05.04.2013 Views

CIÊNCIAS - Secretaria de Estado da Educação do Paraná

CIÊNCIAS - Secretaria de Estado da Educação do Paraná

CIÊNCIAS - Secretaria de Estado da Educação do Paraná

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ<br />

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTOEDUCACIONAL<br />

PDE<br />

<strong>CIÊNCIAS</strong><br />

ASPECTOS BIOECOLÓGICOS DA<br />

Periplaneta americana PARA CONHECIMENTO DOS<br />

ALUNOS DA 6ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

Francisca Valéria Iatrino Rocha<br />

Imagem – fonte: blatto<strong>de</strong>a.speciesfile.org/img_Logo/Periplanet...


Francisca Valéria Iatrino Rocha<br />

Licencia<strong>da</strong> em Ciências Biológicas e<br />

Pós-gradua<strong>da</strong> em <strong>Educação</strong> Ambiental pela<br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual <strong>do</strong> Centro Oeste – UNICENTRO<br />

Guarapuava – PR<br />

Atuante no Colégio Estadual Newton Felipe Albach – EFM<br />

Guarapuava - 2008<br />

Material didático produzi<strong>do</strong> para complementação <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> no<br />

Programa <strong>de</strong> Desenvolvimento Educacional – PDE<br />

2ª Edição - Turma 2008<br />

Ofereci<strong>do</strong> pela <strong>Secretaria</strong> <strong>de</strong> <strong>Esta<strong>do</strong></strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong><br />

Governo: Roberto Requião<br />

Sob orientação <strong>da</strong> Profª Drª Rosilene Rebeca – UNICENTRO – Guarapuava – PR<br />

Conforme Diretrizes Curriculares <strong>do</strong> <strong>Esta<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> – DCE:<br />

Conteú<strong>do</strong> Estruturante – Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Conteú<strong>do</strong> Específico – Os insetos – Baratas


Apresentação<br />

A intenção para a realização <strong>de</strong>sta uni<strong>da</strong><strong>de</strong> didática é direcioná-la a<br />

alunos <strong>de</strong> 6ª série <strong>do</strong> Ensino Fun<strong>da</strong>mental. O objeto <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> é o inseto,<br />

popularmente conheci<strong>do</strong> como barata <strong>do</strong>méstica, a Periplaneta americana, que<br />

tem si<strong>do</strong> pouco explora<strong>do</strong> ou praticamente ausente nos livros didáticos<br />

instigan<strong>do</strong> a realização <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> científico que busque assegurar um<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações com intervenção no grau <strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s<br />

os participantes. Essas ações possibilitam a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> conciliar o<br />

aprendiza<strong>do</strong> estático e o dinâmico, a teoria e a prática, o real e o imaginário.<br />

Assim, será possível gerar conhecimento paralelo aos conteú<strong>do</strong>s abor<strong>da</strong><strong>do</strong>s na<br />

disciplina <strong>de</strong> ciências, <strong>de</strong> forma que os alunos compreen<strong>da</strong>m o processo<br />

ensino-aprendizagem, levan<strong>do</strong>-os a apropriação <strong>de</strong> conceitos sobre a<br />

bioecologia <strong>da</strong> Periplaneta americana e à percepção <strong>de</strong> sua influência em<br />

situações cotidianas em termos individuais e <strong>de</strong> coletivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, estimulan<strong>do</strong>-os a<br />

interferirem no ambiente on<strong>de</strong> vivem.<br />

Espera-se, portanto que este material contribua para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> um trabalho que busque a valorização <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> em sua diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a<br />

responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em relação à saú<strong>de</strong> e ao ambiente, bem como a<br />

consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> variáveis que envolvem fatos, que são elementos que<br />

contribuem para o aprendiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s, para que as pessoas saibam tomar<br />

uma posição crítica e construtiva diante <strong>de</strong> situações-problema.<br />

A autora


SUMÁRIO<br />

INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 4<br />

INSTRUMENTO DE PESQUISA........................................................................................ 7<br />

BIOLOGIA E COMPORTAMENTO.................................................................................... 8<br />

REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO......................................................................... 9<br />

AS BARATAS E SUA IMPORTÂNCIA MÉDICO SANITÁRIA.......................................... 11<br />

RECEITAS CASEIRAS...................................................................................................... 13<br />

MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA AS BARATAS........................................................ 14<br />

UTILIZAÇÃO DAS BARATAS NA MEDICINA POPULAR............................................... 15<br />

CRENDICES SOBRE BARATAS...................................................................................... 16<br />

AUTO-AVALIAÇÃO........................................................................................................... 18<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 19


INTRODUÇÃO<br />

JOE E AS BARATAS<br />

NO *LONGA METRAGEM “JOE E AS BARATAS”, O ATOR PRINCIPAL<br />

DIVIDE SEU APARTAMENTO COM UMA TURMA DIFERENTE, ALGO COMO<br />

50.000 BARATAS MUITO DOIDAS QUE SABEM FALAR, CANTAR,<br />

DANÇAR... E ESTÃO DISPOSTAS A AGITAR A VIDA DE SEU NOVO AMIGO<br />

HUMANO.<br />

APESAR DA FANTASIA APRESENTADA NO FILME SERÁ QUE SERIA<br />

POSSÍVEL NOSSA CONVIVÊNCIA AMIGÁVEL COM AS BARATAS OU SERÁ<br />

QUE O MUNDO SERIA MENOS NOJENTO SEM ELAS?<br />

*-SINOPSE:<br />

O Jovem Joe sai <strong>de</strong> sua ci<strong>da</strong><strong>de</strong> natal e vai<br />

tentar a vi<strong>da</strong> em Nova York. Chegan<strong>do</strong> lá,<br />

ele se <strong>de</strong>para com a dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar<br />

moradia. Depois <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir que a senhora<br />

Grotovisk morreu rolan<strong>do</strong> esca<strong>da</strong> abaixo, ele<br />

se passa por filho <strong>de</strong>la e consegue a casa<br />

para morar. Seu apartamento está num bairro<br />

suburbano e violento. Ao <strong>de</strong>correr <strong>da</strong> história<br />

ele <strong>de</strong>scobre que nesse apartamento vive um<br />

exército <strong>de</strong> "milhares" <strong>de</strong> baratas que resolvem<br />

a<strong>do</strong>tá-lo como amigo.<br />

Pesquisa: 2.bp.blogspot.com/.../s400/joes_<br />

apartment.jpg<br />

Uma <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s fun<strong>da</strong>mentais <strong>da</strong> natureza é a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

biológica, que <strong>de</strong>sempenham responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s sobre os processos naturais e<br />

produtos forneci<strong>do</strong>s pelos ecossistemas e espécies que sustentam outras<br />

formas <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e modificam a biosfera.<br />

No ecossistema, to<strong>da</strong>s as comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> sistemas biológicos se interrelacionam<br />

<strong>de</strong> maneira contínua e dinâmica. Os insetos não são pragas <strong>do</strong><br />

ponto <strong>de</strong> vista ecológico. Eles têm função <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> na ca<strong>de</strong>ia alimentar e na<br />

escala evolutiva. As alterações provoca<strong>da</strong>s no ambiente pela urbanização<br />

favorecem o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> animais que seguiram o ser<br />

humano, a <strong>de</strong>speito <strong>da</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste, atraí<strong>da</strong>s pelas facili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> abrigo e<br />

alimentação.<br />

Os animais que vivem nos pólos <strong>de</strong> concentrações humanas como<br />

centros urbanos, ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, vilas <strong>de</strong>ntre outros, possuem a característica <strong>de</strong><br />

a<strong>da</strong>ptação, sobrevivência e proliferação em um ambiente não similar ao <strong>de</strong> sua<br />

origem. O crescimento <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> <strong>da</strong>s gran<strong>de</strong>s ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s com sistemas <strong>de</strong><br />

saneamento, distribuição <strong>de</strong> água potável, tratamento <strong>de</strong> esgoto e coleta <strong>de</strong><br />

lixo produzi<strong>do</strong> são insuficientes para aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>man<strong>da</strong> e favorecem o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> animais sinantrópicos tais como: ratos, baratas, moscas,<br />

morcegos, pulgas, carrapatos, etc.<br />

4


SERÁ QUE OS MORADORES MAIS ANTIGOS DA REGIÃO ONDE VOCÊ<br />

MORA SERIAM CAPAZES DE DESCREVER COMO ERA O AMBIENTE DO<br />

LOCAL HÁ ALGUNS ANOS ATRÁS? DEPOIS DESTA PESQUISA, VOCÊ<br />

PODERIA DEMONSTRAR ATRAVÉS DE DESENHOS, NOS QUADROS<br />

ABAIXO 2 AMBIENTES: 1º AMBIENTE - NATURAL, SEM A<br />

INTERFERÊNCIA HUMANA; 2º AMBIENTE - URBANIZADO COM O<br />

FAVORECIMENTO DE ANIMAIS SINANTRÓPICOS. UTILIZE<br />

ESCLARECIMENTO SOBRE AS DUAS FIGURAS:<br />

1º ambiente natural, sem a 2º ambiente urbaniza<strong>do</strong><br />

interferência humana com o favorecimento <strong>de</strong> animais<br />

sinantrópicos<br />

z<br />

______________________________ ______________________________<br />

______________________________ ______________________________<br />

______________________________ ______________________________<br />

______________________________ ______________________________<br />

______________________________ ______________________________<br />

______________________________ ______________________________<br />

______________________________ ______________________________<br />

______________________________ ______________________________<br />

______________________________ ______________________________<br />

5


Os animais sinantrópicos afetam a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população<br />

humana pela possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> causar prejuízos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m econômica, como à<br />

agricultura, ao armazenamento <strong>de</strong> alimentos, <strong>da</strong>nos a estruturas resi<strong>de</strong>nciais<br />

ou à saú<strong>de</strong> pública, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao fato <strong>de</strong> estarem relaciona<strong>do</strong>s a diversas<br />

patologias enquadran<strong>do</strong>-se na conotação <strong>de</strong> pragas.<br />

As baratas são pertencentes ao:<br />

Reino: Animália<br />

Filo: Arthropo<strong>da</strong><br />

Classe: Insecta<br />

Subclasse: Pterygota<br />

Or<strong>de</strong>m: Blattaria<br />

Família: Blatti<strong>da</strong>e.<br />

Estão entre as pragas consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s urbanas. Seu nome tem origem <strong>do</strong><br />

latim blatta, que significa inseto que evita a luz.<br />

www.control<strong>de</strong>legionella.es<br />

CONFORME A FIGURA DA BARATA VOCÊ PODE PERCEBER,<br />

PRINCIPALMENTE POR SUAS PATAS, PORQUE ELA É CLASSIFICADA<br />

NO FILO DOS ARTRÓPODES E NA CLASSE DOS INSETOS. INDIQUE NO<br />

QUADRO ABAIXO SUAS PERCEPÇÕES:<br />

PORQUE<br />

ARTRÓPODE?<br />

PORQUE INSETO?<br />

Algumas espécies se tornaram cosmopolitas, porque com o passar <strong>do</strong><br />

tempo foram transporta<strong>da</strong>s pelo homem através <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e hoje se<br />

encontram, nos mais diversos ambientes ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> (exceto nas<br />

calotas polares). A maior parte <strong>da</strong>s espécies é <strong>de</strong> origem tropical ou<br />

subtropical, haven<strong>do</strong> referências ao fato <strong>de</strong> serem proce<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> continente<br />

africano. As baratas ocorrem em to<strong>da</strong>s as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, vilas e povoa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Brasil.<br />

Vivem em ambientes escuros, quentes e úmi<strong>do</strong>s e aceitam qualquer tipo <strong>de</strong><br />

alimento. Os estu<strong>do</strong>s sobre fósseis <strong>de</strong> baratas <strong>de</strong>monstram que estes animais<br />

mu<strong>da</strong>ram muito pouco nos aproxima<strong>da</strong>mente 300 a 400 milhões <strong>de</strong> anos que<br />

existem na face <strong>da</strong> terra. Por isso a barata é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s espécies <strong>de</strong><br />

maior capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação e resistência no reino animal, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

a<strong>da</strong>ptar-se às mais varia<strong>da</strong>s condições <strong>do</strong> meio ambiente.<br />

FAÇA UMA PESQUISA EM SUA CASA, BEM COMO EM SEU ENTORNO<br />

(VIZINHOS), SE HÁ INFESTAÇÃO DE BARATAS E SUAS POSSíVEIS<br />

INFLUÊNCIAS.<br />

6


INSTRUMENTO DE PESQUISA<br />

Bairro em que mora o entrevista<strong>do</strong>: _______________________________________________<br />

Você reconhece este animal? É uma Periplaneta americana (Barata <strong>do</strong>méstica).<br />

1. On<strong>de</strong> você já encontrou este animal?<br />

( ) na sua residência ( )na rua ( )no quintal ( ) em outro lugar ___________<br />

2. A sua residência é <strong>de</strong>: ( ) ma<strong>de</strong>ira ( ) alvenaria ( ) mista<br />

3. Como é acondiciona<strong>do</strong> o lixo em sua residência?<br />

( ) lixeira aberta ( )lixeira fecha<strong>da</strong> ( )no quintal ( ) em outro lugar ___________<br />

4. Este lixo permanece em sua residência por:<br />

( ) 1 dia ( ) 2 dias ( ) ___ dias<br />

5. Se na sua residência tem quintal, nele existem entulhos acumula<strong>do</strong>s?<br />

( ) sim ( ) não<br />

6. Os ralos possuem ve<strong>da</strong>ção?<br />

( ) sim ( ) não ( ) alguns<br />

7. A sua residência possui: ( ) re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto ( ) fossa<br />

8. Na sua residência a caixa <strong>de</strong> gordura é: ( ) ve<strong>da</strong><strong>da</strong> ( ) não ve<strong>da</strong><strong>da</strong><br />

9. Você acha que as baratas po<strong>de</strong>m ser prejudiciais aos seres humanos?<br />

( ) sim ( ) não<br />

10. I<strong>de</strong>ntifique nas <strong>do</strong>enças abaixo, qual(is) <strong>de</strong>la(s) você ou as pessoas que moram na<br />

mesma residência, já adquiriram: ( )<strong>do</strong>enças alérgicas ( ) gastroenterites<br />

Aluno pesquisa<strong>do</strong>r: ____________________________________________ Série: ______<br />

COM BASE NAS RESPOSTAS DA QUESTÃO Nº1 DO SEU INSTRUMENTO<br />

DE PESQUISA E DE TODOS OS COLEGAS DE SALA DE AULA, COM<br />

AUXÍLIO DO PROFESSOR, ELABORE UM GRÁFICO PARA MAIOR<br />

PERCEPÇÃO DE ONDE A Periplaneta americana É MAIS ENCONTRADA.<br />

7


BIOLOGIA E COMPORTAMENTO<br />

As baratas são insetos <strong>de</strong> corpo ovalar e <strong>de</strong>primi<strong>do</strong>. Seu tamanho po<strong>de</strong><br />

variar <strong>de</strong> alguns milímetros a quase 10 centímetros, ten<strong>do</strong> em geral coloração<br />

par<strong>da</strong>, marrom ou negra. Existem, no entanto espécies colori<strong>da</strong>s. O formato e o<br />

tamanho variam <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>da</strong> espécie, sen<strong>do</strong>:<br />

• os machos menores que as fêmeas;<br />

• os machos têm asas mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s que a fêmea, quan<strong>do</strong> diferem<br />

pelas asas;<br />

• em algumas espécies – os machos ala<strong>do</strong>s e fêmeas ápteras.<br />

• A cabeça é curta, subtriangular, apresentan<strong>do</strong> olhos compostos gran<strong>de</strong>s<br />

e geralmente <strong>do</strong>is ocelos (olhos simples).<br />

• O aparelho bucal é mastiga<strong>do</strong>r, possibilitan<strong>do</strong> roerem papéis, roupas<br />

sujas <strong>de</strong> alimento (cola, <strong>do</strong>ces, etc.), pêlos, pintura, mel, pão, carne, batatas,<br />

gorduras, lomba<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s livros e os seus <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>s. Algumas se alimentam <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira (celulose), sen<strong>do</strong> tal alimento digeri<strong>do</strong> por microrganismos como<br />

suce<strong>de</strong> entre os cupins.<br />

• As pernas são ambulatórias, tornan<strong>do</strong> as baratas an<strong>da</strong>rilhas<br />

excepcionais.<br />

• A postura <strong>do</strong>s ovos é feita <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma cripta genital em uma cápsula<br />

<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> ooteca.<br />

• As antenas encontram-se inseri<strong>da</strong>s entre os olhos compostos,<br />

apresentan<strong>do</strong> formato filiforme e po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> atingir o <strong>do</strong>bro <strong>do</strong> comprimento <strong>do</strong><br />

corpo. Elas <strong>de</strong>sempenham um papel fun<strong>da</strong>mental na sobrevivência <strong>da</strong> barata<br />

servin<strong>do</strong> não apenas como elemento <strong>de</strong> direção, mas também po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> captar<br />

vibrações no ar ou ain<strong>da</strong> cheirar alimentos ou feromônios.<br />

FAÇA UMA PESQUISA SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS FEROMÔNIOS NA<br />

VIDA DOS ANIMAIS.<br />

As baratas são animais <strong>de</strong> hábitos noturnos, sen<strong>do</strong> mais ativas à noite,<br />

quan<strong>do</strong> saem <strong>do</strong> abrigo para alimentação, cópula, oviposição, dispersão e vôo.<br />

O hábito noturno <strong>da</strong>s baratas po<strong>de</strong> ser explica<strong>do</strong> através <strong>do</strong> mecanismo<br />

<strong>de</strong> seleção natural. Durante sua evolução as baratas que se mantinham ativas<br />

à noite sobreviviam ao contrário <strong>da</strong>quelas que tinham hábitos diurnos. Estes<br />

insetos passaram assim a pre<strong>do</strong>minar no ambiente, transmitin<strong>do</strong> a seus<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes este comportamento chama<strong>do</strong> <strong>de</strong> fototropismo negativo,<br />

significan<strong>do</strong> que elas procuram sempre a escuridão ao invés <strong>da</strong> luz.<br />

Durante o dia ficam abriga<strong>da</strong>s <strong>da</strong> luz e <strong>da</strong> presença <strong>de</strong> pessoas,<br />

algumas condições especiais contribuem para o seu aparecimento diurno, tais<br />

como: excesso <strong>de</strong> população e falta <strong>de</strong> alimento ou água (stress).<br />

Embora não sejam animais sociais, como as abelhas, cupins e formigas,<br />

as baratas são gregárias, sen<strong>do</strong> comum ocorrerem em grupos.<br />

O HORROR AS BARATAS, ÀS VEZES DEVE-SE PELO FATO DA MESMA<br />

SE DIRIGIR EM DIREÇÃO À PESSOA E ISTO TEM UMA EXPLICAÇÃO<br />

LÓGICA.<br />

VOCÊ É CAPAZ DE EXPLICAR ESTE FENÔMENO?<br />

8


REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO<br />

Na reprodução e <strong>de</strong>senvolvimento as baratas são insetos<br />

hemimetábolos, ou seja, apresentam metamorfose gradual ou parcial (simples)<br />

em três estágios: ovo, ninfa e adulto.<br />

A fêmea produz uma cápsula protetora <strong>do</strong>s ovos (ooteca), em forma <strong>de</strong><br />

bolsa fecha<strong>da</strong>, a qual contém duas fileiras <strong>de</strong> ovos justapostas e separa<strong>da</strong>s por<br />

uma membrana. O número <strong>de</strong> ovos varia com a espécie po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> variar <strong>de</strong> 4 a<br />

50 ovos.<br />

A ooteca é coloca<strong>da</strong>, pela maioria <strong>da</strong>s espécies, em um lugar seguro,<br />

próximo à uma fonte <strong>de</strong> alimentos, cerca <strong>de</strong> <strong>do</strong>is dias após sua formação.<br />

Apenas a Barata alemã (Blatella germanica) carrega a ooteca até cerca <strong>de</strong> 24 a<br />

48 horas antes <strong>da</strong> eclosão <strong>do</strong>s ovos.<br />

As próprias ninfas rompem a ooteca na maioria <strong>da</strong>s espécies, à exceção<br />

<strong>da</strong> Barata-<strong>de</strong>-esgoto (P.americana) on<strong>de</strong> as formas jovens são libera<strong>da</strong>s com o<br />

auxílio <strong>da</strong> mandíbula materna.<br />

As formas jovens (ninfas) se parecem com as adultas, menos por:<br />

- apresentarem coloração clara, praticamente branca, escurecen<strong>do</strong> em<br />

algumas horas por causa <strong>da</strong> oxi<strong>da</strong>ção <strong>do</strong>s componentes <strong>da</strong> pele.<br />

- Não tem asas.<br />

- Sofrem mu<strong>da</strong>s (ecdise) para crescer, ou seja, per<strong>de</strong>m o esqueleto externo ou<br />

casca.<br />

- A última mu<strong>da</strong>, ou seja, a barata adulta, com asas totalmente forma<strong>da</strong>s e<br />

sexualmente maduras.<br />

- Observa-se que após a mu<strong>da</strong>, durante um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 24<br />

horas, as ninfas permanecem com uma aparência esbranquiça<strong>da</strong> até que o<br />

novo esqueleto adquira o enrijecimento original. Durante esta fase, as baratas<br />

estão sujeitas ao ataque <strong>da</strong> própria espécie e ao canibalismo.<br />

O ciclo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> barata, <strong>do</strong> ovo à fase adulta, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

fatores como:<br />

- espécie;<br />

- condições <strong>de</strong> temperatura e umi<strong>da</strong><strong>de</strong> (alta temperatura e alta umi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

favorecem um menor tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento);<br />

- quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alimento e teor <strong>de</strong> proteína disponível;<br />

- outras condições ambientais.<br />

DESCUBRA QUE OUTROS INSETOS SÃO HEMIMETÁBOLOS COMO AS<br />

BARATAS.<br />

9


As espécies <strong>de</strong> baratas mais comuns em <strong>do</strong>micílios são:<br />

Periplaneta americana - barata <strong>de</strong> esgoto<br />

www.microscopy-uk.org.uk<br />

Periplaneta australasiae - barata australiana<br />

www.fehd.gov.hk/safefood/<br />

Blatta orientalis - barata oriental<br />

www.helpinganimals.com/<br />

Blatella germanica - barata alemã<br />

www.insektchemie.ch/gallery/<strong>de</strong>utscheschabe.jpg<br />

Supella longipalpa - barata <strong>de</strong> faixa marrom<br />

www.alohatermite.com/images/brown_ban<strong>de</strong>d_2.jpg<br />

Alguns autores consi<strong>de</strong>ram as quatro primeiras apenas como baratas<br />

<strong>do</strong>mésticas. As mais comuns no Brasil são a Barata alemã (Blatella germânica)<br />

e a Barata-<strong>de</strong>-esgoto (Periplaneta americana).<br />

PARA CONHECER MAIS SOBRE ESTAS E OUTRAS BARATAS, VOCÊ<br />

ENCONTRARÁ INFORMAÇÕES PELO SITE http://acd.ufrj.br/mn<strong>de</strong>/blattaria/<br />

MUSEU NACIONAL UFRJ – DEPARTAMENTO ENTOMOLOGICO.<br />

A Periplaneta americana também é conheci<strong>da</strong> como Barata <strong>do</strong>méstica,<br />

Barata vermelha, Barata <strong>de</strong> esgoto e outros. É <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> americana por ser<br />

originaria <strong>da</strong> América <strong>do</strong> Sul, mas encontra-se espalha<strong>da</strong> pelo mun<strong>do</strong> inteiro.<br />

10


Seu tamanho médio é <strong>de</strong> 33 a 34 mm, para os machos e 28 a 34 mm para as<br />

fêmeas, sen<strong>do</strong> sempre os machos maiores. A cor é avermelha<strong>do</strong> ten<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

para o marrom. O tórax é mais largo e trás <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> la<strong>do</strong> simetricamente duas<br />

largas manchas escuras. Possuem antenas longas e finas. Em repouso as<br />

asas passam o ab<strong>do</strong>me. São muito voa<strong>do</strong>ras.<br />

Sua ooteca encerra 16 ovos. A fêmea transporta-a durante apenas seis<br />

dias, fin<strong>do</strong> os quais, mais previ<strong>de</strong>nte que as outras espécies, ela cava, com<br />

auxílio <strong>da</strong>s suas mandíbulas, uma pequena covinha, num recanto, no solo, etc.,<br />

e aí a <strong>de</strong>posita, cobrin<strong>do</strong>-a com fragmentos <strong>de</strong> papel, poeira, terra, o que po<strong>de</strong><br />

dispor, e que se gru<strong>da</strong>m a ela, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a certa secreção e aos seus próprios<br />

excrementos.<br />

Parece que assim proce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> quer resguar<strong>da</strong>r a sua prole embrionária<br />

<strong>do</strong>s seus naturais inimigos. Isto não o consegue algumas vezes, pois as<br />

baratas <strong>de</strong> outras espécies e até <strong>da</strong> mesma espécie, costumam <strong>de</strong>struir a<br />

ooteca e <strong>de</strong>vorar os ovos.<br />

SE A Periplaneta americana É ORIGINARIA DA<br />

AMÉRICA DO SUL, QUE SITUAÇÕES VOCÊ CITARIA<br />

PARA ELA ESTAR PRESENTE NO MUNDO TODO?<br />

AS BARATAS E SUA IMPORTÂNCIA MÉDICO SANITÁRIA<br />

A importância médico-sanitária <strong>da</strong>s baratas é bastante discuti<strong>da</strong> na<br />

literatura, pois po<strong>de</strong>m servir <strong>de</strong> veículo para bactérias e vírus patogênicos, bem<br />

como <strong>de</strong> hospe<strong>de</strong>iro para helmintos, protozoários e fungos. O hábito <strong>de</strong><br />

regurgitar parte <strong>do</strong> alimento digeri<strong>do</strong>, ao mesmo tempo em que <strong>de</strong>feca<br />

representa o gran<strong>de</strong> perigo <strong>de</strong>sses insetos em nossos lares.<br />

A Periplaneta americana é um inseto que po<strong>de</strong> chegar ao rosto <strong>de</strong><br />

pessoas a<strong>do</strong>rmeci<strong>da</strong>s para comer <strong>de</strong>tritos alimentares que ficaram<br />

impregna<strong>do</strong>s na mucosa bucal. É comum a barata roer os lábios e a região<br />

angular <strong>da</strong> boca <strong>de</strong> pessoas acama<strong>da</strong>s inconscientes ou a<strong>do</strong>rmeci<strong>da</strong>s,<br />

principalmente crianças, quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> regurgitamento <strong>do</strong> leite, ocasionan<strong>do</strong> no<br />

local uma lesão conheci<strong>da</strong> como herpes blattae.<br />

A Periplaneta americana habita lugares escuros, úmi<strong>do</strong>s e mornos.<br />

Estas espécies são frequentemente encontra<strong>da</strong>s próximas a tubo <strong>de</strong> vapor,<br />

fossas, esgotos, ralos <strong>de</strong> piso, caixas <strong>de</strong> gordura. A fêmea adulta procura<br />

fen<strong>da</strong>s, cantos escuros e protegi<strong>do</strong>s para a postura <strong>do</strong>s ovos. Esta espécie vive<br />

no entorno e são peri<strong>do</strong>mésticas e inva<strong>de</strong>m instalações à noite quan<strong>do</strong> saem<br />

para forregear. Este movimento para o interior se intensifica em perío<strong>do</strong>s frios<br />

ou extremamente quentes e secos ou quan<strong>do</strong> a chuva é excessiva.<br />

Nas habitações pouco assea<strong>da</strong>s há baratas por to<strong>da</strong> parte, abun<strong>da</strong>n<strong>do</strong>,<br />

porém, na cozinha ou on<strong>de</strong> há gêneros alimentícios ou restos <strong>de</strong> comi<strong>da</strong>. Não<br />

tanto pelo que comem, mas pelo cheiro nauseabun<strong>do</strong> que <strong>de</strong>ixam, impregna<strong>do</strong><br />

nos alimentos e utensílios que sujam, tornam-se ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iras pragas<br />

<strong>do</strong>mésticas. Às vezes, porém causam estragos consi<strong>de</strong>ráveis roen<strong>do</strong> capas <strong>de</strong><br />

livros e outros objetos <strong>de</strong> valor.<br />

11


Como as baratas passeiam pela cozinha à noite, vão contaminan<strong>do</strong> os<br />

alimentos, transmitin<strong>do</strong> <strong>do</strong>enças causa<strong>da</strong>s por microorganismos que vivem nas<br />

baratas, funcionan<strong>do</strong> como hospe<strong>de</strong>iro intermediário, sen<strong>do</strong> os <strong>de</strong>finitivos os<br />

mamíferos, inclusive o ser humano.<br />

Foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> também nas baratas a bactéria Salmonella, bem como a<br />

Eschechia coli, que é conheci<strong>da</strong> por causar infecções intestinais, urinárias,<br />

septicemias e meningite. Além <strong>de</strong>stas, foi constata<strong>da</strong> a presença <strong>de</strong> diversas<br />

formas e tipos parasitários na superfície externa <strong>do</strong> corpo <strong>de</strong> baratas <strong>da</strong><br />

espécie Periplaneta americana o que reforça o papel <strong>de</strong>sse inseto como<br />

veicula<strong>do</strong>r <strong>de</strong> patógenos, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> causar outras <strong>do</strong>enças como: asma, lepra,<br />

<strong>de</strong>sinteria, gastroenterites, tifo, meningite, pneumonia, difteria, tétano,<br />

tuberculose, entre outras.<br />

ORGANIZE-SE EM GRUPO E CONFORME ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR,<br />

CADA GRUPO FARÁ UMA PESQUISA SOBRE AS DOENÇAS CITADAS<br />

ACIMA. POSTERIORMENTE CADA GRUPO FARÁ UMA APRESENTAÇÃO<br />

DO TEMA PESQUISADO EM FORMA DE ESQUETE.<br />

Como se po<strong>de</strong> perceber a presença <strong>de</strong> baratas e <strong>de</strong> microorganismos<br />

transporta<strong>do</strong>s por elas é um problema que aflige o ser humano, portanto é<br />

importante <strong>de</strong>stacar às medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controle com vistas a diminuir o número <strong>de</strong><br />

baratas, já que as mesmas são difíceis <strong>de</strong> serem elimina<strong>da</strong>s.<br />

O Manejo Integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Pragas é uma filosofia muito utiliza<strong>da</strong> no controle<br />

<strong>de</strong> pragas agrícolas. O controle <strong>de</strong> Pragas po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> com sucesso em<br />

áreas urbanas, que consiste em:<br />

o I<strong>de</strong>ntificar a espécie: a correta informação <strong>da</strong> i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> espécie<br />

possibilita o acesso ao acervo <strong>de</strong> informações técnicas e científicas.<br />

o Compreen<strong>de</strong>r a biologia e o comportamento <strong>da</strong> praga: após a<br />

i<strong>de</strong>ntificação po<strong>de</strong>-se analisar os aspectos biológicos e comportamentais <strong>do</strong><br />

inseto, buscan<strong>do</strong>-se informações sobre o alimento, necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s térmicas,<br />

umi<strong>da</strong><strong>de</strong>, habitat e aspectos <strong>da</strong> reprodução.<br />

o Conhecer e avaliar as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controle e o seu uso (riscos,<br />

benefícios, eficácia): avaliar os méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> controle legalmente (produtos<br />

<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente registra<strong>do</strong>s) disponíveis e sua aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, na situação em<br />

questão. Ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve-se refletir na possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> tratamento com insetici<strong>da</strong>s,<br />

normalmente proposto para eliminar baratas no local trata<strong>do</strong>, porém outras se<br />

<strong>de</strong>slocam para áreas adjacentes e novas infestações irão ocorrer. E ain<strong>da</strong> po<strong>de</strong><br />

favorecer outras pragas presentes nas adjacências.<br />

o Consi<strong>de</strong>rar medi<strong>da</strong>s como remoção mecânica (aspiração): este méto<strong>do</strong><br />

é emprega<strong>do</strong> para remoção imediata <strong>de</strong> baratas <strong>do</strong> escon<strong>de</strong>rijo ou ninho. É<br />

mais eficaz para as fêmeas grávi<strong>da</strong>s, pois são mais vulneráveis a este méto<strong>do</strong><br />

e são captura<strong>da</strong>s mais facilmente. Esta técnica é utiliza<strong>da</strong> para reduzir a<br />

população <strong>de</strong> baratas, porém não às eliminam, pois elas ten<strong>de</strong>m a reaparecer<br />

3 ou 4 semanas após a aplicação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>, portanto <strong>de</strong>ve ser associa<strong>da</strong> a<br />

outros méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> controle.<br />

As armadilhas ou iscas po<strong>de</strong>m ser usa<strong>da</strong>s na i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> focos <strong>de</strong><br />

infestação como na captura e remoção <strong>da</strong>s baratas; controle biológico como<br />

exemplo: combater as baratas com a aju<strong>da</strong> <strong>de</strong> alguns inimigos naturais é a<br />

estratégia que o Laboratório <strong>de</strong> Entomologia Médica <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Biofísica<br />

12


Carlos Chagas Filho <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro (UFRJ) vem<br />

estu<strong>da</strong>n<strong>do</strong>, com resulta<strong>do</strong>s anima<strong>do</strong>res. Os pesquisa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> laboratório vêm<br />

estu<strong>da</strong>n<strong>do</strong> vespas que atacam adultos ou ovos <strong>de</strong> barata, o que permitiria<br />

reduzir o emprego <strong>de</strong> insetici<strong>da</strong>s. As baratas têm muitos inimigos naturais,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> aves até outros insetos pre<strong>da</strong><strong>do</strong>res ou parasitói<strong>de</strong>s que põem ovos<br />

sobre adultos ou ovos <strong>da</strong> P. americana para que suas próprias larvas<br />

encontrem alimento farto ao nascer. Assim, a pesquisa objetiva buscar insetos<br />

que usem as baratas como hospe<strong>de</strong>iros e que tenham potencial para controle<br />

populacional <strong>de</strong>ssa praga. Esse tipo <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gem tem mostra<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s<br />

positivos nas plantações, aumentan<strong>do</strong> o interesse pelo uso <strong>do</strong> controle<br />

biológico na porta <strong>de</strong> nossas casas.<br />

PARA CONHECER MAIS SOBRE A PESQUISA REALIZADA PELO<br />

LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA MÉDICA DO INSTITUTO DE<br />

BIOFÍSICA, CARLOS CHAGAS FILHO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO<br />

RIO DE JANEIRO (UFRJ), CONSULTE A REVISTA CIÊNCIA HOJE DAS<br />

CRIANÇAS, Nº 246, MARÇO DE 2008.<br />

Outras maneiras <strong>de</strong> controlar a barata são alguns méto<strong>do</strong>s caseiros,<br />

cria<strong>do</strong>s apenas com o conhecimento popular:<br />

RECEITAS CASEIRAS:<br />

a- 100 gramas <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> bórico (compra-se em farmácia);<br />

1 cebola bem picadinha e 1 colher (sopa) <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> trigo.<br />

Misture tu<strong>do</strong> muito bem, faça bolinhas e espalhe pela casa.<br />

b- Mistura-se partes iguais <strong>de</strong> açúcar e gesso (que a fará estalar por <strong>de</strong>ntro e<br />

não po<strong>de</strong>rá se reproduzir).<br />

O prepara<strong>do</strong> é inócuo para os humanos e não contamina os alimentos.<br />

Colocam-se em tampinhas vazias <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> armário, móveis e banca<strong>da</strong>s.<br />

c- 100 g <strong>de</strong> gesso em pó, 50 g <strong>de</strong> bórax e 100 g <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> trigo.<br />

Colocar em caixas <strong>de</strong> fósforos (abertas!) ou em tampinhas <strong>de</strong> refrigerante, bem<br />

ao nível <strong>do</strong> solo.<br />

Colocar um pouco <strong>de</strong> água nas imediações.<br />

d- Mais uma fórmula: cebola rala<strong>da</strong> + áci<strong>do</strong> bórico + queijo rala<strong>do</strong>.<br />

Misturar tu<strong>do</strong> e colocar em pratinhos embaixo <strong>de</strong> móveis, gela<strong>de</strong>iras, etc.<br />

e- 50g <strong>de</strong> Áci<strong>do</strong> Bórico<br />

- 1 colher <strong>de</strong> açúcar<br />

- 1 colher <strong>de</strong> leite<br />

Misture bem. Depois, coloque a pasta em tampinhas <strong>de</strong> garrafa e distribua pela<br />

casa.<br />

f- As baratas também a<strong>do</strong>ram cerveja.<br />

Coloque um pouco <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> bórico numa garrafa com um pouco <strong>de</strong> cerveja,<br />

<strong>de</strong>ite a garrafa, faça uma espécie <strong>de</strong> ponte entre o solo e a boca <strong>da</strong> garrafa<br />

(palito <strong>de</strong> picolé, por exemplo).<br />

13


g- - 10 g <strong>de</strong> aci<strong>do</strong> bórico e 80 g <strong>de</strong> açúcar bem fino. Misture e coloque nos<br />

cantos <strong>da</strong> casa.<br />

h- 9 medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Bórax.<br />

½ medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> ami<strong>do</strong> em pó.<br />

1 medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> chocolate + açúcar ou leite con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>.<br />

O Bórax envenena as baratas que são atraí<strong>da</strong>s pelo <strong>do</strong>ce.<br />

i-1 litro <strong>de</strong> Sorbitol<br />

- 1 Kg <strong>de</strong> Áci<strong>do</strong> Bórico<br />

Misture o Sorbitol com o Áci<strong>do</strong> Bórico até formar uma pasta.<br />

Coloque o produto em tampinhas <strong>de</strong> garrafa nos locais em que as baratas<br />

costumam transitar.<br />

ORGANIZE-SE EM GRUPO PARA A ELABORAÇÃO DE CADA RECEITA<br />

CASEISA SOB ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, LEMBRAMDO-SE DE<br />

ALGUMAS REGRAS EM RELAÇÃO AOS MATERIAIS QUE SERÁ<br />

TRABALHADO:<br />

- MANTENHA O PRODUTO PRONTO EM EMBALAGEM FECHADA E FORA<br />

DO ALCANCE DE CRIANÇAS.<br />

- IDENTIFIQUE A EMBALAGEM DO PRODUTO COMO: “MATA BARATAS”.<br />

- MANTENHA O PRODUTO LONGE DO ALCANCE DE CRIANÇAS E<br />

ANIMAIS DOMÉSTICOS.<br />

MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA AS BARATAS<br />

As medi<strong>da</strong>s preventivas baseiam-se no controle ambiental, interferin<strong>do</strong><br />

nas condições <strong>de</strong> abrigo e alimento <strong>do</strong> inseto, sen<strong>do</strong> elas:<br />

• Inspecionar periodicamente e cui<strong>da</strong><strong>do</strong>samente caixas <strong>de</strong> papelão,<br />

caixotes, atrás <strong>de</strong> armários, gavetas, e to<strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> material que a<strong>de</strong>ntre ao<br />

ambiente e possa estar servin<strong>do</strong> <strong>de</strong> transporte ou abrigo às baratas e suas<br />

crias;<br />

• Limpar o local total e cui<strong>da</strong><strong>do</strong>samente e to<strong>do</strong>s os pertences nele inclusos<br />

(formas, armários, <strong>de</strong>spensas, eletro<strong>do</strong>méstico, coifas, sob pias), on<strong>de</strong> quer<br />

que possa acumular gordura e restos alimentares, como caixas <strong>de</strong> gordura, se<br />

não forem lacra<strong>da</strong>s, esvaziar e lavar com água, sabão e água sanitária<br />

periodicamente;<br />

• Acondicionar o lixo em recipientes fecha<strong>do</strong>s, bem como o local <strong>de</strong> ponto<br />

<strong>de</strong> coleta <strong>de</strong>ve ser regularmente higieniza<strong>do</strong>;<br />

• Remover diariamente os resíduos orgânicos;<br />

• Manutenção a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>da</strong>s áreas externas, como a remoção <strong>de</strong><br />

entulhos;<br />

• Os alimentos <strong>de</strong>vem ser manti<strong>do</strong>s fora <strong>do</strong> alcance <strong>de</strong> baratas,<br />

acondicionan<strong>do</strong>-os em recipientes com tampa, especialmente durante o<br />

perío<strong>do</strong> noturno;<br />

• Os frutos maduros são utiliza<strong>do</strong>s pelas baratas como fonte <strong>de</strong> água, por<br />

isso <strong>de</strong>ve-se acondiciona-las corretamente;<br />

• Conservar armários fecha<strong>do</strong>s, sem resíduos <strong>de</strong> alimentos. Olhar to<strong>do</strong><br />

material antes <strong>de</strong> guardá-lo.<br />

14


• Ve<strong>da</strong>r frestas, rachaduras e vãos que possam servir <strong>de</strong> abrigos;<br />

• Colocar telas grelhas, ralos <strong>do</strong> tipo “abre-fecha”, sacos <strong>de</strong> areia ou<br />

outros artifícios que impeçam a entra<strong>da</strong> <strong>de</strong>sse inseto através <strong>de</strong> ralos e<br />

encanamentos;<br />

• Eliminar os pontos <strong>de</strong> vazamentos, como torneiras. O piso <strong>de</strong>ve ser<br />

manti<strong>do</strong> limpo e seco, atenção especial para a cozinha. A água é obti<strong>da</strong> pelas<br />

baratas na con<strong>de</strong>nsação <strong>de</strong>baixo <strong>da</strong>s gela<strong>de</strong>iras, poças que permanecem nos<br />

cantos <strong>da</strong>s cozinhas após a higienização;<br />

• Remover e eliminar as ootecas (ovos <strong>de</strong> barata);<br />

• Excluir a prática <strong>de</strong> fazer pequenos lanches na mesa <strong>de</strong> trabalho,<br />

protegen<strong>do</strong> os tecla<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s computa<strong>do</strong>res <strong>da</strong>s migalhas <strong>de</strong> pão, biscoitos, etc.<br />

OBSERVE AS MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA AS BARATAS E<br />

ASSINALE AQUELAS QUE NÃO SÃO REALIZADAS EM SUA RESIDÊNCIA.<br />

UTILIZAÇÃO DAS BARATAS NA MEDICINA POPULAR<br />

Se as baratas até então foram <strong>de</strong>scritas como algo maléfico, existem<br />

culturas que possuem outra visão a respeito <strong>de</strong>las.<br />

O In<strong>de</strong>x <strong>do</strong> Laboratório Merck recomen<strong>da</strong>va o uso <strong>de</strong> baratas no<br />

tratamento <strong>da</strong> coqueluche, úlceras, verrugas, hidropisia, furúnculos, etc. “Pulvis<br />

Tarakanae” era um remédio que em certas regiões <strong>da</strong> Europa, nos mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

século passa<strong>do</strong>, alguns médicos receitavam aos <strong>do</strong>entes com hidropisia,<br />

pleurisia, percardite e aos que necessitavam <strong>de</strong> um forte diurético.<br />

Em 1789, na Bahia, a barata era “Torrefata, e em pó <strong>da</strong><strong>da</strong> em qualquer<br />

licor era um bom anticólico. Também aproveita nos afetos asmático cozi<strong>da</strong> em<br />

água comum, e <strong>da</strong><strong>do</strong> o cozimento a beber ao enfermo repeti<strong>da</strong>s vezes”.<br />

Há registro <strong>de</strong> que a asma ou estalicídio se cura com barata torra<strong>da</strong>. No<br />

Espírito Santo, usa-se chá <strong>de</strong> barata <strong>de</strong>scasca<strong>da</strong> torra<strong>da</strong> para a asma, mas<br />

sem que o <strong>do</strong>ente saiba, e ele fica bom, mas dizem que se algum dia souber, a<br />

moléstia voltará.<br />

Para o <strong>Esta<strong>do</strong></strong> <strong>da</strong> Bahia, sabe-se <strong>da</strong>s seguintes receitas com a<br />

Periplaneta Americana: “Beber a água na qual uma barata foi cozi<strong>da</strong> para tratar<br />

a azia; torrar uma barata inteira, moê-la e fazer um chá com o pó para tratar<br />

asma e <strong>do</strong>r <strong>de</strong> barriga, esmagar uma barata, adicionar água e cozinhar até<br />

ferver. Depois, coar e beber para o tratamento <strong>da</strong> asma”.<br />

Em Franca, SP, o cabloco usa “Pó <strong>de</strong> barata torra<strong>da</strong>, toman<strong>do</strong> cum café,<br />

sem a pessoa sabê, é um ótimo remédio para bronquitia”.<br />

Outra receita é: esprema uma barata, ain<strong>da</strong> viva, e se aplique o que<br />

<strong>de</strong>la resultar, num algodão e põe no <strong>de</strong>nte caria<strong>do</strong>.<br />

Em Alagoas, “Uma barata <strong>do</strong>méstica, machuca<strong>da</strong> e introduzi<strong>da</strong> no<br />

ouvi<strong>do</strong>, cura as otalgias”. E ain<strong>da</strong> os mora<strong>do</strong>res <strong>da</strong> Serra <strong>da</strong> Jibóia, BA, usam<br />

as baratas “para tratar <strong>do</strong>res <strong>de</strong> ouvi<strong>do</strong>, cólicas menstruais, epilepsia, asma,<br />

bronquite asmática, assim como para estouras furúnculos (tumores), extrais<br />

farpas e tratar alcoolismo”.<br />

DESCUBRA SE OUTRAS CULTURAS UTILIZAM AS BARATAS PARA<br />

APLICAÇÕES DIFERENTES DAS APRESENTADAS NO TEXTO.<br />

15


CRENDICES SOBRE BARATAS<br />

Há muitas crendices sobre estes insetos: “Barata voou em cima <strong>da</strong> gente<br />

é carta ou dinheiro”, registra<strong>da</strong> no Ceará. A mesma crendice foi registra<strong>da</strong> em<br />

São Paulo: “Quan<strong>do</strong> barata voa<strong>do</strong>ra entra em casa indica que vai receber uma<br />

carta; quan<strong>do</strong> voa é sinal <strong>de</strong> dinheiro, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>struí<strong>da</strong> aumentará<br />

incessantemente”. Em Mogi <strong>da</strong>s Cruzes, SP, acreditam que barata <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

casa é sinal <strong>de</strong> casamento. Em Piaçabuçu, Al, pessoa covar<strong>de</strong> “tem sangue <strong>de</strong><br />

barata”, pessoa tonta “é barata que caiu no mela<strong>do</strong>”.<br />

Existem várias práticas para expulsar baratas: Para expulsar baratas <strong>de</strong><br />

casa é preciso, durante três sexta-feiras segui<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> manhã ce<strong>do</strong>, ficar <strong>de</strong> pé<br />

no meio <strong>da</strong> casa e dizer o seguinte:<br />

Barata-rabi,<br />

Que veio fazer aqui?<br />

Brigou com compadre e comadre,<br />

E puxa <strong>da</strong>qui!<br />

Para extinguir as baratas <strong>de</strong>vemos encosta<strong>do</strong>s em um <strong>do</strong>s cantos <strong>da</strong><br />

casa dizer o seguinte:<br />

A moça <strong>do</strong> padre<br />

Lhe convi<strong>da</strong> para missa<br />

Vá com ela e seja feliz<br />

Igual quem come e não reza<br />

Ou quem trabalha no <strong>do</strong>mingo.<br />

Repete-se esta prática durante três sexta-feiras segui<strong>da</strong>s, sempre<br />

<strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> o quarto canto. O mesmo po<strong>de</strong> ser feito para expulsar percevejos <strong>da</strong><br />

casa ou formigas <strong>da</strong> roça.<br />

Outra maneira para afugentar as baratas é: em uma sexta-feira, com um<br />

pano na mão, se diz: “Comadre barata venha aqui, venha aqui”, agitan<strong>do</strong>-se o<br />

pano na direção <strong>da</strong> porta <strong>da</strong> casa, como se estivesse afugentan<strong>do</strong> as baratas.<br />

E ain<strong>da</strong>, para espantar baratas na<strong>da</strong> mais simples que colocar um<br />

exemplar vivo numa caixa <strong>de</strong> fósforos, atiran<strong>do</strong>-a, em segui<strong>da</strong>, na estra<strong>da</strong> mais<br />

próxima; aquele que por distração pegar essa caixa levará consigo to<strong>da</strong> a<br />

praga.<br />

VOCÊ ACREDITA SER POSSÍVEL REPELIR AS BARATAS COM AS<br />

CRENÇAS DESCRITAS ACIMA? FAÇA A SUA RESPOSTA EM FORMA DE<br />

UMA REDAÇÃO DISSERTATIVA.<br />

EXPRESSÕES POPULARES<br />

Há várias expressões que envolvem a barata: “Chupan<strong>do</strong> uma barata”;<br />

“baratina<strong>do</strong>”; “barata <strong>de</strong>scasca<strong>da</strong>”; “barata <strong>de</strong> igreja”; “barata me roa”; “barata<br />

tonta”; “sangue <strong>de</strong> barata”; “arrepia<strong>do</strong> que só barata em terreiro <strong>de</strong> galinha”;<br />

“apressa<strong>do</strong> que só barata em chapa <strong>de</strong> fogão quente”; “não é barata, mas bota<br />

gosto ruim”; “Em terreiro <strong>de</strong> galinha barata não tem razão”.<br />

PROCURE DAR SIGNIFICADOS ÀS EXPRESSÕES POPULARES SOBRE<br />

AS BARATAS.<br />

16


RELACIONE O SEU APRENDIZADO COMPLETANDO OS QUADROS DO<br />

DIAGRAMA ABAIXO:<br />

Filo<br />

classe<br />

or<strong>de</strong>m<br />

Periplaneta<br />

australasia<br />

e<br />

As mais comuns em <strong>do</strong>micílios:<br />

são:<br />

Blatta<br />

orientalis<br />

DIVERSIDADE<br />

BIOLÓGICA<br />

Compõem<br />

BIOSFERA<br />

On<strong>de</strong> ocorre o inter-relacionamento <strong>do</strong>s<br />

Entre eles<br />

ANIMAIS<br />

SINANTRÓPICOS<br />

exemplo<br />

RATOS MORCEGOS MOSCAS<br />

Blatella<br />

germanica<br />

afetam<br />

Veicula<strong>do</strong>ra <strong>de</strong><br />

CARRAPATOS OUTROS<br />

Supella<br />

longipalpa<br />

17


COM BASE NO DIAGRAMA, VOCÊ PODERÁ PRODUZIR UM RESUMO DO<br />

ASPECTO BIOECOLÓGICO DA Periplaneta americana.<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

Aluno(a) autor(a): ________________________________________________<br />

Série: _____ Turma: ______<br />

Escola: _________________________________________________________<br />

Professor(a): ____________________________________________________<br />

AUTO-AVALIAÇÃO<br />

Para ca<strong>da</strong> item <strong>de</strong>signe o valor numérico inteiro <strong>de</strong> 01 a 10, conforme o seu<br />

merecimento:<br />

ITEM AVALIAÇÃO VALOR<br />

01 Participação nos trabalhos em grupo<br />

02 Realização <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s realiza<strong>da</strong>s<br />

03 Pontuali<strong>da</strong><strong>de</strong> na entrega <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s solicita<strong>da</strong>s<br />

04 Participação nas aulas<br />

05 Assidui<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

TOTAL<br />

18


Referências bibliográficas<br />

ALMEIDA, M.E.S. Salmonella vacinais. Biotecnologia Ciência &<br />

Desenvolvimento. Disponível em:<br />

http://www.icb.ufmg.br/big/vacinas/Salmonella.htm.<br />

Acesso em: 10 julho 2008 às 22h57min<br />

BAHIA. <strong>Secretaria</strong> <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>. Superintendência <strong>de</strong> Vigilância e Proteção <strong>da</strong><br />

Saú<strong>de</strong>. Diretoria <strong>de</strong> Vigilância e Controle Sanitário. BRASIL. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong> Bahia. Instituto <strong>de</strong> Ciências <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>. Manual <strong>de</strong> Biossegurança.<br />

Salva<strong>do</strong>r, 2001.<br />

CAMPOS, Shirley <strong>de</strong>. Pneumologia.<br />

Disponível em:<br />

http://www.drashirley<strong>de</strong>campos.com.br/noticias.php?noticiaid=10022&assunto=<br />

Pneumologia/Pulm%C3%A3o. Acesso em: 10 julho 2008 às 21h53min<br />

CARVALHO, Cláudio Augusto Rivero. Meningite<br />

Disponível em:http://www.fmt.am.gov.br/manual/meningite.htm.<br />

Acesso em: 10 julho 2008 às 21h32min<br />

COMUNIDADE UNIÃO, As Baratas.<br />

Disponível em:<br />

http://cybercook.uol.com.br/comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>_blog_exibe.php?cooknauta_codigo=2<br />

481000&cod_postagem=3973. Acesso em: 24 junho 2008 às 11h23min<br />

DCE - Diretrizes Curriculares <strong>da</strong> Re<strong>de</strong> Pública <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> Básica <strong>do</strong><br />

<strong>Esta<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>. Ciências, Curitiba, 2006.<br />

FERNANDES, G.C.; AFFONSO, K. <strong>de</strong> C.; CASTIÑEIRAS, T.M. Tétano<br />

Disponível em:http://www.cva.ufrj.br/informacao/vacinas/dT-pr.html.<br />

Acesso em: 14 junho 2008 às 21h42min<br />

FERREIRA, Pablo. Agência Fiocruz <strong>de</strong> Notícias. Tifo<br />

Disponível em:<br />

19


http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=307&sid=6&tpl=prin<br />

terview . Acesso em: 14 junho 2008<br />

FOX, E.G. P.; NASCIMENTO, S. B. Vespas contra baratas. Laboratório <strong>da</strong><br />

UFRJ estu<strong>da</strong> controle biológico <strong>do</strong> inseto mais ‘popular’ <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

Revista Ciência Hoje <strong>da</strong>s Crianças. Nº 246 – março <strong>de</strong> 2008<br />

GORDON D.G. The compleat cockroach: a comprehensive gui<strong>de</strong> to the<br />

most <strong>de</strong>spised (and least un<strong>de</strong>rstood) creature on earth. Berkeley: Ten<br />

Speed Press. 1996<br />

GOUVEIA D. Folk-lore brasileiro. São Paulo. Empresa. Graphica Editora.<br />

1926<br />

Guia Brasileiro <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica 1998.<br />

Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>. Fun<strong>da</strong>ção Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, 1998<br />

Disponível em:<br />

http://www.sau<strong>de</strong>emmovimento.com.br/conteu<strong>do</strong>s/conteu<strong>do</strong>_print.asp?cod_noti<br />

cia=1013. Acesso em: 14 junho 2008 às 20h52min<br />

JACOBI, H.R. Hanseníase<br />

Disponível em:http://www.jakobi.com.br/hanseniase.htm<br />

Acesso em: 10 julho 2008 às 19h44min<br />

Joe e as Baratas<br />

(Joe's Apartment) - EUA - 1996 - 80 min. - Comédia<br />

Direção: John Payson<br />

Com: Jerry O'Connell, Megan Ward, Robert Vaughn e outros<br />

Disponível em: http://www.geocities.com/fabriziogua<strong>de</strong>li/joe_e_baratas.html<br />

KAHWAGE,Salomão. Tuberculose.<br />

Disponível em:http://www.cabano.com.br/tuberculose.htm.<br />

Acesso em: 10 julho 2008 às 22h36min<br />

Kuck, Denis Weisz. Baratas po<strong>de</strong>m ampliar risco <strong>de</strong> asma em crianças.<br />

Ciência Hoje on-line. Junho <strong>de</strong> 2003. Disponível em:<br />

http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/3023<br />

Acesso em 13 julho 2008<br />

20


LENKO. Comadre puxa <strong>da</strong>qui! (Expulsão <strong>de</strong> baratas). Caça e Pesca<br />

19(221): 17:19. 1959.<br />

LOPES, S. M. Departamento <strong>de</strong> Entomologia, Museu Nacional, UFRJ - CEP:<br />

20940-040<br />

Disponível em: http://acd.ufrj.br/mn<strong>de</strong>/blattaria/<br />

Acesso em: 23 junho 2008 às 22h<br />

MARICONI, F.A.M. (coord.). Insetos e outros invasores <strong>de</strong> residências.<br />

Biblioteca <strong>de</strong> Ciências Agrárias Luiz <strong>de</strong> Queiróz, volume 6, FEALQ, Piracicaba.<br />

460pp.<br />

MARICONI, F.A.M. Folclore <strong>do</strong> café. São Paulo: Impressora Oficial <strong>do</strong> <strong>Esta<strong>do</strong></strong>.<br />

1976.<br />

MORAIS, Isabel <strong>de</strong> Lelis Andra<strong>de</strong>, Artigo. Controle <strong>de</strong> animais sinantrópicos<br />

em estabelecimentos <strong>de</strong> assistência à saú<strong>de</strong>: proposta <strong>de</strong> norma técnica.<br />

São Paulo, 2007.<br />

MOTA, M. Os bichos na fala <strong>da</strong> gente. Recife: Instituto Joaquim Nabuco <strong>de</strong><br />

Pesquisas Sociais. 1969.<br />

NOMURA, Hiroshi. Entomologia pitoresca I – Os insetos nas crenças,<br />

superstições e medicina popular, Análise em bibliografia<br />

Disponível em: www.uefs.br/dcbio/revistabiologica/sitientibus-vol6.2-cap11.pdf<br />

PEIXOTO A, Miçangas: fama (folclore) e história. Rio <strong>de</strong> Janeiro: W.M.<br />

Jackson. 1944<br />

PONTEZA, M. Pragas urbanas e rurais. Baratas.<br />

Disponível em:http://www.zoonews.com.br/noticiax.php?idnoticia=3893<br />

Acesso em: 13 junho 2008 às 23h28min<br />

PRAZERES, Vânia Mesquita Ga<strong>de</strong>lha. Difteria<br />

Disponível em: http://www.fmt.am.gov.br/manual/difteria.htm<br />

Acesso em: 10 julho 2008 às 22h17min<br />

21


PREFEITURA DE SÃO PAULO, Animais sinantrópicos. Como prevenir –<br />

Manual <strong>do</strong> Educa<strong>do</strong>r. Disponível em:<br />

http://ww2.prefeitura.sp.gov.br//arquivos/secretarias/sau<strong>de</strong>/vigilancia_sau<strong>de</strong>/ccz<br />

/0008/Sinantropicos.pdf. Acesso em: 19 junho 2008 às 22h09min<br />

Revista Panamericana <strong>de</strong> Salud Pública. Eev Panam Salud Publica vol.11 nº2<br />

Washington, Feb. 2002. Enterobactérias isola<strong>da</strong>s <strong>de</strong> baratas (Periplaneta<br />

americana) captura<strong>da</strong>s em um hospital brasileiro.<br />

Disponível em:<br />

http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-<br />

49892002000200005<br />

Acesso em: 30 maio 2008 às 23h37min<br />

ROZENDAAL, F.G. Vector control methods for use by individuals and<br />

communities. Geneva: World Health Organization; (Pp. 288-301); 1997<br />

Disponível em:<br />

http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-<br />

49892002000200005. Acesso em 30 maio 2008 as 23h37min<br />

SAMPAIO F.A. História <strong>do</strong>s reinos vegetal, animal e mineral <strong>do</strong> Brasil<br />

pertencentes à medicina. Anais <strong>da</strong> Biblioteca Nacional 89 (1969): Tomo II: 1-<br />

91, 1971.<br />

SANTOS, C. S. R. et al., Veiculações <strong>de</strong> Microorganismos através <strong>de</strong><br />

insetos <strong>do</strong>mésticos. Disponível em:<br />

http://www.editora<strong>da</strong>ulbra.com.br/catalogo/periodicos/pdf/periodico17_8_1.pdf<br />

Acesso em: 18 junho 2008<br />

SANTOS, Eurico. Os Insetos (Vi<strong>da</strong> e Costumes), Zoologia Brasílica, vol IX, F.<br />

Brigiet & CIA Editôres, Travessa <strong>do</strong> Ouvi<strong>do</strong>r, 11. A – Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1961, p.<br />

85.<br />

To<strong>da</strong> Biologia.com<br />

Disponível em:<br />

http://www.to<strong>da</strong>biologia.com/zoologia/barata.htm<br />

Acesso em: 31 maio 2008<br />

22


Periplaneta americana<br />

23

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!