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guaiúba um pedacinho do meu coração - Portal do Jornal Escolar

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Maio - 2011 Nº 02<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>do</strong>s Alunos <strong>do</strong> Programa Mais Educação<br />

EEBM Santo Antonio – Guaiúba —CE<br />

GUAIÚBA<br />

UM PEDACINHO DO<br />

MEU CORAÇÃO<br />

Guaiúba é importante para mim, pois é <strong>um</strong>a<br />

cidade relativamente grande, cheia de frutas,<br />

com <strong>um</strong>a vegetação maravilhosa. Por isso desejo<br />

que ela cresça cada vez mais, com essa beleza<br />

resplandecente, com sua população maravilhosa.<br />

Guaiúba, eu te desejo de <strong>coração</strong> <strong>um</strong> feliz<br />

aniversário, por você ser <strong>um</strong>a maravilhosa cidade<br />

e tenho maior orgulho de morar nessa cidade, pois<br />

você é a nossa PRINCESA SERRANA. Parabéns!<br />

Marcelo da Silva Moura – aluno <strong>do</strong> 2º ano “B” – turno:tarde<br />

UM DOS MORADORES MAIS CONHECIDOS DA RUA JOSÉ LOPES DA COSTA<br />

É DESTAQUE NESSA EDIÇÃO ESPECIAL DO NOSSO JORNAL ESCOLAR<br />

Quem acom-panhou o<br />

desenvolvimento e<br />

progresso de Guaiúba ao<br />

longo <strong>do</strong> tempo, com certeza<br />

conhece <strong>um</strong> mora<strong>do</strong>r da<br />

cidade conheci<strong>do</strong> por seu<br />

Lolo. Seu nome de batismo<br />

é EULOGIO ALVES DE LIMA e<br />

chegou a habitar a rua onde mora exatamente<br />

no dia 20 de janeiro de 1980, há exatos 31<br />

anos. Em Guaiúba constituiu família e casouse<br />

com a Senhora Carmelita Domingos,<br />

mais conhecida como Dona Carmelita <strong>do</strong><br />

Seu Loló. Dona Carmelita era <strong>um</strong>a senhora<br />

prudente, cari<strong>do</strong>sa, religiosa. Quan<strong>do</strong> se<br />

comemorava na cidade os festejos de alg<strong>um</strong><br />

Santo Popular, Carmelita reunia em <strong>um</strong> grande<br />

alpendre existente em sua casa milhares de<br />

pessoas, para unidas recitarem o terço em<br />

homenagem aquele santo. A casa era toda<br />

preparada a caráter, bandeirinhas, fitinhas e<br />

o altar, onde se colocava a imagem <strong>do</strong> santo<br />

ao la<strong>do</strong> de <strong>do</strong>is castiçais inebriada por velas<br />

que tinham como objetivo il<strong>um</strong>inar através<br />

das orações realizadas a vida de to<strong>do</strong>s os<br />

presentes pela interseção <strong>do</strong> santo que estava<br />

EXPEDIENTE - ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA<br />

MUNICIPAL SANTO ANTÔNIO<br />

DIR GERAL: PROFESSOR ANTONIO CARLOS SALES PAIVA<br />

COORDENADORA PEDAGÓGICA<br />

PROFESSORA MARIA GELSA BATISTA<br />

COORD.PEDAGÓGICO DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO<br />

PROFESSOR ERINEU RODRIGUES DE PAULA<br />

sen<strong>do</strong> festeja<strong>do</strong>. Era também considerada<br />

<strong>um</strong>a forte liderança local, pois apresentava<br />

alg<strong>um</strong>as características não tão comuns na<br />

maioria das pessoas, que era a h<strong>um</strong>ildade,<br />

o ato de acolher com alegria, o respeito, a<br />

solidariedade e o altruísmo. Por tu<strong>do</strong> isso era<br />

muito respeitada por to<strong>do</strong>s. Seu Loló, o foco<br />

principal de nossa história, implantou naquele<br />

bairro <strong>um</strong> grande comércio e aos poucos viu<br />

seu negócio crescer rapidamente e assim pode<br />

educar seus filhos e fazer grandes amizades.<br />

Sentin<strong>do</strong> a necessidade de <strong>um</strong> espaço de<br />

lazer para a juventude e para pessoas já<br />

com tenra idade, mais ainda disposta a se<br />

divertirem, criou <strong>um</strong> clube de dança, que<br />

funcionava aos sába<strong>do</strong>s e que acomodava<br />

muitas pessoas que ali freqüentavam para<br />

dançar <strong>um</strong> forrozinho, tomar sua cervejinha<br />

e até mesmo uns copos de “birita”. Muitas<br />

uniões conjugais forma frutos desse clube.<br />

Com o passar <strong>do</strong>s tempos resolveu fechar<br />

esse seu empreendimento, pois a violência<br />

já estava sen<strong>do</strong> com<strong>um</strong> e muitas famílias já<br />

se preocupavam quan<strong>do</strong> viam seus parentes<br />

deixarem seu lar para freqüentar o clube.<br />

Dona Carmelita faleceu e seu Loló teve a<br />

DIGITAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO<br />

PROFESSOR ANTONIO CARLOS SALES PAIVA<br />

MONITOR<br />

PROFESSOR FRANCISCO DE ASSIS<br />

BENEVENUTO DA SILVA JÚNIOR<br />

IMPRESSÃO: CENTRO DE APOIO À COMUNICAÇÃO<br />

POPULAR<br />

grande responsabilidade de junto aos filhos a<br />

colocar o negócio pra frente e hoje é <strong>um</strong> <strong>do</strong>s<br />

mais prósperos comerciantes <strong>do</strong> lugar e <strong>um</strong>a<br />

das maiores referencias <strong>do</strong> município afinal<br />

ninguém conhece a rua onde ele mora pelo<br />

nome, mas como sen<strong>do</strong> RUA DO LOLO. Em<br />

conversa mantida com <strong>um</strong> <strong>do</strong>s nossos alunos<br />

ressaltou o quanto Guaiúba cresceu ao longo<br />

desses 24 anos de emancipação política e<br />

citou alg<strong>um</strong>as das grandes obras atualmente<br />

existentes como a construção de postos e<br />

praças e o inicio <strong>do</strong> processo de urbanização<br />

da cidade. Ainda ressaltou acerca de como<br />

caminha a educação <strong>do</strong> município e frisou que<br />

é de boa qualidade e que observa a satisfação<br />

<strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res com o desenvolvimento da<br />

aprendizagem das crianças da comunidade.<br />

Parabéns seu Lolo, você é <strong>um</strong> <strong>do</strong>s grandes<br />

protagonistas <strong>do</strong> município de Guaiúba, pois<br />

com sua simplicidade e vontade de crescer,<br />

aju<strong>do</strong>u este município a dar passos largos em<br />

busca <strong>do</strong> seu progresso.<br />

Texto escrito pelo diretor da Escola, Professor Antônio<br />

Carlos Sales Paiva, consideran<strong>do</strong> <strong>um</strong>a entrevista realizada<br />

pelos alunos que freqüentam a Oficina de <strong>Jornal</strong> <strong>Escolar</strong><br />

<strong>do</strong> Programa Mais Educação.<br />

TIRAGEM: 500 EXEMPLARES<br />

CÓDIGO DO JORNAL: FEMCE10/004


2<br />

Plim, Plim Comunicações<br />

PESQUISA<br />

GUAIÚBA: COMO TUDO COMEÇOU<br />

Distante de Fortaleza 30 km, <strong>do</strong>s limites e<br />

cerca de 42 km <strong>do</strong> centro <strong>do</strong> Distrito sede,<br />

Guaiúba pertence a Região Metropolitana<br />

de Fortaleza. Na toponímia traduzida pelo<br />

romancista José de Alencar, ostenta o belo<br />

título de “Por onde vêm as águas <strong>do</strong> vale”.<br />

As origens guaiubanas remontam a épocas<br />

recuadas, antes mesmo de Pacatuba –<br />

município origina<strong>do</strong>r.<br />

Na época colonial em 08 de setembro de<br />

1682 pelo Sistema português de <strong>do</strong>ação de<br />

Datta de Sesmaria, Guaiúba foi entregue<br />

aos <strong>do</strong>natários: Jorge Martins – Sargento<br />

Reforma<strong>do</strong>; Manoel de Souza – Cabo de<br />

Esquadra e Francisco Dias de Carvalho<br />

– Assistente em Fortaleza. O <strong>do</strong>a<strong>do</strong>r foi<br />

Sebastião de Sá – Capitão Mor da Capitania<br />

<strong>do</strong> Ceará. No ano seguinte, seria Pacatuba<br />

entregue a outros Donatários lidera<strong>do</strong>s por<br />

João Pinto Correia, e o <strong>do</strong>a<strong>do</strong>r: Capitão Mor<br />

Bento de Mace<strong>do</strong> Faria, pelo mesmo Sistema<br />

de Sesmaria.<br />

Pelo Doc<strong>um</strong>ento original o nome primitivo<br />

desta Cidade foi Gayba, após, Goyauba e<br />

daí, Guaiúba (Tupy-Guarany). Os habitantes<br />

primeiros – Tamoios eram da linhagem<br />

etnológica Tupy.<br />

Em setembro de 1960, foi feito o<br />

recenseamento de Guaiúba, como município.<br />

Depois, para surpresa geral, Guaiúba continuou<br />

atrelada a Pacatuba. O processo foi arquiva<strong>do</strong><br />

na Assembléia Legislativa, com data de<br />

entrada desde 1956. A partir de 1984/85, são<br />

feitas gestões visan<strong>do</strong> à criação <strong>do</strong> Município.<br />

Na luta, engajaram-se primeiramente: Wilson<br />

Magalhães Fontoura e o advoga<strong>do</strong> José de<br />

Deus Pereira Martins. Em seguida tivemos:<br />

Verea<strong>do</strong>r Helder Eduar<strong>do</strong> Bezerra, Paulo<br />

Silveira Costa, Francisco Assunção Pereira,<br />

José Alves de Carvalho (Jacó), Promotor<br />

Antonio Fradique Antonio Fradique Accioly,<br />

entre outros. Em 15 de novembro de 1986,<br />

ocorreu a eleição <strong>do</strong> Plebiscito que daria foros<br />

de Município a Terra da Aratanha. Em 13 de<br />

março de 1987, é assinada a Lei Nº 11.301, pelo<br />

então Governa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, Luiz de Gonzaga<br />

Fonseca Mota, crian<strong>do</strong> Guaiúba-Município, em<br />

17 <strong>do</strong> mesmo mês a lei é publicada no Diário<br />

Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />

No dia 1º de Janeiro de 1989, ass<strong>um</strong>ia<br />

como gestor inicial, <strong>um</strong> jovem de 23 anos (o<br />

Fotografia da Capelinha <strong>do</strong> Santo Cruzeiro<br />

no ano de 1960.<br />

Fotografia da Rua Antonio Accioly em 1990.<br />

CURIOSIDADES VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NUM TAL<br />

HISTÓRIA DA IGREJA<br />

MATRIZ DE GUAIÚBA<br />

A Igreja Matriz de Guaiúba era <strong>um</strong>a<br />

pequena ermida de palha, com <strong>um</strong>a<br />

cruz de madeira na frente, erguida<br />

pelo Domingão – Domingos da Costa<br />

e Silva.<br />

Quan<strong>do</strong> houve a peste <strong>do</strong> Cólera-<br />

Morbus de 1860 a 1865, André Accioly<br />

de Vasconcelos fez <strong>um</strong>a promessa<br />

de <strong>do</strong>ar a Capela de Guaiúba novas<br />

Imagens da Sagrada Família, se<br />

ninguém de sua família morresse da<br />

peste. Alcançada a graça c<strong>um</strong>priu o<br />

voto compran<strong>do</strong> novas imagens da<br />

Sagrada Família para <strong>do</strong>ar a igreja. Em<br />

1885 André Accioly de Vasconcelos,<br />

João Facun<strong>do</strong> e Constantino da Costa<br />

e Silva resolveram construir a atual<br />

matriz de Guaiúba. A nova capela ficou<br />

durante muito tempo incompleta, mas<br />

em 1899 o povo de Guaiúba concluiu<br />

a igreja.<br />

DE DOMINGÃO? VEJAM O QUE<br />

FALAM SOBRE ELE!!<br />

Domingão foi proprietário <strong>do</strong> Sítio Rio Formoso<br />

e <strong>do</strong> Sítio Corte. Contam que levantava com<br />

facilidade <strong>um</strong>a tora de carnaúba e sua voz<br />

tonitruante era ouvida nas quebradas da<br />

serra, quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> seu sítio, distante 4 km<br />

aproximadamente, chamava seu escravo de<br />

nome Benedito. Mas o mais importante era<br />

a força moral de Domingos da Costa e Silva.<br />

E ainda nos começos <strong>do</strong> século XIX – talvez<br />

entre 1810-1820,<br />

ele fun<strong>do</strong>u <strong>um</strong>a<br />

ermida de taipa,<br />

que mais tarde,<br />

tornar-se-ía a<br />

Igreja Matriz de<br />

Guaiúba, cujo<br />

Padroeiro é<br />

Jesus, Maria e<br />

José.<br />

mais novo Prefeito <strong>do</strong> Brasil) – Dr. Antonio<br />

Carlos Torres Fradique Accioly, e como chefe<br />

da Edilidade, outro jovem, José Roberto<br />

Gonçalves (Rubens). Estava consolidada a<br />

emancipação política de Guaiúba, fator de<br />

grande justiça histórica, pois Guaiúba, em<br />

suas origens, antecedera a Matriz Pacatuba,<br />

em cerca de 10 anos.<br />

Pesquisa realizada pelos alunos <strong>do</strong> 4ºe5º ano<br />

<strong>do</strong> Programa Mais Educação<br />

Fotografia da Igreja Matriz de Guaiúba<br />

em 1930.<br />

Fotografia da Igreja Matriz de Guaiúba no ano de 1985.<br />

HISTÓRIA DA CAPELINHA<br />

DO SANTO CRUZEIRO<br />

A capelinha <strong>do</strong> Santo Cruzeiro foi construída na<br />

década de 30 com a ajuda de toda a população<br />

guaiubana. Um fator que contribuiu para a sua<br />

construção foi à chegada das Santas missões em<br />

Guaiúba no dia 13 de novembro de 1930.O santo<br />

cruzeiro, que se encontra na Praça Principal de<br />

Guaiúba é o marco de sua construção. Contam<br />

os mais antigos que todas as segundas-feiras<br />

<strong>um</strong>a senhora muito religiosa conhecida como<br />

Dona Totonha (Antonia Araújo de Freitas) rezava<br />

<strong>um</strong> terço aos pés <strong>do</strong> Santo Cruzeiro, o que atraia<br />

milhares de fiéis.<br />

Professor Erineu Rodrigues de Paula – Professor<br />

Comunitário <strong>do</strong> Programa Mais Educação


Plim, Plim Comunicações 3<br />

CORDEL:<br />

NOSSA GUAIÚBA<br />

Caro leitor peço licença<br />

E bastante atenção<br />

Para falar dessa cidade<br />

Com muita dedicação<br />

Parabenizar Guaiúba<br />

Do fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>coração</strong>.<br />

A cidade de Guaiúba<br />

Está bem localizada<br />

No sopé de <strong>um</strong>a serra<br />

Por muitos bem citada<br />

Por grandes belezas<br />

Nela já encontrada.<br />

Esta cidade é bela<br />

De lindas paisagens<br />

Com a agricultura<br />

O homem tem suas vantagens<br />

De manter a sobrevivência<br />

Modifican<strong>do</strong> a natureza<br />

Com grande serenidade<br />

Em 1987 com muita satisfação<br />

A Guaiúba foi criada<br />

Deixan<strong>do</strong> de pertencer<br />

A <strong>um</strong>a cidade da nação<br />

Fican<strong>do</strong> independente<br />

Com estima e ação<br />

O povo comemorava<br />

Agradecen<strong>do</strong> de <strong>coração</strong><br />

A vitória de Antonio Carlos<br />

O prefeito <strong>do</strong> povão<br />

Ele era filho <strong>do</strong> lugar<br />

Bom para governar<br />

Mostran<strong>do</strong> dedicação<br />

No dia 17 de março<br />

É o aniversário da cidade<br />

Vamos to<strong>do</strong>s festejar<br />

Com grande felicidade<br />

Pois temos muito orgulho<br />

Dessa bela cidade<br />

Com este lin<strong>do</strong> cordel<br />

Que acabamos de ler<br />

Queremos homenagear<br />

O município e você,<br />

Que tem a força e coragem<br />

E a vontade de vencer<br />

PARABÉNS GUAIÚBA!!!<br />

CORDEL ESCRITO COLETIVAMENTE<br />

PELOS ALUNOS DO 5º ANO A, SOB A<br />

ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR JOÃO<br />

PAULO SANTIAGO DE LIMA<br />

CORDEL:<br />

GUAIÚBA SOMOS NÓS<br />

Meu amigo guaiubano<br />

Preste bastante atenção<br />

Vou falar de <strong>um</strong>a cidade<br />

Com muita dedicação<br />

É minha querida Guaiúba<br />

É <strong>um</strong>a bela cidade<br />

Da serra verdejante<br />

Que completa a paisagem<br />

Deixan<strong>do</strong>-a bem elegante<br />

Daqui já saiu gente<br />

Que pro Brasil é importante<br />

É <strong>um</strong>a terra de poeta,<br />

<strong>Jornal</strong>ista e joga<strong>do</strong>r<br />

Que nos sirva de exemplo<br />

Isso não é favor<br />

Pois até Iracema<br />

Por aqui já passou<br />

Guaiuba é <strong>um</strong> nome de peixe<br />

Conheci<strong>do</strong> em muito lugar<br />

Que vive em águas salgadas<br />

Bem no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> mar<br />

Para nós é <strong>um</strong> orgulho<br />

Ver seu nome se espalhar<br />

Guaiúba é bem antiga<br />

Diz assim sua história<br />

N<strong>um</strong> progresso intenso<br />

Isso é <strong>um</strong>a vitória<br />

Que ficará para sempre<br />

Guarda<strong>do</strong> em nossa memória<br />

CORDEL ESCRITO COLETIVAMENTE<br />

PELOS ALUNOS DO 3º ANO A, SOB A<br />

ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA SUELY<br />

FERREIRA<br />

ENTREVISTA<br />

SOBRE O BAIRRO<br />

- Há quanto tempo mora neste bairro e<br />

o que você viu mudar?<br />

R: Moro no bairro há 25 anos, sen<strong>do</strong> que<br />

muita coiusa mu<strong>do</strong>u desse tempo para cá.<br />

Temos novas ruas, novas casas e escolas.<br />

- Ven<strong>do</strong> a cidade de Guaiúba hoje relate<br />

<strong>um</strong> pouco de suas mudanças.<br />

R: As principais mudanças que ocorreram<br />

diz respeito a educação, com a construção<br />

de novas escolas pela prefeitura e a<br />

saúde com o atendimento hospitalar e<br />

a implantação de <strong>um</strong> postp de saúde no<br />

nosso bairro.<br />

- Você pode contar alg<strong>um</strong>a história que<br />

mais lhe marcou sen<strong>do</strong> mora<strong>do</strong>ra deste<br />

bairro?<br />

R: A construção da Igreja de Santo<br />

Antônio<br />

- Qual a sua opinião diante da educação<br />

e <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> da<strong>do</strong> as crianças desta<br />

comunidade, ela é boa ou de má qualidade:<br />

Por que:<br />

R: Ótima qualidade. Os professores e<br />

toda a equipe da escola é bem preparada<br />

e muitos legais.<br />

ENTREVISTADA: Maria Gracilene Castro<br />

SERÁ QUE UM DIA SEREI PREFEITA<br />

DE GUAIÚBA? E SE EU FOSSE<br />

PREFEITA, O QUE FARIA?<br />

Se eu fosse prefeita de Guaiúba eu tampava os buracos existentes em todas<br />

as ruas da cidade, construiria escola, construiria hospitais e casas e, além<br />

disso, eu tiraria das ruas to<strong>do</strong>s os mendigos que lá eu encontrasse, pois<br />

acredito que todas as pessoas nasceram para ser feliz, para cantar, pular<br />

carnaval, cantar, dançar. Eu faria de Guaiúba o lugar mais animada <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>,<br />

com crianças educadas, leituras e produtoras de textos, famílias satisfeitas,<br />

jovens emprega<strong>do</strong>s. Prefeito existe é para pensar em tu<strong>do</strong> isso que falei e não<br />

para ficar na moleza só em casa assistin<strong>do</strong> televisão, ven<strong>do</strong> pessoas muitas<br />

vezes morren<strong>do</strong> sem ajuda. Alguns prefeitos no lugar de dar apoio a essas<br />

pessoas fazem é rir. Eu não queria ver pessoas morren<strong>do</strong>, mas eu sou apenas<br />

<strong>um</strong>a criança e eu sei mais ou menos o que é ser Prefeito em Guaiúba.<br />

Autora <strong>do</strong> texto: AnIkelly Pereira de Sousa – 4º ano<br />

PARABÉNS PARA GUAIÚBA<br />

A Guaiúba é <strong>um</strong>a pequena cidade e está cada vez mais bonita e melhor. No<br />

dia 17 de março completou 24 anos. Eu gosto de morar nessa cidade. A<strong>do</strong>ro<br />

ir ao açude e a<strong>do</strong>ro apreciar a natureza, além de gostar de jogar muito futebol<br />

com os <strong>meu</strong>s amigos.<br />

Autor: Antônio Amaurilio Ribeiro da Silva – 5º ano<br />

FALANDO SOBRE GUAIÚBA<br />

A Guaiúba é <strong>um</strong>a cidade que completou 24 anos. Ela tem seis distritos: Sede,<br />

Baú, Água Verde, Itacima, Doura<strong>do</strong> e São Jerônimo. É <strong>um</strong>a cidade muito<br />

importante para mim e para seus mora<strong>do</strong>res. Por ser assim, apresenta alguns<br />

lugares legais de se conviver como o CEARC, a Praça de Alimentação, as<br />

Escolas Públicas e vários outros. Tem também <strong>um</strong> hospital para acolher as<br />

pessoas <strong>do</strong>entes. Lá em São Jerônimo moram alguns japoneses. Guaiúba é<br />

boa e maravilhosa e vai ficar cada vez melhor. Parabéns Guaiuba pelo seu<br />

aniversário.<br />

Autora: Jamilly Alves da Silva – 5º ano<br />

A HISTÓRIA DE MINHA CIDADE<br />

A minha cidade de Guaiúba completou 24 anos no dia 17 de março de 2011,<br />

mas no ano de 1986 pertencia ao município de Pacatuba. No dia 1º de janeiro<br />

ass<strong>um</strong>ia a prefeitura o primeiro prefeito eleito pelo povo que foi o Antônio<br />

Carlos Torres Fradique Accioly. Parabéns Guaiúba, tu és <strong>um</strong>a Cida tão bela!!<br />

Autora: Daniela – 4º ano<br />

GUAIÚBA NOS ENCANTA<br />

COM SUA CULINÁRIA<br />

CONFIRA UMA DELICIOSA<br />

RECEITA DE BOLO DE MILHO<br />

INGREDIENTES<br />

6 espigas de milho verde<br />

2 colheres (sopa) de manteiga<br />

ou margarina derretida<br />

1 colher (sobremesa) de<br />

fermento em pó<br />

1 colher (café) de canela em pó<br />

2 xícaras (chá) de leite<br />

2 xícaras (chá) de açúcar<br />

4 ovos<br />

PREPARO DA RECEITA<br />

Retire os grãos de milho com o<br />

auxílio de <strong>um</strong>a faca bem afiada,<br />

cortan<strong>do</strong>-os junto ao sabugo.<br />

Coloque no liqüidifica<strong>do</strong>r, bata<br />

<strong>um</strong> pouco e junte o açúcar, o<br />

leite, a manteiga, os ovos e<br />

a canela. Por fim, adicione o<br />

fermento, fora <strong>do</strong> liqüidifica<strong>do</strong>r.<br />

Coloque na fôrma untada e<br />

asse no forno preaqueci<strong>do</strong>.<br />

Desenforme frio.<br />

Temperatura: moderada (180º C)<br />

Tempo de forno: cerca de 40<br />

minutos.<br />

Dica para esta receita<br />

RENDIMENTO DA RECEITA:<br />

12 porções<br />

Receita disponibilizada<br />

pelo aluno Marcelo da Silva<br />

Moura - aluno <strong>do</strong> 2º ano “B” –<br />

turno:tarde


4<br />

OS ANIMAIS DO SÍTIO<br />

Certo dia resolvi caminhar pelo sítio de <strong>do</strong>na<br />

Rosalinda, <strong>um</strong>a amiga muito especial de <strong>meu</strong>s pais.<br />

No momento da caminhada, quan<strong>do</strong> via os animais,<br />

pensei em escrever <strong>um</strong>a historinha sobre eles.<br />

A historinha começa assim.<br />

Era <strong>um</strong>a vez <strong>um</strong>a tartaruga que andava muito<br />

devagar e caminhava em direção a qualquer<br />

lugar. Perto da tartaruga morava <strong>um</strong> peixe que só<br />

vivia dentro <strong>do</strong> aquário. Ele tinha <strong>um</strong> castelinho<br />

para <strong>do</strong>rmir de noite. Esse peixe tinha <strong>um</strong> grande<br />

amigo que era <strong>um</strong> gato e este animalzinho era<br />

muito fogoso e só queria saber de <strong>do</strong>rmir. Mas<br />

quan<strong>do</strong> encontrava com o pato corria para a lagoa<br />

para brincar, se divertir e beber água. Não posso<br />

esquecer de falar <strong>do</strong> cachorro, pois esse bichinho<br />

gostava muito de brincar com as crianças. As<br />

crianças corriam, e o cachorro também. Ah, ele<br />

a<strong>do</strong>rara paquerar e namorar com as cachorras.<br />

Francisco Renan – 3º ano<br />

MINHA BRINCADEIRA FAVORITA<br />

Minha brincadeira favorita é jogar bola, porque nós<br />

nos divertimos corren<strong>do</strong> atrás da bola e quan<strong>do</strong><br />

pegamos nela nosso objetivo é dar <strong>um</strong> golasso.<br />

Nós teremos que tocar para os nossos companheiros<br />

e chutar bem no gol. Quan<strong>do</strong> nós damos o gol a<br />

alegria é tão grande que nós somos capazes de tirar<br />

a blusa que estamos vestin<strong>do</strong> no meio da torcida.<br />

E é assim que nós jogamos futebol.<br />

Luis Fernan<strong>do</strong> – 5º ano<br />

Um bilhete<br />

Mamãe fui a <strong>um</strong> aniversario de <strong>um</strong> amigo <strong>meu</strong>. Volto<br />

hoje de noite tchau trago <strong>um</strong> pedaço de bolo para<br />

você. Não se preocupe, eu vou ficar bem.<br />

Davi Rodrigues 4º ano<br />

OS ANIMAIS<br />

Era <strong>um</strong>a vez vários animais que estavam perdi<strong>do</strong>s.<br />

O nome deles eram os seguintes: tartaruga, peixe,<br />

gato e cachorro.<br />

Eu e minha amiga estávamos brincan<strong>do</strong> na praça<br />

central <strong>do</strong> nosso bairro quan<strong>do</strong> de repente nos<br />

deparamos com eles que viam em disparada a<br />

nossa procura. Ficamos com muita pena <strong>do</strong>s pobres<br />

bichinhos e, no entanto resolvemos criá-los. Nossos<br />

pais não concordaram com a idéia, mas mesmo<br />

assim encontramos <strong>um</strong>a maneira de cuidar deles as<br />

escondidas. Eu e minha amiga Lívia tratávamos os<br />

animais com muito cuida<strong>do</strong> e a eles dávamos amor<br />

e carinho.<br />

Acredito que a partir daquele dia eles pararam de<br />

MEU PRIMEIROS ESCRITOS<br />

sofrer e quan<strong>do</strong> nossos pais descobrirem o que<br />

estamos fazen<strong>do</strong> eles vão nos compreender e em<br />

vez de nos castigar vão nos dar total apoio, pois<br />

cuidar de animais sofri<strong>do</strong>s é <strong>um</strong>a causa justa.<br />

Mariana 5º ano<br />

MARIA E JOÃO<br />

Dia 14 Maria fez aniversário e seus amigos<br />

prepararam <strong>um</strong>a surpresa para ela. Maria não sabia<br />

de nada. Neste dia saiu para o colégio com sua<br />

mãe e ao abri a porta da sala ficou emocionada ao<br />

encontrar a sala toda decorada de balões e com <strong>um</strong><br />

lin<strong>do</strong> bolo confeita<strong>do</strong> no centro de <strong>um</strong>a mesa. Ela<br />

foi recebida por to<strong>do</strong>s os seus amigos cantan<strong>do</strong> a<br />

música parabéns para você. A festa foi <strong>um</strong> sucesso.<br />

João, <strong>um</strong> admira<strong>do</strong>r secreto de Maria, comprou <strong>um</strong><br />

presente bonito para ela e lhe deu com to<strong>do</strong> carinho.<br />

Ela abriu o embrulho e ficou muito satisfeita com o<br />

que havia no meio de tantos papéis, mas resolveu<br />

não falar nada para ninguém. Dizem as fofoqueiras<br />

da escola que depois desse dia João e Maria se<br />

apaixonaram, namoraram, casaram e viveram<br />

felizes para sempre.<br />

Claudia Mara 3º ano<br />

O SAPO SAPECA<br />

Perto de <strong>um</strong> rio morava <strong>um</strong> sapinho muito sapeca<br />

e brincalhão. Certo dia sua mãe levantou-se ce<strong>do</strong>,<br />

como de cost<strong>um</strong>e, e o acor<strong>do</strong>u para que ele pudesse<br />

se aprontar para ir a escola. Muito preguiçoso o<br />

sapinho pediu a sua mãe que lhe deixasse <strong>do</strong>rmir<br />

mais <strong>um</strong> pouco, pelo menos mais uns cinco minutos<br />

de sono. Logo depois o sapinho levantou-se e foi a<br />

beira <strong>do</strong> rio, escovou seus dentes, voltou para casa<br />

e foi direto para seu quarto. Vestiu sua farda e saiu<br />

para a escola.<br />

No caminho o sapinho encontrou alguns amigos,<br />

que tinham a fama de sapecas e bagunceiros, que<br />

o convenceram a não ir para a escola naquele dia<br />

e o convidaram para dar <strong>um</strong>a voltinha no outro la<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> rio e por lá brincarem. Isso aconteceu diversas<br />

vezes.<br />

Um certo dia o Sapinho lembrou que tinha que voltar<br />

para casa, mas chegan<strong>do</strong> lá encontrou o diretor da<br />

escola conversan<strong>do</strong> com seus pais, queren<strong>do</strong> saber<br />

o porquê seu filho não estava in<strong>do</strong> para escola,sua<br />

mãe respondeu que to<strong>do</strong>s os dias ele saia pronto<br />

para estudar. A mãe <strong>do</strong> sapinho caiu de surpresa e<br />

ao encontrar com ele conversou bastante sobre o<br />

que estava acontecen<strong>do</strong>. O sapinho, desespera<strong>do</strong>,<br />

contou tu<strong>do</strong> a sua mãe, que com muita raiva lhe deu<br />

<strong>um</strong>a surra e o colocou de castigo, além de lhe proibir<br />

de se encontrar com aqueles alunos bagunceiros e<br />

trapalhões.<br />

Francisco César Cavalcante 5º B<br />

Plim, Plim Comunicações

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