Material do Aluno - Água no Rio de Janeiro
Material do Aluno - Água no Rio de Janeiro
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V<br />
ocê sabia que a água é essencial<br />
a to<strong>do</strong>s os seres vivos? Já pensou<br />
que ela é ligada a um vasto ciclo<br />
que passa <strong>do</strong> ar para a terra, daí para o<br />
mar, retornan<strong>do</strong> ao ar e assim moldan<strong>do</strong><br />
<strong>no</strong>sso planeta e praticamente to<strong>do</strong>s<br />
os aspectos <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssa vida?<br />
Que tal explorar um pouco mais sobre<br />
esse recurso tão essencial a to<strong>do</strong>s,<br />
apren<strong>de</strong>r, se questionar e, ao mesmo<br />
tempo, se divertir? Essa é a proposta<br />
<strong>de</strong>ste almanaque!<br />
S
SS<br />
Somos feitos <strong>de</strong> água<br />
Cerca <strong>de</strong> 65% <strong>do</strong> <strong>no</strong>sso corpo<br />
é constituí<strong>do</strong> <strong>de</strong> moléculas<br />
<strong>de</strong> água. Depen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da<br />
umida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ar, precisamos<br />
beber <strong>de</strong> 2 a 4 litros <strong>de</strong> água<br />
por dia para mantermos <strong>no</strong>sso<br />
corpo equilibra<strong>do</strong>.<br />
Os seres ViVOs e a <strong>Água</strong><br />
Longas raízes<br />
Você sabia que certas plantas<br />
que vivem em locais secos<br />
possuem raízes muito longas<br />
capazes <strong>de</strong> absorver a água<br />
existente em camadas<br />
profundas <strong>do</strong> solo?<br />
Você se lembra <strong>de</strong> algum da<strong>do</strong> curioso sobre água<br />
e seres vivos? Registre.
Usina Hidrelétrica <strong>de</strong> Itaipu/ © Julia Waterlow; Eye Ubiquitous/Corbis<br />
SS<br />
O HOmem e O usO da <strong>Água</strong><br />
Que energia é essa que vem da água?<br />
Mais <strong>de</strong> 60% <strong>do</strong>s rios <strong>do</strong> mun<strong>do</strong><br />
já foram conti<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong>svia<strong>do</strong>s.<br />
Nos últimos 50 a<strong>no</strong>s, os seres<br />
huma<strong>no</strong>s construíram mais<br />
<strong>de</strong> 47 mil gran<strong>de</strong>s obras <strong>de</strong><br />
engenharia relacionadas com<br />
rios. Entre elas, encontram-se<br />
as usinas hidrelétricas –<br />
edificações que permitem<br />
a obtenção <strong>de</strong> energia (medida<br />
em megawatts) a partir<br />
da água represada.<br />
Por exemplo, a usina hidrelétrica<br />
<strong>de</strong> Itaipu, a segunda maior<br />
<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, localizada <strong>no</strong> rio<br />
Paraná, fornece 90% da energia<br />
consumida pelo Paraguai e 19%<br />
da energia consumida pelo Brasil.
<strong>Água</strong> custa caro!<br />
Atualmente, 1 bilhão <strong>de</strong> pessoas<br />
<strong>no</strong> mun<strong>do</strong> não possuem acesso<br />
à água potável. Isto é, vivem<br />
com me<strong>no</strong>s <strong>de</strong> cinco litros <strong>de</strong><br />
água limpa por dia, quan<strong>do</strong> o<br />
i<strong>de</strong>al são 20 litros (quantida<strong>de</strong><br />
necessária para cozinhar, tomar<br />
banho, escovar os <strong>de</strong>ntes,<br />
limpar a casa etc.)<br />
Em comunida<strong>de</strong>s extremamente<br />
pobres da periferia <strong>de</strong> Jacarta,<br />
capital da In<strong>do</strong>nésia, e <strong>de</strong><br />
Nairobi, capital <strong>do</strong> Quênia, a<br />
água custa <strong>de</strong> cinco a <strong>de</strong>z vezes<br />
mais que <strong>no</strong>s centros <strong>de</strong>ssas<br />
cida<strong>de</strong>s. Por que a água custa<br />
tão caro nesses locais?<br />
>>><br />
Veja a proporção <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> água<br />
potável <strong>no</strong> planeta neste mapa<br />
produzi<strong>do</strong> pela Organização<br />
Mundial da Saú<strong>de</strong> (OMS):<br />
No mapa ao la<strong>do</strong>, as cores amarela<br />
e laranja indicam os países com<br />
me<strong>no</strong>r acesso à água potável <strong>no</strong><br />
mun<strong>do</strong>; e os diferentes tons <strong>de</strong> azul,<br />
os países com maior acesso.<br />
Legenda:<br />
Acesso à água me<strong>no</strong>r<br />
que 50% da população<br />
Acesso entre 50 e 75%<br />
da população<br />
Acesso entre 76 e 90%<br />
da população<br />
Mais que 90% da<br />
população tem acesso<br />
Da<strong>do</strong>s não disponíveis<br />
Fonte <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s: OMS<br />
Produção <strong>do</strong> mapa: Informação Pública <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
e Sistema <strong>de</strong> Informação Geográfica (GIS) e OMS<br />
Organização Mundial da Saú<strong>de</strong> (OMS), 2010.<br />
To<strong>do</strong>s os direitos reserva<strong>do</strong>s.
Que países pinta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> laranja e amarelo você consegue<br />
i<strong>de</strong>ntificar? E <strong>de</strong> azul? Que conclusões você consegue tirar?
<strong>Água</strong> <strong>no</strong> banheiro... e <strong>no</strong> dia a dia.<br />
Um terço da água que é consumida em uma casa sai pelo<br />
encanamento <strong>do</strong>s banheiros. Sim, é isso mesmo. Cada vez<br />
que a <strong>de</strong>scarga é utilizada gastamos <strong>de</strong>z litros <strong>de</strong> água!<br />
Agora é sua vez: pesquise a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água<br />
(medida em litros) consumida em ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> cotidia<strong>no</strong><br />
TOmar banHO =<br />
LaVar as mãOs na TOrneira =<br />
escOVar Os <strong>de</strong>nTes =<br />
LaVar rOupa =<br />
LaVar O quinTaL =<br />
TOTaL =<br />
Multiplique por semana, mês, a<strong>no</strong>... agora pelo número <strong>de</strong> casas da sua rua...<br />
assim, dá para imaginar quanta água precisamos para o <strong>no</strong>sso dia a dia?<br />
Quanto marca o hidrômetro da sua casa ao longo <strong>do</strong> mês? Faça um registro diário.<br />
Compare agora esse registro com a medida da conta <strong>de</strong> água que chega à sua casa.<br />
Veja que conclusões você po<strong>de</strong> tirar em relação ao consumo e ao valor.
SS<br />
Final das águas<br />
Música <strong>do</strong> compositor brasileiro Augusto Jatobá<br />
<strong>Água</strong> <strong>de</strong> rio<br />
<strong>Água</strong> <strong>de</strong> mar<br />
<strong>Água</strong> <strong>de</strong> lago<br />
Alaga<strong>do</strong> lagoa<br />
<strong>Água</strong> da fonte<br />
Olho d’água a nascente<br />
<strong>Água</strong> que brota<br />
Da terra a semente<br />
<strong>Água</strong> da chuva<br />
Enxurrada enchente<br />
Temporal que encharca<br />
<strong>Água</strong> é cuLTura 1<br />
1 Ativida<strong>de</strong> adaptada <strong>do</strong> material Caminho das <strong>Água</strong>s, Ca<strong>de</strong>r<strong>no</strong> <strong>do</strong> Professor,<br />
Pantanais se<strong>de</strong>ntos<br />
<strong>Água</strong> que falta<br />
Mágoa da gente<br />
<strong>Água</strong> <strong>no</strong>s olhos<br />
De lágrima ar<strong>de</strong>nte<br />
Valas, esgotos<br />
Lama, vinhoto<br />
E o lixo industrial<br />
Larvas <strong>do</strong> mal<br />
Trazem a poção fatal<br />
Das águas o seu final<br />
O que cada um <strong>de</strong> nós po<strong>de</strong> fazer <strong>no</strong> dia a dia para diminuir<br />
as perdas e da<strong>no</strong>s provoca<strong>do</strong>s pelas enchentes e inundações?<br />
parceria entre Agência Nacional <strong>de</strong> <strong>Água</strong>s e Fundação Roberto Marinho, <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, 2006.
Iara<br />
Lendas tradicionais<br />
e a água<br />
Que tal conhecer um pouco mais sobre as lendas<br />
tradicionais brasileiras e sua relação com a água?<br />
A Mãe D´água ou Iara, figura protetora das águas,<br />
po<strong>de</strong> ser um bom começo.<br />
Se as sereias e seu consorte,<br />
o Tritão, existem realmente,<br />
ninguém sabe, mas um caso<br />
aconteci<strong>do</strong> com o senhor Cícero,<br />
velho pesca<strong>do</strong>r e antigo <strong>de</strong>lega<strong>do</strong><br />
da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Soure, na Ilha <strong>do</strong><br />
Marajó, quase <strong>no</strong>s <strong>de</strong>ixa com um<br />
testemunho da existência <strong>de</strong>ssas<br />
criaturas. O caso <strong>no</strong>s é conta<strong>do</strong><br />
pelo neto <strong>do</strong> protagonista, o<br />
pesquisa<strong>do</strong>r e estudioso <strong>de</strong><br />
magia nativa Antonio Jorge<br />
(Brito da Silva), o Thor.<br />
“Corria o a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1925, e como<br />
sempre faziam seu Cícero<br />
e os amigos prepararam-se<br />
para mais uma pescaria<br />
<strong>no</strong> seu pesqueiro favorito,<br />
<strong>de</strong> on<strong>de</strong> nunca saíam sem<br />
que estivessem carrega<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong>s mais diversos peixes.<br />
Esse lugar era secreto,<br />
conheci<strong>do</strong> apenas por eles.<br />
Naquela <strong>no</strong>ite enluarada,<br />
uma estranha calmaria, uma<br />
quietu<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconhecida <strong>no</strong> mar,<br />
prenunciava surpresas.
© Cia <strong>de</strong> Foto/Cia <strong>de</strong> Foto/Latinstock<br />
As horas passavam e,<br />
estranhamente, nenhum<br />
peixe beliscava as imóveis<br />
iscas e anzóis.<br />
De repente, seu Cícero sentiu<br />
um forte puxão na linha,<br />
indicativo <strong>de</strong> que fisgara<br />
um <strong>do</strong>s gran<strong>de</strong>s; o que foi<br />
confirma<strong>do</strong> pelo esforço que<br />
fazia para puxar a presa,<br />
tanto que teve <strong>de</strong> pedir ajuda<br />
aos companheiros. Deixemos<br />
que Thor continue:<br />
‘Em da<strong>do</strong> instante, a parte<br />
que parecia estar bem iscada<br />
ce<strong>de</strong>u! Naquele momento,<br />
oportunamente, o pensamento<br />
foi um só: Per<strong>de</strong>mos o peixe!<br />
Entretanto, ao chegar com<br />
o anzol [...] estava lá, bem<br />
enrola<strong>do</strong> <strong>no</strong> anzol [...] algo<br />
que os faria interrogativos<br />
para o resto <strong>de</strong> suas vidas:<br />
um monte <strong>de</strong> cabelos loiros,<br />
os quais mediam entre 1,5<br />
metro e 2,5 metros.’<br />
O pavor que tomou conta<br />
<strong>do</strong>s surpresos pesca<strong>do</strong>res foi<br />
tanto que fugiram <strong>do</strong> local<br />
aban<strong>do</strong>nan<strong>do</strong> anzóis, linhas e,<br />
provavelmente, a única prova<br />
palpável, insofismável <strong>de</strong> que<br />
as sereias, as Iaras, existem.”<br />
(extraí<strong>do</strong> <strong>de</strong> Painel <strong>de</strong> lendas & mitos da<br />
Amazônia, Franz Kreüther Pereira, 2001)
O <strong>Rio</strong> 2<br />
Poema <strong>do</strong> compositor e músico<br />
brasileiro Vinicius <strong>de</strong> Moraes<br />
Uma gota <strong>de</strong> chuva<br />
A mais, e o ventre grávi<strong>do</strong><br />
Estremeceu, da terra.<br />
Através <strong>de</strong> antigos<br />
Sedimentos, rochas<br />
Ig<strong>no</strong>radas, ouro<br />
Carvão, ferro e mármore<br />
Um fio cristali<strong>no</strong><br />
Distante milênios<br />
Partiu fragilmente<br />
Sequioso <strong>de</strong> espaço<br />
Em busca <strong>de</strong> luz.<br />
Um rio nasceu.<br />
2 “O <strong>Rio</strong>” <strong>de</strong> Vinicius <strong>de</strong> Moraes, seleção e organização Antonio Cícero<br />
e Eucanaã Ferraz. In: Nova antologia poética, São Paulo, Cia das Letras,<br />
Editora Schwarcz Ltda. 2008, p. 139.<br />
Os direitos relativos ao uso <strong>do</strong> poema <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> Vinicius <strong>de</strong> Moraes<br />
foram autoriza<strong>do</strong>s pela VM Empreendimentos Artísticos e Culturais Ltda.<br />
© VM e © Cia. das Letras/ Editora Schwarcz
Invente ou pesquise uma canção ou poema que<br />
retrate o tema da água e a<strong>no</strong>te <strong>no</strong> quadro abaixo.<br />
Depois compartilhe com seus colegas as produções.
Você já construiu um relógio d ´água? 3<br />
Corte ao meio uma garrafa PET.<br />
Fure a tampa com um preguinho,<br />
usan<strong>do</strong> um martelo.<br />
A<br />
SS<br />
Faça VOcê mesmO<br />
B<br />
B<br />
A<br />
Pegue a meta<strong>de</strong> da garrafa com<br />
a tampa (A) e coloque <strong>de</strong> cabeça<br />
para baixo <strong>de</strong>ntro da outra<br />
meta<strong>de</strong> da garrafa.
Em seguida volte toda a água para A.<br />
Quan<strong>do</strong> o nível da água atingir a primeira<br />
marca <strong>de</strong> caneta, terão transcorri<strong>do</strong> 30<br />
minutos; quan<strong>do</strong> chegar na segunda, uma<br />
hora e assim por diante. Então, vamos lá,<br />
comece a utilizar o seu relógio d’água!<br />
Encha o recipiente A com água.<br />
O líqui<strong>do</strong> começará a pingar na parte B.<br />
Deixe escorrer por 30 minutos e<br />
marque com uma canetinha a altura<br />
da água em B. Faça isso a cada<br />
30 minutos até a água <strong>de</strong> A acabar.<br />
CLepsidras<br />
Os relógios d´água ou clepsidras<br />
funcionam por gravida<strong>de</strong>. Trata-se<br />
<strong>de</strong> um <strong>do</strong>s primeiros sistemas cria<strong>do</strong>s<br />
pelo homem para medir o tempo<br />
e datam <strong>de</strong> 600 a.C.<br />
3 Adapta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Gabrielle Woolfitt, Os elementos: água, Editora Scipione, 1 a edição, 2004.
SS<br />
O LiVrO dOs pOrquês<br />
Por que o gelo flutua<br />
na água líquida?<br />
A fórmula química da água é a famosa<br />
H 0, ou seja, <strong>do</strong>is átomos <strong>de</strong> hidrogênio<br />
2<br />
e um <strong>de</strong> oxigênio. A água se encontra<br />
<strong>no</strong> esta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong>, como a conhecemos,<br />
<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a um número me<strong>no</strong>r <strong>de</strong> ligações<br />
entre suas moléculas, chamadas pontes<br />
<strong>de</strong> hidrogênio. Essas ligações são<br />
formadas e quebradas o tempo to<strong>do</strong>.<br />
Isso faz com que as moléculas permaneçam<br />
associadas, manten<strong>do</strong>-a líquida.<br />
Quan<strong>do</strong> a água passa ao esta<strong>do</strong> sóli<strong>do</strong>, ou seja, quan<strong>do</strong><br />
está congelada, suas moléculas se afastam umas das outras.<br />
Esse <strong>no</strong>vo arranjo explica o peque<strong>no</strong> acréscimo <strong>de</strong> volume<br />
<strong>no</strong> esta<strong>do</strong> sóli<strong>do</strong>. Por essa razão, a água congelada se torna<br />
me<strong>no</strong>s <strong>de</strong>nsa que a água líquida, e o gelo flutua na água.<br />
esta<strong>do</strong> sóli<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong>
por que temos se<strong>de</strong>?<br />
A se<strong>de</strong>, o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> beber água,<br />
é controlada pelo “centro da<br />
se<strong>de</strong>” localiza<strong>do</strong> numa parte <strong>do</strong><br />
cérebro chamada hipotálamo.<br />
Um <strong>do</strong>s estímulos que a<br />
<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia é o aumento da<br />
concentração <strong>de</strong> compostos,<br />
como sais minerais, <strong>no</strong> sangue.<br />
Outro estímulo não me<strong>no</strong>s<br />
importante é a diminuição<br />
<strong>do</strong> volume <strong>de</strong> sangue,<br />
ocasiona<strong>do</strong> por perda <strong>de</strong> água<br />
na transpiração excessiva. Tanto<br />
o excesso <strong>de</strong> sais quanto a<br />
transpiração excessiva acionam<br />
o “centro da se<strong>de</strong>” e levam o<br />
indivíduo a ter vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
beber água.<br />
Por que a água é<br />
essencial à vida?<br />
A água tem proprieda<strong>de</strong>s muito<br />
importantes para a manutenção<br />
da vida <strong>do</strong>s organismos, entre<br />
as quais po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar:<br />
o seu papel como solvente <strong>de</strong><br />
muitas substâncias e como<br />
transporta<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> nutrientes<br />
por entre os vários órgãos.<br />
É eliminada pela urina para<br />
levar com ela os resíduos e<br />
evapora na pele, para manter<br />
a temperatura corporal.
Procure <strong>de</strong>scobrir outras curiosida<strong>de</strong>s para compartilhar<br />
com sua turma:<br />
Por que a saliva não mata a se<strong>de</strong>?<br />
Por que certos insetos conseguem andar sobre a água?<br />
Des<strong>de</strong> 1997 e a cada três<br />
a<strong>no</strong>s é realiza<strong>do</strong> o Fórum<br />
Mundial da <strong>Água</strong>, importante<br />
evento internacional que<br />
busca formular propostas e<br />
soluções colaborativas para<br />
problemas atuais relaciona<strong>do</strong>s<br />
com água. Já estamos<br />
<strong>no</strong> 5º Fórum e o próximo<br />
acontecerá em 2012.<br />
S<br />
Fique LigadO!<br />
Vinte e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> março é<br />
o Dia Mundial da <strong>Água</strong>.<br />
Essa data comemorativa foi<br />
criada pela Organização das<br />
Nações Unidas (ONU) em 1992.<br />
Em 2003 o Congresso Nacional<br />
Brasileiro instituiu o Dia Nacional<br />
da <strong>Água</strong>, a ser comemora<strong>do</strong><br />
na mesma data. Que ativida<strong>de</strong>s<br />
serão promovidas na sua escola<br />
ou <strong>no</strong> seu bairro <strong>no</strong> próximo<br />
22 <strong>de</strong> março?
Palavras-cruzadas<br />
4<br />
7<br />
&<br />
JOgOs<br />
brinca<strong>de</strong>iras<br />
SS<br />
Solução: 1. Baleia 2. Gelo 3. Posei<strong>do</strong>n<br />
4. Cacto 5. Submari<strong>no</strong> 6. Mar 7. Onda<br />
3<br />
5<br />
6<br />
Verticais<br />
1<br />
1. É o maior mamífero que habita o planeta Terra.<br />
Uma pista: vive na água.<br />
2. <strong>Água</strong> <strong>no</strong> esta<strong>do</strong> sóli<strong>do</strong>.<br />
3. É o <strong>de</strong>us <strong>do</strong> mar, figura mitológica grega.<br />
4. Planta com espinhos que po<strong>de</strong> ser encontrada<br />
em zonas <strong>de</strong>sérticas e em regiões <strong>de</strong> seca, como<br />
a Caatinga brasileira.<br />
6. Gran<strong>de</strong> área com água salgada.<br />
Horizontais<br />
5. Veículo aquático, ou embarcação, que permite<br />
navegar embaixo d´água.<br />
7. Faz com que a água vá e volte.<br />
2
Curiosida<strong>de</strong>s<br />
A água mais quente <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>!<br />
Segun<strong>do</strong> o Guinness, o “livro <strong>do</strong>s recor<strong>de</strong>s”, a maior<br />
temperatura já registrada <strong>no</strong> ocea<strong>no</strong> é 404 ºC. Esse calor<br />
infernal foi medi<strong>do</strong> <strong>no</strong> ocea<strong>no</strong> Pacífico, a cerca <strong>de</strong> 480<br />
quilômetros da costa oeste <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s. Mas você<br />
nunca vai conseguir nadar nessa temperatura escaldante.<br />
Isso porque o recor<strong>de</strong> foi medi<strong>do</strong> a mais <strong>de</strong> 2 mil metros<br />
<strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>, junto a vulcões submari<strong>no</strong>s.<br />
E se chovesse toda<br />
a água da atmosfera?<br />
Se isso acontecesse toda a superfície<br />
da Terra, <strong>no</strong> nível <strong>do</strong> mar, se veria<br />
coberta por uma camada extra <strong>de</strong><br />
água, <strong>de</strong> 2,5 centímetros. Parece muito,<br />
mas isso representa só um pouquinho<br />
<strong>do</strong> total <strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>no</strong> planeta.<br />
<strong>Rio</strong>s voa<strong>do</strong>res<br />
São imensas massas <strong>de</strong> vapor d´água que, levadas por<br />
correntes <strong>de</strong> ar, viajam pelo céu e são responsáveis por gran<strong>de</strong><br />
parte da chuva que se precipita em várias partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />
O principal rio voa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Brasil nasce <strong>no</strong> ocea<strong>no</strong> Atlântico,<br />
aumenta na floresta amazônica e chega aos An<strong>de</strong>s.
Substância essencial<br />
a to<strong>do</strong>s os seres vivos<br />
Dia Mundial da <strong>Água</strong><br />
Forma <strong>de</strong><br />
precipitação da água<br />
Po<strong>de</strong> poluir a água<br />
Forma com que<br />
a água está <strong>no</strong> ar<br />
Maior rio <strong>do</strong> planeta Terra<br />
Nele é forma<strong>do</strong> o xixi<br />
Ajuda a controlar a<br />
temperatura <strong>do</strong> corpo<br />
Permite obter energia<br />
da água represada<br />
Ligue Ligue!!!<br />
A<br />
B<br />
C<br />
D<br />
E<br />
F<br />
G<br />
H<br />
I<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
6<br />
7<br />
8<br />
9<br />
SABÃO<br />
USINA<br />
HIDRELETRICA<br />
PELE<br />
ÁGUA<br />
AMAZONAS<br />
RIM<br />
VAPOR<br />
NEVE<br />
22 DE MARÇO<br />
Solução: A4 - B9 - C8 - D1 - E7 - F5 - G6 - H3 - I2
SS<br />
crédiTOs<br />
CONCEPÇÃO<br />
Cura<strong>do</strong>ria-Geral e Desenho Expositivo<br />
Marcello Dantas<br />
Cura<strong>do</strong>ria Científica<br />
Gustavo accacio<br />
Mário Donizeti Domingos<br />
Consultoria Científica<br />
renato Kipnis<br />
PROGRAMA EDUCATIVO<br />
Concepção<br />
coor<strong>de</strong>nação: ana Maria navas<br />
equipe: Djana contier Fares, Luciana Magalhães Monaco<br />
Consultora <strong>de</strong> Ensi<strong>no</strong><br />
eliane Mingues<br />
Coor<strong>de</strong>nação <strong>do</strong> Educativo<br />
Pedro abib cristales<br />
Coor<strong>de</strong>nação Editorial<br />
elissa Khoury Daher<br />
Design<br />
ricar<strong>do</strong> salamon<br />
Fernan<strong>do</strong> andra<strong>de</strong><br />
William Yamamoto<br />
Revisão <strong>de</strong> texto<br />
Globaltecnet artes Gráficas<br />
Polyana Florencio Lima<br />
AGRADECIMENTOS<br />
ana Lúcia nunes e renata D. Lanari – Latinstock; augusto Jatobá;<br />
William Pye; Prof. Dr. carlos arturo navas iannini; Priscila Melo.<br />
Esta exposição baseia-se na mostra H2O = Life, organizada pelo Museu <strong>de</strong> História Natural<br />
<strong>de</strong> Nova York (www.amnh.org) e pelo Museu <strong>de</strong> Ciências <strong>de</strong> Minnesota (www.smm.org), em<br />
colaboração com o Museu <strong>de</strong> História Natural <strong>de</strong> San Diego; o Centro <strong>de</strong> Ciências Great Lake,<br />
Cleveland; o Field Museum, Chicago; o Museu Nacional da Austrália, Canberra; o Royal Ontario<br />
Museum, Canadá; o Centro <strong>de</strong> Ciências <strong>de</strong> Singapura e o Instituto Sangari, Brasil.
Apresentação<br />
Iniciativa Patrocínio<br />
Copatrocínio<br />
Realização<br />
Apoio