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Dissecação de um coração de mamífero

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Índice<br />

Introdução ........................................................................................... 3 / 4<br />

Material ..................................................................................................... 5<br />

Material Biológico.................................................................................... 5<br />

Procedimento........................................................................................... 5<br />

Desenho.................................................................................................... 6<br />

Discussão................................................................................................. 7<br />

Conclusão ................................................................................................ 7<br />

Bibliografia ............................................................................................... 8<br />

Anexos .......................................................................................................<br />

Ilustrações.................................................................................... 9 / 10<br />

Doenças Cardiovasculares......................................... 11 / 12 / 13 / 14


Introdução<br />

<strong>Dissecação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong> <strong>de</strong> <strong>mamífero</strong><br />

O <strong>coração</strong> é <strong>um</strong> órgão musculoso, do tamanho <strong>de</strong> <strong>um</strong> punho, situado na<br />

cavida<strong>de</strong> torácica entre os dois pulmões, protegido pelo esterno. Possui <strong>um</strong><br />

citoplasma com gran<strong>de</strong> riqueza <strong>de</strong> proteínas contrácteis – Actina e Miosina.<br />

Estas células contraem-se rapidamente <strong>um</strong>a vez que entre elas existem <strong>um</strong>as<br />

estruturas – discos intercalares – que permitem a rápida transmissão do<br />

impulso eléctrico célula a célula, o que leva a que as aurículas se contraiam<br />

simultaneamente (Sístole Auricular) e o mesmo aconteça com os ventrículos<br />

(Sístole Ventricular).<br />

É <strong>um</strong> órgão cuja função é <strong>de</strong> importância vital para garantir a circulação<br />

do sangue no organismo. Bombeia com movimentos ritmados mantendo<br />

irrigados todos os outros órgãos. Isto ocorre com <strong>um</strong> circuito simultâneo: o<br />

primeiro circuito passa através dos pulmões on<strong>de</strong> o sangue solta o gás<br />

carbónico e recebe o oxigénio do ar através dos alvéolos pulmonares. O<br />

segundo atinge todos os órgãos alimentados a partir da mesma artéria<br />

principal, a aorta. Contêm o septo, este separa a parte direita da parte<br />

esquerda, o que é importante, <strong>um</strong>a vez que impe<strong>de</strong> a mistura <strong>de</strong> Sangue<br />

Venoso com Arterial.<br />

A célula miocárdica é muito sensível à privação <strong>de</strong> oxigénio, ao contrário<br />

da célula muscular esquelética, que, a partir do metabolismo anaeróbio, produz<br />

ATP como fonte <strong>de</strong> energia necessária à contracção muscular.<br />

O <strong>coração</strong> é constituído por duas partes principais, direita e esquerda, as<br />

quais, por sua vez, constam <strong>de</strong> duas cavida<strong>de</strong>s: aurículas e ventrículos.<br />

As aurículas recebem o sangue das veias. As veias pulmonares levam à<br />

aurícula esquerda o sangue que foi oxigenado pelos pulmões; as veias cavas,<br />

inferiores e superiores, levam para a aurícula o sangue cheio <strong>de</strong> impurezas do<br />

corpo todo. As aurículas possuem <strong>um</strong>a espessura muito fina, comparada com a<br />

dos ventrículos.<br />

Os ventrículos, cavida<strong>de</strong>s internas inseridas nos fortes músculos do<br />

miocárdio, bombeiam o sangue do <strong>coração</strong> para as artérias. O esquerdo<br />

alimenta a aorta que envia o sangue a todos os órgãos, cuja espessura é maior<br />

pois tem que fazer <strong>um</strong> maior esforço para levar o sangue a todo o corpo<br />

(gran<strong>de</strong> circulação); O direito alimenta a artéria pulmonar que envia o sangue<br />

aos pulmões. A pare<strong>de</strong> do ventrículo direito menos espessa da do ventrículo<br />

esquerdo, pois só precisa <strong>de</strong> levar o sangue até aos pulmões (pequena<br />

circulação).<br />

As Válvulas<br />

• Auriculoventriculares – Impe<strong>de</strong>m o retorno do sangue às aurículas<br />

aquando da sístole ventricular. Sendo assim, o sangue dirige-se para as<br />

artérias (pulmonar e aorta). A válvula do lado direito, Bicúspi<strong>de</strong> ou Mitral, e a<br />

válvula do lado esquerdo, Tricúspi<strong>de</strong>.<br />

• Semilunares – Encontram-se à saída do <strong>coração</strong> a nível das artérias que<br />

impe<strong>de</strong>m o refluxo do sangue ao ventrículo no final da sístole ventricular.<br />

2


<strong>Dissecação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong> <strong>de</strong> <strong>mamífero</strong><br />

A circulação sanguínea subdivi<strong>de</strong>-se em duas partes: pequena e<br />

gran<strong>de</strong> circulação.<br />

A pequena circulação está localizada <strong>de</strong>ntro do tórax e é formada pelo<br />

conjunto das artérias, dos capilares e das veias entre o <strong>coração</strong> e os pulmões.<br />

Do ventrículo direito o sangue passa para a artéria pulmonar que se bifurca em<br />

dois ramos, <strong>um</strong> para cada pulmão. Daqui, o sangue irradia-se na re<strong>de</strong> capilar<br />

que forra os alvéolos do pulmão e volta ao <strong>coração</strong> através das veias do<br />

pulmão que alimentam a aurícula esquerda.<br />

A gran<strong>de</strong> circulação distribui o sangue em todo o organismo. A partir do<br />

ventrículo esquerdo a aorta irradia-se em direcção da cabeça, dos membros<br />

superiores, dos órgãos abdominais e dos membros inferiores. Após ter<br />

alimentado os vários órgãos, o sangue volta ao ventrículo direito através das<br />

veias cavas, superior e inferior.<br />

Res<strong>um</strong>indo: a parte direita do <strong>coração</strong> recebe e torna a enviar o sangue<br />

venoso, cheio <strong>de</strong> gás carbónico e sem oxigénio. A parte esquerda do <strong>coração</strong><br />

recebe e bombeia nos vasos sanguíneos o sangue arterial enriquecido com<br />

oxigénio e purificado do excesso <strong>de</strong> gás carbónico.<br />

A irrigação do <strong>coração</strong><br />

A parte funcional do <strong>coração</strong> é <strong>um</strong> músculo que, como todos os<br />

músculos, necessita <strong>de</strong> receber oxigénio e substâncias nutritivas. Esta função<br />

cabe às artérias coronárias que partem da aorta logo acima da válvula aórtica<br />

on<strong>de</strong> sai o ventrículo esquerdo. Há duas artérias coronárias principais, direita e<br />

esquerda, que através <strong>de</strong> diversas ramificações distribuem o sangue em todo o<br />

miocárdio.<br />

Como funciona o <strong>coração</strong><br />

O <strong>coração</strong> é o único músculo estriado do organismo cujo funcionamento<br />

é in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da vonta<strong>de</strong>. O <strong>coração</strong> possui <strong>um</strong> sistema autónomo <strong>de</strong><br />

regulação e o sistema nervoso age somente no sentido <strong>de</strong> adaptar o seu<br />

funcionamento às necessida<strong>de</strong>s dos órgãos periféricos.<br />

O mecanismo essencial <strong>de</strong> funcionamento do <strong>coração</strong>, isto é a<br />

contracção das fibras musculares do miocárdio, é accionado por impulsos<br />

eléctricos que têm a sua origem no próprio <strong>coração</strong>. O impulso eléctrico <strong>de</strong>sce<br />

pela pare<strong>de</strong> entre os dois ventrículos antes <strong>de</strong> irradiar-se ao conjunto do<br />

miocárdio. Ao continuar do impulso as fibras musculares contraem-se. Desta<br />

maneira, o movimento <strong>de</strong> contracção das aurículas leva o sangue para os<br />

ventrículos os quais, por sua vez, bombeiam o sangue nas artérias.<br />

Quando as aurículas estão “cheias” <strong>de</strong> sangue ocorre a contracção do<br />

miocárdio das suas pare<strong>de</strong>s, provocando a passagem do sangue <strong>de</strong>stas para<br />

os ventrículos, através das válvulas auriculoventriculares. Quando o sangue é<br />

impulsionado todo para os ventrículos, as aurículas iniciam o seu relaxamento<br />

(diástole). À medida que a pressão a<strong>um</strong>enta nos ventrículos, as válvulas<br />

auriculoventriculares fecham. Quando a pressão é elevada ocorre a sístole<br />

ventricular, que impulsiona o sangue através das válvulas semilunares para as<br />

artérias, entrando logo em diástole. Depois disto, o músculo cardíaco, <strong>coração</strong>,<br />

encontra-se em diástole total, até retomar o ciclo.<br />

3


Material<br />

<strong>Dissecação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong> <strong>de</strong> <strong>mamífero</strong><br />

• Tina <strong>de</strong> dissecação com placa <strong>de</strong> cortiça<br />

• Bisturi<br />

• Pinça<br />

• Tesoura<br />

• Sonda<br />

• Luvas <strong>de</strong>scartáveis<br />

Material Biológico<br />

• Coração <strong>de</strong> porco<br />

Procedimento<br />

1. Calçar as luvas e observar as faces anterior e posterior do <strong>coração</strong>.<br />

2. Colocar a face anterior voltada para nós.<br />

3. Colocar o <strong>de</strong>do/sonda nas veias (pulmonar e cavas) e nas artérias<br />

(pulmonar e aorta) <strong>de</strong> forma a i<strong>de</strong>ntificar as cavida<strong>de</strong>s a que cada <strong>um</strong> dos<br />

vasos está ligado.<br />

4. Com o auxílio <strong>de</strong> <strong>um</strong> bisturi abrimos mais o corte longitudinal, para<br />

observar-mos melhor.<br />

5. Observa-mos ambas as partes do interior do <strong>coração</strong>, e <strong>de</strong>senha-mos<br />

<strong>um</strong>a <strong>de</strong>las, efectuando a respectiva legenda.<br />

6. Efectuar cortes transversais, quer a nível dos ventrículos quer a nível<br />

das aurículas.<br />

7. Elaborar o relatório.<br />

4


Desenho<br />

<strong>Dissecação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong> <strong>de</strong> <strong>mamífero</strong><br />

1. Artéria Aorta<br />

2. Veia Cava Superior<br />

3. Aurícula Direita<br />

4. Válvula Tricúspi<strong>de</strong><br />

5. Veia Cava Inferior<br />

6. Ventrículo Direito<br />

7. Veias Pulmonares<br />

8. Válvula Semilunar Pulmonar<br />

9. Aurícula Esquerda<br />

10. Válvula Bicúspi<strong>de</strong><br />

11. Ventrículo Esquerdo<br />

12. Septo<br />

13. Miocárdio<br />

14. Pericárdio<br />

5


Discussão<br />

<strong>Dissecação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong> <strong>de</strong> <strong>mamífero</strong><br />

Não foi possível “fazer” o corte longitudinal pois, o <strong>coração</strong> já vinha com<br />

esse corte. Também não foi possível observar alguns dos vasos e válvulas<br />

porque este já se encontravam cortados, com certeza o talhante não era<br />

habilidoso.<br />

Conclusão<br />

Concluímos que o ventrículo esquerdo está muito mais <strong>de</strong>senvolvido do<br />

que o direito, e ambos estão mais <strong>de</strong>senvolvidos do que as artérias. Isso<br />

verifica-se pois o ventrículo esquerdo tem <strong>de</strong> mandar o sangue para todo o<br />

corpo, o ventrículo direito “só” para os pulmões e as aurículas para baixo (para<br />

os ventrículos).<br />

Também nos apercebemos da existência <strong>de</strong> válvulas, embora elas<br />

fossem cortadas.<br />

6


Bibliografia<br />

• Internet<br />

<strong>Dissecação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong> <strong>de</strong> <strong>mamífero</strong><br />

• AMARAL, C., GONÇALVES, S., 2000, A Vida Ao Microscópio – Bloco II,<br />

Porto Editora, Porto, Portugal<br />

7


Anexos<br />

<strong>Dissecação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong> <strong>de</strong> <strong>mamífero</strong><br />

Ilustração 1 Exterior <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong><br />

Ilustração 2 Direcção do sangue<br />

8


<strong>Dissecação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong> <strong>de</strong> <strong>mamífero</strong><br />

Ilustração 3 Funcionamento do <strong>coração</strong><br />

Ilustração 4 Figura da Gran<strong>de</strong> e Pequena circulação<br />

9


<strong>Dissecação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong> <strong>de</strong> <strong>mamífero</strong><br />

As DOENÇAS CARDIOVASCULARES constituem a primeira causa <strong>de</strong><br />

morte nos países <strong>de</strong>senvolvidos. No entanto, está provado que, através <strong>de</strong><br />

<strong>um</strong>a prevenção correcta, é possível diminuir substancialmente o número <strong>de</strong><br />

doentes cardíacos, bem como a sua taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>. Existem três factores<br />

importantes <strong>de</strong> risco, isto é circunstâncias que favorecem o aparecimento <strong>de</strong><br />

<strong>um</strong> problema cardiovascular: o colesterol, a hipertensão arterial e o tabaco,<br />

entre outras. Po<strong>de</strong>m ser o stress, álcool, obesida<strong>de</strong>, erros alimentares e<br />

se<strong>de</strong>ntarismo.<br />

COLESTEROL<br />

O Colesterol é <strong>um</strong>a gordura que circula no sangue e que é necessária,<br />

em pequenas quantida<strong>de</strong>s, para <strong>um</strong> bom funcionamento do nosso corpo. Pelo<br />

contrário, o colesterol em excesso é <strong>um</strong> dos principais culpados pelas doenças<br />

cardiovasculares.<br />

A ingestão incorrecta <strong>de</strong> gorduras , o tabaco, a obesida<strong>de</strong>, a diabetes e<br />

o se<strong>de</strong>ntarismo contribuem, por sua vez, para o a<strong>um</strong>ento do colesterol.<br />

HIPERTENSÃO ARTERIAL<br />

Quando se diz que <strong>um</strong> indivíduo tem hipertensão arterial, significa que<br />

tem a tensão arterial elevada, ou seja, que o sangue ao correr nas suas<br />

artérias faz <strong>um</strong>a pressão <strong>de</strong>masiado elevada contra as pare<strong>de</strong>s.<br />

A hipertensão arterial tem <strong>um</strong>a evolução silenciosa... mas não é<br />

inofensiva; a pressão arterial elevada no interior dos vasos sanguíneos<br />

submete os órgãos a <strong>um</strong>a tensão prejudicial que os vai lesando lentamente,<br />

pelo que <strong>um</strong> indivíduo hipertenso não tratado se po<strong>de</strong> sentir muito bem durante<br />

muitos anos e <strong>de</strong> <strong>um</strong> dia para o outro, sem aviso, sofra <strong>um</strong> "ataque <strong>de</strong> <strong>coração</strong>"<br />

ou <strong>um</strong>a "trombose".<br />

A hipertensão arterial tem, na verda<strong>de</strong>, consequências muito graves, os<br />

aci<strong>de</strong>ntes vasculares cerebrais (AVC), o enfarte do miocárdio a angina <strong>de</strong><br />

peito, os problemas vasculares periféricos <strong>de</strong> todo o sistema<br />

circulatório...<br />

TABACO<br />

Os riscos do tabaco são incalculáveis: está implicado gran<strong>de</strong>mente nas<br />

doenças cardiovasculares, sendo factor <strong>de</strong> risco importante <strong>de</strong> doença<br />

coronária, aci<strong>de</strong>ntes vasculares cerebrais, alterações vasculares periféricos,<br />

relacionando-se frequentemente com <strong>um</strong>a hipertensão.<br />

Existem outros factores que não po<strong>de</strong>m ser esquecidos. São eles a<br />

diabetes, a obesida<strong>de</strong>, o stress, o se<strong>de</strong>ntarismo, o álcool, a própria<br />

hereditarieda<strong>de</strong> e a menopausa.<br />

A maioria dos factores <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> que falei inci<strong>de</strong>m sobre o<br />

agravamento da arterosclerose, que é, então, a gran<strong>de</strong> culpada <strong>de</strong> tudo isto:<br />

consiste no <strong>de</strong>pósito progressivo <strong>de</strong> substâncias gordas no interior das artérias,<br />

o que po<strong>de</strong> acabar por provocar obstrução nos vasos sanguíneos, resultando<br />

nas complicações que já abor<strong>de</strong>i.<br />

10


<strong>Dissecação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong> <strong>de</strong> <strong>mamífero</strong><br />

Outras Doenças<br />

Enfarte agudo do miocárdio É a <strong>de</strong>struição dos tecidos <strong>de</strong> <strong>um</strong>a zona<br />

do <strong>coração</strong>, por efeito da obstrução total da artéria coronária e consequente<br />

falta <strong>de</strong> irrigação sanguínea.<br />

Fibrilhação Ventricular É <strong>um</strong>a série <strong>de</strong> contracções mais rápidas do<br />

músculo das cavida<strong>de</strong>s inferiores <strong>de</strong> cada ventrículo. É fatal pois se as batidas,<br />

rápidas ou fracas, bombeiam pouco ou nenh<strong>um</strong> sangue para a circulação.<br />

Arritmias É provocada por influência do sistema nervoso sobre o<br />

<strong>coração</strong>. Quando o impulso eléctrico, que normalmente tem origem n<strong>um</strong>a zona<br />

<strong>de</strong>terminada do <strong>coração</strong>, se <strong>de</strong>sloca para outro ponto, <strong>de</strong>sorganiza o<br />

movimento do músculo que, como reacção, se centra ina<strong>de</strong>quadamente.<br />

Miocardite É a inflamação <strong>de</strong> <strong>de</strong>generação do músculo cardíaco.<br />

Doença Azul É causada por <strong>um</strong>a <strong>de</strong>ficiência cardíaca congénita que<br />

dá <strong>um</strong>a cor azulada à pele e mucosas do bebé <strong>de</strong>vido à insuficiente<br />

oxigenação do sangue.<br />

As principais doenças cardíacas:<br />

Malformações congénitas: entre elas as insuficiências das válvulas ou a<br />

junção anómala dos gran<strong>de</strong>s vasos são as mais graves. Alg<strong>um</strong>as são benignas<br />

e necessitam somente <strong>de</strong> <strong>um</strong>a monitorização atenta; outras po<strong>de</strong>m levar à<br />

morte e <strong>de</strong>vem ser operadas com a maior urgência;<br />

Anomalias adquiridas das válvulas, entre elas as temíveis complicações<br />

do re<strong>um</strong>atismo poliarticular agudo;<br />

Anomalias da irrigação sanguínea do <strong>coração</strong> através das artérias<br />

coronárias: estas anomalias são responsáveis pela angina do peito e pelo<br />

enfarte do miocárdio;<br />

Perturbações do ritmo cardíaco <strong>de</strong>vido ao funcionamento anormal dos<br />

impulsos eléctricos ou as complicações <strong>de</strong> outras doenças cardíacas;<br />

Insuficiências cardíacas, quando <strong>um</strong>a ou ambas as partes do <strong>coração</strong><br />

não possuem a força suficiente a garantir <strong>um</strong>a circulação normal;<br />

A<strong>um</strong>ento ou a diminuição da tensão arterial cujas causas são as mais<br />

diversas;<br />

Infecções ou inflamações da pare<strong>de</strong> interna, o endocárdio, ou da pare<strong>de</strong><br />

externa, o pericárdio;<br />

Alterações do músculo cardíaco não provocadas por <strong>de</strong>feito <strong>de</strong> irrigação<br />

como, por exemplo, as miocardiopatias.<br />

11


<strong>Dissecação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>coração</strong> <strong>de</strong> <strong>mamífero</strong><br />

Factores <strong>de</strong> risco cardiovasculares<br />

Os factores <strong>de</strong> risco não modificáveis são:<br />

• Ida<strong>de</strong>. É directamente proporcional à mortalida<strong>de</strong> por doença coronária<br />

• Sexo. A doença coronária é mais baixa nas mulheres ( factor protector<br />

dos estrogénios ), salvo <strong>de</strong>pois da menopausa.<br />

• Raça. Estudos <strong>de</strong>monstram que homens e mulheres <strong>de</strong> raça negra, com<br />

menos <strong>de</strong> 65 anos, apresentam taxas mais elevadas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>.<br />

• História familiar. Indivíduos com história familiar positiva <strong>de</strong> doença<br />

coronária têm maior propensão a <strong>de</strong>senvolver esta doença em relação aos<br />

indivíduos com o mesmo estilo <strong>de</strong> vida que não têm história familiar da doença.<br />

Os factores <strong>de</strong> risco modificáveis são:<br />

• Hiperlipoproteinémia. Níveis elevados <strong>de</strong> colesterol, triglicerí<strong>de</strong>os e<br />

fosfolípidos estão associados ao <strong>de</strong>senvolvimento da doença coronária.<br />

• Hábitos dietéticos. Relacionada com a doença coronária está <strong>um</strong>a<br />

alimentação cronicamente com alto teor <strong>de</strong> sal, gorduras saturadas, açúcar e<br />

colesterol.<br />

• Hipertensão arterial. Na presença <strong>de</strong> hiperlipidémia, <strong>um</strong>a pressão<br />

sanguínea parece acelerar o processo aterosclerótico predispondo os<br />

indivíduos hipertensos para <strong>de</strong>senvolver <strong>um</strong> enfarte do miocárdio.<br />

• Obesida<strong>de</strong>. Os indivíduos, com excesso <strong>de</strong> peso, são mais propensos a<br />

<strong>de</strong>senvolverem factores <strong>de</strong> risco associados.<br />

• Tabagismo. Os efeitos da nicotina e do monóxido <strong>de</strong> carbono ao nível<br />

das artérias a<strong>um</strong>entam o risco dos f<strong>um</strong>adores <strong>de</strong>senvolverem doença<br />

coronária.<br />

• Diabetes. A prevalência e a gravida<strong>de</strong> da arterosclerose coronária nos<br />

diabéticos é maior do que nos não diabéticos, quer <strong>de</strong>vido a hiperglicemia<br />

constante, quer <strong>de</strong>vido a alterações vasculares e da própria coagulação.<br />

Como evitar doenças cardiovasculares?<br />

• Deixar <strong>de</strong> f<strong>um</strong>ar;<br />

• Alimentação com pouca gordura animal, evitando o sal e preferindo<br />

frutas e vegetais;<br />

• Manter no nível normal a tensão arterial, o colesterol, a glicemia;<br />

• Fuja do se<strong>de</strong>ntarismo;<br />

• Praticar exercício físico, sem excessos;<br />

• Mo<strong>de</strong>re o cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> bebidas alcoólicas.<br />

Cultura<br />

O enfarte do miocárdio é <strong>um</strong>a doença que na Europa afecta por ano<br />

quase <strong>um</strong> milhão <strong>de</strong> pessoas e em 1/3 dos casos leva à morte.<br />

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