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Português - Gabarito 1 - Colégio Santo Inácio

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5º ano – Ensino Fundamental 1– 3 o período<br />

Nome: _______________________________________________ Turma _____ nº_____ data ___/___/09<br />

Tem um leão envolvido nessa história.<br />

Ele pensa, ele ri!<br />

Que tipo de história é essa?<br />

Essa história é uma fábula criada por Esopo.<br />

Exercício de Língua Portuguesa<br />

Fábula é uma narrativa curta em que, na maioria das vezes, seus personagens são<br />

animais que pensam, falam e agem como seres humanos. Eles nos transmitem uma<br />

mensagem, um ensinamento por meio de um diálogo.<br />

ma vez, quando o leão estava dormindo, um ratinho pôs-se a passear em suas<br />

costas. Isso logo acordou o leão, que segurou o bichinho com sua enorme pata e abriu<br />

a grande mandíbula, para engoli-lo.<br />

Perdão, rei dos animais, gritou o ratinho. Deixe-me ir, não o importunarei mais.<br />

Quem sabe se um dia não conseguirei pagar-lhe esse favor?<br />

O leão riu-se muito ao pensar na possibilidade de o ratinho ajudá-lo em alguma<br />

coisa. Afinal, soltou-o.<br />

Algum tempo depois, o leão caiu numa armadilha. Os caçadores, que desejavam<br />

levá-lo vivo ao rei, amarraram-no numa árvore, enquanto iam providenciar um vagão<br />

para transportá-lo. Nesse momento, apareceu o ratinho. Vendo o apuro em que se<br />

encontrava o leão, num instante roeu as cordas que o prendiam à árvore.<br />

Eu não disse que talvez um dia pudesse ajudá-lo? Lembrou o rato.<br />

NA HORA DA DIFICULDADE É QUE<br />

SE CONHECE UM AMIGO.<br />

Esopo<br />

Enciclopédia O mundo da criança, Editora Delta.


Curiosidade:<br />

1. Os animais, nas fábulas, são personagens simbólicas que pensam, sentem e agem<br />

como os homens. São verdadeiras personificações do ser humano. E assim, as<br />

raposas, os leões, os pavões e os lobos caricaturam virtudes e defeitos das pessoas<br />

simbolizando e representando os diferentes tipos: o astuto, o poderoso, o forte, o<br />

vaidoso, o exibicionista, o ingênuo...<br />

a) Qual a personagem que representa o poder, a força?<br />

A personagem é o leão.<br />

b) Qual personagem representa a fragilidade, a esperteza e a agilidade?<br />

A personagem é o ratinho.<br />

2. Por que o leão riu ao pensar no possibilidade de o ratinho ajudá-lo em alguma<br />

coisa?<br />

Porque ele nunca pensou que um animal tão pequeno pudesse um dia vir a ajudá-lo.<br />

3. Assinale as mensagens que poderiam ser colocadas no final do texto lido:<br />

( ) A mentira tem pernas curtas.<br />

( ) Quando um não quer, dois não brigam.<br />

(x ) Tamanho não é documento.<br />

( ) Quem desdenha quer comprar.<br />

(x ) Mais vale a agilidade pequenina que a força do leão.<br />

(x ) O bem se paga com o bem.<br />

( ) Faça o bem sem ver a quem.<br />

4. Que atitudes humanas Esopo estaria criticando na história?<br />

Assinale a alternativa certa:<br />

( ) A preguiça e a intolerância<br />

( x) A falta de humildade e as relações de poder<br />

( ) O orgulho e a crueldade<br />

2


5. Leia a passagem abaixo e faça o que se pede:<br />

“Uma vez, quando o leão estava dormindo, um ratinho<br />

pôs-se a passear em suas costas. Isso logo acordou o<br />

leão, que segurou o bichinho com sua enorme pata e<br />

abriu a grande mandíbula, para engoli-lo.”<br />

a) A que se refere a palavra isso no parágrafo acima?<br />

Refere-se ao fato do ratinho andar sobre as costas do leão.<br />

b) Que outra palavra o autor usou para se referir ao ratinho?<br />

Ele usou a palavra “bichinho”.<br />

c) Que expressões mostram a superioridade, a grandeza do leão em relação ao<br />

rato?<br />

São as expressões “enorme pata” e “grande mandíbula”.<br />

6. Veja a passagem a seguir:<br />

“- Perdão, rei dos animais, gritou o ratinho. Deixe-me ir, não o<br />

importunarei mais. Quem sabe se um dia não conseguirei<br />

pagar-lhe esse favor?”<br />

a) Usando a palavra gritou, o narrador sugere que o ratinho estava:<br />

( ) calmo, tranqüilo diante da situação.<br />

(x ) estava desesperado, aterrorizado, diante da possibilidade de ser engolido pelo<br />

leão.<br />

b) O ratinho procura agradar ao leão, demonstrando respeito e que reconhece sua<br />

superioridade. Como ele se refere ao leão para demonstrar isso?<br />

Ele refere-se ao leão chamando-o de “rei dos animais”.<br />

c) O ratinho não tinha certeza de que, um dia, poderia pagar o favor ao leão. Retire a<br />

fala que demonstra essa incerteza.<br />

A fala é “Quem sabe se um dia não conseguirei pagar-lhe esse favor?”<br />

7. A história apresenta um ensinamento ao leitor. Que ensinamento é este?<br />

Transcreva-o.<br />

O ensinamento é “Na hora da dificuldade é que se conhece um amigo.”<br />

3


8. Observe a frase abaixo:<br />

”Uma vez, quando o leão estava dormindo...<br />

a) Qual é o infinitivo impessoal do verbo sublinhado na frase acima?<br />

O infinitivo impessoal do verbo é estar.<br />

b) Em que tempo se encontra?<br />

Encontra-se no pretérito imperfeito.<br />

Texto 2<br />

As fábulas contadas por Esopo serviram de fonte a outros fabulistas, como La Fontaine.<br />

Monteiro Lobato também recontou algumas fábulas, inclusive a fábula “O Leão e o Rato” que<br />

você acabou de ler.<br />

No texto a seguir, La Fontaine é uma personagem da história de Monteiro Lobato e participa de<br />

uma aventura no Sítio do Pica - Pau Amarelo.<br />

Leia o texto a seguir e participe dessa aventura:<br />

Que lindo lugar! exclamou Pedrinho. Aqui é que devia ser o sítio de vovó.<br />

A menina também se mostrou maravilhada. Mas Emília fez cara de pouco caso. Tinha tido<br />

uma decepção. Que pena não terem começado a viagem pelo Mar dos Piratas! Emília andava<br />

com a secreta esperança de ser raptada por algum famoso pirata, que comesse Rabicó assado<br />

e se casasse com ela. O sonho de Emília era tornar-se mulher de pirata para “mandar num<br />

navio”.<br />

Mas será mesmo que os animais desta terra são falantes, ou faz de conta que falam?<br />

perguntou Narizinho.<br />

Falam pelos cotovelos! respondeu Peninha. Falam para que possa haver fábulas.<br />

Vamos andando por este rio acima que logo encontraremos algum.<br />

Nisto viram um homem de cabeleira encaracolada, vestido à moda dos franceses antigos.<br />

Usava fivelas nos sapatos, calções curtos e jaqueta de cintura. Na cabeça trazia chapéu de três<br />

pontas, e renda branca no pescoço e nos punhos. Apoiava-se em comprida bengala e vinha<br />

caminhando pausadamente, como quem está pensando.<br />

Parece uma figura que vi naquele leque de dona Benta disse Emília. Com certeza é o<br />

dono do carneirinho.<br />

Não! afirmou Peninha. Aquele homem é o senhor de La Fontaine, um francês muito<br />

sábio, que passa a vida nesta terra a observar a vida dos animais.<br />

Conheço-o muito disse Pedrinho. Tenho em casa um livro dele.<br />

O senhor de La Fontaine aproximou-se do rio e, escondendo-se atrás duma moita, ficou por<br />

ali a espiar. O carneirinho estava com sede. Foi se chegando ao rio, espichou o pescoço e<br />

4


5<br />

glut, glut, glut, começou a beber. Nisto, outro animal, de cara feroz e muito antipático, saiu<br />

da floresta, farejou o ar e dirigiu-se para o lado do carneirinho. Vinha lambendo os beiços.<br />

É o lobo! cochichou Peninha. Vai devorar o cordeirinho da fábula.<br />

Que judiação! exclamou a menina com dó. Não deixe, Pedrinho. Jogue uma pedra<br />

nele.<br />

Psiu! fez Peninha. Não atrapalhem a fábula. O senhor de La Fontaine lá está, de lápis<br />

na mão, tomando notas.<br />

O lobo chegou-se para junto do carneirinho e disse com a insolência própria dos lobos:<br />

“Que desaforo é esse, seu lanzudo, de estar a sujar a água que vou beber? Não vê que<br />

não posso servir-me dos restos dum miserável carneiro?”<br />

O pobrezinho pôs-se a tremer. Conhecia de fama o lobo, de cujas garras nenhum carneiro<br />

escapava. E com a voz atrapalhada pelo medo respondeu:<br />

“Desculpe-me, senhor lobo, mas Vossa Lobência está do lado de cima do rio e eu estou<br />

do lado de baixo. Assim, com perdão de Vossa Lobência creio que não posso turvar a água<br />

que Vossa Lobência vai beber.”<br />

E falam mesmo! exclamou Emília. Falam tal qual uma gente...<br />

O lobo parece que não esperava aquela resposta, porque engasgou e tossiu três vezes.<br />

Depois disse:<br />

“E não é só isso. Temos contas velhas a ajustar. O ano passado o senhor andou<br />

dizendo por aí que eu tinha cara de cachorro ladrão. Lembra-se?”<br />

“Não é verdade, Lobência, porque só tenho três meses; o ano passado eu ainda estava<br />

no calcanhar de minha avó.”<br />

Toma! exclamou Narizinho em voz baixa. Por esta o lobo não esperava. Quero só ver<br />

agora o que ele diz.<br />

O senhor de La Fontaine, lá na moita, escrevia, escrevia...<br />

Aquela resposta atrapalhara o lobo, que além de mau era curto de inteligência, ou, para ser<br />

franco, burro. Tossiu mais umas tossidas e por fim achou a resposta.<br />

“Sim” rosnou ele “mas se não foi você foi seu irmão mais velho, o que dá na<br />

mesma.”<br />

“Como pode ser isso, Lobência, se sou filho único?”<br />

Vendo que com razões não conseguia vencer o carneirinho, o lobo resolveu empregar a<br />

força.<br />

“Pois se não foi seu irmão, foi seu pai, está ouvindo?” e avançou para ele de dentes<br />

arreganhados. E já ia fazendo nhoc!, quando o senhor de La Fontaine pulou da moita e lhe<br />

pregou uma bengalada no focinho.<br />

Mestre lobo não esperava por aquilo. Meteu o rabo entre as pernas e sumiu-se pela floresta<br />

adentro.<br />

Grande alegria da meninada. Emília correu a brincar com o carneirinho, enquanto os outros<br />

se dirigiam para o lado do senhor de La Fontaine.<br />

(...)<br />

Monteiro Lobato. Reinações de Narizinho.<br />

São Paulo, Brasiliense, 1968. p.135-137.<br />

V O C A B U L Á R I O .<br />

lanzudo que tem o corpo coberto de lã.<br />

lobência forma de tratamento usada pelo cordeiro.


turvar que perde a transparência ou limpidez.<br />

9. Observe a passagem:<br />

“... saiu da floresta, farejou o ar e dirigiu-se para o lado do carneirinho.”<br />

a) Leia o verbete da palavra ar, retirado do dicionário e marque um (X) que tenha o<br />

sentido da palavra na passagem acima:<br />

( ) vento; busca; viagem<br />

( ) aspecto; aparência<br />

( x) mistura gasosa que forma a atmosfera<br />

( ) espaço aéreo, céu<br />

b) Forme uma frase, utilizando a palavra ar com significado diferente do que<br />

aparece no texto:<br />

Esse filme ter um ar de mistério.<br />

10. A história lida se passa no Sítio do Pica - Pau Amarelo?<br />

( x ) sim ( ) não<br />

Retire uma passagem do texto que justifique sua resposta.<br />

A passagem é “Emília correu a brincar com o carneirinho, enquanto os outros se dirigiam para o lado do senhor de La Fontaine.”<br />

11. O texto lido faz parte do livro de Monteiro Lobato “Reinações de Narizinho”.<br />

Você percebeu que há uma história dentro da outra?<br />

a) Além das personagens do sítio, que outras personagens aparecem no texto?<br />

São o lobo, o carneirinho e La Fontaine.<br />

b) Dentro da história das personagens do Sítio, é contada a história do lobo e do<br />

cordeiro. Que tipo de história é essa? Marque a opção correta:<br />

( ) conto de fadas (x ) fábula ( ) lenda<br />

Justifique a sua resposta com uma característica desse tipo de história.<br />

“ Mas será mesmo que os animais desta terra são falantes, ou faz de conta que falam? perguntou Narizinho.”<br />

ou<br />

Porque nas fábulas as personagens falam e agem como se fossem seres humanos.<br />

12. Podemos afirmar que La Fontaine realmente conviveu com as personagens do<br />

sítio? Por quê?<br />

Não, porque La Fontaine viveu em uma época bem anterior a de Monteiro Lobato, criador do Sítio do Picapau amarelo.<br />

ou<br />

Não, porque as personagens do Sítio são fictícias, ou seja, criadas pelo autor e La Fontaine viveu realmente.<br />

13. Como o cordeiro vai conseguindo escapar das acusações feitas pelo lobo?<br />

Ele escapa argumentando e mostrando que o lobo estava mentindo e tentando enganá-lo.<br />

6


14. Considerando o lobo e o cordeiro quem é:<br />

( a ) o mais inteligente ( a ) o cordeiro<br />

( b) o mais forte ( b ) o lobo<br />

Quem se sai melhor: a força ou a inteligência? Explique.<br />

A inteligência se sai melhor porque o cordeiro sobrevive e escapa do lobo.<br />

15. Qual o tratamento utilizado pelo cordeiro para dirigir-se ao lobo?<br />

Ele o trata como senhor lobo, Vossa Lobência ou apenas Lobência.<br />

O que ele desejava ao tratá-lo assim?<br />

Ele desejava mostrar respeito ao lobo e agradá-lo para não ser devorado.<br />

16. Leia a passagem abaixo:<br />

“ O sonho de Emília era tornar-se mulher de pirata.”<br />

a) Em que tempo encontra-se o verbo sublinhado?<br />

Encontra-se no pretérito imperfeito.<br />

b) Reescreva-a no futuro do pretérito.<br />

O sonho de Emília seria tornar-se mulher de pirata.<br />

Relacionando os textos 1 e 2<br />

17. Assinale as opções totalmente verdadeiras em relação aos dois textos.<br />

( ) Têm com personagens apenas animais.<br />

( ) São informativos.<br />

(X) São literários.<br />

(X) Têm animais como personagens.<br />

( ) São fábulas.<br />

(X) Têm características de fábulas.<br />

18. O Senhor de La Fontaine poderia ser autor do texto nº 1? Justifique.<br />

Poderia, sim, porque ele também escrevia fábulas utilizando animais como personagens.<br />

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