CSS/II EX.: UMA HISTÓRIA DE LUTA E ... - Clube Sargentos

História
Escrito por CSSIIEx
Seg, 01 de Setembro de 2008 22:58 - Última atualização Ter, 04 de Maio de 2010 10:56
CSS/II EX.: UMA HISTÓRIA DE LUTA E SUCESSO
Antes do sucesso que hoje rege o funcionamento do Clube dos Subtenentes e Sargentos do II
Exército, houve uma parte da história regada de lutas e perseverança. O ousado projeto de
proporcionar atividades beneficentes e de assistência e auxílio a sócios e familiares daquele
que viria a ser o CSS/II Ex. teve início em 1959.
O primeiro boletim informativo da instituição, datado de setembro daquele ano, anunciava a
criação da entidade e uma Comissão Provisória Organizadora que tinha como presidente o
Sr. João Pereira da Cruz, que passou a se reunir para tratar dos interesses do futuro clube.
Depois de concluída a redação do estatuto social, foi convocada a 1ª Assembléia Geral
extraordinária, em que fora aprovado o estatuto, e que marcou a fundação oficial do Clube dos
Subtenentes e Sargentos do II Exercito, no dia 16 de Dezembro de 1959, também Dia do
Reservista naquela época considerada data festiva e por motivo sem expediente nos quartéis,
procedeu á eleição de sua primeira administração, constituída em sua maioria de membros da
Comissão Provisória Organizadora, sendo eleito o saudoso Daniel Lopes de Melo, como
Presidente, José Pereira Santiago Neto, presidente do Conselho Fiscal e Francisco do
Nascimento como 1º Secretario.Essa primeira administração, que se reunia e trabalhava em
uma pequena sala cedida pelo Presidente Daniel no Largo do Paissandu, região central de São
Paulo, foi bastante produtiva, consolidando, de vez, a existência da entidade representativa dos
subtenentes e sargentos do então II Exército. A principal missão da administração foi
consolidar o quadro social, com a adesão de grande parte dos militares em serviço nos
quartéis do II Exército.E ao final dessa primeira gestão, o quadro social passou a ter 1.232
associados. Foram então nomeados os diretores dos diversos departamentos, o que
possibilitou o inicio das atividades de beneficências estatutárias.
Com tantas conquistas em tão pouco tempo, chegara a hora de comemorar o sucesso
alcançado. E os dois primeiros aniversários do CSS/II Ex foram comemorados em grande
estilo. O primeiro foi no restaurante “Maison Suisse”, casa de grande prestigio na época, onde
foi oferecido um almoço para cerca de 300 associados e alguns convidados especiais, entre os
quais destacamos o general Artur da Costa e Silva, que anos mais tarde foi declarado
Presidente da República. Já o segundo se deu em um concorrido baile no salão do “Clube
Homs”, na Avenida Paulista, que teve todas as mesas ocupadas, iniciando, assim, a tradição
festeira do nosso Clube dos Subtenentes e Sargentos do II Exercito.
Mas com a ampliação do quadro social, aumentava a necessidade de se oferecer opções de
lazer, esporte e cultura. O ponto de partida para a formação do patrimônio imobiliário se deu
em Junho de 1963, quando foi adquirido uma sala comercial na Rua Conselheiro Crispiniano,
na altura do nº105, onde inicialmente se instalou a sede do clube. E no ano seguinte foram
adquiridos dois andares de um prédio, também comercial, na Rua Aurora, no centro da cidade
de São Paulo.
Com a eleição do subtenente Ernani José Rodrigues Botelho, em 1968, a busca pelo aumento
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do patrimônio se acentuou e os interesses começaram a se voltar para a construção de uma
sede social, com piscinas, salão de festas e espaços para a pratica desportiva, o que começou
a virar realidade a partir de 1972, durante a gestão do Presidente Gerd Duwe, com a doação,
da prefeitura de Osasco, de um terreno de cerca de 26 mil metros quadrados, situado no braço
morto do Rio Tietê, vala de 25 metros de largura. Cabe ressaltar que foram muitas as tentativas
de se conseguir a doação de um terreno por parte da prefeitura de São Paulo, toda elas
frustradas, e que, mesmo em Osasco, foram muitas idas e vindas até conseguirmos concretizar
esta doação.
O CSS/II Ex entrou numa nova etapa de desenvolvimento a partir da construção de uma ampla
sede social na cidade paulista de Osasco. Contudo viabilizar o projeto teve seus percalços.
Sem garantias para oferecer aos bancos, os militares não conseguiam créditos das instituições
financeiras. Foi quando surgiu a idéia de os Diretores Gerd Duwe, Índio Brasileiro Guerra
Junior, Antônio Rocha Filho, Jun Sato, Smar Machado, Amaury de Castro, Euclydes Pinho da
Silva Junior, José de Lima Regis, Ary Bezerra dos santos, José Paulo Lopes, Alcebíades
Ignácio Sobrinho e Carlos José de Souza hipotecarem suas casas, para garantir um
financiamento junto a Caixa Econômica Federal. Acreditando que tudo daria certo e com
irrestrito apoio familiar, abraçamos essa única opção que nos vinha á mente e conseguimos a
verba de que necessitávamos, para dar inicio ás obras.
Para conseguirmos pagar o financiamento que pesava sobre nossos ombros, tivemos então
que aumentar a mensalidade social, que passou de oito para trinta cruzeiros na época.
Estávamos apreensivos quanto á aceitação desse aumento significativo por parte dos sócios,
mas, para nosso alívio e satisfação, todos entenderam essa necessidade e o aceitaram de
forma compreensiva, o que nos fez mudar o lema do clube de “Unir para Construir”, para
“Unidos Construímos”A batalha não parou por aí. Com os recursos em mãos para o início das
obras, outro problema: o terreno para montar a infra-estrutura, concedido pela Prefeitura de
Osasco, era desnivelado e situado numa área baixa e alagadiça. A solução foi mais uma vez
corajosa. Retiraram a terra de um morro próximo e a transferiram para o local e, assim, ocorreu
o aterramento do espaço. Meses depois, estava materializado um sonho. Ainda assim, a busca
incessante por vantagens aos militares e seus familiares continuaram a passos largos.
Na segunda gestão, uma conquista importante foi alcançada, o terreno na cidade litorânea de
Praia Grande foi doado pelo Governo do Estado de São Paulo para construção da Colônia de
Férias. O CSS/II Ex. se consolidava e ganhava corpo. E começaram as obras de construção da
Colônia de Férias da Praia Grande, para hospedar os associados do clube em passeio naquela
cidade. Composto por 24 amplos apartamentos mobiliados, o projeto foi inaugurado em
1973.Restava, agora, cumprir a promessa de atender os associados das cidades do Rio de
Janeiro e de Brasília, conforme anunciado na época da fundação do clube. Na época, o Clube
dos Subtenentes e Sargentos do II Exército oferecia financiamento para a compra de
automóveis a seus associados da região de Osasco e Grande São Paulo. Como se tratava de
um ótimo negócio, a informação começou a se propagar e chegou ás cidades do Rio de
Janeiro e de Brasília, onde o clube mantinha um quadro de sócios em plena expansão. Como
não dispunha de local próprio para prestar esse tipo de atendimento naquelas cidades, a
diretoria da época optou por locar um escritório no Clube dos Subtenentes e Sargentos do
Exército, entidade concorrente que dispunha de instalações naquelas duas cidades.
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Após o bem sucedido funcionamento provisório de atendimento ao público em salas comerciais
alugadas, convocou-se uma Assembléia Geral Extraordinária para a criação dos
Departamentos do Rio de Janeiro e de Brasília em 06 de junho de 1983, proposta aprovada por
unanimidade por todos presentes naquela reunião.O Departamento do Rio de Janeiro passou
então a ocupar uma área de aproximadamente 25 mil metros quadrados no bairro do
Santíssimo e o de Brasília teve sua sede edificada em uma área de 20 mil metros quadrados,
no Setor de Mansões, bairro daquela cidade.
São 50 de uma história movida a suor, dedicação, disposição, apego, comprometimento,
carinho, competência, seriedade e tantos outros predicados exercidos por homens corajosos e
visionários, que de 1959 a 2009, transformaram desejos em fatos e projetos concretos.
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