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Letra Viva: práticas de leitura e escrita - TV Brasil

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Junto se apren<strong>de</strong> melhor<br />

Se consi<strong>de</strong>rarmos que não existem duas pessoas iguais, com a mesma maneira <strong>de</strong> agir, os<br />

mesmos conhecimentos, as mesmas reações diante do inusitado, como seria possível imaginar<br />

algum grupo homogêneo? Em se tratando da escola, sabemos que o início do ano letivo é<br />

sempre marcado pelo ingresso <strong>de</strong> inúmeras pessoas – não importa se do corpo docente ou<br />

discente – cada uma <strong>de</strong>las com sua própria história <strong>de</strong> vida. E não será o espaço escolar um<br />

lugar privilegiado para se criarem oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trocas, visando a avanços nos diferentes<br />

grupos tanto <strong>de</strong> professores quanto <strong>de</strong> alunos? Mas como fazer com que isso aconteça?<br />

Organizar a turma em grupos produtivos é uma aprendizagem – po<strong>de</strong> se constituir<br />

inicialmente em um <strong>de</strong>safio gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>mais para os professores que nunca vivenciaram tal<br />

prática em sua vida escolar como estudantes. No entanto, para <strong>de</strong>senvolver essa possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> trabalho, é necessário que ocorram, nas escolas, reuniões regulares <strong>de</strong> planejamento e<br />

avaliação do realizado, com a supervisão <strong>de</strong> um educador <strong>de</strong>stinado a coor<strong>de</strong>nar o grupo: um<br />

profissional que possa ouvir e compreen<strong>de</strong>r as angústias e dúvidas <strong>de</strong> seus colegas, colocar<br />

questões em discussão, compartilhar e recomendar <strong>leitura</strong>s, promover sessões <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, enfim,<br />

promover a aprendizagem compartilhada, trazendo novida<strong>de</strong>s e propiciando trocas. É<br />

importante, portanto, que o professor tenha oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se ver como membro <strong>de</strong> um<br />

grupo, interagindo com seus pares. Assim, vivenciando a experiência concreta <strong>de</strong> partilha <strong>de</strong><br />

saberes, textos, afetos, o professor po<strong>de</strong>rá incentivar o mesmo em sua turma.<br />

No caso da organização da turma, ao planejar uma ativida<strong>de</strong>, o professor precisa levar em<br />

conta não só a própria ativida<strong>de</strong> – os objetivos, o espaço disponível, o tempo <strong>de</strong> duração e o<br />

material a ser utilizado – como também o que o aluno já sabe sobre o conteúdo a ser<br />

trabalhado, além da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> crianças que tenham possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> viver uma melhor<br />

interação. Isso significa consi<strong>de</strong>rar aspectos cognitivos, afetivos e sociais, que<br />

recorrentemente são tratados nos cursos <strong>de</strong> formação. E são esses conhecimentos que vão<br />

<strong>de</strong>terminar o momento e a natureza <strong>de</strong> cada intervenção do professor para que as crianças<br />

ampliem seus conhecimentos.<br />

LETRA VIVA: PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA 40 .

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