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MEMENTO TERAPÊUTICO - Prefeitura do Município de Araucária

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE ARAUCÁRIA<br />

<strong>MEMENTO</strong> <strong>TERAPÊUTICO</strong><br />

PROTOCOLOS CLÍNICOS<br />

2008


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARAUCÁRIA<br />

Prefeito<br />

Olizandro José Ferreira<br />

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE<br />

Secretário<br />

Wilson Roberto Men<strong>de</strong>s Ramos<br />

Diretor Geral<br />

Cláudio César Veiga da Costa<br />

<strong>Araucária</strong>, 2008<br />

2


APRESENTAÇÃO<br />

A assistência farmacêutica é o conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s relacionadas com o medicamento, <strong>de</strong>stinadas a<br />

apoiar os serviços <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> cidadão. Em muitos casos, a estratégia terapêutica para<br />

recuperação <strong>do</strong> paciente ou para a redução <strong>do</strong>s riscos da <strong>do</strong>ença e agravos somente é possível a partir<br />

da utilização <strong>de</strong> algum tipo <strong>de</strong> medicamento. Em tais situações, o medicamento é elemento essencial para<br />

efetivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong>. Nesse contexto, o direito constitucional à saú<strong>de</strong> assegura<strong>do</strong><br />

à população brasileira só se materializa em sua plenitu<strong>de</strong> mediante o acesso <strong>do</strong> paciente aos serviços <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>, inclusive ao medicamento.<br />

Ao mesmo tempo em que o medicamento é um importante insumo no processo <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong>, po<strong>de</strong><br />

também se constituir em fator <strong>de</strong> risco quan<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira ina<strong>de</strong>quada. Não se trata, portanto, <strong>de</strong><br />

promover o acesso a qualquer medicamento ou <strong>de</strong> qualquer forma, mas sim, abranger medidas que<br />

assegurem a oferta a<strong>de</strong>quada em termos <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>, qualida<strong>de</strong> e eficácia.<br />

Portanto, a Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong>, em conformida<strong>de</strong> com a Política Nacional <strong>de</strong><br />

Medicamentos, e com o intuito <strong>de</strong> promover o uso racional <strong>do</strong>s medicamentos, lançou-se o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong><br />

elaborar o Memento Terapêutico para os medicamentos padroniza<strong>do</strong>s e distribuí<strong>do</strong>s na re<strong>de</strong> básica <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> e ainda <strong>de</strong>finir o protocolo <strong>de</strong> uso e fluxo para dispensação <strong>do</strong>s medicamentos <strong>de</strong> médio e alto<br />

custo.<br />

O Memento e esses Protocolos têm o objetivo <strong>de</strong>, após estabeleci<strong>do</strong> claramente os critérios <strong>de</strong><br />

diagnóstico <strong>de</strong> cada <strong>do</strong>ença, informar o tratamento preconiza<strong>do</strong> <strong>do</strong>s medicamentos padronisa<strong>do</strong>s, nas<br />

respectivas <strong>do</strong>ses, os mecanismos <strong>de</strong> controle, o acompanhamento, a racionalização da prescrição e o<br />

fornecimento <strong>do</strong>s medicamentos, observan<strong>do</strong> ética e tecnicamente a prescrição médica, garantin<strong>do</strong><br />

segurança e eficácia.<br />

Na elaboração <strong>de</strong>ste memento o critério utiliza<strong>do</strong> foi dar objetivida<strong>de</strong> na prescrição e dispensação,<br />

levan<strong>do</strong> informações relevantes ao profissional prescritor com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auxiliar no uso racional <strong>do</strong>s<br />

medicamentos padroniza<strong>do</strong>s pela Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong>.<br />

A criação <strong>de</strong>ste livro foi possível graças a iniciativa <strong>de</strong> uma equipe composta por médicos, cirurgiões<br />

<strong>de</strong>ntistas, farmacêuticos e enfermeiros e com a colaboração <strong>de</strong> professores e estagiários <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong><br />

Informação sobre Medicamentos <strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> Farmácia <strong>do</strong> Centro Universitário Positivo (UNICENP).<br />

Demos o primeiro passo e estamos abertos para novas sugestões e complementações que se façam<br />

necessários.<br />

Wilson Roberto Men<strong>de</strong>s Ramos<br />

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE<br />

3


COORDENADORES<br />

Cláudio César Veiga da Costa – Médico<br />

Telma Rozinha Dambroski <strong>de</strong> Freitas - Farmacêutica<br />

MEMBROS<br />

Anamaria Wan<strong>de</strong>rley Fuga – Enfermeira<br />

Carlos Marcelo Guilgen – Médico<br />

Cínara Roberta Braga Sorice – Médica<br />

João Nascimento – Dentista<br />

Juliana Kusman – Enfermeira<br />

Marcelo Pontes Marcicano – Farmacêutico<br />

Maria <strong>de</strong> Fátima S. Guandalini – Farmacêutica<br />

Marilene Berna<strong>de</strong>te Karas Brum – Dentista<br />

Nelson André Newton Pescuma – Farmacêutico<br />

Sandra Vianna – Médica<br />

COORDENADOR<br />

Professor Hemerson Bertassoni Alves<br />

COMISSÃO FARMACOTERAPÊUTICA/SMSA<br />

CURSO DE FARMÁCIA - UNICENP<br />

PROFESSORES DO CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS<br />

Andréa Cláudio <strong>de</strong> Castro Paiva<br />

Cassyano Januário Correr<br />

Javier Salva<strong>do</strong>r Gamarra Junior<br />

José Roberto Cavazzani<br />

Neiva Cristina Lubi<br />

Paula Silvia Rossignoli<br />

Priscila Samaha Gonçalves<br />

ESTAGIÁRIOS<br />

Ariane Mayra <strong>de</strong> Castro Campos<br />

Ruandro Victor Knapik<br />

4


SUMÁRIO<br />

5


SUMÁRIO<br />

COMO USAR ESTE <strong>MEMENTO</strong> E PROTOCOLOS .................................................................................................................. 11<br />

MEDICAMENTOS DO CEMO.................................................................................................................................................. 13<br />

ACARBOSE ........................................................................................................................................................................... 15<br />

ACICLOVIR............................................................................................................................................................................ 17<br />

ÁCIDO FOLÍNICO 15MG – COMPRIMIDO ............................................................................................................................... 19<br />

ÁCIDO NALIDÍXICO 250MG/5ML – FRASCO 60ML................................................................................................................. 21<br />

ALENDRONATO DISSÓDICO 70MG – COMPRIMIDO............................................................................................................. 23<br />

AMIODARONA 200MG – COMPRIMIDO ................................................................................................................................. 25<br />

AMOX. + ÁCIDO CLAVULÂNICO 250 MG/5ML ....................................................................................................................... 27<br />

AMOX.+ÁCIDO CLAVULÂNICO 500MG – CÁPSULA.............................................................................................................. 29<br />

ATENOLOL 50MG – COMPRIMIDO ........................................................................................................................................ 31<br />

AZITROMICINA 500MG – COMPRIMIDO ................................................................................................................................ 33<br />

BECLOMETASONA 250MCG – SPRAY ORAL........................................................................................................................ 35<br />

BEZAFIBRATO 200MG – COMPRIMIDO................................................................................................................................. 37<br />

BUDESONIDA 0,25MG/ML – NEBULIZAÇÃO ......................................................................................................................... 39<br />

BUDESONIDA 32 MCG/DOSE – SPRAY NASAL .................................................................................................................... 41<br />

BUDESONIDA 200MCG/DOSE – PÓ SECO OU SPRAY ORAL................................................................................................ 43<br />

BROMAZEPAM 3MG – COMPRIMIDO .................................................................................................................................... 45<br />

BRONFENIRAMINA + FENILEFRINA – GOTAS ...................................................................................................................... 47<br />

CARBONATO DE CÁLCIO + VIT. D – COMPRIMIDO .............................................................................................................. 49<br />

CEFALEXINA 250MG/5ML – SUSPENSÃO............................................................................................................................. 51<br />

CEFALEXINA 500MG – CÁPSULA ......................................................................................................................................... 53<br />

CIPROFLOXACINO 500MG – COMPRIMIDO .......................................................................................................................... 55<br />

CLOMIFENO, CITRATO DE 50MG – COMPRIMIDO ................................................................................................................ 57<br />

CROMOGLICATO DISSÓDICO 4% – COLÍRIO ....................................................................................................................... 59<br />

DEXAMETASONA + SULF. NEOMICINA + SULF. POLIMIXINA B ........................................................................................... 61<br />

DEXAMETASONA + VIT. B1 + VIT. B6 + VIT B12 5000 UI – INJETÁVEL ................................................................................. 63<br />

DILTIAZEM, CLORIDRATO DE 60MG – COMPRIMIDO ........................................................................................................... 65<br />

DIOSMINA 450MG + HESPERIDINA 50MG – COMPRIMIDO ................................................................................................... 67<br />

DOMPERIDONA 1MG/ML – SUSPENSÃO .............................................................................................................................. 69<br />

DOXAZOSINA, MESILATO DE 2MG – COMPRIMIDO ............................................................................................................. 71<br />

ENALAPRIL, MALEATO DE 20MG – COMPRIMIDO ............................................................................................................... 73<br />

ESPIRAMICINA 500MG – CÁPSULA ...................................................................................................................................... 75<br />

ESPIRONOLACTONA – 25MG - COMPRIMIDO....................................................................................................................... 77<br />

FEMPROCUMONA 3MG – COMPRIMIDO ............................................................................................................................... 79<br />

FLUCONAZOL 150MG – COMPRIMIDO.................................................................................................................................. 81<br />

FLUOXETINA 20MG – CÁPSULA ........................................................................................................................................... 83<br />

GINKGO BILOBA 80 MG COMPRIMIDOS ............................................................................................................................... 85<br />

LEVOTIROXINA SÓDICA 25 / 50 MCG – COMPRIMIDO.......................................................................................................... 87<br />

LORATADINA 1MG + PSEUDOEFEDRINA 12MG/ML – SUSP. FRASCO................................................................................. 89<br />

LORATADINA 10MG + PSEUDOEFEDRINA 240MG - COMPRIMIDO ...................................................................................... 91<br />

LOSARTAN 50MG – COMPRIMIDO........................................................................................................................................ 93<br />

METIMAZOL 5MG – COMPRIMIDO ........................................................................................................................................ 95<br />

NIMESULIDA 100MG – COMPRIMIDO .................................................................................................................................... 97<br />

OMEPRAZOL 20MG – CÁPSULA ........................................................................................................................................... 99<br />

OXIBUTINA – 1MG/ML ..........................................................................................................................................................101<br />

PENTOXIFILINA 400MG – COMPRIMIDO ..............................................................................................................................103<br />

PIPERIDOLATO 100MG + HESPERIDINA 50MG + ÁCIDO ASCÓRBICO 50MG – COMPRIMIDO ............................................105<br />

PIRIMETAMINA 25 MG – COMPRIMIDO ................................................................................................................................107<br />

PROPATILNITRATO 10MG – COMPRIMIDO..........................................................................................................................109<br />

RANITIDINA, CLORIDRATO DE 15 MG/ML – XAROPE ..........................................................................................................111<br />

RISPERIDONA 2MG – COMPRIMIDO ....................................................................................................................................113<br />

SINVASTATINA 20 MG - COMPRIMIDO.................................................................................................................................115<br />

SULFADIAZINA 500 MG – COMPRIMIDO ..............................................................................................................................117<br />

SULFATO DE TOBRAMICINA – COLÍRIO..............................................................................................................................119<br />

TIMOLOL, MALEATO DE 0,5% - COLÍRIO.............................................................................................................................121<br />

VIT. A + AMINOÁCIDOS + CLORANFENICOL – POMADA OFTÁLMICA ................................................................................123<br />

VIT.B1 + VIT.B6 + VIT.B12 5000 UI – INJETÁVEL ..................................................................................................................125<br />

MEDICAMENTOS DA REDE BÁSICA / NIS............................................................................................................................129<br />

ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO..................................................................................................................................................129<br />

ÁCIDO FÓLICO.....................................................................................................................................................................130<br />

7


ÁCIDO TRANEXÂMICO.........................................................................................................................................................131<br />

ÁCIDO VALPRÓICO..............................................................................................................................................................132<br />

ADRENALINA .......................................................................................................................................................................133<br />

ALBENDAZOL ......................................................................................................................................................................134<br />

ALOPURINOL .......................................................................................................................................................................135<br />

AMBROXOL..........................................................................................................................................................................136<br />

AMINOFILINA .......................................................................................................................................................................137<br />

AMIODARONA......................................................................................................................................................................138<br />

AMITRIPTILINA.....................................................................................................................................................................139<br />

AMOXICILINA .......................................................................................................................................................................140<br />

AMPICILICA SÓDICA............................................................................................................................................................141<br />

ATROPINA............................................................................................................................................................................142<br />

BACITRACINA + NEOMICINA ...............................................................................................................................................143<br />

BENZILPENICILINA BENZATINA ..........................................................................................................................................144<br />

BENZILPENICILINA G POTÁSSICA ......................................................................................................................................145<br />

BICARBONATO DE SÓDIO ...................................................................................................................................................146<br />

BIPERIDENO ........................................................................................................................................................................147<br />

BROMOPRIDA ......................................................................................................................................................................148<br />

CAPTOPRIL ..........................................................................................................................................................................149<br />

CARBAMAZEPINA................................................................................................................................................................150<br />

CARBONATO DE LÍTIO ........................................................................................................................................................151<br />

CEFAZOLINA........................................................................................................................................................................152<br />

CEFTRIAXONA .....................................................................................................................................................................153<br />

CETOCONAZOL ...................................................................................................................................................................154<br />

CINARIZINA..........................................................................................................................................................................155<br />

CLOMIPRAMINA...................................................................................................................................................................156<br />

CLONAZEPAN ......................................................................................................................................................................157<br />

CLORANFENICOL ................................................................................................................................................................158<br />

CLORETO DE POTÁSSIO .....................................................................................................................................................159<br />

CLORETO DE SÓDIO............................................................................................................................................................160<br />

CLORPROMAZINA................................................................................................................................................................161<br />

COMPLEXO B.......................................................................................................................................................................162<br />

DELTAMETRINA...................................................................................................................................................................163<br />

DESLANÓSIDO.....................................................................................................................................................................164<br />

DEXAMETASONA.................................................................................................................................................................165<br />

DEXCLORFENIRAMINA........................................................................................................................................................166<br />

DIAZEPAM............................................................................................................................................................................167<br />

DICLOFENACO.....................................................................................................................................................................168<br />

DICLOFENACO SÓDICO + PARACETAMOL + CAFEÍNA + CARISOPRODOL .......................................................................169<br />

DIGOXINA.............................................................................................................................................................................170<br />

DIMETICONA ........................................................................................................................................................................171<br />

DINITRATO DE ISOSSORBIDA .............................................................................................................................................172<br />

DIPIRONA.............................................................................................................................................................................173<br />

DIPROPRIONATO DE BETAMETASONA + FOSFATO DISSÓDICO DE BETAMETASONA ....................................................174<br />

DOPAMINA ...........................................................................................................................................................................175<br />

ERITROMICINA.....................................................................................................................................................................176<br />

ESCOPOLAMINA..................................................................................................................................................................177<br />

ESCOPOLAMINA + DIPIRONA..............................................................................................................................................178<br />

ESTROGÊNIOS CONJUGADOS ............................................................................................................................................179<br />

ETINILESTRADIOL + LEVONORGESTREL ...........................................................................................................................180<br />

FENITOÍNA ...........................................................................................................................................................................181<br />

FENOBARBITAL ...................................................................................................................................................................182<br />

FENOTEROL.........................................................................................................................................................................183<br />

FLUFENAZINA......................................................................................................................................................................184<br />

FLUMAZENIL ........................................................................................................................................................................185<br />

FLUORESCEÍNA...................................................................................................................................................................186<br />

FOSFATO DE SÓDIO MONOBÁSICO + FOSFATO DE SÓDIO DIBÁSICO..............................................................................187<br />

FUROSEMIDA.......................................................................................................................................................................188<br />

GENTAMICINA......................................................................................................................................................................189<br />

GLIBENCLAMIDA .................................................................................................................................................................190<br />

GLICOSE ..............................................................................................................................................................................191<br />

GLUCONATO DE CÁLCIO ....................................................................................................................................................192<br />

HALOPERIDOL .....................................................................................................................................................................193<br />

HEPARINA SÓDICA..............................................................................................................................................................194<br />

HIDROCLOROTIAZIDA .........................................................................................................................................................195<br />

8


HIDROCORTIZONA...............................................................................................................................................................196<br />

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO ...................................................................................................................................................197<br />

IBUPROFENO .......................................................................................................................................................................198<br />

IMIPRAMINA.........................................................................................................................................................................199<br />

INSULINA HUMANA REGULAR ............................................................................................................................................200<br />

INSULINA HUMANA NPH......................................................................................................................................................202<br />

IPRATRÓPIO ........................................................................................................................................................................203<br />

IVERMECTINA ......................................................................................................................................................................204<br />

LEVODOPA + CARBIDOPA ..................................................................................................................................................205<br />

LEVOMEPROMAZINA...........................................................................................................................................................206<br />

LIDOCAÍNA...........................................................................................................................................................................207<br />

MEDROXIPROGESTERONA .................................................................................................................................................209<br />

MEPERIDINA ........................................................................................................................................................................210<br />

METFORMINA.......................................................................................................................................................................211<br />

METILDOPA..........................................................................................................................................................................212<br />

METRONIDAZOL ..................................................................................................................................................................213<br />

MICONAZOL .........................................................................................................................................................................214<br />

MIDAZOLAN .........................................................................................................................................................................215<br />

MONONITRATO DE ISOSSORBIDA ......................................................................................................................................216<br />

NALOXONA 0,4 MG/ML – AMPOLA ......................................................................................................................................217<br />

NIFEDIPINA ..........................................................................................................................................................................218<br />

NISTATINA ...........................................................................................................................................................................219<br />

NITROFURANTOÍNA.............................................................................................................................................................220<br />

NITROPRUSSIATO DE SÓDIO DIIDRATADO ........................................................................................................................221<br />

NORETISTERONA ................................................................................................................................................................222<br />

NORETISTERONA + ESTRADIOL .........................................................................................................................................223<br />

PARACETAMOL ...................................................................................................................................................................224<br />

PENICILINA G PROCAÍNA + PENICILINA G POTÁSSICA .....................................................................................................225<br />

PERMANGANATO DE POTÁSSIO.........................................................................................................................................226<br />

POLICRESULENO ................................................................................................................................................................227<br />

PREDNISOLONA ..................................................................................................................................................................228<br />

PREDNISONA.......................................................................................................................................................................229<br />

PROMETAZINA.....................................................................................................................................................................230<br />

PROPRANOLOL ...................................................................................................................................................................231<br />

RANITIDINA..........................................................................................................................................................................232<br />

SAIS PARA REIDRATAÇÃO ORAL .......................................................................................................................................233<br />

SALBUTAMOL ......................................................................................................................................................................234<br />

SOLUÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO + BENZALCÔNIO ........................................................................................................235<br />

SULFAMETOXAZOL + TRIMETROPRINA..............................................................................................................................236<br />

SULFATO DE MAGNÉSIO.....................................................................................................................................................237<br />

SULFATO FERROSO ............................................................................................................................................................238<br />

TERBUTALINA .....................................................................................................................................................................239<br />

TETRACAÍNA + FENILEFRINA..............................................................................................................................................240<br />

TIORIDAZINA........................................................................................................................................................................241<br />

TRAMADOL ..........................................................................................................................................................................242<br />

TROPICAMIDA......................................................................................................................................................................243<br />

VERAPAMIL..........................................................................................................................................................................244<br />

VITAMINA A + VITAMINA D + ÓXIDO DE ZINCO ...................................................................................................................245<br />

VITAMINA A + VITAMINA D3.................................................................................................................................................246<br />

VITAMINA K..........................................................................................................................................................................247<br />

MEDICAMENTOS DO PROGRAMA DE TUBERCULOSE E HANSENÍASE .............................................................................251<br />

ISONIAZIDA..........................................................................................................................................................................250<br />

ISONIAZIDA + RIFAMPICINA ................................................................................................................................................251<br />

PIRAZINAMIDA.....................................................................................................................................................................252<br />

RIFAMPICINA .......................................................................................................................................................................253<br />

TALIDOMIDA ........................................................................................................................................................................254<br />

HANSENÍASE MB .................................................................................................................................................................255<br />

HANSENÍASE PB..................................................................................................................................................................256<br />

ANEXOS ...............................................................................................................................................................................261<br />

CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS NA GRAVIDEZ.......................................................................................................................260<br />

MEDICAMENTOS SUJEITO A CONTROLE ESPECIAL SEGUNDO A PORTARIA 344/98 .......................................................261<br />

LEI 5991/1973 .......................................................................................................................................................................262<br />

RESOLUÇÃO SESA-PR 54/1996 ...........................................................................................................................................262<br />

MODELO DE JUSTIFICATIVA ...............................................................................................................................................266<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................................................267<br />

9


COMO USAR ESTE <strong>MEMENTO</strong> E PROTOCOLOS<br />

Este livro foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> com o intuito <strong>de</strong> reunir as informações sobre os fármacos que<br />

compõem o elenco <strong>de</strong> medicamentos padroniza<strong>do</strong>s da Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong><br />

Especialida<strong>de</strong>s Médicas e O<strong>do</strong>ntológicas (CEMO) <strong>do</strong> município <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong>. Assim, está dividi<strong>do</strong> em<br />

duas partes: medicamentos dispensa<strong>do</strong>s no CEMO e medicamentos da Re<strong>de</strong> Básica (uso interno e<br />

dispensação), <strong>de</strong> uso interno <strong>do</strong> NIS e <strong>do</strong> CEMO. Ao fim, constam os medicamentos distribuí<strong>do</strong>s pelo<br />

Esta<strong>do</strong> para os Programas <strong>de</strong> tuberculose e hanseníase. Como anexos, constam a classificação <strong>de</strong> riscos<br />

na gravi<strong>de</strong>z, a tabela da portaria 344/98, Artigo 35 da Lei 5991/73, Artigo 25 da Resolução 54/96 SESA-<br />

PR e mo<strong>de</strong>lo da ficha <strong>de</strong> justificativa para prescrição <strong>do</strong>s medicamentos <strong>do</strong> CEMO.<br />

CEMO<br />

Os medicamentos que aqui se encontram possuem as informações respectivas por página e o seu<br />

fluxograma <strong>de</strong> prescrição e dispensação no verso da mesma. As justificativas exigidas para clínicos e<br />

outros especialistas <strong>de</strong>verão ser feitas no formulário mo<strong>de</strong>lo que consta no anexo. As informações <strong>de</strong>stes<br />

medicamentos estão agrupadas na forma <strong>de</strong> glossário conforme segue abaixo:<br />

INDICAÇÃO<br />

POSOLOGIA<br />

Correspon<strong>de</strong> a(s) indicação(s) clínica(s) que aquele medicamento possui.<br />

É a <strong>do</strong>sagem a<strong>de</strong>quada no uso <strong>do</strong> medicamento e a freqüência <strong>de</strong> administração <strong>do</strong> mesmo.<br />

Quan<strong>do</strong> necessário esta <strong>do</strong>sagem está relacionada aos <strong>de</strong>terminantes <strong>de</strong> posologia como: ida<strong>de</strong>,<br />

patologia e outros.<br />

CRITÉRIOS DE PRESCRIÇÃO<br />

São critérios <strong>de</strong> inclusão ou exclusão <strong>do</strong>s pacientes na terapia medicamentosa referida. Contém<br />

informações como contra-indicações, precauções e cautelas no uso da droga com alguns pacientes, e<br />

vantagens ou <strong>de</strong>svantagens sobre outras classes terapêuticas, quan<strong>do</strong> necessário.<br />

TEMPO DE TRATAMENTO<br />

Refere-se ao tempo em que o paciente <strong>de</strong>ve fazer uso <strong>do</strong> medicamento, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com seus<br />

<strong>de</strong>terminantes. Em algumas drogas, apenas po<strong>de</strong> se prever o tempo <strong>de</strong> tratamento após avaliação médica<br />

a<strong>de</strong>quada individualizada, portanto po<strong>de</strong>m não possuir esta informação.<br />

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS<br />

Correspon<strong>de</strong> às interações que o medicamento em questão po<strong>de</strong> possuir com outros, e assim<br />

essa informação po<strong>de</strong> servir como um critério no momento da prescrição.<br />

REAÇÕES ADVERSAS<br />

São as principais reações adversas ou efeitos colaterais que a droga apresente.<br />

11


REDE BÁSICA (USO INT. E DISP.) / NIS<br />

Os medicamentos que aqui se encontram possuem informações respectivas por página e não<br />

possuem fluxograma <strong>de</strong> dispensação. As informações estão agrupadas na forma <strong>de</strong> memento, que possui<br />

os seguintes tópicos:<br />

FORMAS DE APRESENTAÇÃO<br />

Correspon<strong>de</strong> às formas <strong>de</strong> apresentação que o medicamento possui disponível nas farmácias da<br />

Re<strong>de</strong> Básica.<br />

MECANISMO DE AÇÃO<br />

Mecanismo bioquímico pelo qual se obtém o efeito farmacológico <strong>de</strong> cada droga.<br />

INDICAÇÕES PRINCIPAIS<br />

Correspon<strong>de</strong> as indicações clínicas principais e relevantes que aquele medicamento possui.<br />

POSOLOGIA<br />

É a <strong>do</strong>sagem a<strong>de</strong>quada no uso <strong>do</strong> medicamento. Quan<strong>do</strong> necessário esta <strong>do</strong>sagem está<br />

relacionada aos <strong>de</strong>terminantes <strong>de</strong> posologia como: ida<strong>de</strong>, patologia e outros.<br />

CONTRA-INDICAÇÕES<br />

São aquelas situações para as quais o medicamento não <strong>de</strong>ve ser emprega<strong>do</strong>.<br />

PRECAUÇÕES<br />

São os cuida<strong>do</strong>s e as informações específicas que os medicamentos possuem e que <strong>de</strong>vem ser<br />

observadas antes e durante o uso <strong>do</strong>s medicamentos. Também po<strong>de</strong>m estar se referin<strong>do</strong> ao uso da droga<br />

em pacientes que exigem cuida<strong>do</strong>s especiais, como os que possuem algum tipo <strong>de</strong> insuficiência.<br />

REAÇÕES ADVERSAS<br />

São as principais reações adversas ou efeitos colaterais que a droga apresente.<br />

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS<br />

Correspon<strong>de</strong> às interações que o medicamento em questão po<strong>de</strong> possuir com outros, e que<br />

po<strong>de</strong>m levar a inefetivida<strong>de</strong> ou toxicida<strong>de</strong> da droga, por exemplo.<br />

RISCO NA GRAVIDEZ<br />

Refere-se e ao indica<strong>do</strong>r que o FDA (Food and Drug Administration) classifica os medicamentos<br />

quanto ao risco <strong>do</strong> seu uso durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z. Segue em anexo tabela com os significa<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>s respectivos indica<strong>do</strong>res.<br />

12


MEDICAMENTOS<br />

DO CEMO<br />

13


Apresentação: 50 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Indicação: Principalmente no tratamento <strong>de</strong> diabetes tipo 2. É indica<strong>do</strong> como um tratamento adjunto à dieta (previamente referi<strong>do</strong> como um<br />

não insulino-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte), quan<strong>do</strong> a glicemia não é controlada apenas com dieta. Po<strong>de</strong> ser usa<strong>do</strong> como monoterapia ou em associação 3 .<br />

Posologia: Oral, 25mg três vezes ao dia, logo antes das principais refeições. A <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser ajustada num intervalo <strong>de</strong> quatro a oito<br />

semanas, primeiro para 50mg três vezes ao dia e, se necessário e apropria<strong>do</strong> 100mg três vezes ao dia³.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Quan<strong>do</strong> for estabelecida a <strong>do</strong>se necessária para atingir a efetivida<strong>de</strong> e tolerabilida<strong>de</strong>, essa <strong>do</strong>sagem <strong>de</strong>ve ser<br />

mantida a critério médico 8 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É principalmente contra-indicada para pacientes com obstrução intestinal, cirrose hepática, <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns<br />

hipoglicêmicas, <strong>do</strong>ença inflamatória intestinal, precedência <strong>de</strong> infecção severa, procedimento cirúrgico, traumas, úlceras intestinais 8 . Po<strong>de</strong><br />

ser particularmente útil em pacientes obesos com diabetes tipo 2 4 . É indica<strong>do</strong> como monoterapia para i<strong>do</strong>sos ou para aqueles com<br />

hiperglicemia pós prandial. O ajuste lento da <strong>do</strong>se reduz os efeitos gastrintestinais. Quan<strong>do</strong> administrada como monoterapia não produz<br />

hipoglicemia. Hipoglicemia severa po<strong>de</strong> requerer o uso <strong>de</strong> glicose IV ou glucagon parenteral. A terapia com acarbose, particularmente em<br />

<strong>do</strong>ses que excedam 150 mg/dia (50 mg, 3 vezes ao dia), po<strong>de</strong>m ser associa<strong>do</strong>s com elevações séricas nas aminotransferases, e em raras<br />

instâncias hiperbilirrubinemia. Mais eficaz com dietas <strong>de</strong> ami<strong>do</strong> rica em fibras e com quantida<strong>de</strong> restritas <strong>de</strong> glicose e sacarose 7 . Risco na<br />

gravi<strong>de</strong>z: B 15 .<br />

Interações medicamentosas: Diminuem os efeitos <strong>do</strong>s antidiabéticos: tiazidas e epinefrina. Aumentam os efeitos <strong>do</strong>s antidiabéticos:<br />

inibi<strong>do</strong>res da MAO. Aumentam os efeitos das reações adversas <strong>do</strong>s antidiabéticos; quinolonas. Aumentam os efeitos adversos <strong>de</strong> ambas as<br />

drogas: insulina e brupropiona³.<br />

Reações adversas: Dores ab<strong>do</strong>minais com câimbras, diarréia, flatulência; mais raro: icterícia 8 .<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

ACARBOSE<br />

4 RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; MOORE, P.K. Farmacologia. 5ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Elselvier, 2004.<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

8 MEDSCAPE. [Drug reference]. Disponível em< www.medscape.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

1 5 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

15


ACARBOSE 50 mg – comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Principalmente no tratamento <strong>de</strong> diabetes tipo 2. Para pacientes que não respon<strong>de</strong>ram ao<br />

tratamento com os medicamentos ofereci<strong>do</strong>s na re<strong>de</strong> básica. Po<strong>de</strong> ser usa<strong>do</strong> como monoterapia ou em<br />

associação 3 . Hiperglicemia pós-prandial > 140 mg/dl quan<strong>do</strong> já em uso <strong>de</strong> <strong>do</strong>ses máximas <strong>de</strong> glibenclamida +<br />

metformina.<br />

Prescritores Especialistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Glibenclamida 5mg – comp.<br />

Metformina 850mg – comp.<br />

Insulina NPH e regular<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

16


Apresentação: 200 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

ACICLOVIR<br />

Indicação: Tratamento <strong>de</strong> herpes simples cutâneo, genital (inicial e recorrente) e neonatal, encefalite e ceratoconjuntivite por herpes simples,<br />

gengivoestomatite herpética, queratite herpética superficial, infecções herpéticas viscerais. Profilaxia <strong>de</strong> infecções por herpes simples em<br />

indivíduos imuno<strong>de</strong>primi<strong>do</strong>s. Profilaxia <strong>de</strong> leucoplasia pilosa oral (vírus Epstein-Barr) em aidéticos. Síndrome linfoproliferativa póstransplante<br />

2 .<br />

Posologia: Gengivoestomatite herpética aguda.<br />

Crianças >2 anos e adultos: 200 mg, 5 vezes ao dia, por 5 dias;<br />

Crianças . Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

17


ACICLOVIR 200mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Tratamento <strong>de</strong> herpes simples cutâneo, genital (inicial e recorrente), encefalite e<br />

ceratoconjuntivite por herpes simples, gengivoestomatite herpética, queratite herpética superficial. Profilaxia <strong>de</strong><br />

infecções por herpes simples em indivíduos imuno<strong>de</strong>primi<strong>do</strong>s. Profilaxia <strong>de</strong> leucoplasia pilosa oral (vírus Epstein-<br />

Barr) em aidéticos.<br />

Prescritores Especialistas<br />

Hematologistas<br />

Infectologistas<br />

Ginecologistas<br />

Dermatologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

18


ÁCIDO FOLÍNICO 15MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Profilaxia e tratamento <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> por metotrexato, por pirimetamina, por trimetroprima. Tratamento <strong>de</strong> anemia megaloblástica.<br />

Tratamento adjunto <strong>de</strong> carcinoma colo-retal 13 .<br />

Posologia 13 : Antí<strong>do</strong>to (para antagonistas <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> fólico):<br />

Para metotrexato: Oral, 10mg/m² <strong>de</strong> superfície corpórea, a cada seis horas.<br />

Para pirimetamina ou trimetroprima: Prevenção: Oral, 0,4mg a 5mg a cada <strong>do</strong>se <strong>do</strong> antagonista <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> fólico.<br />

Tratamento: Oral, 5 a 15mg/dia.<br />

Anemia megaloblástica, secundária a <strong>de</strong>ficiência <strong>do</strong> folato: Oral, mais <strong>de</strong> 1mg/dia.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: A critérios médicos.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra indicada para pacientes com anemia perniciosa e outras anemias megaloblásticas secundárias à falta <strong>de</strong><br />

14 15<br />

vitamina B12 . Classificação <strong>de</strong> risco para gestantes C . Os pacientes trata<strong>do</strong>s com a combinação <strong>de</strong> leucovorina e 5-fluorouracil <strong>de</strong>verão<br />

efetuar a recontagem hemática diferencial e <strong>de</strong> plaquetas antes <strong>de</strong> cada tratamento. Cautela em gravi<strong>de</strong>z e lactação. Po<strong>de</strong> aumentar as<br />

crises <strong>de</strong> convulsões em pacientes suscetíveis. Requer ajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>se para pacientes geriátricos apenas com disfunção renal.<br />

Interações medicamentosas: O áci<strong>do</strong> fólico em gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong> fazer oposição aos efeitos antiepilépticos <strong>do</strong> fenobarbital, da<br />

fenitoína e da primi<strong>do</strong>na. Fluoracil po<strong>de</strong> aumentar os efeitos terapêuticos e tóxicos <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> folínico, contu<strong>do</strong> sua associação é viável, porém<br />

<strong>de</strong>ve ter precaução. Em pacientes com AIDS, o uso <strong>de</strong> sulfametoxazol e trimetroprima em tratamento da pneumonia por Pneumocystis carinii,<br />

com a droga po<strong>de</strong> levar a um insucesso terapêutico e maiores taxas <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong> 13 .<br />

Reações adversas: Reações alérgicas como rash cutâneo. Convulsões, quan<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> com quimioterapia em câncer¹³.<br />

13 . P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prva<strong>de</strong>mecum.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

14 LIMA, D. R. Manual <strong>de</strong> farmacolgia clínica, terapêutica e toxicológica 2002/2003. v.3. Belo Horizonte: Médica e Científica, 2002.<br />

15 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

19


ÁCIDO FOLÍNICO 15mg – comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Profilaxia e tratamento <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> por metotrexato, por pirimetamina, por trimetroprima.<br />

Tratamento <strong>de</strong> anemia megaloblástica. Tratamento adjunto <strong>de</strong> carcinoma colo-retal 13 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Hematologistas<br />

Oftalmologistas<br />

Ginecologistas<br />

Reumatologista<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

20


ÁCIDO NALIDÍXICO 250MG/5ML – FRASCO 60ML<br />

Indicação: Infecções <strong>do</strong> trato urinário, produzidas por microrganismos gram-negativos, incluin<strong>do</strong> Proteus, espécies <strong>de</strong> Klebsiella,<br />

Enterobacter e Escherichia coli 13 .<br />

Posologia: Dose para adultos: inicial, 1g a cada 6 horas, durante 1 ou 2 semanas. Dose <strong>de</strong> manutenção: 500mg cada 6 horas. Dose máxima:<br />

4g diários. Crianças <strong>de</strong> 3 meses em diante: 13,75mg/kg a cada 6 horas, durante 1 ou 2 semanas. Dose <strong>de</strong> manutenção: 8,25mg/kg a cada 6<br />

horas 13 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Enquanto houver necessida<strong>de</strong>. O tratamento em média <strong>de</strong>ve durar duas semanas 11 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Áci<strong>do</strong> Nalidíxico <strong>de</strong>ve ser evita<strong>do</strong> a pacientes sujeitos a convulsões. Deve ser administra<strong>do</strong> com cuida<strong>do</strong> a pacientes<br />

com função hepática ou renal prejudicada, ou com glicose 6-fosfato <strong>de</strong>sidrogenase <strong>de</strong>ficiente (G6PD). Esses níveis <strong>de</strong>vem ser observa<strong>do</strong>s em<br />

tratamentos superiores à duas semanas. Cautela em pacientes com epilepsia, arterosclerose cerebral. Deve ser evita<strong>do</strong> em crianças menores<br />

<strong>de</strong> três meses, grávidas e durante a amamentação. O tratamento <strong>de</strong>ve ser paralisa<strong>do</strong> se sintomas <strong>de</strong> artralgia ocorrerem. Po<strong>de</strong> alterar testes<br />

urinários <strong>de</strong> esterói<strong>de</strong>s. Po<strong>de</strong> ocorrer resistência bacteriana, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>-se fazer testes em caso <strong>de</strong> insucesso terapêutico ou recaídas.<br />

Exposições à luz solares ou lâmpadas fortes <strong>de</strong>vem ser evitadas 11 . Com o advento das fluorquinolonas o áci<strong>do</strong> nalidíxico ten<strong>de</strong> a tornar-se<br />

obsoleto 16 . Risco na gravi<strong>de</strong>z: C¹ 5 .<br />

Interações medicamentosas: Com alumínio, magnésio <strong>do</strong>s antiáci<strong>do</strong>s: diminuem o efeito <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> nalidíxico, assim como os produtos com<br />

cálcio oral e com zinco oral. Aumentam os efeitos adversos <strong>de</strong> ambas as drogas: antiarrítmicos classe IA e III e com agentes prolonga<strong>do</strong>res<br />

<strong>de</strong> QT. Tem seu efeito aumenta<strong>do</strong>: anticoagulantes orais, tioridazina, mesoridazina. Aumentam as reações colaterais <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> nalidíxico:<br />

corticosterói<strong>de</strong>s.<br />

Reações adversas: Trato gastrintestinal: náuseas, vômitos, diarréias, <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais. Sistema Nervoso Central: distúrbios visuais,<br />

cefaléia, vertigem, confusão, <strong>de</strong>pressão, alucinações. Pele: fotossensibilida<strong>de</strong>, eritema, erupções bolhosas, rush alérgico, urticária e pruri<strong>do</strong>.<br />

Febre e angio<strong>de</strong>ma 11 .<br />

11 SWEETMAN, S.C. (Ed.). Martindale. 33ed. Londres: Pharmaceutical Press, 2002.<br />

13 P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prva<strong>de</strong>mecum.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

16 KOROKOLVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara. Ed 2001/2002. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.<br />

21


ÁCIDO NALIDÍXICO – Frasco 60ml<br />

Farmácia CEMO: Infecções <strong>do</strong> trato urinário produzi<strong>do</strong> por microrganismos Gram-negativos, incluin<strong>do</strong> Proteus,<br />

espécies <strong>de</strong> Klebsiella, Enterobacter e Escherichia coli 13 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Urologistas<br />

Pediatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Sulfametoxazol 200mg +<br />

Trimetropina 40mg/5ml<br />

Amoxicilina 250mg/5ml<br />

Eritromicina 250mg<br />

Nitrofurantoína 100mg<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

22


ALENDRONATO DISSÓDICO 70MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Prevenção e tratamento da osteoporose <strong>de</strong> mulheres na menopausa. Osteoporose induzida por glicocorticói<strong>de</strong>s em homens e<br />

mulheres com baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> mineral óssea 2 .<br />

Posologia: Adulto - 70 mg uma vez na semana. A <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser administrada <strong>de</strong> manhã 30 minutos antes da primeira refeição 3 .<br />

A absorção é reduzida na presença <strong>de</strong> cálcio, sen<strong>do</strong> assim, a ingestão <strong>de</strong>verá ser matinal e em jejum.Tomar com água (180 a 240 ml), pelo<br />

menos 30 minutos antes da primeira refeição. Evitar ingestão simultânea <strong>de</strong> alimento ou medicamento, <strong>de</strong> forma a não interferir com a<br />

absorção <strong>do</strong> alendronato. Permanecer ereto (sem <strong>de</strong>itar) por pelo menos 30 minutos após a administração <strong>do</strong> fármaco 2 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: A critério médico.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Contra-indica<strong>do</strong>s em hipersensibilida<strong>de</strong> aos bifosfonatos ou a qualquer componente da fórmula, hipocalcemia,<br />

anormalida<strong>de</strong>s no esôfago que retar<strong>de</strong>m o esvaziamento esofagiano (acalasia ou estenose), impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> permanecer em pé ou<br />

senta<strong>do</strong> ereto por pelo menos 30 minutos, insuficiência renal 2 . A ingestão é matinal e em jejum.Tomar com água (180 a 240 ml), pelo menos<br />

30 minutos antes da primeira refeição. Evitar ingestão simultânea <strong>de</strong> alimento ou medicamento, <strong>de</strong> forma a não interferir com a absorção <strong>do</strong><br />

alendronato. Permanecer ereto por pelo menos 30 minutos após a administração <strong>do</strong> fármaco. Usar com cautela em pacientes com<br />

comprometimento renal (em <strong>de</strong>puração <strong>de</strong> creatinina endógena inferior a 35 ml/minuto). Em i<strong>do</strong>sos e pacientes com comprometimento<br />

hepático, não é necessário o ajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>se. Corrigir hipocalcemia antes <strong>do</strong> início da terapia. Assegurar aporte a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> cálcio e vitamina<br />

D para suplantar as necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s pacientes com <strong>do</strong>ença <strong>de</strong> Paget nos quais po<strong>de</strong> haver elevação significativa da taxa <strong>de</strong> substituição<br />

óssea observada antes <strong>do</strong> tratamento. No seguimento, <strong>do</strong>sar fosfatase alcalina, calcemia, fosfatemia e potassemia. Monitorar <strong>do</strong>r e<br />

ocorrência <strong>de</strong> fraturas.<br />

Interações medicamentosas: Diminuição <strong>de</strong> efeito: Alimentos (suco <strong>de</strong> laranja ou café) reduzem substancialmente sua absorção. Antiáci<strong>do</strong>s:<br />

diminuem sua absorção gastrintestinal, pelo que <strong>de</strong>vem ser administra<strong>do</strong>s 30 minutos <strong>de</strong>pois <strong>do</strong> alendronato. Aumento <strong>de</strong> efeito: Áci<strong>do</strong> acetil<br />

salicílico e salicilatos: aumentam a incidência <strong>de</strong> efeitos gastrintestinais em pacientes usan<strong>do</strong> <strong>do</strong>ses superiores a 10 mg/dia <strong>de</strong> alendronato.<br />

Estrógenos conjuga<strong>do</strong>s: segurança e eficácia <strong>do</strong> uso concomitante <strong>de</strong> estrógenos (na terapia <strong>de</strong> reposição hormonal) e alendronato em<br />

mulheres após a menopausa não foram ainda estabelecidas.<br />

Reações adversas: Dores <strong>de</strong> cabeça, <strong>do</strong>r, dispepsia, flatulência, regurgitação ácida, esofagite química, úlcera esofágica, disfagia, distensão<br />

ab<strong>do</strong>minal, febre e sintomas semelhantes a uma gripe. Eritema (raro), gastrite, rash 2 .<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

23


ALENDRONATO DISSÓDICO 70 mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Prevenção e tratamento da osteoporose <strong>de</strong> mulheres na menopausa, osteoporose induzida por<br />

glicocorticói<strong>de</strong>s em homens e mulheres com baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> mineral óssea 2 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Reumatologistas<br />

Ginecologistas<br />

Ortopedistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

24


AMIODARONA 200MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Tratamento <strong>de</strong> fibrilação e taquicardia ventricular, repetitiva, com instabilida<strong>de</strong> hemodinâmica e risco <strong>de</strong> vida. Profilaxia <strong>de</strong><br />

fibrilação ventricular recorrente e taquicardia ventricular instável em pacientes refratários a outras terapias 2 .<br />

Posologia:<br />

Arritmias ventriculares:<br />

Dose <strong>de</strong> carga: 800 a 1600 mg/dia via oral por uma ou três semanas (ou mais se necessário) ou até o início das respostas<br />

terapêuticas, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser diminuída em um mês <strong>de</strong> tratamento para 600 a 800 mg/dia 3,7 Administração IV 100-300mg.<br />

Manutenção: Entre 100 e 400mg/dia, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser aumentada ou diminuída, se necessário 3 .<br />

Insuficiência cardíaca: 800mg/dia durante 2 semanas, 400mg/dia durante 50 semanas e então 300 mg/dia para o restante <strong>de</strong> 4,5<br />

anos.<br />

Fibrilação atrial recente: Dose única oral <strong>de</strong> 30mg/kg. IDOSOS: >60anos: 100mg diários.<br />

Profilaxia peri-operatório em cirurgia cardíaca: 200mg, 3 vezes ao dia, inician<strong>do</strong> imediatamente após a chegada ao hospital e<br />

continuan<strong>do</strong> até a alta hospitalar. Ou então com início 7 dias antes da cirurgia, uma vez ao dia no pós-operatório.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: A <strong>do</strong>se <strong>de</strong> manutenção em longo prazo <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>terminada com os efeitos antiarrítmicos avalia<strong>do</strong>s por sintomas,<br />

tolerância, gravação <strong>de</strong> Holter e/ou simulação eletrônica programada³. Levar em consi<strong>de</strong>ração que possui alto tempo <strong>de</strong> meia-vida (10-<br />

100dias), o que po<strong>de</strong> representar maior toxicida<strong>de</strong> em longo prazo 3 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Boa alternativa aos ß-bloquea<strong>do</strong>res, em pacientes com cardiopatia não-isquêmica. Sua ação profilática para extra<br />

sístole ventricular é justificável em pacientes <strong>de</strong> alto risco para eventos arrítmicos. Para cardioversão química da fibrilação atrial, a<br />

amiodarona po<strong>de</strong> ser utilizada em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e não necessita <strong>de</strong> controle prévio da freqüência<br />

ventricular. Seu efeito benéfico só se manifesta em pacientes porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> cardiopatias não-isquêmicas. Sua utilização profilática é<br />

justificável em pacientes <strong>de</strong> alto risco para eventos arrítmicos 6 . Alta incidência <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> significativa e potencialmente fatal,<br />

especialmente com altas <strong>do</strong>ses. Cautela em i<strong>do</strong>sos e cardíacos; pacientes com <strong>do</strong>enças no fíga<strong>do</strong> e tireói<strong>de</strong>, monitoran<strong>do</strong>. Amiodarona altera<br />

teste <strong>de</strong> T3 e T4. Desor<strong>de</strong>ns eletrolíticas <strong>de</strong>vem ser corrigidas antes <strong>do</strong> início <strong>do</strong> tratamento. Evitar sol. Testes <strong>de</strong> função hepática e renal<br />

<strong>de</strong>vem ser feitos em pacientes sob tratamento prolonga<strong>do</strong>, assim como exames oftalmológicos. Pacientes com disfunção renal severa <strong>de</strong>vem<br />

fazer monitoramento, pois po<strong>de</strong> acumular io<strong>do</strong>. È impossível prever, após a suspensão da terapia, o tempo no qual a arritmia irá retornar, bem<br />

como a possível interação com a terapia subseqüente. Risco na gestação.<br />

Interações medicamentosas: Aumenta o efeito <strong>de</strong>: anticoagulantes, betabloquea<strong>do</strong>res, bloquea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> canal <strong>de</strong> cálcio, ciclosporina,<br />

<strong>de</strong>xtrometorfeno, digoxina, disopiramida, fentanil, flecainida, hidantoína, li<strong>do</strong>caína, metotrexato, procainamida, quinidina, teofilina. O seu efeito<br />

é aumenta<strong>do</strong> por: cimetidina, ritonavir. O seu efeito é diminuí<strong>do</strong> por: hidantoína, colestiramina.<br />

Reações adversas: Com altas <strong>do</strong>ses (> 400 mg/dia), ocorrem reações adversas em aproximadamente 75% <strong>do</strong>s pacientes, requeren<strong>do</strong><br />

suspensão em 5% a 20%. Ocorrem em taxas maiores <strong>de</strong> 10%: hipotensão, eventos adversos neurológicos, náusea, vômito. Existem vários<br />

outros efeitos adversos relata<strong>do</strong>s, mas que ocorrem em taxas menores 6 .<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

25


AMIODARONA 200mg - Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Tratamento <strong>de</strong> fibrilação e taquicardia ventriculares, repetitivas, com instabilida<strong>de</strong> hemodinâmica<br />

e risco <strong>de</strong> vida. Profilaxia <strong>de</strong> FV recorrente e TV instável em pacientes refratários a outras terapias².<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Cardiologistas<br />

Geriatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

26


AMOX. + ÁCIDO CLAVULÂNICO 250 MG/5ML<br />

Indicação: Tratamento <strong>de</strong> infecções <strong>de</strong> trato respiratório inferior, otite média e sinusite causadas por linhagens <strong>de</strong> Haemophilus influenzae e<br />

Moraxella catarrhalis produtoras <strong>de</strong> betalactamases. Tratamento <strong>de</strong> infecções da pele e anexos causa<strong>do</strong>s por cepas <strong>de</strong> Staphylococcus<br />

aureus produtoras <strong>de</strong> betalactamases. Tratamento <strong>de</strong> infecções <strong>do</strong> trato urinário, causadas por Escherichia coli, Klebsiella sp e Enterobacter<br />

sp. Resistentes a outros antimicrobianos. A combinação é também efetiva contra infecções causadas por Citrobacter sp., S. epi<strong>de</strong>rmidis, S.<br />

faecalis, e P. mirabilis 2 .<br />

Posologia:<br />

Adultos: 250-500 mg, cada 8 horas. Infecções graves e infecções <strong>do</strong> trato respiratório <strong>de</strong>vem ser tratadas com 500 mg a cada 8<br />

horas.<br />

Crianças: 0,4 a 0,8 mg/ml/kg/dia, fraciona<strong>do</strong>s a cada 8 horas ou 0,9 mg/ml/kg/dia, fraciona<strong>do</strong>s a cada 12 horas 2 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: A critério médico.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra indica<strong>do</strong> para pacientes que apresentarem hipersensibilida<strong>de</strong> a amoxicilina e outras penicilinas. História <strong>de</strong><br />

icterícia colestática ou disfunção hepática induzida pela associação <strong>do</strong>s fármacos. Uso concomitante <strong>de</strong> dissulfiram. A interação<br />

medicamentosa diminui efeito <strong>de</strong> anticoncepcionais orais. Aumenta efeitos <strong>de</strong> anticoagulantes. Sinergia <strong>de</strong> efeito com aminoglicosí<strong>de</strong>os.<br />

Alopurinol tem potencial aditivo para rash cutâneo. Dissulfiram e probenecida que aumentam níveis séricos <strong>de</strong> amoxicilina 2 . Classificação <strong>de</strong><br />

risco B para gestantes 15 . Melhor absorvi<strong>do</strong> se ingeri<strong>do</strong> no início da refeição. Cautela em pacientes com insuficiência renal ou hepática grave,<br />

colite pseu<strong>do</strong>menbranosa.<br />

Interações medicamentosas: Diminuição <strong>de</strong> efeito: Não associar a cefoxitina, potente indutor <strong>de</strong> betalactamases. Há sinergia com áci<strong>do</strong><br />

clavulânico, inibi<strong>do</strong>r da betalactamase, com ampliação <strong>do</strong> espectro antimicrobiano. Alopurinol tem potencial aditivo para erupção cutânea<br />

causada por amoxicilina. Amoxicilina interfere com a eficácia <strong>de</strong> anticoncepcionais hormonais orais. Aminoglicosí<strong>de</strong>os, antibióticos<br />

bacteriostáticos, metotrexato.<br />

Reações adversas: Rash cutâneo, urticária, vaginite, náuseas, vômitos, diarréia. Desconforto ab<strong>do</strong>minal, flatulência e <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça,<br />

eosinofilia, leucopenia, neutropenia, trombocitose, febre, disfunção hepática transitória e icterícia colestática, nefrotoxicida<strong>de</strong>, convulsões,<br />

vertigem 2 .<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

27


AMOX. + ÁCIDO CLAVULÂNICO 250mg/5ml<br />

Farmácia CEMO: Tratamento <strong>de</strong> infecções <strong>de</strong> trato respiratório inferior, otite média e sinusite causadas por<br />

linhagens <strong>de</strong> Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis produtoras <strong>de</strong> betalactamases. Tratamento <strong>de</strong><br />

infecções da pele e anexos causa<strong>do</strong>s por cepas <strong>de</strong> Staphylococcus aureus produtoras <strong>de</strong> betalactamases.<br />

Tratamento <strong>de</strong> infecções <strong>do</strong> trato urinário causadas por Escherichia coli, Klebsiella sp e Enterobacter sp. resistentes<br />

a outros antimicrobianos. Para pacientes que não respon<strong>de</strong>ram ao tratamento com os antibióticos ofereci<strong>do</strong>s na<br />

re<strong>de</strong> básica.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Otorrinolaringologistas<br />

Infectologistas<br />

Pneumologistas<br />

Dermatologistas<br />

Alergologistas<br />

Urologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Benzil Penicilina Benzatina 600.000 UI<br />

Eritromicina 250 mg/5ml<br />

Sulfametoxazol+Trimetropina susp<br />

Amoxicilina 250 mg/ 5 ml susp.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

28


AMOX.+ÁCIDO CLAVULÂNICO 500MG – CÁPSULA<br />

Indicação: Tratamento <strong>de</strong> infecções <strong>de</strong> trato respiratório inferior, otite média e sinusite causadas por linhagens <strong>de</strong> Haemophilus influenzae e<br />

Moraxella catarrhalis produtoras <strong>de</strong> betalactamases. Tratamento <strong>de</strong> infecções da pele e anexos causa<strong>do</strong>s por cepas <strong>de</strong> Staphylococcus<br />

aureus produtoras <strong>de</strong> betalactamases. Tratamento <strong>de</strong> infecções <strong>do</strong> trato urinário, causadas por Escherichia coli, Klebsiella sp e Enterobacter<br />

sp. Resistentes a outros antimicrobianos. A combinação é também efetiva contra infecções causadas por Citrobacter sp., S. epi<strong>de</strong>rmidis, S.<br />

faecalis, e P. mirabilis 2 .<br />

Posologia: Em adultos é 250-500 mg, cada 8 horas. Infecções graves e infecções <strong>do</strong> trato respiratório <strong>de</strong>vem ser tratadas com 500 mg a<br />

cada 8 horas.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: A critério médico.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra indica<strong>do</strong> para pacientes que apresentarem hipersensibilida<strong>de</strong> a amoxicilina e outras penicilinas. História <strong>de</strong><br />

icterícia colestática ou disfunção hepática induzida pela associação <strong>do</strong>s fármacos. Uso concomitante <strong>de</strong> dissulfiram. A interação<br />

medicamentosa diminui efeito <strong>de</strong> anticoncepcionais orais. Aumenta efeitos <strong>de</strong> anticoagulantes. Sinergia <strong>de</strong> efeito com aminoglicosí<strong>de</strong>os.<br />

Alopurinol tem potencial aditivo para rash cutâneo. Dissulfiram e probenecida que aumentam níveis séricos <strong>de</strong> amoxicilina 2 . Classificação <strong>de</strong><br />

risco B para gestantes 15 . Melhor absorvi<strong>do</strong> se ingeri<strong>do</strong> no início da refeição. Cautela em pacientes com insuficiência renal ou hepática grave,<br />

colite pseu<strong>do</strong>menbranosa.<br />

Interações medicamentosas: Diminuição <strong>de</strong> efeito: Não associar a cefoxitina, potente indutor <strong>de</strong> betalactamases. Há sinergia com áci<strong>do</strong><br />

clavulânico, inibi<strong>do</strong>r da betalactamase, com ampliação <strong>do</strong> espectro antimicrobiano. Alopurinol tem potencial aditivo para erupção cutânea<br />

causada por amoxicilina. Amoxicilina interfere com a eficácia <strong>de</strong> anticoncepcionais hormonais orais. Aminoglicosí<strong>de</strong>os, antibióticos<br />

bacteriostáticos, metotrexato.<br />

Reações <strong>de</strong> adversas: Rash cutâneo, urticária, vaginite, náuseas, vômitos, diarréia. Desconforto ab<strong>do</strong>minal, flatulência e <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça,<br />

eosinofilia, leucopenia, neutropenia, trombocitose, febre, disfunção hepática transitória e icterícia colestática, nefrotoxicida<strong>de</strong>, convulsões,<br />

vertigem 2 .<br />

1 5 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

29


AMOX. + ÁCIDO CLAVULÂNICO 500mg - Cápsula<br />

Farmácia CEMO: Tratamento <strong>de</strong> infecções <strong>de</strong> trato respiratório inferior, otite média e sinusite causadas por<br />

linhagens <strong>de</strong> Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis produtoras <strong>de</strong> betalactamases. Tratamento <strong>de</strong><br />

infecções da pele e anexos causa<strong>do</strong>s por cepas <strong>de</strong> Staphylococcus aureus produtoras <strong>de</strong> betalactamases.<br />

Tratamento <strong>de</strong> infecções <strong>do</strong> trato urinário causadas por Escherichia coli, Klebsiella sp e Enterobacter sp. resistentes<br />

a outros antimicrobianos. Para pacientes que não respon<strong>de</strong>ram ao tratamento com os antibióticos ofereci<strong>do</strong>s na<br />

re<strong>de</strong> básica.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Otorrinolaringologistas<br />

Infectologistas<br />

Pneumologistas<br />

Dermatologistas<br />

Urologistas<br />

Alergologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Benzil Penicilina Benzatina 1.200.000 UI<br />

Amoxicilina 500 mg – comp<br />

Sulfametoxazol 400mg+Trimetropina 80mg<br />

Eritromicina 500 mg<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

30


ATENOLOL 50MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Prevenção secundária <strong>de</strong> angina <strong>de</strong> peito estável. Tratamento pós-infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio. Tratamento <strong>de</strong> insuficiência<br />

cardíaca.Tratamento <strong>de</strong> hipertensão arterial sistêmica. Manejo <strong>de</strong> arritmias <strong>de</strong>vidas a hiperativida<strong>de</strong> adrenérgica. Profilaxia <strong>de</strong> enxaqueca.<br />

Manejo da síndrome <strong>de</strong> abstinência aguda ao álcool 2 .<br />

Posologia: 25 a 100 mg/dia divididas em uma ou duas tomadas 7 . Em caso <strong>de</strong> angina estável a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser aumentada até 200mg/dia 2,3 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tratamento <strong>de</strong>verá ser segui<strong>do</strong> por tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Os beta-bloquea<strong>do</strong>res em geral são referencia<strong>do</strong>s como drogas <strong>de</strong> escolha no tratamento anti-hipertensivo para<br />

casos <strong>de</strong> angina, pós-infarto, arritmias. Embora atenolol tenha menos tendência que o propranolol à aumentar a resistência das vias<br />

respiratórias em asmáticos, <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>do</strong> com muita cautela nesses pacientes, se possível evitar 6 . Administrar com cautela a i<strong>do</strong>sos e<br />

pacientes com <strong>do</strong>ença broncoespástica, insuficiência cardíaca congestiva <strong>de</strong>scompensada, disfunção renal, <strong>do</strong>ença vascular periférica,<br />

fraqueza muscular grave, diabete melito, hipertiroidismo. Po<strong>de</strong> mascarar sinais e sintomas <strong>de</strong> hipoglicemia em pacientes diabéticos. Não<br />

suspen<strong>de</strong>r abruptamente pelo risco <strong>de</strong> efeito rebote, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser <strong>de</strong>scontinua<strong>do</strong> no <strong>de</strong>curso <strong>de</strong> 1 a 2 semanas. Deve haver reajuste <strong>de</strong><br />

esquema em presença <strong>de</strong> insuficiência renal. Segurança e eficácia em crianças ainda não foram estabelecidas. Risco na gravi<strong>de</strong>z: D 15 .<br />

Interações medicamentosas: Diminuem os efeitos <strong>do</strong> atenolol: sais <strong>de</strong> alumínio, barbitúricos, sais <strong>de</strong> cálcio, colestiramina, colestipol,<br />

antiinflamatórios não esteroidais, ampicilina, rifampicina, salicilatos e sulfimpirazona. Aumentam os efeitos <strong>do</strong> atenolol: bloquea<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

cálcio, diltiazem, felodipina e nicardipina, contraceptivos orais, quinidina, ciprofloxacino. Crise hipertensiva ocorre na <strong>de</strong>scontinuação <strong>de</strong><br />

clonidina em pacientes receben<strong>do</strong> beta-bloquea<strong>do</strong>res ou após a remoção <strong>do</strong> fármaco. Junto com efinefrina po<strong>de</strong> ocorrer episódio inicial<br />

hipertensivo segui<strong>do</strong> <strong>de</strong> bradicardia. Com alcalói<strong>de</strong>s <strong>do</strong> ergot ocorre isquemia periférica, manifestan<strong>do</strong>-se por extremida<strong>de</strong>s frias, com<br />

possível gangrena periférica. Aumenta níveis <strong>de</strong> li<strong>do</strong>caína, resultan<strong>do</strong> em toxicida<strong>de</strong>. A administração concomitante com prazosina po<strong>de</strong><br />

aumentar sua hipotensão postural. Mascara a hipoglicemia <strong>de</strong> insulina e antidiabéticos orais. Po<strong>de</strong> diminuir a eliminação <strong>de</strong> teofilina.<br />

Reações adversas: Bradicardia persistente, hipotensão, bloqueio atrioventricular <strong>de</strong> 2 o . e 3 o . graus, tontura, fadiga, letargia, diarréia, náusea,<br />

extremida<strong>de</strong>s frias, fenômeno <strong>de</strong> Reynaud, <strong>de</strong>pressão, cefaléia, pesa<strong>de</strong>los, confusão mental, diminuição da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concentração,<br />

impotência sexual, dispnéia (especialmente com gran<strong>de</strong>s <strong>do</strong>ses), respiração ofegante³.<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

31


ATENOLOL 50mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Prevenção secundária <strong>de</strong> angina <strong>de</strong> peito estável. Tratamento pós-infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio.<br />

Tratamento <strong>de</strong> insuficiência cardíaca.Tratamento <strong>de</strong> hipertensão arterial sistêmica. Manejo <strong>de</strong> arritmias <strong>de</strong>vidas a<br />

hiperativida<strong>de</strong> adrenérgica.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Cardiologistas<br />

Geriatras<br />

Neurologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Propranolol 40mg<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

32


AZITROMICINA 500MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: É indicada em infecções causadas por microrganismos suscetíveis, infecções <strong>do</strong> trato respiratório inferior (bronquite e<br />

pneumonia), infecções <strong>de</strong> pele e teci<strong>do</strong>s moles, otite média e infecções <strong>do</strong> trato respiratório superior (sinusites, faringites/amigdalites). É<br />

indicada no tratamento <strong>de</strong> infecções genitais não complicadas <strong>de</strong>vidas a Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae não multirresistente<br />

e <strong>do</strong>enças sexualmente transmissíveis 13 . Verifica-se o uso no tratamento <strong>de</strong> infecções por Mycobacterium avium e Toxoplasma gondii 6 .<br />

Posologia: Longe das refeições (uma hora antes ou duas horas após): adultos (incluin<strong>do</strong> pacientes i<strong>do</strong>sos): para o tratamento <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças <strong>de</strong><br />

transmissão sexual causada por Chlamydia trachomatis ou cepas suscetíveis <strong>de</strong> Neisseria gonorrhoeae a <strong>do</strong>se é <strong>de</strong> 1g administrada como<br />

<strong>do</strong>se oral única. Para todas as outras indicações, a <strong>do</strong>se total <strong>de</strong> 1,5g <strong>de</strong>verá ser fracionada em 500mg diários durante 3 dias. Como<br />

alternativa, a mesma <strong>do</strong>se total po<strong>de</strong> ser administrada durante 5 dias; no primeiro dia administram-se 500mg e em seguida 250mg diários, <strong>do</strong><br />

2° ao 5° dia 13 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Referi<strong>do</strong> no item posologia.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Possui baixo índice <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> efeitos adversos. É contra-indica<strong>do</strong> para pacientes com histórico <strong>de</strong> reações<br />

alérgicas à azitromicina ou qualquer antibiótico macrolí<strong>de</strong>o 13 . Azitromicina, em relação a eritromicina, tem maior ativida<strong>de</strong> contra germes<br />

gram-negativos e menor contra gram-positivos 20 . Não é requeri<strong>do</strong> o ajuste da <strong>do</strong>se em pacientes com insuficiência renal mo<strong>de</strong>rada (liberação<br />

<strong>de</strong> creatinina 40ml/minuto), porém não existem da<strong>do</strong>s referentes ao uso <strong>de</strong> azitromicina em pacientes com <strong>do</strong>ença hepática significativa. A<br />

segurança para o uso durante a gravi<strong>de</strong>z em seres humanos e no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> lactação não foi estabelecida. Cada <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser tomada<br />

distante em duas horas à ingestão <strong>de</strong> alimentos, pois reduz a biodisponibilida<strong>de</strong> a, pelo menos, 50%.<br />

Interações medicamentosas: Em pacientes que recebem azitromicina junto com carbamazepina, os níveis <strong>de</strong>sta última <strong>de</strong>verão ser<br />

cuida<strong>do</strong>samente monitora<strong>do</strong>s. A possibilida<strong>de</strong> teórica <strong>de</strong> ergotismo contra-indica o uso concomitante <strong>de</strong> azitromicina com <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

ergotina. Alguns <strong>do</strong>s antibióticos macrolí<strong>de</strong>os relaciona<strong>do</strong>s interferem no metabolismo da ciclosporina, portanto, <strong>de</strong>ve-se tomar cuida<strong>do</strong> com a<br />

administração concomitante <strong>de</strong> azitromicina e esta última droga; se for necessária a administração conjunta, <strong>de</strong>verão ser monitora<strong>do</strong>s os<br />

níveis <strong>de</strong> ciclosporina e ajustar-se a <strong>do</strong>se. Em pacientes que recebem concomitante azitromicina e digoxina, <strong>de</strong>verá ser levada em conta a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elevação <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> digoxina. Em pacientes que recebem tanto azitromicina como antiáci<strong>do</strong>s, ambas as drogas não<br />

<strong>de</strong>verão ser ingeridas simultaneamente.<br />

Reações <strong>de</strong> adversas: Mais freqüentes: <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais com cólicas, irritação gastrintestinal, náusea, vômito 13 .<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

13 P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prva<strong>de</strong>mecum.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

20 WANNMACHER, L.; FUCHS, F. D. Farmacologia Clínica. 2.ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro:Guanabara Koogan.1998.<br />

33


AZITROMICINA 500mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: É indicada no tratamento <strong>de</strong> infecções genitais não complicadas <strong>de</strong>vidas a Chlamydia<br />

trachomatis e Neisseria gonorrhoeae não multirresistente e <strong>do</strong>enças sexualmente transmissíveis 13 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Ginecologistas<br />

Urologistas<br />

Infectologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Eritromicina 500 mg.<br />

Amoxicilina 500 mg<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

34


BECLOMETASONA 250MCG – SPRAY ORAL<br />

Indicação: CID 10:<br />

J45 Asma<br />

J45.8 Asma mista<br />

J45.9 Asma não especificada 5<br />

Controle <strong>do</strong>s sintomas <strong>de</strong> asma brônquica. Profilaxia e tratamento <strong>de</strong> rinite alérgica perene ou sazonal 16 .<br />

Posologia:<br />

Adulto: em geral 1 aspiração/<strong>do</strong>se, 2 vezes ao dia. Nos casos <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>-se aumentar a <strong>do</strong>se para 2 aspirações/<strong>do</strong>se, 3<br />

a 4 vezes ao dia. Dose máxima 800 mcg 5 , recomendar ao paciente a enxaguar a boca após administração;<br />

Não é indica<strong>do</strong> para uso em pediatria 17 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Uma vez obti<strong>do</strong> o controle <strong>do</strong>s sintomas, a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser mantida por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 3-6 meses antes <strong>de</strong> ser<br />

reduzida 5 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra-indica<strong>do</strong>s para pacientes com tuberculose pulmonar ativa ou inativa, herpes simples e hipersensibilida<strong>de</strong><br />

individual aos <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s da cortisona 17 . Classificação <strong>de</strong> risco C para gestantes 15 . Po<strong>de</strong> aumentar o risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> infecção<br />

fatal em indivíduos expostos a <strong>do</strong>enças virais, como catapora ou sarampo. Deve ser usa<strong>do</strong> com cautela em paciente com herpes simples<br />

ocular. Por não possuir efeito broncodilata<strong>do</strong>r, não po<strong>de</strong> ser usa<strong>do</strong> para alívio rápi<strong>do</strong> <strong>de</strong> broncoespasmo. Esperar 5 a 10 minutos após o uso<br />

<strong>de</strong> broncodilata<strong>do</strong>res inalatórios para então administrar o corticosterói<strong>de</strong>, pois isto permite maior penetração da beclometasona nos pulmões.<br />

Em crianças o crescimento <strong>de</strong>ve ser a<strong>de</strong>quadamente monitora<strong>do</strong>, principalmente se o tratamento é prolonga<strong>do</strong>. A segurança e a eficácia <strong>do</strong><br />

uso inalatório oral ou nasal em crianças abaixo <strong>de</strong> 6 anos não estão estabelecidas. Usar com precaução em pacientes com função hepática<br />

comprometida. Não se <strong>de</strong>monstraram efeitos carcinogênicos, mutagênico e <strong>de</strong> redução na fertilida<strong>de</strong>.<br />

Interações medicamentosas: O tabaco po<strong>de</strong> reduzir os benefícios da beclometasona. Seus efeitos po<strong>de</strong>m aumentar com fenitoína,<br />

flunisolida, broncodilata<strong>do</strong>res inalatórios e orais.<br />

Reações adversas: Rouquidão, secura da boca, tosse ou respiração ofegante. Reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>, embora raramente 16 .<br />

5 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. Disponível em < www.opas.org.br/medicamentos>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

15 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

17. LIMA, D. R. Manual <strong>de</strong> farmacolgia clínica, terapêutica e toxicológica 2002/2003. v.2. Belo Horizonte: Médica e Científica, 2002.<br />

16 KOROKOLVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara. Ed 2001/2002. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.<br />

35


BECLOMETASONA 250mcg – Spray Oral<br />

Farmácia CEMO: CID 10: J45 asma, J45.8 asma mista e J45.9 asma não especificada 5 . Controle <strong>do</strong>s sintomas <strong>de</strong><br />

asma brônquica.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Alergologistas<br />

Pneumologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

36


BEZAFIBRATO 200MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: CID 10: E 78: distúrbios <strong>do</strong> metabolismo <strong>de</strong> lipoproteínas e outras lipi<strong>de</strong>mias¹.<br />

Posologia: 200 a 600 mg/dia em comprimi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> liberação simples e 500mg/dia para liberação prolongada¹.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tratamento <strong>de</strong>verá ser segui<strong>do</strong> por tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>. Após a redução <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> LDL-C e triglicerí<strong>de</strong>os<br />

séricos, continuar com a monitorização <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> LDL-C e triglicerí<strong>de</strong>os com o paciente num intervalo <strong>de</strong> quatro meses¹.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Pacientes que não apresentaram melhora (o principal alvo <strong>do</strong> tratamento é a redução <strong>do</strong> LDL-C mesmo em<br />

pacientes com hipertrigliceri<strong>de</strong>mia) após a a<strong>de</strong>são ao tratamento não farmacológico (dietoterapia, redução <strong>de</strong> peso, aumento da ativida<strong>de</strong><br />

física) por seis meses consecutivos, e os níveis <strong>de</strong> triglicerí<strong>de</strong>os continuarem eleva<strong>do</strong>s (entre 200 e 499mg/dl), juntamente com níveis baixos<br />

<strong>de</strong> HDL-C (< 40mg/dl) mesmo com valores <strong>de</strong> LDL-C <strong>de</strong>ntro das metas estabelecidas (< 130mg/dl para pac. sem DM ou < 100mg/dL para<br />

pac. com DM) ou, valores <strong>de</strong> triglicerí<strong>de</strong>os muito eleva<strong>do</strong> (> 500mg/dL), cujo principal objetivo é reduzir o risco <strong>de</strong> pancreatite, além <strong>do</strong> uso <strong>do</strong><br />

fármaco, tratamento não-farmacológico rigoroso, com redução drástica <strong>do</strong>s lipídios da dieta 2 .<br />

Interações medicamentosas: Po<strong>de</strong> potencializar os efeitos e a toxicida<strong>de</strong> da fenitoína, <strong>do</strong>s hipoglicemiantes e anticoagulantes orais.<br />

Associa<strong>do</strong> a estatinas aumenta o risco <strong>de</strong> rab<strong>do</strong>miólise.<br />

Reações adversas: Miosite (incomum, mas po<strong>de</strong> ser grave – rab<strong>do</strong>miólise) resultan<strong>do</strong> em: mioglobinúria e insuficiência renal aguda, mialgia,<br />

astenia, litíase biliar, diminuição <strong>de</strong> libi<strong>do</strong>, erupção cutânea, cefaléia, perturbação <strong>do</strong> sono e po<strong>de</strong> causar sintomas gastrintestinais leves ¹,4 .<br />

1 . SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Publicações – Diretrizes. Disponível em< www.cardiol.com.br>. Acesso em: 05 <strong>de</strong>z. 2005<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

4 RANG, H. P. e Colabora<strong>do</strong>res, Farmacologia, 4ºed., Rio <strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan,2001.<br />

37


BEZAFIBRATO 200mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Distúrbios <strong>do</strong> metabolismo <strong>de</strong> lipoproteínas e outras lipi<strong>de</strong>mias. CID 10: E 78<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Cardiologistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Geriatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

38


BUDESONIDA 0,25MG/ML – NEBULIZAÇÃO<br />

Indicação: CID 10:<br />

J45 Asma<br />

J45.8 Asma mista<br />

J45.9 Asma não especificada 5 .<br />

É indica<strong>do</strong> para asma brônquica, colite ulcerativa, <strong>do</strong>enças intestinais inflamatórias e rinite alérgica 7 .<br />

Posologia: Antiasmáticos:<br />

Inicial: 1 a 2 mg, diluí<strong>do</strong> com a solução estéril da inalação <strong>do</strong> cloreto <strong>de</strong> sódio, se necessário, a um volume <strong>de</strong> <strong>do</strong>is a quatro ml, e<br />

administra<strong>do</strong> através <strong>do</strong> nebuliza<strong>do</strong>r sobre um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>z a quinze minutos duas vezes ao dia;<br />

Manutenção: <strong>de</strong>pois que o efeito clínico <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> foi obti<strong>do</strong>, a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser reduzida gradualmente ao menor valor necessário<br />

para o controle <strong>do</strong>s sintomas 3 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Uma vez obti<strong>do</strong> o controle <strong>do</strong>s sintomas, a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser mantida por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 3-6 meses antes <strong>de</strong> ser<br />

reduzida 5 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Serão incluí<strong>do</strong>s os paciente que apresentarem:<br />

Sintomas <strong>de</strong> asmas diários e contínuos;<br />

Uso <strong>de</strong> broncodilata<strong>do</strong>res <strong>de</strong> curta ação pelo menos 2 vezes por dia;<br />

Espirometria com pico <strong>de</strong> fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório força<strong>do</strong> no primeiro segun<strong>do</strong> (VEF1) com menos <strong>de</strong> 60% <strong>do</strong><br />

previsto na fase pré-broncodilata<strong>do</strong>r;<br />

Sintomas noturnos pelo menos 2 vezes por semana;<br />

Acompanhamento em um centro <strong>de</strong> referência ou em unida<strong>de</strong>s com médicos capacita<strong>do</strong>s para prestar assistência a pacientes<br />

asmáticos 5 .<br />

Interações medicamentosas: Cetoconazol, um potente inibi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> citocromo P-450 3A, aumenta os níveis plasmáticos da bu<strong>de</strong>sonida.<br />

Reações adversas: Infecção por cândida na boca, irritação e sensação <strong>de</strong> queimadura na mucosa nasal, tosse, rouquidão, xerostomia,<br />

ulceração nasal, epistaxe, broncoespasmo, disfagia, cefaléia, congestão nasal, perfuração <strong>do</strong> septo nasal, rinorréia, erupções e espirros 2 .<br />

2 . BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

5 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. Disponível em < www.opas.org.br/medicamentos>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

39


BUDESONIDA 0,25mg/ml - Nebulização<br />

Farmácia CEMO: É indica<strong>do</strong> para : CID 10 = J45 Asma, J45. 8; Asma mista, J45.9; e Asma não especificada 5 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Pneumologistas<br />

Alergologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

40


Indicação: Rinite alérgica 7 .<br />

BUDESONIDA 32 MCG/DOSE – SPRAY NASAL<br />

Posologia: Antiinflamatório para crianças acima <strong>de</strong> 6 anos e adultos: 32 mcg, um jato em cada narina duas vezes ao dia ou 64 mcg, <strong>do</strong>is<br />

jatos em cada narina duas vezes ao dia ou 128 mcg, quatro jatos em cada narina uma vez ao dia. Dose máxima diária 256 mcg 3 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Po<strong>de</strong> ser usada em até seis meses, não aparecen<strong>do</strong> efeitos colaterais quan<strong>do</strong> a<strong>de</strong>quadamente utiliza<strong>do</strong>s 6 . Reduz<br />

sintomas a partir <strong>de</strong> 24 horas <strong>de</strong> uso, com poucos efeitos adversos. Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> administração única diária 2 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Corticosterói<strong>de</strong>s intranasais mostraram-se mais eficazes que antagonistas H1 no controle sintomático da rinite<br />

alérgica². Para crianças até 6 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, a segurança e a eficácia não foram comprovadas³.<br />

Interações medicamentosas: Cetoconazol, um potente inibi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> citocromo P-450 3A, aumenta os níveis plasmáticos da bu<strong>de</strong>sonida.<br />

Reações adversas: Ocasionalmente, irritação local transitória; pruri<strong>do</strong> 13 .<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas LTDA, 2001.<br />

13 P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prva<strong>de</strong>mecum.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

41


BUDESONIDA 32 mcg/<strong>do</strong>se - Spray Nasal<br />

Farmácia CEMO: Rinite alérgica 7 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Otorrinolaringologistas<br />

Pneumologistas<br />

Alergologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

42


BUDESONIDA 200MCG/DOSE – PÓ SECO OU SPRAY ORAL<br />

Indicação: CID 10:<br />

J45 Asma;<br />

J45.8 Asma mista;<br />

J45.9 Asma não especificada 5 .<br />

É indica<strong>do</strong> para asma brônquica 7 .<br />

Posologia: Aspiração oral inicial 2 a 4 aspirações (200 a 400 mcg) duas vezes ao dia. A <strong>do</strong>sagem po<strong>de</strong> ser aumentada, conforme a<br />

tolerância, para no máximo 8 aspirações (800 mcg) duas vezes ao dia. A <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>crescida <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a resposta <strong>do</strong> paciente. A<br />

<strong>do</strong>se adulta máxima diária é <strong>de</strong> 800 mcg/dia. A <strong>do</strong>se máxima para crianças acima <strong>de</strong> seis anos é <strong>de</strong> 400mcg/dia, abaixo <strong>de</strong>ssa ida<strong>de</strong> não<br />

foram estabelecidas eficácia e segurança <strong>do</strong> uso 3 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Uma vez obti<strong>do</strong> o controle <strong>do</strong>s sintomas, a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser mantida por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 3-6 meses antes <strong>de</strong> ser<br />

reduzida 5 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Serão incluí<strong>do</strong>s os paciente que apresentarem:<br />

Sintomas <strong>de</strong> asmas diários e contínuos;<br />

Uso <strong>de</strong> broncodilata<strong>do</strong>res <strong>de</strong> curta ação pelo menos 2 vezes por dia;<br />

Espirometria com pico <strong>de</strong> fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório força<strong>do</strong> no primeiro segun<strong>do</strong> (VEF1) com menos <strong>de</strong> 60% <strong>do</strong><br />

previsto na fase pré-broncodilata<strong>do</strong>r;<br />

Sintomas noturnos pelo menos 2 vezes por semana;<br />

Acompanhamento em um centro <strong>de</strong> referência ou em unida<strong>de</strong>s com médicos capacita<strong>do</strong>s para prestar assistência a pacientes<br />

asmáticos 5 .<br />

Interações medicamentosas: Cetoconazol, um potente inibi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> citocromo P-450 3A, aumenta os níveis plasmáticos da bu<strong>de</strong>sonida.<br />

Reações adversas: Infecção por cândida na boca, irritação e sensação <strong>de</strong> queimadura na mucosa, tosse, rouquidão, xerostomia, ulceração<br />

nasal, epistaxe, brocoespasmo, disfagia, cefaléia, congestão nasal, perfurações <strong>do</strong> septo nasal, rinorréia, erupções e espirros 2 .<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 . Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

5 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. Disponível em < www.opas.org.br/medicamentos>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

43


BUDESONIDA 200mcg/<strong>do</strong>se<br />

Farmácia CEMO: CID 10: J45 Asma, J45. 8 Asma mista, J45.9 Asma não especificada 5 .É indica<strong>do</strong> para asma<br />

brônquica, colite ulcerativa 7 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Pneumologistas<br />

Alergologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

44


BROMAZEPAM 3MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Ansieda<strong>de</strong>, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas à síndrome <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>. Uso adjuvante no tratamento<br />

<strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> e agitação associa<strong>do</strong>s a transtornos psiquiátricos, como transtornos <strong>do</strong> humor e esquizofrenia. Os benzodiazepínicos são<br />

indica<strong>do</strong>s apenas quan<strong>do</strong> o transtorno submete o indivíduo a extremo <strong>de</strong>sconforto, é grave ou incapacitante 10 .<br />

Posologia: A <strong>do</strong>se usual para ansieda<strong>de</strong> é 3 a 18mg diários em <strong>do</strong>ses divididas por via oral 11 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Para minimizar o risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência, a duração <strong>do</strong> tratamento <strong>de</strong>ve ser o mais breve possível. O tratamento total<br />

geralmente não <strong>de</strong>ve exce<strong>de</strong>r o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 8 a 12 semanas, incluin<strong>do</strong> a fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuação gradual <strong>do</strong> medicamento. Em certos casos, a<br />

manutenção por tempo superior ao máximo recomenda<strong>do</strong> po<strong>de</strong> ser necessária, não <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>, entretanto, ocorrer sem reavaliação<br />

especializada da condição <strong>do</strong> paciente 10 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Bromazepam não é recomenda<strong>do</strong> para o tratamento primário <strong>de</strong> transtorno psicótico; pacientes com <strong>de</strong>pendência<br />

reconhecida ou presumida <strong>de</strong> transtorno psicótico; pacientes com <strong>de</strong>pendência reconhecida ou presumida <strong>de</strong> álcool, medicamentos ou outras<br />

drogas <strong>de</strong> abuso, exceto sob supervisão médica e em raros casos. É contra-indica<strong>do</strong> para pacientes com hipersensibilida<strong>de</strong> aos<br />

benzodiazepínicos, insuficiência hepática grave ou síndrome <strong>de</strong> apnéia <strong>do</strong> sono 10 . Não é recomendada a interrupção <strong>do</strong> tratamento <strong>de</strong> forma<br />

brusca e sim gradualmente. Os pacientes <strong>de</strong>vem evitar a ingestão <strong>de</strong> álcool. O bromazepam po<strong>de</strong> modificar as reações <strong>do</strong> pacientes<br />

(habilida<strong>de</strong> em dirigir; comportamento) <strong>de</strong> forma variável, conforme a <strong>do</strong>se empregada, a administração e a idiossincrasia individual. O<br />

paciente não <strong>de</strong>verá dirigir nem operar máquinas, pelo risco <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes. Risco na gravi<strong>de</strong>z: C 15 .<br />

Interações medicamentosas: O uso simultâneo <strong>de</strong> outros <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC, como neurolépticos, tranqüilizantes, anti<strong>de</strong>pressivos,<br />

hipnóticos, analgésicos e anestésicos, po<strong>de</strong> aumentar seu efeito sedativo, o que em alguns casos po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> terapeuticamente.<br />

Reações adversas: Fadiga, sonolência, redução da força muscular, embotamento emocional, redução da atenção, confusão mental, cefaléia,<br />

tontura, ataxia ou diplopia. Estes efeitos ocorrem pre<strong>do</strong>minantemente no início <strong>do</strong> tratamento e geralmente <strong>de</strong>saparecem com a administração<br />

prolongada. Distúrbios gastrintestinais, alterações da libi<strong>do</strong> e reações cutâneas têm si<strong>do</strong> relata<strong>do</strong>s ocasionalmente. Os benzodiazepínicos<br />

po<strong>de</strong>m induzir amnésia anterógrada 10 .<br />

10 ANVISA. Bulário eletrônico da Anvisa. Disponível em: . Acesso em: 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

11 SWEETMAN, S.C. (Ed.). Martindale. 33ed. Londres: Pharmaceutical Press, 2002.<br />

45


BROMAZEPAM 3mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Ansieda<strong>de</strong>, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas à síndrome <strong>de</strong><br />

ansieda<strong>de</strong>. Uso adjuvante no tratamento <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> e agitação associa<strong>do</strong>s a transtornos psiquiátricos, como<br />

transtornos <strong>do</strong> humor e esquizofrenia. Os benzodiazepínicos são indica<strong>do</strong>s apenas quan<strong>do</strong> o transtorno submete o<br />

indivíduo a extremo <strong>de</strong>sconforto, é grave ou incapacitante.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Psiquiatras<br />

Neurologistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Oncologistas<br />

Cardiologistas<br />

Geriatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Clonazepam 2 mg - comp.<br />

Clonazepam 2,5 mg/mL<br />

Diazepam 10 mg - comp.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

46


BRONFENIRAMINA + FENILEFRINA – GOTAS<br />

Indicação: Auxiliar no tratamento <strong>do</strong>s sintomas <strong>do</strong> resfria<strong>do</strong> comum, sinusites, rinites, conjuntivite e otites 17 .<br />

Posologia: 2 gotas/Kg dividida em 3 <strong>do</strong>ses. Dose máxima <strong>de</strong> 60 gotas para crianças.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Em quanto houver necessida<strong>de</strong> para alivio <strong>do</strong>s sintomas.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra indica<strong>do</strong> durante a gravi<strong>de</strong>z, e nos pacientes que apresentarem hipersensibilida<strong>de</strong> aos anti-histaminicos 17 .<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z: B 15 . Deve ser administra<strong>do</strong> com cuida<strong>do</strong> em pessoas com <strong>do</strong>enças cardíacas ou vasculares periféricas 17 . Não <strong>de</strong>ve ser<br />

associa<strong>do</strong> com outros <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC. Recomendar não dirigir ou operar máquinas durante o tratamento.<br />

Interações medicamentosas: Evitar administração com álcool. Evitar administração <strong>de</strong> tranqüilizantes, uma vez que aumenta a sonolência e<br />

diminui os reflexos.<br />

Reações adversas: Principalmente efeito sedativo 17 .<br />

15 . BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

17 LIMA, D. R. Manual <strong>de</strong> farmacolgia clínica, terapêutica e toxicológica 2002/2003. v.2. Belo Horizonte: Médica e Científica, 2002<br />

47


BRONFERINAMINA + FENILEFRINA – Gotas<br />

Farmácia CEMO: Auxiliar no tratamento <strong>do</strong>s sintomas <strong>do</strong> resfria<strong>do</strong> comum, sinusites, rinites, conjuntivite e otites 17 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Otorrinolaringologistas<br />

Pneumologistas<br />

Alergologistas<br />

Pediatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

48


CARBONATO DE CÁLCIO + VIT. D – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Tratamento e prevenção da <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> cálcio. Tratamento <strong>de</strong> hiperfosfatemia. Tratamento e prevenção <strong>de</strong> osteoporose após<br />

menopausa ou em tratamento prolonga<strong>do</strong> com corticói<strong>de</strong>s. Hipoparatireoidismo. Antiáci<strong>do</strong> sistêmico 2 .<br />

Posologia2,· :<br />

Suplementação diária: adultos 500-2000 mg/dia, em <strong>do</strong>se única ou subdividida em duas tomadas;<br />

Profilaxia da osteoporose: mulheres em terapia <strong>de</strong> reposição hormonal (TRH): 1000 mg/dia e mulheres que não recebem TRH:<br />

1500 mg/dia;<br />

Hiperfosfatemia: adultos 1-17 gramas diários, em <strong>do</strong>ses divididas;<br />

Hipocalcemia: adultos 1-2 gramas, fraciona<strong>do</strong>s em 3 vezes ao dia, às refeições, crianças 45 a 65 mg/kg/dia, em 4 <strong>do</strong>ses divididas<br />

e neonatos 50 a 150 mg/kg/dia, em 4 a 6 <strong>do</strong>ses. Não exce<strong>de</strong>r 1 g por dia.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Em quanto houver necessida<strong>de</strong>.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra indica<strong>do</strong> em casos <strong>de</strong> cálculo renal, hipofosfatemia e hipercalcemia 2 . Em caso <strong>de</strong> hipercalciúria leve a<br />

monitorização da excreção <strong>de</strong> cálcio na urina é necessária, assim como para insuficiência renal crônica ou história <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> cálculos<br />

renais. Se houver necessida<strong>de</strong>, por causa <strong>de</strong> reações e/ou restrições a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser reduzida ou o tratamento <strong>de</strong>ve ser interrompi<strong>do</strong>.<br />

Interações medicamentosas: Po<strong>de</strong> alterar absorção <strong>de</strong> algumas substâncias como etidronato, alendronato, ferro, atenolol, propranolol,<br />

salicilatos, fenitoína e tetraciclina. Nesses casos <strong>de</strong>ve ser administra<strong>do</strong> em intervalos <strong>de</strong> 2 a 3 horas entre as <strong>do</strong>ses. A vitamina D po<strong>de</strong><br />

interferir com o uso concomitante <strong>de</strong> diuréticos tiazídicos e antiáci<strong>do</strong>s conten<strong>do</strong> magnésio. A vitamina C aumenta a absorção <strong>de</strong> cálcio.<br />

Quan<strong>do</strong> o cálcio é administra<strong>do</strong> em altas <strong>do</strong>ses concomitante com a vitamina D, po<strong>de</strong> haver diminuição da resposta <strong>do</strong> verapamil e,<br />

eventualmente <strong>do</strong>s outros bloquea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> canal <strong>de</strong> cálcio. Em pacientes digitaliza<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>se altas <strong>de</strong> cálcio po<strong>de</strong>m predispor ao risco <strong>de</strong><br />

arritmias cardíacas.<br />

Reações adversas: Cefaléia, hipofosfatemia, hipercalcemia, constipação, efeito laxativo, rebote áci<strong>do</strong>, náusea, vômito, anorexia, <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal, xerostomia, flatulência, síndrome <strong>do</strong> leite-alcalino 2 .<br />

3 . Drug Information for the Health Care Pro<strong>de</strong>ssional. USP DI. V1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

49


CARBONATO DE CÁLCIO + VIT. D – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Tratamento e prevenção da <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> cálcio. Tratamento <strong>de</strong> hiperfosfatemia. Tratamento e<br />

prevenção <strong>de</strong> osteoporose após menopausa ou em tratamento prolonga<strong>do</strong> com corticói<strong>de</strong>s. Antiáci<strong>do</strong> sistêmico 2 .<br />

Hipoparatireoidismo.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Reumatologistas<br />

Ortopedistas<br />

Ginecologistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Cirurgião <strong>de</strong> cabeça e pescoço<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

50


CEFALEXINA 250MG/5ML – SUSPENSÃO<br />

Indicação 10 : A cefalexina é indicada para o tratamento das infecções abaixo listadas, quan<strong>do</strong> causadas por cepas <strong>de</strong> microorganismos<br />

sensíveis a cefalexina: sinusite bacteriana, Infecções <strong>do</strong> trato respiratório, otite media, infecções da pele e teci<strong>do</strong>s moles, infecções ósseas,<br />

infecções <strong>do</strong> trato geniturinário e infecções <strong>de</strong>ntárias.<br />

Posologia 3 : Uso oral infantil:<br />

Profilaxia <strong>de</strong> en<strong>do</strong>cardite:<br />

a) Crianças acima <strong>de</strong> 40kg <strong>de</strong> peso corpóreo: 2 gramas em <strong>do</strong>se única uma hora antes da cirurgia;<br />

b) Crianças acima <strong>de</strong> um ano e menores <strong>de</strong> 40kg: 50mg/kg uma hora antes da cirurgia.<br />

Impetigo: 15/kg três vezes ao dia por <strong>de</strong>z dias;<br />

Otite média:<br />

a) Criança acima <strong>de</strong> 40kg: Média a mo<strong>de</strong>rada: 250mg a cada seis horas; severa: até 1g a cada seis horas.<br />

b) Acima <strong>de</strong> 1 ano e até 40 kg: 18,75 a 25 mg/kg peso corpóreo a cada seis horas.<br />

Faringites, infecções cutâneas e <strong>de</strong> teci<strong>do</strong>s moles, amidalites:<br />

a) Crianças acima <strong>de</strong> 40kg: 500mg a cada <strong>do</strong>ze horas;<br />

b) Acima <strong>de</strong> 1 ano e até 40 kg: 12,5 a 25mg/kg peso corpóreo a cada <strong>do</strong>ze horas.<br />

Para todas as outras infecções suscetíveis à cefalexina:<br />

a) Crianças acima <strong>de</strong> 40 kg: Leve a mo<strong>de</strong>rada: 250mg a cada seis horas; Severas: até 1g a cada seis horas;<br />

b) Crianças <strong>de</strong> 1 ano e até 40kg: Leve a mo<strong>de</strong>rada: 12,5 a 25mg/kg a cada <strong>do</strong>ze horas ou 6,25 a 12,5 mg/kg a cada seis horas.<br />

Severas: 25 a 50mg/kg a cada <strong>do</strong>ze horas ou 12,5 a 25mg a cada seis horas.<br />

Uso oral adulto:<br />

Cistite não-complicada, faringites, infecções cutâneas e <strong>do</strong>s teci<strong>do</strong>s moles e amigdalites: 500mg a cada <strong>do</strong>ze horas. O tratamento<br />

<strong>de</strong> cistite <strong>de</strong>ve ser administra<strong>do</strong> apenas a pacientes com 15 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ou mais;<br />

Profilaxia <strong>de</strong> en<strong>do</strong>cardite: 2g em uma <strong>do</strong>se única uma hora antes da cirurgia;<br />

Para todas as outras infecções suscetíveis à cefalexina:<br />

a) Leves a mo<strong>de</strong>radas: 250mg a cada seis horas;<br />

b) Severas: Até 1g a cada seis horas.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tratamento <strong>de</strong>ve prosseguir enquanto houver a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> uso. O tratamento para cistite não-complicada <strong>de</strong>ve<br />

ser <strong>de</strong> 7 a 14 dias.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra-indicada para hipersensíveis a cefalosporinas. Deve ser administra<strong>do</strong> com cautela a pacientes com<br />

reações alérgicas à antibióticos ou com insuficiência renal grave 10 . Cefalexina não <strong>de</strong>ve ser usada para meningites e não possui ação efetiva<br />

contra bactérias anaeróbias, enterococos, estreptococos <strong>do</strong> grupo D, gonococos, H. influenzae, e alguns bacilos gram-negativos. São <strong>de</strong><br />

amplo espectro e possui relativamente poucos efeitos adversos 6 . Risco na gravi<strong>de</strong>z: B 15 . É eficaz na erradicação <strong>de</strong> estreptococos da<br />

nasofaringe 10 . Na lactação não há risco conheci<strong>do</strong>, mas outras cefalosporinas causam diarréia no lactente. É necessário um ajuste <strong>de</strong><br />

intervalo <strong>de</strong> <strong>do</strong>se para i<strong>do</strong>sos.<br />

Interações medicamentosas: Álcool, causan<strong>do</strong> efeitos como os <strong>do</strong> dissulfiram. Probenecida prolonga a concentração sérica <strong>de</strong> muitas<br />

cefalosporinas. O uso com agentes nefrotóxicos, como os aminoglicosí<strong>de</strong>os, polimixina-B ou vancomicina po<strong>de</strong>m aumentar o risco <strong>de</strong><br />

nefrotoxicida<strong>de</strong> com algumas cefalosporinas, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> seu uso concomitante ser evita<strong>do</strong>. Po<strong>de</strong> ter sua ativida<strong>de</strong> aumentada por<br />

aminoglicosí<strong>de</strong>o ou penicilina em algumas pessoas. Deve-se evitar o uso com cloranfenicol.<br />

Reações adversas: Náusea, vômito, diarréia, colite pseu<strong>do</strong>membranosa, dispepsia e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. Erupções cutâneas, urticária,<br />

angio<strong>de</strong>ma, eritema multiforme, síndrome <strong>de</strong> Stevens-Johnson e anafilaxia. Foram relata<strong>do</strong>s: pruri<strong>do</strong> anal e genital, monilíase genital,<br />

vaginite, corrimento, tontura, fadiga, cefaléia, agitação, confusão, alucinações, artrite 10 .<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

10 ANVISA. Bulário eletrônico da Anvisa. Disponível em: . Acesso em: 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

15 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

51


CEFALEXINA 250mg/5mL - Suspensão<br />

Farmácia CEMO 10 : A cefalexina é indicada para o tratamento das infecções abaixo listadas, quan<strong>do</strong> causadas por<br />

cepas <strong>de</strong> microorganismos sensíveis a cefalexina: Sinusites bacterianas, infecções <strong>do</strong> trato respiratório, otite media,<br />

infecções da pele e teci<strong>do</strong>s moles, infecções ósseas, infecções <strong>do</strong> trato geniturinário e infecções <strong>de</strong>ntárias.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Otorrinolaringologistas<br />

En<strong>do</strong>crinopediatras<br />

Dermatopediatras<br />

Cirurgiões gerais<br />

Pneumologistas<br />

Nefrologistas<br />

Infectologistas<br />

Ortopedistas<br />

Alergologistas<br />

Cirurgiões <strong>de</strong>ntistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Amoxicilina 250mg/5ml<br />

Eritromicina 250mg/5ml susp<br />

Sulfametaxol 200 + trimetropina 40mg/5ml<br />

Benzil Penicilina Benzatina 600.000 UI<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

52


CEFALEXINA 500MG – CÁPSULA<br />

Indicação 10 : A cefalexina é indicada para o tratamento das infecções abaixo listadas, quan<strong>do</strong> causadas por cepas <strong>de</strong> microorganismos<br />

sensíveis a cefalexina: sinusites bacterianas, infecções <strong>do</strong> trato respiratório, otite media, infecções da pele e teci<strong>do</strong>s moles, infecções ósseas,<br />

infecções <strong>do</strong> trato geniturinário e infecções <strong>de</strong>ntárias.<br />

Posologia: Uso oral adulto:<br />

Cistite não-complicada, faringites, infecções cutâneas e <strong>do</strong>s teci<strong>do</strong>s moles e amigdalites: 500mg a cada <strong>do</strong>ze horas. O tratamento<br />

<strong>de</strong> cistite <strong>de</strong>ve ser administra<strong>do</strong> apenas a pacientes com 15 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ou mais;<br />

Profilaxia <strong>de</strong> en<strong>do</strong>cardite: 2g em uma <strong>do</strong>se única uma hora antes da cirurgia;<br />

Para todas as outras infecções suscetíveis a cefalexina:<br />

a) Leves a mo<strong>de</strong>radas: 250mg a cada seis horas;<br />

b) Severas: Até 1g a cada seis horas.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tratamento <strong>de</strong>ve prosseguir enquanto houver a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> uso. O tratamento para cistite não-complicada <strong>de</strong>ve<br />

ser <strong>de</strong> 7 a 14 dias.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra-indicada para hipersensíveis a cefalosporinas. Deve ser administra<strong>do</strong> com cautela a pacientes com<br />

reações alérgicas à antibióticos ou com insuficiência renal grave 10 . Cefalexina não <strong>de</strong>ve ser usada para meningites e não possui ação efetiva<br />

contra bactérias anaeróbias, enterococos, estreptococos <strong>do</strong> grupo D, gonococos, H. influenzae, e alguns bacilos gram-negativos. São <strong>de</strong><br />

amplo espectro e possui relativamente poucos efeitos adversos 6 . Risco na gravi<strong>de</strong>z: B 15 . É eficaz na erradicação <strong>de</strong> estreptococos da<br />

nasofaringe 10 . Na lactação não há risco conheci<strong>do</strong>, mas outras cefalosporinas causam diarréia no lactente. É necessário um ajuste <strong>de</strong><br />

intervalo <strong>de</strong> <strong>do</strong>se para i<strong>do</strong>sos.<br />

Interações medicamentosas: Álcool, causan<strong>do</strong> efeitos como os <strong>do</strong> dissulfiram. Probenecida prolonga a concentração sérica <strong>de</strong> muitas<br />

cefalosporinas. O uso com agentes nefrotóxicos, como os aminoglicosí<strong>de</strong>os, polimixina-B ou vancomicina po<strong>de</strong>m aumentar o risco <strong>de</strong><br />

nefrotoxicida<strong>de</strong> com algumas cefalosporinas, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> seu uso concomitante ser evita<strong>do</strong>. Po<strong>de</strong> ter sua ativida<strong>de</strong> aumentada por<br />

aminoglicosí<strong>de</strong>o ou penicilina em algumas pessoas. Deve-se evitar o uso com cloranfenicol.<br />

Reações adversas: Náusea, vômito, diarréia, colite pseu<strong>do</strong>membranosa, dispepsia e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. Erupções cutâneas, urticária,<br />

angio<strong>de</strong>ma, eritema multiforme, síndrome <strong>de</strong> Stevens-Johnson. Anafilaxia. Foram relata<strong>do</strong>s: pruri<strong>do</strong> anal e genital, monilíase genital, vaginite,<br />

corrimento, tontura, fadiga, cefaléia, agitação, confusão, alucinações, artrite 10 .<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

10 . ANVISA. Bulário eletrônico da Anvisa. Disponível em: . Acesso em: 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

15 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

53


CEFALEXINA 500mg – Cápsula<br />

Farmácia CEMO 10 : A cefalexina é indicada para o tratamento das infecções abaixo listadas, quan<strong>do</strong> causadas por<br />

cepas <strong>de</strong> microorganismos sensíveis a cefalexina: Sinusites bacterianas, infecções <strong>do</strong> trato respiratório, otite media,<br />

infecções da pele e teci<strong>do</strong>s moles, infecções ósseas, infecções <strong>do</strong> trato geniturinário e infecções <strong>de</strong>ntárias.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Otorrinolaringologistas<br />

Dermatologistas<br />

Urologistas<br />

Ginecologistas<br />

Reumatologistas<br />

Oncologistas<br />

Cirurgiões Gerais<br />

Alergologistas<br />

Cirurgiões <strong>de</strong>ntistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Amoxicilina 500mg cápsula;<br />

Eritromicina 500mg comp;<br />

Sulfametaxol 400+ trimetropina 80mg<br />

Benzil Penicilina Benzatina 1.200.000 UI<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

54


CIPROFLOXACINO 500MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Infecções <strong>do</strong> trato geniturinário: uretrites complicadas, pielonefrite, prostatite, gonorréia. Infecções das vias respiratórias.<br />

Broncopneumonia e pneumonia lobar. Bronquite aguda, bronquiectasias, empiema. Infecções osteoarticulares: osteomielite, artrite séptica.<br />

Infecções gastrintestinais: diarréia infecciosa e febre entérica. Infecções sistêmicas graves: septicemias, bacteriemias, infecção das vias<br />

biliares, pélvicas e otorrinolaringológicas.<br />

Posologia: A <strong>do</strong>se será <strong>de</strong>terminada pela gravida<strong>de</strong> da infecção, pela sensibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s organismos causa<strong>do</strong>res, ida<strong>de</strong>, peso e função renal<br />

<strong>do</strong> paciente. Dose média por via oral/adultos - infecções <strong>do</strong> trato urinário: 250 a 500mg a cada 12 horas; cistite aguda não complicada: 250mg<br />

a cada 12 horas, durante 3 dias; infecções das vias respiratórias, infecções osteoarticulares, <strong>de</strong> pele e teci<strong>do</strong>s moles: 250 a 500mg a cada 12<br />

horas, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser elevada a 750mg a cada 12 horas, em caso <strong>de</strong> maior gravida<strong>de</strong>; infecções por pseu<strong>do</strong>monas no trato respiratório inferior:<br />

a <strong>do</strong>se normal é <strong>de</strong> 750mg, 2 vezes ao dia; gonorréia: <strong>do</strong>se única <strong>de</strong> 250mg. Na maioria das outras infecções, <strong>de</strong> 500 a 750mg, 2 vezes ao<br />

dia. O perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tratamento habitual para infecções agudas é <strong>de</strong> 5 a 10 dias e <strong>de</strong>ve ser continua<strong>do</strong> 3 dias após o <strong>de</strong>saparecimento <strong>do</strong>s<br />

sinais e sintomas. Em pacientes com função renal alterada, em geral não é necessário ajustar a <strong>do</strong>se, exceto em insuficiência renal grave.<br />

Nestes casos, po<strong>de</strong>-se reduzir a <strong>do</strong>se diária total pela meta<strong>de</strong>. Não se recomenda seu emprego em crianças e a<strong>do</strong>lescentes em crescimento.<br />

Caso seja necessária sua indicação, a <strong>do</strong>se a ser empregada po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> 7,5 a 15mg/kg/dia por via oral, administrada a cada 12 horas.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Referi<strong>do</strong> no item posologia.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Contra indica<strong>do</strong> a pacientes com hipersensibilida<strong>de</strong> à droga e outras quinolonas. Devi<strong>do</strong> aos efeitos colaterais que<br />

po<strong>de</strong> produzir no SNC, somente <strong>de</strong>verá ser utiliza<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> os benefícios terapêuticos superarem os riscos <strong>de</strong>scritos, principalmente em<br />

pacientes com antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> crises epilépticas ou outros distúrbios <strong>do</strong> SNC (baixo limiar convulsivo, alteração orgânica cerebral ou AVC).<br />

Não é recomenda<strong>do</strong> seu uso na gravi<strong>de</strong>z nem no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> lactação. Em raras ocasiões foi observada cristalúria relacionada com o<br />

emprego <strong>de</strong> ciprofloxacino, por isso, os pacientes <strong>de</strong>verão estar bem hidrata<strong>do</strong>s e evitar uma alcalinida<strong>de</strong> excessiva da urina.<br />

Interações medicamentosas: Os níveis séricos <strong>de</strong> teofilina se elevam quan<strong>do</strong> administra<strong>do</strong> com quinolonas. Junto com ciclosporina,<br />

aumenta os valores séricos <strong>de</strong> creatinina. A fim <strong>de</strong> não interferir na absorção <strong>de</strong> antiáci<strong>do</strong>s (com hidróxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> magnésio ou alumínio), somente<br />

<strong>de</strong>verá ser administra<strong>do</strong> 1 ou 2 horas após a ingestão <strong>de</strong>stes.<br />

Reações adversas: Ocasionalmente po<strong>de</strong> produzir náuseas, diarréias, vômitos, dispepsia. Alterações <strong>do</strong> SNC: vertigem, cefaléias, cansaço,<br />

insônia, tremor. Em raras ocasiões: su<strong>do</strong>rese, convulsões, esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>. Reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>, erupções cutâneas, pruri<strong>do</strong>,<br />

febre medicamentosa. Reações anafilactói<strong>de</strong>s: e<strong>de</strong>ma facial, vascular e laríngeo. Nestes casos, o tratamento <strong>de</strong>verá ser suspenso<br />

imediatamente. Po<strong>de</strong>m aparecer aumentos transitórios nas enzimas hepáticas, principalmente em pacientes com lesão hepática prévia.<br />

Distúrbios sanguíneos: muito raramente eosinofilia, trombocitose, leucocitose, anemia. Dores musculares, tenossinovite, fotossensibilida<strong>de</strong>.<br />

55


CIPROFLOXACINO 500mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Infecções <strong>do</strong> trato geniturinário: uretrites complicadas, pielonefrite, prostatite. Infecções das vias<br />

respiratórias: broncopneumonia, pneumonia lobar, bronquiectasias e empiema. Infecções sistêmicas graves:<br />

septicemias, bacteriemias, infecção das vias biliares e pélvicas.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Pneumologistas<br />

Nefrologistas<br />

Urologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Eritromicina 500mg<br />

Amoxicilina 500mg<br />

Sulfametoxazol 400mg+ trimetropina 80mg<br />

Nitrofurantoína 100 mg<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

56


CLOMIFENO, CITRATO DE 50MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Infertilida<strong>de</strong> feminina 8 . Outras indicações aceitas: tratamento da insuficiência <strong>do</strong> corpo lúteo, diagnóstico da função <strong>do</strong> eixo<br />

hipotalâmico pituitário gonadal em homens. Tratamento da infertilida<strong>de</strong> masculina. Estu<strong>do</strong>s da função ovariana 3 .<br />

Posologia: A <strong>do</strong>se inicial usual <strong>de</strong> clomifeno usada para induzir ovulação é <strong>de</strong> 50mg/dia por cinco dias. É importante programar a <strong>do</strong>se<br />

cuida<strong>do</strong>samente:<br />

Pacientes que não tiveram sangramento uterino recente o tratamento po<strong>de</strong> ser inicia<strong>do</strong> em qualquer tempo;<br />

Se um sangramento planeja<strong>do</strong> ou espontâneo ocorrer antes <strong>do</strong> tratamento, este <strong>de</strong>ve ser inicia<strong>do</strong> no quinto dia <strong>do</strong> ciclo 8 . Se uma<br />

ovulação sem concepção ocorrer, o ciclo é repeti<strong>do</strong> até a concepção ou por três ou quatro ciclos;<br />

Uma <strong>do</strong>se menor ou <strong>de</strong> menor duração po<strong>de</strong>m ser necessárias para indivíduos sensíveis ao clomifeno (raros), como em mulheres<br />

com síndrome <strong>do</strong> ovário policístico. Se a ovulação não ocorrer, a <strong>do</strong>se então é aumentada para 75mg a 100mg/dia por cinco dias após<br />

trinta dias <strong>do</strong> tratamento prece<strong>de</strong>nte, repeti<strong>do</strong> se não ocorrer ovulação. Raramente pacientes requerem até 250mg/dia para induzir<br />

ovulação³.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Três ciclos <strong>de</strong> clomifeno <strong>de</strong>vem constituir uma experimentação terapêutica a<strong>de</strong>quada; se a ovulação ou a gravi<strong>de</strong>z<br />

não ocorrerem neste tempo, o diagnóstico <strong>de</strong>ve ser reavalia<strong>do</strong>. A probabilida<strong>de</strong> da concepção diminui com cada ciclo sucedi<strong>do</strong> da terapia. A<br />

terapia em longo prazo não é recomendada 8 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Exames necessários para a terapia inicial ou para os ciclos subseqüentes: exclusão <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z, ampliação <strong>do</strong><br />

ovário e cisto no ovário (não <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à síndrome <strong>do</strong> ovário policístico)³. É contra-indica<strong>do</strong> para pacientes com <strong>de</strong>pressão, cisto ovariano,<br />

gravi<strong>de</strong>z, <strong>do</strong>enças hepáticas e flebite 8 . Classificação <strong>de</strong> risco na gravi<strong>de</strong>z: X 15 . Não se recomenda o uso em pacientes com cistos ovarianos,<br />

posto que po<strong>de</strong> aumentá-los. Se durante o tratamento aparecer um cisto no ovário, ou se estes aumentarem <strong>de</strong> tamanho, recomenda-se<br />

suspen<strong>de</strong>r o tratamento com clomifeno até que retornem ao tamanho normal; o novo ciclo será inicia<strong>do</strong> com uma <strong>do</strong>se reduzida. Se a<br />

paciente apresentar <strong>do</strong>enças visuais, <strong>de</strong>verá ser realiza<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> oftalmológico e suspen<strong>de</strong>r o tratamento.<br />

Interações medicamentosas: Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações medicamentosas com o uso <strong>de</strong> clomifeno.<br />

Reações adversas: Cisto ovariano, ampliação ovariana, síndrome pré-menstrual, fibrose uterina, sintomas vasomotores associa<strong>do</strong>s à<br />

menopausa 8 .<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

8 MEDSCAPE. [Drug reference]. Disponível em< www.medscape.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

15 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

57


CLOMIFENO, CITRATO DE 50mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Infertilida<strong>de</strong> feminina 8 . Outras indicações aceitas: tratamento da insuficiência <strong>do</strong> corpo lúteo,<br />

diagnóstico da função <strong>do</strong> eixo hipotalâmico pituitário gonadal em homens. Tratamento da infertilida<strong>de</strong> masculina.<br />

Estu<strong>do</strong>s da função ovariana³.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Ginecologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

58


CROMOGLICATO DISSÓDICO 4% – COLÍRIO<br />

Indicação: Conjuntivite alérgica sazonal, conjuntivite primaveril, ceratite primaveril, ceratoconjuntivite primaveril³.<br />

Posologia: Uma a duas gotas, quatro a seis vezes por dia em intervalos regulares 3 ,6 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: A administração oferece alívio <strong>do</strong>s sintomas que se iniciam <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> alguns dias; entretanto, para o alívio completo<br />

<strong>do</strong>s sintomas até seis semanas po<strong>de</strong>m ser requeridas. Uma vez a melhora estabelecida, o tratamento <strong>de</strong>ve ser continua<strong>do</strong> por pouco tempo<br />

para a sustentação da melhora 8 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Eficiente no controle <strong>do</strong>s sintomas alérgicos oculares, quan<strong>do</strong> necessário po<strong>de</strong> ser associa<strong>do</strong> a corticosterói<strong>de</strong>s.<br />

Importante o uso em intervalos regulares da medicação. Evitar nos três primeiros meses da gravi<strong>de</strong>z. Deve-se evitar em pacientes que façam<br />

uso <strong>de</strong> lente <strong>de</strong> contato. Não foi estabelecida <strong>do</strong>se para crianças menores <strong>de</strong> 4 anos.<br />

Interações medicamentosas: Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações medicamentosas com o uso <strong>de</strong> cromoglicato dissódico 4% .<br />

Reações adversas: Irritação ocular, <strong>do</strong>r ocular; mais raras: reações alérgicas, <strong>de</strong>rmatite <strong>de</strong> contato, olhos secos, inflamação ocular e rush<br />

cutâneo 8 .<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

8 MEDSCAPE. [Drug reference]. Disponível em< www.medscape.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

59


CROMOGLICATO DISSÓDICO 4% – Colírio<br />

Farmácia CEMO: Conjuntivite alérgica sazonal, conjuntivite primaveril, ceratite primaveril, ceratoconjuntivite<br />

primaveril³.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Oftalmologistas<br />

Alergologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

60


DEXAMETASONA + SULF. NEOMICINA + SULF. POLIMIXINA B<br />

COLÍRIO<br />

Indicação: Nas condições inflamatórias oculares que respon<strong>de</strong>m aos esterói<strong>de</strong>s e on<strong>de</strong> exista infecção bacteriana ocular ou risco <strong>de</strong><br />

infecção 14 . É ativo contra Staphylococcus Aureus, Escherichia Coli, Haemophilus Influenzae, Klebsiella, Enterobacter sp., Neisseria sp.,<br />

Pseu<strong>do</strong>monas Aeruginosa.<br />

Posologia: Instilar 1 ou 2 gotas na conjuntiva. Em casos graves, as gotas po<strong>de</strong>m ser administradas <strong>de</strong> hora em hora, diminuin<strong>do</strong><br />

gradativamente a <strong>do</strong>sagem até a interrupção quan<strong>do</strong> se notar melhora da inflamação. Em casos leves, as gotas po<strong>de</strong>m ser utilizadas 4 a 6<br />

vezes por dia 14 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Até remissão completa <strong>do</strong>s sintomas. Não <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>do</strong> por tempo prolonga<strong>do</strong> 14 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Os esterói<strong>de</strong>s oculares são indica<strong>do</strong>s nas condições inflamatórias das pálpebras e conjuntiva bulbar, córnea e<br />

segmento anterior <strong>do</strong> globo, on<strong>de</strong> se aceita o risco inerente ao uso <strong>de</strong> esterói<strong>de</strong>s em certas conjuntivites infectadas para se obter diminuição<br />

<strong>do</strong> e<strong>de</strong>ma e inflamação. Deve-se consi<strong>de</strong>rar a infecções micóticas persistentes da córnea após administração prolongada <strong>de</strong> esterói<strong>de</strong>s. Não<br />

se <strong>de</strong>terminou a segurança <strong>do</strong> uso em gestantes 14 .<br />

Interações medicamentosas: Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a absorção sistêmica mínima <strong>de</strong> colírios, e relacionan<strong>do</strong> ao tempo <strong>de</strong> tratamento, a ocorrência<br />

das interações clínicas a seguir é mínima, e se referem ao corticosterói<strong>de</strong> <strong>de</strong> maneira sistêmica: Redução <strong>de</strong> efeito antiinflamatório e/ou <strong>do</strong><br />

corticosterói<strong>de</strong>: aminoglutetimida, barbitúricos, efedrina, hidantoína, rifampicina. Agentes antifúngicos anzóis po<strong>de</strong>m aumentar a toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>xametasona.<br />

Reações adversas: A reação mais comum aos antimicrobianos é a sensibilização. As reações <strong>de</strong>vidas ao componente esterói<strong>de</strong> são:<br />

elevação da pressão intra-ocular com possível <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> glaucoma e dano ao nervo óptico. Formação catarata e retar<strong>do</strong> na<br />

cicatrização. Seu uso prolonga<strong>do</strong> po<strong>de</strong> levar ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> infecções oculares secundária causadas por agentes oportunistas não<br />

sensíveis, inclusive os fungos 14 .<br />

61


DEXAMETASONA + SULF. NEOMICINA + SULF.<br />

POLIMIXINA B - Colírio<br />

Farmácia CEMO: Nas condições inflamatórias oculares que respon<strong>de</strong>m aos esterói<strong>de</strong>s e on<strong>de</strong> exista infecção<br />

bacteriana ocular ou risco <strong>de</strong> infecção.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Oftalmologistas<br />

Alergologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

62


DEXAMETASONA + VIT. B1 + VIT. B6 + VIT B12 5000 UI – INJETÁVEL<br />

Indicação: Antiinflamatório, antiálgico 17 .<br />

Posologia: Uma injeção a cada <strong>do</strong>is ou três dias, exclusivamente intramuscular intragluteal profunda, e sempre que possível <strong>de</strong> manhã 17 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Na maioria <strong>do</strong>s casos são suficientes três injeções 17 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra-indica<strong>do</strong> para hipersensibilida<strong>de</strong> a tiamina e a procaína, gravi<strong>de</strong>z, pacientes com histórico <strong>de</strong> úlcera<br />

péptica, hipertensão arterial, diabetes, insuficiência cardíaca, bloqueio auriculoventricular, bradicardia, infecção micótica sistêmica 17 . É<br />

indica<strong>do</strong> nos casos em que os antiinflamatórios não esteroidais não consigam aliviar a <strong>do</strong>r e o e<strong>de</strong>ma articular, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser usa<strong>do</strong>s na menor<br />

<strong>do</strong>se eficaz e pelo menor tempo possível. Po<strong>de</strong>m beneficiar o paciente durante o perío<strong>do</strong> em que se aguarda os efeitos das drogas<br />

modifica<strong>do</strong>ras da <strong>do</strong>ença 6 . Pacientes com hipotireói<strong>de</strong>os ou com cirrose hepática po<strong>de</strong> haver efeito aumenta<strong>do</strong> <strong>do</strong> corticói<strong>de</strong>. Pacientes com<br />

problemas psiquiátricos po<strong>de</strong>m ter seus sintomas exacerba<strong>do</strong>s. Durante o tratamento, os pacientes não <strong>de</strong>vem ser submeti<strong>do</strong>s à vacinas<br />

imunizantes, e não amamentar.<br />

Interações medicamentosas: A vitamina B6 reduz o efeito da levo<strong>do</strong>pa isolada. O uso simultâneo <strong>de</strong> diuréticos e <strong>de</strong>xametasona resultam<br />

em excreção <strong>de</strong> potássio. Durante tratamento com <strong>de</strong>xametasona <strong>de</strong>ver-se-á controlar com freqüência o tempo <strong>de</strong> protombrina em uso <strong>de</strong><br />

anticoagulantes cumarínicos, pois a resposta <strong>de</strong>sses agentes é inibida.<br />

Reações adversas: Retenção <strong>de</strong> água e sódio, e<strong>de</strong>ma, caliurese aumentada ou hipocaliemia, hipertensão, insuficiência cardíaca,<br />

hiperglicemia, glicosúria, hiperfagia, hiperlipi<strong>de</strong>mia, mobilização <strong>do</strong> cálcio e fósforo ósseo, osteoporose, necrose avascular <strong>de</strong> ossos, retar<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> crescimento em crianças, exacerbação <strong>de</strong> úlceras pépticas com possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sangramento e perfuração, riscos aumenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

infecções, mascaramento <strong>de</strong> infecções, retar<strong>do</strong> na cicatrização, leucopenia, tromboembolismo, aumento <strong>de</strong> pressão intraocular, glaucoma,<br />

catarata, exacerbação <strong>de</strong> problemas psiquiátricos preexistentes, alterações <strong>de</strong>pressivas ou maníacas <strong>do</strong> humor 17 .<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

17 LIMA, D. R. Manual <strong>de</strong> farmacolgia clínica, terapêutica e toxicológica 2002/2003. v.2. Belo Horizonte: Médica e Científica, 2002.<br />

63


DEXAMETASONA + VIT. B1 + VIT. B6 + VIT B12 5000 UI –<br />

Injetável<br />

Farmácia CEMO: antiinflamatório, antiálgico 17 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Reumatologistas<br />

Ortopedistas<br />

Neurologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

64


DILTIAZEM, CLORIDRATO DE 60MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Arritmias, redução da freqüência na fibrilação atrial rápida, prevenção da recidiva da taquicardia supraventricular, hipertensão e<br />

prevenção da angina 4 .<br />

Posologia:<br />

Inicial: 60 a 120 mg/dia, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser ajustada <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma ou duas semanas, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a resposta clínica;<br />

Para anti-hipertensivos: 180 a 240 mg/dia também <strong>de</strong>verá ser ajustada <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> duas semanas, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a resposta<br />

clínica 3 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>. Será <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a indicação clínica.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Os antagonistas <strong>do</strong>s canais <strong>de</strong> cálcio relaxam o músculo liso arterial, porém exercem pouco efeito sobre a maioria<br />

<strong>do</strong>s leitos venosos e, portanto, não afetam significativamente a pré-carga cardíaca. Utiliza<strong>do</strong> no tratamento <strong>de</strong> 7 :<br />

Angina: O diltiazem é tão eficaz quanto agentes <strong>de</strong> obstrução beta-adrenérgicos, geralmente <strong>de</strong>ve ser usa<strong>do</strong> na angina pectoris<br />

estável crônica somente quan<strong>do</strong> o paciente não po<strong>de</strong> tolerar <strong>do</strong>ses a<strong>de</strong>quadas. Reduz a freqüência <strong>do</strong>s ataques 7 ;<br />

Arritmias: redução da freqüência ventricular na fibrilação atrial rápida, prevenção da recidiva da taquicardia supraventricular<br />

(TSV 4 );<br />

Infarto <strong>do</strong> miocárdio: reduz a incidência <strong>de</strong> reinfarto em pacientes com primeiro infarto.Não há evidências <strong>de</strong> que sejam benéficos<br />

no tratamento inicial ou na profilaxia secundária <strong>do</strong> infarto <strong>do</strong> miocárdio agu<strong>do</strong> 7 .<br />

Interações medicamentosas: A administração conjunta <strong>de</strong> diltiazem e propranolol resulta num aumento da concentração <strong>de</strong> propranolol. O<br />

diltiazem aumenta a concentração plasmática <strong>de</strong> digoxina em 20%. A <strong>de</strong>pressão da contratilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> miocárdio, a automacida<strong>de</strong> e a dilatação<br />

vascular observadas com o uso <strong>de</strong> anestésicos po<strong>de</strong>m ser agravadas ao usar concomitantemente diltiazem.<br />

Reações adversas: Constipação, tontura, náusea, hipotensão, cefaléia, e<strong>de</strong>ma periférico, tosse, ICC, e<strong>de</strong>ma pulmonar, fadiga, astenia,<br />

hipotensão sintomática, bradicardia, dificulda<strong>de</strong>s na respiração, bloqueio atrioventricular <strong>de</strong> primeiro, segun<strong>do</strong> e terceiro grau,<br />

<strong>de</strong>rmatite/erupção, taquicardia severa 2 .<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

4 RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; MOORE, P.K. Farmacologia. 5ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Elselvier, 2004.<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

65


DILTIAZEM, CLORIDRATO DE 60mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Arritmias, redução da freqüência na fibrilação atrial rápida, prevenção da recidiva da taquicardia<br />

supraventricular, hipertensão e prevenção da angina 4 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Cardiologistas<br />

Geriatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Propranolol 40mg / comp.<br />

Nifedipina 20mg / comp.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

66


DIOSMINA 450MG + HESPERIDINA 50MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Flebologia – varizes e varicosida<strong>de</strong>s, insuficiência venosa, seqüelas <strong>de</strong> tromboflebites, esta<strong>do</strong>s pré-ulcerosos e úlceras varicosas,<br />

e<strong>de</strong>mas pós-traumáticos. Proctologia – Hemorróidas e crises hemorroidárias. Ginecologia e obstetrícia – insuficiência venosa da mulher<br />

grávida; prevenção da congestão pélvica e <strong>do</strong> risco venoso no <strong>de</strong>curso <strong>do</strong> tratamento com anticoncepcionais, menorragias funcionais,<br />

prevenção das menorragias <strong>de</strong>vidas ao DIU. Oftalmologia – hemorragias por fragilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s microvasos, na fragilida<strong>de</strong> epitelial <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao uso<br />

<strong>de</strong> lentes <strong>de</strong> contato. Otorrino – hemorragias pós-amidalectomia, epistaxes. O<strong>do</strong>ntologia – hemorragias gengivais e pós-extração <strong>de</strong>ntária.<br />

Posologia: Na insuficiência venosa, 900mg em <strong>do</strong>se única diária, pela manhã. Na crise hemorroidária a <strong>do</strong>se é <strong>de</strong> 2.700mg/dia, fracionada<br />

em 3 tomadas, durante os 4 primeiros dias, baixan<strong>do</strong> para 1.800mg/dia nos 3 dias subseqüentes, passan<strong>do</strong> a seguir para a <strong>do</strong>se <strong>de</strong><br />

manutenção <strong>de</strong> 900mg/dia 13 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: 2 a 3 meses 9 . Em i<strong>do</strong>sos, não continuar por mais <strong>de</strong> 60 dias.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Oferece alívio em curto prazo <strong>do</strong> e<strong>de</strong>ma e sintomas da insuficiência venosa crônica, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser prescrito como<br />

tratamento <strong>de</strong> suporte. Deve ser evita<strong>do</strong> na gravi<strong>de</strong>z e lactação 9 .<br />

Interações medicamentosas: Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações medicamentosas com o uso <strong>de</strong> diosmina + hesperidina.<br />

Reações adversas: Transtornos gastrintestinais leves: náuseas, vômitos, diarréia, dispepsia 9 .<br />

9 VADEMECUM INTERNACIONAL. Disponível em . Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

1 3 P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prva<strong>de</strong>mecum.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

67


DIOSMINA 450mg + HESPERIDINA 50mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Todas as manifestações da <strong>do</strong>ença venosa <strong>do</strong>s membros inferiores. Hemorróidas e crise<br />

hemorroidária. Hemorragias ginecológicas. Insuficiência venosa crônica. Vasculopatias, capilaropatias.<br />

Hiperpermeabilida<strong>de</strong> capilar.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Angiologistas<br />

Proctologistas<br />

Ginecologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

68


DOMPERIDONA 1MG/ML – SUSPENSÃO<br />

Indicação: Tratamento <strong>de</strong> gastroparesia diabética. Tratamento <strong>de</strong> dispepsia funcional². Tratamento da gastrite crônica ou sub-aguda. Como<br />

profilático no tratamento <strong>de</strong> sintomas gástricos irritativos (refluxo gastro esofágico) em tratamento antiparkinsoniano com agonistas<br />

<strong>do</strong>paminérgicos 3 .<br />

Posologia:<br />

Infantil: 0,2 a 0,4 mg/kg por <strong>do</strong>se, via oral e que po<strong>de</strong> ser da<strong>do</strong> em intervalos <strong>de</strong> 4 a 8 horas. Doses máximas infantis: 120mg: peso<br />

35,5 a 45kg; 90mg: peso 25,5 a 35; 60mg: peso 15,5 a 25mg; e 30mg: peso 10 a 15kg 11 ;<br />

Adultos: 10 a 30 mg três vezes ao dia e, se necessário antes <strong>de</strong> <strong>do</strong>rmir 11 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tratamento não <strong>de</strong>ve exce<strong>de</strong>r 12 semanas 2 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: A <strong>do</strong>mperi<strong>do</strong>na (e os outros antieméticos) além <strong>do</strong> efeito anti<strong>do</strong>paminérgico, estimula a motilida<strong>de</strong> intestinal e<br />

acelera o esvaziamento gástrico². A <strong>do</strong>mperi<strong>do</strong>na, metoclopramida e droperi<strong>do</strong>l são indicadas como drogas <strong>de</strong> referência na dispepsia<br />

funcional². No tratamento da gastroparesia a <strong>do</strong>mperi<strong>do</strong>na é mais eficaz que a metoclopramida². As evidências sobre a eficácia no tratamento<br />

<strong>do</strong> refluxo gastro-esofágico são inconsistentes². Diferentemente da metoclopramida, a <strong>do</strong>mperi<strong>do</strong>na não penetra na barreira<br />

hematoencefálica, sen<strong>do</strong> assim isenta <strong>de</strong> efeitos colaterais centrais 4 .<br />

Interações medicamentosas: Aumento <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong>: inibi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> sistema enzimático citocromo P-450 (antifúngicos, inibi<strong>do</strong>res da<br />

protease, macrolí<strong>de</strong>os, nefazo<strong>do</strong>na). Diminuição <strong>de</strong> efeito: agentes anticolinérgicos. Usar com cuida<strong>do</strong> <strong>do</strong>mperi<strong>do</strong>na e inibi<strong>do</strong>res da MAO.<br />

Domperi<strong>do</strong>na po<strong>de</strong> acelerar a absorção <strong>de</strong> medicamentos no intestino <strong>de</strong>lga<strong>do</strong> (formulações <strong>de</strong> liberação sustentada ou revestimento<br />

entérico), embora diminua a que se processa no estômago.<br />

Reações adversas: Boca seca, cefaléia, conjuntivite, fogachos, irregularida<strong>de</strong> menstrual, galactorréia, ginecomastia, mastalgia, pruri<strong>do</strong>,<br />

erupção cutânea, estomatite, urticária, astenia, vertigem, irritabilida<strong>de</strong>, nervosismo, ânsia, mudança na freqüência urinária, e<strong>de</strong>ma, dificulda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> falar, perda <strong>do</strong> equilíbrio ou controle muscular, cólica ab<strong>do</strong>minal, mudança <strong>do</strong> apetite, constipação, diarréia, azia, câimbra nas pernas,<br />

letargia, palpitações, disúria².<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

4 RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; MOORE, P.K. Farmacologia. 5ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Elselvier, 2004.<br />

1 1 SWEETMAN, S.C. (Ed.). Martindale. 33ed. Londres: Pharmaceutical Press, 2002.<br />

69


DOMPERIDONA 1mg/ml – Suspensão<br />

Farmácia CEMO: Tratamento <strong>de</strong> gastroparesia diabética. Tratamento <strong>de</strong> dispepsia funcional². Tratamento da<br />

gastrite crônica ou sub-aguda. Como profilático no tratamento <strong>de</strong> sintomas gástricos irritativos (refluxo gastro<br />

esofágico) em tratamento antiparkinsoniano com agonistas <strong>do</strong>paminérgicos³.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Gastroenterologistas<br />

Alergopediatras<br />

Cirurgiões Gerais<br />

Geriatras<br />

Pediatras<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>: (Antiemético)<br />

Bromoprida 10mg comp<br />

Bromoprida gotas.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

70


DOXAZOSINA, MESILATO DE 2MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Tratamento da hipertensão, tratamento da hiperplasia prostática benigna. É também indicada para o tratamento da obstrução <strong>do</strong><br />

fluxo urinário e <strong>de</strong> sintomas irritativos associa<strong>do</strong>s a hiperplasia prostática benigna³.<br />

Posologia:<br />

Como anti-hipertensivo³:<br />

Inicial: Oral, 1mg/dia;<br />

Manutenção: Oral, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser aumentada gradativamente e individualmente; <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da medida da pressão sanguínea<br />

periódica, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser aumentada a cada duas semanas em 2, 4, 8 e 16mg, uma vez ao dia, quan<strong>do</strong> necessário e tolera<strong>do</strong>;<br />

Hiperplasia prostática benigna³:<br />

Inicial: Oral, 1mg uma vez ao dia, <strong>de</strong> manhã ou à noite;<br />

Manutenção: Oral, 1 a 8 mg, uma vez ao dia. Aumenta-se a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 1mg para 2mg, uma vez ao dia, e <strong>de</strong>pois para 4 e para 8, com<br />

intervalos <strong>de</strong> uma ou duas semanas.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tratamento <strong>de</strong>verá ser segui<strong>do</strong> a critério médico.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: No tratamento da hiperplasia prostática benigna, os bloquea<strong>do</strong>res alfa-adrenérgicos acompanham resposta<br />

imediata, porém possuem efeitos adversos em maior escala, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s à finasterida. Os bloquea<strong>do</strong>res alfa-adrenérgicos <strong>de</strong>vem ser<br />

evita<strong>do</strong>s em pacientes com quadros graves <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença coronariana, <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes vasculares cerebrais ou insuficiência vascular periférica.<br />

Como anti-hipertensivo é recomenda<strong>do</strong> como escolha inicial e droga preferida para pacientes com hiperplasia prostática benigna e<br />

intolerância à glicose, é contra-indica<strong>do</strong> em pacientes com hipotensão ortostática 6 . Em relação aos outros bloquea<strong>do</strong>res alfa-adrenérgicos, a<br />

<strong>do</strong>xazosina possui ação mais prolongada, sua associação é útil com outras drogas, quan<strong>do</strong> há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> duas drogas, além <strong>de</strong><br />

melhorar os lipídios plasmáticos 4 .<br />

Interações medicamentosas: Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações medicamentosas com o uso <strong>de</strong> <strong>do</strong>xazosina.<br />

Efeitos adversos: Com maior freqüência: vertigem; em menor freqüência: arritmias, dispnéias, hipotensão ortostática, palpitação, e<strong>de</strong>ma<br />

periférico, taquicardia 3 .<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

4 RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; MOORE, P.K. Farmacologia. 5ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Elselvier, 2004.<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

71


DOXAZOSINA, MESILATO DE 2mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Tratamento da hipertensão; Tratamento da hiperplasia prostática benigna. É também indicada<br />

para o tratamento da obstrução <strong>do</strong> fluxo urinário e <strong>de</strong> sintomas irritativos associa<strong>do</strong>s a hiperplasia prostática<br />

benigna³.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Cardiologistas<br />

Nefrologistas<br />

Oncologistas<br />

Urologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>: (como<br />

antihipertensivo):<br />

Diuréticos: Hidroclorotiazida (50<br />

mg), furosemida (40 mg).<br />

Beta bloquea<strong>do</strong>r: propranolol 40<br />

mg).<br />

IECA: Captopril (25 mg).<br />

Broquea<strong>do</strong>r <strong>de</strong> canal <strong>de</strong> Ca:<br />

Nifedipina.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

72


ENALAPRIL, MALEATO DE 20MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Tratamento <strong>de</strong> hipertensão arterial sistêmica. Tratamento <strong>de</strong> insuficiência cardíaca. Tratamento <strong>de</strong> nefropatia diabética.<br />

Tratamento <strong>de</strong> esclero<strong>de</strong>rmia renal 2 .<br />

Posologia:<br />

Anti-hipertensivo:<br />

Inicial: 5mg/dia – a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser ajustada <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma ou duas semanas, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a resposta clínica³;<br />

Manutenção: 10 a 40mg/dia em uma única <strong>do</strong>se ou dividida em duas <strong>do</strong>ses diárias³.<br />

Vasodilata<strong>do</strong>r da insuficiência cardíaca congestiva:<br />

Inicial: 2,5mg uma ou duas vezes ao dia, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser ajustada <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> poucos dias ou semanas, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com resposta<br />

clínica³;<br />

Manutenção: 5 a 40 mg/dia, em única <strong>do</strong>se ou dividida em duas <strong>do</strong>ses³.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tratamento <strong>de</strong>verá ser segui<strong>do</strong> por tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Os inibi<strong>do</strong>res da ECA em geral são semelhantes entre seus efeitos adversos, contra-indicações e indicações<br />

terapêuticas. Os inibi<strong>do</strong>res da ECA vêm sen<strong>do</strong> reconheci<strong>do</strong>s como mais indica<strong>do</strong>s no tratamento <strong>de</strong> nefropatia diabética, e o enalapril<br />

reconheci<strong>do</strong> como <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preservação renal. São drogas <strong>de</strong> escolha para diabete mellitus não-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />

insulina, são extremamente úteis no tratamento <strong>de</strong> hipertensos diabéticos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> insulina 6 . O enalapril, em relação ao captopril,<br />

possui tempo <strong>de</strong> meia-vida maior e absorção em menor taxa. , sen<strong>do</strong> o início <strong>do</strong> efeito <strong>do</strong> enalapril mais lento, e com maior duração³. O<br />

enalapril <strong>de</strong>ve ser ingeri<strong>do</strong> longe <strong>do</strong>s horários <strong>de</strong> refeição, para que não seja diminuída sua absorção 3 . O enalapril tem si<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> sem<br />

alguns efeitos adversos (rash cutâneo, distúrbios <strong>do</strong> paladar) em pacientes que os <strong>de</strong>senvolveram durante terapia com captopril 8 .<br />

Interações medicamentosas: Diminuição <strong>do</strong>s efeitos: áci<strong>do</strong> acetilsalicílico e outros AINEs. Aumento <strong>do</strong>s efeitos: diuréticos retentores <strong>de</strong><br />

potássio, trimetroprima em altas <strong>do</strong>ses e suplementos <strong>de</strong> potássio, diuréticos tiazídicos e <strong>de</strong> alça (aumentam efeito, permitin<strong>do</strong> uso <strong>de</strong><br />

menores <strong>do</strong>ses <strong>do</strong> IECA), outros anti-hipertensivos, insulina (hipoglicemia aumentada), mercaptopurina. Aumenta a toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lítio. Com<br />

alopurinol, há maior risco <strong>de</strong> síndrome <strong>de</strong> Stevens-Johnson.<br />

Reações adversas: Em geral são bem tolera<strong>do</strong>s. Taquicardia, hipotensão, <strong>do</strong>r no peito, síncope, cefaléia, tontura, fadiga, fraqueza, rash<br />

cutâneo, tosse, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, náusea e vômito, diarréia, anorexia. Menos freqüentes: angina, vertigem, ataxia, tontura, pruri<strong>do</strong>, dispepsia,<br />

xerostomia, reações alérgicas².<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

8 MEDSCAPE. [Drug reference]. Disponível em< www.medscape.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

73


ENALAPRIL, MALEATO DE 20mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Tratamento <strong>de</strong> hipertensão arterial sistêmica. Tratamento <strong>de</strong> insuficiência cardíaca. Tratamento<br />

<strong>de</strong> nefropatia diabética. Tratamento <strong>de</strong> esclero<strong>de</strong>rmia renal².<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Cardiologistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Nefrologistas<br />

Geriatras<br />

Neurologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Captopril 25mg<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

74


ESPIRAMICINA 500MG – CÁPSULA<br />

Indicação: Infecções bucais, <strong>do</strong>ença perio<strong>do</strong>ntal, parotidite, angina <strong>de</strong> Vincent, para<strong>de</strong>ntose, prostatite, toxoplasmose 13 .<br />

Posologia: A <strong>do</strong>se recomendada é <strong>de</strong> 1g a cada 12 horas (2g ao dia). Na pediatria, a <strong>do</strong>se pon<strong>de</strong>rada é <strong>de</strong> 50 a 75mg/kg/dia. Na<br />

toxoplasmose, tanto nas formas agudas como crônicas, po<strong>de</strong> ser utilizada como monodroga ou associada a pirimetamina-sulfadiazina em<br />

<strong>do</strong>ses <strong>de</strong> 2 a 3g ao dia durante 2 a 3 semanas. Em mulheres grávidas com toxoplasmose, po<strong>de</strong> ser indicada quan<strong>do</strong> existe diagnóstico <strong>de</strong><br />

fetopatia por Toxoplasma gondii, em regimes repeti<strong>do</strong>s ao longo da gravi<strong>de</strong>z 13 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Enquanto houver necessida<strong>de</strong> e a critério médico.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É um antibiótico <strong>de</strong> amplo espectro. Não é eficaz com bacilos gram-negativos aeróbios. Seu uso é eficaz em<br />

patologias bucais. É contra-indica<strong>do</strong> para pacientes com insuficiência hepática grave 13 . É a droga <strong>de</strong> 2ª escolha para toxoplasmose 7 . Risco<br />

na gravi<strong>de</strong>z: C 15 . Em mulheres grávidas com toxoplasmose, po<strong>de</strong> ser indicada quan<strong>do</strong> existe diagnóstico <strong>de</strong> fetopatia por Toxoplasma<br />

gondii, em regimes repeti<strong>do</strong>s ao longo da gravi<strong>de</strong>z.<br />

Interações medicamentosas: A administração em conjunto com metronidazol produz um efeito sinérgico contra bactérias anaeróbias.<br />

Reações adversas: Ocasionalmente, po<strong>de</strong>m ocorrer fenômenos <strong>de</strong> intolerância digestiva, diarréia, náuseas e flatulência, <strong>de</strong> caráter leve e<br />

transitório 13 .<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

1 3 P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prva<strong>de</strong>mecum.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

15 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

75


ESPIRAMICINA 500mg – Cápsula<br />

Farmácia CEMO: Infecções bucais, <strong>do</strong>ença perio<strong>do</strong>ntal, parotidite, angina <strong>de</strong> Vincent, para<strong>de</strong>ntose, prostatite,<br />

toxoplasmose 13 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Oftalmologistas<br />

Ginecologistas<br />

Cirurgiões <strong>de</strong>ntistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

76


ESPIRONOLACTONA – 25MG - COMPRIMIDO.<br />

Indicação:<br />

Insuficiência cardíaca congestiva, cirrose, ascite e síndrome nefrótica²;<br />

Associa<strong>do</strong>s a outros diuréticos em casos <strong>de</strong> hipertensão²;<br />

No tratamento e profilaxia <strong>de</strong> hipopotassemia, principalmente em pacientes digitaliza<strong>do</strong>s²;<br />

No diagnóstico e tratamento <strong>de</strong> hiperal<strong>do</strong>steronismo primário²;<br />

No tratamento <strong>do</strong> hirsutismo em mulheres²;<br />

No tratamento <strong>de</strong> insuficiência cardíaca congestiva, em associação com inibi<strong>do</strong>res da ECA 2 .<br />

Posologia:<br />

Para Insuficiência cardíaca congestiva, cirrose e síndrome nefrótica: Inicial: 25 a 200 mg/dia em duas a quatro <strong>do</strong>ses<br />

divididas por cinco dias quan<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> em monoterapia <strong>de</strong> diurese; a manutenção <strong>de</strong>verá ser individual³;<br />

Como anti-hipertensivo: 50 a 100mg/dia, em uma única <strong>do</strong>se diária, ou divi<strong>de</strong>-se em duas ou quatro tomadas por duas<br />

semanas, após esse perío<strong>do</strong> po<strong>de</strong> ser ajustada para 200mg/dia. A manutenção <strong>de</strong>ve ser ajustada conforme as necessida<strong>de</strong>s<br />

individuais 3 .<br />

Para hiperal<strong>do</strong>steronismo primário: Como manutenção, 100 a 400mg/dia em <strong>do</strong>ses diárias, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser dividi<strong>do</strong> em duas a<br />

quatro <strong>do</strong>ses³.<br />

Para hirsutismo: 100mg, duas vezes ao dia³; Para <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> ovário policístico: 100 a 200 mg/dia em duas <strong>do</strong>ses diárias³;<br />

Como anti-hipopotassemia: 25 a 100mg/dia em uma única <strong>do</strong>se ou dividida <strong>de</strong> duas a quatro <strong>do</strong>ses³. Como auxiliar no<br />

tratamento da insuficiência congênita cardíaca: 25 a 50mg uma vez ao dia³;<br />

No auxílio <strong>do</strong> diagnóstico <strong>de</strong> hiperal<strong>do</strong>steronismo: Teste longo: 400mg/dia, divididas em duas ou quatro <strong>do</strong>ses por três ou<br />

quatro semanas; Teste curto: 400mg/dia, divididas em duas ou quatro tomadas por quatro dias³.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Diferencia<strong>do</strong> para cada indicação clínica, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser avalia<strong>do</strong> pelo profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Contra indica<strong>do</strong> para pacientes com úlceras pépticas e anormalida<strong>de</strong>s menstruais. É diurético <strong>de</strong> escolha para<br />

pacientes com cirrose hepática 7 . Não <strong>de</strong>ve ser utilizada em pacientes com hiperpotassemia ou insuficiência renal severa. Empregar<br />

cautelosamente em pacientes com risco aumenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver hiperpotassemia, incluin<strong>do</strong> os i<strong>do</strong>sos, aqueles com diabete melito ou<br />

algum grau <strong>de</strong> insuficiência renal ou hepática.<br />

Interações medicamentosas: A administração da espironolactona com alimentos aumenta a sua absorção. Interfere na <strong>do</strong>sagem plasmática<br />

<strong>de</strong> digoxina. Inibi<strong>do</strong>res da enzima conversora <strong>de</strong> angiotensina, antagonistas <strong>do</strong>s receptores da angiotensina, ciclosporina, outros diuréticos<br />

conserva<strong>do</strong>res <strong>de</strong> potássio, suplementos <strong>de</strong> potássio ou substâncias que contêm altos teores <strong>de</strong> potássio ten<strong>de</strong>m a promover acúmulo <strong>de</strong><br />

potássio sérico, sobretu<strong>do</strong> em pacientes com insuficiência renal. O efeito diurético da droga é diminuí<strong>do</strong> com o uso concomitante <strong>de</strong><br />

salicilatos, possivelmente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à redução da secreção tubular <strong>de</strong> canrenona (metabólito ativo da espironolactona). A espironolactona po<strong>de</strong><br />

diminuir os efeitos <strong>do</strong>s anticoagulantes.<br />

Reações adversas: Hiperpotassemia, Irritação gastrintestinal, Ginecomastia, impotência, diminuição <strong>de</strong> libi<strong>do</strong> em <strong>do</strong>ses acima <strong>de</strong><br />

100mg/dia³.<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

77


ESPIRONOLACTONA – 25mg - Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Insuficiência cardíaca congestiva, cirrose, ascite e síndrome nefrótica²; Associa<strong>do</strong>s a outros<br />

diuréticos em casos <strong>de</strong> hipertensão²; No tratamento e profilaxia <strong>de</strong> hipopotassemia, principalmente em pacientes<br />

digitaliza<strong>do</strong>s²;No diagnóstico e tratamento <strong>de</strong> hiperal<strong>do</strong>steronismo primário²;No tratamento <strong>do</strong> hirsutismo em<br />

mulheres²;No tratamento <strong>de</strong> insuficiência cardíaca congestiva, em associação com inibi<strong>do</strong>res da ECA².<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Cardiologistas<br />

Geriatras<br />

Gastroenterologistas<br />

Dermatologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

78


FEMPROCUMONA 3MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Profilaxia e tratamento <strong>de</strong> trombose, embolias e <strong>de</strong> arritmia cardíaca.<br />

Posologia:<br />

Inicial: 15 mg no primeiro dia, até 9 mg no segun<strong>do</strong> dia.<br />

Manutenção: 1,5 a 6 mg diários, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da resposta 11 .<br />

,<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Enquanto houver necessida<strong>de</strong>. A critério médico. As <strong>do</strong>ses são monitoradas pelo Tempo <strong>de</strong> Protrombina (TP) que<br />

avalia o funcionamento da via extrínseca 20 . O TP é usa<strong>do</strong> para <strong>de</strong>terminar a Relação Normalizada Internacional (RNI). Para a maioria das<br />

indicações, a RNI-alvo é <strong>de</strong> 2,0 a 3,0. Em geral, recomenda-se uma RNI-alvo mais alta (3,0-4,0) para pacientes com próteses mecânicas <strong>de</strong><br />

válvulas cardíacas 7 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra indica<strong>do</strong> para pacientes que apresentam hipersensibilida<strong>de</strong> à femprocumona. Não administrar em<br />

pacientes porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> insuficiências renal e hepática, pacientes em esta<strong>do</strong>s hemorrágicos, úlcera gastroduo<strong>de</strong>nal, en<strong>do</strong>cardite maligna<br />

prolongada, fragilida<strong>de</strong> vascular aumentada (aterosclerose, hipertensão severa) ou pacientes que tenham sofri<strong>do</strong> neurocirurgia. Risco na<br />

gravi<strong>de</strong>z: D 15 . A femprocumona po<strong>de</strong> ser administrada durante a menstruação. Administrar com precaução em pacientes submeti<strong>do</strong>s a<br />

ressecção pulmonar, cirurgias ginecológicas, gástricas, das vias biliares e naqueles com insuficiência cardíaca, aterosclerose, hipertensão e<br />

<strong>de</strong> hepatopatias benignas.<br />

Interações medicamentosas: Salicilatos, clofibrato, anestésicos locais, alguns antibióticos (cefalosporinas e cloranfenicol) e alguns<br />

antiinflamatórios elevam a ação anticoagulante. Os barbitúricos, diuréticos, cardiotônicos, corticosterói<strong>de</strong>s e estrogênios (anticoncepcionais<br />

orais) diminuem seu efeito. A administração concomitante com sulfoniluréias po<strong>de</strong> aumentar o efeito <strong>de</strong> ambos os fármacos com risco <strong>de</strong><br />

hipoglicemia. A fenilbutazona e a oxifembutazona não <strong>de</strong>vem ser utilizadas em pacientes sob tratamento com este fármaco.<br />

Reações adversas: Alopécia temporária. Hepatite, com ou sem icterícia (a qual <strong>de</strong>saparece quan<strong>do</strong> o tratamento é interrompi<strong>do</strong>). São raras<br />

as manifestações <strong>de</strong> intolerância, em nível gastrintestinal 13 .<br />

79


FEMPROCUMONA 3mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Profilaxia <strong>de</strong> trombose venosa profunda, trombo embolia pulmonar e tratamento <strong>de</strong> arritmia<br />

cardíaca.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Cardiologistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Angiologistas<br />

Cirurgiões Vasculares<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

80


FLUCONAZOL 150MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação 2 : Eficaz em <strong>de</strong>rmatomicoses, candidíase vaginal e mucosa (inclusive em esofagites) e meningite por Cossidioi<strong>de</strong>s immtis. É droga<br />

<strong>de</strong> escolha para tratamento das onicomicoses. Tratamento <strong>de</strong> infecções fúngicas sistêmicas em pacientes que não toleram anfotericina B por<br />

hipersensibilida<strong>de</strong> ou insuficiência renal.<br />

Posologia²: Via oral:<br />

Candidíase esofágica: 200mg inicialmente e após 100mng dia 25 ;<br />

Candidíase vaginal: <strong>do</strong>se única <strong>de</strong> 150mg 2 ;<br />

Onicomicoses: 150mg, uma vez por semana 25 ;<br />

Candidíase mucocutânea: adultos 50mg/dia;<br />

Meningite coccidioidal: 50 a 150mg, uma vez ao dia 2 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Na candidíase esofágica, o tratamento <strong>de</strong>ve durar duas semanas 2 . No caso <strong>de</strong> onicomicoses e outros a critério<br />

médico.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Risco na gravi<strong>de</strong>z: C 15 . É consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> opção terapêutica excelente para tratamento <strong>de</strong> criptococose e candidíase<br />

superficial ou invasiva 6 . É consi<strong>de</strong>rada droga <strong>de</strong> primeira escolha para candidíase cutânea ou vaginal. É contra indica<strong>do</strong> a paciente com<br />

hipersensibilida<strong>de</strong> ao fluconazol e outros azoles 2 . Descontinuar uso se houver sinais e sintomas <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças hepáticas e rash cutâneo<br />

progressivo. Acloridria ou hipocloridria, alcoolismo ativo ou em remissão, insuficiência hepática, insuficiência renal exigem cautela. Não se<br />

recomenda o uso continuo para prevenir recidivas pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cepas resistentes ao fármaco.<br />

Interações medicamentosas: Hipoglicemiantes orais, álcool, medicamentos hepatotóxicos, terfenadina, antiáci<strong>do</strong>s, anticolinérgicos,<br />

antiespasmódicos, bloquea<strong>do</strong>res H2, omeprazol, sucralfato, astemizol, carbamazepina, cisaprina, ciclosporina, didanosina, digoxina, indinavir,<br />

isoniazida, rifampicina, lovastatina, sinvastatina, midazolam, triazolam, fenitoína, warfarina.<br />

Reações adversas: Em maior freqüência: cefaléia, erupção cutânea, náusea, vômitos, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, diarréia².<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

15 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

25 WANNMACHER, L. FUCHS, F.D., FERREIRA, M.B.C. Farmacologia clínica: Fundamentos da terapêutica racional. 3ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.<br />

81


FLUCONAZOL 150mg - Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Eficaz em <strong>de</strong>rmatomicoses, candidíase vaginal e mucosa (inclusive em esofagites) e meningite<br />

por Cossidioi<strong>de</strong>s immtis. É droga <strong>de</strong> escolha para tratamento das onicomicoses. Tratamento <strong>de</strong> infecções fúngicas<br />

sistêmicas em pacientes que não toleram anfotericina B por hipersensibilida<strong>de</strong> ou insuficiência renal.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Ginecologistas<br />

Dermatologistas<br />

Infectologistas<br />

Pneumologistas<br />

Alergologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Nistatina suspensão;<br />

Miconazol creme vaginal;<br />

Cetoconazol creme.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

82


FLUOXETINA 20MG – CÁPSULA<br />

Indicação: Tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão, bulimia nervosa, síndrome disfórica pré-menstrual, <strong>do</strong>ença obsessivo-compulsiva, síndrome <strong>do</strong> pânico<br />

e <strong>de</strong>pressão crônica 2 .<br />

Posologia:<br />

I<strong>do</strong>sos: <strong>do</strong>se inicial <strong>de</strong> 10 mg/dia, com aumento para 20 mg após várias semanas, se for bem tolera<strong>do</strong>, não <strong>de</strong>ve ser administrada<br />

à noite, a menos que o paciente tenha história anterior <strong>de</strong> sedação;<br />

Adultos: 20 mg/dia, em <strong>do</strong>se única pela manhã, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aumentar após muitas semanas <strong>de</strong> uso. Dose máxima: 80 mg/dia;<br />

Doses acima <strong>de</strong> 20 mg/dia <strong>de</strong>vem ser divididas em tomadas matinais e noturnas;<br />

Crianças < 18 anos: Dose e segurança não foram estabeleci<strong>do</strong>s; experiências preliminares em crianças <strong>de</strong> 6 a 14 anos usan<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>ses iniciais <strong>de</strong> 20 mg/dia têm si<strong>do</strong> relatadas 2, 3 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Os efeitos foram observa<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong> 20 dias, o tempo <strong>de</strong> tratamento fica a critério médico.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: A escolha <strong>do</strong> anti<strong>de</strong>pressivo baseia-se: na resposta previa <strong>do</strong> paciente ou <strong>de</strong> um familiar a um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> agente,<br />

na ocorrência <strong>de</strong> efeitos adversos in<strong>de</strong>sejáveis, e nos casos <strong>de</strong> pacientes cardíacos que requerem agentes com menor cardiotoxicida<strong>de</strong> 20 .<br />

Apresenta a mesma eficácia <strong>do</strong>s anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos, mas tem menos efeitos adversos anticolinérgicos. É contra indica<strong>do</strong> para<br />

pacientes com hipersensibilida<strong>de</strong> à fluoxetina. O uso <strong>de</strong> inibi<strong>do</strong>res da MAO <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>scontinua<strong>do</strong> pelo menos 14 dias antes <strong>do</strong> início da<br />

terapia com fluoxetina 2 . Diabéticos em uso <strong>de</strong> insulina às vezes têm que diminuir a <strong>do</strong>se quan<strong>do</strong> em uso <strong>de</strong> fluoxetina 6 . Classificação <strong>de</strong> risco<br />

C para gravi<strong>de</strong>z 15 .<br />

Interações medicamentosas: Aumenta o efeito <strong>do</strong>s anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos. Com lítio, po<strong>de</strong> aumentar e/ou diminuir seus efeitos. Aumenta<br />

a toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> diazepam, trazo<strong>do</strong>na. Também <strong>de</strong> inibi<strong>do</strong>res da MAO, produzin<strong>do</strong> a “síndrome serotoninérgica”, esta reação po<strong>de</strong> ser vista<br />

também no uso com triptofâno e sibutramina. Essa manifestação po<strong>de</strong> aparecer após várias semanas <strong>do</strong> término <strong>do</strong> uso <strong>de</strong> qualquer um<br />

<strong>de</strong>les. Po<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocar medicamentos que se ligam à proteínas plasmáticas como warfarina. Aumenta a concentração plasmática <strong>de</strong><br />

alprazolam. Áci<strong>do</strong> acetilsalicílico ocasiona reaparecimento <strong>de</strong> urticária causada por fluoxetina. Aumenta os níveis <strong>de</strong> astemizol, com potencial<br />

tóxico. Com brupropiona po<strong>de</strong> causar inquietação e, ansieda<strong>de</strong>, tremores e convulsão. Com buspirona ocorre piora <strong>do</strong>s sintomas<br />

psiquiátricos. Aumenta a concentração <strong>de</strong> carbamazepina e seus efeitos adversos.<br />

Reações adversas: Os efeitos adversos pre<strong>do</strong>minantes são nos sistemas nervoso central e gastrintestinal. O principal efeito adverso da<br />

fluoxetina é náusea; outro efeito adverso observa<strong>do</strong> é hipotensão. Cefaléia, enxaqueca, ansieda<strong>de</strong>, nervosismo, insônia, sonolência, náusea,<br />

diarréia, anorexia, tremor, disfunção sexual. Tontura, fadiga, sedação, erupção da pele, pruri<strong>do</strong>, secreção ina<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> hormônio<br />

antidiurético (HAD), hipoglicemia, hiponatremia (em i<strong>do</strong>sos ou pacientes com perda <strong>de</strong> volume circulante), anorexia, dispepsia, constipação,<br />

su<strong>do</strong>rese. Alergias, reações anafiláticas, eritema no<strong>do</strong>so, síndrome similar a lúpus, reações extrapiramidais, idéias suicidas e distúrbios<br />

visuais 2 .<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

1 5 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

20 WANNMACHER, L.; FUCHS, F. D. Farmacologia Clínica. 2.ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro:Guanabara Koogan.1998.<br />

83


FLUOXETINA 20mg – Cápsula<br />

Farmácia CEMO: Tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão, bulimia nervosa, síndrome disfórica pré-menstrual, <strong>do</strong>ença obsessivocompulsiva,<br />

síndrome <strong>do</strong> pânico e <strong>de</strong>pressão crônica.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Psiquiatras<br />

Neurologistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Cardiologistas<br />

Geriatras<br />

Oncologistas<br />

Ginecologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da Re<strong>de</strong>:<br />

(Anti<strong>de</strong>pressivo Tricíclicos)<br />

Cloridrato <strong>de</strong> Amitriptilina;<br />

Cloridrato <strong>de</strong> Clomipramina;<br />

Cloridrato <strong>de</strong> Imipramina<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

84


GINKGO BILOBA 80 MG COMPRIMIDOS<br />

Indicação: Facilita<strong>do</strong>r <strong>do</strong> fluxo sangüíneo arterial, cerebral e periférico. Protetor da integrida<strong>de</strong> estrutural das membranas celulares contra<br />

ataques <strong>de</strong> radicais livres. Protetor da re<strong>de</strong> capilar. Redutor da hiperagregabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> plaquetas e eritrócitos. Ativa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> metabolismo<br />

neural 17 .<br />

Posologia: 40 mg duas a quatro vezes ao dia, antes das principais refeições. 80 mg duas vezes ao dia. Recomenda-se uma administração,<br />

em média 180 mg/dia 17 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Enquanto houver necessida<strong>de</strong>.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra indica<strong>do</strong> nos casos on<strong>de</strong> os pacientes apresentem hipersensibilida<strong>de</strong> ao ginkgo biloba. Seu uso durante a<br />

gravi<strong>de</strong>z <strong>de</strong>ve ser restrito e sob supervisão médica. Risco na gravi<strong>de</strong>z: C 15 .<br />

Interações medicamentosas: Não foram observadas interações com outros medicamentos, principalmente, com agentes antianginosos,<br />

uricosúricos, hipoglicemiantes orais e anticoagulantes 17 .<br />

Reações adversas: Raramente po<strong>de</strong>m ocorrer distúrbios gastrintestinais, cefaléia e reações cutâneas.<br />

15 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

17 LIMA, D. R. Manual <strong>de</strong> farmacolgia clínica, terapêutica e toxicológica 2002/2003. v.2. Belo Horizonte: Médica e Científica, 2002.<br />

85


GINKGO BILOBA 80 mg comprimi<strong>do</strong>s<br />

Farmácia CEMO: Facilita<strong>do</strong>r <strong>do</strong> fluxo sangüíneo arterial, cerebral e periférico. Protetor da integrida<strong>de</strong> estrutural das<br />

membranas celulares contra ataques <strong>de</strong> radicais livres. Protetor da re<strong>de</strong> capilar. Redutor da hiperagregabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

plaquetas e eritrócitos. Ativa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> metabolismo neural 17 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Neurologistas<br />

Otorrinolaringologistas<br />

Geriatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Cinarizina 75mg<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

86


LEVOTIROXINA SÓDICA 25 / 50 MCG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Terapia <strong>de</strong> reposição hormonal da tireói<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> comumente utiliza<strong>do</strong> para tratamento <strong>de</strong> hipotireoidismo. Supressão da<br />

secreção <strong>de</strong> tireotrofina (TSH) no bócio simples. Em situações específicas, como carcinoma diferencia<strong>do</strong> <strong>de</strong> tireói<strong>de</strong>, tireói<strong>de</strong> linfocítica e na<br />

prevenção <strong>do</strong>s efeitos bociogênicos <strong>de</strong> alguns fármacos, como áci<strong>do</strong> aminossalicílico, lítio e sulfonamidas².<br />

Posologia: Deve ser usa<strong>do</strong> em jejum, uma hora antes ou duas horas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma refeição.<br />

Para hipotireoidismo suave³:<br />

Inicial: oral, 50mcg, em uma única <strong>do</strong>se diária, com aumento <strong>de</strong> 25mcg a 50mcg em intervalos <strong>de</strong> duas a três semanas até o<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> ser obti<strong>do</strong>;<br />

Manutenção: oral, 75mcg a 125mcg por dia (ou 1,5mcg/kg <strong>de</strong> peso corpóreo por dia) em uma única <strong>do</strong>se diária. Uma <strong>do</strong>se alta <strong>de</strong><br />

manutenção (acima <strong>de</strong> 200mcg/dia) po<strong>de</strong> ser necessária em alguns pacientes.<br />

Para hipotireoidismo severo³:<br />

Inicial: oral, 12,5 mcg a 25 mcg em uma única <strong>do</strong>se diária, com aumento <strong>de</strong> 25mcg em intervalos <strong>de</strong> duas ou três semanas até o<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> ser obti<strong>do</strong>;<br />

Manutenção: oral, 75 a 125 mcg por dia (ou 1,5mcg/kg <strong>de</strong> peso corpóreo por dia) em uma única <strong>do</strong>se diária;<br />

Observação: a falha no tratamento com uma <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 150mcg ou mais, po<strong>de</strong> indicar diagnóstico erra<strong>do</strong> <strong>de</strong> hipotireoidismo.<br />

Para crianças com hipotiroidismo congênito²:<br />

Maiores que <strong>do</strong>ze anos: 2 a 4 mcg/kg/dia ou maior-igual que 150mcg/dia;<br />

Entre 6 e 12 anos: 3 a 5 mcg/kg/dia ou entre 100 a 150 mcg/dia;<br />

Entre 1 e 5 anos: 5 a 7 mcg/kg/dia ou entre 50 a 100mcg/dia;<br />

Entre 6 e 12 meses: 6 a 8 mcg/kg/dia ou entre 25 a 50mcg/dia;<br />

Menores que seis meses: 8 a 10mcg/kg/dia ou entre 25 a 50mcg/dia.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Uma vez diagnostica<strong>do</strong> o hipotiroidismo o tratamento <strong>de</strong>ve ser manti<strong>do</strong> por toda a vida, exceto no hipotiroidismo<br />

transitório (toreoidite subaguda ou reversível, ou quan<strong>do</strong> a causa for a ingestão <strong>de</strong> compostos antitiroidianos 6 ).<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É a droga <strong>de</strong> escolha para o tratamento <strong>de</strong> hipotiroidismo 6 . É a droga <strong>de</strong> escolha para o tratamento <strong>de</strong><br />

hipotiroidismo congênito³. O tratamento <strong>de</strong>ve ser introduzi<strong>do</strong> gradativamente no i<strong>do</strong>so; <strong>de</strong>ve-se ter o extremo cuida<strong>do</strong> com <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns<br />

cardiovasculares não controladas; não se <strong>de</strong>ve utilizar em pacientes com insuficiência adrenal que não estão sob tratamento <strong>de</strong><br />

corticosterói<strong>de</strong>s. Não se <strong>de</strong>ve utilizar com anorexígenos. É contra-indica<strong>do</strong> para o tratamento da obesida<strong>de</strong>, tireotoxicose, infarto <strong>do</strong> miocárdio<br />

recente, angina, hipertensão não controlada². São necessárias reavaliações periódicas para o ajuste da <strong>do</strong>sagem 6 . Risco na gravi<strong>de</strong>z: A 15 .<br />

Interações medicamentosas: Diminuição <strong>do</strong> efeito da levotiroxina: antiáci<strong>do</strong>s, fenitoína, carbamazepina, barbitúricos, colestiramina,<br />

amiodarona, rifampicina, cloroquina, ritonavir, sucralfato, sulfato ferroso, estrogênios. Aumento da toxicida<strong>de</strong>: anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos (esta<br />

interação po<strong>de</strong> ocasionar aumento <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ambos os fármacos). Anticoagulantes orais têm seus efeitos aumenta<strong>do</strong>s. Uso<br />

concomitante com cetamina leva a taquicardia e hipertensão. Diminuição das concentrações plasmáticas <strong>de</strong> propranolol, digoxina,<br />

sulfoniluréias e teofilina. Alimentos ricos em fibras interferem com a absorção <strong>de</strong> levotiroxina.<br />

Reações adversas: Os efeitos adversos estão geralmente associa<strong>do</strong>s a <strong>do</strong>sagens excessivas e correspon<strong>de</strong>m aos sintomas <strong>do</strong><br />

hipertireoidismo, incluin<strong>do</strong> taquicardia, palpitações, arritmias cardíacas, perda <strong>de</strong> peso, su<strong>do</strong>rese, fraqueza muscular, rubor facial, febre,<br />

vômitos, diarréia. Estas reações usualmente <strong>de</strong>saparecem após redução da <strong>do</strong>se ou interrupção temporária <strong>do</strong> tratamento. Mais raros: Cólica<br />

ab<strong>do</strong>minal, alopécia, ataxia, arritmias cardíacas, alterações no ciclo menstrual, <strong>do</strong>r no peito, constipação, diarréia, febre, tremores, <strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />

cabeça, aumento <strong>do</strong> apetite, insônia, mialgia, palpitações, taquicardia, perda <strong>de</strong> peso e falta <strong>de</strong> ar².<br />

87


LEVOTIROXINA SÓDICA 25 / 50 mcg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Terapia <strong>de</strong> reposição hormonal da tireói<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> comumente utiliza<strong>do</strong> para tratamento <strong>de</strong><br />

hipotireoidismo. Supressão da secreção <strong>de</strong> tireotrofina (TSH) no bócio simples. Em situações específicas, como<br />

carcinoma diferencia<strong>do</strong> <strong>de</strong> tireói<strong>de</strong>, tireói<strong>de</strong> linfocítica e na prevenção <strong>do</strong>s efeitos bociogênicos <strong>de</strong> alguns fármacos,<br />

como áci<strong>do</strong> aminossalicílico, lítio e sulfonamidas².<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas pediatras<br />

Oncologistas<br />

Cardiologistas<br />

Geriatras<br />

Cirurgiões Gerais<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Exame laboratorial confirmatório<br />

anexo<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

88


LORATADINA 1MG + PSEUDOEFEDRINA 12MG/ML – SUSP. FRASCO<br />

Indicação: Rinite alérgica, rinite atópica, congestão nasal, rinorréia, rinite alérgica sazonal, rinite vasomotora 8 .<br />

Posologia: Adultos e crianças (6 a 12 anos) <strong>de</strong> peso maior que 30 kg: 5mL a cada <strong>do</strong>ze horas. Crianças <strong>de</strong> (6 a 12 anos) <strong>de</strong> peso menor que<br />

30 kg: 2,5 ml a cada <strong>do</strong>ze horas 17 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Enquanto houver necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prosseguir com o tratamento sintomático.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Está contra-indica<strong>do</strong> mais significativamente para pacientes com <strong>do</strong>ença coronariana severa, hipertensão nãocontrolada<br />

severa, e relativamente para pacientes com hipertrofia prostática benigna, diabete mellitus, hipertensão 8 . Possui efeito<br />

<strong>de</strong>scongestionante gradual e constante 17 . A loratadina é mais eficaz para tratamento precoce no quadro <strong>de</strong> rinite alérgica, e possui maior<br />

dificulda<strong>de</strong> para controlar a obstrução nasal já estabelecida. Loratadina não induz ao sono 6 . Deve ser usa<strong>do</strong> com cautela em pacientes com<br />

glaucoma, úlcera péptica estenosante, obstrução piloroduo<strong>de</strong>nal, hipertrofia prostática ou obstrução <strong>do</strong> colo da bexiga, <strong>do</strong>enças<br />

cardiovasculares, aumento da pressão intra-ocular, diabetes mellitus e pacientes fazen<strong>do</strong> uso <strong>de</strong> digitálicos, i<strong>do</strong>sos, gestantes e lactantes.<br />

Interações medicamentosas: Álcool, inibi<strong>do</strong>res da MAO, digitálicos. Com metil<strong>do</strong>pa, mecanilamina, reserpina e alcalói<strong>de</strong>s <strong>de</strong> veratro, po<strong>de</strong>m<br />

diminuir o efeito anti<strong>de</strong>pressivo. A administração <strong>de</strong> antiáci<strong>do</strong>s aumenta a taxa <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> pseu<strong>do</strong>efedrina e o caolin e diminui. Os<br />

agentes bloquea<strong>do</strong>res beta-adrenérgicos também po<strong>de</strong>m interagir com simpatomiméticos.<br />

Reações adversas: Mais intensamente: Insônia; Menos freqüentes: cefaléia, mudanças no pulso, tremores, vômito, pali<strong>de</strong>z 8 .<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

8 MEDSCAPE. [Drug reference]. Disponível em< www.medscape.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

1 7 LIMA, D. R. Manual <strong>de</strong> farmacolgia clínica, terapêutica e toxicológica 2002/2003. v.2. Belo Horizonte: Médica e Científica, 2002.<br />

89


LORATADINA 1mg + PSEUDOEFEDRINA 12mg/ml – Susp.<br />

Frasco<br />

Farmácia CEMO: Rinite alérgica, rinite atópica, congestão nasal, rinorréia, rinite alérgica sazonal, espirros, rinite<br />

vasomotora 8 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Otorrinolaringologistas<br />

Alergologistas<br />

Oftalmologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da Re<strong>de</strong>:<br />

Maleato <strong>de</strong> <strong>de</strong>xclorfeniramina<br />

2mg/5ml<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

90


LORATADINA 10MG + PSEUDOEFEDRINA 240MG - COMPRIMIDO<br />

Indicação: Rinite alérgica, rinite atópica, congestão nasal, rinorréia, rinite alérgica sazonal, rinite vasomotora 8 .<br />

Posologia Crianças acima <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze anos: um comprimi<strong>do</strong> ao dia 17 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Enquanto houver necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prosseguir com o tratamento sintomático.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Está contra-indica<strong>do</strong> mais significativamente para pacientes com <strong>do</strong>ença coronariana severa, hipertensão nãocontrolada<br />

severa, e relativamente para pacientes com hipertrofia prostática benigna, diabete mellitus, hipertensão 8 . Possui efeito<br />

<strong>de</strong>scongestionante gradual e constante 17 . A loratadina é mais eficaz para tratamento precoce no quadro <strong>de</strong> rinite alérgica, e possui maior<br />

dificulda<strong>de</strong> para controlar a obstrução nasal já estabelecida. Loratadina não induz ao sono 6 . Deve ser usa<strong>do</strong> com cautela em pacientes com<br />

glaucoma, úlcera péptica estenosante, obstrução piloroduo<strong>de</strong>nal, hipertrofia prostática ou obstrução <strong>do</strong> colo da bexiga, <strong>do</strong>enças<br />

cardiovasculares, aumento da pressão intra-ocular, diabetes mellitus e pacientes fazen<strong>do</strong> uso <strong>de</strong> digitálicos, i<strong>do</strong>sos, gestantes e lactantes.<br />

Interações medicamentosas: Álcool, inibi<strong>do</strong>res da MAO, digitálicos. Com metil<strong>do</strong>pa, mecanilamina, reserpina e alcalói<strong>de</strong>s <strong>de</strong> veratro, po<strong>de</strong>m<br />

diminuir o efeito anti<strong>de</strong>pressivo. A administração <strong>de</strong> antiáci<strong>do</strong>s aumenta a taxa <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> pseu<strong>do</strong>efedrina e o caolin e <strong>de</strong>mite. Os<br />

agentes bloquea<strong>do</strong>res beta-adrenérgicos também po<strong>de</strong>m interagir com simpatomiméticos.<br />

Reações adversas: Mais intensamente: Insônia; Menos freqüentes: cefaléia, mudanças no pulso, tremores, vômito, pali<strong>de</strong>z 8 .<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

8 MEDSCAPE. [Drug reference]. Disponível em< www.medscape.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

17 LIMA, D. R. Manual <strong>de</strong> farmacolgia clínica, terapêutica e toxicológica 2002/2003. v.2. Belo Horizonte: Médica e Científica, 2002.<br />

91


LORATADINA 10mg + PSEUDOEFEDRINA 240mg -<br />

Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Rinite alérgica, rinite atópica, congestão nasal, rinorréia, rinite alérgica sazonal, espirros, rinite<br />

vasomotora 8 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Otorrinolaringologistas<br />

Alergologistas<br />

Oftalmologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da Re<strong>de</strong>:<br />

Maleato <strong>de</strong> <strong>de</strong>xclorfeniramina<br />

2mg comp.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

92


LOSARTAN 50MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Hipertensão arterial essencial leve a mo<strong>de</strong>rada. Insuficiência cardíaca congestiva.<br />

Posologia: A <strong>do</strong>se média aconselhada é <strong>de</strong> 50mg em uma tomada diária. Em indivíduos i<strong>do</strong>sos (>75 anos) ou com <strong>de</strong>terioração das funções<br />

hepática ou renal aconselha-se iniciar o tratamento com 25mg. Em indivíduos hipertensos refratários ou que não respon<strong>de</strong>m à <strong>do</strong>se habitual<br />

po<strong>de</strong>-se chegar a 100mg diários, mas não se obtiveram melhorias com <strong>do</strong>ses maiores.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tratamento <strong>de</strong>verá ser segui<strong>do</strong> por tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra-indica<strong>do</strong> em crianças, na gravi<strong>de</strong>z e lactação e pacientes com hipersensibilida<strong>de</strong> ao Losartan. Aconselhase<br />

empregar com precaução em pacientes com insuficiências renal ou hepática grave, estenose da artéria renal e antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> alergia ou<br />

hipersensibilida<strong>de</strong>. Deve-se ter especial precaução ao iniciar a terapia em pacientes com insuficiência cardíaca, indivíduos <strong>de</strong>sidrata<strong>do</strong>s ou<br />

com <strong>de</strong>pleção hidrossalina (uso <strong>de</strong> diuréticos, dietas hipossódicas estritas), pois o losartan po<strong>de</strong> produzir maior hipotensão arterial.<br />

Aconselha-se controlar periodicamente a potassemia em indivíduos i<strong>do</strong>sos ou com transtornos da função renal. Em indivíduos submeti<strong>do</strong>s a<br />

cirurgia maior ou durante a anestesia com medicamentos anti-hipertensivos, po<strong>de</strong> bloquear a ATII formada como conseqüência da liberação<br />

compensa<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> renina e a hipotensão resultante <strong>de</strong>ve ser corrigida com expansores <strong>de</strong> volume.<br />

Interações medicamentosas: O emprego <strong>de</strong> diuréticos poupa<strong>do</strong>res <strong>de</strong> potássio po<strong>de</strong> incrementar a potassemia. Não foram registradas<br />

interações significativas com o emprego simultâneo <strong>de</strong> antagonistas <strong>de</strong> cálcio, betabloquea<strong>do</strong>res e diuréticos tiazídicos. A combinação com<br />

hidroclorotiazida po<strong>de</strong> potencializar a resposta hipotensiva. A hemodiálise não serve para eliminar o losartan e seu metabólito ativo.<br />

Reações adversas: Geralmente apresenta uma ótima tolerância, mas alguns pacientes apresentaram ocasionalmente (


LOSARTAN 50mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Hipertensão arterial essencial leve a mo<strong>de</strong>rada. Insuficiência cardíaca congestiva.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Cardiologistas<br />

Geriatras<br />

Neurologistas<br />

Nefrologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Captopril 25 mg<br />

Nifedipina 20mg<br />

Propranolol 40mg<br />

Metil<strong>do</strong>pa 500mg<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

94


METIMAZOL 5MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Tratamento <strong>de</strong> hipertireoidismo. Preparo <strong>de</strong> pacientes com hipertireoidismo para tireoi<strong>de</strong>ctomia. Adjuvante na terapia com io<strong>do</strong><br />

radioativo e no controle da crise tireotóxica 2 .<br />

Posologia 3 :<br />

Adultos:<br />

a) Inicial: 15 mg/dia, a cada 8 horas; po<strong>de</strong>-se aumentar a 30 - 60 mg/dia.<br />

b) Manutenção: 5 a 15 mg/dia.<br />

Crianças:<br />

a) Inicial: 0,4 mg/kg/dia, fraciona<strong>do</strong>s a cada 8 horas; manutenção: 0,2 mg/kg/dia.<br />

b) Dose máxima: 30 mg/dia.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento 6 : A maior parte <strong>do</strong>s pacientes <strong>de</strong>monstra melhoras clínicas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> duas semanas e retorna ao eutiroidismo <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> seis a oito semanas. Quan<strong>do</strong> este é alcança<strong>do</strong>, as <strong>do</strong>ses <strong>de</strong> antitiroidianos são reduzidas gradualmente, na <strong>de</strong>pendência da resposta<br />

clínica <strong>do</strong> paciente, até a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> manutenção.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra indica<strong>do</strong> em casos hipersensibilida<strong>de</strong> à droga. Lactação: o metimazol é excreta<strong>do</strong> no leite materno e po<strong>de</strong><br />

produzir bócio em lactentes 13 . Classificação <strong>de</strong> risco D para gestantes 15 . Pacientes em tratamento <strong>de</strong>vem observar alterações como febre,<br />

erupção cutânea, cefaléia ou mal-estar. Em tais casos, contagem total e diferencial <strong>de</strong> leucócitos permite <strong>de</strong>tectar e controlar a<br />

agranulocitose. Seu risco é maior em pacientes acima <strong>de</strong> 40 anos e nos que recebem mais <strong>de</strong> 40 mg/dia. Atenção particular <strong>de</strong>ve ser dada<br />

àqueles pacientes em uso concomitante <strong>de</strong> outras substâncias que sabidamente po<strong>de</strong>m causar agranulocitose. Super<strong>do</strong>sagem com<br />

metimazol, além da agranulocitose, po<strong>de</strong> causar <strong>de</strong>rmatite, hepatite, neuropatias e <strong>de</strong>pressão e/ou estimulação <strong>do</strong> SNC. Sua administração<br />

<strong>de</strong>ve ser realizada em intervalos regulares, geralmente a cada 8 horas. O metimazol atravessa a placenta, induzin<strong>do</strong> complicações fetais.<br />

Interações medicamentosas: A principal interação medicamentosa <strong>do</strong> metimazol é com os anticoagulantes orais, intensifican<strong>do</strong> o efeito<br />

anticoagulante, razão pela qual o uso concomitante <strong>de</strong>stes <strong>do</strong>is medicamentos <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>do</strong> com cautela. Io<strong>de</strong>to <strong>de</strong> potássio e lítio<br />

potencializam os efeitos hipotireoidianos <strong>do</strong> metimazol.<br />

Reações adversas: Febre e leucopenia. Tontura, náusea, vômito, <strong>do</strong>r estomacal, gosto anormal, agranulocitose e síndrome similar a<br />

lúpus.Alopécia, anemia aplasica, artralgia, icterícia colestática, constipação, sonolência, e<strong>de</strong>ma, cefaléia, síndrome nefrótica, parestesia,<br />

pruri<strong>do</strong>, rash, trombocitopenia, urticária, bócio, glândula salivar inchada, vertigem e ganho <strong>de</strong> peso 2 .<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

13 P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prva<strong>de</strong>mecum.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

15 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

95


METIMAZOL 5mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Tratamento <strong>de</strong> hipertireoidismo. Preparo <strong>de</strong> pacientes com hipertireoidismo para tireoi<strong>de</strong>ctomia.<br />

Adjuvante na terapia com io<strong>do</strong> radioativo e no controle da crise tireotóxica 2 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Geriatras<br />

Cirurgiões <strong>de</strong> cabeça e pescoço<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

96


NIMESULIDA 100MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Artrite, artrose, artrite reumatói<strong>de</strong>, periartrite <strong>de</strong> ombro, bursite, periartrite, tendinite, tenossinovite. Osteoartrite. Patologias<br />

<strong>do</strong>lorosas ou inflamatórias <strong>do</strong> aparelho osteomioarticular. Sacroileíte. Outras patologias inflamatórias: anexite, pulpite, flebite, mastite,<br />

alveolite 13 .<br />

Posologia: Por via oral, 100mg a cada 12 horas (200mg/dia). Em pacientes com afecções inflamatórias ou <strong>do</strong>lorosas refratárias, a <strong>do</strong>se<br />

po<strong>de</strong>rá ser aumentada a 400mg/dia 13 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Em geral uma semana é suficiente para <strong>de</strong>terminar o efeito <strong>do</strong> medicamento 7 , consi<strong>de</strong>rar a história natural <strong>do</strong><br />

processo inflamatório a ser <strong>de</strong>bela<strong>do</strong> <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser tão curto quanto possível. Enquanto houver necessida<strong>de</strong>, por se tratar <strong>de</strong> medicamento<br />

sintomático.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra-indica<strong>do</strong> em casos <strong>de</strong> Doença ulcerosa gastroduo<strong>de</strong>nal ativa, Hemorragia digestiva, Hipersensibilida<strong>de</strong> ao<br />

princípio ativo e insuficiência hepática ou renal grave. Gravi<strong>de</strong>z e lactação 13 . Possui baixa incidência <strong>de</strong> efeitos colaterais 7 , sen<strong>do</strong> útil em<br />

pacientes com intolerância ao áci<strong>do</strong> acetilsalicílico e outros AINE 20 . Controles hematológicos periódicos e testes <strong>de</strong> avaliação das funções<br />

hepática e renal <strong>de</strong>vem ser realiza<strong>do</strong>s em pacientes sob esquemas posológicos prolonga<strong>do</strong>s.<br />

Interações medicamentosas: Álcool e outros irritantes da mucosa gástrica po<strong>de</strong>m aumentar os respectivos potenciais gastrolesivos.<br />

Anticoagulantes orais aumentam o risco <strong>de</strong> hemorragias gastrintestinais.<br />

Reações adversas: Ocasionalmente, po<strong>de</strong>m ser apresenta<strong>do</strong>s incômo<strong>do</strong>s gastrintestinais (dispepsia, epigastralgia, náuseas, vômitos),<br />

erupção cutânea, cefaléia, tonturas, pruri<strong>do</strong> 13 .<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

13 P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prva<strong>de</strong>mecum.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

20 WANNMACHER, L.; FUCHS, F. D. Farmacologia Clínica. 2.ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro:Guanabara Koogan.1998.<br />

97


NIMESULIDA 100mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Artrite, artrose, artrite reumatói<strong>de</strong>, periartrite <strong>de</strong> ombro, bursite, periartrite, tendinite,<br />

tenossinovite. Osteoartrite. Patologias <strong>do</strong>lorosas ou inflamatórias <strong>do</strong> aparelho osteomioarticular. Sacroileíte. Outras<br />

patologias inflamatórias: anexite, pulpite, flebite, mastite, alveolite 13 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Otorrinolaringologistas<br />

Reumatologistas<br />

Ginecologistas<br />

Ortopedistas<br />

Geriatras<br />

Alergologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Ac. Acetilsalicílico 500mg;<br />

Diclofenaco sódico 50mg;<br />

Paracetamol 750mg;<br />

Dipirona 500mg.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

98


OMEPRAZOL 20MG – CÁPSULA<br />

Indicação: Alívio da dispepsia áci<strong>do</strong>-relacionada, gastrite aguda e crônica, esofagite <strong>de</strong> refluxo, refluxo gastresofágico, síndrome <strong>de</strong> Zollinger-<br />

Ellison, mastocitose, a<strong>de</strong>nomas endócrinos, úlcera duo<strong>de</strong>nal ativa. O fármaco também está indica<strong>do</strong> para tratamento <strong>de</strong> curta duração <strong>de</strong><br />

úlceras gástricas ativas e benignas e <strong>de</strong> úlceras duo<strong>de</strong>nais, neste caso, como parte <strong>de</strong> terapia tripla (combina<strong>do</strong> aos antimicrobianos<br />

claritromicina e amoxicilina, usa<strong>do</strong>s para a erradicação <strong>de</strong> Helicobacter pylori). Como tratamento <strong>de</strong> longa duração, está indica<strong>do</strong> em<br />

esofagite erosiva 2 .<br />

Posologia:<br />

Refluxo gastroesofágico: oral, 20 mg/dia por quatro ou oito semanas³;<br />

Esofagite erosiva (profilaxia): oral, 20mg/dia³;<br />

Condições <strong>de</strong> hipersecreção gástrica: oral. 60mg/dia, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser ajustada se necessário; <strong>do</strong>ses superiores a 80mg/dia <strong>de</strong>vem<br />

ser divididas;<br />

Úlcera duo<strong>de</strong>nal: oral, 20mg/dia 3 ;<br />

Úlcera gástrica (tratamento): oral, 40mg/dia por quatro a oito semanas³;<br />

Úlcera péptica associada com infecção por Helicobacter pylori: oral, omeprazol 40mg uma vez ao dia, antes <strong>do</strong> café da manhã em<br />

combinação com claritromicina 500mg, três vezes por dia, pelos primeiros quatorze dias. Do dia 15 ao 28, adicionar omeprazol 20mg<br />

uma vez ao dia antes <strong>do</strong> café da manhã³.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Além das já referidas acima, o tratamento po<strong>de</strong> durar <strong>de</strong> 4 a 8 semanas conforme diagnóstico. Depen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da<br />

causa, gravida<strong>de</strong> e necessida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m perdurar por até 12 semanas 6 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Os inibi<strong>do</strong>res da bomba <strong>de</strong> prótons (IBP) em geral, são mais potentes e irreversíveis na inibição da produção <strong>de</strong><br />

áci<strong>do</strong> clorídrico, além <strong>de</strong> agirem mais rapidamente na cicatrização e alívio <strong>de</strong> sintomas. Nos casos <strong>de</strong> refluxo gastresofágico não-erosivos,<br />

não há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> indicação <strong>de</strong> IBP, a indicação padrão segue pelos BH2 (como: ranitidina, cimetidina, famotidina) e/ou procinéticos;<br />

em pacientes com casos erosivos há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> indicação <strong>de</strong> IBP, por sua maior necessida<strong>de</strong> na redução da agressão ocasionada<br />

pelo áci<strong>do</strong> 6 . Descartar hipótese <strong>de</strong> malignida<strong>de</strong> em úlceras gástricas (po<strong>de</strong> mascarar). Evitar uso em pacientes com risco <strong>de</strong> ter carcinoma<br />

gástrico. Gastrite atrófica tem si<strong>do</strong> observada em tratamentos <strong>de</strong> longo prazo. Cautela em casos <strong>de</strong> insuficiência hepática. Po<strong>de</strong> causar testes<br />

negativos em diagnósticos <strong>de</strong> H. pylori. Os fabricantes <strong>de</strong>sse teste recomendam não utilizar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 4 semanas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> antisecretores.<br />

Em crianças não foi estabelecida <strong>do</strong>se <strong>de</strong> segurança. Em i<strong>do</strong>sos, recomenda-se <strong>do</strong>se máxima <strong>de</strong> 20mg/dia, se possível, pois<br />

<strong>do</strong>ses menores fazem o efeito <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> e diminui o aparecimento <strong>de</strong> reações adversas. Não utilizar durante amamentação. Deve ser toma<strong>do</strong><br />

antes das refeições.<br />

Interações medicamentosas: Claritromicina inibe o metabolismo da droga, o que resulta em benefícios da terapia combinada. Diminui o<br />

metabolismo <strong>de</strong>: diazepam, fenitoína, varfrina e tolbutamida. Diminui a biodisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>: cetoconazol, ampicilina, sais <strong>de</strong> ferro e<br />

itraconazol. Reduz a absorção <strong>de</strong> cianocobalamina. Aumenta a absorção <strong>de</strong> digoxina.<br />

Reações adversas: Gastralgias, cefaléias, náuseas, diarréias, flatulências, dispepsia, <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais, enjôos, vômitos, elevação <strong>de</strong><br />

transaminases 10 .<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

10 ANVISA. Bulário eletrônico da Anvisa. Disponível em: . Acesso em: 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

99


OMEPRAZOL 20mg – Cápsula<br />

Farmácia CEMO: Alívio da dispepsia áci<strong>do</strong>-relacionada, gastrite aguda e crônica, esofagite <strong>de</strong> refluxo, refluxo<br />

gastresofágico, síndrome <strong>de</strong> Zollinger-Ellison, mastocitose, a<strong>de</strong>nomas endócrinos, úlcera duo<strong>de</strong>nal ativa. O fármaco<br />

também está indica<strong>do</strong> para tratamento <strong>de</strong> curta duração <strong>de</strong> úlceras gástricas ativas e benignas e <strong>de</strong> úlceras<br />

duo<strong>de</strong>nais, neste caso, como parte <strong>de</strong> terapia tripla (combina<strong>do</strong> aos antimicrobianos claritromicina e amoxicilina,<br />

usa<strong>do</strong>s para a erradicação <strong>de</strong> Helicobacter pylori).<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Gastroenterologistas<br />

Alergologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Hidróxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Alumínio susp.<br />

Oral<br />

Ranitidina 150 mg compr.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

100


OXIBUTINA – 1MG/ML<br />

Indicação: Hiperativida<strong>de</strong> da bexiga, aumento <strong>de</strong> freqüência urinária, incontinência urinária, <strong>de</strong>sejo urinário <strong>de</strong>scontrola<strong>do</strong>, urgência urinária 8 .<br />

Posologia:<br />

Uso adulto (antiespasmódico <strong>do</strong> trato urinário): Oral, 5mg duas a três vezes ao dia, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser ajustada conforme<br />

necessida<strong>de</strong> e tolerância 3 ;<br />

Uso infantil (antiespasmódico <strong>do</strong> trato urinário): Crianças acima <strong>de</strong> cinco anos: Oral, 5mg duas a três vezes ao dia, não exce<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

15mg/dia³.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Periodicamente o tratamento <strong>de</strong>ve ser interrompi<strong>do</strong> para <strong>de</strong>terminar se o paciente é capaz ou não <strong>de</strong> controlar os<br />

sintomas sem o medicamento e para minimizar a tendência <strong>do</strong> paciente em ficar resistente à droga 8 , fican<strong>do</strong> a critério médico conforme o<br />

quadro.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra-indicada para pacientes com hemorragia aguda, <strong>do</strong>ença cardíaca, atonia intestinal, obstrução<br />

gastrintestinal, glaucoma, hérnia hiatal, miastenia grave, hipertrofia prostática não-obstrutiva, íleo paralítico, colite ulcerosa severa,<br />

taquicardia, retenção urinária, uropatia obstrutiva <strong>do</strong> trato urinário 8 . Deve-se evitar; o uso <strong>de</strong> álcool e outros <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC, dirigir<br />

máquinas e veículos. Administrar cautelosamente com temperatura ambiente elevada, diarréia, i<strong>do</strong>sos e pacientes com neuropatias <strong>do</strong> SNC<br />

ou afecções hepáticas ou renais 16 . Risco na gravi<strong>de</strong>z: B 15 . Cautela nas seguintes situações: temperatura ambiente elevada, diarréia, i<strong>do</strong>sos<br />

e to<strong>do</strong>s os pacientes com neuropatias relacionadas com o SNC ou com afecções hepáticas ou renais.<br />

Interações medicamentosas: Po<strong>de</strong> aumentar os efeitos sedativos <strong>de</strong> outros <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC. Antimuscarínicos ou outros fármacos com<br />

ativida<strong>de</strong> anticolinérgica potencializam seus efeitos anticolinérgicos. Outros <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC po<strong>de</strong>m aumentar seus efeitos sedativos.<br />

Reações adversas: Mais freqüentes: constipação, adiaforese (<strong>de</strong>créscimo da secreção su<strong>do</strong>ral), garganta e nariz secos, náusea,<br />

xerostomia 8 .<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

8 MEDSCAPE. [Drug reference]. Disponível em< www.medscape.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

15 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

16 . KOROKOLVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara. Ed 2001/2002. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.<br />

101


OXIBUTINA – 1mg/ml<br />

Farmácia CEMO: Hiperativida<strong>de</strong> da bexiga, aumento <strong>de</strong> freqüência urinária, incontinência urinária, <strong>de</strong>sejo urinário<br />

<strong>de</strong>scontrola<strong>do</strong>, urgência urinária 8 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Urologistas<br />

Nefrologistas<br />

Cirurgiões pediatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

102


PENTOXIFILINA 400MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Doenças oclusivas arteriais periféricas e distúrbios arterio-venosos <strong>de</strong> natureza aterosclerótica ou diabética (ex. claudicação<br />

intermitente, <strong>do</strong>r em repouso) e distúrbios tróficos (úlceras nas pernas e gangrena); Alterações circulatórias cerebrais (seqüelas <strong>de</strong><br />

arteriosclerose cerebral, como: dificulda<strong>de</strong> na concentração, vertigem e comprometimento da memória), esta<strong>do</strong>s isquêmicos e pósapopléticos<br />

e distúrbios circulatórios <strong>do</strong> olho ou ouvi<strong>do</strong> interno, associa<strong>do</strong>s a processos vasculares <strong>de</strong>generativos e a comprometimento da<br />

visão ou audição 10 .<br />

Posologia: Doença vascular periférica: Oral, 400mg três vezes ao dia. Se efeitos gastrintestinais ocorrerem, po<strong>de</strong>m ser administra<strong>do</strong>s<br />

redutores da secreção ácida. Se os problemas gástricos persistirem, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser reduzida para 400mg, duas vezes por dia³. Em caso <strong>de</strong><br />

esquecimento <strong>de</strong> <strong>do</strong>se não se recomenda <strong>do</strong>brar a <strong>do</strong>se na próxima administração 10 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: A interrupção <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> medicamento <strong>de</strong>ve ser checada com o médico. Na presença <strong>de</strong> efeitos adversos<br />

persistentes, mesmo com a redução da <strong>do</strong>se para 400mg duas vezes ao dia, o tratamento <strong>de</strong>ve ser interrompi<strong>do</strong> 3 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Alguns pacientes <strong>de</strong>vem ser monitora<strong>do</strong>s em caso <strong>de</strong> tratamento e representam grupo <strong>de</strong> risco ao uso <strong>de</strong><br />

pentoxifilina: arritmia cardíaca severa; infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio; hipotensão; comprometimento da função renal e hepática; tendência<br />

aumentada a hemorragias, pacientes com diabetes mellitus. Risco na gravi<strong>de</strong>z: C 15 . Os comprimi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser ingeri<strong>do</strong>s durante as<br />

refeições para reduzir a irritação gástrica. Em i<strong>do</strong>sos, po<strong>de</strong> aumentar o potencial <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> por incremento da biodisponibilida<strong>de</strong> e<br />

diminuição da excreção.<br />

Interações medicamentosas: O uso simultâneo da medicação anti-hipertensiva po<strong>de</strong> potencializar o efeito anti-hipertensivo da pentoxifilina.<br />

O hábito <strong>de</strong> fumar po<strong>de</strong> interferir no efeito terapêutico, da<strong>do</strong> que a nicotina provoca vasoconstrição, o que po<strong>de</strong> piorar a situação clínica.<br />

Reações adversas: Mais freqüentes: "flush" (rubor facial com sensação <strong>de</strong> calor) e distúrbios gastrintestinais como: sensação <strong>de</strong> pressão<br />

gástrica, plenitu<strong>de</strong>, náusea, vômito ou diarréia. Po<strong>de</strong>m ocorrer, ocasionalmente, arritmia cardíaca (ex. taquicardia), vertigem, cefaléia,<br />

agitação e distúrbios <strong>do</strong> sono. Ocasionalmente, po<strong>de</strong> ocorrer também pruri<strong>do</strong>, eritema e urticária 10 .<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

10 ANVISA. Bulário eletrônico da Anvisa. Disponível em: . Acesso em: 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

103


PENTOXIFILINA 400mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Doenças oclusivas arteriais periféricas e distúrbios arterio-venosos <strong>de</strong> natureza aterosclerótica<br />

ou diabética (ex. claudicação intermitente, <strong>do</strong>r em repouso) e distúrbios tróficos (úlceras nas pernas e gangrena);<br />

Alterações circulatórias cerebrais (seqüelas <strong>de</strong> arteriosclerose cerebral, como: dificulda<strong>de</strong> na concentração,<br />

vertigem e comprometimento da memória), esta<strong>do</strong>s isquêmicos e pós-apopléticos e distúrbios circulatórios <strong>do</strong> olho<br />

ou ouvi<strong>do</strong> interno, associa<strong>do</strong>s a processos vasculares <strong>de</strong>generativos e a comprometimento da visão ou audição 10 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Angiologistas<br />

Cardiologistas<br />

Reumatologistas<br />

Geriatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

104


PIPERIDOLATO 100MG + HESPERIDINA 50MG + ÁCIDO ASCÓRBICO 50MG –<br />

COMPRIMIDO<br />

Indicação: Auxiliar na prevenção <strong>de</strong> parto prematuro 17 .<br />

Posologia: Usualmente, uma drágea quatro vezes ao dia, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da resposta <strong>do</strong> paciente 17 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tratamento <strong>de</strong>ve ser continua<strong>do</strong> até a trigésima nona semana <strong>de</strong> gestação ou até o parto 17 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: O tratamento não <strong>de</strong>ve ser indica<strong>do</strong> para pacientes com glaucoma. Aumenta consi<strong>de</strong>ravelmente as chances <strong>de</strong><br />

sobrevivência <strong>do</strong> feto e po<strong>de</strong> ser administra<strong>do</strong> diariamente por tempo tão breve quanto necessário 17 .<br />

Interações medicamentosas: Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações medicamentosas com o uso <strong>de</strong> piperi<strong>do</strong>lato + hesperidina e<br />

áci<strong>do</strong> ascórbico.<br />

Reações adversas: Midríase, hipertensão ocular, cicloplegia, fotofobia, taquicardia, outras arritmias cardíacas, bloqueio átrio-ventricular,<br />

rubor facial, febre, <strong>de</strong>lírio, ressecamento da pele, boca seca, dificulda<strong>de</strong> da fala, retenção urinária, constipação, hipossecreções nasal e<br />

lacrimal, vertigem, alterações <strong>do</strong> eletroencefalograma 16 .<br />

16 KOROKOLVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara. Ed 2001/2002. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.<br />

17 LIMA, D. R. Manual <strong>de</strong> farmacolgia clínica, terapêutica e toxicológica 2002/2003. v.2. Belo Horizonte: Médica e Científica, 2002.<br />

105


PIPERIDOLATO 100mg + HESPERIDINA 50mg + ÁCIDO<br />

ASCÓRBICO 50mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Auxiliar na prevenção <strong>de</strong> parto prematuro 17 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Ginecologistas<br />

Obstetras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

106


PIRIMETAMINA 25 MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Profilaxia e tratamento da malária por espécies <strong>de</strong> Plasmodium 13 .A Pirimetamina, em combinação com uma sulfonamida, é eficaz<br />

no tratamento <strong>de</strong> infecções congênitas ou adquiridas <strong>de</strong> toxoplasmose.<br />

Posologia:<br />

Ataque agu<strong>do</strong> <strong>de</strong> malária: 25mg duas vezes ao dia, durante 3 dias.<br />

Doses pediátricas malária, ataque agu<strong>do</strong>: 0,3mg/kg três vezes ao dia, durante 3 dias; quimioprofilaxia: 0,9mg/kg 1 vez cada 7<br />

dias 13 .<br />

Toxoplasmose: 100 mg dia segui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 25-50 mg dia por 3 a 6 semanas.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Referi<strong>do</strong>s no item posologia.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: A relação risco-benefício <strong>de</strong>verá ser avaliada na presença <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças convulsivas, <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> glicose-6-fosfato<br />

<strong>de</strong>sidrogenase, disfunção hepática e anemia megaloblástica 13 . Se ocorrer anemia, é importante tomar áci<strong>do</strong> fólico com o tratamento. O uso<br />

não é recomenda<strong>do</strong> durante a gravi<strong>de</strong>z nem no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> lactação, porque a pirimetamina interfere no metabolismo <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> fólico. Po<strong>de</strong><br />

haver maior incidência <strong>de</strong> infecções microbianas pelos efeitos neutropênicos da pirimetamina, retardamento na cicatrização e hemorragia<br />

gengival. Po<strong>de</strong>-se ingerir durante as refeições para diminuir a irritação gástrica. O tratamento supressor da malária <strong>de</strong>ve ser inicia<strong>do</strong> 2<br />

semanas antes <strong>de</strong> o paciente entrar na área <strong>de</strong> risco e <strong>de</strong>ve ser prolonga<strong>do</strong> por 6 semanas após sair <strong>de</strong>la.<br />

Interações medicamentosas: O uso simultâneo com <strong>de</strong>pressores da medula óssea po<strong>de</strong> aumentar os efeitos leucopênicos e<br />

trombocitopênicos. O uso <strong>de</strong> outros antagonistas <strong>do</strong>s folatos, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> anemia megaloblástica, não é recomenda<strong>do</strong>.<br />

Reações adversas: Com <strong>do</strong>ses elevadas, aparecem sinais <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> fólico: glossite atrófica, diarréia, faringite, esofagite,<br />

estomatite ulcerosa, hemorragias ou hematomas não habituais, discrasias sangüíneas, vômitos. Sinais <strong>de</strong> super<strong>do</strong>sagem: instabilida<strong>de</strong>,<br />

torpor, tremores, crises convulsivas 18 .<br />

13 P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prva<strong>de</strong>mecum.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

18 BRAGA, E. M. et al. Parasitologia Humana.10ed. São Paulo: Atheneu, 2000.<br />

107


PIRIMETAMINA 25 mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Profilaxia e tratamento da malária por espécies <strong>de</strong> Plasmodium 13 . A Pirimetamina, em<br />

combinação com uma sulfonamida, é eficaz no tratamento <strong>de</strong> infecções congênitas ou adquiridas <strong>de</strong> toxoplasmose.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Oftalmologistas<br />

Ginecologistas<br />

Hematologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

108


PROPATILNITRATO 10MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Indica<strong>do</strong> em todas as condições que exijam um vasodilata<strong>do</strong>r coronariano <strong>de</strong> ação imediata e prolongada (angina, insuficiência<br />

cardíaca congestiva e infarto <strong>do</strong> miocáridio 7 ), com início em 55 a 150 segun<strong>do</strong>s.<br />

Propatilnitrato aumenta significativamente a execução <strong>do</strong> exercício, ainda que não haja melhora correspon<strong>de</strong>nte em modificações da isquemia<br />

em ECG 11 .<br />

Posologia: Crise e prevenção <strong>de</strong> angina. Recomenda<strong>do</strong> como profilático em <strong>do</strong>ses <strong>de</strong> 15 a 30mg/dia, ou a critério médico, contra os<br />

sintomas cardioescleróticos 11 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tempo <strong>de</strong>verá ser segui<strong>do</strong> a critério médico.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: O efeito <strong>do</strong> propatilnitrato, mesmo em <strong>do</strong>ses a<strong>de</strong>quadas, proporciona uma imperceptível ação inicial ao contrário da<br />

nitroglicerina, ambos nas apresentações sublinguais. Não <strong>de</strong>ve ser emprega<strong>do</strong> em pacientes que manifestam respostas idiossincrásicas,<br />

especialmente <strong>de</strong> natureza sincopal. Propatilnitrato <strong>de</strong>ve ser administra<strong>do</strong> com cautela em pacientes com anemia intensa, pressão intraocular<br />

elevada ou pressão intracraniana aumentada. O uso <strong>de</strong> álcool po<strong>de</strong> acentuar alguns efeitos <strong>do</strong> propatilnitrato 11 .<br />

Interações medicamentosas: Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações medicamentosas com o uso <strong>de</strong> propatilnitrato.<br />

Reações adversas: Rubor, tontura, taquicardia e <strong>do</strong>res <strong>de</strong> cabeça <strong>de</strong> baixa intensida<strong>de</strong>. Altas <strong>do</strong>ses po<strong>de</strong>m causar vômitos, inquietação,<br />

hipotensão, síncope, cianose e metemoglobinemia. Po<strong>de</strong> seguir-se pele fria, respiração prejudicada e bradicardia 11 .<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

11 SWEETMAN, S.C. (Ed.). Martindale. 33ed. Londres: Pharmaceutical Press, 2002.<br />

109


PROPATILNITRATO 10mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Indica<strong>do</strong> em todas as condições que exijam um vasodilata<strong>do</strong>r coronariano <strong>de</strong> ação imediata e<br />

prolongada, com início em 55 a 150 segun<strong>do</strong>s. Propatilnitrato aumenta significativamente a execução <strong>do</strong> exercício,<br />

ainda que não haja melhora correspon<strong>de</strong>nte em modificações da isquemia em ECG 11 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Cardiologistas<br />

Geriatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Isossorbida 5mg Sub-lingual<br />

compr.<br />

Isossorbida 20mg Via oral.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

110


RANITIDINA, CLORIDRATO DE 15 MG/ML – XAROPE<br />

Indicação: Tratamento <strong>de</strong> curta duração <strong>de</strong> úlcera duo<strong>de</strong>nal ativa e úlcera gástrica benigna, em crianças a partir <strong>de</strong> 1 mês <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> até<br />

adultos. Tratamento <strong>de</strong> longa duração <strong>de</strong> úlcera duo<strong>de</strong>nal e esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> hipersecreção gástrica, como a síndrome <strong>de</strong> Zollinger-Ellison. Refluxo<br />

gastro-esofágico, úlcera pós-operatória recorrente, sangramento gastrintestinal superior, prevenção <strong>de</strong> pneumonia por aspiração ácida<br />

durante cirurgia e prevenção <strong>de</strong> úlceras induzidas por estresse. O fármaco é também utiliza<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> a antibióticos na erradicação <strong>de</strong><br />

Helicobacter pylori 2 .<br />

Posologia: 150 mg, duas vezes ao dia ou 300 mg em uma única <strong>do</strong>se. Em casos graves, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser aumentada para 150 mg quatro<br />

vezes ao dia 2,3 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tratamento <strong>de</strong>ve ser segui<strong>do</strong> por oito semanas, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser estendi<strong>do</strong> em até 12 semanas 2 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: A absorção não é afetada na presença <strong>de</strong> alimentos. Em caso <strong>de</strong> esofagite não-erosiva, as drogas antagonistas. H2<br />

e procinéticos são indicadas. Em caso <strong>de</strong> gastrite, os antagonistas. H2 apresentam-se eficientes, apesar da crescente preferência aos<br />

inibi<strong>do</strong>res da bomba <strong>de</strong> prótons. Em relação aos antiáci<strong>do</strong>s, os antagonistaH2 não <strong>de</strong>terminam cicatrização mais rápida, mas eliminam os<br />

sintomas mais prontamente, não <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>iam tolerância e proporcionam maior a<strong>de</strong>são. A ranitidina, ao contrário da cimetidina, não interfere<br />

no sistema enzimático <strong>do</strong> citocromo P-450 6 .<br />

Interações medicamentosas: Ranitidina não parece afetar em gran<strong>de</strong> extensão o citocromo P450, e, por conseguinte, tem apenas pequeno<br />

efeito sobre o metabolismo <strong>de</strong> outros fármacos. Entretanto, os efeitos no pH gástrico po<strong>de</strong>m alterar a absorção <strong>de</strong> alguns fármacos.<br />

Antiáci<strong>do</strong>s diminuem a absorção <strong>de</strong> ranitidina. Causa diminuição no efeito <strong>de</strong> relaxantes musculares não <strong>de</strong>spolarizantes, cianocobalamina,<br />

diazepam, cefpo<strong>do</strong>xima. Diminui a absorção <strong>de</strong> cetoconazol, itraconazol e cianocobalamina. Diminui a toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atropina. Aumenta a<br />

toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ciclosporina (aumento <strong>de</strong> creatinina sérica), gentamicina (bloqueio neuromuscular), glipizida, gliburida, midazolam (aumento da<br />

concentração), metoprolol, pentoxifilina, fenitoína, quinidina.<br />

Reações adversas: Sedação, tontura, <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça, sonolência, mal-estar, rash cutâneo, constipação, náuseas, vômitos,<br />

diarréia.Agranulocitose, artralgia, bradicardia, broncoespasmo, confusão, febre, hepatite, neutropenia, anemia hemolítica, anemia aplástica,<br />

trombocitopenia, hiperazotemia, taquicardia extra-sistólica, bloqueio atrioventricular, trombocitopenia, impotência, perda da libi<strong>do</strong>,<br />

ginecomastia, artralgia, mialgia, visão borrada².<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

111


RANITIDINA, CLORIDRATO DE 15 mg/ml – Xarope<br />

Farmácia CEMO: Tratamento <strong>de</strong> curta duração <strong>de</strong> úlcera duo<strong>de</strong>nal ativa e úlcera gástrica benigna, em crianças a<br />

partir <strong>de</strong> 1 mês <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> até adultos. Tratamento <strong>de</strong> longa duração <strong>de</strong> úlcera duo<strong>de</strong>nal e esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> hipersecreção<br />

gástrica, como a síndrome <strong>de</strong> Zollinger-Ellison. Refluxo gastroesofágico, úlcera pós-operatória recorrente,<br />

sangramento gastrintestinal superior, prevenção <strong>de</strong> pneumonia por aspiração ácida durante cirurgia e prevenção <strong>de</strong><br />

úlceras induzidas por estresse. O fármaco é também utiliza<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> a antibióticos na erradicação <strong>de</strong><br />

Helicobacter pylori 2 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Gastroenterologistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Alergologista<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da Re<strong>de</strong>:<br />

Antiáci<strong>do</strong> (neutraliza<strong>do</strong>r): -<br />

Hidróxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> alumínio susp. Oral<br />

Cloridrato <strong>de</strong> Ranitidina 150mg<br />

comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

112


RISPERIDONA 2MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Tratamento <strong>de</strong> esquizofrenia e quadros relaciona<strong>do</strong>s. Manejo <strong>de</strong> sintomas não-psicóticos presentes em <strong>de</strong>mência senil 2 .<br />

Posologia:<br />

Adultos: 1mg, 2 vezes ao dia, inicialmente, aumentan<strong>do</strong>-se gradualmente até 4-6 mg/dia, fraciona<strong>do</strong>s em uma ou duas <strong>do</strong>ses.<br />

Dose máxima: 6mg (<strong>do</strong>ses maiores não conferem benefício frente ao aumento <strong>do</strong>s sintomas extrapiramidais)².<br />

Ajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>se: Para i<strong>do</strong>sos, insuficientes renais e hepáticos, recomenda-se a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 0,5mg, duas vezes ao dia, com progressão<br />

gradual da <strong>do</strong>se.<br />

Recomenda-se à tomada com água, suco <strong>de</strong> laranja e leite <strong>de</strong> baixo teor <strong>de</strong> gordura. A solução oral po<strong>de</strong> inclusive ser diluída nesses<br />

alimentos. No entanto é incompatível com bebidas com cola e chá².<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Boa parte <strong>do</strong>s esquizofrênicos necessita <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> manutenção por longos perío<strong>do</strong>s. Lehman propôs regra<br />

bastante útil: seis meses com a droga após o primeiro surto; 12 a 18 meses após o segun<strong>do</strong> surto e, talvez pela vida toda após terceiro e<br />

quarto surto 6 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> agente antipsicótico atípico 4 .Deve ser prescrito em casos especiais, em que haja sintomas negativos,<br />

refratarieda<strong>de</strong>, ou intolerância ao tratamento convencional 19 . Usar com extrema cautela em pacientes que apresentem discinesia tardia,<br />

<strong>do</strong>ença <strong>de</strong> Parkinson, prolongamento <strong>do</strong> intervalo QT, <strong>do</strong>ença cardiovascular ou cerebrovascular, hipotensão ou quadros predisponentes,<br />

hipotermia, hipertermia, insuficiências renal e hepática, disfagia, história <strong>de</strong> convulsão, discrasias sangüíneas ou relato <strong>de</strong> mudanças<br />

hematológicas importantes. A terapêutica <strong>de</strong>ve ser reavaliada em pacientes que tenham ti<strong>do</strong> diagnóstico <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> mama ou <strong>de</strong> tumores<br />

prolactina-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Na gestação sugere-se uso <strong>de</strong> antipsicóticos <strong>de</strong> perfil <strong>de</strong> segurança mais conheci<strong>do</strong>. Segurança <strong>de</strong> uso em pacientes<br />

pediátricos não foi estabelecida. Categoria <strong>de</strong> risco para a gestação C (FDA).² Deve-se procurar uma só droga e evitar as associações<br />

medicamentosas 6 .<br />

Interações medicamentosas: A risperi<strong>do</strong>na é substrato <strong>do</strong>s sítios hepáticos <strong>de</strong> metabolização CYP2D6 e CYP3A4. No sítio CYP2D6 age<br />

também como inibi<strong>do</strong>r. Esta interação é especialmente observada entre risperi<strong>do</strong>na (e outros antipsicóticos) e fenitoína, barbitúricos, tabaco,<br />

álcool. Intensifica os efeitos <strong>de</strong> antagonistas <strong>de</strong> receptores alfa-adrenérgicos e bloqueia os efeitos <strong>do</strong>s agonistas simpaticomiméticos,<br />

causan<strong>do</strong> hipotensão. Assim, potencializa os efeitos <strong>de</strong> anti-hipertensivos. Pelo seu efeito <strong>de</strong> bloqueio <strong>de</strong> receptores <strong>do</strong>paminérgicos,<br />

antagoniza os efeitos <strong>de</strong> levo<strong>do</strong>pa e bromocriptina. Pela diminuição da motilida<strong>de</strong> gastrintestinal, aumenta a absorção <strong>de</strong> corticói<strong>de</strong>s e<br />

digoxina. Carbamazepina diminui os níveis plasmáticos <strong>de</strong> risperi<strong>do</strong>na. Clozapina diminui a <strong>de</strong>puração <strong>de</strong> risperi<strong>do</strong>na. Há interação entre<br />

neurolépticos e alimentos que contêm cafeína, principalmente café e chá, ocorren<strong>do</strong> precipitação in vitro.<br />

Reações adversas: Apresenta menos efeitos adversos extrapiramidais. Estes são <strong>do</strong>se-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Com <strong>do</strong>ses acima <strong>de</strong> 20mg/dia<br />

ocorrem mais freqüentemente sedação, agranulocitose e leucopenia. Riscos <strong>de</strong> infertilida<strong>de</strong>, amenorréia, distúrbio obsessivo-compulsivo e<br />

síndrome neuroléptica maligna têm si<strong>do</strong> relata<strong>do</strong>s. Efeitos sobre a função sexual são bastante freqüentes. Alterações <strong>do</strong> ecocardiograma,<br />

com ondas T anormais, arritmias, hipotensão ortostática, síncope e taquicardia; hipo ou hipertermia, ansieda<strong>de</strong>, dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> concentração,<br />

tontura, reações distônicas, agitação, rinite, discinesia tardia, fotossensibilida<strong>de</strong>, galactorréia, ginecomastia, priapismo, anorexia, incontinência<br />

urinária, retenção urinária, lombalgia, íleo paralítico, anorexia, constipação, náusea, ganho pon<strong>de</strong>ral, xerostomia, icterícia colestática, visão<br />

turva, diminuição irreversível da acuida<strong>de</strong> visual, pigmentação da retina, e<strong>de</strong>ma periorbital, agranulocitose, leucopenia, neutropenia,<br />

linfopenia, trombocitopenia. Hepatotoxicida<strong>de</strong> é efeito mais raro, normalmente acometen<strong>do</strong> o paciente nas primeiras <strong>do</strong>ses².<br />

2 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

19 WANNMACHER, L. Antipsicóticos atípicos: mais eficazes? Mais seguros? Uso racional <strong>de</strong> medicamentos: temas seleciona<strong>do</strong>s, Brasília, v.1, n.12, nov 2004. Disponível<br />

em Acesso em: 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

113


RISPERIDONA 2mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Tratamento <strong>de</strong> esquizofrenia e quadros relaciona<strong>do</strong>s. Manejo <strong>de</strong> sintomas não-psicóticos<br />

presentes em <strong>de</strong>mência senil.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Neurologistas<br />

Psiquiatras<br />

Geriatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da Re<strong>de</strong>:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> clorpromazina;<br />

Haloperi<strong>do</strong>l;<br />

Levomepromazina<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

114


SINVASTATINA 20 MG - COMPRIMIDO<br />

Indicação: Cid 10: E 78: distúrbios <strong>do</strong> metabolismo <strong>de</strong> lipoproteínas e outras lipi<strong>de</strong>mias 5 .<br />

Posologia: 10 a 80 mg/dia ajusta<strong>do</strong>s em intervalo <strong>de</strong> quatro semanas³ antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>itar.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O tratamento <strong>de</strong>verá ser segui<strong>do</strong> por tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>. As vastatinas <strong>de</strong>vem ser suspensas caso haja aumento<br />

das aminotransferases > 3 vezes o valor normal, ou se houver <strong>do</strong>r muscular ou aumento da creatinoquinase >10 vezes o valor normal¹.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição:<br />

Pacientes com infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio e LDL > 100mg/dl;<br />

Pacientes <strong>de</strong> alto-risco com LDL > 100mg/dl que não apresentaram melhora após três meses no tratamento não farmacológico<br />

(dieta e exercícios).<br />

Pacientes <strong>de</strong> médio ou baixo risco com LDL > 130 mg/dl após seis meses <strong>de</strong> tratamento não farmacológico (dieta e exercícios).<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z: X 15 .<br />

Interações medicamentosas: Aumento <strong>de</strong> efeito (risco <strong>de</strong> rab<strong>do</strong>miólise e miopatia): amprenavir, claritromicina, cetoconazol, ciclosporina,<br />

danazol, diltiazem, eritromicina, fluconazol, fluvoxamina, indinavir, itraconazol, miconazol, mibefradil, nefazo<strong>do</strong>na, nelfinavir, ritonavir,<br />

saquinavir, trolean<strong>do</strong>micina, verapamil, <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> fíbrico e niacina. Uso conjunto <strong>de</strong> clofibrato, fenofibrato, genfibrozil e outros<br />

inibi<strong>do</strong>res da HMG-CoA aumenta o risco <strong>de</strong> rab<strong>do</strong>miólise. Diminuição <strong>de</strong> efeito: rifampicina, áci<strong>do</strong> nicotínico e isradipina. Po<strong>de</strong> aumentar o<br />

risco <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> da digoxina, assim como o risco <strong>de</strong> sangramento <strong>de</strong> varfarina. Antiáci<strong>do</strong>s diminuem os níveis séricos <strong>de</strong> sinvastatina.<br />

Reações adversas: Dores musculares inespecíficas ou articulares. É raro ocorrer miosite com sintomas <strong>de</strong> <strong>do</strong>r muscular.<br />

1 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Publicações – Diretrizes. Disponível em< www.cardiol.com.br>. Acesso em: 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

5 BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. Disponível em < www.opas.org.br/medicamentos>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

15 BRIGGS, G.G., FREEMAN, R.K.; YAFFE, S.J.Drugs in pregnancy and lactation. 6ed. Phila<strong>de</strong>lphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1999.<br />

115


SINVASTATINA 20 mg - Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Redução <strong>do</strong>s níveis plasmáticos eleva<strong>do</strong>s <strong>de</strong> colesterol total e LDL–colesterol. Cid 10: E 78.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Cardiologistas<br />

Geriatras<br />

Neurologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

116


SULFADIAZINA 500 MG – COMPRIMIDO<br />

Indicação: Infecções bacterianas por microrganismos sensíveis. Infecções otorrinolaringológicas (amigdalite, faringite, otite),<br />

broncopulmonares (bronquite, pneumopatias) e geniturinárias 13 .<br />

Posologia: Toxoplasmose: GESTANTE: 3g dividi<strong>do</strong>s em 2 a 3 tomadas a partir da 14° semana <strong>de</strong> gestação e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o médico. Em<br />

pacientes com AIDS e toxoplasmose oportunista: ADULTOS: 1g a 2g a cada 6 horas, durante 6 semanas; manutenção <strong>de</strong> 500mg a 1g a cada<br />

6 horas in<strong>de</strong>finidamente. Infecções <strong>do</strong> trato urinário: 500mg a 1g a cada 5 horas, durante 3 a 14 dias.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Conforme avaliação médica.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra indica<strong>do</strong> em casos <strong>de</strong> insuficiência hepática ou renal severa, hipersensibilida<strong>de</strong> aos <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s<br />

sulfamídicos, discrasias sangüíneas. Lactantes, prematuros, nas primeiras 6 semanas <strong>de</strong> vida. Gravi<strong>de</strong>z e lactação 13 . Em tratamentos<br />

prolonga<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser realiza<strong>do</strong>s controles periódicos da função hepática, glicemia e tempo <strong>de</strong> Quick. Aconselha-se uma hidratação<br />

abundante durante o tratamento.<br />

Interações medicamentosas: Po<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocar os anticoagulantes orais <strong>de</strong> sua ligação com as proteínas plasmáticas. O uso <strong>de</strong> anestésicos<br />

locais (benzocaína, procaína, tetracaína) po<strong>de</strong> antagonizar o efeito <strong>do</strong> fármaco. Com hexametilentetramina o risco <strong>de</strong> cristalúria é potencia<strong>do</strong>.<br />

A alcalinização da urina mediante administração <strong>de</strong> bicarbonato <strong>de</strong> sódio (12g diários) aumenta a solubilida<strong>de</strong> da sulfamida, prevenin<strong>do</strong> a<br />

cristalúria. O áci<strong>do</strong> ascórbico, ao acidificar a urina, facilita a precipitação <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong> sulfamidas.<br />

Reações adversas: Ocasionalmente: náuseas, vômitos, epigastralgias, febre, cefaléias, pruri<strong>do</strong>, reações cutâneas, leucopenia,<br />

trombocitopenia, colestase biliar, nefropatias, púrpura trombocitopênica, necrólise epidérmica, hepatite, anemia hemolítica, cristalúria 13 .<br />

13 P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prva<strong>de</strong>mecum.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

117


SULFADIAZINA 500 mg – Comprimi<strong>do</strong><br />

Farmácia CEMO: Tratamento da toxoplasmose e outras infecções bacterianas por microrganismos sensíveis.<br />

Infecções otorrinolaringológicas (amigdalite, faringite, otite), broncopulmonares (bronquite, pneumopatias) e<br />

geniturinárias.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Otorrinolaringologistas<br />

Oftalmologistas<br />

Ginecologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Amoxicilina 500mg;<br />

Eritromicina 500mg<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

118


SULFATO DE TOBRAMICINA – COLÍRIO<br />

Indicação: Tratamento <strong>de</strong> infecções bacterianas oculares 3 . Conjuntivites, beflarite e ceratite 7 .<br />

Posologia: Uma gota, na conjuntiva a cada quatro horas. Para infecções severas, uma gota na conjuntiva a cada hora, até que a melhora<br />

ocorra, quan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser reduzida³.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Até que a melhora ocorra³. O tratamento não <strong>de</strong>ve ser nunca menor que cinco dias, nos casos <strong>de</strong> conjuntivite 6 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: A escolha <strong>do</strong> antibacteriano <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> exame clínico e da cultura/sensibilida<strong>de</strong>. Tobramicina é<br />

indica<strong>do</strong> como uma droga inicial para conjuntivite aguda bacteriana não-grave 6 . Para conjuntivite aguda bacteriana grave é indicada quan<strong>do</strong><br />

se trata <strong>de</strong> bacilo gram-negativo e em associação com tratamento sistêmico 6 .<br />

Interações medicamentosas: Não é indica<strong>do</strong> o uso concomitantemente <strong>de</strong> penicilina tópica.<br />

Reações adversas: Hipersensibilida<strong>de</strong> (sintomas <strong>de</strong> irritação que não apareciam antes <strong>do</strong> tratamento como visão vermelha, coceira,<br />

inchaço); ardência³.<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

7 GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

119


SULFATO DE TOBRAMICINA – Colírio<br />

Farmácia CEMO: Tratamento <strong>de</strong> infecções bacterianas oculares³. Conjuntivites, beflarite e ceratite 7 .<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Oftalmologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Opções da re<strong>de</strong>:<br />

Cloranfenicol colírio.<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

120


TIMOLOL, MALEATO DE 0,5% - COLÍRIO<br />

Indicação: No tratamento <strong>de</strong> glaucoma <strong>de</strong> ângulo aberto; tratamento <strong>de</strong> hipertensão ocular; tratamento adjunto <strong>de</strong> glaucoma <strong>de</strong> ângulo<br />

fecha<strong>do</strong>; tratamento <strong>de</strong> glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong> (antes ou <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> iri<strong>de</strong>ctomia); tratamento <strong>de</strong> glaucoma maligno (antes ou <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

iri<strong>de</strong>ctomia 3 ).<br />

Posologia: Crianças acima <strong>de</strong> 10 anos e adulto: Na conjuntiva, 1 gota <strong>de</strong> 0,25% ou 0,5%, uma a duas vezes ao dia; crianças abaixo <strong>de</strong> 10<br />

anos: 1 gota 0,25% uma a duas vezes por dia³.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: In<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Em caso <strong>de</strong> glaucoma <strong>de</strong> ângulo aberto, inicia-se o tratamento com maleato <strong>de</strong> timolol, por ser um hipotensor e <strong>de</strong><br />

poucos efeitos adversos; maleato <strong>de</strong> timolol associa-se bem a pilocarpina 2% ; no caso <strong>de</strong> tratamento clínico <strong>de</strong> glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong>,<br />

é utiliza<strong>do</strong> em situações muito especiais (perío<strong>do</strong> pré-operatório é mais utiliza<strong>do</strong>). Não <strong>de</strong>ve ser emprega<strong>do</strong> aos pacientes contra-indica<strong>do</strong>s ao<br />

uso <strong>de</strong> B-bloquea<strong>do</strong>res, por possuir absorção e efeito sistêmico 6 .<br />

Interações medicamentosas: Se ocorrer uma importante absorção sistêmica <strong>de</strong> timolol oftálmico, o uso <strong>de</strong> anestésicos por inalação po<strong>de</strong><br />

causar a hipotensão severa prolongada; os hipoglicemiantes orais ou insulinas po<strong>de</strong>m aumentar o risco <strong>de</strong> hiperglicemia ou hipoglicemia. Os<br />

bloquea<strong>do</strong>res beta-adrenérgicos po<strong>de</strong>m causar um efeito aditivo na pressão intra-ocular ou nos efeitos sistêmicos <strong>do</strong> bloqueio beta. O uso<br />

simultâneo <strong>de</strong> glicosí<strong>de</strong>os digitálicos po<strong>de</strong> produzir bradicardia excessiva com possível bloqueio cardíaco. A adrenalina oftálmica po<strong>de</strong><br />

proporcionar um efeito aditivo benéfico na redução da pressão intra-ocular <strong>de</strong> alguns pacientes.<br />

Reações adversas: São consi<strong>de</strong>radas raras: reações alérgicas, alopecia, angina, blefarite, visão borrada, bradicardia, arritmias cardíacas,<br />

insuficiência cardíaca crônica, conjuntivites, <strong>de</strong>pressão, diarréia, disfunção erétil, fadiga, alucinações, <strong>do</strong>res <strong>de</strong> cabeça, hipertensão, ceratite,<br />

congestão nasal, náusea, irritação ocular, olho vermelho, palpitação, pruri<strong>do</strong>s da pele, renite, sinusite 8 .<br />

3 Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

6 PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

8 MEDSCAPE. [Drug reference]. Disponível em< www.medscape.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

121


TIMOLOL, MALEATO DE 0,5% - Colírio<br />

Farmácia CEMO: No tratamento <strong>de</strong> glaucoma <strong>de</strong> ângulo aberto; tratamento <strong>de</strong> hipertensão ocular; tratamento<br />

adjunto <strong>de</strong> glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong>; tratamento <strong>de</strong> glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong> (antes ou <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

iri<strong>de</strong>ctomia); tratamento <strong>de</strong> glaucoma maligno (antes ou <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> iri<strong>de</strong>ctomia).<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Oftalmologistas<br />

Geriatras<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

122


VIT. A + AMINOÁCIDOS + CLORANFENICOL – POMADA OFTÁLMICA<br />

Indicação: Promoção e proteção da epitelização e regeneração <strong>do</strong>s teci<strong>do</strong>s oculares lesa<strong>do</strong>s. Cloranfenicol po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> em infecções<br />

oculares causadas por: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella lacunata e Staphylococcus aureus 13 .<br />

Posologia: Aplicar cerca <strong>de</strong> 1 cm da pomada no saco conjuntival interior, 3 a 4 vezes ao dia, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a indicação 17 .<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: O uso prolonga<strong>do</strong> <strong>de</strong> cloranfenicol po<strong>de</strong> favorecer a infecção por organismos não sensíveis, inclusive fungos 17 .<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: Contra indica<strong>do</strong> para lesões contaminadas por microorganismos não sensíveis ao cloranfenicol, pacientes com<br />

hipersensibilida<strong>de</strong> aos componentes da fórmula 17 . O uso prolonga<strong>do</strong> po<strong>de</strong> levar a infecções por microrganismos não sensíveis ao<br />

cloranfenicol, inclusive fungos. Foram relata<strong>do</strong>s em incidência rara, casos <strong>de</strong> hipoplasia medular e anemia aplástica, após tratamento tópico<br />

com cloranfenicol.<br />

Interações medicamentosas: Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações medicamentosas com o uso <strong>de</strong> vit. A + cloranfenicol +<br />

aminoáci<strong>do</strong>s na forma <strong>de</strong> pomada oftálmica.<br />

Reações adversas: Infecções secundárias por agentes não sensíveis. Discrasias sanguíneas 17 .<br />

13 P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prva<strong>de</strong>mecum.com>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

17 LIMA, D. R. Manual <strong>de</strong> farmacolgia clínica, terapêutica e toxicológica 2002/2003. v.2. Belo Horizonte: Médica e Científica, 2002.<br />

123


VIT. A + AMINOÁCIDOS + CLORANFENICOL – Pomada<br />

Oftálmica<br />

Farmácia CEMO: Promoção e proteção da epitelização e regeneração <strong>do</strong>s teci<strong>do</strong>s oculares lesa<strong>do</strong>s. Cloranfenicol<br />

po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> em infecções oculares causadas por: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae,<br />

Moraxella lacunata e Staphylococcus aureus 13.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Oftalmologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

124


VIT.B1 + VIT.B6 + VIT.B12 5000 UI – INJETÁVEL<br />

Indicação: Como antineurítico, antineurálgico; suplemento vitamínico.<br />

Posologia: - Neurites e neuralgias: Em casos graves, aplica-se uma ampola por via intramuscular profunda, diariamente, até o<br />

<strong>de</strong>saparecimento <strong>do</strong>s sintomas <strong>do</strong>lorosos agu<strong>do</strong>s. A seguir, uma ampola, a cada <strong>do</strong>is ou três dias. Nos casos mais leves, uma ampola, duas<br />

ou três vezes por semana, po<strong>de</strong> ser suficiente. - Anemia perniciosa: Uma ampola por via intramuscular profunda, a cada <strong>do</strong>is ou três dias, até<br />

normalização <strong>do</strong> hemograma. Nos casos mais graves, administrar uma ampola intramuscular em dias alterna<strong>do</strong>s. Após correção <strong>do</strong> quadro<br />

hematológico a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> manutenção será estabelecida individualmente, com controle <strong>do</strong> hemograma. Em gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> casos é<br />

suficiente a aplicação mensal <strong>de</strong> uma ampola.<br />

Tempo <strong>de</strong> tratamento: Referi<strong>do</strong> no item posologia.<br />

Critérios <strong>de</strong> prescrição: É contra-indica<strong>do</strong> em pacientes com reconhecida hipersensibilida<strong>de</strong> à tiamina ou à dietanolamina e em pacientes<br />

parkinsonianos em uso <strong>de</strong> levo<strong>do</strong>pa isolada. Não há restrições ao seu emprego durante a gravi<strong>de</strong>z. Nos pacientes com anemia macrocítica,<br />

causada por <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> fator intrínseco ou gastrectomia, o tratamento não <strong>de</strong>ve ser interrompi<strong>do</strong> bruscamente. Após alcançar valores<br />

hemáticos normais, a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong>verá ser estabelecida individualmente, observan<strong>do</strong>-se controle contínuo através <strong>de</strong> hemograma.<br />

Nos casos com comprometimento <strong>do</strong> sistema nervoso as <strong>do</strong>ses iniciais po<strong>de</strong>rão ser mantidas, mesmo após normalização <strong>do</strong> quadro<br />

sangüíneo, até que se obtenha melhora <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> neurológico.<br />

Interações medicamentosas: não <strong>de</strong>vem ser administra<strong>do</strong>s a pacientes parkinsonianos em uso <strong>de</strong> levo<strong>do</strong>pa isolada, pois a vitamina B6<br />

reduz o efeito terapêutico daquela droga. Isso parece não ocorrer quan<strong>do</strong> a levo<strong>do</strong>pa está associada a inibi<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarboxilase. Produtos<br />

conten<strong>do</strong> salicilatos, colchicina, aminoglicosídios, cloranfenicol, anticonvulsivantes, assim como suplementos <strong>de</strong> potássio, po<strong>de</strong>m diminuir a<br />

absorção intestinal da vitamina B12.<br />

Reações adversas: Em pessoas com reconhecida hipersensibilida<strong>de</strong> à tiamina po<strong>de</strong>m ocorrer fenômenos alérgicos, caracteriza<strong>do</strong>s por<br />

eritema, pruri<strong>do</strong>, náuseas, vômitos e reação anafilática. Esses fenômenos são raros, parecen<strong>do</strong> estar mais relaciona<strong>do</strong>s à administração<br />

en<strong>do</strong>venosa <strong>de</strong> tiamina pura. A administração <strong>de</strong> tiamina associada a outras vitaminas <strong>do</strong> complexo B parece reduzir o risco <strong>de</strong>ssas reações.<br />

125


VIT.B1 + VIT.B6 + VIT.B12 5000 UI – Injetável<br />

Farmácia CEMO: Como antineurítico, antineurálgico; suplemento vitamínico.<br />

Prescritores<br />

Especialistas<br />

Reumatologistas<br />

En<strong>do</strong>crinologistas<br />

Neurologistas<br />

CENTRO DE ESPECIALIDADES<br />

MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS<br />

Clínicos da re<strong>de</strong> / outros<br />

especialistas<br />

Justificativa Médica Anexa à<br />

Receita<br />

126


MEDICAMENTOS<br />

DA REDE<br />

BÁSICA / NIS<br />

127


128


ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Áci<strong>do</strong> acetil salicílico 100mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Áci<strong>do</strong> acetil salicílico 500mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Inativa irreversivelmente as enzimas cicloxigenases (COX1 e COX2), conseqüentemente também a síntese <strong>de</strong> prostaglandinas<br />

e tromboxanos, à partir <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> araquidônico. Para o efeito antiinflamatório, sugere-se a inibição direta da ativação <strong>de</strong><br />

neutrófilos. O efeito antiinflamatório é sintomático e não interfere no processo inflamatório. O áci<strong>do</strong> acetil salicílico ainda inibe a<br />

agregação plaquetária, pelo impedimento da síntese <strong>de</strong> tromboxano A2 e prostaciclina, respectivamente em plaquetas e<br />

en<strong>do</strong>télio. A diminuição <strong>do</strong> primeiro explica a ativida<strong>de</strong> antitrombótica, enquanto a da segunda favorece a trombogênese. Há,<br />

com <strong>do</strong>ses inferiores às analgésicas e antiinflamatórias, pre<strong>do</strong>mínio clínico <strong>do</strong> primeiro efeito, atribuí<strong>do</strong> a mais rápida<br />

recuperação da prostaciclina en<strong>do</strong>telial, enquanto tromboxano A2 só se renova com a formação <strong>de</strong> novas plaquetas em torno <strong>de</strong><br />

7 a 10 dias. Repetidas <strong>do</strong>ses produzem efeito cumulativo sobre a função plaquetária. O benefício obti<strong>do</strong> cronicamente tem si<strong>do</strong><br />

atribuí<strong>do</strong> também a outros efeitos <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> acetil salicílico, como aumento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> fibrinolítica <strong>do</strong> plasma e redução <strong>de</strong><br />

produção <strong>de</strong> trombina.<br />

Indicações principais:<br />

Analgésico (<strong>do</strong>r leve a mo<strong>de</strong>rada), como: enxaqueca, dismenorréia primaria, mialgias, artralgia e <strong>do</strong>r <strong>de</strong>ntal. Antiinflamatório<br />

sintomático (processos agu<strong>do</strong>s e crônicos): artrite reumatói<strong>de</strong>, artrite idiopática juvenil, espondilite anquilosante, osteoartrite,<br />

entesopatias e febre reumáticas. Antipirético. Prevenção primária e secundária <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças cardiovasculares.<br />

Posologia:<br />

Analgésico / antipirético: ADULTOS: 500-750mg a cada quatro horas. Dose máxima: 4g/dia. CRIANÇAS: inicial <strong>de</strong> 60 a<br />

900mg/kg/<strong>do</strong>se, a cada seis horas. Manutenção: 80-100mg/kg/dia, divididas a cada 6 ou 8 horas. Dose máxima: 3,6g/dia.<br />

Antiinflamatório: ADULTOS: 1-1,5g, a cada seis horas. Dose máxima: 6g/dia (monitorar as concentrações séricas). CRIANÇAS:<br />

ver posologia para crianças <strong>do</strong> item acima. Antiplaquetário: Em episódios isquêmicos transitórios: 75-300mg/dia; em infarto<br />

agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio e angina <strong>do</strong> peito: 100 a 200mg/dia. Síndrome <strong>de</strong> Kawasaki: CRIANÇAS: 80-100 mg/kg/dia, a cada seis<br />

horas. Após diminuição da febre, 8-10mg/kg/dia, em <strong>do</strong>se única (monitorar níveis séricos).<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a salicilatos, outros AINE e o corante tartrazina. Hemofilia e outras discrasias sangüíneas. Gota. Asma<br />

brônquica. Pólipos nasais.<br />

Precauções:<br />

Cautela em pacientes com dispepsia, gastrite erosiva, <strong>do</strong>ença ulcerosa péptica, disfunção hepática, insuficiência renal,<br />

hipertensão não controlada e <strong>de</strong>sidratação. Altas <strong>do</strong>ses po<strong>de</strong>m precipitar anemia hemolítica em pacientes com <strong>de</strong>ficiência da<br />

enzima glicose 6-fosfato <strong>de</strong>sidrogenase. O fármaco po<strong>de</strong> interferir com a insulina e o glucagônio no controle da diabetes. Deve<br />

ser evita<strong>do</strong> em pacientes alcoolistas. Deve ser suspenso ante o surgimento <strong>de</strong> hipoacusia e zumbi<strong>do</strong>s. O uso em crianças com<br />

menos <strong>de</strong> 12 anos é limita<strong>do</strong> por causa <strong>do</strong> risco (raro) <strong>de</strong> síndrome <strong>de</strong> Reye e da maior possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aci<strong>do</strong>se metabólica.<br />

Altas <strong>do</strong>ses <strong>do</strong> fármaco durante o terceiro trimestre da gravi<strong>de</strong>z associaram-se a fechamento prematuro <strong>do</strong> ducto arterioso fetal<br />

e hipertensão pulmonar no feto e no recém-nasci<strong>do</strong>. O uso <strong>de</strong> <strong>do</strong>ses analgésicas no perío<strong>do</strong> que antece<strong>de</strong> ao parto <strong>de</strong>ve ser<br />

evita<strong>do</strong> porque há associação com prolongamento <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> parto e hemorragia materna e neonatal. Não há evidência <strong>de</strong><br />

riscos no primeiro e no segun<strong>do</strong> trimestres da gravi<strong>de</strong>z. Mães que estiverem amamentan<strong>do</strong> não <strong>de</strong>vem utilizar o fármaco. O uso<br />

em pacientes i<strong>do</strong>sos por perío<strong>do</strong> prolonga<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve ser evita<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao risco <strong>de</strong> hemorragia gastrintestinal assintomática. O<br />

uso crônico <strong>de</strong> <strong>do</strong>ses antiplaquetárias <strong>de</strong>ve ser suspenso antes <strong>de</strong> intervenções cirúrgicas programadas. Áci<strong>do</strong> acetilsalicílico<br />

po<strong>de</strong> interferir em testes <strong>de</strong> função tireoidiana.<br />

Reações adversas:<br />

O uso crônico po<strong>de</strong> levar a salicilismo, manifesta<strong>do</strong> por zumbi<strong>do</strong>s, confusão, sur<strong>de</strong>z para altos tons, <strong>de</strong>lírio, psicose, estupor,<br />

coma e ventilação superficial. A gastropatia analgésica inclui <strong>do</strong>r epigástrica, pirose, anorexia, náuseas e vômitos, perfuração<br />

gastrintestinal, eritema gástrico, ulceração duo<strong>de</strong>nal, hemorragia digestiva alta. As reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> expressam-se<br />

como asma, broncoespasmo, laringoespasmo, <strong>de</strong>rmatite, urticária, angioe<strong>de</strong>ma e choque anafilático. As discrasias sangüíneas<br />

são raras na ausência <strong>de</strong> outros fármacos simultâneos. As manifestações renais incluem necrose papilar e nefrite intersticial<br />

crônica. As reações hepáticas compreen<strong>de</strong>m aumento <strong>de</strong> transaminases, e hepatite medicamentosa, por hepatotoxicida<strong>de</strong> ou<br />

hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Interações:<br />

Com outros AINES, observa-se a redução <strong>do</strong>s níveis séricos <strong>de</strong> um <strong>de</strong>les. Com anticoagulantes orais e outros antiplaquetários<br />

aumenta o risco hemorrágico. Interfere no efeito anti<strong>de</strong>pressivo <strong>do</strong>s diuréticos, betabloquea<strong>do</strong>res adrenérgicos e IECA. Para<br />

pacientes com manifestações digestivas propõem o uso com anti-secretores. Interfere, com efeito, uricosúrico <strong>de</strong> sulfimpirazona<br />

e probenecida. Buspirona e inibi<strong>do</strong>res da anidrase carbônica alteram as concentrações séricas da droga, que por sua vez<br />

aumenta a toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> metotrexato e tolbutamida e a meia-vida <strong>de</strong> penicilina G. Desloca a ligação <strong>de</strong> proteínas plasmáticas<br />

<strong>de</strong> áci<strong>do</strong> valpróico, aumentan<strong>do</strong> sua toxicida<strong>de</strong>.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

129


ÁCIDO FÓLICO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Áci<strong>do</strong> fólico 5 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

O áci<strong>do</strong> fólico, após sua conversão em áci<strong>do</strong> tetraidrofólico, é necessário para a eritropoese normal e para a síntese <strong>de</strong><br />

nucleoproteínas. Absorve-se quase completamente no trato gastrintestinal (a maior parte no duo<strong>de</strong>no superior), inclusive na<br />

presença <strong>de</strong> má absorção, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a espru tropical. Nas síndromes <strong>de</strong> má absorção, a incorporação <strong>do</strong>s folatos da dieta diminui.<br />

Sua união às proteínas é extensa e armazena-se, em gran<strong>de</strong> proporção, no fíga<strong>do</strong>, on<strong>de</strong> também é metaboliza<strong>do</strong>. No fíga<strong>do</strong> e<br />

no plasma, na presença <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> ascórbico, o áci<strong>do</strong> fólico converte-se em sua forma metabolicamente ativa (áci<strong>do</strong><br />

tetraidrofólico) mediante a diidrofolato redutase. É elimina<strong>do</strong> por via renal e também por hemodiálise.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento da anemia megaloblástica secundária à <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> fólico que também po<strong>de</strong> ocasionar distúrbios<br />

psiquiátricos. Prevenção <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos <strong>do</strong> tubo neural (espinha bífida, meningocele e anencefalia), por meio <strong>de</strong> suplementação no<br />

perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> periconcepção em gestantes <strong>de</strong> risco. Suplementação em esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> hematopoese aumentada (anemias<br />

hemolíticas), síndromes <strong>de</strong> má-absorção (sprue tropical, enterite regional, <strong>do</strong>ença celíaca) e em pacientes em nutrição<br />

parenteral total.<br />

Posologia:<br />

Prevenção primária <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> fólico: adultos e crianças maiores <strong>de</strong> 4 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> 0,4 mg/dia. Gestantes e nutrizes:<br />

0,4/0,5 mg/dia, como suplemento dietético. Deve ser administra<strong>do</strong> pelo menos 1 mês antes da concepção e nos primeiros 3<br />

meses <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z. Crianças menores <strong>de</strong> 4 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>: 0,3 mg/dia. Neonatos: 0,1 mg/dia. A <strong>do</strong>se profilática é <strong>de</strong> no máximo<br />

1 mg por dia. A <strong>do</strong>se <strong>de</strong> manutenção costuma ser <strong>de</strong> 0,4 mg. Prevenção secundária <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos no tubo neural (em mulheres<br />

com história prévia <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z complicada por <strong>de</strong>feito <strong>do</strong> tubo neural), 4 mg por dia, inician<strong>do</strong> 1 mês antes da concepção e<br />

atravessan<strong>do</strong> os primeiros 3 meses <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z. Tratamento <strong>de</strong> anemia megaloblástica secundária a <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> fólico:<br />

1/2 mg/dia, em administração única. Mantém-se o uso até a correção da alteração hematológica, geralmente 1 a 2 semanas.<br />

Quan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>ença <strong>de</strong> base leva a <strong>de</strong>ficiência crônica, utiliza-se o áci<strong>do</strong> fólico in<strong>de</strong>finidamente. Outras indicações: 5mg, três<br />

vezes ao dia por trinta dias.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco, anemia perniciosa e anemia megaloblástica secundária à <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> vitamina B12.<br />

Precauções:<br />

Po<strong>de</strong> mascarar a <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> vitamina B12. Não administrar áci<strong>do</strong> fólico sem diagnóstico preciso da causa da anemia<br />

megaloblástica, pois po<strong>de</strong> melhorar parâmetros hematológicos sem prevenir ou aliviar as manifestações neurológicas da<br />

<strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> vitamina B12, as quais po<strong>de</strong>m progredir, tornan<strong>do</strong>-se irreversíveis. Doses acima <strong>de</strong> 100 microgramas por dia<br />

po<strong>de</strong>m ocultar anemia perniciosa e po<strong>de</strong> ocorrer diminuição hematológica durante o progresso <strong>do</strong>s sintomas neurológicos.<br />

Resistência ao tratamento po<strong>de</strong> ocorrer em casos <strong>de</strong> hematopoiese <strong>de</strong>primida, alcoolismo e <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> outras vitaminas.<br />

Pacientes em uso <strong>de</strong> metotrexato, trimetroprima e pirimetamina (inibi<strong>do</strong>res da redutase <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> diidrofólico) que possuam<br />

algum grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> folato po<strong>de</strong>m também apresentar quadro <strong>de</strong> anemia megaloblástica.<br />

Reações adversas:<br />

Reação alérgica, broncoespasmo, mal-estar geral, pruri<strong>do</strong>, erupção cutânea, rubor leve, distúrbios <strong>do</strong> sono, dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

concentração, irritabilida<strong>de</strong>, hiperativida<strong>de</strong>, excitação, <strong>de</strong>pressão mental, confusão e enfraquecimento <strong>de</strong> julgamento, anorexia,<br />

náusea, distensão ab<strong>do</strong>minal, flatulência e gosto amargo ou ruim. Diminuição <strong>do</strong>s níveis séricos <strong>de</strong> vitamina B12 po<strong>de</strong>m ocorrer<br />

em pacientes com terapia prolongada <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> fólico.<br />

Interações:<br />

Diminuição <strong>de</strong> efeitos: áci<strong>do</strong> paraminosalicílico, anticoncepcionais orais, antagonistas <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> fólico (trimetroprima,<br />

metotrexato), sulfasalazina, primi<strong>do</strong>na. Fenitoína causa diminuição <strong>do</strong>s níveis séricos <strong>de</strong> folato. Cloranfenicol antagoniza a<br />

resposta <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> fólico. Aumenta o metabolismo <strong>de</strong> fenitoína, antagonizan<strong>do</strong> sua ação anticonvulsivante.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

130


ÁCIDO TRANEXÂMICO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Áci<strong>do</strong> tranexâmico 250mg – ampolas com 5mL. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Trata-se <strong>de</strong> um agente antifibrinolítico que inibe a <strong>de</strong>gradação <strong>do</strong> coágulo através da inibição da ativação <strong>do</strong> plasminogênio,<br />

reduzin<strong>do</strong> a conversão <strong>de</strong> plasminogênio em plasmina (fibrinolisina), uma enzima que <strong>de</strong>grada os coágulos <strong>de</strong> fibrina,<br />

fibrinogênio e outras proteínas plasmáticas, incluin<strong>do</strong> os fatores pró-coagulantes V e VIII. In vitro, a potência <strong>do</strong> áci<strong>do</strong><br />

tranexâmico é <strong>de</strong> 5 a 10 vezes maior <strong>do</strong> que a <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> capróico.<br />

Indicações principais:<br />

Hemorragia em hemofílicos. Angio<strong>de</strong>ma hereditário, hemorragia induzida por hiperfibrinólise, hemorragia pós-cirúrgica.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: Hemorragia em hemofílicos: infusão <strong>de</strong> 10mg/kg via EV a cada 6 ou 8 horas, por até 7 ou 10 dias. Hemorragia<br />

induzida por hiperfibrinólise: 15mg/kg via EV, a cada 6 ou 8 horas. Intramuscular: <strong>do</strong>se <strong>de</strong> ataque: 0,5g a cada 4 ou 6 horas.<br />

CRIANÇAS: Via EV: 10mg/kg 2 a 3 vezes ao dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Cromatopsia (mudança na visão das cores) adquirida. Hemorragia subaracnói<strong>de</strong>. Predisposição a trombose, <strong>do</strong>enças renais,<br />

origem <strong>de</strong> hematúria no trato urinário alto.<br />

Precauções:<br />

Recomenda-se administrar com precaução em pacientes com insuficiência renal, em virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> acúmulo. Caso se<br />

apresente hematúria maciça, o áci<strong>do</strong> tranexâmico <strong>de</strong>ve ser emprega<strong>do</strong> com precaução da<strong>do</strong> o risco <strong>de</strong> uma obstrução uretral.<br />

Os pacientes com tendência trombótica pronunciada não <strong>de</strong>vem ser trata<strong>do</strong>s com áci<strong>do</strong> tranexâmico, exceto quan<strong>do</strong> seja<br />

administra<strong>do</strong> simultaneamente um anticoagulante. Não administrar por via intravenosa rápida, em razão <strong>do</strong> aumento da<br />

incidência <strong>de</strong> efeitos adversos.<br />

Reações adversas:<br />

Diarréia, náusea e vômito. Mais raramente: visão borrada, hipotensão, <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns tromboembólicas, <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns trombóticas,<br />

mudanças visuais.<br />

Interações:<br />

Complexo coagulante antiinibi<strong>do</strong>r ou complexo fator IX: o uso com estes fatores po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> no controle pericirúrgico<br />

<strong>do</strong> hemofílico; não obstante, a administração conjunta aumenta o risco <strong>de</strong> complicações trombóticas. Estrógenos,<br />

contraceptivos estrogênicos, anovulatórios orais conten<strong>do</strong> estrógenos: há aumento <strong>do</strong> risco potencial <strong>de</strong> trombogênese.<br />

Agentes trombolíticos, alteplase (TPA: ativa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> plasminogênio tipo estreptoquinase, não isola<strong>do</strong>), estreptoquinase,<br />

uroquinase: o áci<strong>do</strong> tranexâmico po<strong>de</strong>ria ser útil no tratamento da hemorragia causada por agentes antitrombolíticos, efeito<br />

antagônico.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

131


ÁCIDO VALPRÓICO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Áci<strong>do</strong> valproico 250mg – cápsulas.<br />

Valproato <strong>de</strong> sódio 250mg/5mL - xarope – frascos com 120mL. Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Não está estabeleci<strong>do</strong> corretamente, sugere-se que está relaciona<strong>do</strong> a um aumento direto ou secundário nas concentrações <strong>do</strong><br />

neurotransmissor inibitório GABA, causa<strong>do</strong> possivelmente por diminuição <strong>do</strong> seu metabolismo ou diminuição da recaptação nos<br />

teci<strong>do</strong>s <strong>do</strong> cérebro. Uma outra hipótese é que a droga age no receptor pós - sináptico imitan<strong>do</strong> ou realçan<strong>do</strong> o efeito inibitório <strong>do</strong><br />

GABA. Alguns estu<strong>do</strong>s sugerem sua ação direta na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> membrana relacionada à condução <strong>de</strong> íons potássio.<br />

Indicações principais:<br />

Epilepsia. Anticonvulsivante.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: Monoterapia: Inicialmente, 5 a 15mg/kg/dia. Se necessário e tolera<strong>do</strong>, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser aumentada em intervalos <strong>de</strong><br />

1 semana, em 5 a 10mg/kg/dia. Politerapia: Inicialmente 10 a 30mg/kg/dia. Se necessário e tolera<strong>do</strong>, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser<br />

aumentada em intervalos <strong>de</strong> 1 semana, em 5 a 10mg/kg/dia. Se a <strong>do</strong>se máxima diária exce<strong>de</strong>r 250mg, é necessário dividir em<br />

duas ou mais <strong>do</strong>ses, a cada 12 horas, para evitar irritação <strong>do</strong> trato gastrintestinal. Dose máxima: 60mg/kg/dia. CRIANÇAS (1 a<br />

12 anos): Monoterapia: Inicialmente, 15 a 45mg/kg/di, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser aumentada em intervalos <strong>de</strong> uma semana em 5 a<br />

10mg/kg/dia, se necessário e tolera<strong>do</strong>. Politerapia: 30 a 100mg/kg/dia. Ajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>se <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da resposta clínica e das<br />

concentrações séricas <strong>do</strong> fármaco.<br />

Contra-indicações:<br />

Pancreatite aguda, <strong>de</strong>ficiência na carbamil fosfatase sintetase, pancreatite crônica, <strong>de</strong>ficiência na ornitina carbamiltransferase,<br />

gravi<strong>de</strong>z, toxicida<strong>de</strong> por áci<strong>do</strong> valpróico. Porfiria, <strong>do</strong>enças trombocitopênicas.<br />

Precauções:<br />

Pacientes geriátricos po<strong>de</strong>m necessitar <strong>de</strong> <strong>do</strong>ses menores. Pacientes em uso <strong>de</strong> medicação indutora enzimática hepática<br />

po<strong>de</strong>m necessitar aumentar a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das concentrações séricas pré-<strong>do</strong>se. Não é recomenda<strong>do</strong> na gravi<strong>de</strong>z. Caso<br />

haja diminuição <strong>do</strong> metabolismo, po<strong>de</strong> ser requeri<strong>do</strong> redução da <strong>do</strong>se.<br />

Reações adversas:<br />

Mudanças mentais, hepatoxicida<strong>de</strong>, efeitos oftalmológicos, pancreatite, inibição da agregação plaquetária ou trombocitopenia.<br />

Dor ab<strong>do</strong>minal com cólicas, (po<strong>de</strong> ser um sinal <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> pancreatite), anorexia, <strong>de</strong>sregulação <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> menstrual, diarréia,<br />

queda <strong>de</strong> cabelo, indigestão, náusea e vômito, tremulação nas mãos e braços. Perca ou ganho <strong>de</strong> peso incomum.<br />

Interações:<br />

Com lamotrigina, aumentam as reações adversas <strong>de</strong> ambas as drogas. Aumenta o efeito <strong>do</strong>s barbitúricos. Diminuem o efeito <strong>do</strong><br />

áci<strong>do</strong> valpróico: carbamazepina, meroponem, hidantoínas. Aumentam o efeito <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> valpróico: salicilatos, felbamato.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

D<br />

132


ADRENALINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Adrenalina 1:1000 solução injetável – ampola com 1mL. (Uso interno NIS/US)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Broncodilata<strong>do</strong>r adrenérgico que estimula os receptores adrenérgicos 2 nos pulmões, para relaxar o músculo liso bronquial e<br />

aumentar a capacida<strong>de</strong> vital. Diminui o volume residual e reduz a resistência das vias aéreas. Esta ação é conseqüência <strong>do</strong><br />

aumento <strong>de</strong> AMP3'-5' cíclico produzi<strong>do</strong> pela ativação da enzima a<strong>de</strong>nilatociclase. Atua também, sobre os receptores alfaadrenérgicos<br />

para contrair as arteríolas bronquiais. Atua sobre os receptores adrenérgicos 1 no coração e produz aumento da<br />

força da contração por um efeito inotrópico positivo no miocárdio. Produz vasoconstrição e aumento da resistência periférica,<br />

contribuin<strong>do</strong>, assim, para os efeitos da pressão. Em <strong>do</strong>ses baixas, produz uma elevação mo<strong>de</strong>rada da pressão arterial sistólica.<br />

Em <strong>do</strong>ses mais altas, atua sobre os receptores alfa-adrenérgicos <strong>do</strong>s vasos <strong>do</strong> músculo esquelético, o que causa<br />

vasoconstrição e uma elevação das pressões arteriais sistólica e diastólica. Coadjuvante <strong>de</strong> anestesia local: atua sobre os<br />

receptores alfa-adrenérgicos da pele, membranas mucosas e vísceras; produz vasoconstrição e assim diminui a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

absorção vascular <strong>do</strong> anestésico local utiliza<strong>do</strong>, o que faz com que a anestesia se localize; prolonga a duração da ação e<br />

diminui o risco <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao anestésico. Também produz vasoconstrição da conjuntiva e hemostasia nas<br />

hemorragias <strong>de</strong> pequenos vasos; diminui a congestão conjuntival. Contrai o músculo dilata<strong>do</strong>r da pupila e produz midríase. Atua<br />

como <strong>de</strong>scongestionante nasal por vasoconstrição ao atuar sobre os receptores alfa-adrenérgicos da mucosa nasal.<br />

Indicações principais:<br />

Asma brônquica, bronquite, enfisema pulmonar, bronquiectasia, <strong>do</strong>ença pulmonar obstrutiva crônica. Em reações alérgicas<br />

graves, por combater a hipotensão produzida pela anestesia raquidiana. Parada cardíaca, bloqueio A-V transitório, síndrome <strong>de</strong><br />

Adams-Stokes; como coadjuvante da anestesia local, congestão conjuntival, hemorragia superficial em cirurgia ocular,<br />

congestão nasal.<br />

Posologia:<br />

Adultos - como broncodilata<strong>do</strong>r: por via subcutânea, 0,2 a 0,5mg cada 20 minutos a 4 horas, conforme a necessida<strong>de</strong>. Reações<br />

anafiláticas: IM ou subcutânea, 0,2 a 0,5mg cada 10 a 15 minutos, conforme a necessida<strong>de</strong>. Como vasoconstritor (choque<br />

anafilático): IM ou subcutânea, 0,5mg seguidas <strong>de</strong> 0,025 a 0,05mg via IV cada 5 a 15 minutos, conforme a necessida<strong>de</strong>. Como<br />

estimulante cardíaco: intracardíaco ou IV, 0,1 a 1mg cada 5 minutos, se for necessário. Como coadjuvante da anestesia, para o<br />

uso com anestésicos locais: 0,1 a 0,2mg em uma solução <strong>de</strong> 1:200.000 a 1:20.000. Como anti-hemorrágico, midriástico ou<br />

<strong>de</strong>scongestionante: solução <strong>de</strong> 0,01 a 0,1%.<br />

Contra-indicações:<br />

Deve ser avaliada a relação risco-benefício na presença <strong>de</strong> lesão cerebral orgânica, <strong>do</strong>ença cardiovascular, arritmias cardíacas,<br />

dilatação cardíaca, arteriosclerose cerebral, insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, diabetes mellitus, glaucoma <strong>de</strong><br />

ângulo fecha<strong>do</strong>, hipertireoidismo, feocromocitoma e choque cardiogênico.<br />

Precauções:<br />

O médico <strong>de</strong>verá ser consulta<strong>do</strong> se persistir a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> respirar após a utilização da medicação. Em diabéticos po<strong>de</strong><br />

aumentar a concentração <strong>de</strong> glicose no sangue. Po<strong>de</strong> aparecer secura na boca e garganta. Evitar a administração simultânea<br />

<strong>de</strong> corticói<strong>de</strong>s ou ipratrópio em aerossol para inalação. A utilização <strong>de</strong> epinefrina durante a gravi<strong>de</strong>z po<strong>de</strong> produzir anóxia no<br />

feto. Não se recomenda sua utilização durante o parto, porque sua ação relaxante <strong>do</strong>s músculos <strong>do</strong> útero po<strong>de</strong> retardar o<br />

segun<strong>do</strong> estágio. Por ser excretada no leite materno, seu uso em mães po<strong>de</strong> produzir reações adversas importantes no<br />

lactente.<br />

Reações adversas:<br />

Moléstias ou <strong>do</strong>r no peito, calafrios, febre, taquicardia, cefaléias contínuas ou graves, náuseas ou vômitos, dispnéia, bradicardia,<br />

ansieda<strong>de</strong>, visão turva ou dilatação das pupilas não habitual; <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> grave, nervosismo ou inquietu<strong>de</strong>.<br />

Interações:<br />

Outros medicamentos com ação bloquea<strong>do</strong>ra alfa-adrenérgica (haloperi<strong>do</strong>l, loxaprina, fenotiazinas, tioxantenos, nitritos) po<strong>de</strong>m<br />

bloquear os efeitos alfa-adrenérgicos da epinefrina, com produção <strong>de</strong> hipotensão grave e taquicardia. Os anestésicos orgânicos<br />

hidrocarbona<strong>do</strong>s inaláveis (clorofórmio, enflurano, halotano, isoflurano) po<strong>de</strong>m aumentar o risco <strong>de</strong> arritmias ventriculares<br />

graves e diminuir os efeitos <strong>de</strong> hipoglicemiantes orais ou insulina, da<strong>do</strong> que a epinefrina aumenta a glicemia. Os efeitos <strong>do</strong>s<br />

anti-hipertensivos e diuréticos po<strong>de</strong>m resultar diminuí<strong>do</strong>s e, quan<strong>do</strong> se administra simultaneamente com bloquea<strong>do</strong>res betaadrenérgicos,<br />

po<strong>de</strong> haver inibição mútua <strong>do</strong>s efeitos terapêuticos. O uso <strong>de</strong> estimulantes <strong>do</strong> SNC po<strong>de</strong> originar uma<br />

estimulação aditiva <strong>de</strong>ste, o que po<strong>de</strong> produzir efeitos não <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s. Os glicosí<strong>de</strong>os po<strong>de</strong>m aumentar o risco <strong>de</strong> arritmias<br />

cardíacas. A ergometrina, ergotamina ou oxitocina po<strong>de</strong>m potencializar o efeito constritivo da epinefrina e diminuir os efeitos<br />

antiaginosos <strong>do</strong>s nitratos.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

133


ALBENDAZOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Albendazol 40mg/ml. Suspensão oral, frasco com 10mL.<br />

Albendazol 400mg blister com 1 comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Provoca alterações <strong>de</strong>generativas nas células parasitárias por ligação aos sítios <strong>de</strong> tubulina sensíveis a colchicina, ocasionan<strong>do</strong><br />

inibição da polimerização ou junção nos microtúbulos. Inibe a fumarato redutase, na presença <strong>de</strong> pequenas quantida<strong>de</strong>s da<br />

forma reduzida da nicotinamida a<strong>de</strong>nina dinucleotí<strong>de</strong>o (NADH).<br />

Indicações principais:<br />

Cestoidiase, cisticercose e equinococose em <strong>do</strong>ses altas. Ascaridíase, enterobíase, triquiuríase, estrongiloidíase,<br />

ancilostomíase e necatoríase, pela facilida<strong>de</strong> da <strong>do</strong>se única. Capilaríase, gnatostomiase triconstrogiloidíase. Larva migrans<br />

cutânea, toxocoríase e triquinose. Filariose, em combinação com outros anti-helmínticos.<br />

Posologia:<br />

Equinococose: Menor <strong>de</strong> 60kg: 400mg/duas vezes ao dia, com as refeições, por 28 dias. Maior <strong>de</strong> 60kg: 15mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s<br />

em duas tomadas, junto as refeições, por três ciclos <strong>de</strong> 28 dias, a intervalos <strong>de</strong> 14 dias sem medicação. Dose máxima:<br />

800mg/dia. Neurocisticercose: Menor <strong>de</strong> 60kg: 400mg, duas vezes ao dia, por 8 a 30 dias. Maior <strong>de</strong> 60kg: 15mg/kg/dia, em duas<br />

tomadas ás refeições, por 8 a 30dias. Administrar junto na primeira semana corticói<strong>de</strong> e anticonvulsivante. Outras verminoses<br />

indicadas: 400mg, em <strong>do</strong>se única para adultos e crianças acima <strong>de</strong> 2 anos. Estrongiloidíase: 400mg, por 3 dias, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser<br />

repetida por 2 ou 3 semanas.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco ou componentes da formulação. Menores <strong>de</strong> 2 anos.<br />

Precauções:<br />

Pacientes em altas <strong>do</strong>ses <strong>de</strong>vem ter a função hepática monitorada. Po<strong>de</strong> agravar lesões retinianas já existentes em pacientes<br />

com neurocisticercose. Elevação das transaminases exigem suspensão <strong>do</strong> fármaco. Na gravi<strong>de</strong>z <strong>de</strong>ve ser avalia<strong>do</strong> o<br />

risco/benefício.<br />

Reações adversas:<br />

Bem tolera<strong>do</strong>. Alguns estu<strong>do</strong>s evi<strong>de</strong>nciaram que em tratamento <strong>de</strong> altas <strong>do</strong>ses, pacientes tiveram aumento das transaminases,<br />

redução <strong>de</strong> leucócitos, <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais e outros sintomas <strong>do</strong> trato gastrintestinal.<br />

Interações:<br />

Aumentam a concentração <strong>do</strong> metabólito ativo: <strong>de</strong>xametasona, praziquantel, cimetidina, carbamazepina, rifampicina,<br />

fenobarbital e fenitoína. Albendazol aumenta o metabolismo <strong>de</strong> teofilina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

134


ALOPURINOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Alopurinol 300 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

O alopurinol e seu principal metabólito ativo, a aloxantina, inibem a xantinooxidase responsável pela conversão <strong>de</strong> hipoxantina<br />

em xantina e <strong>de</strong>sta em áci<strong>do</strong> úrico; assim a síntese <strong>de</strong>ste se reduz, diminuin<strong>do</strong> os níveis plasmáticos e a excreção renal. A<br />

síntese <strong>de</strong> purinas também é inibida. A redução <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> úrico auxilia a mobilização <strong>do</strong>s <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> uratos <strong>do</strong>s<br />

teci<strong>do</strong>s.<br />

Indicações principais:<br />

Profilaxia e tratamento <strong>de</strong>: Artrite gotosa crônica: para longos tratamentos da hiperuricemia associada com sintomas primários<br />

ou secundários <strong>de</strong> gota; Hiperuricemia; Nefropatias causadas por áci<strong>do</strong> úrico. Profilaxia <strong>de</strong>: Cálculos renais causa<strong>do</strong>s por áci<strong>do</strong><br />

úrico; Cálculos renais causa<strong>do</strong>s por oxalato <strong>de</strong> cálcio.<br />

Posologia:<br />

Agente antigotoso: Inicial: 100mg/dia. Manutenção: 100 a 200mg, 2 a 3 vezes ao dia ou 300mg em <strong>do</strong>se única. Casos severos<br />

até 600mg/dia. Terapia <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças neoplásicas: 100 a 200 mg, 12 horas a 3 dias após início da quimioterapia ou radioterapia.<br />

Antiurolítico (cálculos por áci<strong>do</strong> úrico): 100 a 200mg, 1 a 4 vezes ao dia ou 300mg em <strong>do</strong>se única. Antiurolítico (cálculos por<br />

oxalato <strong>de</strong> cálcio): 200 a 300mg por dia, em <strong>do</strong>se única ou dividida durante o dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Em casos <strong>de</strong> Doenças renais com insuficiência mo<strong>de</strong>rada a severa. Insuficiência cardíaca crônica. Desidratação. Insuficiência<br />

hepática.<br />

Precauções:<br />

Possui boa tolerância. Devem ser evita<strong>do</strong>s os alimentos com alto teor <strong>de</strong> purinas (sardinhas, enchova) e quantida<strong>de</strong>s elevadas<br />

<strong>de</strong> álcool. Os pacientes com cálculos <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> úrico ou nefropatia por áci<strong>do</strong> úrico <strong>de</strong>vem ingerir, pelo menos, 2 litros <strong>de</strong> líqui<strong>do</strong><br />

por dia e manter o pH urinário entre 6,4 e 6,8.<br />

Reações adversas:<br />

Necessitam <strong>de</strong> atenção médica: Mais freqüentes: Dermatites alérgicas. Raras: anemia, hipersensibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>rmatite esfoliativa,<br />

eritema multiforme, hepatotoxicida<strong>de</strong>, reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> induzidas por alopurinol, cálculo renal por xantina,<br />

insuficiência renal aguda, síndrome <strong>de</strong> Stevens-Johnsons, trombocitopenia e outros. Necessitam <strong>de</strong> atendimento médico se<br />

incomodarem ou persistirem: diarréia, <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça, indigestão, náuseas, rash cutâneos, febres, <strong>do</strong>res musculares, <strong>do</strong>res<br />

estomacais e queda <strong>de</strong> cabelo.<br />

Interações:<br />

Aumenta os efeitos tóxicos <strong>de</strong> azatioprina e mercaptopurina. Drogas que aumentam as concentrações <strong>de</strong> urato: diuréticos,<br />

pirazinamida, diazoxida, álcool e mecamilamina, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> aumentar a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> alopurinol. Aumenta o efeito <strong>de</strong> dicumarol.<br />

Aumenta o efeito <strong>de</strong> warfarina, se in<strong>do</strong>metacina também for administrada. Aumenta o efeito <strong>de</strong> rash cutâneo com amoxicilina e<br />

ampicilina <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser evita<strong>do</strong> uso concomitante. Agentes uricosúricos po<strong>de</strong>m levar a adição <strong>de</strong> efeitos. Com diuréticos<br />

(tiazida, áci<strong>do</strong> etacrínico) po<strong>de</strong>m aumentar a concentração <strong>de</strong> oxipurinol e aumentar os riscos tóxicos <strong>do</strong> alopurinol. Aumenta as<br />

concentrações <strong>de</strong> ciclosporina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

135


AMBROXOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> ambroxol 15 mg/5 ml – Xarope pediátrico<br />

Cloridrato <strong>de</strong> ambroxol 30 mg/5 ml – Xarope Adulto.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Mucolítico, metabólito ativo da bromexina. Diminui a viscosida<strong>de</strong> das secreções brônquicas e ativa o muco ciliar, o que contribui<br />

para facilitar a expectoração.<br />

Indicações principais:<br />

Afecções <strong>do</strong> trato respiratório que transcorrem com aumento da viscosida<strong>de</strong> das secreções bronquiais. Bronquite aguda ou<br />

crônica. Traquiestasias, traqueíte.<br />

Posologia:<br />

CRIANÇAS DE 2 ANOS: ¼ colher-medida (1,25 ml) 3 vezes ao dia. CRIANÇAS ACIMA DE 5 ANOS: ½ colher-medida (25ml) 3<br />

vezes ao dia. ADULTOS: 1 colher-medida (5 ml) 3vezes ao dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Primeiro trimestre da gravi<strong>de</strong>z.<br />

Precauções:<br />

Úlcera gastrintestinal.<br />

Reações adversas:<br />

Distúrbios gastrintestinais (náuseas, pirose, diarréia).<br />

Interações:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações com o uso <strong>de</strong> ambroxol.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre o risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> ambroxol.<br />

136


AMINOFILINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Aminofilina 100 mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Aminofilina 24 mg/ml – solução injetável. (Uso interno <strong>do</strong> NIS/US)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Inibe as enzimas fosfodiesterase (PDE) <strong>do</strong>s nucleotídios cíclicos.Essa inibição resulta na acumulação <strong>de</strong> AMP e GMP cíclicos e,<br />

<strong>de</strong>sta forma, facilita a transmissão <strong>do</strong>s sinais efetivada por estas vias. Agonista competitivo <strong>do</strong>s receptores <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nosina.<br />

Indicações principais:<br />

Alívio sintomático ou prevenção da asma bronquial. Prevenção da asma induzida por exercício. Enfisema pulmonar. Doença<br />

pulmonar obstrutiva crônica. Apnéia neonatal. Quadro respiratório <strong>de</strong> Cheyne-Stokes.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS - 5 a 6mg/kg. Manutenção: 4mg/kg cada 6 horas. Pacientes <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> avançada: 2mg/kg cada 8 horas. Em pacientes<br />

com insuficiência cardíaca congestiva ou insuficiência hepática, a <strong>do</strong>sagem não <strong>de</strong>ve ultrapassar 400mg/dia. Terapêutica<br />

crônica: 6 a 8mg/kg, dividi<strong>do</strong>s em 3 a 4 <strong>do</strong>ses com intervalos <strong>de</strong> 6 a 8 horas. CRIANÇAS ATÉ 16 ANOS: 5 a 6mg/kg. Ampolas -<br />

5mg/kg durante um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 20 minutos.<br />

Contra-indicações:<br />

Deve ser avaliada a relação risco-benefício na presença <strong>de</strong> arritmias preexistentes, insuficiência cardíaca congestiva, diarréia,<br />

gastrite ativa, úlcera péptica ativa, hipertrofia prostática, lesão miocárdica aguda, hipoxemia grave, <strong>do</strong>ença hepática e<br />

hipertireoidismo.<br />

Precauções:<br />

O médico <strong>de</strong>verá ser consulta<strong>do</strong> no caso <strong>de</strong> aparecerem sintomas <strong>de</strong> gripe, febre ou diarréia, porque, talvez, seja necessário<br />

regular a <strong>do</strong>sagem. É aconselhável a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> teofilina sérica com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer a <strong>do</strong>se a<strong>de</strong>quada para<br />

cada paciente. Os pacientes fumantes po<strong>de</strong>m necessitar <strong>de</strong> <strong>do</strong>ses maiores, pois neles o metabolismo da teofilina é maior.<br />

Existem diferenças na velocida<strong>de</strong> e no grau <strong>de</strong> absorção (nas fórmulas farmacêuticas orais) entre as diversas marcas<br />

comerciais, por isso não se recomenda a substituição <strong>de</strong> uma aminofilina por outra, a não ser por indicação <strong>do</strong> médico<br />

assistente. O emprego durante a gravi<strong>de</strong>z po<strong>de</strong> produzir concentrações <strong>de</strong> teofilina e cafeína potencialmente perigosas no<br />

neonato. O uso <strong>de</strong> aminofilina da parte da mãe no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> lactação, po<strong>de</strong> produzir irritabilida<strong>de</strong>, inquietu<strong>de</strong> ou insônia na<br />

criança.<br />

Reações adversas:<br />

Po<strong>de</strong> produzir urticária ou <strong>de</strong>rmatite esfoliativa. As <strong>do</strong>ses terapêuticas <strong>de</strong> xantinas induzem o refluxo gastro-esofágico durante o<br />

sono, o que aumenta a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aspiração e agrava o broncoespasmo; os mais sensíveis a este efeito são as crianças<br />

menores <strong>de</strong> 2 anos e os pacientes i<strong>do</strong>sos <strong>de</strong>bilita<strong>do</strong>s. A toxicida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> aparecer em concentrações séricas entre 15 e<br />

20mg/ml, principalmente no início da terapêutica: taquicardia, arritmias ventriculares ou crises convulsivas. Po<strong>de</strong>m ocorrer<br />

vômitos e pirose, hipotensão, cefaléias, palpitações, calafrios, febre, taquipnéia, anorexia, nervosismo ou inquietu<strong>de</strong>.<br />

Interações:<br />

O uso simultâneo da forma parenteral com corticói<strong>de</strong>s po<strong>de</strong> originar hipernatremia. Doses altas <strong>de</strong> alopurinol po<strong>de</strong>m aumentar<br />

as concentrações séricas <strong>de</strong> teofilina e o uso <strong>de</strong> anestésicos orgânicos por inalação (halotano) po<strong>de</strong> aumentar o risco <strong>de</strong><br />

arritmias cardíacas. A carbamazepina, fenitoína, primi<strong>do</strong>na ou rifampicina estimulam o metabolismo hepático das xantinas. Os<br />

betabloquea<strong>do</strong>res com xantina po<strong>de</strong>m originar uma mútua inibição <strong>do</strong>s efeitos terapêuticos. O uso <strong>de</strong> broncodilata<strong>do</strong>res<br />

adrenérgicos po<strong>de</strong> produzir toxicida<strong>de</strong> aditiva. Os anticoncepcionais orais que contêm estrogênios po<strong>de</strong>m alterar a eficácia<br />

terapêutica e os medicamentos que produzem estimulação <strong>do</strong> SNC po<strong>de</strong>m fazê-lo <strong>de</strong> forma aditiva até níveis excessivos, o que<br />

po<strong>de</strong> produzir nervosismo, irritabilida<strong>de</strong>, insônia ou possíveis crises convulsivas.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

137


AMIODARONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Amiodarona 200mg – comprimi<strong>do</strong>;<br />

Amiodarona 150mg injetável – ampola 3Ml. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Inibe a estimulação adrenérgica e prolonga o potencial <strong>de</strong> ação e o perío<strong>do</strong> refratário no teci<strong>do</strong> miocárdico. Diminui a condução<br />

atrioventricular por meio <strong>de</strong> bloqueio <strong>do</strong> canal <strong>de</strong> sódio. Diminui a freqüência cardíaca.<br />

Indicações principais:<br />

Fibrilação e taquicardia ventriculares, repetitivas, com instabilida<strong>de</strong> hemodinâmica e risco <strong>de</strong> vida. Profilaxia <strong>de</strong> fibrilação<br />

ventricular recorrente e taquicardia ventricular instável em pacientes refratários a outras terapias.<br />

Posologia:<br />

VIA ORAL: Arritmia supraventricular: 600 a 1200 mg diárias por 1 a 2 semanas, diminuin<strong>do</strong> para 400 a 600 mg diários durante 1<br />

a 3 semanas; após estabilização, usar a menor <strong>do</strong>se possível <strong>de</strong> manutenção (média <strong>de</strong> 200mg diários). Insuficiência cardíaca:<br />

800mg/dia durante 2 semanas, 400mg/dia durante 50 semanas e então 300 mg/dia para o restante <strong>de</strong> 4,5 anos. Fibrilação atrial<br />

recente: Dose única oral <strong>de</strong> 30mg/kg. IDOSOS: >60anos: 100mg diários. Profilaxia peri-operatório em cirurgia cardíaca: 200mg,<br />

3 vezes ao dia, inician<strong>do</strong> imediatamente após a chegada ao hospital e continuan<strong>do</strong> até a alta hospitalar. Ou então com início 7<br />

dias antes da cirurgia, uma vez ao dia no pós-operatório. Arritmia ventricular: 800 a 1600 mg/dia por 1 a 3 semanas, com<br />

redução gradual da <strong>do</strong>se até 400mg/dia. VIA INTRAVENOSA: Arritmia supraventricular: Infusão <strong>de</strong> 2mg/kg/hora, até 2 horas<br />

após a restauração <strong>do</strong> ritmo sinusal estável, ou até a <strong>do</strong>se máxima <strong>de</strong> 2400 mg em 24 horas. Fibrilação atrial: 300mg por 1<br />

hora, então 20mg/kg por 24 horas, então 600mg/dia via oral durante 1 semana, segui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 400mg/dia. Fibrilação atrial recente<br />

(menos <strong>de</strong> 48horas): 1200mg em 24 horas, continuan<strong>do</strong> com 1200 mg/dia durante 3 dias por V.O., reduzin<strong>do</strong> gradativamente<br />

(800mg/dia por 3 dias; 400mg/dia por 3 dias; 200mg/dia). Outro esquema terapêutico indica 125mg/hora durante 24 horas, num<br />

total <strong>de</strong> 3 g, particularmente em pacientes com fator <strong>de</strong> risco. Profilaxia peri-operatória: 15mg/kg por 24 horas, segui<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

200mg, via oral, 3 vezes ao dia, por 5 dias. Outro esquema: 150mg, segui<strong>do</strong>s por 0,4 mg/kg/hora, 3 dias antes e 5 dias após a<br />

operação. Po<strong>de</strong>-se usar também <strong>do</strong>se intravenosa <strong>de</strong> 1g/dia durante 2 dias após a cirurgia. Para conversão <strong>de</strong> arritmia<br />

supraventricular para ritmo sinusal, após cirurgia, recomenda-se <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 2,5 a 5 mg/kg. Pacientes com cardiomegalia <strong>de</strong>vem<br />

evitar bolus intravenoso. Arritmia ventricular: 1g, durante as primeiras 24 horas, seguida <strong>de</strong> regime <strong>de</strong> infusão: 150mg durante<br />

10 minutos (15 mg/minuto; 150 mg em 100mL <strong>de</strong> <strong>de</strong>xtrose 5%). Após 360 mg durante as próximas 6 horas (1mg/minuto; 900mg<br />

em 500mL <strong>de</strong> <strong>de</strong>xtrose 5%). Ainda: 540mg durante as 18 horas restantes (0,5mg/minuto). A infusão <strong>de</strong> manutenção corre à<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,5mg/minuto (720mg/24 horas). Ante episódio <strong>de</strong> fibrilação ventricular ou taquicardia, infusão adicional <strong>de</strong><br />

150mg durante 10 minutos <strong>de</strong>ve ser administrada.<br />

Contra-indicações:<br />

Disfunção severa <strong>do</strong> no<strong>do</strong> sinusal, bloqueio atrioventricular <strong>de</strong> segun<strong>do</strong> e terceiro graus, bradicardia sinusal marcante ou outras<br />

<strong>do</strong>enças <strong>de</strong> condução, a menos que o paciente tenha um marca-passo; hipotensão severa ou <strong>de</strong>ficiência respiratória severa.<br />

Gravi<strong>de</strong>z e amamentação. Administração com amprevanir, ritonavir, nelfinavir ou esparfloxacino.<br />

Precauções:<br />

Alta incidência <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> significativa e potencialmente fatal, especialmente com altas <strong>do</strong>ses. Cautela em i<strong>do</strong>sos e<br />

cardíacos; pacientes com <strong>do</strong>enças no fíga<strong>do</strong> e tireói<strong>de</strong>, monitoran<strong>do</strong>. Amiodarona altera teste <strong>de</strong> T3 e T4. Desor<strong>de</strong>ns<br />

eletrolíticas <strong>de</strong>vem ser corrigidas antes <strong>do</strong> início <strong>do</strong> tratamento. Evitar sol. Testes <strong>de</strong> função hepática e renal <strong>de</strong>vem ser feitos<br />

em pacientes sob tratamento prolonga<strong>do</strong>, assim como exames oftalmológicos. Pacientes com disfunção renal severa <strong>de</strong>vem<br />

fazer monitoramento, pois po<strong>de</strong> acumular io<strong>do</strong>. È impossível prever, após a suspensão da terapia, o tempo no qual a arritmia irá<br />

retornar, bem como a possível interação com a terapia subseqüente.<br />

Reações adversas:<br />

As mais freqüentes são: hipotensão, eventos adversos neurológicos, náusea e vômito.<br />

Interações:<br />

Aumenta o efeito <strong>de</strong>: anticoagulantes, betabloquea<strong>do</strong>res, bloquea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> canal <strong>de</strong> cálcio, ciclosporina, <strong>de</strong>xtrometorfeno,<br />

digoxina, disopiramida, fentanil, flecainida, hidantoína, li<strong>do</strong>caína, metotrexato, procainamida, quinidina, teofilina. O seu efeito é<br />

aumenta<strong>do</strong> por: cimetidina, ritonavir. O seu efeito é diminuí<strong>do</strong> por: hidantoína, colestiramina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

D<br />

138


AMITRIPTILINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> amitriptilina 25mg – comprimi<strong>do</strong>s. Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Não está <strong>de</strong>scrito completamente o mecanismo <strong>de</strong> ação anti<strong>de</strong>pressivo. Sugere-se que iniba a recaptação <strong>de</strong> noradrenalina e<br />

serotonina em neurônios adrenérgicos e serotoninérgicos no SNC.<br />

Indicações principais:<br />

Síndrome <strong>de</strong>pressiva maior, distúrbios <strong>de</strong>pressivos na <strong>do</strong>ença bipolar, <strong>do</strong>r neurogência e <strong>do</strong>r crônica, enurese noturna,<br />

profilaxia <strong>de</strong> enxaqueca.<br />

Posologia:<br />

Depressão: IDOSOS E CRIANÇAS > 12anos – 25-50 mg/dia, em <strong>do</strong>ses divididas ou em única <strong>do</strong>se ao <strong>de</strong>itar. Dose máxima:<br />

100mg/dia. ADULTOS: 30-100 mg, ao <strong>de</strong>itar ou em <strong>do</strong>ses divididas ao longo <strong>do</strong> dia. Dose máxima: 300mg/dia. Enurese: <strong>de</strong> 11 a<br />

16 anos – 25 - 50mg, ao <strong>de</strong>itar. De 7 a 10 anos – 10-20mg, ao <strong>de</strong>itar. Tratamento a <strong>do</strong>r: ADULTOS: 0-50mg/dia, em <strong>do</strong>se única<br />

ao <strong>de</strong>itar. CRIANÇAS: Inicialmente 0,1mg/kg ao <strong>de</strong>itar, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aumentar até 0,5 – 2mg/dia ao <strong>de</strong>itar.<br />

Contra-indicações:<br />

Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> recuperação imediato pós-infarto <strong>do</strong> miocárdio. Uso conjunto com inibi<strong>do</strong>res da monoamino-oxidase. Glaucoma <strong>de</strong><br />

ângulo estreito. Gravi<strong>de</strong>z e amamentação.<br />

Precauções:<br />

Não retirar abruptamente em pacientes receben<strong>do</strong> altas <strong>do</strong>ses por perío<strong>do</strong> prolonga<strong>do</strong>. Intervalar <strong>de</strong> pelo menos duas semanas<br />

após uso <strong>de</strong> IMAO. Evitar a ingestão <strong>de</strong> bebidas alcoólicas. Cautela em pacientes em eletroconvulsoterapia, com distúrbios na<br />

condução cardíaca, retenção urinária, disfunção hepática ou renal, síndrome maníaco-<strong>de</strong>pressiva, esquizofrenia,<br />

hipertireoidismo e convulsões. Pacientes potencialmente suicidas não <strong>de</strong>vem ter acesso a gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> amitriptilina.<br />

Em i<strong>do</strong>sos a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser ajustada <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à lentidão no metabolismo e na excreção.<br />

Reações adversas:<br />

Não há relato <strong>de</strong> incidência: Anemia aplásica, leucopenia, púrpura, trombocitopenia, pancitopenia, modificações <strong>do</strong> ECG,<br />

bloqueio cardíaco, taquicardia ventricular, extra-sistolia ventricular, miocardiopatia, hipotensão, hipertensão maligna, agressão,<br />

confusão, agitação, <strong>de</strong>sorientação, convulsões, discinesia, parestesias, sedação, <strong>de</strong>lírio, mania, mioclonia, disfunção<br />

psicomotora, galactorréia, distúrbio na secreção <strong>de</strong> ADH, ganho <strong>de</strong> peso, hipoglicemia, porfiria, hipertermia, secura na boca,<br />

estomatite, constipação, distensão ab<strong>do</strong>minal, íleo paralítico, refluxo gastro-esofágico, retenção urinária, impotência, disfunção<br />

sexual, hepatoxicida<strong>de</strong>, oftalmoplegia, fotossensibilida<strong>de</strong>, fototoxicida<strong>de</strong>, miastenia grave e importantes efeitos <strong>de</strong> retirada.<br />

Interações:<br />

Carbamazepina, fenobarbital e rifampicina diminuem o efeito <strong>de</strong> amitriptilina. Potencializa a ação <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC,<br />

interfere na ação <strong>do</strong>s anticoagulantes orais, diminui os efeitos hipotensores <strong>de</strong> clonidina, betanidina e guanetidina, potencializa<br />

os efeitos <strong>de</strong> simpaticomiméticos, anticolinérgicos, IMAO. A colestiramina po<strong>de</strong> diminuir a absorção <strong>de</strong> amitriptilina. O uso <strong>de</strong><br />

lítio po<strong>de</strong> aumentar o risco <strong>de</strong> neurotoxicida<strong>de</strong>. Efeitos aditivos com álcool.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

D<br />

139


AMOXICILINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Amoxicilina 250 mg/ 5ml pó para suspensão oral.<br />

Amoxicilina 500 mg cápsula.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

De ação bactericida, sua ação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> em atingir e unir-se às proteínas que ligam penicilinas localizadas<br />

nas membranas citoplasmáticas bacterianas. Inibe a divisão celular e o crescimento, produz lise e elongação <strong>de</strong> bactérias<br />

sensíveis, em particular as que se divi<strong>de</strong>m rapidamente, que são, em maior grau, a ação das penicilinas. Distribui-se na maioria<br />

<strong>do</strong>s líqui<strong>do</strong>s corporais e ossos; a inflamação aumenta a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> penicilinas que atravessam a barreira hematoencefálica.<br />

Indicações principais:<br />

Infecções causadas por cepas suscetíveis <strong>do</strong>s seguintes microrganismos: Gram negativos: H. influenzae, E. coli, P. mirabilis e<br />

N. gonorrhoeae. Gram-positivos: estreptococos (incluin<strong>do</strong> S. faecalis), S. pneumoniae) e estafilococos não produtores <strong>de</strong><br />

betalactamases. As bactérias Gram positivas apresentam Concentração Mínima Inibitória (MIC) = 1,5 micrograma/ml ou menos.<br />

Indica-se amoxicilina em infecções urinárias (alta concentração renal e urinária suplanta MICs eleva<strong>do</strong>s) e infecções não graves<br />

por Haemophilus influenzae. É alternativa em febre tifói<strong>de</strong> e gastrenterite por Shigella. A ativida<strong>de</strong> sobre Haemophilus não é<br />

acentuadamente superior à da penicilina G in vitro, mas maiores níveis obti<strong>do</strong>s em alguns sítios, como ouvi<strong>do</strong> médio, justificam<br />

que se dê preferência à amoxicilina. É a primeira escolha na profilaxia <strong>de</strong> en<strong>do</strong>cardite bacteriana em pacientes <strong>de</strong> risco,<br />

submeti<strong>do</strong>s a processos cruentos. É usa<strong>do</strong> em combinação com claritromicina e omeprazol na erradicação <strong>de</strong> H. pylori em<br />

pacientes com úlcera péptica.<br />

Posologia:<br />

Infecções <strong>do</strong> ouvi<strong>do</strong>, nariz e garganta; infecções da pele e teci<strong>do</strong>s moles; infecções <strong>do</strong> trato geniturinário: Uso adulto - Leve a<br />

mo<strong>de</strong>rada: 500 mg a cada 12 horas ou 250 mg a cada 8 horas. Grave: 875 mg a cada 12 horas ou 500 mg a cada 8 horas.<br />

Infecções <strong>do</strong> trato respiratório inferior: Uso adulto - Leve a mo<strong>de</strong>rada: 875 mg a cada 12 horas. Grave: 500 mg a cada 8 horas.<br />

Uso infantil - Leve a mo<strong>de</strong>rada: 45 mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s a cada 12 horas. Grave: 40 mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s a cada 8<br />

horas.Gonorréia aguda sem complicação; infecções anogenitais; infecções uretrais: Uso adulto - 3 g como <strong>do</strong>se única. Profilaxia<br />

<strong>de</strong> en<strong>do</strong>cardite bacteriana: Uso adulto - <strong>do</strong>se única <strong>de</strong> 2 g, uma hora antes <strong>do</strong> procedimento. Erradicação <strong>de</strong> Helicobacter pylori:<br />

Uso adulto - Terapia tripla: 1 g, duas vezes ao dia, durante 10 dias, com claritromicina 500 mg, e omeprazol 20 mg, a cada 12<br />

horas. Amígdalite-faringite: Uso adulto - 250 mg, a cada 8 horas, durante 10 dias. Uso infantil - 50 mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em 2<br />

<strong>do</strong>ses, durante 6 dias. Sinusite: Uso adulto - 500 mg, a cada 8 horas, por 14 dias. Uso infantil - 80 a 90 mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em<br />

duas ou três <strong>do</strong>ses (até o máximo <strong>de</strong> 3 g/dia). Fibrose cística: Uso adulto - Uso crônico <strong>de</strong> 500 mg a cada 8 horas. Uso infantil -<br />

20 a 40 mg/kg, a cada 8 horas, cronicamente. Bacteriúria gestacional: Uso adulto - 3 g, em duas <strong>do</strong>ses, a intervalo <strong>de</strong> 12 horas.<br />

Bronquite crônica, exacerbações agudas: Uso adulto - 1 g, a cada 12 horas. Infecções por chlamydia trachomatis durante a<br />

gestação: Uso adulto - 500 mg, a cada 8 horas, por 7 a 10 dias. Uso infantil - 20-50 mg/kg/dia, em <strong>do</strong>ses divididas a cada 8<br />

horas. Infecções no trato nasal; otite médica; pele e estruturas da pele; infecções no trato geniturinário: Uso infantil -<br />

Leve/mo<strong>de</strong>rada: 25 mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>ses a cada 12 horas. Grave: 40 mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>ses a cada 8 horas. S.<br />

pneumoniae resistente ao fármaco: 80 a 90 mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>ses a cada 8 ou 12 horas. Os fatores que i<strong>de</strong>ntificam<br />

pacientes com alto risco <strong>de</strong> S. pneumoniae resistente ao fármaco incluem: exposição antimicrobiana recente e pouca ida<strong>de</strong><br />

(menos que 2 anos). Gonorréia antes da puberda<strong>de</strong>; infecções anogenitais; infecções uretrais: Uso infantil - 50 mg/kg, como<br />

<strong>do</strong>se única junto com 25 mg/kg <strong>de</strong> probenecida, em <strong>do</strong>se única, uma hora antes da ingestão <strong>de</strong> amoxicilina. Infecções <strong>do</strong> trato<br />

urinário sem complicações agudas: Uso infantil - 50 mg/kg (máximo <strong>de</strong> 2,5 a 3 gramas), como <strong>do</strong>se única, em crianças com 2 a<br />

17 anos. Profilaxia <strong>de</strong> en<strong>do</strong>cardite: Uso infantil - 50 mg/kg, em <strong>do</strong>se única, uma hora antes <strong>de</strong> procedimento cruento. Neonatos -<br />

A <strong>do</strong>se sugerida para ida<strong>de</strong> gestacional menor que 32 semanas e durante a primeira semana <strong>de</strong> vida, é <strong>de</strong> 25 mg/kg, a cada 12<br />

horas. A <strong>do</strong>se máxima recomendada é <strong>de</strong> 30 mg/kg por dia, fracionadas a cada 12 horas para neonatos e crianças com ida<strong>de</strong><br />

menor ou igual a 3 meses.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> às penicilinas, mononucleose infecciosa.<br />

Precauções:<br />

A obtenção <strong>de</strong> história prévia <strong>de</strong> alergia às penicilinas, diarréia, candidíase, resposta alérgica no lactente, insuficiência renal.<br />

Não <strong>de</strong>scontinuar o tratamento antes <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo médico.<br />

Reações adversas:<br />

Diarréia e superinfecção. Febre, urticária, erupção cutânea, <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> soro, erupção cutânea, angioe<strong>de</strong>ma, broncoespasmo,<br />

hipotensão, ansieda<strong>de</strong>, confusão, <strong>de</strong>pressão, alucinações, nefrite intersticial, icterícia, leucopenia, náusea, neutropenia,<br />

convulsões, trombocitopenia, vômitos.<br />

Interações:<br />

Diminuição <strong>de</strong> efeito: Não associar a cefoxitina, potente indutor <strong>de</strong> betalactamases. Há sinergia com áci<strong>do</strong> clavulânico, inibi<strong>do</strong>r<br />

da betalactamase, com ampliação <strong>do</strong> espectro antimicrobiano. Alopurinol tem potencial aditivo para erupção cutânea causada<br />

por amoxicilina. Amoxicilina interfere com a eficácia <strong>de</strong> anticoncepcionais hormonais orais.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

140


AMPICILICA SÓDICA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Ampicilina sódica 1 g frasco/Ampola. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Pertence ao grupo das penicilinas. Afinida<strong>de</strong> por enzimas - transpeptidases e carboxipeptidases, reconhecidas como proteínas<br />

ligantes <strong>de</strong> penicilinas (PLPs). Inibição <strong>de</strong> PLPs também libera autolisinas que <strong>de</strong>stroem a pare<strong>de</strong> já existente. Sua ação é<br />

portanto bactericida.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> infecções por organismos não produtores <strong>de</strong> betalactamases: estreptococos, pneumococos, estafilococos,<br />

Listeria e meningococos. Seu espectro abrange algumas cepas <strong>de</strong> bactérias aeróbias Gram negativas, como H. influenzae<br />

(tratamento <strong>de</strong> infecções não graves), Salmonella (tratamento <strong>de</strong> febre tifói<strong>de</strong>), Shigella, e E. coli (tratamento <strong>de</strong><br />

gastroenterites), Enterobacter e Klebsiella. Atualmente, indica-se ampicilina em infecções urinárias (alta concentração renal e<br />

urinária), em exacerbações <strong>de</strong> bronquite crônica e infecções <strong>do</strong> ouvi<strong>do</strong> médio. Emprego <strong>de</strong> ampicilina em situações que têm<br />

benzilpenicilina como primeira escolha é hábito difundi<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à comodida<strong>de</strong> da via oral. Trata-se <strong>de</strong> conduta questionável,<br />

pois a eficácia microbiológica é geralmente menor e alguns efeitos adversos ten<strong>de</strong>m a ser mais freqüentes. O <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> resistência, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a uso intenso e continua<strong>do</strong>, diminui acentuadamente a eficácia inicial.<br />

Posologia:<br />

Vias intramuscular ou intravenosa: ADULTOS: Intramuscular: 500 mg a 1,5g, a cada 4 ou 6 horas. Intravenosa: 500 mg a 3 g,<br />

a cada 4 ou 6 horas. 150-250 mg/kg/dia, divididas a cada 3 ou 4 horas (septicemia/meningite). Dose máxima: 12 g/dia.<br />

LACTENTES E CRIANÇAS: 200 mg/kg/dia, fraciona<strong>do</strong>s a cada 4 ou 6 horas (meningite).<br />

100-400 mg/kg/dia, fraciona<strong>do</strong>s a cada 4 ou 6 horas (outras infecções). Dose máxima: 12 g/dia. NEONATOS > 7 DIAS: 2000 g: 50 mg/kg/<strong>do</strong>se a cada 6 horas (meningite),<br />

25 mg/kg/<strong>do</strong>se a cada 6 horas (outras infecções). NEONATOS < 7 DIAS: 2000 g: 50 mg/kg/<strong>do</strong>se a cada 8 horas (meningite), 25 mg/kg/<strong>do</strong>se a cada 8<br />

horas (outras infecções). GESTANTES: 2g intraparto (ataque) e 1g, a cada 4 horas até final <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> parto (prevenção <strong>de</strong><br />

infecção por estreptococo <strong>do</strong> grupo B no neonato).<br />

Outras vias: Po<strong>de</strong> ser administrada por outras vias, geralmente como complemento ao emprego sistêmico. Intraperitonial e<br />

intrapleural: 500 mg/dia (em 5-10 Ll <strong>de</strong> água p/ injeção). Intra-articular: 500 mg/dia (5mL <strong>de</strong> água p/ injeção ou cloridrato <strong>de</strong><br />

procaína 0,5%).<br />

Contra-indicações:<br />

É contra indica<strong>do</strong> em casos <strong>de</strong> reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> imediata às penicilinas.<br />

Precauções:<br />

A obtenção <strong>de</strong> história prévia <strong>de</strong> reação a penicilinas e cefalosporinas é a melhor maneira <strong>de</strong> prevenir novas reações, evitan<strong>do</strong>se<br />

emprego <strong>de</strong> qualquer penicilina em pacientes com risco <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> ou suspeito <strong>de</strong>ssa reação adversa. É necessário reajuste <strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>ses em insuficiência renal. Cautela em pacientes com restrições a sódio, pois a suspensão (250 mg/5 ml) e a solução com 1 g<br />

contêm, respectivamente, 0,4 e 3 mEq <strong>de</strong> sódio. Deve ser usada com cautela em pacientes com mononucleose <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à alta<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> rash cutâneo.<br />

Reações adversas:<br />

Baixa toxicida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> sua atuação sobre a pare<strong>de</strong> celular, exclusiva das bactérias. Como as <strong>de</strong>mais penicilinas,<br />

apresenta baixo risco durante a gravi<strong>de</strong>z. Dor local no sítio <strong>de</strong> injeção. Rash cutâneo (<strong>de</strong>vem ser diferencia<strong>do</strong>s os <strong>de</strong> tipo<br />

alérgico daquele que aparece concomitante com infecções virais, por Salmonella, por anemia linfocítica e por aumento <strong>de</strong> níveis<br />

séricos <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> úrico). Diarréia, vômitos, candidíase oral e cólicas (reações gastrintestinais são mais freqüentes com uso oral).<br />

Reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> urticária, <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> soro, angioe<strong>de</strong>ma, brocoespasmo, hipotensão. Anemia,<br />

leucopenia, linfopenia, eosinofilia, granulocitopenia, anemia hemolítica, nefrite intersticial, encefalopatia, convulsões por <strong>do</strong>ses<br />

altas em pacientes com insuficiência renal, trombocitopenia e púrpura trombocitogênica.<br />

Em relação às possíveis reações alérgicas, po<strong>de</strong>m apresentar as classificadas em tipo I (reações imediatas e aceleradas, como<br />

urticária, e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong> glote, e<strong>de</strong>ma angioneurótico, broncoespasmo e anafilaxia), tipo II (reações citotóxicas, como anemia<br />

hemolítica, nefrite e neutropenia), tipo III (<strong>do</strong>enças <strong>de</strong> complexos imunes, como <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> soro e febre), tipo IV<br />

(hipersensibilida<strong>de</strong> celular retardada, como <strong>de</strong>rmatite <strong>de</strong> contacto) e tipo V (idiopáticas, como erupções máculo-papulares,<br />

<strong>de</strong>rmatite exfoliativa e reação <strong>de</strong> Stevens-Johnson). Erupções maculopapulares são mais comuns com ampicilina. Colite<br />

pseu<strong>do</strong>membranosa por Clostridium difficile tem si<strong>do</strong> ocasionalmente associada a ampicilina.<br />

Interações:<br />

Incremento <strong>de</strong> efeitos: Probenecida bloqueia a secreção tubular renal da penicilina, impedin<strong>do</strong> sua rápida excreção. A <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 1<br />

g por via oral duplica os níveis séricos <strong>de</strong>sse antibiótico. Deve ser ingerida uma hora antes da administração da penicilina. Há<br />

sinergia farmacodinâmica com aminoglicosí<strong>de</strong>os, mas incompatibilida<strong>de</strong> medicamentosa quan<strong>do</strong> usa<strong>do</strong>s em mesmo equipo. Há<br />

sinergia com sulbactam, inibi<strong>do</strong>r da betalactamase, com ampliação <strong>do</strong> espectro antimicrobiano. Aumenta a toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

alopurinol. Diminuição <strong>de</strong> efeitos: Interfere com a eficácia <strong>de</strong> anticoncepcionais hormonais orais. Diminui a eficácia <strong>de</strong> atenolol.<br />

Cefoxitina, potente indutor <strong>de</strong> betalactamases, diminui a eficácia <strong>de</strong> ampicilina. Presença <strong>de</strong> alimentos ou leite diminui a<br />

absorção da ampicilina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

141


ATROPINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Sulfato <strong>de</strong> atropina 0,25 mg/ml – solução injetável. (Uso interno NIS/US)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Antagonista competitivo das ações da acetilcolina e outros agonistas muscarinicos. Inibe os efeitos da ativida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sistema<br />

nervoso parassimpático.<br />

Indicações principais:<br />

Doenças espásticas <strong>do</strong> trato biliar, cólico-ureteral ou renal. Bexiga neurogênica hipertônica. Profilaxia <strong>de</strong> arritmias induzidas por<br />

intervenções cirúrgicas. Bradicardia sinusal grave, bloqueio A-V tipo I.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS -via IM, IV ou SC, 4mg a 0,6mg a cada 4 a 6 horas; em arritmias: 0,4mg a 1mg cada 1 a 2 horas, até um máximo <strong>de</strong><br />

2mg. Como inibi<strong>do</strong>r da colinesterase: IV, 2 a 4mg, segui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 2mg repeti<strong>do</strong>s com intervalos <strong>de</strong> 5 a 10 minutos, até o<br />

<strong>de</strong>saparecimento <strong>do</strong>s sintomas muscarínicos. Dose para crianças como antimuscarínico: SC, 0,01mg/kg, sem ultrapassar as<br />

0,4mg cada 4 a 6 horas. Em arritmias: IV, 0,01 a 0,03mg/kg.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco, glaucoma <strong>de</strong> ângulo estreito, <strong>do</strong>enças obstrutiva gastrintestinal, colite ulcerativa, megacólon<br />

tóxico, uropatia obstrutiva, instabilida<strong>de</strong> cardiovascular por hemorragia aguda ou tireotoxicose, íleo paralítico ou atonia intestinal,<br />

Miastenia gravis.<br />

Precauções:<br />

Os lactentes, pacientes com síndrome <strong>de</strong> Down e crianças com paralisia espástica ou lesão cerebral po<strong>de</strong>m apresentar uma<br />

resposta aumentada aos antimuscarínicos, com aumento <strong>do</strong> potencial <strong>de</strong> efeitos colaterais. Os pacientes geriátricos ou<br />

<strong>de</strong>bilita<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m respon<strong>de</strong>r às <strong>do</strong>ses habituais com excitação, agitação, sonolência e confusão. Ter cautela ante a aparição<br />

<strong>de</strong> enjôos, sonolência ou visão turva. A administração IV <strong>de</strong> atropina durante a gravi<strong>de</strong>z ou em seu término po<strong>de</strong> produzir<br />

taquicardia no feto. Deve ser avaliada a relação risco-benefício durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> lactação, já que esta droga é excretada no<br />

leite materno. As crianças até 2 anos e os lactentes são sensíveis aos efeitos tóxicos. A diminuição <strong>do</strong> fluxo salivar contribui ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cáries, <strong>do</strong>ença perio<strong>do</strong>ntal, candidíase oral e mal-estar.<br />

Reações adversas:<br />

São <strong>de</strong> rara incidência: confusão (em especial em i<strong>do</strong>sos), enjôos, erupção cutânea, secura na boca, nariz, garganta ou pele;<br />

visão turva, sonolência ou cefaléia; fotofobia, náuseas ou vômitos. Sinais <strong>de</strong> super<strong>do</strong>se: visão turva, torpez, instabilida<strong>de</strong>,<br />

taquicardia, febre, alucinações, excitação.<br />

Interações:<br />

Haloperi<strong>do</strong>l, corticói<strong>de</strong>s e ACTH <strong>de</strong> forma simultânea com atropina po<strong>de</strong>m aumentar a pressão intra-ocular; a eficácia<br />

antipsicótica <strong>de</strong> haloperi<strong>do</strong>l po<strong>de</strong> diminuir nos pacientes esquizofrênicos. Os inibi<strong>do</strong>res da anidrase carbônica, o citrato e o<br />

bicarbonato <strong>de</strong> sódio po<strong>de</strong>m retardar a excreção urinária <strong>de</strong> atropina, potencializan<strong>do</strong> os efeitos terapêuticos ou colaterais. Os<br />

efeitos antimuscarínicos são intensifica<strong>do</strong>s com o uso simultâneo <strong>de</strong> anti-histamínicos, amantadina, procainamida, tioxantenos,<br />

loxapina, orfenadina e ipratropio. Os antimiastênicos po<strong>de</strong>m diminuir mais a motilida<strong>de</strong> intestinal. A administração simultânea IV<br />

<strong>de</strong> ciclopropano po<strong>de</strong> produzir arritmias ventriculares. A guanetidina ou a reserpina po<strong>de</strong>m antagonizar a ação inibi<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s<br />

antimuscarínicos. A atropina po<strong>de</strong> antagonizar os efeitos da metoclopramida sobre a motilida<strong>de</strong> gastrintestinal. Os inibi<strong>do</strong>res da<br />

monoaminooxidase (IMAO) po<strong>de</strong>m intensificar os efeitos colaterais muscarínicos.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

142


BACITRACINA + NEOMICINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Bacitracina + Sulfato <strong>de</strong> neomicina Pomada – tubos com 10 a 15g.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bacitracina é um polipeptí<strong>de</strong>o antibiótico <strong>de</strong> ação bactericida, interferin<strong>do</strong> na síntese da pare<strong>de</strong> celular. A neomicina é um<br />

antibiótico aminoglicosí<strong>de</strong>o que interfere na síntese protéica <strong>do</strong>s microorganismos, ten<strong>do</strong> ação bactericina.<br />

Indicações principais:<br />

Infecções bacterianas <strong>de</strong> pele e mucosas. Pio<strong>de</strong>rmites, impetigo, eczemas infecta<strong>do</strong>s, furúnculos, antraz, éctima, abscesso,<br />

acne infectada, úlceras cutâneas e queimaduras infectadas. Profilaxia <strong>de</strong> infecções <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a cortes e outras lesões<br />

(queimaduras pouco extensas, ferimentos). Infecções nasais e <strong>do</strong> ouvi<strong>do</strong> externo.<br />

Posologia:<br />

Aplicar sobre a região afetada <strong>de</strong> 2 a 5 vezes ao dia. Em queimadura e cavida<strong>de</strong>s pós-cirúrgicas po<strong>de</strong>-se utilizar o medicamento<br />

em curativos com gaze.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> as componentes da fórmula.<br />

Precauções:<br />

Po<strong>de</strong> ocorrer sensibilida<strong>de</strong> cruzada se o paciente receber outras formulações conten<strong>do</strong> drogas aminoglicosí<strong>de</strong>as. Se<br />

administra<strong>do</strong> em gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s, em áreas gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> lesão, os fármacos po<strong>de</strong>m ser absorvi<strong>do</strong>s, com risco <strong>de</strong><br />

nefrotoxicida<strong>de</strong> e ototoxicida<strong>de</strong>, especialmente em pacientes com disfunção renal, ou em uso <strong>de</strong> fármacos que também causam<br />

esse tipo <strong>de</strong> reação. Não usar <strong>de</strong> forma oftálmica.<br />

Reações adversas:<br />

Pruri<strong>do</strong>. Rash cutâneo, vermelhidão, inchaço ou outras irritações locais.<br />

Interações:<br />

Não se recomenda associar com fármacos aminoglicosí<strong>de</strong>os via sistêmica, para não intensificar as possíveis reações <strong>de</strong><br />

hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Bacitracina: C; Neomicina: C<br />

143


BENZILPENICILINA BENZATINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Benzilpenicilina benzatina 1.200.00 U.I. – ampola com diluentes para preparo <strong>de</strong> suspensão.<br />

Benzilpenicilina benzatina 600.000 U.I. – ampola com diluentes para preparo <strong>de</strong> suspensão.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Inibe a síntese da pare<strong>de</strong> celular bacteriana.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamentos <strong>de</strong> infecções causadas por germes sensíveis a penicilina.<br />

Posologia:<br />

Adultos - Faringite por estreptococos beta-hemolítico: 1.200.000 U.I. Profilaxia da febre reumática: 1.200.000 U.I. 1 vez por mês<br />

ou 600.000 unida<strong>de</strong>s a cada 2 semanas. Sífilis (primária, secundária e latente): 2.400.000 U.I. como <strong>do</strong>se única. Sífilis (terciária<br />

e neurosífilis): 2.400.000 U.I. 1 vez por semana, durante 3 semanas, a <strong>do</strong>se limite é <strong>de</strong> 2.400.000 U.I. ao dia. Doses usuais para<br />

crianças. Sífilis congênita a lactentes e crianças até 2 anos: 50.000 U.I. por kg <strong>de</strong> peso, como <strong>do</strong>se única em crianças <strong>de</strong> 2 a 12<br />

anos: a <strong>do</strong>se é ajustada <strong>de</strong> forma similar à <strong>do</strong>s adultos. Faringite por estreptococos beta-hemolítico a lactentes e crianças até<br />

27kg: 300.000 a 600.000 U.I. como <strong>do</strong>se única. Em crianças <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 27kg: 900.000 U.I.<br />

Contra-indicações:<br />

É contra-indica<strong>do</strong> para pacientes com hipersensibilida<strong>de</strong> às penicilinas.<br />

Precauções:<br />

Antece<strong>de</strong>ntes alérgicos <strong>de</strong>vem ser investiga<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> tratamento com penicilina. Deve-se administrar com precaução em<br />

pacientes com <strong>do</strong>ença gastrintestinal, especialmente colite ulcerosa, enterite regional ou colite associada com antibióticos, já<br />

que po<strong>de</strong> provocar colite pseu<strong>do</strong>membranosa, e na presença <strong>de</strong> disfunção renal.<br />

Reações adversas:<br />

Reações alérgicas <strong>de</strong> distintos tipos: generalizadas (choque anafilático, e<strong>de</strong>ma angioneurótico) e localizadas (<strong>de</strong>rmopatias,<br />

nefrite intersticial). Hipersensibilida<strong>de</strong> cruzada com outros antibióticos beta-lactâmicos. Granulocitopenia. Anemia hemolítica.<br />

Interações:<br />

O uso simultâneo com probenecida diminui a secreção tubular renal das penicilinas, ocasiona um aumento e prolongamento <strong>de</strong><br />

suas concentrações séricas, prolongamento da meia-vida <strong>de</strong> eliminação e aumento <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong>; no entanto em<br />

alguns casos, como <strong>do</strong>enças <strong>de</strong> transmissão sexual, nos em que sejam necessárias concentrações séricas e tissulares<br />

elevadas, po<strong>de</strong>m-se utilizar forma simultânea.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

144


BENZILPENICILINA G POTÁSSICA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação<br />

Benzilpenicilina G potássica 5.000.000 U.I. – frasco ampola + diluente. (uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação<br />

Interage com as proteínas liga<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> penicilina (PBP’s), interrompen<strong>do</strong> a síntese <strong>de</strong> pare<strong>de</strong> celular bacteriana, levan<strong>do</strong> a lise<br />

celular. A benzilpenicilina potássica possui fácil excreção renal, menor toxicida<strong>de</strong> em <strong>do</strong>ses elevadas e melhor difusão tecidual o<br />

que torna interessante à administração en<strong>do</strong>venosa <strong>do</strong> fármaco em <strong>do</strong>ses elevadas, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a permitir um excesso <strong>de</strong> penicilina<br />

em relação a penicilinases, enzimas produzidas por bactérias resistentes, que terão seu metabolismo entrava<strong>do</strong> pelo excesso <strong>de</strong><br />

penicilina não inativada, tornan<strong>do</strong> os microorganismos sensíveis.<br />

Indicações principais<br />

Septicemia, meningite, pericardite, en<strong>do</strong>cardite, pneumonia severa e outras infecções causadas por microorganismos sensíveis<br />

ou aqueles que se tornam sensíveis apenas em altas <strong>do</strong>ses <strong>de</strong> penicilina.<br />

Posologia<br />

ADULTO: Antibacteriana: IV ou IM 1 a 5 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s a cada 4 ou 6 horas. Anthrax: IV ou IM: 2 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s a<br />

cada seis horas. Infecções clostri<strong>de</strong>ais: IM ou IV, 20 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s por dia. Erisipela: IM ou IV, 600 mil a 2 milhões <strong>de</strong><br />

unida<strong>de</strong>s a cada 6 horas. En<strong>do</strong>cardite erisipelói<strong>de</strong>: IM ou IV, 12 a 20 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s por dia. Meningite bacteriana: IM ou IV.<br />

50 mil unida<strong>de</strong>s/kg a cada 4 horas, ou 24 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s/dia dividida a cada 2 ou 4 horas. Septicemia por Pasteurella<br />

multocida e meningite: IM ou IV, 4 a 6 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s/dia. Pericardite bacteriana: IM ou IV, 20 a 30 milhões <strong>de</strong><br />

unida<strong>de</strong>s/dia, por 4 a 6 semanas. DOSE MÁXIMA DIÁRIA: 80 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s. CRIANÇAS: Meningite bacteriana: Neonatos<br />

abaixo <strong>de</strong> 2kg <strong>de</strong> peso corpóreo: IM ou IV, 25 a 50 mil unida<strong>de</strong>s/kg a cada 12 horas durante a primeira semana <strong>de</strong> vida, e após<br />

50 mil unida<strong>de</strong>s/kg a cada 8 horas. Neonato <strong>de</strong> 2kg <strong>de</strong> peso corpóreo ou mais: IM ou IV, 50 mil unida<strong>de</strong>s/kg a cada 8 horas<br />

durante a primeira semana <strong>de</strong> vida, então 50 mil unida<strong>de</strong>s/kg a cada seis horas após esse perío<strong>do</strong>. Sífilis congenital: IM ou IV, 50<br />

mil unida<strong>de</strong>s/kg a cada 12 horas na primeira semana <strong>de</strong> vida e 50 mil unida<strong>de</strong>s/kg a cada 8 horas, nos próximos 10 a 14 dias.<br />

Para as outras indicações: Neonatos pré-termos ou prematuros: IM ou IV, 30 mil unida<strong>de</strong>s/kg a cada 12 horas. Crianças mais<br />

velhas: IM ou IV, 8.333 a 16.667/kg unida<strong>de</strong>s a cada 4 horas, ou 12.500 a 25.000/kg a cada seis horas.<br />

Contra-indicações<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a qualquer penicilina ou cefalosporina.<br />

Precauções<br />

Cautela em pacientes com histórico <strong>de</strong> asma ou reações alérgicas intensas. O uso durante a gravi<strong>de</strong>z <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>do</strong> sob<br />

supervisão médica, avalian<strong>do</strong> a relação risco/benefício. Em terapias longas, particularmente as que empregam altas <strong>do</strong>ses, as<br />

funções <strong>do</strong> sistema renal e hematológico <strong>de</strong>vem ser controladas. Em tratamentos superiores a duas semanas po<strong>de</strong> ocorrer<br />

neutropenia e um aumento na ocorrência <strong>de</strong> reações séricas. Em <strong>do</strong>ses superiores a 10 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar<br />

a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio eletrolítico. Em administrações lentas IV, <strong>de</strong>ve-se avaliar freqüentemente o balanço eletrolítico e<br />

as funções renais e hematológicas. Deve-se consi<strong>de</strong>rar redução <strong>de</strong> <strong>do</strong>ses em pacientes com insuficiência renal, cardíaca ou<br />

vascular.<br />

Reações adversas<br />

Diarréia, tontura e vertigem, náuseas, candidíase oral, vômito, candidíase vulvovaginal. Em menor freqüência: reações alérgicas,<br />

anafilaxia, dispnéia, <strong>de</strong>rmatite esfoliativa, e<strong>de</strong>ma facial, hipotensão, pruri<strong>do</strong> cutâneo, rash cutâneo, urticárias.<br />

Interações<br />

Penicilina potássica aumenta as reações adversas <strong>de</strong> metotrexato, diminui os efeitos <strong>do</strong>s Contraceptivos. Tetraciclina diminui os<br />

efeitos das penicilinas. Penicilina aumenta os efeitos <strong>do</strong>s anticoagulantes injetáveis e diminui os efeitos <strong>do</strong>s aminoglicosí<strong>de</strong>os.<br />

Probenecida retarda a excreção das penicilinas.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z<br />

B<br />

145


BICARBONATO DE SÓDIO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Bicarbonato <strong>de</strong> sódio 8,4% - ampolas 10 ml – 1mEq/ml. (uso interno <strong>do</strong> NIS/CS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ações:<br />

Fornece<strong>do</strong>r <strong>de</strong> eletrólitos, alcalinizante urinário e sistêmico.<br />

Indicações principais:<br />

Minimizar os riscos <strong>de</strong> aci<strong>do</strong>se metabólica em <strong>do</strong>ença renal grave, insuficiência circulatória <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a choque ou <strong>de</strong>sidratação<br />

grave, circulação extracorpórea <strong>do</strong> sangue, parada cardíaca e aci<strong>do</strong>se lática primária grave. Minimizar os riscos <strong>de</strong> aci<strong>do</strong>se<br />

metabólica em diabetes não-controla<strong>do</strong>. Adjuvante no tratamento <strong>de</strong> diarréia. Tratamento inespecífico da toxicida<strong>de</strong>.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS E CRIANÇAS MAIORES: em parada cardíaca: inicialmente 1 mEq por Kg <strong>de</strong> peso corporal, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se repetir a<br />

<strong>do</strong>se <strong>de</strong> 0,5 mEq por Kg <strong>de</strong> peso corporal cada <strong>de</strong>z minutos. Aci<strong>do</strong>se metabólica menos urgente: ADULTOS: 2 a 5 mEq por Kg<br />

<strong>de</strong> peso corporal, administrada no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 4 a 8 horas. Como alcalinizante urinário: 2 a 5 mEq por Kg <strong>de</strong> peso corporal,<br />

administrada no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 4 a 8 horas.<br />

Contra-indicações:<br />

Gravi<strong>de</strong>z. Alcalose metabólica ou respiratória. Perda <strong>de</strong> cloreto causada por vômito ou drenagem gastrintestinal. Hipocalcemia.<br />

Crianças com menos <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

Precauções<br />

Deve-se levar em consi<strong>de</strong>ração a relação risco/beneficio quan<strong>do</strong> existem os seguintes problemas médicos: anúria ou oligúria,<br />

hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva ou outros quadros clínicos com retenção <strong>de</strong> sódio ou e<strong>de</strong>matosos.<br />

Reações adversas:<br />

Hipopotassemia, com administração excessiva. Inchaço <strong>do</strong>s pés e parte inferior das pernas, com <strong>do</strong>ses elevadas. Alcalose<br />

metabólica e hipernatremia, com <strong>do</strong>ses elevadas ou em insuficiência renal. Hipercalcemia, com uso prolonga<strong>do</strong>.<br />

Interações:<br />

Po<strong>de</strong> diminuir a absorção e reduzir a eficácia <strong>de</strong> fármacos anticolinérgicos. Po<strong>de</strong> reduzir os efeitos terapêuticos <strong>do</strong>s<br />

antidiscinéticos. Po<strong>de</strong> diminuir a absorção <strong>do</strong>s anti-histamínicos H2 (cimetidina, famotidina, ranitidina), das preparações ou<br />

suplementos <strong>de</strong> ferro orais e das tetraciclinas orais. Po<strong>de</strong> reduzir a solubilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ciprofloxacino na urina. Po<strong>de</strong> reduzir<br />

acentuadamente a absorção <strong>de</strong> cetoconazol. Reduz a concentração <strong>de</strong> potássio sérico quan<strong>do</strong> administra<strong>do</strong> com diuréticos<br />

conserva<strong>do</strong>res <strong>de</strong> potássio. Po<strong>de</strong> aumentar a meia-vida da efedrina e prolongar sua duração <strong>de</strong> ação. Retarda a excreção e<br />

prolonga os efeitos da mecamilamina. Po<strong>de</strong> reduzir a eficácia da metenamina. Diminui a concentração <strong>de</strong> potássio sérico quan<strong>do</strong><br />

administra<strong>do</strong> concomitantemente com suplementos <strong>de</strong> potássio. Po<strong>de</strong> aumentar a excreção renal <strong>do</strong>s salicilatos e diminuir suas<br />

concentrações séricas. Adrenocorticói<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m causar hipernatremia. Androgênio ou esterói<strong>de</strong>s anabolizantes po<strong>de</strong>m<br />

aumentar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> e<strong>de</strong>ma. Anfetaminas ou quinidina po<strong>de</strong>m inibir sua excreção urinária. Preparações conten<strong>do</strong> cálcio,<br />

leite ou laticínios po<strong>de</strong>m provocar síndrome alcalina causada pelo leite. Diuréticos <strong>de</strong> alça (bumetanida, furosemida, indapamida)<br />

e diuréticos tiazídicos po<strong>de</strong>m aumentar a alcalose hipoclorêmica.<br />

Risco na Gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

146


BIPERIDENO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Biperi<strong>de</strong>no 2 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Lactato <strong>de</strong> Biperi<strong>de</strong>no 5mg/ml – ampola com 1mL. (Uso interno NIS) Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bloqueia os receptores colinérgicos centrais (<strong>do</strong> corpo estria<strong>do</strong>) <strong>de</strong> forma parcial, contribuin<strong>do</strong> assim para o equilíbrio entre<br />

ativida<strong>de</strong> colinérgica e <strong>do</strong>paminérgica nos gânglios basais.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> parkinsonismo em todas as suas formas (pós-encefalítico, arteriosclerótico ou idiopático) e tratamento das<br />

reações extrapiramidais induzidas por fármacos.<br />

Posologia:<br />

Parkinsonismo: ADULTOS - 2mg, 3 a 4 vezes ao dia. Reações extrapiramidais induzidas por fármacos: 2mg, 1 a 3 vezes por<br />

dia. CRIANÇAS - 1 a 2mg, 3 vezes ao dia. Para o lactato <strong>de</strong> biperi<strong>de</strong>no: para as reações extrapiramidais causadas por fármacos<br />

(antimuscarínicos, fenotiazinas) a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> 2mg, e repeti<strong>do</strong>s a cada 30 minutos se necessário e tolera<strong>do</strong>, no máximo <strong>de</strong><br />

4 <strong>do</strong>ses diárias. Nas outras indicações a <strong>do</strong>se é <strong>de</strong> 2,5 a 5 mg, em uma <strong>do</strong>se única ou no máximo 20mg em 24 horas.<br />

Contra-indicações:<br />

Glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong>, obstrução mecânica <strong>do</strong> trato gastrintestinal, hipertensão e hipersensibilida<strong>de</strong> ao biperi<strong>de</strong>no.<br />

Precauções:<br />

Deve ser utiliza<strong>do</strong> com cuida<strong>do</strong> em pacientes com instabilida<strong>de</strong> cardiovascular, pois aumenta o risco <strong>de</strong> ocorrer arritmia<br />

cardíaca; na presença <strong>de</strong> glaucoma <strong>de</strong> ângulo aberto, por seu efeito midriático e quan<strong>do</strong> existe hipertrofia prostática ou<br />

retenção urinária, porque seu efeito antimuscarínico po<strong>de</strong> agravar o quadro. Po<strong>de</strong> agravar a miastenia grave <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à inibição<br />

da ação da acetilcolina. As crianças são especialmente sensíveis aos efeitos colaterais antimuscarínicos e os i<strong>do</strong>sos po<strong>de</strong>m<br />

apresentar um dano grave <strong>de</strong> memória. Em pacientes com glaucoma é recomenda<strong>do</strong> examinar a pressão intra-ocular<br />

periodicamente.<br />

Reações adversas:<br />

Visão turva, constipação, diminuição da su<strong>do</strong>rese, dificulda<strong>de</strong> ou <strong>do</strong>r na micção, sonolência, secura na boca, confusão,<br />

aumento da pressão intra-ocular e erupção cutânea.<br />

Interações:<br />

O uso simultâneo com antimuscarínicos ou outros medicamentos com ações similares po<strong>de</strong> intensificar os efeitos<br />

antimuscarínicos <strong>do</strong> biperi<strong>de</strong>no. A administração junto com antiáci<strong>do</strong>s ou antidiarréicos absorvíveis po<strong>de</strong> reduzir seus efeitos<br />

terapêuticos. O uso simultâneo com <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC po<strong>de</strong> produzir um aumento <strong>do</strong>s efeitos sedantes.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

147


BROMOPRIDA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Bromoprida 10mg – cápsulas;<br />

Bromoprida 10mg – ampolas com 2mL; (Uso interno NIS/US).<br />

Bromoprida 4mg / ml – frasco conta-gotas com 20mL.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Antiemético, procinético. Pertence ao grupo das ortopramidas. Em nível central, atua bloquean<strong>do</strong> os receptores D2 da <strong>do</strong>pamina<br />

na área quimiorreceptora, interferin<strong>do</strong> com a integração <strong>do</strong>s impulsos emetógenos aferentes. Em nível periférico, o bloqueio <strong>do</strong>s<br />

receptores D2 produz um aumento <strong>do</strong> peristaltismo intestinal (efeito procinético), e atua também como colinérgico indireto,<br />

facilitan<strong>do</strong> a liberação da acetilcolina pelos neurônios pós-ganglionares intestinais.<br />

Indicações principais:<br />

Distúrbios da motilida<strong>de</strong> gastrintestinal. Refluxo gastro-esofágico. Náuseas e vômitos <strong>de</strong> origem central e periféricas (cirurgias,<br />

metabólicas, infecciosas e problemas secundários ao uso <strong>de</strong> medicamentos). Também é utiliza<strong>do</strong> para facilitar procedimentos<br />

radiológicos <strong>do</strong> trato gastrintestinal.<br />

Posologia:<br />

Cápsulas: 10mg a cada 8 ou até 12 horas. Dose máxima: 60mg/dia. Injetável: ADULTOS: 1 a 2 ampolas (10 a 20mg) /dia.<br />

CRIANÇAS: 0,5mg a 1mg/kg/dia, as repetições ficam a critério médico. Gotas: 1 a 2 gotas/kg/ 3 vezes ao dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>. Quan<strong>do</strong> o estímulo da motilida<strong>de</strong> gastrintestinal for perigosa, como com hemorragias, obstrução mecânica<br />

ou perfuração gastrintestinal. Pacientes epiléticos, ou que recebam drogas que causam sintomas extrapiramidais. Pacientes<br />

com feocromocitoma.<br />

Precauções:<br />

Cautela em gestantes, crianças, i<strong>do</strong>sos, pessoas que sofrem <strong>de</strong> glaucoma, diabetes, Parkinson, insuficiência renal, hipertensão,<br />

pessoas sensíveis à procaína, procainamida ou neurolépticos. È excretada pelo leite materno, e não <strong>de</strong>ve ser administrada a<br />

grávidas ou mulheres que amamentam, somente quan<strong>do</strong> os benefícios superarem os riscos para o feto ou recém-nasci<strong>do</strong>.<br />

Deve-se fazer um ajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>se e no tempo <strong>de</strong> administração com pacientes em uso <strong>de</strong> insulina. Em pacientes com creatinina<br />

inferior a 40mL/min, o tratamento <strong>de</strong>ve ser inicia<strong>do</strong> com meta<strong>de</strong> da <strong>do</strong>se recomendada, e <strong>de</strong>verá ser ajustada a critério médico.<br />

A bromoprida aumenta os níveis <strong>de</strong> prolactina, e esse aumento <strong>de</strong>ssa substância <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> em pacientes com<br />

câncer <strong>de</strong> mama.<br />

Reações adversas:<br />

As reações adversas mais freqüentes são inquietação, sonolência, fadiga e lassidão, que ocorrem em aproximadamente 10%<br />

<strong>do</strong>s pacientes. Com menor freqüência po<strong>de</strong> ocorrer insônia, cefaléia, tontura, náuseas, sintomas extrapiramidais, galactorréia,<br />

ginecomastia, erupções cutâneas, incluin<strong>do</strong> urticária ou distúrbios intestinais. As reações extrapiramidais po<strong>de</strong>m ser mais<br />

freqüentes em crianças e adultos jovens, enquanto que movimentos anormais ou perturba<strong>do</strong>s são comuns em i<strong>do</strong>sos sob<br />

tratamentos prolonga<strong>do</strong>s.<br />

Interações:<br />

Os efeitos da bromoprida na motilida<strong>de</strong> gastrointestinal são antagoniza<strong>do</strong>s pelas drogas anticolinérgicas e analgésicos<br />

narcóticos. Po<strong>de</strong> haver potencialização <strong>do</strong>s efeitos sedativos quan<strong>do</strong> se administra bromoprida junto com álcool, sedativos,<br />

hipnóticos, narcóticos ou tranqüilizantes. O fato <strong>de</strong> a bromoprida liberar catecolaminas em pacientes com hipertensão essencial,<br />

sugere que <strong>de</strong>va ser usada com cautela em pacientes sob tratamento com inibi<strong>do</strong>res da MAO. A bromoprida po<strong>de</strong> diminuir a<br />

absorção <strong>de</strong> fármacos pelo estômago (p/ex. digoxina) e acelerar aquelas que são absorvidas pelo intestino <strong>de</strong>lga<strong>do</strong> (p/ex.<br />

paracetamol, tetraciclina, levo<strong>do</strong>pa, etanol).<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre o risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> bromoprida.<br />

148


CAPTOPRIL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Captopril 25 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Antagonista <strong>do</strong> sistema renina-angiotensina-al<strong>do</strong>sterona que age como inibi<strong>do</strong>r da enzima <strong>de</strong> conversão <strong>de</strong> angiotensina I em<br />

angiotensina II<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> hipertensão arterial sistêmica. Urgência hipertensiva. Tratamento <strong>de</strong> insuficiência cardíaca. Tratamento pósinfarto<br />

agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio com fração <strong>de</strong> ejeção inferior a 40%. Tratamento <strong>de</strong> nefropatia diabética. Tratamento <strong>de</strong><br />

esclero<strong>de</strong>rmia renal.<br />

Posologia:<br />

Hipertensão arterial sistêmica: ADULTOS - 12,5-25 mg, duas a três vezes ao dia. Po<strong>de</strong>-se aumentar até 150 mg, três vezes ao<br />

dia. Infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio: ADULTOS - 6,25 mg, administra<strong>do</strong>s nas primeiras 24 horas; aumentar para 12,5, três vezes ao<br />

dia até o fim da primeira semana; aumentar para 25 mg, três vezes ao dia pelas semanas seguintes. A continuação <strong>do</strong><br />

tratamento será <strong>de</strong>cidida pela persistência <strong>de</strong> baixa fração <strong>de</strong> ejeção. Insuficiência cardíaca: ADULTOS - 6,25-12,5 mg, três<br />

vezes ao dia. Dose máxima: 150 mg, três vezes ao dia. Nefropatia diabética: ADULTOS - 25 mg, três vezes ao dia.<br />

ADOLESCENTES - 12,5-25 mg/<strong>do</strong>se, a cada 8 ou 12 horas. CRIANÇAS - 0,5 mg/kg/<strong>do</strong>se, duas a quatro vezes ao dia.<br />

LACTENTES - 0,15-0,3 mg/kg/<strong>do</strong>se inicialmente; titular <strong>do</strong>se até 6 mg/kg/dia, em 1-4 tomadas; <strong>do</strong>se usual 2,5-6 mg/kg/dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco ou a outros IECA. Gestação.<br />

Precauções:<br />

Administrar com cautela a pacientes com disfunção renal. Segurança e eficácia em crianças ainda não foram estabelecidas.<br />

Evidências impe<strong>de</strong>m o uso em gestantes e nutrizes, pois produz malformações fetais. Por possuir interação com alimento, on<strong>de</strong><br />

a absorção é diminuída em até 40%, não <strong>de</strong>ve ser toma<strong>do</strong> junto com alimentos, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser toma<strong>do</strong> uma hora antes ou duas<br />

horas após a alimentação.<br />

Reações adversas:<br />

Taquicardia, hipotensão, <strong>do</strong>r no peito, palpitação, rash cutâneo, pruri<strong>do</strong>, hipercalemia, tosse, reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>,<br />

disgeusia, neutropenia. Irritação gástrica, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, náusea e vômito, diarréia, anorexia, aftas, tontura, cefaléia, fadiga,<br />

mialgia, artralgia, dispnéia.<br />

Interações:<br />

Diminuição <strong>do</strong>s efeitos: áci<strong>do</strong> acetilsalicílico e outros AINEs (reduzem efeitos anti-hipertensivos). Aumento <strong>do</strong>s efeitos: diuréticos<br />

retentores <strong>de</strong> potássio, trimetroprima em altas <strong>do</strong>ses e suplementos <strong>de</strong> potássio (hipercalemia), diuréticos tiazídicos e <strong>de</strong> alça<br />

(aumentam efeito, permitin<strong>do</strong> uso <strong>de</strong> menores <strong>do</strong>ses <strong>do</strong> IECA), outros anti-hipertensivos, insulina (hipoglicemia aumentada),<br />

mercaptopurina (neutropenia). Aumenta a toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lítio. Com alopurinol, há maior risco <strong>de</strong> síndrome <strong>de</strong> Stevens-Johnson.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

D<br />

149


CARBAMAZEPINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Carbamazepina 100mg / 5mL – suspensão.<br />

Carbamazepina 200mg – comprimi<strong>do</strong>s. Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Deprime a ativida<strong>de</strong> <strong>do</strong> núcleo ventral <strong>do</strong> tálamo, diminui a transmissão sináptica e aumenta o limiar neural aos estímulos<br />

repeti<strong>do</strong>s, por meio da limitação da transferência <strong>de</strong> íons nos canais <strong>de</strong> sódio (voltagem <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes) na membrana.<br />

Indicações principais:<br />

Crises parciais complexas ou simples, com ou sem perda da consciência. Crises tônico-clônicas generalizadas. Neuralgia <strong>do</strong><br />

trigêmeo. Doença bipolar (resistente ao lítio). Diabetes insípi<strong>do</strong>. Dor crônica. Esquizofrenia resistente. Síndrome <strong>de</strong> abstinência<br />

<strong>do</strong> álcool. Síndrome das pernas inquietas. Comportamentos psicóticos associa<strong>do</strong>s á <strong>de</strong>mência.<br />

Posologia:<br />

A <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser individual (eficácia clínica e <strong>do</strong>seamento sangüíneo). A forma líquida não <strong>de</strong>ve ser dada com outras<br />

medicações em formas líquidas. O pico da suspensão é maior que o <strong>do</strong> comprimi<strong>do</strong>. Deve ser ingeri<strong>do</strong> com alimentos.<br />

Epilepsia: ADULTOS: <strong>do</strong>se inicial: 200mg, três vezes ao dia, ou 100mg (suspensão), 4 vezes ao dia, a cada semana a <strong>do</strong>se<br />

po<strong>de</strong> ser aumentada por adição <strong>de</strong> 200mg/dia na última administração <strong>do</strong> dia, até a resposta clínica ser obtida. Dose <strong>de</strong><br />

manutenção: 800-1200mg/dia. CRIANÇAS: maiores <strong>de</strong> 12 anos: 200mg, duas vezes ao dia, ou 100mg, 4 vezes ao dia, o<br />

aumento da <strong>do</strong>se é feito por adição <strong>de</strong> 200mg/dia, a cada semana, na última administração até a resposta clínica. Manutenção:<br />

800-1000mg/dia, até 1200mg/dia (<strong>do</strong>se máxima). Entre 6 e 12 anos: 100mg, duas vezes ao dia, ou 50mg, quatro vezes ao dia,<br />

o aumento da <strong>do</strong>se é feito por adição <strong>de</strong> 100mg/dia na última <strong>do</strong>se <strong>do</strong> dia, a cada semana, até a resposta clínica. Manutenção:<br />

400-800mg/dia, até 1000mg/dia (<strong>do</strong>se máxima). Menores <strong>de</strong> 6 anos: 10 a 20 mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em duas ou três tomadas, ou<br />

em quatro tomadas (suspensão oral); a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser aumentada a intervalos semanais, até a resposta clínica. Manutenção:<br />

até 35 mg/kg/dia, fracionadas em 3 a 4 vezes ao dia.<br />

Nevralgia <strong>do</strong> trigêmeo: Adultos: Inicial 100-200mg, 3 vezes ao dia ou 50mg (suspensão), quatro vezes ao dia. A <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser<br />

aumentada em 200mg/dia, subdivididas em 2-4 <strong>do</strong>ses diárias. Manutenção: 400-800mg/dia, não <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> exce<strong>de</strong>r a<br />

1200mg/dia; a cada três meses, <strong>de</strong>ve-se tentar diminuir a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fármaco até a <strong>do</strong>se mínima efetiva ou até a suspensão<br />

<strong>do</strong> tratamento.<br />

Doença bipolar: Adultos: 600-1600mg/dia, dividi<strong>do</strong>s em três ou quatro tomadas. Ajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>se: Em insuficiência renal, em<br />

i<strong>do</strong>sos e nos pacientes submeti<strong>do</strong>s à diálise, não é necessária é redução da <strong>do</strong>se. Em disfunção hepática, po<strong>de</strong> agravar o<br />

quadro clínico.<br />

Contra-indicações:<br />

Em uso <strong>de</strong> anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos, inibi<strong>do</strong>res da MAO. Mielossupressão. Nutrizes e gestantes. Insuficientes hepáticos,<br />

cardíacos e renais, i<strong>do</strong>sos, pacientes com história <strong>de</strong> ataques epiléticos ou com história <strong>de</strong> reações hematológicas a outros<br />

fármacos. As concentrações terapêuticas são <strong>de</strong> 6 a 12 mcg/ml.<br />

Precauções:<br />

Não interromper <strong>de</strong> forma abrupta. È necessário monitorar as funções hepáticas e renais. Po<strong>de</strong> ocorrer aumento da pressão<br />

intra-ocular. Em pacientes com alterações mentais po<strong>de</strong> ocorrer agitação. Inibi<strong>do</strong>res da MAO <strong>de</strong>vem ser suspensos 14 dias<br />

antes <strong>do</strong> início <strong>do</strong> tratamento. Com anticoncepcionais orais, carbamazepina po<strong>de</strong> diminuir os níveis <strong>do</strong>s esterói<strong>de</strong>s sen<strong>do</strong><br />

necessário durante o tratamento utilização <strong>de</strong> anticoncepcionais alternativos. Deve-se avaliar o risco/benefício na gravi<strong>de</strong>z.<br />

Reações adversas:<br />

Náuseas, vômitos, sonolência, vertigens, cefaléia, ataxia e diplopia. Síndrome <strong>de</strong> Stevens Johnson, necrose epidérmica tópica,<br />

hiponatremia, diarréia, diaforese, síndrome <strong>de</strong> secreção inapropriada <strong>de</strong> HAD. A literatura <strong>de</strong>screve várias outras reações,<br />

porém mais raras.<br />

Interações:<br />

Anticoagulantes cumarínicos ou <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s indandiônicos, anticonvulsivantes, barbituratos, hidantoínas, succinimida,<br />

clonazepam, primi<strong>do</strong>na, áci<strong>do</strong> valpróico, haloperi<strong>do</strong>l, primozida, loxapina, maprotilica, molin<strong>do</strong>na, fenotiazinas, tioxantenos,<br />

cimetidina, claritromicina, contraceptvos oral conten<strong>do</strong> estrogênio, quinidina, costicosterói<strong>de</strong>s, diltiazem, verapamil, eritromicina,<br />

isoniazida, IMAO, propoxífeno, risperi<strong>do</strong>na. Por ser indutor enzimático diminui o efeito <strong>do</strong> fármaco.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

D<br />

150


CARBONATO DE LÍTIO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Carbonato <strong>de</strong> Lítio 300mg – comprimi<strong>do</strong>s. Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Íon monovalente que correspon<strong>de</strong> com cálcio, magnésio, potássio e sódio em teci<strong>do</strong>s e sítios <strong>de</strong> ligação, alteran<strong>do</strong> o transporte<br />

<strong>de</strong> sódio nas células musculares e nervosas e também influencia a recaptação <strong>de</strong> serotonina e/ou norepinefrina. Afeta síntese,<br />

estocagem, liberação e recaptação <strong>de</strong> neurotransmissores centrais, incluin<strong>do</strong> norepinefrina, <strong>do</strong>pamina, acetilcolina, áci<strong>do</strong> gamaaminobutírico<br />

e serotonina.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> episódios agu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mania. Prevenção ou atenuação <strong>do</strong>s episódios recorrentes <strong>de</strong> mania e <strong>de</strong>pressão em<br />

indivíduos com distúrbio bipolar (maníaco-<strong>de</strong>pressivo).<br />

Posologia:<br />

A administração às refeições diminui a indisposição gastrintestinal. Deve ser acompanhada <strong>de</strong> ingestão <strong>de</strong> 8 a 12 copos <strong>de</strong><br />

água, ou outro líqui<strong>do</strong>, diariamente. Até que o nível sérico e a condição clínica <strong>do</strong> paciente estejam estáveis, a concentração <strong>do</strong><br />

lítio <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>terminada duas vezes na semana. Via oral: ADULTOS: 300-600 mg, 3 a 4 vezes ao dia; a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser<br />

individualizada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com nível sérico apropria<strong>do</strong> e resposta <strong>do</strong> paciente. Após controle, as <strong>do</strong>ses são reduzidas,<br />

manten<strong>do</strong>-se concentração sérica <strong>de</strong> 0,6-1 mEq/L. CRIANÇAS DE 6-12 ANOS: 15-60 mg/kg/dia, fraciona<strong>do</strong>s em 3-4 vezes.<br />

AJUSTE DE DOSE: Em i<strong>do</strong>sos reduzir a <strong>do</strong>se em 50%. Insuficiência renal: DCE 10-50 ml/min: 50% a 75% da <strong>do</strong>se normal.<br />

DCE


CEFAZOLINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cefazolina sódica 1g – frasco ampola com diluente para preparação da suspensão. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Cefalosporina <strong>de</strong> primeira geração, bactericida, sua ação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua ligação as proteínas <strong>de</strong> membrana. Inibem a síntese<br />

<strong>de</strong> pare<strong>de</strong> celular, provavelmente pela acilação das enzimas transpeptidases da membrana. Isso previne a ligação transversal<br />

das ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> pepti<strong>do</strong>glicano, necessário para a rigi<strong>de</strong>z da pare<strong>de</strong> celular. Também são inibi<strong>do</strong>s fatores <strong>de</strong> crescimento e <strong>de</strong><br />

divisão celular.<br />

Indicações principais:<br />

Infecções <strong>do</strong>s tratos respiratório e geniturinário; otorrinolaringológicas, <strong>de</strong> pele e teci<strong>do</strong>s moles, e osteoarticulares. En<strong>do</strong>cardites<br />

bacterianas, pneumonia bacteriana, septicemia bacteriana, infecções <strong>do</strong> trato biliar, pneumonia por Haemophilus ingluenzae,<br />

Klebsiella pneumoniae, Pneumonia estafilocócia e estreptocócica. A cefazolina é uma cefalosporina injetável <strong>de</strong> primeira<br />

geração, que atua <strong>de</strong> preferência sobre germes Gram-positivos e, com menos freqüência, sobre germes Gram-negativos.<br />

Posologia:<br />

Deve ser administrada logo após reconstituição. Em forma IV po<strong>de</strong> ser administrada com infusão intermitente (dissolvida em<br />

cloreto <strong>de</strong> sódio 0,9%), <strong>de</strong>xtrose a 5 ou 10%, solução <strong>de</strong> Ringer lactato com <strong>de</strong>xtrose a 5%, ou com <strong>de</strong>xtrose a 5% e cloreto <strong>de</strong><br />

sódio a 0,9%), ou como injeção IV. As <strong>do</strong>ses adultas variam pela infecção, entre 500mg a cada 12 horas e <strong>de</strong> 1 a 1,5g a cada 6<br />

horas. Lactentes <strong>de</strong> 1 mês em diante: 25 a 100mg/kg/dia até 50mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong> em 3 a 4 administrações.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>. Crianças menores <strong>de</strong> 1 mês. Enterocolite pseu<strong>do</strong>membranosa. Deve-se avaliar nos casos <strong>de</strong> pacientes com<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns na coagulação sangüínea, hipoprotrombinemia, e <strong>do</strong>enças renais severas.<br />

Precauções:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> às penicilinas, reduzir a <strong>do</strong>se no caso <strong>de</strong> insuficiência renal grave, especialmente em <strong>do</strong>ses elevadas ou<br />

junto com agentes nefrotóxicos.<br />

Reações adversas:<br />

Distúrbios gastrintestinais, náuseas, vômitos e diarréia. Reações <strong>de</strong>rmatológicas por hipersensibilida<strong>de</strong>. Infecções oportunistas<br />

por microorganismos não suscetíveis, como cândida, pseu<strong>do</strong>monas.<br />

Interações:<br />

Probenecida potencializa sua ação ao competir pela excreção tubular. Po<strong>de</strong> ser inibida pela administração simultânea <strong>de</strong><br />

agentes bacteriostáticos. Aumentam sua nefrotoxicida<strong>de</strong>: Aminoglicosí<strong>de</strong>os, furosemida, áci<strong>do</strong> etacrínico.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

152


CEFTRIAXONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Ceftriaxona sódica 1g para aplicação E.V. embala<strong>do</strong> em frasco-ampola + diluente para preparo da solução. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Antibiótico betalactâmico, representante das cefalosporinas <strong>de</strong> terceira geração, cujo anel confere afinida<strong>de</strong> por enzimas –<br />

transpeptida<strong>de</strong>s e carboxipeptidases, reconhecidas como proteínas liga<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> penicilinas (PLPs) - que realizam a ligação <strong>de</strong><br />

pepti<strong>do</strong>glicanos, último passo da síntese da pare<strong>de</strong> bacteriana. Interrompe a síntese e conseqüentemente a formação<br />

a<strong>de</strong>quada da pare<strong>de</strong> bacteriana, ocasionan<strong>do</strong> lise.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> infecções graves por bacilos multirresistentes, tais como septicemia, meningite, celulite e pneumonia em<br />

crianças abaixo <strong>de</strong> 5 anos. É agente <strong>de</strong> escolha em meningites por bacilos entéricos gram-negativos, as quais ocorrem em<br />

rescém nasci<strong>do</strong> e como complicação <strong>de</strong> procedimentos neurocirúrgicos. Tem especial indicação em infecção por S. tiphy por<br />

atingir alta concentração biliar. Tem si<strong>do</strong> recomendada em infecção gonocócica na gestante, pois tal <strong>do</strong>ença associa-se a risco<br />

<strong>de</strong> prematurida<strong>de</strong>, ruptura prematura <strong>de</strong> membranas, além <strong>de</strong> conjuntivite e pneumonia nos recém-nasci<strong>do</strong>s.<br />

Posologia:<br />

1 g <strong>de</strong> ceftriaxona em 50 ml <strong>de</strong> <strong>de</strong>xtrose 5% (em água) durante 30 minutos; <strong>do</strong>ses maiores que 1 g são administradas em 100<br />

ml <strong>de</strong> <strong>de</strong>xtrose 5% durante 30 minutos. ADULTOS: 1 a 2 g, em <strong>do</strong>se única diária ou dividida a cada 12 horas. CRIANÇAS: 50-<br />

75 mg/kg/dia (não exce<strong>de</strong>r 2 g/dia), em <strong>do</strong>ses divididas a cada 12 horas. Geralmente, a terapia <strong>de</strong>ve ser continuada por pelo<br />

menos 2 dias após a resolução <strong>do</strong>s sintomas; a duração usual <strong>do</strong> tratamento é <strong>de</strong> 4 a 14 dias. Profilaxia <strong>de</strong> trauma penetrante:<br />

Dentro <strong>de</strong> 2 horas <strong>do</strong> trauma: 2 g, em <strong>do</strong>se única. Ajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>se: É necessário reajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>se apenas se existe disfunção<br />

hepática e renal concomitante, entretanto não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reajuste quan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>se diária é menor ou igual a 2 g. Não há<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reajuste para pacientes i<strong>do</strong>sos. Hemodiálise: administrar <strong>do</strong>se após diálise. Diálise peritoneal: administrar 750<br />

mg a cada 12 horas.<br />

Contra-indicações:<br />

Neonatos hiperbilirrubinêmicos, particularmente prematuros. Lactentes com menos <strong>de</strong> 6 meses. Insuficiência renal e hepática<br />

grave. Hipersensibilida<strong>de</strong> a ceftriaxona ou outras cefalosporinas.<br />

Precauções:<br />

Deve ser restrita ao uso necessário, para evitar a resistência bacteriana. A eficácia é estimada pela cessação <strong>do</strong>s sintomas<br />

infecciosos e a negativação das culturas. Cautela em pacientes com história <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> à penicilina, especialmente<br />

reações mediadas pela IgE. Modificar a <strong>do</strong>se em pacientes com insuficiência renal grave. O uso prolonga<strong>do</strong> po<strong>de</strong> resultar em<br />

superinfecção.<br />

Reações adversas:<br />

Erupção cutânea, diarréia, eosinofilia, trombocitose, leucopenia, elevação das transaminases, <strong>do</strong>r e endurecimento no local da<br />

injeção, aumento <strong>do</strong> nitrogênio e uréia sangüíneos. Po<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocar bilirrubina em recém-nasci<strong>do</strong>s.<br />

Interações:<br />

Aumento <strong>de</strong> efeito: probenecida em altas <strong>do</strong>ses diminui a excreção renal <strong>de</strong> ceftriaxona. Furosemida e aminoglicosí<strong>de</strong>os<br />

aumentam o potencial nefrotóxico. Ceftriaxona potencializa o efeito <strong>de</strong> anticoagulantes<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

153


CETOCONAZOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cetoconazol creme 20mg/g – bisnaga c/ 20 a 30g.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Fungistático, po<strong>de</strong> ser fungicida e esporocida, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da concentração.Inibe a biossíntese <strong>do</strong> ergosterol e outros esteróis,<br />

danifican<strong>do</strong> a membrana celular fúngica e alteran<strong>do</strong> sua permeabilida<strong>de</strong>, resultan<strong>do</strong> na perda <strong>de</strong> elementos intracelulares<br />

essenciais. Também inibe a biossíntese <strong>do</strong>s triglicerí<strong>de</strong>os e fosfolipídios <strong>do</strong> fungo, assim como a enzima <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> oxidativa e<br />

peroxidativa, resultan<strong>do</strong> em uma concentração intracelular tóxica <strong>de</strong> hidrogênio peróxi<strong>do</strong>, contribuin<strong>do</strong> na <strong>de</strong>terioração das<br />

organelas celulares e promoven<strong>do</strong> a necrose celular. No tratamento <strong>de</strong> Cândida albicans, inibe a transformação em formas<br />

invasivas.<br />

Indicações principais:<br />

Candidíase cutânea, <strong>de</strong>rmatite seborréica, Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea pedis, Tinea versicolor.<br />

Posologia:<br />

ADULTO: Aplicar na área afetada e ao seu re<strong>do</strong>r uma vez por dia. Nos casos <strong>de</strong> candidíase cutânea mais graves e para<br />

<strong>de</strong>rmatite seborréica, po<strong>de</strong> ser aplica<strong>do</strong> duas vezes ao dia. CRIANÇAS: Dose eficaz e segura não foi estabelecida.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> aos componentes da formulação.<br />

Precauções:<br />

O uso <strong>de</strong>ve ser evita<strong>do</strong> durante a gravi<strong>de</strong>z, somente sob prescrição médica restrita, quan<strong>do</strong> o benefício em potencial justifica a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> risco.<br />

Reações adversas:<br />

Pruri<strong>do</strong> epitelial. Inflamações cutâneas. Irritações cutâneas. Reações alérgicas, <strong>de</strong>rmatites causadas pelo uso <strong>de</strong> drogas<br />

tópicas, rash cutâneo.<br />

Interações:<br />

Com aciclovir mostrou efeito sinérgico e <strong>do</strong>se-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte na ação antiviral contra vírus herpes tipo 1 e 2. Com vidarabina<br />

mostrou interferência, indiferença e antagonismo no encontro a esses vírus.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

154


CINARIZINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cinarizina 75mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

A cinarizina é um bloquea<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s receptores H1 da histamina com efeitos <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC, usa<strong>do</strong> fundamentalmente como<br />

inibi<strong>do</strong>r da vasoconstrição periférica e central. Este efeito <strong>de</strong>ve-se à sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bloquear os canais <strong>do</strong> cálcio. Protege as<br />

células en<strong>do</strong>teliais, os eritrócitos e os neurônios cerebrais <strong>do</strong>s efeitos da hipoxia. Foram evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s efeitos <strong>de</strong>pressores<br />

vestibulares, anti-histamínicos, anticonvulsivos e antiarrítmicos. Os efeitos da cinarizina na melhora das funções cognitivas não<br />

foram ainda confirma<strong>do</strong>s.<br />

Indicações principais:<br />

Alterações <strong>do</strong> equilíbrio, síndrome <strong>de</strong> MéniŠre, enjôo, acúfenos, vertigem, zumbi<strong>do</strong>s no ouvi<strong>do</strong> e cinetose.<br />

Posologia:<br />

De 75 a 150mg/dia em <strong>do</strong>se única ou dividida em 2 vezes. Para tratar distúrbios <strong>do</strong> equilíbrio, enjôos e vertigens, recomenda-se<br />

um tratamento sem interrupções durante várias semanas.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> à cinarizina. Gravi<strong>de</strong>z. Lactação.<br />

Precauções:<br />

A droga <strong>de</strong>ve ser administrada cuida<strong>do</strong>samente na presença <strong>de</strong> insuficiência hepática e em pacientes i<strong>do</strong>sos com risco ou<br />

antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> enfermida<strong>de</strong> extrapiramidal.<br />

Reações adversas:<br />

A sonolência foi informada com maior freqüência. Outros efeitos colaterais são a astenia (2%), aumento <strong>de</strong> peso e os distúrbios<br />

gastrintestinais. Um número significativo <strong>de</strong> pacientes apresentou sinais motores extrapiramidais e <strong>de</strong>pressão psíquica. Entre os<br />

sinais <strong>de</strong>scritos figuram parkinsonismo, discinesia tardia orofacial e acatisia; to<strong>do</strong>s <strong>de</strong>saparecem em geral quan<strong>do</strong> o tratamento<br />

é suspenso. Todavia, em alguns pacientes os sinais po<strong>de</strong>m melhorar apenas parcialmente e requerem tratamento<br />

antiparkinsoniano.<br />

Interações:<br />

Cinarizina potencializa a ação <strong>de</strong>pressora <strong>do</strong> SNC, administrada com: benzodiazepínicos, ansiolíticos, barbitúricos,<br />

difenidramina, álcool, hipnóticos, procarbazina, alguns com ação sedativa. Cinarizina causa aumento <strong>de</strong> sedação com<br />

reserpina. Cinarizina potencializa o efeito anti-muscarínico <strong>do</strong>s anticolinérgicos e com anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos. Potencializa a<br />

ação anti-histamínica <strong>de</strong> cetotifeno. Com heparina, po<strong>de</strong> antagonizar parcialmente seus efeitos. Com inibi<strong>do</strong>res da MAO po<strong>de</strong><br />

prolongar e intensificar efeitos colaterais anticolinérgicos. Com parassimpatolíticos potencializa efeitos atropínicos adversos,<br />

retenção urinária, constipação, boca-seca, visão-turva.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

155


CLOMIPRAMINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> clomipramina 25 mg – drágea.<br />

Cloridrato <strong>de</strong> clomipramina 75 mg – comprimi<strong>do</strong> Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É anti<strong>de</strong>pressivo tricíclico e amina terciária. Inibe seletivamente a recaptação <strong>de</strong> serotonina. Inibe a recaptação <strong>de</strong> norepinefrina,<br />

além <strong>de</strong> conservar alguma proprieda<strong>de</strong> inibitória sobre a recaptação <strong>de</strong> serotonina.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> distúrbio obsessivo-compulsivo, distúrbio <strong>do</strong> pânico, <strong>de</strong>pressão e alguns tipos <strong>de</strong> <strong>do</strong>r crônica neurogênica.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS - 25 mg/dia, inicialmente; aumento gradativo até 100 mg/dia, durante as primeiras duas semanas; aumentos<br />

gradativos subseqüentes nas próximas semanas, até um máximo <strong>de</strong> 250 mg/dia. CRIANÇAS > 10 ANOS - 25 mg diários;<br />

aumentar gradativamente durante as primeiras duas semanas até 3 mg/kg/dia ou 200 mg/dia, o que for menor.<br />

Inicialmente, administrar em <strong>do</strong>ses divididas, junto às refeições para reduzir os efeitos adversos gastrintestinais. Após, a <strong>do</strong>se<br />

total diária po<strong>de</strong> ser administrada uma vez ao dia, ao <strong>de</strong>itar, para minimizar a sedação durante o dia. O efeito terapêutico ocorre<br />

após 2 a 3 semanas, perío<strong>do</strong> que <strong>de</strong>ve ser respeita<strong>do</strong> antes <strong>de</strong> novo ajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>se.<br />

Contra-indicações:<br />

É contra indica<strong>do</strong> em casos <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> a clomipramina ou fármacos anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos. Uso concomitante<br />

com inibi<strong>do</strong>res da monoamino oxidase (MAO). Fase <strong>de</strong> recuperação aguda pós-infarto <strong>do</strong> miocárdio.<br />

Precauções:<br />

História <strong>de</strong> convulsões ou uso concomitante com outros fármacos que diminuam o limiar <strong>de</strong> convulsão. Pacientes<br />

potencialmente suicidas não <strong>de</strong>vem usar gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> clomipramina. Usar com cuida<strong>do</strong> em pacientes com asma,<br />

retenção urinária e glaucoma <strong>de</strong> ângulo estreito. Deve-se ter cuida<strong>do</strong> em ativida<strong>de</strong>s que requeiram alerta como dirigir, operar<br />

máquinas ou natação. A segurança e eficácia não foram estabelecidas em crianças menores <strong>de</strong> 10 anos.<br />

Reações adversas:<br />

Tontura, sonolência, cefaléia, insônia, nervosismo, mudança <strong>de</strong> libi<strong>do</strong>, xerostomia, constipação, aumento <strong>do</strong> apetite, náusea,<br />

ganho <strong>de</strong> peso, dispepsia, anorexia, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, fadiga, tremor, mioclonia, aumento da diaforese. Hipotensão, palpitações,<br />

taquicardia, confusão, hipertonia, distúrbios <strong>do</strong> sono, bocejos, distúrbios da fala, sonho anormal, parestesia, prejuízo da<br />

memória, ansieda<strong>de</strong>, tique nervoso, prejuízo da coor<strong>de</strong>nação, agitação, enxaqueca, <strong>de</strong>spersonalização, labilida<strong>de</strong> emocional,<br />

ondas <strong>de</strong> calor, febre, erupção cutânea, pruri<strong>do</strong>, <strong>de</strong>rmatite, diarréia, vômito, retenção urinária, turvação visual, <strong>do</strong>r nos olhos.<br />

Alterações da acomodação visual, alopécia, alargamento da respiração, pequena diminuição <strong>do</strong> tônus <strong>do</strong> esfíncter esofágico<br />

po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> causar refluxo gastrintestinal, galactorréia, sensibilida<strong>de</strong> anormal no ouvi<strong>do</strong>, aumento das enzimas hepáticas,<br />

<strong>de</strong>pressão medular, fotossensibilida<strong>de</strong>, convulsões, síndrome da secreção inapropriada <strong>do</strong> hormônio antidiurético, problemas<br />

gengivais.<br />

Interações:<br />

Diminuem os efeitos da clomipramina: carbamazepina, fenobarbital e rifampicina aumentam o metabolismo da clomipramina,<br />

resultan<strong>do</strong> em diminuição <strong>de</strong> efeito. Colestiramina e colestipol po<strong>de</strong>m-se ligar ao anti<strong>de</strong>pressivo, reduzin<strong>do</strong> sua absorção.<br />

Aumentam os efeitos da clomipramina: cimetidina, metilfenidato, diltiazem, verapamil, indinavir e ritonavir diminuem o<br />

metabolismo da imipramina. Fenotiazinas aumentam a concentração <strong>de</strong> clomipramina.<br />

Clomipramina diminui os efeitos <strong>de</strong>: betanidina, clonidina, <strong>de</strong>brisoquina, guanadrel, guanetidina, guanabenz e guanfacina.<br />

Clomipramina aumenta os efeitos <strong>de</strong>: <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> sistema nervoso central (sedativos, hipnóticos ou etanol), tolazamida,<br />

clorpropamida, fenotiazinas, anfetaminas, varfarina, epinefrina, norepinefrina e fenilefrina, lítio e anticolinérgicos.<br />

Com altretamina po<strong>de</strong> causar hipertensão ortostática. Com inibi<strong>do</strong>res da MAO, há relatos <strong>de</strong> hiperpirexia, hipertensão,<br />

taquicardia, confusão, convulsão e morte (síndrome da serotonina), pelo que esta combinação <strong>de</strong>ve ser evitada. Clomipramina<br />

po<strong>de</strong> aumentar o tempo <strong>de</strong> protrombina em pacientes estabiliza<strong>do</strong>s com varfarina. Com lítio, aumenta o risco <strong>de</strong><br />

neurotoxicida<strong>de</strong>.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

156


CLONAZEPAN<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Clonazepam 2 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Clonazepam 2,5 mg/ml – gotas.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Potencializam as ações <strong>do</strong> GABA sobre receptores GABAa.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> crises mioclônicas. Ausências <strong>do</strong> tipo epilépticas refratárias a succinimidas ou áci<strong>do</strong> valpróico. Crises<br />

convulsivas tônico-clônicas (geralmente associadas com outro anticonvulsivo). Tratamento <strong>do</strong> pânico.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: no início, 0,5mg 3 vezes ao dia, aumentan<strong>do</strong> <strong>de</strong> 0,5 a 1mg a cada 3 dias até conseguir o controle das crises<br />

convulsivas; <strong>do</strong>se máxima: 20mg ao dia. Doses pediátricas / lactentes e crianças menores <strong>de</strong> 10 anos: 0,01 a 0,03mg/kg/dia<br />

fracionadas em 2 a 3 <strong>do</strong>ses.<br />

Contra-indicações:<br />

A relação risco-benefício <strong>de</strong>verá ser avaliada na presença <strong>de</strong> intoxicação alcoólica aguda, antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong><br />

drogas, glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong>, disfunção hepática ou renal, <strong>de</strong>pressão mental grave, hipoalbuminemia, miastenia grave,<br />

psicose, porfiria ou <strong>do</strong>ença pulmonar obstrutiva crônica grave.<br />

Precauções:<br />

Evitar o consumo <strong>de</strong> álcool e outros <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC durante o tratamento. Ter precaução com i<strong>do</strong>sos se ocorrer<br />

sonolência, enjôos, torpeza e instabilida<strong>de</strong>. O clonazepam atravessa a placenta, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>, por isso, ser evita<strong>do</strong> seu uso durante<br />

a gravi<strong>de</strong>z, principalmente no primeiro trimestre. Por ser excreta<strong>do</strong> no leite materno, <strong>de</strong>ve-se avaliar a relação risco-benefício<br />

antes <strong>de</strong> ser prescrito durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> lactação, já que po<strong>de</strong> provocar sedação no recém-nasci<strong>do</strong> e possivelmente<br />

dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> alimentação e perda <strong>de</strong> peso. No tratamento em longo prazo em crianças, <strong>de</strong>ve-se avaliar a relação riscobenefício<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> aos possíveis efeitos adversos sobre o <strong>de</strong>senvolvimento físico e mental, que po<strong>de</strong>m não se evi<strong>de</strong>nciar por<br />

muitos anos.<br />

Reações adversas:<br />

Os pacientes geriátricos ou <strong>de</strong>bilita<strong>do</strong>s, as crianças e os pacientes com distúrbios hepáticos são mais sensíveis às<br />

benzodiazepinas no SNC. Po<strong>de</strong>m ocorrer enjôos ou sensações <strong>de</strong> enjôos, sonolência e, raramente, alterações <strong>de</strong><br />

comportamento, alucinações, erupções cutâneas ou pruri<strong>do</strong>, cansaço ou <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> não habituais, distúrbios <strong>de</strong> micção.<br />

Interações:<br />

Quan<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> junto com analgésicos opiáceos, reduzir a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>stes. O uso <strong>de</strong> anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos po<strong>de</strong> diminuir o<br />

limiar convulsivo, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>, portanto, modificar-se a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> clonazepam. A carbamazepina po<strong>de</strong> aumentar seu metabolismo e<br />

diminuir, por isso, sua concentração sérica. A prescrição simultânea <strong>de</strong> haloperi<strong>do</strong>l po<strong>de</strong> produzir uma alteração no padrão ou<br />

freqüência das convulsões epileptiformes. Po<strong>de</strong> diminuir os efeitos terapêuticos <strong>de</strong> levo<strong>do</strong>pa.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

D<br />

157


CLORANFENICOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloranfenicol colírio 5% - frasco conta-gotas <strong>de</strong> 10Ml<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Inibe a síntese protéica bacteriana. Possui amplo espectro e é eficaz contra: Escherichia coli, Haemophilus influenzae,<br />

Staphylococcus aureus, Streptococcus hemolyticyus e Moraxella lacunata.<br />

Indicações principais:<br />

No tratamento <strong>de</strong> infecções oculares superficiais que afetam a conjuntiva e a córnea, causadas por germes sensíveis ao<br />

cloranfenicol. Como medicação profilática após afecções traumáticas oculares.<br />

Posologia:<br />

Instilar no saco conjuntival afeta<strong>do</strong>, 2 ou 3 gotas, 2 a 3 vezes ao dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Antece<strong>de</strong>ntes alérgicos. Infecções por germes resistentes.<br />

Precauções:<br />

O uso prolonga<strong>do</strong> po<strong>de</strong> levar ao risco <strong>de</strong> superinfecção por organismos não susceptíveis, inclusive fungos. Se ocorrer outras<br />

infecções, a droga <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>scontinuada e tomadas outras medidas.<br />

Reações adversas:<br />

Infecções secundárias por microorganismos resistentes. Discrasia sangüíneas. Reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Interações:<br />

O uso simultâneo com mielo<strong>de</strong>pressores e radioterapia po<strong>de</strong> aumentar os efeitos <strong>de</strong>pressores sobre a medula óssea. Não se<br />

recomenda a associação com eritromicina ou lincomicinas, porque o cloranfenicol po<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocar ou evitar sua união às<br />

subunida<strong>de</strong>s 50 S <strong>do</strong>s ribossomos bacterianos e antagonizar <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong> os efeitos <strong>de</strong>stes antibióticos. A administração com<br />

hipoglicemiantes orais po<strong>de</strong> potencializar o efeito <strong>de</strong>stes, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a um <strong>de</strong>slocamento das proteínas séricas. O cloranfenicol po<strong>de</strong><br />

aumentar a meia-vida e o efeito <strong>do</strong> dicumarol e da fenitoína por inibir as enzimas que <strong>de</strong>gradam estes fármacos.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> cloranfenicol. A<br />

158


CLORETO DE POTÁSSIO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloreto <strong>de</strong> potássio 19,1% - solução injetável. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É um cátion essencial para a transmissão <strong>de</strong> impulsos nervosos em teci<strong>do</strong>s especiais como o coração, cérebro e músculo<br />

esquelético e para a manutenção da função renal normal e <strong>do</strong> equilíbrio áci<strong>do</strong>-base.<br />

Indicações principais:<br />

Hipopotassemia com alcalose metabólica ou sem ela, na intoxicação digitálica. Profilaxia da hipopotassemia na cirrose hepática<br />

com ascite, diarréia grave, nefropatia com perda <strong>de</strong> potássio.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: infusão IV, normalmente não mais que 3mEq/kg; tratamento <strong>de</strong> urgência: infusão IV, 400mEq/dia numa<br />

concentração apropriada e com uma velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> até 20mEq/hora; DOSES PEDIÁTRICAS: infusão IV, 3mEq/kg/dia ou<br />

40mEq/m 2 /dia. Um grama <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> potássio proporciona 13,41mEq <strong>de</strong> potássio.<br />

Contra-indicações:<br />

Hiperpotassemia. A relação risco-benefício <strong>de</strong>verá ser avaliada na presença <strong>de</strong> aci<strong>do</strong>se metabólica com oligúria, <strong>do</strong>ença <strong>de</strong><br />

Addison não tratada, insuficiência renal crônica, <strong>de</strong>sidratação aguda, diarréia grave, bloqueio cardíaco agu<strong>do</strong> ou completo e<br />

oligúria.<br />

Precauções:<br />

Deve ter-se cuida<strong>do</strong> ao tentar corrigir a hipopotassemia para evitar uma sobrecompensação que possa resultar em<br />

hiperpotassemia acompanhada <strong>de</strong> arritmias cardíacas. A concentração normal <strong>de</strong> potássio sérico nos adultos é <strong>de</strong> 3,5 a<br />

5mEq/litro e 4,5mEq é usa<strong>do</strong> como referência; ao ultrapassar 6mEq/litro, é possível que as arritmias comecem. É imprescindível<br />

que a função renal seja a<strong>de</strong>quada já que os rins mantêm o equilíbrio normal <strong>de</strong> potássio. A velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infusão não <strong>de</strong>ve ser<br />

rápida; uma velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 10mEq <strong>de</strong> potássio/hora é consi<strong>de</strong>rada segura enquanto o volume urinário for o a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>.<br />

Reações adversas:<br />

Para as apresentações farmacêuticas orais: diarréia, náuseas e vômitos. São <strong>de</strong> incidência rara: confusão, ritmos cardíacos<br />

irregulares, dispnéia, ansieda<strong>de</strong>, cansaço ou <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> não habituais, <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> ou peso nas pernas, intumescimento ou<br />

formigamento em mãos, pés ou lábios.<br />

Interações:<br />

Os corticói<strong>de</strong>s e o ACTH po<strong>de</strong>m diminuir os efeitos <strong>do</strong>s suplementos <strong>de</strong> potássio. Os diuréticos retentores <strong>de</strong> potássio,<br />

substitutos <strong>do</strong> sal <strong>de</strong> cozinha e medicamentos que contêm potássio ten<strong>de</strong>m a facilitar o acúmulo sérico <strong>de</strong> potássio, com<br />

possível produção <strong>de</strong> hiperpotassemia. O captopril e o enalapril po<strong>de</strong>m produzir hiperpotassemia. Não é recomendável o uso<br />

simultâneo com glicosí<strong>de</strong>os digitálicos. O uso crônico e excessivo <strong>de</strong> laxantes po<strong>de</strong> reduzir as concentrações séricas <strong>de</strong><br />

potássio. O uso simultâneo com quinidina potencializa os efeitos antiarrítmicos da mesma.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

A<br />

159


CLORETO DE SÓDIO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloreto <strong>de</strong> sódio 20% - solução injetável ampola com 10mL. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Íons <strong>de</strong> relevância no controle eletrolítico.<br />

Indicações principais:<br />

Prevenção ou tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> íons cloreto ou sódio (casos como diurese excessiva, restrição ao sal). Prevenção <strong>de</strong><br />

câimbras musculares. Prostração ao calor por perspiração excessiva durante exposição a temperaturas altas. Regulação <strong>de</strong><br />

osmolarida<strong>de</strong>, equilíbrio áci<strong>do</strong>.<br />

Posologia:<br />

RECÉM-NASCIDOS OU ATÉ 12 ANOS: 2 a 4 mEq/kg/dia, IV. A <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser individualizada. ADULTOS: Dose<br />

individualizada.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipernatremia, retenção <strong>de</strong> flui<strong>do</strong>.<br />

Precauções:<br />

Insuficiência cardíaca congestiva, disfunções renais, cirrose, insuficiência circulatória, hipoproteinemia, obstrução urinária,<br />

hipervolemia, uso concomitante <strong>de</strong> medicamentos que causam retenção <strong>de</strong> sódio. Mulheres com hipertensão em gestação.<br />

Reações adversas:<br />

Febre, abscessos, <strong>do</strong>r local, necrose tecidual ou infecção no local da injeção; trombose venosa ou flebite, extravasamento,<br />

hipervolemia. Hipernatremia, hipopotassemia. E<strong>de</strong>ma.<br />

Interações:<br />

Corticosterói<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>xorrubicina, etopocida, vincristina e manitol (precipitam o cloreto <strong>de</strong> sódio).<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

X<br />

160


CLORPROMAZINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> clorpromazina 100 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Cloridrato <strong>de</strong> clorpromazina 25 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Cloridrato <strong>de</strong> clorpromazina 5 mg/ml – Ampola. (Uso interno NIS) Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bloqueia receptores pós-sinápticos <strong>do</strong>paminérgicos, alfa-adrenérgicos, muscarínicos e histamínicos cerebrais.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> esquizofrenia. Tratamento agu<strong>do</strong> <strong>de</strong> mania. Tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>lírio e <strong>de</strong>mência. Síndrome <strong>de</strong> Tourette.<br />

Tratamento <strong>de</strong> soluços incoercíveis. Tratamento <strong>de</strong> êmese.<br />

Posologia:<br />

Via Oral: CRIANÇAS - 0,5 mg/kg/<strong>do</strong>se, a cada 4-6 horas. Dose máxima: 200 mg/dia. Em psicose: 50-200 mg/dia. Dose<br />

máxima: 2000 mg/dia. Em êmese: 10-25 mg, a cada 4-6 horas. Em soluços intratáveis: 25-50 mg, 3 a 4 vezes ao dia.<br />

Via IV: ADULTOS - <strong>de</strong> 25 a 50mg diluí<strong>do</strong>s em uma concentração <strong>de</strong> não mais que 1mg/ml com cloreto <strong>de</strong> sódio injetável e<br />

administra<strong>do</strong>s a um ritmo <strong>de</strong> 1mg por minuto. Dose máxima: até 1 grama ao dia. Doses pediátricas, crianças com mais <strong>de</strong> 6<br />

meses: via IM ou IV, 0,55mg/kg ou 15mg/m 2 a cada 6 a 8 horas, conforme a necessida<strong>de</strong>; até 40mg ao dia para crianças <strong>de</strong> 6<br />

meses a 5 anos e até 75mg ao dia para crianças <strong>de</strong> 5 a 12 anos.<br />

Contra-indicações:<br />

Crianças menores <strong>de</strong> 6 meses, esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> inconsciência, <strong>de</strong>pressão <strong>de</strong> medula óssea, feocromocitona.<br />

Precauções:<br />

Depressão grave <strong>do</strong> SNC. Doença cardiovascular grave. Glaucoma <strong>de</strong> ângulo estreito. Não interromper o tratamento. Cirrose,<br />

convulsão e supressão da medula óssea. Alcoolismo, fumo, angina pectoris, discrasias sangüíneas, mal <strong>de</strong> Parkinson, retenção<br />

urinária, i<strong>do</strong>sos, <strong>do</strong>enças cardiovasculares e pulmonares, insuficiência renal ou hepática, síndrome neuroléptica maligna. Evitar<br />

o contrato direto no manejo <strong>do</strong>s comprimi<strong>do</strong>s pelo risco <strong>de</strong> sensibilização. Administrar com alimentos ou leite para reduzir<br />

irritação gástrica. Não <strong>de</strong>ve ser mastiga<strong>do</strong>.<br />

Reações adversas:<br />

Hipotensão postural, taquicardia, alterações no eletrocardiograma, sedação, convulsões, distonia aguda, tremor perioral,<br />

acatisia, pseu<strong>do</strong>parkisonismo, síndrome neuroléptica maligna, discinesia tardia, hipertermia, hiperprolactinemia, ginecomastia,<br />

amenorréia, galactorréia, ganho <strong>de</strong> peso, disfunção sexual, impotência, hepatotoxicida<strong>de</strong>, cirrose biliar, icterícia, <strong>de</strong>rmatites,<br />

retenção urinária, xerostomia, constipação, náuseas, visão turva, retinopatia pigmentar, hipersensibilida<strong>de</strong> à luz, agranulocitose,<br />

eosinofilia, leucopenia, anemia hemolítica, anemia aplástica, trombocitopenia, pancitopenia, tromboembolismo.<br />

Interações:<br />

Diminuição <strong>de</strong> efeito: lítio, antiáci<strong>do</strong>s e antidiarréicos po<strong>de</strong>m reduzir a absorção gastrintestinal <strong>de</strong> clorpromazina. Fumo e<br />

barbitúricos aumentam o metabolismo hepático <strong>de</strong> clorpromazina. Aumento <strong>de</strong> efeito: cloroquina, bloquea<strong>do</strong>res betaadrenérgicos,<br />

sulfa<strong>do</strong>xina / pirimetamina po<strong>de</strong>m aumentar a concentração <strong>de</strong> clorpromazina. O aumento <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong><br />

prolactina causa<strong>do</strong> pela clorpromazina po<strong>de</strong> interferir na ação da bromocriptina. Aumenta o efeito hipotensor <strong>de</strong> antihipertensivos<br />

e os efeitos anticolinérgicos <strong>de</strong> anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos e antiparkinsonianos. Po<strong>de</strong> reverter o efeito pressor da<br />

adrenalina. Álcool, opiói<strong>de</strong>s, anestésicos gerais e hipno-sedativos têm seus efeitos sedativos e <strong>de</strong>pressores respiratórios<br />

potencializa<strong>do</strong>s.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

161


COMPLEXO B<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Complexo B – drágeas;<br />

Complexo B IV – ampola com 2mL; (Uso interno NIS).<br />

Complexo B xarope – frascos com 100mL.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

As vitaminas <strong>do</strong> complexo B são importantes na regulação <strong>de</strong> vários processos enzimáticos, influencian<strong>do</strong> no metabolismo <strong>de</strong><br />

glicídios, lipídios e das proteínas no organismo. A carência <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>ssas vitaminas po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sregular um <strong>de</strong>sses processos,<br />

que por sua vez po<strong>de</strong> interferir em outro, pela suas interligações metabólicas.<br />

Indicações principais:<br />

Nos casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> vitaminas <strong>do</strong> complexo B e suas manifestações. Esta<strong>do</strong>s catabólicos. Patologias gastrintestinais.<br />

que afetam a absorção das diferentes vitaminas. Alcoolismo. Polineuropatias.<br />

Posologia:<br />

A posologia <strong>de</strong>ve ser ajustada conforme concentração das vitaminas. Dose habitual, via oral: Drágeas: ADULTO: 1 drágea, 2 a<br />

3 vezes ao dia. CRIANÇA: 1 drágea ao dia. Xarope: Crianças até 6 anos: 5mL, 2 vezes ao dia. Crianças <strong>de</strong> 6 a 12 anos: 10mL,<br />

2 vezes ao dia. Crianças maiores <strong>de</strong> 12 anos: 15mL, duas vezes ao dia.<br />

Via IV: A <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser ajustada conforme concentração das vitaminas. Dose habitual: 1 a 2 ampolas por dia ou em dias<br />

alterna<strong>do</strong>s. Po<strong>de</strong> ser associada a diversos solutos (glicosa<strong>do</strong>, fisiológico, etc), para administração IV gota a gota.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> as vitaminas <strong>do</strong> complexo B. Não está indica<strong>do</strong> nas hipovitaminoses graves.<br />

Precauções:<br />

Restrição ao uso por pacientes com insuficiência renal crônica.<br />

Reações adversas:<br />

Reações alérgicas e idiossincráticas.<br />

Interações:<br />

Deve ser evita<strong>do</strong> em pacientes em uso da levo<strong>do</strong>pa pura.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>do</strong> complexo B<br />

162


DELTAMETRINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Deltametrina 20 mg – frasco com 100mL – loção tópica.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Produz maior atraso na inativação <strong>do</strong> canal <strong>de</strong> sódio, levan<strong>do</strong> a uma persistente <strong>de</strong>spolarização da membrana, sem <strong>de</strong>scargas<br />

repetitivas.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> fitiíase (chatos), <strong>de</strong> escabiose (sarna), pediculose (piolhos) e infecções por carrapatos em geral.<br />

Posologia:<br />

Friccionar toda a região afetada, ou to<strong>do</strong> o corpo, se necessário, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> permanecer até o banho. Usar por 4 dias e repetir<br />

após 7 dias.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco. Alergia respiratória. Lesões <strong>de</strong> pele: feridas e queimaduras ou condições que possibilitem maior<br />

absorção.<br />

Precauções:<br />

Não <strong>de</strong>ve ser ingeri<strong>do</strong> ou inala<strong>do</strong>. Caso contato aci<strong>de</strong>ntal com os olhos lavá–lo imediatamente com água corrente por alguns<br />

minutos. No caso <strong>de</strong> infecções ou irritações na pele, interromper o tratamento. Evitar o contato com alimentos. O uso em<br />

gestantes e lactentes <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer a normas rígidas <strong>de</strong> conduta. Nos casos <strong>de</strong> lesões <strong>de</strong> pele (<strong>de</strong>ve-se observar se há lesões<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a coceira causada pela parasitose), o tratamento <strong>de</strong>verá ser realiza<strong>do</strong> sob orientação médica. Manter longe <strong>de</strong> crianças.<br />

Reações adversas:<br />

Erupções cutâneas, irritações ocular e da pele. Caso seja absorvida, po<strong>de</strong>m ocorrer cefaléia e distúrbios respiratórios<br />

gastrintestinais e neurológicos.<br />

Interações:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações com o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>ltametrina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>ltametrina.<br />

163


DESLANÓSIDO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Deslanósi<strong>do</strong> 0,2mg/ml – solução injetável, ampola com 2mL. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Prolonga o perío<strong>do</strong> refratário <strong>do</strong> nódulo átrio ventricular, aumentan<strong>do</strong> a contratilida<strong>de</strong> cardíaca, diminuin<strong>do</strong> a freqüência<br />

cardíaca, alivian<strong>do</strong> a sintomatologia da insuficiência cardíaca. Sua ação começa em 5-30 minutos e dura por até 4 horas.<br />

Indicações principais:<br />

Insuficiência cardíaca congestiva aguda e crônica <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os tipos, qualquer fase – especialmente as associadas com<br />

fibrilação supraventricular e aumento <strong>de</strong> freqüência cardíaca. Taquicardia paroxística supraventricular.<br />

Posologia:<br />

Deve ser adaptada a necessida<strong>de</strong> individual <strong>do</strong> paciente. Deve ser administrada vagarosamente. ADULTOS: Digitalização<br />

rápida (24 horas, em casos urgentes): IV ou IM: 0,8 – 1,6 mg (2 a 4 ampolas) em 1 – 4 <strong>do</strong>ses fracionadas. Digitalização lenta (3<br />

a 5 dias): IV ou IM: 0,6 a 0,8 mg/dia. Po<strong>de</strong> ser fracionada. Manutenção: 0,4 mg (0,2 a 0,6mg). CRIANÇAS: De mo<strong>do</strong> geral,<br />

requerem <strong>do</strong>ses maiores que <strong>do</strong>s adultos, em relação ao peso corpóreo. Devem ser observadas todas as diferenças entre os<br />

pacientes. A <strong>do</strong>se seguinte serve para orientação: Digitalização rápida (urgência): 0,02 a 0,04 mg/kg/dia, fracionadas em até 3<br />

<strong>do</strong>ses.<br />

Contra-indicações:<br />

Bloqueio átrio-ventricular completo e bloqueio átrio-ventricular <strong>de</strong> 2°grau. Parada sinusal, bradicardia sinusal excessiva.<br />

Precauções:<br />

Controlar os pacientes. Não administrar cálcio aos pacientes digitaliza<strong>do</strong>s. Reduzir a posologia: Insuficiência coronariana;<br />

distúrbios eletrolíticos, insuficiência renal ou hepática, corpulmonale crônico. Reduzir a posologia a<strong>de</strong>quadamente em i<strong>do</strong>sos<br />

que possuírem os distúrbios referi<strong>do</strong>s. Como na insuficiência renal a farmacocinética po<strong>de</strong> ser alterada, a posologia <strong>de</strong>ve ser<br />

feita através da <strong>do</strong>sagem da digoxina.<br />

Reações adversas:<br />

25% <strong>do</strong>s pacientes apresentam sintomas <strong>de</strong> intoxicação digitálica, como: distúrbios no Sistema Nervoso Central e trato<br />

gastrintestinal, confusão, <strong>de</strong>sorientação, afasia, distúrbios visuais, e até a morte, geralmente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à administração<br />

concomitante com espolia<strong>do</strong>res <strong>de</strong> potássio. Distúrbios cardíacos: na freqüência, condução e ritmo <strong>do</strong> coração. No ECG po<strong>de</strong><br />

ocorrer rebaixamento no traça<strong>do</strong> <strong>do</strong> segmento ST.<br />

Interações:<br />

Po<strong>de</strong>m aumentar o risco <strong>de</strong> arritmias em pacientes digitaliza<strong>do</strong>s: Cálcio em altas <strong>do</strong>ses, sais <strong>de</strong> lítio, simpaticomiméticos,<br />

psicotrópicos. Po<strong>de</strong>m aumentar a concentração <strong>de</strong> digoxina: quinidina, antagonistas <strong>de</strong> cálcio (em especial o verapamil),<br />

amiodarona, espironolactona e triantereno. Indiretamente a tetraciclina e eritromicina. Diuréticos espolia<strong>do</strong>res <strong>de</strong> potássio,<br />

corticosterói<strong>de</strong>s e anfotericina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

164


DEXAMETASONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Dexametasona 0,1% - creme;<br />

Acetato <strong>de</strong> <strong>de</strong>xametasona 2 mg/ml – solução injetável. (Uso interno NIS/US)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É glicocorticói<strong>de</strong> sintético com proprieda<strong>de</strong>s glico e mineralocorticói<strong>de</strong>s, antiinflamatórias e imuno<strong>de</strong>pressoras. As duas últimas<br />

<strong>de</strong>vem-se à indução da proteína lipocortina que inibe a enzima fosfolipase A2, responsável pela etapa inicial <strong>de</strong> síntese <strong>de</strong><br />

prostaglandinas e lipoxigenases. A indução <strong>de</strong> proteínas ocorre a partir da ligação a receptores <strong>de</strong> glicocorticói<strong>de</strong>s (GRs)<br />

localiza<strong>do</strong>s no citoplasma.<br />

Indicações principais:<br />

Uso sistêmico e local. Emprega<strong>do</strong> em tratamento sintomático <strong>de</strong> inflamações crônicas, <strong>do</strong>enças auto-imunes, processos<br />

alérgicos, <strong>do</strong>enças hematológicas e neoplásicas. É usa<strong>do</strong> no controle <strong>de</strong> e<strong>de</strong>ma cerebral, choque séptico e êmese. Com ele<br />

realiza-se a profilaxia da <strong>do</strong>ença da membrana hialina. Serve como agente diagnóstico. O produto tópico tem si<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> para<br />

várias condições inflamatórias articulares, cutâneas, oculares e nasais, com pruri<strong>do</strong> ou não.<br />

Posologia:<br />

Via intravenosa: E<strong>de</strong>ma <strong>de</strong> via aérea ou <strong>de</strong> extubação: NEONATOS - 0,25 mg/kg /<strong>do</strong>se administrada 4 horas antes <strong>do</strong><br />

procedimento e então a cada 8 horas, por três vezes. Dose máxima: 1 mg/kg/dia. Displasia broncopulmonar: NEONATOS - 0,5-<br />

0,6 mg/kg/dia da<strong>do</strong>s, em <strong>do</strong>ses divididas a cada 12 horas por 3 a 7 dias, e então diminuir gradativamente por 1 a 6 semanas.<br />

Antiemético (anterior à quimioterapia): ADULTOS - 10 mg/m 2 /<strong>do</strong>se, na primeira <strong>do</strong>se; então 5 mg/m 2 /<strong>do</strong>se, a cada 6 horas, se<br />

necessário. CRIANÇAS - 10 mg/m 2 /<strong>do</strong>se (<strong>do</strong>se máxima: 20 mg), na primeira <strong>do</strong>se; então 5 mg/m 2 /<strong>do</strong>se, a cada 6 horas, se<br />

necessário. Antiinflamatório e imunossupressor: ADULTOS - 0,75-9 mg/dia, em <strong>do</strong>ses divididas, a cada 6-12 horas. CRIANÇAS<br />

- 0,08-0,3 mg/kg/dia ou 2,5-10 mg/m 2 /dia, em <strong>do</strong>ses divididas a cada 6 ou 12 horas. E<strong>de</strong>ma cerebral: ADULTOS - 10 mg inicial,<br />

e <strong>de</strong>pois 4 mg a cada 6 horas. CRIANÇAS - Dose <strong>de</strong> ataque: 1-2 mg/kg/<strong>do</strong>se, em <strong>do</strong>se única. Dose <strong>de</strong> manutenção: 1-1,5<br />

mg/kg/dia (<strong>do</strong>se máxima: 16 mg/dia), em <strong>do</strong>ses divididas a cada 4-6 horas, por 5 dias, então diminuin<strong>do</strong> gradativamente as<br />

<strong>do</strong>ses. Meningite bacteriana: LACTENTES < 2 MESES - 0,6 mg/kg/dia, em quatro <strong>do</strong>ses divididas a cada 6 horas nos primeiros<br />

quatro dias <strong>de</strong> tratamento com antibiótico. Deve-se começar a administração da <strong>de</strong>xametasona junto com a primeira <strong>do</strong>se <strong>do</strong><br />

antibiótico. Leucemia não linfoblástica aguda: ADULTOS - 2 mg/m 2 /<strong>do</strong>se, a cada 8 horas, por 12 <strong>do</strong>ses. Via intramuscular:<br />

Antiinflamatório: 0,75-9 mg/dia (fosfato), em <strong>do</strong>ses divididas, a cada 6-12 horas. 8-16 mg (acetato); po<strong>de</strong>-se repetir em 3-4<br />

semanas. Via intra-articular: 4-16 mg; po<strong>de</strong> ser repetida em 3 a 4 semanas. Via cutânea: Aplicar 1 a 4 vezes ao dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> à <strong>de</strong>xametasona, infecções fúngicas sistêmicas, tuberculose e outras infecções não tratadas. Uso local em<br />

<strong>do</strong>enças infecciosas virais, fúngicas e micobacterianas.<br />

Precauções:<br />

Uso prolonga<strong>do</strong> induz insuficiência adrenal que po<strong>de</strong> persistir por meses após o fim <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> corticosterói<strong>de</strong>s, tornan<strong>do</strong><br />

necessária terapia <strong>de</strong> reposição durante perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> estresse. Também po<strong>de</strong> mascarar sinais <strong>de</strong> infecções. Vacinas inativadas<br />

virais ou bacterianas po<strong>de</strong>m não produzir a resposta esperada em indivíduos receben<strong>do</strong> <strong>do</strong>ses imunossupressivas <strong>do</strong><br />

corticosterói<strong>de</strong>. Uso cauteloso em pacientes com infarto <strong>do</strong> miocárdio recente, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial<br />

sistêmica, cirrose, hipotireoidismo, distúrbios tromboembólicos, úlcera péptica latente ou ativa, insuficiência renal, osteoporose e<br />

miastenia gravis. Após uso prolonga<strong>do</strong>, a terapia sistêmica <strong>de</strong>ve ser diminuída gradativamente a fim <strong>de</strong> evitar síndrome <strong>de</strong><br />

retirada. Atravessa a placenta que é capaz <strong>de</strong> biotransformá-la em metabólitos inativos. Somente altas <strong>do</strong>ses dadas à gestante<br />

são capazes <strong>de</strong> induzir insuficiência adrenal reversível no recém-nasci<strong>do</strong>. Ao contrário <strong>do</strong>s animais <strong>de</strong> experimentação, o<br />

homem não apresenta efeitos teratogênicos por ela induzi<strong>do</strong>s. Embora passe ao leite, não acarreta problemas para o lactente<br />

com <strong>do</strong>ses pequenas e administradas longe da mamada. Quan<strong>do</strong> a administração é prolongada ou repetida durante a<br />

gravi<strong>de</strong>z, aumenta o risco <strong>de</strong> retar<strong>do</strong> <strong>do</strong> crescimento intra-uterino <strong>do</strong> feto.<br />

Reações adversas:<br />

Uso sistêmico - Insônia, nervosismo, apetite aumenta<strong>do</strong>, indigestão. Hirsutismo, diabetes melito, artralgia, catarata, epistaxe.<br />

Distensão ab<strong>do</strong>minal, acne, amenorréia, supressão <strong>do</strong> crescimento ósseo, síndrome <strong>de</strong> Cushing, <strong>de</strong>lírio, euforia, alucinações,<br />

hiperglicemia, hiperpigmentação, reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>, pancreatite, convulsões, retenção <strong>de</strong> sódio e água, esofagite<br />

ulcerativa e atrofia da pele. Uso tópico - Erupções acneiformes, <strong>de</strong>rmatite <strong>de</strong> contato, <strong>de</strong>rmatite perioral, hipopigmentação,<br />

irritação local, queimação, infecções secundárias, atrofia da pele e estrias, alterações oculares (uso oftálmico), diminuição <strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento estaturopon<strong>de</strong>ral em crianças (uso inalatório). Há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparecimento <strong>de</strong> efeitos sistêmicos,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das <strong>do</strong>ses usadas e da duração <strong>de</strong> tratamento. Na pele os curativos oclusivos favorecem o aparecimento <strong>de</strong><br />

efeitos adversos.<br />

Interações:<br />

Dexametasona po<strong>de</strong> aumentar os níveis séricos <strong>de</strong> albendazol, aumentan<strong>do</strong> seus efeitos adversos. Diminui efeitos <strong>de</strong><br />

bloquea<strong>do</strong>res musculares. Po<strong>de</strong> aumentar a ulceração gástrica causada pelos salicilatos e aumenta a <strong>de</strong>puração <strong>de</strong> áci<strong>do</strong><br />

acetilsalicílico. Antagoniza efeitos <strong>de</strong> hormônio <strong>do</strong> crescimento e insulina. Po<strong>de</strong> aumentar o metabolismo <strong>de</strong> anti-retrovirais,<br />

causan<strong>do</strong> a diminuição da concentração sérica <strong>de</strong>sses agentes. Reduz níveis séricos <strong>do</strong> praziquantel. Carbamazepina aumenta<br />

o metabolismo da <strong>de</strong>xametasona, diminuin<strong>do</strong> seus efeitos. Contraceptivos orais po<strong>de</strong>m diminuir a <strong>de</strong>puração <strong>de</strong> <strong>de</strong>xametasona,<br />

aumentan<strong>do</strong> sua meia-vida. O uso concomitante <strong>do</strong>s contraceptivos orais po<strong>de</strong> aumentar os efeitos da <strong>de</strong>xametasona.<br />

Fenobarbital, rifabutina, rifampicina e fenitoína parecem induzir o metabolismo hepático, reduzin<strong>do</strong> níveis plasmáticos e efeitos<br />

terapêuticos da <strong>de</strong>xametasona.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

165


DEXCLORFENIRAMINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Maleato <strong>de</strong> <strong>de</strong>xclorfeniramina 2mg/5ml - solução.<br />

Maleato <strong>de</strong> <strong>de</strong>xclorfeniramina 2mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bloquea<strong>do</strong>r competitivo <strong>do</strong>s receptores H1, antagoniza os efeitos provoca<strong>do</strong>s pela histamina. Por não bloquear a liberação <strong>do</strong><br />

acetacói<strong>de</strong>, previne, mas não reverte a resposta por ele mediada, quan<strong>do</strong> já iniciadas.<br />

Indicações principais:<br />

Rinite alérgica constante ou estacionária, rinite vasomotora, conjuntivite alérgica. Pruri<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> com reações alérgicas.<br />

Espirros e rinorréia associa<strong>do</strong>s com o resfria<strong>do</strong> comum. Urticária (por transfusão). Coadjuvante no tratamento das reações<br />

anafiláticas e anafilactói<strong>de</strong>s.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: 2mg em intervalos <strong>de</strong> 4 a 6 horas. CRIANÇAS menores <strong>de</strong> 12 anos: 0,15mg/kg, subdividi<strong>do</strong>s em 4 <strong>do</strong>ses, ou 0,5 a<br />

1mg a cada 4 ou 6 horas.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco ou a outros anti-histamínicos relaciona<strong>do</strong>s. A relação risco-benefício <strong>de</strong>ve ser avaliada na<br />

presença <strong>de</strong> asma aguda, obstrução <strong>do</strong> canal vesical, hipertrofia prostática sintomática, predisposição à retenção urinária,<br />

glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong> e <strong>de</strong> ângulo aberto.<br />

Precauções:<br />

Po<strong>de</strong> mascarar os efeitos ototóxicos produzi<strong>do</strong>s por <strong>do</strong>ses elevadas <strong>de</strong> salicilatos, cisplatina paromomicina e vancomicina.<br />

Evitar a ingestão <strong>de</strong> álcool ou <strong>de</strong> outros <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC. Deve-se ter precaução se ocorrer sonolência. Em caso <strong>de</strong><br />

irritação gástrica po<strong>de</strong> ser ingerida com alimentos, água ou leite. Po<strong>de</strong> inibir a lactação por seu efeito anti-muscarínico. Não é<br />

recomenda<strong>do</strong> o uso em recém-nasci<strong>do</strong>s e nem em prematuros. Em crianças po<strong>de</strong> ocorrer uma reação para<strong>do</strong>xal, caracterizada<br />

por hiperexcitabilida<strong>de</strong>. Os i<strong>do</strong>sos, mais susceptíveis aos efeitos antimuscarínicos, po<strong>de</strong>m apresentar enjôos, sedação,<br />

confusão, hipotensão, secura da boca e retenção urinária. O risco/benefício <strong>de</strong>ve ser avalia<strong>do</strong> durante a gravi<strong>de</strong>z e o<br />

aleitamento.<br />

Reações adversas:<br />

Sonolência. Ocasionalmente provoca enjôos, taquicardia, anorexia, erupção cutânea, visão turva e outros distúrbios visuais.<br />

Interações:<br />

Álcool, anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos, <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC, anti-hipertensivos <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC (clonidina, guanabenzo,<br />

metil<strong>do</strong>pa, metirosina) po<strong>de</strong>m potenciar os efeitos <strong>de</strong>pressores da <strong>de</strong>xclorfeniramina. Potenciação <strong>do</strong>s efeitos antimuscarínicos<br />

com o uso simultâneo <strong>de</strong> haloperi<strong>do</strong>l, ipratrópio, fenotiazina ou procainamida. Os inibi<strong>do</strong>res da MAO po<strong>de</strong>m prolongar os efeitos<br />

antimuscarínicos e <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC da <strong>de</strong>xclorfeniramina. Po<strong>de</strong> interferir com as provas cutâneas que utilizam alergênicos.<br />

Fármacos fotossensibiliza<strong>do</strong>res: efeitos aditivos sobre a fotossensibilida<strong>de</strong>.Uso com epinefrina: Evitar a administração conjunta.<br />

Se isto não for possível, administrar a epinefrina em <strong>do</strong>ses baixas, com gran<strong>de</strong> precaução.Uso com norepinefrina: Evitar a<br />

administração conjunta. Se isto não for possível, administrar a norepinefrina em <strong>do</strong>ses baixas e com gran<strong>de</strong> precaução.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

166


DIAZEPAM<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Diazepam 10mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Diazepam 5 mg/ml – Ampolas. (Uso interno NIS/US) Portaria 344 / 98 – Lista B1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É um hipno-sedativo da classe <strong>do</strong>s benzodiazepínicos que aumenta a ação inibitória <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> gama-amino-butírico (GABA),<br />

potente <strong>de</strong>pressor <strong>do</strong> SNC, nos receptores GABAa, situa<strong>do</strong>s principalmente em sistema límbico e formações reticulares<br />

neocortical e mesencefálica. Admite-se que a presença <strong>de</strong> diazepam aumente a afinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> GABA pelos receptores GABAa.<br />

Indicações principais:<br />

Manejo sintomático <strong>de</strong> esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>, pânico e insônia transitória. Promove sedação pré-anestésica, leve anestesia e<br />

amnésia. É também emprega<strong>do</strong> como relaxante da musculatura esquelética. É fármaco <strong>de</strong> escolha para tratamento <strong>de</strong> crise<br />

convulsiva febril e esta<strong>do</strong> epiléptico. É utiliza<strong>do</strong> também na síndrome <strong>de</strong> abstinência <strong>do</strong> álcool. Diazepam em altas <strong>do</strong>ses po<strong>de</strong><br />

induzir anestesia, provocan<strong>do</strong> hipnose. É usa<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> existe contra-indicação ao emprego <strong>de</strong> tiopental. Em relação a este<br />

apresenta maior variabilida<strong>de</strong> individual no que tange às <strong>do</strong>ses hipnóticas, maior latência <strong>de</strong> efeito (<strong>de</strong> até vários minutos) e<br />

recuperação mais lenta. Apresenta estabilida<strong>de</strong> cardiovascular, sen<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> em anestesias <strong>de</strong> cardiopatas.<br />

Posologia:<br />

Via Oral: Neonatos: Eficácia e segurança não estão estabelecidas. I<strong>do</strong>sos: 1 a 2mg, 1 a 2 vezes ao dia – aumentar<br />

gradualmente, não ultrapassar 10mg/dia. Adultos: 2 a 10mg, 2 a 4 vezes ao dia. Crianças: 0,1 a 0,8mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em<br />

<strong>do</strong>ses dadas a cada 6 ou 8 horas. Relaxamento muscular: I<strong>do</strong>sos: 2 a 5mg, 2 a 4 vezes ao dia.<br />

Via intravenosa: ADULTOS - 2 a 5mg, a cada 3 a 4 horas. CRIANÇAS - 0,1 a 0,3mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>ses a cada 3 ou 4<br />

horas. Dose máxima: 0,75mg/kg/dia. Esta<strong>do</strong> epilético: ADULTOS - 5 a 10mg, a cada 10 a 20 minutos. Repetir em 2 a 4 horas<br />

até 30mg em um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 8 horas. CRIANÇAS > 5 ANOS - 0,05 a 0,3mg/kg/<strong>do</strong>se, da<strong>do</strong>s em 2 a 3 minutos e repeti<strong>do</strong>s a cada<br />

15 a 30 minutos até o máximo <strong>de</strong> 10mg. Repetir em 2 a 4 horas. LACTENTES E CRIANÇAS (30 DIAS A 5 ANOS) - 0,05 a<br />

0,3mg/kg/<strong>do</strong>se, da<strong>do</strong>s em 2 a 3 minutos e repeti<strong>do</strong>s a cada 15 a 30 minutos até o máximo <strong>de</strong> 5mg. Repetir em 2 a 4 horas.<br />

Contra-indicações:<br />

Hepatopatia grave, porfiria, <strong>de</strong>pressão respiratória. Menores <strong>de</strong> 6 meses por via oral. Administração intra-arterial.<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a benzodiazepínicos.<br />

Precauções:<br />

Evitar suspensão abrupta. Cautela com pacientes usuários <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC, com insuficiência renal e hepática,<br />

<strong>de</strong>bilita<strong>do</strong>s e com a capacida<strong>de</strong> pulmonar prejudicada. Ajustar <strong>do</strong>ses em i<strong>do</strong>sos. Em gravi<strong>de</strong>z e lactação seu uso é restrito.Não<br />

associar com álcool.<br />

Reações adversas:<br />

Raras em via oral. Po<strong>de</strong>m ocorrer: <strong>de</strong>pressão respiratória, hipotensão, po<strong>de</strong> aumentar freqüência cardíaca.<br />

Interações:<br />

Efeito Potencializa<strong>do</strong> por: cimetidina, ciprofloxacino, amprenavir, clozapina, dissulfiran, isoniazida, labetalol, levo<strong>do</strong>pa, loxaprina,<br />

metoprolol, metronidazol, miconazol, nefazo<strong>do</strong>na, nelfinavir, fenitoína, claritromicina, eritromicina, fluoxetina, itraconazol,<br />

cetoconazol, omeprazol, contraceptivos orais, ritonavir e etanol, áci<strong>do</strong> valpróico, verapamil. Reduz seu efeito: Teofilina,<br />

rifabutina, rifampicina e carbamazepina. Aumenta a toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>: digoxina e amitriptilina. Potencializa efeitos <strong>do</strong>s <strong>de</strong>pressores<br />

<strong>do</strong> SNC. Com opiói<strong>de</strong>s, produz <strong>de</strong>pressões graves.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

D<br />

167


DICLOFENACO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Diclofenaco 50 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Diclofenaco 25 mg/ml – solução injetável. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Antiinflamatório não esteroidal, atua primariamente na inibição da síntese <strong>de</strong> prostaglandinas.<br />

Indicações principais:<br />

Em tratamentos curtos, para as seguintes afecções agudas: processos inflamatórios pós-traumáticos, reumatismo extraarticular,<br />

infecções <strong>do</strong>lorosas e inflamatórias <strong>de</strong> garganta, nariz e ouvi<strong>do</strong> (p.ex.: faringoamigdalite). Processos <strong>do</strong>lorosos ou<br />

inflamatórios em ginecologia, anexite, dismenorréia primária. Esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>lorosos pós-operatórios.<br />

Posologia:<br />

Oral: Adultos: a <strong>do</strong>se diária inicial é <strong>de</strong> 100mg a 150mg, em geral distribuí<strong>do</strong>s em duas ou três tomadas. Dismenorréia primária:<br />

50mg a 150mg, conforme o caso. A <strong>do</strong>se inicial <strong>de</strong>ve ser fixada entre 50mg e 100mg, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aumentar-se, se necessário, ao<br />

longo <strong>de</strong> vários ciclos menstruais, até alcançar a <strong>do</strong>se máxima diária <strong>de</strong> 200mg. Injetável: 75mg, uma vez ao dia. Nos casos<br />

mais graves po<strong>de</strong>rão ser feitas 2 injeções diárias.<br />

Contra-indicações:<br />

Úlcera gastroduo<strong>de</strong>nal. Hipersensibilida<strong>de</strong> ao diclofenaco. Do mesmo mo<strong>do</strong> que com outros antiinflamatórios não esteroidais, o<br />

diclofenaco está contra-indica<strong>do</strong> para pacientes nos quais o áci<strong>do</strong> acetilsalicílico e outros agentes inibi<strong>do</strong>res da prostaglandina<br />

sintetase <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>iem crises <strong>de</strong> asma, urticária ou rinite aguda.<br />

Precauções:<br />

O tratamento com o injetável não <strong>de</strong>verá ser prolonga<strong>do</strong> por mais que <strong>do</strong>is dias. Os pacientes com transtornos gastrintestinais<br />

ou com antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> úlcera péptica, enfermida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Crohn ou com distúrbios hematopoiéticos, como afecções hepáticas,<br />

cardíacas ou renais graves, <strong>de</strong>verão ser manti<strong>do</strong>s sob estrita vigilância médica. Em pacientes submeti<strong>do</strong>s a tratamento<br />

prolonga<strong>do</strong> <strong>de</strong>verão realizar-se exames hematológicos periódicos e controlar as funções hepática e renal. Especial precaução<br />

em pacientes com ida<strong>de</strong> avançada, diminuin<strong>do</strong>-se a <strong>do</strong>se em i<strong>do</strong>sos <strong>de</strong>bilita<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong> baixo peso e naqueles que estejam sob<br />

tratamento com diuréticos. Não se recomenda sua prescrição durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> gestação. Em particular, não administrar no<br />

terceiro trimestre da gravi<strong>de</strong>z (pela possível inibição das contrações uterinas e fechamento precoce <strong>do</strong> ducto arterioso).<br />

Reações adversas:<br />

Gastrintestinais: <strong>do</strong>res epigástricas, náuseas, vômitos, diarréia. Raramente, hemorragias, úlcera péptica. Em casos isola<strong>do</strong>s:<br />

transtornos hipogástricos (colite hemorrágica inespecífica e exacerbação <strong>de</strong> colite ulcerativa). Sistema Nervoso Central:<br />

cefaléias, enjôos, vertigens. Em raras ocasiões, sonolência, e em casos isola<strong>do</strong>s, distúrbios visuais. Dermatológicos: rash ou<br />

erupção cutânea. Hematológicos: em casos isola<strong>do</strong>s: trombocitopenia, leucopenia, agranulocitose, anemia hemolítica, anemia<br />

aplástica. Renais: raramente insuficiência renal aguda, alterações urinárias, síndrome nefrótica. Reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong><br />

(broncoespasmos, reações sistêmicas anafiláticas, inclusive hipotensão). Raras vezes hepatite com ou sem manifestação <strong>de</strong><br />

icterícia.<br />

Interações:<br />

Se administra<strong>do</strong> simultaneamente com preparações conten<strong>do</strong> lítio ou digoxina, o diclofenaco po<strong>de</strong> aumentar o nível plasmático<br />

daqueles fármacos. Po<strong>de</strong> também inibir o efeito <strong>do</strong>s diuréticos. Há relatos <strong>de</strong> que o risco <strong>de</strong> hemorragias aumenta durante o uso<br />

combina<strong>do</strong> <strong>de</strong> diclofenaco com anticoagulantes. Po<strong>de</strong> causar aumento da concentração sanguínea <strong>do</strong> metotrexato e aumentar<br />

sua toxicida<strong>de</strong>. A nefrotoxicida<strong>de</strong> da ciclosporina po<strong>de</strong> estar exacerbada em função <strong>do</strong>s efeitos antiinflamatórios não esteroidais<br />

<strong>do</strong> diclofenaco sobre as prostaglandinas renais.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

168


DICLOFENACO SÓDICO + PARACETAMOL + CAFEÍNA + CARISOPRODOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Diclofenaco sódico + carisopro<strong>do</strong>l + paracetamol + cafeína – comprimi<strong>do</strong>s<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

O carisopro<strong>do</strong>l atua como miorrelaxante, seu mecanismo não está bem <strong>de</strong>scrito, mas estu<strong>do</strong>s apontam para seu efeito ao<br />

bloquear a ativida<strong>de</strong> interneuronal e da <strong>de</strong>pressão <strong>do</strong>s neurônios polissinápticos medulares, bem como da formação <strong>de</strong> retículos<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. A cafeína é um estimulante <strong>do</strong> sistema nervoso central e atua na musculatura estriada esquelética ao torná-la<br />

menos suscetível a fadiga, além <strong>de</strong> corrigir a sonolência causada pelo carisopro<strong>do</strong>l. O diclofenaco é um antiinflamatório que<br />

inibe a produção das prostaglandinas na via das cicloxigenases. O paracetamol é um analgésico e antipirético que atua<br />

diretamente no centro termo regula<strong>do</strong>r hipotalâmico no sistema nervosos central, atuan<strong>do</strong> somente nas prostaglandinas <strong>de</strong>sta<br />

região, não alteran<strong>do</strong> outros fatores como a coagulação.<br />

Indicações principais:<br />

Reumatismo. Crises <strong>de</strong> gota. Inflamações agudas pós-traumáticas ou pós-cirúrgicas. Exacerbações agudas <strong>de</strong> artrite e<br />

osteoartrose.<br />

Posologia:<br />

Via oral, um comprimi<strong>do</strong> a cada 12 horas. A <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser ajustada conforme quadro clínico. Sempre que possível a duração <strong>do</strong><br />

tratamento não <strong>de</strong>verá exce<strong>de</strong>r 10 dias.<br />

Contra-indicações:<br />

Úlcera péptica ativa. Discrasias sanguíneas. Diáteses hemorrágicas. Porfiria. Insuficiência cardíaca, hepática ou renal grave,<br />

assim como hipertensão. Asma (para pacientes sensíveis ao áci<strong>do</strong> acetil salicílico, que <strong>de</strong>monstrem com alguma reação<br />

alérgica aguda).<br />

Precauções:<br />

A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reativação <strong>de</strong> úlcera péptica <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada e avaliada sob anamnese. Em tratamentos prolonga<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>verão ser realiza<strong>do</strong>s exames periódicos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> hepática e hemogramas. Leucopenia, diminuição na contagem <strong>de</strong><br />

plaquetas e hematócritos requerem suspensão <strong>do</strong> tratamento em pacientes com <strong>do</strong>enças cardiovasculares. Observan<strong>do</strong>-se<br />

reações alérgicas, cianose, icterícia ou <strong>de</strong>sinteira o tratamento <strong>de</strong>verá ser suspenso.<br />

Reações adversas:<br />

Distúrbios gastrintestinais. Cefaléia, confusão mental, tontura, e<strong>de</strong>ma, visão borrada, hepatite, pancreatite, nefrite intersticial.<br />

Interações:<br />

O diclofenaco po<strong>de</strong> elevar as concentrações <strong>de</strong> lítio e digoxina. Po<strong>de</strong> inibir furosemida, e potencializar a ação <strong>do</strong>s diuréticos<br />

poupa<strong>do</strong>res <strong>de</strong> potássio, sen<strong>do</strong> necessário o controle <strong>de</strong>sse nível sérico. Áci<strong>do</strong> acetil salicílico po<strong>de</strong> alterar sua<br />

biodisponibilida<strong>de</strong>. Recomenda-se observar a ação <strong>de</strong> anticoagulantes orais, quan<strong>do</strong> em tratamento conjunto. Aumenta a<br />

toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> metotrexato, sua terapia só <strong>de</strong>ve ser iniciada 24 horas após o fim <strong>do</strong> uso <strong>de</strong>ssa associação.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Diclofenaco: B; Paracetamol: B; Cafeína: B; Carisopro<strong>do</strong>l: C.<br />

169


DIGOXINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Digoxina 0,25 mg – comprimi<strong>do</strong><br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É um glicosí<strong>de</strong>o cardíaco (ou digitálico) que inibe a ATPase <strong>de</strong> membrana sódio-potássio <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, enzima que fornece<br />

energia para a bomba <strong>de</strong> sódio.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento sintomático <strong>de</strong> insuficiência cardíaca congestiva. Controle da velocida<strong>de</strong> da resposta ventricular em taquiarritmias<br />

como fibrilação atrial, flutter atrial e taquicardia supraventricular. Choque cardiogênico.<br />

Posologia:<br />

Insuficiência cardíaca: ADULTOS - Dose diária <strong>de</strong> manutenção: 0,125-0,5 mg. Dose para digitalização total: 0,75-1,5 mg.<br />

CRIANÇAS > 10 ANOS - Dose diária <strong>de</strong> manutenção: 2,5-5 microgramas/kg. Dose <strong>de</strong> digitalização total: 10-15 microgramas/kg.<br />

CRIANÇAS DE 5 A 10 ANOS - Dose diária <strong>de</strong> manutenção: 5-10 microgramas/kg. Dose <strong>de</strong> digitalização total: 20-35<br />

microgramas/kg. CRIANÇAS DE 2 A 5 ANOS - Dose diária <strong>de</strong> manutenção: 7,5-10 microgramas/kg. Dose <strong>de</strong> digitalização total:<br />

30-40 microgramas/kg. CRIANÇAS DE 1 A 24 MESES - Dose diária <strong>de</strong> manutenção: 10-15 microgramas/kg. Dose <strong>de</strong><br />

digitalização total: 35-60 microgramas/kg. NEONATOS - Dose diária <strong>de</strong> manutenção: 6-10 microgramas/kg. Dose <strong>de</strong><br />

digitalização total: 25-35 microgramas/kg. PREMATUROS - Dose diária <strong>de</strong> manutenção: 5-7,5 microgramas/kg. Dose <strong>de</strong><br />

digitalização total: 20-30 microgramas/kg.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco. Bloqueio atrioventricular. Bradicardia sinusal excessiva. Pericardite constritiva. Estenose<br />

subaórtica hipertrófica idiopática. Intoxicação digitálica.<br />

Precauções:<br />

Em casos <strong>de</strong> bloqueio atrioventricular incompleto, síndrome <strong>de</strong> Stokes-Adams, síndrome <strong>de</strong> Wolff-Parkinson-White, hipoxia,<br />

hipotireoidismo, miocardiopatia constritiva aguda, bradicardias, <strong>do</strong>ença amilói<strong>de</strong> aguda. Antes <strong>de</strong> prescrever, é necessário<br />

assegurar-se <strong>de</strong> que o paciente não tomou digitálico nas duas semanas anteriores. Deve-se observar que os sintomas <strong>de</strong><br />

super<strong>do</strong>sagem são semelhantes aos que aparecem na <strong>do</strong>ença básica. Hipocalemia potencializa as manifestações <strong>de</strong><br />

toxicida<strong>de</strong>. Insuficiência renal po<strong>de</strong> provocar acúmulo <strong>do</strong> fármaco, necessitan<strong>do</strong> ajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>se. Deve-se reduzir a <strong>do</strong>se <strong>de</strong><br />

digoxina um a <strong>do</strong>is dias antes <strong>de</strong> se realizar cardioversão elétrica <strong>de</strong> fibrilação atrial para evitar a indução <strong>de</strong> arritmias<br />

ventriculares. Po<strong>de</strong> induzir alterações no eletrocardiograma.<br />

Reações adversas:<br />

Taquicardia, extra-sistolia, fibrilação ventricular, prolongamento PR, <strong>de</strong>pressão <strong>do</strong> segmento ST, dissociação atrioventricular,<br />

ritmo juncional acelera<strong>do</strong>, taquicardia atrial com bloqueio e bloqueio cardíaco <strong>de</strong> primeiro, segun<strong>do</strong> e terceiro graus. Náuseas,<br />

vômitos, diarréia e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. Distúrbios visuais, cefaléia, vertigem, apatia, confusão, ansieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pressão, <strong>de</strong>lírio,<br />

alucinações, febre e distúrbios mentais. Erupções maculopapulares, urticária, pruri<strong>do</strong>, e<strong>de</strong>ma facial ou laríngeo, <strong>de</strong>sprendimento<br />

das unhas <strong>do</strong>s <strong>de</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong>s pés e das mãos e alopecia. Ginecomastia, trombocitopenia, palpitações, anorexia, isquemia intestinal,<br />

necrose hemorrágica <strong>do</strong> intestino, aumento <strong>do</strong> estrogênio plasmático e <strong>de</strong>créscimo da concentração plasmática <strong>do</strong> hormônio<br />

luteinizante em homens e em mulheres na menopausa e diminuição da testosterona plasmática nos homens, eosinofilia,<br />

disfunção sexual, enrijecimento vaginal e suor. As crianças são mais suscetíveis a apresentarem arritmias cardíacas como sinal<br />

<strong>de</strong> <strong>do</strong>se excessiva. Os sintomas mais comuns são distúrbios <strong>de</strong> condução ou taquiarritmias e taquicardia juncional.<br />

Taquiarritmias ventriculares são menos comuns. Em recém-natos, bradicardia sinusal po<strong>de</strong> ser um sinal <strong>de</strong> intoxicação<br />

digitálica. Qualquer arritmia observada em uma criança que utiliza digoxina <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada como toxicida<strong>de</strong> digitálica. Os<br />

sintomas gastrintestinais e sobre sistema nervoso central são menos freqüentes em crianças.<br />

Interações:<br />

Diminuem efeitos <strong>de</strong> digoxina: amilorida, metoclopramida, penicilamina, áci<strong>do</strong> aminossalicílico, levotiroxina, antiáci<strong>do</strong>s conten<strong>do</strong><br />

alumínio, sucralfato, sulfasalazina, rifampicina, neomicina, ticlopidina, colestiramina, colestipol. Causam aumento <strong>de</strong> efeito <strong>de</strong><br />

digoxina: amiodarona, benzodiazepínicos, betabloquea<strong>do</strong>res adrenérgicos, ciclosporina, eritromicina, claritromicina,<br />

tetraciclinas, in<strong>do</strong>metacina, itraconazol, moricizina, propafenona, propiltiouracil, quinidina, verapamil, diltiazem, bepridil,<br />

nifedipina e os fármacos que causam hipocalemia. Diuréticos que <strong>de</strong>pletam potássio constituem o maior fator <strong>de</strong> risco para a<br />

toxicida<strong>de</strong> digitálica. O uso concomitante <strong>de</strong> digoxina e fármacos simpaticomiméticos e succinilcolina aumenta o risco <strong>de</strong><br />

arritmias cardíacas. O uso concomitante <strong>de</strong> espironolactona interfere na <strong>de</strong>terminação da digoxina. Outros fármacos que<br />

parecem aumentar os níveis séricos da digoxina incluem fanciclovir, flecainida, ibuprofeno, fluoxetina, nefazo<strong>do</strong>na, cimetidina,<br />

famotidina, ranitidina, omeprazol e trimetroprima. Deve ser evitada a administração oral simultânea <strong>de</strong> digitálicos com resinas <strong>de</strong><br />

intercâmbio iônico ou com antidiarréicos <strong>do</strong> tipo adsorvente. Po<strong>de</strong> interferir no efeito anticoagulante da heparina, necessitan<strong>do</strong><br />

ajuste da <strong>do</strong>se.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

170


DIMETICONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Dimeticona 75 mg/ml – suspensão – frasco em gotas.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Efeito espumolítico, antiflatulento, por atuar como um tensioativo, diminuin<strong>do</strong> a tensão superficial das ilhas espumantes ou<br />

bolhas <strong>de</strong> muco e <strong>de</strong> ar localizadas no trato gastrintestinal.<br />

Indicações principais:<br />

Excesso <strong>de</strong> gases no aparelho gastrointestinal constituí<strong>do</strong> incomo<strong>do</strong>, motivo <strong>de</strong> <strong>do</strong>res ou cólicas intestinais. É indica<strong>do</strong> ainda<br />

para preparo intestinal <strong>do</strong>s pacientes para radiografia <strong>do</strong> abdômen.<br />

Posologia:<br />

LACTANTES: 4 a 5 gotas, 3 vezes ao dia. CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS: 6 a 12 gotas, 3 vezes ao dia. CRIANÇAS ACIMA DE 12<br />

ANOS E ADULTOS: 16 gotas, 3 vezes ao dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a dimeticona. Gravi<strong>de</strong>z e lactação.<br />

Precauções:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre precauções com o uso <strong>de</strong> dimeticona.<br />

Reações adversas:<br />

Constipação mo<strong>de</strong>rada e transitória.<br />

Interações:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações com o uso <strong>de</strong> dimeticona.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> dimeticona.<br />

171


DINITRATO DE ISOSSORBIDA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Dinitrato <strong>de</strong> Isossorbida 5 mg – comprimi<strong>do</strong> sublinguais<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É vasodilata<strong>do</strong>r coronariano <strong>do</strong> grupo <strong>do</strong>s nitratos que atua por meio da formação <strong>de</strong> óxi<strong>do</strong> nítrico, vasodilata<strong>do</strong>r produzi<strong>do</strong> no<br />

en<strong>do</strong>télio vascular, cuja liberação parece diminuir em aterosclerose. O nitrato recomporia a vasodilatação endógena <strong>de</strong>ficiente.<br />

Essa explicação baseia-se na semelhança das substâncias. Ambas ligam-se a receptores nos miócitos e, conjuntamente com<br />

grupos sulfidrílicos.<br />

Indicações principais:<br />

Alívio imediato <strong>de</strong> crise <strong>do</strong>lorosa em angina estável, instável e <strong>de</strong> Prinzmetal (por via sublingual).<br />

Posologia:<br />

2,5 –5 mg, a cada 2-3 horas, intermitentemente. O comprimi<strong>do</strong> sublingual <strong>de</strong>ve dissolver-se completamente na saliva que <strong>de</strong>ve<br />

ser retida por breve perío<strong>do</strong>, antes <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>glutida.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> aos nitratos orgânicos, anemia grave, glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong>, hipotensão postural, hemorragia<br />

cerebral, traumatismo craniano, hipovolemia, miocardiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica, tamponamento cardíaco,<br />

pericardite constritiva, estenose mitral.<br />

Precauções:<br />

Em pacientes com hipertensão intracraniana, hipotensão, hipovolemia, metemoglobinemia, hemorragia cerebral, traumatismo<br />

craniano, hipertensão ocular, hipermotilida<strong>de</strong> gástrica, síndrome da mau absorção, pirose, <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> refluxo gastresofágico. A<br />

retirada po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar efeito rebote. Quan<strong>do</strong> prescrito a pacientes com <strong>do</strong>r torácica <strong>de</strong> etiologia duvi<strong>do</strong>sa, <strong>de</strong>ve ser<br />

administra<strong>do</strong> em posição sentada, pois hipotensão postural e cefaléia são mais freqüentes em indivíduos hemodinamicamente<br />

compensa<strong>do</strong>s e sem angina <strong>de</strong> peito. I<strong>do</strong>sos toleram menos a hipovolemia, apresentan<strong>do</strong> hipotensão mais freqüentemente.O<br />

paciente <strong>de</strong>ve ser alerta<strong>do</strong> <strong>de</strong> que comprimi<strong>do</strong>s ativos produzem sensação <strong>de</strong>sagradável sob a língua.<br />

Reações adversas:<br />

REAÇÕES ADVERSAS SEM RELATO DE INCIDÊNCIA: Hipotensão, tontura, fraqueza, pali<strong>de</strong>z, palpitações, taquicardia,<br />

cefaléia (freqüente), e<strong>de</strong>ma periférico, vertigens, distúrbios da visão, anemia em pacientes com <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> glicose 6-fosfato<br />

<strong>de</strong>sidrogenase, metemoglobinemia e <strong>de</strong>feitos da coagulação, halitose (uso sublingual), <strong>de</strong>rmatite <strong>de</strong> contato (uso transdérmico),<br />

náusea, vômito, incontinência urinária.<br />

Interações:<br />

Com sil<strong>de</strong>nafil ocorre redução significativa das pressões diastólica e sistólica (intervalo mínimo <strong>de</strong> 24 horas entre a<br />

administração <strong>de</strong> um e outro fármaco). Aumento <strong>de</strong> hipotensão postural com uso conjunto <strong>de</strong> hidralazina ou clonidina. Álcool e<br />

anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos po<strong>de</strong>m aumentar o efeito hipotensor <strong>do</strong>s nitratos. Secura <strong>de</strong> boca <strong>de</strong>terminada por fármacos <strong>de</strong> ação<br />

parassimpaticolítica po<strong>de</strong> dificultar a absorção sublingual <strong>de</strong> nitratos<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

172


DIPIRONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Dipirona sódica 500 mg/ml – ampola com 2 ml. (Uso interno NIS/US)<br />

Dipirona sódica 500 mg/ml – frasco com 10 ml. (Uso interno NIS/US)<br />

Dipirona sódica 500 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Deriva<strong>do</strong> pirazolônico; inibi<strong>do</strong>r da ciclooxigênase. Atua também como inibi<strong>do</strong>r seletivo das prostaglandinas F2a.<br />

Indicações principais:<br />

Cefaléias ou o<strong>do</strong>ntalgias. Dores conseqüentes a intervenções cirúrgicas, espasmos <strong>do</strong> aparelho gastrintestinal, vias biliares, rins<br />

e vias urinárias. Esta<strong>do</strong>s febris.<br />

Posologia:<br />

Por via oral: Adultos e a<strong>do</strong>lescentes (acima <strong>de</strong> 15 anos), a <strong>do</strong>se máxima diária é <strong>de</strong> 4g (<strong>do</strong>se única máxima <strong>de</strong> 1 g). Injetável:<br />

0,5 a 1g por vias SC, IM ou IV.<br />

Contra-indicações:<br />

Pacientes com hipersensibilida<strong>de</strong> aos pirazolônicos e em presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas enfermida<strong>de</strong>s metabólicas (porfiria<br />

hepática, <strong>de</strong>ficiência congênita <strong>de</strong> glicose).<br />

Precauções:<br />

Com a administração <strong>do</strong> fármaco, estão mais expostos a possíveis reações anafilactói<strong>de</strong>s os pacientes que apresentam asma<br />

brônquica ou infecções crônicas das vias respiratórias e aqueles afeta<strong>do</strong>s por reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>. Durante o primeiro<br />

trimestre e nas últimas semanas da gravi<strong>de</strong>z, bem como em lactantes, crianças pequenas e em pacientes com distúrbios<br />

hematopoiéticos, a administração somente <strong>de</strong>verá ser feita por prescrição <strong>do</strong> médico. Em sua apresentação injetável, é<br />

imprescindível ter especial precaução em pacientes cuja pressão arterial esteja abaixo <strong>de</strong> 10mmHg, aqueles que se encontrem<br />

em situação <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong> circulatória, ou que apresentem alterações prévias <strong>do</strong> sistema hematopoético (por exemplo,<br />

tratamento com citostáticos).<br />

Reações adversas:<br />

Sen<strong>do</strong> um <strong>de</strong>riva<strong>do</strong> pirazolônico, as reações mais comuns são as <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>, que po<strong>de</strong>m chegar a produzir distúrbios<br />

hematológicos por mecanismos imunológicos, tais como a agranulocitose. Po<strong>de</strong>m aparecer <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> súbito, com febre, angina e<br />

ulcerações bucais; nestes casos a medicação <strong>de</strong>ve ser suspensa <strong>de</strong> imediato e realizar-se um controle hematológico. A<br />

agranulocitose, a leucopenia e a trombocitopenia são pouco freqüentes, porém são graves o suficiente para serem levadas em<br />

consi<strong>de</strong>ração. Outra reação essencial <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> é o choque, manifestan<strong>do</strong>-se com pruri<strong>do</strong>, suores frios,<br />

obnubilação, náuseas, <strong>de</strong>scoloração da pele e dispnéia. Além disto, po<strong>de</strong>m manifestar-se reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong><br />

cutânea, nas mucosas oculares e na região nasofaríngea.<br />

Interações:<br />

A dipirona po<strong>de</strong> causar redução da ação da ciclosporina, e os efeitos são potencializa<strong>do</strong>s pela ingestão simultânea <strong>de</strong> álcool.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> dipirona.<br />

173


DIPROPRIONATO DE BETAMETASONA + FOSFATO DISSÓDICO DE<br />

BETAMETASONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Diproprionato <strong>de</strong> betametasona 5mg/ml + fosfato dissódico <strong>de</strong> betametasona 2mg/ml ampola com 1mL. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Betametasona é um corticosterói<strong>de</strong> com ativida<strong>de</strong> antiinflamatória, antialérgica e anti-reumática. A associação <strong>de</strong> um éster<br />

solúvel faz com que a absorção seja rápida e o efeito imediato após a injeção. A ação prolongada se <strong>de</strong>ve ao diproprionato,<br />

com absorção lenta e capaz <strong>de</strong> controlar os sintomas por tempo prolonga<strong>do</strong>.<br />

Indicações principais:<br />

Alterações osteomusculares e <strong>de</strong> teci<strong>do</strong>s moles. Condições alérgicas. Condições <strong>de</strong>rmatológicas. Colagenoses. Neoplasia.<br />

Posologia:<br />

Injeção intramuscular glútea profunda. A administração <strong>de</strong>ve ser individualizada conforme necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> paciente e gravida<strong>de</strong><br />

da <strong>do</strong>ença. A <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> 1 ou 2 ml, e repetidas se necessário e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a resposta terapêutica.<br />

Contra-indicações:<br />

Infecções sistêmicas por fungos. Hipersensibilida<strong>de</strong> a betametasna, outros corticosterói<strong>de</strong>s ou formas. Não se <strong>de</strong>ve administrar<br />

por via intramuscular em pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática.<br />

Precauções:<br />

Não <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>do</strong> por via en<strong>do</strong>venosa ou subcutânea. Após tratamento prolonga<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve ser feito monitoramento, assim<br />

como o <strong>de</strong>suso <strong>de</strong>verá ser gradativo, a fim <strong>de</strong> minimizar a insuficiência adrenocortical secundária. Os efeitos <strong>do</strong>s<br />

corticosterói<strong>de</strong>s são aumenta<strong>do</strong>s no caso <strong>de</strong> cirrose e <strong>de</strong> hipotireoidismo. Cautela em pacientes com herpes simples ocular,<br />

colite ulcerativa, diverticulite, anastomose intestinal recente, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal, hipertensão,<br />

osteoporose e miastenia grave. Cautela em pacientes em uso <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> acetilsalicílico. Po<strong>de</strong>m mascarar ou promover o<br />

surgimento <strong>de</strong> infecções. Po<strong>de</strong> levar a quadros <strong>de</strong> catarata subcapsular posterior e <strong>de</strong> glaucoma, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> danificar o nervo<br />

óptico e levar a infecções secundárias. Não vacinar contra varíola, nem realizar outros procedimentos imunizantes durante o<br />

tratamento. Po<strong>de</strong> aumentar a excreção <strong>de</strong> cálcio. Quan<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> para tuberculose, restringir à fulminante e disseminada e em<br />

associações a esquemas antituberculoso. Precaver-se no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> possíveis reações alérgicas e anafiláticas, principalmente<br />

se o paciente possuir histórico <strong>de</strong> alergia medicametosa. Evitar injeção intraarticular em local previamente infecta<strong>do</strong>.<br />

Reações adversas:<br />

Alterações hidroeletrolíticas, osteomusculares, gastrintestinais, <strong>de</strong>rmatológicas, neurológicas, endócrinas, oftálmicas,<br />

metabólicas e distúrbios psiquiátricos. Outras possíveis: reações anafiláticas, hipotensão e choque.<br />

Interações:<br />

Com diuréticos <strong>de</strong>pletores <strong>de</strong> potássio po<strong>de</strong> levar a hipocalemia. Anfotericina B po<strong>de</strong> aumentar a <strong>de</strong>pleção <strong>de</strong> potássio,<br />

associa<strong>do</strong> à droga. Com glicosí<strong>de</strong>os cardíacos po<strong>de</strong> aumentar o risco <strong>de</strong> arritmias, intoxicação digitálica associa<strong>do</strong> a<br />

hipocalemia. Nesses pacientes relata<strong>do</strong>s anteriormente <strong>de</strong>ve-se realizar monitoramento <strong>do</strong>s eletrólitos séricos. Reduzem o<br />

efeito: fenobarbital, rifampicina, fenitoína, efedrina. Associa<strong>do</strong>s a estrógenos po<strong>de</strong>m levar a efeitos excessivos <strong>do</strong>s corticói<strong>de</strong>s.<br />

Po<strong>de</strong> aumentar ou diminuir os efeitos anticoagulantes frente aos anticoagulantes cumarínicos. Po<strong>de</strong> diminuir as concentrações<br />

sangüíneas <strong>do</strong>s salicilatos. Po<strong>de</strong> ocorrer reajuste <strong>de</strong> hipoglicemiante. Po<strong>de</strong> mascarar o teste <strong>de</strong> nitroblue tetrazolium.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

174


DOPAMINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Dopamina 50 mg – ampola com 10 ml. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Catecolamina endógena precursora imediata da norepinefrina. A <strong>do</strong>pamina estimula os receptores adrenérgicos <strong>do</strong> sistema<br />

nervoso simpático. Atua sobre os receptores <strong>do</strong>paminérgicos nos leitos vasculares renais, mesentéricos, coronários e<br />

intracerebrais e produz vasodilatação.<br />

Indicações principais:<br />

Hipotensão aguda, choque cardiogênico, insuficiência cardíaca congestiva.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: em infusão IV, <strong>de</strong> 1 a 5mg/kg/minuto, com intervalos <strong>de</strong> 10 a 30 minutos, até obter a resposta <strong>de</strong>sejada.<br />

Insuficiência cardíaca congestiva refratária: 0,5 a 2mg/kg/minuto. Doença vascular oclusiva: 1mg/kg/minuto. Não foi<br />

estabelecida a <strong>do</strong>sagem para crianças.<br />

Contra-indicações:<br />

Feocromocitoma. A relação risco-benefício <strong>de</strong>ve ser avaliada na presença <strong>de</strong> aci<strong>do</strong>se, hipoxia, antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença<br />

vascular oclusiva, embolismo arterial, endarterite diabética, <strong>do</strong>ença <strong>de</strong> Raynaud, taquiarritmias ou arritmias ventriculares.<br />

Precauções:<br />

Antes <strong>de</strong> iniciar a terapêutica com <strong>do</strong>pamina, <strong>de</strong>ve-se corrigir em sua totalida<strong>de</strong> a hipovolemia, se possível com sangue<br />

completo ou com um expansor <strong>de</strong> volume plasmático. Deve ser administrada em uma veia central para evitar o extravasamento,<br />

que po<strong>de</strong> originar necrose e escarificação <strong>do</strong>s teci<strong>do</strong>s circundantes. A interrupção repentina da terapêutica po<strong>de</strong> originar a<br />

hipotensão grave e a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser reduzida gradualmente.<br />

Reações adversas:<br />

Requerem atenção médica e são <strong>de</strong> incidência mais freqüente: <strong>do</strong>r no peito, dispnéia, taquicardia ou palpitações, hipotensão,<br />

arritmias com <strong>do</strong>ses elevadas. De incidência menos freqüente: hipertensão e bradicardia. Com o uso prolonga<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>ses<br />

elevadas: intumescência ou formigamento <strong>do</strong>s <strong>de</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> pés e mãos, frio e <strong>do</strong>r nas mãos ou pés (vasoconstrição periférica).<br />

Sinais <strong>de</strong> super<strong>do</strong>sagem: hipertensão grave.<br />

Interações:<br />

Os bloquea<strong>do</strong>res alfa-adrenérgicos po<strong>de</strong>m antagonizar a vasoconstrição periférica produzida pelas <strong>do</strong>ses altas <strong>de</strong> <strong>do</strong>pamina.<br />

Os anestésicos orgânicos por inalação aumentam o risco <strong>de</strong> arritmias ventriculares graves. Os anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos po<strong>de</strong>m<br />

potencializar os efeitos cardiovasculares da <strong>do</strong>pamina. O uso simultâneo <strong>de</strong> digitálicos ou levo<strong>do</strong>pa po<strong>de</strong> aumentar o risco <strong>de</strong><br />

arritmias cardíacas. O uso com ergotamina não é recomenda<strong>do</strong>, porque po<strong>de</strong> originar a potencialização da vasoconstrição. O<br />

mazin<strong>do</strong>l po<strong>de</strong> potencializar o efeito pressor da <strong>do</strong>pamina. Os IMAO po<strong>de</strong>m prolongar e intensificar a estimulação cardíaca e os<br />

efeitos vasopressores da <strong>do</strong>pamina. A <strong>do</strong>pamina po<strong>de</strong> diminuir os efeitos antianginosos <strong>do</strong>s nitratos.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

175


ERITROMICINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Estolato <strong>de</strong> eritromicina 250mg / 5mL – frascos com 100mL.<br />

Estearato <strong>de</strong> eritromicina 500mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É um antibiótico macróli<strong>do</strong> bacteriostático, produzi<strong>do</strong> por uma cepa <strong>de</strong> Streptomyces erythreus, não obstante po<strong>de</strong> ser<br />

bactericida em concentrações elevadas ou quan<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> contra microrganismos altamente sensíveis. Acredita-se que<br />

penetre na membrana da célula bacteriana e se une <strong>de</strong> forma reversível à subunida<strong>de</strong> 50 S <strong>do</strong>s ribossomos bacterianos ou<br />

perto <strong>de</strong> "P" ou local <strong>do</strong>a<strong>do</strong>r, <strong>de</strong> forma a bloquear a união <strong>do</strong> tRNA (RNA <strong>de</strong> transferência) ao local <strong>do</strong>a<strong>do</strong>r. É evitada a<br />

translocação <strong>de</strong> peptí<strong>de</strong>os <strong>de</strong> "A" ou local receptor a "P" ou local <strong>do</strong>a<strong>do</strong>r, e conseqüentemente a síntese <strong>de</strong> proteínas é inibida.<br />

A eritromicina somente é eficaz frente a microrganismos que se divi<strong>de</strong>m <strong>de</strong> forma ativa. Administrada por via oral é absorvida<br />

com facilida<strong>de</strong> e rapidamente metaboliza-se no fíga<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma parcial a metabólitos inativos e po<strong>de</strong> ser acumulada em<br />

pacientes com <strong>do</strong>ença hepática grave.<br />

Indicações principais:<br />

Antibiótico <strong>de</strong> espectro relativamente extenso. Ação pre<strong>do</strong>minante em organismos gram-positivos e alguma ação em gramnegativos.<br />

Infecções por Staphylococcus aureus e Streptococcus sp, Corynebacterium diphteriae. Eficaz contra Campylobacter<br />

foetus e Legionella pneumoniae, Clamydia sp., Treponema pallidum e Mycoplasma pneumoniae.Infecções por: Neisseria sp.<br />

não produtora <strong>de</strong> penicilinase. Otite média, conjuntivite neonatal, <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> legionário, infecções por micoplasma e clamídia.<br />

Substitutiva á alérgicos à penicilinas e cefalosporinas. Primeira opção: Pneumonia por: L. pneumophila, M. pneumonia, Difteria,<br />

gastrenterite por Campylobacter sp., Infecções por U. urealyticum. Infecções por Clamydia em crianças e gestantes, coqueluche<br />

(tratamento e profilaxia), profilaxia e cirurgia <strong>de</strong> cólon com neomicina.<br />

Posologia:<br />

Adultos: 250 – 500mg, a cada 6 ou 12 horas. Lactentes e crianças: 30 – 50 mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s a cada 6 ou 8 horas. A <strong>do</strong>se<br />

po<strong>de</strong> ser <strong>do</strong>brada em caso <strong>de</strong> infecção grave. Dose máxima: 1g/dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Pacientes com prolongamento <strong>de</strong> QT no ECG, em uso <strong>de</strong> fármacos que comprometam o ritmo cardíaco.<br />

Precauções:<br />

Disfunção hepática. O uso prolonga<strong>do</strong> leva a superinfeccção fúngica. Pacientes com fatores <strong>de</strong> risco para arritmias cardíacas.<br />

Ingerir preferencialmente longe das refeições.<br />

Reações adversas:<br />

Raramente hepatite colestática, colelitíase (po<strong>de</strong> ser reversível), diarréia, eosinofilia, febre, estenose pilórica hipertrófica, colite<br />

pseu<strong>do</strong>membranosa, rash e arritmias ventriculares.<br />

Interações:<br />

Aumenta sua eficácia com rifampicina. Aumenta os níveis <strong>de</strong> teofilina em escala tóxica e diminuin<strong>do</strong> seu próprio efeito.<br />

Aumenta o efeito <strong>de</strong> warfarina. Inibe o metabolismo hepático <strong>de</strong> carbamazepina, que <strong>de</strong>ve ter sua <strong>do</strong>se reduzida em 50%.<br />

Aumenta toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> benzodiazepínicos. Aumenta absorção <strong>de</strong> digoxina. Eleva os níveis <strong>de</strong> ciclosporina. Combinada com<br />

fármacos arritmogênicos produz efeitos cardiotóxicos. Uso com algumas estatinas leva a miopatia e rab<strong>do</strong>miólise. Ergotamina e<br />

diidroergotamina po<strong>de</strong> resultar em ergotismo agu<strong>do</strong>. Diminui <strong>de</strong>puração <strong>do</strong> alfentanil. Aumenta os níveis <strong>de</strong> clozapina e<br />

buspirona. Aumenta os efeitos adversos <strong>de</strong> sil<strong>de</strong>nafil. Po<strong>de</strong> resultar em toxicida<strong>de</strong> com felodipina, trimetrexato. Com cilostazol<br />

po<strong>de</strong> resultar em efeitos adversos gastrintestinais. Inibi<strong>do</strong>res <strong>de</strong> protease aumentam os níveis <strong>de</strong> eritromicina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

176


ESCOPOLAMINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Brometo <strong>de</strong> N-butilescopolamina 10mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Brometo <strong>de</strong> N-butilescopolamina 20mg/ml, solução injetável – ampolas com 1mL. (Uso interno NIS/US)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Age como bloquea<strong>do</strong>r colinérgico pre<strong>do</strong>minantemente em nível <strong>do</strong>s receptores muscarínicos da acetilcolina, apresentan<strong>do</strong><br />

efeitos antidismenorréico, antiarrítmico (parenteral), antiemético e antivertiginoso. Seus efeitos periféricos são semelhantes aos<br />

da atropina, mas se diferencia <strong>de</strong>sta por <strong>de</strong>primir o SNC mesmo em <strong>do</strong>ses terapêuticas, sem, contu<strong>do</strong>, estimular os centros<br />

medulares, não interferin<strong>do</strong>, <strong>de</strong>sta forma, nem com freqüência respiratória nem com pressão arterial. O efeito da escopolamina<br />

sobre o músculo ciliar <strong>do</strong> cristalino, o esfíncter <strong>do</strong> olho, as glândulas salivares, bronquiais e su<strong>do</strong>ríparas é mais intenso <strong>do</strong> que<br />

observa<strong>do</strong> com a atropina.<br />

Indicações principais:<br />

Cólon irrita<strong>do</strong> refratário a outros tratamentos. Patologias espasmódicas <strong>do</strong> trato biliar. Doenças urológicas. Dismenorréia ou<br />

enurese noturna.<br />

Posologia:<br />

Via oral: ADULTOS E CRIANÇAS: 10 a 20mg em até 5 vezes ao dia, ingerir com líqui<strong>do</strong> sem mastigar. Via injetável: ADULTOS<br />

E CRIANÇAS: Os esta<strong>do</strong>s espasmódicos agu<strong>do</strong>s: uma ampola intramuscular ou intravenosa, várias vezes ao dia, quan<strong>do</strong><br />

necessário. CRIANÇAS E LACTENTES: ¼ da ampola em até 3 vezes ao dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> aos <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>de</strong> bela<strong>do</strong>na (po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ocorrer reação cruzada).<br />

Precauções:<br />

Sua administração em crianças po<strong>de</strong> produzir reação para<strong>do</strong>xal <strong>de</strong> hiperexcitabilida<strong>de</strong>. Administrar com precaução em crianças<br />

com paralisia espástica ou lesão cerebral. O risco-benefício <strong>de</strong>ve ser avalia<strong>do</strong> na gravi<strong>de</strong>z. O aleitamento <strong>de</strong>ve ser suspenso.<br />

Reações adversas:<br />

Sonolência, sensação <strong>de</strong> mal-estar, perda da memória, alterações <strong>do</strong> sono. Confusão, enjôos, sensação <strong>de</strong> <strong>de</strong>smaio, <strong>do</strong>r nos<br />

olhos.<br />

Interações:<br />

Glicocorticói<strong>de</strong>s, corticotrofina, haloperi<strong>do</strong>l (aumento da pressão intra-ocular) alcalinizantes urinários, amantadina,<br />

anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos, anti-histamínicos, antimuscarínicos, buciclina, ciclicina, ciclobenzaprina, disopiramida, ipratrópio,<br />

loxaprina, maprotilina, meclizina, metilfenidato, molin<strong>do</strong>na, orfenadrina, fenotiazinas, pimozida, procainamida, tioxantenos,<br />

antiáci<strong>do</strong>s, antidiarréicos (diminui com a absorção <strong>de</strong> escopolamina), antimiastênicos, ciclopropano, guanadrel, reserpina,<br />

cetoconazol, metoclopramida, IMAO, opiói<strong>de</strong>s, apomorfina, <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC, lorazepan parenteral.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre o risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> brometo <strong>de</strong> N-butilescopolamina<br />

177


ESCOPOLAMINA + DIPIRONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Brometo <strong>de</strong> N-butilescopolamina + dipirona sódica – ampolas com 5 ml. (Uso interno NIS/US)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

A escopolamina atua como espasmolítica, pois age como um bloquea<strong>do</strong>r colinérgico pre<strong>do</strong>minantemente em nível <strong>do</strong>s<br />

receptores muscarínicos da acetilcolina, apresentan<strong>do</strong> efeitos antiespasmódico, antiarrítmico (parenteral), antiemético e<br />

antivertiginoso. A dipirona sódica é um <strong>de</strong>riva<strong>do</strong> das pirazolonas e atua em nível central e periférico inibin<strong>do</strong> a cicloxigenase<br />

promoven<strong>do</strong> a analgesia e a ação antipirética<br />

Indicações principais:<br />

Situações on<strong>de</strong> necessitar além <strong>de</strong> um antiespasmódico também <strong>de</strong> um analgésico. Cólicas <strong>do</strong>s tratos gastrintestinal, biliar ou<br />

urinário. Dor espasmódica uterina. Dismenorréia. Cólica hepática. Colecistite. Diverticulite.<br />

Posologia:<br />

1 ampola, por via intravenosa lenta (tempo maior que cinco minutos) com o paciente <strong>de</strong>ita<strong>do</strong>. Po<strong>de</strong> ser repetida <strong>de</strong> 2 a 3 vezes<br />

ao dia, se necessário. Se não for possível realizar aplicação en<strong>do</strong>venosa, po<strong>de</strong>rá ser aplicada por via intramuscular, intraglútea<br />

profunda. Não se recomenda para crianças menores <strong>de</strong> 12 meses.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> à dipirona ou à escopolamina. Hipersensibilida<strong>de</strong> aos <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s pirazolônicos. Pacientes com patologias<br />

hematológicas ou com <strong>de</strong>pressão da medula óssea confirmada ou suspeita. Contra-indica<strong>do</strong> para pacientes com ida<strong>de</strong><br />

avançada que possuam sensibilida<strong>de</strong> aos efeitos secundários <strong>do</strong>s antimuscarínicos. Deficiência <strong>de</strong> glicose 6- fosfato<br />

<strong>de</strong>sidrogenase (G6PD). Porfiria e outros distúrbios metabólicos. Primeiro trimestre da gravi<strong>de</strong>z, após somente sob orientação<br />

médica.<br />

Precauções:<br />

O uso <strong>de</strong> dipirona em pacientes com afecções buço-faringianas requer cautela, pois po<strong>de</strong> mascarar os primeiros sintomas <strong>de</strong><br />

agranulocitose. Pacientes com algum distúrbio hematopoiético preexistente <strong>de</strong>verá ser monitora<strong>do</strong> laboratorialmente e o uso<br />

<strong>de</strong>verá ser feito sob observação médica. Cuida<strong>do</strong>s em pacientes com pressão arterial abaixo <strong>de</strong> 100mmHg ou com alguma<br />

<strong>de</strong>ficiência circulatória. Pacientes com asma, infecções respiratórias, hipersensíveis po<strong>de</strong>rão apresentar quadro <strong>de</strong> choque.<br />

Cautela em i<strong>do</strong>sos, principalmente com disfunções renal e hepática, além <strong>de</strong> obstrução intestinal ou pilórica.<br />

Reações adversas:<br />

Choque e discrasias sanguíneas. Reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> cutânea, conjuntiva e <strong>de</strong> mucosa nasofaríngea, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

evoluir para quadros bolhosos, e se ocorrer, a terapia <strong>de</strong>verá ser suspensa. Em pacientes com histórico <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença renal<br />

preexistente po<strong>de</strong>m aparecer oligúria, anúria, proteinúria ou nefrite intersticial. Em pacientes pré-dispostos se po<strong>de</strong> observar<br />

ataques <strong>de</strong> asma. Boca-seca e sonolência. Visão borrada. Taquicardia.<br />

Interações:<br />

Os anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos e antipsicóticos típicos, a quinidina e a amantadina po<strong>de</strong>m potencializar o efeito anticolinérgico da<br />

escopolamina. Deve-se evitar o uso <strong>de</strong> álcool. Clorpromazina po<strong>de</strong> levar a hipotermia grave associada a dipirona. Po<strong>de</strong> ocorrer<br />

interação com ciclosporina, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> esse nível ser monitora<strong>do</strong> durante o tratamento.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre o risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> brometo <strong>de</strong> N-butilescopolamina + Dipirona sódica.<br />

178


ESTROGÊNIOS CONJUGADOS<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Estrogênios conjuga<strong>do</strong>s 0,625mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Estrogênios conjuga<strong>do</strong>s 0,625 mg/g – creme vaginal.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É um estrógeno, aumenta a síntese celular <strong>de</strong> cromatina (DNA), RNA e diversas proteínas nos teci<strong>do</strong>s sensíveis. Diminui a<br />

secreção <strong>do</strong> hormônio libera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> gona<strong>do</strong>trofinas no hipotálamo e <strong>de</strong> FSH e <strong>de</strong> LH na hipófise.<br />

Indicações principais:<br />

Deficiência estrogênica, vaginite atrófica (uso vaginal), hipogonadismo feminino, insuficiência ovárica primária, controle <strong>de</strong><br />

sintomas vasomotores da menopausa (uso oral), hemorragia uterina induzida por <strong>de</strong>sequilíbrio hormonal. Tratamento paliativo<br />

<strong>de</strong> carcinoma da mama metastático em mulheres pós-menopáusicas e carcinoma <strong>de</strong> próstata avança<strong>do</strong>.<br />

Posologia:<br />

Via oral: Carcinoma prostáptico: 1,25-3,5 mg, 3 vezes ao dia. Carcinoma <strong>de</strong> mama: 10 mg, 3 vezes ao dia, por 3 meses. Pósmenopausa:<br />

0,625 mg ao dia, diária ou ciclicamente. Hipogonadismo: 0,625 mg ao dia, ciclicamente, associa<strong>do</strong>s a<br />

progestógenos. Via vaginal: 0,625 mg/dia, ciclicamente.<br />

Contra-indicações:<br />

Câncer <strong>de</strong> mama, câncer <strong>de</strong> en<strong>do</strong>métrio, neoplasia estrogênio-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, gravi<strong>de</strong>z, sangramento genital anormal <strong>de</strong> causa<br />

in<strong>de</strong>terminada, presença <strong>de</strong> tromboflebite ou distúrbios tromboembólicos, hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco ou aos componentes da<br />

fórmula.<br />

Precauções:<br />

Administrar imediatamente após as refeições para reduzir as náuseas. Interromper o tratamento imediatamente se houver<br />

suspeita <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z, pois existem antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> malformações congênitas. O risco <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> en<strong>do</strong>métrio em mulheres<br />

pré-menopáusicas aumenta com o uso prolonga<strong>do</strong> e a não associação com progestógenos. Excreta<strong>do</strong>s no leite materno,<br />

ten<strong>de</strong>m a inibir a lactação e a diminuir a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> leite (recomenda-se não administrar a nutrizes). Devi<strong>do</strong> aos efeitos sobre<br />

o fechamento epifisário, os estrógenos <strong>de</strong>vem ser utiliza<strong>do</strong>s com precaução em crianças que ainda não completaram o<br />

crescimento <strong>do</strong>s ossos. Po<strong>de</strong>m predispor a hemorragias gengivais. Precaução em mulheres com histórico familiar <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong><br />

mama ou que possuam nódulos mamários, <strong>do</strong>ença fibroblástica ou mamografias anormais. O estrógeno <strong>de</strong>ve ser<br />

<strong>de</strong>scontinua<strong>do</strong>, se possível, pelo menos quatro semanas antes <strong>de</strong> cirurgias associadas a aumento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> tromboembolismo<br />

ou durante perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> imobilização prolonga<strong>do</strong>s. Po<strong>de</strong> provocar retenção líquida. Cautela em pacientes com asma, epilepsia,<br />

enxaqueca, insuficiência cardíaca ou renal. A administração <strong>de</strong> estrógenos em pacientes com insuficiência hepática <strong>de</strong>ve ser<br />

cuida<strong>do</strong>sa, pois o metabolismo <strong>do</strong> fármaco po<strong>de</strong> ser prejudica<strong>do</strong>. Os estrógenos <strong>de</strong>vem ser utiliza<strong>do</strong>s com precaução em<br />

porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças ósseas metabólicas associadas com hipercalcemia ou em pacientes com insuficiência renal, pois<br />

influenciam o metabolismo <strong>de</strong> cálcio e fósforo. A terapia estrogênica associa-se a elevação <strong>de</strong> triglicerí<strong>de</strong>os, com risco <strong>de</strong><br />

pancreatite ou outras complicações em pacientes com histórico familiar <strong>de</strong> hiperlipoproteinemia. Produz malformações fetais.<br />

Reações adversas:<br />

Há aumento <strong>de</strong> 2 a 3 vezes no risco <strong>de</strong> surgimento <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença vesicular em mulheres que receberam estrógenos após a<br />

menopausa. Em homens, a <strong>do</strong>se elevada <strong>de</strong> estrógenos tem si<strong>do</strong> associada com risco aumenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> aparição <strong>de</strong> infarto <strong>do</strong><br />

miocárdio, embolia pulmonar e tromboflebite. Po<strong>de</strong> ocorrer hipercalcemia severa em pacientes com câncer <strong>de</strong> mama ou<br />

metástases ósseas tratadas com estrógenos. > 10%: E<strong>de</strong>ma periférico, <strong>do</strong>r mamária, hipercalcemia, hipertrofia mamária,<br />

náusea, anorexia, gases. DE 1% A 10%: Cefaléia, aumento da libi<strong>do</strong>, vômito, diarréia, <strong>do</strong>r no local da injeção. < 1%: Alterações<br />

na freqüência e fluxo da menstruação, amenorréia, ansieda<strong>de</strong>, tumor mamário, cloasma, icterícia colestática, diminuição da<br />

tolerância à glicose, <strong>de</strong>pressão, vertigem, e<strong>de</strong>ma, aflição gastrintestinal, hipertensão, aumento da pressão sanguínea, aumento<br />

da suscetibilida<strong>de</strong> à infecções por Cândida, aumento <strong>do</strong>s triglicerí<strong>de</strong>os e LDL, intolerância a lentes <strong>de</strong> contato, melasma, infarto<br />

<strong>do</strong> miocárdio, erupção cutânea, <strong>de</strong>rrame cerebral, <strong>do</strong>ença tromboembólica.<br />

Interações:<br />

O uso concomitante com rifampicina diminui a ativida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s estrógenos, por aumento da metabolização, <strong>de</strong>corrente da indução<br />

<strong>de</strong> enzimas microssomais hepáticas. Interfere na eficácia <strong>de</strong> alguns anti-hipertensivos, anticoagulantes orais,<br />

anticonvulsivantes, hipoglicemiantes, teofilina, fenotiazinas, corticosterói<strong>de</strong>s, antagonistas beta-adrenérgicos, anti<strong>de</strong>pressivos<br />

tricíclicos, cafeína e ciclosporina. Ocorre também interferência no metabolismo oxidativo <strong>de</strong> diazepam e clordiazepóxi<strong>do</strong>,<br />

provocan<strong>do</strong> seu acúmulo plasmático.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

X<br />

179


ETINILESTRADIOL + LEVONORGESTREL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Etinilestradiol 0,05mg + Levonorgestrel 0,25mg – comprimi<strong>do</strong>;<br />

Etinilestradiol 0,03mg + Levonorgestrel 0,15mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

A combinação <strong>de</strong> contraceptivos estrogênicos e progestogênicos inibe a ovulação por feedback negativo em nível hipotalâmico,<br />

alteran<strong>do</strong> a secreção normal das gona<strong>do</strong>trofinas hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) pela hipófise<br />

anterior.<br />

Indicações principais:<br />

Contracepção. Tratamento <strong>de</strong> hipermenorréia, en<strong>do</strong>metriose, hipogonadismo feminino.<br />

Posologia:<br />

1 comprimi<strong>do</strong> (0,03 mg ou 0,02 mg <strong>de</strong> etinilestradiol e 0,15 mg <strong>de</strong> levonorgestrel), uma vez ao dia, inician<strong>do</strong> no 5 o dia <strong>do</strong> ciclo<br />

menstrual. Ao final <strong>de</strong> cartelas que contêm 20 ou 21 comprimi<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ve-se aguardar um intervalo <strong>de</strong> 7 dias, após o qual se <strong>de</strong>ve<br />

iniciar nova cartela. Para as apresentações que contêm 28 comprimi<strong>do</strong>s não é necessária a interrupção <strong>do</strong> tratamento<br />

(usualmente estas cartelas possuem comprimi<strong>do</strong>s extras que são placebos ou contêm ferro). Caso não ocorra menstruação no<br />

perío<strong>do</strong> espera<strong>do</strong>, uma possível gravi<strong>de</strong>z <strong>de</strong>ve ser excluída antes <strong>de</strong> se iniciar uma nova cartela. Caso haja esquecimento <strong>de</strong><br />

uma <strong>do</strong>se (1 comprimi<strong>do</strong>), <strong>de</strong>ve-se tomá-la tão logo seja lembra<strong>do</strong> ou po<strong>de</strong>-se tomar 2 comprimi<strong>do</strong>s no dia seguinte. Caso haja<br />

esquecimento <strong>de</strong> duas <strong>do</strong>ses (2 comprimi<strong>do</strong>s), <strong>de</strong>ve-se tomar 2 comprimi<strong>do</strong>s assim que seja lembra<strong>do</strong> ou po<strong>de</strong>-se tomar 2<br />

comprimi<strong>do</strong>s no dia seguinte. Caso haja esquecimento <strong>de</strong> três <strong>do</strong>ses (3 comprimi<strong>do</strong>s), nova cartela <strong>de</strong>ve ser adquirida,<br />

inician<strong>do</strong>-se no primeiro dia <strong>do</strong> próximo ciclo. Outro méto<strong>do</strong> contraceptivo <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>do</strong> concomitantemente<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a qualquer componente, gravi<strong>de</strong>z suspeita ou confirmada, carcinoma <strong>de</strong> mama, tumor estrogênio<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,<br />

tromboflebite, sangramento vaginal não diagnostica<strong>do</strong>.<br />

Precauções:<br />

O uso <strong>de</strong> cigarro aumenta o risco <strong>de</strong> efeitos cardiovasculares graves <strong>do</strong>s contraceptivos orais. O risco <strong>de</strong> infarto <strong>do</strong> miocárdio é<br />

aumenta<strong>do</strong> com o uso <strong>de</strong> contraceptivos orais, persistin<strong>do</strong> mesmo após sua <strong>de</strong>scontinuação em pacientes que utilizam estes<br />

medicamentos por longa data. O risco <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças cerebrovasculares em usuárias <strong>de</strong> contraceptivos orais aumenta com a<br />

ida<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> substancialmente maior em mulheres acima <strong>de</strong> 35 anos. O uso <strong>de</strong> contraceptivos orais na menopausa po<strong>de</strong><br />

mascarar os sintomas <strong>do</strong> climatério. Des<strong>de</strong> muito tempo existe preocupação <strong>de</strong> que os contraceptivos orais po<strong>de</strong>riam aumentar<br />

a incidência <strong>do</strong>s cânceres <strong>de</strong> en<strong>do</strong>métrio, ovário, mama e outros. Entretanto, hoje está claro que não há uma associação geral<br />

entre o uso <strong>do</strong>s contraceptivos orais e câncer. Contraceptivos orais po<strong>de</strong>m causar retenção <strong>de</strong> flui<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>vem ser prescritos<br />

com cautela em disfunções cardíacas, hepáticas ou renais. Cautela em enxaqueca, asma e convulsão. Não usar antes da<br />

menarca. A associação <strong>de</strong> etinilestradiol e levonorgestrel não é recomendada durante os quatro primeiros meses <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z e<br />

na amamentação, pois há teratogenia e diminuição da quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> leite.<br />

Reações adversas:<br />

E<strong>de</strong>ma periférico, aumento e sensibilida<strong>de</strong> das mamas, náusea, anorexia, sensação <strong>de</strong> plenitu<strong>de</strong> gástrica. Vômitos, diarréia, <strong>do</strong>r<br />

<strong>de</strong> cabeça, aumento da libi<strong>do</strong>. Alteração na freqüência e no fluxo menstrual, sangramento <strong>de</strong> escape, hipo ou amenorréia,<br />

ansieda<strong>de</strong>, tumor <strong>de</strong> mama, cloasma, icterícia colestática, diminuição da tolerância à glicose, <strong>de</strong>pressão, e<strong>de</strong>ma, vertigem,<br />

hipertensão arterial, maior propensão à candidíase vaginal, aumento <strong>de</strong> triglicerí<strong>de</strong>os e LDL colesterol, intolerância a lentes <strong>de</strong><br />

contato, melasma, infarto <strong>do</strong> miocárdio, rash cutâneo, aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral, tromboembolismo, acne, hirsutismo<br />

(levonorgestrel tem o maior potencial androgênico <strong>de</strong>ntre os progestógenos associa<strong>do</strong>s em contraceptivos orais combina<strong>do</strong>s).<br />

Interações:<br />

Diminuição <strong>do</strong> efeito <strong>do</strong> contraceptivo oral por uso <strong>de</strong> barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, rifampicina, penicilinas,<br />

tetraciclinas, griseofulvina. Aumento da toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acetaminofeno, anticoagulantes orais, benzodiazepínicos, cafeína,<br />

corticosterói<strong>de</strong>s, metoprolol, anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

X<br />

180


FENITOÍNA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Fenitoína 100mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Fenitoína 50mg/ml – ampolas com 5mL. (Uso interno NIS) Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Altera a condutância <strong>do</strong>s íons Na + , levan<strong>do</strong> a alterações nos potenciais <strong>de</strong> membrana, na liberação e na recaptação <strong>de</strong><br />

neurotransmissores como acetilcolina, norepinefrina e áci<strong>do</strong> gama-amino-butírico. Em concentrações terapêuticas, sua ação<br />

principal é bloquear os canais <strong>de</strong> Na + voltagem-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, inibin<strong>do</strong> a geração <strong>de</strong> potenciais <strong>de</strong> ação repetitivos e a liberação<br />

<strong>de</strong> neurotransmissores excitatórios (glutamato, aspartato). Em altas concentrações, também inibe a liberação <strong>de</strong> serotonina e<br />

norepinefrina, promove a recaptação <strong>de</strong> <strong>do</strong>pamina e inibe a ativida<strong>de</strong> da monoamino oxidase. Redução da permeabilida<strong>de</strong> ao<br />

Ca 2+ , com inibição <strong>do</strong> influxo iônico através da membrana celular, po<strong>de</strong> explicar a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a fenitoína inibir uma série <strong>de</strong><br />

processos secretórios cálcio – induzi<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong> a liberação <strong>de</strong> neurotransmissores. No sistema nervoso central, sua ação<br />

estabiliza<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> membrana impe<strong>de</strong> a geração e condução <strong>de</strong> impulsos nervosos. Na ativida<strong>de</strong> elétrica cardíaca, prolonga o<br />

perío<strong>do</strong> refratário, suprime a automaticida<strong>de</strong> e diminui a velocida<strong>de</strong> da fase zero <strong>do</strong> potencial <strong>de</strong> ação, sem ter efeito sobre a<br />

condução.<br />

Indicações principais:<br />

Antiepilético. Controle <strong>de</strong> convulsões parciais e generalizadas tônico-clônicas. Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> mal epilético, logo após o uso <strong>de</strong><br />

diazepam, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da cessação das crises. Profilaxia <strong>de</strong> convulsões associadas à neurocirurgia ou a graves traumatismos<br />

na cabeça. Neuralgia trigeminal. Como antiarrítmico cardíaco classe 1b, tem si<strong>do</strong> usada para tratar taquicardias ventriculares.<br />

Posologia:<br />

VIA ORAL: Anticonvulsivante: Via oral é mais seguro que via intravenosa, apesar da <strong>de</strong>mora para atingir o efeito. ADULTOS via<br />

oral: Dose <strong>de</strong> ataque: 13-14mg/kg, dividi<strong>do</strong>s em três tomadas, a cada 2 ou 4 horas. Dose <strong>de</strong> manutenção: 100 – 300mg/dia, a<br />

cada 12 ou 24 horas. CRIANÇAS: Dose <strong>de</strong> ataque: 15 – 20mg/kg, dividi<strong>do</strong>s em três tomadas, a cada 2 ou 4 horas. Dose<br />

máxima: 300mg/dia. Dose <strong>de</strong> manutenção: 4 a 8mg/kg, a cada 12 ou 24 horas. Antiarritmicos: Dose <strong>de</strong> ataque: 1g em 24 horas.<br />

Dose <strong>de</strong> manutenção: 200-600mg/dia, dividi<strong>do</strong>s em 1 ou 2 tomadas. VIA INTRAVENOSA: Fenitoização intravenosa: Dose <strong>de</strong><br />

18 mg/kg. A administração é lenta (até 25-50 mg/min). O fármaco só po<strong>de</strong> ser diluí<strong>do</strong> em solução salina, pois cristaliza em<br />

solução glicosada. Em i<strong>do</strong>sos, pelo maior risco <strong>de</strong> hipotensão e bloqueio auriculoventricular, a <strong>do</strong>se total <strong>de</strong>ve ser lentamente<br />

administrada (até 20 mg/min), acompanhada preferencialmente <strong>de</strong> monitorização eletrocardiográfica e com acesso a material <strong>de</strong><br />

ressuscitação. Esta<strong>do</strong> epilético: É administrada logo após diazepam, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da cessação das crises. ADULTOS - 18<br />

mg/kg, administra<strong>do</strong>s intravenosamente na velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,3 mg/kg/min (máximo <strong>de</strong> 50 mg/min.); o início <strong>de</strong> ação se dá em 10<br />

a 30 minutos; se ocorrer hipotensão, diminui-se o gotejo; dilui-se o fármaco em solução fisiológica isotônica. Dose máxima: 1500<br />

mg/24h. LACTENTES E CRIANÇAS - 15 a 20 mg/kg, por via intravenosa, na velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,3 mg/kg/min, por 20-30 minutos.<br />

Antiarrítmico: Dose <strong>de</strong> ataque: 100 mg, por via intravenosa, a cada 5 minutos, até atingir 1 g.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> à hidantoínas. Bradicardia sinusal, bloqueio sino-atrial, bloqueio atrioventricular <strong>de</strong> segun<strong>do</strong> e terceiro graus<br />

e síndrome <strong>de</strong> Stokes-Adams. Gravi<strong>de</strong>z. Reajustar em casos <strong>de</strong> insuficiência renal ou hepática e em diabéticos (po<strong>de</strong> ocorrer<br />

hiperglicemia). Não ingerir bebidas alcoólicas.<br />

Precauções:<br />

Deve-se evitar a interrupção abrupta <strong>do</strong> tratamento. Em caso <strong>de</strong> rash cutâneo, o tratamento <strong>de</strong>ve ser suspenso. Deve-se<br />

monitorar os níveis séricos para evitar toxicida<strong>de</strong>. Deve ser evitada na gravi<strong>de</strong>z. Passa ao leite materno e promove efeitos no<br />

recém-nasci<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser avaliada a questão risco/benefício durante o aleitamento natural.<br />

Reações adversas:<br />

Reações adversas sem relato <strong>de</strong> incidência: Relaciona<strong>do</strong>s as <strong>do</strong>ses: ataxia, fadiga, diplopia, vertigem, nistagnismo, visão<br />

borrada, <strong>de</strong>sfazia, e tremores, hiperglicemia, <strong>de</strong>pleção <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> fólico, osteomalácia. Não relacionadas às <strong>do</strong>ses: hiperplasia<br />

gengival, hipertricose, rash cutâneo, monoplegia ou hemiplegia reversíveis, parkinsonismo reversível, linfoa<strong>de</strong>nopatia, discrasias<br />

sangüíneas, síndrome <strong>de</strong> Stevens – Johnson, discinesia, hepatite crônica (rara), pneumonia intersticial (extremamente rara).<br />

Interações:<br />

Aumenta o metabolismo <strong>de</strong> paracetamol em mais <strong>de</strong> 40% e diminui sua meia-vida em 25%, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> levar à riscos<br />

hepatotóxicos. Com acetazolamida em uso prolonga<strong>do</strong> po<strong>de</strong> levar a osteomalácia. Antiáci<strong>do</strong>s diminuem a concentração<br />

plasmática da droga, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> se fazer intervalos <strong>de</strong> 1 – 2 horas entre eles. Fenitoína é um indutor enzimático hepático e diminui<br />

os efeitos <strong>de</strong>: anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos, áci<strong>do</strong> valpróico, anticoncepcionais orais, itraconazol, mebendazol, midazolam oral,<br />

ciclosporina, <strong>do</strong>xiciclina, quinidina, carbamazepina. Tem efeito diminuí<strong>do</strong> por: carbamazepina, fenobarbital, vigabatrina, álcool<br />

(uso crônico), rifampicina, amiodarona, cisplatina, bleomicina, carmustina, metotrexato, vimplastina, vincristina, dissulfiran,<br />

teofilina, sucralfato. Tem efeito aumenta<strong>do</strong> por: isoniazida, cloranfenicol, triclopidina, fluconazol, metronidazol, fluoxetina,<br />

fenobarbital, omeprazol, áci<strong>do</strong> valpróico, ciprofloxacino.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

D<br />

181


FENOBARBITAL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Fenobarbital 100 mg – comprimi<strong>do</strong>s<br />

Fenobarbital 200 mg – solução injetável. (Uso interno NIS)<br />

Fenobarbital 1 mg/gota – frasco. Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Barbitúrico, <strong>de</strong>pressor não seletivo <strong>do</strong> SNC, capaz <strong>de</strong> produzir distintos níveis <strong>de</strong> alteração <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> anímico.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> insônia, coadjuvante <strong>de</strong> anestesia (medicação pré-operatória), crises epilépticas tônico-clônicas. Profilaxia e<br />

tratamento das crises convulsivas.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: Anticonvulsivante: 60 a 250mg ao dia em <strong>do</strong>se única ou dividi<strong>do</strong>s em várias ingestões. Sedativo-hipnótico: 100 a<br />

320mg ao <strong>de</strong>itar-se. CRIANÇAS: Anticonvulsivante: 1 a 6mg/kg/dia. Sedativo-hipnótico: a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser estabelecida pelo<br />

médico. Pré-operatório: 1 a 3mg/kg. Ampolas: ADULTOS: Anticonvulsivante: por via IV 100 a 320mg e, se necessário, repetir<br />

até uma <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 600mg/dia. Hipnótico: IM ou IV 100 a 325mg. Sedativo pré-operatório: IM 130 a 200mg, 60 a 90 minutos antes<br />

da cirurgia. CRIANÇAS: Anticonvulsivante: IV 10 a 20mg/kg <strong>do</strong>se única da carga; <strong>do</strong>se <strong>de</strong> manutenção: IV 1 a 6mg/kg/dia. Préoperatório:<br />

IM ou IV 1 a 3mg/kg.<br />

Contra-indicações:<br />

Porfiria aguda, gravi<strong>de</strong>z e lactação. A relação risco-benefício <strong>de</strong>verá ser avaliada na presença <strong>de</strong> anemia grave, antece<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong> asma, diabetes mellitus, coma hepático, hipercinesia, hipertireoidismo, <strong>de</strong>pressão mental, disfunção hepática ou renal.<br />

Precauções:<br />

Evitar a ingestão <strong>de</strong> álcool ou outros <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC. Ter precaução se aparecerem tonturas, sensações <strong>de</strong> enjôos ou<br />

sonolência. Em pacientes com disfunção hepática ou renal <strong>de</strong>vem ser prescritas <strong>do</strong>ses menores. A medicação não <strong>de</strong>ve ser<br />

suspensa abruptamente, e sim <strong>de</strong> forma gradual. Atravessa facilmente a placenta, as concentrações mais altas são encontradas<br />

nela, no fíga<strong>do</strong> fetal e cérebro fetal. Por ser excretada no leite materno, seu uso pelas mães po<strong>de</strong> provocar <strong>de</strong>pressão <strong>do</strong> SNC<br />

<strong>do</strong>s lactentes. Algumas crianças po<strong>de</strong>m reagir ao tratamento com excitação para<strong>do</strong>xal e os i<strong>do</strong>sos com excitação, confusão ou<br />

<strong>de</strong>pressão mental.<br />

Reações adversas:<br />

Em raras ocasiões po<strong>de</strong> produzir <strong>de</strong>rmatite exfoliativa como resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong> ser produzida <strong>de</strong>pendência<br />

com <strong>do</strong>ses elevadas ou tratamentos prolonga<strong>do</strong>s. São <strong>de</strong> incidência freqüente: torpor e instabilida<strong>de</strong>, enjôos, sonolência e,<br />

raras vezes, ansieda<strong>de</strong>, nervosismo, constipação, cefaléias, irritabilida<strong>de</strong>, náuseas, vômitos, excitação não habitual,<br />

hemorragias ou hematomas não habituais. Com o uso crônico ou prolonga<strong>do</strong> po<strong>de</strong> aparecer <strong>do</strong>r nos ossos, anorexia, perda <strong>de</strong><br />

peso ou <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> muscular. Os sinais <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> aguda são: confusão grave, febre, diminuição ou perda <strong>de</strong> reflexos,<br />

bradicardia, bradipnéia, andar instável, <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> grave.<br />

Interações:<br />

Po<strong>de</strong> diminuir os efeitos <strong>do</strong> paracetamol pelo aumento <strong>do</strong> metabolismo por indução <strong>de</strong> enzimas microssômicas hepáticas e,<br />

pelo mesmo mecanismo, diminuir o efeito <strong>de</strong> corticói<strong>de</strong>s, ACTH, ciclosporina, dacarbazina, glicosí<strong>de</strong>os digitálicos, levotiroxina,<br />

quinidina e anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos. O mesmo efeito é evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> com anticoagulantes <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s da cumarina. Aumenta a<br />

excreção <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> ascórbico na urina. Diminuição da segurança <strong>de</strong> anticoncepcionais orais que contenham estrogênios. O uso<br />

simultâneo <strong>de</strong> guanetidina ou diuréticos po<strong>de</strong> agravar a hipotensão ortostática. O áci<strong>do</strong> valpróico po<strong>de</strong> diminuir o metabolismo<br />

<strong>do</strong>s barbitúricos com aumento da <strong>de</strong>pressão <strong>do</strong> SNC. Diminui a absorção quan<strong>do</strong> é emprega<strong>do</strong> juntamente com a griseofulvina.<br />

O haloperi<strong>do</strong>l po<strong>de</strong> produzir uma troca na freqüência das crises epileptiformes. As fenotiazinas e os tioxantenos po<strong>de</strong>m diminuir<br />

o limiar das crises convulsivas. O metabolismo da mexiletina po<strong>de</strong> ser acelera<strong>do</strong> e diminuir suas concentrações plasmáticas. Os<br />

inibi<strong>do</strong>res da MAO po<strong>de</strong>m prolongar os efeitos <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC. O fenobarbital po<strong>de</strong> reduzir os efeitos da vitamina D e<br />

aumentar o metabolismo das xantinas (teofilina, cafeína, aminofilina).<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

D<br />

182


FENOTEROL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Bromidrato <strong>de</strong> fenoterol 5mg/ml – sol para inalação.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Atua estimulan<strong>do</strong> os receptores β-2 adrenérgicos, relaxan<strong>do</strong> o músculo liso brônquico, através da produção <strong>de</strong> AMPc<br />

(A<strong>de</strong>nosina monofosfato cíclico). Também inibe a liberação <strong>do</strong>s media<strong>do</strong>res <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> das células, especialmente<br />

<strong>do</strong>s mastócitos.<br />

Indicações principais:<br />

Profilaxia e tratamento <strong>de</strong> broncoespasmo em caso <strong>de</strong> asma brônquica, bronquite obstrutiva, bronquite crônica, enfisema e<br />

transtorno broncopulmonares (tuberculose, carcinoma bronquial) e na bronquite espástica infantil. Para eliminação <strong>do</strong><br />

broncoespasmo agu<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> aerossol.<br />

Posologia:<br />

SEGUNDO O FABRICANTE (BOEHRINGER INGELMHEIM ®): ADULTO E CRIANÇAS ACIMA DE 7 ANOS (> 25Kg): 8 a 10<br />

gotas (da solução <strong>de</strong> 5mg/ml), diluídas em 5mL <strong>de</strong> soro fisiológico, em inalação <strong>de</strong> 5 MINUTOS, 3 vezes ao dia ou a critério<br />

médico. CRIANÇAS MENORES DE 7 ANOS (< 25Kg): 1 gota para cada 3 kg <strong>de</strong> peso, diluídas em 2 a 5mL <strong>de</strong> soro fisiológico,<br />

em inalação <strong>de</strong> 5 MINUTOS, 3 vezes ao dia, ou a critério médico.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>. Hipertireoidismo, estenose aórtica subvalvular, taquiarritmias.<br />

Precauções:<br />

Precauções no primeiro trimestre da gravi<strong>de</strong>z. Em grávidas, somente sob prescrição médica restrita. Recomenda-se evitar em<br />

pacientes com recente infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio, com alterações cardíacas ou vasculares. Cautela em pacientes diabéticos.<br />

Reações adversas:<br />

Po<strong>de</strong>m ocorrer ligeiros tremores <strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>do</strong>s, inquietação e palpitação. Vertigens, fadiga, cefaléia, su<strong>do</strong>rese, secura da boca,<br />

transtornos ventriculares <strong>do</strong> ritmo cardíaco ou moléstias pectanginosas. Recomenda-se redução <strong>de</strong> <strong>do</strong>se.<br />

Interações:<br />

Potencializa<strong>do</strong> pelo brometo <strong>de</strong> ipratrópio. Os beta-bloquea<strong>do</strong>res diminuem o efeito broncodilata<strong>do</strong>r <strong>do</strong> fármaco. Recomenda-se<br />

preocupação no uso concomitante ou recente <strong>de</strong> inibi<strong>do</strong>res da MAO.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

183


FLUFENAZINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Enantato <strong>de</strong> flufenazina 25 mg/ml – ampola com 1 ml. (Ambulatório <strong>de</strong> Psiquiatria)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bloqueia os receptores pós-sinápticos <strong>do</strong>paminérgicos mesolímbicos no cérebro. Também produz um bloqueio alfa-adrenérgico<br />

e <strong>de</strong>prime a liberação <strong>de</strong> hormônios hipotalâmicos e hipofisários.<br />

Indicações principais:<br />

Esta<strong>do</strong>s psicóticos, esquizofrenia e na fase maníaca da <strong>do</strong>ença maníaco-<strong>de</strong>pressiva. Dor neurogênica crônica.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: intramuscular ou subcutânea: 12,5 a 25mg cada 1 a 3 semanas, conforme a necessida<strong>de</strong>. Dose máxima: até 100mg<br />

por <strong>do</strong>se. CRIANÇAS DE 12 ANOS EM DIANTE: mesma <strong>do</strong>se para adultos.<br />

Contra-indicações:<br />

Depressão grave <strong>do</strong> SNC, esta<strong>do</strong>s comatosos, <strong>do</strong>ença cardiovascular grave; a relação risco-benefício <strong>de</strong>ve ser avaliada na<br />

presença <strong>de</strong> alcoolismo, angina pectoris, discrasias sangüíneas, glaucoma, disfunção hepática, Mal <strong>de</strong> Parkinson, úlcera<br />

péptica, retenção urinária, hipertrofia prostática benigna, distúrbios convulsivos e vômitos.<br />

Precauções:<br />

Evitar o consumo <strong>de</strong> álcool ou outros <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC. Não tomar durante as 2 horas posteriores à administração <strong>de</strong><br />

antiáci<strong>do</strong>s ou medicamentos antidiarréicos. Cuida<strong>do</strong> ao dirigir, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à possível sonolência ou visão turva. Possível<br />

fotossensibilida<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> recomenda<strong>do</strong> evitar a exposição ao sol ou o uso <strong>de</strong> lâmpadas solares. Po<strong>de</strong> ser ingerida com<br />

alimentos, água ou leite para diminuir a irritação gástrica. No caso <strong>de</strong> terapêutica parenteral, controlar os pacientes geriátricos e<br />

pediátricos <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à maior incidência <strong>de</strong> reações hipotensoras e extrapiramidais. A relação risco-benefício <strong>de</strong>verá ser avaliada<br />

na indicação durante a gravi<strong>de</strong>z e o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> lactação, já que po<strong>de</strong> produzir sonolência no lactente e em mães que tenham<br />

recebi<strong>do</strong> fenotiazinas. Os neonatos po<strong>de</strong>m apresentar icterícia prolongada, hiporreflexia e hiperreflexia e efeitos extrapiramidais.<br />

Em crianças com <strong>do</strong>enças agudas (sarampo, infecções <strong>do</strong> SNC, <strong>de</strong>sidratação, gastroenterite), <strong>de</strong>senvolvem-se com maior<br />

facilida<strong>de</strong> reações neuromusculares, principalmente distonias. Em i<strong>do</strong>sos, sugere-se administrar a meta<strong>de</strong> da <strong>do</strong>se usual para<br />

adultos. Em pacientes com síndrome orgânica cerebral <strong>de</strong>ve-se diminuir a <strong>do</strong>se a um quarto da usual para adultos.<br />

Reações adversas:<br />

Nos primeiros dias <strong>de</strong> tratamento, e com mais freqüência nos i<strong>do</strong>sos po<strong>de</strong>m, ocorrer efeitos extrapiramidais distônicos e<br />

congestão nasal. São <strong>de</strong> incidências menos freqüentes: visão turva ou qualquer alteração <strong>de</strong> visão, pulso irregular, sensação <strong>de</strong><br />

cansaço não habitual, pali<strong>de</strong>z, micção dificultada, erupção cutânea, alterações <strong>do</strong> ciclo menstrual, enjôos, sonolência, secura na<br />

boca, secreção <strong>de</strong> leite não habitual, náuseas, vômitos, tremores <strong>do</strong>s <strong>de</strong><strong>do</strong>s e mãos.<br />

Interações:<br />

Os antimuscarínicos antidiscinésicos ou anti-histamínicos po<strong>de</strong>m intensificar os efeitos colaterais antimuscarínicos (confusão,<br />

alucinações, pesa<strong>de</strong>los). As anfetaminas diminuem seu efeito estimulante quan<strong>do</strong> utilizadas simultaneamente com fenotiazinas.<br />

O uso <strong>de</strong> antiáci<strong>do</strong>s ou antidiarréicos po<strong>de</strong> inibir a absorção <strong>de</strong> flufenazina. As fenotiazinas po<strong>de</strong>m baixar o limiar das crises<br />

convulsivas, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser, portanto, necessário ajustar a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> anticonvulsivantes. Os anti<strong>de</strong>pressivos intensificam os efeitos<br />

antimuscarínicos. Os efeitos antiparkinsonianos da levo<strong>do</strong>pa po<strong>de</strong>m ser inibi<strong>do</strong>s pelo bloqueio <strong>do</strong>s receptores <strong>do</strong>paminérgicos<br />

no cérebro. O uso simultâneo <strong>de</strong> quinidina po<strong>de</strong> originar efeitos cardíacos aditivos. Os bloquea<strong>do</strong>res beta-adrenérgicos originam<br />

uma concentração plasmática elevada <strong>de</strong> cada medicação. O uso com antitireói<strong>de</strong>os po<strong>de</strong> aumentar o risco <strong>de</strong> agranulocitose.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> enantato <strong>de</strong> flufenazina.<br />

184


FLUMAZENIL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Flumazenil 1 mg/ml – ampola. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Antagonista da ação das benzodiazepinas. O flumazenil inibe competitivamente a ativida<strong>de</strong> no local <strong>de</strong> reconhecimento<br />

benzodiazepínico, situa<strong>do</strong> no complexo receptor GABA/benzodiazepínico.<br />

Indicações principais:<br />

Reversão parcial ou completa <strong>do</strong>s efeitos sedativos das benzodiazepinas nos casos em que se tenha induzi<strong>do</strong> ou manti<strong>do</strong> a<br />

anestesia geral mediante benzodiazepinas, nos casos em que se tenha produzi<strong>do</strong> a sedação com benzodiazepinas para<br />

procedimentos diagnósticos ou terapêuticos e para o manuseio das super<strong>do</strong>sagens <strong>de</strong> benzodiazepinas.<br />

Posologia:<br />

Para o manejo inicial, recomenda-se uma primeira <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 0,2mg IV durante 15 segun<strong>do</strong>s. Se o nível <strong>de</strong> consciência não for<br />

obti<strong>do</strong>, esperar mais 45 segun<strong>do</strong>s e injetar uma <strong>do</strong>se adicional <strong>de</strong> 0,2mg, que po<strong>de</strong> ser repetida com intervalos <strong>de</strong> 60 minutos<br />

até alcançar uma <strong>do</strong>se total máxima <strong>de</strong> 1mg. A maioria <strong>do</strong>s pacientes respon<strong>de</strong> à <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 0,6 a 1mg.<br />

Contra-indicações:<br />

Pacientes com hipersensibilida<strong>de</strong> conhecida ao flumazenil ou as benzodiazepinas. Pacientes aos quais tenha si<strong>do</strong> ministrada<br />

um benzodiazepina para controlar uma condição <strong>de</strong> ameaça potencial à vida (por exemplo, controle da pressão en<strong>do</strong>craniana<br />

ou <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> epiléptico).<br />

Precauções:<br />

Durante 24 horas após a administração <strong>do</strong> fármaco, é conveniente não dirigir veículos nem operar maquinário. Deve-se evitar o<br />

uso no início da gravi<strong>de</strong>z, exceto em casos <strong>de</strong> absoluta necessida<strong>de</strong>.<br />

Reações adversas:<br />

Os sintomas informa<strong>do</strong>s com maior freqüência foram as convulsões. As reações adversas associadas com a administração <strong>de</strong><br />

flumazenil foram limitadas a vertigens, <strong>do</strong>r no local da injeção, su<strong>do</strong>ração, cefaléia e visão anormal ou turva.<br />

Interações:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações com o uso <strong>de</strong> flumazenil.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> flumazenil.<br />

185


FLUORESCEÍNA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Fluoresceína colírio – 3mL. (Uso interno CEMO)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Corante hidrossolúvel, que produz cor fluorescente ver<strong>de</strong> intensa em solução alcalina, como o humor aquoso. É ativada por luz<br />

azul e ultravioleta.<br />

Indicações principais:<br />

Adaptação a lentes <strong>de</strong> contato; diagnóstico <strong>de</strong> planimetria, abrasão ocular por corpos estranhos, lesões herpéticas ou por lentes<br />

<strong>de</strong> contato; teste <strong>de</strong> permeabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> canal lacrimal; <strong>de</strong>terminação da perfeição pós-operatório <strong>de</strong> ângulo esclerocorneal.<br />

Auxiliar <strong>de</strong> diagnósticos em <strong>de</strong>tectar <strong>de</strong>terminadas <strong>do</strong>enças vasculares da retina.<br />

Posologia:<br />

2 a 3 gotas no olho a ser examina<strong>do</strong>, retiran<strong>do</strong>-se o excesso por lavagem antes da observação da lesão.<br />

Contra-indicações:<br />

Gravi<strong>de</strong>z e lactação. Hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Precauções:<br />

Por ser um colírio para diagnóstico, <strong>de</strong>ve ser administra<strong>do</strong> somente pelo médico. Po<strong>de</strong> <strong>de</strong>scorar as lentes, não utilizar com<br />

lentes <strong>de</strong> contato moles (hidrogel).<br />

Reações adversas:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre reações adversas com o uso <strong>de</strong> fluoresceína.<br />

Interações:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações com o uso <strong>de</strong> fluoresceína.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> fluoresceína.<br />

186


FOSFATO DE SÓDIO MONOBÁSICO + FOSFATO DE SÓDIO DIBÁSICO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Fosfato <strong>de</strong> sódio monobásico + fosfato <strong>de</strong> sódio dibásico – frasco <strong>de</strong> aplicação retal com 130mL. (Uso interno <strong>do</strong> NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Promove a evacuação fecal, ao aumentar o volume e o teor <strong>de</strong> água nas fezes, ao promover a saída <strong>de</strong> água das células por se<br />

tratar <strong>de</strong> solução hipertônica.<br />

Indicações principais:<br />

Para alívio da prisão <strong>de</strong> ventre; no esvaziamento <strong>do</strong> cólon no pré e pós-parto e pré e pós-operatório; na preparação para<br />

exames proctológicos e radiológicos.<br />

Posologia:<br />

Na posição indicada, Introduzir a cânula no reto, e comprimir o frasco para que o conteú<strong>do</strong> seja expeli<strong>do</strong>, e permanecer na<br />

posição até a forte vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> evacuação.<br />

Contra-indicações:<br />

Não usar na presença <strong>de</strong> náusea, vômito ou <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais.<br />

Precauções:<br />

Pela incidência <strong>de</strong> riscos eleva<strong>do</strong>s, os medicamentos <strong>de</strong> administração via enema só <strong>de</strong>vem ser prescritos quan<strong>do</strong> não se<br />

dispõe <strong>de</strong> substituto a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>.<br />

Reações adversas:<br />

Irritação da mucosa, fraqueza excessiva, convulsões, choque e/ou coma.<br />

Interações:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações com o uso <strong>de</strong> fosfato <strong>de</strong> sódio monobáscio + fosfato <strong>de</strong> sódio dibásico.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> fosfato <strong>de</strong> sódio monobáscio + fosfato <strong>de</strong> sódio dibásico.<br />

187


FUROSEMIDA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Furosemida 40mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Furosemida 10 mg/ml – solução injetável – ampola (Uso interno NIS / U.S.).<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Diurético <strong>de</strong> alça potente. Inibe transporte <strong>de</strong> Na + -K + -2Cl - no ramo ascen<strong>de</strong>nte espesso da alça <strong>de</strong> Henle. Há importante<br />

natriurese, conseqüentemente alta perda <strong>de</strong> água.<br />

Indicações principais:<br />

E<strong>de</strong>ma associa<strong>do</strong> com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e insuficiência renal crônica, incluin<strong>do</strong> síndrome<br />

nefrótica. Alto po<strong>de</strong>r diurético.<br />

Posologia:<br />

VIA ORAL: ADULTOS - 20 a 120 mg/dia, em <strong>do</strong>se única ou a cada 6 ou 8 horas. Dose máxima: 600 mg/dia (pacientes em<br />

esta<strong>do</strong> e<strong>de</strong>matoso clinicamente severo). CRIANÇAS: 1 a 3 mg/kg/dia, em <strong>do</strong>se única ou a cada 6 ou 8 horas. Dose máxima: 40<br />

mg/dia. VIA INTRAVENOSA / INTRAMUSCULAR: ADULTOS - 20 a 50 mg/dia. Se necessário <strong>do</strong>ses posteriores po<strong>de</strong>m ser<br />

administradas com incremento <strong>de</strong> 20 mg na <strong>do</strong>se e com intervalos <strong>de</strong> administração não superiores a duas horas. Doses acima<br />

<strong>de</strong> 50 mg <strong>de</strong>vem ser administradas por infusão intravenosa lenta. Dose máxima: 200 mg/dia (pacientes com insuficiência renal<br />

aguda). CRIANÇAS - 0,5 a 1,5 mg/kg/dia. Dose máxima: 20 mg/dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a furosemida ou a outros <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s das sulfonamidas. Pacientes com anúria que não respon<strong>de</strong>m a uma<br />

<strong>do</strong>se-teste <strong>do</strong> diurético <strong>de</strong> alça. Depleção grave <strong>de</strong> sódio e <strong>de</strong> volume.<br />

Precauções:<br />

Po<strong>de</strong> provocar <strong>de</strong>sidratação e redução <strong>de</strong> volume sanguíneo com colapso circulatório, com possível risco <strong>de</strong> trombose e<br />

embolia, particularmente em pacientes i<strong>do</strong>sos. Alerta quanto a <strong>de</strong>pleção <strong>de</strong> eletrólitos. Os pacientes <strong>de</strong>vem ser observa<strong>do</strong>s<br />

quantos aos sinais <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio eletrolítico, sen<strong>do</strong> que os níveis <strong>de</strong> eletrólitos <strong>de</strong>vem ser medi<strong>do</strong>s durante os primeiros<br />

meses <strong>de</strong> tratamento. Cautela em pacientes diabéticos, em uso <strong>de</strong> hipoglicemiantes orais, com insuficiência hepática, e no<br />

perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> lactação, já que a droga é excretada no leite.<br />

Reações adversas:<br />

Reações adversas sem relato <strong>de</strong> incidência: Desequilíbrio hidro-eletrolítico com <strong>do</strong>ses elevadas. Depleção grave <strong>de</strong> sódio<br />

corporal total, expressa como hipotensão, colapso respiratório, episódios tromboembólicos e, nos pacientes com hepatopatia,<br />

encefalopatia hepática. A excreção urinária aumentada <strong>de</strong> hidrogênio provoca alcalose hipoclorêmica. Se a ingestão nutricional<br />

<strong>de</strong> potássio não for suficiente, ocorre hipopotassemia que po<strong>de</strong> induzir arritmias cardíacas, sobretu<strong>do</strong> nos pacientes em uso <strong>de</strong><br />

glicosí<strong>de</strong>os cardíacos. A excreção aumentada <strong>de</strong> magnésio e cálcio resulta em hipomagnesemia (fator <strong>de</strong> risco para as arritmias<br />

cardíacas) e hipocalcemia (raramente levan<strong>do</strong> a tetania). Ototoxicida<strong>de</strong> manifesta-se por: zumbi<strong>do</strong>, comprometimento auditivo,<br />

sur<strong>de</strong>z, vertigem e sensação <strong>de</strong> enchimento nos ouvi<strong>do</strong>s, que costumam ser reversíveis e ocorrem com mais freqüência após<br />

administração venosa rápida <strong>do</strong> fármaco. Po<strong>de</strong> provocar hiperuricemia e hiperglicemia e po<strong>de</strong> aumentar os níveis plasmáticos<br />

<strong>de</strong> colesterol LDL e triglicerí<strong>de</strong>os, enquanto reduz os níveis plasmáticos <strong>do</strong> colesterol HDL. Outros efeitos adversos incluem<br />

erupções cutâneas, fotossensibilida<strong>de</strong>, parestesias, <strong>de</strong>pressão da medula óssea e distúrbios gastrintestinais.<br />

Interações:<br />

Incrementa a ototoxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aminoglicosí<strong>de</strong>os, vancomicina, cisplatina e áci<strong>do</strong> etacrínico, principalmente em pacientes com<br />

insuficiência renal. Aumenta a toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> salicilatos (competição pelos sítios renais <strong>de</strong> excreção). A furosemida ten<strong>de</strong> a<br />

antagonizar o efeito relaxante no músculo esquelético da tubocurarina e po<strong>de</strong> potencializar a ação <strong>de</strong> succinilcolina,<br />

anticoagulantes e o efeito terapêutico <strong>de</strong> outros fármacos anti-hipertensivos. A administração concomitante com diuréticos<br />

tiazídicos promove sinergismo da ativida<strong>de</strong> diurética. Diuréticos retentores <strong>de</strong> potássio exercem efeito corretivo sobre a<br />

hipopotassemia induzida por furosemida. Reduz a <strong>de</strong>puração renal <strong>de</strong> lítio, aumentan<strong>do</strong> o risco <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong>. Diminui a<br />

resposta <strong>de</strong> norepinefrina, alopurinol, insulina e antidiabéticos orais. Po<strong>de</strong> aumentar a toxicida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s digitálicos. Aumenta a<br />

perda <strong>de</strong> potássio induzida por corticói<strong>de</strong>s. Acentua a queda <strong>de</strong> pressão sangüínea ocasionada por barbitúricos e<br />

anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos. Os antiinflamatórios não esteroidais e a probenecida diminuem o efeito terapêutico da furosemida.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

188


GENTAMICINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Sulfato <strong>de</strong> gentamicina 20 mg – solução injetável. (Uso interno NIS)<br />

Sulfato <strong>de</strong> gentamicina 80 mg – solução injetável. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

São transporta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma ativa através da pare<strong>de</strong> bacteriana, unem-se irreversivelmente a uma ou mais proteínas receptoras<br />

específicas da subunida<strong>de</strong> 30 S <strong>do</strong>s ribossomos bacterianos e interferem com o complexo <strong>de</strong> iniciação entre o RNA mensageiro<br />

e a subunida<strong>de</strong> 30 S.<br />

Indicações principais:<br />

Infecções ósseas, infecções em queimaduras, meningite, otite média aguda, otite média crônica supurada, pneumonia,<br />

septicemia, sinusite, infecções <strong>de</strong> pele e teci<strong>do</strong>s moles e infecções urinárias produzidas por Pseu<strong>do</strong>monas, Proteus, Escherichia<br />

coli, Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Citrobacter e Staphylococcus (coagulase positivos e negativos); tratamento da<br />

en<strong>do</strong>cardite bacteriana (administrada simultaneamente com uma penicilina).<br />

Posologia:<br />

ADULTOS (intramuscular ou por infusão intravenosa): 1 a 1,7mg/kg a cada 8 horas; <strong>do</strong>ses PEDIÁTRICAS usuais à nasci<strong>do</strong>s<br />

pré-termo e neonatos <strong>de</strong> até 1 semana: 2,5mg/kg a cada 12 horas durante 7 a 10 dias; NEONATOS MAIORES E LACTENTES:<br />

2,5mg/kg a cada 8 horas; CRIANÇAS: <strong>de</strong> 2 a 2,5mg/kg a cada 8 horas. Em pacientes com insuficiência renal, a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser<br />

modificada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os valores da liberação <strong>de</strong> creatinina.<br />

Contra-indicações:<br />

Insuficiência renal.<br />

Precauções:<br />

Atravessa a placenta e po<strong>de</strong> ser nefrotóxica para o feto. Deve ser utilizada com precaução em prematuros e neonatos <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />

sua imaturida<strong>de</strong> renal. Em pacientes com <strong>de</strong>sidratação ou disfunção renal, aumenta significativamente o risco <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> às elevadas concentrações séricas. A gentamicina po<strong>de</strong> ocasionar bloqueio neuromuscular, sen<strong>do</strong> necessário<br />

administrar com cuida<strong>do</strong> em pacientes com miastenia grave ou parkinsonismo. Em geral, é aconselhável fazer audiogramas e<br />

<strong>de</strong>terminações da função renal e vestibular durante o tratamento com este antibiótico.<br />

Reações adversas:<br />

Ototoxicida<strong>de</strong> (perda <strong>de</strong> audição, sensação <strong>de</strong> tamponamento <strong>do</strong>s ouvi<strong>do</strong>s), ototoxicida<strong>de</strong> vestibular (instabilida<strong>de</strong>, enjôos);<br />

nefrotoxicida<strong>de</strong> (hematúria, aumento ou diminuição <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> urina); neurotoxicida<strong>de</strong>; náuseas e vômitos.<br />

Interações:<br />

O uso simultâneo com anfotericina-B parenteral, bacitracina parenteral, cefalotina, ciclosporina, áci<strong>do</strong> etacrínico parenteral,<br />

furosemida parenteral, estreptomicina ou vancomicina po<strong>de</strong> aumentar a capacida<strong>de</strong> para ototoxicida<strong>de</strong> ou nefrotoxicida<strong>de</strong>. A<br />

administração junto com anestésicos por inalação ou bloquea<strong>do</strong>res neuromusculares po<strong>de</strong> potencializar o bloqueio<br />

neuromuscular. Deve ser evita<strong>do</strong> o uso simultâneo ou seqüencial com metoxifluorano ou polimixinas parenterais, já que po<strong>de</strong><br />

aumentar o risco <strong>de</strong> nefrotoxicida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> bloqueio neuromuscular. Não <strong>de</strong>vem ser administra<strong>do</strong>s ao mesmo tempo 2 ou mais<br />

aminoglicosí<strong>de</strong>os ou 1 aminoglicosí<strong>de</strong>o com capreomicina pela maior possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir ototoxicida<strong>de</strong> e nefrotoxicida<strong>de</strong>.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

189


GLIBENCLAMIDA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Glibenclamida 5mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Sulfoniluréia <strong>de</strong> segunda geração, <strong>de</strong> longa duração <strong>de</strong> efeito, estimula a secreção <strong>de</strong> insulina pelas células beta <strong>do</strong> pâncreas.<br />

Os níveis ten<strong>de</strong>m a diminuir após algum tempo, mas são mais altos que no início <strong>do</strong> tratamento. Tem mais segurança para<br />

pacientes renais, uma vez que a excreção se dá tanto pelo rim, quanto pela bile.<br />

Indicações principais:<br />

Diabete melito tipo 2, associa<strong>do</strong> à dieta e exercícios.<br />

Posologia:<br />

Formulação normal: <strong>do</strong>se inicial - 2,5 a 5 mg/dia, em tomada única; incrementar 2,5mg/semana, até atingir <strong>do</strong>se <strong>de</strong> manutenção<br />

– 1,25 a 20 mg/dia; <strong>do</strong>ses acima <strong>de</strong> 10mg/dia po<strong>de</strong>m requerer divisão em duas tomadas. Em pacientes sensíveis: iniciar com<br />

1,25 mg/dia. Forma micronizada: <strong>do</strong>se inicial - 1,5 a 3 mg/dia, em tomada única; incrementar 1,5 mg/dia até atingir <strong>do</strong>se <strong>de</strong><br />

manutenção – 0,75 a 12 mg/dia; <strong>do</strong>ses acima <strong>de</strong> 6 mg/dia po<strong>de</strong>m requerer divisão em duas tomadas. Em pacientes sensíveis:<br />

iniciar com 0,75 mg/dia. O medicamento <strong>de</strong>ve ser administra<strong>do</strong> no café da manhã ou com a primeira refeição <strong>do</strong> dia. As <strong>do</strong>ses<br />

<strong>de</strong>vem ser cuida<strong>do</strong>samente tituladas<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> à glibenclamida ou às <strong>de</strong>mais sulfoniluréias. Cetoaci<strong>do</strong>se diabética. Uso isola<strong>do</strong> em diabetes tipo 1. Porfiria.<br />

Precauções:<br />

Em casos <strong>de</strong> hipoglicemia, infecção, trauma, cirurgias, febre. Em casos <strong>de</strong> perda <strong>do</strong> controle da glicemia. Pacientes obesos<br />

<strong>de</strong>vem ter cuida<strong>do</strong>, pois provoca ganho <strong>de</strong> peso. Deve ser evitada em i<strong>do</strong>sos, dan<strong>do</strong>-se preferência a sulfoniluréias <strong>de</strong> curta<br />

duração. As mesmas precauções valem para pacientes com insuficiência renal e hepática, <strong>de</strong>bilita<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>snutri<strong>do</strong>s, com<br />

insuficiência hipofisária ou adrenal, alcoólicos e pacientes submeti<strong>do</strong>s a exercícios físicos pesa<strong>do</strong>s inadvertidamente, pelo risco<br />

<strong>de</strong> hipoglicemia. A segurança e a eficácia em crianças não foram estabelecidas. Há relatos <strong>de</strong> hipoglicemia fetal e<br />

malformações associadas ao uso materno (é conveniente lembrar que tais efeitos po<strong>de</strong>m ser ocasiona<strong>do</strong>s pelo ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong><br />

controle da glicemia na gestação).<br />

Reações adversas:<br />

A reação adversa (sulfoniluréia <strong>de</strong> ação longa) mais importante é a hipoglicemia, que po<strong>de</strong> ser grave, requeren<strong>do</strong> hospitalização<br />

imediata. Reações observadas incluem: sonolência, astenia, nervosismo, tremores, <strong>do</strong>r, insônia, ansieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pressão,<br />

calafrios, hipertonia, confusão, distúrbios da marcha, diminuição da libi<strong>do</strong>, enxaqueca, mialgia, vômitos, fome exacerbada,<br />

proctocolite, flatulência, eosinofilia, pancitopenia, zumbi<strong>do</strong>s, fadiga, rinite, hiponatremia, sangue nas fezes, se<strong>de</strong>, e<strong>de</strong>ma,<br />

arritmia, faringite, <strong>do</strong>r ocular, conjuntivite, hemorragia da retina, disúria, hepatite, dispnéia, câimbras nos membros inferiores,<br />

síncope.<br />

Interações:<br />

Demais substratos <strong>do</strong> citocromo CYP3A3/4. Diminuição <strong>do</strong> efeito hipoglicemiante: adrenalina, aminoglutetimida, clorpromazina e<br />

<strong>de</strong>mais fenotiazinas, diazóxi<strong>do</strong>, colestiramina, alcalinizantes urinários, estrógenos, rifampicinas, áci<strong>do</strong> nicotínico, fenitoína,<br />

isoniazida, furosemida, acetazolamida. Corticói<strong>de</strong>s, contraceptivos orais e diuréticos tiazídicos aumentam a resistência à<br />

insulina. Barbitúricos induzem seu metabolismo. Bloquea<strong>do</strong>res <strong>de</strong> canais <strong>de</strong> cálcio, sen<strong>do</strong> o mecanismo pouco conheci<strong>do</strong>.<br />

Aumento <strong>do</strong> efeito hipoglicemiante: (IECA), álcool, androgênios, antagonistas H2 da histamina, fenfluramina, sais <strong>de</strong> magnésio,<br />

acidificantes da urina, metil<strong>do</strong>pa, antifúngicos azólicos (fluconazol, cetoconazol e miconazol), cloranfenicol, cimetidina,<br />

clofibrato, benzafibrato, gemfibrozil e fármacos antilipêmicos similares, fluorquinolonas, halofenato, heparina, IMAO, ranitidina,<br />

isoniazida (que produz ambos os efeitos), tetraciclinas, anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos e hormônios tireoidianos. Por competição<br />

pelas proteínas plasmáticas, <strong>de</strong>slocam glibenclamida e aumentam seus efeitos: fenilbutazona e <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s, anticoagulantes<br />

orais, difenilidantoínas, salicilatos, antiinflamatórios não-esteroidais, beta-bloquea<strong>do</strong>res, sulfonamidas (incluin<strong>do</strong> sulfametoxazol<br />

c/ trimetroprima). Beta-bloquea<strong>do</strong>res, perexilina e levo<strong>do</strong>pa interferem com o mecanismo regula<strong>do</strong>r da glicose. Betabloquea<strong>do</strong>res<br />

mascaram sinais <strong>de</strong> hipoglicemia. Probenecida, alopurinol e pirazóis inibem o metabolismo enzimático da<br />

glibenclamida, que po<strong>de</strong> aumentar ou diminuir efeitos <strong>de</strong> cumarínico. A ingestão concomitante <strong>de</strong> álcool provoca uma reação<br />

similar à <strong>do</strong> dissulfiran, com rubor, cefaléia, náusea, vômitos, su<strong>do</strong>rese, taquicardia.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

190


GLICOSE<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Glicose 50% - solução injetável. (Uso interno NIS/US)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Atua como repositor eletrolítico e agente calórico.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> síndromes hipoglicêmicas e suas manifestações, na aci<strong>do</strong>se, nos esta<strong>do</strong>s e choque, como medicação rehidratante<br />

e veiculo para injeções intravenosas.<br />

Posologia:<br />

CRIANÇAS: Preparar uma solução a 10% (diluir em 1:4) e administrar 2 a 5 ml/Kg/<strong>do</strong>se (200 a 500 ml/Kg/<strong>do</strong>se), via<br />

intravenosa. ADULTOS: 20 a 50 ml, via intravenosa aplicação lenta (3 ml/min). Não ultrapassar 800 ml/Kg/hora. Para<br />

gotejamento contínuo, 1.500 a 3.000 ml/Kg/dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Gravi<strong>de</strong>z. Coma diabético enquanto o açúcar sanguíneo é excessivamente alto. Hemorragia intracraniana ou intra-espinhal.<br />

Delirium tremens em pacientes <strong>de</strong>sidrata<strong>do</strong>s. Síndrome <strong>de</strong> má-absorção glicose-galactose.<br />

Precauções:<br />

Jamais <strong>de</strong>ve ser usada a via subcutânea, pois é muito irritante, po<strong>de</strong> disten<strong>de</strong>r o teci<strong>do</strong> e acarretar hipo<strong>de</strong>rmaclise e necrose.<br />

Evitar extravasamento na administração. A solução <strong>de</strong> glicose não <strong>de</strong>ve ser usada como diluente para o sangue porque causa<br />

aglutinação <strong>do</strong>s eritrócitos e, provavelmente, hemólise. Soluções intravenosas po<strong>de</strong>m causar trombose se forem infundidas em<br />

veias periféricas. Devem ser usadas com cautela em pacientes com diabetes melito ou intolerância a carboidratos, bem como<br />

em lactantes <strong>de</strong> mães diabéticas.<br />

Reações adversas:<br />

Dor local, reação febril, infecção no local da injeção, necrose tecidual, trombose venosa ou tromboflebite, extravasamento,<br />

hipovolemia. Hiperglicemia, glicosúria e diurese excessiva, se a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o paciente utilizar glicose for excedida. Po<strong>de</strong><br />

causar <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> vitaminas <strong>do</strong> complexo B. Administração muito rápida <strong>de</strong> soluções hipertônicas po<strong>de</strong> produzir<br />

hiperglicemia significativa ou síndrome hiperosmolar e glicosúria. As soluções hipertônicas apresentam maior probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

causar irritação; para evitar isso, administrar em veias centrais maiores.<br />

Interações:<br />

Quan<strong>do</strong> administra<strong>do</strong> com sangue no mesmo kit <strong>de</strong> infusão, causa hemólise.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

191


GLUCONATO DE CÁLCIO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Gluconato <strong>de</strong> cálcio 10% - solução injetável, ampolas com 10mL. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Essencial para garantir a funcionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sistemas como o nervoso, ósseo e muscular. Têm papéis importantes nas funções<br />

renais, cardíacas, respiratórias, coagulação sangüínea, na capilarida<strong>de</strong> e permeabilida<strong>de</strong> das membranas celulares. Auxilia nos<br />

processos <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> hormônios e neurotransmissores, na captação e ligação <strong>de</strong> aminoáci<strong>do</strong>s, na absorção da vitamina B-<br />

12, e na secreção gástrica. Há constante equilíbrio e troca entre o cálcio <strong>do</strong>s ossos e <strong>do</strong> plasma.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> hipocalcemia aguda.<br />

Posologia:<br />

Deve ser aplicada por via intravenosa lenta (inferior a 0,7 – 1,5mEq cálcio/min), interrompen<strong>do</strong> em caso <strong>de</strong> intolerância (<strong>do</strong>r /<br />

incômo<strong>do</strong>) quan<strong>do</strong> se administra sem diluir. Administrada em infusão diluída não <strong>de</strong>ve exce<strong>de</strong>r 36 horas <strong>de</strong> infusão contínua.<br />

ADULTOS: 4,4 – 22mEq cálcio/dia, para suplementação na nutrição total a <strong>do</strong>se habitual é 15mEq cálcio/dia. Crianças maiores<br />

<strong>de</strong> 4 anos: 2,2mEq – 6,7mEq cálcio/dia. Em concentração 10% equivale a 1,36mEq <strong>de</strong> cálcio/mL.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco, hipercalamina, hipercalciúria, arritmia cardíaca, fibrilação ventricular.<br />

Precauções:<br />

Deve ser usa<strong>do</strong> apenas por via intravenosa, não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser utiliza<strong>do</strong> por outras vias (intramuscular, subcutânea,<br />

intramiocárdio) e nem <strong>de</strong>ve ocorrer extravasamento aos teci<strong>do</strong>s circunvizinhos, pois tem alto risco <strong>de</strong> necrose. Cautela em<br />

pacientes com insuficiência renal, cardiopatia, sarcoi<strong>do</strong>se, cálculos renais. Pacientes em tratamento com vitamina D e com<br />

insuficiência renal.<br />

Reações adversas:<br />

São raras, e geralmente associadas a aplicação rápida: bradicardia, alterações no gosto, parestesia, vasodilatação periférica,<br />

sensação <strong>de</strong> queimação local, hipotensão, necrose severa, calcificação no ponto <strong>de</strong> injeção.<br />

Interações:<br />

Digoxina: possível potencialização na toxicida<strong>de</strong> digitálica.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> gluconato <strong>de</strong> cálcio.<br />

192


HALOPERIDOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Haloperi<strong>do</strong>l 1mg – comprimi<strong>do</strong>s;<br />

Haloperi<strong>do</strong>l 5mg – comprimi<strong>do</strong>s;<br />

Haloperi<strong>do</strong>l 5 mg/ml – Ampolas. (Uso interno NIS)<br />

Decanato <strong>de</strong> haloperi<strong>do</strong>l 50mg/ml – ampola com 1 ml. (Ambulatório <strong>de</strong> psiquiatria) Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bloqueia os receptores pós-sinápticos <strong>do</strong>paminérgicos D1 e D2 da região mesolímbica <strong>do</strong> cérebro, da zona <strong>do</strong> gatilho no centro<br />

<strong>do</strong> vômito, da via extrapiramidal e <strong>do</strong> hipotálamo.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> esquizofrenia, psicoses, <strong>do</strong>ença <strong>de</strong> Giles <strong>de</strong> la Tourette, psicoses: atípica, na infância, induzida por substâncias<br />

e reativa breve. Quadros <strong>de</strong>menciais com agitação. Síndrome cerebral orgânica aguda, transtornos: bipolar, esquizoafetivo,<br />

<strong>de</strong>lirante e <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> com impulsivida<strong>de</strong> e/ou agitação.<br />

Posologia:<br />

Oral: ADULTOS: 0,5 a 5mg <strong>de</strong> 2 ou 3 vezes ao dia, ajustan<strong>do</strong>-a <strong>de</strong> forma gradual conforme as necessida<strong>de</strong>s e a tolerância.<br />

Dose máxima: 100mg/dia. CRIANÇAS: não foram estabelecidas <strong>do</strong>ses para crianças menores <strong>de</strong> 3 anos; crianças <strong>de</strong> 3 a 12<br />

anos à distúrbios psicóticos: 0,5mg/kg/dia em 2 ou 3 ingestões, com acréscimos <strong>de</strong> 0,5mg a intervalos <strong>de</strong> 5 a 7 dias, até 1 <strong>do</strong>se<br />

diária total <strong>de</strong> 0,15mg/kg/dia. Tratamento <strong>de</strong> comportamento não psicótico e síndrome <strong>de</strong> Gilles <strong>de</strong> La Tourette: 0,05mg/kg/dia<br />

em 2 ou 3 ingestões. CRIANÇAS: <strong>de</strong> 0,5 a 2mg 2 ou 3 vezes ao dia. Injetável: ADULTOS: 2 a 5mg por via IM; repetir a <strong>do</strong>se se<br />

for necessário, a intervalos <strong>de</strong> 1 hora ou <strong>de</strong> 4 a 8 horas se os sintomas forem controla<strong>do</strong>s. Dose máxima: 100mg/dia. Decanato:<br />

<strong>de</strong> 10 a 15 vezes a <strong>do</strong>se oral diária prévia <strong>de</strong> haloperi<strong>do</strong>l até uma <strong>do</strong>se inicial máxima <strong>de</strong> 100mg a intervalos mensais. Não<br />

foram estabelecidas as <strong>do</strong>ses para crianças. Decanato injetável: Psicose crônica: IM, inicialmente 10 a 15 vezes a <strong>do</strong>se diária<br />

prece<strong>de</strong>nte, até uma <strong>do</strong>se inicial máxima <strong>de</strong> 100mg (base) em intervalos mensais. Intervalo e <strong>do</strong>se <strong>de</strong>vem ser ajusta<strong>do</strong>s<br />

conforme necessida<strong>de</strong> e tolerância. O tempo <strong>de</strong> meia-vida <strong>do</strong> <strong>de</strong>canato <strong>de</strong> Haloperi<strong>do</strong>l é <strong>de</strong> aproximadamente 3 semanas.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco, <strong>do</strong>ença <strong>de</strong> Parkinson, esta<strong>do</strong> comatoso e <strong>de</strong>pressão.<br />

Precauções:<br />

Po<strong>de</strong> ocorrer hipotensão com a administração parenteral. I<strong>do</strong>sos são mais suscetíveis à hipotensão e aos efeitos<br />

extrapiramidais. Usar com cautela em pacientes com <strong>do</strong>ença cardiovascular, convulsões, mania, síndrome neuroléptica maligna<br />

e tireotoxicose. Pacientes atópicos são especialmente sensíveis às formulações <strong>de</strong> haloperi<strong>do</strong>l. O <strong>de</strong>canato não <strong>de</strong>ve ser<br />

administra<strong>do</strong> por via intravenosa. Cuida<strong>do</strong> ao executar ativida<strong>de</strong>s que exijam atenção.<br />

Reações adversas:<br />

Reações extrapiramidais, Discinesia tardia, síndrome neuroléptica maligna, insônia, inquietação, agitação, ansieda<strong>de</strong>,<br />

sonolência, confusão, vertigem, anorexia, constipação, diarréia, hipersalivação, irregularida<strong>de</strong>s menstruais, ginecomastia,<br />

impotência, distúrbios glicêmicos, mastalgia, e<strong>de</strong>ma periférico, taquicardia e hipotensão.<br />

Interações:<br />

Aumentam seus efeitos: opiói<strong>de</strong>s, anestésicos, etanol e outros <strong>de</strong>pressores <strong>de</strong> SNC. Observar o paciente no tratamento com<br />

lítio, para incidência <strong>de</strong> reações neurológicas adversas. Não se recomenda o uso concomitante com metil<strong>do</strong>pa, pois po<strong>de</strong><br />

aumentar os efeitos adversos neurológicos. Não ser recomenda o uso concomitante com: epinefrina, levo<strong>do</strong>pa, pergolida,<br />

anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos, Inibi<strong>do</strong>res da MAO, glibenclamida, quinidina, zotepina, moclobemida, metil<strong>do</strong>pa, hidralazina,<br />

minoxidil. Com alguns anticoagulantes po<strong>de</strong> antagonizar a sua ativida<strong>de</strong>. Exige atenção com drogas anticolinérgicas, pois po<strong>de</strong><br />

aumentar a pressão intraocular.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

193


HEPARINA SÓDICA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Heparina sódica 500 UI/ml – frasco. (Uso interno NIS/CEMO)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Isenta <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> intrínseca anticoagulante, atua intermediada por um componente endógeno plasmático, chama<strong>do</strong> cofator <strong>de</strong><br />

heparina. Em sua presença, antitrombrina III sofre mudanças que torna seu sítio reacional mais acessível a proteases,<br />

inativan<strong>do</strong> rapidamente fatores <strong>de</strong> coagulação XII, XI, X, IX e trombina II. Heparina modifica a velocida<strong>de</strong> da reação trombina -<br />

antitrombina III, complexan<strong>do</strong>-se com a protease e o inibi<strong>do</strong>r. Consumo <strong>de</strong> cofator explica o efeito trombogênico da heparina<br />

após o uso prolonga<strong>do</strong>. Em concentrações plasmáticas reduzidas, obtidas com esquemas <strong>de</strong> baixas <strong>do</strong>ses (mini<strong>do</strong>ses),<br />

heparina antagoniza parcialmente a hiperativida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s fatores X e II em algumas situações como estase venosa. Esse efeito<br />

embasa as indicações profiláticas da heparina. Liga-se também a receptores <strong>de</strong> plaquetas, inibin<strong>do</strong> sua função, o que explica<br />

parte <strong>do</strong>s seus efeitos pró-hemorrágicos. A redução <strong>do</strong> broncoespasmo resulta da inibição da liberação <strong>de</strong> serotonina das<br />

plaquetas.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento e profilaxia da trombose venosa profunda. Embolia pulmonar. Coagulopatias <strong>de</strong> consumo agudas e crônicas.<br />

Manutenção da circulação em cirurgias cardíacas e arteriais. Prevenção da coagulação em transfusões sangüíneas. Prevenção<br />

secundária <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral, angina instável e infarto <strong>do</strong> miocárdio.<br />

Posologia:<br />

Usam-se <strong>do</strong>ses plenas em tratamento <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças tromboembólicas instaladas (ex. embolia pulmonar, trombose venosa<br />

profunda, oclusão arterial periférica aguda) e em profilaxia <strong>de</strong> sua recorrência. Mini<strong>do</strong>ses servem para prevenção primária <strong>de</strong><br />

trombose venosa. A <strong>do</strong>sagem <strong>de</strong>va ser individualizada. Via intravenosa: Uso intermitente: ADULTOS - Dose <strong>de</strong> ataque: 10.000<br />

UI, sem diluição ou diluídas em 50–100 ml <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> sódio 0,9%. Manutenção: 100 UI/kg, a cada 4 horas. Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

coagulação <strong>de</strong>vem ser feitos antes <strong>de</strong> cada injeção durante o estágio inicial e <strong>de</strong>pois, periodicamente. CRIANÇAS - 50-100<br />

UI/kg, a cada 4 horas. Infusão contínua: ADULTOS - Dose <strong>de</strong> ataque: 5.000-10.000 UI. Manutenção: 20.000-40.000 UI/dia, a<br />

uma velocida<strong>de</strong> inicial <strong>de</strong> 0,25 UI/kg/minuto em solução <strong>de</strong> <strong>de</strong>xtrose 5% ou solução salina normal. A velocida<strong>de</strong> é<br />

posteriormente ajustada conforme os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s testes <strong>de</strong> coagulação (aproximadamente após 4horas). CRIANÇAS - Dose<br />

inicial: 50 UI/kg. Manutenção: 15-25 UI/kg/hora.Coagulação intravascular disseminada: CRIANÇAS - 25 UI/kg, a cada 6 horas,<br />

IV em bolo ou infusão contínua. Oclusão <strong>de</strong> cateter: 1unida<strong>de</strong>/ml. Dose máxima: 10.000 unida<strong>de</strong>s/<strong>do</strong>se. Via subcutânea:<br />

Profilaxia <strong>de</strong> cirurgia geral: 5.000 UI, duas horas antes da cirurgia; continuar no pós-operatório com 5.000 unida<strong>de</strong>s a cada 8-12<br />

horas por 7 dias ou até a alta <strong>do</strong> paciente (não é necessário monitorização). Profilaxia <strong>de</strong> trombose venosa profunda: Dose<br />

inicial: 15.000 UI. Após, 300 UI/kg para procedimentos com menos <strong>de</strong> 60 minutos <strong>de</strong> duração e 400 UI/kg para aqueles que<br />

duram mais <strong>de</strong> 60 minutos. Profilaxia <strong>de</strong> trombose venosa profunda: 5000 unida<strong>de</strong>s, a cada 8 horas. Profilaxia <strong>de</strong><br />

tromboembolismo em gestantes (segun<strong>do</strong> e terceiro trimestre): 7.500 – 10.000 UI, por via subcutânea, a cada 12 horas.<br />

Manutenção <strong>de</strong> cateter: 100 UI/ml, a cada 6-8 horas. Transfusões <strong>de</strong> sangue: Adicionar ao sangue (bolsa) 400-600 UI/100 ml.<br />

Diluir 7.500 UI/100 ml <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> sódio 0,9%; utilizar 6-8 ml <strong>de</strong>sta solução para cada 100 ml <strong>de</strong> sangue. Conservação <strong>de</strong><br />

amostras: 70-150 UI a cada 10 – 20 ml <strong>de</strong> amostra. Evitar administração intramuscular. Se ocorrer reação <strong>de</strong><br />

hipersensibilida<strong>de</strong>, administrar imediatamente epinefrina 1: 1000, 0,5 ml, por via subcutânea. Em caso <strong>de</strong> super<strong>do</strong>sagem,<br />

neutralizar com sulfato <strong>de</strong> protamina, cada 1 mg antagoniza 100 UI <strong>de</strong> heparina. Se essa já foi administrada há algum tempo,<br />

ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> parcialmente <strong>de</strong>purada, <strong>de</strong>ve-se diminuir a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> protamina, pois seu excesso também tem efeito anticoagulante.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> à heparina; trombocitopenia severa; en<strong>do</strong>rcadite bacteriana subaguda; suspeita <strong>de</strong> hemorragia intracraniana;<br />

hemorragia ativa incontrolável; hemofilia; retinopatia; quan<strong>do</strong> não houver condições para realização <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> coagulação<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s; nas <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns que implicam em danos ao sistema vascular.<br />

Precauções:<br />

Usar com cautela em pacientes alérgicos. Po<strong>de</strong> causar hemorragias: os fatores <strong>de</strong> risco incluem injeção intramuscular, úlcera<br />

péptica, permeabilida<strong>de</strong> capilar aumentada, menstruação, disfunção renal hepática ou biliar. Cautela em pacientes em choque<br />

ou hipotensão severa. Pacientes acima <strong>de</strong> 60 anos (particularmente mulheres), <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a maior sensibilida<strong>de</strong> e maior risco <strong>de</strong><br />

complicações hemorrágicas. Pacientes com cateter <strong>de</strong> retenção. Indivíduos com alcoolismo crônico. Algumas preparações<br />

contêm álcool benzílico como conservante, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> causar toxicida<strong>de</strong> fatal a neonatos. Reações alérgicas. Po<strong>de</strong> ocorrer<br />

síndrome <strong>de</strong> coagulação branca-novo trombo associa<strong>do</strong> à trombocitopenia - ou resistência à droga. É essencial a realização <strong>de</strong><br />

testes laboratoriais para monitorar os efeitos da heparina. A <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> tempo parcial <strong>de</strong> ativação <strong>de</strong> tromboplastina é a<br />

técnica mais amplamente empregada. Efetuar periodicamente contagens <strong>de</strong> plaquetas, hematócrito e pesquisa <strong>de</strong> sangue<br />

oculto nas fezes. Interromper imediatamente o tratamento aos primeiros sinais <strong>de</strong> sangramento.<br />

Reações adversas:<br />

REAÇÕES ADVERSAS SEM RELATO DE INDICÊNCIA: Dor no peito, vasoespasmo (possivelmente relaciona<strong>do</strong> a trombose),<br />

choque hemorrágico, febre, cefaléia, calafrios, equimose, urticária, alopecia (raras vezes), púrpura, eczema, disestesia <strong>do</strong>s pés.<br />

Hipercalemia (supressão <strong>de</strong> al<strong>do</strong>sterona), hiperlipi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> rebote com interrupção <strong>do</strong> tratamento, náusea, vômitos,<br />

constipação, hematêmese, ereção freqüente ou persistente. Elevação das enzimas hepáticas, neuropatia periférica,<br />

osteoporose (uso prolonga<strong>do</strong>), asma, rinite, conjuntivite (reação alérgica).<br />

Interações:<br />

Aumento <strong>de</strong> efeito <strong>de</strong> heparina: áci<strong>do</strong> acetilsalicílico, áci<strong>do</strong> valpróico, antiinflamatórios não esteroidais, <strong>de</strong>xtrano,<br />

antiplaquetários, varfarina, estreptoquinase, algumas penicilinas e cefalosporinas <strong>de</strong> uso parenteral, anti-histamínicos,<br />

tetraciclinas, nicotina e digitálicos. Diminuição <strong>de</strong> efeito <strong>de</strong> heparina: nitroglicerina<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

194


HIDROCLOROTIAZIDA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Hidroclorotiazida 25 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É <strong>de</strong>riva<strong>do</strong> sufonamídico <strong>do</strong> grupo <strong>do</strong>s tiazídicos, com ação diurética mo<strong>de</strong>rada. Aumenta a diurese por bloquear a reabsorção<br />

<strong>de</strong> sódio e cloro no túbulo distal.<br />

Indicações principais:<br />

E<strong>de</strong>ma associa<strong>do</strong> a insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica,<br />

glomerulonefrite difusa aguda e provocada por corticoterapia. É utilizada, isoladamente ou em associação com outros antihipertensivos,<br />

no tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Algumas vezes, por reduzir a excreção urinária <strong>de</strong> cálcio, é<br />

utilizada no tratamento da osteoporose. No diabetes insípi<strong>do</strong> nefrogênico, reduz o volume urinário em até 50%, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />

contração <strong>de</strong> volume circulante.<br />

Posologia:<br />

IDOSOS -12,5 a 25 mg ao dia, em <strong>do</strong>se única. ADULTOS - 12,5 a 100 mg ao dia, em <strong>do</strong>se única ou fracionada a cada 12 horas.<br />

Dose máxima: 200 mg/dia. CRIANÇAS - 1 a 2 mg/kg/dia, em <strong>do</strong>se única (pela manhã) ou a cada 12 horas (manhã e até 14<br />

horas). A <strong>do</strong>se pediátrica usual é 2-3 mg/kg/dia, fraciona<strong>do</strong>s em duas <strong>do</strong>ses.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a hidroclorotiazida ou outros fármacos sulfonamídicos. Insuficiência renal grave. Anúria.<br />

Precauções:<br />

Cuida<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>ença hepática, <strong>do</strong>ença renal, hiperuricemia, lúpus eritematoso dissemina<strong>do</strong>, diabete melito, i<strong>do</strong>sos. A<br />

hipocalemia induzida po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar intoxicação digitálica. Não utilizar em pacientes em tratamento com lítio. Reações <strong>de</strong><br />

hipersensibilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ocorrer, haven<strong>do</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> cruzada com outros compostos sulfamídicos. Não <strong>de</strong>termina<br />

efeitos teratogênicos, mas <strong>de</strong>ve ser evitada no terceiro trimestre da gestação.<br />

Reações adversas:<br />

Hipotensão, hipotensão ortostática, hipopotassemia (câimbras, fraqueza e <strong>do</strong>r muscular), hiponatremia, anorexia, <strong>de</strong>sconforto<br />

epigástrico. Hiperuricemia, hiperglicemia, hipercolesterolemia, hipertrigliceri<strong>de</strong>mia, disfunção sexual masculina, alterações<br />

hematológicas, alopécia, reações cutâneas.<br />

Interações:<br />

Potencializa o efeito <strong>de</strong> outros anti-hipertensivos. Tem seus efeitos anti-hipertensivos diminuí<strong>do</strong>s por AINE, barbitúricos,<br />

seqüestrantes <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> biliar e metenaminas. A hipopotassemia por ela induzida é aumentada por anfotericina B,<br />

corticosterói<strong>de</strong>s e outros diuréticos. Há risco aumenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> intoxicação digitálica, quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> uso concomitante <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is<br />

fármacos. Suplementação <strong>de</strong> sais <strong>de</strong> potássio e uso <strong>de</strong> diuréticos retentores <strong>de</strong> potássio diminuem o problema.<br />

Hidroclorotiazida reduz os efeitos <strong>do</strong>s agentes uricosúricos na gota. Com ciclosporina, há risco aumenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> nefrotoxicida<strong>de</strong>.<br />

Diminui a excreção renal <strong>de</strong> lítio, exacerban<strong>do</strong> sua toxicida<strong>de</strong>. A interação com quinidina é potencialmente letal, observan<strong>do</strong>-se<br />

taquicardia ventricular polimórfica (torsa<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pointes), provavelmente associada à <strong>de</strong>pleção <strong>de</strong> potássio.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

195


HIDROCORTIZONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Succinato sódico <strong>de</strong> hidrocortisona 500mg pó para suspensão injetável + diluente. (Uso interno NIS/US)<br />

Succinato sódico <strong>de</strong> hidrocortisona 100mg pó para suspensão injetável + diluente. (Uso interno NIS/US)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Ativa receptores intracelulares que por conseqüência ativarão seqüências <strong>do</strong> DNA que promovem a transcrição gênica e<br />

posterior síntese <strong>de</strong> várias enzimas responsáveis pelas modificações metabólicas resultan<strong>do</strong> em efeitos corticosterói<strong>de</strong>s<br />

sistêmicos, como o inibição da inflamação e a imunossupressão.<br />

Indicações principais:<br />

Insuficiência adrenocortical aguda ou primária crônica, síndrome adrenogenital, alergias, <strong>do</strong>enças <strong>do</strong> colágeno, anemia<br />

hemolítica adquirida, anemia hipoplástica congênita, trombocitopenia secundária em adultos, <strong>do</strong>enças reumáticas, oftálmicas,<br />

choque. Doenças respiratórias, neoplásicas (paliativo). Esta<strong>do</strong>s e<strong>de</strong>matosos, <strong>do</strong>enças gastrintestinais, truiquinose com<br />

compromisso miocárdio.<br />

Posologia:<br />

ADULTO: IM ou IV: 100 a 500mg (base), po<strong>de</strong> ser repeti<strong>do</strong> a cada seis horas, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da condição <strong>do</strong> paciente e sua<br />

resposta. Observação: a <strong>do</strong>se intravenosa inicial <strong>de</strong>ve ser administrada num perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 30 segun<strong>do</strong>s (100mg) a 10 minutos<br />

(500mg). CRIANÇAS: Insuficiência adrenocortical: IM ou IV: 0,19 a 0,28mg (base) /kg <strong>de</strong> peso corpóreo, dividi<strong>do</strong>s em três <strong>do</strong>ses<br />

diárias. Outras indicações: IM ou IV: 0,67 a 4mg/kg a cada 12 ou 24 horas.<br />

Contra-indicações:<br />

Infecção fúngica sistêmica. Hipersensibilida<strong>de</strong>. Avaliar a relação risco-benefício para porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> AIDS, cardiopatia,<br />

insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, diabetes mellitus, glaucoma <strong>de</strong> ângulo aberto, disfunção hepática, miastenia<br />

gravis, hipertireoidismo, osteoporose, lúpus eritematoso, TBC ativa, disfunção renal severa.<br />

Precauções:<br />

Não se recomenda o uso conjunto com vacinas <strong>de</strong> vírus vivos. Em longo prazo po<strong>de</strong> ser necessário a ingestão <strong>de</strong> proteínas.<br />

Po<strong>de</strong> aumentar a ocorrência <strong>de</strong> efeitos adversos em pacientes i<strong>do</strong>sos e pediátricos, assim como o <strong>de</strong> infecções para to<strong>do</strong>s os<br />

pacientes. Pacientes mais velhos po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senvolver hipertensão. I<strong>do</strong>sos, principalmente mulheres são mais propensos a<br />

apresentar osteoporose induzida por corticosterói<strong>de</strong>s.<br />

Reações adversas:<br />

O risco <strong>de</strong> reações adversas aumenta com a duração <strong>do</strong> tratamento ou com a freqüência da administração, e em menor grau<br />

com a <strong>do</strong>se. Requerem atenção médica se forem provoca<strong>do</strong>s durante uso prolonga<strong>do</strong>: úlcera péptica, pancreatite, acne ou<br />

problemas cutâneos, síndrome <strong>de</strong> Cushing, arritmias, alterações <strong>do</strong> ciclo menstrual, <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> muscular, náuseas ou vômitos,<br />

estrias avermelhadas, hematomas não habituais, feridas que não cicatrizam. Mais raro: visão turva, diminuição <strong>do</strong> crescimento<br />

em crianças e a<strong>do</strong>lescentes, aumento <strong>de</strong> se<strong>de</strong>, incômo<strong>do</strong>, queimação, a<strong>do</strong>rmecimento, <strong>do</strong>r ou formigamento perto <strong>do</strong> local da<br />

injeção, alucinações, <strong>de</strong>pressões ou outras mudanças <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> anímico, hipotensão, urticária, sensação <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> ar, rubor<br />

facial.<br />

Interações:<br />

Po<strong>de</strong> aumentar a hepatotoxicida<strong>de</strong> <strong>do</strong> paracetamol. Concomitante com antiinflamatórios não-esteroidais, po<strong>de</strong> levar a úlcera ou<br />

hemorragias gastrintestinais. Anfotericina B po<strong>de</strong> levar a hipocalcemia grave. Aumenta o risco <strong>de</strong> e<strong>de</strong>ma com andrógenos ou<br />

esterói<strong>de</strong>s anabólicos. Diminui efeitos anticoagulantes da heparina, cumarina, estreptoquinase ou uroquinase. Anti<strong>de</strong>pressivos<br />

em uso conjunto po<strong>de</strong>m não aliviar os sintomas e até levar a exacerbação das perturbações mentais. Po<strong>de</strong> levar a<br />

hiperglicemia, e <strong>de</strong>ve-se ajustar a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> insulina ou hipoglicemiantes orais. As mudanças tireói<strong>de</strong>as no paciente, ou nas<br />

<strong>do</strong>ses <strong>de</strong> hormônios tireói<strong>de</strong>s (quan<strong>do</strong> em tratamento com este) po<strong>de</strong>m requerer ajuste na <strong>do</strong>se <strong>de</strong> corticosterói<strong>de</strong>s, da<strong>do</strong> que<br />

no hipotireoidismo o metabolismo <strong>de</strong> corticosterói<strong>de</strong>s é diminuí<strong>do</strong> e no hipertireoidismo aumenta<strong>do</strong>. Os estrogênios po<strong>de</strong>m<br />

aumentar a meia-vida e a toxicida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s corticosterói<strong>de</strong>s. Os glicosí<strong>de</strong>os digitálicos aumentam o risco <strong>de</strong> arritmias. Po<strong>de</strong><br />

acelerar o metabolismo <strong>de</strong> mexiletina, e ocorre diminuição na sua concentração no plasma.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

196


HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Hidróxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Alumínio – Suspensão – frasco com 150mL<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Reagem com o áci<strong>do</strong> estomacal forman<strong>do</strong> o cloreto <strong>de</strong> alumínio. Sua capacida<strong>de</strong> anti-urolítica se <strong>de</strong>ve a ligação aos íons<br />

fosfato para formar fosfato <strong>de</strong> alumínio insolúvel e que é elimina<strong>do</strong> com as fezes, assim também se encaixa sua ação antihiperfosfatêmica.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento sintomático por hiperaci<strong>de</strong>z e <strong>do</strong> refluxo gastro-esofágico. Profilaxia <strong>de</strong> cálculos urinários. Tratamento <strong>de</strong><br />

hiperfosfatemia. Tratamento <strong>de</strong> hipocalcemia no recém-nasci<strong>do</strong>.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: Antiáci<strong>do</strong>: 600mg a 1,2g, 4 a 6 vezes por dia (entre as refeições e ao <strong>de</strong>itar). Úlcera péptica: 960 a 3,6g cada 1 a 2<br />

horas durante o dia. Anti-hiperfosfatêmico: 1,9 a 4,8g 3 a 4 vezes ao dia, em conjunto com dieta <strong>de</strong> restrição ao fosfato.<br />

CRIANÇAS: <strong>do</strong>se individualizada pelo médico.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao íon alumínio. Hemorróidas. Obstrução intestinal. Insuficiência renal grave.<br />

Precauções:<br />

Evitar uso prolonga<strong>do</strong> por mais <strong>de</strong> duas semanas.<br />

Reações adversas:<br />

Associa<strong>do</strong> a uma dieta pobre em fosfato po<strong>de</strong> levar a osteomalácia e miopatia proximal. Intolerância se revela por náuseas e<br />

constipação.<br />

Interações:<br />

Deve-se evitar o uso com antibióticos conten<strong>do</strong> tetraciclina em qualquer <strong>de</strong> seus sais, pois impe<strong>de</strong> a absorção <strong>de</strong>sta. Diminui a<br />

absorção <strong>de</strong>: benzodiazepínicos, fenotiazinas, difunisal, digoxina e cetoconazol. Aumenta a absorção <strong>de</strong> levo<strong>do</strong>pa. Diminui o<br />

efeito <strong>do</strong> lítio.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> hidróxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> alumínio.<br />

197


IBUPROFENO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação<br />

Ibuprofeno 50mg/mL – gotas.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação<br />

Inibe a ativida<strong>de</strong> da enzima cicloxigenase, resultan<strong>do</strong> num <strong>de</strong>créscimo na formação <strong>de</strong> precursores das prostaglandinas e<br />

tromboxanos a partir <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> araquidônico. O <strong>de</strong>créscimo das prostaglandinas e <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong> nos diversos teci<strong>do</strong>s são os<br />

responsáveis pelos efeitos terapêuticos <strong>do</strong> Ibuprofeno, sen<strong>do</strong> então classifica<strong>do</strong> como antiinflamatório não esteroidal.<br />

Indicações principais<br />

Alívio temporário da <strong>do</strong>r leve a mo<strong>de</strong>rada associada a resfria<strong>do</strong> comum, <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça, <strong>do</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>nte, <strong>do</strong>res musculares,<br />

dismenorréia, <strong>do</strong>res articulares e na redução da febre.<br />

Posologia<br />

ADULTOS: 200 a 400mg a cada 4 ou 6 horas. CRIANÇAS, a partir <strong>de</strong> seis meses: 1 a 2 gotas/kg em intervalos <strong>de</strong> 8 horas. Dose<br />

máxima <strong>de</strong> 40mg/kg (1 gota=5mg em formulações <strong>de</strong> 50mg/ml). Em crianças com mais <strong>de</strong> 30kg, a <strong>do</strong>se não <strong>de</strong>ve exce<strong>de</strong>r<br />

1200mg.<br />

Contra-indicações<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> aos antiinflamatórios não esteroidais, ou nos casos on<strong>de</strong> eles induziram asma, rinite, urticária, pólipos nasais,<br />

angio<strong>de</strong>ma, broncoespasmo e outros sintomas alérgicos ou anafiláticos. Evitar o uso durante a gravi<strong>de</strong>z sem observação médica.<br />

Precauções<br />

Evitar o uso simultâneo com outros analgésicos, ou medicamentos que possam causar hipoprotrombinemia, trombocitopenia ou<br />

úlcera. Po<strong>de</strong> ocorrer hipersensibilida<strong>de</strong> em pacientes que apresentem alguma <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> colágeno ou lúpus eritematoso<br />

sistêmico. Cautela em pacientes i<strong>do</strong>sos, inician<strong>do</strong> com pequenas <strong>do</strong>ses. Cautela em pacientes com <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns sanguíneas,<br />

cardíacas, ulcerosos e aqueles que recebem tratamento cumarínico.<br />

Reações adversas<br />

Náuseas e vômitos. Diarréia, epigastralgia, constipação, ambliopia tóxica, retenção <strong>de</strong> líqui<strong>do</strong>s e e<strong>de</strong>ma. Inibição da agregação<br />

plaquetária, linfopenia, anemia hemolítica, agranulocitose, trombocitopenia, rash cutâneo, <strong>de</strong>pressão, tontura e insônia.<br />

Interações<br />

Evitar o uso concomitante com outros antiinflamatórios não esteroidais, corticotrofina, uroquinase, hipoglicemiantes orais e<br />

insulina, anti-hipertensivos e diuréticos, áci<strong>do</strong> valpróico, plicamicina, compostos <strong>de</strong> ouro, lítio, probenecida, inibi<strong>do</strong>res da ECA,<br />

egentes anticoagulantes ou trombolíticos, digoxina e metotrexato.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z<br />

B<br />

198


IMIPRAMINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> imipramina 25 mg – comprimi<strong>do</strong>. Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bloqueia a recaptação <strong>de</strong> noradrenalina (NA) e serotonina (5-H T), prevenin<strong>do</strong> sua <strong>de</strong>gradação intraneuronal e aumentan<strong>do</strong> sua<br />

biodisponibilida<strong>de</strong>. Ocasiona também, em uso prolonga<strong>do</strong>, diminuição <strong>do</strong> número <strong>de</strong> receptores pré-sinápticos <strong>do</strong> tipo alfa-2.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> todas as formas <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão: endógenas, orgânicas, psicogênicas, associadas a distúrbios <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> e<br />

alcoolismo crônico. Distúrbios da ansieda<strong>de</strong> como ataques <strong>de</strong> pânico e fobias. Transtorno obsessivo compulsivo, enurese,<br />

ejaculação precoce, <strong>do</strong>r crônica, déficit <strong>de</strong> atenção com hiperativida<strong>de</strong>.<br />

Posologia:<br />

CRIANÇAS - 1,5 mg/kg/dia. Acréscimo <strong>de</strong> 1 mg/kg a cada 3-4 dias. Dose máxima: 5 mg/kg/dia, em <strong>do</strong>se única ou fracionada.<br />

Monitorar cuida<strong>do</strong>samente com <strong>do</strong>ses 3,5 mg/kg/dia. ADULTOS - 25 mg/dia, aumentan<strong>do</strong> gradativamente. Dose máxima: 300<br />

mg/dia. IDOSOS - 10-25 mg/dia ao <strong>de</strong>itar. Dose máxima: 75 mg/dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco. Infarto <strong>do</strong> miocárdio recente. Doenças cardiovasculares, arritmias e angina pectoris, fase<br />

maníaca <strong>do</strong> transtorno bipolar. Uso conjunto com inibi<strong>do</strong>res da monoaminoxidase.<br />

Precauções:<br />

Asma, distúrbios sangüíneos, retenção urinária, disfunção hepática ou renal, esquizofrenia, convulsões, <strong>do</strong>enças da tireói<strong>de</strong>,<br />

cirrose, cardiopatias, i<strong>do</strong>so, hiperativida<strong>de</strong>, feocromocitona, transtorno bipolar, esquizofrenia e distúrbios esquizoafetivos, risco<br />

<strong>de</strong> suicídio, glaucoma <strong>de</strong> ângulo estreito, hipertrofia prostática, retenção urinária, terapia eletroconvulsiva concomitantemente,<br />

anestesia, Miastenia gravis, evitar retiradas abrupta. Cuida<strong>do</strong> ao executar ativida<strong>de</strong>s que exijam atenção. Evitar exposição ao<br />

sol. Não interromper abruptamente o uso. Haven<strong>do</strong> risco <strong>de</strong> suicídio, a medicação <strong>de</strong>ve ser fornecida por um cuida<strong>do</strong>r ou indica<br />

– se hospitalização.<br />

Reações adversas:<br />

Dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> acomodação visual, midríase, secura na boca, constipação intestinal, retenção urinária, ganho <strong>de</strong> peso,<br />

eosinofilia, agranulocitose, púrpura, urticária, fotossensibilida<strong>de</strong>, trombocitopenia, pitiríase, taquicardia, palpitação, modificações<br />

no eletrocardiograma, hipotensão postural, arritmias, hipertensão, vasoconstrição, miocardiopatia, isquemia cerebral, psicoses,<br />

<strong>de</strong>sorientação, agitação, alucinações, confusão, insônia, <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça, fadiga, tonturas, ataxia, paranóia, convulsão, distúrbios<br />

urinários, discinesia, parestesias, <strong>de</strong>lírio, mania, mioclonia, acatisia, hipertireoidismo, galactorréia, distúrbio na secreção <strong>de</strong><br />

hormônio antidiurético, porfiria, rash, hipoglicemia, ginecomastia, hipertermia, refluxo gastro-esofágico, disfunção sexual,<br />

impotência, nefrotoxida<strong>de</strong>, hepatotoxida<strong>de</strong>, ototoxicida<strong>de</strong>, zumbi<strong>do</strong>s e importantes efeitos <strong>de</strong> retirada. Síndrome neuroléptica<br />

maligna raramente ocorre.<br />

Interações:<br />

Áci<strong>do</strong> valpróico, amprenavir, anfetaminas, anticoagulantes cumarícos, bepridil, betanidina, carbamazepina, cimetidina, cisaprida,<br />

clonidina, difenidramina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

D<br />

199


INSULINA HUMANA REGULAR<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Insulina regular 100 U.I. – Ampola 5mL – 10mL.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

A insulina é um hormônio essencialmente anabolizante, propician<strong>do</strong> a utilização periférica da glicose nos teci<strong>do</strong>s musculares e<br />

adiposos, inibin<strong>do</strong> a glicogenólise e a neoglicogênese hepáticas e aumentan<strong>do</strong> as sínteses protéica e lipídica. Promove o<br />

<strong>de</strong>slocamento intracelular <strong>de</strong> íons potássio e magnésio, temporariamente reduzin<strong>do</strong> níveis sangüíneos eleva<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sses<br />

eletrólitos. Faz parte das insulinas <strong>de</strong> ação intermediária.<br />

Indicações principais:<br />

Diabetes melito tipo 1 (esquema inicial ou complementação <strong>de</strong> esquema com insulina NPH). Cetoaci<strong>do</strong>se diabética. Coma<br />

hiperosmolar. Resistência imunológica à insulina. Diabetes tipo 2 (complementação <strong>de</strong> esquema com insulina NPH ou<br />

antidiabéticos orais, em pacientes não responsivos a outras medidas). Diabetes gestacional (esquema inicial ou<br />

complementação <strong>de</strong> esquema com insulina NPH). Situações <strong>de</strong> estresse (cirurgias, infecções, traumas) em diabéticos.<br />

Tratamento <strong>de</strong> hipercalemia severa.<br />

Posologia:<br />

Diabetes: ADULTOS - Dose inicial <strong>de</strong> 7 a 26 unida<strong>de</strong>s, 30 a 60 minutos antes <strong>do</strong> <strong>de</strong>sjejum; se necessário, uma <strong>do</strong>se menor<br />

po<strong>de</strong> ser administrada antes <strong>do</strong> jantar ou ao <strong>de</strong>itar. As <strong>do</strong>ses diárias po<strong>de</strong>m ser acrescidas <strong>de</strong> 2 a 10 unida<strong>de</strong>s por dia ou<br />

semana, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a resposta obtida. ADOLESCENTES - 0,8 a 1,2 unida<strong>de</strong>s/kg/dia, em <strong>do</strong>ses divididas. CRIANÇAS - 0,5<br />

a 1 unida<strong>de</strong>/kg/dia, em <strong>do</strong>ses divididas. Hipercalemia: Administrar gluconato <strong>de</strong> cálcio e bicarbonato <strong>de</strong> sódio e <strong>de</strong>pois glicose a<br />

50% (0,4 - 1 ml/kg) e insulina (1 unida<strong>de</strong> para cada 4 a 5 g <strong>de</strong> glicose administrada). Cetoaci<strong>do</strong>se diabética: ADULTOS E<br />

CRIANÇAS - Dose <strong>de</strong> ataque - 0,1 unida<strong>de</strong> /kg, por via intravenosa; seguida <strong>de</strong> infusão intravenosa contínua, na velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

0,1 unida<strong>de</strong>/kg/hora. A redução i<strong>de</strong>al da glicemia é <strong>de</strong> 80 a 100 mg/dl/hora.<br />

Contra-indicações:<br />

Reações alérgicas sistêmicas. Hipoglicemia.<br />

Precauções:<br />

Em situações em que haja aumento das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> insulina, como febre, hipertireoidismo, trauma, infecções, cirurgias.<br />

Também naquelas em que haja redução nas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> insulina: diarréia, náusea e vômito, má absorção, hipotireoidismo,<br />

insuficiência renal e hepática. Em i<strong>do</strong>sos, os regimes intensivos (3 ou mais administrações ao dia <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com glicemia, dieta<br />

e exercícios) po<strong>de</strong>m aumentar a incidência <strong>de</strong> hipoglicemia com probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral e ataque cardíaco.<br />

Em pacientes pediátricos, esses regimes po<strong>de</strong>m aumentar a incidência <strong>de</strong> hipoglicemia, com problemas no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

neuropsicológico e intelectual. Não mudar o tipo <strong>de</strong> insulina sem monitoramento <strong>do</strong> paciente, pois po<strong>de</strong> haver necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

alteração <strong>de</strong> <strong>do</strong>sagem. Os ajustes <strong>de</strong> <strong>do</strong>se são basea<strong>do</strong>s preferencialmente nas medidas <strong>de</strong> glicemias, mais confiáveis que as<br />

<strong>de</strong> glicosúrias. O monitoramento da glicemia em casa, com fitas para leitura visual ou medi<strong>do</strong>r glicêmico apropria<strong>do</strong>, é o méto<strong>do</strong><br />

i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> controle. Deve ser feito ao <strong>de</strong>itar e após o <strong>de</strong>sjejum. Os ajustes <strong>de</strong> <strong>do</strong>se, tanto para mais como para menos, <strong>de</strong>vem<br />

levar em conta o padrão glicêmico observa<strong>do</strong> em 2 a 3 dias, além <strong>de</strong> alterações da ativida<strong>de</strong> física e <strong>do</strong>s hábitos alimentares no<br />

perío<strong>do</strong>. Insulina regular é a única a ser usada intravenosamente. É compatível com to<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong> insulina. Em caso <strong>de</strong><br />

combinação <strong>de</strong> <strong>do</strong>is tipos <strong>de</strong> insulina, aspirar antes a insulina <strong>de</strong> ação curta para que o frasco não se contamine com a insulina<br />

<strong>de</strong> ação intermediária (o aspecto da insulina simples <strong>de</strong>ve ser sempre cristalino). As necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> insulina geralmente caem<br />

no primeiro trimestre e aumentam no segun<strong>do</strong> e terceiro trimestres.<br />

Reações adversas:<br />

Hipoglicemia é a reação mais comum e a mais temida. Palpitação, taquicardia, pali<strong>de</strong>z; fadiga, confusão mental, perda <strong>de</strong><br />

consciência, cefaléia, hipotermia; urticária, vermelhidão; fome, náusea, insensibilida<strong>de</strong> na boca; atrofia ou hipertrofia <strong>do</strong> teci<strong>do</strong><br />

adiposo subcutâneo; parestesia, tremores, fraqueza muscular; presbiopia transitória, visão borrada; diaforese. Os sintomas <strong>de</strong><br />

hipoglicemia <strong>de</strong> leve a mo<strong>de</strong>rada gravida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ocorrer subitamente e incluem: su<strong>do</strong>rese, tontura, palpitação, tremor, fome,<br />

inquietação, sonolência, distúrbios <strong>do</strong> sono, ansieda<strong>de</strong>, visão embaçada, dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> fala, humor <strong>de</strong>primi<strong>do</strong>, tremor nas<br />

mãos, pés, lábios ou língua, sensação <strong>de</strong> cabeça leve, dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> concentração, cefaléia, irritabilida<strong>de</strong>, comportamento<br />

anormal, movimento instável, alterações da personalida<strong>de</strong>. Os sintomas <strong>de</strong> hipoglicemia grave incluem: <strong>de</strong>sorientação,<br />

inconsciência, convulsões e morte. É importante diferenciar os quadros agu<strong>do</strong>s relaciona<strong>do</strong>s ao diabetes, como cetoaci<strong>do</strong>se e<br />

coma insulínico, pois o manejo é completamente diferente.<br />

Sintomas <strong>de</strong> Hipoglicemia X Cetoaci<strong>do</strong>se<br />

Reação Início Glicosúria<br />

e<br />

cetonúria<br />

Reação<br />

Hipoglicêmica<br />

(insulínica)<br />

Sintomas<br />

Repentino 0 / 0 Fadiga,<br />

fraqueza,<br />

nervosismo,<br />

confusão,<br />

cefaléia,<br />

diplopia,<br />

convulsões,<br />

psicose,<br />

vertigem,<br />

perda <strong>de</strong><br />

consciência<br />

SNC Respiração GI Pele Diversos<br />

Rápida e<br />

superficial<br />

Fome,<br />

náusea,<br />

vômito<br />

Pali<strong>de</strong>z,<br />

Superfície<br />

úmida ou<br />

seca,<br />

<strong>do</strong>rmência<br />

Pulso<br />

normal<br />

globo<br />

ocular<br />

normal<br />

200


Cetoaci<strong>do</strong>se,<br />

coma<br />

diabético<br />

Gradual<br />

(horas ou<br />

dias)<br />

+ / + Sonolência,<br />

Visão turva<br />

Hiperventilação Se<strong>de</strong>,<br />

hálito<br />

cetônico,<br />

Náusea,<br />

vômito,<br />

<strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal,<br />

perda <strong>de</strong><br />

apetite<br />

Seca,<br />

Corada<br />

Pulso<br />

rápi<strong>do</strong>,<br />

Ref: BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez.<br />

2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

As reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> sistêmica são raras. Po<strong>de</strong>m ser imediatas (ocorrem 30 a 120 minutos após a injeção) e tardias<br />

(em horas ou dias). Usualmente a remissão é espontânea. Po<strong>de</strong>m manifestar-se por e<strong>de</strong>ma, pruri<strong>do</strong>, calor no local <strong>de</strong> injeção,<br />

urticária generalizada ou bolhas, dispnéia, hipotensão, taquicardia, diaforese e anafilaxia. E<strong>de</strong>ma insulínico é raro e que po<strong>de</strong><br />

ocorrer nos primeiros anos <strong>de</strong> tratamento com insulina, agravan<strong>do</strong> e<strong>de</strong>ma pulmonar, insuficiência cardíaca congestiva e<br />

hipertensão. O tratamento consiste na redução da <strong>do</strong>se <strong>de</strong> insulina. A resistência à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 é<br />

incomum e está relacionada a fatores imunes e não imunes. No diabetes tipo 2 associa-se à obesida<strong>de</strong>. Também ocorre em<br />

diabéticos com infecção, trauma, distúrbios emocionais, hipertireoidismo, acromegalia e síndrome <strong>de</strong> Cushing. A resistência<br />

crônica está relacionada com anticorpos circulantes, principalmente em pacientes em que a terapia é reinstituída.<br />

Interações:<br />

A ação da insulina é antagonizada por somatotrofina, (hormônio <strong>de</strong> crescimento), epinefrina, glucagônio, hormônios<br />

adrenocorticais, hormônios da tireói<strong>de</strong> e estrogênios. Álcool, alfa e beta bloquea<strong>do</strong>res adrenérgicos, esterói<strong>de</strong>s anabolizantes,<br />

inibi<strong>do</strong>res da monoamino oxidase (IMAO), clofibrato, fenfluramina, áci<strong>do</strong> acetilsalicílico, tetraciclinas, antidiabéticos orais po<strong>de</strong>m<br />

aumentar a hipoglicemia <strong>de</strong>terminada por insulina. Bloquea<strong>do</strong>res <strong>de</strong> canais <strong>de</strong> cálcio, agentes antilipêmicos, contraceptivos<br />

orais, isoniazida, fenotiazinas, diuréticos tiazídicos, furosemida, tabaco e hormônios tireoidianos po<strong>de</strong>m diminuir o efeito<br />

hipoglicêmico <strong>de</strong> insulina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

201


INSULINA HUMANA NPH<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Insulina NPH 100 U.I. – Ampola com 10 ml.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

A insulina é um hormônio essencialmente anabolizante, propician<strong>do</strong> a utilização periférica da glicose nos teci<strong>do</strong>s muscular e<br />

adiposo, inibin<strong>do</strong> a glicogenólise e a gliconeogênese hepáticas e aumentan<strong>do</strong> as sínteses protéica e lipídica. Promove o<br />

<strong>de</strong>slocamento intracelular <strong>de</strong> íons potássio e magnésio, temporariamente reduzin<strong>do</strong> níveis sangüíneos eleva<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sses<br />

eletrólitos. Faz parte das insulinas <strong>de</strong> ação intermediária.<br />

Indicações principais:<br />

É a insulina <strong>de</strong> escolha para o controle crônico <strong>do</strong> diabetes melito tipo 1 e <strong>do</strong>s pacientes com diabetes tipo 2 não controla<strong>do</strong>s<br />

por dieta, exercícios ou antidiabéticos orais.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: Dose inicial <strong>de</strong> 7 a 26 unida<strong>de</strong>s, 30 a 60 minutos antes <strong>do</strong> <strong>de</strong>sjejum; se necessário, uma <strong>do</strong>se menor po<strong>de</strong> ser<br />

administrada antes <strong>do</strong> jantar ou ao <strong>de</strong>itar. As <strong>do</strong>ses diárias po<strong>de</strong>m ser acrescidas <strong>de</strong> 2 a 10 unida<strong>de</strong>s por dia ou semana, <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com a resposta obtida. ADOLESCENTES: 0,8 a 1,2 unida<strong>de</strong>s/kg/dia, em <strong>do</strong>ses divididas. CRIANÇAS: 0,5 a 1<br />

unida<strong>de</strong>/kg/dia, em <strong>do</strong>ses divididas.<br />

Contra-indicações:<br />

Reações alérgicas sistêmicas. Hipoglicemia. Cetoaci<strong>do</strong>se diabética. Situações <strong>de</strong> emergência que requeiram ação rápida <strong>de</strong><br />

insulina.<br />

Precauções:<br />

Deve ser substituída em situações nas quais haja aumento das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> insulina, como febre, hipertireoidismo, trauma,<br />

infecções, cirurgias. Cautela em circunstâncias em que haja redução nas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> insulina: diarréia, náusea e vômito,<br />

má absorção, hipotireoidismo, insuficiência renal e hepática. Cautela e monitoramento <strong>do</strong> paciente na troca <strong>de</strong> tipo, formulação<br />

e <strong>do</strong>se <strong>de</strong> insulina. Quan<strong>do</strong> há substituição <strong>de</strong> insulina regular por NPH, as <strong>do</strong>ses <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>vem correspon<strong>de</strong>r a 2/3 da primeira.<br />

A insulina NPH e outras formas em suspensão não po<strong>de</strong>m ser usadas por via intravenosa. I<strong>do</strong>sos e crianças são mais sujeitos à<br />

hipoglicemia. Os ajustes <strong>de</strong> <strong>do</strong>se são basea<strong>do</strong>s preferencialmente nas medidas <strong>de</strong> glicemias, mais confiáveis que as <strong>de</strong><br />

glicosúrias. O monitoramento da glicemia em casa, com fitas para leitura visual ou medi<strong>do</strong>r glicêmico apropria<strong>do</strong>, é o méto<strong>do</strong><br />

i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> controle. Deve ser feito ao <strong>de</strong>itar e após o <strong>de</strong>sjejum. Os ajustes <strong>de</strong> <strong>do</strong>se, tanto para mais como para menos, <strong>de</strong>vem<br />

levar em conta o padrão glicêmico observa<strong>do</strong> em 2 a 3 dias, além <strong>de</strong> alterações da ativida<strong>de</strong> física e <strong>do</strong>s hábitos alimentares no<br />

perío<strong>do</strong>. As necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> insulina geralmente caem no primeiro trimestre e aumentam no segun<strong>do</strong> e terceiro trimestres.<br />

Reações adversas:<br />

Palpitação, taquicardia, pali<strong>de</strong>z; fadiga, confusão mental, perda <strong>de</strong> consciência, cefaléia, hipotermia; urticária, vermelhidão;<br />

fome, náusea, insensibilida<strong>de</strong> na boca; atrofia ou hipertrofia <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> adiposo subcutâneo; parestesia, tremores, fraqueza<br />

muscular; presbiopia transitória, visão borrada; diaforese. Os sintomas <strong>de</strong> hipoglicemia <strong>de</strong> leve a mo<strong>de</strong>rada gravida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m<br />

ocorrer subitamente e incluem: su<strong>do</strong>rese, tontura, palpitação, tremor, fome, inquietação, sonolência, distúrbios <strong>do</strong> sono,<br />

ansieda<strong>de</strong>, visão embaçada, dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> fala, humor <strong>de</strong>primi<strong>do</strong>, tremor nas mãos, pés, lábios ou língua, sensação <strong>de</strong> cabeça<br />

leve, dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> concentração, cefaléia, irritabilida<strong>de</strong>, comportamento anormal, movimento instável, alterações da<br />

personalida<strong>de</strong>. Os sintomas <strong>de</strong> hipoglicemia grave incluem: <strong>de</strong>sorientação, inconsciência, convulsões e morte. Os primeiros<br />

sintomas <strong>de</strong> hipoglicemia po<strong>de</strong>m ser diferentes ou menos pronuncia<strong>do</strong>s sob certas condições, tais como: longa duração da<br />

<strong>do</strong>ença, neuropatia diabética, medicamentos associa<strong>do</strong>s (betabloquea<strong>do</strong>res adrenérgicos), alterações na formulação da insulina<br />

ou intensificação no controle <strong>do</strong> diabetes (três ou mais injeções <strong>de</strong> insulina por dia). As reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> sistêmica<br />

são raras. Po<strong>de</strong>m ser imediatas (ocorrem 30 a 120 minutos após a injeção) e tardias (em horas ou dias). Usualmente a<br />

remissão é espontânea. Po<strong>de</strong>m manifestar-se por e<strong>de</strong>ma, pruri<strong>do</strong>, calor no local <strong>de</strong> injeção, urticária generalizada ou bolhas,<br />

dispnéia, hipotensão, taquicardia, diaforese e anafilaxia. E<strong>de</strong>ma insulínico é raro e que po<strong>de</strong> ocorrer nos primeiros anos <strong>de</strong><br />

tratamento com insulina, agravan<strong>do</strong> e<strong>de</strong>ma pulmonar, insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão. O tratamento consiste na<br />

redução da <strong>do</strong>se <strong>de</strong> insulina. A resistência à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 é incomum e está relacionada a fatores<br />

imunes e não imunes. No diabetes tipo 2 associa-se à obesida<strong>de</strong>. Também ocorre em diabéticos com infecção, trauma,<br />

distúrbios emocionais, hipertireoidismo, acromegalia e síndrome <strong>de</strong> Cushing. A resistência crônica está relacionada com<br />

anticorpos circulantes, principalmente em pacientes em que a terapia é reinstituída.<br />

Interações:<br />

A ação da insulina é antagonizada por somatotrofina, (hormônio <strong>de</strong> crescimento), epinefrina, glucagônio, hormônios<br />

adrenocorticais, hormônios da tireói<strong>de</strong> e estrogênios. Álcool, alfa e beta bloquea<strong>do</strong>res adrenérgicos, esterói<strong>de</strong>s anabolizantes,<br />

inibi<strong>do</strong>res da monoamino oxidase (IMAO), clofibrato, fenfluramina, áci<strong>do</strong> acetilsalicílico, tetraciclinas, antidiabéticos orais po<strong>de</strong>m<br />

aumentar a hipoglicemia <strong>de</strong>terminada por insulina. Bloquea<strong>do</strong>res <strong>de</strong> canais <strong>de</strong> cálcio, agentes antilipêmicos, contraceptivos<br />

orais, isoniazida, fenotiazinas, diuréticos tiazídicos, furosemida, tabaco e hormônios tireoidianos po<strong>de</strong>m diminuir o efeito<br />

hipoglicêmico <strong>de</strong> insulina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

202


IPRATRÓPIO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Brometo <strong>de</strong> ipratrópio solução para inalação 0,025% - frascos com 20mL.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Produz broncodilatação pela inibição competitiva <strong>do</strong>s receptores colinérgicos, no músculo liso brônquico. Este efeito antagoniza<br />

a ação da acetilcolina e bloqueia a broncoconstrição vagal eferente.<br />

Indicações principais:<br />

Bronquite crônica. Tratamento <strong>de</strong> enfisema pulmonar. Outras <strong>do</strong>enças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC). Tratamento<br />

adjunto da asma.<br />

Posologia:<br />

ADULTO: 0,25 a 0,5 mg (diluí<strong>do</strong> se necessário e via nebulização), 3 a 4 vezes ao dia, e em exacerbações severas das DPOC,<br />

0,5mg po<strong>de</strong> ser administrada até a cada 4 horas, ou 8 horas. No tratamento adjunto <strong>de</strong> asma: 0,5mg, 3 a 4 vezes ao dia. Dose<br />

máxima diária: 2mg/dia. CRIANÇAS: Tratamento adjunto <strong>de</strong> asma: Crianças acima <strong>de</strong> 5 anos: 0,125mg a 0,250mg, diluí<strong>do</strong>s se<br />

necessário, em 3 a 5 ml <strong>de</strong> soro fisiológico, via nebulização a cada 4 ou 6 horas. Crianças abaixo <strong>de</strong> 5 anos: Á critério médico,<br />

porém estu<strong>do</strong>s apontam para uma <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 0,050 a 0,125mg a cada 4 ou 6 horas.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> conhecida à atropina ou a seus <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s e aos componentes da formulação.<br />

Precauções:<br />

Os conservantes da formulação po<strong>de</strong>m induzir bronconstrição. Cautela em pacientes com glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong>,<br />

obstrução <strong>do</strong> colo da bexiga e hiperplasia da próstata. Segurança em grávidas e lactantes não está estabelecida, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser<br />

apenas sob prescrição restrita a essas pacientes.<br />

Reações adversas:<br />

Dermatites, hipersensibilida<strong>de</strong>-induzida, angioe<strong>de</strong>ma, rash cutâneo, urticária, <strong>do</strong>r ocular aguda, paralisia ilíaca. Secura na boca<br />

e/ou gosto <strong>de</strong>sagradável.<br />

Interações:<br />

Beta-adrenérgicos e <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s da xantina po<strong>de</strong>m intensificar o efeito broncodilata<strong>do</strong>r. O risco <strong>de</strong> glaucoma agu<strong>do</strong> em pacientes<br />

com histórico <strong>de</strong> glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong> (ver advertências) po<strong>de</strong> aumentar com a administração simultânea <strong>de</strong> brometo <strong>de</strong><br />

ipratrópio e betamiméticos.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

203


IVERMECTINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Ivermectina comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Nas microfilárias <strong>de</strong> O. volculus (oncocerose) promove a liberação <strong>de</strong> GABA nas terminações pré-sinápticas <strong>do</strong>s parasitas, o<br />

que leva a inibição da neurotransmissão <strong>do</strong>s interneurônios <strong>do</strong> cordão central para os neurônios motores. Nos artrópo<strong>de</strong>s, inibe<br />

a neurotransmissão em nível <strong>de</strong> junção neuromuscular, levan<strong>do</strong> até uma inibição da saída das microfilárias <strong>do</strong> útero <strong>do</strong> parasita.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> filariose, oncocerose, estrongiloidíase, escabiose, pediculose, larva migrans cutânea.<br />

Posologia:<br />

Para escabiose, estrongiloidíase ou pediculose: 200mcg/kg em <strong>do</strong>se única. Para oncocerose 150mcg/kg e para filariose linfática<br />

400mcg/kg, em <strong>do</strong>se única.<br />

Contra-indicações:<br />

Gravi<strong>de</strong>z e lactação. Em porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença no SNC que possam afetar a barreira hematoencefálica. Crianças com peso<br />

inferior a 15kg.<br />

Precauções:<br />

Recomenda-se evitar o uso em crianças menores <strong>de</strong> 5 anos, e em mulheres grávidas. Deve-se interromper a amamentação<br />

durante o uso <strong>do</strong> fármaco, a menos que os benefícios superem os riscos potenciais.<br />

Reações adversas:<br />

Febre, cefaléia, tonturas, tremores. E<strong>de</strong>ma facial, pruri<strong>do</strong> (<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a restos <strong>de</strong> larvas mortas), artralgia, diarréia, náuseas,<br />

vômitos. Encefalopatias. Sensações anormais no olho. Sonolência.<br />

Interações:<br />

Administrar com cautela em pacientes em uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> Sistema Nervoso Central (SNC).<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> ivermectina.<br />

204


LEVODOPA + CARBIDOPA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Levo<strong>do</strong>pa 250mg + Carbi<strong>do</strong>pa 25mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Levo<strong>do</strong>pa é aminoáci<strong>do</strong> natural, precursor da <strong>do</strong>pamina, transporta<strong>do</strong> ativamente para o sistema nervoso central. Este prófármaco<br />

é <strong>de</strong>scarboxila<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> SNC, produzin<strong>do</strong> <strong>do</strong>pamina que ativa receptores <strong>do</strong>paminérgicos. Esta não atravessa a<br />

barreira hematoencefálica, razão pela qual não é administrada no tratamento da <strong>do</strong>ença <strong>de</strong> Parkinson, condição em que<br />

existem perda significativa <strong>de</strong> células na substância nigra e <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> <strong>do</strong>pamina no corpo estria<strong>do</strong>. Quan<strong>do</strong> administrada<br />

por via oral, levo<strong>do</strong>pa é <strong>de</strong>scarboxilada e convertida em <strong>do</strong>pamina perifericamente, por enzimas da mucosa intestinal e <strong>de</strong><br />

outros locais ricos em monoamina oxidases. Desta forma, apenas pequena quantida<strong>de</strong> <strong>do</strong> fármaco atinge o cérebro, obrigan<strong>do</strong><br />

ao uso <strong>de</strong> altas <strong>do</strong>ses e acarretan<strong>do</strong> efeitos adversos associa<strong>do</strong>s à concentração <strong>de</strong> <strong>do</strong>pamina periférica. Para evitar tais<br />

<strong>de</strong>svantagens, associa-se carbi<strong>do</strong>pa, inibi<strong>do</strong>r periférico da L-amino<strong>de</strong>scarboxilase, que aumenta a chegada <strong>de</strong> levo<strong>do</strong>pa ao<br />

SNC. O efeito <strong>de</strong> levo<strong>do</strong>pa diminui com o tempo, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> provavelmente à perda <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> nos receptores da <strong>do</strong>pamina.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento da <strong>do</strong>ença <strong>de</strong> Parkinson idiopática. Parkinsonismo pós-encefálico. Parkinsonismo secundário.<br />

Posologia:<br />

IDOSOS - 100 mg <strong>de</strong> levo<strong>do</strong>pa/25 <strong>de</strong> carbi<strong>do</strong>pa, a cada 12 horas, aumentan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>se, se necessário. ADULTOS - 100 mg<br />

levo<strong>do</strong>pa/25mg carbi<strong>do</strong>pa, a cada 6 ou 12 horas, com incrementos, se necessário. Dose máxima: 2000 mg levo<strong>do</strong>pa/200 mg<br />

carbi<strong>do</strong>pa.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a levo<strong>do</strong>pa, carbi<strong>do</strong>pa ou componentes da fórmula. Glaucoma <strong>de</strong> ângulo estreito. História <strong>de</strong> melanoma ou<br />

lesões cutâneas não diagnosticadas. Uso <strong>de</strong> inibi<strong>do</strong>res não-seletivos da monoamina oxidase.<br />

Precauções:<br />

Não <strong>de</strong>ve ser administra<strong>do</strong> junto às refeições. Cautela em pacientes com história <strong>de</strong> infarto <strong>do</strong> miocárdio, arritmias, <strong>do</strong>enças<br />

hepáticas, renais ou endócrinas, glaucoma <strong>de</strong> ângulo aberto, úlcera péptica, asma ou outras <strong>do</strong>enças pulmonares graves. O uso<br />

conjunto com anti-hipertensivos aumenta o risco <strong>de</strong> hipotensão postural, <strong>de</strong>pressão ou psicose. Não <strong>de</strong>ve ser retira<strong>do</strong><br />

abruptamente.<br />

Reações adversas:<br />

Náuseas, vômitos, constipação, anorexia, hipotensão postural, arritmias cardíacas, <strong>do</strong>r torácica, hipertensão, síncope,<br />

palpitações, flebites, ansieda<strong>de</strong>, confusão, <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça, alucinações, pesa<strong>de</strong>los, tontura, déficit <strong>de</strong> memória, <strong>de</strong>sorientação,<br />

<strong>de</strong>pressão, euforia, agitação, nervosismo, sonolência, insônia, distúrbios da marcha, ataxia, discinesias, úlceras duo<strong>de</strong>nais,<br />

diarréia, dispepsia, alterações <strong>do</strong> paladar, sialorréia, pirose, flutuações clínicas, anemia hemolítica, agranulocitose,<br />

trombocitopenia, leucopenia, diminuição da hemoglobina e hematócrito, anormalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> bilirrubina e lipoproteínas, mudanças<br />

na coloração da urina e na freqüência urinária, fraqueza, parestesias, <strong>do</strong>r óssea, câimbras musculares, dispnéia, tosse,<br />

dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> urinar, soluços. As discinesias são os mais sérios efeitos adversos <strong>do</strong> levo<strong>do</strong>pa.<br />

Interações:<br />

Diminuição <strong>de</strong> efeito: dieta rica em proteínas, antipsicóticos, anticolinérgicos, benzodiazepínicos, sulfato ferroso,<br />

metoclopramida, l-metionina, fenitoína, piri<strong>do</strong>xina, tacrina e espiramicina. Uso concomitante com inibi<strong>do</strong>res não específicos da<br />

MAO po<strong>de</strong> levar a reações hipertensivas. Anti-hipertensivos potencializam os efeitos hipotensores <strong>do</strong> fármaco.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

205


LEVOMEPROMAZINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Maleato <strong>de</strong> Levomepromazina 100 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Maleato <strong>de</strong> Levomepromazina 25 mg – comprimi<strong>do</strong>. Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bloqueia os receptores pós-sinápticos <strong>do</strong>paminérgicos mesolímbicos cerebrais.<br />

Indicações principais:<br />

Psicopatias agudas ou crônicas. Esquizofrenias crônicas. Síndromes <strong>de</strong> excitação psicomotora. Psicoses, alucinações.<br />

Posologia:<br />

Em psicopatias leves ou mo<strong>de</strong>radas a <strong>do</strong>se média aconselhada é <strong>de</strong> 6-12mg/dia; em casos <strong>de</strong> pacientes graves com<br />

psicopatias rebel<strong>de</strong>s, refratárias ou recidivantes, com quadro <strong>de</strong> agitação e excitação, são emprega<strong>do</strong>s 50-150mg/dia, ou mais,<br />

segun<strong>do</strong> orientação médica. Em neuroleptoalgias emprega-se associa<strong>do</strong> a outros fármacos (opiáceos, butirofenonas) por via<br />

parenteral (IM) em <strong>do</strong>ses <strong>de</strong> 100 a 500mg/dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Em pacientes <strong>de</strong>bilita<strong>do</strong>s, caquéticos e i<strong>do</strong>sos. Pacientes comatosos especialmente aqueles que estejam receben<strong>do</strong> fármacos<br />

neuro<strong>de</strong>pressores. Indivíduos com antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão medular, glaucoma, hipertrofia prostática, taquicardia. Doença<br />

<strong>de</strong> Parkinson. Insuficiência hepática, cardiopatia isquêmica, patologias convulsivantes (epilepsia).<br />

Precauções:<br />

Em casos <strong>de</strong> tratamento prolonga<strong>do</strong> <strong>de</strong>vem ser realiza<strong>do</strong>s controles periódicos da função medular, hepática, renal e oftálmica.<br />

O tratamento <strong>de</strong>ve ser cuida<strong>do</strong>samente monitora<strong>do</strong> em indivíduos parkinsonianos, epilépticos e cardíacos. Os pacientes não<br />

<strong>de</strong>vem ser expostos a radiação solar ou ultravioleta. Em casos <strong>de</strong> hipertermia é imperativa a suspensão <strong>do</strong> tratamento para<br />

avaliação <strong>de</strong> possível caso <strong>de</strong> síndrome neuroléptica maligna. A administração durante a gravi<strong>de</strong>z e a lactação <strong>de</strong>verá ser<br />

avaliada conforme a relação risco/benefício.<br />

Reações adversas:<br />

Boca seca, astenia, sonolência, agitação, insônia, cefaléias, discinesias precoces e tardias, fotossensibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pressão <strong>do</strong><br />

SNC, hiperprolactinemia, extrapiramidalismo, distúrbios da visão, tonturas, congestão nasal, hipotensão arterial, icterícia<br />

obstrutiva, disúria, amenorréia, galactorréia. Incompatibilida<strong>de</strong> cruzada com outros neurolépticos fenotiazínicos (clorpromazina).<br />

Interações:<br />

Anticolinérgicos e anti-histamínicos H1 potencializam os efeitos da levomepromazina. Fármacos mielo<strong>de</strong>pressores:<br />

potencializam a leucopenia e trombocitopenia. Anestésicos gerais: pacientes submeti<strong>do</strong>s a tratamento prolonga<strong>do</strong> com<br />

levomepromazina requerem <strong>do</strong>ses menores <strong>de</strong> anestésico geral. Aminas disputa<strong>do</strong>ras: po<strong>de</strong>m reduzir a eficácia <strong>do</strong> neuroléptico<br />

e esse, por sua vez, o efeito estimulante das anfetaminas. Po<strong>de</strong>m ser afeta<strong>do</strong>s os efeitos <strong>do</strong>s fármacos anticonvulsivantes<br />

(fenitoínas) ao reduzirmos o limiar para as crises convulsivas. As respostas antiparkinsonianas da levo<strong>do</strong>pa po<strong>de</strong>m ser afetadas<br />

ao bloquear os receptores cerebrais <strong>do</strong>paminérgicos. Também po<strong>de</strong>m ocorrer interações medicamentosas com os seguintes<br />

fármacos: anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos, antitireói<strong>de</strong>os, betabloquea<strong>do</strong>res adrenérgicos, anticolinérgicos, álcool, antiparkinsonianos<br />

e anti-hipertensivos.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> levomepromazina.<br />

206


LIDOCAÍNA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> Li<strong>do</strong>caína 100 mg/ml – spray.<br />

Cloridrato <strong>de</strong> Li<strong>do</strong>caína 2% - geléia. (Uso interno NIS/US)<br />

Cloridrato <strong>de</strong> Li<strong>do</strong>caína 2% - solução injetável sem vaso constritor. (Uso interno NIS/US/CSMI)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Interfere em processos <strong>de</strong> geração e condução nervosa por reduzir ou evitar aumento transitório da permeabilida<strong>de</strong> aos íons<br />

sódio produzi<strong>do</strong> por discreta <strong>de</strong>spolarização celular da membrana neuronal. Po<strong>de</strong> também bloquear os canais <strong>de</strong> potássio,<br />

neste caso exigin<strong>do</strong> concentrações mais elevadas. A estabilização reversível da membrana e a inibição da <strong>de</strong>spolarização<br />

resultam na falha <strong>de</strong> propagação <strong>do</strong> potencial <strong>de</strong> ação e no subseqüente bloqueio da condução. Diminui <strong>de</strong>spolarização,<br />

automaticida<strong>de</strong> e excitabilida<strong>de</strong> nos ventrículos durante a fase diastólica. As <strong>do</strong>ses terapêuticas não afetam contratilida<strong>de</strong>,<br />

pressão arterial sistólica, velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> condução atrioventricular e perío<strong>do</strong> refratário absoluto.<br />

Indicações principais:<br />

Como anestésico local: Bloqueio retrobulbar, anestesia transtraqueal, anestesia intravenosa regional (bloqueio <strong>de</strong> Bier),<br />

bloqueio epidural caudal ou lombar, bloqueio nervoso ou infiltração <strong>de</strong>ntal, infiltração percutânea, bloqueio <strong>de</strong> nervos periféricos<br />

e bloqueio simpático, bloqueio subaracnói<strong>de</strong>. Li<strong>do</strong>caína tem si<strong>do</strong> administrada no peritônio, para anestesia <strong>do</strong> mesmo e <strong>de</strong><br />

vísceras pélvicas. Também está indicada no alívio da <strong>do</strong>r <strong>de</strong> neuralgia pós-herpética. Como antiarrítmico: Arritmias ventriculares<br />

agudas que ocorrem cirurgia cardíaca ou no infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio. A administração <strong>de</strong> li<strong>do</strong>caína <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada em<br />

to<strong>do</strong>s os pacientes com complexos ventriculares prematuros associa<strong>do</strong>s a infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio já que estas arritmias<br />

freqüentemente prece<strong>de</strong>m o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> taquicardia ou fibrilação ventricular. É a droga <strong>de</strong> escolha para o tratamento<br />

das arritmias ventriculares por infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio, toxicida<strong>de</strong> por digitálicos, cirurgia ou cateterização cardíaca.<br />

Posologia:<br />

Via intramuscular (soluções 10%): Antiarríitmico 300 mg no <strong>de</strong>ltói<strong>de</strong>. Via intravenosa: Antiarrítmico: Usar somente soluções sem<br />

preservativos. Monitorar ECG constantemente. ADULTOS - Dose <strong>de</strong> ataque: 1-1,5 mg/kg, em bolo, por 3-4 minutos; se a<br />

resposta clínica não for obtida, po<strong>de</strong>-se administrar uma segunda <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 0,5-0,75 mg/kg, após 5-10 minutos.Dose <strong>de</strong><br />

manutenção: 2 a 4 mg/min, em infusão contínua, por meio <strong>de</strong> bomba <strong>de</strong> infusão. CRIANÇAS - Dose <strong>de</strong> ataque: 1mg/kg, em<br />

bolo; po<strong>de</strong> ser repetida por duas vezes, a intervalos <strong>de</strong> 10-15 minutos. Dose <strong>de</strong> manutenção: 20-50 microgramas/kg/min, em<br />

infusão contínua. Anestésico: A <strong>do</strong>se varia com o procedimento, o grau <strong>de</strong> anestesia <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>, a duração <strong>de</strong> efeito requerida, a<br />

condição física <strong>do</strong> paciente e a presença ou não <strong>de</strong> vasoconstritor. Em crianças, i<strong>do</strong>sos e pacientes <strong>de</strong>bilita<strong>do</strong>s, as <strong>do</strong>ses usuais<br />

<strong>de</strong>vem ser reduzidas. A <strong>do</strong>se máxima sem vasoconstritor é <strong>de</strong> 4,5 mg/kg/<strong>do</strong>se em adultos e crianças. As soluções conten<strong>do</strong><br />

conservantes não po<strong>de</strong>m ser utilizadas em bloqueio epidural ou espinhal.Via cutânea: Aplicar sobre as áreas afetadas, em<br />

mucosas ou em pele efracionada. Não repetir em duas horas.<br />

Via Dose Máxima Adulto Dose Máxima Pediátrica<br />

Anestesia regional 4 mg/kg (uso <strong>de</strong> sol. 0,5 %) 3 mg/kg<br />

Bloqueio em <strong>do</strong>se única (exceto espinhal) 4,5 mg/kg 4,5 mg/kg<br />

Associada c/ epinefrina 7mg/kg 7mg/kg<br />

Anestesia espinhal Até 100 mg; não repetir a <strong>do</strong>se<br />

antes <strong>de</strong> 1,5 horas.<br />

Bloqueio paracervical p/ analgesia obstétrica<br />

(incluin<strong>do</strong> aborto)<br />

Até 200 mg; não repetir a <strong>do</strong>se<br />

antes <strong>de</strong> 1,5 horas.<br />

Bloqueio paracervical não obstétrico Doses adicionais po<strong>de</strong>m ser<br />

administradas até obter-se<br />

anestesia a<strong>de</strong>quada<br />

Procedimento Solução Dose<br />

Anestesia epidural 1 a 2% 2 a 3 ml<br />

Bloqueio caudal em analgesia obstétrica ou bloqueio<br />

torácico epidural<br />

1% 200 a 300 mg<br />

Bloqueio caudal p/ anestesia cirúrgica 1,5 % 225 a 300 mg<br />

Anestesia epidural lombar 1% ,1,5%, 2% 200 a 300 mg<br />

Anestesia espinhal<br />

Parto normal<br />

Cesariana e manipulação intra-uterina<br />

5% com 7,5% <strong>de</strong><br />

glicose<br />

50 mg<br />

75 mg<br />

Anestesia cirúrgica 5% 75 a 100 mg<br />

Bloqueio braquial 1,5 % 225 a 300 mg<br />

Bloqueio paravertebral 1% 30 a 50 mg<br />

Bloqueio paracervical e analgesia obstétrica 1% 100 mg<br />

Bloqueio intercostal 1% 30 mg<br />

Bloqueio simpático cervical e lombar 1% 50 a 100 mg<br />

Infiltração percutânea 0,5% a 1% 5 a 300 mg<br />

Anestesia IV regional 0,5% 50 a 300 mg<br />

207


Injeção retrobulbar 4% 120 a 200 mg ou 17,3 mg/ kg<br />

Injeção transtraqueal 4% 80 a 120 mg rapidamente<br />

Ref: BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez.<br />

2002. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

Contra-indicações:<br />

É contra indica<strong>do</strong> em casos <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> aos anestésicos locais tipo amida, bissulfetos e áci<strong>do</strong> para-aminobenzóico;<br />

síndromes <strong>de</strong> Stokes-Adams e Wolff-Parkinson-White; bloqueio sinoatrial, atrioventricular ou intraventricular graves, na ausência<br />

<strong>de</strong> marca passo artificial. Várias preparações po<strong>de</strong>m conter metabissulfito <strong>de</strong> sódio como conservante, que parece.<br />

Precauções:<br />

Não se po<strong>de</strong> usar preparações com conservantes em bloqueio medular e epidural. Usar com cautela em i<strong>do</strong>sos e pacientes<br />

com <strong>do</strong>ença hepática, insuficiência cardíaca, <strong>de</strong>pressão respiratória, hipoxia, hipovolemia, bradicardia, bloqueio cardíaco e<br />

fibrilação atrial. As <strong>do</strong>ses têm que ser diminuídas em pacientes com <strong>do</strong>ença hepática (50%), insuficiência cardíaca congestiva e<br />

choque. Não usar com vasoconstritor em anestesia <strong>de</strong> extremida<strong>de</strong>s. Po<strong>de</strong> haver hipersensibilida<strong>de</strong> cruzada com flecainida ou<br />

tocainida. Injeção intravenosa aci<strong>de</strong>ntal ou uso <strong>de</strong> altas <strong>do</strong>ses em bloqueio na área <strong>de</strong> cabeça e pescoço, po<strong>de</strong> levar a reações<br />

<strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong>.<br />

Reações adversas:<br />

Hipotensão, cefaléia, calafrios. Sonolência, agitação, apreensão, confusão, ansieda<strong>de</strong>, euforia, tremores, alucinações,<br />

convulsões, letargia, coma. Arritmias, bloqueio cardíaco, choque. Visão borrada, diplopia. Depressão respiratória, dispnéia.<br />

Pruri<strong>do</strong>, e<strong>de</strong>ma e rash cutâneos. Parestesias. Náusea e vômito. Taquicardia, colapso cardiovascular que po<strong>de</strong> levar a parada<br />

cardíaca. Reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> são infreqüentes. Po<strong>de</strong>m ocorrer <strong>do</strong>r e infecção no local <strong>de</strong> administração<br />

intramuscular e trombose venosa ou flebite.<br />

Interações:<br />

Vasoconstritores adrenérgicos (epinefrina, norepinefrina) induzem sinergia <strong>de</strong> preservação, por impedirem a difusão <strong>do</strong><br />

anestésico local <strong>de</strong> seu local <strong>de</strong> administração. Há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> menores <strong>do</strong>se e suplementação anestésicas. Impe<strong>de</strong>m<br />

também a incidência <strong>de</strong> efeitos sistêmicos. Cimetidina e betabloquea<strong>do</strong>res adrenérgicos aumentam as concentrações séricas<br />

<strong>de</strong> li<strong>do</strong>caína. Uso concomitante <strong>de</strong> procainamida ou tocainida aumenta o efeito cardio<strong>de</strong>pressor da li<strong>do</strong>caína. Amprenavir<br />

aumenta a toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> li<strong>do</strong>caína. O bloqueio neuromuscular <strong>de</strong> succinilcolina po<strong>de</strong> ser prolonga<strong>do</strong>.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

208


MEDROXIPROGESTERONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Acetato <strong>de</strong> Medroxiprogesterona – 150 mg solução injetável.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Quan<strong>do</strong> o acetato <strong>de</strong> medroxiprogesterona 150 mg é administra<strong>do</strong> à paciente, na posologia recomendada, a cada 3 meses,<br />

inibe a secreção das gona<strong>do</strong>trofinas, o que, por sua vez, evita a maturação <strong>do</strong> folículo e a ovulação, <strong>de</strong>terminan<strong>do</strong> a redução da<br />

espessura <strong>do</strong> en<strong>do</strong>métrio. Como resulta<strong>do</strong>, há uma ativida<strong>de</strong> contraceptiva.<br />

Indicações principais:<br />

Amenorréia, dismenorréia, sangramento uterino, en<strong>do</strong>metriose, infertilida<strong>de</strong> e reposição hormonal no climatério, em associação<br />

com estrógenos para evitar a incidência <strong>de</strong> câncer en<strong>do</strong>metrial. Tratamento paliativo <strong>de</strong> carcinoma metastático <strong>de</strong> próstata e<br />

rim, no tratamento <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> mama hormônio <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte em estágio avança<strong>do</strong> e quan<strong>do</strong> se <strong>de</strong>seja contracepção<br />

prolongada e eficaz. É especialmente indicada como contraceptivo em mulheres com anemia falciforme e epilepsia, pois reduz a<br />

freqüência <strong>de</strong> convulsões.<br />

Posologia:<br />

En<strong>do</strong>metriose: 100 mg, a cada 2 semanas, por 90 dias a 180 dias. Contracepção: 150 mg a cada 12 semanas.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco. Tromboflebites, distúrbios tromboembólicos e apoplexia cerebral; <strong>do</strong>ença hepática, câncer <strong>de</strong><br />

mama ou genital, sangramento vaginal não-diagnostica<strong>do</strong>, porfiria, abortamento reti<strong>do</strong> e gestação.<br />

Precauções:<br />

Usar com cautela em pacientes com <strong>de</strong>pressão, epilepsia, asma, enxaqueca, disfunção renal ou cardiovascular, diabetes melito<br />

e qualquer condição clínica que possa pi orar com retenção <strong>de</strong> flui<strong>do</strong>. Po<strong>de</strong> aumentar colesterol e LDL séricos e diminuir HDL e<br />

triglicerí<strong>de</strong>os. Aumenta risco para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> mama e ovário. Protege contra câncer <strong>de</strong> en<strong>do</strong>métrio induzi<strong>do</strong><br />

por terapia estrogênica. Vários estu<strong>do</strong>s têm mostra<strong>do</strong> que seu uso na lactação parece ser relativamente seguro, ten<strong>do</strong> efeito <strong>de</strong><br />

incremento sobre duração da lactação e produção <strong>de</strong> leite. Mães <strong>de</strong>snutridas, no entanto, exibem efeitos metabólicos mais<br />

pronuncia<strong>do</strong>s.<br />

Reações adversas:<br />

Ações androgênicas fracas, acne, retenção hídrica, alteração <strong>do</strong> peso corporal, <strong>de</strong>pressão, alteração da libi<strong>do</strong>, <strong>de</strong>sconforto das<br />

mamas, sintomas pré-menstruais irregulares e sangramento inespera<strong>do</strong>. Verifica-se uma incidência aumentada <strong>de</strong><br />

tromboembolia.<br />

Interações:<br />

As interações medicamentosas são infreqüentes. Fármacos indutores enzimáticos reduzem a biodisponibilida<strong>de</strong> e portanto a<br />

eficácia da medroxiprogesterona: aminoglutetimida po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar redução na biodisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medroxiprogesterona,<br />

assim como rifampicina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

X<br />

209


MEPERIDINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> meperidina 100mg, injetável – ampola com 2mL. (Uso interno NIS) Portaria 344 / 98 – Lista A1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Meperidina liga-se a receptores esteroespecíficos em muitos sítios no Sistema Nervoso Central (SNC) para alterar processos<br />

que afetarão, a percepção da <strong>do</strong>r e a resposta emocional a ela. Atua como agonista opiói<strong>de</strong>, agin<strong>do</strong> pre<strong>do</strong>minantemente em<br />

receptores µ, mas também tem ações sobre receptores κ e δ Quan<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> adjuntamente em anestesia as ações analgésicas<br />

<strong>de</strong>vem prover proteção, em relação a <strong>do</strong>se, contra respostas hemodinâmicas e que po<strong>de</strong>rão surgir situações <strong>de</strong> stress.<br />

Indicações principais:<br />

Dores intensas e/ou resistentes aos analgésicos periféricos. Medicação pré-anestésica (anestesia basal). Analgesia equilibrada.<br />

Analgesia obstétrica, sen<strong>do</strong> preferida à morfina, pois provoca menor incidência <strong>de</strong> vômitos e não atravessa tão facilmente a<br />

barreira hematoencefálica <strong>do</strong> feto, mas po<strong>de</strong> produzir <strong>de</strong>pressão respiratória significante no recém nasci<strong>do</strong>.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: 100mg (faixa <strong>de</strong> 50 a 150mg), repeti<strong>do</strong>s a cada 3 ou 4 horas, se necessário. Analgesia obstétrica: 50 a 100mg,<br />

repetidas 3 ou 4 vezes a intervalos <strong>de</strong> 1 a 3 horas. CRIANÇAS: 1 a 1,5mg/kg (<strong>do</strong>se máxima 100mg), repetida em intervalos <strong>de</strong> 3<br />

a 4 horas, se necessário.<br />

Contra-indicações:<br />

Pacientes trata<strong>do</strong>s com inibi<strong>do</strong>res da MAO nos últimos 14-21 dias, o uso concomitante po<strong>de</strong> ser até fatal. Depressão<br />

respiratória. Ataques agu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> asma, <strong>do</strong>enças crônicas <strong>do</strong> sistema respiratório, <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> drogas. Hipotensão, Doenças<br />

inflamatórias intestinais, feocromocitoma, <strong>do</strong>enças renais severas, abuso <strong>de</strong> substâncias. Possíveis contra-indicações a droga:<br />

Dores ab<strong>do</strong>minais com câimbras, hipertrofia prostática benigna, <strong>do</strong>enças hepáticas, epilepsia, injúrias na cabeça,<br />

hipotireoidismo, hipertensão intracraniana, insuficiência adrenocortical primária, outras <strong>do</strong>enças renais.<br />

Precauções:<br />

A <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser diminuída quan<strong>do</strong> se administra concomitantemente outros <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> Sistema Nervoso Central (SNC).<br />

Deve ser observa<strong>do</strong> pelo médico quanto administra<strong>do</strong> a mulheres grávidas pela possível <strong>de</strong>pressão respiratória no recémnasci<strong>do</strong>.<br />

Deve ser evita<strong>do</strong> em nutrizes, pois atravessa para o leite materno. Deve ser usada com cautela em pacientes on<strong>de</strong> a<br />

<strong>de</strong>pressão respiratória <strong>de</strong>ve ser evitada.<br />

Reações adversas:<br />

Constipação. Vertigem, sonolência, <strong>de</strong>smaios, fraqueza geral. Hipotensão, náuseas e vômitos. Mal-estar. Anorexia, espasmos<br />

biliares, visão borrada, bradicardia, <strong>do</strong>enças pulmonares, dispnéia, irritação gastrintestinal, <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça, movimentos<br />

musculares involuntários, e<strong>de</strong>ma laringeal, nervosismo, oligúria, mudanças na pulsação, <strong>de</strong>pressão respiratória, convulsões,<br />

<strong>de</strong>pressão, taquicardia, espasmo uretral, mudanças visuais, xerostomia. Dermatites alérgicas, reações alérgicas, angioe<strong>de</strong>ma,<br />

alucinações, insônia, pruri<strong>do</strong>s na pele, rash cutâneo, urticária.<br />

Interações:<br />

Po<strong>de</strong> aumentar os efeitos <strong>do</strong>s anticoagulantes cumarínicos ou idandiônicos. Anfetaminas po<strong>de</strong>m potencializar o efeito<br />

analgésico. Inibi<strong>do</strong>res da monoamino oxidase (MAO), po<strong>de</strong>m provocar reações imprevistas graves, e até fatais.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

210


METFORMINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> metformina 850 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É um anti-hiperglicêmico oral <strong>do</strong> grupo das biguanidas que melhora o controle glicêmico em pacientes com diabetes melito não<br />

insulino <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte ou diabetes <strong>do</strong> tipo 2.<br />

Indicações principais:<br />

No tratamento <strong>do</strong> diabetes melito não insulino <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, especialmente em obesos e em pacientes hipersensíveis às<br />

sulfoniluréias. Também po<strong>de</strong> ser usada concomitantemente com sulfoniluréia, quan<strong>do</strong> a dieta e a metformina utilizada<br />

isoladamente não conduzem a resulta<strong>do</strong>s a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s no controle da glicemia.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: 500 mg a 2550 mg, em <strong>do</strong>se única, no café da manhã ou às refeições. Dose máxima: 2550 mg por dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco. Insuficiência renal e insuficiência cardíaca congestiva. Aci<strong>do</strong>se metabólica aguda ou crônica.<br />

Hipoxemia.<br />

Precauções:<br />

Antes <strong>de</strong> iniciar o tratamento com a metformina <strong>de</strong>ve-se medir a creatinina sérica e a seguir monitorá-la regularmente, pelo<br />

menos anualmente. O tratamento com a metformina não <strong>de</strong>ve ser inicia<strong>do</strong> em pacientes acima <strong>de</strong> 80 anos, a menos que o<br />

resulta<strong>do</strong> da medida <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> creatinina sérica indique que não há alteração da função renal. Se for necessário realizar<br />

exames radiográficos com utilização <strong>de</strong> contrastes (urografia excretora, angiografia), <strong>de</strong>ve-se interromper o tratamento com<br />

metformina 48 horas antes, <strong>de</strong> maneira a evitar a ocorrência <strong>de</strong> aci<strong>do</strong>se láctica. Cautela em insuficiência hepática. Suspen<strong>de</strong>r o<br />

fármaco em situação <strong>de</strong> cirurgia ou trauma. A hipoglicemia não ocorre em pacientes receben<strong>do</strong> metformina isoladamente, mas<br />

po<strong>de</strong> ocorrer quan<strong>do</strong> a ingesta calórica é <strong>de</strong>ficiente, quan<strong>do</strong> a realização <strong>de</strong> exercícios físicos não é compensada<br />

posteriormente por suplementação calórica ou ainda durante o uso concomitante <strong>de</strong> metformina com fármaco hipoglicemiante<br />

ou com álcool.<br />

Reações adversas:<br />

Reações no trato gastrintestinal como náusea, diarréia, vômito, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, flatulência e anorexia. Fotossensibilida<strong>de</strong>, rash,<br />

pruri<strong>do</strong>, urticária. Diminui os níveis <strong>de</strong> vitamina B12. Agranulocitose, anemia aplástica, discrasias sangüíneas, anemia<br />

hemolítica, trombocitopenia.<br />

Interações:<br />

Cimetidina aumenta a concentração plasmática <strong>de</strong> metformina. Certos agentes hiperglicemiantes (corticosterói<strong>de</strong>s, diuréticos<br />

tiazídicos, contraceptivos orais, simpaticomiméticos, hormônio da tireói<strong>de</strong>, fenitoína, isoniazida, antagonistas <strong>do</strong> cálcio)<br />

diminuem o efeito <strong>de</strong> metformina, exigin<strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> <strong>do</strong>se ou combinação com sulfoniluréias ou terapia com insulina.<br />

Potencializa a ação hipoglicemiante <strong>de</strong> insulina ou sulfoniluréias. Furosemida aumenta os níveis plasmáticos <strong>de</strong> metformina por<br />

alterar sua <strong>de</strong>puração renal. Substâncias cardiotônicas (digoxina, morfina, amilorida, quinidina, procainamida, quinina,<br />

triantreno, trimetoprina, cimetidina, ranitidina e vancomicina) competem com metformina pelo sistema <strong>de</strong> transporte tubular.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

211


METILDOPA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Metil<strong>do</strong>pa 500 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Estimula os receptores alfa2-adrenérgicos centrais, mediante seu metabólito, a a-metil-norepinefrina; <strong>de</strong>ssa forma, inibe a<br />

transmissão simpática em direção ao coração, rins e sistema vascular periférico.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento da hipertensão mo<strong>de</strong>rada a grave, incluin<strong>do</strong> a complicada com <strong>do</strong>ença renal.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: 250mg, 2 a 3 vezes ao dia, e a <strong>de</strong> manutenção 500mg, 2 a 4 vezes ao dia; não é recomendável mais <strong>de</strong> 3g/dia.<br />

CRIANÇAS: 10mg/kg/dia, que <strong>de</strong>pois é ajustada sem ultrapassar 65mg/kg/dia, nem 3g/dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Doença hepática ativa.<br />

Precauções:<br />

A metil<strong>do</strong>pa po<strong>de</strong> diminuir ou inibir o fluxo <strong>de</strong> saliva, contribuin<strong>do</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cáries, <strong>do</strong>ença perio<strong>do</strong>ntal e<br />

candidíase oral. Deve ser utilizada com cuida<strong>do</strong> na presença <strong>de</strong> insuficiência coronária, anemia hemolítica autoimune, disfunção<br />

hepática, <strong>de</strong>pressão mental, mal <strong>de</strong> Parkinson e disfunção renal. É aconselhável fazer <strong>de</strong>terminações da função hepática em<br />

intervalos periódicos, durante as primeiras 6 a 12 semanas <strong>do</strong> tratamento, ou a qualquer momento em que aparecer febre com<br />

causa inexplicável.<br />

Reações adversas:<br />

Sonolência, secura na boca, cefaléia, e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong> membros inferiores por retenção <strong>de</strong> sódio e água, febre (associada, às vezes,<br />

com disfunção hepática grave) e anemia hemolítica (aparece em menos <strong>de</strong> 5% <strong>do</strong>s pacientes com teste direto <strong>de</strong> Coombs<br />

positivo).<br />

Interações:<br />

O uso simultâneo com anticoagulantes <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s da cumarina ou indandiona po<strong>de</strong> aumentar o efeito anticoagulante <strong>de</strong>stes<br />

fármacos. A administração com anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos, analgésicos ou antiinflamatórios não esterói<strong>de</strong>s (AINE), ou<br />

estrogênios e anorexígenos (exceto a fenfluramina), po<strong>de</strong> diminuir os efeitos anti-hipertensivos da metil<strong>do</strong>pa. O uso com<br />

haloperi<strong>do</strong>l po<strong>de</strong> originar efeitos mentais in<strong>de</strong>sejáveis (<strong>de</strong>sorientação, lentidão <strong>do</strong>s processos mentais). O uso simultâneo com<br />

levo<strong>do</strong>pa po<strong>de</strong> alterar os efeitos antiparkinsonianos <strong>de</strong>sta; a metil<strong>do</strong>pa po<strong>de</strong> produzir hiperexcitabilida<strong>de</strong> em pacientes trata<strong>do</strong>s<br />

com inibi<strong>do</strong>res da monoaminoxidase (IMAO). A administração conjunta com aminas vasopressoras simpaticomiméticas po<strong>de</strong><br />

diminuir o efeito hipotensor da metil<strong>do</strong>pa e potencializar o efeito vasopressor <strong>de</strong>stes medicamentos. A absorção com álcool ou<br />

<strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC po<strong>de</strong> potencializar os efeitos <strong>de</strong>pressores <strong>de</strong> ambos os fármacos sobre aquele. Finalmente, a metil<strong>do</strong>pa<br />

po<strong>de</strong> aumentar as concentrações séricas <strong>de</strong> prolactina e interferir com os efeitos da bromocriptina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

212


METRONIDAZOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Metronidazol 250mg – comprimi<strong>do</strong><br />

Benzoilmetronidazol 4%suspensão oral<br />

Metronidazol creme vaginal com 50g + aplica<strong>do</strong>r.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Após redução intracelular, interage com o DNA que per<strong>de</strong> as estrutura helicoidal e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> replicação, causan<strong>do</strong> morte<br />

celular em microorganismos suscetíveis: bactérias anaeróbias e protozoários.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> infecções por cocos e bacilos anaeróbios (concentração inibitória mínima inferior a 1 micrograma/ml), como<br />

Peptococcus, Peptostreptococcus, Veillonella, Clostridium, Fusobacterium e Bacterói<strong>de</strong>s, incluin<strong>do</strong> o bacterói<strong>de</strong>s fragilis (MIC90<br />

0,25 micrograma/ml) e o Clostridium difficile. É pouco ativo contra anaeróbios <strong>do</strong>s gêneros Eubacterium, Propionibacterium,<br />

Lactobacillus e Actinomyces. Tem ação contra Gardnerella vaginalis, Helicobacter pylori e Campylobacter fetus, mas não age<br />

contra cocos e bacilos aeróbios. O metronidazol exerce ativida<strong>de</strong> bactericida contra as formas quiescentes <strong>do</strong> Mycobacterium<br />

tuberculosis em focos <strong>de</strong> anaerobiose. Apresenta potente ação contra protozoários anaeróbios, incluin<strong>do</strong> Entamoeba histolytica,<br />

Giardia lamblia, Trichomonas vaginalis e Balantidium coli. Ë eficaz no tratamento da dracunculose e da <strong>do</strong>ença <strong>de</strong> Crohn, neste<br />

caso por sua ação contra anaeróbios intestinais. Po<strong>de</strong> melhorar a diarréia causada por microsporí<strong>de</strong>os em pacientes com<br />

síndrome <strong>de</strong> imuno<strong>de</strong>ficiência adquirida. Tratamento <strong>de</strong> tricomoníase, amebíase, giardíase, infecções intra.<br />

Posologia:<br />

Amebíase: ADULTOS: 500 a 750mg, a cada 8 horas, por 5 a 10dias. Dose máxima: 4g/dia. CRIANÇAS: 35-50 mg/kg, a cada 8<br />

horas, por 10 dias. Dose máxima: 2g/dia. Giardíase: ADULTOS: 250mg, a cada 8 horas, por 7 dias. Po<strong>de</strong>-se repetir o ciclo, com<br />

intervalo <strong>de</strong> 1 semana. CRIANÇAS: 15-30 mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s a cada 8 horas, por 7 dias. Tricomoníase: ADULTOS: 250mg, a<br />

cada 8 horas, por 7 dias ou 2g em <strong>do</strong>se única. Administrar também ao parceiro sexual. Erradicação <strong>de</strong> H. pylori: 250mg, às<br />

refeições ao <strong>de</strong>itar, por 14 dias (com tetraciclina, bismuto coloidal e anti-secretor gástrico). VIA INTRAVAGINAL: 1 aplicação<br />

(37,5g), uma a duas vezes ao dia, por 5-10dias.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao metronidazol, outros <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s nitroimidazólicos, parabeno e outros componentes <strong>de</strong> gel, quan<strong>do</strong> o caso.<br />

Primeiro trimestre da gravi<strong>de</strong>z. Recomenda-se a abstenção <strong>de</strong> bebida alcoólica durante o tratamento. A <strong>do</strong>sagem <strong>de</strong>ve ser<br />

reduzida em pacientes com <strong>do</strong>ença hepática obstrutiva grave, cirrose alcoólica ou disfunção renal grave (intervalos <strong>de</strong> 12<br />

horas). Em caso <strong>de</strong> convulsões e neuropatias <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao uso prolonga<strong>do</strong>, o tratamento <strong>de</strong>ve ser suspenso.<br />

Precauções:<br />

A segurança e eficácia em crianças não estão bem estabelecidas, com exceção no uso em amebíase. Deve-se evitar o uso em<br />

nutrizes, pois a droga é eliminada no leite e o torna com gosto <strong>de</strong>sagradável, e po<strong>de</strong> modificar a flora intestinal <strong>do</strong> lactente. Em<br />

tricomoníase, em mulheres grávidas no segun<strong>do</strong> e terceiro trimestre, <strong>de</strong>ve ficar restrito àquelas em que o tratamento local se<br />

mostrou ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, pois há relatos <strong>de</strong> teratogenia e carcinogênese em animais.<br />

Reações adversas:<br />

Tontura, cefaléia, náuseas, anorexia, vômitos, diarréia e <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal. Ataxia, gosto metálico, xerostomia, urina escura, reação<br />

tipo dissulfiram com álcool, hipersensibilida<strong>de</strong>, leucopenia, convulsão, pancreatite, neuropatia periférica, tromboflebite e<br />

candidíase vaginal.<br />

Interações:<br />

Diminuem seu efeito: fenitoína e fenobarbital, indutores <strong>do</strong> metabolismo, que aceleram a eliminação <strong>do</strong> metronidazol.<br />

Aumentam seu efeito: cimetidina que prolonga a meia-vida plasmática <strong>do</strong> metronidazol. Metronidazol potencializa o efeito<br />

anticoagulante <strong>de</strong> varfarina ou outros anticoagulantes cumarínicos, resultan<strong>do</strong> em prolongação <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong> protrombina. A<br />

administração concomitante com álcool produz síndrome tipo dissulfiram.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

213


MICONAZOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Nitrato <strong>de</strong> miconazol 100mg/4g – creme vaginal, bisnaga com 80g.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Atinge <strong>de</strong>rmatófitos e leveduras. Inibe a síntese <strong>de</strong> ergosterol <strong>do</strong> fungo e alteração da composição <strong>de</strong> outros componentes<br />

lipídicos que compõem a membrana, o que culmina em <strong>de</strong>struição das células fúngicas.<br />

Indicações principais:<br />

Afecções vulvovaginais e vermelhidão, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a vasodilatação, produzidas por Cândida sp.<br />

Posologia:<br />

Um aplica<strong>do</strong>r cheio <strong>do</strong> creme (aprox. 5cm³), inseri<strong>do</strong> o mais profun<strong>do</strong> possível na vagina, uma vez ao dia, ao <strong>de</strong>itar durante 14<br />

dias consecutivos.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao miconazol.<br />

Precauções:<br />

Deve ser interrompi<strong>do</strong> em caso <strong>de</strong> reação alérgica ao produto. Deve-se observar quanto aos hábitos <strong>de</strong> higiene. Deve-se indicar<br />

terapia apropriada ao parceiro sexual. Durante a gravi<strong>de</strong>z, somente po<strong>de</strong>rá ser administra<strong>do</strong> se os benefícios superarem os<br />

riscos em potencial. Deve-se ter cautela durante amamentação.<br />

Reações adversas:<br />

Irritação local, pruri<strong>do</strong> e sensação <strong>de</strong> ar<strong>do</strong>r – geralmente no início.<br />

Interações:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações com o uso <strong>de</strong> miconazol.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

214


MIDAZOLAN<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Maleato <strong>de</strong> midazolam 15 mg – comprimi<strong>do</strong>. (Uso interno NIS/CEMO) Portaria 344 / 98 – Lista B1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Agonista <strong>do</strong> receptor benzodiazepínico cuja função é regular a ação <strong>do</strong> GABA.<br />

Indicações principais:<br />

Oral: Tratamento <strong>de</strong> distúrbios <strong>do</strong> sono e todas as formas <strong>de</strong> insônia e sedação na pré-medicação antes <strong>de</strong> procedimentos<br />

cirúrgicos ou diagnósticos.Intravenosa: Para indução <strong>de</strong> anestesia geral, sedação pré-operatória, sedação cônscia antes <strong>de</strong><br />

procedimentos diagnósticos ou en<strong>do</strong>scópicos <strong>de</strong> curta duração e sedação prolongada na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Terapia Intensiva (UTI).<br />

Posologia:<br />

Via Oral: 7,5 a 15 mg imediatamente antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>itar. Pacientes com disfunção renal e/ou hepática: 7,5 mg. Pré-operatório: 15<br />

mg, 30 a 60 minutos antes <strong>do</strong> procedimento.Via Intravenosa: Sedação: 5 mg. Indução <strong>de</strong> anestesia geral: 0,2 mg/Kg se for<br />

usa<strong>do</strong> um hipnoanalgésico para pré-operatório.<br />

Contra-indicações:<br />

Insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática grave, síndrome <strong>de</strong> apnéia <strong>do</strong> sono, crianças, pacientes com<br />

hipersensibilida<strong>de</strong> conhecida a benzodiazepínicos ou a qualquer componente <strong>do</strong> medicamento, miastenia gravis.<br />

Precauções:<br />

Não administrar com alimentos. Po<strong>de</strong> ocorrer perda <strong>de</strong> eficácia <strong>do</strong> efeito hipnótico <strong>de</strong> benzodiazepínicos <strong>de</strong> curta duração <strong>de</strong><br />

ação após o uso repeti<strong>do</strong> por algumas semanas.O risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência po<strong>de</strong> aumentar com o uso <strong>de</strong> álcool ou drogas.Uma<br />

vez <strong>de</strong>senvolvida <strong>de</strong>pendência, recomenda-se redução gradual da <strong>do</strong>se.<br />

Reações adversas:<br />

Sonolência diurna, embotamento emocional, redução da atenção confusão mental, fadiga, cefaléia, tontura, fraqueza muscular,<br />

ataxia ou diplopia, distúrbios gastrintestinais, alteração da libi<strong>do</strong> ou reações cutâneas. Amnésia, <strong>de</strong>pressão, <strong>de</strong>pendência.<br />

Interações:<br />

Inibi<strong>do</strong>res e indutores <strong>de</strong> enzimas hepáticas <strong>do</strong> sistema citocromo P450 3A4. Cetoconazol, itraconazol, fluconazol, eritromicina,<br />

roxitromicina, azitromicina, diltiazem, ranitidina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

D<br />

215


MONONITRATO DE ISOSSORBIDA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Mononitrato <strong>de</strong> isossorbida 20 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mononitrato <strong>de</strong> isossorbida 10 mg/ml – ampola. (Uso intrno <strong>do</strong> NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Vasodilata<strong>do</strong>r coronariano <strong>do</strong> grupo <strong>do</strong>s nitratos que atua por meio da formação <strong>de</strong> óxi<strong>do</strong> nítrico.<br />

Indicações principais:<br />

Prevenção secundária <strong>de</strong> angina estável. Prevenção <strong>de</strong> sangramento recorrente <strong>de</strong> varizes <strong>de</strong> esôfago (em associação com<br />

na<strong>do</strong>lol).<br />

Posologia:<br />

Via oral: Comprimi<strong>do</strong> <strong>de</strong> liberação imediata: 20 mg, duas vezes ao dia, com intervalo mínimo <strong>de</strong> 8 horas entre as<br />

administrações. São horários cabíveis: 7 e 15 horas ou 9 e 17 horas. A <strong>do</strong>se inicial é <strong>de</strong> 5-10 mg/dia. Dose máxima: 80 mg/dia.<br />

Comprimi<strong>do</strong> <strong>de</strong> liberação controlada: 30-60 mg/dia, em <strong>do</strong>se única diária, ao acordar. Po<strong>de</strong> ser gradativamente aumentada para<br />

120 mg, também em <strong>do</strong>se única. Dose máxima: 240 mg/dia. Via intravenosa: 0,4 a 0,8 mg/Kg a cada 8 a 12 horas.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ou idiossincrasia aos nitratos. Traumatismo craniano. Hemorragia cerebral. Hipertensão intracraniana,<br />

anemia grave, glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong>, hipotensão postural, hipovolemia, miocardiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose<br />

aórtica, tamponamento cardíaco, pericardite constritiva, estenose mitral.<br />

Precauções:<br />

Hipotensão e cefaléia acompanham o tratamento inicial, porém há tolerância com a continuação <strong>de</strong> uso. Tolerância rápida e<br />

tolerância cruzada com os outros nitratos po<strong>de</strong>m ocorrer durante o uso prolonga<strong>do</strong> <strong>do</strong> fármaco. Por isso a forma transcutânea<br />

<strong>de</strong>ve ser evitada e a forma oral não <strong>de</strong>ve ser administrada a intervalos inferiores a oito horas, para que o perío<strong>do</strong> livre <strong>de</strong> nitrato<br />

permita a recuperação <strong>do</strong>s radicais sulfidrila, evitan<strong>do</strong> assim a tolerância. A retirada po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar efeito rebote. Não é<br />

necessário ajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>ses em insuficiência renal, cirrose hepática, i<strong>do</strong>sos e diálise peritoneal. Entretanto é necessário ajuste<br />

em pacientes submeti<strong>do</strong>s à hemodiálise. Como se <strong>de</strong>sconhece sua excreção no leite materno, cuida<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser tomadas na<br />

administração a nutrizes.<br />

Reações adversas:<br />

Cefaléia. Vertigem e náuseas/vômitos. Angina pectoris, arritmias, fibrilação atrial, hipotensão, palpitações, hipotensão postural,<br />

extra-sístoles ventriculares, taquicardia supraventricular, síncope, pruri<strong>do</strong>, erupções, <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal, diarréia, dispepsia, vômitos,<br />

impotência, astenia, visão turva, diplopia, calafrio, torcicolo, incontinência urinária, e<strong>de</strong>ma, pesa<strong>de</strong>lo, mal-estar, agitação,<br />

ansieda<strong>de</strong>, confusão, bronquite, pneumonia, infecção <strong>do</strong> trato respiratório superior, artralgia, metemoglobinemia.<br />

Interações:<br />

Antagonistas <strong>do</strong>s canais <strong>de</strong> cálcio, vasodilata<strong>do</strong>res diretos, anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos, álcool e sil<strong>de</strong>nafil po<strong>de</strong>m potencializar a<br />

hipotensão. Sil<strong>de</strong>nafil não <strong>de</strong>ve ser administra<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro das 24 horas após a administração <strong>de</strong> mononitrato. Po<strong>de</strong> potencializar a<br />

ação da diidroergometrina. Com na<strong>do</strong>lol, previne eficazmente o sangramento recorrente <strong>de</strong> varizes <strong>de</strong> esôfago.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

216


NALOXONA 0,4 MG/ML – AMPOLA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> naloxona 0,4mg/ml – ampola com 1mL. (Uso interno <strong>do</strong> NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Antagonista opiói<strong>de</strong> para to<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong> receptores. Bloqueia as ações <strong>do</strong>s peptí<strong>de</strong>os opiói<strong>de</strong>s endógenos, assim como<br />

aquelas <strong>do</strong>s fármacos semelhantes a morfina. A naloxona <strong>de</strong>slocaria os analgésicos opiáceos administra<strong>do</strong>s previamente <strong>de</strong><br />

to<strong>do</strong>s aqueles tipos <strong>de</strong> receptores, e inibiria competitivamente suas ações. Isoladamente, a naloxona não tem ativida<strong>de</strong><br />

agonista.<br />

Indicações principais:<br />

Toxicida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>pressão respiratória induzida por opiáceos, inclusive a que ocorre pós-anestesia on<strong>de</strong> um opiói<strong>de</strong> entra na<br />

medicação anestésica.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: toxicida<strong>de</strong> por opiáceos: IV, IM ou subcutânea, 0,01mg/kg ou 0,4mg como <strong>do</strong>se única; a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser<br />

individualizada. Depressão por opiáceos no pós-operatório: IV, 0,1 a 0,2mg com intervalos <strong>de</strong> 2 a 3 minutos, até obter-se<br />

ventilação e nível <strong>de</strong> consciência a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, sem <strong>do</strong>r significativa. PEDIÁTRICOS e NEONATOS: Depressão induzida por<br />

opiáceos: IV através da veia umbilical, IM ou SC, 0,01 mg/kg; CRIANÇAS: IV, IM ou subcutânea, 0,01mg/kg; Depressão por<br />

opiáceos no pós-operatório: IV, 0,005 a 0,01mg a cada 2 ou 3 minutos, até obter-se ventilação e nível <strong>de</strong> consciência<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, sem <strong>do</strong>r significativa.<br />

Contra-indicações:<br />

A relação risco-benefício <strong>de</strong>verá ser avaliada em pacientes com irritabilida<strong>de</strong> cardíaca, <strong>de</strong>pendência ou adição a opiáceos em<br />

uso.<br />

Precauções:<br />

A super<strong>do</strong>sagem <strong>de</strong> <strong>de</strong>xtropropoxifeno po<strong>de</strong> requerer <strong>do</strong>ses maiores <strong>de</strong> naloxona, como quan<strong>do</strong> utilizada para antagonizar os<br />

efeitos da buprenorfina, a nalbufina ou a pentazocina. A relação risco-benefício <strong>de</strong>verá ser avaliada antes <strong>de</strong> administrar<br />

naloxona a uma mulher grávida <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> opiáceos, porque a <strong>de</strong>pendência na mãe é adquirida pelo feto. A naloxona<br />

atravessa a placenta e po<strong>de</strong> precipitar a síndrome <strong>de</strong> abstinência no feto.<br />

Reações adversas:<br />

Raramente foi informa<strong>do</strong> aparecimento <strong>de</strong> convulsões após a administração <strong>de</strong> naloxona. Po<strong>de</strong> aparecer taquicardia ventricular<br />

ou fibrilação em pacientes com irritabilida<strong>de</strong> ventricular preexistente. Requerem atenção médica: taquicardia, hipotensão ou<br />

hipertensão arterial, aumento da su<strong>do</strong>rese, náuseas, vômitos e tremores.<br />

Interações:<br />

A naloxona reverte os efeitos opiáceos analgésicos e colaterais, e po<strong>de</strong> precipitar a síndrome <strong>de</strong> abstinência em pacientes com<br />

<strong>de</strong>pendência física <strong>do</strong>s seguintes medicamentos: nalbufina, fentanil, sulfentanil, butorfanol e agonistas opiói<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

217


NIFEDIPINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Nifedipina 10mg – cápsulas. (Uso interno <strong>do</strong> NIS)<br />

Nifedipina 20 mg – comprimi<strong>do</strong> com liberação prolongada.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bloqueia a liberação pós-excitação <strong>do</strong>s íons cálcio (através <strong>de</strong> canais lentos) para os músculos cardíaco e vascular liso, por<br />

meio da inibição da ativação da ATPase para a contração das miofibrilas, causan<strong>do</strong> dilatação das coronárias, artérias e<br />

arteríolas periféricas. Tem potente efeito vasodilata<strong>do</strong>r periférico, o que resulta em ativida<strong>de</strong> reflexa <strong>do</strong> simpático, expresso com<br />

o aumento da freqüência cardíaca. Atua como tocolítico, inibin<strong>do</strong> a contração uterina.<br />

Indicações principais:<br />

Hipertensão arterial sistêmica. Angina <strong>do</strong> peito estável crônica. Angina <strong>do</strong> peito <strong>do</strong> tipo vasoespástica. Hipertensão arterial<br />

pulmonar. Síndrome <strong>de</strong> Reynaud. Hipertensão gestacional. Trabalho <strong>de</strong> parto pré-termo.<br />

Posologia:<br />

Comprimi<strong>do</strong> com liberação prolongada: ADULTOS: 10 mg duas vezes ao dia, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se elevar a <strong>do</strong>se até 20 mg três<br />

vezes ao dia. Deve ser individualizada as <strong>do</strong>ses nos casos <strong>de</strong>: Síndrome <strong>de</strong> Reynaud: 10 a 30 mg a cada 8 horas.<br />

Hipertensão gestacional: tratamento crônico: 10 mg, a cada 6 horas - <strong>do</strong>se máxima: 120 mg/dia; tratamento agu<strong>do</strong> (hipertensão<br />

grave): 10-20 mg, a cada 30 minutos. Trabalho <strong>de</strong> parto pré-termo: <strong>do</strong>se inicial: 30mg; manutenção: 10-20mg, a cada seis<br />

horas.<br />

Contra-indicações:<br />

Estenose da artéria aorta avançada, hipersensibilida<strong>de</strong> a qualquer antagonista <strong>do</strong>s canais <strong>de</strong> cálcio, angina instável, crises <strong>de</strong><br />

angina estável, infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio (<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 4 semanas), choque cardiogênico.<br />

Precauções:<br />

Exacerbação da angina no início <strong>do</strong> tratamento. Pacientes com mais <strong>de</strong> 70 anos po<strong>de</strong>m experimentar efeito hipotensor<br />

aumenta<strong>do</strong>. As formas <strong>de</strong> liberação imediata têm si<strong>do</strong> associadas a aumento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> (por qualquer causa)<br />

quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a inibi<strong>do</strong>res da ECA, betabloquea<strong>do</strong>res e outras classes <strong>de</strong> inibi<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s canais <strong>de</strong> cálcio. É preciso reduzir<br />

<strong>do</strong>se em insuficiência hepática. Po<strong>de</strong> modificar a resposta da insulina à glicose, sen<strong>do</strong> necessários ajustes na terapia por<br />

antidiabéticos. O FDA concluiu que o uso sublingual <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> liberação imediata em emergências hipertensivas não é<br />

seguro nem eficaz, portanto não <strong>de</strong>ve ser usa<strong>do</strong>. Está associada a crises agudas <strong>de</strong> porfiria, portanto não é segura para estes<br />

pacientes. Os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> fetal em animais são inconsistentes, geralmente associa<strong>do</strong>s a <strong>do</strong>ses supraterapêuticas. Em<br />

<strong>do</strong>ses usuais, anormalida<strong>de</strong>s fetais não foram observadas. Não há evidências <strong>de</strong> que reduza o fluxo sangüíneo placentário ou<br />

<strong>de</strong>termine efeitos in<strong>de</strong>sejáveis no feto exposto. É excretada no leite materno, no entanto é consi<strong>de</strong>rada compatível com a<br />

amamentação pela American Aca<strong>de</strong>my of Pediatrics.<br />

Reações adversas:<br />

Rubor (10 a 20%).Vertigens e tonturas (10 a 27%). Cefaléia (10 a 23%). E<strong>de</strong>ma periférico (<strong>do</strong>se <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte; acima <strong>de</strong> 50%).<br />

Fraqueza (10 a 12%). Náusea e pirose (10 a 11%). Hiperplasia gengival ( 10%). Tremores e câimbras ( 2 a 8%). Nervosismo<br />

e mudanças <strong>de</strong> humor ( 2 a 7%). Palpitações ( 2 a 7%). Dispnéia, tosse e respiração ofegante (6%). Congestão nasal e <strong>do</strong>r<br />

<strong>de</strong> garganta ( 2 a 6%).<br />

Interações:<br />

Aumento <strong>do</strong>s efeitos <strong>de</strong> nifedipina: amiodarona (bloqueio atrioventricular e redução da freqüência sinusal); betabloquea<strong>do</strong>res<br />

(hipotensão e/ou bradicardia; mais prevalente em pacientes com disfunção ventricular esquerda, arritmia cardíaca e estenose<br />

<strong>de</strong> aorta); fentanil (hipotensão severa); magnésio (exacerbação da hipotensão e bloqueio neuromuscular); mibefradil<br />

(bradicardia e hipotensão grave); antiinflamatórios não esteroidais e anticoagulantes orais (aumento <strong>do</strong> potencial <strong>de</strong> hemorragia<br />

gastrintestinal); cisaprida. Aumento da concentração plasmática da nifedipina: amprenavir, saquinavir, cimetidina, ciclosporina,<br />

<strong>de</strong>lavirdina, diltiazem, fluconazol, itraconazol e cetoconazol, omeprazol, quinupristina/dalfopristina, ritnovanir. Inibição <strong>do</strong><br />

metabolismo da nifedipina: contraceptivos orais, nafcilina, rifampicina, etanol. Nifedipina aumenta a ação <strong>de</strong> blufomedil,<br />

digoxina, fenitoína, metformina, tacrolimus. Nifedipina inibe a ação <strong>de</strong> nortriptilina. A associação com quinidina resulta na<br />

redução da concentração plasmática da mesma e aumento da nifedipina (com aumento da freqüência cardíaca) por provável<br />

alteração no metabolismo. A associação com teofilina po<strong>de</strong> mudar sua concentração plasmática (aumento ou redução), o que<br />

po<strong>de</strong> estar relaciona<strong>do</strong> a competição <strong>de</strong> ligação às proteínas plasmáticas. A nifedipina aumenta a meia vida e área sob a curva<br />

<strong>de</strong> vincristina por alteração <strong>do</strong> seu metabolismo.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

218


NISTATINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Nistatina 100.000 U.I. – suspensão oral.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

A nistatina se une aos esteróis na membrana celular fúngica, que ocasiona a incapacida<strong>de</strong> da membrana para funcionar como<br />

barreira seletiva, com a perda <strong>de</strong> componentes celulares essenciais.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento da candidíase orofaríngea.<br />

Posologia:<br />

A <strong>do</strong>se usual para crianças e adultos por via oral é <strong>de</strong> 400.000 a 600.000UI 4 vezes ao dia; para prematuros e lactentes <strong>de</strong><br />

baixo peso, 100.000UI 4 vezes ao dia, e para lactentes maiores, 200.000UI 4 vezes ao dia. Via tópica: aplicar sobre a pele duas<br />

a três vezes ao dia. Via vaginal: 100.000UI 1 a 2 vezes ao dia, durante 2 semanas.<br />

Contra-indicações:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre contra-indicações com o uso <strong>de</strong> nistatina<br />

Precauções:<br />

Quan<strong>do</strong> se utiliza suspensão oral, recomenda-se mantê-la e movimentá-la <strong>de</strong>ntro da boca o maior tempo possível antes <strong>de</strong><br />

engoli-la. Para bloquear as recaídas, <strong>de</strong>ve-se continuar o tratamento durante 48 horas após o <strong>de</strong>saparecimento <strong>do</strong>s sintomas ou<br />

após a normalização das culturas. Se for utilizada via tópica, os curativos oclusivos <strong>de</strong>vem ser evita<strong>do</strong>s, porque proporcionam<br />

condições necessárias para o crescimento das leveduras e a liberação <strong>de</strong> en<strong>do</strong>toxinas irritantes (as fraldas apertadas po<strong>de</strong>m<br />

constituir um curativo oclusivo). Para prevenir a candidíase oral em neonatos, sugere-se administrar óvulos às grávidas com<br />

candidíase, durante 3 a 6 semanas antes <strong>do</strong> parto.<br />

Reações adversas:<br />

Diarréia, náuseas, vômitos, gastralgia.<br />

Interações:<br />

Pelo fato <strong>de</strong> ser um fármaco que não se absorve, não apresenta interações com outros.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

219


NITROFURANTOÍNA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Nitrofurantoína 100 mg – cápsula<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Inibe vários sistemas enzimáticos bacterianos, incluin<strong>do</strong> a acetilcoenzima A. Age, também, interrompen<strong>do</strong> a síntese da pare<strong>de</strong><br />

celular das bactérias.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> infecções urinárias agudas e crônicas.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS - 50 a 100 mg a cada 6 horas. Macrocristal monoidrata<strong>do</strong>: 100 mg a cada 12 horas. Supressão <strong>de</strong> infecção urinária<br />

recorrente: ADULTOS - 50 a 100 mg por dia ao <strong>de</strong>itar. Profilaxia pós-coital em gestantes com infecção urinária repetida:<br />

ADULTOS - Dose única <strong>de</strong> 100 mg após o intercurso sexual. CRIANÇAS > 1 MÊS DE IDADE - 5 a 7 mg/kg/dia, fraciona<strong>do</strong>s a<br />

cada 6 horas. Dose máxima: 400 mg/dia. A duração <strong>do</strong> tratamento, geralmente, é <strong>de</strong> 7 dias.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a nitrofurantoína ou qualquer outro componente da formulação. Não <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>do</strong> em pacientes com<br />

<strong>de</strong>puração <strong>de</strong> creatinina inferior a 40 ml/minuto.<br />

Precauções:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a nitrofurantoína ou qualquer outro componente da formulação. Não <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>do</strong> em pacientes com<br />

<strong>de</strong>puração <strong>de</strong> creatinina inferior a 40 ml/minuto.<br />

Reações adversas:<br />

Artralgia, colite pseu<strong>do</strong>membrana, <strong>do</strong>r torácica, calafrios, tosse, diarréia, tontura, sonolência, dispnéia, <strong>de</strong>rmatite esfoliativa,<br />

fadiga, febre, cefaléia, anemia hemolítica, hepatite, hipersensibilida<strong>de</strong>, frontotransversa esquerda aumentada, coceira, perda <strong>de</strong><br />

apetite, vômito, náusea, síndrome tipo lupus, entorpecimento, parestesia, erupções, <strong>do</strong>r <strong>de</strong> garganta, <strong>de</strong>sconforto estomacal e<br />

fraqueza.<br />

Interações:<br />

Antiáci<strong>do</strong>s, especialmente os sais <strong>de</strong> magnésio, anticolinérgicos, norfloxacina, probenecida, sulfimpirazona, medicamentos<br />

neurotóxicos e hemolíticos.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

220


NITROPRUSSIATO DE SÓDIO DIIDRATADO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Nitroprussiato <strong>de</strong> sódio diidrata<strong>do</strong> 50 mg – ampola. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Nitrovasodilata<strong>do</strong>r, é metaboliza<strong>do</strong> pelas células musculares lisas em seu metabólito ativo, o oxi<strong>do</strong> nitro (NO). O Não ativa<br />

guanilato ciclase levan<strong>do</strong> a formação <strong>de</strong> GMPc e vasodilata<strong>do</strong>r.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento da maioria das crises hipertensivas que exigem terapia parenteral. Tratamento da insuficiência cardíaca congestiva.<br />

Adjuvante no tratamento <strong>do</strong> infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio. Adjuvante no tratamento da regurgitação valvar. Antí<strong>do</strong>to à intoxicação<br />

por alcalói<strong>de</strong>s <strong>do</strong> esporão <strong>do</strong> centeio.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: 50 mg, diluí<strong>do</strong>s em 250 a 1000ml <strong>de</strong> <strong>de</strong>xtrose a 5 % em água, são infundi<strong>do</strong>s à velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,5 a 10 µg/Kg/min,<br />

<strong>de</strong>ve ser administra<strong>do</strong> outros anti-hipertensivos enquanto se estabiliza a pressão arterial com nitroprussiato <strong>de</strong> sódio. CRIANÇA:<br />

0,1 a 8 µg/Kg/min.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipertensão compensatória. Em cirurgia <strong>de</strong> pacientes com circulação cerebral ina<strong>de</strong>quada. Durante cirurgia <strong>de</strong> emergência em<br />

pacientes moribun<strong>do</strong>s. Contração muscular, <strong>de</strong>sorientação, <strong>de</strong>lírio e comportamento psicótico. Hipotensão, taquicardia.<br />

Precauções:<br />

Em pacientes com distúrbios conheci<strong>do</strong>s <strong>do</strong> fluxo sanguíneo cerebral <strong>de</strong>ve-se reduzir a pressão arterial. Alteração na função<br />

hepática e pacientes com hipotireoidismo.<br />

Reações adversas:<br />

Náuseas, vômitos, su<strong>do</strong>rese, cefaléia, vertigem, palpitações, apreensão, tremores musculares, <strong>de</strong>sconforto retroestenal e <strong>do</strong>r<br />

ab<strong>do</strong>minal.<br />

Interações:<br />

Po<strong>de</strong> causar efeitos hipotensivos se usa<strong>do</strong> concomitantemente com outro antipertensivos. Po<strong>de</strong> resultar em débito cardíaco<br />

eleva<strong>do</strong> e em pressão capilar pulmonar mais baixa se usa<strong>do</strong> simultaneamente com <strong>do</strong>butamina. Pré-anestésico e anestésicos<br />

usa<strong>do</strong>s em cirurgias po<strong>de</strong>m acarretar efeitos hipotensivos aumenta<strong>do</strong>s. Simpatomiméticos po<strong>de</strong>m reduzir seus efeitos<br />

hipotensores.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

221


NORETISTERONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Noretisterona 0,35 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Intensificam a diferenciação e neutralizam as ações <strong>do</strong>s estrogênios <strong>de</strong> estímulo da proliferação celular.<br />

Indicações principais:<br />

Único progestágeno indica<strong>do</strong> para a en<strong>do</strong>metriose. Amenorréia, sangramento uterino anormal, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao <strong>de</strong>sequilíbrio hormonal<br />

na ausência <strong>de</strong> patologia orgânica (como fibrose submucosa, câncer uterino). Contraceptivo.<br />

Posologia:<br />

Amenorréia ou hemorragia funcional uterina: 5 a 20mg/dia, por via oral, a partir <strong>do</strong> 5º dia da menstruação até o 25º.<br />

En<strong>do</strong>metriose: 10mg/dia, por via oral, durante duas semanas; a partir <strong>do</strong> 15§ da menstruação, elevar a <strong>do</strong>se em 5mg/dia a cada<br />

duas semanas até chegar a 30mg/dia, <strong>do</strong>se que será mantida durante seis a nove meses; o aparecimento <strong>de</strong> hemorragia<br />

implica suspensão temporária <strong>do</strong> tratamento. Contraceptivo: 0,35mg/dia, por via oral, começan<strong>do</strong> no 1º dia <strong>do</strong> ciclo e<br />

continuan<strong>do</strong> sem interrupção.<br />

Contra-indicações:<br />

Tromboflebite, patologias tromboembólicas, apoplexia cerebral ou em pacientes que tenham sofri<strong>do</strong> estas afecções. Suspeita ou<br />

confirmação <strong>de</strong> carcinoma <strong>de</strong> mama. Sangramento vaginal não diagnostica<strong>do</strong>. Aborto. Gravi<strong>de</strong>z. Antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z<br />

ectópica. Actinomicose genital.<br />

Precauções:<br />

O uso <strong>de</strong> noretisterona <strong>de</strong>ve ser interrompi<strong>do</strong>, se a paciente apresentar perda repentina <strong>de</strong> visão, exoftalmia, diplopia ou<br />

enxaqueca. Se o exame <strong>do</strong> olho indicar e<strong>de</strong>ma papilar ou lesões vasculares da retina, a administração <strong>de</strong> qualquer<br />

progestágeno <strong>de</strong>ve ser evitada. Os progestágenos po<strong>de</strong>m causar danos ao feto, quan<strong>do</strong> administra<strong>do</strong>s durante os primeiros<br />

quatro meses <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z (masculinização <strong>do</strong> feto feminino, hipospadia, <strong>de</strong>feitos no coração e nos membros). Estes fármacos<br />

po<strong>de</strong>m causar retenção <strong>de</strong> flui<strong>do</strong>s, por isso esta<strong>do</strong>s que possam ser agrava<strong>do</strong>s por esse efeito <strong>de</strong>vem ser supervisiona<strong>do</strong>s:<br />

epilepsia, enxaqueca, asma, disfunção cardíaca ou renal. Administrar com precaução em pacientes com antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>pressão. O efeito <strong>do</strong> fármaco no lactente é ainda <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>; a noretisterona é eliminada pelo leite. A segurança e a<br />

eficácia <strong>do</strong> fármaco em crianças não foram ainda estabelecidas.<br />

Reações adversas:<br />

Po<strong>de</strong>m aparecer sangramento, modificações no fluxo menstrual, amenorréia, e<strong>de</strong>ma, aumento ou diminuição <strong>de</strong> peso,<br />

alterações na erosão e na secreção cervical, icterícia colestática, erupções (alérgicas), melasma ou cloasma, <strong>de</strong>pressão mental.<br />

Em associação com estrógenos tem-se observa<strong>do</strong> tromboflebite, embolismo pulmonar, trombose, embolismo cerebral, elevação<br />

da pressão intra-ocular, alterações na libi<strong>do</strong>, enjôos, fadiga, <strong>do</strong>r nas costas, cefaléia, hirsutismo, síndrome pré-menstrual,<br />

nervosismo, eritema no<strong>do</strong>so, erupção hemorrágica e pruri<strong>do</strong>.<br />

Interações:<br />

Atorvastatina aumenta as concentrações plasmáticas da noretisterona, pois inibe o metabolismo da mesma.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

X<br />

222


NORETISTERONA + ESTRADIOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Enantato <strong>de</strong> noretisterona 50mg + Valerato <strong>de</strong> estradiol 5mg – ampolas com 1mL.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É um prepara<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito. Baseia-se em mecanismos centrais e periféricos, primariamente inibin<strong>do</strong> a ovulação e modifican<strong>do</strong><br />

o muco cervical. Promove mudanças morfológicas e enzimáticas no en<strong>do</strong>métrio que dificultam a nidação.<br />

Indicações principais:<br />

Contracepção hormonal.<br />

Posologia:<br />

Via intramuscular glútea profunda. Evitar refluxo <strong>de</strong> solução na aplicação. A primeira injeção <strong>de</strong>ve ser administrada <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s<br />

cinco primeiro dias <strong>de</strong> um ciclo menstrual, as aplicações seguintes <strong>de</strong>vem ser realizadas, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> ciclo menstrual<br />

<strong>de</strong> 30 em 30 dias (no mínimo 27 e no máximo 33). Se em 30 dias não ocorrer sangramento <strong>de</strong>ve-se <strong>de</strong>scartar a gravi<strong>de</strong>z. O dia<br />

da injeção normalmente encaixa-se no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> sangramento. Geralmente após 60 dias <strong>do</strong> <strong>de</strong>suso, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

concepção volta ao normal.<br />

Contra-indicações:<br />

Gravi<strong>de</strong>z. Alterações graves da função hepática. Antecedência <strong>de</strong> icterícia idiopática gravídica ou pruri<strong>do</strong> gestacional grave.<br />

Síndrome <strong>de</strong> Dubin-Johnson e Rotor. Tumores hepáticos atuais ou antece<strong>de</strong>ntes. Processos tromboembólicos arteriais ou<br />

venosos, ou antece<strong>de</strong>ntes, bem como tendência a essas <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns. Anemia falciforme, carcinoma <strong>de</strong> mama ou <strong>do</strong> en<strong>do</strong>métrio,<br />

ou antece<strong>de</strong>ntes. Diabete melitus grave com alteração vascular. Desor<strong>de</strong>ns no metabolismo lipídico. Antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> herpes<br />

gravídico. Otosclerose com agravamento em alguma gestação anterior.<br />

Precauções:<br />

Deve-se realizar cuida<strong>do</strong>sa anamnese familiar, além <strong>de</strong> exames clínicos ginecológicos <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>s. Deve-se <strong>de</strong>scartar<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns no sistema <strong>de</strong> coagulação. Deve-se excluir a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gestação. Deve-se monitorar o paciente, pelo menos<br />

duas vezes por ano. Deve-se <strong>de</strong>scartar o tratamento se surgirem sinais após a primeira aplicação <strong>de</strong> enxaqueca ou <strong>de</strong> alguma<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m na coagulação, assim como <strong>do</strong>r torácica. Deve-se suspen<strong>de</strong>r antecipadamente em casos <strong>de</strong> cirurgia, e em caso <strong>de</strong><br />

gravi<strong>de</strong>z. Não inibe a lactação. Evitar aplicação no músculo <strong>de</strong>ltói<strong>de</strong><br />

Reações adversas:<br />

Cefaléias, distúrbios gástricos, náuseas, tensão mamária, alterações <strong>de</strong> peso, libi<strong>do</strong> e esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>pressivos. Sangramentos, e<br />

nesse caso <strong>de</strong>ve ser suspenso até <strong>de</strong>scartar causas orgânicas. Em mulheres suscetíveis po<strong>de</strong> ocorrer cloasma, recomenda-se<br />

que essas pacientes não se exponham ao sol excessivamente.<br />

Interações:<br />

A eficácia po<strong>de</strong> ser reduzida por barbitúricos, fenilbutazona, hidantoína, rifampicina e ampicilina. Po<strong>de</strong>m modificar as<br />

necessida<strong>de</strong>s hipoglicemiantes orais e insulina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

X<br />

223


PARACETAMOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Paracetamol 200mg / ml – gotas<br />

Paracetamol 750mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Metabólito ativo <strong>de</strong> fenacetina e acetanilida. Analgésico não opiói<strong>de</strong> com proprieda<strong>de</strong>s antitérmica e analgésica, porém com<br />

pouca eficácia antiinflamatória em <strong>do</strong>ses terapêuticas. Inibe o sistema da cicloxigenase, evitan<strong>do</strong> a sensibilização <strong>do</strong>s<br />

receptores da <strong>do</strong>r. Seu efeito antipirético é <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a inibição <strong>do</strong> centro regula<strong>do</strong>r <strong>do</strong> calor <strong>do</strong> hipotálamo. Não inibe agregação<br />

plaquetária.<br />

Indicações principais:<br />

Febre e alívio <strong>de</strong> <strong>do</strong>res <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> leve a mo<strong>de</strong>rada, como cefaléias, mialgias, dismenorréia e <strong>do</strong>r <strong>de</strong>ntal.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: 500 a 750 mg, a cada 4 ou 6 horas ou 1g a cada 8 ou 6 horas. Não exce<strong>de</strong>r 4g/dia. CRIANÇAS: 0-3 meses: 40mg;<br />

4-11meses: 80mg; 1-2 anos: 120mg; 2-3 anos: 160mg; 4-5 anos: 240mg; 6-8 anos: 320mg; 9-10 anos: 400mg; 11anos: 480mg;<br />

12-14 anos: 640mg; >14anos: 650mg. As <strong>do</strong>ses po<strong>de</strong>m ser repetidas a cada 4 ou 6 horas. Limite <strong>de</strong> 5 <strong>do</strong>ses/dia. Outro<br />

esquema posológico para crianças: 10 a 15mg/kg/<strong>do</strong>se.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>. Deficiência da glicose-6-fosfato <strong>de</strong>sidrogenase.<br />

Precauções:<br />

Deve ser administrar com cautela em pacientes com <strong>de</strong>ficiência hepática associada ao álcool. Po<strong>de</strong> interferir em alguns<br />

méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> medida <strong>de</strong> glicose sangüínea. Po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> em to<strong>do</strong>s os estágios da gravi<strong>de</strong>z, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que em <strong>do</strong>ses<br />

terapêuticas.<br />

Reações adversas:<br />

Anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia, trombocitopenia, erupções cutâneas, nefropatia analgésica, reações<br />

<strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>, náuseas e vômitos. Ausência <strong>de</strong> gastropatia analgésica. Doses elevadas causam hepatopatias,<br />

principalmente em pacientes pré-dispostos.<br />

Interações:<br />

O risco <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> <strong>do</strong> paracetamol po<strong>de</strong> aumentar em pacientes que recebem outras drogas potencialmente hepatotóxicas<br />

ou aquelas que induzem enzimas microssomais hepáticas como barbitúricos, hidantoínas, carbamazepina, isoniazida e<br />

sulfimpirazona. Os b-bloquea<strong>do</strong>res e a probenecida parecem aumentar os seus efeitos farmacológicos. Sua <strong>de</strong>puração<br />

metabólica é acelerada em mulheres que fazem uso <strong>de</strong> anticoncepcionais orais. Diminui as concentrações sangüíneas da<br />

lamotrigina. Aumenta os efeitos da varfarina. A colestiramina e o carvão ativa<strong>do</strong> reduzem a absorção quan<strong>do</strong> administra<strong>do</strong>s logo<br />

após a ingestão excessiva <strong>de</strong> paracetamol. A administração conjunta <strong>de</strong> zi<strong>do</strong>vudina po<strong>de</strong> resultar em neutropenia e/ou<br />

hepatotoxicida<strong>de</strong>. Os alcoólicos crônicos apresentam maior risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver hepatotoxicida<strong>de</strong> com o uso <strong>do</strong> paracetamol.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

224


PENICILINA G PROCAÍNA + PENICILINA G POTÁSSICA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Penicilina G procaína 300.000U.I. + Penicilina G potássica 100.000U.I.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

A penicilina G potássica é <strong>de</strong> ação rápida e permite a obtenção <strong>de</strong> níveis séricos entre 15 e 30 minutos e se prolonga por 12-24<br />

horas, já a penicilina G procaína é <strong>de</strong>positada no músculo sofren<strong>do</strong> eliminação mais lenta. Inibe a síntese da pare<strong>de</strong> celular, ao<br />

ligar-se a enzimas responsáveis pela montagem final da pare<strong>de</strong> celular, assim como sua regulagem quanto ao crescimento e<br />

divisão, inativan<strong>do</strong>-as e enfraquecen<strong>do</strong>-as levan<strong>do</strong> a lise.<br />

Indicações principais:<br />

Infecções das vias aéreas superiores e inferiores, peles e teci<strong>do</strong>s moles e pneumopatias, sensíveis a penicilinoterapia que<br />

respon<strong>de</strong>m aos níveis séricos obti<strong>do</strong>s pela aplicação diária <strong>de</strong> uma ampola cada 12 ou 24 horas. Infecções mais graves<br />

(meningite, pericardites, e outros) requerem tratamento com penicilina G cristalina.<br />

Posologia:<br />

Uso intramuscular profun<strong>do</strong>, preferencialmente no quadrante superior esquer<strong>do</strong> da ná<strong>de</strong>ga. Nas infecções leves a mo<strong>de</strong>radas, a<br />

<strong>do</strong>se varia <strong>de</strong> um frasco ampola, por IM, a cada 12 ou 24 horas, a critério médico. Nos casos <strong>de</strong> difteria (como complemento <strong>de</strong><br />

300.000 U.I. a 600.000U.I. antitoxina) escarlatina, ou outras infecções estreptocócicas <strong>do</strong> grupo A, o tratamento <strong>de</strong>ve ser<br />

manti<strong>do</strong> por 10 dias.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a penicilina ou os <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s da cefalosporina, assim como histórico <strong>de</strong>sta hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Precauções:<br />

Aplicação exclusiva IM. Cautela em indivíduos com antece<strong>de</strong>ntes alérgicos cutâneos, ou respiratórios (asma). Uso prolonga<strong>do</strong><br />

po<strong>de</strong> levar a exacerbação no crescimento <strong>de</strong> fungos e cepas resistentes. Em gonorréia, <strong>de</strong>ve-se levar em questão a possível<br />

presença <strong>de</strong> sífilis, o qual requer tratamento específico.<br />

Reações adversas:<br />

Exantema, erupções maculopapular ou esfoliativas, urticárias. Febre, calafrios, e<strong>de</strong>ma, artralgia, <strong>de</strong>sconforto respiratórios,<br />

e<strong>de</strong>ma angioneurótico (choque anafilático e evolução imprevisível), po<strong>de</strong>m ocorrer em pacientes muito alérgico, ou nos<br />

pacientes com hipersensibilida<strong>de</strong> a penicilina, ou <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s da cefalosporinas.<br />

Interações:<br />

Po<strong>de</strong> interagir com medicamentos nefrotóxicos. Captopril, diuréticos poupa<strong>do</strong>res <strong>de</strong> potássio, enalapril, lisinopril e outros<br />

medicamentos que contém potássio ou suplementos <strong>de</strong> potássio ten<strong>de</strong>m a levar ao acúmulo <strong>de</strong> potássio, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> levar a<br />

hiperpotassemia, principalmente em pacientes que sofrem <strong>de</strong> insuficiência renal. Colestiramina e colestipol po<strong>de</strong>m retardar ou<br />

diminuir sua absorção. Sucos <strong>de</strong> frutos áci<strong>do</strong>s e outras bebidas ácidas po<strong>de</strong>m inativá-la.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

225


PERMANGANATO DE POTÁSSIO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Permanganato <strong>de</strong> potássio 100mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Cicatrizante. Não se dispõem <strong>de</strong> mais informações sobre o mecanismo <strong>de</strong> ação com o uso <strong>de</strong> permanganato <strong>de</strong> potássio.<br />

Indicações principais:<br />

Feridas, úlceras tópicas, infecções secundárias ou abscessos em eczemas e <strong>de</strong>rmatoses agudas, bromidrose, infecções<br />

micóticas como pé <strong>de</strong> atleta, lesões cutâneas loxoscélicas não ulceradas.<br />

Posologia:<br />

Diluir 1 comprimi<strong>do</strong> <strong>de</strong> 100mg em 1 litro <strong>de</strong> água e aplicar sobre a superfície afetada 2 a 3 vezes ao dia. Aci<strong>de</strong>ntes loxoscélicos:<br />

Diluir 1 comprimi<strong>do</strong> <strong>de</strong> 100mg em 4 litros <strong>de</strong> água e aplicar compressas durante 5 a 10 minutos, 2 vezes ao dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Precauções:<br />

Tóxico se ingeri<strong>do</strong>. Irritação cutânea e <strong>de</strong> mucosas, tingimento da pele e das roupas. Po<strong>de</strong> ser explosivo se entrar em contato<br />

com outras substâncias orgânicas ou substâncias facilmente oxidáveis.<br />

Reações adversas:<br />

Cáustico e irritante aos teci<strong>do</strong>s, alterações da cor da pele.<br />

Interações:<br />

Incompatível com io<strong>de</strong>tos, agentes redutores e com a maioria das substâncias orgânicas, pelo risco <strong>de</strong> explosão e/ou reação<br />

química.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> permanganato <strong>de</strong> potássio.<br />

226


POLICRESULENO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Policresuleno 1,8g / 100g – gel bisnaga com 50g. (Uso da CSMI)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Apresenta eleva<strong>do</strong> grau <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>z, apresentan<strong>do</strong> assim ação germicida e adstringente, removen<strong>do</strong> a flora patológica e<br />

restauran<strong>do</strong> o meio áci<strong>do</strong> normal da vagina. Através <strong>de</strong> hiperemia reativa, promove a regeneração tecidual e a coagulação <strong>de</strong><br />

teci<strong>do</strong>s patologicamente altera<strong>do</strong>s.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento tópico das infecções e lesões tissulares da vagina e <strong>do</strong> colo uterino causadas por bactérias, trichomonas, monilíase,<br />

condiloma, pós-parto, pós-cirurgia, úlceras por compressão <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a pessários. Hemostasia após biópsias e extirpação <strong>de</strong><br />

pólipos cervicais e em ectopias cervicais.<br />

Posologia:<br />

Aplicação preferencialmente noturna. Um aplica<strong>do</strong>r, o mais profun<strong>do</strong> possível, em dias alterna<strong>do</strong>s.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Precauções:<br />

Durante a gravi<strong>de</strong>z o uso <strong>de</strong>ve ser expressamente recomenda<strong>do</strong> pelo médico, que <strong>de</strong>ve avaliar a relação <strong>do</strong>s riscos e<br />

benefícios para mãe e para o feto. Desconhece-se se o princípio ativo é excreta<strong>do</strong> pelo leite materno, sen<strong>do</strong> assim não<br />

recomenda<strong>do</strong> sua utilização por mulheres que amamentam. Durante o tratamento evitar uso <strong>de</strong> sabonetes irritantes e relações<br />

sexuais. Não usar no perío<strong>do</strong> menstrual.<br />

Reações adversas:<br />

Irritação local com sensação <strong>de</strong> ar<strong>do</strong>r.<br />

Interações:<br />

Deve-se evitar o uso com qualquer outro medicamento <strong>de</strong> uso tópico no local.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> policresuleno.<br />

227


PREDNISOLONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Fosfato sódico <strong>de</strong> prednisolona 3mg/ml – solução oral.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Diminui a inflamação por meio da estabilização <strong>do</strong>s lisossomas em neutrófilos, impedin<strong>do</strong> sua <strong>de</strong>granulação e a liberação <strong>de</strong><br />

enzimas proteolíticas que perpetuam a resposta inflamatória. Além disso, induz a lipocortina que inibe a enzima fosfolipase A2,<br />

Reduz os sintomas da inflamação sem tratar a causa subjacente. Como imunossupressor, previne ou suprime reações imunes<br />

mediadas por células. Reduz a concentração <strong>de</strong> linfócitos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> timo, monócitos e eosinófilos. Diminui a união das<br />

imunoglobulinas aos receptores celulares <strong>de</strong> superfície e inibe a síntese ou liberação das interleucinas.<br />

Indicações principais:<br />

Tratamento <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças endócrinas, reumáticas, <strong>do</strong> colágeno, <strong>de</strong>rmatológicas, oftálmicas, respiratórias, neoplásicas,<br />

gastrintestinais, alérgicas, hematológicas, renais. Útil em hepatopatas incapazes <strong>de</strong> ativar prednisona.<br />

Posologia:<br />

Artrite reumatói<strong>de</strong>: ADULTOS - 5,0 a 7,5 mg/dia. Ajustar a <strong>do</strong>se caso seja necessário. Doenças <strong>de</strong> Addison: ADULTOS - 5,0 mg<br />

pela manhã e 2, 5 mg à noite. Asma aguda: CRIANÇAS - 1-2 mg/kg/dia, em 1 ou 2 tomadas, por 3 a 5 dias. Esclerose múltipla:<br />

ADULTOS - 200 mg/dia por 1 semana, segui<strong>do</strong>s por 80 mg, em dias alterna<strong>do</strong>s, por 1 mês. Síndrome nefrótica: CRIANÇAS -<br />

Inicial (primeiros 3 episódios): 2 mg/kg/dia ou 60 mg/m2/dia (máximo 80 mg/dia) em 3 ou 4 tomadas até que o exame <strong>de</strong> urina<br />

se apresente livre <strong>de</strong> proteína por 3 dias consecutivos (máximo 28 dias), segui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 1 a 5 mg/kg/<strong>do</strong>se ou 40 mg/m2/dia, em<br />

dias alterna<strong>do</strong>s, por 4 semanas. Manutenção: 0,5 a 1 mg/kg/<strong>do</strong>se, em dias alterna<strong>do</strong>s, por 3 a 6 meses.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco, infecção fúngica sistêmica, infecção viral aguda, infecção bacteriana sem tratamento.<br />

Precauções:<br />

Po<strong>de</strong> mascarar sinais <strong>de</strong> infecção e novas infecções po<strong>de</strong>m aparecer durante seu uso. Po<strong>de</strong> haver diminuição da resistência e<br />

incapacitação <strong>do</strong>s mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa em prevenir a disseminação da infecção. Caso uma infecção ocorra durante o<br />

tratamento, é recomendável o pronto tratamento com terapia antimicrobiana. Não se administram vacinas com vírus vivos<br />

durante o tratamento. Po<strong>de</strong> ser necessário aumentar a ingestão <strong>de</strong> proteínas durante tratamento <strong>de</strong> longo prazo. Recomendase<br />

administração a <strong>do</strong>se mínima eficaz durante o tempo mais curto possível. Po<strong>de</strong> induzir osteoporose, principalmente em<br />

i<strong>do</strong>sos e mulheres pós-menopáusicas. Tratamento prolonga<strong>do</strong> com <strong>do</strong>ses farmacológicas po<strong>de</strong> levar à supressão <strong>do</strong> eixo<br />

hipotálamo-hipófise-adrenal. Em crianças, tratamento prolonga<strong>do</strong> po<strong>de</strong> interferir com crescimento estaturopon<strong>de</strong>ral.<br />

Reações adversas:<br />

Insônia, irritação, aumento <strong>do</strong> apetite, indigestão. Hisurtismo, diabete melito, artralgia, catarata, glaucoma, epistaxe. Distensão<br />

ab<strong>do</strong>minal, acne, alcalose metabólica, amenorréia, síndrome <strong>de</strong> Cushing, <strong>de</strong>lírio, e<strong>de</strong>ma, euforia, fratura, intolerância à glicose,<br />

supressão <strong>do</strong> crescimento, alucinações, cefaléia, hiperglicemia, hiperpigmentação, reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>, hipertensão,<br />

hipocalemia, oscilação <strong>de</strong> humor, fraqueza muscular, perda <strong>de</strong> massa muscular, náusea, osteoporose, pancreatite, úlcera<br />

péptica, supressão <strong>do</strong> eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, pseu<strong>do</strong>tumor cerebral, psicose, <strong>do</strong>r epigástrica, atrofia da pele,<br />

retenção hídrica e <strong>de</strong> sódio, esofagite ulcerativa, vertigem, vômitos.<br />

Interações:<br />

Diminuição <strong>do</strong> efeito <strong>do</strong> fármaco: barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, primi<strong>do</strong>na, rifampicina. Aumento <strong>do</strong> efeito <strong>do</strong> fármaco:<br />

estrógenos conjuga<strong>do</strong>s, contraceptivos orais, cetoconazol. Aumento <strong>do</strong> efeito <strong>de</strong>: asparaginase, aspirina e antiinflamatórios nãoesteroidais<br />

(aumento <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> ulceração), diuréticos tiazídicos (perda excessiva <strong>de</strong> potássio), eritromicina (diminuição <strong>do</strong><br />

metabolismo <strong>do</strong> fármaco), ciclosporina. Diminuição <strong>do</strong> efeito <strong>de</strong>: hormônio <strong>do</strong> crescimento, insulina, isoniazida, tubocurarina,<br />

vacinas, anticoagulantes <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s da cumarina, heparina, estreptoquinase ou uroquinase.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

228


PREDNISONA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Prednisona 20mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Prednisona 5mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É glicocorticói<strong>de</strong> sintético que mimetiza ações <strong>do</strong> cortisol endógeno. Exerce potente efeito antiinflamatório, estimulan<strong>do</strong> a<br />

biossíntese da proteína lipomodulina que, por sua vez, inibe a ação enzimática da fosfolipase A2. Deste mo<strong>do</strong> é impedida a<br />

liberação <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> araquidônico e, em conseqüência, não se formam os seus metabólitos, como prostaglandinas, tromboxanos<br />

e leucotrienos, media<strong>do</strong>res da inflamação. Enzimas lipo e proteolíticas são também diminuídas por estabilização <strong>de</strong> lisossomas,<br />

bem como extravasamento <strong>de</strong> leucócitos para zonas <strong>de</strong> lesão. Há alteração em número <strong>de</strong> linfócitos e em grau <strong>de</strong> fibrose. Inibe<br />

múltiplos sítios <strong>do</strong> sistema imunitário, interferin<strong>do</strong> tanto na imunida<strong>de</strong> humoral quanto na celular. Acredita-se que seus intensos<br />

efeitos em <strong>do</strong>enças da imunida<strong>de</strong> resultam mais <strong>do</strong> bloqueio da resposta inflamatória <strong>do</strong> que da inibição da resposta imunitária.<br />

Indicações principais:<br />

Reposição em insuficiência adrenocortical secundária e hiperplasia adrenal congênita. Processos inflamatórios agu<strong>do</strong>s.<br />

Doenças autominunes. Pênfigo, afecções hematológicas, renais, respiratórias, intestinais, <strong>do</strong> Sistema nervoso central, oculares,<br />

manifestações alérgicas. Em transplantes <strong>de</strong> órgãos, para evitar rejeição.<br />

Posologia:<br />

CRIANÇAS: 0,14 a 2 mg/kg/dia, em <strong>do</strong>se única diária ou fracionada em até 4 vezes; em asma aguda: 1-2 mg/kg/dia, em <strong>do</strong>se<br />

única fracionada, por 3-5 dias. ADULTOS: 5 a 60mg diários, divididas em 1 a4 vezes por dia. Posologia <strong>de</strong>ve ser<br />

individualizada, ten<strong>do</strong> por base a gravida<strong>de</strong> da <strong>do</strong>ença e a resposta <strong>do</strong> paciente, até atingir a menor <strong>do</strong>se eficaz. Em uso<br />

crônico po<strong>de</strong> ser administrada em <strong>do</strong>ses matinais (8horas) únicas ou em regime <strong>de</strong> dias alterna<strong>do</strong>s.<br />

Contra-indicações:<br />

Infecções sistêmicas por fungos. Varicela.<br />

Precauções:<br />

Potencial efeitos adversos. Medicamento sintomático. Em tratamento prolonga<strong>do</strong>, surgem efeitos adversos graves, limitantes da<br />

efetivida<strong>de</strong> nas <strong>do</strong>enças crônicas. Deve ser usada on<strong>de</strong> foi comprovada sua real eficácia ou em casos <strong>de</strong> falha terapêutica com<br />

agentes mais inócuos. Cautela em pacientes com hipertireoidismo, cirrose, hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, colite<br />

ulcerativa, <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns tromboembólicas e úlcera péptica. Deve-se observar o aumento <strong>de</strong> peso em adultos e crescimento e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> lactentes e crianças em terapia prolongada. Em i<strong>do</strong>sos é aconselhável utilizar a menor <strong>do</strong>se no menor<br />

tempo possível. Durante o tratamento os pacientes não <strong>de</strong>vem ser vacina<strong>do</strong>s contra a varíola. Po<strong>de</strong> ativar amebíase latente,<br />

<strong>de</strong>ven<strong>do</strong>-se tratar antes <strong>do</strong> tratamento. Deve-se aumentar a <strong>do</strong>se em pacientes com hipertireoidismo. Em uso prolonga<strong>do</strong>, a<br />

retirada da droga <strong>de</strong>ve ser feita gradativamente.<br />

Reações adversas:<br />

Síndrome <strong>de</strong> Cushing corticoinduzida, (face arre<strong>do</strong>ndada e obesida<strong>de</strong> central). Insônia, agitação, aumento <strong>de</strong> apetite e<br />

indigestão. Hirsutismo, diabete melito, catarata, glaucoma e artralgia. Distensão ab<strong>do</strong>minal, acne, alcalose, amenorréia, <strong>de</strong>lírio,<br />

e<strong>de</strong>ma, euforia, intolerância à glicose, supressão <strong>do</strong> crescimento, alucinações, cefaléia, hiperglicemia, hiperpigmentação,<br />

reações <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong>, hipertensão, hipocalemia, oscilações <strong>de</strong> humor, fraqueza muscular, osteoporose, pancreatite,<br />

úlcera péptica, psicose, retenção <strong>de</strong> sódio e água, esofagite ulcerativa, atrofia cutânea, insuficiência adrenal e vertigem.<br />

Interações:<br />

Antiáci<strong>do</strong>s ajudam a prevenir úlcera péptica. Fenitoína, fenobarbital e rifampicina aumentam a <strong>de</strong>puração da droga, diminuin<strong>do</strong><br />

sua eficácia. Anticoncepcionais orais diminuem sua <strong>de</strong>puração e aumentam sua meia-vida. Aumenta a excreção <strong>de</strong> salicilatos e<br />

arritmias ou intoxicações ligadas a hipopotassemia. Potencializa a replicação <strong>de</strong> vírus em vacinas <strong>de</strong> vírus atenua<strong>do</strong>s, levan<strong>do</strong><br />

ao <strong>de</strong>senvolvimento da virose, e a diminuição na formação <strong>de</strong> anticorpos. Afeta a ação <strong>de</strong> anticoagulantes.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

229


PROMETAZINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> prometazina 25 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Cloridrato <strong>de</strong> prometazina 25 mg/ml – solução injetável. (Uso interno NIS/US)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bloqueia os efeitos espasmogênicos e congestivos da histamina ao competir com esta pelos receptores H1 nas células efetivas<br />

e evita, mas não reverte, a resposta mediada somente pela histamina. Como antiemético, atua por inibição da zona dispara<strong>do</strong>ra<br />

quimiorreceptora medular. Tem um efeito antimuscarínico central no órgão vestibular.<br />

Indicações principais:<br />

Processos alérgicos como rinite alérgica sazonal ou perene, rinite vasomotora e conjuntivite alérgica por inalação <strong>de</strong> alérgenos<br />

ou por alimentos. Pruri<strong>do</strong>, urticária e angioe<strong>de</strong>ma. Reações anafiláticas ou anafilactói<strong>de</strong>s. Náuseas e vômitos associa<strong>do</strong>s com<br />

certos tipos <strong>de</strong> anestesia e cirurgia. Sedação pré-operatória e pós-operatória.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: Anti-histamínico: 12,5mg 4 vezes ao dia, antes das refeições ou ao <strong>de</strong>itar-se, ou 25mg ao <strong>de</strong>itar-se, conforme<br />

necessida<strong>de</strong>s. Antiemético: 25mg inicialmente e <strong>de</strong>pois, 12,5mg a 25mg cada 4 ou 6 horas, conforme necessida<strong>de</strong>.<br />

Antivertiginoso: 25mg 2 vezes ao dia, conforme necessida<strong>de</strong>. Dose máxima: até 150mg/dia. CRIANÇAS: anti-histamínico:<br />

0,125mg/kg a cada 4 ou 6 horas. Antiemético: 0,25 a 0,5mg/kg a cada 4 ou 6 horas. Antivertiginoso: 0,5mg/kg a cada 12 horas.<br />

O uso em recém-nasci<strong>do</strong>s não é recomenda<strong>do</strong>.<br />

Contra-indicações:<br />

A relação risco-benefício <strong>de</strong>verá ser avaliada na presença <strong>de</strong> asma aguda, hipertrofia prostática sintomática, retenção urinária,<br />

<strong>de</strong>pressão da medula óssea, <strong>do</strong>ença cardiovascular, coma, glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong>, insuficiência hepática, hipertensão e<br />

antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> úlcera péptica. Somente para a forma farmacêutica parenteral na presença <strong>de</strong> epilepsia, síndrome <strong>de</strong> Reye e<br />

icterícia.<br />

Precauções:<br />

Ingerir com alimentos, água ou leite para minimizar os incômo<strong>do</strong>s gástricos. Evitar o consumo <strong>de</strong> álcool ou <strong>de</strong> outros<br />

<strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC. Po<strong>de</strong> mascarar os efeitos ototóxicos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s <strong>do</strong>ses <strong>de</strong> salicilatos. Po<strong>de</strong> dar secura na boca. Po<strong>de</strong> ser<br />

necessário reduzir a <strong>do</strong>se em pacientes <strong>de</strong>sidrata<strong>do</strong>s ou com oligúria, posto que sua toxicida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser potencializada nestas<br />

circunstâncias. Seu uso não é recomenda<strong>do</strong> em lactentes menores <strong>de</strong> 3 meses por ausência ou <strong>de</strong>ficiência da enzima<br />

<strong>de</strong>toxificante, e função renal ineficaz em crianças <strong>de</strong>ssa ida<strong>de</strong>. Em pacientes com ida<strong>de</strong> avançada são mais prováveis as<br />

tonturas, sedação, confusão e hipotensão.<br />

Reações adversas:<br />

São <strong>de</strong> incidência rara, mas requerem atenção médica: fotossensibilida<strong>de</strong>, pesa<strong>de</strong>los contínuos, excitação, nervosismo,<br />

inquietu<strong>de</strong>, irritabilida<strong>de</strong> contínua e não habitual.<br />

Interações:<br />

O ipratrópio, amantadina, os anti-histamínicos e antimuscarínicos po<strong>de</strong>m aumentar os efeitos antimuscarínicos. Os<br />

antimuscarínicos, antidiscinésicos ou anti-histamínicos po<strong>de</strong>m intensificar os efeitos colaterais antimuscarínicos (confusão,<br />

alucinações, pesa<strong>de</strong>los). As anfetaminas diminuem seu efeito estimulante quan<strong>do</strong> utilizadas simultaneamente com fenotiazinas.<br />

O uso <strong>de</strong> antiáci<strong>do</strong>s ou antidiarréicos po<strong>de</strong> inibir a absorção <strong>de</strong> flufenazina. As fenotiazinas po<strong>de</strong>m abaixar o limiar para as<br />

crises convulsivas, razão pela qual po<strong>de</strong> ser necessário ajustar a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> anticonvulsivos. Os anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos<br />

intensificam os efeitos antimuscarínicos. Os efeitos antiparkinsonianos da levo<strong>do</strong>pa po<strong>de</strong>m ser inibi<strong>do</strong>s pelo bloqueio <strong>do</strong>s<br />

receptores <strong>do</strong>paminérgicos no cérebro. O uso simultâneo <strong>de</strong> quinidina po<strong>de</strong> originar efeitos cardíacos aditivos. Os bloquea<strong>do</strong>res<br />

beta-adrenérgicos originam uma concentração plasmática elevada <strong>de</strong> cada medicação. O uso com antitireói<strong>de</strong>os po<strong>de</strong> aumentar<br />

o risco <strong>de</strong> agranulocitose.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

230


PROPRANOLOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Propranolol 40mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É agente betabloquea<strong>do</strong>r não seletivo, com afinida<strong>de</strong> em receptor beta.<br />

Indicações principais:<br />

Angina estável, infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio, isquemia miocárdica silenciosa. Hipertensão arterial isquêmica. Arritmias cardíacas,<br />

Cardiomiopatia hipertrófica. Prolapso da valva mitral. Enxaqueca. Tireotoxicose. Tremor essencial. Hipertensão portal.<br />

Manifestações <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong><br />

Posologia:<br />

Arritmias: Adultos: 10-160mg / dia, divididas a cada 6-8 horas. Dose máxima: 1g/dia. Crianças: 0,5-1 mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em<br />

intervalos <strong>de</strong> 12 horas. Hipertensão arterial sistêmica: Adultos: 40-80 mg, dividi<strong>do</strong>s em intervalos <strong>de</strong> 12 horas. A <strong>do</strong>se <strong>de</strong><br />

manutenção é <strong>de</strong> 160-320 mg diários. Dose máxima diária: 640mg. Criança: 0,5 – 1mg/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em intervalos <strong>de</strong> 12<br />

horas. Dose máxima: 16 mg/kg/dia. Angina estável: Inicialmente 40mg, duas a três vezes ao dia, manten<strong>do</strong> 120-240mg por dia.<br />

Máximo <strong>de</strong> <strong>do</strong>se diária: 320mg. Pós-infarto <strong>do</strong> miocárdio: 5 a 21 dias após infarto: 40 mg, 4 vezes ao dia por 2 ou 3 dias,<br />

segui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 80mg, duas vezes ao dia. Profilaxia <strong>de</strong> enxaqueca: Adultos: 40mg, 2 a 3 vezes ao dia. Dose <strong>de</strong> manutenção: 80-<br />

160mg por dia. Crianças: 20mg, duas a três vezes ao dia. Hipertensão porta: Inicialmente 40mg, duas vezes ao dia, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

aumentar para 80mg duas vezes ao dia. Dose máxima diária: 320mg. Sintomas <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> (palpitação, tremor, suores):<br />

40mg, uma vez ao dia, aumentada para 40mg, 3 vezes ao dia se necessário.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco, insuficiência cardíaca congestiva, asma brônquica, <strong>do</strong>ença pulmonar obstrutiva crônica, diabete<br />

melito tipo 1, <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> nó sinusal, vasculopatia periférica, choque cardiogênico, atraso na condução atrioventricular,<br />

hipotensão, <strong>de</strong>pressão grave, estenose aórtica, feocromocitoma, aci<strong>do</strong>se metabólica, síndrome <strong>de</strong> Reynaud, angina <strong>de</strong><br />

Prinzmetal.<br />

Precauções:<br />

Não po<strong>de</strong> ser suspenso abruptamente <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser <strong>de</strong>scontinua<strong>do</strong> no <strong>de</strong>curso <strong>de</strong> 1 a 2 semanas. Diabetes mellitus, <strong>do</strong>enças<br />

hepáticas, insuficiência cerebrovascular, hipertireoidismo, <strong>do</strong>ença vascular, <strong>do</strong>ença renal, <strong>de</strong>pressão, dislipi<strong>de</strong>mia.<br />

Reações adversas:<br />

Bradicardia, <strong>de</strong>pressão mental, diminuição da capacida<strong>de</strong> sexual. Falência congestiva <strong>do</strong> coração, redução da circulação<br />

periférica, confusão, alucinações, tontura, insônia, fadiga, erupção cutânea, diarréia, náusea, vômito, <strong>de</strong>sconforto estomacal,<br />

fraqueza muscular, dispnéia. Dores ab<strong>do</strong>minais, hipotensão, diminuição da contratibilida<strong>de</strong> miocárdica, piora <strong>do</strong>s distúrbios na<br />

condução atrioventricular, pesa<strong>de</strong>los, sonhos muito reais, letargia, rubor, caspa, leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose,<br />

broncoespasmo, extremida<strong>de</strong>s frias.<br />

Interações:<br />

Diminuem os efeitos <strong>do</strong> propranolol: sais <strong>de</strong> alumínio, barbitúricos, sais <strong>de</strong> cálcio, colestiramina, colestipol, antiinflamatórios não<br />

esteroidais, penicilinas, rifampicina, salicilatos e sulfimpirazona. Os hormônios tireoidianos prejudicam as ações <strong>do</strong> propranolol.<br />

Aumentam os efeitos <strong>do</strong> propranolol: diltiazem, felodipina, nicardipina, contraceptivos orais aumentam a biodisponibilida<strong>de</strong> e os<br />

níveis plasmáticos <strong>do</strong> propranolol, cimetidina, diuréticos <strong>de</strong> alça, propafenona, quinidina, ciprofloxacino, tiaminas. O propranolol<br />

po<strong>de</strong> aumentar os efeitos <strong>de</strong>: acetaminofeno, varfarina, benzodiazepínicos. Diminui a <strong>de</strong>puração <strong>de</strong> li<strong>do</strong>caína. Com diltiazem e<br />

verapamil aumenta a <strong>de</strong>pressão <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s nódulos sinusal e atrioventricular. Aumenta a pressão sangüínea após<br />

<strong>de</strong>scontinuação <strong>de</strong> clonidina. Junto com efinefrina po<strong>de</strong> ocorrer episódio hipertensivo segui<strong>do</strong> <strong>de</strong> bradicardia. Com alcalói<strong>de</strong>s <strong>do</strong><br />

ergot ocorre isquemia periférica. Aumenta os níveis <strong>de</strong> li<strong>do</strong>caína. Aumenta a hipotensão postural produzida pela prazocina.<br />

Mascara os efeitos hipoglicêmicos <strong>de</strong> insulina e antidiabéticos orais. Aumenta a biodisponibilida<strong>de</strong> da flecainida. Po<strong>de</strong> diminuir a<br />

eliminação da teofilina. Vasoconstritores nasais po<strong>de</strong>m ter efeito hipertensor aumenta<strong>do</strong> pela falta <strong>de</strong> anteposição <strong>do</strong> bloqueio<br />

beta.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

231


RANITIDINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Ranitidina 150mg – comprimi<strong>do</strong><br />

Ranitidina 150mg / 10mL – xarope com 120mL (CEMO)<br />

Ranitidina 50mg – solução injetável, ampolas com 2mL. (Uso interno NIS/US)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Antagonista <strong>de</strong> receptor H2 <strong>de</strong> histamina e possui pouco ou nenhum efeito no receptor H1 ou outros receptores. Apesar <strong>do</strong><br />

gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong>sses receptores em outros teci<strong>do</strong>s a ação fisiológica mais sentida é a secreção gástrica, inibin<strong>do</strong> a secreção<br />

provocada pela gastrina e, em menor grau por agonistas mucarínicos. Inibe a secreção <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> basal (jejum), contribuin<strong>do</strong> para<br />

a eficácia clínica.<br />

Indicações principais:<br />

Úlcera duo<strong>de</strong>nal ativa (curta duração) úlcera gástrica benigna, para indivíduos maiores <strong>de</strong> 1 ano. Úlcera duo<strong>de</strong>nal e esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

hipersecreção gástrica, como a síndrome <strong>de</strong> Zollinger-Ellison (longa duração). Refluxo gastro-esofágico, úlcera pós-operatória,<br />

sangramento gastrintestinal superior, prevenção <strong>de</strong> pneumonia por aspiração ácida, prevenção <strong>de</strong> úlceras induzidas por<br />

estresse. Associa<strong>do</strong> na erradicação <strong>do</strong> Helicobacter pylori.<br />

Posologia:<br />

A maioria das preparações contém cloridrato <strong>de</strong> ranitidina, mas a <strong>do</strong>se é expressa em função da base livre. Tomar o fármaco às<br />

18 horas po<strong>de</strong> ser melhor <strong>do</strong> que às 22 horas, pois o pico da produção <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> geralmente começa por volta das 19 horas. A<br />

preparação para via intramuscular não <strong>de</strong>ve ser diluída. A preparação para via intravenosa <strong>de</strong>ve ser diluída (50 mg/20 ml). A<br />

<strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser reduzida em pacientes com grave disfunção renal. VIA ORAL: Úlcera gástrica benigna e ulceração duo<strong>de</strong>nal:<br />

ADULTOS: 300 mg/dia, em uma ou duas tomadas, por pelo menos 4 semanas. Profilaxia <strong>de</strong> ulceração com o uso <strong>de</strong><br />

antiinflamatórios não esteroidais: ADULTOS: 150mg, duas vezes ao dia. Úlcera duo<strong>de</strong>nal associada a Helicobacter pylori:<br />

ADULTOS: 300mg, em uma ou duas tomadas diárias, associa<strong>do</strong>s a 750mg <strong>de</strong> amoxicilina e 500mg <strong>de</strong> metronidazol, ambos três<br />

vezes ao dia, por 2 semanas. Ranitidina isolada <strong>de</strong>ve ser seguida por mais 2 semanas. Refluxo gastro-esofágico: ADULTOS:<br />

150mg, duas vezes ao dia ou 300mg em <strong>do</strong>se única por 8 semanas; o tratamento po<strong>de</strong> ser estendi<strong>do</strong> até duas semanas. Em<br />

casos graves, po<strong>de</strong> ser aumentada até 150mg, quatro vezes ao dia. Síndrome <strong>de</strong> Zollinger-Ellison: ADULTOS: Dose inicial <strong>de</strong><br />

150 mg, duas ou três vezes ao dia, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser aumentada caso haja necessida<strong>de</strong>. Doses acima <strong>de</strong> seis gramas ao dia têm<br />

si<strong>do</strong> empregadas. PREVENÇÃO DE ASPIRAÇÃO ÁCIDA EM PROCESSOS CIRÚRGICOS: ADULTOS: 150 mg na noite<br />

anterior à cirurgia e 150 mg duas horas antes da indução da anestesia. Alternativamente uma <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 50 mg por injeção<br />

intramuscular ou intravenosa lenta po<strong>de</strong> ser administrada cerca <strong>de</strong> 45 a 60 minutos antes da indução da anestesia. Em<br />

pacientes no início <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> parto, a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 150 mg po<strong>de</strong> ser utilizada e repetida a cada 6 horas, caso seja necessário.<br />

Episódios crônicos <strong>de</strong> dispepsia: ADULTOS: 150 mg, duas vezes ao dia, por até 6 semanas. Para alívio sintomático rápi<strong>do</strong>, a<br />

<strong>do</strong>se <strong>de</strong> 75 mg, duas vezes ao dia, po<strong>de</strong> ser utilizada, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser repetida até o máximo <strong>de</strong> 4 <strong>do</strong>ses diárias. O tratamento<br />

<strong>de</strong>ve ser restrito a, no máximo, duas semanas. Úlcera gástrica ou duo<strong>de</strong>nal: CRIANÇAS: 2-4 mg/kg/dia. Dose <strong>de</strong> manutenção:<br />

1-2 mg/kg/dia. Dose máxima diária <strong>de</strong> 150 mg. Esofagite erosiva: 5-10 mg/kg/dia. Usualmente em duas tomadas. Risco <strong>de</strong><br />

aspiração ácida em cirurgia: CRIANÇAS: 2 mg/kg (que equivalem à <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 150 mg em pacientes adultos). Profilaxia <strong>de</strong><br />

ulceração por estresse: CRIANÇAS: 3mg/kg/dia. VIA INTRAVENOSA: CRIANÇAS DE 1 A 16 ANOS: 0,75-1,5 mg/kg/<strong>do</strong>se, por<br />

vias intramuscular ou intravenosa, a cada 6 ou 8 horas. Dose máxima diária <strong>de</strong> 400 mg. Profilaxia <strong>de</strong> úlcera induzida por<br />

estresse: 0,1 - 0,25 mg/Kg/h, em infusão intravenosa contínua. ADULTOS: 50 mg, por vias intramuscular ou intravenosa, a cada<br />

6 ou 8 horas. A injeção en<strong>do</strong>venosa <strong>de</strong>ve ser lenta, por não menos <strong>do</strong> que 2 minutos. Em infusão intravenosa contínua: 25<br />

mg/h, por 2 horas, repetida a cada 6 ou 8 horas. 50 mg, em injeção intravenosa lenta, seguida <strong>de</strong> infusão contínua <strong>de</strong> 125 a 250<br />

microgramas/kg/h.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Precauções:<br />

Cautela em pacientes com disfunção hepática e renal (ajuste <strong>de</strong> <strong>do</strong>se). Hipersensibilida<strong>de</strong> cruzada com outro antagonista H2.<br />

Longos tratamentos po<strong>de</strong>m causar <strong>de</strong>ficiências da vitamina B-12. A resposta sintomática não exclui malignida<strong>de</strong> gástrica.<br />

Elevação das transaminases hepáticas po<strong>de</strong> ocorrer no tratamento intravenoso. Bradicardia po<strong>de</strong> ocorrer após administração<br />

rápida, em pacientes pré-dispostos. Deve ser evita<strong>do</strong> em pacientes com histórico <strong>de</strong> porfiria aguda. Po<strong>de</strong> aumentar o risco <strong>de</strong><br />

superinfecção por Strongyloi<strong>de</strong>s sp., especialmente em imunocomprometi<strong>do</strong>s. Em neonatos, a eficácia e segurança não forma<br />

estabelecidas.<br />

Reações adversas:<br />

Sedação, tontura, <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça, sonolência, mal-estar, rash cutâneo, constipação, náuseas, vômitos, diarréia.<br />

Interações:<br />

Ranitidina não parece afetar em gran<strong>de</strong> extensão o citocromo P450, e, por conseguinte, tem apenas pequeno efeito sobre o<br />

metabolismo <strong>de</strong> outros fármacos. Entretanto, os efeitos no pH gástrico po<strong>de</strong>m alterar a absorção <strong>de</strong> alguns fármacos. Antiáci<strong>do</strong>s<br />

diminuem a absorção <strong>de</strong> ranitidina. Causa diminuição no efeito <strong>de</strong> relaxantes musculares não <strong>de</strong>spolarizantes,<br />

cianocobalamina, diazepam, cefpo<strong>do</strong>xima. Diminui a absorção <strong>de</strong> cetoconazol, itraconazol e cianocobalamina. Diminui a<br />

toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atropina. Aumenta a toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ciclosporina (aumento <strong>de</strong> creatinina sérica), gentamicina (bloqueio<br />

neuromuscular), glipizida, gliburida, midazolam (aumento da concentração), metoprolol, pentoxifilina, fenitoína, quinidina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

232


SAIS PARA REIDRATAÇÃO ORAL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloreto <strong>de</strong> sódio (3,5g) + Cloreto <strong>de</strong> potássio (1,5g) + Citrato <strong>de</strong> sódio (2,9g) + Glicose (20,0g) – embala<strong>do</strong>s em envelopes com<br />

27,9g da mistura.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Por mecanismo <strong>de</strong> co-transporte a célula epitelial <strong>do</strong> íleo, transporta glicose e sódio, assim como outros íons e com isso<br />

potencializa a captação <strong>de</strong> água, reduzin<strong>do</strong> sua quantida<strong>de</strong> nas fezes, interrompen<strong>do</strong> a diarréia.<br />

Indicações principais:<br />

Reposição oral <strong>de</strong> água e eletrólitos, <strong>de</strong>sidratação leve ou mo<strong>de</strong>rada.<br />

Posologia:<br />

Dissolver em 1 litro <strong>de</strong> água filtrada ou fervida e fria. Dose média <strong>de</strong> 10mL/kg (200mL no máximo), após cada evacuação. Deve<br />

ser oferecida em pequenas quantida<strong>de</strong>s e com gran<strong>de</strong> freqüência.<br />

Contra-indicações:<br />

Íleo paralítico, obstrução e perfuração intestinal, vômitos incoercíveis, insuficiência renal com anúria ou oligúria, <strong>de</strong>sidratação<br />

severa em tratamento intravenoso.<br />

Precauções:<br />

Debilita<strong>do</strong>s, i<strong>do</strong>sos e pacientes com disfunção renal merecem atenção durante o tratamento.<br />

Reações adversas:<br />

Vômitos após administração rápida e com gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s. Hipernatremia e hipercalemia <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> hiperidratação.<br />

Interações:<br />

Não interagem com os alimentos. Não se dispõem <strong>de</strong> mais informações sobre interações com o uso <strong>de</strong> sais para reidratação<br />

oral.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

A<br />

233


SALBUTAMOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Salbutamol 20mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Salbutamol 2mg/5mL – frasco com 100mL.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Agonista simpatomiméticos <strong>de</strong> ação direta com relativa seletivida<strong>de</strong> sobre os receptores beta-2. Estimula a ativida<strong>de</strong> da<br />

a<strong>de</strong>nilciclase, enzima que catalisa a transformação <strong>do</strong> ATP em AMP cíclico, promoven<strong>do</strong> o relaxamento da musculatura lisa <strong>do</strong>s<br />

brônquios, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> fator <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ante da broncoconstrição. Postula-se ativida<strong>de</strong> antiinflamatória, inibin<strong>do</strong> a<br />

<strong>de</strong>granulação <strong>de</strong> mastócitos pulmonares. Relaxa musculatura lisa <strong>do</strong> útero, pelo sistema <strong>do</strong> AMP cíclico e a diminuição <strong>do</strong><br />

cálcio livre intracelular.<br />

Indicações principais:<br />

Broncoespasmo agu<strong>do</strong>. Preparação <strong>do</strong>s pacientes para broncoscopia. Redução da resistência aérea em pacientes submeti<strong>do</strong>s<br />

à ventilação mecânica. Melhoria das condições hemodinâmicas <strong>do</strong>s pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e choque<br />

cardiogênico. Tratamento adjuvante <strong>de</strong> hipercalemia em pacientes submeti<strong>do</strong>s à hemodiálise. Controle <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> parto<br />

prematuro, entre 24 e 34 semanas (não por via oral).<br />

Posologia:<br />

IDOSOS E PACIENTES SENSÍVEIS A AMINAS ADRENÉRGICAS: 2 mg, 3-4 vezes/dia. Dose máxima: 8 mg 4 vezes/dia.<br />

ADULTOS E CRIANÇAS >12 ANOS: 2-4 mg, 3-4 vezes/dia; <strong>do</strong>se máxima = 32 mg/dia. CRIANÇAS DE 6-12 ANOS: 2 mg/<strong>do</strong>se,<br />

3-4 vezes/dia; <strong>do</strong>se máxima=32 mg/dia (<strong>do</strong>ses divididas). CRIANÇAS DE 2-6 ANOS: 0,1-0,2 mg/kg/<strong>do</strong>se, 3 vezes ao dia; a<br />

<strong>do</strong>se máxima não <strong>de</strong>ve exce<strong>de</strong>r 12 mg/dia (em <strong>do</strong>ses divididas).<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao salbutamol, à aminas adrenérgicas ou qualquer <strong>do</strong>s seus componentes; pacientes com hipertireoidismo<br />

ou tirotoxicose, taquicardia ou arritmias cardíacas, estenose subvalvular idiopática da aorta.<br />

Precauções:<br />

Pacientes com hipertireoidismo, diabete melito, sensibilida<strong>de</strong> a aminas simpaticomiméticas, insuficiência coronariana,<br />

hipertensão arterial, feocromocitoma e histórico <strong>de</strong> aneurisma. A exposição tópica excessiva po<strong>de</strong> exacerbar a hipertensão<br />

intra-ocular e provocar p estreitamento agu<strong>do</strong> em pacientes com glaucoma. Po<strong>de</strong> causar tolerância. Risco <strong>de</strong> reações adversas<br />

maior em crianças <strong>de</strong> 2-5 anos. O uso oral não tem indicação em trabalho <strong>de</strong> parto prematuro. Induz taquicardia e hipoglicemia<br />

fetais e tremor da musculatura esquelética. Não há relatos <strong>de</strong> efeitos adversos no lactente.<br />

Reações adversas:<br />

Tremores neuromusculares, principalmente nas mãos (20%), taquicardia, palpitações, náuseas.<br />

Interações:<br />

Diminuição <strong>do</strong>s efeitos: bloquea<strong>do</strong>res beta adrenérgicos (ex. propranolol) reduzem os efeitos <strong>do</strong> salbutamol. Aumento <strong>do</strong>s<br />

efeitos: brometo <strong>de</strong> ipratrópio (broncodilatação); inibi<strong>do</strong>res da MAO, anti<strong>de</strong>pressivos tricíclicos, agentes simpatomiméticos e<br />

anestésicos inalatórios (efeitos cardiovasculares), corticói<strong>de</strong>s (hiperglicemia ou hipoglicemia).<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

234


SOLUÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO + BENZALCÔNIO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Solução <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> sódio + benzalcônio – frasco com 30mL.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Fluidificante ao alterar equilíbrio osmótico.<br />

Indicações principais:<br />

Fluidificante que auxilia na remoção <strong>de</strong> secreções nasais e paranasais.<br />

Posologia:<br />

Uma a três gotas em cada narina, quantas vezes forem necessárias ou conforme orientação médica. (em geral 4 a 6 vezes ao<br />

dia).<br />

Contra-indicações:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre contra-indicações com o uso <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> sódio + benzalcônio.<br />

Precauções:<br />

Não <strong>de</strong>ve ser usa<strong>do</strong> ininterruptamente durante longo perío<strong>do</strong>.<br />

Reações adversas:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre reações adversas com o uso <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> sódio + benzalcônio.<br />

Interações:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações com o uso <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> sódio + benzalcônio.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

A<br />

235


SULFAMETOXAZOL + TRIMETROPRINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Sulfametoxazol 200 mg + Trimetropina40 mg/5ml – suspensão oral.<br />

Sulfametoxazol 400 mg + Trimetropina 80mg / 5mL – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Sulfametoxazol 400 mg + Trimetropina 80 mg – ampola com 5 ml. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

A associação exerce efeito sinérgico, pois atua por bloqueio seqüencial <strong>de</strong> duas etapas compreendidas na biossíntese<br />

bacteriana <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> folínico. É inibi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> sistema enzimático citocromo P450, fração 6YP2C9.<br />

Indicações principais:<br />

Infecções urinárias. Infecções intestinais. Shigeloses. Tratamento da diarréia infantil. Bronquite aguda, sinusite e pneumonia.<br />

Exacerbação aguda da bronquite crônica. Otites médias agudas em crianças.<br />

Posologia:<br />

Oral: Infecções <strong>do</strong> trato urinário, shiguelose, otite média, bronquite crônica: ADULTOS - 800 mg SMZ/160 mgTMP, a cada 12<br />

horas, durante 10 a 14 dias (5 dias para shiguelose). Infecções <strong>do</strong> trato urinário, shiguelose, otite média aguda, infecções <strong>do</strong><br />

trato respiratório (leves a mo<strong>de</strong>radas): CRIANÇAS MAIORES DE 2 MESES - 40 mg SMZ/8 mg TMP/kg/dia, em <strong>do</strong>ses divididas<br />

a cada 12 horas, durante 10 dias (5 dias para shiguelose). Pneumonia por P. carinii: ADULTOS - Profilaxia: 800 mg/160 mg,<br />

diariamente. A mesma <strong>do</strong>se utilizada três vezes/ semana possui a mesma eficácia terapêutica com menos riscos <strong>de</strong> efeitos<br />

adversos. Tratamento: 75-100 mg SMZ/15-20 mg TMP/kg/dia, a cada 6 horas, durante 14 a 21 dias. Em pacientes com SIDA é<br />

recomenda<strong>do</strong> tratamento por 21 dias. CRIANÇAS MAIORES DE 2 MESES - Profilaxia: 750 mg SMZ/150 mg TMP/m 2 /dia,<br />

dividi<strong>do</strong>s em duas <strong>do</strong>ses, 3 vezes por semana. Dose máxima diária: 1600 mg SMZ/320 mg TMP. Diarréia <strong>do</strong>s viajantes:<br />

ADULTOS - 800 mg <strong>de</strong> SMZ/160 mg TMP, cada 12 horas, por 5 dias. Tratamento supressivo <strong>de</strong> infecções recorrentes <strong>do</strong> trato<br />

urinário: CRIANÇAS MAIORES DE 2 MESES - 5-10 mg SMZ/1-2 mg TMP/kg/dia, em <strong>do</strong>se única, ao <strong>de</strong>itar. Tratamento: 15-20<br />

mg TMP/75-100 mg SMZ/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em 4 <strong>do</strong>ses a cada 6 horas, por 14 a 21 dias. Via intravenosa: Administra-se por<br />

infusão durante 60 a 90 minutos. Infecções graves <strong>do</strong> trato urinário e shigueloses: ADULTOS E CRIANÇAS MAIORES DE 2<br />

MESES - 40-50 mg SMZ/8-10 mg TMP/kg/dia, em <strong>do</strong>ses divididas a cada 6, 8 ou 12 horas, durante 14 dias (5 dias para<br />

shiguelose). Pneumonia por P. carinii: ADULTOS E CRIANÇAS MAIORES DE 2 MESES - 75-100 mg SMZ/15-20 mg<br />

TMP/kg/dia, dividi<strong>do</strong>s em 3 ou 4 <strong>do</strong>ses cada 6 ou 8 horas, por 14 dias. Em pacientes com SIDA o tratamento é <strong>de</strong> 21 dias.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco. Porfiria. Anemia megaloblástica causada por <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> folato. Crianças menores <strong>de</strong> 2 meses<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

Precauções:<br />

Comprometimento hepático severo. Cautela em pacientes com <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> glicose-6-fosfato <strong>de</strong>sidrogenase, insuficiências<br />

renal ou hepática, porfiria, disfunção tireoidiana, asmáticos e pacientes com <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> folato. Deve-se manter hidratação<br />

a<strong>de</strong>quada a fim <strong>de</strong> prevenir cristalúria.<br />

Reações adversas:<br />

Reações alérgicas cutâneas, incluin<strong>do</strong> erupções e urticária, fotossensibilida<strong>de</strong>, náusea, vômito, anorexia. Síndrome <strong>de</strong> Stevens-<br />

Johnson, necrólise epidérmica tóxica (raro), discrasias sangüíneas, hepatite. Anemia aplástica, ataxia, icterícia colestática,<br />

confusão, <strong>de</strong>pressão, diarréia, eritema multiforme, febre, granulocitopenia, alucinações, hemólise (com <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> glicose-6fosfato),<br />

nefrite intersticial, icterícia nuclear em neonatos, anemia megaloblástica, pancreotite, pancitopenia, colite<br />

pseu<strong>do</strong>membranosa, rab<strong>do</strong>miólise, tonturas, <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> soro, estomatite, trombocitopenia.<br />

Interações:<br />

Hipoglicemiantes orais, anticoagulantes orais, ciclosporina, fenitoína e fosfenitoína, medicamentos hepatotóxicos e hemolíticos,<br />

metotrexato, metenamina, digoxina, <strong>do</strong>fetilida, enalapril, metronidazol, procainamida, pirimetamina, etanol.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

236


SULFATO DE MAGNÉSIO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Sulfato <strong>de</strong> magnésio 25% - ampola com 10mL. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Anticonvulsivante: O mecanismo não é completamente conheci<strong>do</strong>, mas po<strong>de</strong> diminuir uma certa quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acetilcolina<br />

liberada na junção neuromuscular, resultan<strong>do</strong> na <strong>de</strong>pressão da transmissão neuromuscular. Também po<strong>de</strong> ter um efeito direto<br />

<strong>de</strong>pressor no músculo liso e po<strong>de</strong> causar <strong>de</strong>pressão no Sistema Nervoso Central. Antiarrítmico: O mecanismo exato não é<br />

completamente esclareci<strong>do</strong>, sabe-se que po<strong>de</strong> diminuir a excitabilida<strong>de</strong> da célula <strong>do</strong> miocárdio, contribuin<strong>do</strong> para o reestabelecimento<br />

<strong>do</strong> equilíbrio iônico e estabilizan<strong>do</strong> as membranas celulares. Também parece modular a corrente <strong>de</strong> sódio, a<br />

corrente interna lenta <strong>de</strong> cálcio, e pelo menos uma corrente <strong>de</strong> potássio. Infarto <strong>do</strong> miocárdio: Os possíveis mecanismos incluem<br />

a ação antiarrítmica ou a direta cardioproteção. A ação cardioprotetora po<strong>de</strong> envolver a dilatação coronariana, a redução da<br />

resistência vascular periférica total, inibição da agregação plaquetária e o efeito das correntes <strong>de</strong> cálcio. Tocolítico: O exato<br />

mecanismo não está conheci<strong>do</strong>. É especula<strong>do</strong> que o magnésio diminui contratilida<strong>de</strong> miometrial por alterar a captação <strong>do</strong><br />

cálcio, ligan<strong>do</strong> e distribuin<strong>do</strong> nas células <strong>de</strong> músculo liso. Tem si<strong>do</strong> mostra<strong>do</strong> o aumento <strong>do</strong> fluxo sangüíneo uterino secundário<br />

a vasodilatação <strong>do</strong>s vasos uterinos.<br />

Indicações principais:<br />

Profilaxia e tratamento <strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> pressão em toxemia e gravi<strong>de</strong>z. Profilaxia e tratamento <strong>de</strong> hipomagnesemia. Tratamento<br />

<strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> parto prematuro. Tratamento <strong>de</strong> taquicardia ventricular polimórfica.<br />

Posologia:<br />

Hipertensão em toxemia e gravi<strong>de</strong>z: Intravenosa, 4 a 5g em 250mL <strong>de</strong> solução <strong>de</strong>xtrose 5% ou cloreto <strong>de</strong> sódio 0,9%, em<br />

infusão por mais <strong>de</strong> 30 minutos. Simultaneamente, <strong>do</strong>ses intramusculares <strong>de</strong> até 10g são aplicadas. Hipomagnesemia:<br />

ADULTOS: 2 a 4g em tomadas divididas, por via intravenosa.<br />

Contra-indicações:<br />

Mais significantes: Hipermagnesemia, Doença renal severa. Significantes: Hipocalcemia, <strong>do</strong>enças renais.<br />

Precauções:<br />

Deve-se levar em consi<strong>de</strong>ração a relação risco/benefício quan<strong>do</strong> existem os seguintes casos: <strong>do</strong>ença respiratória, insuficiência<br />

renal grave, sensibilida<strong>de</strong> ao sulfato <strong>de</strong> magnésio.<br />

Reações adversas:<br />

São na sua maioria <strong>de</strong> ocorrência rara: bradicardia, bradipneia, apreensão cardíaca, <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns na condutivida<strong>de</strong> cardíaca,<br />

diplopia, dispnéia, fraqueza geral, tontura, <strong>do</strong>r-<strong>de</strong>-cabeça, hipermagnesemia, hiporreflexia, hipotensão, hipotonia, vômitos.<br />

Interações:<br />

Com barbitúricos, opiáceo, anestésicos em geral ou outros <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC, a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser reajustada em tratamento<br />

concomitante por causa <strong>do</strong>s efeitos aditivos <strong>de</strong>pressores centrais. Com agentes bloquea<strong>do</strong>res neuromuscular: Bloqueio<br />

neuromuscular excessivo tem ocorri<strong>do</strong> em pacientes que recebem magnésio via parenteral, po<strong>de</strong>m ser administradas<br />

concomitante, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que com precaução. Com glicosí<strong>de</strong>os cardíacos: Deve ser administra<strong>do</strong> com extrema precaução em<br />

pacientes digitaliza<strong>do</strong>s, por causa das sérias mudanças na condução cardíaca que po<strong>de</strong> resultar em bloqueio cardíaco se a<br />

administração <strong>de</strong> cálcio é requerida para tratar toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> magnésio.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

A<br />

237


SULFATO FERROSO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Sulfato ferroso125 mg/30ml – frasco<br />

Sulfato ferroso 40 mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

O ferro é componente essencial da mioglobina, hemoglobina e algumas enzimas que contêm heme como citocromos, catalase e<br />

peroxidase. A ferritina é a proteína armazena<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> ferro e existe sob forma individual ou <strong>de</strong> agrega<strong>do</strong> (hemossi<strong>de</strong>rina). Os<br />

locais <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong> ferro são: sistema reticuloen<strong>do</strong>telial, hepatócitos e músculos. O ferro é mais bem absorvi<strong>do</strong> na<br />

forma <strong>de</strong> sal ferroso. A permuta interna <strong>de</strong> ferro é realizada pela transferrina que o leva até a locais intracelulares por meio <strong>de</strong><br />

receptores específicos na membrana plasmática. O complexo ferro-transferrina liga-se ao receptor, sen<strong>do</strong> absorvi<strong>do</strong> por<br />

en<strong>do</strong>citose. Depen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>do</strong> pH, o ferro dissocia-se. O sulfato ferroso repõe o ferro <strong>de</strong> hemoglobina, mioglobina e algumas<br />

enzimas e também permite o transporte <strong>de</strong> oxigênio via hemoglobina.<br />

Indicações principais:<br />

Profilaxia e tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> ferro e anemias ferroprivas.<br />

Posologia:<br />

Tratamento da <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> ferro: ADULTOS - 2 a 3 mg/kg/dia, em 3 <strong>do</strong>ses divididas ou 300 mg, 3-4 vezes ao dia. CRIANÇAS<br />

(2 A 12 ANOS) - 3 mg/kg/dia, em 3 a 4 <strong>do</strong>ses divididas. CRIANÇAS (6 MESES A 2 ANOS) - 6 mg/kg/dia, em 3 a 4 <strong>do</strong>ses<br />

divididas. CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA SEVERA - 4-6 mg/kg/dia, em 3 <strong>do</strong>ses divididas. Profilaxia: ADULTOS - 300 mg/dia.<br />

GRÁVIDAS - 40-100 mg/dia. CRIANÇAS - 1-2 mg/kg/dia até a <strong>do</strong>se máxima <strong>de</strong> 15 mg/dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> ao sulfato ferroso ou componentes da fórmula, anemia hemolítica, hemocromatose, hemossi<strong>de</strong>rose.<br />

Precauções:<br />

Pacientes com úlceras pépticas, enterites, colite ulcerativa. Evitar o uso prolonga<strong>do</strong> (maior que 6 meses), exceto em casos <strong>de</strong><br />

hemorragias prolongadas e repetidas gestações. Deve ser administra<strong>do</strong> entre as refeições para obter melhor absorção. Em<br />

pacientes com problemas gastrintestinais, <strong>de</strong>ve ser administra<strong>do</strong> junto às refeições para minimizar este efeito.<br />

Reações adversas:<br />

Irritação gastrintestinal, <strong>do</strong>r epigástrica, náusea, vômito, fezes pretas, constipação, cólica estomacal. Angina, diarréia, coloração<br />

da urina. Preparações líquidas po<strong>de</strong>m provocar escurecimento temporário <strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntes. Irritação <strong>de</strong> contato, erupções cutâneas.<br />

Interações:<br />

Presença <strong>do</strong> leite, antiáci<strong>do</strong>s, cimetidina diminui sua absorção. O ferro diminui a absorção da levo<strong>do</strong>pa, metil<strong>do</strong>pa, penicilinas,<br />

quinolonas e tetraciclinas. Interfere com a eficácia da levotiroxina. A resposta à terapia com ferro é retardada em pacientes<br />

receben<strong>do</strong> cloranfenicol. Concomitante administração <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> ascórbico aumenta a absorção <strong>de</strong> ferro.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

A<br />

238


TERBUTALINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Sulfato <strong>de</strong> terbutalina 0,5 mg/ml – ampolas. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É um agonista <strong>do</strong>s receptores beta-adrenérgicos que se liga preferencialmente aos receptores beta2 pulmonares; no entanto em<br />

estu<strong>do</strong>s clínicos não foram observa<strong>do</strong>s efeitos preferenciais sobre esses receptores.<br />

Indicações principais:<br />

Asma brônquica, bronquite crônica, enfisema e outras afecções pulmonares com presença <strong>de</strong> broncoespasmos com<br />

complicação, quan<strong>do</strong> há obstrução reversível das vias respiratórias.<br />

Posologia:<br />

Via inalatória: ADULTOS E CRIANÇAS maiores <strong>de</strong> 12 anos: 0,5mg, conforme necessário, ou a cada 6 horas quan<strong>do</strong> usa<strong>do</strong><br />

como terapia <strong>de</strong> manutenção. Em casos severos cada <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser incrementada com 1,5mg. A <strong>do</strong>se diária total não <strong>de</strong>ve ser<br />

superior a 6,0mg. CRIANÇAS <strong>de</strong> 3 a 12 anos: 0,5mg conforme necessário ou, quan<strong>do</strong> usada regularmente como terapia <strong>de</strong><br />

manutenção, a cada 6 horas. Em casos severos a <strong>do</strong>se única po<strong>de</strong> ser incrementada a 1,0mg. A <strong>do</strong>se diária total não <strong>de</strong>ve ser<br />

superior a 4mg. Via subcutânea: 0,25mg, que po<strong>de</strong> ser repeti<strong>do</strong> caso o paciente não responda em 15 a 30 minutos. Se o<br />

paciente não respon<strong>de</strong>r nos 15 a 30 minutos posteriores à segunda <strong>do</strong>se, <strong>de</strong>verão ser a<strong>do</strong>tadas outras medidas, pois não po<strong>de</strong><br />

ser superada a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> 0,5mg em um perío<strong>do</strong> inferior a 4 horas.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> à terbutalina ou às aminas simpaticomiméticas.<br />

Precauções:<br />

Por não existirem provas conclusivas, recomenda-se não usar em mulheres grávidas a menos que o benefício supere o risco<br />

potencial para o feto. A amamentação <strong>de</strong>ve ser suspensa. A segurança e a eficácia <strong>do</strong> fármaco em crianças menores <strong>de</strong> 12<br />

anos não foram estabelecidas. Os beta2 agonistas <strong>de</strong>vem ser usa<strong>do</strong>s com precaução em pacientes com hipertireoidismo e<br />

cardiopatias. Não administrar em pacientes com miocardiopatias. Não administrar em pacientes com miocardiopatia hipertrófica.<br />

Reações adversas:<br />

As reações adversas registradas com maior freqüência são tremores e palpitações, características <strong>de</strong> todas as aminas<br />

simpaticomiméticas. A maior parte <strong>de</strong>stes efeitos é revertida <strong>de</strong> forma espontânea em 1 a 2 semanas <strong>de</strong> tratamento.<br />

Interações:<br />

Não administrar junto com outros broncodilata<strong>do</strong>res simpatomiméticos ou adrenalina. Inibi<strong>do</strong>res da MAO: potencializam a ação<br />

da terbutalina, usar com precaução. Bloquea<strong>do</strong>res beta-adrenérgicos: antagonismo<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

B<br />

239


TETRACAÍNA + FENILEFRINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> tetracaína + Cloridrato <strong>de</strong> fenilefrina – colírio frasco 10mL. (Uso interno NIS/CEMO)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

A fenilefrina, agente simpaticomimético com ação vasoconstritora, limita a absorção sistêmica da tetracaína prolongan<strong>do</strong> o<br />

efeito anestésico local e aumentan<strong>do</strong> a segurança no uso. A tetracaína, potente anestésico local <strong>do</strong> tipo éster que bloqueia o<br />

início e a condução <strong>de</strong> impulsos nervosos por diminuir a permeabilida<strong>de</strong> das membranas aos íons sódio, inibin<strong>do</strong> a<br />

<strong>de</strong>spolarização, resultan<strong>do</strong> na falha da propagação <strong>do</strong> potencial <strong>de</strong> ação e subseqüentemente o bloqueio da condução.<br />

Indicações principais:<br />

Anestesia <strong>do</strong> globo ocular em cirurgias, retirada <strong>de</strong> corpos estranhos corneanos e conjuntivais e procedimentos diagnósticos.<br />

Posologia:<br />

Uma gota no saco conjuntival inferior, à critério médico.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>. Não po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> pelo paciente sem supervisão médica. Não se recomenda o uso simultâneo com<br />

sulfamidas, pois a tetracaína anula seu efeito. Não utilizar em ceratotomia radial, pois o efeito midriático <strong>de</strong> fenilefrina provoca<br />

distorção nos parâmetros <strong>de</strong> corte.<br />

Precauções:<br />

Uso prolonga<strong>do</strong> po<strong>de</strong> levar a opacificação corneana, seguida <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> visão ou perfuração corneana. O paciente não <strong>de</strong>ve<br />

tocar nos olhos enquanto estiver sob anestesia, e proteger os olhos <strong>de</strong> substancias químicas irritantes e corpos estranhos.<br />

Cautela em cardíacos, ou com problemas hepáticos e respiratórios, epilepsia, miastenia grave e pacientes sensíveis com baixa<br />

concentração <strong>de</strong> colinesterase plasmática.<br />

Reações adversas:<br />

Reações alérgicas locais. Uso prolonga<strong>do</strong> leva a danos na córnea e retar<strong>do</strong> <strong>de</strong> cicatrização local.<br />

Interações:<br />

Não se recomenda o uso simultâneo com sulfamidas, pois a tetracaína anula seu efeito.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> tetracaína + fenilefrina.<br />

240


TIORIDAZINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> tioridazina 100 mg – drágea.<br />

Cloridrato <strong>de</strong> tioridazina 50 mg – drágea. Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Antagonista <strong>do</strong>s receptores <strong>do</strong>paminérgicos D2, mas também bloqueia outros receptores mooamnas, especialmente 5HT2.<br />

Indicações principais:<br />

Ansieda<strong>de</strong>, esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tensão, agitação, distúrbios emocionais e <strong>do</strong> sono. Geriatria: esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> confusão, ansieda<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>pressão e insônia. Pediatria: dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> concentração, distúrbios <strong>de</strong> conduta como hiperativida<strong>de</strong> ou agressivida<strong>de</strong>.<br />

Pacientes psicóticos interna<strong>do</strong>s ou ambulatoriais.<br />

Posologia:<br />

Terapêutica ansiolítica: ADULTOS: 10 a 75mg/dia. CRIANÇAS: 0,5 a 2 mg/kg/dia. Terapêutica neuroléptica: ADULTOS:<br />

pacientes psicóticos interna<strong>do</strong>s: 100 a 600mg/dia, pacientes psicóticos ambulatoriais: 50 a 300mg/dia; <strong>de</strong>pressão e pacientes<br />

geriátricos: 25 a 200mg/dia. Distúrbios mentais graves não psicóticos: 25 a 150mg/kg/dia. Dose máxima diária: 800mg.<br />

CRIANÇAS: 1 a 4 mg/kg/dia.<br />

Contra-indicações:<br />

Esta<strong>do</strong>s comatosos ou <strong>de</strong>pressão <strong>do</strong> SNC grave, hipersensibilida<strong>de</strong> a outras fenotiazinas e antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> discrasias<br />

sanguíneas. Doença vascular grave. Lactação.<br />

Precauções:<br />

Em pacientes com glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong>, hipertrofia prostática ou <strong>do</strong>ença cardiovascular grave. Devem ser realizadas<br />

contagens leucocitárias regularmente durante o tratamento, por possível leucopenia ou agranulocitose, e controle da função<br />

hepática em <strong>do</strong>entes com antece<strong>de</strong>ntes. Durante a gravi<strong>de</strong>z, <strong>de</strong>verá ser prescrita somente em casos estritamente indica<strong>do</strong>s.<br />

Reações adversas:<br />

Sedação, vertigem, hipotensão ortostática, secura na boca, distúrbios da acomodação visual, galactorréia, irregularida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

ciclo menstrual, erupção cutânea, fotossensibilida<strong>de</strong>. Náuseas, constipação, icterícia. Com <strong>do</strong>ses elevadas <strong>de</strong> tioridazina,<br />

observaram-se rigi<strong>de</strong>z muscular e sintomas extrapiramidais, arritmias ou parada cardíaca. Em tratamentos em longo prazo, com<br />

<strong>do</strong>ses superiores a 800mg/dia, foram <strong>de</strong>scritas retinopatias pigmentárias.<br />

Interações:<br />

Aumenta os efeitos <strong>de</strong>pressivos <strong>do</strong> álcool sobre o SNC, <strong>do</strong>s <strong>de</strong>pressores <strong>do</strong> SNC e anti-histamínicos, os efeitos<br />

antimuscarínicos <strong>do</strong>s anticolinérgicos e <strong>do</strong>s inibi<strong>do</strong>res da quinidina sobre a contratilida<strong>de</strong> miocárdica. Diminui os efeitos<br />

antiparkinsonianos da L-<strong>do</strong>pa e baixa o limiar <strong>do</strong> ataque convulsivo em pacientes epilépticos. Reduz o efeito pressor <strong>do</strong>s<br />

vasoconstritores adrenérgicos. O uso junto com IMAO prolonga e aumenta o efeito sedativo e antimuscarínico das fenotiazinas.<br />

As drogas antiácidas e antidiarréicas inibem a absorção das fenotiazinas. O uso junto com lítio agrava sintomas extrapiramidais<br />

e a neurotoxicida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s agentes neurolépticos.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> tioridazina.<br />

241


TRAMADOL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Cloridrato <strong>de</strong> trama<strong>do</strong>l 100mg – ampolas com 2mL. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Trama<strong>do</strong>l é um analgésico opiói<strong>de</strong> sintético <strong>de</strong> ação central. O mecanismo não é completamente conheci<strong>do</strong>, mas ele po<strong>de</strong> ligarse<br />

à receptores opiói<strong>de</strong> e inibir a recaptação <strong>de</strong> norepinefrina e serotonina.<br />

Indicações principais:<br />

Alívio <strong>de</strong> <strong>do</strong>res mo<strong>de</strong>radas a mo<strong>de</strong>radamente severas, como <strong>do</strong>res ortopédicas, procedimentos ginecológicos – secções<br />

cesarianas.<br />

Posologia:<br />

Via intravenosa: 100 a 400mg/dia na forma injetável por via IV lenta, ou diluída em solução para infusão.<br />

Contra-indicações:<br />

Intoxicação por álcool, toxicida<strong>de</strong> por opiói<strong>de</strong>s, gravi<strong>de</strong>z e <strong>de</strong>pressão respiratória. Síndrome <strong>de</strong> abstinência <strong>do</strong> álcool, infecções<br />

no sistema nervoso central, epilepsia, traumas na cabeça, <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns hipoglicêmicas, hiponatremia, hipertensão intracranial,<br />

abuso <strong>de</strong> substâncias, ponto baixo inicial da convulsão.<br />

Precauções:<br />

Segurança e eficácia não foram estabelecidas para menores <strong>de</strong> 16 anos.<br />

Reações adversas:<br />

Po<strong>de</strong> induzir a <strong>de</strong>pendência. Necessitam <strong>de</strong> atenção médica: reações alérgicas, amnésia, disfunção cognitiva, dispnéia,<br />

alucinações, hipotensão ortostática, parestesia, convulsões, síncope, taquicardia, tremores, aumento <strong>de</strong> freqüência urinária,<br />

retenção urinária, urticária, distúrbios visuais, vesículas sub-cutâneas. Necessitam <strong>de</strong> atenção médica apenas se as reações<br />

persistirem ou incomodarem: Dores ab<strong>do</strong>minais com cólicas, astenia, estímulos <strong>do</strong> SNC, constipação, diarréia, vertigem,<br />

dispepsia, sonolência, boca seca, <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça, náusea, pruri<strong>do</strong>, rash cutâneo, vômitos.<br />

Interações:<br />

Quan<strong>do</strong> combina<strong>do</strong> com barbitúricos, prolonga-se a duração da anestesia. Porém, na combinação simultânea <strong>do</strong> trama<strong>do</strong>l com<br />

um tranqüilizante, é provável que se obtenha um efeito favorável sobre a sensação <strong>de</strong> <strong>do</strong>r. Não <strong>de</strong>ve ser combina<strong>do</strong> com<br />

inibi<strong>do</strong>res da MAO.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

242


TROPICAMIDA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Tropicamida 1% - colírio. (Uso interno NIS/CEMO) Portaria 344 / 98 – Lista C1<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bloqueia as respostas <strong>do</strong> músculo esfincteriano da íris e <strong>do</strong> músculo acomodativo <strong>do</strong> corpo ciliar ao estímulo por acetilcolina.<br />

Indicações principais:<br />

Midríase e cicloplegias nas explorações diagnósticas, como medida <strong>de</strong> erros <strong>de</strong> refração e exame <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> olho. Midríase<br />

pré e pós-operatória.<br />

Posologia:<br />

ADULTOS: refração cicloplégica: 1 gota <strong>de</strong> solução a 1%, com repetição aos 5 minutos. ADULTOS E CRIANÇAS: Exames <strong>de</strong><br />

fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> olho: 1 gota <strong>de</strong> solução a 0,5%, 15 a 20 minutos antes <strong>do</strong> exame. Doses PEDIÁTRICAS usuais: 1 gota, 0,5 ou 1%<br />

repetida uma vez aos 5 minutos.<br />

Contra-indicações:<br />

A relação risco-benefício <strong>de</strong>ve ser avaliada na presença <strong>de</strong> lesão cerebral nas crianças, síndrome <strong>de</strong> Down, predisposição ao<br />

glaucoma <strong>de</strong> ângulo fecha<strong>do</strong>, paralisia espástica nas crianças.<br />

Precauções:<br />

Controlar se a visão turva persiste por mais <strong>de</strong> 36 horas após a aplicação da droga, bem como o aumento da fotossensibilida<strong>de</strong><br />

ocular.<br />

Reações adversas:<br />

Po<strong>de</strong>m aparecer sinais <strong>de</strong> absorção sistêmica: torpor, instabilida<strong>de</strong>, confusão, taquicardia, alucinações, erupções cutâneas,<br />

sonolência, cansaço ou <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> não habituais. Aumento da fotossensibilida<strong>de</strong> ocular, visão turva.<br />

Interações:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre interações com o uso <strong>de</strong> tropicamida.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõem <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> tropicamida.<br />

243


VERAPAMIL<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

2,5 mg/ml – ampolas. (Uso interno NIS)<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Bloqueia canais <strong>de</strong> cálcio da classe das fenilalquilaminas. Inibe o movimento <strong>do</strong> íon cálcio através <strong>de</strong> canais lentos nas<br />

membranas <strong>de</strong> músculos cardíaco e liso por bloqueio não competitivo <strong>do</strong>s canais <strong>de</strong> cálcio tipo L voltagem-sensíveis.<br />

Indicações principais:<br />

Angina estável e vasoespástica; fibrilação atrial; taquicardia supraventricular paroxística associada ou não às síndromes <strong>de</strong><br />

Wolfe-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine; tratamento da hipertensão arterial sistêmica.<br />

Posologia:<br />

Via intravenosa: ADULTOS: 5 a 10mg ou 75 a 150mg/kg, <strong>de</strong> forma lenta, durante um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2 minutos. Não sen<strong>do</strong><br />

a<strong>de</strong>quada a resposta, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> ser aumentada por 10mg após 30 minutos da <strong>do</strong>se inicial. Doses PEDIÁTRICAS USUAIS A<br />

LACTENTES <strong>de</strong> até 1 ano: iniciar com 100 a 200mg/kg (a <strong>do</strong>se única usual varia <strong>de</strong> 0,75 a 2mg). CRIANÇAS <strong>de</strong> 1 a 15 anos:<br />

iniciar com 100 a 300mg (0,1 a 0,3mg) por kg sem exce<strong>de</strong>r um total <strong>de</strong> 5mg.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a verapamil ou a outros antagonistas <strong>do</strong>s canais <strong>de</strong> cálcio. Bradicardia sinusal. Bloqueio atrioventricular <strong>de</strong><br />

segun<strong>do</strong> ou terceiro graus. Taquicardia ventricular. Choque cardiogênico. Terapia intravenosa concomitante com<br />

betabloquea<strong>do</strong>r. Insuficiência cardíaca congestiva. Hipotensão arterial (sistólica <strong>de</strong> 90 mmHg ou menos).<br />

Precauções:<br />

Deve ser usa<strong>do</strong> com cautela na fase aguda <strong>de</strong> enfarte <strong>do</strong> miocárdio. Os pacientes com insuficiência cardíaca ou disfunção<br />

ventricular <strong>de</strong> qualquer grau <strong>de</strong>vem ser compensa<strong>do</strong>s antes <strong>de</strong> iniciar o tratamento com verapamil. Não foi estabelecida a<br />

segurança durante a gravi<strong>de</strong>z, mas assim mesmo <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar que se excreta parcialmente no leite materno. Na<br />

insuficiência hepática ou renal, as <strong>do</strong>ses <strong>de</strong>vem ser ajustadas individualmente. Nos pacientes com redução da transmissão<br />

neuromuscular, <strong>de</strong>ve ser aplica<strong>do</strong> com cuida<strong>do</strong> (síndrome <strong>de</strong> Duchenne). Nos i<strong>do</strong>sos, po<strong>de</strong> aumentar a meia-vida como<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> função renal reduzida.<br />

Reações adversas:<br />

E<strong>de</strong>ma periférico, bradicardia <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> 50 pulsações por minuto, raras vezes bloqueio A-V <strong>de</strong> segun<strong>do</strong> ou terceiro grau,<br />

palpitações, <strong>do</strong>r torácica. Po<strong>de</strong>m aparecer: dificulda<strong>de</strong> respiratória, tosse ou sibilância (<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à possível insuficiência cardíaca<br />

congestiva ou e<strong>de</strong>ma pulmonar), como também náuseas, cefaléias, enjôos e cansaço não habitual, constipação. Raríssimas<br />

vezes observam-se erupções cutâneas (reação alérgica), agitação ou <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> e até <strong>de</strong>smaios (hipotensão excessiva).<br />

Interações:<br />

Os analgésicos, antiinflamatórios não esterói<strong>de</strong>s (AINE) estrogênios e drogas simpaticomiméticas po<strong>de</strong>m reduzir os efeitos antihipertensivos<br />

<strong>do</strong> verapamil, inibin<strong>do</strong> a síntese renal <strong>de</strong> prostaglandinas ou por retenção <strong>de</strong> líqui<strong>do</strong>s induzida pelos estrogênios.<br />

O uso simultâneo <strong>de</strong> betabloquea<strong>do</strong>res adrenérgicos po<strong>de</strong> prolongar a condução sinoatrial e átrio-ventricular, o que po<strong>de</strong> causar<br />

uma hipotensão grave. Junto com nifedipino po<strong>de</strong> produzir hipotensão excessiva e, em casos raros, po<strong>de</strong> aumentar a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> insuficiência cardíaca congestiva. O verapamil po<strong>de</strong> inibir o metabolismo <strong>de</strong> carbamazepina, ciclosporina,<br />

prazosina, quinidina, teofilina ou valproato, o que causa altas concentrações e toxicida<strong>de</strong>. A associação com cimetidina po<strong>de</strong><br />

resultar em acumulação <strong>de</strong> verapamil como resulta<strong>do</strong> da inibição <strong>do</strong> metabolismo <strong>de</strong> primeira passagem. Aumenta as<br />

concentrações séricas <strong>de</strong> digoxina. A disopiramida não po<strong>de</strong> ser administrada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 48 horas antes até 24 horas após a<br />

administração <strong>de</strong> verapamil, pois ambos os fármacos possuem proprieda<strong>de</strong>s inotrópicas negativas.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

244


VITAMINA A + VITAMINA D + ÓXIDO DE ZINCO<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Palmitato <strong>de</strong> retinol 5.000UI/g + Ergocalciferol 900UI/g + Óxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Zinco 150mg/g – pomada com 45g.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

O retinol atua na manutenção <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> epitelial, ao promover ou inibir a síntese <strong>de</strong> proteínas ligadas a questão da diferenciação<br />

epitelial. A vitamina D também está envolvida na diferenciação celular. O óxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> zinco atua como protetor da pele e calmante<br />

nos casos <strong>de</strong> irritação.<br />

Indicações principais:<br />

Emoliente e protetor <strong>de</strong>rmatológico.<br />

Posologia:<br />

Aplicações diárias e conforme necessida<strong>de</strong>.<br />

Contra-indicações:<br />

Não se dispõe <strong>de</strong> informações sobre contra-indicações com o uso <strong>de</strong> vitamina A + vitamina D + Óxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Zinco pomada.<br />

Precauções:<br />

Não se dispõe <strong>de</strong> informações sobre precauções com o uso <strong>de</strong> vitamina A + vitamina D + Óxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Zinco pomada.<br />

Reações adversas:<br />

O óxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> zinco po<strong>de</strong> ocasionar irritação local.<br />

Interações:<br />

Não se dispõe <strong>de</strong> informações sobre interações com o uso <strong>de</strong> vitamina A + vitamina D + Óxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Zinco pomada.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Não se dispõe <strong>de</strong> informações sobre risco na gravi<strong>de</strong>z com o uso <strong>de</strong> vitamina A + vitamina D + Óxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Zinco pomada.<br />

245


VITAMINA A + VITAMINA D3<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Vitamina A 50.000UI + Vitamina D3 10.000 UI / ml – gotas. Frasco conta-gotas com 10mL - 1 ml = 20gotas.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

A vitamina A atua no metabolismo orgânico, assim como na prevenção <strong>de</strong> infecções pela concorrência da integrida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

epitélio. Serve <strong>de</strong> fator <strong>de</strong> crescimento infantil. Atua na prevenção da xeroftalmia e ceratomalácia, o que leva a cegueira. Entra<br />

na composição da ro<strong>do</strong>psina, indispensável na adaptação da visão na obscurida<strong>de</strong>. A vitamina D possui ativida<strong>de</strong> anti-raquítica<br />

e fixa<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> cálcio e fósforo, influencian<strong>do</strong> no crescimento, <strong>de</strong>senvolvimento e na <strong>de</strong>ntição.<br />

Indicações principais:<br />

Hipovitaminoses A e D. No crescimento das crianças em casos <strong>de</strong> raquitismo, espasmofilia, osteomalácia e para o aumento da<br />

resistência a infecções. Hipoparatireoidismo, osteodistrofia renal.<br />

Posologia:<br />

Lactentes: 1 a 2 gotas diárias. Crianças: 2 a 3 gotas diárias.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>, hipervitaminose A e D, hipercalcemia, síndrome da má-absorção.<br />

Precauções:<br />

Condições cardíacas pré-existentes, hiperfosfatemia, insuficiência renal, <strong>do</strong>ença hepática, uso concomitante com substâncias<br />

conten<strong>do</strong> cálcio, sarcoi<strong>do</strong>se, hiperlipi<strong>de</strong>mia. Deve-se ajustar a <strong>do</strong>se em caso <strong>de</strong> insuficiência renal-hepática.<br />

Reações adversas:<br />

Hipercalcemia, hipercalciúria, anemia, neutropenia, distúrbios da coagulação, cefaléia, sonolência, convulsões, pseu<strong>do</strong>motor<br />

cerebral, hepatotoxicida<strong>de</strong>, reações <strong>de</strong>rmatológicas.<br />

Interações:<br />

Antiáci<strong>do</strong>s, preparações conten<strong>do</strong> cálcio ou fósforo, diuréticos tiazídicos análogos <strong>de</strong> vitaminas D, colestiramina, colestipol,<br />

sucralfato, óleo mineral, análogos <strong>de</strong> vitamina A (isotretinoína, etretinato).<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

Categoria A – não exce<strong>de</strong>r <strong>do</strong>se diária <strong>de</strong> 5000UI <strong>de</strong> vitamina A e 400UI <strong>de</strong> vitamina D. Categoria X para <strong>do</strong>ses superiores<br />

(teratogênico).<br />

246


VITAMINA K<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Vitamina K(fitonadiona) 10mg/ml – solução injetável – ampolas com 1mL - aplicação E.V. (Uso interno NIS).<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

Vitamina lipossolúvel, essencial para a síntese hepática <strong>do</strong>s fatores <strong>de</strong> coagulação II (protrombina), VII, IX e X. Atua como<br />

cofator <strong>do</strong> sistema enzimático microssomal que promove a carboxilação oxidativa <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> glutâmico presente<br />

naquelas proteínas, converten<strong>do</strong>-os em resíduos <strong>de</strong> gama-carboxiglutamato. Também é necessária para a gama-carboxilação<br />

<strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> glutâmico da prosteociclina para a formação da matriz óssea.<br />

Indicações principais:<br />

Deficiência <strong>de</strong> vitamina K. Prevenção e tratamento <strong>de</strong> hipoprotombinemia induzida por drogas que levam à interferência <strong>do</strong><br />

metabolismo da vitamina K. Tratamento <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença hemorrágica <strong>do</strong> recém-nasci<strong>do</strong>. Tratamento <strong>de</strong> hemorragia causada por<br />

anticoagulantes orais.<br />

Posologia:<br />

A necessida<strong>de</strong> diária <strong>de</strong> fitonadiona é <strong>de</strong> 65 a 180 microgramas para adultos, <strong>de</strong> 15 a 65 microgramas para a<strong>do</strong>lescentes e <strong>de</strong> 5<br />

a 10 microgramas para crianças, quantida<strong>de</strong>s supridas pela ingestão diária <strong>de</strong> alimentos e pela produção bacteriana intestinal.<br />

Coagulopatias: 10 a 20 mg/dia. Deficiência <strong>de</strong> protrombina induzida por anticoagulantes orais: CRIANÇAS E ADULTOS: 2,5 a<br />

10 mg/<strong>do</strong>se, por todas as vias; repetir a <strong>do</strong>se em 6-8 horas (administração parenteral) e em 12 a 48 horas (via oral).<br />

LACTENTES: 1-2 mg/<strong>do</strong>se, por vias intramuscular e subcutânea, a cada 4-8 horas. Deficiência <strong>de</strong> vitamina K (má absorção,<br />

síntese insuficiente pelo fíga<strong>do</strong>, medicamentos): LACTENTES E CRIANÇAS: 1-2 mg/<strong>do</strong>se, por vias intramuscular e subcutânea,<br />

em <strong>do</strong>se única; 2,5-5 mg/24 horas, por via oral. ADULTOS: 5-25 mg/dia, por via oral; 10 mg, por vias intravenosa e<br />

intramuscular. Doença hemorrágica <strong>do</strong> recém-nasci<strong>do</strong>: Profilaxia: 0,5-1 mg, por via intramuscular, 1 hora após o nascimento.<br />

Tratamento: 1 –2 mg/<strong>do</strong>se/dia, por vias subcutânea ou intramuscular. Hipoprotombinemia em adultos sem relação com o uso <strong>de</strong><br />

anticoagulante orais: 2 a 25 mg (raramente acima <strong>de</strong> 25 mg), <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das condições e da resposta <strong>do</strong> paciente.<br />

Contra-indicações:<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong> a fitonadiona ou qualquer outro componente <strong>do</strong> produto. Pacientes com <strong>de</strong>ficiência da glicose-6- fosfato-<br />

<strong>de</strong>sidrogenase (menadiona - K3). Risco <strong>de</strong> anemia hemolítica.<br />

Precauções:<br />

O álcool benzílico conti<strong>do</strong> em alguns produtos associa-se com toxicida<strong>de</strong> em recém-nasci<strong>do</strong>s. Ação anticoagulante <strong>de</strong> heparina<br />

não é neutralizada por fitonadiona. Situações <strong>de</strong> sangramento grave e intenso exigem reposição <strong>de</strong> sangue total, uma vez que<br />

fitonadiona <strong>de</strong>mora <strong>de</strong> 1 a 2 horas para fazer efeito. Manter <strong>do</strong>ses baixas e checar o tempo <strong>de</strong> protrombina (PT) regularmente.<br />

Gran<strong>de</strong>s <strong>do</strong>ses repetidas <strong>de</strong> vitamina K não são indicadas na <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>, pois po<strong>de</strong>m causar posterior <strong>de</strong>pressão da<br />

função hepática. Para<strong>do</strong>xalmente, o excesso <strong>de</strong> <strong>do</strong>se <strong>de</strong> vitamina K ou <strong>de</strong> seu análogo para tentar corrigir hipoprotombinemia<br />

associada a hepatite ou cirrose po<strong>de</strong> resultar em posterior <strong>de</strong>pressão da concentração <strong>de</strong> protrombina. É restrito o uso da via<br />

intravenosa em emergências (risco <strong>de</strong> reações anafiláticas). É ineficaz em hipoprotombinemia hereditária e hipoprotombinemia<br />

causada por <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> fíga<strong>do</strong>. Altas <strong>do</strong>ses <strong>de</strong> vitamina K levam a anemia hemolítica e icterícia neonatal. Se for necessária<br />

durante a lactação, <strong>de</strong>ve-se levar em consi<strong>de</strong>ração o fato <strong>de</strong> ser excretada pelo leite. Segurança e eficácia em crianças não tem<br />

si<strong>do</strong> bem estabelecida.<br />

Reações adversas:<br />

Reações anafilactói<strong>de</strong>s. Gosto anormal, transpiração profusa, hipotensão transitória, dispnéia, <strong>do</strong>r torácica, reações no local da<br />

injeção (eritema, pruri<strong>do</strong>), vertigem, pulsos rápi<strong>do</strong>s e fracos, distúrbios gastrintestinais, febre, aumento da pressão sanguínea e<br />

cianose. Hiperbilirrubinemia em recém nasci<strong>do</strong>. Hemólise em neonatos e em pacientes com <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> glicose 6-fosfato<strong>de</strong>sidrogenase<br />

(G-6-PD).<br />

Interações:<br />

Diminuição <strong>de</strong> efeito: Óleos minerais (diminuem a absorção gastrintestinal), antimicrobianos (reduzem a disponibilida<strong>de</strong> por<br />

inibição da flora gastrintestinal). Po<strong>de</strong> ser necessário aumentar as <strong>do</strong>ses <strong>de</strong> anticoagulantes orais quan<strong>do</strong> ocorre administração<br />

concomitante por via oral.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

C<br />

247


MEDICAMENTOS<br />

PARA<br />

TUBERCULOSE E<br />

HANSENÍASE<br />

248


249


ISONIAZIDA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação<br />

100mg – comprimi<strong>do</strong>s<br />

Indicações principais<br />

Prevenção <strong>de</strong> tuberculose e tratamento associa<strong>do</strong> a outros fármacos para tratamento da tuberculose.<br />

Posologia<br />

Prevenção: 10mg/kg/dia durante 6 meses. DOSE MÁXIMA DIÁRIA: 300mg. Tratamento: Até 20kg: 10mg/kg/dia; De 20 a 35kg:<br />

200mg/dia; De 35 a 45 kg: 300mg/dia; Maior <strong>de</strong> 45kg: 400mg/dia. O tratamento é indica<strong>do</strong> nos seguintes esquemas: Esquema I<br />

(básico): Durante a primeira (2 meses) e a segunda (4 meses) fases; Esquema II (tuberculose meningoencefálica): Durante a<br />

primeira (2 meses) e a segunda (7 meses) fases; Esquema IR (recidiva após cura e aban<strong>do</strong>no <strong>de</strong> tratamento): Durante a<br />

primeira (2 meses) e a segunda (4 meses) fases.<br />

Contra-indicações<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>. Doenças hepáticas. Hepatite induzida por isoniazida.<br />

Precauções<br />

Deve-se evitar o consumo <strong>de</strong> álcool. Alerta em pacientes com disfunção renal crônica. Atenção aos pacientes com hepatopatia<br />

crônica. Deve-se ajustar a <strong>do</strong>se em pacientes com clearance <strong>de</strong> creatinina menor <strong>de</strong> 10mL/min, fazen<strong>do</strong> 50% da <strong>do</strong>se.<br />

Reações adversas<br />

Hepatotoxicida<strong>de</strong>. Cefaléia, febre, euforia, artrite, artralgia, <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais, epigastralgia, vômito, náusea, insônia, ansieda<strong>de</strong>,<br />

sonolência, pruri<strong>do</strong>, psicose, encefalopatia, convulsão, coma, neurite ótica, leucopenia, trombopenia, anemia hemolítica,<br />

eosinofilia, vasculite, agranulocitose, a<strong>de</strong>nomegalia, acne, síndrome semelhante ao lúpus e neuropatia periférica.<br />

Interações<br />

Etanol, alfentanil, carbamazepina, fenitoína, dissulfiram, rifampicina, cetoconazol, fármacos hepatotóxicos e neurotóxicos.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z<br />

C<br />

250


ISONIAZIDA + RIFAMPICINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação<br />

Isoniazida 100mg + Rifampicina 150mg;<br />

Isoniazida 200mg + Rifampicina 300mg;<br />

Indicações principais<br />

Tratamento associa<strong>do</strong> a outros fármacos para tratamento da tuberculose.<br />

Posologia<br />

Tratamento: Até 20kg: 10mg/kg/dia + 10mg/kg/dia <strong>de</strong> rifampicina; De 20 a 35kg: 200mg <strong>de</strong> isoniazida + 300mg <strong>de</strong><br />

rifampicina/dia; De 35 a 45mg/kg/dia: 300mg <strong>de</strong> isoniazida + 450 <strong>de</strong> rifampicina/dia; Maior <strong>de</strong> 45kg: 400mg <strong>de</strong> isoniazida +<br />

600mg <strong>de</strong> rifampicina/dia. O tratamento é indica<strong>do</strong> nos seguintes esquemas: Esquema I (básico): Durante a primeira (2 meses)<br />

e a segunda (4 meses) fases; Esquema II (tuberculose meningoencefálica): Durante a primeira (2 meses) e a segunda (7<br />

meses) fases; Esquema IR (recidiva após cura e aban<strong>do</strong>no <strong>de</strong> tratamento): Durante a primeira (2 meses) e a segunda (4<br />

meses) fases.<br />

Contra-indicações<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>. Doenças hepáticas. Hepatite induzida por isoniazida.<br />

Precauções<br />

Deve-se evitar o consumo <strong>de</strong> álcool. Alerta em pacientes com disfunção renal crônica. Atenção aos pacientes com hepatopatia<br />

crônica. Deve-se ajustar a <strong>do</strong>se em pacientes com clearance <strong>de</strong> creatinina menor <strong>de</strong> 10mL/min, fazen<strong>do</strong> 50% da <strong>do</strong>se. Alerta<br />

em casos <strong>de</strong> indução enzimática<br />

Reações adversas<br />

Hepatotoxicida<strong>de</strong>. Cefaléia, febre, euforia, artrite, artralgia, <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais, epigastralgia, vômito, náusea, insônia, ansieda<strong>de</strong>,<br />

sonolência, pruri<strong>do</strong>, psicose, encefalopatia, convulsão, coma, neurite ótica, leucopenia, trombopenia, anemia hemolítica,<br />

eosinofilia, vasculite, agranulocitose, a<strong>de</strong>nomegalia, acne, síndrome semelhante ao lúpus e neuropatia periférica. Modificações<br />

da cor da urina e <strong>do</strong> suor.<br />

Interações<br />

Etanol, alfentanil, carbamazepina, fenitoína, dissulfiram, rifampicina, cetoconazol, fármacos hepatotóxicos e neurotóxicos.<br />

Anticoagulantes cumarínicos, betabloquea<strong>do</strong>res, estrógenos, antifúngicos azóis, anticoncepcionais orais, hipoglicemiantes<br />

orais,c ciclosporina, marbiturato, clofibrato, dapsona, corticói<strong>de</strong>s, cloranfenicol, mexiletina, propafenona, disopiramida,<br />

digitálicos, tocainida, aminofilina, quinidina, teofilina, oxifilina, anti-retrovirais, inibi<strong>do</strong>res <strong>de</strong> protease, meta<strong>do</strong>na, verapamil oral.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z<br />

C<br />

251


PIRAZINAMIDA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação<br />

3% - suspensão oral;<br />

500mg – comprimi<strong>do</strong>s.<br />

Indicações principais<br />

Tratamento <strong>de</strong> tuberculose e infecções micobacterianas.<br />

Posologia<br />

Tratamento: Indica<strong>do</strong> na primeira fase (2 meses) <strong>do</strong>s seguintes esquemas: Esquema I (básico) Esquema II (tuberculose<br />

meningoencefálica) Esquema IR (recidiva após cura e aban<strong>do</strong>no <strong>de</strong> tratamento) Esquema III (falência <strong>de</strong> tratamento <strong>do</strong>s<br />

esquemas I e IR). Doses: Até 20kg: 35mg/kg/dia; De 20 a 35kg: 1.000mg/dia; De 35 a 45 kg/dia: 1.500mg/dia; Maior <strong>de</strong> 45 kg:<br />

2.000mg/dia.<br />

Contra-indicações<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>. Gota aguda. Disfunção hepática severa.<br />

Precauções<br />

Antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> hiperuricemia e gota. Diabetes melitus. Doença renal severa, on<strong>de</strong> a <strong>do</strong>se <strong>de</strong>ve ser ajustada, assim como com<br />

os obesos.<br />

Reações adversas<br />

Insuficiência renal, mioglobinúria, gota, hiperuricemia, rab<strong>do</strong>miólise, pelagra, fotossensibilida<strong>de</strong>, artrite, artralgia, acne, anemia<br />

si<strong>de</strong>roblástica, disfunção hepática, vômito e náuseas, irritação gástrica, epigastralgia e cólicas.<br />

Interações<br />

Etionamicina, fenitoína, rifampicina, zi<strong>do</strong>vuldina, probenecida, fosfenitoína e ciclosporina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z<br />

C<br />

252


RIFAMPICINA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação<br />

2% - suspensão oral;<br />

300mg – cápsulas.<br />

Indicações principais<br />

Tratamento <strong>de</strong> hanseníase e tuberculose. Bloqueio <strong>de</strong> meningite bacteriana. En<strong>do</strong>cardite bacteriana. Infecções por bactérias<br />

sensíveis, ou quan<strong>do</strong> associada po<strong>de</strong> ser empregada nas infecções fúngicas. Também po<strong>de</strong> ser utilizada para infecções<br />

ortopédicas.<br />

Posologia<br />

Hanseníase: Administrar conforme esquema padrão (Pauci ou Multibacilar), vi<strong>de</strong> manual <strong>do</strong> Ministério da Saú<strong>de</strong>. Tuberculose:<br />

até 20kg: 10mg/kg/dia; De 20 a 35kg: 300mg/dia; De 35 a 45 kg: 400mg/dia. 45kg ou acima: 600mg/dia, indica<strong>do</strong> nos seguintes<br />

esquemas: Esquema I: Primeira (2 meses) e segunda (4meses) fases; Esquema IR (recidiva após cura e aban<strong>do</strong>no <strong>do</strong><br />

esquema I): Primeira (2 meses) e Segunda (4 meses) fases. Esquema II (tuberculose meningoencefálica): Primeira (2 meses) e<br />

segunda (7 meses) fases. Bloqueio <strong>de</strong> meningite meningocócica ou hemófila B: Menor <strong>de</strong> 1 mês: 5mg/kg/<strong>do</strong>se <strong>de</strong> 12h/12h por<br />

<strong>do</strong>is dias. Entre 1 mês e 10 anos: 10mg/kg/<strong>do</strong>se <strong>de</strong> 12h/12h por <strong>do</strong>is dias. DOSE MÁXIMA DIÁRIA: 600mg. Maior <strong>de</strong> 10 anos:<br />

600mg/<strong>do</strong>se <strong>de</strong> 12h/12h por <strong>do</strong>is dias.<br />

Contra-indicações<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Precauções<br />

Monitorar função hepática. Hiperbilirrubinemia, Alerta com indutores enzimáticos e disfunção hepática. Quan<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong><br />

isoladamente em meningites po<strong>de</strong> levar a uma rápida resistência bacteriana.<br />

Reações adversas<br />

Nefrite intersticial, febre, hepatite, trombocitopenia, vasculite, leucopenia, agranulocitose, anemia hemolítica, parestesia,<br />

cefaléia, tontura, eosinofilia, epigastralgia, náusea, diarréia, reações cutâneas, <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais, insuficiência renal aguda,<br />

modificação da cor da urina e <strong>do</strong> suor e colite pseu<strong>do</strong>membranosa.<br />

Interações<br />

Etanol. Anticoagulantes cumarínicos, betabloquea<strong>do</strong>res, estrógenos, antifúngicos azóis, anticoncepcionais orais,<br />

hipoglicemiantes orais,c ciclosporina, marbiturato, clofibrato, dapsona, corticói<strong>de</strong>s, cloranfenicol, mexiletina, propafenona,<br />

disopiramida, digitálicos, tocainida, aminofilina, quinidina, teofilina, oxifilina, anti-retrovirais, inibi<strong>do</strong>res <strong>de</strong> protease, meta<strong>do</strong>na,<br />

verapamil oral.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z<br />

C<br />

253


TALIDOMIDA<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação<br />

100 mg – comprimi<strong>do</strong>. Portaria 344 / 98 – Lista C3<br />

Indicações principais<br />

Tratamento <strong>de</strong> manifestações reacionais (eritema no<strong>do</strong>so, eritema polimorfo) na hanseníase, LES, AIDS, <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> hospe<strong>de</strong>iro<br />

X enxerto: Tratamento <strong>de</strong> mieloma múltiplo, câncer <strong>de</strong> próstata, câncer <strong>de</strong> mama, sarcoma <strong>de</strong> Kaposi e glioblastoma.<br />

Posologia<br />

Tratamento <strong>de</strong> eritema no<strong>do</strong>so hansêmico – reação tipo II: 100 a 400 mg/dia, uma vez ao dia ou em <strong>do</strong>ses divididas, conforme a<br />

intensida<strong>de</strong> <strong>do</strong> quadro, manten<strong>do</strong> a <strong>do</strong>se inicial até regressão clínica <strong>do</strong> quadro reacional.<br />

Contra-indicações<br />

Hipersensibilida<strong>de</strong>. Gestante, mulheres em ida<strong>de</strong> fértil.<br />

Precauções<br />

Leucopenia, elimina<strong>do</strong> no sêmen, Não <strong>de</strong>scontinuar o uso se ocorrerem lesões cutâneas, risco <strong>de</strong> crises convulsivas,<br />

hipotensão postural, cuida<strong>do</strong> ao executar ativida<strong>de</strong>s que exijam atenção, bradicardia, medicamentos nefrotóxicos.<br />

Reações adversas<br />

Neutropenia, Púrpura trombocitopênica, trombose venosa profunda, bradicardia, hipotensão ortostática e tontura, constipação,<br />

boca seca, secura nasal, rash cutâneo, eritema <strong>de</strong> fase, sonolência. Neuropatia periférica severa e irreversível e e<strong>de</strong>ma<br />

unilateral <strong>de</strong> membros inferiores.<br />

Interações<br />

Dexametasona e fármacos que possuem ativida<strong>de</strong> neurotóxica.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z<br />

X<br />

254


HANSENÍASE MB<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação<br />

Cartela multibacilar adulta: 2 cápsulas <strong>de</strong> rifampicina 300mg, 3 cápsulas <strong>de</strong> clofazinina 100mg, 27 comprimi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>clofazimina<br />

50mg e 28 comprimi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> dapsona 100mg. Cartela multibacilar infantil: 1 cápsula <strong>de</strong> rifampicina 150mg, 1 cápsula <strong>de</strong><br />

rifampicina 300mg, 16 comprimi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> clofazimina 50mg e 28 comprimi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> dapsona 50mg.<br />

Indicações principais<br />

Hanseníase<br />

Posologia<br />

CRIANÇAS DE 0 – 5 ANOS: Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 150-300mg, Clofazimina 100mg e dapsona 25mg. Dose<br />

semanal auto-administrada: Clofazimina 50mg, duas vezes por semana. Dose diária auto-administrada: Dapsona 25mg.<br />

CRIANÇAS DE 6 – 14 ANOS: Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 300 a 450 mg, clofazimina 150 a 200mg e dapsona 50<br />

a 100mg. Dose semanal auto-administrada: Clofazimina 50mg, três vezes por semana. Dose diária auto-administrada: Dapsona<br />

50 a 100mg. ADULTOS: Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 600mg, clofazimina 300mg e dapsona 100mg. Dose diária<br />

auto-administrada: dapsona 100mg e clofazimina 50mg. OBS: O perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tratamento para formas multibacilar é <strong>de</strong> 12 meses.<br />

Contra-indicações<br />

Rifampicina: Hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Clofazimina: Hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Dapsona: Hipersensibilida<strong>de</strong> a dapsona e as sulfonas.<br />

Precauções<br />

Rifampicina: Monitorar função hepática. Hiperbilirrubinemia, Alerta com indutores enzimáticos e disfunção hepática. Quan<strong>do</strong><br />

utiliza<strong>do</strong> isoladamente em meningites po<strong>de</strong> levar a uma rápida resistência bacteriana. Clofazimina: Gravi<strong>de</strong>z, amamentação,<br />

insuficiência hepática. Deve ser diminuída ou <strong>de</strong>scontinuada caso ocorra sintomas gastrintestinais, como <strong>do</strong>r ou queimação,<br />

náuseas, vômito ou diarréia. Dapsona: Anemia, Deficiência <strong>de</strong> G6PD e porfiria.<br />

Reações adversas<br />

Rifampicina: Nefrite intersticial, febre, hepatite, trombocitopenia, vasculite, leucopenia, agranulocitose, anemia hemolítica,<br />

parestesia, cefaléia, tontura, eosinofilia, epigastralgia, náusea, diarréia, reações cutâneas, <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais, insuficiência renal<br />

aguda, modificação da cor da urina e <strong>do</strong> suor e colite pseu<strong>do</strong>membranosa. Clofazimina: Ressecamento da pele, alteração da<br />

cor da pele e suor, diminuição da peristalse, <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais. Dapsona: Hemólise e metahemoglobinemia, <strong>de</strong>rmatite<br />

esfoliativa, foto<strong>de</strong>rmatite, necrólise epidérmica tópica e síndrome <strong>de</strong> Steven-Johnson, náusea, vômito, <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais,<br />

anorexia, hepatite, agranulocitose, síndrome dapsona-mononucleose, febre, icterícia, eosinofilia, cefaléia, nervosismo, insônia,<br />

alucinação, visão borrada, parestesia, neuropatia periférica reversível, psicose, hematúria.<br />

Interações<br />

Rifampicina: Etanol. Anticoagulantes cumarínicos, betabloquea<strong>do</strong>res, estrógenos, antifúngicos azóis, anticoncepcionais orais,<br />

hipoglicemiantes orais,c ciclosporina, marbiturato, clofibrato, dapsona, corticói<strong>de</strong>s, cloranfenicol, mexiletina, propafenona,<br />

disopiramida, digitálicos, tocainida, aminofilina, quinidina, teofilina, oxifilina, anti-retrovirais, inibi<strong>do</strong>res <strong>de</strong> protease, meta<strong>do</strong>na,<br />

verapamil oral. Clofazimina: Nenhuma <strong>de</strong> alta significância clínica. Dapsona: Amprenavir, <strong>de</strong>lavirdina, didanosina, probenecida,<br />

rifabutina, rifampicina, saquinavir, trimetroprima e sulfametoxazol, zil<strong>do</strong>vudina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z<br />

C<br />

255


HANSENÍASE PB<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação<br />

Cartela paucibacilar adulta: 2 cápsulas <strong>de</strong> rifampicina 300mg, 28 comprimi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> dapsona 100mg. Cartela paucibacilar infantil:<br />

1 cápsula <strong>de</strong> rifampicina 150mg, 1 cápsula <strong>de</strong> rifampicina 300mg, 28 comprimi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> dapsona 50mg.<br />

Indicações principais<br />

Hanseníase<br />

Posologia<br />

CRIANÇAS DE 0 – 5 ANOS: Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 150-300mg. Dose diária auto-administrada: Dapsona<br />

25mg. CRIANÇAS DE 6 – 14 ANOS: Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 300 a 450 mg. Dose diária auto-administrada:<br />

Dapsona 50 a 100mg. ADULTOS: Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 600mg, dapsona 100mg. Dose diária autoadministrada:<br />

dapsona 100mg. OBS: O perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tratamento para formas multibacilar é <strong>de</strong> 6 meses.<br />

Contra-indicações<br />

Rifampicina: Hipersensibilida<strong>de</strong>.<br />

Dapsona: Hipersensibilida<strong>de</strong> a dapsona e as sulfonas.<br />

Precauções<br />

Rifampicina: Monitorar função hepática. Hiperbilirrubinemia, Alerta com indutores enzimáticos e disfunção hepática. Quan<strong>do</strong><br />

utiliza<strong>do</strong> isoladamente em meningites po<strong>de</strong> levar a uma rápida resistência bacteriana. Dapsona: Anemia, Deficiência <strong>de</strong> G6PD e<br />

porfiria.<br />

Reações adversas<br />

Rifampicina: Nefrite intersticial, febre, hepatite, trombocitopenia, vasculite, leucopenia, agranulocitose, anemia hemolítica,<br />

parestesia, cefaléia, tontura, eosinofilia, epigastralgia, náusea, diarréia, reações cutâneas, <strong>do</strong>res ab<strong>do</strong>minais, insuficiência renal<br />

aguda, modificação da cor da urina e <strong>do</strong> suor e colite pseu<strong>do</strong>membranosa. Dapsona: Hemólise e metahemoglobinemia,<br />

<strong>de</strong>rmatite esfoliativa, foto<strong>de</strong>rmatite, necrólise epidérmica tópica e síndrome <strong>de</strong> Steven-Johnson, náusea, vômito, <strong>do</strong>res<br />

ab<strong>do</strong>minais, anorexia, hepatite, agranulocitose, síndrome dapsona-mononucleose, febre, icterícia, eosinofilia, cefaléia,<br />

nervosismo, insônia, alucinação, visão borrada, parestesia, neuropatia periférica reversível, psicose, hematúria.<br />

Interações<br />

Rifampicina: Etanol. Anticoagulantes cumarínicos, betabloquea<strong>do</strong>res, estrógenos, antifúngicos azóis, anticoncepcionais orais,<br />

hipoglicemiantes orais,c ciclosporina, marbiturato, clofibrato, dapsona, corticói<strong>de</strong>s, cloranfenicol, mexiletina, propafenona,<br />

disopiramida, digitálicos, tocainida, aminofilina, quinidina, teofilina, oxifilina, anti-retrovirais, inibi<strong>do</strong>res <strong>de</strong> protease, meta<strong>do</strong>na,<br />

verapamil oral. Dapsona: Amprenavir, <strong>de</strong>lavirdina, didanosina, probenecida, rifabutina, rifampicina, saquinavir, trimetroprima e<br />

sulfametoxazol, zil<strong>do</strong>vudina.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z<br />

C<br />

256


257


ANEXOS<br />

258


259


CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS NA GRAVIDEZ<br />

Riscos na Gravi<strong>de</strong>z: FDA<br />

CATEGORIA A<br />

Estu<strong>do</strong>s em mulheres não <strong>de</strong>monstraram risco para o feto no primeiro trimestre <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z. (e não há evidência <strong>de</strong> risco para os<br />

trimestres restantes), e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparecer algum dano fetal é remota.<br />

CATEGORIA B<br />

Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> reprodução em animais não <strong>de</strong>monstraram risco fetal no primeiro trimestre, porem não há estu<strong>do</strong>s controla<strong>do</strong>s em<br />

mulheres; ou estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> reprodução animal têm <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> efeito adverso (como <strong>de</strong>créscimo da fertilida<strong>de</strong>) que não são<br />

confirma<strong>do</strong>s em estu<strong>do</strong>s controla<strong>do</strong>s em mulheres no primeiro trimestre <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z (e não há evi<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> risco para os<br />

trimestres restantes).<br />

CATEGORIA C<br />

Estu<strong>do</strong>s em animais tem revela<strong>do</strong> efeito adverso no feto (teratogenicida<strong>de</strong> embrionária ou outro efeito) e não há estu<strong>do</strong>s<br />

controla<strong>do</strong>s em mulheres, ou estu<strong>do</strong>s em mulheres e animais não estão disponíveis. Drogas nesta categoria só <strong>de</strong>vem ser<br />

administradas se o benefício justificar o risco para o feto.<br />

CATEGORIA D<br />

Há evidência positiva <strong>de</strong> risco fatal humano, mas os benefícios para a mulher grávida <strong>de</strong>vem ser aceitos apesar <strong>do</strong> risco, como<br />

risco <strong>de</strong> vida ou <strong>do</strong>enças sérias on<strong>de</strong> drogas seguras não po<strong>de</strong>m ser utilizadas ou são inefetivas.<br />

CATEGORIA X<br />

Estu<strong>do</strong>s animais e humanos tem <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> anormalida<strong>de</strong> fetal, existe evidência <strong>de</strong> risco fetal basea<strong>do</strong> em experiência<br />

humana, ou ambas, e o risco <strong>de</strong> utilizar a droga em mulheres grávidas claramente supera algum possível benefício. A droga é<br />

contra-indicada em mulheres que estão ou possam ficar grávidas<br />

260


MEDICAMENTOS SUJEITO A CONTROLE ESPECIAL SEGUNDO A PORTARIA<br />

344/98<br />

Lista Receituário Substâncias Limite <strong>de</strong> prescrição Medicamentos por receita<br />

A1 Notificação <strong>de</strong><br />

Entorpecentes<br />

A2 receita A (NRA Entorpecentes (concentrações 5 ampolas ou quantida<strong>de</strong> para<br />

amarela)<br />

especiais)<br />

30 dias<br />

A3<br />

Psicotrópicas<br />

B1 Notificação <strong>de</strong><br />

5 ampolas ou quantida<strong>de</strong> para 1 Medicamento<br />

receita B (NRB<br />

Psicotrópicas<br />

60 ou 80 dias (antiparkinson<br />

azul)<br />

ou anticonvulsivante)<br />

B2 Notificação <strong>de</strong><br />

receita B (NRB 2 Psicotrópicas anorexígenas Quantida<strong>de</strong> para 30 dias<br />

azul)<br />

RDC 58/07<br />

C1 Receita branca Outras substâncias sujeito a 5 ampolas ou quantida<strong>de</strong> para<br />

carbonada em 2 controle especial 60 ou 80 dias (antiparkinson 3 Medicamentos<br />

vias.<br />

ou anticonvulsivante)<br />

C2 NR especial,<br />

Retinóicas 5 ampolas ou quantida<strong>de</strong><br />

estadual<br />

p/30dias<br />

C3 Notificação <strong>de</strong><br />

receita especial<br />

(NRE branca) +<br />

Termo <strong>de</strong><br />

esclarecimento<br />

Imunossupressores Quantida<strong>de</strong> para 30 dias 1 medicamento<br />

C4 Formulário<br />

Anti-retrovirais 5 medicamentos<br />

específico<br />

5 ampolas ou quantida<strong>de</strong><br />

C5 Receita branca<br />

Anabolizantes<br />

p/30dias (anti-retrovirais) ou 1 medicamento<br />

carbonada em 2<br />

vias.<br />

60 dias<br />

261


Art. 35º – Somente será aviada a receita:<br />

LEI 5991/1973<br />

CAPÍTULO VI DO RECEITUÁRIO<br />

a) que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> legível, observa<strong>do</strong>-se momenclatura e o sistema <strong>de</strong> pesos e<br />

medidas oficiais;<br />

b) que contiver o nome e o en<strong>de</strong>reço resi<strong>de</strong>ncial <strong>do</strong> paciente e, expressamente, o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> usar a medicação;<br />

c) que contiver a data e a assinatura <strong>do</strong> prifissional, en<strong>de</strong>reço <strong>do</strong> consultório ou da residência, e o número <strong>de</strong> inscrição no respectivo<br />

Conselho profissional.<br />

Parágrafo único.<br />

O receituário <strong>de</strong> medicamentos entorpecentes ou a estes equipara<strong>do</strong>s e os <strong>de</strong>mais sob regime <strong>de</strong> controle, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a sua<br />

classificação, obe<strong>de</strong>cerá às disposições da legislação fe<strong>de</strong>ral específica.<br />

RESOLUÇÃO SESA-PR 54/1996<br />

Art. 25º – No aviamento <strong>de</strong> todas as receitas <strong>de</strong>verá ser observa<strong>do</strong> o seguinte:<br />

I. Não po<strong>de</strong>rão ser avidas receitas ilegíveis e/ou que possam induzir a erro ou troca na dispensação <strong>do</strong>s medicamentos;<br />

II. Não po<strong>de</strong>rão ser aviadas em farmácias e drograrias que aten<strong>de</strong>rem diretamente ao público receitas em código (sob siglas,<br />

número, etc.);<br />

III. Só po<strong>de</strong>rão ser aviadas receitas que contiverem o nome <strong>do</strong> paciente, <strong>de</strong>nominação genérica, o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> usar e formas <strong>de</strong><br />

apresentação <strong>do</strong> medicamento, que contenha en<strong>de</strong>reço e assinatura <strong>do</strong> profissional prescritor e carimbo com seu nome legível e<br />

respectivo nº no seu Conselho <strong>de</strong> Classe e i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> local e emissão;<br />

IV. Quan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>sagem ou posologia <strong>do</strong>s medicamentos prescritos ultrapassar os limites farmacológicos ou a prescrição apresentar<br />

incompatibilida<strong>de</strong> ou interação potencialmente perigosa com os <strong>de</strong>mais medicamentos prescritos ou <strong>de</strong> uso <strong>do</strong> paciente, o<br />

farmacêutico exigirá confirmação expressa ao profissional que prescreveu;<br />

IV.1) Na ausência ou negativa <strong>de</strong> confirmação, é faculta<strong>do</strong> ao farmacêutico o não aviamento e/ou dispensação <strong>do</strong> medicamento ao<br />

paciente, expostos os seus motivos por escrito, os quais serão entregues ao paciente,<br />

V. O profissional farmacêutico <strong>de</strong>verá esclarecer todas as dúvidas ao paciente quanto ao mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> usar, possíveis riscos, efeitos<br />

colaterais, incompatibilida<strong>de</strong> físicas e químicas, interações, e <strong>de</strong>mais informações pertinentes a utilização <strong>do</strong>s medicamentos.<br />

262


JUSTIFICATIVA PARA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTO DO CEMO<br />

SECRETARIA MUNICIPAL DE ARAUCÁRIA<br />

Medicamentos Prescritos<br />

Nome <strong>do</strong> Produto Posologia Tempo <strong>de</strong> uso<br />

1. Já houve tentativa <strong>de</strong> tratamento com os medicamentos disponibiliza<strong>do</strong>s na<br />

Farmácia da Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>?<br />

( ) sim. Qual medicamento? _____________________________________________<br />

Qual resposta? _________________________________________________<br />

( ) não. Por quê? ______________________________________________________<br />

______________________________________________________<br />

<strong>Araucária</strong>, ___ <strong>de</strong> ______________ <strong>de</strong> 2____. Autorização:<br />

_____________________________________<br />

Assinatura <strong>do</strong> Médico com carimbo<br />

Responsável:<br />

Data:<br />

263


REFERÊNCIAS<br />

BIBLIOGRÁFICAS<br />

264


265


ALTANA. [Produtos: Albocresil creme]. Disponível em . Acessa<strong>do</strong> em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

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BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. Et al. Fundamentos farmacológico-clínicos <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong> uso corrente. Dez. 2002.<br />

Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/ public/livroeletronico/INDEX.HTM.<br />

BRASIL. Ministério da Saú<strong>de</strong>. et al. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. Disponível em <<br />

www.opas.org.br/medicamentos>. Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

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Wilkins, 1999.<br />

BRISTOL, M.S. [Produtos Sustrate]. Disponível em Acessa<strong>do</strong> em: 07 nov. 2005.<br />

CICLOPRIMOGYNA: valerato <strong>de</strong> estradiol + levonorgestrel. Paulo Dante. São Paulo: Schering <strong>do</strong> Brasil, 2005. Bula.<br />

CONSEJO GENERAL DE COLEGIOS OFICIALES DE FARMACÉUTICOS. Catálago <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s farmacêuticas.<br />

Madrid, 2003.<br />

Drug Information for the Health Care Professional. USP DI. v.1. Tauton: T. Microme<strong>de</strong>x, 2003.<br />

GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Mc Graw Hill, 2003.<br />

KOROKOLVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara. Ed 2001/2002. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.<br />

LIMA, D. R. Manual <strong>de</strong> farmacologia clínica, terapêutica e toxicológica 2002/2003. v.2. Belo Horizonte: Médica e Científica<br />

2002.<br />

LIMA, D. R. Manual <strong>de</strong> farmacologia clínica, terapêutica e toxicológica 2002/2003. v.3. Belo Horizonte: Médica e Científica<br />

2002.<br />

LOPEZ, I.F.; POZO, J.M.P.; GUTIÉRREZ, J.M.H. Guia <strong>de</strong> seguimento farmacoterapéutico: úlcera péptica. Granada:<br />

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PRADO, F.C.; RAMOS J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica 2001. 20ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; MOORE, P.K. Farmacologia. 5ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Elselvier, 2004.<br />

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Publicações – Diretrizes. Disponível em< www.cardiol.com.br>. Acesso em: 05<br />

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SWEETMAN, S.C. (Ed.). Martindale. 33ed. Londres: Pharmaceutical Press, 2002.<br />

VADEMECUM INTERNACIONAL. Disponível em . Acesso em 05 <strong>de</strong>z. 2005.<br />

WANNMACHER, L. Antipsicóticos atípicos: mais eficazes? Mais seguros? Uso racional <strong>de</strong> medicamentos: temas<br />

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WANNMACHER, L.; FUCHS, F. D. Farmacologia Clínica. 2.ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro:Guanabara Koogan.1998.<br />

WANNMACHER, L. FUCHS, F.D., FERREIRA, M.B.C. Farmacologia clínica: Fundamentos da terapêutica racional. 3ed. Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.<br />

266


ARAUCÁRIA<br />

267

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