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Comentário de 1 Coríntios

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28 • Comentário <strong>de</strong> 1 Coríntios<br />

Na segunda parte, ele con<strong>de</strong>na a tolerância com a promiscuida<strong>de</strong> sexual,<br />

a qual alcançara um nível tal que era consi<strong>de</strong>rada quase como<br />

uma coisa normal <strong>de</strong> se fazer. De fato, ele começa com uma grave nota<br />

<strong>de</strong> ameaça e então prossegue produzindo argumentos em apoio da<br />

admoestação que ele apresenta.<br />

O sétimo capítulo contém uma discussão sobre a virginda<strong>de</strong>, o matrimônio<br />

e o celibato. Tanto quanto po<strong>de</strong>mos agrupar do que Paulo<br />

diz, os coríntios se tornaram fortemente influenciados pelas noções<br />

supersticiosas <strong>de</strong> que a virginda<strong>de</strong> era uma projeção, quase uma virtu<strong>de</strong><br />

angelical, <strong>de</strong> tal forma que <strong>de</strong>sprezavam o matrimônio como se<br />

este fosse algo impuro. Para corrigir este conceito equivocado, Paulo<br />

ensina que cada pessoa <strong>de</strong>ve saber qual é seu dom particular; e neste<br />

sentido não <strong>de</strong>ve fazer algo que não se sinta capacitada para fazer; pois<br />

nem todos são chamados para o mesmo estado. Conseqüentemente,<br />

ele realça quem po<strong>de</strong> abster-se do matrimônio, e que seu objetivo era<br />

abster-se <strong>de</strong>le. Em contrapartida, ele aconselha aos que vão se casar e<br />

qual é a genuína base do matrimônio.<br />

No oitavo capítulo, ele os proíbe <strong>de</strong> se envolverem com os adoradores<br />

<strong>de</strong> ídolos e seus sacrifícios impuros, ou <strong>de</strong> praticarem alguma<br />

coisa que <strong>de</strong> alguma forma pu<strong>de</strong>sse causar injúria a alguém com<br />

consciência fraca. Eles se escusavam sob o pretexto <strong>de</strong> que quando<br />

se associavam aos adoradores idólatras, jamais o faziam com idéias<br />

errôneas em suas mentes, visto que em seus próprios corações reconheciam<br />

um só Deus, o qual, naturalmente, os fazia olhar para os<br />

ídolos como coisas indignas <strong>de</strong> fabricação humana. Paulo <strong>de</strong>sfaz tal<br />

escusa com base no fato <strong>de</strong> que cada um <strong>de</strong> nós <strong>de</strong>ve preocupar-se<br />

com seus irmãos, e, por outro lado, havia muitas pessoas fracas, cuja<br />

fé seria <strong>de</strong>struída por tal insincerida<strong>de</strong>.<br />

No nono capítulo, ele torna patente que não está exigindo <strong>de</strong>les<br />

nada mais do que exige <strong>de</strong> si mesmo, <strong>de</strong> modo a não dar a impressão<br />

<strong>de</strong> estar sendo injusto em impor-lhes um princípio que ele mesmo não<br />

pu<strong>de</strong>sse praticar. Então lembra-os <strong>de</strong> como voluntariamente se refreou<br />

<strong>de</strong> usar da liberda<strong>de</strong> que o Senhor lhe conce<strong>de</strong>ra, para não causar

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