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A Educação em Saúde - Prefeitura Municipal do Natal

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A EDUCAÇÃO EM SAÚDE<br />

PRODUZINDO MOVIMENTOS


PREFEITO<br />

Carlos Eduar<strong>do</strong> Nunes Alves<br />

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE<br />

Maria Aparecida de França Gomes<br />

SECRETÁRIO ADJUNTO DE PLANEJAMENTO<br />

E PROMOÇÃO À SAÚDE<br />

Edmilson de Albuquerque Júnior<br />

SECRETÁRIA ADJUNTA DE OPERACIONALIZAÇÃO<br />

DAS AÇÕES DE SAÚDE<br />

Mariza Sandra de Souza Araújo<br />

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO TRABALHO<br />

E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE<br />

Marliete Fernandes Duarte<br />

EQUIPE DE ELABORAÇÃO<br />

Ana Carla Mace<strong>do</strong> <strong>do</strong> Nascimento<br />

Anastácia de Andrade Cortez de Oliveira<br />

Cíntia Regina Gallo<br />

Jucilene Vieira de Souza<br />

Maria Viulânia Gomes de Oliveira<br />

Márcia Maria Lobato Guerra<br />

Marliete Fernandes Duarte<br />

Rosana Maria Ferreira de Moura Lima<br />

REVISÃO FINAL<br />

Tarcília Carmina Faria de Barros Bezerra<br />

Walkíria Maria de Oliveira<br />

CAPA, PROJETO E DIAGRAMAÇÃO<br />

Wilson Fernandes


A EDUCAÇÃO E SAÚDE NA RODA<br />

A Constituição Federal de 1988 define a saúde como direito de to<strong>do</strong>s e dever<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, indican<strong>do</strong> os princípios e as diretrizes <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a Único de Saúde.<br />

O direito à saúde, fundamental para cada ser humano se torna realidade com<br />

a efetivação de políticas públicas que possibilit<strong>em</strong> o direito ao trabalho, à<br />

moradia, à educação, à alimentação, ao lazer e ao acesso aos serviços de<br />

saúde com qualidade.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, a educação e a saúde têm uma estreita correlação, ten<strong>do</strong> a<br />

educação um papel primordial, se constituin<strong>do</strong> <strong>em</strong> espaço de construção de<br />

conhecimentos, relações e ações que contribuam para a motivação e<br />

reflexão sobre o significa<strong>do</strong> <strong>do</strong> processo saúde-<strong>do</strong>ença e para o<br />

fortalecimento da participação das pessoas na busca de vidas mais saudáveis.<br />

Entenden<strong>do</strong> a saúde como uma produção social, se evidencia a necessidade<br />

de romper com as práticas educativas tradicionalistas, centradas na <strong>do</strong>ença,<br />

limitadas ao repasse de informações, com caráter coercitivo, autoritário e<br />

prescritivo. Isso significa que precisamos mudar os mo<strong>do</strong>s de ensinar e aprender<br />

na perspectiva de corrigir o descompasso entre a orientação da formação <strong>do</strong>s<br />

profissionais de saúde e os princípios, as diretrizes e as necessidades <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a<br />

Único de Saúde.<br />

Pensar a saúde de acor<strong>do</strong> com as necessidades <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a Único de Saúde, a<br />

partir <strong>do</strong>s Projetos Políticos Pedagógicos, é um desafio para a formação e<br />

desenvolvimento profissional <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res da saúde. Neste contexto, a<br />

Secretaria <strong>Municipal</strong> de Saúde <strong>do</strong> <strong>Natal</strong> através <strong>do</strong> Departamento de Gestão<br />

<strong>do</strong> trabalho e da Educação na Saúde – Setor de Gestão da Educação na<br />

Saúde t<strong>em</strong> busca<strong>do</strong> construir este processo.


PREFEITURA DO NATAL | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE | DEPARTAMENTO DE GESTÃO<br />

desenvolvimento profissional, visan<strong>do</strong><br />

O QUE É O SETOR DE à valorização <strong>do</strong> trabalho e <strong>do</strong>s<br />

GESTÃO DA EDUCAÇÃO trabalha<strong>do</strong>res;<br />

NA SAÚDE<br />

III - Propor e buscar mecanismos de<br />

O Setor de Gestão da Educação na<br />

S a ú d e ( S G E S ) i n t e g r a o<br />

Departamento de Gestão <strong>do</strong><br />

Trabalho e Educação na Saúde<br />

(DGTES) da Secretaria <strong>Municipal</strong> de<br />

Saúde de <strong>Natal</strong>, sen<strong>do</strong> responsável<br />

pela proposição e formulação das<br />

políticas relativas à formação, ao<br />

desenvolvimento profissional e à<br />

e d u c a ç ã o p e r m a n e n t e d o s<br />

trabalha<strong>do</strong>res da saúde, no âmbito<br />

<strong>do</strong> SUS, no município <strong>do</strong> <strong>Natal</strong>. Para a<br />

realização destas ações, o Setor de<br />

Gestão da Educação na Saúde está<br />

organiza<strong>do</strong> <strong>em</strong> três Núcleos, com<br />

a t r i b u i ç õ e s e s p e c í f i c a s , m a s<br />

articula<strong>do</strong>s entre si:<br />

Núcleo de Qualificação e<br />

Formação Técnica,<br />

Núcleo de Educação e Práticas<br />

Populares <strong>em</strong> Saúde e o<br />

Núcleo de Políticas de Estágio.<br />

O SGES TEM COMO<br />

COMPETÊNCIAS:<br />

articulação e apoio às instâncias de<br />

preparação de profissionais da área<br />

da saúde na perspectiva da<br />

integração entre a gestão, a<br />

formação, o controle social e a<br />

a t e n ç ã o , t e n d o e m v i s t a a s<br />

d<strong>em</strong>andas educacionais <strong>do</strong> SUS e a<br />

adequação da formação profissional<br />

às necessidades de saúde da<br />

população;<br />

IV – Acompanhar e avaliar os<br />

programas de estágios curriculares e<br />

extra curriculares das instituições de<br />

e n s i n o s u p e r i o r e t é c n i c o<br />

conveniadas com a Secretaria<br />

<strong>Municipal</strong> de Saúde;<br />

V – Coordenar e apoiar a elaboração<br />

e impl<strong>em</strong>entação da programação<br />

anual das atividades relativas à<br />

educação <strong>em</strong> saúde, <strong>em</strong> conjunto<br />

com os Departamentos e os Distritos<br />

Sanitários da Secretaria <strong>Municipal</strong> de<br />

Saúde;<br />

VI – Coordenar a operacionalização<br />

<strong>do</strong>s eventos cont<strong>em</strong>pla<strong>do</strong>s nas ações<br />

educativas de saúde;<br />

I – Elaborar, coordenar, acompanhar<br />

VII – Articular e apoiar os Fóruns<br />

e avaliar a impl<strong>em</strong>entação das ações<br />

Distritais de Educação <strong>em</strong> Saúde;<br />

de Qualificação Técnica e Educação VIII – Participar da Articulação<br />

Permanente <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>em</strong> Nacional de Movimentos e Práticas<br />

s a ú d e , a r t i c u l a n d o a s á r e a s de Educação Popular <strong>em</strong> Saúde –<br />

específicas;<br />

ANEPS;<br />

II – Propor mecanismos de avaliação<br />

e incentivo ao des<strong>em</strong>penho e<br />

atendimento das necessidades <strong>em</strong><br />

Q u a l i f i c a ç ã o T é c n i c a e<br />

IX – Elaborar relatórios técnicos e<br />

g e r e n c i a i s d a s a t i v i d a d e s<br />

desenvolvidas pelo setor.<br />

04


DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE | SETOR DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE<br />

COMO SE IMPLEMENTA A QUALIFICAÇÃO E<br />

FORMAÇÃO TÉCNICA DOS PROFISSIONAIS DA<br />

SAÚDE<br />

POR MEIO DAS DUAS POLÍTICAS, PNH e PNEP.<br />

A Política Nacional de Humanização (PNH) - foi lançada pelo Ministério da<br />

Saúde <strong>em</strong> 2003, ten<strong>do</strong> como sigla Humaniza SUS. A PNH diz respeito a uma<br />

proposta ética, estética e política. ÉTICA porque implica mudança de<br />

atitudes <strong>do</strong>s diversos atores sociais (usuários, gestores e trabalha<strong>do</strong>res de<br />

saúde), ESTÉTICA porque se refere às subjetividades envolvidas no<br />

processo de produção da saúde e POLÍTICA porque diz respeito à<br />

organização social e institucional das práticas de atenção e gestão, na<br />

rede <strong>do</strong> SUS. O compromisso de humanização <strong>do</strong> SUS assenta-se nos<br />

valores de autonomia e protagonismo <strong>do</strong>s sujeitos envolvi<strong>do</strong>s, na coresponsabilização<br />

entre eles, na solidariedade <strong>do</strong>s vínculos estabeleci<strong>do</strong>s,<br />

no respeito aos direitos <strong>do</strong>s usuários, na participação coletiva no processo<br />

de gestão e na inseparabilidade entre a atenção e a gestão.<br />

PNH<br />

A Educação Permanente <strong>em</strong> Saúde é compreendida como estratégia de<br />

transformação das práticas de formação, de atenção, de gestão, de<br />

formulação de políticas, de participação popular e de controle social no<br />

setor da Saúde.<br />

A Política Nacional de Educação Permanente - PNEP foi instituída pelo<br />

Ministério da Saúde através da Portaria GM/MS nº 198, de 13 de fevereiro<br />

de 2004, e alterada pela Portaria GM/MS nº 1996, de 20 de agosto de<br />

2007,após pactuação na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e<br />

aprovação no Conselho Nacional de Saúde (CNS).<br />

PNEP<br />

A PNEP t<strong>em</strong> como perspectiva a transformação das práticas de<br />

formação, de atenção, de gestão, de formulação de políticas, de<br />

participação popular e de controle social no setor da saúde. A educação<br />

permanente acontece no cotidiano das pessoas e das organizações. Ela<br />

é feita a partir <strong>do</strong>s probl<strong>em</strong>as enfrenta<strong>do</strong>s na realidade e leva <strong>em</strong><br />

consideração os conhecimentos e as experiências que as pessoas já têm.<br />

( Entenden<strong>do</strong> a PNEP na prática) Os princípios da PNEP para o SUS são:<br />

05


PREFEITURA DO NATAL | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE | DEPARTAMENTO DE GESTÃO<br />

( Entenden<strong>do</strong> a PNEP na prática) Os princípios da<br />

PNEP para o SUS são:<br />

Articulação entre Educação e Trabalho no SUS;<br />

Produção de processos e práticas de desenvolvimento nos locais de<br />

serviços;<br />

Mudanças nas práticas de formação e de saúde, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista a<br />

integralidade e a humanização;<br />

Produção de conhecimento para o desenvolvimento da<br />

capacidade pedagógica <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de saúde;<br />

Articulação entre ensino, gestão, atenção, participação popular e<br />

controle social <strong>em</strong> saúde, possibilitan<strong>do</strong> a construção de estratégias<br />

contextualizadas que promovam o diálogo entre as políticas gerais e as<br />

singularidades <strong>do</strong>s lugares e pessoas.<br />

A idéia é que os processos de novos conhecimentos para os<br />

qualificação <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res da profissionais, deve envolver também,<br />

saúde sejam orienta<strong>do</strong>s pelas os aspectos pessoais, os valores e as<br />

n e c e s s i d a d e s d e s a ú d e d a idéias que cada profissional t<strong>em</strong> sobre<br />

população, <strong>do</strong> próprio setor da Saúde o SUS, a partir da observação <strong>do</strong>s<br />

e <strong>do</strong> controle social, ou seja, a probl<strong>em</strong>as que ocorr<strong>em</strong> no dia-a-dia<br />

educação deve servir para preencher <strong>do</strong> trabalho e que precisam ser<br />

lacunas e transformar as práticas soluciona<strong>do</strong>s para que os serviços<br />

profissionais e a própria organização presta<strong>do</strong>s ganh<strong>em</strong> qualidade, e os<br />

<strong>do</strong> trabalho. Para tanto, o foco central usuários fiqu<strong>em</strong> satisfeitos com a<br />

não deve ser apenas a transmissão de atenção prestada (BRASIL,2005).<br />

AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE:<br />

Oficinas de Acolhimento SUS – <strong>Natal</strong>/RN<br />

Um pouco de história ...<br />

A questão <strong>do</strong> acolhimento foi nível médio, que iniciou no Distrito<br />

apontada como eixo estratégico Sanitário Sul e foi reaplicada nos<br />

para qualificação da atenção e da d e m a i s D i s t r i t o s S a n i t á r i o s ,<br />

gestão no Fórum de Gestão, <strong>em</strong> consideran<strong>do</strong> as singularidades de<br />

abril/2006. A partir desta d<strong>em</strong>anda cada distrito e de cada grupo<br />

r e a l i z o u - s e a 1 ª O f i c i n a d e forma<strong>do</strong>.<br />

Acolhimento para os profissionais de<br />

06


DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE | SETOR DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE<br />

Objetivos<br />

Sensibilizar os profissionais na perspectiva <strong>do</strong> acolhimento no atendimento<br />

<strong>do</strong>s usuários da saúde <strong>em</strong> consonância com a Política Nacional de<br />

Humanização – PNH.<br />

Iniciar o processo de capacitação profissional a partir das concepções da<br />

Educação Permanente <strong>em</strong> Saúde onde o processo de trabalho é o principal<br />

formula<strong>do</strong>r de conteú<strong>do</strong>s que deverão ser utiliza<strong>do</strong>s no processo de<br />

aprendizag<strong>em</strong>.<br />

Promover a valorização profissional a partir da escuta qualificada <strong>do</strong>s<br />

trabalha<strong>do</strong>res, reconhecen<strong>do</strong> as dificuldades enfrentadas no cotidiano da<br />

vida profissional e identifican<strong>do</strong> seus potenciais.<br />

Essa multiplicidade das ações v<strong>em</strong> corroborar o compromisso de humanização<br />

<strong>do</strong> SUS <strong>Municipal</strong> assentan<strong>do</strong>-se nos valores de autonomia <strong>do</strong>s sujeitos<br />

envolvi<strong>do</strong>s, na co-responsabilização entre eles, na solidariedade <strong>do</strong>s vínculos<br />

estabeleci<strong>do</strong>s, no respeito aos direitos <strong>do</strong>s usuários, na participação e<br />

construção coletiva no processo de gestão e na inseparabilidade entre a<br />

atenção e a gestão.<br />

A TRANSVERSALIDADE DA HUMANIZAÇÃO - OFICINAS DE<br />

ACOLHIMENTO<br />

07


PREFEITURA DO NATAL | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE | DEPARTAMENTO DE GESTÃO<br />

ENSINO E SERVIÇO- CAMPO DE INTEGRAÇÃO<br />

O SUS t<strong>em</strong> a responsabilidade constitucional de ordenar a formação de<br />

profissionais para a área de saúde e de incr<strong>em</strong>entar, na sua área de atuação o<br />

desenvolvimento científico e tecnológico. A articulação entre as instituições<br />

forma<strong>do</strong>ras e os serviços, constitui-se <strong>em</strong> desafio permanente, consideran<strong>do</strong> a<br />

evolução <strong>do</strong> conhecimento, as mudanças <strong>do</strong> processo de trabalho <strong>em</strong> saúde,<br />

as transformações nos aspectos d<strong>em</strong>ográficos e epid<strong>em</strong>iológicos, na<br />

perspectiva de incentivar a transformação <strong>do</strong> processo de formação, geração<br />

de conhecimento e prestação de serviços à população para abordag<strong>em</strong><br />

integral <strong>do</strong> processo saúde/<strong>do</strong>ença. Neste contexto, algumas estratégias<br />

estão sen<strong>do</strong> impl<strong>em</strong>entadas:<br />

PRÓ-SAÚDE<br />

Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional <strong>em</strong> Saúde<br />

(Pró-Saúde) – instituí<strong>do</strong> pelo Ministério da Saúde e o Ministério da<br />

Educação, <strong>em</strong> nov<strong>em</strong>bro de 2005, aprova<strong>do</strong> no Conselho Nacional de<br />

Saúde (CNS), <strong>em</strong> 2006, e pactua<strong>do</strong> na Comissão Intergestores Tripartite<br />

(CIT), ten<strong>do</strong> como objetivo geral a integração ensino-serviço, visan<strong>do</strong> à<br />

reorientação da formação profissional, asseguran<strong>do</strong> uma abordag<strong>em</strong><br />

integral <strong>do</strong> processo saúde-<strong>do</strong>ença com ênfase na atenção básica,<br />

promoven<strong>do</strong> transformações nos processos de geração de<br />

conhecimentos, ensino e aprendizag<strong>em</strong> e de prestação de serviços à<br />

população.<br />

Inicialmente foram cont<strong>em</strong>pla<strong>do</strong>s, por meio de processo de seleção<br />

pública, três cursos (Medicina, Enfermag<strong>em</strong> e O<strong>do</strong>ntologia) por ser<strong>em</strong> os<br />

que integram profissionais no âmbito da Estratégia Saúde da Família ten<strong>do</strong><br />

si<strong>do</strong> selecionadas no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte duas Universidades, a<br />

UFRN , com os Cursos de Medicina e Enfermag<strong>em</strong>, e a UERN, com o Curso<br />

de Enfermag<strong>em</strong>.<br />

PROFAE<br />

Projeto de Profissionalização <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res da Área de Enfermag<strong>em</strong> –<br />

PROFAE, cria<strong>do</strong> pelo Ministério da Saúde no ano de 2000 com o objetivo<br />

de qualificar os trabalha<strong>do</strong>res da área da enfermag<strong>em</strong> que exerc<strong>em</strong> sua<br />

profissão de forma irregular, particularmente nos estabelecimentos<br />

integrantes <strong>do</strong> SUS na perspectiva de diminuir os riscos à população,<br />

melhorar a qualidade da atenção hospitalar e ambulatorial e criar<br />

condições de continuidade e sustentabilidade para os programas de<br />

formação de nível médio para a saúde.<br />

08


DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE | SETOR DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE<br />

A POLÍTICA DE ESTÁGIOS DA SMS<br />

A Política de estágio da SMS está de acor<strong>do</strong> com a Lei Federal nº. 6.494, de 7 de<br />

dez<strong>em</strong>bro de 1977, que dispõe sobre os estágios de estudantes de<br />

estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante <strong>do</strong> 2° grau e<br />

pelo Decreto nº. 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a referida<br />

Lei. Atualmente, o Fórum de Integração Ensino-Serviço que t<strong>em</strong> como<br />

finalidade consubstanciar a participação de to<strong>do</strong>s os segmentos envolvi<strong>do</strong>s<br />

com a compl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> via estágio, Curricular Obrigatório e<br />

Curricular não obrigatório, de alunos <strong>do</strong>s cursos de nível médio, técnico<br />

profissionalizante e superior.<br />

O QUE É O ESTÁGIO<br />

É uma atividade integrante <strong>do</strong> processo de formação <strong>do</strong> estudante de ensino<br />

médio, técnico e superior, que possibilita o desenvolvimento de habilidades e<br />

competências. As modalidades de estágios desenvolvidas pelo Núcleo de<br />

Políticas de Estágio da SMS são:<br />

Estágio Curricular Obrigatório<br />

Essa modalidade de estágio é parte integrante da proposta curricular <strong>do</strong>s Cursos das<br />

Instituições de Ensino <strong>do</strong>s níveis médio, técnico e superior, conveniadas com a SMS, com<br />

carga horária e requisitos de acompanhamento, orientação, supervisão e avaliações<br />

realizadas por <strong>do</strong>centes das instituições correspondentes e técnicos das unidades de<br />

saúde, possibilitan<strong>do</strong> a participação <strong>do</strong>s estudantes <strong>em</strong> situações reais de vida e<br />

trabalho na sua área de atuação.<br />

Procedimentos para efetivação <strong>do</strong> estágio curricular:<br />

1 - Deverá ser encaminha<strong>do</strong> ofício a SMS, solicitan<strong>do</strong> a disponibilização das unidades de<br />

saúde para realização <strong>do</strong>s estágios.<br />

2 - As instituições de ensino deverão informar o quantitativo de alunos, horários e os<br />

<strong>do</strong>centes que irão acompanhar o processo ensino aprendizag<strong>em</strong> na rede de saúde.<br />

Estágio Curricular não Obrigatório/ bolsa-estágio<br />

O estágio curricular não obrigatório é igualmente acompanha<strong>do</strong>, supervisiona<strong>do</strong> e<br />

avalia<strong>do</strong> por técnicos da SMS, sen<strong>do</strong> uma atividade que deve ser exercida por<br />

estudantes regularmente matricula<strong>do</strong>s e com freqüência nas instituições de ensino.<br />

Corresponde a uma série de atividades desenvolvidas pelo estudante na instituição –<br />

nível central, distrital, visan<strong>do</strong> o aperfeiçoamento <strong>do</strong>s conhecimentos adquiri<strong>do</strong>s <strong>em</strong> sua<br />

respectiva instituição de ensino. O estágio terá a duração global de (24) vinte quatro<br />

meses, dividi<strong>do</strong> <strong>em</strong> (04) quatro fases iguais de (06) seis meses.<br />

Documentação necessária para o estágio curricular não obrigatório (bolsa-estágio):<br />

• histórico escolar original<br />

• declaração original da instituição de ensino<br />

• cópia <strong>do</strong> RG e CPF<br />

• cópia <strong>do</strong> comprovante de residência<br />

• cópia de conta (corrente ou poupança) na Caixa Econômica Federal<br />

09


PREFEITURA DO NATAL | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE | DEPARTAMENTO DE GESTÃO<br />

A EDUCAÇÃO E AS PRÁTICAS POPULARES<br />

EM SAÚDE<br />

A educação popular <strong>em</strong> saúde é uma Os laços com a Articulação Nacional<br />

ferramenta preponderante para a de Movimentos e Práticas de<br />

reorganização <strong>do</strong> “fazer” na saúde, Educação Popular <strong>em</strong> Saúde – ANEPS<br />

sobre este prisma se reconhece a t<strong>em</strong> encurta<strong>do</strong> o caminho para a<br />

importância <strong>do</strong>s sujeitos sociais na consciência de que os territórios<br />

construção de suas realidades, distritais dev<strong>em</strong> ser o cenário propício<br />

levan<strong>do</strong> <strong>em</strong> consideração suas para o diagnóstico e intervenção<br />

subjetividades na perspectiva de uma perante as reais necessidades de<br />

organização coletiva capaz de s a ú d e d e c a d a p o p u l a ç ã o ,<br />

transformar a qualidade de vida respeitan<strong>do</strong> sua singularidade.<br />

desses sujeitos.<br />

D e s t a f o r m a , v a l o r i z a - s e a<br />

Na assertiva de que a intercessão <strong>do</strong>s participação popular por se entender<br />

saberes, científicos e populares, abre que fortalece o SUS municipal e que<br />

h o r i z o n t e s d e n t r o d e u m a confirma o objetivo final da Política<br />

comunidade, então os trabalhos com Nacional de Educação Permanente,<br />

grupos culturais e a própria terapia qual seja garantir uma atenção de<br />

comunitária, leva<strong>do</strong>s a cabo na rede q u a l i d a d e , d e s e n v o l v e n d o a<br />

de serviços, são caminhos trilha<strong>do</strong>s autonomia da população no tocante<br />

rumo a uma comunicação profícua à sua própria saúde!<br />

entre os trabalha<strong>do</strong>res da saúde e a<br />

comunidade.<br />

10


DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE | SETOR DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE<br />

FIQUE POR DENTRO...<br />

1. O s e r v i d o r e m E s t á g i o<br />

Probatório poderá participar de<br />

· QUALIFICAÇÃO DO SERVIDOR<br />

treinamento de curta duração, desde<br />

EM EVENTOS EXTERNOS:<br />

que seja de interesse da rede de<br />

serviços, necessário ao des<strong>em</strong>penho<br />

das atribuições <strong>do</strong> cargo para o qual<br />

1 Encaminhar o resumo <strong>do</strong><br />

foi nomea<strong>do</strong> e não prejudique<br />

trabalho realiza<strong>do</strong> no SUS municipal<br />

r e a l i z a ç ã o d a a v a l i a ç ã o d e<br />

para a organização <strong>do</strong> evento.<br />

des<strong>em</strong>penho a que deve ser<br />

2 D e p o s s e d o o f í c i o d e submeti<strong>do</strong>.<br />

aceitação <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> trabalho, e<br />

2. O afastamento <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r da<br />

com a anuência <strong>do</strong> gestor local,<br />

saúde para qualificação profissional<br />

e n c a m i n h a r m e m o r a n d o a o<br />

ocorrerá com ônus quan<strong>do</strong> se tratar<br />

Departamento de Gestão <strong>do</strong><br />

de cursos de pós-graduação- stritu<br />

Trabalho e da Educação na<br />

sensu.<br />

Saúde/DGTES/SGES, solicitan<strong>do</strong><br />

inscrição, passagens e diárias; 3. O pedi<strong>do</strong> de afastamento<br />

deverá ser firma<strong>do</strong> através de<br />

3 Colocar <strong>em</strong> anexo o folder <strong>do</strong><br />

r e q u e r i m e n t o d o s e r v i d o r ,<br />

evento e a cópia de aceitação <strong>do</strong><br />

acompanhan<strong>do</strong> <strong>do</strong>s seguintes<br />

trabalho.<br />

<strong>do</strong>cumentos:<br />

4 I n f o r m a r n o c o r p o d o<br />

- Programa detalha<strong>do</strong> <strong>do</strong> curso,<br />

m<strong>em</strong>oran<strong>do</strong> o nome completo, nº. de<br />

carga horária, data e horários das<br />

matrícula, endereço residencial,<br />

aulas e declaração comprobatória<br />

banco (nº. da conta, operações e<br />

da matrícula no curso com indicação<br />

agência).<br />

das datas previstas para o seu inicio e<br />

5 O S e t o r d e G e s t ã o d a término.<br />

E d u c a ç ã o n a S a ú d e - S G E S<br />

4. Os pedi<strong>do</strong>s de afastamento<br />

encaminhará o pedi<strong>do</strong> à Secretaria<br />

para qualificação profissional<br />

Adjunta de Operacionalização -SADdeverão<br />

ser encaminha<strong>do</strong>s a Chefia<br />

op, a qual analisará a viabilidade <strong>do</strong><br />

de Gabinete, com antecedência<br />

pleito e na seqüência repassa ao<br />

mínima de 60(sessenta) dias antes <strong>do</strong><br />

Departamento de Administração<br />

início <strong>do</strong> curso.<br />

Financeira - DAF para atender à<br />

solicitação. 5. Deverá existir correlação entre<br />

a natureza <strong>do</strong> curso e as funções e<br />

atribuições <strong>do</strong> cargo.<br />

· AFASTAMENTO PARA PÓS-<br />

6. O servi<strong>do</strong>r somente poderá<br />

GRADUAÇÃO - ESPECIALIZAÇÃO,<br />

afastar-se de suas funções após<br />

M E S T R A D O , D O U T O R A D O ,<br />

expressa autorização da Secretária<br />

RESIDÊNCIA MÉDICA:<br />

<strong>Municipal</strong>.<br />

11


Departamento de Gestão <strong>do</strong> Trabalho e da Educação na Saúde/ DGTES<br />

Núcleo de Apoio Administrativo – 3232-8495<br />

Setor de Gestão <strong>do</strong> Trabalho/SGT – 3232-8496<br />

Núcleo de Administração e Salários/NAS – 3232-8514<br />

Núcleo de Direitos e Deveres/ NDD – 3232-8493/8494<br />

Núcleo de Cadastro e Lotação/NCL – 3232-8163<br />

Setor de Gestão de Educação na Saúde/SGES – 3232-8527/8142

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