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Plano municipal de habitação - Prefeitura Municipal de Amparo

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Relatório FINALPLANO MUNICIPALDE HABITAÇÃOINTERESSADO<strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><strong>Amparo</strong><strong>Amparo</strong>Dezembro 2010d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda1r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Equipe DEMACAMPCoor<strong>de</strong>nador geralUrbanista SêniorEleusina Lavôr Holanda <strong>de</strong> FreitasSidney Piochi BernardiniCoor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Participação Paola Paes MansoSociólogoConsultor advogadoArquiteto JúniorSylvio Batalha da SilveiraGabriel BlancoCarolina Lunettad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda2r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


INDICE3Capítulo 1:DIAGNÓSTICO1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROBLEMÁTICAHABITACIONAL EM AMPARO562. AS NECESSIDADES HABITACIONAIS PRESENTESE FUTURAS E O POTENCIAL IMOBILIÁRIOEXISTENTE PARA A PROVISÃO HABITACIONAL104Capítulo 2:ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS EINDICADORES DEMONITORAMENTO3. ESTIMATIVA DE CUSTOS E DE QUANTIDADE DETERRENOS PARA O ATENDIMENTO DASNECESSIDADES HABITACIONAIS PRESENTES EFUTURAS DE AMPARO1551564. OBJETIVOS, METAS, DIRETRIZES EINDICADORES DE MONITORAMENTO5. LINHAS PROGRAMÁTICAS, RECURSOS EFONTES185203d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda3r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Capítulo 3:O PROCESSO PARTICIPATIVO6. O CURSO DE CAPACITAÇÃO/ CONGTHAB7. AS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS231232238d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda4r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


CAPÍTULO 1DIAGNÓSTICOPLANO MUNICIPALDE HABITAÇÃOd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda5r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROBLEMÁTICA HABITACIONAL EM AMPARO1.1. Inserção territorial e dinâmica sócio-econômica1.1.1. Inserção regionalDo ponto <strong>de</strong> vista da inserção regional, <strong>Amparo</strong> faz parte da RegiãoAdministrativa <strong>de</strong> Campinas e da Região <strong>de</strong> Governo <strong>de</strong> Bragança Paulista. Não estáinserido em nenhuma Região Metropolitana, nem tampouco em Aglomerado Urbano,mas pertence à Microrregião do Circuito das Águas, da qual fazem parte, além <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>, Águas <strong>de</strong> Lindóia, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pedra Bela, Pinhalzinho, SerraNegra e Socorro. Insere-se no conhecido “Circuito das Águas Paulista”, configuraçãoque agrega oito municípios em torno <strong>de</strong> uma marca comum, voltada ao<strong>de</strong>senvolvimento turístico, e que já resultou na criação <strong>de</strong> um espaço institucional: oConsórcio Inter<strong>municipal</strong> para o Desenvolvimento Turístico do Circuito das ÁguasPaulista, existente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004. Mesmo assim, ao que se supõe pelas especificida<strong>de</strong>sda atuação <strong>de</strong>ste Consórcio, voltado mais a estratégias <strong>de</strong> marketing, estes oitomunicípios: Jaguariúna, Pedreira, <strong>Amparo</strong>, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Lindóia,Águas <strong>de</strong> Lindóia e Socorro possuem políticas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico e<strong>de</strong>senvolvimento urbano isoladas e vulneráveis às dinâmicas externas capitalizadaspelos municípios com centralida<strong>de</strong> regional como Campinas ou Bragança Paulista. Aausência <strong>de</strong> uma política e <strong>de</strong> uma organização administrativa regional mais sólida,entretanto, torna frágil qualquer possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conter impactos provocados porfatores externos à região. A regulação frente a esta inserção só é exercida, neste caso,por iniciativas do próprio município, quando há, efetivamente, dispositivos própriospara isso. Cabe ressaltar, neste sentido, que a trama <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> rodoviária e asinterferências exercidas por centralida<strong>de</strong>s importantes nesta trama configuram adinâmica regional <strong>de</strong>stes oito municípios, <strong>de</strong>monstrando que aqueles que possuemmaior proximida<strong>de</strong> a Campinas ou estão inseridos na principal malha rodoviária doestado, possuem uma dinâmica diferenciada, <strong>de</strong>monstrada, por exemplo, pela taxageométrica <strong>de</strong> crescimento anual da população:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda6r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 1 - Taxa anual <strong>de</strong> crescimento geométrico anual da população dosoito municípios do Circuito das Águas Paulista (%a.a.)Circuito das Águas – SPMunicípioTGCATGCA (%a.a.) RegiãoTGCA (% a.a)(% a.a.)do GovernoEstadoÁguas <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>LindóiaJaguariúnMontePedreiraSerraSocorro1,201,301,563,341,341,850,720,491,471,471,471,831,471,831,471,47Fonte: Fundação SEADE, Perfil <strong>Municipal</strong> 20081,34Mapa 1 - Taxa Geométrica <strong>de</strong> Crescimento AnualCircuito das Águas – SPd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda7r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


As maiores taxas apresentadas em Jaguariúna e Pedreira <strong>de</strong>monstram estadinâmica. <strong>Amparo</strong> possui uma situação intermediária, muito próxima da taxageométrica apresentada para o estado <strong>de</strong> São Paulo, mas que, aponta, sobretudo,para um potencial maior <strong>de</strong> crescimento, potencial este, que diminui à medida quese afasta da proximida<strong>de</strong> com Campinas e com a principal trama rodoviária doestado, polarizada pelo sistema Ban<strong>de</strong>irantes - Anhangüera. Deve-se pensar com isso,que mudanças estruturais traçadas por políticas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento regionalpo<strong>de</strong>riam modificar esta dinâmica, questão que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ria <strong>de</strong> uma organizaçãoregional mais incisiva, que não ocorre atualmente.Algumas iniciativas em andamento têm tentado promover e alavancar o<strong>de</strong>senvolvimento do potencial turístico presente nestes oito municípios. Infelizmente,tais iniciativas não partiram diretamente dos governos locais e nem se inserem emalgum espaço <strong>de</strong> discussão mais institucionalizado politicamente. Trata-se <strong>de</strong> umprojeto <strong>de</strong> iniciativa do SEBRAE-SP, pelo Escritório Regional Su<strong>de</strong>ste Paulista e doConsórcio Inter<strong>municipal</strong> com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver e fortalecer a região por meiodo eixo do turismo, disponibilizando produtos do Circuito das Águas Paulista nomercado, incrementando a competitivida<strong>de</strong> e promovendo a sustentabilida<strong>de</strong> daca<strong>de</strong>ia produtiva do turismo no território. O Projeto já estabeleceu metas para isso:aumentar em 20% o número <strong>de</strong> atrativos turísticos no território até junho <strong>de</strong> 2010;aumentar em 30% o número <strong>de</strong> refeições vendidas nos negócios voltados paraalimentação no território até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009; elevar a taxa <strong>de</strong> ocupação dosmeios <strong>de</strong> hospedagem do território em 20% até junho <strong>de</strong> 2010 e elevar o volume <strong>de</strong>venda co comércio diferenciado do território em 20% até junho <strong>de</strong> 2010.Não são poucos os elementos que fundamentam estes objetivos e metas. Háuma diversificação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s econômicas praticadas pelos municípios: um amploterritório <strong>de</strong> características rurais, com espaços naturais preservados com potencialpara a prática <strong>de</strong> esportes <strong>de</strong> aventura; antigas fazendas <strong>de</strong> café disponíveis paravisitação; produção artesanal, o número expressivo <strong>de</strong> micro e pequenas empresas(1292 cadastradas pelo CNAE), representadas principalmente por bares, restaurante,lanchonetes e estabelecimentos <strong>de</strong> hospedagem, além <strong>de</strong> outros estabelecimentosd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda8r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


conhecidos e específicos <strong>de</strong> cada município como o varejo <strong>de</strong> móveis e artigos <strong>de</strong>iluminação, indústrias <strong>de</strong> artefatos e artigos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, confecção <strong>de</strong> artigos <strong>de</strong>vestuários, indústria têxtil, indústria <strong>de</strong> produtos minerais não metálicos, incluindo asindústrias <strong>de</strong> cerâmica branca e os atacados <strong>de</strong> bebidas.A motivação econômica focalizada no turismo realça estas potencialida<strong>de</strong>sno plano e reforça o caráter do turismo <strong>de</strong> consumo, apontando para um aumentoda produção e, conseqüentemente do PIB da Região. Esta estratégia ancora-se emalgumas apostas econômicas como o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> agronegócios quepermitirá a produção <strong>de</strong> cachaça, morango e café e, ao mesmo tempo, da indústriae comércio, com o incremento <strong>de</strong> setores como o da cerâmica branca, olarias,malharia e confecção (adotados como atrativos turísticos), artefatos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,artefatos <strong>de</strong> couro e produção <strong>de</strong> água mineral (como comércio diferenciado). Asestratégias lançadas neste sentido buscarão estruturar a recepção dos turistas,formatar os produtos turísticos (culturais e naturais), realizar capacitação técnica egerencial, elaborar plano <strong>de</strong> marketing e eventos, realizar a sensibilização eenvolvimento da comunida<strong>de</strong> e realizar a gestão e a qualida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong> turística,todas, a serem alcançadas em longo prazo, já que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da ampliação dainfraestrutura voltada a tais ativida<strong>de</strong>s.No caso <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, por exemplo, percebe-se que já há um turismo <strong>de</strong>características rurais, a comprovar pelo número <strong>de</strong> estabelecimentos <strong>de</strong> hospedagemem fazendas e bairros rurais. Conhecida como a capital histórica do Circuito dasÁguas, <strong>Amparo</strong> não foi <strong>de</strong>stacada neste plano com este potencial, aparecendo nolevantamento do público alvo (proprietários e/ou gestores <strong>de</strong> atrativos turísticos, <strong>de</strong>empreendimentos <strong>de</strong> hospedagem e alimentação, etc.) apenas como <strong>de</strong>tentora <strong>de</strong>atrativos turísticos, sem que tais atrativos fossem especificados. Com um dos maisimportantes acervos <strong>de</strong> patrimônio histórico do século XIX do estado <strong>de</strong> São Paulo,<strong>Amparo</strong> figura como um importante atrativo turístico, não absolutamente inserido nasestratégias <strong>de</strong> propagação da produção e consumo apresentado neste plano, mas,mais do que isso, na rota <strong>de</strong> um turismo cultural que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do estabelecimento<strong>de</strong> uma estrutura mais consolidada. O pequeno número <strong>de</strong> estabelecimentos <strong>de</strong>hospedagem e <strong>de</strong> gastronomia na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstra que o município ainda temd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda9r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


muito a <strong>de</strong>senvolver neste aspecto, cujos primeiros passos já foram dados com aelaboração <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> reabilitação para a área central e o <strong>de</strong>corrente conjunto<strong>de</strong> intervenções urbanísticas que já está em andamento.Deve-se questionar, com isso, como tais estratégias locais inserem-se nocenário regional, ao observar que a aposta do <strong>de</strong>senvolvimento econômico aindarecai no turismo como fonte alavancadora, colocado, sobretudo, na produção <strong>de</strong>insumos tradicionais. Falta pensar, neste sentido, como uma infraestrutura logística <strong>de</strong>caráter regional po<strong>de</strong> contribuir para um <strong>de</strong>senvolvimento econômico que extrapoleesta incursão do turismo tradicional no âmbito do circuito das águas. A expansão dainfraestrutura logística <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> novos espaços <strong>de</strong> discussão regional quetranscen<strong>de</strong> o do Consórcio Inter<strong>municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento Turístico. Por ora, po<strong>de</strong>sedizer que em <strong>Amparo</strong>, tais estratégias não trarão, a curto e médio prazo, gran<strong>de</strong>simpactos. Permanecerá ainda, a dinâmica econômica traçada pela polarização doscentros mais promissores, ressaltando, o papel do próprio município na condução <strong>de</strong>sua política <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico, questão que não necessariamente estácolocada na agenda regional atualmente.1.1.2. Dinâmica econômica do municípioSe do ponto <strong>de</strong> vista regional, a dinâmica econômica segue rumos previsíveise <strong>de</strong> impacto mo<strong>de</strong>rado, na escala <strong>municipal</strong>, espera-se um <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico baseado em caminhos mais diversificados e com perspectivas maispromissoras. Deve-se ressaltar, <strong>de</strong> início, que o <strong>Plano</strong> Diretor (Lei Complementar no1/2006) assumiu o potencial rural do município, mantendo o perímetro urbano quaseigual ao que estabelecia a lei 2.140/95, mesmo consi<strong>de</strong>rando a presença <strong>de</strong> umconjunto <strong>de</strong> novos loteamentos que surgiram para além <strong>de</strong>ste perímetro ao longo dasúltimas décadas. Esta afirmação evi<strong>de</strong>ncia a presença marcante da economia rural,no <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> estabelecer estratégias para que ela se <strong>de</strong>senvolva. Ocorre que émarcante a característica diversificada da economia <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, <strong>de</strong>monstradaclaramente na comparação com os outros municípios da região do circuito daságuas:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda10r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 2 - PIB e participação dos setores econômicos no valor adicionadodos municípios do circuito das águasCircuito das Águas – SPMunicípioPIB 2005 (milhõesValor adicionadoValor adicionadoValor<strong>de</strong> reaisda Agropecuáriada indústria (%)adicionado <strong>de</strong>correntes)(%)serviços (%)Águas <strong>de</strong> Lindóia 120,17 2,02 13,20 84,78<strong>Amparo</strong> 1.145,37 2,34 48,31 49,35Lindóia 53,59 2,48 27,41 70,11Jaguariúna 3.045,28 0,70 64,80 34,49Monte Alegre do Sul 61,74 8,97 31,71 59,32Pedreira 411,66 0,73 33,88 65,38Serra Negra 211,83 5,81 14,57 79,62Socorro 244,36 10,81 15,49 73,20Fonte: Fundação SEADE, Perfil <strong>Municipal</strong> 2008Percebe-se claramente que Jaguariúna e <strong>Amparo</strong> <strong>de</strong>spontam com folga novalor do PIB, bem acima dos <strong>de</strong>mais municípios. Jaguariúna (cujo PIB é quase o dobrodo <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>), Pedreira e <strong>Amparo</strong> são os municípios que estão mais próximos dacentralida<strong>de</strong> regional exercida por Campinas, conforme já comentado, e, percebe-seclaramente esta relação entre PIB e maior participação da indústria no valoradicionado. Ao mesmo tempo em que <strong>Amparo</strong> está bem posicionado nestaparticipação, está entre as menores participações no setor agropecuário, mesmoconsi<strong>de</strong>rando que o território rural correspon<strong>de</strong> a mais <strong>de</strong> 90% da área total domunicípio. É certo que o perímetro rural, não compreendido apenas como palco daprodução agrícola stricto sensu, mas para a proteção ambiental, ratificada na criaçãodas macrozonas <strong>de</strong> proteção aos mananciais e <strong>de</strong> proteção ambiental, <strong>de</strong>terminaráuma opção, pautada na política <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento urbano, pela contenção daexpansão urbana e por um crescimento econômico pretensamente equilibrado. Seassim ocorrer, <strong>Amparo</strong> tem a vantagem <strong>de</strong> já <strong>de</strong>monstrar, a partir dos valoresadicionados apresentados, o equilíbrio na participação dos vários setoreseconômicos, apresentando uma tendência <strong>de</strong> crescimento dos setores da indústria e<strong>de</strong> serviços ao lado <strong>de</strong> uma queda do setor agropecuário, ainda que este tenha tidoexpressivo <strong>de</strong>senvolvimento entre 1999 e 2003, conforme <strong>de</strong>monstra a tabela abaixo:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda11r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 3 - Evolução do Valor Adicionado em <strong>Amparo</strong><strong>Amparo</strong> – SPAnoAgrop.(milhões<strong>de</strong> reais)% Indústria(milhões <strong>de</strong>reais)% Serviço(milhões<strong>de</strong> reais)% Total PIB1999 41,34 253,51 225,02 519,88 555,752000 44,84 8,46 268,77 6,01 232,55 3,34 546,16 585,072001 69,31 54,57 281,00 4,55 236,21 1,57 586,52 621,992002 78,25 12,89 295,51 5,16 262,57 11,85 636,32 677,412003 95,01 21,41 399,42 35,16 279,39 5,84 773,81 816,502004 88,49 -6,86 590,97 47,95 322,93 15,58 1.002,3 1.052,17% total 114 133,1 43,51 8Fonte: PIB <strong>Municipal</strong> – Fundação SEADE, 2008Mesmo observando crescimento expressivo do valor adicionado naagropecuária entre 1999 e 2003, percebe-se uma queda da participação <strong>de</strong>ste setorocorrendo entre 2003 e 2004. Este aumento expressivo po<strong>de</strong> ser comparado ao daindústria no mesmo período, expressivida<strong>de</strong> que supera o setor <strong>de</strong> serviços. Se estatendência revela uma perfomance promissora <strong>de</strong>stes dois setores, os valoresapresentados para anos posteriores, com a utilização <strong>de</strong> uma nova metodologia pelaFundação SEADE para o cálculo do valor adicionado, revelam outro cenário. Asdiferenças, significativas, <strong>de</strong>correntes do uso <strong>de</strong>sta nova metodologia, aparecemjustamente entre os setores da agropecuária, indústria e serviços, <strong>de</strong>monstrando-seuma diminuição dos valores <strong>de</strong>stes dois primeiros, principalmente da agropecuária eum aumento da participação do setor <strong>de</strong> serviços. Em síntese, percebe-se claramenteque a participação da agropecuária no total do valor adicionado do município vemcaindo lentamente, questão que <strong>de</strong>ve ser analisada à luz <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> dados einformações, sistematizadas na tabela a seguir:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda12r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 4 - Informações dos setores econômicos - evolução 1998 - 2003 em <strong>Amparo</strong>Item Setor 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006Número <strong>de</strong>estabelecimentosRelação entre número<strong>de</strong> estabelecimentos dosetor e número <strong>de</strong>estabelecimentos totaisICMS arrecadado (emreais <strong>de</strong> 2007)Valor adicionado (emmilhões <strong>de</strong> reaiscorrentes)Número <strong>de</strong> vínculosempregatíciosRelação entre número<strong>de</strong> vínculosempregatícios no setor evínculos empregatíciostotaisAgropecuária 304 291 298 315 307 279 278 292 296Comércio 501 535 549 576 586 611 606Serviço 403 427 439 446 472 511 510 505 527Indústria 209 204 220 218 225 234 251 244Agropecuária21,26 20,14 20,04 20,21 19,38 17,19 17 17,3 17,37Comércio33,69 34,32 34,66 35,49 35,84 36,2 35,56Serviço28,18 29,55 29,52 28,61 29,8 31,48 31,19 29,92 30,93Indústria14,46 13,72 14,11 13,76 13,86 14,31 14,87 14,32Agropecuária 7.848 9.674 9.009Comércio 6.203.666 5.784.566 5.904.324Serviço 205.693 210.581 164.367Indústria 49.000.521 45.312.771 53.741.578Agropecuária 24,04 25,55 24,92 23,03ComércioServiço 340,92 378,83 418 486,32Indústria 217,92 282,2 427,43 476,07Agropecuária 1.624 1.577 1.582 1.530 1.544 1.571 1.605 1.666 1.716Comércio 2.173 2.337 2.367 2.611 2.928 3.117 3.013Serviço 4.359 4.529 4.581 4.637 4.515 4.765 4.394 4.499 4.578Indústria 6.734 6.576 6.562 6.384 6.694 7.790 8.097 8.606Agropecuária 10,89 10,33 10,38 9,98 10,27 9,91 9,53 9,48 9,42Comércio 14,25 15,24 15,75 16,47 17,39 17,73 16,53Serviço 29,22 29,66 30,05 30,23 30,03 30,06 26,1 25,59 25,12Indústria 44,1 43,14 42,79 42,47 42,23 46,28 46,06 47,22Rendimento médio dos Agropecuária 311,51 329,55 360,93 400,56 438,77 483,53 535,53 604,6vínculos empregatícios Comércio 482,14 499,79 523,64 595 482,14Serviço 694,22 704,59 723,75 744,86 858,73 866,81 984,35 990,94Indústria 641,76 641,14 762,82 774,8 866,56 955,13 1.020,60 1.087,66Fonte: Fundação SEADE. Informações dos Municípios Paulistas, 2008d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda13r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Estes dados <strong>de</strong>monstram que, <strong>de</strong> longe, em termos absolutos, o comércio eserviços foram os setores que mais cresceram em termos <strong>de</strong> número <strong>de</strong>estabelecimentos. Este crescimento ocorreu ao lado da queda do número <strong>de</strong>“estabelecimentos” agropecuários, ainda que tal dado <strong>de</strong>va ser analisado comressalvas, já que a fonte, a Relação Anual <strong>de</strong> Informações Sociais (RAIS) do Ministériodo Trabalho e Emprego contabiliza como estabelecimentos apenas as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>cada empresa separadas espacialmente, ou seja, com en<strong>de</strong>reços distintos, levandoseem conta a ativida<strong>de</strong> principal, no caso dos estabelecimentos com mais <strong>de</strong> umaativida<strong>de</strong> econômica. Os números tornam-se mais expressivos quando se utiliza afonte da Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Assistência Técnica Integral (CATI) da Secretaria <strong>de</strong>Agricultura e Abastecimento do Estado <strong>de</strong> São Paulo, que contabiliza as Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Produção Agropecuária (UPAs) em cada um dos municípios. Em <strong>Amparo</strong>, foramtotalizadas 873 UPAs.Cabe notar que a participação, ao longo dos últimos <strong>de</strong>z anos, dos setores<strong>de</strong> comércio e serviços no total <strong>de</strong> estabelecimentos contabilizados em <strong>Amparo</strong>, foi aque mais cresceu, especialmente a do setor <strong>de</strong> serviços. É visível a queda daparticipação do setor agropecuário e a manutenção do mesmo patamar para o setorda indústria. Isto revela uma tendência que é importante investigar, mas que estárelacionada a um fenômeno que não é isolado, já que os serviços vêm, <strong>de</strong> fato,agregando maior valor que a produção manufatureira ao longo das últimas décadas.Ressalte-se que em <strong>Amparo</strong>, o valor adicionado dos serviços chega a ser um poucomaior que da indústria, ainda que este último tenha crescido mais entre 2002 e 2005,conforme a nova metodologia adotada pela Fundação SEADE. Neste aspecto,confirma-se a tendência verificada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999, apresentada na tabela 3,contabilizada pela metodologia anterior, tendência que, por outro lado, não confirma,ao que parece, um crescimento tão expressivo do setor agropecuário.Neste panorama, as contradições começam a emergir quando se analisamos outros indicadores apresentados na tabela 4. Se é verda<strong>de</strong> que houve umadiminuição lenta do número <strong>de</strong> “estabelecimentos” agropecuários, acompanhadapela diminuição do valor adicionado, houve, por outro lado, um aumento, ainda quepouco significativo, do número <strong>de</strong> vínculos empregatícios e, mais significativo, dorendimento médio dos vínculos empregatícios, que quase dobrou entre 1999 e 2006,d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda14r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


aumento que não foi acompanhado pelo setor do comércio (que permaneceuestável) e <strong>de</strong> serviços (que aumentou com menor intensida<strong>de</strong>). Neste aspecto, o setorda indústria acompanha a tendência do setor agropecuário e revela-se, neste sentido,como o mais expressivo segmento em termos <strong>de</strong> arrecadação do ICMS, docrescimento do número <strong>de</strong> vínculos empregatícios e do aumento do rendimentomédio <strong>de</strong>stes vínculos, cuja tendência do aumento do valor adicionado tambémpressiona uma expansão. Em 2006, o setor industrial já era responsável pelo emprego<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 47% do total <strong>de</strong> vínculos criados pelos setores econômicos em <strong>Amparo</strong>.Não há, portanto, relação direta entre número <strong>de</strong> estabelecimentos e número <strong>de</strong>vínculos empregatícios. A indústria, com menor participação no número <strong>de</strong>estabelecimentos, emprega muito mais que o comércio e serviços. Diante <strong>de</strong>stepanorama contraditório, vale a pena analisar sucintamente a dinâmica <strong>de</strong> cada umdos segmentos econômicos.No caso da agropecuária, os dados apontam para um <strong>de</strong>sequilíbrio naestrutura produtiva, dado principalmente pela dimensão das proprieda<strong>de</strong>s realmenteprodutivas. O resumo das UPAs, extraído do levantamento fornecido pela CATI(Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Assistência Técnica Integral) da Secretaria <strong>de</strong> Agricultura eAbastecimento do Estado <strong>de</strong> São Paulo, mostra que das 873 unida<strong>de</strong>s produtivas, 778,ou 89% <strong>de</strong>las possuem até 50,1 hectares. Os outros 11% possuem entre 100,2 e1.000,2 hectares. Estes 11% representam 64% do território rural, enquanto os outros89% representam apenas 26% <strong>de</strong>ste território. Os dados mostram ainda que 43% daárea das UPAs não são utilizadas para fins produtivos – estes estão contabilizados emapenas 8,86%, entre culturas perenes ou temporárias, número que se eleva para40,32%, ao se somar a área <strong>de</strong>stinada para pastagens. Ressalte-se a baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>produtiva e que se reflete nos números apresentados pela Fundação SEADE. Estaestrutura não é modificada, mesmo consi<strong>de</strong>rando que os créditos subsidiadosconcedidos pelo PRONAFI contribuem para o <strong>de</strong>senvolvimento da agricultura familiar,minoritária frente às gran<strong>de</strong>s proprieda<strong>de</strong>s. Estas teriam condição <strong>de</strong> se expandir noslimites da pequena proprieda<strong>de</strong>, sem que isso alavancasse, no entanto um<strong>de</strong>senvolvimento significativo ou alterações na estrutura fundiária. Em uma daspequenas proprieda<strong>de</strong>s familiares visitadas na pesquisa <strong>de</strong> campo, on<strong>de</strong> háprodução <strong>de</strong> frango e suínos, com 12 funcionários, acopla-se uma pequena fábricad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda15r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong> embutidos. Expansão econômica, associação da produção agrícola à pequenaindústria, a <strong>de</strong>manda por “mão <strong>de</strong> obra” qualificada foram questões apontadas nestavisita, <strong>de</strong>monstrando, com isso, que se trata <strong>de</strong> uma modificação a médio e longoprazos, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> uma política mais ampla que inclua também a formação equalificação profissional e uma diversificação produtiva.Informações da <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> indicam que o setor agropecuárioemprega aproximadamente 77 mil trabalhadores temporários nas safras sazonaiscomo a do café e eucalipto, por exemplo. Supõe-se, porém, que gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>stestrabalhadores não more no município, mas nas áreas urbanas dos municípios vizinhos,já que as distâncias <strong>de</strong> algumas proprieda<strong>de</strong>s a estes são, na maioria das vezesmenor que a distância com a área urbana <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Supõe-se ainda que aquelestrabalhadores permanentes das proprieda<strong>de</strong>s rurais, que representam parte daquelesque possuem vínculo empregatício na agropecuária, possuem moradia própria nasfazendas. Isto é o que revelou um dos produtores rurais <strong>de</strong> uma proprieda<strong>de</strong> média navisita <strong>de</strong> campo. Nos 250 alqueires, 120 hectares são ocupados por plantação <strong>de</strong>café e o restante pelas 1.600 cabeças <strong>de</strong> gado. Os 45 funcionários permanentesmoram na fazenda em moradias próprias. Entre 50 e 60 funcionários (que moram nacida<strong>de</strong>) permanecem em média 90 dias nas colheitas <strong>de</strong> café e são agenciados emSanto Antônio da Posse e Itapira. Houve uma diminuição da produção do café nestaproprieda<strong>de</strong>, em parte causada pela falta <strong>de</strong> “mão <strong>de</strong> obra” (o que explica oaumento da renda média), parte pelo encarecimento dos insumos (um dos adubosutilizados subiu <strong>de</strong> R$ 780,00 para R$ 1.120,00 entre 2007 e 2008) ao mesmo tempo,em que houve uma queda do preço da saca <strong>de</strong> café (R$ 246,00 em 2007 para R$239,00 em 2008). A conclusão para este caso é que o produtor preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>sistir daprodução do café e plantar eucalipto – uma cultura que não necessita <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra e é mais rentável, segundo ele.Se este caso servir como exemplo, po<strong>de</strong>-se compreen<strong>de</strong>r o que representamos números do SEADE no setor agropecuário. Supõe-se, porém, que se a queda daprodução provocar também a queda do emprego, mesmo que temporário, nocampo, este impacto não será tão visível na área urbana <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, já que a maiorparte <strong>de</strong>stes trabalhadores não resi<strong>de</strong> aí. Possivelmente, po<strong>de</strong>-se esperar que estesoutros municípios limítrofes, que já <strong>de</strong>vem possuir problemas <strong>de</strong> moradia, sejam osd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda16r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


mais impactados, assim como os pequenos distritos e vilas rurais distantes da áreaurbana. De qualquer forma, por ora, não se espera um aumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>trabalhadores nas ativida<strong>de</strong>s rurais que possam gerar gran<strong>de</strong>s impactos no município,principalmente na sua área rural. Mesmo partindo das informações da Secretaria <strong>de</strong>Desenvolvimento Econômico, <strong>de</strong> que há perspectivas <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver um tipo <strong>de</strong>produção mais restrito às pequenas proprieda<strong>de</strong>s (agricultura familiar), com umaumento <strong>de</strong> produção pelo uso <strong>de</strong> novas tecnologias (biotecnologia) e trabalhadoresmais qualificados, avançando-se a policultura, dado que a monocultura encontraráentraves pelas limitações cada vez maiores <strong>de</strong> “mão <strong>de</strong> obra” rural, isto não significarágran<strong>de</strong>s alterações na estrutura social, que venha se transformar em significativas<strong>de</strong>mandas por moradia.Quanto ao comércio, serviços e indústria, as perspectivas são um poucodiferentes, já evi<strong>de</strong>nciadas pelas tendências dos números apresentados pelaFundação SEADE. No comércio, embora a tabela 4 não tenha apresentado o valoradicionado, este incluído junto aos serviços, é possível analisar uma queda geralvisualizada pelas informações do valor adicionado fiscal, apresentadas pelaFundação SEADE. Esta renda caiu <strong>de</strong> 91,9 milhões <strong>de</strong> reais em 2000 para 80,7 milhõesem 2006 e o impacto foi mais representativo no comércio varejista (75,9 contra 67,4).Dos setores específicos, o único que apresentou algum aumento foi o <strong>de</strong> lojas <strong>de</strong><strong>de</strong>partamentos (<strong>de</strong> 0,6 a 1,9) e o que teve pior <strong>de</strong>sempenho foi o <strong>de</strong> revenda <strong>de</strong>automóveis (17,2 para 11,2). No caso dos serviços, a situação se inverte, já que ocrescimento foi dos mais promissores, ao lado da indústria. A tabela 4 mostra que <strong>de</strong>2002 a 2005, o setor passou <strong>de</strong> 340,92 milhões <strong>de</strong> reais para 486,32 milhões <strong>de</strong> reaisdo valor adicionado. Este crescimento foi puxado por alguns tipos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>sespecíficas, segundo os dados do valor adicionado fiscal apresentados pelaFundação SEADE, cujo valor total quase dobrou no período (70,8 milhões em 1998para 129,4 milhões em 2005). Estas são o setor <strong>de</strong> comunicações (25,2 milhões em2000 para 34,8 milhões em 2005) e <strong>de</strong> transporte (18,5 em 2000 para 30,7 em 2005).Quanto à indústria, que foi o setor que mais cresceu (217,9 <strong>de</strong> valor adicionado em2002 para 476 em 2005), evi<strong>de</strong>nciam-se as produções <strong>de</strong> couros e calçados queteve um crescimento exponencial (<strong>de</strong> 64,6 milhões em 2000 para 174,1, em 2005),<strong>de</strong> produtos químicos (161,2 milhões em 2000 para 284,6 milhões em 2005), <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda17r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


máquinas e equipamentos (28,3 milhões em 2000 para 45,6 em 2005), além dopapel e celulose (35,7 para 46,1 no mesmo período). Ao mesmo tempo, outros tipos<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s apresentaram queda como o da indústria extrativa, metalurgia básica,produtos <strong>de</strong> metal, ma<strong>de</strong>ira, móveis, vestuário e alimentícios. De longe, os dois tipos<strong>de</strong> indústrias que agregam maior valor em <strong>Amparo</strong> são as <strong>de</strong> produtos químicos ealimentícios.<strong>Amparo</strong> situa-se em uma base produtiva potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico e verifica-se uma tendência <strong>de</strong> crescimento das ativida<strong>de</strong>s industriais,setor econômico que cria mais postos <strong>de</strong> empregos, oferece melhores salários e geramaiores transferências <strong>de</strong> receitas. Supõe-se que no perfil populacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>predomine, hoje, o do trabalhador da indústria, condição que po<strong>de</strong>rá se modificarcom uma maior diversificação econômica esperada, consi<strong>de</strong>rando as questões queserão analisadas mais a frente.1.1.3. O <strong>Plano</strong> Diretor e as diretrizes <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômicoAs políticas públicas e estratégias <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico traçadaspara <strong>Amparo</strong> estão compreendidas na realida<strong>de</strong> econômica representada pelosnúmeros acima discutidos. Mas se há uma série <strong>de</strong> tendências <strong>de</strong>monstradas nasestatísticas econômicas oficiais, há, por outro lado, iniciativas políticas <strong>de</strong>terminadaspelo <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> reverter tendências e rumos i<strong>de</strong>ntificados. Algumas diretrizes daSecretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico da <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>monstramisso: promover o <strong>de</strong>senvolvimento e a integração regional do município estimulandoempreendimentos que permitam a geração <strong>de</strong> novos empregos; fortalecersegmentos do setor industrial, comercial, rural e <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> micro e pequeno porte,por meio <strong>de</strong> ação concentrada nas áreas <strong>de</strong> capacitação gerencial e tecnológica;estimular o <strong>de</strong>senvolvimento da produção rural do Município; incentivar o turismo,como fator <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico e social; <strong>de</strong>senvolver infraestruturaturística, promovendo a afirmação dos valores culturais, históricos e ambientais locaise incrementar a atração e a geração <strong>de</strong> eventos turísticos. Estas diretrizes, como sevê, confrontam tendências <strong>de</strong>terminadas pelo crescimento da gran<strong>de</strong> indústria, dosserviços <strong>de</strong> comunicações e transportes e certa “estagnação” dos setores <strong>de</strong>comércio e agropecuário.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda18r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


A dinâmica sócio-econômica futura do município <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>de</strong> como taisdiretrizes serão implementadas – trata-se <strong>de</strong> cenários possíveis que po<strong>de</strong>rão trazerimpactos sobre o crescimento populacional, recomposição das faixas <strong>de</strong> renda,crescimento ou não da economia informal, crescimento e recomposição dasreceitas, etc. A <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r dos objetivos e diretrizes traçados pelo plano diretor, <strong>Amparo</strong>po<strong>de</strong>rá ter crescimento populacional mais expressivo (se tomado pelo baixocrescimento dos últimos oito anos) associado a um <strong>de</strong>senvolvimento econômicopróspero e diversificado. A diversificação produtiva, com várias frentes alinhadas àsprincipais potencialida<strong>de</strong>s do município foi a tônica incorporada ao plano. Nestesentido, os cinco segmentos contemplados na política <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico: a indústria, o comércio, os serviços, a agropecuária, o turismo e aeconomia solidária consolidarão a diversificação econômica associada ao<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> setores hoje em leve <strong>de</strong>clínio.Nos objetivos da política, ressaltam-se as missões que já estavam explicitadaspor diretrizes da Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico, <strong>de</strong> contribuir para avalorização do trabalho, a distribuição da renda e o <strong>de</strong>senvolvimento social doMunicípio; <strong>de</strong> favorecer o <strong>de</strong>senvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais (APL);possibilitar a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s produtivas (industriais e agropecuárias),comerciais, turísticas e <strong>de</strong> serviços no Município; apoiar a formação <strong>de</strong> associações ecooperativas auto-gestionárias, e as formas solidárias <strong>de</strong> organização do trabalho eaté <strong>de</strong> incentivar a instalação <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> bens e serviços <strong>de</strong> altovalor agregado. Nas diretrizes, estão o estímulo ao empreen<strong>de</strong>dorismo local, autilização <strong>de</strong> instrumentos legais que viabilizem áreas ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> setoreseconômicos, a qualificação dos trabalhadores, além da realização <strong>de</strong> gestões para amanutenção e ampliação da infraestrutura logística, consi<strong>de</strong>rando a diversificaçãodos meios <strong>de</strong> transporte e a busca pela presença <strong>de</strong> empresas e produtores <strong>de</strong>variados portes – estratégias fundamentalmente importantes para <strong>de</strong> fato, propiciar ointeresse <strong>de</strong> empresas a se instalarem em <strong>Amparo</strong> e, além disso, promover umasinergia dos várias tipologias e portes.Entre as diretrizes propostas para cada um dos planos setoriais <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento econômico, <strong>de</strong>stacam-se algumas ações que po<strong>de</strong>m serimportantes para a realização das diretrizes, com interferência direta no território,d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda19r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


inclusive. No caso da indústria, preten<strong>de</strong>-se buscar formas associativas <strong>de</strong> ocupaçãodo território, com a implantação <strong>de</strong> condomínios industriais e distritos industriais paracompartilhar equipamentos, serviços e logística. Preten<strong>de</strong>-se também possibilitar quenovas empresas se instalem ao longo da rodovia SP 95, no trecho entre o município ePedreira. Importante <strong>de</strong>stacar ainda a pretensão em se elaborar estudos eestabelecer parcerias, buscando recursos para a implantação <strong>de</strong> ferrovia einfraestrutura aeroportuária, bem como a melhoria e ampliação das rodoviasestaduais que servem o município. Estas são iniciativas para as quais, <strong>de</strong> certa forma,já foram dados os primeiros passos. Se elas se implementarem ao longo dos próximos5 ou 6 anos, é possível que se visualize um pequeno incremento populacional a partir<strong>de</strong> um saldo migratório – o único componente que tem evoluído ascen<strong>de</strong>ntementeem <strong>Amparo</strong>, inclusive, nos últimos anos.No campo do comércio e serviços, preten<strong>de</strong>-se fortalecer o município comocentro <strong>de</strong> comércio e serviço micro-regional do circuito das águas. Interessante pensaresta estratégia em uma realida<strong>de</strong> na qual o valor adicionado fiscal do comércio temsofrido uma queda, ao lado <strong>de</strong> uma elevação, é verda<strong>de</strong>, do setor <strong>de</strong> serviços. Defato, em termos <strong>de</strong> valor adicionado, <strong>Amparo</strong> só per<strong>de</strong> para Jaguariúna e temapresentado uma evolução positiva, mas é importante pensar qual será acaracterística do setor <strong>de</strong> comércio e serviços e qual será o potencial <strong>de</strong> criação <strong>de</strong>novos postos <strong>de</strong> trabalho. Pelo plano, preten<strong>de</strong>-se a<strong>de</strong>quar o porte dos negócios àsrestrições da infraestrutura e estabelecer parcerias com entida<strong>de</strong>s comerciais locaispara a implementação do plano. Mas, o potencial turístico <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> aponta para oseu vínculo regional no campo do comércio e serviços e para uma associação entreo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>stes setores com o do segmento do turismo, questão que, sebem trabalhada, <strong>de</strong>mandará uma re-estruturação mais radical da infraestruturaexistente. Se, <strong>de</strong> fato, houver um <strong>de</strong>senvolvimento do potencial turístico <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>,tornando o município, uma das referências do roteiro <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s históricas paulistas,será inevitável que esta re-estruturação ocorra. É sob esta ótica que duas das açõespropostas para o turismo estão colocadas: estimular a ampliação do horário <strong>de</strong>funcionamento do comércio, inclusive com negócios abertos 24 horas, para aten<strong>de</strong>ràs necessida<strong>de</strong>s da ativida<strong>de</strong> turística e <strong>de</strong>senvolver estratégias regionais <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento conjunto do turismo no Pólo Turístico do Circuito das Águas Paulista,d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda20r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


através do Consórcio inter<strong>municipal</strong> com os <strong>de</strong>mais Municípios integrantes do Circuito.Só modificações mais radicais, <strong>de</strong> re-estruturação a médio e longo prazo, daformação <strong>de</strong> clusters e <strong>de</strong> um empenho <strong>de</strong> iniciativas interessadas em criar umcampo sinergético do turismo, po<strong>de</strong>rão trazer algum tipo <strong>de</strong> incremento populacionalatraído por estes investimentos nos próximos anos.Por fim, o setor agropecuário, talvez o mais vulnerável e o que menorimpacto trará na dinâmica sócio-econômica do município foi incluído no plano,vinculado a uma ampla política <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> ambiental. Neste sentido,ressaltam-se mais os limites e restrições, do que propriamente, as potencialida<strong>de</strong>s.Estas estão representadas por algumas ações como: diversificação do uso agrícola dosolo; garantia do acesso à informação e à assistência técnica; estímulo à utilização <strong>de</strong>novas tecnologias que protejam o meio ambiente e melhorem a eficiência naprodução rural; o estabelecimento <strong>de</strong> estratégias que garantam o transporte daprodução rural e sua comercialização e a ampliação dos programas <strong>de</strong> certificação.Como já havia sido apontado acima, há uma potencialida<strong>de</strong> representada peloaumento da agricultura familiar, mas que não passará, ao que parece, por um rearranjofundiário muito radical. Qualquer incremento populacional, neste caso, ficarárestrito às macrozonas rurais e não será sentido no núcleo urbano, consi<strong>de</strong>rando osapontamentos já feitos acima.1.1.4. Características sócio-econômicas da população e possíveisimpactos da dinâmica econômica futuraA maior surpresa recente acerca da caracterização <strong>de</strong>mográfica dapopulação brasileira foi a queda previsões estatísticas como a que foi realizada pelaFundação SEADE. Ao trabalhar com uma metodologia clássica <strong>de</strong> projeção, queconsi<strong>de</strong>rou natalida<strong>de</strong>, mortalida<strong>de</strong> e migração, a Fundação SEADE apresentou umnúmero que passou longe daquele <strong>de</strong>monstrado pela recontagem <strong>de</strong> 2007, quepo<strong>de</strong> ser visualizado pela tabela a seguir:Tabela 5 - Evolução populacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> e projeções<strong>Amparo</strong> – SPd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda21r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Ano 1970 1980 1991 2000 2007(recontagemIBGE)2007(projeçãoSEADE)2010(projeçãoSEADE)População 31.737 41.466 50.477 60.305 62.692 66.089 68.395TGA 1,8 2 1,3Fonte: Informações dos Municípios paulistas, Fundação SEADE, 2008 e PAGAN, José Bonjuani, 2006Como se vê, as projeções realizadas pela Fundação SEADE superestimaram onúmero <strong>de</strong> habitantes total no município. Esta recontagem po<strong>de</strong>rá, inclusive, colocarem cheque a projeção realizada para 2010, apresentada pela mesma Fundação econfrontar outras estimativas já realizadas como a do próprio Prefeito <strong>Municipal</strong> norelatório <strong>de</strong>nominado “Bases para o <strong>Plano</strong> Diretor 2006”, elaborado em 2006, um anoantes da recontagem do IBGE. Neste texto, Cesar Pagan admite, corretamente, uma<strong>de</strong>saceleração do crescimento no município, seguindo a tendência nacional daredução da taxa <strong>de</strong> crescimento populacional. Nas estimativas representadas pelacurva <strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleração exponencial da população, o Prefeito estimou que apopulação terá em torno <strong>de</strong> 96 mil habitantes em 2106. Comparando ao que hoje jáocorre na Europa, cujos índices oscilam próximos <strong>de</strong> 0,1% ao ano, Pagan consi<strong>de</strong>raque já tenha iniciado uma estabilização do crescimento populacional em <strong>Amparo</strong>,ainda que, nas suas projeções, apresente um número, para 2010, próximo do queapresentou a Fundação SEADE, todos questionados perante o número revelador darecontagem <strong>de</strong> 2007. Significa dizer que as metodologias estatísticas nãoaprofundaram alguns fatores substanciais que têm interferido consi<strong>de</strong>ravelmente na<strong>de</strong>saceleração do crescimento populacional.É interessante observar o que apresentou, por exemplo, a Pesquisa Nacionalpor Amostra <strong>de</strong> Domicílios <strong>de</strong> 2007 (PNAD) realizada pelo Instituto <strong>de</strong> PesquisaEconômica Aplicada. (IPEA), quanto aos aspectos <strong>de</strong>mográficos. A pesquisa<strong>de</strong>monstra uma tendência <strong>de</strong> continuação da queda da taxa <strong>de</strong> fecundida<strong>de</strong> totalpara níveis abaixo aos <strong>de</strong> reposição, <strong>de</strong> 1,83 filhos por mulher. O gráfico da evoluçãoda taxa <strong>de</strong> crescimento populacional entre 1940 e 2035 apresentado no relatóriomostra a queda vertiginosa <strong>de</strong>sta taxa entre 1991 e 2000 e a sua inversão para valoresnegativos (com real diminuição da população <strong>de</strong> todo o território nacional) a partir <strong>de</strong>2030. Isto se refletirá no fenômeno já conhecido em vários países da Europa, nad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda22r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


edistribuição etária e “envelhecimento” da população, com a queda da taxa <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong>. Segundo o PNAD 2007, a população menor <strong>de</strong> 15 anos que foraresponsável por 33,8% da população total em1992 passou a constituir 25,2% <strong>de</strong>stapopulação em 2007. Por outro lado, a população idosa que respondia por 7,9% dapopulação brasileira passou a respon<strong>de</strong>r por 10,6%. A população em ida<strong>de</strong> ativatambém aumentou a sua participação, tendo passado <strong>de</strong> 58,3% para 64,2%. Quantoàs projeções, assim <strong>de</strong>screve o relatório: “As perspectivas vislumbradas nas projeçõesmencionadas são <strong>de</strong> acelerado envelhecimento populacional (...). Alguns grupospopulacionais já estão experimentando taxas negativas <strong>de</strong> crescimento, aqueles comida<strong>de</strong>s abaixo <strong>de</strong> 30 anos, e continuarão a experimentar e outros passarão aexperimentar ao longo do período da projeção. Entre 2030-2035, os únicos grupospopulacionais que <strong>de</strong>verão apresentar crescimento positivo são os <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> superior a45 anos.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda23r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


3O primeiro gráfico acima mostra a taxa <strong>de</strong> fecundida<strong>de</strong> total entre 1992 e2000, que passou <strong>de</strong> 2,8 (em 1992) para 1,8 (em 2007), abaixo da taxa <strong>de</strong>fecundida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> reposição (linha preta). O segundo gráfico mostra a taxa <strong>de</strong>crescimento da população brasileira entre 1940 e 2035 que passou <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 3(1950/1960) para quase 1 (2000/2010) e o terceiro mostra a pirâmi<strong>de</strong> etária mostrandoa composição etária entre homens (em azul) e mulheres (em vermelho) entre 2000(cor mais escura) e 2035 (cor mais clara).Se <strong>Amparo</strong> acompanhar estas tendências, tudo indica que tanto asprojeções da Fundação SEADE para 2010, como as do Prefeito, para 2016, não seconcretizarão. Mas isto <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá também da própria dinâmica econômica que sepromoverá no município nos próximos anos, consi<strong>de</strong>rando que um cenário maisd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda25r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


otimista, representado pelos objetivos e diretrizes do plano diretor, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá,substancialmente, <strong>de</strong> ações institucionais vinculadas a políticas públicas paraalavancar o <strong>de</strong>senvolvimento que se espera, já que, por si só, iniciativas isoladas nãose viabilizarão. Estas políticas passam, por exemplo, pelas diversas açõesestabelecidas pelo plano diretor, como a formação <strong>de</strong> distrito industrial e condomínioindustrial, apoio logístico, urbanização <strong>de</strong> áreas comerciais, etc. Ao que parece, estaé uma das poucas possibilida<strong>de</strong>s que po<strong>de</strong>rão modificar um pouco a tendência dadinâmica populacional para os próximos anos. Os números mostram que tendênciasparecidas com as que estão acontecendo no restante do país também ocorrerão em<strong>Amparo</strong>, revelando alguns aspectos contemporâneos que indicam a poucaprobabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que as dinâmicas que ocorreram no século XX se repetirão, pelomenos nos próximos anos. Entre estes aspectos estão: as altas taxas <strong>de</strong> urbanização eo <strong>de</strong>saparecimento do êxodo rural, como fenômeno intrínseco da relação cida<strong>de</strong>camponos primeiros setenta anos do século XX no Brasil; as modificações culturais<strong>de</strong>finidas pelo fenômeno da urbanização que <strong>de</strong>terminou a constituição <strong>de</strong> famíliasmais con<strong>de</strong>nsadas; a tendência mundial da queda do emprego formal e asdificulda<strong>de</strong>s advindas do aumento do custo <strong>de</strong> vida que têm <strong>de</strong>sestimulado anatalida<strong>de</strong>; as mudanças do padrão familiar; a melhoria lenta, mas crescente, dascondições sócio-econômicas e <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> da população que propiciou maioresclarecimento sobre os problemas da maternida<strong>de</strong>; entre outros.Nesta perspectiva, cabe dizer, com alguma segurança que <strong>Amparo</strong> nãosofrerá gran<strong>de</strong>s impactos no tamanho populacional, mesmo consi<strong>de</strong>rando que aindaas regiões metropolitanas, como a <strong>de</strong> Campinas, exercem atração e são focos <strong>de</strong>imigração <strong>de</strong> outras regiões do país. Próxima <strong>de</strong>ste pólo e, <strong>de</strong> certa forma, vinculadaa uma trama que passa pela centralida<strong>de</strong> metropolitana <strong>de</strong> Campinas, <strong>Amparo</strong>po<strong>de</strong>rá ter alguns saltos migratórios – assim revela a tendência apontada pelosnúmeros da Fundação SEADE entre 1991 e 2007:Nesta perspectiva, cabe dizer, com alguma segurança que <strong>Amparo</strong> nãosofrerá gran<strong>de</strong>s impactos no tamanho populacional, mesmo consi<strong>de</strong>rando que aindaas regiões metropolitanas, como a <strong>de</strong> Campinas, exercem atração e são focos <strong>de</strong>imigração <strong>de</strong> outras regiões do país. Próxima <strong>de</strong>ste pólo e, <strong>de</strong> certa forma, vinculadad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda26r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


a uma trama que passa pela centralida<strong>de</strong> metropolitana <strong>de</strong> Campinas, <strong>Amparo</strong>po<strong>de</strong>rá ter alguns saltos migratórios – assim revela a tendência apontada pelosnúmeros da Fundação SEADE entre 1991 e 2007:AnoTabela 6 – Dinâmica populacional em <strong>Amparo</strong><strong>Amparo</strong> – SPTaxa <strong>de</strong>fecundida<strong>de</strong> (pormil mulheresentre 15 e 49anos)Taxa <strong>de</strong>natalida<strong>de</strong>geral (por milhabitantes)Taxa <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong>geral (por milhabitantes)SaldomigratórioTaxa liquida<strong>de</strong>migração(por milhabitantes)1991 73,97 19,06 6,95 118 2,561992 70,62 18,32 7,41993 64,48 16,85 7,761994 68,4 17,99 7,381995 65,8 17,42 7,611996 64,37 17,16 8,021997 66,44 17,82 7,691998 58,88 15,89 8,141999 59,53 16,17 7,512000 55,1 15,06 7,36 566 10,222001 53,08 14,56 7,012002 47,57 13,11 7,282003 48,37 13,38 6,782004 45,4 12,6 6,872005 43,61 12,15 6,982006 42,56 11,82 6,41Fonte: Informações dos Municípios paulistas, Fundação SEADE, 2008A tabela anterior mostra o mesmo quadro apresentado para a realida<strong>de</strong>nacional: queda acentuada da taxa <strong>de</strong> fecundida<strong>de</strong> acompanhada da queda dataxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> e uma queda mais leve da taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>, principalmentese comparada no período entre 1992 e 2002. A taxa <strong>de</strong> fecundida<strong>de</strong>, inclusive, caiupela meta<strong>de</strong> entre 1991 e 2006, revelando, <strong>de</strong> fato, a tendência mais expressiva <strong>de</strong>todos os outros indicadores. Por outro lado, o saldo migratório, <strong>de</strong>monstrado para osanos <strong>de</strong> 1991 e 2000, apresentou um incremento significativo em 2000, representadopor uma taxa <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 10%, já quase equiparado, portanto, à taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong>em 2006. Há, como se vê, um acompanhamento do que ocorre no restante do Brasild .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda27r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


e isso não significa uma diminuição radical da população do município, mas que oincremento, se houver, dar-se-á, como já explicitado, por atrações advindas dasmudanças produtivas locais ou <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> fatores externos, estas menos prováveisdada a realida<strong>de</strong> regional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> e sua inserção neste complexo.Se por um lado observa-se em <strong>Amparo</strong> uma queda acentuada, portanto, dataxa geométrica <strong>de</strong> crescimento anual da população, por outro, percebe-se tambémuma contradição entre os indicadores que me<strong>de</strong>m as condições <strong>de</strong> vida,<strong>de</strong>monstrada pela relação entre IDH, renda, GINI e escolarida<strong>de</strong>. O IDH do município<strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> teve acentuada elevação, passando <strong>de</strong> 0,720, em 1980, para 0,749 em1991 e para 0,806, em 2000. Entre 1991 e 2000, já se observou, inclusive, umaumento da renda média per capita geral que passou <strong>de</strong> R$ 301, 57 em 1991 para445,54 em 2000, além <strong>de</strong> uma queda dos percentuais <strong>de</strong> pessoas responsáveis pelosdomicílios particulares permanentes com rendimento <strong>de</strong> até 3 salários mínimos e umaumento do percentual daquelas com rendimento superior a 3 salários mínimos,conforme <strong>de</strong>monstra a tabela a seguir:Tabela 7 - Renda e Rendimento - Pessoas Responsáveis pelos DomicíliosParticulares Permanentes (1991 e 2000) em <strong>Amparo</strong><strong>Amparo</strong> – SPFaixas 1991 (em %) 2000 (em %)Sem rendimento 1,56 3,66Com rendimento até ½ salário mínimo 5,01 0,18Com rendimento entre ½ e 1 salário mínimo 11,1 9,07Com rendimento entre 1 e 2 salários mínimos 24,08 17,31Com rendimento entre 2 e 3 salários mínimos 17,7 15,94Com rendimento entre 3 e 5 salários mínimos 17,64 22,06Com rendimento entre 5 e 10 salários mínimos 14,23 19,91Com rendimento maior que 10 salários mínimos 8,59 11,87Fonte: Informações dos Municípios paulistas, Fundação SEADE, 2008Por outro lado, chama a atenção os 46,16% das pessoas responsáveis pelodomicílio que têm rendimento <strong>de</strong> até três salários mínimos 1 , situação que melhorou1Deve-se atentar que esta composição <strong>de</strong> rendimento nominal por responsável pelo domicíliodistorce a informação sobre o rendimento mensal familiar dos domicílios urbanos fornecidapela Fundação João Pinheiro a partir dos dados do universo do Censo <strong>de</strong> 2000. Neste estudo,a faixa <strong>de</strong> renda familiar <strong>de</strong> até 3 salários mínimos era <strong>de</strong> 17,7%; <strong>de</strong> 3 a 5, 19,06%; <strong>de</strong> 5 a 10,30,84% e mais que 10, 32,4%. Enquanto na <strong>de</strong>claração do rendimento nominal da pessoad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda28r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


perto dos 59,45% com renda <strong>de</strong> até três salários em 1991, mas que ainda revelapreocupações. Ao mesmo tempo em que se revelou uma tendência geral <strong>de</strong>melhoria das condições <strong>de</strong> rendimento da população, situação que provavelmente ocenso <strong>de</strong> 2010 ratificará, observou-se uma elevação consi<strong>de</strong>rável do índice <strong>de</strong> GINI,que passou <strong>de</strong> 0,46 para 0,54, o que significa uma elevação da concentração <strong>de</strong>renda e, conseqüentemente da <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social entre 1991 e 2000. Segundo oAtlas do Desenvolvimento Humano publicado pelo PNUD em 2003, enquanto a rendamédia per capita do 1º quinto mais pobre da população <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> subiu <strong>de</strong> R$74,63 para R$ 81,34 <strong>de</strong> 1991 para 2000, a do décimo mais rico subiu <strong>de</strong> R$ 1.111,04para R$ 1.933,58 no mesmo período. A intensida<strong>de</strong> da pobreza, que é a distânciaque separa a renda domiciliar média dos indivíduos pobres (com renda domiciliar percapita inferior a R$ 75,50) do valor da linha <strong>de</strong> pobreza medida em termos <strong>de</strong>percentual <strong>de</strong>ssa linha <strong>de</strong> pobreza, subiu <strong>de</strong> 33,27 para 36,91 em <strong>Amparo</strong>, segundo omesmo Atlas. Tudo isto indica, portanto, que se trata <strong>de</strong> uma melhoria dos padrões <strong>de</strong>rendimento que não equilibrou a distribuição <strong>de</strong> renda por toda a população – damais pobre à mais rica. Ainda que seja necessário interpretar os dados dos últimos oitoanos, uma vez que a PNAD 2007 mostrou uma queda importante do índice <strong>de</strong> GINIem todo o país, po<strong>de</strong>-se supor que <strong>Amparo</strong> está na contramão das tendênciasbrasileiras <strong>de</strong> diminuição, ainda que leve, das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais. A tabela a seguir<strong>de</strong>monstra como em <strong>Amparo</strong>, a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> cresceu significativamente emrelação, inclusive aos <strong>de</strong>mais municípios da microrregião da qual participa:<strong>Amparo</strong>Tabela 8 - Coeficiente <strong>de</strong> GINI entre 1991 e 2000 para a Microrregião <strong>de</strong>Microrregião <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> – SPMunicípio GINI em 1991 GINI em 2000Águas <strong>de</strong> Lindóia 0,58 0,54<strong>Amparo</strong> 0,46 0,54Lindóia 0,49 0,5Monte Alegre do Sul 0,43 0,51Pedra Bela 0,45 0,48Pinhalzinho 0,52 0,5Serra Negra 0,54 0,55responsável, a porcentagem com faixa salarial acima <strong>de</strong> 5 salários mínimos era <strong>de</strong> 22,82%, nafamiliar, era <strong>de</strong> 63,24%.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda29r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Socorro 0,49 0,5Fonte: Atlas <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano, PNUD (www.undp.org.br)Do ponto <strong>de</strong> vista da escolarida<strong>de</strong>, também é possível perceber uma melhoriasensível entre 1991 e 2000, ainda que seja possível visualizar gran<strong>de</strong>s situações <strong>de</strong>vulnerabilida<strong>de</strong>, com taxa <strong>de</strong> analfabetismo consi<strong>de</strong>rável e mais <strong>de</strong> 60% dapopulação com menos <strong>de</strong> oito anos <strong>de</strong> estudo. A taxa <strong>de</strong> analfabetismo caiu <strong>de</strong>11,05, em 1991, para 7,09, em 2000. Isto <strong>de</strong>monstra que, ao lado dos padrões <strong>de</strong>rendimento da população, há uma parcela que não satisfaz às necessida<strong>de</strong>s básicas<strong>de</strong> vida e esta só po<strong>de</strong>rá ser re-incluída através <strong>de</strong> programas sociais que privilegiemestas situações. A tabela a seguir mostra alguns <strong>de</strong>stes indicadores do quadroeducacional no município:Tabela 9 – Indicadores <strong>de</strong> Educação em <strong>Amparo</strong> (1991-2000)<strong>Amparo</strong> – SPVariável 1991 2000Média <strong>de</strong> Anos <strong>de</strong> Estudos da População <strong>de</strong> 15 a 64 Anos 7,35População <strong>de</strong> 25 Anos e Mais com Menos <strong>de</strong> 8 Anos <strong>de</strong> Estudo (Em %) 60,5Taxa <strong>de</strong> Analfabetismo da População <strong>de</strong> 15 Anos e Mais (Em %) 11,05 7,09Fonte:Informações dos Municípios paulistas, Fundação SEADE, 2008A combinação <strong>de</strong>stes e <strong>de</strong> outros indicadores po<strong>de</strong> compor o chamadoÍndice Paulista <strong>de</strong> Vulnerabilida<strong>de</strong> Social (IPVS), criado pela Fundação SEADE paramedir estas situações em cada um dos municípios paulistas. A explicação para acriação <strong>de</strong>ste índice é <strong>de</strong> que a vulnerabilida<strong>de</strong> social <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> fenômenosdiversos, com causas e conseqüências distintas, obtendo-se uma visão maisabrangente das condições <strong>de</strong> vida e dos riscos sociais que atingem os váriossegmentos populacionais, assim como das possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sua superação ouminimização. Para a Fundação SEADE, a vulnerabilida<strong>de</strong> à pobreza não se limita emconsi<strong>de</strong>rar a privação <strong>de</strong> renda, central nas medições baseadas em linhas <strong>de</strong>pobreza, mas também a composição familiar, as condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e o acesso aserviços médicos, o acesso e a qualida<strong>de</strong> do sistema educacional, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda30r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


obter trabalho com qualida<strong>de</strong> e remuneração a<strong>de</strong>quadas, a existência <strong>de</strong> garantiaslegais e políticas, etc.Trabalhado espacialmente através dos setores censitários do IBGE, oindicador resultante consiste em uma tipologia <strong>de</strong>rivada da combinação entre duasdimensões – socioeconômica e <strong>de</strong>mográfica –, que classifica o setor censitário emseis grupos <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> social. A dimensão socioeconômica compõe-se darenda apropriada pelas famílias e do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> geração da mesma por seus membrose a <strong>de</strong>mográfica está relacionada ao ciclo <strong>de</strong> vida familiar. Os seis grupos foramassim distribuídos: Grupo 1 – Nenhuma Vulnerabilida<strong>de</strong>: engloba os setores censitários emmelhor situação socioeconômica (muito alta), com os responsáveis pelo domicíliopossuindo os mais elevados níveis <strong>de</strong> renda e escolarida<strong>de</strong>. Apesar <strong>de</strong> o estágio dasfamílias no ciclo <strong>de</strong> vida não ser um <strong>de</strong>finidor do grupo, seus responsáveis ten<strong>de</strong>m aser mais velhos, com menor presença <strong>de</strong> crianças pequenas e <strong>de</strong> moradores nosdomicílios, quando comparados com o conjunto do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Grupo 2 – Vulnerabilida<strong>de</strong> Muito Baixa: abrange os setores censitários que seclassificam em segundo lugar, no Estado, em termos da dimensão socioeconômica(média ou alta). Nessas áreas concentram-se, em média, as famílias mais velhas. Grupo 3 – Vulnerabilida<strong>de</strong> Baixa: formado pelos setores censitários que seclassificam nos níveis altos ou médios da dimensão socioeconômica e seu perfil<strong>de</strong>mográfico caracteriza-se pela predominância <strong>de</strong> famílias jovens e adultas. Grupo 4 – Vulnerabilida<strong>de</strong> Média: composto pelos setores que apresentamníveis médios na dimensão socioeconômica, estando em quarto lugar na escala emtermos <strong>de</strong> renda e escolarida<strong>de</strong> do responsável pelo domicílio. Nesses setoresconcentram-se famílias jovens, isto é, com forte presença <strong>de</strong> chefes jovens (commenos <strong>de</strong> 30 anos) e <strong>de</strong> crianças pequenas. Grupo 5 – Vulnerabilida<strong>de</strong> Alta: engloba os setores censitários que possuemas piores condições na dimensão socioeconômica (baixa), estando entre os doisgrupos em que os chefes <strong>de</strong> domicílios apresentam, em média, os níveis mais baixos<strong>de</strong> renda e escolarida<strong>de</strong>. Concentra famílias mais velhas, com menor presença <strong>de</strong>crianças pequenas.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda31r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Grupo 6 – Vulnerabilida<strong>de</strong> Muito Alta: o segundo dos dois piores grupos emtermos da dimensão socioeconômica (baixa), com gran<strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> famíliasjovens. A combinação entre chefes jovens, com baixos níveis <strong>de</strong> renda e <strong>de</strong>escolarida<strong>de</strong> e presença significativa <strong>de</strong> crianças pequenas permite inferir ser este ogrupo <strong>de</strong> maior vulnerabilida<strong>de</strong> à pobreza.Em <strong>Amparo</strong>, o quadro da vulnerabilida<strong>de</strong> social foi sintetizado pela FundaçãoSEADE na seguinte tabela, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ser visualizados os indicadores trabalhadosnesta composição:Tabela 10 – Indicadores que compõem o IPVS em <strong>Amparo</strong><strong>Amparo</strong> – SPIndicadores Grupos <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> Total1 2 3 4 5 6População Total 1.703 23.600 10.220 6.807 16.745 1.138 60.213Percentual da População 2,8 39,2 17,0 11,3 27,8 1,9 100,0Domicílios Particulares 553 6.951 2.736 1.794 4.464 276 16.774Tamanho Médio do Domicílio (empessoas) 3,1 3,4 3,7 3,8 3,7 4,1 3,6Responsáveis pelo Domicílio Alfabetizados(%) 100,0 95,0 93,8 93,4 87,7 85,1 92,7Responsáveis pelo Domicílio com EnsinoFundamental Completo (%) 81,9 45,7 34,5 30,0 22,7 14,5 36,7Anos Médios <strong>de</strong> Estudo do Responsávelpelo Domicílio 11,5 7,2 5,9 5,5 4,8 4,0 6,3Rendimento Nominal Médio doResponsável pelo Domicílio (em reais <strong>de</strong>julho <strong>de</strong> 2000) 2.708 1.159 660 588 554 655 898Responsáveis com Renda <strong>de</strong> até 3Salários Mínimos (%) 6,7 36,5 46,7 50,8 62,7 66,7 46,2Responsáveis com Ida<strong>de</strong> entre 10 e 29Anos (%) 5,1 8,4 14,9 21,5 12,4 21,0 12,0Ida<strong>de</strong> Média do Responsável peloDomicílio (em anos) 51 51 44 41 48 41 48Mulheres Responsáveis pelo Domicílio (%) 23,9 26,1 18,5 14,2 17,8 11,6 21,1Crianças <strong>de</strong> 0 a 4 Anos no Total <strong>de</strong>Resi<strong>de</strong>ntes (%) 4,8 5,6 8,2 10,2 7,9 13,3 7,3População Total 1.703 23.600 10.220 6.807 16.745 1.138 60.213Fonte: IPVS, Fundação SEADE, 2008Como se vê, <strong>Amparo</strong> apresenta expressivos números <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> 4, 5e 6, que perfazem 41% do total da população do município. Nestes níveis, osresponsáveis pelo domicílio com ensino fundamental completo não passam <strong>de</strong> 30%,os anos médios <strong>de</strong> estudo do responsável pelo domicílio não passam <strong>de</strong> 5,5 anos, orendimento nominal médio do responsável não passa <strong>de</strong> R$588,00, os responsáveisd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda32r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


com renda <strong>de</strong> até 3 salários mínimos não passa <strong>de</strong> 50,8 para o grupo 4 e 66,7 para ogrupo 6, enfim. Consi<strong>de</strong>rando a incidência <strong>de</strong> várias <strong>de</strong>stas situações para umamesma família, po<strong>de</strong>-se imaginar a problemática hoje apresentada no município,agregando núcleos <strong>de</strong> pobreza que po<strong>de</strong>m se refletir no padrão habitacionalexistente.Se comparada com o estado <strong>de</strong> São Paulo, a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> não édas melhores, principalmente em relação ao nível 5 (alto), no qual supera em mais <strong>de</strong>10% o nível médio do estado. Aí estão os grupos familiares constituídos por indivíduosmais velhos, com baixo nível <strong>de</strong> renda e escolarida<strong>de</strong>. De fato, os 27,8% expressamum perfil populacional revelador das perspectivas apontadas pelo PNAD – doprogressivo envelhecimento populacional e sua entrada crescente nos grupos <strong>de</strong>vulnerabilida<strong>de</strong>, frente, inclusive, ás frágeis políticas <strong>de</strong> segurida<strong>de</strong> social para ossegmentos mais idosos.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda33r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Gráfico 4 – Distribuição da População, segundo Grupos do Índice Paulista <strong>de</strong>Vulnerabilida<strong>de</strong> Social – IPVS 2000 - Estado <strong>de</strong> São Paulo e Município <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>45,040,035,030,025,020,015,010,05,00,0Em %6,92,81- NenhumaVulnerabilida<strong>de</strong>39,223,3 22,2Estado17,0<strong>Amparo</strong>20,211,317,627,82- Muito Baixa 3- Baixa 4- Média 5- Alta 6- Muito Alta9,81,9Fonte: IPVS, Fundação SEADE, 2008Além disso, a Fundação SEADE também apresenta o mapa do municípioon<strong>de</strong> estão espacializados os vários grupos <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> social. Localizados maisnas porções sudoeste e su<strong>de</strong>ste do município, observa-se justamente umacoincidência com as zonas que eram mais permissivas para a ocupação pela lei <strong>de</strong>Uso e Ocupação do Solo <strong>de</strong> 1981. À noroeste, está uma gran<strong>de</strong> porção <strong>de</strong> gruposresi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> nível 4 – certamente representados pelos loteamento mais populares,muitos irregulares.Po<strong>de</strong>-se concluir, com estas informações e análises que a questãohabitacional não é isolada na problemática sócio-econômica do município. Supõe-seque, mesmo com a queda da taxa <strong>de</strong> crescimento populacional, as situações <strong>de</strong>vulnerabilida<strong>de</strong> aumentem e para enfrentá-las, políticas <strong>de</strong> habitação isoladas nãoserão suficientes. As políticas integradas serão fundamentais para reverter um quadro<strong>de</strong> <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s que alguns indicadores <strong>de</strong>monstraram em <strong>Amparo</strong>. Mais à frente,será explicitada a problemática específica no campo da habitação.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda34r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Mapa 2 - Índice Paulista <strong>de</strong>Vulnerabilida<strong>de</strong> Social - Município <strong>de</strong><strong>Amparo</strong> - 2000d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda35r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


1.2. Promoção ImobiliáriaA dinâmica da promoção habitacional privada em <strong>Amparo</strong> seguiu umalógica semelhante a <strong>de</strong> outros municípios paulistas <strong>de</strong> porte pequeno, ainda que sejapossível afirmar que ela tenha sido peculiar em alguns sentidos. Ao que parece, pelasinformações consultadas sobre esta dinâmica, <strong>Amparo</strong> passou por um processo maisacelerado <strong>de</strong> urbanização a partir da década <strong>de</strong> 1950 que se consolidou pelaimplantação <strong>de</strong> loteamentos fixados, em anos prece<strong>de</strong>ntes (até a década <strong>de</strong> 1970),no interior do perímetro urbano, nas imediações da área central e, em anosposteriores (após 1970), para além <strong>de</strong>stas imediações, configurando um padrãourbanístico “espraiado” e disperso e que ultrapassou, inclusive, o perímetro urbano emalguns momentos. A verticalização e implantação <strong>de</strong> empreendimentoscondominiais, assim como a construção <strong>de</strong> pequenas vilas resi<strong>de</strong>nciais - tipologia quejá vinha sendo empreendida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros anos do século XX, tambémocorreram, mas com menor intensida<strong>de</strong>. Por outro lado, o padrão caracterizado pelaprodução <strong>de</strong> lotes unifamiliares utilizados para a construção <strong>de</strong> residências isoladaspredominou e é possível admitir várias razões para isso, entre as quais, <strong>de</strong> que este tipo<strong>de</strong> promoção foi mais lucrativa para os empreen<strong>de</strong>dores. Do ponto <strong>de</strong> vistaurbanístico, o resultado foi a constituição <strong>de</strong> uma malha horizontal e <strong>de</strong>scontínua <strong>de</strong>loteamentos implantados em décadas diferentes e com vários padrões <strong>de</strong>regularida<strong>de</strong> fundiária e urbanística.Quanto à promoção pública, ela se <strong>de</strong>u, na maior parte das vezes, emassociação entre as várias esferas <strong>de</strong> governo, respon<strong>de</strong>ndo, <strong>de</strong> certo modo, a parteda <strong>de</strong>manda por moradia existente, mas que não se refletiu em uma produçãoexpressiva. O que se observa neste caso é que a timi<strong>de</strong>z das intervenções públicas naprodução da moradia social, consi<strong>de</strong>rando, inclusive, o mo<strong>de</strong>lo da políticahabitacional traçado pós-BNH, também ocorreu em <strong>Amparo</strong>. Tratada como umapolítica <strong>de</strong> crédito e financiamento habitacional e caracterizada pela omissão daprodução pública <strong>de</strong> moradia, o mo<strong>de</strong>lo aten<strong>de</strong>u a segmentos da classe média, apartir do sistema financeiro atrelado à produção privada, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> realizar, duranteanos, uma política <strong>de</strong> subsídios para aten<strong>de</strong>r às classes menos favorecidas. Estaausência (e falha) da política habitacional brasileira, tratada no âmbito <strong>de</strong> um sistemad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda36r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


financeiro regulado, abriu frentes para uma diversida<strong>de</strong> da produção “espontânea”que passa por soluções que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a ocupação e invasão <strong>de</strong> áreas impróprias àprodução <strong>de</strong> loteamentos irregulares e clan<strong>de</strong>stinos. Cabe <strong>de</strong>stacar ainda que apromoção filantrópica, ou se quisermos usar um termo mais contemporâneo, do“terceiro setor”, ganhou um peso relativo em <strong>Amparo</strong>, com a atuação <strong>de</strong> umaentida<strong>de</strong> assistencial <strong>de</strong>nominada “Associação Damas <strong>de</strong> Carida<strong>de</strong>” – instituiçãotradicional da elite amparense que conseguiu adquirir, ao longo dos anos, umconjunto <strong>de</strong> imóveis habitacionais utilizados como um parque imobiliário <strong>de</strong> locaçãosubsidiada. Esta atuação não é <strong>de</strong>sprezível, ainda que este parque seja <strong>de</strong>proporções muito reduzidas. É certo, porém, que parte da população vulnerável <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>, especialmente aquela constituída por idosos, é atendida por esta açãoassistencial, contribuindo, ainda que <strong>de</strong> forma tímida, com as políticas públicas <strong>de</strong>habitação social.1.2.1. Promoção privada <strong>de</strong> habitaçãoNa pesquisa <strong>de</strong> informações sobre a promoção privada <strong>de</strong> habitação em<strong>Amparo</strong>, procurou-se compreen<strong>de</strong>r como se <strong>de</strong>u a produção <strong>de</strong> moradia pelosincorporadores e empreen<strong>de</strong>dores nos últimos anos e quais foram, grosso modo, asparcelas populacionais atendidas por estas tipologias <strong>de</strong> promoção. Pretendia-setambém verificar como a oferta ou falta <strong>de</strong> oferta se reflete na <strong>de</strong>manda e no déficithabitacional estimado, assunto que será analisado mais a frente. Se em temosquantitativos, é difícil chegar a alguma conclusão sobre o que representa esteatendimento ao longo dos anos, é possível, no entanto, i<strong>de</strong>ntificar algunscomportamentos e tendências. Uma pesquisa realizada com as empresas <strong>de</strong> venda elocação imobiliária e com os empreen<strong>de</strong>dores contribuiu para uma caracterização<strong>de</strong>sta dinâmica.Uma primeira entrada para esta compreensão é analisar a produção <strong>de</strong>loteamentos no município. Segundo informações da Secretaria <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Desenvolvimento Urbano, foram implantados em <strong>Amparo</strong> cerca <strong>de</strong> 130 loteamentos<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 1950, nem todos aprovados ou regularizados. Deste total, 2 foramaprovados na década <strong>de</strong> 1950, 4 na década <strong>de</strong> 1960, 43 na década <strong>de</strong> 1970, 28 nadécada <strong>de</strong> 1980, 21 na década <strong>de</strong> 1990 e 7 na década <strong>de</strong> 2000. Constam ainda 23d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda37r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


loteamentos sem aprovação ou em aprovação e 2 sem informações sobre as datas<strong>de</strong> aprovação. Percebe-se, portanto, que as décadas <strong>de</strong> 1970 e 1980 foram as maisaquecidas em termos <strong>de</strong> produção imobiliária <strong>de</strong> loteamentos, produção esta quediminuiu nas décadas seguintes e se tornou quase nula nos últimos anos. Contribuiupara isso, a suspensão, através <strong>de</strong> <strong>de</strong>creto, da emissão <strong>de</strong> diretrizes para novosparcelamentos a partir <strong>de</strong> 2001, revogado entre os anos <strong>de</strong> 2003 e 2004, sem que, noentanto, muitas diretrizes fossem expedidas.As décadas <strong>de</strong> 1970 e 1980 foram responsáveis pela produção <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>54% dos loteamentos, isto sem contar aqueles que não foram aprovados que po<strong>de</strong>mestar incluídos nestas décadas. É interessante notar também que, pela evoluçãohistórica <strong>de</strong>stes loteamentos, daqueles aprovados na década <strong>de</strong> 1970 – e queprovavelmente também foram abertos nesta década, a maior parte se instalou nasimediações do perímetro central – <strong>de</strong>terminaram, portanto uma expansão natural docentro e se fixaram em continuida<strong>de</strong> à malha urbana. Por outro lado, também nestadécada, já apareceram loteamentos que se instalaram para além do perímetrourbano e áreas <strong>de</strong> expansão urbana, criadas pela lei 793/1973, como: Jardim Vitória,Recanto Haydée, Jardim Serra das Estâncias, além <strong>de</strong> outros. Configurados comochácaras <strong>de</strong> recreio, estes loteamentos em zona rural atraíram novos loteamentos(também configurados como chácaras) que se instalaram nas décadas posteriores,<strong>de</strong>terminando uma certa tendência <strong>de</strong> expansão para além do perímetro urbano,coibida pela lei <strong>de</strong> parcelamento do solo promulgada em 2005. Nas décadas <strong>de</strong>1980, 1990 e 2000, a expansão urbana por novos loteamentos seguiu o vetor oeste domunicípio, <strong>de</strong>finindo, inclusive um novo núcleo urbano concentrado, dada acontigüida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes loteamentos. Po<strong>de</strong>-se aferir que a concentração industrial aoeste, ao longo da SP 95, direcionou uma ocupação resi<strong>de</strong>ncial próxima, aten<strong>de</strong>ndoà <strong>de</strong>manda criada, ao longo dos anos, pelos trabalhadores <strong>de</strong>stas indústrias.Deste universo <strong>de</strong> loteamentos implantados, há 32 classificados comoirregulares pela Secretaria <strong>de</strong> Habitação, em vários estágios e situações <strong>de</strong>irregularida<strong>de</strong>. Parte <strong>de</strong>stes loteamentos está localizada na área rural do município e,alguns, inclusive, distantes do perímetro urbano, como o caso do Planalto da Serra.Verifica-se, nestes casos que serão melhor tratados a frente, que há uma produção <strong>de</strong>lotes voltada para camadas mais populares – assim é que os <strong>de</strong>smembramentos ed .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda38r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong>sdobros irregulares têm sido uma prática comum, evi<strong>de</strong>nciando que, estas sãopossíveis alternativas habitacionais para a população <strong>de</strong> menor po<strong>de</strong>r aquisitivo. É, <strong>de</strong>fato, importante atentar-se para esta situação consi<strong>de</strong>rando que só entre os irregularese clan<strong>de</strong>stinos, há hoje em <strong>Amparo</strong> quase 7 mil lotes contabilizados pelas informaçõesfornecidas.Se <strong>Amparo</strong> não apresenta situações muito graves quanto à existência <strong>de</strong>núcleos <strong>de</strong> favelas, possui quantida<strong>de</strong> mais expressiva <strong>de</strong> loteamentos irregulares queresulta também na produção <strong>de</strong> moradias irregulares. Po<strong>de</strong>-se aferir que parte dassoluções passe pela autoconstrução ou a construção <strong>de</strong> moradias em lotes irregularespor outros tipos <strong>de</strong> investidores, interessados em locação. Esta situação está àmargem do mercado imobiliário formal e constitui-se uma resposta à ausência <strong>de</strong>uma oferta mais abundante. A associação entre produção <strong>de</strong> lotes irregulares,<strong>de</strong>sdobros irregulares e mercado imobiliário informal parece ter elevando a fragilida<strong>de</strong>do controle urbano e colocando em risco o padrão <strong>de</strong> urbanização e <strong>de</strong> ocupaçãodo solo que po<strong>de</strong> se tornar mais vulnerável com o tempo.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda39r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Mapa 3 – Mapa da Evolução dos Loteamentos (por décadas)d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda40r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Outro conjunto <strong>de</strong> empreendimentos realizados em <strong>Amparo</strong> são oscondomínios verticais e horizontais. A tabela abaixo mostra todos osempreendimentos condominiais aprovados a partir da década <strong>de</strong> 1970.Tabela 11 – Empreendimentos condominiais aprovados no municípioentre 1970 e 2008.<strong>Amparo</strong> – SPCondomínio Data <strong>de</strong> aprovação Número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s PadrãoCondomínio Galassi 29/09/2000 58 PopularEdifício Brunetto 13/02/1989 06 PopularCondomínio Edifício Vanessa 29/01/1986 26 apt Popular/médioCondomínio Luíza 22/05/199831 Popular /médiounida<strong>de</strong>sCondomínio Cap.D'antibes 26/11/1984 29 apt médio/altoCondomínio Edifício Montpellier 27/11/1984 28 apt AltoCondomínio Edifício Alvorada 12/09/2000 23 apt MédioCondomínio Edifício <strong>Amparo</strong> 25/09/1980 47 apt MédioCondomínio Edifício Virginia Leal17/06/1983 49 apt Médiodos SantosCondomínio Edifício Brasília 27/11/1984 23 apt MédioCondomínio Edifício Itália 20/02/1984 48 apt MédioCondomínio Edifício São José 25/09/1980 47 apt MédioColégio Poenix Escola Viva 04/09/1999 -Condomínio Edifício Audrey 1982 39 apt MédioCondomínio Edifício18/12/1991 13 apt MédioCamanducaiaCondomínio Edifício Macieira 17/09/92 56 apt MédioCondomínio Edifício Piazza Di07/10/1987 MédioSpagnaCondomínio Edifício Portugal 04/09/1992 47 apt MédioCondomínio Barão <strong>de</strong> Campinas 21/10/2005 39 apt médio/altoCondomínio Edifício Cedros 03/05/1999 diretrizes MédioCondomínio A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> I 18/01/1996 bloco do 2 ao 7 PopularCondomínio A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> II 26/08/1996 bloco do 8 ao 11 MédioCondomínio A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> III 23/05/2002 MédioCondomínio Edifício Corsi22/01/1981 8 apt MédioMenegattiCondomínio Edifício Ney Corsi 27/02/1978 27 apt MédioCondomínio Edifício Cruz Alta 07/11/1988 48 apt Médiod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda41r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Condomínio Data <strong>de</strong> aprovação Número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s PadrãoCondomínio Edifício Ernesto Corsi 1978 48 apt MédioCondomínio Edifício Flor da12/08/1988 25 apt MédioMontanhaCondomínio Edifício Malaga 20/01/2000 MédioCondomínio Edifício Monte Carlo 25/10/2007 52 apt AltoCondomínio Edifício São Charbel 16/09/2003 27 aptCondomínio Edifício Champs13/06/2005 não implantadoEliseeCondomínio Edifício Piazza07/10/1987 59 apt MédioNavonaCondomínio Edifício Adriano Corsi 31/10/1997 46 apt MédioCondomínio Fazenda Orypabamédio/altoCondomínio Galeria Treze 30/12/1992 41 apt MédioCondomínio Residêncial América 14/09/2001(bloco A) médioCondomínio Residêncial Loureiro 02/12/1998 41 AltoCondomínio Residêncial Monte04/05/1995 60 MédioCasteloIgreja São Sebastião Velha 15/08/1980-proc.2818/80Condomínio Residêncial Claudia 12/02/1992Médiounida<strong>de</strong>s 10Condomínio Casa Gran<strong>de</strong> clan<strong>de</strong>stino AltoCondomínio Edifício Edson Daólio 19/11/1997 PopularCondomínio Resi<strong>de</strong>ncial Attilio13/02/2008 83 popular -CDHUMazziniC.K.S. Empreendimentos03/05/1999 MédioImobiliários S/CL (Fábio Kassouf)Edifício 08/06/1979 MédioFonte: Secretaria <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano – PMANa década <strong>de</strong> 1970, foram aprovadas aproximadamente 150 unida<strong>de</strong>sresi<strong>de</strong>nciais, na década seguinte, 482, na <strong>de</strong> 1990, 345 e na <strong>de</strong> 2000, 282. Aquitambém se percebe que, com uma década <strong>de</strong> atraso da intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong>produção em relação aos loteamentos, os períodos mais can<strong>de</strong>ntes foram asdécadas <strong>de</strong> 1980 e 1990. De novo, uma queda na aprovação <strong>de</strong>stesempreendimentos se <strong>de</strong>u nos anos 2000, isto sem falar que muitos <strong>de</strong>stesempreendimentos são condomínios horizontais, a exemplo dos loteamentos. Notase,além disso, que segundo a contabilização dos dados existentes (já que nãoforam apresentados os números <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> todos os empreendimentos), dototal <strong>de</strong> 1.176 unida<strong>de</strong>s condominiais verticais ou horizontais aprovadas nomunicípio <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 1970, apenas 204 (17%) são <strong>de</strong> padrão populard .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda42r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


(sem falar que parte <strong>de</strong>stes foram empreendidos pelo po<strong>de</strong>r público) e 189 (16%)<strong>de</strong> padrão alto ou médio-alto. Todas as 783 unida<strong>de</strong>s restantes (66,5%) são <strong>de</strong>padrão médio. O que se tem <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> empreendimento é um númeroreduzido para as extremida<strong>de</strong>s das classes sociais e um número maior produzidopara as classes B e C, com maior oferta <strong>de</strong> mercado. Verifica-se, portanto umatendência em <strong>Amparo</strong> <strong>de</strong> que tanto as classes menos favorecidas (D e E), comoas mais favorecidas (A e B) “<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m”, em tese, das modalida<strong>de</strong>s oferecidaspelo padrão tradicional da residência unifamiliar no lote, explicando, <strong>de</strong> certaforma, a predominância do loteamento como modalida<strong>de</strong> produzida, dada acomposição <strong>de</strong> renda acima apresentado, com mais <strong>de</strong> 46% da população comrenda inferior a 3 salários mínimos.Com todos estes dados, é possível então sintetizar um quadro,relacionando as modalida<strong>de</strong>s produzidas, a população por década e as faixas <strong>de</strong>renda. Como não foram fornecidos os números <strong>de</strong> lotes <strong>de</strong> cada um dosloteamentos aprovados no município, apenas para efeito <strong>de</strong> comparação, foramutilizados os números <strong>de</strong> loteamentos aprovados, o que já dá uma idéia dadimensão <strong>de</strong> produção por década. Vejamos:Tabela 12 – Relação entre população, faixas <strong>de</strong> renda eempreendimentos produzidos<strong>Amparo</strong> – SPAno População Faixas salariais Rendimentomédio mensal(%) 1LoteamentosaprovadosUnida<strong>de</strong>scondominiaisaprovadas1950 26.965 - - 2 -1960 28.412 - - 4 -1970 31.737 - - 43 1701980 41.466 - - 28 4821990 50.477 Entre 0 e 3 s.m. 59,45 21 31Entre 3 e 5 s.m. 17,64 273Entre 5 e 10 s.m. 14,23Mais que 10 s.m. 8,59 412000 60.305 Entre 0 e 3 s.m. 46,16 7 141Entre 3 e 5 s.m. 22,06 50Entre 5 e 10 s.m. 19,91Mais que 10 s.m. 11,87 91Fonte: Fundação SEADE e SMDU(1) Rendimento médio mensal das pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes.Embora com algumas <strong>de</strong>ficiências nas informações sistematizadas, oquadro acima revela alguns comportamentos que merecem ser <strong>de</strong>stacados. Acomeçar pelos dados das unida<strong>de</strong>s condominiais e sua relação com o número <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda43r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


loteamentos, <strong>de</strong>monstrando que a produção <strong>de</strong>stes suplantou consi<strong>de</strong>ravelmentea das primeiras. De qualquer forma, as décadas <strong>de</strong> 1980 e 1990 tiveram a maiorquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas unida<strong>de</strong>s aprovadas, mas, como se vê, a produção daquelasvoltadas para as classes D e E foi irrisória se comparada com a potencial<strong>de</strong>manda – na década <strong>de</strong> 1990, 59,45% dos responsáveis pelos domicílios tinhamaté 3 salários mínimos <strong>de</strong> rendimento. Isto <strong>de</strong>monstra, <strong>de</strong> pronto, que esta faixa jávinha, tradicionalmente, nas décadas anteriores, buscando soluções <strong>de</strong> moradiapela compra <strong>de</strong> lotes, ao que tudo indica, naqueles loteamentos implantados nasdécadas <strong>de</strong> 1970 e 1980, que foram as décadas mais can<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> produção. Adécada <strong>de</strong> 1990 assistiu a uma queda da produção <strong>de</strong> lotes ao lado dacontinuação <strong>de</strong> um ritmo mais acelerado na aprovação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>scondominiais, em proporções muito menores, entretanto. Na década <strong>de</strong> 2000,um aumento tímido da produção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s condominiais populares, algumasinclusive produzidas pelo CDHU ocorreu, não acompanhado das unida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>stinadas às outras faixas.Parece evi<strong>de</strong>nte, além disso, que até a década <strong>de</strong> 2000, a taxa <strong>de</strong>crescimento populacional continuou praticamente estabilizada, mas esteincremento populacional não foi acompanhado pela produção, tanto <strong>de</strong> lotesunifamiliares, como <strong>de</strong> conjuntos condominiais. Po<strong>de</strong>-se aferir disto que, comexceção provável da camada mais abastada, as faixas baixa e média dapopulação a<strong>de</strong>nsaram os empreendimentos já existentes diante, inclusive da falta<strong>de</strong> novos lançamentos, o que po<strong>de</strong> explicar o aumento tão significativo das cohabitaçõesem <strong>Amparo</strong> – modalida<strong>de</strong> do déficit mais expressiva, além dos<strong>de</strong>smembramentos e <strong>de</strong>sdobros. Também se po<strong>de</strong> aferir que a baixa quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s condominiais disponíveis no mercado para venda ou locaçãoprovoca, <strong>de</strong> certa forma, uma “disputa” entre as classes B e C e as classes D e Epor unida<strong>de</strong>s unifamiliares produzidas nos loteamentos existentes, provocandoelevação nos preços. O fato <strong>de</strong> muitos <strong>de</strong>stes estarem irregulares <strong>de</strong>ve acirrarainda mais esta disputa, levando a que as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> locação e venda <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s irregulares seja mais intensa uma vez que, geralmente, são praticadas apreços menores.Dos dados sistematizados, isto é o máximo que se po<strong>de</strong> supor,consi<strong>de</strong>rando que cada uma das hipóteses acima <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ria <strong>de</strong> umd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda44r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


aprofundamento das informações. Neste sentido, aquelas levantadas e analisadasmais a frente po<strong>de</strong>m contribuir para algumas confirmações a esse respeito.1.2.2. Pesquisa com os corretores e empreen<strong>de</strong>dores imobiliáriosA pesquisa com alguns promotores imobiliários em <strong>Amparo</strong> contou com adistribuição <strong>de</strong> questionários específicos para representantes <strong>de</strong>stes setores <strong>de</strong>forma que pu<strong>de</strong>ssem respon<strong>de</strong>r algumas questões objetivas sobre a dinâmicaimobiliária em <strong>Amparo</strong>. As perguntas constantes <strong>de</strong>stes questionários são as queseguem:1. Questionário aos corretores <strong>de</strong> imóveis:1.1 – Quais são os principais tipos <strong>de</strong> imóveis procurados (casa,apartamento, comercial, etc.)?1.2 – Quais são os tipos <strong>de</strong> imóveis mais alugados?1.3 – Quais são os tipos <strong>de</strong> imóveis mais vendidos?1.4 – Quais são as faixas <strong>de</strong> preço dos imóveis habitacionais? Relacionarcom tipologia: casa 2 dormitórios, casa 3 dormitórios, apto. 2 dormitórios,apto. 3 dormitórios, etc. e em quais regiões?1.5 – Qual o perfil <strong>de</strong> renda dos locatários e dos compradores <strong>de</strong> imóveispara cada uma das tipologias?1.6 – Qual é o número <strong>de</strong> imóveis habitacionais oferecidos nos últimos 30dias? Discriminar entre aluguel e compra.1.7 – Qual foi a procura por imóveis habitacionais nos últimos 30 dias?Discriminar entre aluguel e compra.1.8 – Qual foi o número <strong>de</strong> contratos assinados <strong>de</strong> imóveis habitacionaisnos últimos 30 dias? Discriminar entre aluguel e compra.1.9 – Qual o tempo <strong>de</strong> duração média dos contratos <strong>de</strong> locaçãohabitacional? Quais as principais razões <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência?1.10 – Quem são os principais proprietários <strong>de</strong> imóveis <strong>de</strong> locação e <strong>de</strong>venda? Quem são os proprietários que concentram muitos imóveis?2. Questionário fornecido aos empreen<strong>de</strong>dores (incorporadores,construtores, etc.)2.1 – Quais têm sido as principais potencialida<strong>de</strong>s para o lançamento <strong>de</strong>novos empreendimentos imobiliários em <strong>Amparo</strong>?d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda45r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


2.2 – Quais têm sido as maiores dificulda<strong>de</strong>s e entraves para olançamento <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários em <strong>Amparo</strong>?2.3 – O município oferece entraves legais e burocráticos para investimentoem lançamentos imobiliários? 2.4 – Os lançamentos imobiliários sãopotencialmente dirigidos para que tipo <strong>de</strong> público alvo? Em termos <strong>de</strong>faixa salarial?2.5 – Qual é a procura por unida<strong>de</strong>s lançadas?2.6 – Quais são os tipos <strong>de</strong> empreendimentos (edifícios verticais,loteamentos, vilas condominiais, etc.) com maior potencial <strong>de</strong> venda?2.7 – Como você vê o atual panorama <strong>de</strong> créditos financeiros para o setorhabitacional e como eles po<strong>de</strong>m ser utilizados especificamente para<strong>Amparo</strong>?Um questionário específico para as entida<strong>de</strong>s assistencialistas quepossuem parque <strong>de</strong> locação também foi elaborado com as seguintesperguntas, mas infelizmente não pô<strong>de</strong> ser aplicado:3. Questionário para as Associações Assistencialistas (Associações, DamasDe Carida<strong>de</strong>, etc.)3.1 – Quais são os imóveis <strong>de</strong> patrimônio da entida<strong>de</strong> utilizados para alocação? Há outros? Há perspectivas <strong>de</strong> ampliar? I<strong>de</strong>ntificar por en<strong>de</strong>reço.3.2 – Qual é a <strong>de</strong>manda atendida em cada uma das tipologias <strong>de</strong>imóveis disponibilizadas para locação?3.3 – Qual o volume <strong>de</strong> procura por famílias carentes, idosos, etc.?3.4 – Quais são os preços <strong>de</strong> locação estabelecidos para cada uma dastipologias? Há relação com as faixas salariais das famílias?3.5 – Quais são os critérios <strong>de</strong> atendimento da <strong>de</strong>manda?3.6 – De que forma é feito o atendimento? Há algum cadastro <strong>de</strong> famílias(lista <strong>de</strong> espera)?3.7 – Há algum tipo <strong>de</strong> articulação com a <strong>Prefeitura</strong> no atendimento à<strong>de</strong>manda?3.8 – Há algum tipo <strong>de</strong> incentivo da <strong>Prefeitura</strong> nestas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>locação? Isenção <strong>de</strong> IPTU, etc.?3.9 – Como a entida<strong>de</strong> proce<strong>de</strong> nos casos <strong>de</strong> inadimplência?d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda46r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


3.10 – Cm que recursos a entida<strong>de</strong> mantém os imóveis locados? Qual a<strong>de</strong>spesa mensal e anual realizada para esta manutenção?3.11 – A entida<strong>de</strong> trabalha com outras ativida<strong>de</strong>s assistencialistas? Degeração <strong>de</strong> renda, por exemplo?As respostas foram sistematizadas nos quadros as seguir:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda47r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 13 - Pesquisa com o setor imobiliário. Sistematização das respostas do setor <strong>de</strong> venda e locaçãoPerguntas Corretor 1 Corretor 2 2 Corretor 3 Corretor 4 Corretor 5 6 Corretor 6 10Quais são os principaistipos <strong>de</strong> imóveisprocurados (casa,apartamento, comercial,etc.)?Quais são os tipos <strong>de</strong>imóveis mais alugados?Quais são os tipos <strong>de</strong>imóveis mais vendidos?Quais são as faixas <strong>de</strong>preço dos imóveishabitacionais? Relacionarcom tipologia: casa 2dormitórios, casa 3dormitórios, apto. 2dormitórios, apto. 3dormitórios, etc. e emquais regiões?Casas,apartamentos,chácaras,sítios,comercial.1º: casas, 2º aptos., 3ºcomercial, 4ºchácaras / sítios, 5ºfazendas.Casas.Todos os tipos:casas, aptos. ecomercial. 4Casas. Resi<strong>de</strong>ncial. Resi<strong>de</strong>ncial. Aqueles queestão disponíveis,mas como érestrito, os imóveisque estãoalugados não são<strong>de</strong>socupados.Casas eapartamentos.Casa 2 dorm.:85 mil;Casa 3 dorm.:120 mil;Apto. 2 dorm.:90 mil;Apto. 3 dorm:120 mil;Local: bairros.Casas.Casa 2 dorm.: 70 a 90mil.Casa 3 dorm.:100 a 130 mil.Apto. 2 dorm.: 80 a100 mil.Apto 3 dorm.:120 a 200 mil.Casas, sítios,barracão.Bairros <strong>de</strong>classe médiaO que estiver,mas está difícil.Casa 2 dorm.: <strong>de</strong>80 a 90 mil (noPq. Silvestre II);Casa 3 dorm.:200 a 300 mil(área central). 5Casas no valor <strong>de</strong>50 mil a 85 mil eimóveis paralocação.Resi<strong>de</strong>ncial: 2 ou3 dormitórios, masnão tem.A procura maior éna faixa <strong>de</strong> 50 a80 mil.2 dorm.: 85 mil;3 dorm.: 120 mil.Bairros distantes.Casas,apartamentos eterrenos. 7Locação <strong>de</strong>residênciascontendo 2 ou 3dormitórios emtodas as regiões.Resi<strong>de</strong>nciais: casae apartamento. 8Está muito, masmuito difícilencontrar umacasa ouapartamento comvalores inferiores a100 mil.Qual o perfil <strong>de</strong> renda doslocatários e doscompradores <strong>de</strong> imóveispara cada uma dastipologias?Renda baixacomfinanciamentoe renda média.Casa 2 dorm.:R$350,00 a R$450,00.Casa 3 dorm.:R$480,00 a R$580,00.Apto. 2 dorm.:R$380,00.Apto. 3 dorm.:R%580,00.Média: R$450,00(aluguel);compra:R$85.000,00.Acima <strong>de</strong> 4salários mínimos.Locatários (2dorm.), renda <strong>de</strong>R$1.200,00.Adquirentes(compra) <strong>de</strong>renda brutafamiliar em torno<strong>de</strong> 4 a 8 saláriosem média e que<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>financiamentobancário.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda48r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Qual é o número <strong>de</strong>imóveis habitacionaisoferecidos nos últimos 30dias? Discriminar entrealuguel e compra.Qual foi a procura porimóveis habitacionais nosúltimos 30 dias? Discriminarentre aluguel e compra.Qual foi o número <strong>de</strong>contratos assinados <strong>de</strong>imóveis habitacionais nosúltimos 30 dias? Discriminarentre aluguel e compra.Qual o tempo <strong>de</strong> duraçãomédia dos contratos <strong>de</strong>locação habitacional?Quais as principais razões<strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência?Quem são os principaisproprietários <strong>de</strong> imóveis <strong>de</strong>locação e <strong>de</strong> venda?Quem são os proprietáriosque concentram muitosimóveis?Aluguel: 1Venda: 0Compra (90%)– 50 a 80 milAluguel (100%):350 mil.Aluguel: 4 a 5.Venda: 2 a 3.10 casas, 3 aptos., 2comércios.Não temosimóveis paralocação, estáem falta.Imóvel resi<strong>de</strong>ncial. Média: 30procuras porsemana. Médiapara locação:R$350,00;máximo:R$800,00.4 vendas e 6locações.12 meses 1 12 a 30 meses.Razões: residência:mudança <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>;comércio: falta <strong>de</strong>mercado.Investidores. Investidores ecomerciantes. Nomes:informaçãoconfi<strong>de</strong>ncial.Aluguel: 1 imóvel.Venda: 3 imóveis.Aluguel: 60pessoas.Venda: 30pessoas.Não houve. Aluguel: 1.Venda: 2(financiados pelaCEF).12 meses.Razões: falta <strong>de</strong>emprego.Aqueles comcondiçõesfinanceirasboas. 3As <strong>de</strong>sistênciassão por valores <strong>de</strong>reajuste oumudança <strong>de</strong>en<strong>de</strong>reço.Para refletir: sehouvessem váriosloteamentosregulares, osimóveis não seconcentrariam emapenas algunsproprietários.Todos teriam odireito <strong>de</strong>comprar.Aluguel: média <strong>de</strong>5 a 6 por dia.Casas paracompra: 3 a 4clientes por dia.Aluguel: 5.Venda: 2.30 meses. Não há<strong>de</strong>sistência, poisnão há imóvelpara trocar.Investidores econstrutores.20 imóveis paravenda.Aquisição, emmédia 60pessoas.Locação, emmédia 20pessoas. 92 contratosreferentes acompra e 1referente àlocação comopção <strong>de</strong>aquisição navigência ou finaldo contrato.Desconheçoquais são osgran<strong>de</strong>sproprietários <strong>de</strong>imóveis nacida<strong>de</strong> queconcentramimóveis paravenda.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda49r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Complementações e comentários das respostas:1 - Complementação à resposta: Não existe <strong>de</strong>sistência pelo fato <strong>de</strong> nãohaver imóveis para locação. Hoje o valor do aluguel está super valorizado,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da região da cida<strong>de</strong>. O mesmo acontece com imóveis para venda.Hoje existem imóveis com valor muito alto, sendo que a renda da população nãocomporta. Referente a financiamento bancário, o banco libera <strong>de</strong> 50 a 70 mil nasua gran<strong>de</strong> maioria e não existem imóveis <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sse valor na cida<strong>de</strong>.2 - Comentário do participante da pesquisa: gostaríamos <strong>de</strong> imaginar o planodiretor para habitação para regularizar os loteamentos irregulares e melhorar ascondições para novos loteamentos, pois hoje em dia o custo da aquisição dos lotesem nossa cida<strong>de</strong> superfatura o valor do referido imóvel, pois o déficit habitacional<strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, infelizmente penaliza a classe média e baixa, fazendo com quesomente os gran<strong>de</strong>s investidores inflacionem o mercado e retenham gran<strong>de</strong>sproprieda<strong>de</strong>s em suas mãos.3 - Complementação à resposta: Química <strong>Amparo</strong>; Ypê; Conguinito – NovaFactoring; Irmãos Terrible; Família Piffen; Arthur Camilotti; Zechinha Rossetti; EliseuLopes Açougue; Domingos Brunetto; Construtora Mauruto; Irmãos Andreatta; AugustoRoncada; Família Marques; Ovídio Daólio; Alci<strong>de</strong>s Pagan; José Rossi; Tito Rossiestacionamento; Nelson Beira; José Domingues; CASP S.A.; Roberto Possebom; EdsonDaólio; Família Passetta.4 - Complementação à resposta: A procura por imóveis, tanto para venda oupara compra está englobando todos os tipos: casas, aptos. e comercial. Pela falta<strong>de</strong> imóveis o cliente está optando por qualquer tipo.5 - Complementação à resposta: Detalhe: o CONDEPHAAT não autorizaalgumas reformas mesmo que o imóvel não seja tombado.6 – Comentário do participante da pesquisa: a população <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> estáper<strong>de</strong>ndo uma gran<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adquirir sua casa própria através <strong>de</strong>agências bancárias que estão, hoje, com todas com crédito liberado, pois aqui nãotemos nem casas nem terrenos para oferecer e muitas pessoas querendo aproveitaresses financiamentos.7 – Complementação a resposta: Os imóveis mais procurados sãoresi<strong>de</strong>nciais na seguinte or<strong>de</strong>m:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda50r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


1º - casa resi<strong>de</strong>ncial com 3 dormitórios e garagem nas regiõesnão muito distantes do centro. 2º - casa resi<strong>de</strong>ncial com 3 dormitórios e garagem em bairrosdistantes do centro (Adélia, Figueira, Jardim das Aves, Silvestre e outros.). 3º - casa com 2 dormitórios e garagem nos bairros maiscentrais e posteriormente mais afastados. 4º - apartamentos com 2 e 3 dormitórios e com garagem. 5º - terrenos para futura construção <strong>de</strong> moradia.8 – Complementação à resposta: <strong>de</strong>vido à gran<strong>de</strong> facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>financiamento para imóveis resi<strong>de</strong>nciais, os imóveis mais procurados e maisvendidos são resi<strong>de</strong>nciais, tipo: casa, apartamento, etc., <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os referidosimóveis preencham os requisitos para financiamento habitacional. Valores até 100mil, mas o valor i<strong>de</strong>al para esse tipo <strong>de</strong> financiamento é <strong>de</strong> imóvel na faixa <strong>de</strong> 80mil.9 – As pessoas que se i<strong>de</strong>ntificaram e <strong>de</strong>ixaram telefone e en<strong>de</strong>reço paracontato foram em torno <strong>de</strong> 30 pessoas e as que não se i<strong>de</strong>ntificaram, mais oumenos mais umas 30 pessoas.10 – Comentário do participante da pesquisa:“No mês <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008, participei do “FEIRÃO DA CASA PRÓPRIA” realizadono Anhembi em São Paulo na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corretor habilitado pela Caixa com afinalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alienar imóveis pertencentes à Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral (imóveisretomados). Informo que a procura foi gran<strong>de</strong> e milhares <strong>de</strong> pessoas seaglomeraram para serem atendidas pelos corretores imobiliários.Esclareço que, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corretor <strong>de</strong> imóveis, po<strong>de</strong>ria realizar umevento <strong>de</strong>ste tipo na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, tentando aproximar ven<strong>de</strong>dores ecompradores com o apoio <strong>de</strong> Caixas Fe<strong>de</strong>ral e Estadual, bem como <strong>de</strong> todos osbancos que atuam na área <strong>de</strong> financiamento habitacional, reunindo no mesmoevento todas as informações a serem prestadas aos interessados.Ocorre que <strong>de</strong>vido a pouca oferta <strong>de</strong> imóveis existentes na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>, entendi no momento não ser viável a realização do evento. POR OUTROLADO, em minha carteira <strong>de</strong> imóveis à venda na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, existem áreasque po<strong>de</strong>riam abrigar imóveis <strong>de</strong> todas as classes sociais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as mais abastadasàs mais humil<strong>de</strong>s. Ofertei as referidas áreas a todas as gran<strong>de</strong>s construtoras <strong>de</strong>stepaís (praticamente todas) posto que participei <strong>de</strong> todas as feiras imobiliáriasd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda51r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


existentes no estado <strong>de</strong> São Paulo realizada na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, sendo queofertei áreas a todas as construtoras e até o momento somente duas fizeramcontato.Recentemente a empresa MRV – Empreendimentos Imobiliários fez contato eencaminhei todos os documentos das áreas, tais como certidão <strong>de</strong> zoneamento,fotos, certidões da proprieda<strong>de</strong> e outros. Após este fato, surgiram os problemas nosEstados Unidos e com o dólar, tudo ficou paralisado, não mais prosseguimos anegociação.FINALMENTE, entendo que para diminuir os valores dos imóveis na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>, proporcionando possibilida<strong>de</strong>s para que as classes mais humil<strong>de</strong>s possamadquirir suas casas próprias ou os terrenos para a construção da casa própria, serianecessário AUMENTAR A OFERTA DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS.A <strong>Prefeitura</strong> po<strong>de</strong>ria incentivar a construção <strong>de</strong> terrenos vazios, fornecendo aplanta gratuitamente aos mais humil<strong>de</strong>s e até carentes, planta essa <strong>de</strong>vidamenteaprovada até um certo limite <strong>de</strong> área construída, a título <strong>de</strong> seleção dosbeneficiados pela planta gratuita, po<strong>de</strong>riam ser os que estiverem financiandoimóveis pelo plano habitacional do governo (tais como recursos do FGTS e outros),Sistema Financeiro da Habitação (SFH) – carta <strong>de</strong> crédito e outros.O cerne da questão é a da lei da oferta e da procura. Quando a oferta formaior que a procura, os preços ten<strong>de</strong>m a baixar; quando a procura for maior quea oferta, os preços ten<strong>de</strong>m a subir. É uma lógica que vale para todo o mundo.Este profissional há muitos anos vem atuando na advocacia eacompanhando diversos casos <strong>de</strong> loteamento na cida<strong>de</strong>, verifico que se houverincentivo no parcelamento do solo em caráter social, as coisas ten<strong>de</strong>m anormalizar. Não estou falando <strong>de</strong> benesses a gran<strong>de</strong>s proprietários, não é nadadisso, é <strong>de</strong> alguma forma incentivar o parcelamento do solo com fins sociais egerar possibilida<strong>de</strong>s das classes mais humil<strong>de</strong>s em adquirir seu imóvel.Analisando por outro lado a situação, se a <strong>Prefeitura</strong> adquirisse meios paraconstrução <strong>de</strong> casas populares a situação também encontraria regularida<strong>de</strong>. Oproblema é complexo, mas tem solução: formação <strong>de</strong> vilas habitacionais oupequenos conjuntos habitacionais em uma mesma proprieda<strong>de</strong>, também ésolução. Logicamente tenho conhecimento que para autorizar algum tipo <strong>de</strong>empreendimento, algumas regras <strong>de</strong>vem ser seguidas, mas as regras po<strong>de</strong>m serflexibilizadas sem infringir a lei. Exemplo: para que a lei não seja aproveitada pord .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda52r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


gran<strong>de</strong>s proprietários, po<strong>de</strong>ria ser limitado o tamanho do terrenoproporcionalmente ao limite <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> cada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro das vilas. Seriaquase um condomínio fechado <strong>de</strong> baixo po<strong>de</strong>r aquisitivo, ou seja, um terreno <strong>de</strong>1.000 m² po<strong>de</strong>ria permitir a construção <strong>de</strong> 10 a 12 unida<strong>de</strong>s mais ou menos, tudo,é claro, <strong>de</strong>ntro das medidas possíveis. Quando é bairro <strong>de</strong> rico, chama-seCONDOMÍNIO FECHADO, quando é bairro <strong>de</strong> pobre, chama-se VILA.Percorrendo as cida<strong>de</strong>s, verifica-se que é possível o terreno ter uma únicaentrada e no terreno diversas casas a serem construídas uma ao lado das outras. Osprédios são permitidos e um apartamento é sobre o outro, tudo é documentado,tudo é registrado no cartório, repetindo – em um terreno <strong>de</strong> 1.000 m², porexemplo, seria possível a construção <strong>de</strong> oito a <strong>de</strong>z casas no mínimo. Ocorre quenão se permite o <strong>de</strong>smembramento <strong>de</strong>ssas proprieda<strong>de</strong>s, não permitindo aindividualização <strong>de</strong>ssas proprieda<strong>de</strong>s, não é possível o registro em cartório, nãoregistrando em cartório, não po<strong>de</strong> ser financiada a unida<strong>de</strong>.O que eu quero dizer é que a partir do momento em que essas unida<strong>de</strong>spu<strong>de</strong>rem ser construídas e financiadas o custo será bem reduzido, mas muitoreduzido alcançando pessoas <strong>de</strong> baixa renda. O assunto é complexo e longo. Masme coloco a disposição para participar <strong>de</strong> reuniões e se possível ajudar emsoluções.”d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda53r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 14 - Pesquisa com o setor imobiliário. Sistematização das respostasdo setor <strong>de</strong> incorporação e construção (empreen<strong>de</strong>dores)Perguntas Empreen<strong>de</strong>dor 1 Empreen<strong>de</strong>dor 2 Empreen<strong>de</strong>dor 3Quais têm sido asprincipaispotencialida<strong>de</strong>s parao lançamento <strong>de</strong>novosempreendimentosimobiliários em<strong>Amparo</strong>?Quais têm sido asmaiores dificulda<strong>de</strong>se entraves para olançamento <strong>de</strong>empreendimentosimobiliários em<strong>Amparo</strong>?Como os lançamentosnovos estãoimpedidos, omunicípio possui umagran<strong>de</strong> faixa <strong>de</strong>necessitada <strong>de</strong>lançamentos.A <strong>Prefeitura</strong> local.Precisa-se <strong>de</strong>lançamentos paratodas as classes A, B, C,D, E.A burocracia, falta <strong>de</strong>boa vonta<strong>de</strong> emrelação aosloteamentos. Critica-semuito o passado quefoi errado, mas nadafaz no presente e nempara o futuro.É o que estamos fazendohoje, isto é, tentandoreverter o quadro. Faltamloteamentos; a cida<strong>de</strong>está melhorando noturismo, tem melhoriasvisíveis na área urbana,infraestrutura e bomclima. Próximo a gran<strong>de</strong>scentros e taxa <strong>de</strong>emprego alta.O relevo, a burocracia,toda a infraestrutura paraum bom loteamento.O município ofereceentraves legais eburocráticos parainvestimento emlançamentosimobiliários?Os lançamentosimobiliários sãopotencialmentedirigidos para que tipo<strong>de</strong> público alvo? Emtermos <strong>de</strong> faixasalarial?Qual é a procura porunida<strong>de</strong>s lançadas?Quais são os tipos <strong>de</strong>empreendimentos(edifícios verticais,loteamentos, vilascondominiais, etc.)com maior potencial<strong>de</strong> venda?Como você vê oatual panorama <strong>de</strong>créditos financeirospara o setorhabitacional e comoeles po<strong>de</strong>m serutilizadosespecificamente paraNão.Não estão sendoimplementados.Quando eramaprovados e liberadospela PM, eram paratodas as faixassalariais.Nenhuma, pois nãotem lançamento.Existe uma procurareprimida <strong>de</strong> casas elotes para construção.Agilizando aaprovação <strong>de</strong> novosempreendimentos.Sim, conforme resposta2.Não tem nenhum tipo<strong>de</strong> lançamento,conforme resposta 1.É gran<strong>de</strong> e em todas asclasses.Loteamentos, vilascondominiais,condomínios <strong>de</strong> casas,condomínios <strong>de</strong>chácaras.É bom o problema eque em <strong>Amparo</strong> nãotem loteamentoaprovado novo jáalgum tempo, e issotorna o preço do imóvelaqui mais caro que naRegião.Com certeza. Isso para seter um empreendimentocom todas as normaslegais. O municípiopo<strong>de</strong>ria pesquisar comalgumas cida<strong>de</strong>s vizinhastipo Jaguariúna,Bragança, Valinhos, que agente nota um gran<strong>de</strong>crescimento <strong>de</strong>condomínios, vilas,loteamentos, etc.Não temos hoje nenhumloteamento. Somentealguns edifícios como:Málaga, Alvorada,A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> (classes C e D).A procura é pelo preçoem si nos prédios citadose que quase não temmais a oferecer.Não existe essapotencialida<strong>de</strong>, porquenão temos o queoferecer.Muita procura,aten<strong>de</strong>ndo amplamente,mas a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixa a<strong>de</strong>sejar, com isso existeuma inflação imobiliária.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda54r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Perguntas Empreen<strong>de</strong>dor 1 Empreen<strong>de</strong>dor 2 Empreen<strong>de</strong>dor 3<strong>Amparo</strong>?A análise sobre esta pesquisa <strong>de</strong>ve levar em conta os dois grupos aquirepresentados, pois são complementares. Isto porque as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> venda elocação representadas pelo primeiro grupo, do qual seis corretores respon<strong>de</strong>ram oquestionário são refletidas pelas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação e construção,representadas pelo segundo grupo, do qual três empreen<strong>de</strong>dores respon<strong>de</strong>ram. Adisposição acima organizada, incluindo primeiramente as respostas do grupo <strong>de</strong>corretores e posteriormente, dos empreen<strong>de</strong>dores foi proposital para tentar mostraralgumas respostas, presentes no segundo quadro, aos questionamentosapresentados no primeiro. Algumas conclusões <strong>de</strong>sta análise po<strong>de</strong>m ser assimsintetizadas:1 - O imóvel resi<strong>de</strong>ncial do tipo casa é o mais procurado e o mais alugadoem <strong>Amparo</strong>, seguido do apartamento, em menor intensida<strong>de</strong>. A tipologia <strong>de</strong> 2 e 3dormitórios é a mais procurada também pelos interessados em todas as regiões dacida<strong>de</strong>. Pelas respostas do corretor 6, há uma procura maior por casas <strong>de</strong> 2 a 3dormitórios com garagem em bairros não muito distantes do centro ou em bairrosdistantes do centro. Na área central, a procura ficou em terceira posição,provavelmente porque não possui muitos imóveis <strong>de</strong> tipologia procurada ou compreço acessível.2 – O valor do imóvel <strong>de</strong> 2 a 3 dormitórios varia <strong>de</strong> 85 mil a 120 mil reais,chegando até a 200 mil em bairros não centrais. No centro, po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> 200 a300 mil reais. Já o aluguel tem faixas que variam <strong>de</strong> 350 a 580 reais. No entanto,segundo informações do corretor 5, a procura se enquadra em uma faixa <strong>de</strong> 50 a80 mil reais para venda. O corretor 6 também complementou dizendo que o valori<strong>de</strong>al para um financiamento é <strong>de</strong> até 80 mil. Supõe-se, com estas informações queo valor <strong>de</strong> venda está acima do valor procurado. Se, <strong>de</strong> fato, lembrarmos quequase 50% da população tem até 3 salários mínimos <strong>de</strong> renda familiar, estaconstatação faz sentido. Assim, as faixas B e C parecem ter mais ofertas disponíveis,o que se confirma com as respostas seguintes sobre a faixa salarial dos interessadosem alugar ou comprar, que varia <strong>de</strong> 4 a 8 salários mínimos, conforme informaçõesdo corretor 6. Ao que parece, abaixo <strong>de</strong> 4 salários mínimos, é difícil que hajaqualquer possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> imóvel pela família, sem haver aportes <strong>de</strong>subsídios ou taxa <strong>de</strong> juros mais baixa, em torno <strong>de</strong> 6%. Consi<strong>de</strong>rando, no entanto,d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda55r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


que o valor do imóvel oferecido em <strong>Amparo</strong> está muito acima do valor condizentecom estas faixas salariais e consi<strong>de</strong>rando ainda que não há programas <strong>de</strong> subsídioou financiamentos bancários promovidos a taxa <strong>de</strong> juros neste patamar, famíliascom renda inferior a 8 salários mínimos terão muitas dificulda<strong>de</strong>s em ingressar emalgum tipo financiamento para a compra da casa própria em <strong>Amparo</strong>.Isto também explica a procura tão mais acentuada por imóveis disponíveispara a locação. Quanto a isso, fica claro também que para o comprometimento<strong>de</strong> renda <strong>de</strong> 17 a 20% e média dos aluguéis praticados em torno <strong>de</strong> 450 reais,somente as faixas salariais acima <strong>de</strong> 6 salários mínimos po<strong>de</strong>riam, em tese, serincluídas nos contratos <strong>de</strong> aluguel.3 – A procura <strong>de</strong> imóveis, tanto para alugar quanto para comprar, pelasfamílias com faixas salariais menores é confirmada pelo corretor 1, <strong>de</strong> que há umaprocura maior <strong>de</strong> imóveis na faixa entre 50 e 80 mil para compra e até 350 reaispara locação. Isto explica também uma das questões mais graves apontadas pelapesquisa: a falta quase absoluta <strong>de</strong> imóveis disponíveis para locação ou venda em<strong>Amparo</strong>. O parecer <strong>de</strong> todos os corretores é unânime: a falta <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> imóveiseleva o preço e esta elevação provoca o baixo movimento <strong>de</strong> compra e locaçãoque inibe os investidores em produzir moradia para o mercado, formando umaespécie <strong>de</strong> círculo vicioso.4 – A presença, portanto, <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>manda reprimida que po<strong>de</strong> estarsendo atendida alternativamente pela locação ou compra <strong>de</strong> imóveis irregulares éevi<strong>de</strong>nciada pelos expressivos dados que indicam uma procura muito maior que aoferta. Alguns corretores apresentaram o número <strong>de</strong> pessoas que são atendidas nasimobiliárias por dia ou por mês. O corretor 3 apresentou o número <strong>de</strong> 30 procuraspor semana, em média, o que perfaz 120 procuras por mês. O mesmo corretorapresentou o dado <strong>de</strong> que não havia nenhum imóvel para locação disponível eque não havia fechado sequer um contrato nos últimos 30 dias. O corretor 4apresentou um número <strong>de</strong> 60 pessoas interessadas em alugar e 30 em comprar nosúltimos 30 dias, ao lado <strong>de</strong> 1 imóvel disponível para locação e 3 para venda. Esteconseguiu fechar 1 contrato <strong>de</strong> aluguel e 2 <strong>de</strong> venda, financiados pela CEF. Ocorretor 5 apresentou um dado ainda mais expressivo: uma média <strong>de</strong> 5 a 6procuras por dia para locação (que perfaz <strong>de</strong> 150 a 180 procuras por mês) e <strong>de</strong> 3 a4 procuras por dia para compra (que perfaz <strong>de</strong> 90 a 120 procuras por mês). Destemontante, só 5 contratos foram assinados para locação e apenas 2 para venda.Assim também, os dados apresentados pelo corretor 6 não são menos expressivos:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda56r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


60 procuras para aquisição e 20 para locação, com apenas 2 contratos assinados<strong>de</strong> compra e 1 <strong>de</strong> locação. Estes dados falam por si e evi<strong>de</strong>nciam, portanto, o queestá ocorrendo em <strong>Amparo</strong>. As informações sobre o tempo <strong>de</strong> duração doscontratos <strong>de</strong> locação complementam tais informações: contratos que duram <strong>de</strong> 12a 30 meses, muitas vezes renovados, pois a falta oferta <strong>de</strong>sestimula a <strong>de</strong>sistência.5 – A relação entre estas respostas e aquelas dadas pelos empreen<strong>de</strong>dores<strong>de</strong>monstra uma complementarida<strong>de</strong>, já que aqueles explicitam a ausência <strong>de</strong>produção nos últimos anos, cujo principal entrave é a burocracia e as restriçõeslegais. Interessante notar que para estes empreen<strong>de</strong>dores participantes(provavelmente loteadores ou ligados a este ramo) a alternativa vislumbrada é aprodução <strong>de</strong> lotes, que para eles está proibida, provavelmente referindo-se ao fato<strong>de</strong> que a lei <strong>de</strong> parcelamento do solo atual não permite a abertura <strong>de</strong> loteamentospara além do perímetro urbano e à suspensão do fornecimento <strong>de</strong> diretrizes. Estasrespostas se contrapõem aos comentários feitos pelo corretor 6, ao apontar asoutras possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> empreendimentos que não passam pelo formato doloteamento, citando o caso das vilas e condomínios que po<strong>de</strong>riam serempreendidas no interior do perímetro urbano, se os terrenos não fossem tão caros.A tipologia R3, só permitida em algumas zonas seria uma alternativa interessanteneste caso, mas ao que parece, não foi muito utilizada.6 – Por fim, <strong>de</strong>stacam-se as informações sobre quem são osempreen<strong>de</strong>dores em <strong>Amparo</strong>. A reposta também unânime <strong>de</strong> quase todos oscorretores ressalta a concentração <strong>de</strong> imóveis e terrenos sob proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> algunsinvestidores, famílias, etc. Informações existentes levantadas pela Secretaria <strong>de</strong>Desenvolvimento Urbano, sobre os principais proprietários que concentram imóveisvagos são confirmadas pelas informações dos principais proprietários apresentadaspelo corretor 3. Ao que parece, portanto, um dos gran<strong>de</strong>s problemas <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> éa reserva fundiária nas mãos <strong>de</strong> alguns proprietários, impedindo também que osincorporadores se interessem em realizar empreendimentos viáveis e voltados paraas diversas faixas salariais familiares.Nota-se que as classes C, D e E, que abarcam parte da classe média etoda a classe baixa <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, são as que mais têm dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso àmoradia para locação ou compra. E estas faixas <strong>de</strong> renda familiar <strong>de</strong> até 10 saláriosmínimos abarcam, ao que parece, quase 70% da população, segundo os dadosda Fundação João Pinheiro. Este é mais um elemento que explica em parte o altoíndice <strong>de</strong> coabitação, situação que inclusive ten<strong>de</strong>rá a crescer <strong>de</strong>vido à quased .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda57r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


absoluta ausência <strong>de</strong> novos imóveis disponíveis no mercado a preços acessíveis aesta população.1.2.3. Promoção por entida<strong>de</strong>s não governamentaisUma vertente importante do atendimento habitacional em <strong>Amparo</strong> se fazpor algumas entida<strong>de</strong>s não governamentais, cujo número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s disponíveisnão é <strong>de</strong>sprezível. Neste caso trata-se <strong>de</strong> um parque imobiliário próprio <strong>de</strong>stasentida<strong>de</strong>s oferecido à população mais vulnerável para locação a valoressubsidiados, segundo critérios <strong>de</strong>finidos especificamente por cada uma <strong>de</strong>las. Atabela abaixo resume o total <strong>de</strong> imóveis incluídos nestes programas assistenciais nãopúblicos:Tabela 15 - Imóveis habitacionais <strong>de</strong>stinados à população <strong>de</strong> baixa rendaatravés <strong>de</strong> locação subsidiadaEntida<strong>de</strong>Número <strong>de</strong> imóveisASA – Ação Social <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> 15Socieda<strong>de</strong> São Vicente <strong>de</strong> Paulo 42Associação das Damas <strong>de</strong> Carida<strong>de</strong> 45Total 102Fonte: Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano – <strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>Como estas entida<strong>de</strong>s não respon<strong>de</strong>ram ao questionário sugerido, não foipossível obter mais informações sobre o tipo <strong>de</strong> atendimento realizado por elas –qual a população, faixas <strong>de</strong> renda, faixa etária, etc. Em visita a campo, no entanto,foi possível perceber que uma população mais vulnerável constituída por idosos, porexemplo, é atendida por este programa <strong>de</strong> locação subsidiada.Importante notar, neste caso, que a locação social já é uma prática em<strong>Amparo</strong>, promovida não pelo po<strong>de</strong>r público, mas por estas entida<strong>de</strong>s filantrópicas ereligiosas. Tal potencialida<strong>de</strong> revela uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> articular esforços nosentido tanto <strong>de</strong> aumentar o parque <strong>de</strong> imóveis para locação, como para estruturaruma gestão conjunta <strong>de</strong> forma a equacionar o problema do déficit em <strong>Amparo</strong>.1.2.4. Promoção pública da habitaçãoA promoção pública <strong>de</strong> habitação em <strong>Amparo</strong> passou por um período <strong>de</strong>produção habitacional que não é <strong>de</strong>sprezível, contribuindo <strong>de</strong> alguma forma paraoferecer moradia à população <strong>de</strong> baixa renda, que por outros meios, nãoconseguiria obter sua casa própria, e permitindo, inclusive, a sua fixação nod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda58r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


município. Por outro lado, po<strong>de</strong>-se admitir que esta produção foi inferior ao prováveldéficit que se avolumou nos últimos anos. Os empreendimentos já executados em<strong>Amparo</strong> são os constantes da tabela abaixo:Tabela 16 - Empreendimentos públicos em <strong>Amparo</strong> classificados por ano<strong>de</strong> abertura do Processo Administrativo (PA)Empreend. Área total(m²)Modalida<strong>de</strong>do emp.Unida<strong>de</strong>s Área dasunida<strong>de</strong>s (m²)AgentepromotorJardim93.045,51 Loteamento261 Lote: 200. COHABCamanducaiacom unida<strong>de</strong>sUnida<strong>de</strong>s: Ban<strong>de</strong>irantes e(etapa 1)térreas38,41; 46,01 e <strong>Prefeitura</strong>.unifamiliares.53,6Parque CECAP 23.954,02 Loteamento. 53 CECAP (atualCDHU).JardimCOHABCamanducaiaBan<strong>de</strong>irantes e(etapa 2)<strong>Prefeitura</strong>.JardimCamanducaia(etapa 3)JardimCamanducaia(etapa 4)Conj.Resi<strong>de</strong>ncialAlberto Marques59.972,25 Loteamentocom unida<strong>de</strong>stérreasunifamiliares.15.697,64 Loteamentocom unida<strong>de</strong>stérreasunifamiliares.23.183,32 Loteamentocom unida<strong>de</strong>stérreasunifamiliares.20.478,53 Loteamentocom unida<strong>de</strong>stérreasunifamiliares.Hermínio Gerbi 100.008,30 Unida<strong>de</strong> térreaunifamiliargeminada.164 Lotes entre 200e 330.Unida<strong>de</strong>s:38,02 (131) e45,61 (33)54 Unida<strong>de</strong>s:26,68 (36) e38,02 (18).96 Lotes entre 130e 200.S/ informaçãosobre área dasunida<strong>de</strong>s.73 Lotes <strong>de</strong> 200 a295.Unida<strong>de</strong>s: 38,8.190 Lote mínimo:156,89.Unida<strong>de</strong> inicial:33,39 e final:52,81.COHABBan<strong>de</strong>irantes e<strong>Prefeitura</strong>.COHABBan<strong>de</strong>irantes e<strong>Prefeitura</strong>.COHABBan<strong>de</strong>irantes e<strong>Prefeitura</strong>.CDHU e<strong>Prefeitura</strong>.Atílio Mazzini 53.965 88 CDHU e<strong>Prefeitura</strong>.Fonte: Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano – <strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>(1) Não há informações sobre ano <strong>de</strong> entrega, mas da abertura do Processo AdministrativoAno –PA 119701976197819801982199019941998O quadro acima mostra que foram produzidas um total <strong>de</strong> 979 unida<strong>de</strong>shabitacionais pelo po<strong>de</strong>r público <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 1970. Só nesta década,foram produzidas 478 unida<strong>de</strong>s, o que representou 48,82% do total <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>sproduzidas até hoje. Na década <strong>de</strong> 1980, foram 150, ou 15,32% e na década <strong>de</strong>1990, 351, ou 35,85%. Se não é possível fazer qualquer análise sobre o atendimentoao déficit nos anos prece<strong>de</strong>ntes, uma vez que não há estes dados disponíveis, épossível aferi-lo a partir do censo <strong>de</strong> 2000. Se tomarmos o número do déficithabitacional em <strong>Amparo</strong> calculado pela Fundação João Pinheiro, <strong>de</strong> 1.449d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda59r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


unida<strong>de</strong>s habitacionais, concluiremos que será necessário empreen<strong>de</strong>r o mesmonúmero <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s nos próximos anos para aten<strong>de</strong>r a este déficit, provavelmentecom alguma participação do Estado, através <strong>de</strong> subsídio ou produção, já que asfaixas salariais mais comprometidas quanto à renda familiar e não atendidas pelomercado em <strong>Amparo</strong>, que po<strong>de</strong> chegar até 10 salários mínimos, compõe mais que70% do déficit. Deve-se ressaltar, por outro lado, a ausência <strong>de</strong> produçãohabitacional pelo Estado após 2000, o que po<strong>de</strong>, inclusive ter acentuado a situação<strong>de</strong> déficit.In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da ausência <strong>de</strong> uma produção habitacional a partir dadécada <strong>de</strong> 2000 e que po<strong>de</strong> estar associada também à omissão <strong>de</strong> outros agentespromotores como a COHAB Ban<strong>de</strong>irantes ou CDHU, antigos parceiros do município,na produção <strong>de</strong> moradia social, alguns programas foram propostos e algunsinstituídos, na perspectiva <strong>de</strong> enfrentar este déficit habitacional. Ambos se basearamem algumas interpretações sobre os dados da Fundação João Pinheiro e <strong>de</strong>pesquisas realizadas no município. Os <strong>de</strong>staques sobre esta interpretação, primeiro<strong>de</strong> que o principal componente do déficit em <strong>Amparo</strong> é a coabitação, querepresenta quase 90% do déficit no município, segundo, <strong>de</strong> que há mais <strong>de</strong> 2.500pessoas em <strong>Amparo</strong> cuja única proprieda<strong>de</strong> é um terreno e, terceiro, <strong>de</strong> que 34%da população resi<strong>de</strong>nte em <strong>Amparo</strong> não moram em casa própria, justificaram aproposição <strong>de</strong> dois programas: o HABPOP, que já se tornou lei (lei <strong>municipal</strong>3.288/2007) e o Programa Bolsa Habitação. Pelas interpretações realizadas acima,os programas teriam capacida<strong>de</strong> para aten<strong>de</strong>r a 2.500 famílias ao longo dapróxima década, consi<strong>de</strong>rando, inclusive o incremento <strong>de</strong> 80 novos beneficiáriospor ano.O primeiro programa é eminentemente voltado para o apoio à construçãopopular, <strong>de</strong>finida como “unida<strong>de</strong> unifamiliar térrea com área edificada máxima <strong>de</strong>70 m²). Conta com vários benefícios como a isenção <strong>de</strong> IPTU do imóvel em quepreten<strong>de</strong> construir a habitação própria por um período <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos; isenção <strong>de</strong>taxas e emolumentos; obtenção do projeto executivo, arquitetônico e <strong>de</strong>instalações, memorial <strong>de</strong>scritivo, e quantitativo básico <strong>de</strong> materiais;acompanhamento técnico especializado gratuito realizado por engenheiro ouarquiteto responsável pela obra durante sua execução e orientação da <strong>Prefeitura</strong> naobtenção <strong>de</strong> crédito para construção do imóvel.O Programa atua sobre uma provável <strong>de</strong>manda reprimida que abrange odéficit em coabitação, mas não leva em conta que, os proprietários <strong>de</strong> terrenos emd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda60r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>Amparo</strong> não são, necessariamente, os possíveis <strong>de</strong>mandatários <strong>de</strong> uma novaunida<strong>de</strong> própria, incluídos no conjunto do déficit habitacional. Uma aferição sobre arelação entre estes dois agentes: o proprietário e o candidato a uma unida<strong>de</strong>habitacional po<strong>de</strong> revelar que estes compõem estratos diferentes, tanto <strong>de</strong> rendafamiliar, como <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s sociais. Segundo informações da Secretaria <strong>de</strong>Desenvolvimento Urbano, a Programa ainda não po<strong>de</strong> ser aplicado por oferecerisenção do IPTU, o que po<strong>de</strong> ser entendido como renúncia fiscal. Diante disso,nenhuma unida<strong>de</strong> ainda foi produzida sob a sua égi<strong>de</strong> em <strong>Amparo</strong>.O segundo programa, <strong>de</strong>nominado Bolsa Habitação foi pensado para osmesmos beneficiários do programa anterior, mas ao invés <strong>de</strong> isenção <strong>de</strong> impostosou tarifas, o beneficiário teria direito a uma bolsa <strong>de</strong> R$50,00 por mês por umperíodo <strong>de</strong> cinco anos. Esta bolsa é um subsídio, portanto, concedido aosinteressados em adquirir um imóvel financiado. A proposta também prevê umaseleção <strong>de</strong> beneficiários, aten<strong>de</strong>ndo a um número maior no primeiro ano ereduzindo este número gradativamente até atingir 80 novos integrantes após 10anos <strong>de</strong> implantação. Este programa também recai no mesmo problema anterior,pois admite que o <strong>de</strong>mandatário possui terreno para construir sua casa própria. Aoque consta, este programa não se transformou em lei.Ambos os programas seriam interessantes se estivessem acoplados a umaprodução privada <strong>de</strong> moradia voltada às classes menos favorecidas, pois oferecemincentivos – uma alternativa no âmbito das parcerias público-privadas. No entanto,diante da falta <strong>de</strong> um interesse mais incisivo da iniciativa privada em empreen<strong>de</strong>rmoradias no município, até mesmo para faixas salariais maiores, é importante que a<strong>Prefeitura</strong>, junto a outros entes da fe<strong>de</strong>ração viabilizem a produção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>svoltadas a esta população integrante do déficit habitacional. Um leque <strong>de</strong> subsídiosque equilibre, por um lado, penalizações pela especulação ou não cumprimentoda função social da proprieda<strong>de</strong> (parcelamento compulsório, IPTU Progressivo e ZEIS)e, por outro, incentivos, para os casos necessários (isenção parcial <strong>de</strong> IPTU esubsídios) po<strong>de</strong> se revelar eficaz. No entanto, a principal problemática em <strong>Amparo</strong>esbarra essencialmente na sua política <strong>de</strong> terras e esta a primeira questão que<strong>de</strong>verá ser atacada: a viabilização <strong>de</strong> imóveis, seja por compra, seja através <strong>de</strong>parcerias, para a promoção habitacional pública ou mista. Sem enfrentar estaquestão, qualquer programa habitacional não será bem sucedido.Por fim, <strong>de</strong>ve-se lembrar que a remoção da favela Vila das Pedras seráviabilizada com a construção <strong>de</strong> um novo empreendimento habitacional <strong>de</strong> 18d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda61r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


unida<strong>de</strong>s habitacionais, mais uma das ações da <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> no campo dahabitação.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda62r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


1.3. MARCO JURÍDICO-INSTITUCIONAL1.3.1. Legislação fe<strong>de</strong>ral1.3.1.1. Constituição Fe<strong>de</strong>ral e Estatuto da Cida<strong>de</strong> (Lei 10.257/01)A Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988 marcou um novo tempo para a políticaurbana, trazendo um conjunto <strong>de</strong> conceitos inovadores e oportunos para o<strong>de</strong>senvolvimento urbano nas várias localida<strong>de</strong>s brasileiras. A começar pelo artigo 3ºdo Título I, dos Princípios Fundamentais, ao incluir como um dos objetivosfundamentais a erradicação da pobreza e marginalização e a redução das<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais e regionais. Também no Título II, dos Direitos e GarantiasFundamentais está incluído o direito <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>, condicionado o atendimento àsua função social. No Capítulo dos Direitos Sociais, estabeleceu que são direitossociais a educação, a saú<strong>de</strong>, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social,a proteção à maternida<strong>de</strong> e à infância e a assistência aos <strong>de</strong>samparados. Todasestas disposições ampararam aquelas referenciadas pelos artigos 182 e 183 quetratam diretamente da Política Urbana, regulamentadas pela Lei 10.257/01, Estatutoda Cida<strong>de</strong>, que incluiu um conjunto <strong>de</strong> instrumentos urbanísticos <strong>de</strong> aplicabilida<strong>de</strong>para promover o <strong>de</strong>senvolvimento urbano e a conquista dos princípios e direitosfundamentais estabelecidos nos primeiros artigos da Constituição Fe<strong>de</strong>ral.Ressalte-se, neste novo marco jurídico fe<strong>de</strong>ral, a elevação do municípiocomo ente fe<strong>de</strong>rativo responsável por sua política territorial e pela efetivaimplementação <strong>de</strong> projetos e programas voltados ao <strong>de</strong>senvolvimento urbano. Assustentabilida<strong>de</strong>s econômica, social e ambiental <strong>de</strong>stes programas é pauta dosinstrumentos normativos, em especial do plano diretor, como principal instrumentoda política urbana <strong>municipal</strong>. O claro direcionamento para que as políticaseconômicas, sociais e ambientais estejam associadas aos rumos da política <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento urbano foi um esforço empreendido pela Constituição Fe<strong>de</strong>ral evem avançando, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a promulgação do Estatuto da Cida<strong>de</strong>, com a instituiçãodos vários planos diretores locais, na adoção das políticas específicas <strong>de</strong>or<strong>de</strong>namento territorial. Esta relação entre disposições estabelecidas em nível fe<strong>de</strong>rale as disposições contidas nos instrumentos locais – os planos diretores – temindicado potencialida<strong>de</strong>s para efetivar políticas públicas <strong>de</strong> interesse social, nasquais se inserem as políticas <strong>de</strong> habitação.Os planos diretores municipais são os meios pelos quais os instrumentos dapolítica urbana po<strong>de</strong>m ser aplicados. Alguns, inclusive, são passíveis <strong>de</strong> leisespecíficas ou algum tipo <strong>de</strong> regulamentação posterior. Configura-se, com isso, umd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda63r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


longo caminho a percorrer até que estes instrumentos sejam efetivamenteaplicados, <strong>de</strong>mandando, portanto, certa agilida<strong>de</strong> nas <strong>de</strong>cisões tomadas na esfera<strong>municipal</strong> para que estes possam ser utilizados como estratégias <strong>de</strong> implementaçãodas políticas sociais e em especial a <strong>de</strong> habitação. Neste campo, <strong>de</strong>stacam-sealguns instrumentos cruciais tanto para constituir uma reserva ou banco <strong>de</strong> imóveispara servirem a novos empreendimentos habitacionais, como para promover aregularização fundiária dos assentamentos precários. Estes instrumentos são as ZonasEspeciais <strong>de</strong> Interesse Social, a Concessão <strong>de</strong> Direito Real <strong>de</strong> Uso, o Parcelamento,Edificação ou Utilização Compulsórios, a Usucapião <strong>de</strong> Imóvel Urbano (individual ecoletivo), o Direito <strong>de</strong> Superfície, o Direito <strong>de</strong> Preempção, entre outros. A MedidaProvisória 2.220/2001 também instituiu a Concessão Especial para Fins <strong>de</strong> Moradia,que é o instrumento correspon<strong>de</strong>nte à Usucapião, para imóveis públicos.A aplicação <strong>de</strong>stes instrumentos po<strong>de</strong> garantir conquistas importantes nocampo das políticas sociais, associando-as às políticas territoriais. Para isso, porém,as leis urbanísticas como o plano diretor, lei <strong>de</strong> uso e ocupação do solo, lei <strong>de</strong>parcelamento do solo <strong>de</strong>vem adotá-los, <strong>de</strong>finindo regras precisas para a suaaplicação. Assim, por exemplo, para o caso das Zonas Especiais <strong>de</strong> Interesse Social(ZEIS), é importante que estejam <strong>de</strong>marcadas no território <strong>municipal</strong>. Esta<strong>de</strong>marcação pressupõe uma opção assumida pela <strong>municipal</strong>ida<strong>de</strong> em <strong>de</strong>terminaralguns imóveis dirigidos exclusivamente para empreendimentos habitacionais novosou para a regularização dos assentamentos precários, em consonância à <strong>de</strong>mandae o déficit habitacional <strong>de</strong>vidamente mensurado. Assim também, o parcelamento eedificação compulsórios, que força a utilização dos imóveis ociosos e sub-utilizados,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do estabelecimento <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong> localização e <strong>de</strong> padrões tipológicos<strong>de</strong> imóveis interessantes para serem empreendidos. A Concessão <strong>de</strong> Direito Real <strong>de</strong>Uso, Concessão <strong>de</strong> Uso Especial para Fins <strong>de</strong> Moradia e a Usucapião sãoinstrumentos jurídicos que po<strong>de</strong>m estar associados ao instrumento da ZEIS,contribuindo para o processo <strong>de</strong> regularização fundiária.Como estratégia, inclusive <strong>de</strong> enfrentamento dos mecanismos do mercadoespeculativo, tanto as ZEIS como o parcelamento e edificação compulsórios sãooportunos até como medida <strong>de</strong> acomodação do valor dos imóveis <strong>de</strong>marcadospara aprodução <strong>de</strong> habitação social, contando com fatores <strong>de</strong>preciativos emecanismos fiscais <strong>de</strong> contenção do aguardo para valorizações futuras. Nestesentido, se os planos diretores não avançarem na aplicabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stesinstrumentos, o plano setorial <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong>verá reforçar a sua regulamentaçãod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda64r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong> forma a garantir que estes mecanismos tornem-se estratégicos para aconstituição <strong>de</strong> uma reserva fundiária futura, especialmente para osempreendimentos habitacionais <strong>de</strong> interesse social.1.3.1.2. Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Parcelamento do Solo Urbano – 6766/79A lei fe<strong>de</strong>ral 6766/79 instituiu nacionalmente, em 1979, as regras gerais parao parcelamento do solo urbano nos municípios brasileiros, estabelecendo, inclusive,parâmetros urbanísticos mínimos para o atendimento pelos municípios,<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rando as diferenças regionais, não <strong>de</strong>sprezíveis. Esta lei instituiu umamodalida<strong>de</strong> importante <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> moradia, crucial no momento em que foipromulgada, mas já atrasada frente ao explosivo crescimento populacional nascida<strong>de</strong>s que já havia iniciado a partir dos anos 1940. Na maioria das cida<strong>de</strong>sbrasileiras e, principalmente naquelas pertencentes às regiões metropolitanas, aonda urbanizadora passou bem antes que esta lei fe<strong>de</strong>ral fosse promulgada. Defato, o padrão periférico <strong>de</strong> crescimento, que associou a produção <strong>de</strong> lotesirregulares e a ocupação in<strong>de</strong>vida <strong>de</strong> áreas ambientalmente frágeis àautoconstrução, produziu um efeito perverso configurado por gran<strong>de</strong>s manchasurbanas ilegais ao lado <strong>de</strong> ilhas <strong>de</strong> regularida<strong>de</strong>. Supõe-se que a lei 6766/79 foiapresentada como uma resposta ao avanço do padrão irregular <strong>de</strong> ocupaçãosintonizado com as características <strong>de</strong> renda e emprego que já <strong>de</strong>terminavam a nãoinclusão da maior parte da população brasileira do mercado formal <strong>de</strong> moradia ou<strong>de</strong> programas governamentais <strong>de</strong> provimento <strong>de</strong> habitação social. Ainda assim, alei passou longe <strong>de</strong> promover qualquer aproximação com a realida<strong>de</strong> territorial e foi,como outros instrumentos normativos instituídos, mais um fator favorável à produção<strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s fundiárias.Embora esta lei tenha estabelecido uma série <strong>de</strong> regras importantes, antesnegligenciadas pelo Decreto Lei 54/37, como os procedimentos para a aprovaçãodo parcelamento do solo no município, os procedimentos registrários e as garantiaspara a execução <strong>de</strong> obras mínimas, discriminadas e exigidas na lei, ela estabeleceuparâmetros e medidas que não garantiram maior racionalida<strong>de</strong> nos padrõesurbanísticos adotados e a inclusão territorial <strong>de</strong> uma parcela significativa dapopulação brasileira, principalmente nas gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s. O que se viu, após a suapromulgação e aplicação nos municípios brasileiros, foi a continuação do processod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda65r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s consubstanciado pelo aparecimento <strong>de</strong> novos parcelamentosque, não raras vezes, esbarravam em algum aspecto estabelecido pela lei,impedindo, portanto, que o seu processo <strong>de</strong> implantação seguisse o curso normal,<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ando uma série <strong>de</strong> novos processos <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s posteriores. Deveseressaltar que em muitos municípios brasileiros a estrutura administrativa dasprefeituras, ora contribuiu para promover tais irregularida<strong>de</strong>s, omitindo-se doprocesso <strong>de</strong> licenciamento e fiscalização, ora foi vítima diante da falta <strong>de</strong> umaestrutura capaz <strong>de</strong> conter os históricos processos <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s. A morosida<strong>de</strong> ea ausência, durante anos, do Po<strong>de</strong>r Judiciário nestes processos <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>sacentuaram esta problemática, questão que só recentemente tem sido contornadacom o envolvimento das promotorias <strong>de</strong> urbanismo e meio ambiente nasocorrências relacionadas ao parcelamento do solo.Neste sentido é que muitas das regras estabelecidas pela lei 6766/79 têmsido, já há algum tempo, questionadas pelos urbanistas e já é sob a ótica daregularização fundiária – tema, aliás, que se tornou can<strong>de</strong>nte nos fórunsrelacionados à habitação nos últimos anos – que gran<strong>de</strong> parte dos questionamentosfoi contextualizada. Ao elaborarem suas leis <strong>de</strong> parcelamento do solo específicas,muitos municípios incorporaram as regras estabelecidas pela 6766/79 e asaplicaram, muitas vezes <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rando as peculiarida<strong>de</strong>s existentes. Um exemplodisto é o parâmetro do lote mínimo estabelecido pela lei e reproduzido por boaparte dos municípios. O inciso II do artigo 4º estabelece que os lotes <strong>de</strong>vem ter áreamínima <strong>de</strong> 125 m², autorizando o estabelecimento <strong>de</strong> lotes menores quando<strong>de</strong>stinados à urbanização específica ou è edificação <strong>de</strong> conjuntos habitacionais <strong>de</strong>interesse social. Poucos foram os municípios que estabeleceram 125 m² comoparâmetro mínimo para o tamanho <strong>de</strong> lote e raríssimos foram os que incluíram umtamanho menor para os casos <strong>de</strong> interesse social. O custo do terreno, excessivoprincipalmente nas regiões metropolitanas eleva a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> promovera<strong>de</strong>nsamentos compatíveis, associando custo do terreno à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pagamento da população <strong>de</strong> menor renda. A vinculação do tamanho <strong>de</strong> lote a<strong>de</strong>terminados padrões <strong>de</strong> ocupação também <strong>de</strong>termina esta compatibilida<strong>de</strong>,tendo sido <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rada por vários municípios. O formato normativo que tem sidoencontrado nos últimos anos é a instituição <strong>de</strong> leis específicas <strong>de</strong> interesse social emais recentemente ainda, a instituição das zonas especiais <strong>de</strong> interesse social,instrumento previsto no Estatuto da Cida<strong>de</strong>, incipientemente aplicado por algunsmunicípios.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda66r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Em 1999, a lei 6766 sofreu algumas alterações com a promulgação da leife<strong>de</strong>ral 9785/99. Aspectos pertinentes aos preceitos constitucionais, como avinculação <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados parâmetros a índices dispostos no plano diretor foramincorporados (como a vinculação entre o total <strong>de</strong> áreas públicas a serem<strong>de</strong>stinadas e a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> prevista para o empreendimento). Assim tambémaspectos referentes à regularização <strong>de</strong> parcelamentos foram complementados,inclusive <strong>de</strong> caráter registrário. Do ponto <strong>de</strong> vista urbanístico, <strong>de</strong>stacam-se oparágrafo único do artigo 43 no tocante à exigência da <strong>de</strong>stinação das áreaspúblicas dispostas no artigo 4º, po<strong>de</strong>ndo, nos casso <strong>de</strong> regularização, sersubstituídas por pecúnia ou área equivalente, no dobro da diferença entre o totalexigido e o efetivamente <strong>de</strong>stinado e o artigo 53-A que consi<strong>de</strong>rou <strong>de</strong> interessepúblico os parcelamentos vinculados a planos ou programas habitacionais <strong>de</strong>iniciativa das <strong>Prefeitura</strong>s Municipais e do Distrito Fe<strong>de</strong>ral, ou ainda, entida<strong>de</strong>sautorizadas por lei, em especial as regularizações <strong>de</strong> parcelamento eassentamentos. Do ponto <strong>de</strong> vista registrário, <strong>de</strong>staca-se a inclusão do parágrafo 3ºdo artigo 26, que atribuiu, nos parcelamentos populares, à Cessão <strong>de</strong> Posse comImissão Provisória na Posse o caráter <strong>de</strong> escritura pública, admitindo-o comoinstrumento passível <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> registro do parcelamento.Des<strong>de</strong> 2000, está em discussão na Câmara dos Deputados, o PL 3.057,conhecido como projeto <strong>de</strong> lei da responsabilida<strong>de</strong> territorial que, se aprovado,substituirá a Lei 6766/79. Em discussão já há sete anos no Congresso Nacional, estePL modificará com radicalida<strong>de</strong> muitos dos dispositivos vigentes pela legislaçãoatual, mas seu caráter polêmico tem dificultado a sua aprovação. Deve-se ressaltarque as mudanças constitucionais e o impulso promovido pela promulgação da lei10.257/01 colocaram em outro patamar a discussão sobre o parcelamento do solopara fins urbanos e integram, com força, os dispositivos propostos por este PL,principalmente no que se refere à concepção da gestão plena dos municípios,para aqueles que tenham plano diretor e uma estrutura <strong>de</strong> gestão condizente comas exigências licenciadoras e a inclusão <strong>de</strong> conceitos e capítulos referentes àregularização fundiária, para a qual foram <strong>de</strong>signadas três categorias: aregularização fundiária sustentável, a regularização fundiária <strong>de</strong> interesse social e aregularização fundiária <strong>de</strong> interesse específico. A este respeito, cabe <strong>de</strong>stacar aconsolidação da questão até mesmo em normativas ambientais, como é o casoda Resolução CONAMA 469/2006 que dispôs sobre os casos excepcionais, <strong>de</strong>utilida<strong>de</strong> pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, para a intervençãod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda67r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


ou a supressão <strong>de</strong> vegetação em Áreas <strong>de</strong> Proteção Permanentes (APPs), emresposta aos tradicionais problemas provocados pela aplicação das disposições doCódigo Florestal (Lei Fe<strong>de</strong>ral 4771/65) em APPs urbanas.A assunção da realida<strong>de</strong> territorial nas disposições a serem aplicadas poresta futura lei é um aspecto que merece ser observado, mas encontrarádificulda<strong>de</strong>s diante do caráter não aplicativo <strong>de</strong> muitos planos diretores e daausência <strong>de</strong> mecanismos locais que referen<strong>de</strong>m ou implementem as disposições<strong>de</strong> regularização fundiária, sem falar que, mais uma vez, a morosida<strong>de</strong> provocadapela polêmica instaurada no seu processo <strong>de</strong> discussão, colocá-la-á novamentecom atraso frente a dinâmica urbanizadora que passa por um segundo momento<strong>de</strong> explosão recente, esta provocada por uma onda expansiva das ativida<strong>de</strong>s domercado imobiliário.1. 3. 1.3. Legislação fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> promoção habitacionalOutra gama <strong>de</strong> normativas diz respeito aos aspectos <strong>de</strong> promoção dosprogramas habitacionais. Este campo teve significativas contribuições recentes,principalmente com a promulgação da Lei Fe<strong>de</strong>ral 11.124/2005 que instituiu oSistema Nacional <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social e o Fundo Nacional <strong>de</strong>Habitação <strong>de</strong> Interesse Social. Esta lei é <strong>de</strong>corrente da Política Nacional <strong>de</strong>Habitação, publicada em novembro <strong>de</strong> 2004 pelo Ministério das Cida<strong>de</strong>s, que<strong>de</strong>finiu uma série <strong>de</strong> princípios, objetivos gerais e diretrizes voltados para apromoção da habitação <strong>de</strong> interesse social. A lei é estratégica ao compor o sistemaintegrado das três esferas <strong>de</strong> governo, corroborando os princípios do pactofe<strong>de</strong>rativo, explicitados logo no artigo 4º da lei: “compatibilida<strong>de</strong> e integração daspolíticas habitacional fe<strong>de</strong>ral, estadual, do Distrito Fe<strong>de</strong>ral e <strong>municipal</strong>, bem comodas <strong>de</strong>mais políticas setoriais <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento urbano, ambientais e <strong>de</strong> inclusãosocial.”O Sistema Nacional <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social gerirá recursos do FAT(Fundo <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> ao Trabalhador), o FGTS (Fundo <strong>de</strong> Garantia por Tempo <strong>de</strong>Serviço), o FNHIS (Fundo Nacional <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social) e outros fundosou programas que vierem a ser criados. Ressalte-se que o FGTS não foi incluído no roldos recursos do FNHIS, este composto por recursos do FAS (Fundo <strong>de</strong> Apoio aoDesenvolvimento Social), dotação do Orçamento Geral da União, recursosd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda68r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


provenientes <strong>de</strong> empréstimos externos e internos para programas <strong>de</strong> habitação;contribuições <strong>de</strong> pessoas físicas ou jurídicas, entida<strong>de</strong>s e organismos <strong>de</strong>cooperação nacionais ou internacionais; receitas operacionais ou patrimoniaisrealizadas com recursos do FNHIS, outros fundos, recursos ou programas que vierema ser a ser incorporados ao FNHIS. Os recursos do FNHIS serão aplicados <strong>de</strong> forma<strong>de</strong>scentralizada por intermédio dos Estados, Distrito Fe<strong>de</strong>ral e municípios. Nesteaspecto, cabe ressaltar que a lei exige que cada um dos entes <strong>de</strong>stas três esferasconstitua fundo com dotação orçamentária própria, <strong>de</strong>stinado a implementar aPolítica <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social; constitua conselho que contemple aparticipação <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s públicas e privadas, bem como <strong>de</strong> segmentos dasocieda<strong>de</strong> ligados á área <strong>de</strong> habitação; apresente plano habitacional <strong>de</strong> interessesocial, consi<strong>de</strong>rando especificida<strong>de</strong>s do local e da <strong>de</strong>manda; firme Termo <strong>de</strong>A<strong>de</strong>são ao FNHIS, entre outras condições.A lei reforça o papel dos conselhos estaduais e municipais. Os estados quea<strong>de</strong>rirem ao Sistema <strong>de</strong>verão atuar como articuladores das ações do setorhabitacional no âmbito do seu território, promovendo a integração dos planoshabitacionais dos municípios aos planos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento regional,coor<strong>de</strong>nandoatuações integradas que exijam intervenções intermunicipais, em especial nas áreascomplementares à habitação, e dando apoio aos municípios para a implantaçãodos seus programas habitacionais e das suas políticas <strong>de</strong> subsídios. O papel dosconselhos municipais será o <strong>de</strong> fixar critérios para a priorização das linhas <strong>de</strong> ação,alocação <strong>de</strong> recursos e atendimento dos beneficiários dos programas habitacionais.Estes também promoverão ampla publicida<strong>de</strong> das formas e critérios <strong>de</strong> acesso aosprogramas, das modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso à moradia, das metas anuais <strong>de</strong>atendimento habitacional, dos recursos previstos e aplicados, i<strong>de</strong>ntificados pelasfontes <strong>de</strong> origem, das áreas objeto <strong>de</strong> intervenção, dos números e valores dosbenefícios e dos financiamentos concedidos, <strong>de</strong> modo a permitir oacompanhamento e fiscalização pela socieda<strong>de</strong> das ações do SNHIS. Além disso,os conselhos <strong>de</strong>verão dar publicida<strong>de</strong> às regras e critérios para o acesso a moradiasno âmbito do SNHIS, em especial às condições <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> subsídios. AResolução 13/2007 <strong>de</strong>finiu como principais ações para a distribuição <strong>de</strong> recursos doFNHIS a provisão habitacional <strong>de</strong> interesse social, a melhoria das condições <strong>de</strong>habitabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assentamentos precários, além da elaboração <strong>de</strong> planoshabitacionais <strong>de</strong> interesse social e <strong>de</strong>senvolvimento e da qualificação da políticad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda69r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


habitacional e a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> assistência técnica para Habitação <strong>de</strong>Interesse Social.Fica claro que os conselhos municipais <strong>de</strong>verão aprofundar as discussõessobre as regras locais <strong>de</strong> atendimento habitacional, tendo um papel proeminenteaté mesmo na concepção <strong>de</strong>stes critérios, questões que são parte integrantes dosplanos locais <strong>de</strong> habitação. Ao estabelecer que o acesso à moradia <strong>de</strong>ve serassegurado aos beneficiários do SNHIS, <strong>de</strong> forma articulada entre as três esferas dogoverno, priorizando as famílias <strong>de</strong> menor renda, a lei explicita que os benefíciosconcedidos no âmbito do sistema po<strong>de</strong>rão ser representados por subsídiosfinanceiros <strong>de</strong>stinados a: complementar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento das famíliasbeneficiárias; equalização <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito realizadas por instituiçõesfinanceiras autorizadas pelo Conselho Monetário Nacional e fiscalizadas pelo BancoCentral do Brasil; isenção ou redução <strong>de</strong> impostos municipais, distritais, estaduais oufe<strong>de</strong>rais inci<strong>de</strong>ntes sobre o empreendimento, no processo construtivo, condicionadoà prévia autorização legal; além <strong>de</strong> outros benefícios não caracterizados comosubsídios financeiros, <strong>de</strong>stinados a cobrir o custo <strong>de</strong> construção ou aquisição <strong>de</strong>moradias. Estas medidas indicam algumas regras que o município po<strong>de</strong> adotar, noque se refere à política <strong>de</strong> subsídios, lembrando que a própria lei incluiu as diretrizespelas quais os benefícios serão concedidos: i<strong>de</strong>ntificação dos beneficiários dosprogramas realizados no âmbito do SNHIS no cadastro nacional, <strong>de</strong> modo acontrolar a concessão dos benefícios; valores <strong>de</strong> benefícios inversamenteproporcionais à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento das famílias beneficiárias; utilização <strong>de</strong>metodologia aprovada pelo órgão central do SNHIS para o estabelecimento dosparâmetros relativos aos valores dos benefícios, à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento dasfamílias e aos valores máximos dos imóveis, que expressem as diferenças regionais;concepção do subsídio como benefício pessoal e intransferível, concedido com afinalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> complementar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento do beneficiário para oacesso à moradia, ajustando-a ao valor <strong>de</strong> venda do imóvel ou ao custo do serviço<strong>de</strong> moradia, compreendido como retribuição <strong>de</strong> uso, aluguel, arrendamento ououtra forma <strong>de</strong> pagamento pelo direito <strong>de</strong> acesso à habitação e impedimento <strong>de</strong>concessão <strong>de</strong> benefícios a proprietários, promitentes compradores, arrendatários oucessionários <strong>de</strong> imóvel resi<strong>de</strong>ncial. Cabe ressaltar no âmbito <strong>de</strong>stas diretrizes, aprevisão <strong>de</strong> um cadastro nacional <strong>de</strong> beneficiários, <strong>de</strong> modo a controlar aconcessão <strong>de</strong> benefícios, assim como o estabelecimento <strong>de</strong> parâmetros quantoaos valores <strong>de</strong> benefícios, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento das famílias e os valoresd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda70r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


máximos dos imóveis, questões que estão sendo discutidas no <strong>Plano</strong> Nacional <strong>de</strong>Habitação. Parte das regras e disposições relativas à aplicação dos recursos doFNHIS programadas para o período 2008-2011 estão contidas nas resoluções einstruções normativas do Conselho Gestor do Fundo Nacional <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong>Interesse Social.Dois outros instrumentos normativos <strong>de</strong>vem ser ainda <strong>de</strong>stacados aqui. Oprimeiro é a Lei 10.998/2004 que alterou o Programa <strong>de</strong> Subsídio à Habitação <strong>de</strong>Interesse Social (PSH), antes tratada na Medida Provisória 2.212/2001. Nesta, estãoexplicitadas as finalida<strong>de</strong>s para as quais os subsídios são concedidos, quais sejam: acomplementação da capacida<strong>de</strong> financeira do proponente para pagamento dopreço do imóvel resi<strong>de</strong>ncial, do valor necessário a assegurar o equilíbrio econômicofinanceirodas operações <strong>de</strong> financiamento realizadas pelas instituições financeirasou agentes financeiros do SFH, compreen<strong>de</strong>ndo as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> contratação, <strong>de</strong>administração e cobrança e <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> alocação, remuneração e perda <strong>de</strong>capital e do valor necessário a assegurar o equilíbrio econômico-financeiro dasoperações <strong>de</strong> parcelamento, realizadas pelas instituições financeiras ou agentesfinanceiros do SFH, compreen<strong>de</strong>ndo as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> contratação e administraçãodo crédito e remuneração das instituições ou agentes.O segundo é a Resolução 518/06, do Conselho Curador do FGTS, quealterou e consolidou a Resolução 460/04 que tem como objetivo viabilizar o acessoà moradia para famílias <strong>de</strong> baixa renda através <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> financiamentocom subsídios / <strong>de</strong>sconto, organizados <strong>de</strong> forma coletiva e em parceria com oPo<strong>de</strong>r Público ou Entida<strong>de</strong> Organizadora. Com o estabelecimento da Resolução460/04, 50% da rentabilida<strong>de</strong> do Fundo foi disponibilizado para complementar acapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento do beneficiário com renda limitada a R$ 1.875,00nas regiões metropolitanas e municípios com mais <strong>de</strong> 100 mil habitantes e R$1.125,00 nos <strong>de</strong>mais municípios.1.3. 2. Legislação estadual1.3.2.1. Constituição do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> 1989O Capítulo II da Constituição do Estado <strong>de</strong> São Paulo incluiu disposiçõessobre o <strong>de</strong>senvolvimento urbano, do artigo 180 ao 183. No artigo 180 estão asdiretrizes e normas relativas ao <strong>de</strong>senvolvimento urbano, no qual não aparecemd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda71r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


disposições diretamente voltadas para a habitação. Cabe ressaltar, no entanto, aaprovação da emenda constitucional 23, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, que alterou oinciso VII do artigo, alteração que po<strong>de</strong>rá contribuir sobremaneira para os processos<strong>de</strong> regularização fundiária <strong>de</strong> favelas e outros tipos <strong>de</strong> assentamentos em áreas <strong>de</strong>uso comum do povo. Com esta aprovação, a <strong>de</strong>safetação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> usocomum do povo tornou-se possível, nos casos <strong>de</strong> regularização <strong>de</strong> interesse social.Assim é que a emenda especificou que as áreas <strong>de</strong>finidas nos projetos <strong>de</strong>loteamento como áreas ver<strong>de</strong>s ou institucionais não po<strong>de</strong>rão ter sua <strong>de</strong>stinação, fime objetivos originais alterados, exceto quando a alteração da <strong>de</strong>stinação tiver comofinalida<strong>de</strong> a regularização <strong>de</strong> loteamentos, cujas áreas ver<strong>de</strong>s ou institucionaisestejam total ou parcialmente ocupadas por núcleos habitacionais <strong>de</strong> interessesocial, <strong>de</strong>stinados à população <strong>de</strong> baixa renda e cuja situação esteja consolidada.O Parágrafo 1º <strong>de</strong>sta emenda especifica que as exceções serão admitidas <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que a situação das áreas objeto da regularização esteja consolidada até <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2004 e mediante a realização <strong>de</strong> compensação, po<strong>de</strong>ndo ser dispensada,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se comprove a existência <strong>de</strong> áreas públicas suficientes no entorno doassentamento.A questão da regularização também aparece com força no artigo seguinteao dispor que os municípios estabelecerão, observadas as diretrizes fixadas para asregiões metropolitanas, microrregiões e aglomerações urbanas, critérios para aregularização e urbanização <strong>de</strong> assentamentos e loteamentos irregulares. Outraemenda constitucional (16, <strong>de</strong> 25/11/2002) acrescentou mais um parágrafo aoartigo, vedando aos municípios, nas suas leis edilícias, a exigência <strong>de</strong> apresentação<strong>de</strong> planta interna para edificações unifamiliares, uma iniciativa que procurou facilitaros procedimentos burocráticos para a aprovação <strong>de</strong> projetos resi<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong>pequeno porte. Assim também as disposições relativas à produção <strong>de</strong> habitaçãopopular foram estabelecidas no artigo 182, incumbindo ao estado e municípiospromover programas <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> moradias populares, <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong>condições habitacionais e melhoria do saneamento básico.Importa concluir <strong>de</strong>stas disposições que, além da exigência constitucional<strong>de</strong> se promover programas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> moradias populares, muitosinstrumentos jurídicos voltados à regularização fundiária foram incorporados, mas<strong>de</strong>vem, sobretudo, serem assumidos pelos municípios, aos quais caberá aplicar asmedidas aqui instituídas. A <strong>de</strong>speito dos mecanismos instituídos por esta lei estadualque procuraram abrigar, <strong>de</strong> alguma forma, situações <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong> qued .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda72r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong>mandam uma ação institucional, outros mecanismos <strong>de</strong> abrangência <strong>municipal</strong><strong>de</strong>vem ser complementados, diretriz que a promulgação do plano diretor po<strong>de</strong>auxiliar nos aspectos que regulamentam a questão da habitação e toda a suaproblemática.1.3.2.2. Legislação estadual <strong>de</strong> promoção habitacionalHá um amplo conjunto <strong>de</strong> leis estaduais que estabelecem regras para apromoção habitacional no estado <strong>de</strong> São Paulo e orientam a vinculação aosprogramas executados pelo estado <strong>de</strong> São Paulo pela CDHU (Companhia <strong>de</strong>Desenvolvimento habitacional e Urbano) para a produção e gestão <strong>de</strong> moradias.De certa forma, o governo estadual paulista assumiu um rol até extenso <strong>de</strong>mecanismos e programas, instituídos por lei e isto já representa um avanço, doponto <strong>de</strong> vista institucional. Des<strong>de</strong> 1989, o estado vem promulgando leis queestabelecem o acréscimo <strong>de</strong> um ponto percentual à alíquota <strong>de</strong> 17% prevista naLei 6734/89 <strong>de</strong>stinado à programas habitacionais. A última edição <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong>legislação foi em 2007, com a promulgação da Lei 12.786/07, que prorrogou até 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 a elevação <strong>de</strong>ste um ponto percentual, previstaanteriormente na lei 11.601/2003. Curioso observar que ao estipularem prazos <strong>de</strong>valida<strong>de</strong>, estas leis têm que ser editadas anualmente, revelando que não se trata <strong>de</strong>uma garantia plena. Cabe ressaltar ainda, que diferentemente dos primeiros anos,quando havia regras claras quanto à aplicação <strong>de</strong> recursos em programashabitacionais pela CDHU, estabelecidos, inclusive por <strong>de</strong>cretos estaduais (como os<strong>de</strong>cretos 31.357/90 e 33.119/91), esta lei não vinculou a aplicação <strong>de</strong>ste percentualaos programas habitacionais, fazendo apenas uma referência à Lei 6.374/89.Em 1990, foi promulgada a Lei 6.756/1990, que criou o Fundo <strong>de</strong>Financiamento e Investimento para o Desenvolvimento Habitacional e Urbano, aoqual competia investir em projetos <strong>de</strong> assentamento humano <strong>de</strong>stinados à geração<strong>de</strong> condições <strong>de</strong> vida a<strong>de</strong>quadas à população <strong>de</strong> diferentes níveis <strong>de</strong> renda,viabilizando o acesso à habitação e serviços urbanos. A Instituição <strong>de</strong> um Conselho<strong>de</strong> Orientação, <strong>de</strong>finição dos recursos que constituem o Fundo, além das regrasquanto à gestão patrimonial foram assuntos tratados por esta lei. Recentemente, aLei 12.801/2008 autorizou o Po<strong>de</strong>r Executivo a adotar medidas visando àparticipação do Estado no Sistema Nacional <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social –SNHIS, criando, além disso, o Conselho <strong>de</strong> Habitação (CEH), o Fundo Paulista <strong>de</strong>Habitação <strong>de</strong> Interesse Social (FPHIS) e o Fundo Garantidor Habitacional (FGH). Estad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda73r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


lei não revogou a lei <strong>de</strong> 1990, o que suscita dúvidas em relação à sua vigência. Ofato é, porém, que a nova lei insere-se no marco jurídico fe<strong>de</strong>ral, o que representaum avanço do ponto <strong>de</strong> vista do arranjo institucional e da aplicação <strong>de</strong> medidaspara a construção do pacto fe<strong>de</strong>rativo entre União, estados e municípios naspolíticas relacionadas à habitação.São vários os <strong>de</strong>staques <strong>de</strong>sta lei. Primeiro, <strong>de</strong>termina que a participação doestado no SNHIS será direcionado ao atendimento da população <strong>de</strong> baixo po<strong>de</strong>raquisitivo, enquadrada na renda familiar <strong>de</strong> até 5 salários mínimos. O atendimento afamílias com renda <strong>de</strong> até 10 salários mínimos será permitida, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nãoultrapasse 20% do total do orçamento da Secretaria <strong>de</strong> Habitação e da CDHU.Segundo, a lei dirige a participação do estado no SNHIS mediante oestabelecimento <strong>de</strong> planos estadual e municipais, <strong>de</strong>vendo os programas e açõesserem incluídos nos <strong>Plano</strong>s Plurianuais (PPAs), leis <strong>de</strong> diretrizes orçamentárias (LDOs) eleis orçamentárias anuais (LOAs). Terceiro, a lei criou o Conselho com atribuiçõesespecíficas, inclusive <strong>de</strong> propor programas e ações para o <strong>de</strong>senvolvimento dapolítica estadual <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong> interesse social, acompanhar a implantação <strong>de</strong>programas e ações <strong>de</strong>sta natureza, promover a cooperação entre as várias esferas<strong>de</strong> governo, incentivar, estruturar e fortalecer os conselhos voltados à políticahabitacional, ampliar os mecanismos <strong>de</strong> controle social sobre as políticas <strong>de</strong>habitação, além <strong>de</strong> outras medidas <strong>de</strong> interesse para a promoção habitacional doestado <strong>de</strong> São Paulo. Quarto, criou o Fundo Paulista <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> InteresseSocial, explicitando os recursos que farão parte, <strong>de</strong>ntre os quais recursos <strong>de</strong>dotações orçamentárias anuais que lhe forem atribuídas, recursos do FNHIS, além <strong>de</strong>outros. Interessante notar que, além da criação <strong>de</strong> um Conselho, a lei criou umConselho Gestor <strong>de</strong>ste Fundo, com participação paritária entre membros doexecutivo estadual e da socieda<strong>de</strong> civil, neste caso com po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>liberativo para asdiretrizes <strong>de</strong> aplicação do Fundo. Quinto, criou o Fundo Garantidor Habitacional,cujos recursos serão utilizados para garantir risco <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong> perfomance,equalizar taxas <strong>de</strong> juros, conce<strong>de</strong>r aval e apoiar operações <strong>de</strong> securitização.No tocante à aplicação do Fundo Paulista <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social,algumas disposições tocam diretamente sobre <strong>de</strong>cisões municipais e revelam,assim como naquelas disposições traçadas pela União, a importância <strong>de</strong> umplanejamento <strong>municipal</strong> instituído e <strong>de</strong> um arranjo institucional minimamenteestruturado. Assim é que o artigo 14 manda que os recursos do FPHIS em áreasurbanas submetam-se à política <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento urbano expressa no planod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda74r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


diretor aprovado. O parágrafo único <strong>de</strong>ste artigo orienta a priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong>atendimento aos municípios que disponham <strong>de</strong> fundos e conselhos <strong>de</strong> habitação,<strong>de</strong>senvolvam planos municipais ou regionais <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong> interesse social, bemcomo adotem medidas e mecanismos que agilizem a aprovação e regularização<strong>de</strong> empreendimentos habitacionais <strong>de</strong> interesse social. Neste caso, os chamadosagentes promotores também po<strong>de</strong>m estar envolvidos, entendidos como fundações,sindicatos, associações comunitárias, cooperativas habitacionais, empresasmunicipais <strong>de</strong> habitação ou quaisquer outras entida<strong>de</strong>s públicas ou privadas que<strong>de</strong>sempenham ativida<strong>de</strong>s na área habitacional.O rol <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s na utilização <strong>de</strong>stes recursos é bastante amplo eabriga, <strong>de</strong> certa forma, o conjunto <strong>de</strong> programas variados instituídos pelo governodo estado por lei ou <strong>de</strong>creto, ao longo das décadas <strong>de</strong> 1990 e 2000. A lei 9.142/95dispôs sobre o financiamento e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas habitacionais sociais<strong>de</strong>stinados à população <strong>de</strong> baixa renda, incluindo a construção <strong>de</strong> moradias; aprodução <strong>de</strong> lotes urbanizados; a urbanização <strong>de</strong> favelas; a intervenção emcortiços e em habitações coletivas <strong>de</strong> aluguel; a reforma e recuperação <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s habitacionais e a construção ou reforma <strong>de</strong> equipamentos comunitáriosvinculados aos projetos habitacionais. Posteriormente, a Lei 9788/97 criou oPrograma Cooperativo para a Construção <strong>de</strong> casas Populares; o Decreto 43.132/98instituiu o Programa <strong>de</strong> Atuação em Cortiços (PAC); a Lei 10.365/99 autorizou oEstado a implantar o Programa <strong>de</strong> Locação Social (ainda que não vinculado àformação <strong>de</strong> um parque público <strong>de</strong> locação); o Decreto 44.782/00 instituiu oPrograma <strong>de</strong> Lote Social Urbanizado (PROLURB); a Lei 11.330/02, que dispôs sobre aampliação da área <strong>de</strong> intervenção do Programa <strong>de</strong> Atuação em Cortiços (PAC); oDecreto 48.982/04 criou o programa <strong>de</strong> Crédito para a Compra <strong>de</strong> Terra, visando aconstrução <strong>de</strong> casas populares; a Lei 12.148/05 que instituiu a Política <strong>de</strong> Incentivo eApoio à Ação Comunitária em Condomínios e Conjuntos Habitacionais do Estado eo Decreto 52.050/07 que instituiu o Programa <strong>de</strong> Regularização <strong>de</strong> NúcleosHabitacionais (públicos ou privados) - Cida<strong>de</strong> Legal.É neste contexto que a Lei 12.801/08 compreen<strong>de</strong> um amplo conjunto <strong>de</strong>ações que po<strong>de</strong>rão ser financiados com os recursos do Fundo, quais sejam: aaquisição, locação, arrendamento, construção, conclusão, ampliação, melhoria,reforma <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais em áreas urbanas e rurais; a aquisição <strong>de</strong>terrenos <strong>de</strong>stinados à implantação <strong>de</strong> intervenções habitacionais; a produção efinanciamento <strong>de</strong> lotes urbanizados; a produção e financiamento <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda75r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


empreendimentos habitacionais dotados <strong>de</strong> infraestrutura urbana básica eequipamentos comunitários; a regularização fundiária e urbanística <strong>de</strong> áreascaracterizadas <strong>de</strong> interesse social; a urbanização ou reurbanização <strong>de</strong> áreas<strong>de</strong>gradadas ou assentamentos informais; a produção <strong>de</strong> equipamentoscomunitários; o investimento em obras e serviços <strong>de</strong> saneamento básico,infraestrutura e equipamentos urbanos, complementares aos atendimentoshabitacionais <strong>de</strong> interesse social; a aquisição <strong>de</strong> materiais para construção,ampliação e reforma <strong>de</strong> moradias em processos <strong>de</strong> regularização; a recuperaçãoou construção <strong>de</strong> imóveis em áreas encortiçadas ou <strong>de</strong>terioradas, centrais ouperiféricas, para fins habitacionais <strong>de</strong> interesse social; o repasse <strong>de</strong> recursos aosagentes financeiros e promotores e aos fundos municipais e regionais, visando a suaaplicação em programas e ações aprovadas pelo Conselho Gestor do FPHIS; aconcessão <strong>de</strong> subsídios, observadas as normas pertinentes e os limitesorçamentários estabelecidos; a constituição <strong>de</strong> contrapartidas, para viabilizar acompleta realização dos programas implementados com recursos do FPHIS; oressarcimento dos custos operacionais do agente operador.Diante <strong>de</strong>ste montante <strong>de</strong> ações possíveis, caberá aos municípiosorganizarem-se institucionalmente, segundo as regras estabelecidas pela lei paraque possam adquirir recursos necessários a realizá-las, questão que passaefetivamente pelo estabelecimento <strong>de</strong> diretrizes a serem traçadas pelo plano <strong>de</strong>habitação local e pela constituição <strong>de</strong> um arcabouço jurídico-institucional que sejacondizente com a estrutura instituída pelo Estado. Além disso, a participação <strong>de</strong><strong>Amparo</strong> nos recursos do governo estadual passará efetivamente, também, por umesforço <strong>de</strong> gestão entre as partes para que os entraves políticos não predominemsobre as <strong>de</strong>cisões legais.01/2006)1.3.3. Legislação <strong>municipal</strong>1.3.3.1. A Política habitacional no <strong>Plano</strong> Diretor (Lei ComplementarO <strong>Plano</strong> Diretor <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> incluiu já no capítulo I, os objetivos e diretrizes dapolítica territorial, mencionando alguns aspectos voltados especialmente à questãohabitacional. Os incisos XI, XIII, XIV, XV e XVI po<strong>de</strong>m ser entendidos como parte<strong>de</strong>stes objetivos específicos: elevar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população através dosaneamento ambiental, da infraestrutura urbana e <strong>de</strong> áreas ver<strong>de</strong>s; promover ad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda76r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


inclusão social, reduzindo as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s que atingem diferentes camadas dapopulação e regiões do Município; assegurar o cumprimento da função social daproprieda<strong>de</strong>, prevenindo distorções e abusos na utilização econômica daproprieda<strong>de</strong>, coibindo o uso especulativo <strong>de</strong> imóveis urbanos como reserva <strong>de</strong>valor, que resulte na sua subutilização ou não utilização; estabelecer meios quepromovam o acesso à proprieda<strong>de</strong> e à moradia para todos; <strong>de</strong>mocratizar o acessoà terra e aos serviços <strong>de</strong> infraestrutura urbana e garantir a justa distribuição dosbenefícios e ônus <strong>de</strong>correntes do processo <strong>de</strong> urbanização, recuperando etransferindo para a coletivida<strong>de</strong> a valorização imobiliária <strong>de</strong>corrente da ação doPo<strong>de</strong>r Público. Para o município, a garantia das condições dignas <strong>de</strong> moradia é umdos princípios da função social da proprieda<strong>de</strong>, estabelecidos pelo artigo 4º.Também no artigo 6º, o plano explicita que as diretrizes da política habitacional domunicípio, incluindo as bases para a implantação dos programas municipais <strong>de</strong>habitação popular e <strong>de</strong> regularização fundiária são partes constituintes do plano.Tratada no âmbito das políticas setoriais, para cada uma, o plano diretorapresentou objetivos, diretrizes e instrumentos, incluídos, neste caso, no Título VI – dapolítica <strong>municipal</strong> <strong>de</strong> habitação. Quatro objetivos integram esta política: garantir oacesso à Habitação <strong>de</strong> Interesse Social (HIS) em terra urbanizada, com condiçõesa<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> infraestrutura urbana e sem fragilida<strong>de</strong>s ambientais; garantiralternativas <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social, inclusive para o re-assentamento <strong>de</strong>famílias moradoras <strong>de</strong> áreas impróprias ao uso habitacional e em situação <strong>de</strong> risco,com recuperação do ambiente <strong>de</strong>gradado; evitar novos parcelamentos eocupações irregulares ou clan<strong>de</strong>stinas em todo o município e promover o acesso àterra, por intermédio da aplicação <strong>de</strong> instrumentos urbanísticos. Nas diretrizes, aintegração da política habitacional com as outras políticas setoriais; aimplementação <strong>de</strong> um programa <strong>municipal</strong> <strong>de</strong> regularização fundiária; aarticulação <strong>de</strong> recursos e convênios municipais, estaduais e fe<strong>de</strong>rais; o estímulo àsações conjuntas dos setores público e privado; as ações para a utilizaçãoa<strong>de</strong>quada das áreas vazias e subutilizadas; o estabelecimento <strong>de</strong> parcerias comassociações, instituições acadêmicas, produtores e fornecedores <strong>de</strong> insumos daconstrução civil para a implementação <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> HIS e o apoio aocooperativismo auto-gestionário foram os aspectos incluídos. No campo dosinstrumentos, o artigo 34 incluiu: o Conselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Gestão Territorial eHabitação; o Fundo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação; a Conferência <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Habitação; as Audiências Públicas; o Programa <strong>de</strong> Habitação Popular; o Programad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda77r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong> Regularização Fundiária; Serviço <strong>de</strong> Assistência Técnica e Jurídica Gratuita e osInstrumentos Urbanísticos.Por fim, os artigos 76 e 77 instituem dois programas: o Programa <strong>de</strong>Habitação Popular e o Programa <strong>de</strong> Regularização Fundiária. O primeiro é <strong>de</strong>stinadoà provisão <strong>de</strong> áreas públicas do acervo patrimonial para o uso habitacional, à<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> áreas próprias para o uso habitacional, afim <strong>de</strong> que se sujeitem áaplicação do parcelamento e edificação compulsórios; à provisão às famíliasinteressadas em obter moradia própria na obtenção <strong>de</strong> crédito, assistência técnica,fornecimento <strong>de</strong> projeto e acompanhamento <strong>de</strong> obra; à revitalização <strong>de</strong>edificações existentes para fins <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social; à construção evenda <strong>de</strong> habitações populares e à realização <strong>de</strong> consórcios imobiliários. Osegundo, <strong>de</strong>stinado à caracterização dos assentamentos consi<strong>de</strong>rados irregulares eclan<strong>de</strong>stinos; ao estabelecimento <strong>de</strong> procedimentos para a regularização,mediante instrumento jurídico a<strong>de</strong>quado; à elaboração e implantação <strong>de</strong> projetos<strong>de</strong> regularização; à previsão em todas as etapas <strong>de</strong> regularização da participaçãodos moradores envolvidos nos processos.Com este quadro da política setorial <strong>de</strong> habitação, é possível tecer algunscomentários. No campo dos objetivos e diretrizes, a questão habitacional está bemtratada, contendo as principais questões relacionadas com a problemática domunicípio. A provisão <strong>de</strong> novas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interesse social e o acesso à terraurbanizada são os dois gran<strong>de</strong>s eixos <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque apresentado pela lei. Note-seque, entre os quatro objetivos estabelecidos, está o <strong>de</strong> evitar o aparecimento <strong>de</strong>novos parcelamentos clan<strong>de</strong>stinos ou irregulares, mas não o <strong>de</strong> promover aregularização daqueles existentes, que aparece como diretriz. Claramentei<strong>de</strong>ntificada com uma política <strong>de</strong> re-orientação da produção que vinha sendopraticada no município nos últimos anos, o plano busca, em essência, re-orientar aprodução habitacional, assumindo a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incluir medidas quepromovam a produção <strong>de</strong> moradia para aquela população <strong>de</strong> menor renda, hojeinserida no comércio <strong>de</strong> lotes irregulares. Esta questão aparece com <strong>de</strong>staque nasdiretrizes do plano e não só está evi<strong>de</strong>nciada nos caminhos que se adotarão para aimplementação da política habitacional, como enquadrada em um programaespecífico, todo tratado no artigo 77 da lei. Cabe frisar, portanto que, segundo oplano diretor, a política <strong>de</strong> regularização fundiária não está focalizada nos eixoscentrais da política habitacional, esta a ser efetivamente implementada cominstrumentos a<strong>de</strong>quados, voltados para a inclusão territorial da população a partir <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda78r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


uma maior oferta <strong>de</strong> moradias e lotes urbanizados legais. Ainda assim, é preciso<strong>de</strong>stacar que entre as medidas previstas no Programa específico <strong>de</strong> regularizaçãofundiária, estão incluídas algumas que <strong>de</strong>mandarão um conjunto <strong>de</strong> açõesimportantes, como a instituição <strong>de</strong> instrumento jurídico específico e a montagem <strong>de</strong>uma estrutura que promova a participação dos moradores envolvidos nos projetos<strong>de</strong> regularização.As disposições gerais sobre a temática da habitação orientam as questõesque <strong>de</strong>verão ser ainda aprofundadas junto com o CONGTHAB. Assim é que <strong>de</strong>verãoser ainda <strong>de</strong>finidos a faixa salarial da população a ser atendida pela habitação <strong>de</strong>interesse social, os critérios <strong>de</strong> seleção <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas, o atendimento à população<strong>de</strong> outras faixas salariais, as priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento, etc., questões que o<strong>de</strong>senho dos programas, especialmente, do Programa <strong>de</strong> Habitação Popular,<strong>de</strong>verão tratar, mesmo consi<strong>de</strong>rando a vigência da Lei 3.288/07 que instituiu estePrograma e <strong>de</strong>finiu algumas normas, inclusive da faixa salarial a ser atendida.Igualmente, este aprofundamento <strong>de</strong>verá ocorrer em relação às medidas <strong>de</strong>regularização, observando-se principalmente, os aspectos que <strong>de</strong>mandamregulamentação por lei. Outra lacuna can<strong>de</strong>nte é a ausência da explicitação dasZEIS (Zonas Especiais <strong>de</strong> Interesse Social) como um instrumento fundamental dapolítica habitacional do município, ainda que o artigo 75 tenha incluído osinstrumentos urbanísticos como um dos instrumentos da política habitacional. Se oinstrumento do parcelamento e edificação compulsórios está claramentei<strong>de</strong>ntificado como uma estratégia para o acesso à terra urbanizada, as ZEIS nãoforam explicitadas, no campo da política habitacional, como instrumento específicopara dirigir parte do mercado <strong>de</strong> imóveis à habitação <strong>de</strong> interesse social - mesmotratadas no Capítulo VI do Título II, as ZEIS não foram abordadas no âmbito dasestratégias, traçadas para a política habitacional, no Título VI. A ausência, alémdisso, da <strong>de</strong>marcação territorial das ZEIS - com exceção apenas da ZEIS do NUPJaguari, estabelecida e <strong>de</strong>marcada pela Lei 3.321/07 - <strong>de</strong>mandará à nova lei <strong>de</strong>uso e ocupação do solo sua <strong>de</strong>limitação, que consi<strong>de</strong>re tanto a problemáticarelacionada aos aspectos <strong>de</strong> regularização urbanística e fundiária, como emrelação ao déficit habitacional estimado para o município.1.3.3.2. Regras do or<strong>de</strong>namento territorial – plano diretor e leiscomplementares <strong>de</strong> uso, ocupação e parcelamento do solod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda79r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Um aspecto fundamental a ser consi<strong>de</strong>rado no campo da políticahabitacional é a estrutura legal <strong>de</strong> aplicação das regras <strong>de</strong> uso, ocupação eparcelamento do solo. Por um lado, porque tanto o po<strong>de</strong>r público quanto ainiciativa privada <strong>de</strong>verão seguir estas regras para produzir habitação a<strong>de</strong>quada à<strong>de</strong>manda populacional e, por outro, porque para que se atinjam os objetivostraçados pelo plano diretor, da provisão <strong>de</strong> novas unida<strong>de</strong>s habitacionais <strong>de</strong>interesse social e acesso à terra urbanizada para a <strong>de</strong>manda populacional domunicípio, tais regras <strong>de</strong>verão ser condizentes com a sua realida<strong>de</strong> sócioeconômica.Ainda que o plano diretor, lei complementar 1/06, tenha efetivamenteestabelecido novas orientações para estas regras e tenha incluído o conjunto <strong>de</strong>instrumentos tratados no Estatuto da Cida<strong>de</strong>, o município encontra-se em umperíodo <strong>de</strong> transição, <strong>de</strong>terminado principalmente pela impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizá-las,uma vez que as disposições estabelecidas pelo plano diretor não são autoaplicativas,vigendo ainda, portanto, as normas estabelecidas nas leis <strong>de</strong> uso eocupação do solo (Leis 1.074/1981 e Lei 3.115/05) e <strong>de</strong> parcelamento do solo (Lei3.140/05).É neste sentido que o capítulo referente às diretrizes <strong>de</strong> uso, ocupação eparcelamento do solo e edificações reforça que estas <strong>de</strong>vem estar <strong>de</strong> acordo como plano diretor, explicitando, com isso, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regulamentar estesinstrumentos. Entre os objetivos do uso e ocupação do solo estão o <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nar aocupação do território com vistas a sua sustentabilida<strong>de</strong>; contribuir para apreservação e recuperação do patrimônio natural e cultural; combater aespeculação imobiliária e promover o equilíbrio entre os vários usos urbanos(moradia, indústria, comércio e serviços). Ressalte-se a proeminência dos aspectosambientais incorporados nestes objetivos. Deve-se lembrar, no entanto, que apromoção <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nsamentos no interior do perímetro urbano po<strong>de</strong> contribuir comestes objetivos para que não ocorram novos parcelamentos fora do perímetrourbano, como uma forma <strong>de</strong> pressão para que a cida<strong>de</strong> se expanda. Emconsonância a isso, observa-se a intenção em propor a revisão da lei <strong>de</strong>parcelamento do solo urbano <strong>de</strong> forma a or<strong>de</strong>nar a urbanização em seus diversosusos para ocupação dos vazios urbanos, evitando a ociosida<strong>de</strong> da infraestruturainstalada e preservando o meio rural, <strong>de</strong>mocratizar o acesso à terra urbanizada,combater a especulação imobiliária e qualificar o espaço urbano indicando graus<strong>de</strong> a<strong>de</strong>nsamento populacional e áreas para equipamentos públicos e <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda80r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


convivência, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir um traçado <strong>de</strong> vias principais que comporão asdiretrizes para os novos parcelamentos.Ainda neste contexto das diretrizes <strong>de</strong> uso e ocupação do solo, <strong>de</strong>ve-se<strong>de</strong>stacar a criação <strong>de</strong> mais um instrumento <strong>de</strong> planejamento: a Planta Básica <strong>de</strong>Ocupação das Macrozonas Urbanas e Núcleos Pré-Existentes. Esta Planta incorporaráos projetos <strong>de</strong> qualificação urbana, indicando a localização <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong>saú<strong>de</strong>, educação, esporte e lazer e, em especial, centro <strong>de</strong> reabilitação.Conceitualmente, esta Planta resgata o sentido da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vizinhança, além <strong>de</strong>trazer novamente para o corpo do plano diretor, a idéia do <strong>de</strong>senho urbano comouma ferramenta estruturadora do <strong>de</strong>senvolvimento urbano.O <strong>Plano</strong> Diretor manteve o perímetro urbano estabelecido pela Lei <strong>de</strong> Uso eOcupação do Solo <strong>de</strong> 1981. Significa dizer com isso, que não se preten<strong>de</strong>u <strong>de</strong>finirnovas áreas <strong>de</strong> expansão urbana, mantendo-se a área rural do municípioexclusivamente voltada para o uso agrícola e para a proteção ambiental. Aoestabelecer que somente o parcelamento para fins agrícolas e usos permissíveisespecificados, conforme Estatuto da Terra e previamente aprovado pelo INCRAserão permitidos na Zona Rural, a Lei 3.140/2005 corrobora a contenção daurbanização para além do perímetro urbano por modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> parcelamento dosolo. A ausência, além disso, <strong>de</strong> disposições mais aprofundadas sobre a MacrozonaUrbana explica a ênfase e urgência assumida pelo município, no âmbito do planodiretor, em regular com mais consistência a sua área rural, especificando ecaracterizando cada um dos três tipos <strong>de</strong> macrozonas rurais instituídos: MacrozonasRurais <strong>de</strong> Proteção aos Mananciais, Macrozonas Rurais <strong>de</strong> Proteção Ambiental eMacrozona Rural <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong> Convencional. Deve-se mencionar ainda oestabelecimento dos chamados Núcleos Rurais, que são pequenas concentraçõespopulacionais rurais contendo pelo menos um equipamento <strong>de</strong> apoio àcomunida<strong>de</strong> local e dos Núcleos Urbanos Pré-Existentes que são regiões compostaspor ocupações <strong>de</strong> características urbanas localizadas em área rural. Nestes, mesmoassumidos como urbanos pelo plano diretor, foram proibidos os <strong>de</strong>smembramentose re-parcelamentos dos lotes existentes. Pelo artigo 29 da lei, nestes Núcleos, oparcelamento <strong>de</strong> glebas só será permitido nos casos em que houver benefício paraa comunida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>nte e garantidos os objetivos gerais do <strong>Plano</strong> Diretor.Consi<strong>de</strong>rando, portanto, que apenas o interior do perímetro urbano po<strong>de</strong>ráser objeto <strong>de</strong> novos parcelamentos do solo para fins urbanos, a problemáticarelacionada às normas estabelecidas por lei emergem principalmente a partir dad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda81r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


leitura dos quadros anexos à lei 1.074/1981 (lei <strong>de</strong> Uso e Ocupação do Solo),posteriormente modificada em partes pela Lei 3.115/05. Sem entrar no mérito dosparâmetros <strong>de</strong> ocupação estabelecidos, até relativamente permissíveis, comoevi<strong>de</strong>ncia a alta taxa <strong>de</strong> ocupação do lote <strong>de</strong> 80%, cabe <strong>de</strong>stacar as regrasestabelecidas para os lotes mínimos e o significado territorial <strong>de</strong>stas regras. Astipologias habitacionais permitidas, classificadas pela Lei 1.074/81 são: R1(resi<strong>de</strong>ncial uni-habitacional com apenas uma unida<strong>de</strong> domiciliar por lote), R2(resi<strong>de</strong>ncial uni-habitacional com duas unida<strong>de</strong>s domiciliares por lote – geminada),R3 (resi<strong>de</strong>ncial uni-habitacional, <strong>de</strong> três a seis unida<strong>de</strong>s domiciliares por lote - emsérie) e R4 (resi<strong>de</strong>ncial pluri-habitacional, com duas ou mais unida<strong>de</strong>s por lote).Apenas a Zona Central Especial (ZCE) e Zona <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s Centrais (ZAC) permitemo lote <strong>de</strong> 125 m² para R1. Estas zonas estão restritas ao núcleo central <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> ealgumas quadras no entorno <strong>de</strong>ste núcleo. A Zona Resi<strong>de</strong>ncial Comum (ZRC)permite lotes <strong>de</strong> 250 m² para R1, R2 e R3, possibilitando arranjos <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>sinteressantes para faixas salariais menores. Resta saber se estes arranjos com atipologia R3 foram empreendidos em <strong>Amparo</strong>. Esta zona compreen<strong>de</strong> áreas naregião sul e parte da porção noroeste do perímetro urbano que, em tese, nãoabrigariam a<strong>de</strong>nsamentos significativos, dadas as porções <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>sacentuadas. A Zona Resi<strong>de</strong>ncial Mista (ZRM) é outra zona que permite arranjos <strong>de</strong><strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> interessantes, ainda que em menor grau. Tanto na ZRC (Zona Resi<strong>de</strong>ncialComum) como na Zona Resi<strong>de</strong>ncial Mista (ZRC), o lote <strong>de</strong> 125 m² é permitidoatravés <strong>de</strong> <strong>de</strong>smembramentos para a implantação <strong>de</strong> categorias do tipo R2 (casasgeminadas). Foram <strong>de</strong>limitadas porções significativas <strong>de</strong>sta última zona,principalmente a oeste do perímetro urbano. Posteriormente, as zonas Resi<strong>de</strong>ncialEspecial e <strong>de</strong> Interesse Turístico, esta última em parcelas significativas do perímetrourbano, instituíram parâmetros <strong>de</strong> baixíssima <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, principalmente no segundocaso, cujo lote mínimo para R1 é <strong>de</strong> 720 m².Contraditoriamente, a Lei 3.140/2005 que dispõe sobre o parcelamento dosolo, instituiu outros parâmetros para o lote mínimo, contradizendo o estabelecido nalei <strong>de</strong> uso e ocupação do solo para algumas zonas. O parágrafo 1º do artigo 6º<strong>de</strong>termina que em nenhuma hipótese os lotes resultantes <strong>de</strong> parcelamento do solono município po<strong>de</strong>rão ter dimensões e áreas inferiores a 143 m² (quando em meio<strong>de</strong> quadra) e 170 m² (quando em esquina). Parece claro que a intenção neste casofoi exatamente coibir <strong>de</strong>sdobros em lotes <strong>de</strong> 250 m², situação que certamente vemocorrendo <strong>de</strong> forma irregular e, ao mesmo tempo, abaixar a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> em novosd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda82r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


loteamentos que venham a surgir, o que reforça a preocupação inicial em relaçãoàs <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s populacionais compatíveis com a realida<strong>de</strong> sócio econômica <strong>de</strong>stapopulação. Tal regra, no entanto, só vale para os novos loteamentos, já que umaoutra lei <strong>municipal</strong> autorizou os <strong>de</strong>sdobros para dimensões <strong>de</strong> até 125 m² emloteamentos existentes até a data <strong>de</strong> promulgação da lei 3.140/05. cabe <strong>de</strong>stacartambém que a própria lei <strong>de</strong> zoneamento 3.115/2005 autorizou também estes tipos<strong>de</strong> <strong>de</strong>sdobros para alguns tipos <strong>de</strong> usos comerciais, possibilitando a instalação <strong>de</strong>usos mistos.Deve-se chamar a atenção ainda para o fato <strong>de</strong> que apenas em pequenostrechos (na ZAC) que forma uma espécie <strong>de</strong> cinturão no entorno da ZCE, é possívelconstruir edifícios mais altos, <strong>de</strong> no máximo 14 pavimentos. Esta regra parece terefetivamente <strong>de</strong>senhado a ocupação territorial da área central permitindo-sevisualizar verticalizações pontuais neste entorno do centro histórico. Neste assunto daverticalização, <strong>de</strong>ve-se notar também que a Lei 1.231/84, que se aplica à ZonaCentral Especial (ZCE), estabeleceu que a altura dos edifícios superiores a 10 metrosnão ultrapassará, em seu máximo, a linha imaginária que, saindo do alinhamentodos lotes fronteiriços, formam um ângulo <strong>de</strong> 60º com a horizontal representada pelologradouro. A questão da preservação da paisagem apresenta-se, então, como umcritério adotado por esta lei <strong>de</strong> 1984, questão que não recebeu a mesma atençãona ZAC, que ao se configurar como um anel que circunda o núcleo histórico, po<strong>de</strong><strong>de</strong>scaracterizar as visuais vislumbradas a partir <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados pontos do núcleocentral para as aberturas da paisagem rural do município.A análise que po<strong>de</strong> ser feita a partir <strong>de</strong>sta configuração é que, muito emboraa tipologia R3 seja <strong>de</strong> interesse para promover uma <strong>de</strong>mocratização do acesso àterra, possibilitando arranjos <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> compatível com famílias <strong>de</strong> menor faixa<strong>de</strong> renda, por permitir a construção <strong>de</strong> pequenos condomínios <strong>de</strong> no máximo seisunida<strong>de</strong>s resi<strong>de</strong>nciais (no caso da ZRC, por exemplo, permite-se construir até 6unida<strong>de</strong>s habitacionais em lote mínimo <strong>de</strong> 250 m²), ela não foi muito utilizada pelosempreen<strong>de</strong>dores do município. A figura do loteamento e, mais expressivamente, doloteamento popular, configurado por lotes unifamiliares produzidos para aedificação <strong>de</strong> um domicílio por lote parece ter sido o padrão <strong>de</strong> empreendimentomais utilizado. Este não seria um problema aparente se o lote <strong>de</strong> 125 m² fossepermitido para mais zonas, além da ZCE e ZAC. O lote mínimo <strong>de</strong> 250 m² naquelaszonas que, aparentemente ainda têm algum potencial <strong>de</strong> expansão, como a ZRC eZRM, <strong>de</strong>senhou o padrão <strong>de</strong> alguns dos loteamentos implantados nestas áreas, qued .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda83r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


sofre com as irregularida<strong>de</strong>s provocadas pelo <strong>de</strong>sdobro irregular <strong>de</strong> lotes, uma vezque não são projetados segundo este enquadramento.À semelhança do que ocorre com a categoria R3, po<strong>de</strong>-se aferir sobre aaplicação do artigo 19 da lei 1.074/81, com redação alterada pela Lei 3.115/05,que estabeleceu que a <strong>Prefeitura</strong> po<strong>de</strong>rá aprovar projetos <strong>de</strong> parcelamento<strong>de</strong>stinados à construção <strong>de</strong> núcleos habitacionais <strong>de</strong> casas populares do tipo R1 eR3 <strong>de</strong> interesse social, executados por órgãos públicos da administração direta ouindireta, companhias habitacionais, consórcios, entida<strong>de</strong>s ou empresas privadas,com o mínimo <strong>de</strong> 6 e máximo <strong>de</strong> 15 residências, aten<strong>de</strong>ndo-se como requisitos olote mínimo <strong>de</strong> 125 m² e frente <strong>de</strong> 5 metros, ruas secundárias <strong>de</strong> 9 metros <strong>de</strong> largurae plantas <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> embriões <strong>de</strong> 30 m². Po<strong>de</strong>-se questionar se, à exceçãodas entida<strong>de</strong>s públicas interessadas em promover programas habitacionais <strong>de</strong>interesse social, empreen<strong>de</strong>dores privados se interessariam em promover algumempreendimento <strong>de</strong>ste tipo, cuja limitação em 15 unida<strong>de</strong>s habitacionais nãocompensa o montante que tal tipologia <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>ria. Mesmo para o Po<strong>de</strong>r Públicoou outra entida<strong>de</strong>, cabe refletir se o custo / benefício <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> empreendimentoé compensatório. Ainda que po<strong>de</strong>ria, em tese, (já que não apresentou nenhumarestrição) ser construído em qualquer zona do município, pergunta-se se algumempreen<strong>de</strong>dor se utilizou <strong>de</strong>ste dispositivo para edificar empreendimentos <strong>de</strong>stanatureza.Ainda em relação à tipologia R3, po<strong>de</strong>-se afirmar que, se não fossem algunsparâmetros presentes na lei, abarcaria algumas tipologias habitacionaisconfiguradas como vilas existentes, principalmente na área central. A lei obriga aconstrução <strong>de</strong> garagem para no mínimo 100% das unida<strong>de</strong>s domiciliares, restriçãoque não abarca a situação presente. Pergunta-se, portanto, se estas vilas, <strong>de</strong>variados <strong>de</strong>senhos e configurações, são regulares ou <strong>de</strong>verão ser enquadradas emalgum tipo legislação a<strong>de</strong>quada que possibilitará, inclusive, a criação <strong>de</strong> novas vilasou tipologias semelhantes, inclusive na área central. Esta solução insere-se naspreocupações presentes do <strong>Plano</strong> Diretor ao incluir como pressuposto a reorientaçãoda produção habitacional, estimulando que novos empreendimentospossam incluir parte da população <strong>de</strong> menor faixa <strong>de</strong> renda salarial. Assim é que oestabelecimento das ZEIS II, instituídas no artigo 31, confirma uma alternativa possívelneste sentido: imóveis não edificados, on<strong>de</strong> haja interesse público em elaborarprogramas habitacionais <strong>de</strong> interesse social (HIS), incluindo comércio e serviços <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda84r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


caráter local e equipamentos <strong>de</strong> recreação e lazer ou imóveis passíveis <strong>de</strong>implantação <strong>de</strong> parcelamentos <strong>de</strong> interesse social.Outro ponto <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque a ser analisado refere-se ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>parcelamento do solo proposto para a zona Resi<strong>de</strong>ncial Especial e as extensaszonas <strong>de</strong> Interesse Turístico. Com situação topográfica aparentemente maisa<strong>de</strong>quada (ainda que não isenta <strong>de</strong> altas <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s) para receber <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>smaiores do que a Zona Resi<strong>de</strong>ncial Comum, estas zonas foram <strong>de</strong>senhadas, por lei,para loteamentos <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>. Ao contrário do que ocorreu com a ZonaResi<strong>de</strong>ncial Mista, on<strong>de</strong> a maior parte dos loteamentos existentes foi implantada ecujo lote mínimo permitido é <strong>de</strong> 250 m², estas zonas não receberam gran<strong>de</strong>número <strong>de</strong> parcelamentos do solo. Para além <strong>de</strong>sta configuração do zoneamento,inclusive, mais expressivo é o número <strong>de</strong> loteamentos que surgiram para além doperímetro urbano, próximos da divisa <strong>de</strong>ste perímetro, realçando a pressão <strong>de</strong>alguns empreen<strong>de</strong>dores em realizar loteamentos ou como forma <strong>de</strong> dirigir algumuso mais rentável para essas proprieda<strong>de</strong>s, consi<strong>de</strong>rando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>esten<strong>de</strong>r re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> infraestrutura pela proximida<strong>de</strong> com a área urbana.De fato, parece haver casos concretos <strong>de</strong> novos parcelamentos que nãoobe<strong>de</strong>ceram à legislação ambiental e <strong>de</strong> parcelamento do solo. Deve-se buscarrespostas mais concretas, tanto pelo lado dos empreen<strong>de</strong>dores, como do Po<strong>de</strong>rPúblico, das razões pelas quais isto ocorreu. É certo, porém, que a forçaespeculativa <strong>de</strong> proprietários do interior do perímetro urbano tem impedido que um<strong>de</strong>senvolvimento urbano mais expressivo ocorra nesta área, no conjunto não<strong>de</strong>sprezível <strong>de</strong> imóveis não utilizados, não edificados e terrenos não utilizados que,supostamente, são oferecidos com preços sobrevalorizados, inviabilizando aincorporação <strong>de</strong> novos empreendimentos pelos agentes imobiliários locais,principalmente para as camadas menos favorecidas que tem avolumado a<strong>de</strong>manda por habitação <strong>de</strong> interesse social nos últimos anos.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda85r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Mapa 4 – Macrozoneamentod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


Mapa 5 – Zoneamento atual (Lei 1.074/81 e Lei 3.115/05)d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda87r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


1. 3.3.3. Instrumentos urbanísticos propostos no <strong>Plano</strong> DiretorAssim como ocorreu em gran<strong>de</strong> parte dos municípios brasileiros queelaboraram seus planos diretores após a promulgação do Estatuto da Cida<strong>de</strong>,<strong>Amparo</strong> incluiu um conjunto <strong>de</strong> instrumentos urbanísticos em seu plano diretor, todostratados no Título VIII, do Sistema <strong>de</strong> Planejamento e Gestão Territorial. Osinstrumentos incluídos são: parcelamento, edificação e utilização compulsória; IPTUprogressivo no tempo e <strong>de</strong>sapropriação; transferência <strong>de</strong> potencial construtivo;direito <strong>de</strong> preferência para aquisição <strong>de</strong> imóvel; outorga onerosa do direito <strong>de</strong>construir; operações urbanas consorciadas; estudo <strong>de</strong> impacto <strong>de</strong> vizinhança;doação e concessão <strong>de</strong> bem imóvel público e direito <strong>de</strong> superfície. Um importanteinstrumento, também incluído no Capítulo VI do Título II, é o zoneamento especial <strong>de</strong>interesse social (ZEIS). Definidas em duas categorias: ZEIS I: imóveis públicos ouparticulares ocupados por assentamentos <strong>de</strong> população <strong>de</strong> baixa renda para osquais a urbanização e a regularização fundiária ocorrerá com regulamentaçãoespecial, que levará em conta as necessida<strong>de</strong>s sociais e <strong>de</strong> habitabilida<strong>de</strong> e ZEIS II:imóveis não edificados, on<strong>de</strong> haja interesse público em elaborar programashabitacionais <strong>de</strong> interesse social (HIS), incluindo comércio e serviços <strong>de</strong> caráter locale equipamentos <strong>de</strong> recreação e lazer ou imóveis passíveis <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong>parcelamentos <strong>de</strong> interesse social. A aplicação, no entanto, <strong>de</strong>ste instrumento<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong>stas zonas e sua instituição como zoneamento,especificando, inclusive, os vários parâmetros <strong>de</strong> uso e ocupação do solo que serãoestabelecidos.À semelhança das ZEIS, os <strong>de</strong>mais instrumentos propostos no plano diretorcarecem <strong>de</strong> regulamentação posterior, observando-se claramente aimpossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem aplicados e consi<strong>de</strong>rando, principalmente que novasregras <strong>de</strong> uso e ocupação do solo po<strong>de</strong>rão orientar as formas <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong>stesinstrumentos. Caberia, no entanto, fazer algumas reflexões, tanto em relação aosinstrumentos que têm viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem aplicados em <strong>Amparo</strong>, como tambémem relação às condições <strong>de</strong> sua aplicação. Se alguns <strong>de</strong>les encontram uma série<strong>de</strong> limitações, como por exemplo, a outorga onerosa do direito <strong>de</strong> construir, quepo<strong>de</strong> não encontrar tanto sucesso na sua aplicação, dada a fraca produçãoimobiliária e baixa procura, nos últimos anos, <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> porte maior,outros mereceriam aplicação imediata, consi<strong>de</strong>rando o tempo que levam parasurtir algum efeito. É o caso do parcelamento e edificação compulsórios e o IPTUProgressivo que, combinados com o instrumento das ZEIS, po<strong>de</strong>riam forçar algunsd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda88r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


proprietários a ocuparem ou alienarem para interessados em empreen<strong>de</strong>r, seusinúmeros imóveis vagos no interior do perímetro urbano. Mas é preciso observartambém que esta aplicação não surtiria ainda efeito, se mudanças no uso eocupação do solo não fossem antes efetivadas, já que é necessário a<strong>de</strong>quar alegislação às potencialida<strong>de</strong>s imobiliárias presentes hoje no município.Da mesma forma, outros instrumentos complexos como a operação urbanaconsorciada e a transferência <strong>de</strong> potencial construtivo são passíveis <strong>de</strong> análise,antes <strong>de</strong> serem efetivamente aplicados. O que se po<strong>de</strong> dizer em relação a isso,inclusive é que, à medida que as novas regras <strong>de</strong> uso, ocupação e parcelamentodo solo forem sendo trabalhadas e estabelecidas, é possível antever quais são osinstrumentos mais interessantes <strong>de</strong> serem aplicados. De antemão, e observando asituação da ocupação real em que se encontra <strong>Amparo</strong>, parece claro que osinstrumentos prioritários e <strong>de</strong> maior alcance na problemática da moradia, sejam asZEIS, Parcelamento e Edificação Compulsórios, IPTU Progressivo e, eventualmente, oDireito <strong>de</strong> Preferência e Direito <strong>de</strong> Superfície se, <strong>de</strong> fato, estes instrumentospossibilitarem um controle mais rigoroso sobre o preço dos imóveis comercializadosentre terceiros.1.3.3.4. Propostas dos projetos <strong>de</strong> lei <strong>de</strong> uso, ocupação e <strong>de</strong>parcelamento do soloA proposta contida no projeto <strong>de</strong> lei <strong>de</strong> uso e ocupação do solo respon<strong>de</strong> àsproblemáticas apontadas acima. Alguns objetivos integram-se às preocupaçõestrazidas pelo <strong>Plano</strong> Diretor e re-orientam a prática urbanizadora característica dosúltimos anos. Destacam-se os objetivos: assegurar a reserva <strong>de</strong> espaços aoor<strong>de</strong>namento e <strong>de</strong>senvolvimento das diferentes ativida<strong>de</strong>s urbanas, especialmentemoradia; disciplinar a ocupação do território das Áreas Urbanas respeitando as<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s máximas possíveis para cada área, <strong>de</strong> modo a equilibrar a <strong>de</strong>manda ea capacida<strong>de</strong> da infraestrutura e equipamentos públicos existentes e previstos; inibira ocupação intensiva <strong>de</strong> áreas em condições geográficas ou geológicas adversasà urbanização e compatibilizar distâncias entre locais <strong>de</strong> moradia e <strong>de</strong> trabalho.Do ponto <strong>de</strong> vista da organização territorial, verifica-se uma totalconsonância com a contenção dos processos <strong>de</strong> expansão urbana que ocorreramnos últimos anos em <strong>Amparo</strong>, verificados na implantação <strong>de</strong> loteamentos nos limitesexteriores do perímetro urbano. A principal estratégia, neste caso, foi adotar umaconfiguração <strong>de</strong> “setores”, exatamente i<strong>de</strong>ntificados com as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda89r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


a<strong>de</strong>nsamento ocupacional no município. A concepção adotada foi a <strong>de</strong> dirigir aatenção aos inúmeros imóveis ainda não utilizados no interior do perímetro urbano,re-equilibrando as <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s naquelas regiões dotadas <strong>de</strong> infraestrutura compatívele inibindo a ocupação naquelas on<strong>de</strong> há menor concentração <strong>de</strong> equipamentosurbanos e maior fragilida<strong>de</strong> ambiental. Para isso foram criados três setores: setoresurbanizados, setores <strong>de</strong> urbanização preferencial e setores <strong>de</strong> ocupação restrita.Esta estratégia certamente se coadunará com as propostas a serem trabalhadas noâmbito do plano <strong>de</strong> habitação e, portanto, po<strong>de</strong>rão ser pauta das discussões aserem travadas na sua construção com a socieda<strong>de</strong> civil. Como ainda algunsparâmetros não foram apresentados nesta minuta, não é possível saber como sei<strong>de</strong>alizam estes a<strong>de</strong>nsamentos. Por ora, é possível antever esta i<strong>de</strong>alização atravésda minuta <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> lei <strong>de</strong> parcelamento do solo que manteve os parâmetros<strong>de</strong> lote mínimo da lei <strong>de</strong> parcelamento do solo vigente: 143 m² para lotes <strong>de</strong> meio<strong>de</strong> quadra e 170 m² para lotes <strong>de</strong> esquina. A diferença, neste caso, é que seexcepcionou estes tamanhos mínimos para os casos <strong>de</strong> ZEIS II. Por ora, <strong>de</strong>ve-sechamar a atenção para esta concepção, observando que parte da problemática<strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s que se verifica em <strong>Amparo</strong> <strong>de</strong>corre exatamente dos <strong>de</strong>sdobrosirregulares <strong>de</strong> lotes.Deve-se atentar para o fato <strong>de</strong> que, mesmo nestes projetos, não foramincluídas as regras necessárias à aplicação dos instrumentos urbanísticos previstos no<strong>Plano</strong> Diretor. Cabe ressaltar, inclusive, que, do ponto <strong>de</strong> vista do zoneamento, é nalegislação <strong>de</strong> uso e ocupação do solo que as ZEIS <strong>de</strong>vem estar <strong>de</strong>limitadas, <strong>de</strong>forma a implementar as estratégias instituídas pelo <strong>Plano</strong> Diretor.1.3.3.5. Legislação <strong>de</strong> promoção habitacionalApós a promulgação do <strong>Plano</strong> Diretor, houve alguns avanços importantesque se refletem diretamente sobre o tema da habitação. Consi<strong>de</strong>rando que muitosdos instrumentos legais fe<strong>de</strong>rais e estaduais, como foram apontados acima, exigema criação <strong>de</strong> um Conselho específico para a temática da habitação e, em algunscasos, <strong>de</strong> um Fundo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação, foi indispensável a instituição urgente<strong>de</strong>stes instrumentos, tão logo o plano diretor foi aprovado em 2006. A lei 3.278/07criou o Conselho <strong>de</strong> Gestão Territorial e Habitação (CONGTHAB), <strong>de</strong>finindo as suasatribuições e estabelecendo sua composição e funcionamento e também criou oFundo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação, estabelecendo-se suas competências, composição<strong>de</strong> recursos e aplicações. Deve-se ressaltar a garantia apresentada pela lei <strong>de</strong> qued .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda90r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


as diretrizes e critérios para a priorização <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> ação, alocação <strong>de</strong> recursosdo FMH e atendimento dos beneficiários dos programas habitacionais observarão apolítica e o plano <strong>municipal</strong> <strong>de</strong> habitação, além das normas emanadas doConselho Gestor do Fundo Nacional <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social, <strong>de</strong> que trataa Lei Fe<strong>de</strong>ral no 11.124, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2005, nos casos em que o FMH vier areceber recursos fe<strong>de</strong>rais. Fica claro, com isso, que toda a regulamentação doFundo aguardará <strong>de</strong>finições apresentadas pelo <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação,principalmente em relação aos programas, linhas <strong>de</strong> ação e priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>atendimento a serem instituídos.No que se refere à criação <strong>de</strong> programas, cabe <strong>de</strong>stacar ainda a criação,através da Lei 3.288/07, do Programa <strong>de</strong> Apoio à Habitação Popular,estabelecendo-se uma série <strong>de</strong> incentivos para que a população com renda inferiora 5 salários mínimos possa construir sua própria residência, <strong>de</strong> no máximo 70 m².Mais, à frente, este programa será melhor analisado, consi<strong>de</strong>rando a capacida<strong>de</strong>institucional da <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> e da Secretaria <strong>de</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoUrbano.social1.4. Estrutura fundiária e imóveis potenciais para habitação <strong>de</strong> interessePara que se possa estruturar uma política <strong>de</strong> habitação eficiente, énecessário não apenas a caracterização da problemática habitacional, mastambém é importante que o plano aponte alternativas concretas para solucionartais problemas. Estas soluções <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rão <strong>de</strong> dois fatores fundamentais: adisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terra urbanizada para a implantação <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong>interesse social e a existência <strong>de</strong> recursos para habitação (edificação eurbanização).A análise da estrutura fundiária <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>: as reservas <strong>de</strong> áreas dominiais dopo<strong>de</strong>r público livres, a reserva <strong>de</strong> imóveis livres ociosos, não utilizados e sub-utilizadosprivados e a verificação, ainda que preliminar, nos <strong>de</strong>monstra as condições <strong>de</strong>utilização <strong>de</strong>stes imóveis para programas habitacionais. A viabilida<strong>de</strong> técnicofinanceira<strong>de</strong>stes imóveis e sua inserção urbanística <strong>de</strong>verão ser previamenteavaliadas para se propor indicações <strong>de</strong> tipologias variadas <strong>de</strong> empreendimentos,como forma <strong>de</strong> atendimento à <strong>de</strong>manda e, mais especificamente, para a reduçãodo déficit habitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda91r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Sendo assim, serão apresentados alguns dados sobre a existência <strong>de</strong> terraspúblicas e privadas que possam ser objeto <strong>de</strong>ste <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Habitação. Seráapresentada também a relação <strong>de</strong> imóveis em débito fiscal com a <strong>Prefeitura</strong>.Nestes casos, uma das soluções é utilizar o instrumento da dação em pagamentopara a obtenção dos terrenos. Observa-se também em <strong>Amparo</strong> a existência <strong>de</strong> 31imóveis que solicitaram isenção <strong>de</strong> IPTU, sob a alegação <strong>de</strong> possuírem ativida<strong>de</strong>sagrícolas. Para esta análise foram sistematizados: dados sobre imóveis vazios; dados sobre imóveis inscritos na dívida ativa; mapa com os polígonos dos terrenos vazios e glebas vazias; informações cadastrais dos mesmos, levantando-seproprietários, situação tributária, infraestrutura, situação fundiária(se remanescente <strong>de</strong> loteamento ou gleba), ano e estado daconstrução (se imóvel edificado), etc.Quanto aos imóveis vazios, foi trabalhado apenas o mapa com os polígonos,pois o cadastro imobiliário em <strong>Amparo</strong> ainda não está georreferenciado. Este mapa,produzido durante a elaboração do <strong>Plano</strong> Diretor, classifica os lotes vazios em trêscategorias: imóveis pertencentes a empreen<strong>de</strong>dor, investidor ou pessoas comuns.1.4.1. Imóveis públicos vagosCom relação às áreas públicas dominiais existentes, as informações são <strong>de</strong>2005. Neste ano, a <strong>Prefeitura</strong> <strong>municipal</strong> realizou um levantamento das áreaspúblicas existentes no município, através do Setor <strong>de</strong> Patrimônio (SMA), verificandosuas dimensões e sua situação quanto à ocupação atual, classificando-as emutilizáveis e inutilizáveis. Em documento produzido por este estudo da Secretaria <strong>de</strong>Desenvolvimento Urbano, concluiu-se que a <strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> possuía1.121.935,70m² <strong>de</strong> áreas públicas dominiais, distribuídas em 98 terrenos.Entretanto os dados pormenorizados <strong>de</strong> cada área apontam apenas246.605,68m² <strong>de</strong> área a ser consi<strong>de</strong>rada potencial para a implantação <strong>de</strong>empreendimentos habitacionais <strong>de</strong> interesse social, como é possível conferir emtabela a seguir. Vale <strong>de</strong>stacar também que, neste período, a <strong>Prefeitura</strong> tambéminstaurou processos administrativos para cada um dos casos on<strong>de</strong> houve a doação<strong>de</strong> imóveis em favor <strong>de</strong> terceiros, os quais não tiveram cumpridas as condições<strong>de</strong>scritas na lei, ensejando a reversão da posse dos mesmos para a <strong>Prefeitura</strong>.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda92r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 17- Áreas Públicas potenciais para habitação <strong>de</strong> interesse social<strong>de</strong>nominação En<strong>de</strong>reço área Situação Ocupação atual0008/0340 Av Francisco Prestes Maia, s/n 3.304,14m 2 Inutilizável,margem <strong>de</strong> rio(APP)0008/0440 Av Francisco Prestes Maia, s/n 2.030,00m 2 Inutilizável,0007/0380 Rua Francisco Silveira Franco,esquina com a Av. FranciscoPrestes Maia, n 0 674margem <strong>de</strong> rio(APP)Concessão<strong>de</strong>direito real <strong>de</strong> uso– “Borracharia SãoSebastião”vazia150m 2 Utilizável vazio0286/0003 Rua Ana Cintra, s/n 145m 2 Inutilizável,margem <strong>de</strong> rio(APP)0008/0340 Rua Projetada 610,23 m 2 Inutilizável,margem <strong>de</strong> rio(APP)0284/0021 Rua do Triunfo, s/n 825,00m 2 Inutilizável,margem <strong>de</strong> rio(APP)Vazio0293/0958 Av. Carlos Burgos, s/n Centro 5.990,00m 2 Utilizável vazio0275/0131 Rua José <strong>de</strong> CamargoBichinho, s/n, Centro500,00m²Utilizável, porémocupadaEstacionamentoda Guarda CivilLanchonete “GulaLanches”0198/0354 Avenida <strong>de</strong> Contorno 19.300,50m² Utilizável vazio0197/1400 Av Dr. Carlos Burgos, 2600,Centro3002/0600 Av Anésio, Guidi, s/n, DistritoTrês Pontes0067/0267 Rua José Feliciano <strong>de</strong> C.Júnior0135/1509 Prolongamento da Rua Dr.Francisco Moraes, Bairro docórrego Vermelho0078/0215 Rua Agnelo Bastos, s/n, Jd.Santa Julia0028/0541 Rua José Fontana s/n, CentroGleba B8.858,10m² Utilizável (vazio) EsporadicamenteutilizadaCircopara9.679,11m 2 Inutilizável Campo <strong>de</strong>futebol61,45m² Utilizável Vazio50.540,75m² Inutilizável Concedida aEscola <strong>de</strong> Sambados(vazia)466,00m² Utilizável VazioPeraltas2.300,00m² Inutilizável Pista <strong>de</strong> skate equadrad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda93r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


0255/01310255/0132Rua José Batoni, s/n, JardimSão José0224/1291 Avenida Europa, s/n, Jd.Camanducaia0158/0198 Rua Francisco Luiz da Silva,s/n, Jardim São Sebastião0143/0060 Rua Francisco Luiz da Silva,s/n, Jardim São Sebastião0260/0050 Avenida Dr. Carlos Augustodo Amaral Sobrinho, lote 2,Jardim São Josépoliesportiva399,00m² Inutilizável alargamento <strong>de</strong>rua3.767,00m² Utilizável Vazio347,00m² Utilizável Vazio300m² Utilizável Concedido aoTemploUmbandaCaiciqueBranca (Vazio)<strong>de</strong>Pena115,84m² Inutilizável alargamento <strong>de</strong>0407/0001 Av. Carlos Burgos, s/n 2.157,50m² Utilizável Vazio0503/0243 Avenida Augusto Barassa, s/n,Jardim Silvestre0472/0078 Rua Feliciano <strong>de</strong> CamargoJr, gleba B, Chácara SãoFrancisco1005/0700 Estrada <strong>Municipal</strong> AMP 247,Bairro Mo<strong>de</strong>lo0723/0106 R. José Virson dos Santos,quadra E, lote 4, LoteamentoVila Rica1077/0100 R. Rafael R. Rossi, Bairro daBocaina2011/0492 R. Alfredo Leopoldino <strong>de</strong>Campos, s/n Distrito <strong>de</strong>Arcadas1076/1600 R. 4, Rodovia SP 360, Morrodas Pedras1.856,00m²585,00m²UtilizávelruaQuadraPoliesportiva12.317,00m² Inutilizável Fonte “SãoBenedito”109.673,56m² Inutilizável Futuro DistritoIndustrial600,00m² Utilizável Não implantado(vazio)16.636,40m² Utilizável vazio2.226,80m² checar checar34.150,00m² checar Antigo reservatório<strong>de</strong> água emfrenteloteamentoaoFazenda Tamburi1075/0200 Parque Adalgiso Batoni 150,40m² Inutilizável Local das antenas<strong>de</strong> radiodifusão1075/0200 Parque Adalgiso Batoni 2.882,33m² Inutilizável Local das antenas0725/0050 Rodovia Estadual <strong>Amparo</strong> xMonte Alegre do Sul, Bairro<strong>de</strong> radiodifusão132.549,00m² checar Checard .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda94r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


da Bocaína1075/0200 Rodovia Estadual <strong>Amparo</strong> x 150,00m² checar ChecarMonte Alegre do Sul, Bairroda Bocaína1080/0100 Estrada <strong>Municipal</strong> AMP 166, 9.197,53m² checar Checarloteamento Cruz Coberta0196/0630 Avenida Prefeito Raul <strong>de</strong> 2.263,20m² Utilizável VazioOliveira Fagun<strong>de</strong>s, s/n, Jd.Itália0196/0630 Avenida Prefeito Raul <strong>de</strong> 4.494,20m² Utilizável VazioOliveira Fagun<strong>de</strong>s, s/n, Jd.ItáliaFonte: <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, 2005.Estipulando-se uma cota <strong>de</strong> terreno <strong>de</strong> 125m² por unida<strong>de</strong> habitacional,po<strong>de</strong>-se dizer que <strong>Amparo</strong> possui área pública suficiente para implantar quase 2 milunida<strong>de</strong>s habitacionais nos imóveis públicos, ainda esses terrenos <strong>de</strong>vam servistoriados para verificar se são a<strong>de</strong>quados à moradia <strong>de</strong> interesse social. Significadizer, que <strong>de</strong>verão ser terrenos próximos da área central, urbanizados etopograficamente a<strong>de</strong>quados para receber empreendimentos <strong>de</strong>ste tipo. Hátambém que se consi<strong>de</strong>rar outras alternativas para viabilizar a produção pública <strong>de</strong>habitação social, seja adquirindo novas áreas, seja consorciando-se comempreen<strong>de</strong>dores privados. Com a inclusão dos instrumentos <strong>de</strong> gestão previstos noEstatuto da Cida<strong>de</strong> no <strong>Plano</strong> Diretor, espera-se viabilizar a <strong>de</strong>mocratização doacesso à terra urbanizada por parte da população <strong>de</strong> baixa renda.1.4.2. Imóveis vagosO mapa a seguir, produzido pelo estudo do <strong>Plano</strong> Diretor <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>classifica estes terrenos em três categorias: imóveis pertencentes a empreen<strong>de</strong>dor,investidor e pessoas comuns. A primeira conclusão que se po<strong>de</strong> tirar é <strong>de</strong> que aparte dos lotes vazios existentes no município localiza-se em loteamentos irregulares.Esses terrenos totalizam 2.560 lotes vazios e <strong>de</strong>ste montante, 1.249 são <strong>de</strong>proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dores, 1171 estão classificados como <strong>de</strong> “pessoascomuns”e 140 lotes <strong>de</strong> “investidores”.No caso da categoria empreen<strong>de</strong>dor, isto significa que o proprietário possuimais <strong>de</strong> um lote. Estes lotes (empreen<strong>de</strong>dor) estão situados principalmente nosbairros: Jardim Europa (quase totalida<strong>de</strong>), Silvestre IV, Chácara São João, Villagio did .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda95r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Fiori, Jardim Vila Rica e Serra das Estâncias. Os 140 lotes classificados como“investidor”, estão localizados em áreas mais próximas ao centro e, portanto, maisvalorizadas e os lotes <strong>de</strong> pessoas comuns distribuem-se por todo o território. Hádiversas razões para isso: muitos <strong>de</strong>stes lotes ainda não foram transferidos para oscompradores, pois os lotes ainda estão sendo pagos; alguns loteamentos ainda nãoforam aceitos pela <strong>Prefeitura</strong> fazendo com que os empreen<strong>de</strong>dores <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong>ven<strong>de</strong>r os lotes e alguns, ainda, estão irregulares. Em alguns <strong>de</strong>stes casos, acomprovação da irregularida<strong>de</strong> pô<strong>de</strong> ser visualizada em campo: muitas moradiasprecárias, coabitando em lotes <strong>de</strong> chácara, alugados por famílias <strong>de</strong> baixa renda àterceiros. No caso <strong>de</strong> loteamentos implantados em terrenos <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>,como é o caso da “Serra das Estâncias”, o fenômeno se repete e os domicílios seaglomeram verticalmente em construções com 2, 3 ou 4 pavimentos.Conforme já tratado neste relatório, os instrumentos do Estatuto da Cida<strong>de</strong>,que po<strong>de</strong>riam contribuir para a <strong>de</strong>mocratização do acesso à terra urbanizadacomo as ZEIS e o parcelamento e edificação compulsórios carecem <strong>de</strong>regulamentação. A combinação <strong>de</strong>stes instrumentos po<strong>de</strong>ria forçar algunsproprietários a ocuparem ou alienarem seus imóveis para outros interessados emrealizar empreendimentos no interior do perímetro urbano.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda96r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Mapa 6 – Lotes e Glebas Vazias e Situação dos Loteamentosd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda97r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


1.4.3. Imóveis vagos na área centralDados do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Reabilitação apontam a existência <strong>de</strong> 23 terrenos vagosna área central, sendo que três <strong>de</strong>les com indicação explícita para receberhabitação <strong>de</strong> interesse social. Segundo quantificação feita pelo plano, 124moradias <strong>de</strong> interesse social po<strong>de</strong>riam ser implantados em apenas três terrenosvazios na área central. Quanto aos <strong>de</strong>mais terrenos, o <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Reabilitação remeteà <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>stinação ao <strong>Plano</strong> Diretor. Po<strong>de</strong>-se sugerir, neste sentido, ainclusão <strong>de</strong> outros terrenos para a implantação <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> interessesocial.Para a aquisição <strong>de</strong>stes imóveis será importante o levantamento criteriosodas imóveis que possuem dívida ativa com a <strong>Prefeitura</strong> para que possa utilizar oinstrumento da dação em pagamento ou outro instrumento que facilite a suaaquisição. O consórcio imobiliário ou o direito <strong>de</strong> superfície po<strong>de</strong>m ser também umaalternativa para empreen<strong>de</strong>r habitação social em áreas centrais cujo valor dosimóveis é muito elevado, o que impe<strong>de</strong> a aquisição dos mesmos.Mapa 7 – <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Massa para Ocupação dos Vazios Urbanos (vista geral)d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


Fonte: <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Reabilitação da Área Central1.4.4.. Imóveis com dívida ativaPara que se pu<strong>de</strong>sse verificar a viabilida<strong>de</strong> econômica e financeira naaquisição <strong>de</strong> terrenos para provisão <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong> interesse social, foramanalisados alguns dados relativos à divida ativa <strong>municipal</strong>. Segundo dados do Setor<strong>de</strong> Arrecadação, a receita da dívida ativa em 2007 foi <strong>de</strong> pouco mais <strong>de</strong> R$1.900.000,00 e em 2008 a previsão é <strong>de</strong> R$ 1.700.000,00. A maior parte dos débitosinscritos e recebidos tem relação com o IPTU. Os dados apontaram 3.749 imóveiscom dívidas, porém a informação recebida não relacionada os valores da dívidacom os dados do imóvel. Não foi possível, portanto, localizar os imóveis inscritos nadívida ativa. Cabe observar que o dado recebido refere-se ao valor histórico.Destaca-se, mais uma vez, a importância da localização e mapeamento <strong>de</strong>stesdados para verificação se há imóveis <strong>de</strong> interesse para a política <strong>de</strong> habitação quepossam ser adquiridos utilizando o instrumento jurídico da dação em pagamento.Tabela 18 - Dez Maiores Devedores inscritos na dívida ativaPROPRIETÁRIOVALOR HISTÓRICO DA DÍVIDAESTANCIA CONSTRUCOES E EMPR IMOB LTDA R$ 215.348,73CAMPTEL FAZENDA ARCADAS AGROPECUARIA LT R$ 201.689,21ANTONIO ROBERTO POZZEBON R$ 90.582,30COMERCIO E EMPREENDIMENTOS SAO JOSE LTDA R$ 80.334,19JOSE CARLOS LARI R$ 56.538,40FASA ZINSER INDUSTRIAL S/A R$ 28.421,10JOSE ROQUE ALVES R$ 22.804,80JOAO GIRALDELLI R$ 22.785,50AMBITEC LTDA E CONTR GOMES E CARBONE LTD R$ 20.382,20RIO NEGRO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS R$ 17.503,18Fonte: <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, 20081.5. ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL, RECURSOS E FONTES1.5.1. Organização institucionalA Secretaria <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano é a Secretaria responsávelpela execução da política <strong>de</strong> habitação em <strong>Amparo</strong>, mas possui, além <strong>de</strong>sta, umconjunto vasto <strong>de</strong> outras atribuições que se referem ao planejamento territorial domunicípio e que vão das questões do trânsito e transportes à execução <strong>de</strong> obrasd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda99r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


públicas em geral. Este conjunto extenso <strong>de</strong> atribuições torna esta Secretaria <strong>de</strong>nsado ponto <strong>de</strong> vista da sua atuação. A lei 2910/2003 incluiu as seguintes atribuições: Responsabilizar-se pela elaboração, atualização e aplicação do <strong>Plano</strong>Diretor <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano e Ambiental; Responsabilizar-se pela aplicação, propostas <strong>de</strong> atualização efiscalização referentes a normas relativas ao uso e à ocupação do solo,posturas, obras, preservação <strong>de</strong> bens culturais e paisagísticos, noâmbito dos assuntos <strong>de</strong> sua competência; Organizar as informações sobre a superfície e as edificações nomunicípio; Atuar <strong>de</strong> modo a ampliar a preservação ambiental; Desenvolver programas e projetos na área <strong>de</strong> habitação popular; Elaborar projetos arquitetônicos, executivos e estruturais para as obras<strong>de</strong> interesse da <strong>Prefeitura</strong>; Responsabilizar-se pela manutenção <strong>de</strong> próprios municipais; Executar reparos em bens patrimoniais da <strong>municipal</strong>ida<strong>de</strong>; Responsabilizar-se pela manutenção <strong>de</strong> espaços públicos, dosequipamentos e mobiliário urbanos; Prover serviços <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> máquinas e veículos da <strong>Prefeitura</strong>; Realizar manutenção e melhorias nas estradas rurais do Município; Coor<strong>de</strong>nar as ativida<strong>de</strong>s do órgão <strong>de</strong> trânsito do Município; Responsabilizar-se pelo sistema viário e pela engenharia <strong>de</strong> tráfego; e Manter articulação com a Defesa Civil quanto a medidas preventivasem áreas <strong>de</strong> risco.Este leque <strong>de</strong> atribuições que está sob o abrigo da Secretaria <strong>de</strong>Desenvolvimento Urbano representa uma agregação <strong>de</strong> assuntos que seriam, aprincípio e a exemplo <strong>de</strong> outras prefeituras, objeto <strong>de</strong> várias secretarias autônomas.Assim é que as questões ambientais po<strong>de</strong>riam fazer parte <strong>de</strong> uma Secretaria <strong>de</strong>Meio Ambiente, as questões <strong>de</strong> habitação e controle <strong>de</strong> uso do solo, <strong>de</strong> umaSecretaria <strong>de</strong> Habitação e Desenvolvimento Urbano, as questões <strong>de</strong> trânsito etransporte, <strong>de</strong> uma Secretaria <strong>de</strong> Transporte, as questões relacionadas às obraspúblicas, <strong>de</strong> uma Secretaria <strong>de</strong> Obras e as questões <strong>de</strong> manutenção geral, reparos,etc., <strong>de</strong> uma Secretaria <strong>de</strong> Serviços Municipais. De certa forma, dado que se tratad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda100r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong> políticas territoriais, é interessante o caráter integrado na perspectiva daarticulação entre elas. Por outro lado, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do volume <strong>de</strong> tarefas e<strong>de</strong>mandas cotidianas e sua interferência sobre a estrutura administrativa existente,no que se refere ao número <strong>de</strong> funcionários alocados e o fluxo dos procedimentos,este conjunto <strong>de</strong> atribuições po<strong>de</strong> ser fatal para a eficiência na execução dasações necessárias à implementação do planejamento territorial.Para cumprir suas funções, a Secretaria está dividida em cincocoor<strong>de</strong>nadorias ou <strong>de</strong>partamentos: Assessoria Técnica; Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong>Desenvolvimento Urbano; Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Serviços Públicos; Departamento <strong>de</strong>Trânsito e Transportes e Núcleo <strong>de</strong> Apoio Administrativo. À Assessoria Técnica cabeum trabalho semelhante a <strong>de</strong> uma chefia <strong>de</strong> gabinete, na viabilização das políticasatravés <strong>de</strong> articulações institucionais importantes. No campo da habitação, aintegração <strong>de</strong> políticas e combinação <strong>de</strong> recursos oriundos <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> váriasesferas governamentais po<strong>de</strong> <strong>de</strong>mandar mais <strong>de</strong>sta Assessoria ou chefia <strong>de</strong>gabinete, questão que po<strong>de</strong>rá ser discutida oportunamente. No campo dahabitação especificamente, há a Coor<strong>de</strong>nação do Desenvolvimento Urbano que sesubdivi<strong>de</strong> em três <strong>de</strong>partamentos: Departamento <strong>de</strong> Controle Urbano,Departamento <strong>de</strong> Projeto e Obras e Departamento <strong>de</strong> Planejamento e Habitação.No Departamento do Controle Urbano estão as atribuições <strong>de</strong> fiscalizaçãoimobiliária; <strong>de</strong> verificação da regularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obras, edificações eempreendimentos imobiliários em geral; <strong>de</strong> cumprimento do código <strong>de</strong> obras; <strong>de</strong>cumprimento do código <strong>de</strong> posturas; do cumprimento das normas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namentourbanístico e territorial; <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> projetos, expedição <strong>de</strong> licenças, vistorias eações visando à sua regularização e à permanente a<strong>de</strong>quação às normasambientais; <strong>de</strong> aprovação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> construção, reforma e modificação <strong>de</strong>projetos aprovados; vistoria e emissão <strong>de</strong> “habite-se” e <strong>de</strong> expedição <strong>de</strong> alvarás,licenças e outros documentos na conformida<strong>de</strong> da legislação vigente. Ressalte-seque a aplicação futura <strong>de</strong> alguns instrumentos urbanísticos, como a ZEIS ou oparcelamento compulsório po<strong>de</strong>rá trazer impactos neste Departamento,<strong>de</strong>mandando tarefas hoje ainda inexistentes, além da sua articulação com os<strong>de</strong>partamentos <strong>de</strong> gestão, que <strong>de</strong>verão auxiliar nesta implementação, como arealização <strong>de</strong> reuniões com proprietários, estabelecimento <strong>de</strong> convênios, etc. Deveseatentar que a agilida<strong>de</strong> no campo do licenciamento e fiscalização, atribuiçõesque estão inseridas neste <strong>de</strong>partamento, é fundamental para alavancar e aceleraro <strong>de</strong>senvolvimento da política habitacional no município, consi<strong>de</strong>rando que parted .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda101r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong>la será realizada pela iniciativa privada. Neste sentido, a legislação relativa aocontrole <strong>de</strong> uso, ocupação e parcelamento do solo a ser instituída <strong>de</strong>verá tambémconsi<strong>de</strong>rar a estrutura administrativa e o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão a ser re-estruturado nesteDepartamento, lembrando, inclusive, os apontamentos feitos pelos empreen<strong>de</strong>doreslocais sobre o excessivo burocratismo nos procedimentos <strong>de</strong> aprovação. Não setrata apenas, <strong>de</strong> pensar uma estrutura eficiente, neste caso, mas <strong>de</strong> pensar umasintonia entre concepção do marco legal e procedimentos necessários paraaplicação e fiscalização da legislação.O outro <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> fundamental importância para aimplementação da política habitacional é o Departamento <strong>de</strong> Planejamento eHabitação. Este tem em seu leque <strong>de</strong> atribuições: propor diretrizes para projetos <strong>de</strong>arruamento, loteamentos, condomínios e conjuntos habitacionais, acompanhandoa sua observância na implantação; coor<strong>de</strong>nar os processos <strong>de</strong> regularização <strong>de</strong>parcelamentos irregulares; implantar programas e projetos na área <strong>de</strong> habitaçãopopular; promover a urbanização <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> recreio e <strong>de</strong> lazer, <strong>de</strong> parques ejardins; <strong>de</strong>finir áreas <strong>de</strong> interesse social do Município; prestar orientação ao público,dando atendimento às solicitações <strong>de</strong> aprovação e/ou regularização <strong>de</strong>loteamentos; promover inspeções regulares a áreas ou instalações; principalmenteas consi<strong>de</strong>radas <strong>de</strong> risco, clubes e áreas <strong>de</strong> acesso a gran<strong>de</strong> público, <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong>combustíveis e outras, e promover ações informativas <strong>de</strong> orientação e educacionaiscom relação à Legislação Urbanística, especialmente as referentes ao <strong>Plano</strong> Diretor<strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano e ao Código <strong>de</strong> Obras e Edificações, bem como dosprocedimentos <strong>de</strong> sua competência.Como se vê, neste Departamento está a essência da política habitacional,principalmente no que se refere às ações ligadas à regularização <strong>de</strong> parcelamentosirregulares, que se constitui a principal problemática habitacional hoje em <strong>Amparo</strong>.Também se <strong>de</strong>staca, neste campo, a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> interesse social –questão que não <strong>de</strong>ve ficar dispersa, mas fazer parte dos assuntos estratégicos nocampo da habitação, <strong>de</strong>ntro da Secretaria. Observe-se a inclusão também <strong>de</strong>assuntos mais relacionados com o controle urbano como as inspeções a instalações<strong>de</strong> risco e outros mais relacionados a meio ambiente, parque e jardins, como aurbanização <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> recreio e <strong>de</strong> lazer.As duas divisões existentes neste Departamento são ainda mais centrais nocampo da implementação da política habitacional. São: a Divisão <strong>de</strong> HabitaçãoPopular e o Núcleo <strong>de</strong> Cadastro Técnico <strong>Municipal</strong>. A primeira cuida da elaboraçãod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda102r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong> normas e padrões que subsidiem a execução <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> habitaçãopopular; da manutenção do cadastro <strong>de</strong> habitações precárias e subnormais; daimplantação <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> habitação popular; da execução <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong>moradias populares e do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações para viabilizar recursos para aimplantação <strong>de</strong> programas habitacionais. O segundo tem a incumbência <strong>de</strong>organizar e manter o Cadastro Técnico Imobiliário Georreferenciado do Município,zelando pela guarda e atualização dos arquivos cartográficos; executar asativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> topografia; organizar e manter centro <strong>de</strong> documentação, editoraçãoe <strong>de</strong>senho e alimentar o banco <strong>de</strong> dados do cadastro técnico georreferenciado doMunicípio com informações das diversas áreas da administração pública.A lei previu a montagem <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> cadastro georreferenciadomultifinalitário, ainda não implantado, mas que será <strong>de</strong> vital importância para aexecução da política habitacional, principalmente quanto às ações prioritárias quedizem respeito à política <strong>de</strong> terras vinculadas à <strong>de</strong>marcação <strong>de</strong> ZEIS e aplicação doparcelamento e edificação compulsórios. Informações como nomes <strong>de</strong>proprietários, áreas dos imóveis, valor do IPTU, imóveis que pagam ITR em áreaurbana, executivos ficais são informações cruciais para se montar estratégias <strong>de</strong>reversão da dinâmica especulativa que tomou conta dos imóveis <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> nosúltimos anos. É assim que este Núcleo possui uma posição estratégica <strong>de</strong>ntro daSecretaria, diante dos apontamentos aqui evi<strong>de</strong>nciados sobre a falta <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong>moradia em <strong>Amparo</strong> para quase todas as classes sociais. A associação <strong>de</strong>staunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cadastro a uma coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> patrimônio imobiliário que estejadiretamente ligada ao gabinete do secretário po<strong>de</strong> se revelar importante se asestratégias a serem apontadas no plano <strong>de</strong> habitação, referentes à política <strong>de</strong>terras, se efetivarem. A própria Divisão <strong>de</strong> Habitação Popular, uma Divisão isolada eresponsável pela implantação dos programas habitacionais não sobreviverá se estapolítica <strong>de</strong> terras não for colocada em prática.Nota-se ainda, a ausência - nesta estrutura mais voltada às questõeshabitacionais - além <strong>de</strong> uma organização mais estratégica relacionada à estruturafundiária do município, algum <strong>de</strong>partamento ou divisão que cui<strong>de</strong> da gestão dofundo <strong>municipal</strong>, que abarcará no futuro, inclusive, a gestão da carteira <strong>de</strong>mutuários, se o município quiser ter mais autonomia para comercializar ou locarunida<strong>de</strong>s diretamente com os beneficiários dos programas <strong>de</strong> provisão habitacional.Deve-se acrescentar a isso o fato <strong>de</strong> que a criação do Conselho <strong>de</strong> Gestão Territoriale Habitação e do Fundo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação é muito recente e isto <strong>de</strong>mandarád .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda103r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


um cuidado especial com a gestão do fundo, que não só <strong>de</strong>verá ter uma rubricaprópria, como <strong>de</strong>verá ser gerenciada pela própria Secretaria <strong>de</strong> DesenvolvimentoUrbano, <strong>de</strong> forma articulada ao Conselho. Assim é que se a Secretaria <strong>de</strong>Desenvolvimento Urbano tornar-se um órgão operador do Fundo <strong>Municipal</strong>, <strong>de</strong>veránão só criar uma estrutura própria para isso, como também regulamentar o Fundo<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> forma a aplicá-lo. Esta regulamentação passa por váriasquestões como a aplicação dos recursos do fundo, o estabelecimento das regaraspara aplicação dos recursos do fundo, as formas <strong>de</strong> financiamento aosbeneficiários, a remuneração, carências, movimentação, etc. Todas estas questõespo<strong>de</strong>m ser resolvidas por <strong>de</strong>creto <strong>municipal</strong>, inclusive.Outro aspecto que merece ser <strong>de</strong>stacado passa pelas armadilhas jurídicasque po<strong>de</strong>m engessar ou emperrar ações que a Secretaria preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver.Um relatório <strong>de</strong> acompanhamento das ações em <strong>de</strong>senvolvimento pela Secretaria<strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano, <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, <strong>de</strong>monstrou estas dificulda<strong>de</strong>s,como os problemas imobiliários vinculados à parceria com a COHAB Ban<strong>de</strong>irantespara a implantação <strong>de</strong> empreendimento habitacional ou mesmo no impedimentoà implementação do Programa HABPOP por razões <strong>de</strong> renúncia fiscal. Não <strong>de</strong>vemser menores os problemas cotidianos enfrentados no tocante aos processos <strong>de</strong>regularização, ainda mais consi<strong>de</strong>rando a inexistência <strong>de</strong> legislação própria <strong>de</strong>regularização fundiária que apóie as ações necessárias neste campo. A criação <strong>de</strong>uma raiz institucional que permita <strong>de</strong>senvolver ações que são tradicionalmenteamarradas pela legislação <strong>de</strong>ve ser incentivada, para que soluções alternativaspossam ser <strong>de</strong>senvolvidas. Neste caso é <strong>de</strong> se pensar também na criação <strong>de</strong> umapequena estrutura jurídica <strong>de</strong>ntro da própria Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano.1.5.2. Recursos e fontesA análise sobre os recursos e fontes dos recursos municipais contoubasicamente com informações sobre receitas correntes, abarcando a arrecadação<strong>municipal</strong> e todas as transferências realizadas pelo Estado e União. Uma das fontesutilizadas para a análise da composição das receitas foi a Fundação SEADE uma vezque parte das informações, principalmente quanto às transferências já estavamsistematizadas, sendo possível construir uma série histórica dos últimos <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong>arrecadação, ou seja, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1996. Por outro lado, as totalizações fornecidas pelaSecretaria da Fazenda foram incluídas não só para efeitos <strong>de</strong> comparação com osdados da Fundação SEADE, como para serem incluídas nos cálculos das tendênciasd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda104r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


das receitas correntes futuras <strong>de</strong>finidas a partir <strong>de</strong> um cenário mo<strong>de</strong>rado <strong>de</strong>crescimento, consi<strong>de</strong>rando os momentos <strong>de</strong> crise financeira recentes.A partir <strong>de</strong> informações fornecidas pela Secretaria <strong>de</strong> Fazenda, foi possíveltambém construir um outro quadro, este com uma série histórica mais recente, dosprincipais investimentos dos recursos municipais, inclusive em habitação,observando-se que montante dos recursos arrecadados, pelo menos nos últimosquatro anos, foi gasto com habitação. Tais informações seguem nas tabelas abaixo:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda105r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 17 – Composição da Receita <strong>Municipal</strong> corrente - receita tributária <strong>municipal</strong> (1996-2006)Variável 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006Receita <strong>Municipal</strong> por TransferênciasMultigovernamentais do Fun<strong>de</strong>f (Em reais <strong>de</strong>2007) 2.543.758 - - 2.990.235 3.322.470Total da Receita <strong>Municipal</strong> (Em reais <strong>de</strong> 2007)58.021.999 57.519.744 65.630.229 72.195.621 73.008.016 73.225.967 77.859.682 70.364.348 73.634.936 75.637.893 87.125.272Total <strong>de</strong> Receitas Municipais Correntes (Emreais <strong>de</strong> 2007) 57.341.866 56.865.963 65.081.189 71.156.104 71.616.646 72.842.869 82.630.924 74.404.228 76.912.130 79.731.015 91.545.425Total da Receita Tributária <strong>Municipal</strong> (Emreais <strong>de</strong> 2007) 11.062.491 11.643.702 10.922.832 11.705.233 11.477.494 11.075.633 13.047.000 12.644.882 14.104.561 14.476.253 16.021.918Total <strong>de</strong> Deduções da Receita <strong>Municipal</strong> Corrente(Em reais <strong>de</strong> 2007) 5.654.729 4.653.622 4.539.560 4.989.597 5.897.850Total <strong>de</strong> Arrecadação <strong>de</strong> Impostos Municipais(Em reais <strong>de</strong> 2007) 8.624.090 8.871.713 8.977.219 8.749.002 11.027.518 10.654.342 12.632.458 12.453.850 13.733.847 14.111.742 15.641.595Arrecadação <strong>de</strong> IPTU (Em reais <strong>de</strong> 2007) 4.850.051 5.111.496 5.366.464 4.977.840 6.998.661 7.008.106 7.765.076 7.094.924 8.665.230 8.684.934 9.170.043Arrecadação <strong>de</strong> ITBI (Em reais <strong>de</strong> 2007) 1.150.791 1.215.931 1.198.833 1.457.804 1.416.330 1.087.881 835.048 824.688 753.377 971.371 951.271Arrecadação <strong>de</strong> ISS (Em reais <strong>de</strong> 2007) 2.948.370 2.887.812 2.750.617 2.725.217 3.012.668 2.865.704 2.720.359 3.184.185 2.914.286 3.070.846 3.851.703Arrecadação <strong>de</strong> IVVC (Em reais <strong>de</strong> 2007) - - - -Total <strong>de</strong> Arrecadação <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Taxas (Emreais <strong>de</strong> 2007) 2.438.404 1.594.699 1.709.450 2.859.184 421.857 417.169 408.295 190.222 370.251 364.511 380.323Arrecadação <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Contribuições <strong>de</strong>Melhoria (Em reais <strong>de</strong> 2007) - 1.177.290 236.162 97.047 28.119 4.123 6.245 808 462 - -Receita <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Contribuições (Em reais <strong>de</strong>2007) - - - - - - - - - - -Receita <strong>Municipal</strong> Patrimonial (Em reais <strong>de</strong> 2007)2.556.701 519.440 571.833 253.523 320.288 571.469 777.988 900.559 600.112 1.101.586 1.092.885Receita <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s Diversas (Emreais <strong>de</strong> 2007) 745.880 631.142 807.826 930.729 596.695 496.635 8.469.937 8.064.865 7.164.304 7.406.752 9.334.493Total <strong>de</strong> Outras Receitas Municipais Correntes(Em reais <strong>de</strong> 2007) 1.810.087 1.265.859 1.825.760 1.954.242 2.882.306 1.492.514 3.079.039 3.888.948 5.152.121 2.735.573 3.711.190Total <strong>de</strong> Receitas Municipais <strong>de</strong> Capital (Emreais <strong>de</strong> 2007) 680.134 653.778 549.039 1.039.520 1.391.370 383.100 883.487 613.743 1.262.366 896.474 1.477.698Receitas Municipais com Alienação <strong>de</strong> Bens (Emreais <strong>de</strong> 2007) 248.773 - - - 386.705 4.850 2.069 - - 42.945 -Receitas Municipais com Amortização <strong>de</strong>Empréstimos (Em reais <strong>de</strong> 2007) - - - - - - - - -Total da Receita <strong>Municipal</strong> com Transferências <strong>de</strong>Capital (em reais <strong>de</strong> 2007) 431.365 653.777 549.039 1.039.520 1.004.665 378.250 881.417 613.743 1.262.366 853.530 1.168.976Fonte: Informações dos municípios paulistas. Fundação SEADE, 2008.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda106r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 18 – Composição da Receita <strong>Municipal</strong> corrente - transferências (1996-2006)Variável 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006Receita <strong>Municipal</strong> por TransferênciasCorrentes (em reais <strong>de</strong> 2007) 41.166.702 42.805.831 50.952.940 56.312.376 56.339.862 58.452.882 57.256.963 48.904.976 49.891.032 54.010.852 61.384.938Receita <strong>Municipal</strong> por TransferênciasCorrentes Interg. (em reais <strong>de</strong> 2007) 41.162.925 42.802.319 48.744.156 54.680.590 56.339.863 58.449.302 57.237.312 48.215.210 48.472.948 53.391.986 61.011.808Total da Receita <strong>Municipal</strong> por Transf.Correntes da União (em reais <strong>de</strong> 2007) 10.042.939 10.417.474 19.325.970 25.428.023 25.776.981 26.410.170 23.811.741 23.284.204 24.443.666 23.765.986 25.153.098Total da Receita <strong>Municipal</strong> por Participação naReceita da União (Em reais <strong>de</strong> 2007) 9.896.592 10.417.474 11.531.848 11.587.813 11.702.814 9.870.341 9.917.623 11.598.352 12.547.505Receita <strong>Municipal</strong> por Transferências <strong>de</strong>Recursos do SUS - União (Em reais <strong>de</strong> 2007) 10.654.271 - 10.127.139 10.475.757 10.936.125Receita <strong>Municipal</strong> por Transferências da Cota-Parte do FPM (Em reais <strong>de</strong> 2007) 9.144.112 9.277.960 10.532.440 10.244.681 8.177.515 10.250.776 11.611.618 9.809.242 9.862.115 11.534.853 12.491.196Receita <strong>Municipal</strong> por Transferências <strong>de</strong>Recursos do FNAS - União (Em reais <strong>de</strong> 2007) - 80.800 80.570 93.113 88.890Receita <strong>Municipal</strong> - IRRF (Em reais <strong>de</strong> 2007) 651.663 1.053.594 891.540 1.149.149 1.198.158 1.245.169 1.311.974 1.350.055 1.400.954 1.384.591 1.668.580Receita <strong>Municipal</strong> por Transferências <strong>de</strong>Recursos do FNDE - União (Em reais <strong>de</strong> 2007) - 303.023 917.885 1.089.306 1.146.474Receita <strong>Municipal</strong> por Transferências da Cota-Parte do ITR (Em reais <strong>de</strong> 2007) 100.814 85.922 107.870 193.984 114.170 93.789 91.195 61.098 55.386 63.500 56.309Receita <strong>Municipal</strong> - Outras Transferências daUnião (Em reais <strong>de</strong> 2007) 146.354 - 7.794.122 13.840.208 4.568.072 470.393 1.454.657 13.030.040 3.392.578 509.459 434.103Receita <strong>Municipal</strong> por Transferências Multig. doFun<strong>de</strong>f (em reais <strong>de</strong> 2007) 2.543.758 - - 2.990.235 3.322.470Total da Receita <strong>Municipal</strong> por Transf.Correntes do Estado (em reais <strong>de</strong> 2007) 31.119.985 32.384.843 29.418.186 29.252.567 30.562.882 32.039.132 30.881.813 24.931.007 24.029.283 26.635.765 32.536.240Total da Receita <strong>Municipal</strong> por Participação naReceita do Estado (Em reais <strong>de</strong> 2007) 28.079.751 29.556.274 28.863.781 27.247.594 25.280.613 30.748.734 30.154.696 24.931.007Receita <strong>Municipal</strong> por Transferências da Cota-Parte do ICMS (Em reais <strong>de</strong> 2007) 23.887.608 25.072.336 24.068.678 23.201.407 21.457.654 26.405.221 24.999.598 20.360.420 19.773.813 21.089.339 26.307.124Receita <strong>Municipal</strong> por Transf. <strong>de</strong> Recursos daQESE - Estado (em reais <strong>de</strong> 2007) 960.821 1.068.019Receita <strong>Municipal</strong> por Transf. da Cota-Parte doIPI - Estados Exportadores (Em reais <strong>de</strong> 2007) 313.076 343.979 328.356 294.160 246.143 300.214 257.996 180.756 175.628 202.461 242.372Receita <strong>Municipal</strong> por Transferências da Cota-Parte do IPVA (Em reais <strong>de</strong> 2007) 3.879.069 4.139.961 4.466.749 3.752.027 3.576.816 4.043.298 3.936.283 3.321.811 3.692.378 3.958.299 4.501.878Receita <strong>Municipal</strong> - Outras Transferências doEstado (Em reais <strong>de</strong> 2007) 3.040.231 2.828.568 554.405 2.004.970 5.032.665 748.015 727.117 -Receita <strong>Municipal</strong> por Transferências <strong>de</strong>Convênios (Em reais <strong>de</strong> 2007) - - 2.205.116 1.628.297 - 537.694 929.511 147.514 -Receita <strong>Municipal</strong> - Demais TransferênciasCorrentes (Em reais <strong>de</strong> 2007) 3.778 3.512 3.668 3.487 3.581 19.651 152.072 488.573 471.353 373.129Fonte: Informações dos municípios paulistas. Fundação SEADE, 2008.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda107r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 19 – Total da receita <strong>municipal</strong> entre 2001 e 2008AnoReceita <strong>municipal</strong>/ano2001 42.395.397,672002 45.265.027,642003 50.112.712,522004 58.424.038,932005 63.671.507,482006 73.738.402,592007 96.581.708,78Média 61.455.542,23Fonte: Secretaria da Fazenda – <strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, 2008A primeira constatação que se po<strong>de</strong> fazer das tabelas acima, mesmoconsi<strong>de</strong>rando as diferenças <strong>de</strong> valores entre os dados totais da receita entre aFundação SEADE e a Fazenda <strong>Municipal</strong>, é <strong>de</strong> que houve um aumento crescente<strong>de</strong> receita corrente <strong>municipal</strong> nos últimos <strong>de</strong>z anos. E este aumento recebeucontribuição tanto da arrecadação <strong>municipal</strong> como das transferências, quase namesma proporção. Enquanto a arrecadação <strong>municipal</strong> cresceu 44,83% entre 1996e 2006, as transferências estaduais e fe<strong>de</strong>rais aumentaram 48,22% no mesmoperíodo. Estes crescimentos foram responsáveis pelo aumento <strong>de</strong> receita em50,15% <strong>de</strong> 1996 a 2006. Pelas informações municipais, este aumento tambémcontinuou se realizando nos anos seguintes, <strong>de</strong> 2007 e 2008, já que os números dosBalanços contabilizaram 96,5 milhões em 2007 e 113,4 milhões em 2008 (previsão),respectivamente. Este aumento é significativo e <strong>de</strong>monstra um otimismo e apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma tendência <strong>de</strong> crescimento associado a um cenário <strong>de</strong>crescimento econômico nacional projetado a 4% do PIB. É certo também, por outrolado, que a participação das transferências na receita corrente <strong>municipal</strong> é muitosignificativa e representa, <strong>de</strong> certa forma, a <strong>de</strong>pendência dos outros entesfe<strong>de</strong>rativos na composição da receita própria. Em 2006, mais <strong>de</strong> 70% dos recursostiveram origem das transferências do Estado e União, proporção que é praticamenteestável <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1996, quando a participação das transferências na receita eratambém em torno <strong>de</strong> 70%.Mesmo com esta proporcionalida<strong>de</strong>, é importante consi<strong>de</strong>rar aparticipação da arrecadação <strong>municipal</strong> no aumento da receita corrente. Esta nãofoi <strong>de</strong>sprezível e contribuiu <strong>de</strong>cisivamente para melhorar as finanças públicas, masalém disso, <strong>de</strong>ve-se observar que esta esteve associada quase exclusivamente àsações <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento urbano <strong>municipal</strong> e não está comprometida comnenhuma política especificamente, por não se constituir como recurso carimbado,d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda108r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


como são alguns <strong>de</strong> origem fe<strong>de</strong>ral. Neste caso, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>stacar o aumentoexpressivo pela arrecadação do IPTU, que aumentou 89% entre 1996 e 2006, oimposto que mais aumentou em arrecadação nestes últimos <strong>de</strong>z anos. Por estesdados não é possível fazer qualquer suposição das razões <strong>de</strong>ste aumento – se porrevisão da planta genérica <strong>de</strong> valores, se por mudanças nos procedimentos <strong>de</strong>cobrança ou se por alterações e correções nas alíquotas. O fato é que este impostotem representativida<strong>de</strong> e, portanto, é um imposto em potencial para promover umaumento <strong>de</strong> receita ainda maior no futuro. A revisão das alíquotas, a adoção daprogressivida<strong>de</strong> no tempo e no espaço, a cobrança <strong>de</strong> imóveis rurais na áreaurbana e a informatização do cadastro técnico multifinalitário são algumas açõespossíveis para aumentar ainda mais a arrecadação <strong>de</strong>ste imposto. Só assim, serápossível pensar também a aplicação <strong>de</strong> isenções para <strong>de</strong>senvolver programashabitacionais – questão que <strong>de</strong>verá ser pautada no âmbito dos programas a serempensados. Ressalte-se que, ao lado <strong>de</strong>ste aumento representativo da arrecadação<strong>de</strong> IPTU, houve, por outro lado, uma diminuição das taxas, contribuições <strong>de</strong> melhoriae receita patrimonial. Quase na mesma proporcionalida<strong>de</strong> que o IPTU, aarrecadação por taxas, que englobam as taxas <strong>de</strong> serviços prestados e do exercício<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> polícia, segundo a Fundação SEADE, <strong>de</strong>cresceram 84,4% nestes <strong>de</strong>zanos. Os motivos aqui também <strong>de</strong>vem ser investigados.Quanto às transferências, há uma diferença entre as estaduais e fe<strong>de</strong>raisque <strong>de</strong>vem ser ressaltadas. Enquanto que as transferências fe<strong>de</strong>rais tiveram umaascensão entre 1996 e 2006, as estaduais permaneceram praticamente estáveis nomesmo período. Percebe-se que houve um salto entre 1998 e 1999 e logo entre1999 e 2000, provavelmente em <strong>de</strong>corrência das chamadas “outras transferênciasda União”, que são aquelas que não possuem obrigatorieda<strong>de</strong> constitucional.Contribuiu também para este aumento, a transferência <strong>de</strong> recursos do SUS a partir<strong>de</strong> 2002, que elevaram a receita, aplicados diretamente no Sistema Único <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong>, que manteve mais constante a composição das transferências já que astransferências não compulsórias não são constantes. Quanto ao FPM, também sepercebe uma maior estabilida<strong>de</strong>, tendo um aumento um pouco mais crescente apartir <strong>de</strong> 2004, observando-se já uma tendência <strong>de</strong> crescimento, reflexo <strong>de</strong> um<strong>de</strong>senvolvimento econômico que já havia sido constatado em análises anteriores.Cabe comentar que um aumento <strong>de</strong> transferências da União <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>de</strong> umaorganização interna da <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> forma a receber mais recursos parad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda109r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


fins específicos. Assim é que se po<strong>de</strong> dizer, por exemplo, dos repasses através <strong>de</strong>programas fe<strong>de</strong>rais, inclusive para a produção <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong> interesse social.No caso das transferências estaduais, a estabilida<strong>de</strong> está ancorada napermanência das transferências pela arrecadação do ICMS, que teve umaoscilação entre 2002 e 2006, mas já elevou o seu patamar arrecadatório em 2006.Associado também ao <strong>de</strong>senvolvimento econômico <strong>municipal</strong>, esta transferência éa que mais participa do bolo orçamentário e, portanto, é a mais importantetransferência realizada para o município e que supera, inclusive, todo o montante<strong>de</strong> arrecadação <strong>municipal</strong>, além do fato <strong>de</strong> não ser carimbado. É estratégico,portanto, para <strong>Amparo</strong>, senão aumentar gradativamente, ao menos manter estatransferência nos mesmos patamares <strong>de</strong> hoje, permitindo realizar um planejamentona aplicação dos recursos em longo prazo. Para isso acontecer, <strong>de</strong>verá haver umacontinuida<strong>de</strong> do crescimento econômico na mesma intensida<strong>de</strong> que já temocorrido nos últimos anos. Ressalte-se também a queda da participação do estado,a exemplo do que ocorreu com a União, <strong>de</strong> “outras transferências”. Neste caso,também é importante aferir as razões pelas quais esta transferência <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong>ocorrer a partir <strong>de</strong> 2002.A próxima tabela apresenta a composição <strong>de</strong> gastos para cada uma daspolíticas municipais:Tabela 20 – Despesas municipais (2005-2008)Títulos 2005 2006 2007 2008Legislativa 1.759.198,60 1.870.523,73Administração 11.787.730,91 14.474.024,85 18.022.967,73 19.864.842,20Segurança1.658677,48 2.534.626,09 2.194.626,99 4.013.397,11PúblicaAssistência Social 1.479.046,74 1.840.487,98 1.913.934,26 2.296.987,94Saú<strong>de</strong> 21.082.421,69 23.462.442,74 25.690.914,96 31.419.906,89Educação 14.553.775,00 17.454.043,35 20.199.687,73 24.311.228,12Cultura 926.035,17 855.262,93 901.113,73 1.194.468,00Direitos da529.609,13 696.774,73 758.835,38 918.440,00cidadaniaUrbanismo 4.981.910,78 3.197.836,71 12.084.100,74 14.597.655,29Habitação 194.076,99 32.000,00 1.348.845,20Saneamento 749.558,96 4.837.235,84 8.588.026,00Agricultura 313.388,67 103.538,24 183.416,45 152.545,00Transporte 293.401,73 75.000,00Comércio e773.445,11 1.412.111,49 1.496.513,92 1.723.610,83serviçosDesporto e lazer 544.366,57 313.047,34 549.392,96 952.867,50Essencial à Justiça 490.495,24 491.036,84 614.761,00Encargos566.021,64 270.943,96 661.132,82 1.187.893,00especiaisReserva <strong>de</strong>contingência201.802,00Total 60.955.627,49 70.213.206,06 90.016.910,35 113.462.276,08d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda110r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Fonte: Secretaria da Fazenda – <strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, 2008.Por este quadro acima, que revela as <strong>de</strong>spesas municipais realizadas nagestão 2005-2008, é claramente visível que a Habitação não foi uma políticapriorizada em termos <strong>de</strong> investimentos municipais. É também visível a proeminêncianos gastos com educação e saú<strong>de</strong>, proeminência esta <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> obrigaçõeslegais e por força <strong>de</strong> transferências carimbadas, no caso do Sistema Único <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong>. Destacam-se também os gastos com a máquina administrativa, com o título“urbanismo”, principalmente a partir <strong>de</strong> 2007 e com saneamento, também a partir<strong>de</strong> 2007. Em geral, o aumento <strong>de</strong> gastos acompanhou o aumento <strong>de</strong> receitas,evi<strong>de</strong>nciando uma boa gestão dos recursos. Nesta gestão, as áreas maisbeneficiadas foram, sem dúvida, a educação e a saú<strong>de</strong>, cujos gastos aumentaramem torno <strong>de</strong> 10 milhões para ambos, o que representa quase 50% <strong>de</strong> crescimentodos investimentos nestes campos. Tão expressivos quanto os gastos com educaçãoe saú<strong>de</strong>, foram os gastos com urbanismo e saneamento – estes provavelmentecomprometidos com obras específicas que se realizaram nestes dois anos: as obras<strong>de</strong> reabilitação do centro e da estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto.Já os gastos com habitação foram irrisórios: representaram 0,2% dos gastostotais em 2006; 0,03% dos gastos totais em 2007 e 1,1% dos gastos em 2008. Estainsignificância dos gastos com habitação não representa, entretanto, uma atuaçãoreduzida da Secretaria no campo da habitação. O engessamento diante <strong>de</strong> umafalta <strong>de</strong> política <strong>de</strong> terras, o excesso <strong>de</strong> burocratismo nos procedimentos para arealização <strong>de</strong> investimentos, a in<strong>de</strong>finição sobre estratégias <strong>de</strong> atuação emalgumas situações existentes, a ausência <strong>de</strong> aplicabilida<strong>de</strong> dos instrumentosurbanísticos previstos no plano diretor são alguns dos possíveis elementos queexplicam esta reduzida aplicação <strong>de</strong> recursos no campo da habitação.Com a elaboração do plano <strong>de</strong> habitação e a montagem <strong>de</strong> umaestrutura <strong>de</strong> programas, vinculados às principais problemáticas e ao déficithabitacional real, será possível evi<strong>de</strong>nciar qual será o montante <strong>de</strong> recursosnecessários para efetivar um <strong>de</strong>senvolvimento da política habitacional no município,associando este montante, é claro, a uma estrutura jurídico-institucional que permitarealizá-la. Seja qual for, no entanto, esta programação, é evi<strong>de</strong>nte que, paraviabilizar qualquer planejamento da política habitacional, será necessário reorientaras metas quanto à aplicação <strong>de</strong> recursos no campo da habitação, tendo comohorizontes, inclusive, a consolidação do fundo <strong>municipal</strong> com receitas próprias ed .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda111r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


vinculado a uma transferência compulsória dos outros entes da fe<strong>de</strong>ração, se oPEC (Proposta <strong>de</strong> Emenda Constitucional) da habitação for aprovado nos governosestadual ou fe<strong>de</strong>ral. Se esta reorientação orçamentária não for realizada, o déficithabitacional em <strong>Amparo</strong> não será tocado e diante das constatações jáevi<strong>de</strong>nciadas quanto à tendência <strong>de</strong> maior concentração <strong>de</strong> renda e davulnerabilida<strong>de</strong> social associada ao envelhecimento da população, o município<strong>de</strong>verá estruturar uma recomposição orçamentária para os próximos anos,agregando recursos estaduais e fe<strong>de</strong>rais – questão que será orientada por esteplano.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda112r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


2 – AS NECESSIDADES HABITACIONAIS PRESENTES E FUTURAS E O POTENCIALIMOBILIÁRIO EXISTENTE PARA A PROVISÃO HABITACIONALO cálculo das necessida<strong>de</strong>s presentes e futuras baseou-se em dadosprimários e secundários, consi<strong>de</strong>rando que nem todas as informações a respeito dodéficit habitacional são possíveis <strong>de</strong> ser localizadas e mapeadas pelo município. Abase <strong>de</strong> dados do IBGE, neste caso, é essencial para se configurar a quantificaçãodas necessida<strong>de</strong>s habitacionais, sendo a maior fonte possível <strong>de</strong> ser utilizada nestescasos. Esta base <strong>de</strong> dados vem sendo trabalhada pela Fundação João Pinheiro,que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1995, <strong>de</strong>senvolveu um método para apurar e quantificar asnecessida<strong>de</strong>s habitacionais, consi<strong>de</strong>rando a complexida<strong>de</strong> do conceito. Autilização dos dados organizados por esta Fundação no planejamento habitacional,cujos números po<strong>de</strong>m ser obtidos para cada município da Fe<strong>de</strong>ração, tem sido amelhor maneira <strong>de</strong> se chegar em números que consi<strong>de</strong>rem esta complexida<strong>de</strong>, jáque a problemática habitacional não abrange apenas a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>construção <strong>de</strong> novas moradias, mas abarca também, por exemplo, moradias queprecisam ser reformadas ou regularizadas.Estes dados organizados pela Fundação João Pinheiro encontram algumaslimitações, no entanto. Primeiro, os dados utilizados para estas composições são doCenso <strong>de</strong> 2000, e, portanto, já estão relativamente <strong>de</strong>satualizados. Segundo, opróprio método adotado pela Fundação João Pinheiro tem sido criticado em algunsaspectos, o que po<strong>de</strong>, eventualmente gerar algumas distorções em termosquantitativos e <strong>de</strong> estimativa <strong>de</strong> custos. Partindo <strong>de</strong>stas consi<strong>de</strong>rações, olevantamento e a análise dos dados foram baseados em um método próprio queconsi<strong>de</strong>rou, não só os dados puros apresentados pela Fundação João Pinheiro, masuma pesquisa sobre a realida<strong>de</strong> habitacional local e a caracterização <strong>de</strong>staproblemática, <strong>de</strong> forma a mo<strong>de</strong>lar e calibrar números e melhor ajustá-los a estarealida<strong>de</strong>. Este método abrangeu três etapas principais. A primeira consistiu navisualização da realida<strong>de</strong> habitacional através <strong>de</strong> visita em campo aos núcleos eassentamentos precários conhecidos e que certamente contêm parte do déficithabitacional em <strong>Amparo</strong>. Desta visita, foi possível não só caracterizar a situação emque se encontram esses assentamentos, como também quantificar os casosvisivelmente enquadrados como <strong>de</strong> déficit. A segunda etapa consistiu emconfrontar os dados da Fundação João Pinheiro com os dados primários levantadosno município, incluindo aqueles das visitas em campo e outros fornecidos pelod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda113r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Executivo <strong>Municipal</strong>, como cadastros sociais <strong>de</strong> habitação, aerofotogrametria,plantas existentes, outros cadastros existentes. A terceira etapa incorporou o que se<strong>de</strong>nominou <strong>de</strong> “consolidação das necessida<strong>de</strong>s habitacionais presentes e futuras”,incluindo, portanto, todas as conclusões acerca dos números utilizados para secalcular as estimativas <strong>de</strong> custos do plano <strong>de</strong> habitação. Neste momento, tambémforam incluídos os números resultantes das <strong>de</strong>cisões políticas do governo quanto àssoluções que serão dadas para cada situação encontrada. Assim, por exemplo, a<strong>de</strong>cisão sobre a remoção ou não <strong>de</strong> domicílios em APPs, a regularização urbanística<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados loteamentos ou o <strong>de</strong>sa<strong>de</strong>nsamento <strong>de</strong> áreas para aregularização.2.1. Vistoria nos assentamentos informais e precáriosA primeira etapa estabelecida para aferir as necessida<strong>de</strong>s habitacionaispresentes e futuras consistiu em conhecer <strong>de</strong> perto os assentamentos habitacionaisinformais e precários, abrangendo todos aqueles empreendimentos que se situam àmargem das disposições <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento legal e que possuem problemasrelacionados à infraestrutura e condições <strong>de</strong> salubrida<strong>de</strong>, como loteamentosirregulares, clan<strong>de</strong>stinos, favelas e cortiços.Destes assentamentos, 29 foram vistoriados e suas informações foramsistematizadas em fichas individuais para cada um dos assentamentos, abrangendocondições sócio-econômicas da população moradora, formas <strong>de</strong> ocupação doassentamento, situação <strong>de</strong> infraestrutura urbana, condicionantes ambientais,situações <strong>de</strong> risco, etc. Os dados da ficha reúnem informações obtidas emdocumentos fornecidos pela prefeitura <strong>municipal</strong> e coletadas em vistorias <strong>de</strong>campo. Estas visitas em campo foram realizadas entre os meses <strong>de</strong> setembro enovembro <strong>de</strong> 2008 e foram acompanhadas por técnicos da Secretaria <strong>de</strong>Desenvolvimento Urbano.O objetivo das vistorias foi qualificar as informações sobre as necessida<strong>de</strong>shabitacionais fornecidas pelo estudo do déficit habitacional realizado pelaFundação João Pinheiro. Entretanto cabe ressaltar sua limitação, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong>prazos exíguos para a realização <strong>de</strong>ste diagnóstico. Este levantamento <strong>de</strong> camponão teve como intenção realizar um censo <strong>de</strong> favelas, mas visava a caracterizar astipologias habitacionais presentes no município. Alguns dos critérios estabelecidospara a seleção <strong>de</strong>stas áreas foram:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda114r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


loteamentos irregulares e clan<strong>de</strong>stinos em processo <strong>de</strong> regularizaçãojunto à CEARP, ocupados por população <strong>de</strong> baixa renda, cuja solução<strong>de</strong>verá ser incluída na Política <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação; favelas e ocupações atendidas pelo setor <strong>de</strong> Assistência Social da<strong>Prefeitura</strong>; vilas e cortiços na área central, mapeadas pelo <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Reabilitaçãodo Centro e apontadas pela equipe da prefeitura.As áreas listadas a seguir foram as selecionadas para a vistoria <strong>de</strong> campo,para as quais, foram produzidas fichas <strong>de</strong> campo que foram sistematizadas e estãoapresentadas em anexo. Para cada um dos assentamentos apresentados, foramincluídas outras informações importantes como or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong> estabelecidapelo Programa <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Regularização para a regularização dos loteamentosirregulares, dados sobre o déficit e a ina<strong>de</strong>quação em cada empreendimento edados sobre imóveis vagos existentes nas vilas.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda115r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 21 – Assentamentos vistoriadosLOTEAMENTOS IRREGULARESNo.Aprov.ASSENTAMENTOSPRECÁRIOSTIPO NUP LOTE MÉDIO/ UHN ODEUHPRIOR.Habitação em APPDEFICITINADEQUAÇÃOIMÓVEISVAZIOSRISCOOBS1 BIQUINHA2 1995BOSQUE DOSEUCALIPTOS3 - CASALINIloteamentoclan<strong>de</strong>stinoAprovado/irregularloteamentoclan<strong>de</strong>stinosimRúst.Aprox. 100m² 35 P3 32 xDe 757 m² até2.950 m²100m² P4Coab.renda inferiora 3sm quepagaaluguelx(noscômodos)Imp.Fund.infra(E)infra(A)sembanh.13 sim sim sim x 4inundaçãoP3 13 x sim sim sim <strong>de</strong>sliz.córregocanalizadox sim sim x nãoprioritáriaÁreaimprópriapara HISvielascom até1,5m4 1982CHÁCARASÃO JOÃO5 1983 JAGUARI6 JARDIM DAS AVESAprovado/irregularloteamentoclan<strong>de</strong>stinoAprovado/irregular1000m² P2 não x x (catadores) sim lotes nãosim 300 P1 sim 12 x sim sim simDe 300m 2 até1200m 2sim x x (catadores) sim <strong>de</strong>sliz.prioritária(áreaurbanizadae comestoque <strong>de</strong>lotes)Convêniocom a USFÁrea comalta<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda116r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


7 2002 JARDIM EUROPAaprovado/irregular250m 2 P4 x (catadores) sim sim nãoEstoque <strong>de</strong>lotes/vazios8 1963 PLANALTO DA SERRA Irregular sim 280 P1 muitas 24 sim sim sim <strong>de</strong>sliz.9 SILVESTRE I irregular250 - 300m²(maioria)até 672 m²sim x não10 SILVESTRE II regular 250 m² sim não11 SILVESTRE IV irregular 250 m² sim nãoalta<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>opção:regularização <strong>de</strong> partedoloteamentoDesdobro<strong>de</strong> lotes<strong>de</strong>sdobro<strong>de</strong> lotes<strong>de</strong>sdobro<strong>de</strong> lotes12 1997 VALE VERDEaprovado/irregular300m² P3 sim sim simd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda117r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


FAVELASNo.Aprov.ASSENTAMENTOSPRECÁRIOSTIPO NUP LOTE MÉDIO/ UHN ODEUHPRIOR.Habitaçãoem APPDEFICITINADEQUAÇÃOIMÓVEISVAZIOSRISCOOBSRúst.Coab.renda inferior a3sm que pagaaluguelImp.Fund.infra(E)infra(A)sembanh.13 VILA DAS PEDRAS Favela 70m² 30 P1 não 18 x (catadores) sim sim sim <strong>de</strong>sliz.14 MAGNETTI MARELLI Favela 12 P1 não 12 sim15 SABINI Favela 60m² 6 P1 sim 6 x (catadores) 1 simFNHIS/favelaremoçãototalInteressehist.VILASNo.Aprov.ASSENTAMENTOSPRECÁRIOSTIPONUPLOTE MÉDIO/UHN ODE UHPRIOR.Habitaçãoem APPDEFICITINADEQUAÇÃOIMÓVEISVAZIOSRISCOOBSRúst.Coab.renda inferior a3sm que pagaaluguelImp. Fund. infra(E) infra(A)16 VILA ANNA CINTRA vila 65m² P1 tombada pelo CONDEPHAAT 17 <strong>de</strong>sabam.sembanh.prioritária171819VILA BECO DOTRIUNFOCORTIÇOCOMENDADORGUIMARÃESCORTIÇO PRAÇA DABANDEIRAvila vários sim 2 2 inundaçãocortiço20pessoascortiço 10 P1 não xx simx(catadores)1 x 2insalubrida<strong>de</strong>2021CHÁCARA DOCARMELOVILA DELFINACINTRAvila 45m² 13 não xvila 51,80 m² 8 P1 listada pelo CONDEPHAATSim(13)São Vicente<strong>de</strong> Paulad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda118r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


22 VILA DONA RITINHA vila 42,47m² 26 P1 listada pelo CONDEPHAATDamas <strong>de</strong>Carida<strong>de</strong>23VILA FLORIANOPEIXOTOvila 63,15 m² 14 P1 listada pelo CONDEPHAATSão Vicente<strong>de</strong> Paula24VILA JACINTACINTRAvila 53,07m² 8 P1 listada pelo CONDEPHAATSão Vicente<strong>de</strong> Paula25 VILA JUNDIAÍ vila 93,50 m² 6 P1 listada pelo CONDEPHAAT 126VILA MANOELHEITOR/ CHACRINHAparc.irregular4 x sim x27 VILA PÁDUA SALLES Vila 12 P1 x 4 11 inundação2829VILA QUINTINOBOCAIÚVAVILA VALERIANACINTRAvila 40,91 m² 8 P1 sim 2vila 45,87 m² 13 P1 Listada pelo CONDEPHAATSão Vicente<strong>de</strong> PaulaDamas <strong>de</strong>Carida<strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda119r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Mapa 8 – Assentamentos Vistoriadosd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


2.2. O déficit habitacional em <strong>Amparo</strong>: A Fundação João Pinheiro e asinformações municipaisA principal fonte para caracterizar as necessida<strong>de</strong>s habitacionais nomunicípio <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> foi o estudo sobre o “Déficit Habitacional no Brasil” elaboradopela Fundação João Pinheiro (FJP). Este tornou-se referência nacional ao discriminaro que <strong>de</strong>nomina déficit da ina<strong>de</strong>quação. A FJP utilizou os dados do Censo 2000para a quantificação das necessida<strong>de</strong>s habitacionais, apresentando já algumadistorção, dada à <strong>de</strong>fasagem temporal e também pela ausência <strong>de</strong> estudos emcampo, que pu<strong>de</strong>ssem diferenciar regiões e municípios <strong>de</strong> acordo com suaespecificida<strong>de</strong> local. Sendo assim, buscou-se levantar também outras fontes <strong>de</strong>dados existentes na <strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, associando, a estas, uma coleta <strong>de</strong>dados primários, realizados através <strong>de</strong> visitas <strong>de</strong> campo. Além das visitas emcampo, foram também utilizadas outras informações como a análise sobre ocruzamento da planta mais recente do município e a planta do GEGRAN contendotodos os cursos d’água originais, os dados da Secretaria da Saú<strong>de</strong>, referente aoSistema <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Informação (DATASUS) 2 e outros dados primários levantados emcampo.2.2.1 – O método da Fundação João Pinheiro para o cálculo do déficithabitacionalA FJP introduziu um conceito mais amplo <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s habitacionais,classificando-o em duas categorias: o déficit habitacional básico e a ina<strong>de</strong>quação<strong>de</strong> moradias. O déficit habitacional básico é entendido como a necessida<strong>de</strong> daprovisão <strong>de</strong> novas moradias ou porque a família não possui uma moradia digna, ouporque há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> substituição da moradia existente. Já o conceito <strong>de</strong>ina<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> moradias “reflete problemas na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos moradores:não estão relacionados ao dimensionamento do estoque <strong>de</strong> habitações e sim aespecificida<strong>de</strong>s internas do mesmo”. Para solucionar tais problemas (ina<strong>de</strong>quações)a política <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong>verá incorporar ações complementares como: reformadas moradias, obras <strong>de</strong> saneamento, <strong>de</strong> pavimentação ou mesmo a assessoria2O banco <strong>de</strong> dados do Sistema <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Informação (DATASUS) atinge aproximadamente86,39% das famílias moradoras em <strong>Amparo</strong>, totalizando assim 17.271 famílias cadastradas. Estima-setambém que 11,45% tenham <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e, portanto não utilizam a re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> atendimento.É <strong>de</strong> supor que nosso objeto <strong>de</strong> estudo esteja contemplado por este banco <strong>de</strong> dados, tendo em vistase tratar <strong>de</strong> famílias com baixo po<strong>de</strong>r aquisitivo, em situação <strong>de</strong> precarieda<strong>de</strong> habitacional,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda121r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


jurídica. Não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> substituição da unida<strong>de</strong> habitacional existente, esim, <strong>de</strong> sua melhoria.Os dados também po<strong>de</strong>m ser apresentados por faixa <strong>de</strong> renda, com oobjetivo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar os casos on<strong>de</strong> há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> subsídios por parte dogoverno para a efetivação da melhoria/obra. De forma esquemática, os aspectosmetodológicos apresentados pela FJP po<strong>de</strong>m ser resumidos da seguinte forma:Quadro 1 - Metodologia <strong>de</strong> cálculo do déficit e da ina<strong>de</strong>quação dos domicíliospara as unida<strong>de</strong>s da fe<strong>de</strong>ração e municípios – 2005BRASIL, UNIDADES DA FEDERAÇÃO E REGIÕES METROPOLITANASDÉFICIT HABITACIONAL• Componentes:• Reposição do estoque− Domicílios rústicos• Incremento do estoque− Domicílios improvisados− Coabitação familiar−Famíliassecundáriasconviventes− Cômodos alugados e cedidos(coabitação disfarçada)− Ônus excessivo com aluguelurbanafamiliar• Detalhamento:• Cálculo para áreas:- urbana- rural- total- aglomerado rural <strong>de</strong> extensão- restante das áreas rurais- aglomerados subnormais• Cálculo por faixas <strong>de</strong> rendaINADEQUAÇÃO DOS DOMICÍLIOS• Componentes:- Densida<strong>de</strong> excessiva <strong>de</strong>moradores por dormitório- Carência <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>infraestrutura (energia elétrica,abastecimento <strong>de</strong> água, esgotamentosanitário, coleta <strong>de</strong> lixo)sanitária- Ina<strong>de</strong>quação fundiária urbana- Inexistência <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>Domiciliar exclusiva• Detalhamento:• Cálculo para áreas:- urbana- aglomerados subnormais• Cálculo por faixas <strong>de</strong> renda familiarFonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda122r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


2.1.1.1. O déficit habitacional básico“O conceito <strong>de</strong> déficit habitacional utilizado está ligado diretamente às<strong>de</strong>ficiências do estoque <strong>de</strong> moradias. Engloba aquelas sem condições <strong>de</strong>habitabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vido à precarieda<strong>de</strong> das construções ou em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgasteda estrutura física. Essas <strong>de</strong>vem ser repostas. Inclui ainda a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>incremento do estoque, <strong>de</strong>vido à coabitação familiar ou à moradia em imóveisconstruídos com fins não resi<strong>de</strong>nciais. O déficit habitacional po<strong>de</strong> ser entendido,portanto, como ‘déficit por incremento <strong>de</strong> estoque’ e como ‘déficit por reposição doestoque’”.Tabela 22 - Estimativas do Déficit Habitacional Básico (1) – 2000<strong>Amparo</strong>/SPDÉFICIT HABITACIONAL BÁSICO (2)DOMICÍLIOS VAGOSABSOLUTO % DO TOTAL DOS DOMICÍLIOS Total urbana ruralTotal urbana rural Total urbana rural1.449 1.088 361 8,64 8,74 8,34 2.704 1.783 921Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes GeográficasTabela 23 - Estimativas dos Componentes do Déficit Habitacional Básico (1) –2000<strong>Amparo</strong>/SPDOMICÍLIOS IMPROVISADOS FAMÍLIAS CONVIVENTES CÔMODOSTotal urbana rural Total urbana rural TotalurbanDOMICÍLIOS RÚSTICOS(2)a rural Total urbana rural33 20 13 1.289 967 322 127 101 26 0 0 0Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes GeográficasNotas: Municípios <strong>de</strong> população na cida<strong>de</strong>, inferior a 20.000 habitantes foram agrupados em"DEMAIS MUNICÍPIOS".(1) Déficit habitacional básico: soma da coabitação familiar, dos domicílios improvisados e dosrústicos.(2) Para municípios o déficit habitacional básico não inclui as estimativas <strong>de</strong> domicílios rústicosinferiores a 50 unida<strong>de</strong>s.No déficit por reposição <strong>de</strong> estoque estão contabilizados os domicíliosrústicos que são aqueles construídos por ma<strong>de</strong>ira aparelhada, sem alvenaria einsalubres, que, portanto, <strong>de</strong>verão ser substituídos. O conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciaçãoconsi<strong>de</strong>ra que qualquer imóvel que tenha mais <strong>de</strong> 50 anos, se não foi reformado,teve sua habitabilida<strong>de</strong> comprometida. Nestes casos haverá a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>recursos para reforma dos mesmos. Embora a Fundação João Pinheiro não tenhad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda123r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


apurado nenhum caso <strong>de</strong>ste em <strong>Amparo</strong>, os dados do DATASUS e as vistorias emcampo apresentaram alguns números que <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados. Nacomparação dos dados das diferentes fontes, tem-seTabela 24 - Domicílios RústicosFonteQuantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Referência/ano observaçõesdomicíliosFJP 0 2000DATASUS Taipa não revestida 1Ma<strong>de</strong>ira 41Ma<strong>de</strong>ira aproveitamento 8outros 21total 72 Setembro/2008Vistorias Biquinha 32 Análise em planta Domicílios em APPemBosque dos Eucaliptos 30 Análise em planta Domicílios em APPCampo12 Vistoria Domicílios em riscopor <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>Vila das Pedras 2 18 PTTS/ PMA Projeto emandamento juntoao FNHISJaguari 12 Vistoria Regularizaçãoassessoria USFPlanalto da Serra 12 Vistoria e cadastro Rústicos128 Análise em planta Domicílios em APPMagnetti Marelli 12 Vistoria Rústicos (alvenariaprecária)Sabini 6 Vistoria RústicosBeco do Triunfo 2 Vistoria Rústicostotal 264Com relação aos dados do DATASUS consi<strong>de</strong>rou-se taipa revestida comoa<strong>de</strong>quada, não contabilizada, portanto, como déficit por não haver necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> substituição imediata <strong>de</strong>stas moradias. Consi<strong>de</strong>rou-se também como déficitedificações em alvenaria precária, construídas em locais impróprios on<strong>de</strong> seránecessária a remoção. É o caso das unida<strong>de</strong>s habitacionais no entorno da MagnettiMarelli, que embora os moradores tenham substituído a ma<strong>de</strong>ira por alvenaria ofizeram <strong>de</strong> forma precária e em área que oferece risco à população.Na vistoria <strong>de</strong> campo observou-se a existência <strong>de</strong> imóveis rústicos (aocontrário do que apresentavam os dados da FJP) e estes estão localizadosprincipalmente em núcleos <strong>de</strong> favela (no entorno da Magnetti Marelli, Beco doTriunfo e na área <strong>de</strong>nominada Sabini) e nos loteamentos Planalto da Serra e Jaguari.Como é possível observar na tabela, foram também acrescentados neste campo,os domicílios que estão localizados em Área <strong>de</strong> Proteção Permanente (APPs) nosloteamentos Bosque dos Eucaliptos e Planalto da Serra. Constata-se, assim que od .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda124r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


total se eleva (em relação ao total pela contabilização dos dados do DATASUS) coma inclusão dos domicílios em APPs.Figura 1 - Planalto da SerraFigura 2 - JaguariQuanto aos domicílios em APP e em situações <strong>de</strong> risco, que po<strong>de</strong>riam sesituar na contabilização dos domicílios rústicos se o IBGE fizesse esta mensuração,cabe incluir algumas observações. Em todos os locais visitados e sobre os quaisforam produzidas as fichas, houve o cuidado <strong>de</strong> <strong>de</strong>marcar as áreas <strong>de</strong> preservaçãopermanente (APPs), conforme instituídas pelo Código Florestal. Entretanto éimportante reafirmar e esclarecer que nem toda a área <strong>de</strong>finida como APPrepresenta necessariamente risco. Com relação ao risco <strong>de</strong> inundação, estainformação vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da <strong>de</strong>marcação das planícies <strong>de</strong> inundação,acompanhado <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhado levantamento topográfico das áreas comprometidas,para que se possa contabilizar quantas remoções serão necessárias. Forami<strong>de</strong>ntificadas diversas moradias em APP, consi<strong>de</strong>rando em alguns casos a hidrografiaoriginal, levantada através dos mapas do IGC, que apontam exatamente on<strong>de</strong> selocaliza o curso d’água, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos processos <strong>de</strong> alteração sofridos por estesposteriormente (aterros <strong>de</strong> nascentes, retificação <strong>de</strong> córregos, etc).Paralelamente, também <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radas as ocupações em<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s acentuadas, fator <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong> risco geotécnico, comprometendoas condições <strong>de</strong> habitabilida<strong>de</strong> no loteamento proposto. Po<strong>de</strong> ser citado o casodos lotes (maiores que 900m 2 ) do Bosque dos Eucaliptos, que possuem <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>acentuada e que <strong>de</strong>vem ser monitorados para que não sejam ocupados <strong>de</strong> formaina<strong>de</strong>quada, colocando em risco as famílias moradoras.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


Figura 3 – Bosque dos EucaliptosNo campo do déficit por incremento <strong>de</strong> estoque estão os domicíliosimprovisados e a coabitação familiar, esta configurada como a soma entre asfamílias conviventes e as moradias em cômodos. A FJP consi<strong>de</strong>ra improvisados 3 osdomicílios que se encontram em edificações construídas para fins não resi<strong>de</strong>nciais eque são adaptadas para moradia, <strong>de</strong> forma precária, o que indica a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> novas unida<strong>de</strong>s habitacionais.O estudo da Fundação João Pinheiro aponta 33 domicílios improvisados,sendo 20 em área urbana e 13 em área rural. O cadastro da Saú<strong>de</strong> não possui estedado, entretanto o que se observa nas vistorias realizadas é que há algumasedificações antigas, resquícios do patrimônio rural da cida<strong>de</strong>, que abrigam famíliasmoradoras em cômodos ou unida<strong>de</strong>s habitacionais precárias, muitas vezes sembanheiro individualizado, que são adaptadas para o uso resi<strong>de</strong>ncial. Isto ocorre naárea <strong>de</strong>nominada Biquinha, on<strong>de</strong> há 13 domicílios improvisados em uma antigacolônia rural. Estes domicílios são alugados por famílias <strong>de</strong> baixa renda. No caso doSabini, po<strong>de</strong>-se dizer que o imóvel principal foi adaptado para abrigar a família queatualmente mora nesta edificação. O cortiço da Praça da Ban<strong>de</strong>ira também possuiedificação improvisada, revertida em cômodos para aluguel. Na área rural hádiversos casos em que o funcionário resi<strong>de</strong> na própria fazenda on<strong>de</strong> trabalha,alojando-se algumas vezes em imóveis improvisados, existentes e construídos paraoutra finalida<strong>de</strong> e adaptados para moradia.Tabela 25 - Domicílios Improvisados3Consi<strong>de</strong>ra-se improvisada a moradia que se localiza em espaços como: barracões <strong>de</strong> granja, prédiosem construção, vagões <strong>de</strong> trem, carroças, tendas, barracas, trailers, grutas e aqueles situados sobpontes ou viadutos.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


FonteReferência/anoFJP 33 2000Vistorias em Campo Biquinha (colônia) 13 VistoriaSabini 1 VistoriaPraça da Ban<strong>de</strong>ira 1 Vistoriatotal 15Figura 4 - BiquinhaFigura 5 - BiquinhaDe acordo com os dados da FJP, 100% das famílias que moram emdomicílios improvisados na área urbana possuem renda familiar mensal entre 3 e 5salários mínimos, público este que ainda possui dificulda<strong>de</strong> em adquirir um imóvelno mercado formal.Tabela 26 - Domicílios Urbanos Improvisados, por Faixas <strong>de</strong> Renda – 2000<strong>Amparo</strong>/SPFAIXAS DE RENDA MENSAL FAMILIAR (EM SALÁRIOS-MÍNIMOS)ATÉ 3 MAIS DE 3 A 5 MAIS DE 5 A 10 MAIS DE 10 TOTALabsoluto % absoluto % absoluto % absoluto % absoluto %0 0,00 20 100,00 0 0,00 0 0,00 20 100,00Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes GeográficasO mapa a seguir, extraído das informações censitárias do IBGE, disponíveis noPrograma Estatcart, espacializa estes dados da FJP.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


Mapa 9 - Domicílios improvisadosFonte: IBGE, Resultados do Universo do Censo Demográfico 2000 - Malha Setorial Digital dos Municípios 2000d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda128r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail/fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Para o cálculo da coabitação familiar, somam-se as famílias conviventessecundárias que vivem junto à outra família em um mesmo domicílio com as quevivem em cômodos – exceto os cedidos por empregador. Famílias conviventessecundárias são constituídas por, no mínimo, duas pessoas ligadas ou não por laço<strong>de</strong> parentesco e que moram no mesmo domicílio com outra família.Os dados da FJP apontam que não só em <strong>Amparo</strong>, mas no total Brasil,também a coabitação é o principal fator <strong>de</strong> déficit habitacional. Em <strong>Amparo</strong>representa 98,16 % do total do déficit, perfazendo 1.289 famílias conviventes. Emseu último estudo publicado pelo Ministério das Cida<strong>de</strong>s, a FJP aprofunda o tema dacoabitação através <strong>de</strong> pesquisas <strong>de</strong> campo realizadas em Campos, no Rio <strong>de</strong>Janeiro 4 e conclui ser “consenso que parte das famílias conviventes estão nessasituação por opção”. Sendo assim, adverte que <strong>de</strong>vemos relativizar a importânciado dado apresentado. O estudo <strong>de</strong> 2005 concluiu que “consi<strong>de</strong>rar a totalida<strong>de</strong> dasfamílias conviventes no déficit habitacional, com toda a certeza, está contribuindopara que ele seja superestimado”, mas que não por isso po<strong>de</strong>-se simplesmenteexcluir estas famílias do déficit. Para apurar este dado o estudo em campo éfundamental e no caso <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> a coabitação aponta peculiarida<strong>de</strong>s.A coabitação foi encontrada predominantemente em loteamentosclan<strong>de</strong>stinos e irregulares na periferia da cida<strong>de</strong>. Muitos <strong>de</strong>stes foram concebidoscomo loteamentos <strong>de</strong> chácara, com lotes <strong>de</strong> até 900m 2 , 2.000m 2 , e hoje abrigammais <strong>de</strong> uma família <strong>de</strong> modo informal, sem que houvesse a subdivisão legal doslotes. Esta situação apresenta-se <strong>de</strong> algumas formas: lotes <strong>de</strong> chácara com testadas com mais <strong>de</strong> 10 metros (às vezes 30 oumais) subdivididos em várias unida<strong>de</strong>s habitacionais; (ex: Chácara SãoJoão); lotes <strong>de</strong> 250m 2 , subdivididos em lotes <strong>de</strong> 125m 2 ; (ex: Silvestre) unida<strong>de</strong>s habitacionais instaladas nos fundos <strong>de</strong> lotes; (ex: Chácara SãoJoão); na área central, em lotes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte transformados informalmenteem unida<strong>de</strong>s multifamiliares, com individualização das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>forma precária e informal. (ex: Chacrinha);4Em Campos/RJ, baseado em dados coletados pela FJP, 36% das famílias conviventes foram retiradasdo cálculo do déficit pois não <strong>de</strong>sejam instituir unida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ncial<strong>de</strong>xclusiva..e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda129r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


lotes em loteamentos clan<strong>de</strong>stinos, com alta <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>, subdividido emedificações com mais <strong>de</strong> um pavimento, alugados para diversas famíliasem um único lote. (ex: Bosque dos Eucaliptos); a esta situação po<strong>de</strong>mos associar duas causas principais. Uma <strong>de</strong>las éque <strong>Amparo</strong> acabou alojando as famílias <strong>de</strong> baixa renda em imóveis domercado informal, ou seja, em lotes situados em loteamentosclan<strong>de</strong>stinos e irregulares, concebidos inicialmente como lotes parachácara e adaptados para moradia <strong>de</strong> interesse social. Estesloteamentos irregulares e clan<strong>de</strong>stinos, por não conseguirem serregularizados, foram comercializados informalmente.As famílias moradoras <strong>de</strong>stas áreas alegam ter optado por morar nesteslocais por serem lotes on<strong>de</strong> não se exige comprovação <strong>de</strong> renda ou fiador emtransações <strong>de</strong> venda ou locação. São imóveis mais baratos, e também maisprecários: muitas <strong>de</strong>stas áreas não possuem infraestrutura instalada (pavimentação,re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água e esgoto, acessibilida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada). Outros se alojam em terrenoscom alta <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>, junto aos córregos e rios, o que impe<strong>de</strong> a regularizaçãojurídica do loteamento.Em toda a cida<strong>de</strong>, a comprovação da coabitação se dá pela verificaçãoda existência <strong>de</strong> múltiplos medidores <strong>de</strong> energia elétrica em um mesmo lote.Observou-se nas vistorias, que gran<strong>de</strong> parte das famílias que coabitam aluga estesimóveis <strong>de</strong> terceiros, o que faz questionar se parte <strong>de</strong>stas unida<strong>de</strong>s habitacionaisnão estão sendo promovidas por empreen<strong>de</strong>dores do mercado informal: indivíduosque adquirem lotes irregulares ou clan<strong>de</strong>stinos edificam nestas múltiplas unida<strong>de</strong>shabitacionais para fins <strong>de</strong> aluguel informal. Destaca-se o caso do Jardim das Aveson<strong>de</strong> há edificações <strong>de</strong> maior porte, com 3, 4 e até 5 pavimentos, ocupadas porfamílias que alugam unida<strong>de</strong>s individualizadas em um mesmo lote.Figura 6 – Jardim das Avesd .e .m .a .c .a .m .pFigura 7 – Chácara São Joãoplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


Há que se consi<strong>de</strong>rar também que a falta <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> moradias <strong>de</strong> interessesocial promovidas pelo mercado formal e pelo po<strong>de</strong>r público, impediu quehouvessem alternativas para a faixa <strong>de</strong> renda que não consegue obterfinanciamento para adquirir ou construir uma casa legal. Certamente a <strong>de</strong>mandapor imóveis menores, voltados para famílias <strong>de</strong> menor renda foi superior à <strong>de</strong>manda<strong>de</strong> lotes para chácara. Sendo assim, o que po<strong>de</strong>ria ser a<strong>de</strong>quado como lote <strong>de</strong>chácara, viabilizou a implantação <strong>de</strong> múltiplas unida<strong>de</strong>s habitacionais voltadas paraa baixa renda: 2, 3, 4, 5 ou até 6 (Chácara São João, Jardim das Aves, Bosque dosEucaliptos, etc). As testadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>z metros foram reduzidas à 5m ou menos. Lotes<strong>de</strong> fundo foram instituídos, e os <strong>de</strong> 250m 2 foram <strong>de</strong>sdobrados em lotes <strong>de</strong> 125m 2 .Figura 8 – Desdobro – Chácara São JoãoFigura 9 – Bosque dos EucaliptosVale <strong>de</strong>stacar que, observando as construções tradicionais da cida<strong>de</strong>po<strong>de</strong>-se concluir que esta situação também reproduz os espaços <strong>de</strong> moradia dopassado. As casas <strong>de</strong> vilas situadas na área central da cida<strong>de</strong> são em sua maioriageminadas, com pequena área construída (40, 60m 2 ), muitas <strong>de</strong>las utilizando comoacesso vielas estreitas. É possível checar estas informações nas fichas constantes doanexo 1. A coabitação, portanto aparece em praticamente todos os loteamentos<strong>de</strong> chácara irregulares ou clan<strong>de</strong>stinos, e também nos regulares voltados para ointeresse social.A falta <strong>de</strong> dados atualizados e espacializados sobre a coabitação dificultaa mensuração através das vistorias. Não foi possível obter a espacialização dosdados da CPFL, que individualiza os medidores <strong>de</strong> luz para fins <strong>de</strong> cobrança. ODATASUS também não apresenta esta informação. Os dados da FJP, entretanto,apontam que este fenômeno ocorre não só na área urbana, mas também nasd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


áreas rurais e <strong>de</strong> extensão urbana, lembrando que parte <strong>de</strong>stes loteamentosirregulares e clan<strong>de</strong>stinos encontra-se fora do perímetro urbano, na franja entre ourbano e o rural.Tabela 27 - Famílias Conviventes, por Situação do Domicílio – 2000<strong>Amparo</strong>/SPFAMÍLIAS CONVIVENTES% DOS DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTESTOTAL URBANA RURAL TOTAL URBANA RURALTotalExtensãourbana<strong>de</strong>maisáreasTotalextensãourbana<strong>de</strong>maisáreas1.289 967 322 157 165 7,68 7,77 7,44 9,59 6,13Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes GeográficasNotas: Municípios <strong>de</strong> população na cida<strong>de</strong>, inferior a 20.000 habitantes foram agrupados em "DEMAISMUNICÍPIOSOs dados abaixo também nos revelam que mais <strong>de</strong> 70% das famíliasconviventes urbanas possuem renda familiar entre 0 e 5 salários, o que reforça atese <strong>de</strong> que a coabitação em <strong>Amparo</strong> ocorre mais por falta <strong>de</strong> opção paraaquisição <strong>de</strong> um imóvel formal (em <strong>de</strong>corrência do baixo po<strong>de</strong>r aquisitivo), do quepor opção. Também da área rural a coabitação representa, em <strong>Amparo</strong>, 96,40%do déficit básico.Tabela 28 - Famílias Conviventes Urbanas, por Faixas <strong>de</strong> Renda – 2000<strong>Amparo</strong>/SPFAIXAS DE RENDA MENSAL FAMILIAR (EM SALÁRIOS-MÍNIMOS)ATÉ 3 MAIS DE 3 A 5 MAIS DE 5 A 10 MAIS DE 10 TOTALAbsoluto % absoluto % absoluto % absoluto % absoluto %440 45,50 249 25,75 209 21,61 69 7,14 967 100,00Fonte : Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes GeográficasNotas : Municípios <strong>de</strong> população na cida<strong>de</strong>, inferior a 20.000 habitantes foram agrupados em "DEMAISMUNICÍPIOSAs famílias resi<strong>de</strong>ntes em cômodos foram incluídas no déficit habitacionalporque esse tipo <strong>de</strong> moradia é na verda<strong>de</strong> a coabitação disfarçada. Segundo a<strong>de</strong>finição do IBGE, os cômodos são “domicílios particulares compostos por um oumais aposentos localizados em casa <strong>de</strong> cômodo, cortiço, cabeça <strong>de</strong> porco etc.”Encontramos em <strong>Amparo</strong> uma casa <strong>de</strong> cômodos na Praça da Ban<strong>de</strong>ira quefunciona quase como um abrigo para pessoas sozinhas e moradores <strong>de</strong> rua.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda132r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Em <strong>Amparo</strong>, observamos que o aluguel é uma importante forma <strong>de</strong> acessoà Figura moradia, 10 – Praça in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da Ban<strong>de</strong>ira da renda da família Figura moradora. 11 – Praça No da Ban<strong>de</strong>ira caso da moradia <strong>de</strong>interesse social ela se dá também através do aluguel, e em diversos casosconfigurando cortiços ou “casas <strong>de</strong> cômodos”. Esta tipologia está presente tanto naárea central, conforme apresentado em algumas fichas <strong>de</strong> vistoria, mas aparecetambém nos loteamentos irregulares e clan<strong>de</strong>stinos. Sendo a FJP, 127 famíliasmoram em cômodos no município <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.Figura 12 – Residência Barba – Chácara São JoãoFigura 13 – Praça da Ban<strong>de</strong>iraTabela 29 - Cômodos (1), por Situação do Domicílio – 2000<strong>Amparo</strong>/SPCÔMODOS% DOS DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTESTOTAL URBANA RURAL TOTAL URBANA RURALTotalextensãourbana<strong>de</strong>maisáreasTotalextensãourbana127 101 26 19 7 0,76 0,81 0,60 1,16 0,26Fonte : Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes GeográficasNotas : Municípios <strong>de</strong> população na cida<strong>de</strong>, inferior a 20.000 habitantes foram agrupados em"DEMAIS MUNICÍPIOS".(1) Consi<strong>de</strong>rou-se o total dos cômodos próprios, alugados e cedidos, exceto os cedidos porempregador.<strong>de</strong>maisáreasd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


Mais uma vez <strong>de</strong>ve-se <strong>de</strong>stacar que a gran<strong>de</strong> maioria da população quemora em cômodos tem renda inferior a 5 salários mínimos, <strong>de</strong>monstrando quequem opta por esta forma <strong>de</strong> moradia o faz por falta <strong>de</strong> renda.Tabela 30 - Cômodos (1) Urbanos, por Faixas <strong>de</strong> Renda – 2000<strong>Amparo</strong>/SPFAIXAS DE RENDA MENSAL FAMILIAR (EM SALÁRIOS-MÍNIMOS)ATÉ 3 MAIS DE 3 A 5 MAIS DE 5 A 10 MAIS DE 10 TOTALabsoluto % absoluto % absoluto % absoluto % absoluto %44 43,56 24 23,76 33 32,67 0 0,00 101 100,00Fonte : Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes GeográficasNotas :- Municípios <strong>de</strong> população na cida<strong>de</strong>, inferior a 20.000 habitantes foram agrupados em"DEMAIS MUNICÍPIOS".(1) Consi<strong>de</strong>rou-se o total dos cômodos próprios, alugados e cedidos, exceto os cedidos porempregador.O mapa a seguir, extraído das informações censitárias do IBGE, disponíveis noPrograma Estatcart, espacializa estes dados da FJP.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda134r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Mapa 10 - Domicílios Particulares tipo CômodoFonte: IBGE, Resultados do Universo do Censo Demográfico 2000 - Malha Setorial Digital dos Municípios 2000d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda135r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail/fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Mapa 11 - Unida<strong>de</strong>s em Domicílios ColetivosFonte: IBGE, Resultados do Universo do Censo Demográfico 2000 - Malha Setorial Digital dos Municípios 2000d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda136r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail/fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Associado ao déficit por reposição ou incremento, a FJP criou um novoindicador <strong>de</strong> déficit <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> ônus excessivo com aluguel. Consi<strong>de</strong>ra-seneste grupo “as famílias urbanas, com renda familiar <strong>de</strong> até três salários mínimos,que moram em casa ou apartamento (domicílios urbanos duráveis) e que<strong>de</strong>spen<strong>de</strong>m mais <strong>de</strong> 30% <strong>de</strong> sua renda com aluguel”. Em <strong>Amparo</strong> estima-se que640 famílias encontram-se nesta situação.Tabela 31 - Domicílios Urbanos (1) Alugados, por Famílias com Renda até 3Salários-Mínimos – 2000<strong>Amparo</strong>/SPFAIXAS DE RENDA MENSAL FAMILIAR (EM SALÁRIOS-MÍNIMOS)DOMICÍLIOS ALUGADOSsem rendimentos até 1 s.m. mais <strong>de</strong> 1 a 2 s.m. mais <strong>de</strong> 2 a 3 s.m.52 75 211 302Fonte : Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes GeográficasComo mencionado anteriormente, gran<strong>de</strong> parte dos imóveis existentespara fins <strong>de</strong> moradia em <strong>Amparo</strong> faz parte do mercado <strong>de</strong> locação. Em diversosloteamentos, vilas e cortiços visitados, foram encontradas famílias <strong>de</strong> baixa rendapagando altos aluguéis. Este é o caso dos catadores <strong>de</strong> lixo que vivem dareciclagem e moram em imóveis alugados, pagando <strong>de</strong> R$ 100,00 a R$ 300,00 poruma casa/cômodo para morar. Estes imóveis, muitas vezes precários, são tambémirregulares e locados no mercado informal <strong>de</strong> aluguéis. Associada a precarieda<strong>de</strong>da renda para o pagamento mensal do aluguel, <strong>de</strong>stacamos também ainsalubrida<strong>de</strong> dos locais <strong>de</strong> moradia. Junto à moradia há também a disposiçãoina<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> lixo coletado, o que gera o aparecimento <strong>de</strong> ratos e insetos,comprometendo a saú<strong>de</strong> pública do local e <strong>de</strong> seu entorno.Além disso, vale <strong>de</strong>stacar que projetos futuros <strong>de</strong> habitação social queenvolvam <strong>de</strong>manda que vive da reciclagem <strong>de</strong> lixo, <strong>de</strong>verão consi<strong>de</strong>rar anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> garantir a disposição a<strong>de</strong>quada do material coletado próximo aolocal <strong>de</strong> moradia das famílias, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sta ativida<strong>de</strong> para a geração <strong>de</strong>renda.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda137r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Consi<strong>de</strong>rar esta característica como déficit, significa dizer que estas famíliasFigura necessitam 14 – Chácara <strong>de</strong> formas São João alternativas <strong>de</strong> atendimento Figura 15 – habitacional, Jardim Europa necessariamentesubsidiadas e geridas pelo po<strong>de</strong>r público local, ou por outros atores como é o casoda Associação das Damas <strong>de</strong> Carida<strong>de</strong> e a Socieda<strong>de</strong> São Vicente <strong>de</strong> Paula, quecumpre importante papel social promovendo o aluguel social em seus imóveis.Estas entida<strong>de</strong>s aten<strong>de</strong>m a diversas famílias carentes <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, utilizando umcritério próprio para a seleção das mesmas. Através do subsídio no valor dosaluguéis estas entida<strong>de</strong>s garantem a permanência <strong>de</strong> pessoas carentes morandoem moradias dignas e bem localizadas, associando o benefício da moradia aoatendimento social integrado.2.1.1.2. O déficit habitacional pela ina<strong>de</strong>quaçãoO conceito <strong>de</strong> ina<strong>de</strong>quação preten<strong>de</strong> incluir no levantamento dasnecessida<strong>de</strong>s habitacionais aquelas moradias que “não proporcionam condições<strong>de</strong>sejáveis <strong>de</strong> habitabilida<strong>de</strong>, o que não implica, contudo, em necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>construção <strong>de</strong> novas unida<strong>de</strong>s”. O estudo da FJP incluiu neste levantamento apenasaquelas localizadas em áreas urbanas. Devemos lembrar que na área rural ascondições <strong>de</strong> moradia e saneamento são diferentes das urbanas e <strong>de</strong>verão serconsi<strong>de</strong>radas inseridas neste contexto. O que é ina<strong>de</strong>quado na área urbana po<strong>de</strong>não ser no rural.Vale <strong>de</strong>stacar que os critérios adotados para a ina<strong>de</strong>quação habitacional“não são mutuamente exclusivos” e, portanto os resultados não po<strong>de</strong>m ser somados.Um mesmo domicílio muitas vezes apresenta mais <strong>de</strong> um fator <strong>de</strong> ina<strong>de</strong>quação.Entretanto o levantamento <strong>de</strong>stes dados po<strong>de</strong>rá ser importante ferramenta paramensurar e quantificar os valores necessários para a implementação dos programas<strong>de</strong> habitação constantes no <strong>Plano</strong>. Significa dizer que a partir do levantamento das<strong>de</strong>mandas, organizadas segundo critérios específicos (saneamento, regularizaçãojurídica, ou ina<strong>de</strong>quação da edificação) po<strong>de</strong>remos estimar os recursos necessáriosd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


para cada tipo <strong>de</strong> ação: instalação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água e esgoto, reforma eampliação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais oujurídica e fundiária.mesmo processos <strong>de</strong> regularizaçãoA FJP consi<strong>de</strong>ra ina<strong>de</strong>quados os domicílios com carência <strong>de</strong> infraestrutura,com a<strong>de</strong>nsamento excessivo <strong>de</strong> moradores, com problemas <strong>de</strong> natureza fundiária,em alto grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação ou sem unida<strong>de</strong> sanitária domiciliar exclusiva. Sob oponto <strong>de</strong> vista da infraestrutura, consi<strong>de</strong>ram-se ina<strong>de</strong>quados também os que nãopossuem qualquer um dos seguintes serviços básicos: iluminação elétrica, re<strong>de</strong> geral<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água com canalização interna, re<strong>de</strong> geral <strong>de</strong> esgotamentosanitário ou fossa séptica e coleta <strong>de</strong> lixo. Estes dados serão checados a partir dosdados do Cadastro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (DATASUS).Segundo a FJP, 88,3% dos domicílios urbanos em <strong>Amparo</strong> sãoconsi<strong>de</strong>rados a<strong>de</strong>quados, perfazendo, portanto, 10.991 domicílios. Entre estes,apenas 16% abrigam famílias com renda <strong>de</strong> até 3 salários mínimos, 18,35%correspon<strong>de</strong>m a famílias com renda entre 3 e 5 salários mínimos e 65% aten<strong>de</strong>mfamílias com renda superior a 5 salários mínimos.Segundo o mesmo estudo a maior parte da ina<strong>de</strong>quação resulta da falta<strong>de</strong> infraestrutura, atingindo aproximadamente 684 domicílios. Deste universo, foramconfrontados os dados dos mais <strong>de</strong> 30 loteamentos irregulares ou clan<strong>de</strong>stinos queencontram-se em situação <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>, muitos por não terem toda ainfraestrutura instaladas, exigida por lei para a aceitação do loteamento pela<strong>Prefeitura</strong>. Muitos <strong>de</strong>stes foram aprovados, mas tornaram-se irregulares por não teremas obras previstas implantadas.O a<strong>de</strong>nsamento excessivo vem em segundo lugar com 549 domicíliosina<strong>de</strong>quados. O a<strong>de</strong>nsamento excessivo ocorre quando “o domicílio apresenta umnúmero médio <strong>de</strong> moradores superior a três por dormitório. O número <strong>de</strong> dormitórioscorrespon<strong>de</strong> ao total <strong>de</strong> cômodos que servem, em caráter permanente, <strong>de</strong>dormitório para os moradores do domicílio. Nele incluem-se aqueles que assim sãoutilizados em função <strong>de</strong> não haver acomodação a<strong>de</strong>quada para essa finalida<strong>de</strong>.Para o cálculo do indicador foram consi<strong>de</strong>rados somente os membros da famíliaprincipal, uma vez que as famílias secundárias foram incorporadas ao déficithabitacional”.Em seguida, estão os 144 domicílios sem banheiro, cujos casos pu<strong>de</strong>ramser verificados nas vistorias, em diversas vilas on<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong>habitacional utiliza uma mesma unida<strong>de</strong> sanitária. Já a ina<strong>de</strong>quação fundiáriad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda139r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


aparece com 129 domicílios em área urbana. A ina<strong>de</strong>quação fundiária acontecequando o morador tem a proprieda<strong>de</strong> da habitação mas não possui a proprieda<strong>de</strong>“total ou parcial do terreno, ou fração i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> terreno em que se localiza”. Tambémaqui, serão confrontados os dados acerca dos loteamentos irregulares em <strong>Amparo</strong>,que auferirão maior precisão em termos quantitativos.Tabela 32 - Ina<strong>de</strong>quação dos Domicílios Urbanos – 2000<strong>Amparo</strong>/SPINADEQUAÇÃOFUNDIÁRIA (1)% dosdomic.absoluto urbanosADENSAMENTOEXCESSIVO (1)% dosdomic.absoluto urbanosDOMICÍLIO SEMBANHEIRO (1)% dosdomic.absoluto urbanosCARÊNCIA DEINFRAESTRUTURA (2)% dosdomic.absoluto urbanos129 1,04 549 4,41 144 1,16 684 5,50Fonte : Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes Geográficas(1) Apenas casas e apartamentos urbanos.(2) Casas e apartamentos urbanos que não possuem um ou mais dos serviços <strong>de</strong> infraestrutura:iluminação elétrica, re<strong>de</strong> geral <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, re<strong>de</strong> geral <strong>de</strong> esgotamento sanitário oufossa séptica, e coleta <strong>de</strong> lixo.O primeiro item a ser analisado será a carência <strong>de</strong> infraestrutura. Conformejá citado acima, a carência <strong>de</strong> infraestrutura está presente, predominantemente nosloteamentos irregulares e clan<strong>de</strong>stinos. Segundo os dados da FJP a ina<strong>de</strong>quaçãoem relação a carência <strong>de</strong> infraestrutura se distribui, na área urbana <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, naseguinte proporção:Tabela 33 - Domicílios Urbanos Não-Atendidos por Serviços <strong>de</strong> Infra--Estrutura (1) –2000<strong>Amparo</strong>/SPILUM. ELÉTRICAABASTEC. ÁGUAESGOT.SANITÁRIOABAST. ÁGUA EESGOT. SANIT. (2)COLETA DE LIXOabsoluto % absoluto % absoluto % absoluto % absoluto %DOMICÍLIOSURBANOS12 0,10 409 3,29 406 3,26 153 1,23 151 1,21 12.447Fonte : Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes GeográficasNotas : Municípios <strong>de</strong> população na cida<strong>de</strong>, inferior a 20.000 habitantes foram agrupados em "DEMAISMUNICÍPIOS".(1) São listados todas as casas e apartamentos urbanos não atendidos pelos serviços <strong>de</strong> infraestrutura.(2) Casas e apartamentos urbanos não atendidos simultaneamente por esses dois serviços.O mapa a seguir, extraído das informações censitárias do IBGE, disponíveis noPrograma Estatcart, espacializa estes dados da FJP.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda140r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Mapa 12 – Abastecimento <strong>de</strong> Água – poço ou nascenteFonte: IBGE, Resultados do Universo do Censo Demográfico 2000 - Malha Setorial Digital dos Municípios 2000d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda141r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail/fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Mapa 13 - Esgoto – ina<strong>de</strong>quaçãoFonte: IBGE, Resultados do Universo do Censo Demográfico 2000 - Malha Setorial Digital dos Municípios 2000d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda142r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail/fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Neste item a comparação com os dados do DATASUS é muito importante,pois além <strong>de</strong> atualizar o dado, ele inclui também a área rural, já que <strong>Amparo</strong> é ummunicípio com vasto território rural. Note-se, portanto a enorme discrepância entre asfontes <strong>de</strong> dados.Tabela 34 – Ina<strong>de</strong>quação pela carência da infraestrutura segundo os dados doDATASUSFonte FJP DATASUSEnergia elétrica 12 200Abastecimento <strong>de</strong> Água 409 2.646(poço ou nascente e outros)Esgotamento Sanitário 406 689 (céu aberto)Coleta <strong>de</strong> Lixo 151 1.092(queimado/ enterrado e céu aberto)A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra também a ina<strong>de</strong>quação quanto à falta <strong>de</strong>infraestrutura distribuída pelas mais diversas faixas <strong>de</strong> renda. Parte dos loteamentosirregulares e clan<strong>de</strong>stinos está ocupada por famílias <strong>de</strong> maior po<strong>de</strong>r aquisitivo quepor este fato não fazem parte do escopo <strong>de</strong>ste trabalho, embora apresentemproblemas e ina<strong>de</strong>quações sobre o ponto <strong>de</strong> vista urbanístico.Tabela 35 - Carência <strong>de</strong> Infraestrutura Urbana (1), por Faixas <strong>de</strong> Renda – 2000<strong>Amparo</strong>/SPFAIXAS DE RENDA MENSAL FAMILIAR (EM SALÁRIOS-MÍNIMOS)ATÉ 3 MAIS DE 3 A 5 MAIS DE 5 TOTALabsoluto percentual absoluto percentual absoluto percentual absoluto percentual214 31,29 184 26,90 286 41,81 684 100,00Fonte : Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes GeográficasNotas :- Municípios <strong>de</strong> população na cida<strong>de</strong>, inferior a 20.000 habitantes foram agrupados em"DEMAIS MUNICÍPIOS".(1) Consi<strong>de</strong>rados as casas e apartamentos urbanos carentes <strong>de</strong> um ou mais dos serviços <strong>de</strong>infraestrutura: iluminação elétrica, re<strong>de</strong> geral <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, re<strong>de</strong> geral <strong>de</strong> esgotamentosanitário ou fossa séptica e coleta <strong>de</strong> lixo.Outro componente do déficit por ina<strong>de</strong>quação relacionado àirregularida<strong>de</strong> dos loteamentos é a ina<strong>de</strong>quação fundiária, que atinge um númeroelevado <strong>de</strong> imóveis, se consi<strong>de</strong>rarmos os dados fornecidos pela CEARP. São 32loteamentos irregulares e/ou clan<strong>de</strong>stinos e mais <strong>de</strong> 6 mil lotes em <strong>Amparo</strong>.Verificou-se esta situação em diversos locais <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, o que indica que o dadoda FJP está subdimensionado. A tabela a seguir, elaborada pela CEARP apresentatodos os loteamentos irregulares ou clan<strong>de</strong>stinos, os números reais <strong>de</strong> lotesd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda143r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


existentes, já consi<strong>de</strong>rando os <strong>de</strong>sdobros implantados, além da situação dainfraestrutura <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda144r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 36 - Relação dos Loteamentos Irregulares e Clan<strong>de</strong>stinos e sua condição <strong>de</strong> infraestruturaLoteamentoNo.LotesCorsetti - 13JardimEuropa292PanoramaTropical 78Planalto daSerra 374Alto daSerraChácaras 21ChácarasBrumadoChácaras 163FazendaSão JoseChácaraDas Águas6725Vaccari 35MiltonNascimento 21JardimMo<strong>de</strong>lo314Ano Tipo Histórico NUP Lote Infraestrutura Vistoria Observ.padrãoGuias/(m²) Vias sarjetas Pav. Dren. Água Esg. Ener.2002 aprovado/ DESMEMB.comercialIRREGULARnão não cascalho não não não não2002250x A irregularida<strong>de</strong> é aaprovado/ETE.IRREGULARsim sim sim sim sim Fossas sim1974 aprovado/Original-78/ hojeIRREGULAR sim sim cascalho parcial sim sim sim100 lotes1963simxIrregularnão não não não não não não1978simAprovado/ APROV LOTIRREGULAR CHACARASnão não <strong>de</strong>teriorado não não fossas <strong>de</strong>f.1988197819761981aprovado/IRREGULARaprovado/IRREGULARAprovado/IRREGULARloteamentoclan<strong>de</strong>stinoloteamentoclan<strong>de</strong>stinoAprovado/IRREGULARAPROV LOTCHACARASAPROV LOTCHACARASsimsim1.000não não não poço fossasnão não nãonão não simAPROV LOTCHACARAS sim não não não sim não nãoAPROV LOTCHACARAS não não não não sim não não250 a360sim sim sim sim sim sim sim85% doloteamento estálocalizado em SerraNegraTem vários<strong>de</strong>smembramentos.<strong>de</strong>ntro do Chácaradas Águas.<strong>de</strong>ntro do Chácaradas Águas.Consolidado - faltameta<strong>de</strong> <strong>de</strong> umaquadra - temd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda145r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


LoteamentoNo.LotesAno Tipo Histórico NUP Lotepadrão(m²)Infraestrutura Vistoria Observ.Guias/Vias sarjetas Pav. Dren. Água Esg. Ener.processo judicial.Bosque DosEucaliptos 226EstânciaSEABRAJardim VilaRicaVale Ver<strong>de</strong>Jardim SãoRoberto4353352207EstânciaNetinhoChácaras 15Serra DasEstâncias169FazendaTamburiChácaras 189ParqueTurísticoSerra Negra 2664Santa Mariado <strong>Amparo</strong>1995 Aprovado/IRREGULAR1989simsim700 a900 sim simasfalto ecascalhod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltdaparcialnãoaceita fossas simAprovado/IRREGULARsim sim cascalho não sim fossa sim1981600Aprovado/IRREGULARnão não não não não1997 Aprovado300Asfalto e/IRREGULARsim parcial cascalho parcial sim parcial sim1982Aprovado/IRREGULAR parcial não sim não sim sim sim1985simAprovado/IRREGULARsim não não poço fossas1978sim 1500AprovadoAsfalto e/IRREGULARsim sim cascalho sim sim fossas simxxChácaras.Processoavançado <strong>de</strong>regularizaçãoIrregularida<strong>de</strong> ETE.Desmembramentose ocupaçõesclan<strong>de</strong>stinasloteamentoclan<strong>de</strong>stino parcial não não parcial poço fossas sim1988simTem processoloteamentojudicialclan<strong>de</strong>stinonão não não não não não412 1998 Aprovado250Precário./IRREGULARsim sim parcial sim sim sim simVillagio Di 125 2001 Aprovado sim sim sim sim sim sim sim Chácaras –aceito.146r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


LoteamentoNo.LotesFiori /IRREGULARAno Tipo Histórico NUP Lotepadrão(m²)Infraestrutura Vistoria Observ.Guias/Vias sarjetas Pav. Dren. Água Esg. Ener.CondomínioCasaGran<strong>de</strong>Jaguari200453Casalini 144CondomínioFazendaMonteCastelo40João Lino 20Biquinha 7José RoqueAlves 6São SerafimCampingda Prainha6loteamentoclan<strong>de</strong>stino sim não cascalho sim sim fossas sim1983 loteamentosimclan<strong>de</strong>stinonão não não não não não nãoParcialloteamentocomclan<strong>de</strong>stinosim não paralelep. parcial sim sim sim1995loteamentoclan<strong>de</strong>stinosim não cascalho sim sim fossas simloteamentoclan<strong>de</strong>stino não não não não não não nãoloteamentoclan<strong>de</strong>stino sim não cascalho não sim não simsimloteamento(estradaclan<strong>de</strong>stino<strong>municipal</strong>) não cascalho não não não nãoSimloteamentoclan<strong>de</strong>stino(estrada<strong>municipal</strong>) não cascalho não não não nãoloteamentoclan<strong>de</strong>stino não não não não não não nãoxxxChácaras - emprocesso final <strong>de</strong>regularizaçãoTem processo pararegularizaçãoChácaras.Já possui 15 lotes.Não temocupaçãoTem processojudicial.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda147r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Loteamento No. Ano Tipo Histórico NUP Lote Infraestrutura Vistoria Observ.LotespadrãoGuias/(m²) Vias sarjetas Pav. Dren. Água Esg. Ener.Parcelamento emJardimBianca 70 sim sim sim sim sim sim simAPP – problemas<strong>de</strong> drenagem.Total 6.804d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda148r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Por fim, os outros dois componentes da ina<strong>de</strong>quação são os domicílios semunida<strong>de</strong> sanitária e com a<strong>de</strong>nsamento excessivo. Quanto à ina<strong>de</strong>quação pelafalta <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> sanitária, os dados da FJP apontam 144 domicílios sem banheiro.Observamos esta situação predominantemente na área central, em vilas como ada Pádua Salles, Casalini, na Chacrinha e na Biquinha. Os proprietários improvisamnovas unida<strong>de</strong>s habitacionais para aluguel sem a individualização do banheiro. Hácasos <strong>de</strong> vilas em que parte das casas possui banheiro individual, enquanto outrasmenores cujas famílias divi<strong>de</strong>m o banheiro com vizinhos. Quase 70% das famíliasque habitam estes domicílios tem renda mensal <strong>de</strong> até 5 salários mínimos.Tabela 37 - Características dos Domicílios Urbanos (1) Sem Banheiro – 2000 porfaixa <strong>de</strong> rendaFAIXAS DE RENDA MENSAL FAMILIAR (EM SALÁRIOS-MÍNIMOS)ATÉ 3 MAIS DE 3 A 5 MAIS DE 5 TOTALabsoluto percentual absoluto percentual absoluto percentual absoluto percentual51 35,42 41 28,47 52 36,11 144 100,00Fonte : Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes GeográficasNotas : Municípios <strong>de</strong> população na cida<strong>de</strong>, inferior a 20.000 habitantes foram agrupados em"DEMAIS MUNICÍPIOS".(1) Consi<strong>de</strong>rados apenas casas e apartamentos urbanosespacial:Neste caso, os dados da base censitária apresentam a seguinte disposiçãod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda149r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Mapa 14 – Domicílios sem banheiro ou sanitárioFonte: IBGE, Resultados do Universo do Censo Demográfico 2000 - Malha Setorial Digital dos Municípios 2000d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda150r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail/fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Quanto ao a<strong>de</strong>nsamento excessivo, não foi possível apurar estainformação em campo, pois não há dados no município sobre este indicador. AFJP aponta 549 domicílios com a<strong>de</strong>nsamento excessivo, sendo que 117 alugadospor famílias com renda inferior à 3 salários mínimos. Observe-se que a maior faixasalarial do a<strong>de</strong>nsamento excessivo está nas famílias com renda maior que 5salários mínimos.Tabela 38 - A<strong>de</strong>nsamento Urbano Excessivo (1), por Faixas <strong>de</strong> Renda – 2000<strong>Amparo</strong>/SPFAIXAS DE RENDA MENSAL FAMILIAR (EM SALÁRIOS-MÍNIMOS)ATÉ 3 MAIS DE 3 A 5 MAIS DE 5 TOTALabsoluto percentual absoluto percentual absoluto percentual absoluto percentual175 31,88 118 21,49 256 46,63 549 100,00Fonte : Fundação João Pinheiro (FJP), Centro <strong>de</strong> Estatística e Informações (CEI)Déficit Habitacional no Brasil - Municípios Selecionados e Microrregioes Geográficas2.3. A consolidação das necessida<strong>de</strong>s habitacionais presentes e futurasA partir das estimativas levantadas através <strong>de</strong> dados primários esecundários, foi possível realizar os cálculos estimados das necessida<strong>de</strong>shabitacionais presentes e futuras. Nesta etapa, foram consolidados os números dasnecessida<strong>de</strong>s presentes, assim como as futuras, através do cálculo da projeçãopopulacional e do respectivo fluxo <strong>de</strong> domicílios a ser <strong>de</strong>mandado nos próximosanos.Deve-se ressaltar que houve um esforço em calibrar os dados <strong>de</strong> déficitcontabilizados pela Fundação João Pinheiro e atualizá-los através <strong>de</strong> projeções,consi<strong>de</strong>rando a taxa geométrica <strong>de</strong> crescimento populacional entre 2000 e 2007e da base <strong>de</strong> projeções realizadas pela Fundação SEADE até o ano <strong>de</strong> 2025,ainda que para os casos <strong>de</strong> coabitação, estas projeções são <strong>de</strong>sprezíveis. AFundação SEADE realizou tais projeções para todos os municípios do estado <strong>de</strong> SãoPaulo, mas superestimou, para o caso <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, pelo menos, o montantepopulacional em 2005, cujo número superou o número absoluto apresentado peloIBGE na contagem <strong>de</strong> 2007. Isto exigiu a inclusão <strong>de</strong> um fator redutor para as taxas<strong>de</strong> crescimento dos anos posteriores a 2007. Os cálculos resultantes trouxeramnúmeros absolutos consi<strong>de</strong>ravelmente menores daqueles apresentados pelaFundação.As necessida<strong>de</strong>s apresentadas aqui se referem, portanto, ao montante dodéficit habitacional para as várias modalida<strong>de</strong>s constatadas para o caso <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda151r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>Amparo</strong> e à <strong>de</strong>manda futura, compreendida como o fluxo <strong>de</strong> domicíliosnecessários para o atendimento aos segmentos populacionais que necessitarão<strong>de</strong> novas moradias nos próximos anos, com renda familiar <strong>de</strong> até 5 saláriosmínimos. Estas necessida<strong>de</strong>s já serão apresentadas como linhas programáticas, noâmbito <strong>de</strong> uma classificação realizada consi<strong>de</strong>rando as principais problemáticasexistentes em <strong>Amparo</strong>, a partir, inclusive das <strong>de</strong>cisões referendadas pelo governoquanto às intervenções que <strong>de</strong>verão ser realizadas para cada problemática.Significa dizer que as modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> intervenção diferenciadas foram assumidascomo <strong>de</strong>cisões políticas do governo.A partir <strong>de</strong>stas necessida<strong>de</strong>s, foram calculados os custos e <strong>de</strong>finidas asestratégias <strong>de</strong> investimentos, consi<strong>de</strong>rando os três entes fe<strong>de</strong>rativos e aproporcionalida<strong>de</strong> dos investimentos <strong>de</strong> cada um, apresentados no item 4 <strong>de</strong>steplano. Com este primeiro conjunto <strong>de</strong> estimativas, foi possível estabelecer asestratégias, metas e indicadores do plano para os próximos três planos plurianuais:2010-1013; 2014-1017; 2018-2021. Cabe lembrar que este plano focaliza osinvestimentos públicos na alocação <strong>de</strong> subsídios para ao atendimento ao déficithabitacional <strong>de</strong> famílias com renda <strong>de</strong> até 5 salários mínimos, mas recomendaque o po<strong>de</strong>r público <strong>de</strong>fina estratégias para que o setor privado também possapromover moradias para as <strong>de</strong>mais faixas <strong>de</strong> renda, que po<strong>de</strong>rão ingressar emlinhas <strong>de</strong> financiamento para a aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s no mercado.Deve-se observar <strong>de</strong> antemão que este cálculo ressaltou basicamente asnecessida<strong>de</strong>s habitacionais para famílias <strong>de</strong> até 5 salários mínimos, que<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> subsídio integral ou parcial nas políticas públicas <strong>de</strong> habitação,afirmando, portanto, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> re-orientar os investimentos públicos paraeste público, que somente terá solucionado seu problema habitacional a partir <strong>de</strong>programas ou linhas <strong>de</strong> financiamento que utilizem recursos a fundo perdido ou <strong>de</strong>baixa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retorno. As situações <strong>de</strong> maior vulnerabilida<strong>de</strong> socialpresentes nas famílias <strong>de</strong> renda entre 1 e 2 salários mínimos serão atendidas, <strong>de</strong>fato, com a injeção <strong>de</strong> quantias significativas <strong>de</strong> recursos públicos nas políticasvoltadas às famílias nestas condições, o que permitirá, no futuro, aliviar a expressiva<strong>de</strong>manda por novas habitações.Com a perspectiva <strong>de</strong> organizar as informações do déficit habitacional <strong>de</strong>forma a classificá-las em linhas programáticas que <strong>de</strong>mandarão recursos eestratégias diferenciados, os dados foram agregados <strong>de</strong> forma diferente daquelad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda152r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


produzida pela Fundação João Pinheiro. Desta forma, os quadros contendo aconsolidação das informações consi<strong>de</strong>raram, em síntese, os agrupamentosi<strong>de</strong>ntificados com as principais modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento realizadas pelos trêsentes fe<strong>de</strong>rativos, embora cada um tenha programas específicos e várias linhas <strong>de</strong>financiamento diferenciadas para cada uma <strong>de</strong>stas modalida<strong>de</strong>s. Os valores <strong>de</strong>investimentos a serem realizados por cada uma <strong>de</strong>stas modalida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>rá,portanto, contar com as variadas linhas <strong>de</strong> financiamento a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do arranjoinstitucional e os tipos <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas a serem atendidas pelos programas.2.3.1. Provisão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s para reassentamento das famílias porsituação <strong>de</strong> risco ou estimativa <strong>de</strong> remoçãoAs estimativas <strong>de</strong> domicílios improvisados apresentados pela FundaçãoJoão Pinheiro e contabilizados como déficit básico, somavam, em 2000, em<strong>Amparo</strong>, apenas 20 domicílios. A Fundação não encontrou nenhum domicíliorústico no município. Por outro lado, as vistorias <strong>de</strong> campo a partir das informaçõesapresentadas pela <strong>Prefeitura</strong> mostraram que o número <strong>de</strong> domicílios neste campo,no qual, foram incluídos os casos <strong>de</strong> domicílios em riscos ou que <strong>de</strong>verão serremovidos, é bem maior daquele indicado pela João Pinheiro. Ainda que estesnúmeros <strong>de</strong>vam ainda ser apurados, servem como uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za, paraa qual se aconselha priorizar os investimentos. Aqui foram incluídos alguns núcleos<strong>de</strong> assentamentos em Áreas <strong>de</strong> Proteção Permanente, domicílios rústicos eimprovisados. Muitos <strong>de</strong>stes casos foram encontrados nos próprios loteamentosirregulares (ocupações em APPs) e em pequenos núcleos <strong>de</strong> favelas existentes em<strong>Amparo</strong>.Mas além dos números que já haviam sido apurados e apresentados nasetapas anteriores, foram incluídos também os números que consagram as opçõespolíticas quanto aos tipos <strong>de</strong> intervenção. É o caso por exemplo do Planalto daSerra, para o qual a <strong>de</strong>cisão foi a <strong>de</strong> retorná-lo à condição <strong>de</strong> chácara, <strong>de</strong>cisãoesta que implica na remoção <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> famílias e que aparecerãocontabilizadas aqui neste campo, junto com as consi<strong>de</strong>radas rústicas, em risco oulocalizadas em APPs. O caso do domicílio na Praça da Ban<strong>de</strong>ira não foicontabilizado aqui, uma vez que aparecerá no campo das intervenções em áreascentrais. A tabela a seguir mostra os números que foram contabilizados:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda153r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 39 - Domicílios indicados para remoçãoNome doassentamentoBiquinhaBosque dosEucaliptosJaguariPlanalto da SerraTipoLoteamentoclan<strong>de</strong>stino, emprocesso <strong>de</strong>regularização.LoteamentoirregularLoteamentoirregularOcupação emloteamentoirregularNúmero <strong>de</strong>domicíliosTipo <strong>de</strong> ocupação32 APP.13 Improvisados.30 APP.12 Risco / <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>.12 Rústicos.Projeto emandamento.128 APP.103 Rústicos (cadastro)e indicados pararemoção(<strong>de</strong>sa<strong>de</strong>nsamento)Vila das Pedras Ocupação / favela 18 Rústicos.Com projeto erecurso.Magnetti Marelli Ocupação / favela 12 Rústicos.Com projeto erecurso.Sabini Ocupação / favela 6 Rústicos.Com projeto erecurso.1 Improvisado.Com projeto.Vila Beco do Triunfo Ocupação / favela 2 Rústicos.Total 369Consi<strong>de</strong>rando que para os casos do Jaguari, Vila das Pedras, MagnettiMarelli e Sabini, já há projetos concluídos ou em conclusão e já há recursosgarantidos para a construção das unida<strong>de</strong>s, estima-se que a provisão total <strong>de</strong>domicílios para as famílias que <strong>de</strong>verão ser removidas é <strong>de</strong> 320 domicílios, ou seja369 menos 48 (domicílios que já serão atendidos).d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda154r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


2.3.2. Provisão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s para o reassentamento das famíliasmoradoras <strong>de</strong> cômodosEm <strong>Amparo</strong>, a chamada coabitação, que é a soma das famíliasconviventes com aquelas moradoras <strong>de</strong> cômodos <strong>de</strong>ve ser relativizadaconsi<strong>de</strong>rando das especificida<strong>de</strong>s locais. As baixas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>terminadas pelopadrão <strong>de</strong> urbanização disperso refletem baixas taxas <strong>de</strong> ocupação nos lotes,que, não raras vezes, apresentam dimensões acima <strong>de</strong> 250 m². Diante <strong>de</strong>staconfiguração, os casos consi<strong>de</strong>rados como <strong>de</strong> convivência familiar e <strong>de</strong> domicíliosem cômodos <strong>de</strong>vem ser distinguidos em dois tipos <strong>de</strong> intervenção diferenciados.No primeiro caso, e, já incorporando as críticas que foram explicitadas sobre ametodologia da Fundação João Pinheiro acerca da convivência familiar poropção, po<strong>de</strong>-se supor que a maior parte <strong>de</strong>stas situações não é vista <strong>de</strong> formanegativa e po<strong>de</strong>m orientar adaptações no domicílio <strong>de</strong> forma a torná-loa<strong>de</strong>quado para esta convivência, introduzindo mecanismos arquitetônicos <strong>de</strong>privacida<strong>de</strong> a partir <strong>de</strong> reformas na própria moradia. As famílias conviventes nãoforam incluídas, portanto, no campo da provisão como sugeria a Fundação JoãoPinheiro, mas i<strong>de</strong>ntificadas, no caso específico <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, como situaçõesindicadas para a reforma domiciliar. Já as famílias moradoras <strong>de</strong> cômodosindicam situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconforto e insalubrida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo chegar a conotarsituações <strong>de</strong> encortiçamento. De fato, os casos <strong>de</strong> famílias em cômodos nãopo<strong>de</strong>m, na maioria dos casos, serem resolvidos no próprio domicílio, supondo quese tratem <strong>de</strong> casos para provisão <strong>de</strong> novas unida<strong>de</strong>s.A tabela a seguir mostra os números consolidados <strong>de</strong> famílias moradorasem cômodos projetadas em 2000 5 :Tabela 40 - Moradias em cômodosFaixa salarial Número em 2000Até 3 44De 3 a 5 24De 5 a 10 33Mais que 10Total 101Fonte: Fundação João Pinheiro. Projeções a partir da TGCa entre 2000 e 2007.5 As projeções para 2007 são <strong>de</strong>sprezíveis.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda155r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Como se po<strong>de</strong> concluir, há 101 domicílios em cômodos em <strong>Amparo</strong> que<strong>de</strong>verão ser provisionados, lembrando que as faixas a serem atendidas comrecursos públicos perfazem 68 unida<strong>de</strong>s.2.3.3. Provisão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s para atendimento da <strong>de</strong>manda futura(fluxos <strong>de</strong> domicílios futuros)Esta projeção <strong>de</strong>ve levar em conta a dinâmica populacional futura em<strong>Amparo</strong>, observando-se o incremento das necessida<strong>de</strong>s por novos domicílios até ohorizonte temporal do <strong>Plano</strong> no ano <strong>de</strong> 2021. Entretanto, o cálculo das <strong>de</strong>mandasfuturas por novos domicílios não é simples, ao consi<strong>de</strong>rar, não só a dinâmicapopulacional no âmbito do município, mas também as possíveis mudanças nacomposição familiar para mensurar o número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s que serão<strong>de</strong>mandadas.A projeção do fluxo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> domicílios foi calculada peloCEDEPLAR – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais - para Brasil e unida<strong>de</strong>s dafe<strong>de</strong>ração até o ano <strong>de</strong> 2023. O CEDEPLAR explicou este fluxo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong>domicílios como sendo o total absoluto <strong>de</strong> domicílios que será acrescentado aoestoque no ano corrente. Segundo o Instituto, estes números darão a dimensão doincremento absoluto <strong>de</strong> moradias em cada unida<strong>de</strong> territorial. O CEDEPLAR chamaatenção ainda para as dificulda<strong>de</strong>s inerentes a este tipo <strong>de</strong> cálculo:“O total <strong>de</strong> domicílios acrescentado a cada ano reflete mudanças<strong>de</strong>mográficas <strong>de</strong> um passado recente, como alterações na fecundida<strong>de</strong>, ida<strong>de</strong>média ao casar, ida<strong>de</strong> média ao primeiro e segundo filho entre outras que afetamdiretamente a estrutura etária e que, <strong>de</strong> alguma forma são produzidas pormudanças comportamentais. Além disso, mudanças relativas à mobilida<strong>de</strong>espacial da população po<strong>de</strong>m impactar <strong>de</strong> forma significativa o fluxo <strong>de</strong>domicílios a cada ano. Tome como exemplo, a instalação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s projetos,em função <strong>de</strong> vantagens comparativas estáticas, dadas pelos recursos naturais,que po<strong>de</strong>m provocar um fluxo migratório intenso, que por sua vez, produzirãoefeitos diretos e também indiretos no curto e médio prazo. Entretanto, tal dinâmicaé <strong>de</strong> difícil previsão, e <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado nos planos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento eplanejamento local e regional, para que os empreen<strong>de</strong>dores e governos locais sepreparem para novas <strong>de</strong>mandas originadas.” (MCida<strong>de</strong>s / CEDEPLAR, 2007: 16).d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda156r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


A partir da metodologia <strong>de</strong> projeção utilizada, <strong>de</strong>finiram-se três cenáriospossíveis: baixa fecundida<strong>de</strong>, baixa mortalida<strong>de</strong> e a média. O CEDEPLAR concluiuque, em geral, o fluxo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> domicílios ten<strong>de</strong>rá a diminuir até 2014,retomando, a partir <strong>de</strong> 2015, trajetória <strong>de</strong> crescimento até 2020. Os gráficos aseguir mostram tal comportamento para o Brasil:Gráfico 5 – Fluxo Absoluto <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Domicílios, segundo o cenário <strong>de</strong>projeção populacional, por período. Brasil, 2003-2020.Gráfico 6 – Fluxo Absoluto <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Domicílios, segundo o cenário <strong>de</strong>projeção populacional, por período. Região Su<strong>de</strong>ste, 2003-2020.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


Fonte: PDNAD (IBGE, 1982 a 2004). Projeção Populacional (CEDEPLAR, 2007). Projeção Taxas <strong>de</strong>Chefia <strong>de</strong> Domicílio (CEDEPLAR, 2007)Outra importante informação apresentada por este estudo do CEDEPLAR éo tamanho médio dos domicílios, que sofrerá uma constante diminuição nospróximos anos até 2023.Tabela 41 - População, Demanda por domicílios e Tamanho Médio dosDomicílios Projetados em abril <strong>de</strong> 2007 e na Revisão da projeção apresentadaem <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Brasil, 1993 a 2023.Fonte: PDNAD (IBGE, 1982 a 2004). Projeção Populacional (CEDEPLAR, 2007). Projeção Taxas <strong>de</strong>Chefia <strong>de</strong> Domicílio (CEDEPLAR, 2007)Consi<strong>de</strong>rando que a projeção da <strong>de</strong>manda para o município <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong><strong>de</strong>verá seguir, em linhas gerais, a mesma projeção para o Brasil, po<strong>de</strong>-se aferir queesta <strong>de</strong>manda também terá mesma dinâmica <strong>de</strong> queda até 2015 e um suavecrescimento a partir <strong>de</strong> então, até 2021, seguindo a tendência do estado <strong>de</strong> SãoPaulo. De forma a contemplar estas características da dinâmica nas projeções <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


<strong>Amparo</strong>, foi calculado este fluxo <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas, baseando-se em índices <strong>de</strong>proporcionalida<strong>de</strong> entre o estado <strong>de</strong> São Paulo e o município, pressupondo queestas mesmas características <strong>de</strong> fluxo do estado ocorrerão aí.Para isso, foram calculadas as projeções populacionais para o estado <strong>de</strong>São Paulo e para o município. A primeira foi baseada nos estudos do CEDEPLAR,utilizados como referência para o cálculo do incremento <strong>de</strong> domicílios e asegunda baseada nas projeções realizadas pela Fundação SEADE, utilizando-seneste caso, no entanto, como ponto <strong>de</strong> partida, a contagem populacional <strong>de</strong>2007 divulgada pelo IBGE a partir da qual foi possível corrigir a taxa <strong>de</strong> crescimentodo período, estabelecendo-se um coeficiente <strong>de</strong> redução das taxas dos períodosposteriores a 2007, já que as estimativas projetadas para 2005 pela FundaçãoSEADE já eram bem superiores aos números apresentados pelo IBGE. Ambas asprojeções tiveram como referência as taxas geométricas <strong>de</strong> crescimentocalculadas pelos números populacionais apresentados nos documentos, emboraos intervalos <strong>de</strong> tempo com os números projetados sejam diferentes em um e outrocaso.Com as projeções populacionais calculadas ano a ano, foi possívelcalcular o índice <strong>de</strong> proporcionalida<strong>de</strong> populacional anual entre o estado <strong>de</strong> SãoPaulo e o município <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Este índice foi então aplicado sobre osincrementos anuais <strong>de</strong> domicílios calculados para o estado <strong>de</strong> São Paulo. Aaplicação <strong>de</strong>ste índice resultou nos números estimados para <strong>Amparo</strong>. Assim foipossível estimar com mais precisão estes fluxos, uma vez que não foi possível fazerisso apenas com os dados <strong>de</strong> projeção populacional apresentados pelaFundação SEADE, que não incluiu a projeção das faixas etárias e outroscomponentes. Feito isso, ainda foi necessário calcular o incremento da <strong>de</strong>mandapor faixa <strong>de</strong> renda. Calculou-se então a <strong>de</strong>manda por novos domicílios parafamílias com faixa <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> até 3 salários mínimos, utilizando-se o índice <strong>de</strong>domicílios por renda familiar apresentado pela Fundação João Pinheiro sobre osdados <strong>de</strong> 2000. Consi<strong>de</strong>rando que esta situação po<strong>de</strong> ter sido modificada com amelhoria geral das condições salariais da população brasileira, conforme apontoua PNAD 2007, po<strong>de</strong>-se aferir que os resultados da <strong>de</strong>manda aqui apresentadossejam superestimados, <strong>de</strong>vendo, portanto ser corrigidos a partir <strong>de</strong> alguns redutoresa serem aplicados após estudos mais aprofundados acerca da dinâmica sócioeconômica.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda159r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 42 - Projeção populacional do estado <strong>de</strong> São Paulo e domunicípio <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> (2010-2021)2010 2011 2012 2013 2014 2015Est. S. Paulo(1) 40.514.844 40.784.124 41.055.194 41.328.065 41.602.750 41.879.261<strong>Amparo</strong> (2) 63.547 63.778 64.009 64.241 64.473 64.707Relação(2/1) 0,00157 0,00156 0,00156 0,00155 0,00155 0,001552016 2017 2018 2019 2020 2021Est. S. Paulo(1) 42.083.993 42.289.726 42.496.465 42.704.214 42.912.979 43.122.765<strong>Amparo</strong> (2) 64.868 65.030 65.192 65.354 65.517 65.632Relação(2/1) 0,00154 0,00154 0,00153 0,00153 0,00153 0,00152Fonte: Calculado a partir dos dados do CEDEPLAR (2008) e Fundação SEADEA partir <strong>de</strong>sta projeção, o fluxo <strong>de</strong> domicílios po<strong>de</strong> ser estimado conforme<strong>de</strong>monstra a tabela abaixo, o que perfaz um número <strong>de</strong> 920 domicílios parafamílias <strong>de</strong> faixa <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> até 3 salários mínimos até 2021 e 991 para famíliascom renda maior que 3 até 5 salários mínimos.Tabela 43 - Fluxo <strong>de</strong> domicílios no estado <strong>de</strong> São Paulo e do município <strong>de</strong><strong>Amparo</strong> (2010-2021)2010 2011 2012 2013 2014 2015Est. SãoPaulo 299.921 276.425 258.834 247.148 241.515 242.526<strong>Amparo</strong> 470 432 404 384 374 375Até 3 83 77 71 68 66 66De 3 a 5 90 82 77 73 71 71De 5 a 10 145 133 124 118 115 116Mais que 10 152 140 131 124 121 1212016 2017 2018 2019 2020 2021 Total250.329 264.924 286.311 312.418 334.961 351.869 3.367.181386 407 439 478 511 536 5.19768 72 78 85 91 95 92074 78 84 91 97 102 991119 126 135 147 158 165 1.603125 132 142 155 166 174 1.684d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda160r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


2.3.4. Regularização <strong>de</strong> loteamentosEste é o caso que apresenta o maior número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s, contabilizadoem 6.804 lotes irregulares. O grau <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong> é bastante variado, <strong>de</strong>situações on<strong>de</strong> há ausência completa ou parcial <strong>de</strong> infraestrutura a situações emque há apenas irregularida<strong>de</strong> na titularida<strong>de</strong> da proprieda<strong>de</strong>. Para cada caso, osprocedimentos são diferenciados e assim, também os custos variamsignificativamente. A regularização <strong>de</strong>stes loteamentos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá essencialmenteda gestão a ser realizada junto aos loteadores e à população moradora.Deve-se ressaltar que os números apresentados aqui superam aquelesapresentados pela Fundação João Pinheiro para os casos <strong>de</strong> ina<strong>de</strong>quaçãofundiária e ausência <strong>de</strong> infraestrutura. Os próprios dados do DATASUS apresentadosno relatório 2 (diagnóstico) já mostravam que havia mais casos <strong>de</strong> ina<strong>de</strong>quaçãopela ausência <strong>de</strong> infraestrutura que os dados da João Pinheiro. Não se sabe,entretanto, quais números apresentados pelo DATASUS são coinci<strong>de</strong>ntes com asinformações relativas aos loteamentos irregulares. Deve-se observar também queestes loteamentos possuem padrões diferenciados, abrigando várias camadas <strong>de</strong>renda, o que <strong>de</strong>ve ser levado em conta no momento <strong>de</strong> estabelecer a priorizaçãopara a sua regularização. De qualquer forma, os casos a serem tratados peloplano <strong>de</strong> habitação são estes relacionados a seguir.Tabela 44 - Loteamentos irregulares com a situação da infraestrutura instaladaLoteamentoNo.LotesInfraestruturaVias Guias/sarjetasPav. Dren. Água Esg. Energ.Corsetti - 13 não não cascalho não não não nãoJardim Europa292 sim sim sim sim sim Fossas simPanoramaTropical 78 sim sim cascalho parcial sim sim simPlanalto daSerra 374 não não não não não não nãoAlto da SerraChácaras 21 não não <strong>de</strong>teriorado não não fossas <strong>de</strong>f.ChácarasBrumadoChácaras 163 não não não poço fossasFazenda SãoJose67 não não nãoChácara DasÁguas25não não simVaccari 35 sim não não não sim não nãoMiltonNascimento 21 não não não não sim não nãod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda161r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


LoteamentoNo.LotesInfraestruturaVias Guias/sarjetasPav. Dren. Água Esg. Energ.Jardim Mo<strong>de</strong>lo314 sim sim sim sim sim sim simBosque DosEucaliptos 226 sim simasfalto ecascalho parcialnãoaceita fossas simEstânciaSEABRA43 sim sim cascalho não sim fossa simJardim VilaRica53 não não não não nãoVale Ver<strong>de</strong>352 sim parcialAsfalto ecascalho parcial sim parcial simJardim SãoRoberto207 parcial não sim não sim sim simEstânciaNetinhoChácaras 15 sim não não poço fossasSerra DasEstâncias169 sim simAsfalto ecascalho sim sim fossas simFazendaTamburiChácaras 189 parcial não não parcial poço fossas simParque TurísticoSerra Negra 2664 não não não não não nãoSanta Maria do<strong>Amparo</strong>412sim sim parcial sim sim sim simVillagio Di Fiori125 sim sim sim sim sim sim simCondomínioCasa Gran<strong>de</strong>200 sim não cascalho sim sim fossas simJaguari453 não não não não não não nãoCasalini 144 sim nãoParcialcomparalelep. parcial sim sim simCondomínioFazendaMonte Castelo40 sim não cascalho sim sim fossas simJoão Lino 20 não não não não não não nãoBiquinha 7 sim não cascalho não sim não simJosé RoqueAlves 6sim(estrada<strong>municipal</strong>) não cascalho não não não nãoSão Serafim6Sim(estrada<strong>municipal</strong>) não cascalho não não não nãoCamping daPrainha não não não não não não nãoJardim Bianca 70 sim sim sim sim sim sim simTotal 6.804Fonte: <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda162r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


interesse social2.3.5. Urbanização e regularização dos loteamentos irregulares <strong>de</strong>Do montante <strong>de</strong> loteamentos irregulares apresentados acima, há umgrupo <strong>de</strong> loteamentos que se caracteriza pela maior precarieda<strong>de</strong> econcentração <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong> baixa renda. Estes casos foram discriminados econtabilizados separadamente uma vez que <strong>de</strong>verão ser tratados <strong>de</strong> outra formano âmbito das estratégias <strong>de</strong> regularização que serão adotadas nos próximosanos. Estão contabilizados aqui 1.963 lotes irregulares nesta situação. Porém, comoalguns <strong>de</strong>stes loteamentos já possuem recursos públicos garantidos para aregularização, como é o caso do Jaguari, ou serão revertidos à condição <strong>de</strong>chácara <strong>de</strong> recreio, como é o caso do Planalto da Serra, o total passa a ser <strong>de</strong>1.136 lotes.Tabela 45 - Loteamentos irregulares <strong>de</strong> interesse socialGuias/Loteamento Lotes Vias sarjetas Pav. Drenagem Água Esgoto EnergiaBosque DosEucaliptos 226 sim simasfalto ecascalho parcialnãoaceita fossas simJardimEuropa292 sim sim sim sim sim Fossas simPlanalto daSerra 374 não não não não não não nãoVaccari 35 sim não não não sim não nãoMiltonNascimento 21 não não não não sim não nãoSanta Mariado <strong>Amparo</strong>412sim sim parcial sim sim sim simJaguari453 não não não não não não nãoCasalini 144 sim nãoParcialcomparalele. parcial sim sim simJosé RoqueAlves 6sim(estrada<strong>municipal</strong>) não cascalho não não não nãoTotal 1.963Fonte: <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>2.3.6. Reforma <strong>de</strong> domicílios ina<strong>de</strong>quadosOs dados apresentados pela Fundação João Pinheiro e utilizados sãoaqueles relativos ao a<strong>de</strong>nsamento excessivo e domicílios sem banheiro, cujosvalores para famílias com renda entre 0 e 3 salários mínimos, é <strong>de</strong> 226 domicílios epara famílias com renda maior que 3 até 5, é <strong>de</strong> 159 domicílios, cujo total perfaz385 domicílios. A estes, somam-se, conforme explicitado acima, os números <strong>de</strong>famílias conviventes para as quais, também serão <strong>de</strong>stinados recursos parad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda163r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


eforma domiciliar. A ina<strong>de</strong>quação fundiária e ausência <strong>de</strong> infraestrutura sanitária jáforam abordados nos itens anteriores relativos à regularização <strong>de</strong> loteamentos.Neste caso, uma vez que não havia dados mais precisos no município, serãoutilizados estes dados <strong>de</strong> 2000, consi<strong>de</strong>rando que se não houve diminuição, nãohouve gran<strong>de</strong>s acréscimos entre 2000 e 2009, consi<strong>de</strong>rando a baixa taxageométrica <strong>de</strong> crescimento populacional.Tabela 46 - Domicílios ina<strong>de</strong>quados (ausência <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> sanitária,a<strong>de</strong>nsamento excessivo e convivência familiar)TipologiaNúmero <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>sA<strong>de</strong>nsamento excessivo - famílias com renda <strong>de</strong>até 3 salários mínimos 175Domicílio sem banheiro - famílias com renda <strong>de</strong>até 3 salários mínimos 51A<strong>de</strong>nsamento excessivo – famílias com rendasuperior a 3 até 5 salários mínimos 118Domicílio sem banheiro – famílias com rendasuperior a 3 até 5 salários mínimos 41Famílias conviventes com renda <strong>de</strong> até 3 saláriosmínimos 440Famílias conviventes com renda superior a 3 até5 salários mínimos 249Total 1.074Fonte: Fundação João Pinheiro, 2000.2.3.7. Reforma <strong>de</strong> domicílios na área centralOutro conjunto <strong>de</strong> intervenções está relacionado aos imóveis na áreacentral que merecem ser reformados e requalificados para moradia. São vilas ecortiços on<strong>de</strong> parte das famílias po<strong>de</strong>rá ser atendida em programas <strong>de</strong> provisão,previstos no item 2.2, consi<strong>de</strong>rando que tais domicílios também po<strong>de</strong>rãopermanecer como habitação <strong>de</strong> interesse social, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que com condições maisdignas <strong>de</strong> habitabilida<strong>de</strong>. Neste caso, trata-se <strong>de</strong> uma linha especial oufinanciamento que po<strong>de</strong> ser adquirido via Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral, que já possuilinha específica para reforma com contrapartida <strong>municipal</strong>. Neste item, calcula-se53 unida<strong>de</strong>s.Tabela 47 - Domicílios ina<strong>de</strong>quados na área centralDomicílioNúmero <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>sVila Anna Cintra 23Cortiço Comendador Guimarães 20Cortiço Praça da Ban<strong>de</strong>ira 10Total 53d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda164r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


2.3.8. Subsídio ao aluguel pelo ônus excessivoEste item, trabalhado a partir das informações da Fundação João Pinheironão po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado preciso, uma vez que não é possível aferir se taissituações aqui representadas configuram-se realmente como ônus excessivo àsfamílias, uma vez que não se apurou o preço dos aluguéis. No entanto, a pesquisa<strong>de</strong> campo revelou que os preços dos aluguéis que variam entre R$100,00 eR$200,00 em vários dos loteamentos visitados, representam, <strong>de</strong> fato, um ônusexcessivo, principalmente para as famílias sem rendimento ou com rendimentoabaixo <strong>de</strong> 2 salários mínimos. O número total <strong>de</strong> domicílios nesta situação foicontabilizado em 640 unida<strong>de</strong>s.Tabela 48 - Ônus excessivo com aluguelRenda familiarNúmero <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>sSem rendimento 52Até 1 salário mínimo 75Entre 1 e 2 salários mínimos 211Entre 2 e 3 salários mínimos 302Total 640Fonte: Fundação João Pinheirod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda165r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


CAPÍTULO 2ESTRATÉGIAS DEAÇÃO:DIRETRIZES,OBJETIVOS, METASe INDICADORES DEMONITORAMENTOPLANOMUNICIPALDE HABITAÇÃOd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda166r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


3. ESTIMATIVA DE CUSTOS E DE QUANTIDADE DE TERRENOS PARA O ATENDIMENTODAS NECESSIDADES HABITACIONAIS PRESENTES E FUTURAS DE AMPARO3.1. Estimativa <strong>de</strong> custos das necessida<strong>de</strong>s habitacionaisPara estimar os custos das necessida<strong>de</strong>s habitacionais, consi<strong>de</strong>rando odéficit acumulado e a <strong>de</strong>manda populacional futura, foram utilizados algunsparâmetros, adotados a partir <strong>de</strong> estudos elaborados para o PLANHAB (<strong>Plano</strong>Nacional <strong>de</strong> Habitação) e a partir dos custos praticados por alguns programasfe<strong>de</strong>rais e estaduais, além <strong>de</strong> parâmetros fornecidos por MASCARÓ (1989). Umavez que estes parâmetros po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong>masiadamente a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da fonteutilizada, como por exemplo, tabela SINAPI, Tabela PINI, CDHU, PAR, etc. foramadotados, no caso da provisão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s, dois tipos <strong>de</strong> parâmetros, dandoorigem a dois grupos <strong>de</strong> investimentos.Um primeiro grupo incluiu os valores máximos praticados, consi<strong>de</strong>rando assituações convencionais <strong>de</strong> investimento (conjuntos habitacionais), consi<strong>de</strong>randopara isso a média atual praticada pelo Programa “Minha Casa Minha Vida”, quetraz um parâmetro absolutamente atual e mais coerente com os custos <strong>de</strong>produção se comparados com aqueles apresentados, por exemplo. pela CDHUem sua produção também recente, <strong>de</strong> 2005 a 2007. O segundo cenárioconsi<strong>de</strong>rou os menores valores praticados, seja pelos parâmetros já estudados emproduções anteriores, seja consi<strong>de</strong>rando os valores teto <strong>de</strong> alguns programas,consi<strong>de</strong>rando, inclusive, a autoconstrução assistida como uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>provisão, conforme sugere o PLANHAB, principalmente para tipologias <strong>de</strong>municípios como os <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> (classificado como <strong>de</strong> tipologia F).Estes custos, longe <strong>de</strong> serem precisos, indicam estimativas para oplanejamento dos investimentos e ações nos próximos três planos plurianuais,possibilitando a i<strong>de</strong>ntificação das principais linhas programáticas e o montante <strong>de</strong>investimentos necessário para cada uma <strong>de</strong>las, conforme apresentados a seguir:3.1.1. Provisão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>sEsta linha programática abrange todas as famílias que necessitam <strong>de</strong>uma nova moradia construída, dado que, ou a sua moradia atual é ina<strong>de</strong>quada,por estar em risco, ocupar terreno <strong>de</strong> forma ilegal (Área <strong>de</strong> PreservaçãoPermanente) ou configurar-se como habitação em cômodo, ou que irá crescer,d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda167r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


consi<strong>de</strong>rando que integrantes <strong>de</strong> uma única família constituirão novas famíliasfuturamente. Trata-se, portanto, <strong>de</strong> uma provisão para situações presentes efuturas.3.1.1.1. Provisão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s para famílias com renda entre 0 e 3salários mínimosNeste caso, os cálculos foram realizados consi<strong>de</strong>rando o subsídio integral,tanto para as situações presentes como para as futuras. Consi<strong>de</strong>rou-se tambémque as famílias que <strong>de</strong>verão sofrer remoção (risco ou ocupação em APP) estãoenquadradas nesta faixa salarial. Somente após a realização <strong>de</strong> um cadastrofuturamente, será possível efetivar o enquadramento correto das famílias, se nogrupo daquelas que possuem renda <strong>de</strong> até 3 salários mínimos ou entre 3 e 5salários mínimos, permitindo a consolidação dos números. Cabe lembrar tambémque neste grupo <strong>de</strong> famílias mais vulnerável (entre 0 e 3 salários mínimos), hádiferenças a serem consi<strong>de</strong>radas. Assim, o subsídio po<strong>de</strong>ria sofrer alguma reduçãopara aquelas famílias com renda que supera 2 salários mínimos, uma vez que apartir <strong>de</strong>ste rendimento já é possível contar com parte da renda nas prestações ouamortizações a serem realizadas 6 . Com relação à <strong>de</strong>manda futura, consi<strong>de</strong>rou-seuma projeção linear da composição das famílias que possuem renda <strong>de</strong> até 3salários mínimos a partir dos dados do IBGE <strong>de</strong> 2000, supondo que não haverá até2021, modificações na estrutura social <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> – nem diminuição e nemaumento do grupo <strong>de</strong> famílias na faixa <strong>de</strong> 0 a 3 salários mínimos, o que po<strong>de</strong>resultar em números superestimados, conforme já apontado acima.Com isso, conclui-se que os valores apresentados aqui consi<strong>de</strong>ram,portanto, o pior cenário em termos <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda para novas unida<strong>de</strong>shabitacionais, isto é, aquele em que o subsídio será integral para famílias quesupostamente estão na faixa salarial entre 0 a 3 salários mínimos e que assimpermanecerão futuramente.6Deve-se observar que o <strong>Plano</strong> Nacional <strong>de</strong> Habitação (PLANHAB) <strong>de</strong>finiu, nas suas mo<strong>de</strong>lagens esimulações, um subsídio escalonar para famílias com renda superior a um salário mínimo. O PLANHABconsi<strong>de</strong>rou ainda a existência <strong>de</strong> poupança prévia para as aquisições subsidiadas.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda168r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 49 - Custos da provisão habitacional presente e futura para famílias comrenda <strong>de</strong> até 3 salários mínimos (em reais)Tipo da<strong>de</strong>mandaUnida<strong>de</strong>sPreçounitário -cenário<strong>de</strong> maiorcustoPreçounitário -cenário<strong>de</strong>menorcustoTotal 1 Total 2 Valor nocenárioadotadoUnida<strong>de</strong>s para47.000,00 18.000,00 15.040.000,00 5.760.000,00 15.040.000,00reassentamentoemergencial 320Famílias em2.068.000,00 792.000,00 2.068.000,00cômodos 44Demanda43.240.000,00 16.560.000,00 38.339.000,00futura 920Total 1.123 60.348.000,00 23.112.000,00 55.447.000,00O primeiro valor <strong>de</strong> R$ 47.000,00/unida<strong>de</strong> habitacional é um parâmetroreferencial utilizado para o Programa “Minha Casa Minha Vida” que retrata arealida<strong>de</strong> atual em termos <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> produção. No entanto, este custo po<strong>de</strong>ser consi<strong>de</strong>rado alto se comparado com os valores <strong>de</strong> teto <strong>de</strong> outros programasfe<strong>de</strong>rais como o Programa <strong>de</strong> Crédito Solidário e o Programa <strong>de</strong> ArrendamentoResi<strong>de</strong>ncial (PAR). O primeiro Programa paga no máximo R$ 14.973,26, excluindoos custos <strong>de</strong> projeto, urbanização e terreno e o segundo paga <strong>de</strong> R$ 32.000,00 aR$ 40.000,00, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da localização na cida<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>rando, portanto, ocusto do terreno neste cômputo. Assim também, o valor médio praticado pelaCDHU na Região Metropolitana <strong>de</strong> Campinas é bastante inferior. A médiaaritmética do valor total <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> habitacional gira em torno <strong>de</strong> R$39.000,00, com um custo <strong>de</strong> terreno que correspon<strong>de</strong> a 6% em média do custototal do empreendimento, conforme <strong>de</strong>monstra a tabela a seguir:Tabela 50 - Valores praticados pela CDHU na produção habitacional da RegiãoMetropolitana <strong>de</strong> Campinas (2005-2007)MunicípioÁrea daunida<strong>de</strong> emm²Terreno Projeto e obra CustosindiretosAmericana 43,18 3.069,16 26.049,06 4.115,24 33.233,46Bragança59,01 0,00 32.072,94 5.119,78 37.192,72PaulistaCampinas 43,18 2.443,34 32.335,72 5.116,78 39.895,84Campinas 43,18 2.443,34 32.034,09 5.069,67 39.547,10Jundiaí 43,18 2.849,42 34.056,27 5.389,67 42.295,36Limeira 43,18 2.444,26 25.952,42 4.099,77 32.496,45Totald .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda169r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Sumaré 51,14 813,82 40.930,76 6.561,36 48.305,94Média 2.343,89 31.918,75 5.067,46 38.995,26Fonte: Associação Casa da Cida<strong>de</strong>. Curso <strong>de</strong> aperfeiçoamento metodológico para a elaboração <strong>de</strong>planos locais e regionais <strong>de</strong> habitaçãoJá o segundo valor <strong>de</strong> R$18.000,00 foi indicado pelo PLANHAB para amodalida<strong>de</strong> da autoconstrução assistida, servindo como parâmetro <strong>de</strong> menorcusto. O valor a ser adotado, apresentado na última coluna da tabela 49 indica asopções em termos <strong>de</strong> produção adotada pela equipe técnica da Secretaria <strong>de</strong>Desenvolvimento Urbano, consi<strong>de</strong>rando as dificulda<strong>de</strong>s impostas por programascomo o <strong>de</strong> autoconstrução assistida ou outros que possibilitam a diminuição doscustos das unida<strong>de</strong>s produzidas. Sendo assim, o valor no cenário a ser adotado,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente dos outros dois cenários (<strong>de</strong> menor e <strong>de</strong> maior custo),consi<strong>de</strong>rou o valor integral <strong>de</strong> maior custo para a provisão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>semergenciais e para famílias moradoras <strong>de</strong> cômodos. No caso da provisão futura,consi<strong>de</strong>rou-se que 15% das unida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>rão ser construídas através <strong>de</strong> umprograma <strong>de</strong> autoconstrução assistida a ser implementado pela <strong>Prefeitura</strong><strong>Municipal</strong> no futuro como um projeto piloto, computando-se que 169 unida<strong>de</strong>sserão assim construídas a um valor <strong>de</strong> R$ 18.000,00, conforme indicado no cenário<strong>de</strong> menor custo.3.1.1.2. Provisão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s para famílias com renda superior a 3 até5 salários mínimosEste caso abrangeu apenas as situações incluídas em habitações emcômodos, apresentadas pela Fundação João Pinheiro em 2000 e as <strong>de</strong>mandafutura, supondo, assim como se supôs para o grupo acima, que a mesma estruturase manterá até 2021. Neste caso, o subsídio não será integral já que estas famíliasjá possuem capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> renda para arcarem com parte dos custos dasprestações e amortizações. O estabelecimento do valor do subsídio contou comuma mo<strong>de</strong>lagem simples para os dois valores praticados: R$ 47.000,00 e R$18.000,00. Esta mo<strong>de</strong>lagem baseou-se em prestações hipotéticas por 48 meses,usando como referência a tabela price e uma taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 6% ao ano, semamortização.Tabela 51 - Mo<strong>de</strong>lagem dos valores a serem subsidiados para famílias comrenda superior a 3 salários mínimos até 5 salários mínimos a um valor máximo<strong>de</strong> unida<strong>de</strong> (em reais)d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda170r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Valor daunida<strong>de</strong>Número <strong>de</strong>prestaçõesValor daprestação(6% a.a.)30% darendalíquidaValor dosubsídio naprestaçãoValor totaldo subsídio3 salários 47.000,00 48 936,49 418,50 681,87 32.729,76mínimos4 salários558,00 542,37 26.033,76mínimos5 salários697,50 402,87 19.337,76mínimosMédia 558,00 378,49 26.033,76Tabela 52 - Mo<strong>de</strong>lagem dos valores a serem subsidiados para famílias comrenda superior a 3 salários mínimos até 5 salários mínimos a um valor mínimo <strong>de</strong>unida<strong>de</strong> (em reais)Valor daunida<strong>de</strong>Número <strong>de</strong>prestaçõesValor daprestação(6% a.a.)30% darendalíquidaValor dosubsídio naprestaçãoValor totaldo subsídio3 salários 18.000,00 48 421,42 418,50 2,92 140,16mínimos4 salários558,00 -136,50 -6.555,84mínimos5 salários697,50 -276,08 -13.251,84mínimosMédia 558,00 -136,50 -6.555,84Como se po<strong>de</strong> apreen<strong>de</strong>r dos quadros acima, para as situações <strong>de</strong>maior custo, o subsídio médio na unida<strong>de</strong> girará em torno <strong>de</strong> R$ 26.000,00.Entretanto, para a situação <strong>de</strong> menor custo, o subsídio é negativo indicando queacima <strong>de</strong> 4 salários mínimos, a prestação da unida<strong>de</strong> é inferior ao limite <strong>de</strong> 30%da renda líquida da família que po<strong>de</strong> ser comprometida com os custos dahabitação, <strong>de</strong>monstrando, portanto, que não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acoplarsubsídios. Para o cálculo dos valores a serem investidos para os grupos familiaresnesta faixa <strong>de</strong> renda, consi<strong>de</strong>rou-se a média aritmética do valor correspon<strong>de</strong>nteao cenário <strong>de</strong> maior custo (26.033,76), uma vez que não há informações sobre osnúmeros absolutos <strong>de</strong> famílias em cada faixa <strong>de</strong> renda específica.Tabela 53 - Custos da provisão habitacional presente e futura para famílias comrenda superior a 3 até 5 salários mínimos (em reais)Tipo da <strong>de</strong>manda Unida<strong>de</strong>s Preço unitário- cenário <strong>de</strong>maior custocom subsídioparcialPreçounitário -cenário <strong>de</strong>menorcusto comsubsídioparcialTotal 1 Total 2 MédiaFamílias em26.033,76 -6.555,84 624.810,24 -157.340,16 624.810,24cômodos 24Demanda futura 991 25.799.456,16 -6.496.837,44 25.799.456,16Total 1.015 26.424.266,40 -6.654.177,60 26.424.266,40d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda171r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


3.1.2. Regularização <strong>de</strong> loteamentosNeste item estão contabilizados todos os loteamentos irregularesin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da situação em que se encontram quanto ao processo <strong>de</strong>regularização. Para este cálculo, foi consi<strong>de</strong>rado o número total <strong>de</strong> lotes dosloteamentos irregulares com ou sem infraestrutura. Pressupõe-se que nos casos emque as obras totais ou parciais não foram executadas, estas serão <strong>de</strong>responsabilida<strong>de</strong> do empreen<strong>de</strong>dor, cabendo à <strong>municipal</strong>ida<strong>de</strong> cobrar pelocumprimento do cronograma aprovado na ocasião da aprovação do loteamento.Assim também, para o caso dos loteamentos clan<strong>de</strong>stinos, o processo <strong>de</strong>regularização <strong>de</strong>verá indicar como as obras serão executadas, por medida judicialou não, pelos responsáveis do empreendimento. Ainda assim, <strong>de</strong>ve-se prever quea <strong>municipal</strong>ida<strong>de</strong> terá um custo para realizar a regularização, estimado emR$300,00 por lote regularizado, que inclui medidas judiciais, laudos técnicos, custoscartoriais, levantamentos planialtimétricos, etc., mas não inclui as obras <strong>de</strong>infraestrutura. Este parâmetro foi utilizado no PLANHAB e indicado como referência<strong>de</strong> custos <strong>de</strong>sta modalida<strong>de</strong>.Tabela 54 - Custo da regularização administrativa dos loteamentos clan<strong>de</strong>stinose irregulares (em reais)Número <strong>de</strong> lotes Peço unitário Preço totalLote regularizado 6.804 300,00 2.041.200,003.1.3. Urbanização e regularização <strong>de</strong> loteamentos <strong>de</strong> interesse socialNo conjunto <strong>de</strong> loteamentos irregulares contabilizados, há alguns quepo<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong> interesse social, isto é, <strong>de</strong>stinados à população <strong>de</strong>menor renda. Neste caso, é possível incluir os loteamentos em um programaespecial <strong>de</strong> urbanização e regularização <strong>de</strong> loteamentos para os quais serão<strong>de</strong>stinados recursos públicos, agilizando o processo <strong>de</strong> regularização. A justificativapara a realização <strong>de</strong>ste programa está na vulnerabilida<strong>de</strong> presente, muitas vezes,nestes tipos <strong>de</strong> assentamentos, seja pela morosida<strong>de</strong> na realização das obras peloloteador, seja pela ausência do próprio loteador, seja pela urgência emestabelecer um controle sobre a ocupação <strong>de</strong> lotes que po<strong>de</strong>m apresentarsituações <strong>de</strong> risco futuras. Os investimentos po<strong>de</strong>m ser realizados mediante ad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda172r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


cobrança posterior ao loteador mediante medida judicial e mesmo consi<strong>de</strong>randoo retorno dos investimentos a partir da venda dos lotes caucionados, quando for ocaso. Outros instrumentos <strong>de</strong> parceria também po<strong>de</strong>riam ser utilizados (como ocaso do consórcio imobiliário), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a <strong>municipal</strong>ida<strong>de</strong> tenha o interesse emadquirir todo o empreendimento para realizar, ela mesma, posteriormente, acomercialização dos lotes. As estimativas apresentadas aqui, portanto, consi<strong>de</strong>ramo pior cenário <strong>de</strong> investimentos, ou seja, aquele em que a <strong>municipal</strong>ida<strong>de</strong> nãoteria nenhum retorno dos investimentos realizados nas obras <strong>de</strong> infraestrutura.Quanto aos parâmetros <strong>de</strong> custo, foram utilizadas, neste caso, asreferências trazidas por MASCARÓ (1989). Os custos <strong>de</strong> infraestrutura nosloteamentos, segundo o autor, po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong> U$ 38.000,00 por hectare a quaseU$ 50.000,00 por hectare a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> projetada para o loteamento.Embora o parâmetro possa estar <strong>de</strong>satualizado, consi<strong>de</strong>rando que é <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>1977, totaliza um valor superior a outro parâmetro <strong>de</strong> U$ 2.500,00 por loteurbanizado, para <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> até 75 hab/ha. Se comparado com os valores <strong>de</strong>referência das obras <strong>de</strong> infraestrutura utilizados para a urbanização <strong>de</strong> favelas doPrograma Guarapiranga em 2000, que girou em torno <strong>de</strong> R$6.000,00 7 , os valoresquase se equiparam, conforme <strong>de</strong>monstra a tabela a seguir, para os loteamentosselecionados como <strong>de</strong> interesse social em <strong>Amparo</strong> e que serão regularizados comrecursos públicos:Tabela 55 - Custo total da infraestrutura instalada nos loteamentos irregulares <strong>de</strong>interesse social consi<strong>de</strong>rando o parâmetro <strong>de</strong> preço por hectare (em reais)Loteamento Número <strong>de</strong> lotes Área (ha) Parâmetro <strong>de</strong>custoCusto total dainfraestruturaBosque Dos226 427.293,60 76.000,00 3.247.431,36EucaliptosCasalini 144 16.435,60 86.000,00 141.346,16Jardim Europa 292 158.483,38 76.000,00 1.204.473,69José Roque Alves 6 6.000,00/lote 36.000,00Santa Maria do412 206.883,38 76.000,00 1.572.313,69<strong>Amparo</strong>Milton21 6.000,00/lote 126.000,00NascimentoVaccari35 6.000,00/lote210.000,007 O valor exato apresentado pela empresa COBRAPE no Relatório <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> Favelas <strong>de</strong>2001, para o Programa Guarapiranga é <strong>de</strong> R$6.991,62. Deste valor, po<strong>de</strong>-se excluir o custo com ocontrole <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> risco, que é especificado para os casos <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong> favelas, o queperfaz um valor <strong>de</strong> aproximadamente R$6.200,00 por família. Deve-se consi<strong>de</strong>rar ainda que as obras<strong>de</strong> infraestrutura em favelas são mais complexas e, portanto, resultam em custos maiores que asobras <strong>de</strong> infraestrutura <strong>de</strong> um loteamento.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda173r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Total 1.136 809.095,96 6.537.564,90Fonte: Referência: MASCARÓ (1989) e Relatório Urbanização <strong>de</strong> Favelas. Secretaria <strong>de</strong> RecursosHídricos Saneamento e Obras. Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gerenciamento do Programa Guarapiranga / COBRAPE,2001.Tabela 56 - Custo total da infraestrutura instalada nos loteamentos irregulares <strong>de</strong>interesse social consi<strong>de</strong>rando o parâmetro <strong>de</strong> preço por lote urbanizado (emreais)Loteamento Número <strong>de</strong> lotes Área (ha) Parâmetro <strong>de</strong>custoCusto total dainfraestruturaBosque DosEucaliptos226 427.293,60 6.000,00/lote1.356.000,00Casalini 144 16.435,60 864.000,00Jardim Europa292 158.483,381.752.000,00José Roque Alves636.000,00Santa Maria do<strong>Amparo</strong>412 206.883,382.472.000,00Milton Nascimento21126.000,00Vaccari 35 210.000,00Total 1.136 809.095,96 6.816.000,00Fonte: Referência: MASCARÓ (1989) e Relatório Urbanização <strong>de</strong> Favelas. Secretaria <strong>de</strong> RecursosHídricos Saneamento e Obras. Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gerenciamento do Programa Guarapiranga / COBRAPE,2001.Estas duas tabelas <strong>de</strong>monstram que, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do custoisolado <strong>de</strong> cada loteamento, o custo total, utilizando um ou outro parâmetro ésimilar. Para contabilizar todos os loteamentos no custo final, <strong>de</strong>ve-se observar quepara os loteamentos em que não há a informação sobre a área, utilizou-se oparâmetro do custo por lote urbanizado, o que não modifica expressivamente ovalor final, dado o número reduzido <strong>de</strong> lotes <strong>de</strong>stes três loteamentos (José RoqueAlves, Vaccari e Milton Nascimento). O cálculo do custo por área consi<strong>de</strong>ra a<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional como parâmetro, razão pela qual foi adotado naconstrução do cenário.Outro aspecto que <strong>de</strong>ve ser analisado aqui é que a ausência <strong>de</strong>infraestrutura não é total nem completa nesses loteamentos. Assim, a maioria jápossui parte das re<strong>de</strong>s instaladas. Para um cálculo mais apurado, portanto, énecessário calcular apenas aqueles itens que faltam em cada um dosloteamentos. A proporcionalida<strong>de</strong> do custo <strong>de</strong> cada um dos itens em relação aocusto total da infraestrutura também foi baseada em MASCARÓ (1989). Não foramincluídos como itens os custos <strong>de</strong> iluminação pública e gás encanado, já que ainformação sobre a existência ou não <strong>de</strong>stas re<strong>de</strong>s não foi fornecida. Assim sendo,as porcentagens <strong>de</strong> cada item das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> infraestrutura apresentadas a seguird .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda174r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


não totalizam 100%. Os 9,5% faltantes, neste caso, representam, portanto, as re<strong>de</strong>s<strong>de</strong> iluminação pública e gás encanado, não contabilizados. Outra observaçãoque <strong>de</strong>ve ser feita é que no caso do loteamento Santa Maria do <strong>Amparo</strong>, emborao cálculo da infraestrutura faltante aponte para um valor, este relacionado apenasao custo da pavimentação, um orçamento já executado para as obras que ali<strong>de</strong>vem ser realizadas, consi<strong>de</strong>rando a construção <strong>de</strong> um emissário <strong>de</strong> esgoto euma ponte sobre o córrego, o total chega a R$1.051.000,00, valor utilizado,portanto, no montante do loteamento. A tabela a seguir mostra então o custofinal, consi<strong>de</strong>rando os itens que <strong>de</strong>verão ser complementados em cadaloteamento. No caso do loteamento José Roque Alves, consi<strong>de</strong>rou-se a totalida<strong>de</strong>do valor, uma vez que todas as obras <strong>de</strong> infraestrutura <strong>de</strong>verão ser realizadas nessecaso. O custo total utilizado é aquele a partir dos parâmetros apresentados natabela 55.Tabela 57 - Custo total da infraestrutura instalada nos loteamentos irregulares <strong>de</strong>interesse social consi<strong>de</strong>rando os itens que <strong>de</strong>verão ser complementados (emreais)Loteam.Custo total dainfraestruturaPav. / guia esarjetas (45%)Re<strong>de</strong> <strong>de</strong>drenagem(15%)Re<strong>de</strong> <strong>de</strong>água (3,5%)Re<strong>de</strong> <strong>de</strong>esgoto (20%)Re<strong>de</strong> <strong>de</strong>energiaelétrica(7%)Bosque DosEucaliptos 3.247.431,36 243.557,35 649.486,27 893.043,62Casalini 141.346,16 31.802,89 28.269,23 60.072,12JardimEuropa 1.204.473,69 180.671,05 240.894,74 421.565,79José RoqueAlves 36.000,00 36.000,00Santa Mariado <strong>Amparo</strong> 1.572.313,69 353.770,58 1.051.000,00MiltonNascimento 109.620,00Vaccari 210.000,00 94.500,00 31.500,00 42.000,00 14.700,00 182.700,00Total 15.040.791,40 2.757.018,48 1.750.112,38 131.983,31 2.686.495,54 278.666,62 2.754.001,53Total3.1.4. Reforma <strong>de</strong> domicíliosOs dados apresentados pela Fundação João Pinheiro dos domicíliosina<strong>de</strong>quados também <strong>de</strong>vem ter seus custos estimados. Tratam-se dos domicíliossem banheiros e com a<strong>de</strong>nsamento excessivo. Neste caso também, foramcontabilizados os números das famílias conviventes, consi<strong>de</strong>rando que, por umd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda175r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


lado, parte <strong>de</strong>stas famílias convive por opção e, por outro, que é possível realizaradaptações na própria moradia para permitir tal convivência. Dois parâmetros <strong>de</strong>custos foram utilizados, um com maior valor e outro com menor valor,consi<strong>de</strong>rando a linha <strong>de</strong> financiamento para o crédito solidário que trabalha comeste intervalo. No caso das famílias com renda superior a 3 salários mínimos, até 5,foi consi<strong>de</strong>rado um subsídio parcial que correspon<strong>de</strong> à meta<strong>de</strong> do intervaloestipulado acima.Tabela 58 - Custo total para reforma <strong>de</strong> domicílios (em reais)Tipo Unida<strong>de</strong>s Preçounitário -cenáriomaior custoTotalPreçounitário -cenáriomenorcustoTotalMédiaReforma (sem 226 10.000,00 2.260.000,00 5.000,00 1.130.000,00 1.695.000,00banheiro oua<strong>de</strong>nsamentoexcessivo) até 3salários mínimosReforma (sem 159 5.000,00 795.000,00 2.500,00 397.500,00 596.250,00banheiro oua<strong>de</strong>nsamentoexcessivo) superior a 3até 5 salários mínimosConviventes até 3 440 10.000,00 4.400.000,00 5.000,00 2.200.000,00 3.300.000,00salários mínimosConviventes superior a 249 5.000,00 2.490.000,00 2.500,00 622.500,00 933.750,003 até 5 saláriosmínimosTotal 1.074 8.700.000,00 4.350.000,00 6.525.000,003.1.5. Reabilitação <strong>de</strong> edificações na área centralOutro componente <strong>de</strong> custo a ser contabilizado é a reforma <strong>de</strong> edifíciosna área central <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> que estão enquadrados em uma modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>investimento especial. Estes domicílios não estão contabilizados como cômodos,incluindo-se, portanto, no grupo <strong>de</strong> domicílios passíveis <strong>de</strong> reforma para abrigar apopulação que já é moradora <strong>de</strong>stes conjuntos arquitetônicos. O custo estimado,neste caso, partiu <strong>de</strong> uma média dos custos realizados no Programa “NovasAlternativas”, que prevê a reabilitação <strong>de</strong> edificações históricas para habitação <strong>de</strong>interesse social na área central do Rio <strong>de</strong> Janeiro.Tabela 59 - Custo total para reforma <strong>de</strong> edificações em área central (em reais)d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda176r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Unida<strong>de</strong>s Preço unitário TotalDomicílioreformado 53 15.000,00 795.000,003.1.6. Subsídio ao aluguel para famílias com renda <strong>de</strong> até 3 saláriosmínimosO subsídio ao aluguel é um componente que po<strong>de</strong> ser incluído no rol daslinhas programáticas como a locação social – um programa que já é parte dapolítica habitacional no município <strong>de</strong> São Paulo e que já está sendo discutido paraser implementado em âmbito fe<strong>de</strong>ral. A idéia, neste caso, é estabelecer umsubsídio às famílias <strong>de</strong> menor renda para os aluguéis privados. É possível, noentanto, que o município queira, no futuro, estabelecer um parque público <strong>de</strong>imóveis <strong>de</strong>stinados ao programa, questão que <strong>de</strong>mandará alguns arranjos hojeainda não existentes. O parâmetro utilizado aqui partiu das respostas apresentadaspela população que aluga os domicílios em alguns loteamentos pesquisados. Ovalor médio aproximado <strong>de</strong> R$200,00 foi utilizado como principal parâmetro. Noentanto, o subsídio foi calculado em conformida<strong>de</strong> com o comprometimento darenda para aluguel, estipulado em 20% da renda. Consi<strong>de</strong>rou-se, além disso, umtempo <strong>de</strong> subsídio <strong>de</strong> 78 meses, ou 6,5 anos para que, a partir, ou da construção<strong>de</strong> um parque público, ou a construção <strong>de</strong> novas unida<strong>de</strong>s pelo fluxo <strong>de</strong>domicílios futuros, seja possível absorver a população mais vulnerável que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>do aluguel futuramente. Deve-se consi<strong>de</strong>rar que o valor total pago para estamodalida<strong>de</strong> é muito alto e não se constitui como uma solução <strong>de</strong>finitiva paraalgumas famílias. Espera-se, portanto, que estas não necessitem mais do aluguelna medida em que o fluxo <strong>de</strong> novos domicílios, parte do qual, inclusive, po<strong>de</strong>rá serutilizado como parque público <strong>de</strong> locação, cubra esta <strong>de</strong>manda.Tabela 60 - Custo total do subsídio ao aluguel para famílias com renda <strong>de</strong> até 3salários mínimos (em reais)FaixasalarialfamiliarSemrendimentoAté 1saláriomínimoNúmeroabsolutoValormédiodoaluguel52 200,0075Comprom.(20%)Valor aser sub.pormês200,00200,00Valor aser sub.por anoTempo<strong>de</strong>subsídioTotal10.400,00 78 811.200,0015.000,00 1.170.000,00d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda177r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Mais que 1 211 93,00 107,00 22.577,00 1.761.006,00até 2saláriosmínimosMais que 2 302 186,00 14,00 4.228,00 329.784,00até 3saláriosmínimosTotal 640 52.205,00 4.071.990,003.1.7. Quadro geral dos gastos com habitação até 2021A partir da apuração das estimativas acima, é possível apresentar umquadro contendo todos os valores sintetizados por cada uma das modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>atendimento ou linhas programáticas adotadas acima. Po<strong>de</strong>-se dizer, a partir dasconsi<strong>de</strong>rações acima, que há três cenários possíveis <strong>de</strong> custos, conforme o quadroé possível visualizar na discriminação abaixo:Tabela 61 - Quadro dos custos habitacionais por linha programática e Cenárioem <strong>Amparo</strong> até 2021Linha programática Cenário 1Maior valorCenário 2Valor médioCenário 3Menor valorProvisão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s para famílias60.348.000,00 55.447.000,00 23.112.000,00com renda <strong>de</strong> até 3 saláriosmínimosProvisão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s para famílias26.424.266,40 26.424.266,40 -com renda superior a 3 saláriosmínimos até 5 salários mínimosRegularização <strong>de</strong> loteamentos 2.041.200,00 2.041.200,00 2.041.200,00Urbanização e regularização <strong>de</strong>2.754.001,53 2.754.001,53 2.754.001,53loteamentos <strong>de</strong> interesse socialReforma <strong>de</strong> domicílios 8.700.000,00 6.525.000,00 4.350.000,00Reabilitação <strong>de</strong> edificações na795.000,00 795.000,00 795.000,00área centralSubsídio ao aluguel 4.071.990,00 4.071.990,00 4.071.990,00Total 105.134.457,93 98.058.457,93 37.124.191,53Cabe notar na tabela acima a discrepância entre o valor do cenário 2(valor médio) e o valor do cenário 3 (valor menor). Esta discrepância ocorrefundamentalmente em <strong>de</strong>corrência da diferença entre a produção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>spela forma convencional, através do regime <strong>de</strong> empreitada por empresasconstrutoras, cuja unida<strong>de</strong> produzida tem, muitas vezes, um custo consi<strong>de</strong>radoabusivo e a produção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s pelo regime <strong>de</strong> autoconstrução assistida emque a economia trazida pela redução dos custos indiretos, encargos e insumos éexpressiva. Esta diferença <strong>de</strong>monstra que a melhoria <strong>de</strong> gestão do po<strong>de</strong>r público<strong>municipal</strong>, tanto na aplicação dos instrumentos da política urbana do Estatuto dad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda178r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Cida<strong>de</strong> como na formatação <strong>de</strong> novas formas <strong>de</strong> produção po<strong>de</strong> representargran<strong>de</strong>s economias nos gastos com habitação durante a implementação doplano.3.2. Estratégias <strong>de</strong> investimentosA realização do plano nos próximos três planos plurianuais municipais<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá essencialmente do estabelecimento <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> investimentos,ou seja, da forma como cada um dos entes fe<strong>de</strong>rativos participará na promoçãohabitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, consi<strong>de</strong>rando os três cenários <strong>de</strong> custos apresentadosacima. O pressuposto para o <strong>de</strong>senho <strong>de</strong>stas estratégias é <strong>de</strong> que cada um dosentes fe<strong>de</strong>rativos contribua <strong>de</strong> forma equilibrada e proporcional à sua capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> financiamento, também evi<strong>de</strong>nciada nos planos habitacionais realizados emcada uma <strong>de</strong>stas escalas. O PLANHAB, já concluído, indicou os montantes que<strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>spendidos em cada período plurianual, com o teto estabelecidopara 2023. Infelizmente, o plano estadual não apresenta a mesma clareza emrelação aos cenários <strong>de</strong> investimentos, cuja simulação po<strong>de</strong> ser baseada nasprojeções feitas pelo PLANHAB em relação às participações proporcionais daUnião, estados e municípios na implementação do plano.Para a montagem <strong>de</strong>stas estratégias, outros pressupostos tiveram que serconsi<strong>de</strong>rados. Primeiramente, não foram feitas simulações <strong>de</strong> cenáriosmacroeconômicos na observação <strong>de</strong> projeções <strong>de</strong> crescimentos futuros ouoscilações <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> períodos <strong>de</strong> crise econômica, como esta que estáocorrendo no presente momento. A queda das receitas, como po<strong>de</strong> serobservada no próprio caso <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, após sucessivos anos <strong>de</strong> ascensão sãoindicativos do que vem ocorrendo em todas as esferas <strong>de</strong> governo. Um valormédio utilizado como projeção para os próximos anos, consi<strong>de</strong>rando as receitasdos últimos anos po<strong>de</strong> representar um cenário conservador, mas que parece ser aopção mais indicada neste momento. Em segundo lugar, consi<strong>de</strong>rou-se que aslinhas programáticas sugeridas estão contempladas por programas nas três esferas<strong>de</strong> governo, po<strong>de</strong>ndo ser trabalhadas <strong>de</strong> forma que recursos dos três entes sejamacoplados para a aplicação dos programas habitacionais. Se isso não for possível,é importante que o arranjo institucional permita que os investimentos <strong>de</strong> maiorcontrapartida <strong>municipal</strong> a serem realizados em <strong>de</strong>terminado programa sejamcompensados por investimentos dos outros entes, com contrapartidas menores. Od .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda179r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


i<strong>de</strong>al, no entanto, é que as estratégias <strong>de</strong> investimentos sejam <strong>de</strong>talhadas a ponto<strong>de</strong> permitir que todas as linhas programáticas praticadas pelas três esferas estejam<strong>de</strong>vidamente articuladas. Em terceiro lugar, só foram contabilizados aqui oschamados recursos não onerosos, isto é, aqueles que não estão comprometidos aretornarem aos cofres públicos. Neste sentido, é importante que o município possase estruturar institucionalmente <strong>de</strong> forma a utilizar recursos a fundo perdido,efetivando a política nacional <strong>de</strong> atendimento às camadas <strong>de</strong> menor renda quenão conseguem ser atendidas pela promoção <strong>de</strong> mercado.Consi<strong>de</strong>rando tais pressupostos, teremos as seguintes proporções <strong>de</strong>investimentos por cada ente fe<strong>de</strong>rativo, segundo as estimativas apresentadas pelo<strong>Plano</strong> Nacional <strong>de</strong> Habitação (PLANHAB):Tabela 62 - Estimativas <strong>de</strong> investimentos em habitação no PPA da União por entefe<strong>de</strong>rativo propostas no PLANHAB (em bilhões <strong>de</strong> reais)PPA Fe<strong>de</strong>ral FGTSEstadual <strong>Municipal</strong> Total(<strong>de</strong>sconto)2008-2011 15,6 2,9 5,3 3,3 27,12012-2015 18,9 3,7 7,5 4,8 34,92016-2019 26,7 1,6 11,7 7,5 47,52020-2023 35,1 0,7 17 11 63,8Tabela 63 - Proporção dos investimentos por cada ente fe<strong>de</strong>rativo consi<strong>de</strong>randoas metas <strong>de</strong> investimentos apresentadas acima (em porcentagem)PPA Fe<strong>de</strong>ral (%) FGTS (<strong>de</strong>sconto) Estadual (%) <strong>Municipal</strong> (%)(%)2008-2011 57,56 10,70 19,56 12,182012-2015 54,15 10,60 21,49 13,752016-2019 56,21 3,37 24,63 15,792020-2023 55,02 1,10 26,65 17,24Média dos 4 PPAS 55,74 6,44 23,08 14,74Proporção final 62,18 23,08 14,74A tabela 62 mostra claramente que a expectativa do PLANHAB é que osinvestimentos em habitação sejam crescentes até o último PPA da União (2020-2023), nos três entes fe<strong>de</strong>rativos. Isto revela um cenário otimista no âmbito do <strong>Plano</strong>que se reflete nas projeções <strong>de</strong> gastos. Uma vez que, como já mencionado, esteplano adotará o cenário conservador, estas expectativas não foram consi<strong>de</strong>radas.No entanto, ela serviu para referenciar os cálculos apresentados na tabela 63 quemostra, para cada PPA, a proporção <strong>de</strong> gasto que cada ente <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>raté 2023. A média aritmética dos valores indicados nos quatro PPAs revela,d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda180r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


portanto, a média simples das proporções <strong>de</strong> gastos em todo o período do planonacional. No caso da União, a soma dos recursos do OGU e do <strong>de</strong>sconto do FGTSperfaz a porcentagem a que estará submetida ao governo fe<strong>de</strong>ral. Cabe lembrarque esta proporção segue, em geral, as regras <strong>de</strong> contrapartida para osmunicípios, em torno <strong>de</strong> 20% do valor total a ser investido.Diante, portanto, <strong>de</strong>sta proporcionalida<strong>de</strong>, é possível antever quais seriamos gastos totais e por ano <strong>de</strong> cada um dos entes fe<strong>de</strong>rativos para aimplementação do plano <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> em cada um dos cenáriosindicados acima, apresentados na tabela a seguir:Tabela 64 - Divisão dos custos estimados pelos três entes fe<strong>de</strong>rativos (em reais)Ente Fe<strong>de</strong>rativo Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3União 65.371.010,44 60.971.261,03 23.083.258,91União/ano 3.112.905,26 2.903.393,38 1.099.202,81Estado 24.266.219,30 22.632.998,65 8.568.682,34Estado/ano 1.155.534,25 1.077.761,84 408.032,49Município 15.497.228,18 14.454.198,25 5.472.250,28Município/ano 737.963,25 688.295,15 260.583,35Total 105.134.457,93 98.058.457,93 37.124.191,53Total por ano 5.006.402,76 4.669.450,38 1.767.818,64A partir <strong>de</strong>stes cenários, po<strong>de</strong>-se pressupor qual seria o comprometimentodas receitas ou orçamentos <strong>de</strong>stinados à habitação nos três entes fe<strong>de</strong>rativos. Estaestimativa torna-se importante, pois po<strong>de</strong> auxiliar o município a, não só planejar oorçamento nos próximos planos plurianuais como pleitear os recursos oriundos dasoutras esferas a partir das estratégias <strong>de</strong>fendidas neste plano.Partindo <strong>de</strong> um cenário macroeconômico conservador, os valoresorçamentários a serem fixados para se estimar o montante a ser <strong>de</strong>spendido porcada ente fe<strong>de</strong>rativo <strong>de</strong>finirá a principal estratégia do ponto <strong>de</strong> vista daimplementação do plano, <strong>de</strong>finindo a orientação política <strong>de</strong> financiamentohabitacional no município, colocada, inclusive a partir <strong>de</strong> uma agenda <strong>de</strong>negociações junto ao governo fe<strong>de</strong>ral e estadual para a sua efetiva participaçãonos rumos do município para o enfrentamento do seu déficit habitacional eatendimento à <strong>de</strong>manda futura.A fixação das receitas das três esferas <strong>de</strong> governo partiu, para o caso dogoverno <strong>municipal</strong>, das receitas totais dos exercícios compreendidos entre 2000 e2007, calculando-se a média simples <strong>de</strong>stas receitas; para o caso do governoestadual, do montante direcionado à habitação oriundo da proporção <strong>de</strong> 1% dod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda181r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


ICMS também entre 2001 e 2007 e, no caso do governo fe<strong>de</strong>ral, da projeção <strong>de</strong>gastos com habitação <strong>de</strong>finidas no PLANHAB para cada PPA da União, da on<strong>de</strong> secalculou também a média simples. A tabela abaixo apresenta estes valores:Tabela 65 - Divisão dos custos estimados pelos três entes fe<strong>de</strong>rativos (em reais)Ano Receita <strong>municipal</strong>/ano Receita estadual parahabitação (ICMS)Projeção doorçamento fe<strong>de</strong>ral(PLANHAB)2001 42.395.397,67 564.255.765,882002 45.265.027,64 428.303.758,772003 50.112.712,52 397.127.151,002004 58.424.038,93 325.000.000,002005 63.671.507,48 510.565.410,002006 73.738.402,59 591.482.220,002007 96.581.708,78 552.169.274,83Média 61.455.542,23 481.271.940,07 5.025.000.000,00Com estes valores fixados e comparando-os com os gastos a seremrealizados com habitação, estimados em <strong>Amparo</strong>, tem-se a seguinte estimativa domontantes a serem comprometidos dos orçamentos <strong>de</strong> cada ente fe<strong>de</strong>rativo:Tabela 66 - Prováveis proporções das Receitas <strong>de</strong>stinadas à promoçãohabitacional dos três entes fe<strong>de</strong>rativos (em porcentagem)CenáriosReceita <strong>municipal</strong>prevista/anoReceita estadualprevista/anoReceita fe<strong>de</strong>ralprevista/ano61.455.542,23 481.271.940,07 5.025.000.000,00Cenário 1/ano 737.963,25 1.155.534,25 3.112.905,26Proporção da Receita 1,20% 0,24% 0,061%Cenário 2/ano 688.295,15 1.077.761,84 2.876.301,33Proporção da Receita 1,12% 0,22% 0,057%Cenário 3/ano 260.583,35 408.032,49 1.099.202,81Proporção da Receita 0,42% 0,08% 0,022%No âmbito <strong>de</strong>stes três cenários, é importante também consi<strong>de</strong>rar apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> algum <strong>de</strong>stes entes não participar ou não contribuir com o plano<strong>de</strong> habitação <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, modificando consi<strong>de</strong>ravelmente a capacida<strong>de</strong> domunicípio em realizá-lo nos próximos anos. Destas probabilida<strong>de</strong>s, fazem parte nãosó os já conhecidos aspectos políticos (representados pelas diferenças partidáriasentre representantes das esferas), como mesmo a impossibilida<strong>de</strong> financeira doente contribuir com o recurso previsto. Neste sentido, estes três cenários po<strong>de</strong>mapresentar variantes que merecem ser <strong>de</strong>stacadas para que a gestão dos recursospossa prever mudanças <strong>de</strong> rumos e re-orientações nos planos plurianuais. Asd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda182r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


variantes <strong>de</strong>stas probabilida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m contribuir, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do cenário político,para que o município possa se organizar em termos <strong>de</strong> estrutura orçamentária.Tabela 67 - Variantes das proporções das Receitas <strong>de</strong>stinadas à promoçãohabitacional dos três entes fe<strong>de</strong>rativos (em reais e em porcentagem)Cenários Valor/ano Variantes Orçamento do %município parahabitaçãoCenário 1 5.006.402,76 Só o Município5.006.402,76 8,14participaMunicípio e Estado 3.850.868,51 6,27participamMunicípio e União 1.893.497,50 3,08participamCenário 2 4.669.450,38 Só o Município4.669.450,38 7,59participaMunicípio e Estado 3.591.688,54 5,84participamMunicípio e União 1.766.057,00 2,87participamCenário 3 1.767.818,64 Só o Município1.767.818,64 2,87participaMunicípio e Estado 1.359.786,15 2,21participamMunicípio e Uniãoparticipam668.615,84 1,093.3. Metas <strong>de</strong> investimentos e execuçãoA partir <strong>de</strong>stes cenários, é possível estabelecer algumas metas <strong>de</strong>investimentos a partir <strong>de</strong> outras variantes que po<strong>de</strong>m interferir no processo <strong>de</strong>implementação do plano. O estabelecimento <strong>de</strong> metas <strong>de</strong> investimentos no PPAnão significa efetivida<strong>de</strong> na execução dos recursos previstos. Estas variantes têm aver com a capacida<strong>de</strong> financeira do município e o aumento gradual <strong>de</strong>stacapacida<strong>de</strong> ao longo dos anos. Assim também, po<strong>de</strong>-se dizer em relação aogoverno do estado e governo fe<strong>de</strong>ral, que <strong>de</strong>verão se organizar para dar vazãoaos investimentos nos próximos PPAs. Em um cenário conservador e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nteda situação macroeconômica atual, po<strong>de</strong> haver, portanto, uma inércia entre omomento atual, do ponto <strong>de</strong> vista dos investimentos e o término do plano, em2021. Esta “inércia” po<strong>de</strong> <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> vários fatores, inclusive das dificulda<strong>de</strong>spolíticas impostas por uma eventual baixa governabilida<strong>de</strong>.Neste aspecto, <strong>de</strong>ve-se mencionar também a questão do arranjoinstitucional como mais um provável impeditivo para que os investimentos sejamlogo realizados conforme indica este plano. Um conjunto <strong>de</strong> regulamentações ad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda183r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


ser criado, como a lei do Fundo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação e a lei <strong>de</strong> uso eocupação do solo, permitindo a aplicação dos instrumentos urbanísticos, a<strong>de</strong>limitação das ZEIS através <strong>de</strong> legislação, assim como outras, ou mesmo, umasérie <strong>de</strong> outras ações como aquisição <strong>de</strong> terras, regularização fundiária,elaboração <strong>de</strong> projetos também <strong>de</strong>verão ser realizados, permitindo uma vazãomais alargada dos recursos na medida em que forem estabelecidos. Sendo assim,<strong>de</strong>ve-se pensar uma variante do cenário que seja compatível com a realida<strong>de</strong> doponto <strong>de</strong> vista da capacida<strong>de</strong> financeira e institucional do município manejar asações <strong>de</strong> promoção habitacional.Por outro lado, as necessida<strong>de</strong>s acumuladas por anos, <strong>de</strong>corrente daslacunas <strong>de</strong> investimentos em habitação pelas três esferas <strong>de</strong> governo criaram umaurgência na realização <strong>de</strong> ações, o que estabeleceu uma pressão para quemuitas das intervenções programadas fossem incluídas já no primeiro ciclo do PPA.Isto implicará, se assim se adotar, na realização <strong>de</strong> um enorme esforço, não só <strong>de</strong>cunho financeiro, como também relacionado à governabilida<strong>de</strong> política e aoarranjo institucional a ser estruturado, <strong>de</strong> forma a possibilitar o cumprimento <strong>de</strong>metas tão ambiciosas.Trabalhando apenas com uma variante que consi<strong>de</strong>ra o raciocínioacima, é possível <strong>de</strong>finir então uma seqüência temporal <strong>de</strong> investimentos queapresente, no primeiro ciclo do PPA, um fluxo <strong>de</strong> investimentos ambicioso, nosegundo ciclo, um fluxo <strong>de</strong> investimentos médio e, no terceiro, um fluxo <strong>de</strong>investimentos mais mo<strong>de</strong>rado, já no momento <strong>de</strong> finalização do plano. Na lógica<strong>de</strong> organizar os investimentos, segundo as priorida<strong>de</strong>s indicadas pela <strong>Prefeitura</strong><strong>Municipal</strong>, chegou-se a uma composição na qual o primeiro ciclo do PPA<strong>de</strong>mandará 38,29% do total <strong>de</strong> recursos previstos para o plano, o segundo,34,21% e o terceiro 27,48%.Consi<strong>de</strong>rando esta variante, será necessário também estabelecer umaorganização das metas segundo as priorizações e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serematingidas diante da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> recursos e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização das açõesque sejam necessárias para o seu alcance. É importante ter claro quais são algunsdos critérios <strong>de</strong> priorização das ações, <strong>de</strong> forma a orientar a organização dasmetas. Alguns <strong>de</strong>stes critérios po<strong>de</strong>m ser visualizados abaixo:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda184r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Critérios <strong>de</strong> priorização para a urbanização <strong>de</strong> assentamentos: imóveis tombados ou listados pelo CONDEPHAAT ( associar ação naárea <strong>de</strong> habitação com a reabilitação da área central); localização mais a<strong>de</strong>quada para moradia social; renda da população; facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regularização; custo benefício da intervenção (moradores atingidos, população dacida<strong>de</strong>); impacto na recuperação urbana/ambiental; tempo <strong>de</strong> existência / grau <strong>de</strong> organização; facilida<strong>de</strong> para urbanização (condições físicas <strong>de</strong> intervenção); facilida<strong>de</strong> para regularização fundiária (situação jurídica – imposiçõesou situações favoráveis).Critérios <strong>de</strong> priorização para a remoção da população: presença <strong>de</strong> risco; existência <strong>de</strong> Termos <strong>de</strong> Ajustamento <strong>de</strong> Condutas (TACs); áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>vedores financeiros e ambientais como áreas potenciaispara remanejamento; incluir as favelas no cadastro oficial da cida<strong>de</strong> e nas rotinas daprefeitura e das concessionárias;Critérios <strong>de</strong> priorização para atendimento à <strong>de</strong>manda por provisão: famílias oriundas <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> risco, áreas ambientais e <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong>urbanização <strong>de</strong> assentamentos; renda familiar; situação <strong>de</strong> insalubrida<strong>de</strong> (moradia em cômodo);Para simular o estabelecimento <strong>de</strong>stas metas, será trabalhado o cenário2, consi<strong>de</strong>rando o valor intermediário do total estimado para provisão habitacionale reforma, cujo montante previsto é <strong>de</strong> R$97.143.457,93. Com a projeção do fluxo<strong>de</strong> investimentos em 38,29%, 34,21% e 27,48%, tem-se o seguinte quadro <strong>de</strong>recursos disponíveis por PPA:Tabela 68 - Estimativas <strong>de</strong> execução dos valores planejados por PPACiclo % ValorPPA 2010-2013 37,93 37.198.360,00PPA 2014-2017 33,90 33.242.380,64d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda185r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PPA 2018-2021 28,16 27.617.717,30Total 98.058.457,93A partir <strong>de</strong>sta projeção, é possível simular as possíveis metas <strong>de</strong> execuçãopor período do PPA, <strong>de</strong>monstradas na tabela a seguir.Tabela 69 - Metas <strong>de</strong> execução no PPA 2010-2013Ação / operaçãoNúmero total <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>sValor unitário (R$)Valor total (R$)Produção <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s paraatendimento aodéficit <strong>de</strong> domicíliosprecários: rústicos,improvisados, emrisco e remoção(famílias <strong>de</strong> 0 a 3salários mínimos)100% da <strong>de</strong>mandafutura para famíliascom renda familiar<strong>de</strong> até 3 saláriosmínimos no período.50% da <strong>de</strong>mandafutura para famíliascom renda familiarentre 3 e 5 saláriosmínimos no período.Regularização <strong>de</strong>loteamentos <strong>de</strong>interesse social(Santa Maria do<strong>Amparo</strong>, MiltonNascimento eVacari).Regularizaçãoadministrativa dosloteamentosirregularesconsi<strong>de</strong>radosprioritários (Planaltoda Serra, Jaguari,Vaccari, MiltonNascimento, SantaMAria do <strong>Amparo</strong>,Alto da Serra,Chácara das Águas,320 47.000,00 15.040.000,00299 47.000,00 14.062.504,64161 23.033,76 4.191.435,36468 2.870,34 1.343.320,002.398 300,00 719.400,00d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda186r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Ação / operaçãoNúmero total <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>sValor unitário (R$)Valor total (R$)Jardim Mo<strong>de</strong>lo,Jardim Roberto,Estância Netinho,Vale Ver<strong>de</strong> e Serradas Estâncias).Reforma domicílios51 7.500,00 382.500,00sem banheiro parafamílias <strong>de</strong> 0 a 3salários mínimos(100%).Reforma <strong>de</strong>22 7.500,00 165.000,00domicílios <strong>de</strong>famílias conviventescom renda <strong>de</strong> 0 a 3salários mínimos(5%).Reforma <strong>de</strong>53 15.000,00 795.000,00domicílios na áreacentral.Subsídio ao aluguel52 9.600,00 499.200,00(integral a famíliassem rendimento por4 anos).Total 3.824 37.198.360,00Tabela 70 - Metas <strong>de</strong> execução no PPA 2014-2017Ação / operaçãoNúmero total <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>sValor unitário (R$)Valor total (R$)Produção <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s parafamílias em cômodocom renda familiar<strong>de</strong> até 3 saláriosmínimos (100%).Produção <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s parafamílias em cômodocom renda familiarentre 3 e 5 saláriosmínimos (100%).100% da <strong>de</strong>mandafutura ara famíliascom renda familiar<strong>de</strong> até 3 saláriosmínimos no período.44 47.000,00 2.068.000,0024 26.033,76 624.810,24273 47.000,00 12.829.893,85d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda187r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Ação / operaçãoNúmero total <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>sValor unitário (R$)Valor total (R$)50% da <strong>de</strong>mandafutura para famíliascom renda familiarentre 3 e 5 saláriosmínimos no períodoanterior e 100% da<strong>de</strong>manda parafamílias com rendafamiliar entre 3 e 5salários mínimos noperíodo.Regularização <strong>de</strong>loteamentos <strong>de</strong>interesse social(Bosque dosEucaliptos eCasalini).Regularizaçãoadministrativa dosloteamentosirregulares (Bosquedos Eucaliptos,Casalini, PanoramaTropical, EstânciaSeabra, Jardim VilaRica, João Lino eBiquinha).Reforma domicíliossem banheiro parafamílias entre 3 e 5salários mínimos(50%).Reforma domicílioscom a<strong>de</strong>nsamentoexcessivo parafamílias com renda<strong>de</strong> 0 a 3 sm (100%).Reforma domicílioscom a<strong>de</strong>nsamentoexcessivo parafamílias com rendaentre 3 e 5 saláriosmínimos (50%).Reforma <strong>de</strong>domicílios <strong>de</strong>famílias conviventescom renda <strong>de</strong> 0 a 3salários mínimos455 26.033,76 11.845.360,80370 2.575,98 953.115,74571 300,00 171.300,0020 3.750,00 75.000,00175 7.500,00 1.312.500,0059 3.750,00 221.250,00113 7.500,00 847.500,00d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda188r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Ação / operaçãoNúmero total <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>sValor unitário (R$)Valor total (R$)(45%).Reforma <strong>de</strong>194 3.750,00 727.500,00domicílios <strong>de</strong>famílias conviventescom renda entre 3 e5 salários mínimos(50%).Subsídio ao aluguel52 6.000,00 312.000,00(integral para famíliassem rendimento)Subsídio ao aluguel588 2.132,90 1.254.150,00famílias <strong>de</strong> 1 a 3salários mínimos (2,5anos).Total 2.938 33.242.380,64Tabela 71 - Metas <strong>de</strong> execução no PPA 2018-2021Ação / operaçãoNúmero total <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>sValor unitário (R$)Valor total (R$)100% da <strong>de</strong>mandafutura para famíliascom renda familiar<strong>de</strong> 0 a 3 saláriosmínimos no período.100% da <strong>de</strong>mandapara famílias comrenda familiar entre 3e 5 salários mínimosno período.Regularização <strong>de</strong>loteamentos <strong>de</strong>interesse social(Jardim Europa eJosé Roque Alves).Regularizaçãoadministrativa dosloteamentosirregulares (Corsetti,Chácaras Brumado,Fazenda São José,Fazenda Tamburi,Parque Turístico SerraNegra, Villagio <strong>de</strong>Fiori, CondomínioCas Gran<strong>de</strong>,348 32.892,53 11.446.601,51375 26.033,76 9.762.660,00298 1.535,45 457.565,793.835 300,00 1.150.500,00d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda189r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Ação / operaçãoNúmero total <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>sValor unitário (R$)Valor total (R$)CondomínioFazenda MonteCastelo, São Serafime Jardim Bianca).Reforma domicílios21 3.750,00 78.750,00sem banheiro parafamílias entre 3 e 5salários mínimos(50%).Reforma domicílios59 3.750,00 221.250,00com a<strong>de</strong>nsamentoexcessivo parafamílias com rendaentre 3 e 5 saláriosmínimos (50%).Reforma <strong>de</strong>305 7.500,00 2.287.500,00domicílios <strong>de</strong>famílias conviventescom renda <strong>de</strong> 0 a 3salários mínimos(45%).Reforma <strong>de</strong>55 3.750,00 206.250,00domicílios <strong>de</strong>famílias conviventescom renda entre 3 e5 salários mínimos(50%).Subsídio ao aluguel588 3.412,65 2.006.640,00famílias <strong>de</strong> 1 a 3salários mínimos (4anos)Total 5.884 27.617.717,30A lógica da construção das metas acima seguiu os critérios selecionadosjá que para cada PPA, o limite <strong>de</strong> recursos impe<strong>de</strong> que todas as ações se iniciemao mesmo tempo. De certo modo, é importante i<strong>de</strong>ntificar as principais questõespolíticas que estão por trás das opções tomadas acima, enten<strong>de</strong>ndo-as comoestratégias para solucionar a questão da habitação em <strong>Amparo</strong> nos próximos 12anos. Os pressupostos <strong>de</strong>stas opções são os que seguem:1 – As situações <strong>de</strong> maior vulnerabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>vem ser priorizadase, portanto, a provisão habitacional prevista para estes casos <strong>de</strong>ve estar entre asprimeiras ações a serem <strong>de</strong>senvolvidas no âmbito da implementação do plano. Ad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda190r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


meta <strong>de</strong> atendimento a 100% <strong>de</strong>stes casos está incluída, portanto, no primeirociclo do PPA, <strong>de</strong>vendo ter uma solução antes mesmo do encerramento do ciclo. Ooutro componente do déficit que merece atenção é o caso dos domicílios emcômodos que po<strong>de</strong>m estar representados pelos casos, por exemplo, <strong>de</strong> cortiçosou coabitação in<strong>de</strong>sejada (a família inteira resi<strong>de</strong> em um cômodo improvisadopara as funções <strong>de</strong> moradia). As famílias nesta situação, com renda entre 0 e 5salários mínimos foram incluídas no segundo ciclo. A in<strong>de</strong>finição ou imprecisãosobre a localização <strong>de</strong>stes casos na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mandará uma pesquisa por meiodo estabelecimento <strong>de</strong> cadastros e da visita <strong>de</strong> campo (vistoria nas situaçõesmapeadas), o que permitirá aferir a quantida<strong>de</strong> exata <strong>de</strong> famílias a serematendidas e a sua localização para que no segundo período do PPA seja possívelrealizar este atendimento. Enquanto isso, a <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> po<strong>de</strong>ria realizargestões junto aos proprietários <strong>de</strong>stes cortiços para que estabelecessem melhoriasnos domicílios nestas situações.2 – as intervenções habitacionais nas políticas tradicionais atuamgeralmente sobre as situações <strong>de</strong> déficit conhecidas. Assim é que os programasmunicipais <strong>de</strong> provisão abarcam muitas vezes as situações <strong>de</strong> maiorvulnerabilida<strong>de</strong> social, como famílias em áreas <strong>de</strong> risco, favelas, etc. Mesmo osprogramas <strong>de</strong> provisão habitacional do governo do estado operados pela CDHU,ao não estabelecerem critérios precisos <strong>de</strong> atendimento da <strong>de</strong>manda (pois aCompanhia realiza sorteio das famílias que serão atendidas no âmbito <strong>de</strong> umcadastro único), não estão necessariamente relacionados aos problemas <strong>de</strong><strong>de</strong>manda futura. A produção habitacional do BNH posteriormente substituída peloSFH comprometeu-se com o atendimento às famílias <strong>de</strong> renda média, <strong>de</strong>ixandotambém para trás um rastro <strong>de</strong> problemas habitacionais visíveis nas cida<strong>de</strong>s,representados pelo número <strong>de</strong> 8 milhões <strong>de</strong> famílias sem moradia, sem cuidar <strong>de</strong>projeções futuras da população. As políticas habitacionais oferecidas não sepreocuparam, portanto, nem com os problemas do passado e do presente (odéficit atual), nem com as necessida<strong>de</strong>s futuras (<strong>de</strong>corridos da <strong>de</strong>manda futura pornovas moradias). O não planejamento das <strong>de</strong>mandas futuras, principalmenteaquelas incluídas nas faixas salariais menores, intensifica o problema habitacionalcom o passar dos anos, <strong>de</strong>ixando a impressão <strong>de</strong> que nada foi resolvido, ou que,tudo o que se investiu em habitação não surtiu resultados na melhoria daqualida<strong>de</strong> do ambiente construído nas cida<strong>de</strong>s. Isto porque, não só osd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda191r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


investimentos em provisão para atendimento ao déficit são insuficientes, como oplanejamento das <strong>de</strong>mandas futuras é inexistente. Neste sentido é que, no âmbitodos planos <strong>de</strong> habitação que vêm sendo elaborados nas várias esferasgovernamentais, o planejamento da <strong>de</strong>manda torna-se crucial, tornando-se umelemento importante na formatação dos recursos para a promoção habitacional.Este componente da promoção habitacional indica que o po<strong>de</strong>r público <strong>de</strong>veráse adiantar em produzir unida<strong>de</strong>s como forma <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r estas <strong>de</strong>mandas futuras.A meta <strong>de</strong> provisão <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s para as <strong>de</strong>mandas futuras (um dos itens maiscaros do orçamento <strong>de</strong>ste plano, inclusive) aparece, portanto, em todos os ciclosdo PPA, sendo que no primeiro ciclo, aten<strong>de</strong>rá a 100% da <strong>de</strong>manda projetada <strong>de</strong>famílias com renda familiar entre 0 e 3 salários mínimos e 50% da <strong>de</strong>mandaprojetada <strong>de</strong> famílias com renda familiar mais que 3 até 5 salários mínimos, sendoque os outros 50% restantes <strong>de</strong>ste ciclo, serão atendidos no próximo ciclo. Nos doisciclos seguintes, o atendimento será <strong>de</strong> 100% da <strong>de</strong>manda futura para todas asfaixas salariais. O atendimento a apenas 50% da <strong>de</strong>manda futura no primeiro ciclodo PPA para as faixas entre 3 e 5 salários mínimos <strong>de</strong>ve-se principalmente aocomprometimento, neste primeiro ciclo, com o atendimento, por provisão, àsfamílias mais vulneráveis ou em situação <strong>de</strong> risco, consi<strong>de</strong>rando, além disso, queoutras linhas programáticas <strong>de</strong>verão também ter início neste primeiro ciclo do PPA.Deve-se lembrar que em virtu<strong>de</strong> das perspectivas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômicoem <strong>Amparo</strong>, com a expansão <strong>de</strong> algumas empresas industriais como a Ypê,Frigorífico <strong>Amparo</strong>, Química <strong>Amparo</strong> e outras e a <strong>de</strong>corrente criação <strong>de</strong> novospostos <strong>de</strong> trabalho, a <strong>de</strong>manda futura po<strong>de</strong>rá ser ainda maior daquela projetadapara o período, questão que <strong>de</strong>verá ser monitorada e, em certa medida,solidarizada com as próprias empresas que preten<strong>de</strong>m ampliar os postos <strong>de</strong>trabalho. A aplicação do Estudo <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança como um instrumento<strong>de</strong> controle po<strong>de</strong>rá ser útil para o equacionamento <strong>de</strong> situações não previstas ecalculadas neste plano, consi<strong>de</strong>rando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se enfrentar acomplexida<strong>de</strong> envolvida nos projetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico.3 – A regularização <strong>de</strong> loteamentos <strong>de</strong> interesse social po<strong>de</strong> serconsi<strong>de</strong>rada outra linha programática com metas ancoradas nas priorizações,enfrentando-se os casos mais graves do ponto <strong>de</strong> vista da irregularida<strong>de</strong>. Como jámencionado acima, foram indicados sete loteamentos como sendo <strong>de</strong> interessesocial e que, portanto, po<strong>de</strong>rão receber recursos públicos para a instalação <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda192r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


infraestrutura para posterior cobrança judicial do loteador ou responsável peloloteamento. Os loteamentos Jaguari e Planalto da Serra, que po<strong>de</strong>riam serconsi<strong>de</strong>rados os mais prioritários, não entraram no cômputo por duas razões,também já explicitadas. O loteamento Jaguari já recebeu recursos fe<strong>de</strong>rais paraviabilizar a sua regularização com implantação <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> infraestrutura sendo,excluído, portanto, do déficit. Já o Planalto da Serra, pelas enormes dificulda<strong>de</strong>squanto à instalação das obras <strong>de</strong> infraestrutura, <strong>de</strong>verá retornar a sua condição <strong>de</strong>loteamento <strong>de</strong> chácara a partir do reassentamento <strong>de</strong> parte <strong>de</strong> suas famílias emum empreendimento habitacional. Os procedimentos para a regularizaçãoprioritária <strong>de</strong>stes loteamentos é outra questão importante que <strong>de</strong>ve permear asações <strong>de</strong> regularização que serão conduzidas pelo po<strong>de</strong>r público <strong>municipal</strong>.Consi<strong>de</strong>rando, além disso, as limitações orçamentárias <strong>de</strong> cada ciclo do PPA,foram incluídos como mais prioritários, a serem iniciados <strong>de</strong>ntro do primeiro ciclodo PPA, os loteamentos Santa Maria do <strong>Amparo</strong>, Milton Nascimento e Vacari. Nosegundo ciclo, foram incluídos: Bosque dos Eucaliptos e Casalini e no terceiro ciclo,Jardim Europa e José Roque Alves.4 – A regularização administrativa <strong>de</strong> loteamentos, não consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong>interesse social é outra linha importante que merece atenção. Diferentemente doscasos <strong>de</strong> interesse social, em que as obras <strong>de</strong> infraestrutura serão viabilizadas paraacelerar o processo <strong>de</strong> regularização e permitir maior acesso à terra urbanizadapara as famílias <strong>de</strong> menor renda, nestes casos trata-se a penas <strong>de</strong> realizar a gestãopara a regularização dos loteamentos. O custo previsto neste caso abrange osprocedimentos administrativos e cartoriais. A seleção dos loteamentos a seremregularizados em cada ciclo do PPA partiu das or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> priorização <strong>de</strong>finidas peloCEARP. Cabe observar também que mesmo os loteamentos já incluídos na linha<strong>de</strong> regularização <strong>de</strong> interesse social também foram incluídos nos cálculos daregularização administrativa.5 – A reforma <strong>de</strong> domicílios ina<strong>de</strong>quados, incluídos os domicílios sembanheiro e com a<strong>de</strong>nsamento excessivo integra o conjunto <strong>de</strong> metas, mas que,assim como no caso dos domicílios em cômodos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>de</strong> uma pesquisapara serem i<strong>de</strong>ntificados e localizados, já que os dados sobre tais situações foramtrazidos da Fundação João Pinheiro. Tal pesquisa também po<strong>de</strong>rá se dar, assimcomo no outro caso, através <strong>de</strong> um cadastramento e posterior vistoria <strong>de</strong> campo.Mesmo tratado como uma única linha programática, este componente insered .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda193r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


duas situações diferenciadas quanto à priorização das intervenções. Assim, osdomicílios sem banheiro on<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>m famílias com renda <strong>de</strong> até 3 saláriosmínimos <strong>de</strong>veriam ser priorizados, o que motivou a inclusão <strong>de</strong>sta meta no primeirociclo. No segundo ciclo, as metas abrangem parte das famílias <strong>de</strong> até 3 saláriosmínimos em domicílios com a<strong>de</strong>nsamento excessivo e mais parte das famíliascom renda entre 3 e 5 salários que vivem em domicílios sem banheiro ea<strong>de</strong>nsamento excessivo e o terceiro ciclo abrangeu o restante dos domicíliosnestas duas situações.6 – As famílias conviventes foram incluídas neste item da reformaconsi<strong>de</strong>rando a situação peculiar <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> em relação às baixas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>spopulacionais, conforme já foi apontado acima. Neste caso, não se trata <strong>de</strong> umcomponente <strong>de</strong> extrema priorida<strong>de</strong> já que a convivência, se é opcional, po<strong>de</strong> seprolongar por um tempo maior. Assim, como meta, consi<strong>de</strong>rou-se que, no primeirociclo, 5% das famílias conviventes com renda <strong>de</strong> até 3 salários mínimos <strong>de</strong>veriamser atendidas, incluindo-se neste montante aqueles grupos familiares cujaconvivência é in<strong>de</strong>sejável – situação que <strong>de</strong>verá ser averiguada através <strong>de</strong>pesquisa. No segundo e terceiro ciclos, será atendido um montante proporcional<strong>de</strong> famílias com renda entre 0 e 5 salários mínimos.7 – Uma terceira tipologia <strong>de</strong> intervenção ligada à reforma domiciliar é areabilitação <strong>de</strong> edificações na área central para moradia. Uma vez que as obras<strong>de</strong> reabilitação do centro histórico <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> têm se mostrado positivas e bemsucedidas, a reabilitação <strong>de</strong> algumas moradias precárias e cortiços járeconhecidos na área central, po<strong>de</strong> complementar a intervenção urbanística quejá tem sido levado a cabo pela <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong>. Cabe lembrar que acontabilização das moradias em cômodo po<strong>de</strong> ser coinci<strong>de</strong>nte com as moradiasaqui indicadas, resultando em dupla contagem. Isto po<strong>de</strong>rá ser auferidofuturamente quando, através <strong>de</strong> pesquisa, houver a constatação <strong>de</strong> que as 44famílias moradoras <strong>de</strong> cômodos coinci<strong>de</strong>m com estas, moradoras dos domicíliosaqui contabilizados.8 – Por fim, o subsídio ao aluguel é uma linha programática que atuaráprovisoriamente no sentido <strong>de</strong> combater o comprometimento excessivo dasrendas das famílias <strong>de</strong> baixo po<strong>de</strong>r aquisitivo com o aluguel, evitando, com isso,que parte <strong>de</strong>sta população venha ter que procurar alternativas habitacionaisina<strong>de</strong>quadas, avolumando o déficit habitacional em <strong>Amparo</strong>. Neste caso, trata-sed .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda194r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong> uma bolsa que será concedida temporariamente com o estabelecimento <strong>de</strong>um prazo <strong>de</strong>terminado para encerrar, calculado em 78 meses. Neste prazo,espera-se que o fluxo <strong>de</strong> domicílios e o atendimento ao déficit habitacionalabsorvam parte das famílias mais vulneráveis, que <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> necessitar do aluguelnestas condições <strong>de</strong> exploração. Como metas, estabeleceu-se que todas asfamílias sem nenhum rendimento serão prioritariamente atendidas no primeirociclo. O segundo abrangerá estas (nos dois anos e meio faltantes) e iniciará opagamento, por dois anos e meio, às famílias entre 1 e 3 salários mínimos. Já oterceiro ciclo abrangerá os restantes 4 anos das famílias <strong>de</strong> renda entre 1 e 3salários mínimos.3.4. Estimativa da quantida<strong>de</strong> líquida <strong>de</strong> terrenos necessários para oatendimento às necessida<strong>de</strong>s habitacionais presentes e futurasA partir do cálculo das necessida<strong>de</strong>s presentes e futuras que indicam onúmero <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais que <strong>de</strong>verão ser construídas nos próximos dozeanos, é possível também calcular a quantida<strong>de</strong>, em metros quadrados, <strong>de</strong> terrenolíquido que <strong>de</strong>verá ser disponibilizado. Esta quantida<strong>de</strong> também variará em funçãoda <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> prevista para cada tipo <strong>de</strong> empreendimento. Assim, é possívelconsi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tipologias habitacionais <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, como uma unida<strong>de</strong>resi<strong>de</strong>ncial no lote, até tipologias <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> como prédios <strong>de</strong> 4 a 5pavimentos, como as que são oferecidas pela CDHU. Estas escolhas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rãotambém dos tipos <strong>de</strong> programas que serão oferecidos. Assim, a autoconstruçãoassistida, como tem sido sugerida pelo PLANHAB insere-se melhor na produção <strong>de</strong>tipologias <strong>de</strong> menor <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, como a unida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ncial no lote. Já programas<strong>de</strong> provisão que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> recursos do estado (CDHU), por exemplo, terãomelhor viabilida<strong>de</strong> através <strong>de</strong> tipologias verticalizadas.Quatro cenários são possíveis <strong>de</strong> serem trabalhados, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do grau<strong>de</strong> a<strong>de</strong>nsamento que será realizado pelos novos empreendimentos, enten<strong>de</strong>ndoque isto também <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da localização, valor da terra, modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>programa, etc. Cabe <strong>de</strong>stacar, entretanto, que consi<strong>de</strong>rando o montante <strong>de</strong>terrenos vagos estimados para <strong>Amparo</strong>, é possível dizer que as tipologiasverticalizadas não precisam ser irrestritamente adotadas, <strong>de</strong>vendo-se semprecalcular as melhores opções, <strong>de</strong>finindo equações que equilibrem preço do terrenoe preço da construção, <strong>de</strong> forma a <strong>de</strong>sonerar ao máximo a unida<strong>de</strong> acabada.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda195r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Trabalhando-se, portanto, com quatro modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nsamento, aquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terras necessárias é a seguinte:Tabela 72 - Estimativa <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área necessária para o atendimentoàs necessida<strong>de</strong>s habitacionais presente e futura (faixa salarial familiar entre 0 e5 salários mínimos até 2021) segundo a adoção <strong>de</strong> várias tipologias <strong>de</strong>a<strong>de</strong>nsamentoDemandapresente efuturaCota parte em m²70 m² 90 m² 125 m² 250 m²2.299 160.930,00 206.910,00 287.375,00 574.750,00Não há estimativas sobre a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terrenos vagos (glebas)particulares em <strong>Amparo</strong>, mas tudo indica que o montante existente (a verificarpelos perímetros i<strong>de</strong>ntificados no mapa apresentado no plano diretor <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>),seja suficiente para possibilitar a realização da política habitacional e a aplicação<strong>de</strong>ste plano <strong>de</strong> habitação. Um estudo preciso sobre os terrenos e imóveis vagosem <strong>Amparo</strong>, verificando-se a situação fundiária, a situação física, a tributaçãoinci<strong>de</strong>nte, a situação quanto à dívida ativa, etc. possibilitará a indicação dosmelhores terrenos em potencial para empreen<strong>de</strong>r habitação <strong>de</strong> interesse social.Este estudo <strong>de</strong>verá ser iniciado pelos próprios municipais vagos que,segundo dados da SMDU, perfazem um total <strong>de</strong> 1.121.935,70 m², ou seja, o dobro<strong>de</strong> área necessária para a construção <strong>de</strong> tipologias utilizando a cota <strong>de</strong> menor<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, ou seja, 250 m² por unida<strong>de</strong> habitacional.Cabe também lembrar que, ao se consi<strong>de</strong>rar o déficit habitacional paraas faixas salariais acima <strong>de</strong> 5 salários mínimos, incluindo os casos contabilizadospela Fundação João Pinheiro, será possível também estimar uma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>terrenos a ser disponibilizado para habitação <strong>de</strong> mercado ou habitação <strong>de</strong>mercado popular (HMP) a ser consi<strong>de</strong>rada, por exemplo, na <strong>de</strong>limitação <strong>de</strong> ZonasEspeciais <strong>de</strong> Interesse Social, nas quais será possível estabelecer cotas para HIS ecotas para HMP.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda196r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Tabela 73 - Estimativa <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área necessária para o atendimentoàs necessida<strong>de</strong>s habitacionais presente e futura (faixa salarial familiar maiorque 5 salários mínimos até 2021) segundo a adoção <strong>de</strong> várias tipologias <strong>de</strong>a<strong>de</strong>nsamento)Demandapresente efuturaCota parte em m²70 m² 90 m² 125 m² 250 m²1.573 110.110,00 141.570,00 196.625,00 393.250,00* Para este total, foram consi<strong>de</strong>rados 33 domicílios em cômodos, 278 domicílioscom famílias conviventes e 1.243 domicílios para aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda futura.4. OBJETIVOS, METAS, DIRETRIZES E INDICADORES DE MONITORAMENTODiante da problemática apresentada no diagnóstico e dos cálculosefetuados a partir da constatação das necessida<strong>de</strong>s habitacionais presentes efuturas, é possível estabelecer os eixos estruturadores do plano <strong>de</strong> habitação aosquais estarão vinculados os objetivos, diretrizes, metas e indicadores. Esta matriz,sobre a qual todas as estratégias estarão explicitadas, será o principal instrumentoreferencial do plano quanto às tomadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão realizadas durante o seuprocesso <strong>de</strong> construção.A idéia <strong>de</strong> construir uma matriz em que os objetivos e as diretrizes estejamclaras é possibilitar que todos os envolvidos na elaboração e implementação doplano possam saber com exatidão quais são os caminhos a se percorrer para queem 2021 o plano esteja inteiramente implementado. Este quadro serve, portanto,como orientação e como comunicação daquilo que será realizado nos próximos11 anos, po<strong>de</strong>ndo ser complementado pelos setores competentes quanto àstarefas e ativida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas na rotina administrativa da <strong>Prefeitura</strong>,além, é claro dos responsáveis pela realização <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s.Outro aspecto que merece atenção refere-se ao sistema <strong>de</strong> indicadorespropostos sobre os quais será possível realizar o monitoramento das metas everificar se os objetivos estão sendo atingidos em cada etapa ou fase programadapelo plano. O monitoramento do plano consiste no acompanhamento dasoperações e verificação se os seus rumos (diretrizes) estão corretos e se estãopossibilitando que as metas estejam sendo atingidas. Mudanças <strong>de</strong> rumos,reorientação <strong>de</strong> operações e até mesmo redução das expectativas do alcanced .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda197r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong> algumas metas são bem vindas no processo <strong>de</strong> planejamento instaurado peloplano. Assim é que, preten<strong>de</strong>-se que este seja entendido como uma peça <strong>de</strong>orientação e controle do processo dinâmico <strong>de</strong> implementação da políticahabitacional no município <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.4.1. O sistema <strong>de</strong> MonitoramentoO sistema <strong>de</strong> monitoramento permitirá que o PLHIS seja avaliadoperiodicamente. Sugere-se que a cada quatro anos, ao iniciar um novo PPA sefaça uma avaliação das ações que foram efetivamente implementadas, previstasno PLHIS. Para tanto será necessário avaliar os problemas, as razões pelas quaisalgumas metas não foram atingidas, os rumos que não levaram aos alcancesprevistos, a agilida<strong>de</strong> do po<strong>de</strong>r público em reorientar estas rotas, assim como, asconquistas e concretizações que o plano contribuiu para realizar, interferindopositivamente na realida<strong>de</strong> habitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. A cada quatro anos ogoverno po<strong>de</strong>rá propor a<strong>de</strong>quações e mudanças nas metas inicialmente previstas.A matriz a seguir traça uma linha lógica da problemática escrita em forma<strong>de</strong> síntese, percorrendo-se dos objetivos específicos as metas a se atingir atéchegar nas estratégias e operações, o que <strong>de</strong>finirá, portanto, o processo <strong>de</strong>planejamento, tendo os indicadores como ferramentas <strong>de</strong> monitoramento eavaliação. Estas matrizes estão organizadas em cinco eixos temáticos:1. acesso à terra urbanizada;2. promoção pública <strong>de</strong> habitação;3. promoção privada <strong>de</strong> habitação;4. arranjo institucional;5. financiamento.Cada um <strong>de</strong>stes eixos <strong>de</strong>ve ser trabalhado <strong>de</strong> forma articulada, sendo,portanto, inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Com isso, será possível também verificar no futuro, emqual <strong>de</strong>stes eixos houve falha, se algumas metas não forem atingidas, mesmopertencendo a outro eixo. Nesta lógica, os eixos <strong>de</strong>vem ser lidos e interpretadoscomo partes comuns <strong>de</strong> uma mesma estratégia que é implementar a políticahabitacional em <strong>Amparo</strong>.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda198r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


EIXO TEMÁTICO 1 – ACESSO À TERRA URBANIZADAPROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELOMONITORAMENTOHá hoje em <strong>Amparo</strong>, cerca <strong>de</strong> 32 Regularizar 2.398 lotesloteamentos irregulares ouadministrativamente regularizados até CEARPclan<strong>de</strong>stinos implantados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a todos os loteamentos 2013;década <strong>de</strong> 1970, contabilizando irregulares e clan<strong>de</strong>stinos 571 lotesaproximadamente 6.804 lotes. A prescritos e nãoregularizados entrevarieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> situações <strong>de</strong>prescritos.2014 e 2017;irregularida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstra a 3.835 lotescomplexida<strong>de</strong> da questão,regularizados entretornando-se um dos principais2017 e 2021.problemas habitacionais domunicípio nos últimos anos.Supõe-se que uma das alternativas<strong>de</strong> acesso à terra urbanizada pelascamadas mais baixas da populaçãose dá pela compra ou produção(<strong>de</strong>smembramentos) do lote irregular.INDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕESNúmero <strong>de</strong> lotesregularizados (<strong>de</strong>loteamentos aceitospela <strong>Prefeitura</strong>,registrados e comtodas as obras <strong>de</strong>infraestrutura exigidasinstaladas). Estabelecer novas regras eprocedimentos administrativospara agilizar a regularizaçãodos loteamentos. Estabelecer Termos <strong>de</strong>Ajustamento <strong>de</strong> Conduta eoutros instrumentos <strong>de</strong>compensação para permitir aregularização dos casos comAções judiciais. Aplicar novos instrumentoslegais voltados à regularizaçãocomo a lei fe<strong>de</strong>ral 9.785/99, oEstatuto da Cida<strong>de</strong> (como asZEIS e a Usucapião, porexemplo), a MP 2.220/2001 (daConcessão <strong>de</strong> Uso Especial),Resolução 369/05 do CONAMAe a lei fe<strong>de</strong>ral 11.977/09. Estruturar a CEARP comoprincipal órgão <strong>de</strong>regularização da <strong>Prefeitura</strong>,articulando todas as açõesnecessárias para promover aregularização. Aprovar nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo; Contratar consultoria específicapara o estabelecimento <strong>de</strong>procedimentos em cada caso<strong>de</strong> regularização.Destes 32 loteamentos, há pelomenos nove que têm características<strong>de</strong> loteamentos populares, seminfraestrutura ou apenas parte dainfraestrutura instalada abrigandopopulação <strong>de</strong> baixa e média rendas.Em alguns casos, a morosida<strong>de</strong> doloteador na realização das obras <strong>de</strong>infraestrutura con<strong>de</strong>na estapopulação a permanecer nairregularida<strong>de</strong> e ser excluída daslinhas <strong>de</strong> financiamento existentespara a construção <strong>de</strong> moradias.Muitos <strong>de</strong>stes loteamentosapresentam <strong>de</strong>sdobros irregulares <strong>de</strong>lotes com dimensão inferior aoaprovado.Regularizar “ex-oficio” osloteamentosconsi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong>interesse social. 468 lotesregularizados até2013; 370 lotesregularizados entre2014 e 2017; 298 lotesregularizados entre2018 e 2021.(estes números estãotambémcontabilizados noitem acima daregularizaçãoadministrativa)CEARPNúmero <strong>de</strong> lotesregularizados (<strong>de</strong>loteamentos aceitospela <strong>Prefeitura</strong>,registrados e comtodas as obras <strong>de</strong>infraestrutura exigidasinstaladas). Criar legislação específicapara a regularização “ex oficio”<strong>de</strong> loteamentos consi<strong>de</strong>rados<strong>de</strong> interesse social. Estabelecer novas regras eprocedimentos administrativospara agilizar a regularizaçãodos loteamentos. Estabelecer Termos <strong>de</strong>Ajustamento <strong>de</strong> Conduta eoutros instrumentos <strong>de</strong>compensação para permitir aregularização dos casos comAções judiciais. Aplicar novos instrumentoslegais voltados à regularizaçãocomo a lei fe<strong>de</strong>ral 9.785/99, oEstatuto da Cida<strong>de</strong> (como asZEIS e a Usucapião, porexemplo), a MP 2.220/2001 (daConcessão <strong>de</strong> Uso Especial),Resolução 369/05 do CONAMAe a lei fe<strong>de</strong>ral 11.977/09. Estruturar a CEARP comoprincipal órgão <strong>de</strong>regularização da <strong>Prefeitura</strong>,articulando todas as açõesnecessárias para promover aregularização. Aprovar nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo, incluindo novas regras <strong>de</strong><strong>de</strong>sdobro e ocupação nestescasos <strong>de</strong> forma acompatibilizar o preço da terracom o po<strong>de</strong>r aquisitivo dasfamílias moradoras. Contratar consultoria específicapara o estabelecimento <strong>de</strong>procedimentos em cada caso<strong>de</strong> regularização.Hoje não há praticamente oferta <strong>de</strong>lotes regulares voltados às camadasDemocratizar o acesso àterra urbanizada através40% dos lotesproduzidos emSMDU/ HABITAÇÃORelação entrenúmero <strong>de</strong> lotes Estabelecer novas regras parahabitação <strong>de</strong> interesse social e Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,parcelamento e ocupação dod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda199r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELOMONITORAMENTOpopulacionais <strong>de</strong> menor renda. <strong>de</strong> produção estratégica <strong>Amparo</strong> até 2021A legislação <strong>de</strong> uso e ocupação do <strong>de</strong> lotes maissão acessíveis àssolo do município não permite a compatíveis com o camadas baixas eprodução <strong>de</strong> lotes menores <strong>de</strong> 125 po<strong>de</strong>r aquisitivo das médias dam² e mesmo assim esta dimensão camadas médias e população (entre 3 emínima é permitida apenas nas ZCE baixas da população. 10 salários mínimos).e ZAC que já estão parceladas. Naszonas ZRC e ZRM o lote <strong>de</strong> 125 m² épermitido através <strong>de</strong><strong>de</strong>smembramentos para aimplantação <strong>de</strong> categorias do tipoR2 (casas geminadas). A lei <strong>de</strong>parcelamento do solo atual, noentanto, proibiu o <strong>de</strong>sdobro <strong>de</strong> lotespara dimensões inferiores a 143 m²,restringindo ainda mais a produção<strong>de</strong> lotes a preços mais voltados aomercado popular.Além disso, a promoção <strong>de</strong> novasmoradias <strong>de</strong> interesse social ouvoltadas ao mercado e aregularização fundiária dosloteamentos interferirão no aumentodo preço da terra a partir dosprocessos especulativos, acomprovar pelo preço médio dosimóveis vendidos ou alugados pelasimobiliárias (pesquisa com oscorretores) e os preços praticadosnos loteamentos irregulares.Há uma quantida<strong>de</strong> expressiva <strong>de</strong>glebas não utilizadas no interior doperímetro urbano, parte das quaispo<strong>de</strong>ria ser urbanizada e oferecidaao mercado para a promoção <strong>de</strong>moradia <strong>de</strong> interesse social e domercado.Induzir à urbanização <strong>de</strong>glebas no interior doperímetro urbano para aprodução <strong>de</strong>empreendimentoshabitacionais <strong>de</strong>interesse social e <strong>de</strong>interesse do mercadopopular.Entre 160.930 m² e574.750 m² <strong>de</strong>glebas e terrenosdisponibilizados paraa produção <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong>interesse social (entre0 e 5 saláriosmínimos) até 2021;Entre 110.110 m² e393.250 m² <strong>de</strong>glebas e terrenosdisponibilizados paraa produção <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong>mercado popular(mais que 5 e 10salários mínimos) atéSMDU/HABITAÇÃOINDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕEScomercializadospara famílias comrenda familiar entre 3e 10 salários mínimose número <strong>de</strong> lotestotais produzidos.Área (em metrosquadrados) <strong>de</strong>glebas ou terrenosdisponibilizados parahabitação <strong>de</strong>interesse social ehabitação <strong>de</strong>mercado popular.<strong>de</strong> interesse do mercadopopular voltadas para asfamílias <strong>de</strong> renda baixa emédia (entre 3 e 10 saláriosmínimos). Estabelecer um controle da<strong>de</strong>manda na comercializaçãodos lotes nos casos <strong>de</strong>empreendimentos <strong>de</strong> carátersocial. Estimular o mercado imobiliárioa produzir lotes <strong>de</strong> interessesocial e do mercado popularvoltados para famílias <strong>de</strong>renda baixa e média (entre 3 e10 salários mínimos) Estabelecer perímetros <strong>de</strong> ZEISem glebas e terrenos vagosa<strong>de</strong>quados paraempreendimentoshabitacionais. Aplicar o instrumento doparcelamento e edificaçãocompulsórios para viabilizaraquisições <strong>de</strong> terrenos cujosproprietários possuemintenções especulativas. Realizar gestão para aaquisição <strong>de</strong> terrenos comdívidas fiscais.solo, incluindo as regras paraos empreendimentoshabitacionais <strong>de</strong> interessesocial e <strong>de</strong> mercado popular; Estabelecer parecerias públicoprivadaspara viabilizarempreendimentos <strong>de</strong> carátersocial às famílias <strong>de</strong> rendabaixa e média. Realizar pesquisa sobre todasas glebas e terrenos vagosexistentes no perímetro urbano<strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> com vistas aselecionar algumas para aprodução <strong>de</strong> habitação sociale <strong>de</strong> mercado popular. Aprovar nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo incluindo regras paraaplicação <strong>de</strong> instrumentosurbanísticos (como oparcelamento compulsório,por exemplo) e ZEIS; Revisar a planta genérica <strong>de</strong>valores e as formas <strong>de</strong>tributação para que todas asglebas em perímetro urbanod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda200r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELO INDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕESMONITORAMENTO2021. paguem IPTU em valorcompatível com a localização. Adquirir as glebas e terrenos <strong>de</strong>interesse para a construção <strong>de</strong>empreendimentoshabitacionais <strong>de</strong> interessesocial e <strong>de</strong> mercado popular.Do conjunto <strong>de</strong> lotes urbanizados, há2.560 lotes vagos em <strong>Amparo</strong>, sendo1.249 lotes <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>empreen<strong>de</strong>dores, 1.171 <strong>de</strong> “pessoascomuns” e 140 <strong>de</strong> “investidores”. Nãose sabe se parte <strong>de</strong>stes lotes é <strong>de</strong>moradores <strong>de</strong>mandatários por novasmoradias.Induzir a ocupação doslotes vagos com vistas aaten<strong>de</strong>r parte dasnecessida<strong>de</strong>shabitacionais presentese futuras.Cerca <strong>de</strong> 1.280 loteshoje vagos (50% dototal existente)colocados nomercado eempreendidos parahabitação <strong>de</strong>interesse social ehabitação domercado popular até2021.SMDU/HABITAÇÃONúmero <strong>de</strong> lotesvagos empreendidospara habitação <strong>de</strong>interesse social ehabitação <strong>de</strong>mercado popular. Estimular os proprietários <strong>de</strong>lotes vagos a realizaremempreendimentoshabitacionais <strong>de</strong> interessesocial e <strong>de</strong> interesse domercado popular. Em alguns casos, estabelecernovas regras <strong>de</strong> parcelamentodo solo e <strong>de</strong> ocupação parapossibilitar a compra <strong>de</strong>terrenos pelas camadas baixase médias da população. Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo; Realizar pesquisa sobre os lotesvagos existentes no perímetrourbano <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> paraverificar o perfil dosproprietários e seus interesses; Articular proprietários eincorporadores interessadosem edificar seus lotes comhabitação para utilizaremlinhas <strong>de</strong> crédito específicas. Estimular, via isenções parciais<strong>de</strong> IPTU, a utilização do lotepara a edificação <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> interesse social edo mercado popular. Fomentar a criação <strong>de</strong>assessorias técnicas voltadaspara agilizar os processos <strong>de</strong>criação e aprovação <strong>de</strong>projetos arquitetônicos.Há um total <strong>de</strong> 1.121.935,70 m² <strong>de</strong>terrenos públicos dominiaismunicipais, sendo que <strong>de</strong>stemontante, há 246.605,68 m² <strong>de</strong>áreas potenciais para a implantação<strong>de</strong> empreendimentos habitacionaisnão utilizados. Com esta quantida<strong>de</strong>,seria possível implantar duas milunida<strong>de</strong>s habitacionais.Destinar parte dosterrenos públicosexistentes para aimplementação doplano <strong>municipal</strong> <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.Aproximadamente18% dos imóveispúblicos <strong>de</strong>stinadosa programas <strong>de</strong>habitaçãoestabelecidos peloplano <strong>municipal</strong> <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>.SMDU/HABITAÇÃOÁrea (em metrosquadrados) <strong>de</strong>terreno público<strong>de</strong>stinado programashabitacionais. Delimitar alguns imóveispúblicos como ZEIS,<strong>de</strong>stinando-os principalmenteà produção <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong>interesse social; Estabelecer estratégias <strong>de</strong> usoe ocupação dos imóveispúbicos existentesconsi<strong>de</strong>rando aimplementação do <strong>Plano</strong>Diretor (cumprimento dafunção social da proprieda<strong>de</strong>)<strong>de</strong> forma a viabilizar uma parte<strong>de</strong>stes imóveis à produção <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> interesse social. Viabilizar a comercialização ou Realizar pesquisa sobre osimóveis públicos existentescom vistas à produção <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> interesse social; Realizar avaliação financeirados imóveis públicos <strong>de</strong>interesse para a produçãohabitacional <strong>de</strong> interessesocial; Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo para <strong>de</strong>limitar ZEIS emalguns imóveis públicos.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda201r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELOMONITORAMENTOINDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕESpermuta <strong>de</strong> imóveis nãoa<strong>de</strong>quados para aimplantação <strong>de</strong>empreendimentoshabitacionais com vistas àaquisição <strong>de</strong> glebas outerrenos privados parahabitação;Há 23 imóveis vagos não utilizadosno Centro <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, sendo quetrês com indicação para receberhabitação <strong>de</strong> interesse social,po<strong>de</strong>ndo receber 124 unida<strong>de</strong>shabitacionais. Há ainda outrosimóveis apontados potenciais parahabitação, como o conjunto <strong>de</strong>casas pertencentes à Santa Casa <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>.Induzir e promoverempreendimentoshabitacionais emimóveis existentes naárea central potenciaispara a moradia.Três imóveis na áreacentral indicadospelo <strong>Plano</strong> <strong>de</strong>Reabilitação da ÁreaCentral ocupadoscomempreendimentoshabitacionais <strong>de</strong>interesse social e <strong>de</strong>mercado popular até2013.15% dasnecessida<strong>de</strong>shabitacionaispresentes e futurasatendidas noperímetro da áreacentral até 2021.SMDU/HABITAÇÃONúmero <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>shabitacionais <strong>de</strong>interesse social e <strong>de</strong>interesse domercado popularedificadas noperímetro da áreacentral. Delimitar como ZEIS algunsimóveis no perímetro da áreacentral e, principalmenteaqueles indicados pelo plano<strong>de</strong> reabilitação da áreacentral; Implementar uma política <strong>de</strong>tributação especial na áreacentral com vistas a estimular aocupação habitacional nosimóveis vagos; Destinar proporções maiores<strong>de</strong> recursos públicos naaquisição <strong>de</strong> imóveis na áreacentral para viabilizar aprodução <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>shabitacionais nestas áreas. Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo para <strong>de</strong>limitar ZEIS emalguns imóveis no perímetro daárea central; Realizar pesquisa sobre osimóveis existentes na áreacentral, verificando-seproprietários, situação tributária(dívidas) e valores financeiros; Atualizar a planta genérica <strong>de</strong>valores incluindo uma novapolítica <strong>de</strong> tributação paraviabilizar a produção <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> interesse social e<strong>de</strong> mercado popular na áreacentral. Adquirir imóveis <strong>de</strong> interessepara a implantação <strong>de</strong>empreendimentoshabitacionais <strong>de</strong> interessesocial e <strong>de</strong> mercado popular.A expansão urbana provocadapor novos loteamentos no exterior doperímetro urbano po<strong>de</strong> levar aoestabelecimento <strong>de</strong> núcleos urbanosprecários como ocorreu no Planaltoda Serra, estimulando a ida dapopulação face ao preço menor daterra praticado nestesassentamentos. Ocupações comoestas são ina<strong>de</strong>quadas do ponto <strong>de</strong>vista da localização.Restringir a ocupaçãopopulacional no interiorda Macrozona Urbana100% dos novosempreendimentoshabitacionais(loteamentos econdomínios)implantados nointerior MacrozonaUrbana até 2021.SMDU E CEARPNúmero <strong>de</strong> novosempreendimentosimplantados em<strong>Amparo</strong>. Aplicar o instrumento doparcelamento e edificaçãocompulsórios para pressionar autilização <strong>de</strong> glebas<strong>de</strong>socupadas no interior doperímetro urbano; Estimular incorporadores arealizar empreendimentoshabitacionais nas glebas<strong>de</strong>socupadas no interior doperímetro urbano; Definir regras mais rígidas eprecisas para restringir asocupações no exterior doperímetro urbano. Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo, estabelecendo-se regrasclaras e rígidas quanto àsrestrições <strong>de</strong> ocupação noexterior do perímetro urbano eregulamentar o instrumento doparcelamento e edificaçãocompulsórios; Estruturar um corpo <strong>de</strong>fiscalização para evitar osurgimento <strong>de</strong> novosassentamentos clan<strong>de</strong>stinos noexterior do perímetro urbano; Articular proprietários eincorporadores interessadosd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda202r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELOMONITORAMENTOINDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕESem edificar seus lotes comhabitação para utilizaremlinhas <strong>de</strong> crédito específicas.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda203r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


EIXO TEMÁTICO 2 – PROMOÇÃO PÚBLICA DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIALPROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELOMONITORAMENTOO déficit habitacional básico em Produzir unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 320 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HIS<strong>Amparo</strong>, incluindo as famílias com habitação <strong>de</strong> interesse produzidas até 2013 SMDU/HABITAÇÃOrenda salarial familiar <strong>de</strong> até 5 social, com subsídio (rústicos,salários mínimos, é <strong>de</strong> 388parcial integral, para o improvisados, riscodomicílios, contabilizando-se os atendimento ao déficit e APPs) para famíliasdomicílios rústicos, improvisados, em habitacional básico <strong>de</strong> com renda <strong>de</strong> até 3risco e em APPs (Áreas <strong>de</strong> Proteção <strong>Amparo</strong>.salários mínimos;Permanente), além dos domicílios 44 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HISem cômodos. Deste total, 320produzidas até 2017domicílios (rústicos, improvisados, em(cômodos) pararisco e em APPs) foram contabilizadosfamílias com rendaa partir das informações levantadas<strong>de</strong> até 3 saláriosna <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> e 44mínimos;domicílios (cômodos com renda <strong>de</strong> 24 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HISaté 3 salários mínimos) e 24produzidas até 2017(cômodos com renda maior que 3(cômodos) paraaté 5 salários mínimos) .famílias com rendaNo caso <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, as famíliasmaior que 3 até 5conviventes não foramsalários mínimos.contabilizadas como déficit básico.INDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕESNúmero <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> HIS produzidaspara o atendimentoao déficit básico (até5 salários mínimos). Viabilizar terrenos para aprodução das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>interesse social ematendimento ao déficithabitacional básico; Realizar gestão junto aogoverno fe<strong>de</strong>ral para viabilizaros recursos necessários paraestes empreendimentos; Estabelecer novas regras <strong>de</strong>uso e ocupação do solo paraviabilizar a produção <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s habitacionais <strong>de</strong>interesse social. Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo. Realizar pesquisa sobre imóveisvagos públicos e privadosexistentes no perímetro urbano<strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> com vistas aselecionar alguns paraaquisição; Realizar as <strong>de</strong>sapropriações, senecessárias; Solicitar recursos ao governoFe<strong>de</strong>ral a partir dos programasexistentes (FNHIS, Minha CasaMinha Vida); Contratar projetos e obras; Realizar o cadastro das famíliasa serem atendidas. Regulamentar o Fundo<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação eestabelecer regras e critérios<strong>de</strong> atendimento para as linhasprogramáticas (subsídio integrale parcial).As necessida<strong>de</strong>s habitacionais futurasprevistas até 2021, segundo asestimativas <strong>de</strong> projeçãopopulacional, contabilizam 920unida<strong>de</strong>s para famílias com rendafamiliar <strong>de</strong> até 3 salários mínimos e991 unida<strong>de</strong>s para famílias comrenda familiar maior que 3 até 5salários mínimos.O perfil sócio-econômico dapopulação <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> <strong>de</strong>monstrauma tendência <strong>de</strong> manutenção dascaracterísticas atuais <strong>de</strong> rendafamiliar. Envelhecimento da população coma queda da taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong>; Diminuição das pessoasresponsáveis por domicílio comfaixa <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> até 3 saláriosmínimos entre 1991 e 2000 (46,16%para 59,45%);Produzir unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> interessesocial, com subsídioparcial e integral, para oatendimento à<strong>de</strong>manda populacionalfutura. 299 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HISproduzidas até 2013(famílias com renda<strong>de</strong> até 3 saláriosmínimos); 161 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HISproduzidas até 2013(famílias com rendamaior que 3 até 5salários mínimos); 273 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HISproduzidas até2017; 455 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HISproduzidas até 2017(famílias com rendamaior que 3 até 5salários mínimos); 348 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HISproduzidas até2021;SMDU/HABITAÇÃONúmero <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> HIS produzidaspara o atendimentoà <strong>de</strong>manda futura(até 3 saláriosmínimos). Viabilizar terrenos para aprodução das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>interesse social ematendimento ao déficithabitacional básico; Realizar gestão junto aogoverno estadual paraviabilizar os recursosnecessários para estesempreendimentos; Estabelecer novas regras <strong>de</strong>uso e ocupação do solo paraviabilizar a produção <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s habitacionais <strong>de</strong>interesse social. Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo. Realizar pesquisa sobre imóveisvagos públicos e privadosexistentes no perímetro urbano<strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> com vistas aselecionar algunss paraaquisição; Realizar as <strong>de</strong>sapropriações, senecessárias; Solicitar recursos ao governoestadual a partir dosprogramas existentes; Contratar projetos e obras; Realizar cadastros periódicospara a contabilização dasfamílias a serem atendidas. Regulamentar o Fundo<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação eestabelecer regras e critériosd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda204r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELOMONITORAMENTO Ao mesmo tempo, aumento do 375 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HISíndice <strong>de</strong> GINI <strong>de</strong> 046 para 0,54;produzidas até 2021 O IPVS 3, 4 e 5 atinge 41% da(famílias com rendapopulação;maior que 3 até 5 A taxa <strong>de</strong> analfabetismo dasalários mínimos);população <strong>de</strong> 15 anos e maisdiminuiu <strong>de</strong> 11,05% para 7,09% <strong>de</strong>1991 para 2000; Aumento da arrecadação do ICMSda indústria, vínculos empregatíciose rendimento médio <strong>de</strong>stes vínculosentre 2000 e 2006.INDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕES<strong>de</strong> atendimento para as linhasprogramáticas <strong>de</strong> provisão(subsídio integral e parcial).Há 1.074 domicílios ina<strong>de</strong>quados em<strong>Amparo</strong>, sendo 51 domicílios sembanheiro e 175 domicílios coma<strong>de</strong>nsamento excessivo (famíliasentre 0 e 3 salários mínimos); 41domicílios sem banheiro e 118 coma<strong>de</strong>nsamento excessivo (famíliascom renda maior que 3 até 5 saláriosmínimos).Estão também contabilizados, nestetotal, as famílias conviventes, sendo249 domicílios com renda entre 0 e 3salários mínimos e 387 domicílioscom renda maior que 3 até 5 saláriosmínimos.Todos estes dados foram extraídos daFundação João Pinheiro.Promover a reforma <strong>de</strong>domicílios, com subsídioparcial e integral, para oatendimento àssituações <strong>de</strong>ina<strong>de</strong>quação daedificação. 73 domicíliosreformados parafamílias com rendaentre 0 e 3 saláriosmínimos até 2013; 288 domicíliosreformados parafamílias com rendaentre 0 e 3 saláriosmínimos entre 2014e 2017; 305 domicíliosreformados parafamílias com rendaentre 0 e 3 saláriosmínimos entre 2018e 2021; 273 domicíliosreformados parafamílias com rendamaior que 3 até 5salários mínimosentre 2014 e 2017; 135 domicíliosreformados parafamílias com rendamaior que 3 até 5salários mínimosentre 2018 e 2021;SMDU/HABITAÇÃONúmero <strong>de</strong>domicíliosreformados. Conhecer, localizar ediscriminar os casos quenecessitam <strong>de</strong> reformadomiciliar; Estabelecer regras edilícias e<strong>de</strong> uso e ocupação do soloque possibilitem a aprovaçãodas reformas previstas; Acompanhar as reformas paragarantir que as ina<strong>de</strong>quaçõesdomiciliares sejam sanadas. Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo. Rever Código <strong>de</strong> Obras; Realizar cadastramento evistorias para localizar ediscriminar os casos quenecessitarão <strong>de</strong> reforma; Estruturar assessoria técnicapara elaborar projetos eacompanhar as obras dasreformas domiciliares (através<strong>de</strong> convênio com entida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> classe); Regulamentar o Fundo<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação eestabelecer regras e critérios<strong>de</strong> atendimento para as linhasprogramáticas <strong>de</strong> reforma(subsídio integral e parcial).Há 53 domicílios pertencentes a vilase cortiços na área central que têmpotencial para reforma.Estas vilas e domicílios constituemuma tipologia habitacional peculiarPromover a reforma <strong>de</strong>domicílios na áreacentral <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>53 domicíliosreformados até 2013.SMDU/HABITAÇÃONúmero <strong>de</strong>domicíliosreformados na áreacentral <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Realizar gestão junto aogoverno fe<strong>de</strong>ral para viabilizara reforma <strong>de</strong> domicílios naárea central no contexto doplano <strong>de</strong> reabilitação da área Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo; Estabelecer instrumento jurídicojunto aos proprietários parad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda205r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELOMONITORAMENTOem <strong>Amparo</strong>, <strong>de</strong>vendo ser incluídosno conjunto <strong>de</strong> intervençõeshabitacionais em consonância como projeto <strong>de</strong> reabilitação urbana daárea central.Alguns <strong>de</strong>stes imóveis também foramindicados pelo <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> reabilitaçãoda Área Central para receberemintervenções e serem consolidadoscomo moradia social, através <strong>de</strong>subsídio ao aluguel.INDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕEScentral <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Estabelecer regras edilícias e<strong>de</strong> uso e ocupação do soloque possibilitem a aprovaçãodas reformas previstas; Acompanhar as reformas paragarantir consonância com oprojeto <strong>de</strong> reabilitação urbanada área central <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.possibilitar a realização dasreformas necessárias nosimóveis. Rever Código <strong>de</strong> Obras; Contratar projetos e obras; Regulamentar o Fundo<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação eestabelecer regras específicaspara a modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>reformas <strong>de</strong> domicílios emáreas centrais.Há 640 famílias com rendimentomensal <strong>de</strong> até 3 salários mínimos em<strong>Amparo</strong> que supostamente pagamvalor <strong>de</strong> aluguel acima da suacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> renda.Dados <strong>de</strong> campo indicam que estasfamílias pagam em média R$200,00<strong>de</strong> aluguel.Algumas <strong>de</strong>stas famílias moram emdomicílios na área central <strong>de</strong><strong>Amparo</strong> e algumas <strong>de</strong>stas járecebem algum tipo <strong>de</strong> subvençãodas entida<strong>de</strong>s assistencialistas quealugam seus imóveis como aAssociação das Damas <strong>de</strong> Carida<strong>de</strong>e a Socieda<strong>de</strong> São Vicente <strong>de</strong> Paula.O <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Reabilitação da ÁreaCentral contabilizou vários imóveispotenciais para a moradia social eque po<strong>de</strong>riam ser incluídos em umprograma <strong>de</strong> subsídio ao aluguel.A previsão <strong>de</strong> novosempreendimentos e ativida<strong>de</strong>sindustriais futuras po<strong>de</strong>rá promover aocupação in<strong>de</strong>vida ou irregular <strong>de</strong>áreas próximas às novas instalações.A duplicação da SP 95 po<strong>de</strong>rá induzira instalação <strong>de</strong> novas empresas em<strong>Amparo</strong>.Já há previsão <strong>de</strong> algumasexpansões industriais, como a Ypê,Subsidiar o aluguel dasfamílias com rendamensal familiar entre 0 e3 salários mínimosexcessivamenteoneradas com oaluguel.Viabilizar o atendimentoà <strong>de</strong>mandapopulacional futurainesperada ou nãocontabilizada pelo planocom a implantação <strong>de</strong>novas instalaçõesindustriais. 52 famíliasatendidas comsubsídio até 2013; 640 famíliasatendidas comsubsídio entre 2014e 2017; 580 famíliasatendidas comsubsídio entre 2018e 2021.50% da <strong>de</strong>mandapopulacional futurapor novas unida<strong>de</strong>shabitacionais <strong>de</strong>interesse social nãoprevista, atendidaspor projetos especiaisaté 2021.SMDU/HABITAÇÃONúmero <strong>de</strong> famíliasatendidas comsubsídio ao aluguel.Número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>shabitacionaisproduzidas para<strong>de</strong>mandapopulacional nãoprevista pelo plano. Conhecer, localizar ediscriminar os casos quenecessitam <strong>de</strong> subsídio aoaluguel; Acompanhar as famíliasdurante a participação noPrograma, verificando-semelhorias nos padrões <strong>de</strong>renda e possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<strong>de</strong>svincular do Programa eadquirir moradia própria; Estabelecer parcerias com asentida<strong>de</strong>s assistencialistas quepromovem o aluguel social em<strong>Amparo</strong>, acoplando-as aosprogramas públicos <strong>de</strong>subsídio à habitação; Priorizar as famílias moradorasda área central que moramnos domicílios das entida<strong>de</strong>sassistencialistas; Criar um parque público <strong>de</strong>moradias que po<strong>de</strong>rão ser<strong>de</strong>stinadas para a locaçãosocial Estabelecer novas regras paraos setores produtivos queatraem população <strong>de</strong> baixarenda <strong>de</strong> outros municípios; Estabelecer regras <strong>de</strong> parceriapúblico-privada para aten<strong>de</strong>r<strong>de</strong>manda populacional nãoprevista pelo plano emempreendimentoshabitacionais. Realizar cadastramento evistorias para localizar ediscriminar as famílias quenecessitarão <strong>de</strong> subsídio aoaluguel; Realizar cadastro atualizadodas famílias moradoras nestesdomicílios para cruzar renda evalor <strong>de</strong> aluguel, verificando-sea capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamentodo aluguel <strong>de</strong> forma a inseri-lasno Programa <strong>de</strong> Subsídio aoaluguel; Regulamentar o Fundo<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação eestabelecer regras específicaspara a modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> subsídioao aluguel. Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo e regulamentar o Estudo<strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhançacomo instrumentos <strong>de</strong> controle,monitoramento eplanejamento <strong>de</strong> situaçõesnão previstas, assim como asZEIS no intuito <strong>de</strong> se criar um“banco <strong>de</strong> terras” parad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda206r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELOMONITORAMENTOQuímica <strong>Amparo</strong>, Nestlé, entreoutras, com previsão <strong>de</strong> criação <strong>de</strong>aproximadamente 2.000 novospostos <strong>de</strong> trabalho.INDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕESempreendimentoshabitacionais em atendimentoà <strong>de</strong>manda criada por pólosgeradores <strong>de</strong> emprego; Estabelecer projetos <strong>de</strong>parceria público-privada parasolucionar casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandapopulacional criada poratrativos econômicos; Realizar periodicamentecadastramento da <strong>de</strong>mandapor habitação, analisando-seos impactos causados pelainstalação ou expansão <strong>de</strong>novas empresas.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda207r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


EIXO TEMÁTICO 3 – PROMOÇÃO PRIVADA DA HABITAÇÃOPROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELOMONITORAMENTOO loteamento é a forma <strong>de</strong>Estimular a promoção 1.573 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>produção habitacionalprivada <strong>de</strong> habitação mercado popular SMDU/HABITAÇAOpredominante em <strong>Amparo</strong>. Des<strong>de</strong> a diversificada e voltada produzidas até 2021.década <strong>de</strong> 1970 até hoje, foram para o mercadoaprovados apenas 1.176 unida<strong>de</strong>s popular.condominiais no município, havendouma queda <strong>de</strong> produção <strong>de</strong>stesempreendimentos a partir <strong>de</strong> 2000.Constatou-se ainda que apenas 17%do que se produziu, tem um padrãomais popular. Praticamente 66,5%são <strong>de</strong> padrão médio.Segundo dados da Fundação JoãoPinheiro, parte do déficit estáconcentrado em famílias com rendasuperior a 5 salários mínimos: cerca<strong>de</strong> 278 famílias em coabitação nestafaixa.Consi<strong>de</strong>rando o <strong>de</strong>sequilíbrio entre aprocura e a oferta <strong>de</strong> imóveis,segundo as informações prestadaspelos corretores <strong>de</strong> imóveis locais(muita procura e pouca oferta),supõe-se que há uma <strong>de</strong>mandareprimida <strong>de</strong> famílias nas faixassalariais superiores a 5 saláriosmínimos e é provável que parte<strong>de</strong>stas tenham adquirido lotesirregulares para a construção <strong>de</strong> suamoradia.Há expressiva quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> glebase imóveis vagos e ociosos quepo<strong>de</strong>m ser aproveitados para aimplantação <strong>de</strong> empreendimentoshabitacionais.INDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕESNúmero <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>shabitacionais <strong>de</strong>mercado popularproduzidas. Aplicar os instrumentos doEstatuto da Cida<strong>de</strong> como oparcelamento e a edificaçãocompulsórios, as ZEIS e outrospara estimular / pressionar aprodução <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong>mercado; Realizar gestão junto aosempreen<strong>de</strong>dores privadospara apresentar soluçõespossíveis e rentáveis <strong>de</strong>empreendimentos privados; Organizar um cardápio <strong>de</strong>possibilida<strong>de</strong>s quanto a linhas<strong>de</strong> financiamentos eprogramas vinculados ao SBPEpara <strong>de</strong>monstrar a viabilida<strong>de</strong>e vantagens da produção <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> mercadopopular. Estabelecer parcerias, como oconsórcio imobiliário, operadaspelo Po<strong>de</strong>r Público, entre osvários agentes na produçãoformal <strong>de</strong> habitação pelomercado, viabilizando aprodução <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>shabitacionais <strong>de</strong> mercadopopular. Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso eocupação do solo para aplicaros instrumentos do Estatuto daCida<strong>de</strong>; Realizar capacitações <strong>de</strong>técnicos municipais para atuarnas articulações dosempreen<strong>de</strong>dores com osistema financeiro dahabitação. Realizar reuniões com osempreen<strong>de</strong>dores para<strong>de</strong>monstrar as alternativas elinhas <strong>de</strong> financiamentopossíveis <strong>de</strong> seremcombinadas para a produçãoda habitação <strong>de</strong> mercadopopular. Contratar estudos <strong>de</strong>viabilida<strong>de</strong> técnicoeconômicospara subsidiar asarticulações com proprietáriose empreen<strong>de</strong>doresinteressados em produzirhabitação <strong>de</strong> mercadopopular.A maior procura junto às imobiliáriasé por imóvel resi<strong>de</strong>ncial tipo casa <strong>de</strong>2 ou 3 dormitórios, entre 50 e 80 milreais para compra e até 350 reaispara locação e o valor dos imóveisofertados varia entre 85 e 300 milreais e a locação entre 350 e 580reais.Viabilizar a oferta <strong>de</strong>imóveis com preçosmais compatíveis comas expectativas eprocuras pelapopulação <strong>de</strong> médiarenda <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.Aumentar em 100%o número <strong>de</strong> imóveisvendidos e alugadoss até 2013.Aumentar em 200%o número <strong>de</strong> imóveisvendidos e alugadosaté 2017.SMDU/HABITAÇÃO – apartir <strong>de</strong> informaçõesfornecidas pelasimobiliárias.Número <strong>de</strong> imóveisvendidos e locadosnas imobiliárias <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>. Aplicar os instrumentos doEstatuto da Cida<strong>de</strong> como oparcelamento e a edificaçãocompulsórios, as ZEIS e outrospara estimular / pressionar aprodução <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong>mercado; Realizar gestão junto aosempreen<strong>de</strong>dores imobiliáriospara que produzam unida<strong>de</strong>s Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso eocupação do solo para aplicaros instrumentos do Estatuto daCida<strong>de</strong>; Realizar capacitações <strong>de</strong>técnicos municipais para atuarnas articulações dosempreen<strong>de</strong>dores com osistema financeiro dahabitação.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda208r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELOMONITORAMENTOINDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕEShabitacionais compatíveis coma expectativa da população,principalmente em termostipológicos e <strong>de</strong> preços; Organizar um cardápio <strong>de</strong>possibilida<strong>de</strong>s quanto a linhas<strong>de</strong> financiamentos eprogramas vinculados ao SBPEpara <strong>de</strong>monstrar a viabilida<strong>de</strong>e vantagens da produção <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> mercadopopular. Realizar reuniões com osempreen<strong>de</strong>dores para<strong>de</strong>monstrar as alternativas elinhas <strong>de</strong> financiamentopossíveis <strong>de</strong> seremcombinadas para a produçãoda habitação <strong>de</strong> mercadopopular. Contratar estudos <strong>de</strong>viabilida<strong>de</strong> técnicoeconômicospara subsidiar asarticulações com proprietáriose empreen<strong>de</strong>doresinteressados em produzirhabitação <strong>de</strong> mercadopopular. Desenvolver novos estudos <strong>de</strong>tipologias habitacionaiscompatíveis com aexpectativa da população <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>, auxiliando osempreen<strong>de</strong>dores a realizarinvestimentos atraentes erentáveis.Há uma quantida<strong>de</strong> não <strong>de</strong>sprezível<strong>de</strong> imóveis <strong>de</strong> habitação socialpertencentes a entida<strong>de</strong>sassistencialistas e religiosas, como aAssociação Damas <strong>de</strong> Carida<strong>de</strong>voltadas para o atendimento <strong>de</strong>população vulnerável como idosos efamílias <strong>de</strong> baixa renda. Foramcontabilizados 86 imóveis, no total.Os aluguéis não são subsidiados,po<strong>de</strong>ndo ser incluídos no Programa<strong>de</strong> subsídio ao aluguel.Assumir e ampliar apromoção <strong>de</strong> habitação<strong>de</strong> interesse social pelasentida<strong>de</strong>sassistencialistas em<strong>Amparo</strong>.Aumentar em 30% onúmero <strong>de</strong> imóveisoferecidos porentida<strong>de</strong>sassistencialistasvinculadas aosprogramas <strong>de</strong>subsídio ao aluguelaté 2021.SMDU/HABITAÇÃONúmero <strong>de</strong> imóveisoferecidos porentida<strong>de</strong>sassistencialistasvinculadas aoprograma <strong>de</strong>subsídio ao aluguel Estabelecer parcerias com asentida<strong>de</strong>s assistencialistas quepromovem o aluguel social em<strong>Amparo</strong>, acoplando-as aosprogramas públicos <strong>de</strong>subsídio à habitação; Estimular o aumento <strong>de</strong>imóveis do parque <strong>de</strong> locaçãodas entida<strong>de</strong>s através daVinculação da oferta <strong>de</strong>imóveis das entida<strong>de</strong>s aoprograma <strong>de</strong> subsídio aoaluguel; Realizar articulações com asentida<strong>de</strong>s assistencialistas paraexpandir o seu parque <strong>de</strong>imóveis, apresentandopossibilida<strong>de</strong>s e alternativas; Desenvolver parcerias paraque algumas unida<strong>de</strong>spúblicas a serem produzidas(para locação social) possamser geridas junto às entida<strong>de</strong>scomo braço da políticahabitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Realizar cadastro atualizadodas famílias moradoras nestesdomicílios para cruzar renda evalor <strong>de</strong> aluguel, verificando-sea capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamentodo aluguel <strong>de</strong> forma a inseri-lasno Programa <strong>de</strong> Subsídio aoaluguel. Regulamentar o Fundo<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação parapermitir que parcerias entre ad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda209r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVEL PELOMONITORAMENTOINDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕES<strong>Prefeitura</strong> e entida<strong>de</strong>s possamser formalizadas.Do conjunto <strong>de</strong> lotes urbanizados, há2.560 lotes vagos em <strong>Amparo</strong>, sendo1.249 lotes <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>empreen<strong>de</strong>dores, 1.171 <strong>de</strong> “pessoascomuns” e 140 <strong>de</strong> “investidores”. Nãose sabe se parte <strong>de</strong>stes lotes é <strong>de</strong>moradores <strong>de</strong>mandatários por novasmoradias.Estimular a produção <strong>de</strong>habitação nos lotesvagos existentes.Cerca <strong>de</strong> 1.280 lotesvagos (50% do total)empreendidos até2021.SMDUNúmero <strong>de</strong> lotesvagosempreendidos. Estimular os proprietários <strong>de</strong>lotes vagos a realizaremempreendimentoshabitacionais <strong>de</strong> interessesocial e <strong>de</strong> interesse domercado popular. Em alguns casos, estabelecernovas regras <strong>de</strong> parcelamentodo solo e <strong>de</strong> ocupação parapossibilitar a compra <strong>de</strong>terrenos pelas camadas baixase médias da população. Auxiliar os proprietários <strong>de</strong>terrenos vagos interessados aviabilizar a construção <strong>de</strong>moradia. Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo; Realizar pesquisa sobre os lotesvagos existentes no perímetrourbano <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> paraverificar o perfil dosproprietários e seus interesses; Articular proprietários eincorporadores interessadosem edificar seus lotes comhabitação para utilizaremlinhas <strong>de</strong> crédito específicas. Estimular, via isenções parciais<strong>de</strong> IPTU, a utilização do lotepara a edificação <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> interesse social edo mercado popular.Fomentar a criação <strong>de</strong>assessorias técnicas voltadaspara agilizar os processos <strong>de</strong>criação e aprovação <strong>de</strong>projetos arquitetônicos.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda210r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


EIXO TEMÁTICO 4 – ARRANJO INSTITUCIONALPROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVELPELOA <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> ainda não seinstitucionalizou como um AgentePromotor <strong>de</strong> Habitação. As unida<strong>de</strong>sproduzidas até hoje em <strong>Amparo</strong> foramvinculadas a parcerias com COHABBan<strong>de</strong>irantes e CDHU.Embora o município tenha instituído oFundo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação, suaaplicação está comprometida por falta<strong>de</strong> regulamentação.Não há recursos ordinários previstos na suacomposição e não se constitui comouma rubrica específica na estruturaorçamentária <strong>municipal</strong>.A Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbanotem hoje muitas atribuições e uma <strong>de</strong>lasé conduzir a política habitacional domunicípio. A sua capacida<strong>de</strong> institucional<strong>de</strong> conduzir a política e implementarprogramas é, hoje, limitada.Além disso, no campo da regularizaçãofundiária, os entraves jurídicos dificultam oandamento dosprocedimentos e a celerida<strong>de</strong> dassoluções.Institucionalizar a <strong>Prefeitura</strong><strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> comoagente promotora <strong>de</strong>habitação.100% dosprogramasmunicipaisrealizados comoaçõesinstitucionalizadaseregulamentadaspela <strong>Prefeitura</strong><strong>Municipal</strong>.MONITORAMENTOSMDUINDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕESNúmero <strong>de</strong>programasinstituídos comregrasespecíficas erubricasorçamentárias. Consolidar as regras específicas doFundo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitaçãoconsoantes aos objetivos traçadosno <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Habitação; Coor<strong>de</strong>nar as regras e as açõesinstitucionais municipais comaquelas já estabelecidas pelosníveis fe<strong>de</strong>ral e estadual <strong>de</strong> formaa consolidar o pacto fe<strong>de</strong>rativo napolítica habitacional. Definir a estrutura administrativanecessária para tornar a <strong>Prefeitura</strong><strong>Municipal</strong> o agente promotor dahabitação em <strong>Amparo</strong>; Estruturar a Secretaria <strong>de</strong>Desenvolvimento Urbano para setornar o principal órgão dapromoção habitacional <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>. Regulamentar o Fundo <strong>Municipal</strong><strong>de</strong> Habitação e os programasmunicipais a serem estabelecidos; Analisar e avaliar outros exemplos<strong>de</strong> leis <strong>de</strong> fundos municipais <strong>de</strong>habitação para constituirreferências; Quantificar o número <strong>de</strong> pessoal eequipamentos necessários paraexecutar os programas criados; Indicar todas as fontes <strong>de</strong> recursosque passarão pelo Fundo<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação; Estabelecer contatos e reuniõescom os órgãos e agentesestaduais e fe<strong>de</strong>rais (Ministério dasCida<strong>de</strong>s, CEF, CDHU, etc.) paraconhecer e permitir a operaçãodos recursos nas três esferasgovernamentais; Capacitar os técnicos municipais aconhecer e operar os programasinstituídos nas três esferasgovernamentais. Desenhar a estrutura administrativada Secretaria <strong>de</strong> Habitaçãolevando em conta que, comoagente promotor da habitação, a<strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>verá:realizara gestão da carteira <strong>de</strong> créditos;promover moradias (licitar eacompanhar projetos e obras);prestar assistência técnica emvárias linhas programáticas;implementar o programa <strong>de</strong>regularização fundiária, etc.A participação e o controle social sobre apolítica <strong>de</strong> habitação se dão hoje atravésdo Conselho <strong>de</strong> Gestão Territorial eHabitação.Não existem outros canais <strong>de</strong>participação ou controle social dapolítica, principalmente pelosinteressados na questão habitacional.Expandir a participação e ocontrole social da políticahabitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.2,5% dapopulação <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>participante daimplementaçãoda política<strong>municipal</strong> <strong>de</strong>habitação atéSMDU/CONGTHABRelação entrepopulaçãoparticipante daimplementaçãoda política<strong>municipal</strong> <strong>de</strong>habitação e apopulação Consolidar o Conselho <strong>de</strong> GestãoTerritorial e Habitação como uminterlocutor da socieda<strong>de</strong> paraassuntos ligados à políticahabitacional; Disseminar ao máximo as<strong>de</strong>finições estabelecidas peloplano <strong>municipal</strong> <strong>de</strong> habitação Desenvolver publicações, cartilhas,painéis contendo as principais<strong>de</strong>finições traçadas no plano<strong>municipal</strong> <strong>de</strong> habitação; Re-estruturar o Conselho <strong>de</strong> GestãoTerritorial e Habitação <strong>de</strong> forma aincluir atores eminentementerepresentativos dos segmentos qued .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda211r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVELPELO2017.4% a população<strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>participante daimplementaçãoda política<strong>municipal</strong> <strong>de</strong>habitação até2021.MONITORAMENTOINDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕEStotal. Estabelecer novos canais <strong>de</strong>comunicação com a população<strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, utilizando-se <strong>de</strong> todosos meios <strong>de</strong> comunicaçãodisponíveis; Intensificar os eventos relacionadosà política habitacional, incluindo omaior número possível <strong>de</strong>participantes; Realizar reuniões com segmentos esetores específicos ligados àpolítica habitacional parafomentar, difundir e ampliar a re<strong>de</strong><strong>de</strong> participantes;atuam na produção habitacional; Criar fóruns específicos <strong>de</strong>discussão sobre a política <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>; Realizar conferências <strong>de</strong> habitaçãosistematicamente; Realizar seminários específicossobre a política <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>; Enviar pautas específicas sobre ahabitação nos jornais e rádioslocais; Estruturar site na internet,estabelecendo-se um fórum <strong>de</strong>discussão virtual sobre habitação ea política habitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>; Estabelecer agendas <strong>de</strong> reuniõescom setores e segmentosimportantes para dialogar e<strong>de</strong>bater questões inerentes àimplementação do plano<strong>municipal</strong> <strong>de</strong> habitação;Estima-se que o número total <strong>de</strong> famíliasa ser beneficiada com este plano seja daor<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 10.816. Consi<strong>de</strong>rando oCenário 2, que foi adotado para ocálculo das estimativas <strong>de</strong> custo(98.058.457,93), o custo por família, nesteplano será <strong>de</strong> R$ 9.066,05.Os gastos excessivos com a promoçãohabitacional tem a ver com as<strong>de</strong>ficiências da gestão pública dosrecursos. A maior eficiência nos gastosestão relacionadas com a adoção <strong>de</strong>estratégias que reduzam o preço da terraurbanizada e da produção habitacional.Tornar a promoçãohabitacional mais eficientepara reduzirprogressivamente os custosda produção Reduzir em 20%o valor dapromoçãohabitacional porfamília até 2017. Reduzir em 30%o valor dapromoçãohabitacional porfamília até 2021.SMDURelação entrecusto total dapromoçãohabitacional efamíliasatendidas peloplano. Aplicar os instrumentos do estatutoda Cida<strong>de</strong> com vistas a reduzir opreço dos imóveis em <strong>Amparo</strong>; Utilizar ao máximo os recursosmunicipais existentes comoterrenos públicos para a promoçãohabitacional; Diminuir progressivamente oscustos da produção habitacionalatravés <strong>de</strong> formas alternativas <strong>de</strong>produção como a autoconstruçãoassistida, o mutirão e areabilitação. Efetivar a comercialização dasunida<strong>de</strong>s para se obter maioresretornos ao Fundo <strong>Municipal</strong>,utilizando-se subsídio escalonar nasfaixas <strong>de</strong> renda familiar maioresque 1 salário mínimo. Aprovar a Lei <strong>de</strong> Uso, Ocupação eparcelamento do Solo para aplicaros instrumentos indutores do uso daterra como o parcelamentocompulsório e as ZEIS; Realizar estudos <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong>técnica nos terrenos públicosexistentes para selecionar aquelescom potencial para a habitaçãosocial; Estruturar programa <strong>de</strong>autoconstrução assistida para aprodução <strong>de</strong> moradias em lotesunifamiliares; Regulamentar o Fundo <strong>Municipal</strong><strong>de</strong> Habitação, incluindo regarsespecíficas sobre o subsídioescalonar para as diversas faixas<strong>de</strong> renda familiar.As questões políticas permeiam oandamento da implementação do plano.Mudanças <strong>de</strong> gestão por oposiçõespartidárias e oposições partidárias entreEfetivar um sistema <strong>de</strong>monitoramento, avaliaçãoe controle social do plano.100% das metassão monitoradase avaliadas pelopo<strong>de</strong>r público eCONGTHABNúmero <strong>de</strong>metasmonitoradas,avaliadas e Estabelecer um sistema <strong>de</strong>monitoramento das metas doplano <strong>municipal</strong> <strong>de</strong> habitaçãopelo Po<strong>de</strong>r Público; Criar uma estrutura <strong>de</strong>acompanhamento do planocontendo técnicos da Secretaria<strong>de</strong> Habitação através dod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda212r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSÁVELPELOgovernos <strong>de</strong> várias esferas atrapalham aimplementação, até o fim, dos objetivostraçados pelo plano.Um monitoramento e um efetivo controlesocial da implementação do plano tornaomenos vulnerável às mudanças <strong>de</strong> rotatrazidas pela coloração partidária.socieda<strong>de</strong> civilaté 2013.MONITORAMENTOINDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕEScontroladas. Estabelecer um sistema <strong>de</strong>monitoramento das metas doplano <strong>de</strong> habitação pelasocieda<strong>de</strong> civil;acompanhamento das ações doplano e revisão constante dosindicadores; Incluir na rotina no âmbito <strong>de</strong>stesistema, a elaboração <strong>de</strong> relatóriosanuais contendo oacompanhamento <strong>de</strong> todos osindicadores do plano e <strong>de</strong>maisinformações <strong>de</strong> acompanhamento(como <strong>de</strong>spesas realizadas, etc.) Estruturar um formato <strong>de</strong>acompanhamento na internet eem meios impressos (como jornal),das ações e metas pelo Conselhoe <strong>de</strong>mais pessoas da socieda<strong>de</strong>civil organizada.<strong>Amparo</strong> faz parte da RegiãoAdministrativa <strong>de</strong> Campinas, pertence àMicrorregião <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> e está inserido no“Circuito das Águas Paulista”. Aorganização institucional <strong>de</strong>staregionalização é frágil e não possuipolítica específica quanto aos impactos<strong>de</strong> um <strong>de</strong>senvolvimento econômicofuturo ligado ao turismo.Parte da população rural que trabalhanas fazendas <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> é moradora <strong>de</strong>outros municípios da Região.Constituir uma política <strong>de</strong>habitação regional noâmbito da região doCircuito das Águas.10% da<strong>de</strong>mandai<strong>de</strong>ntificada equantificada daregião atendidapor políticaregional <strong>de</strong>habitação até2021.GABINETENúmero da<strong>de</strong>mandaatendida porpolíticaregional. Estabelecer uma articulação comos municípios para tratar daproblemática habitacional daregião; Institucionalizar uma organizaçãoregional para tratar daproblemática habitacional daregião, consi<strong>de</strong>rando suasparticularida<strong>de</strong>s e potencialida<strong>de</strong>s; Combinar e coor<strong>de</strong>nar esforços nosentido <strong>de</strong> enfrentar a mobilida<strong>de</strong>do déficit e <strong>de</strong>manda (migraçõesinternas) e o déficit nas zonas rurais. Estabelecer uma agenda <strong>de</strong>reuniões para <strong>de</strong>bater e discutir aproblemática habitacionalregional; Estruturar Consórcio Públicoregional <strong>de</strong> habitação; Desenvolver plano regional <strong>de</strong>habitação, i<strong>de</strong>ntificando asproblemáticas regionais ligadas aodéficit e <strong>de</strong>manda.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda213r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


EIXO TEMÁTICO 5 – FINANCIAMENTOPROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSAVELPELOOs gastos com habitação representaram0,2% dos gastos totais em 2006, 0,03%em 2007 e 1,1% em 2008. Não existeprodução pública <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>shabitacionais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998, sendo que48% do total <strong>de</strong>stas unida<strong>de</strong>s foiproduzido na década <strong>de</strong> 1970.Por outro lado, houve aumento <strong>de</strong> receita<strong>municipal</strong> entre 1996 e 2006, sendo quea arrecadação <strong>de</strong> IPTU teve significativacontribuição que permaneceu estávelentre 96 e 2006.A maior fatia <strong>de</strong>sta arrecadação é atransferência da cota parte do ICMSEstadual<strong>Amparo</strong> possui o segundo maior PIB eparticipação do valor adicionado daindústria na região do Circuito das Águas.Houve um aumento da arrecadação doICMS da indústria, ao lado <strong>de</strong> queda docomércio e serviços, mas aumento dovalor adicionado do serviço e indústriaentre 2002 e 2005.Aumentar o fluxo <strong>de</strong>recursos das trêsesferasgovernamentais paraviabilizar aimplementação doplano <strong>municipal</strong> <strong>de</strong>habitação. 1,11% da receita<strong>municipal</strong> totalem média (dosúltimos anos)<strong>de</strong>stinado àhabitação nos 3PPAs; 0,22% doorçamentoprojetado dogoverno estadualem média (1%do ICMS)<strong>de</strong>stinado àhabitação nos 3PPAs; 0,057% doorçamentoprojetado pelogoverno fe<strong>de</strong>ralpara HIS emmédia, segundoo PLANHAB, a serutilizado parahabitação.MONITORAMENTOSECRETARIA DEFINANÇAS/ SMDUINDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕESRelação entremontante <strong>de</strong> recursosgastos com habitaçãoe recursos totais nastrês esferas <strong>de</strong> governo. Consolidar a política <strong>municipal</strong><strong>de</strong> habitação e reservar osrecursos financeiros planejadosnos três PPAs para investimentosem habitação <strong>de</strong> interessesocial; Garantir que este percentualseja reservado para aimplementação do plano,incluindo-o não só nos PPAs,mas na lei <strong>de</strong> diretrizesorçamentárias (LDO) e Lei doOrçamento Anual (LOA); Estabelecer gestão junto aosgovernos fe<strong>de</strong>ral e estadualpara garantir a participaçãodos recursos programados paraas duas esferasgovernamentais; Estabelecer nova política <strong>de</strong>tributação como estratégiapara aumentar gradativamentea receita do município. Aprovar os três PPAs incluindo osvalores programados emhabitação para o plano<strong>municipal</strong> <strong>de</strong> habitação; Aprovar a LDO e LOA inserindoos valores programados para oplano <strong>municipal</strong> <strong>de</strong> habitação; Avaliar o impacto <strong>de</strong>sta metano orçamento <strong>municipal</strong>; Aprovar a nova planta genérica<strong>de</strong> valores; Instalar o cadastromultifinalitário para corrigir ocadastro imobiliário domunicípio; Realizar pesquisa nos imóveisurbanos, principalmente asglebas, verificando-se aquelasque ainda pagam ITR(i<strong>de</strong>ntificando o atual usopraticado) para que sejamtributados pelo impostoterritorial e urbano. Aprovar a lei <strong>de</strong> uso eocupação do solo paraaplicação dos instrumentos queinci<strong>de</strong>m sobre tributação comoo IPTU Progressivo; Estabelecer agenda <strong>de</strong>reuniões com representantesdo governo fe<strong>de</strong>ral e estadual<strong>de</strong> forma a estruturar e garantiros recursos planejados.A produção habitacional em <strong>Amparo</strong> érealizada inteiramente através daaplicação <strong>de</strong> recursos públicos. Autilização <strong>de</strong> recursos privados paraatingir objetivos públicos ainda não setornou realida<strong>de</strong> em <strong>Amparo</strong>,principalmente em razão da nãoaplicação dos instrumentos <strong>de</strong> políticaurbana do Estatuto da Cida<strong>de</strong>.Aumentar as fontes <strong>de</strong>investimentos napromoçãohabitacional,potencializando eabsorvendo recursosda iniciativa privada.10% da produção<strong>de</strong> novasunida<strong>de</strong>shabitacionaisforam viabilizadascom recursosprivados ouparcerias públicoprivadasaté 2021.SECRETARIA DEFINANÇAS/ SMDURelação entre número<strong>de</strong> unida<strong>de</strong>shabitacionaisproduzidas comrecursos da iniciativaprivada ou <strong>de</strong> parceriase número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>sproduzidas comrecursos públicos. Estabelecer gestão com ossetores <strong>de</strong> produção(proprietários, incorporadores,empreen<strong>de</strong>dores) paraviabilizar empreendimentos <strong>de</strong>interesse público ou potenciaispara parcerias; Possibilitar a aplicação <strong>de</strong>instrumentos urbanísticos queestimulem a parceria públicoprivadacomo a Operação Aprovar a nova lei <strong>de</strong> uso,ocupação e parcelamento dosolo; Articular proprietários eincorporadores interessados emedificar seus lotes comhabitação para utilizarem linhas<strong>de</strong> crédito específicas. Estimular, via isenções parciais<strong>de</strong> IPTU, a utilização do lotepara a edificação <strong>de</strong>d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda214r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROBLEMA OBJETIVO ESPECÍFICO METAS RESPONSAVELPELOMONITORAMENTOINDICADORES DIRETRIZES / ESTRATÉGIAS OPERAÇÕESUrbana e a UrbanizaçãoConsorciada, além dosinstrumentos <strong>de</strong> indução comoa edificação compulsória, ZEIS,IPTU Progressivo, Dação emPagamento, Contribuição <strong>de</strong>Melhorias, etc. Em alguns casos, estabelecernovas regras <strong>de</strong> parcelamentodo solo e <strong>de</strong> ocupação parapossibilitar a compra <strong>de</strong>terrenos pelas camadas baixase médias da população. Auxiliar os proprietários <strong>de</strong>terrenos vagos interessados aviabilizar a construção <strong>de</strong>moradia. Realizar gestão junto aosempreen<strong>de</strong>dores imobiliáriospara que produzam unida<strong>de</strong>shabitacionais compatíveis coma expectativa da população,principalmente em termostipológicos e <strong>de</strong> preços;Organizar um cardápio <strong>de</strong>possibilida<strong>de</strong>s quanto a linhas<strong>de</strong> financiamentos e programasvinculados ao SBPE para<strong>de</strong>monstrar a viabilida<strong>de</strong> evantagens da produção <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> mercado popular.habitação <strong>de</strong> interesse social edo mercado popular. Fomentar a criação <strong>de</strong> assessorias técnicas voltadaspara agilizar os processos <strong>de</strong>criação e aprovação <strong>de</strong>projetos arquitetônicos.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda215r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


5. LINHAS PROGRAMÁTICAS, RECURSOS E FONTESA partir dos cálculos das necessida<strong>de</strong>s habitacionais presentes e futuras e doscustos relativos à produção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais para fazer frente a estasnecessida<strong>de</strong>s e do estabelecimento dos objetivos e estratégias, já é possível <strong>de</strong>linearas principais linhas programáticas que serão <strong>de</strong>senvolvidas pela <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong>para implementar o plano <strong>municipal</strong> <strong>de</strong> habitação nos próximos 12 anos. Estas linhasestão referenciadas nas principais estratégias para que o plano cumpra seus objetivose, portanto, possa ser instituído através <strong>de</strong> regras específicas junto ao Fundo <strong>Municipal</strong>.A regulamentação do Fundo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação como uma dasestratégias para a implementação do plano <strong>de</strong> habitação, <strong>de</strong>ve estruturar regrasgerais quanto à composição e formas <strong>de</strong> investimentos dos recursos. A estas seacoplarão as regras específicas, vinculadas ao <strong>de</strong>senho institucional <strong>de</strong> cada linhaprogramática estabelecida. Com estes <strong>de</strong>senhos, será possível vincular as linhas <strong>de</strong>financiamento municipais com os programas e linhas das esferas estaduais e fe<strong>de</strong>rais.As orientações para a utilização dos recursos, passa, portanto, pela combinação <strong>de</strong>regras tanto municipais, no âmbito da regulamentação do Fundo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Habitação, como também pela verificação e aplicação das regras <strong>de</strong>stes programasestruturados nas outras esferas.É possível afirmar que estas linhas programáticas são o “coração” do plano,pois revelam os maiores objetivos por ele preconizado. Neste sentido, é importanteressaltar que sem as linhas instituídas, será difícil levar a cabo as gran<strong>de</strong>s estratégiascolocadas para resolver os principais problemas habitacionais <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. É nestesentido que estas linhas <strong>de</strong>vem ser incluídas no rol das primeiras ações realizadas apósa conclusão e aprovação <strong>de</strong>ste plano, com a regulamentação do Fundo <strong>Municipal</strong><strong>de</strong> Habitação e criação das rubricas específicas no orçamento <strong>municipal</strong>.Foram <strong>de</strong>finidas cinco linhas programáticas a serem instituídas: (1)Regularização <strong>de</strong> loteamentos; (2) Provisão <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social (HIS); (3)Reforma <strong>de</strong> domicílios; (4) Subsídio ao aluguel e (5) reabilitação <strong>de</strong> imóveis na áreacentral. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong>stas cinco linhas programáticas serem instituídas, a<strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>senvolver outras ações, assim como os quadros <strong>de</strong>objetivos, diretrizes e operações acima <strong>de</strong>finiram. Assim, cabe notar que muitas açõesd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda216r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


propostas pelo plano não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m necessariamente <strong>de</strong> recursos e outras<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> recursos, mas não são vinculadas necessariamente a linhas <strong>de</strong> açãoinstituídas. Cabe ressaltar também que outras linhas programáticas po<strong>de</strong>rão sercriadas com o passar do tempo, na medida em que o arranjo institucional ecapacida<strong>de</strong> financeira da <strong>Prefeitura</strong>. Assim é que , por exemplo, a locação socialpo<strong>de</strong>rá ser um programa futuro, principalmente se este for um programa criado nonível fe<strong>de</strong>ral, indicando para a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se obter recursos para a gestão doparque público a ser constituído no âmbito do programa.Cabe <strong>de</strong>stacar ainda que pra cada linha programática, foram discriminadosos valores <strong>de</strong>signados para cada ente fe<strong>de</strong>rativo por PPA. Tal divisão tomou comoreferência os percentuais estimados pelo PLANHAB constante da tabela 61. Assim, asparticipações aqui propostas levam em conta não só a existência <strong>de</strong> programas jáestruturados nas duas esferas <strong>de</strong> governo (União e estado) que exigem contrapartidado município para serem viabilizados, como o fato <strong>de</strong> que algumas linhasprogramáticas só po<strong>de</strong>rão ser realizadas na esfera <strong>municipal</strong>.Em sendo as mais essenciais, do ponto <strong>de</strong> vista das estratégias, as linhasprogramáticas <strong>de</strong>verão ser iniciadas imediatamente após a aprovação do plano.Outras linhas programáticas po<strong>de</strong>rão ser criadas e estas po<strong>de</strong>rão ser alteradasposteriormente até como forma <strong>de</strong> ajustar o plano, se eventualmente estas linhas nãofuncionarem a contento. O <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong>stas linhas programáticas po<strong>de</strong>rá serdado através <strong>de</strong> portaria <strong>municipal</strong> ou resolução, vinculadas à Lei do Fundo <strong>Municipal</strong><strong>de</strong> Habitação.5.1. Programas existentes nas esferas fe<strong>de</strong>ral e estadual5.1.1. da União5.1.1.1. Fundos FAR e FDS- Linha programática para produção e aquisiçãoda habitaçãoPrograma <strong>de</strong> Arrendamento Resi<strong>de</strong>ncial – PARd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda217r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Este Programa, financiado com recursos do Fundo <strong>de</strong> ArrendamentoResi<strong>de</strong>ncial (FAR) 8 , tem por objetivo a oferta <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais para apopulação <strong>de</strong> baixa renda por meio <strong>de</strong> arrendamento com opção <strong>de</strong> compra. Oprograma atua nas capitais estaduais, regiões metropolitanas e municípios com mais<strong>de</strong> 100.000 habitantes.A <strong>de</strong>manda é composta por famílias com renda <strong>de</strong> 3 até 6 salários mínimos(SM) (R$1.800,00), as quais <strong>de</strong>vem participar <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> pessoas ou associação.Nos casos <strong>de</strong> proponentes ao arrendamento <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais <strong>de</strong>empreendimentos reformados, inseridos ou não em programas <strong>de</strong> requalificação <strong>de</strong>centros urbanos ou recuperação <strong>de</strong> sítios históricos o limite da renda mensal é <strong>de</strong>R$2.100,00. No caso do atendimento <strong>de</strong> militares das forças armadas e profissionaisda área <strong>de</strong> segurança pública esse valor sobre para R$ 2.800,00.Po<strong>de</strong>m ser construídas unida<strong>de</strong>s habitacionais novas em áreas indicadaspela <strong>Prefeitura</strong>, governo estadual ou construtoras e po<strong>de</strong>m ser reformados prédios emáreas centrais, os quais estejam <strong>de</strong>gradados e ocupados. As unida<strong>de</strong>s sãoarrendadas às famílias por um prazo <strong>de</strong> 15 anos; após este período, o valor pagomensalmente é subtraído do valor <strong>de</strong> venda do imóvel. A mensalida<strong>de</strong> variaconforme o valor <strong>de</strong> venda do imóvel: para famílias com renda <strong>de</strong> até 4 SM, o valorda mensalida<strong>de</strong> é <strong>de</strong> 0,5% do valor <strong>de</strong> venda do imóvel; para famílias com rendasuperior a 4 SM, o valor da mensalida<strong>de</strong> equivale a 0,7% do valor <strong>de</strong> venda doimóvel.As seguintes atribuições cabem aos Estados, DF e Municípios: i<strong>de</strong>ntificar oslocais para implantação dos projetos; indicar as famílias a serem beneficiadas;promover ações facilitadoras e redutoras dos custos <strong>de</strong> implantação dos projetos, taiscomo, redução <strong>de</strong> tributos, contribuições e taxas; aportar recursos financeiros, bens ouserviços economicamente mensuráveis, necessários à realização das obras e serviçosdo empreendimento.Programa Crédito Solidário8 O FAR foi criado exclusivamente para aplicação no PAR e é composto com recursos onerososprovenientes <strong>de</strong> empréstimo junto ao FGTS e recursos não onerosos provenientes do FAS, FINSOCIAL, FDS ePROTECH.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda218r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Este programa, financiado pelo Fundo <strong>de</strong> Desenvolvimento Social (FDS) 9 ,volta-se para o atendimento da população <strong>de</strong> baixa renda, com renda <strong>de</strong> até 3 SM(R$1.050,00), resi<strong>de</strong>nte em áreas urbanas ou rurais, que esteja organizada porcooperativas, associações e entida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong> civil. É admitida a participação<strong>de</strong> famílias com renda bruta mensal superior a 3 e até 5 SM (R$1.750,00), limitadas a:35% da composição do grupo associativo, no caso <strong>de</strong> propostas em municípios <strong>de</strong>regiões metropolitanas e capitais estaduais; e 20% <strong>de</strong> composição do grupo, no caso<strong>de</strong> propostas apresentadas nos <strong>de</strong>mais municípios ou em áreas rurais.Fornece crédito diretamente ao beneficiário para: aquisição <strong>de</strong> material <strong>de</strong>construção; aquisição <strong>de</strong> terreno e construção; construção em terreno próprio;conclusão, ampliação ou reforma <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> habitacional. A contrapartida mínimado mutuário é <strong>de</strong> 5% do valor do investimento habitacional, que po<strong>de</strong>rá serintegralizada com recursos próprios, com itens do investimento não financiados comrecursos do FDS.O po<strong>de</strong>r público não participa diretamente do programa, mas suaparticipação é <strong>de</strong>sejável no sentido <strong>de</strong> apoiar a inclusão das famílias no programa e<strong>de</strong> reduzir exigências construtivas, taxas ou emolumentos.5.1.1.2. Fundo <strong>de</strong> Garantia por Tempo <strong>de</strong> Serviço (FGTS) - Linhaprogramática para produção e aquisição da habitação, melhoria habitacional eintegração urbana <strong>de</strong> assentamentos precários e informaisCarta <strong>de</strong> Crédito individualNeste Programa são utilizados recursos do Fundo <strong>de</strong> Garantia por Tempo <strong>de</strong>Serviço (FGTS) para: aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> habitacional nova, construção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>habitacional, aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> habitacional usada, conclusão, ampliação,reforma ou melhoria <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> habitacional, aquisição <strong>de</strong> material <strong>de</strong> construção,ou ainda, aquisição <strong>de</strong> lote urbanizado.O po<strong>de</strong>r público não participa diretamente do programa, mas suaparticipação é <strong>de</strong>sejável, especialmente nas operações efetuadas <strong>de</strong> forma coletiva,9O Fundo <strong>de</strong> Desenvolvimento Social (FDS) foi criado pela Lei nº 8.677/93.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda219r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


com aquisição <strong>de</strong> material <strong>de</strong> construção e para fins <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> exigênciasconstrutivas, taxas e/ou emolumentos.A <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>ste programa é constituída por famílias com renda mensalbruta <strong>de</strong> até R$ 3,9 mil, as quais <strong>de</strong>vem contratar operação <strong>de</strong> financiamentohabitacional junto às instituições financeiras e retornar os encargos mensais. No caso<strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> imóveis em municípios integrantes <strong>de</strong> Regiões Metropolitanas doestado <strong>de</strong> São Paulo, como a RMC, são admitidas famílias com renda mensal bruta<strong>de</strong> até R$ 4.900,00. Nestes casos, o valor <strong>de</strong> venda/avaliação/investimento tambémse eleva atingindo R$ 130.000,00. O prazo <strong>de</strong> amortização máximo é <strong>de</strong> 30 anos.Carta <strong>de</strong> Crédito AssociativoEste Programa tem por objetivo conce<strong>de</strong>r financiamentos a pessoas físicas,organizadas sob a forma <strong>de</strong> grupos associativos (condomínios, sindicatos,cooperativas, associações, pessoas jurídicas voltadas à produção habitacional eCompanhias <strong>de</strong> Habitação –COHAB -, ou órgãos assemelhados).Com a utilização <strong>de</strong> recursos do FGTS, ele permite a produção <strong>de</strong> loteurbanizado, a construção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> habitacional ou a aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> novaproduzida no âmbito do próprio programa.Os empreendimentos <strong>de</strong> reabilitação urbana objetivam a aquisição <strong>de</strong>imóveis, conjugada com a execução <strong>de</strong> obras e serviços voltados à recuperação eocupação para fins habitacionais, admitidas ainda obras e serviços necessários àmodificação <strong>de</strong> uso. Os projetos <strong>de</strong>verão estar comprovadamente inseridos emplanos municipais <strong>de</strong> reabilitação <strong>de</strong> áreas urbanas dotadas <strong>de</strong> infraestrutura,equipamentos e serviços públicos.Assim como na Carta <strong>de</strong> Crédito Individual, aqui o po<strong>de</strong>r público nãoparticipa diretamente do programa, mas sua participação é <strong>de</strong>sejável,especialmente nas operações efetuadas <strong>de</strong> forma coletiva, com aquisição <strong>de</strong>material <strong>de</strong> construção e para fins <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> exigências construtivas, taxas e/ouemolumentos.A <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>ste programa é constituída por famílias com renda mensalbruta <strong>de</strong> até R$ 3,9 mil, as quais <strong>de</strong>vem contratar operação <strong>de</strong> financiamentod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda220r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


habitacional junto às instituições financeiras e retornar os encargos mensais. No caso<strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> imóveis em municípios integrantes <strong>de</strong> Regiões Metropolitanas doestado <strong>de</strong> São Paulo, como a RMC, são admitidas famílias com renda mensal bruta<strong>de</strong> até R$ 4.900,00. Nestes casos, o valor <strong>de</strong> venda/avaliação/investimento tambémse eleva atingindo R$ 130.000,00. O prazo <strong>de</strong> amortização máximo é <strong>de</strong> 30 anos. Hácontrapartida para o financiamento.Os projetos <strong>de</strong>senvolvidos que busquem recursos neste programa <strong>de</strong>vemseguir às diretrizes estipuladas tais como o atendimento às recomendações do <strong>Plano</strong>Diretor <strong>Municipal</strong>, do Estatuto do Idoso e às normas <strong>de</strong> preservação ambiental.Programa <strong>de</strong> Apoio à Produção <strong>de</strong> Habitações - Pró-MoradiaEste Programa financia, com recursos do FGTS, empreendimentos <strong>de</strong>produção habitacional ou reabilitação urbana, voltados à população-alvo do FGTS,por intermédio <strong>de</strong> financiamentos a pessoas jurídicas do ramo da construção civil. Osempreendimentos <strong>de</strong> reabilitação urbana objetivam a aquisição <strong>de</strong> imóveis,conjugada com a execução <strong>de</strong> obras e serviços voltados à recuperação eocupação para fins habitacionais, admitidas ainda obras e serviços necessários àmodificação <strong>de</strong> uso. Os projetos <strong>de</strong>verão estar comprovadamente inseridos emplanos municipais <strong>de</strong> reabilitação <strong>de</strong> áreas urbanas dotadas <strong>de</strong> infraestrutura,equipamentos e serviços públicos.A <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>ste programa é constituída por famílias com renda mensalbruta <strong>de</strong> até R$ 3,9 mil, as quais <strong>de</strong>vem contratar operação <strong>de</strong> financiamentohabitacional junto às instituições financeiras e retornar os encargos mensais.O valor <strong>de</strong> financiamento po<strong>de</strong>rá chegar a R$ 78.000,00, nos casos <strong>de</strong>empreendimentos situados nos municípios integrantes das regiões metropolitanas dosEstados <strong>de</strong> São Paulo e do Rio <strong>de</strong> Janeiro e no Distrito Fe<strong>de</strong>ral.Para obter recursos <strong>de</strong>ste Programa, os projetos <strong>de</strong>verão seguir às diretrizesestipuladas tais como o atendimento às recomendações do <strong>Plano</strong> Diretor <strong>Municipal</strong>,do Estatuto do Idoso e às normas <strong>de</strong> preservação ambiental.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda221r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


5.1.1.3. Orçamento Geral da União (OGU) - Linha programática paraprodução e aquisição da habitação e integração urbana <strong>de</strong> assentamentosprecários e informaisPrograma Intervenções em FavelasEste Programa tem como objetivo implantar ações integradas <strong>de</strong> habitação,saneamento e inclusão social necessárias à regularização fundiária, segurança,salubrida<strong>de</strong> e habitabilida<strong>de</strong> da população que habita áreas ina<strong>de</strong>quadas àmoradia.Além dos recursos provenientes do Orçamento Geral da União (OGU), estePrograma também conta com recursos dos Agentes Executores (contrapartida) e <strong>de</strong>outras fontes que vierem a ser <strong>de</strong>finidas.São <strong>de</strong>stinatários finais <strong>de</strong>ste programa as áreas ocupadas há mais <strong>de</strong> 5anos, com pelo menos 60% das famílias resi<strong>de</strong>ntes com renda até R$ 1.050,00 elocalizadas em áreas <strong>de</strong> situação que configure risco ou insalubrida<strong>de</strong>, ou seja, áreasnas quais seja proibido o uso para fins habitacionais.Cabe ao po<strong>de</strong>r público na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proponente e agente executor:elaborar a proposta <strong>de</strong> intervenção acompanhada <strong>de</strong> toda a documentaçãonecessária, em resposta às <strong>de</strong>mandas e necessida<strong>de</strong>s sociais, bem como incentivar aparticipação dos beneficiários nas principais etapas do projeto e administrar e fiscalizara execução dos trabalhos necessários à consecução do objeto contratado,observando critérios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> técnica, prazos e custos previstos contratualmente.O repasse dos recursos da União aos estados ou municípios para a execução<strong>de</strong> ações integradas <strong>de</strong> urbanização com construção / aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>shabitacionais, em municípios integrantes <strong>de</strong> regiões metropolitanas, fica limitado a R$23.000,00 por família beneficiada. Este valor po<strong>de</strong> ser acrescido em até 20% noscasos <strong>de</strong> construção ou aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais verticalizadas.Programa <strong>de</strong> Subsídio à Habitação <strong>de</strong> Interesse Social (PSH)Este Programa do governo fe<strong>de</strong>ral, que utiliza recursos do Orçamento Geralda União (OGU), conce<strong>de</strong> subsídios à população <strong>de</strong> baixa renda – pessoas físicasd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda222r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


com rendimento mensal familiar bruto não superior a R$ 1.140,00 -, visando facilitarseu acesso à moradia a<strong>de</strong>quada.Os subsídios são concedidos aos cidadãos por contrato <strong>de</strong> créditohabitacional junto às instituições financeiras habilitadas a operar no programa. Estesindivíduos <strong>de</strong>vem ser organizados em grupos pelos governos dos estados ou dosmunicípios. Visa a complementação do preço <strong>de</strong> compra/venda ou produção <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s habitacionais e varia <strong>de</strong> acordo com a localização das mesmas.Além dos recursos provenientes do OGU, o PSH conta também com acontrapartida dos estados e municípios envolvidos com o Programa. Estes também<strong>de</strong>vem se responsabilizar pela organização dos grupos <strong>de</strong> cidadãos a serembeneficiados pelo programa e pela apresentação da proposta do empreendimentohabitacional às instituições financeiras habilitadas.Nos municípios integrantes <strong>de</strong> Regiões Metropolitanas o valor máximo <strong>de</strong>subsídio por família para a produção <strong>de</strong> moradias é <strong>de</strong> R$ 8.000,00. No caso daaquisição <strong>de</strong> moradia, o valor do imóvel não será superior a R$ 28.000,00 e o subsídionão irá superar R$ 4.500,00.5.1.1.4. FNHIS (OGU + FAS) - Linha programática para produção eaquisição da habitação, melhoria habitacional e integração urbana <strong>de</strong>assentamentos precários e informaisApoio à Melhoria das Condições <strong>de</strong> Habitabilida<strong>de</strong> em AssentamentosPrecáriosUtilizando recursos do Fundo Nacional <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social(FNHIS), este programa apóia os estados, municípios e o Distrito Fe<strong>de</strong>ral nas ações<strong>de</strong>stinadas a melhorar as condições <strong>de</strong> habitabilida<strong>de</strong> dos assentamentos humanosprecários e na execução <strong>de</strong> intervenções necessárias à segurança, salubrida<strong>de</strong> ehabitabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> população localizada em área ina<strong>de</strong>quada à moradia, visando asua permanência ou realocação.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda223r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Os beneficiários <strong>de</strong>ste Programa <strong>de</strong>vem ter renda <strong>de</strong> até R$ 1.050,00,resi<strong>de</strong>ntes em assentamentos humanos precários.As unida<strong>de</strong>s da Fe<strong>de</strong>ração beneficiárias <strong>de</strong>vem aportar contrapartidaconstituída por recursos financeiros, bens ou serviços financeiramente mensuráveis,passíveis <strong>de</strong> compor o investimento, em respeito ao cronograma físico-financeiroestabelecido para o empreendimento. O aporte <strong>de</strong> contrapartida é obrigatório ecalculado em valor correspon<strong>de</strong>nte aos percentuais estabelecidos pelo Ministério dasCida<strong>de</strong>s sobre o valor do repasse da União, em conformida<strong>de</strong> com a Lei <strong>de</strong> DiretrizesOrçamentárias (LDO) vigente à assinatura do contrato. Obras e serviços executadosantes da assinatura do contrato <strong>de</strong> repasse <strong>de</strong> recursos da União não po<strong>de</strong>rão seraceitos como contrapartida, nem compor o valor do investimento.Cabe ao po<strong>de</strong>r público na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proponente e agente executor:elaborar a proposta <strong>de</strong> intervenção acompanhada <strong>de</strong> toda a documentaçãonecessária, em resposta às <strong>de</strong>mandas e necessida<strong>de</strong>s sociais, bem como incentivar aparticipação dos beneficiários nas principais etapas do projeto e administrar e fiscalizara execução dos trabalhos necessários à consecução do objeto contratado,observando critérios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> técnica, prazos e custos previstos contratualmente.O repasse dos recursos da União aos estados ou municípios para a execução<strong>de</strong> ações integradas <strong>de</strong> urbanização com construção / aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>shabitacionais, em municípios integrantes <strong>de</strong> regiões metropolitanas, fica limitado a R$23.000,00 por família beneficiada. Além disto, há um limite ao repasse <strong>de</strong> recurso porintervenção <strong>de</strong> acordo com o tamanho do assentamento em questão: Assentamentos com até 100 domicílios: R$ 2.000.000,00 por intervenção; Assentamentos entre 100 e 4.000 domicílios: R$ 5.000.000,00 porintervenção; e Assentamentos com mais <strong>de</strong> 4.000,000 domicílios: R$ 10.000.000,00 porintervenção.Deverá ser aberta uma conta na Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral para o <strong>de</strong>pósitodos recursos.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda224r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Ação Apoio à Provisão Habitacional <strong>de</strong> Interesse Social 10Esta Ação tem por objetivo apoiar os estados, Distrito Fe<strong>de</strong>ral, municípios eentida<strong>de</strong>s privadas sem fins lucrativos na viabilização do acesso à habitação digna,regular e dotada <strong>de</strong> serviços públicos, em localida<strong>de</strong>s urbanas ou rurais, mitigando as<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais e contribuindo para a ocupação urbana planejada.Utiliza recursos do FNHIS para a: construção ou aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>shabitacionais; produção ou aquisição <strong>de</strong> lotes urbanizados; e requalificação <strong>de</strong>imóveis existentes para fins habitacionais.As unida<strong>de</strong>s da Fe<strong>de</strong>ração beneficiárias <strong>de</strong>vem aportar contrapartidaconstituída por recursos financeiros, bens ou serviços financeiramente mensuráveis,passíveis <strong>de</strong> compor o investimento, em respeito ao cronograma físico-financeiroestabelecido para o empreendimento. O aporte <strong>de</strong> contrapartida é obrigatório ecalculado em valor correspon<strong>de</strong>nte aos percentuais estabelecidos pelo Ministério dasCida<strong>de</strong>s sobre o valor do repasse da União, em conformida<strong>de</strong> com a Lei <strong>de</strong> DiretrizesOrçamentárias (LDO) vigente à assinatura do contrato. Obras e serviços executadosantes da assinatura do contrato <strong>de</strong> repasse <strong>de</strong> recursos da União não po<strong>de</strong>rão seraceitos como contrapartida, nem compor o valor do investimento.Este Programa <strong>de</strong>stina-se às famílias com renda mensal <strong>de</strong> até R$ 1.050,00.As unida<strong>de</strong>s da Fe<strong>de</strong>ração beneficiárias <strong>de</strong>vem aportar contrapartidaconstituída por recursos financeiros, bens ou serviços financeiramente mensuráveis,passíveis <strong>de</strong> compor o investimento, em respeito ao cronograma físico-financeiroestabelecido para o empreendimento. O aporte <strong>de</strong> contrapartida é obrigatório ecalculado em valor correspon<strong>de</strong>nte aos percentuais estabelecidos pelo Ministério dasCida<strong>de</strong>s sobre o valor do repasse da União, em conformida<strong>de</strong> com a Lei <strong>de</strong> DiretrizesOrçamentárias (LDO) vigente à assinatura do contrato. Obras e serviços executadosantes da assinatura do contrato <strong>de</strong> repasse <strong>de</strong> recursos da União não po<strong>de</strong>rão seraceitos como contrapartida, nem compor o valor do investimento.Possui três modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento: 1) produção ou aquisição <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s habitacionais; 2) produção ou aquisição <strong>de</strong> lotes urbanizados; e 3)requalificação <strong>de</strong> imóveis.10 Esta ação integra o Programa <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda225r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


O repasse dos recursos da União aos estados ou municípios para aconstrução ou aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais, em municípios integrantes <strong>de</strong>regiões metropolitanas, fica limitado a R$ 23.000,00 por família beneficiada. No caso<strong>de</strong> produção ou aquisição <strong>de</strong> lote urbanizado e requalificação <strong>de</strong> imóvel, o valor dorepasse é <strong>de</strong> R$ 9.000,00 por família beneficiada. Nos casos em que houver aconstrução ou aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s verticalizadas, po<strong>de</strong>rá haver um aumento <strong>de</strong>até 20%.O limite ao repasse <strong>de</strong> recurso por intervenção <strong>de</strong> acordo com o tamanhodo déficit habitacional do município em questão: Municípios com déficit habitacional até 4.999 domicílios: R$ 50.000,00 porintervenção; Municípios com déficit habitacional entre 5.000 e 9.999 domicílios: R$1.000.000,00 por intervenção; Municípios com déficit habitacional entre 10.000 e 29.999 domicílios: R$2.500.000,00 por intervenção; e Municípios com déficit habitacional acima <strong>de</strong> 30.000: R$ 5.000.000,00 porintervenção.Deverá ser aberta uma conta na Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral para o <strong>de</strong>pósitodos recursos.5.1.1.5. FNHIS (OGU + FAS) - Linha programática para assistência técnicaem arquitetura, engenharia, direito, serviço social e contabilida<strong>de</strong>Apoio à Prestação <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Assistência Técnica para Habitação <strong>de</strong>Interesse SocialEste Programa, que utiliza recursos do FNHIS, objetiva melhorar o padrãomínimo <strong>de</strong> salubrida<strong>de</strong>, segurança e habitabilida<strong>de</strong> das edificações produzidas noâmbito do processo <strong>de</strong> auto-gestão habitacional, por intermédio <strong>de</strong> apoio àprestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> assistência técnica. Contempla:d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda226r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Assistência técnica individual para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projeto técnico eo acompanhamento da execução das obras e serviços; Assistência técnica coletiva para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos técnico ejurídico e <strong>de</strong> trabalho social; Assistência técnica para mobilização e organização comunitária ouprojetos e ações <strong>de</strong> regularização fundiária.O repasse dos recursos da União a estados e municípios fica limitado aosseguintes parâmetros: Assistência técnica individual: R$ 40.000,00, para a faixa <strong>de</strong> atendimentoentre 100 e 200 famílias; Assistência técnica coletiva: R$ 40.000,00, para a faixa <strong>de</strong> atendimentoentre 100 e 200 famílias; Assistência técnica para mobilização e organização comunitária: R$30.000,00 para a faixa <strong>de</strong> atendimento entre 100 e 200 pessoas.Para a modalida<strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Assistência Técnica, o limite <strong>de</strong>ações <strong>de</strong> atendimento a que os municípios componentes <strong>de</strong> Região Metropolitana(ou assemelhado) têm é <strong>de</strong> 6 ações e os municípios com mais <strong>de</strong> 1 milhão <strong>de</strong>habitantes <strong>de</strong> até 15 ações (Estados ou Distrito Fe<strong>de</strong>ral: até 20 ações).5.1.1.6. FNHIS (OGU + FAS) - Linha programática para <strong>de</strong>senvolvimentoinstitucional, realização <strong>de</strong> planos e projetosApoio à Elaboração <strong>de</strong> <strong>Plano</strong>s Habitacionais <strong>de</strong> Interesse SocialEste programa, financiado pelo FNHIS, tem como objetivo apoiar osmunicípios na elaboração <strong>de</strong> <strong>Plano</strong> Local <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social, requisitoprevisto na Lei 11.124 para a<strong>de</strong>são ao SNHIS. Destina-se ao po<strong>de</strong>r público estadual,<strong>municipal</strong> e do Distrito Fe<strong>de</strong>ral.As unida<strong>de</strong>s da Fe<strong>de</strong>ração beneficiárias <strong>de</strong>vem aportar contrapartidaconstituída por recursos financeiros, bens ou serviços financeiramente mensuráveis,passíveis <strong>de</strong> compor o investimento, em respeito ao cronograma físico-financeiroestabelecido para o empreendimento. O aporte <strong>de</strong> contrapartida é obrigatório ecalculado em valor correspon<strong>de</strong>nte aos percentuais estabelecidos pelo Ministério dasd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda227r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Cida<strong>de</strong>s sobre o valor do repasse da União, em conformida<strong>de</strong> com a Lei <strong>de</strong> DiretrizesOrçamentárias (LDO) vigente à assinatura do contrato. Obras e serviços executadosantes da assinatura do contrato <strong>de</strong> repasse <strong>de</strong> recursos da União não po<strong>de</strong>rão seraceitos como contrapartida, nem compor o valor do investimento.O valor a ser repassado para os municípios fica entre R$ 10.000,00 (mínimo) eR$ 60.000,00 (máximo); já para os estados e o DF este valor po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> até R$250.000,00.5.1.2. ESTADO DE SÃO PAULO5.1.2.1 Programa Parceria com Municípios - Administração Direta eAutoconstruçãoEste programa da Companhia estadual <strong>de</strong> Desenvolvimento Habitacional eUrbano (CDHU) tem como objetivo aten<strong>de</strong>r a famílias com renda entre 1 a 10 saláriosmínimos, com priorida<strong>de</strong> para aquelas com renda familiar <strong>de</strong> até 3 salários mínimos,idosos e portadores <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s especiais. Adota a tipologia <strong>de</strong> 2 ou 3dormitórios (horizontal ou vertical). Os recursos financeiros são repassados para asprefeituras, visando a construção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais novas, sob administraçãodireta ou autoconstrução. O município <strong>de</strong>ve doar o terreno à CDHU e executar otrabalho <strong>de</strong> organização social e ações complementares.5.1.2.2. Programa Parceria com Municípios - Empreitada GlobalNeste Programa, a CDHU estabelece parceria com os municípios para aconstrução <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais (UHs), diretamente pela Companhia, para oatendimento <strong>de</strong> famílias com renda entre 1 a 10 salários mínimos, com priorida<strong>de</strong>para aquelas com renda familiar <strong>de</strong> até 3 salários mínimos, idosos e portadores <strong>de</strong>necessida<strong>de</strong>s especiais. Adota a tipologia <strong>de</strong> 2 ou 3 dormitórios (horizontal ou vertical).O município <strong>de</strong>ve doar o terreno à CDHU e executar o trabalho <strong>de</strong> organização sociale ações complementares; po<strong>de</strong>rão também se responsabilizar pela execução dainfraestrutura.Compartilhada5.1.2.3. Programa Parceria com Associações e Cooperativas - Gestãod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda228r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Este programa tem como objetivo a construção <strong>de</strong> UHs novas, com 2 ou 3dormitórios (horizontal ou vertical), em empreendimentos <strong>de</strong> até 160 UHs. Objetivaaten<strong>de</strong>r famílias com renda mensal <strong>de</strong> 2 a 10 salários mínimos, dando priorida<strong>de</strong>àquelas que recebem até 3SM. A CDHU faz a gestão do empreendimento junto comas entida<strong>de</strong>s sociais.5.1.2.4. Programa Parceria com Associações e Cooperativas - MutirãoAssociativo/AutogestãoEste programa tem como objetivo a construção <strong>de</strong> UHs novas, com 2 ou 3dormitórios (horizontal ou vertical), por meio <strong>de</strong> mutirão e com autogestão. A<strong>de</strong>manda <strong>de</strong>sse programa é composta por famílias com renda mensal <strong>de</strong> 2 a 10salários mínimos, mas dá-se priorida<strong>de</strong> àquelas que recebem até 3SM. Os recursossão repassados às entida<strong>de</strong>s sociais para a aquisição <strong>de</strong> material <strong>de</strong> construção epara o pagamento <strong>de</strong> serviços a cargo da entida<strong>de</strong>.5.1.2.5. Moradias indígenasVisa a construção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais <strong>de</strong>stinadas às comunida<strong>de</strong>sindígenas localizadas em terras da União. Recursos aplicados diretamente pela CDHUou repassados às <strong>Prefeitura</strong>s Municipais. A FUNASA <strong>de</strong>ve se responsabilizar pelaimplantação da infraestrutura.5.1.2.6. Moradia quilombolaPrograma <strong>de</strong>stinado à construção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais <strong>de</strong>stinadas àscomunida<strong>de</strong>s indígenas localizadas em áreas reconhecidas como remanescentes <strong>de</strong>quilombos. Recursos aplicados diretamente pela CDHU ou repassados às <strong>Prefeitura</strong>sMunicipais.5.1.2.7. Moradia ruralPrograma <strong>de</strong>stinado à construção <strong>de</strong> UHs novas em lotes rurais e/ou emconjuntos habitacionais inseridos na malha urbana, que po<strong>de</strong> ser efetuada pelaadministração direta ou por autoconstrução. As famílias a que se <strong>de</strong>stina esteprograma <strong>de</strong>vem ter chefe ou cônjuge trabalhador rural, cuja renda familiar mensalesteja entre 1 e 10 salários mínimos.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda229r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


5.1.2.8. Programa Habitacional <strong>de</strong> Integração (PHAI)Destina-se a servidores públicos estaduais ativos lotados nos órgãos daadministração direta e indireta dos po<strong>de</strong>res executivo, legislativo e judiciário e doMinistério Público, os quais <strong>de</strong>vem ter uma renda entre R$ 1.000,00 e R$ 4.150,00(ano). São cartas <strong>de</strong> crédito para aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais, novas ouusadas, no mercado (financiamento Banco Nossa Caixa). O valor máximo <strong>de</strong>avaliação do imóvel é <strong>de</strong> R$ 80.000,00 e o valor máximo <strong>de</strong> financiamento é <strong>de</strong> R$60.000,00. A prestação mensal é fixa ao longo do financiamento no valor mínimo <strong>de</strong>R$ 250,00 e o prazo máximo <strong>de</strong> amortização pela Tabela Price é <strong>de</strong> 300 meses.5.1.2.9. Atuação em cortiçoEste programa tem como objetivo aten<strong>de</strong>r as famílias com renda familiarmensal <strong>de</strong> 1 a 10 SM moradoras <strong>de</strong> cortiços em áreas pré-i<strong>de</strong>ntificadas. São ofertadascartas <strong>de</strong> crédito para: aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais no mercado; aquisição<strong>de</strong> imóveis encortiçados para <strong>de</strong>molição e construção <strong>de</strong> novo empreendimentohabitacional para a <strong>de</strong>manda encortiçada; aquisição <strong>de</strong> imóveis vazios já existentesna área dos cortiços afetados ou em outra área aceita pelos beneficiários e reformae/ou ampliação <strong>de</strong>sses imóveis mediante a emissão <strong>de</strong> cartas <strong>de</strong> créditos associativase certificados <strong>de</strong> subsídios; aquisição <strong>de</strong> terrenos na área <strong>de</strong> origem do cortiço, ouem outras áreas aceita pelos Beneficiários, e construção <strong>de</strong> imóveis <strong>de</strong>stinados àmoradia dos Beneficiários nessas áreas; ajuda <strong>de</strong> custo para famílias ou pessoas semrenda ou que não estejam interessadas em assumir financiamento habitacionalmoradoras em cortiços erradicados.5.1.2.10. Urbanização integrada – intervenção CDHUEste Programa visa aten<strong>de</strong>r as famílias moradoras <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> favelas eassentamentos precários, objeto <strong>de</strong> urbanização, recuperação ambiental e obraspúblicas <strong>de</strong> estruturação urbana, as quais constituem <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> interesse social. Asintervenções são executadas diretamente pela CDHU.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda230r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


5.1.2.11. Urbanização integrada – parceria com municípiosEste Programa visa aten<strong>de</strong>r as famílias moradoras <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> favelas eassentamentos precários, objeto <strong>de</strong> urbanização, recuperação ambiental e obraspúblicas <strong>de</strong> estruturação urbana, as quais constituem <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> interesse social. ACDHU repassa os recursos financeiros aos municípios para que executem asintervenções propostas.5.1.2.12. Reassentamento – repasse aos municípiosEste Programa visa aten<strong>de</strong>r às famílias provenientes <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>risco, favelas e assentamentos precários, bem como áreas sobre influência <strong>de</strong>intervenções <strong>de</strong> obras públicas. Os recursos são repassados aos municípios queconstroem novas UHs – administração direta, autoconstrução ou empreitada.5.1.2.3. Reassentamento – intervenção direta CDHUEste Programa visa aten<strong>de</strong>r às famílias provenientes <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>risco, favelas e assentamentos precários, bem como áreas sobre influência <strong>de</strong>intervenções <strong>de</strong> obras públicas. A CDHU po<strong>de</strong> construir UHs novas ou repassar osrecursos ao beneficiário para que adquira uma unida<strong>de</strong> no mercado.5.2. Linhas Programáticas5.2.1. Linha Programática 1A Linha Programática 1 refere-se à regularização <strong>de</strong> loteamentos irregulares eclan<strong>de</strong>stinos em <strong>Amparo</strong>. Deverá ser concebida como uma linha <strong>de</strong> financiamentopara ações <strong>de</strong> regularização realizadas pela <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong>, na aceleração daregularização técnica com a execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> infraestrutura, além das ações <strong>de</strong>caráter administrativo. As operações necessárias a implementar a linha <strong>de</strong> ação estãoapresentadas no quadro dos objetivos e estratégias.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda231r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Sua aplicação será imediata.LINHA PROGRAMÁTICA 1Regularização dos loteamentos irregulares e clan<strong>de</strong>stinosObjetivo geralPromover a regularização dos loteamentos irregulares e clan<strong>de</strong>stinos presentes em<strong>Amparo</strong> e abertos até janeiro/2009.Objetivos específicos Urbanizar e regularizar os loteamentos irregulares <strong>de</strong> interesse social, promovendo,ex-oficio, a urbanização e instalação <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> infraestrutura. Regularizar os loteamentos irregulares e clan<strong>de</strong>stinos em <strong>Amparo</strong> através <strong>de</strong>gestão e ações administrativas.Público alvoMoradores <strong>de</strong> loteamentos clan<strong>de</strong>stinos ou irregulares em <strong>Amparo</strong>. No caso dosloteamentos <strong>de</strong> interesse social, mais <strong>de</strong> 60% das famílias com renda <strong>de</strong> atéR$1.050,00.Metas do Programa9 loteamentos e 1.136 lotes com obras <strong>de</strong> infraestrutura instaladas pela <strong>Prefeitura</strong><strong>Municipal</strong>, sendo: 468 lotes regularizados até 2013; 370 lotes regularizados entre 2014 e 2017; 298 lotes regularizados entre 2018 e 2021.32 loteamentos e 6.804 lotes regularizados administrativamente pela <strong>Prefeitura</strong><strong>Municipal</strong>, sendo: 2.398 lotes regularizados até 2013; 571 lotes regularizados entre 2014 e 2017; 3.835 lotes regularizados entre 2017 e 2021.Valor total previsto até 2021R$ 4.795.201,53Metas financeiras do ProgramaR$ 2.062.720,00 no PPA 2010-2013, sendo: R$ 1.343.320,00 para urbanização e regularização dos loteamentos <strong>de</strong> interessed .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda232r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


social; R$ 719.400,00 para regularização administrativa dos loteamentos em geral.R$ 1.124.415,74 no PPA 2014-2017, sendo: R$ 953.115,74 para urbanização e regularização dos loteamentos <strong>de</strong> interessesocial; R$ 171.300,00 para regularização administrativa dos loteamentos em geral.R$ 1.608.065,79 no PPA 2018-2021, sendo: R$ 457.565,79 para urbanização e regularização dos loteamentos <strong>de</strong> interessesocial; R$ 1.150.500,00 para regularização administrativa dos loteamentos em geral.Metas do Programa por ente fe<strong>de</strong>rativoPPA 2010-2013 Governo fe<strong>de</strong>ral: R$ 1.235.584,40 Governo estadual: - Governo <strong>municipal</strong>: R$ 826.865,60*PPA 2014-2017 Governo fe<strong>de</strong>ral: R$ 866.866,48 Governo estadual: - Governo <strong>municipal</strong>: R$ 247.549,26**PPA 2018-2021 Governo fe<strong>de</strong>ral: R$ 420.960,53 Governo estadual: -Governo <strong>municipal</strong>: R$ 1.187.105,26***Fontes dos recursosGoverno fe<strong>de</strong>ral:Programa <strong>de</strong> Urbanização, regularização e Integração <strong>de</strong> Assentamentos Precários<strong>de</strong> Interesse Social – HIS (FNHIS)Governo do estado: -*Igual a R$ 719.400,00, da regularização administrativa mais R$ 107.465,60 dacontrapartida relativa a 8% do Programa Fe<strong>de</strong>rald .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda233r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


**Igual a R$ 171.300,00 da regularização administrativa mais R$ 76.249,25 dacontrapartida relativa a 8% do Programa Fe<strong>de</strong>ral.***Igual a R$ 1.150.500,00 da regularização administrativa mais R$ 33.676,84 dacontrapartida relativa a 8% do programa Fe<strong>de</strong>ral.5.2.2. Linha Programática 2A linha programática 2 abrange toda a provisão habitacional, incluindo aprovisão para o atendimento do déficit básico e da <strong>de</strong>manda futura, para famílias <strong>de</strong>faixa salarial entre 0 e 5 salários mínimos. Deverá ser realizada em parceria com as trêsesferas <strong>de</strong> governo sendo que, no caso da produção pelo governo do estado, a<strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong>verá realizar gestão em relação à <strong>de</strong>manda, já que toda a produçãoserá realizada pela CDHU e no caso da produção com recursos municipais e fe<strong>de</strong>rais,na maior parte dos casos, a <strong>Prefeitura</strong> será responsável por todas as etapas <strong>de</strong>produção e seleção da <strong>de</strong>manda.Cabe notar no caso <strong>de</strong>sta linha programática o município po<strong>de</strong>rá oferecerterrenos como contrapartida, tanto para a produção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s com recursos daUnião como do Estado. A média <strong>de</strong>ste valor <strong>de</strong>finida para os dois primeiros ciclos <strong>de</strong>PPA (2010-2013 e 2014-2017) foi fixada em torno <strong>de</strong> 13%, um pouco acima da médiado valor médio para o custo dos terrenos na Região.No entanto, no último ciclo doPPA, a contrapartida foi fixada em 2,48%, consi<strong>de</strong>rando que com os montanteanteriores, o município já tenha conseguido adquirir a quantida<strong>de</strong> suficiente <strong>de</strong>terrenos ou possa contar com outros imóveis municipais.Sua aplicação será imediata.LINHA PROGRAMÁTICA 2Provisão <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse SocialObjetivo geralPromover a construção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais <strong>de</strong> interesse social para oatendimento às <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> baixa renda por novas moradias presentes e futuras.Objetivos específicos Produzir unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong> interesse social, com subsídio integral / parcial,para o atendimento ao déficit habitacional básico <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda234r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Produzir unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong> interesse social, com subsídio integral / parcial,para o atendimento à <strong>de</strong>manda populacional futura.Público alvoFamílias ou indivíduos moradores <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> há pelo menos 2 anos com rendamensal familiar <strong>de</strong> até 5 salários mínimos.Metas do Programa388 habitações produzidas para o atendimento ao déficit básico, sendo: 320 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HIS produzidas até 2013 (rústicos, improvisados, risco e APPs) parafamílias com renda <strong>de</strong> até 3 salários mínimos; 44 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HIS produzidas até 2017 (cômodos) para famílias com renda <strong>de</strong>até 3 salários mínimos; 24 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HIS produzidas até 2017 (cômodos) para famílias com renda maiorque 3 até 5 salários mínimos.1911 habitações produzidas para o atendimento à <strong>de</strong>manda futura, sendo: 299 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HIS produzidas até 2013 (famílias com renda <strong>de</strong> até 3 saláriosmínimos); 161 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HIS produzidas até 2013 (famílias com renda maior que 3 até 5salários mínimos); 273 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HIS produzidas até 2017 (famílias com renda <strong>de</strong> até 3 saláriosmínimos); 455 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HIS produzidas até 2017 (famílias com renda maior que 3 até 5salários mínimos); 348 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HIS produzidas até 2021 (famílias com renda <strong>de</strong> até 3 saláriosmínimos); 375 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> HIS produzidas até 2021 (famílias com renda maior que 3 até 5salários mínimos);Valor total previsto até 2021R$ 81.861.761,76Metas financeiras do ProgramaR$ 33.284.435,36 no PPA 2010-2013, sendo: R$ 15.040.000,00 para o atendimento ao déficit básico;d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda235r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


R$ 18.244.435,36 para o atendimento à <strong>de</strong>manda futura.R$ 27.368.064,89 no PPA 2014-2017, sendo: R$ 2.692.810,24 para o atendimento ao déficit básico; R$ 24.675.254,65 para o atendimento à <strong>de</strong>manda futura.R$ 21.209.261,51 no PPA 2018-2021 integralmente para atendimento à <strong>de</strong>mandafutura.Metas do Programa por ente fe<strong>de</strong>rativoPPA 2010-2013 Governo fe<strong>de</strong>ral: R$ 20.054.033,06 Governo estadual: R$ 8.839.337,00 Governo <strong>municipal</strong>: R$ 4.391.065,30*PPA 2014-2017 Governo fe<strong>de</strong>ral: R$ 16.164.468,91 Governo estadual: R$ 7.645.747,55 Governo <strong>municipal</strong>: R$ 3.557.848,44**PPA 2018-2021 Governo fe<strong>de</strong>ral: R$ 14.329.234,72 Governo estadual: R$ 6.352.074,98 Governo <strong>municipal</strong>: R$ 527.951,80***Fontes dos recursosGoverno Fe<strong>de</strong>ral: PSH – Programa <strong>de</strong> Subsídio à Habitação (OGU); Programa <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social – Ação Apoio ao Po<strong>de</strong>r Público paraConstrução Habitacional (FNHIS / OGU) Po<strong>de</strong>r Público e entida<strong>de</strong>s; Programa <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Interesse Social – Ação Apoio à Produção Social daMoradia; Pró-moradia (FGTS); Programa Carta <strong>de</strong> Crédito - Operações Coletivas Garantia Caução (FGTS); Operações Coletivas Garantia Alienação Fiduciária, Hipoteca ou Fiança (FGTS); Programa Crédito Solidário.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda236r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Governo Estadual: Programa <strong>de</strong> Parceria com os Municípios – Administração Direta eAutoconstrução; Programa <strong>de</strong> Parceria com os Municípios – Empreitada Global; Programa <strong>de</strong> Parceria com Associações e Cooperativas – Gestão Compartilhada.*Igual à contrapartida oferecida correspon<strong>de</strong>nte a 13,19% em média. Talcontrapartida po<strong>de</strong> ser a oferta <strong>de</strong> terreno para a produção dos empreendimentos.**Igual à contrapartida oferecida correspon<strong>de</strong>nte a 13 % em média. Tal contrapartidapo<strong>de</strong> ser a oferta <strong>de</strong> terreno para a produção dos empreendimentos.***Igual à contrapartida oferecida correspon<strong>de</strong>nte a 2,48 % em média. Talcontrapartida po<strong>de</strong> ser a oferta <strong>de</strong> terreno para a produção dos empreendimentos.5.2.3. Linha Programática 3A linha programática 3 inclui os casos enquadrados como <strong>de</strong> reformadomiciliar, consi<strong>de</strong>rando os domicílios sem banheiro e com a<strong>de</strong>nsamento excessivo,além das famílias conviventes que, no caso <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> foram contabilizadas comodéficit por ina<strong>de</strong>quação e não como déficit básico. Este será um programa a serfinanciado com recursos fe<strong>de</strong>rais através das linhas <strong>de</strong> cesta <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong>construção ou reforma. Caberá ao município, no entanto, organizar assessoria técnicapara viabilizar as reformas pretendidas, principalmente pelas famílias <strong>de</strong> renda inferiora 2 salários mínimos.LINHA PROGRAMÁTICA 3Reforma <strong>de</strong> domicílios ina<strong>de</strong>quadosObjetivo geralPromover a reforma dos domicílios ina<strong>de</strong>quados.Objetivos específicos Reformar domicílios urbanos que não possuem unida<strong>de</strong>s sanitárias. Reformar domicílios urbanos caracterizados como <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nsamento excessivo. Reformar domicílios urbanos que possuem famílias conviventes.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda237r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Público alvoFamílias ou indivíduos moradores <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> há pelo menos 2 anos com rendamensal familiar <strong>de</strong> até 5 salários mínimos.Metas do Programa1.021 domicílios reformados, sendo: 73 domicílios reformados para famílias com renda entre 0 e 3 salários mínimos até2013; 369 domicílios reformados para famílias com renda entre 0 e 3 salários mínimosaté 2017; 114 domicílios reformados para famílias com renda entre 0 e 3 salários mínimosaté 2021; 273 domicílios reformados para famílias com renda maior que 3 até 5 saláriosmínimos até 2017; 273 domicílios reformados para famílias com renda maior que 3 até 5 saláriosmínimos até 2021;Valor total previsto até 2021R$ 5.610.000,00Metas financeiras do ProgramaR$ 547.500,00 no PPA 2010-2013, sendo: R$ 382.500,00 para a reforma dos domicílios sem unida<strong>de</strong> sanitária; R$ 165.000,00 para a reforma <strong>de</strong> domicílios com famílias conviventes.R$ 3.183.750,00 no PPA 2014-2017, sendo: R$ 75.000,00 para a reforma dos domicílios sem unida<strong>de</strong> sanitária;; R$ 1.533.750,00 para a reforma <strong>de</strong> domicílios com a<strong>de</strong>nsamento excessivo R$ 1.575.000,00 para a reforma <strong>de</strong> domicílios com famílias conviventes.R$ 1.878.750,00 no PPA 2018-2021, sendo: R$ 78.750,00 para a reforma <strong>de</strong> domicílios sem unida<strong>de</strong> sanitária; R$ 221.250,00 para a reforma <strong>de</strong> domicílios com a<strong>de</strong>nsamento excessivo; R$ 1.578.750,00 para a reforma <strong>de</strong> domicílios com famílias conviventes.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda238r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Metas do Programa por ente fe<strong>de</strong>rativoPPA 2010-2013 Governo fe<strong>de</strong>ral: R$ 547.500,00 Governo estadual: - Governo <strong>municipal</strong>: -PPA 2014-2017 Governo fe<strong>de</strong>ral: R$ 3.183.750,00 Governo estadual: - Governo <strong>municipal</strong>: -PPA 2018-2021 Governo fe<strong>de</strong>ral: R$ 2.793.750,00 Governo estadual: - Governo <strong>municipal</strong>: -Fontes dos recursosGoverno fe<strong>de</strong>ral: Carta <strong>de</strong> Crédito Individual; Programa Habitação <strong>de</strong> Interesse Social - Ação Apoio ao Po<strong>de</strong>r Público paraConstrução Habitacional; Carta <strong>de</strong> Crédito FGTS - Aquisição <strong>de</strong> material <strong>de</strong> construção; Programa Crédito Solidário.Governo estadual: -5.2.4. Linha Programática 4A linha programática 4 abrange o subsídio ao aluguel consi<strong>de</strong>rando os casos<strong>de</strong> famílias que são excessivamente oneradas com o valor que pagam <strong>de</strong> aluguel.Esta linha programática não inclui a produção <strong>de</strong> moradias e nem tampouco areforma. Contabilizada pelos dados da Fundação João Pinheiro sobre o Censo <strong>de</strong>2000, os números po<strong>de</strong>m ser um pouco diferentes daqueles estimados. A realizaçãodo cadastro habitacional po<strong>de</strong>rá indicar com melhor precisão os números. No casoda área central, a relação <strong>de</strong> domicílios indicados pelo <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Reabilitação da ÁreaCentral <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> já apresentam, <strong>de</strong> forma concreta, alguns casos que po<strong>de</strong>rãoreceber o subsídio. Os recursos <strong>de</strong>ste programa serão <strong>de</strong> fonte <strong>municipal</strong>, pois aindad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda239r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


não há nenhum programa das esferas fe<strong>de</strong>ral ou estadual voltados ao subsídio aoaluguel.LINHA PROGRAMÁTICA 4Subsídio ao aluguelObjetivo geralSubsidiar famílias com renda entre 0 e 3 salários mínimos com as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>locação <strong>de</strong> imóveis privados.Objetivos específicos Fixar as famílias <strong>de</strong> baixa renda em moradia digna até que possam adquirir umimóvel;Público alvoFamílias ou indivíduos moradores <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> que alugam imóvel há pelo menos 6meses, com renda mensal familiar <strong>de</strong> até 3 salários mínimos.Metas do Programa640 famílias beneficiadas, sendo: 52 famílias atendidas com subsídio até 2013; 640 famílias atendidas com subsídio entre 2014 e 2017; 580 famílias atendidas com subsídio entre 2018 e 2021.Valor total previsto até 2021R$ 4.071.990,00Metas financeiras do ProgramaR$ 499.200,00 no PPA 2010-2013R$ 1.566.150,00 no PPA 2014-2017R$ 2.006.640,00 no PPA 2018-2021Metas do Programa por ente fe<strong>de</strong>rativoPPA 2010-2013 Governo fe<strong>de</strong>ral: - Governo estadual: - Governo <strong>municipal</strong>: R$ 499.200,00d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda240r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PPA 2014-2017 Governo fe<strong>de</strong>ral: - Governo estadual: - Governo <strong>municipal</strong>: 1.566.150,00PPA 2018-2021 Governo fe<strong>de</strong>ral: - Governo estadual: - Governo <strong>municipal</strong>: R$ 2.006.640,00Fontes dos recursos5.2.5. Linha Programática 5A linha programática 5 abrange a reabilitação <strong>de</strong> edificações na áreacentral. Foram contabilizados os domicílios que possuem gran<strong>de</strong> potencial paramoradia e que estão em mau estado <strong>de</strong> conservação. Uma vez que são imóveisprivados, a reabilitação, neste caso, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do estabelecimento <strong>de</strong> alguminstrumento que possibilite o po<strong>de</strong>r público <strong>de</strong> intervir no imóvel privado. As fontes <strong>de</strong>recursos serão inteiramente municipais, ainda que seja possível viabilizar fontesexternas, pois o governo fe<strong>de</strong>ral já dispõe <strong>de</strong> programas voltados para reforma <strong>de</strong>edificações na área central.LINHA PROGRAMÁTICA 5Reabilitação <strong>de</strong> edificações para habitação na área centralObjetivo geralPromover a reabilitação <strong>de</strong> edificações na área central para abrigar famílias comrenda entre 0 e 3 salários mínimos.Objetivos específicos Melhorar as condições <strong>de</strong> moradia da população moradora em edificações naárea central;Público alvoFamílias ou indivíduos moradoras <strong>de</strong> edificações na área central <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda241r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Metas do Programa 53 domicílios reformados até 2013 (PPA 2010-2013)Valor total previsto até 2013R$ 795.000,00Metas financeiras do ProgramaR$ 795.000,00 no PPA 2010-2013Metas do Programa por ente fe<strong>de</strong>rativoPPA 2010-2013 Governo fe<strong>de</strong>ral: - Governo estadual: -Governo <strong>municipal</strong>: R$ 795.000,00Fontes dos recursosd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda242r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


CAPÍTULO 3O PROCESSOPARTICIPATIVOPLANO MUNICIPALDE HABITAÇÃOd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda243r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


6. O CURSO DE CAPACITAÇÃO/ CONGTHAB(44 horas)Período <strong>de</strong> Realização:23 <strong>de</strong> JULHO / 21 <strong>de</strong> AGOSTO 2008Professores:Eleusina Lavor Holanda <strong>de</strong> FreitasGabriel BlancoKazuo NakanoMargareth Matiko UemuraPaola Paes MansoPedro <strong>de</strong> Carvalho PontualRaquel RolnikSergio VitalSidney Piochi Bernardinid .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda244r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Objetivos do CursoO curso teve como objetivo realizar a capacitação dos membros doCONGTHAB – Conselho <strong>de</strong> Gestão Territorial e Habitação, para a sua atuação namobilização e articulação social e política, bem como preten<strong>de</strong>u qualificar aparticipação dos conselheiros nos processos <strong>de</strong> elaboração, acompanhamento,controle e avaliação das políticas municipais <strong>de</strong> gestão territorial e habitação. O cursoabordou aspectos relativos à gestão <strong>municipal</strong> do território e sua relação com aspolíticas fe<strong>de</strong>rais e estaduais, no âmbito <strong>de</strong> suas atribuições, legislação e recursosfinanceiros situando o município no contexto nacional.Foi organizado em quatro módulos, sendo o primeiro voltado à discussão sobrea construção <strong>de</strong> instâncias <strong>de</strong>mocráticas <strong>de</strong> gestão urbana: os fundos e conselhos; osegundo módulo <strong>de</strong>stinado ao tema do orçamento <strong>municipal</strong> e captação <strong>de</strong>recursos; o terceiro tratou do Planejamento territorial e da gestão urbana, enfocandoas principais temáticas relacionadas ao planejamento territorial, especialmente apolítica <strong>de</strong> reabilitação <strong>de</strong> áreas centrais e o <strong>Plano</strong> Diretor e o quarto voltado aotema Habitação incluindo a política nacional <strong>de</strong> habitação, os planos municipaise os programas <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong> favelas e regularização fundiária.Apresentou as referências teóricas sobre os temas tendo como premissa<strong>de</strong>monstrar <strong>de</strong> que forma os mesmos se aplicam no processo <strong>de</strong> planejamento egestão <strong>municipal</strong>. Para <strong>de</strong>monstrar sua aplicação utilizou algumas experiências <strong>de</strong>planos e políticas implementadas em outros municípios no Brasil. Teve como enfoqueprincipal o município <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> através do envolvimento <strong>de</strong> técnicos da prefeitura edos conselheiros que apresentaram as questões locais, levantando dúvidas equestionamentos que foram discutidos e esclarecidos durante as aulas, pelosespecialistas convidados para discorrer sobre cada tema.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda245r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PROGRAMAÇÃOAula Inaugural: Dia 23/07/2008,quarta-feira, das 18h30 as 22h30.(04 horas)Tema: A Gestão Democrática Participativa.Assuntos a serem abordados:A construção <strong>de</strong> instâncias <strong>de</strong>mocráticas <strong>de</strong> gestão urbana;Papel e atribuições dos Conselhos;Desafios e conquistas dos Conselhos.Palestrante: Pedro <strong>de</strong> Carvalho PontualBacharel e profissional em Psicologia pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Psicologia da PUC-SP,Mestre e Doutor em Educação – História e Filosofia da Educação – pela PUC-SP(atualmente <strong>de</strong>nominado Educação, História, Política, Socieda<strong>de</strong>). Trabalha comoco-coor<strong>de</strong>nador da Escola <strong>de</strong> Cidadania do Instituto Pólis, sendo também membroda Diretoria da Ação Educativa, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1994; Presi<strong>de</strong>nte do CEAAL - Conselho <strong>de</strong>Educação <strong>de</strong> Adultos para América Latina; Membro do Conselho Consultivo doPGU - Programa <strong>de</strong> Gestão Urbana da ONU da região América latina e Caribe;Pesquisador do IEE PUC-SP na área <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> programas sociais ePesquisador da Unitrabalho na área <strong>de</strong> avaliação externa <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong>educação profissional.Módulo 1 – Aula 1: Dia 24/07/2008,quinta-feira, das 18h30 as 22h30.(04horas)Tema: Planejamento territorial e Gestão Urbana.Assuntos a serem abordados: Apresentação do curso; Conceito <strong>de</strong> planejamento e o planejamento urbano no Brasil A construção do novo marco jurídico a partir da década <strong>de</strong> 1980 A Constituição <strong>de</strong> 1988Palestrantes: Eleusina FreitasPossui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica<strong>de</strong> Campinas (1994), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela PontifíciaUniversida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Campinas (2000) e doutorado em Arquitetura eUrbanismo pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo (2008). É sócia da DEMACAMP –Planejamento, projeto e consultoria s/s ltda. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999 e vem trabalhando compolíticas públicas voltadas a habitação e planejamento urbano. Publicou o livro“Como qualificar conjuntos habitacionais populares” em 2005 com o patrocínio daCaixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda246r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Sidney Piochi BernardiniPossui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong>Santos (1993), mestrado (2003) e doutorado (2008) em Arquitetura e Urbanismopela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Foi bolsista da FAPESP entre 2005 e 2008. Professorda Universida<strong>de</strong> Santa Cecilia (Santos) e Consultor - DEMACAMP Planejamento,Projeto e Consultoria s/s ltda. Tem experiência na área <strong>de</strong> Urbanismo, com ênfaseem Planejamento Territorial e Urbano, atuando principalmente nos seguintes temas:políticas públicas, habitação e planos diretores. É autor do livro: Os planos dacida<strong>de</strong>. As políticas púbicas <strong>de</strong> intervenção em Santos - <strong>de</strong> Estevan Fuertes aSaturnino <strong>de</strong> Brito (1892-1910), publicado pela RIMA editora, com apoio da FAPESP,em 2006.Módulo 1 – Aula 2: Dia 26/07/2008,sábado, das 8h30 as 12h30 / das 14h00 as 18h30.(08horas)Tema: Planejamento territorial e Gestão Urbana.Assuntos a serem abordados:A Função Social da Cida<strong>de</strong> e da Proprieda<strong>de</strong>O papel do <strong>Plano</strong> Diretor como instrumento <strong>de</strong> reforma urbanaOs instrumentos do Estatuto da Cida<strong>de</strong>Palestrantes: Eleusina FreitasSidney BernardiniMódulo 1 – Aula 3: Dia 29/07/2008,terça-feira, das 18h30 as 22h30.(04horas)Tema: Planejamento territorial - Temáticas.Assuntos a serem abordados:As principais temáticas relacionadas ao planejamento territorial: meio ambienteuso e ocupação do solo, transporte, infraestrutura, patrimônio histórico,<strong>de</strong>senvolvimento econômico e habitação;O <strong>Plano</strong> Diretor <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.Palestrantes: Eleusina FreitasSidney BernardiniMódulo 1 – Aula 4: Dia 31/07/2008, quinta-feira, das 18h30 as 22h30.(04horas)Tema: Planejamento territorial - Temáticas.Assuntos a serem abordados:A Política <strong>de</strong> Reabilitação <strong>de</strong> áreas centrais.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda247r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Palestrantes: Eleusina FreitasMargareth UemuraArquiteta Urbanista. Possui especialização em Gestão do Território <strong>Municipal</strong> (1998)e Mestrado em Urbanismo pela Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Campinas(2000). Atuou como coor<strong>de</strong>nadora do Programa <strong>de</strong> Reabilitação <strong>de</strong> Áreas UrbanasCentrais, no Ministério das Cida<strong>de</strong>s entre 2004 e 2006. Foi responsável pelamontagem e organização do Programa. Acompanhou projetos <strong>de</strong> reabilitaçãoem sete centros urbanos metropolitanos: Porto Alegre, Rio <strong>de</strong> Janeiro, São Paulo,Belo Horizonte, Salvador, Recife e São Luis do Maranhão.Módulo 2: Dia 02/08/2008,sábado, das 14h30 as 18h30.(04horas)Tema: Participações e Conselhos.Assuntos a serem abordados:Controle social e sistema <strong>de</strong> gestãoPalestrantes: Paola MansoArquiteto Urbanista, formada pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Arquitetura e Urbanismo daPontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Campinas - FAU-PUCCamp - 1988 / 1993 éespecialista em participação social. Atuou como coor<strong>de</strong>nadora <strong>de</strong> participaçãodo Processo Participativo do <strong>Plano</strong> Diretor <strong>de</strong> Santo André entre abril <strong>de</strong> 2002 a <strong>de</strong>z2004, bem como no <strong>Plano</strong> Diretor <strong>de</strong> Vinhedo (2006/2007). Elaborou a análisetécnica sobre o processo participativo estabelecido pelo Executivo <strong>Municipal</strong> parao <strong>Plano</strong> Diretor do Município <strong>de</strong> Hortolândia e <strong>de</strong> Juquitiba, a pedido das CâmarasMunicipais, ambos em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Atua como Consultora na equipe daDEMACAMP Planejamento, Projeto e Consultoria s/s ltda.Módulo 3: Dia 07/08/2008,quinta-feira, das 18h30 as 22h30.(04horas)Tema: Políticas Públicas sociais, o fundo e o orçamento <strong>municipal</strong>.Assuntos a serem abordados:Definição <strong>de</strong> políticas públicasOrganização do orçamento <strong>municipal</strong>: receitas e <strong>de</strong>spesas.Captação <strong>de</strong> recursos e transferências.Fundos Municipais: organização e composição.Fonte <strong>de</strong> recursosPalestrantes: Sérgio VitalMódulo 4 – aula 1: Dia 09/08/2008,sábado, das 8h30 as 12h30 / das 14h30 as 18h30. (08horas)Tema: Habitação.Assuntos a serem abordados:Política habitacional no Brasil (até SNH)d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda248r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


A atual Política Nacional <strong>de</strong> Habitação<strong>Plano</strong>s <strong>de</strong> HabitaçãoAs políticas <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> FavelaPalestrantes: Kazuo Nakano.Arquiteto urbanista graduado pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Arquitetura e Urbanismo daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo - FAUUSP, pós-graduação pelo Institute for Housing andUrban Development - HIS <strong>de</strong> Rotterdam, Holanda, e mestre em Estruturas Urbanas eAmbientais pela FAUUSP.Foi pesquisador do Centro Brasileiro <strong>de</strong> Análise e Planejamento - CEBRAP e assessorparlamentar na Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Assessorou o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>indicadores <strong>de</strong> exclusão/inclusão social em municípios do país. Participou empesquisas sobre as transformações econômicas e territoriais na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo. É técnico do Pólis, on<strong>de</strong> já coor<strong>de</strong>nou assessoriais técnicas para elaboração<strong>de</strong> planos diretores participativos em diferentes municípios brasileiros e <strong>de</strong>senvolveuativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capacitação para o planejamento e gestão territorial voltadas parali<strong>de</strong>ranças sociais, representantes <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong> civil e gestorespúblicos.Módulo 4 – aula 2: Dia 12/08/2008,terça-feira, das 18h30 as 22h30.(04horas)Tema: Habitação.Assuntos a serem abordados:As Alternativas para a regularização fundiária sustentávelAvanços legais e obstáculos atuaisPalestrantes: Gabriel Blanco.Possui graduação em Direito pela Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo(1985) e especialização em Direito Ambiental pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública(2000) Atuou no Departamento <strong>de</strong> Regularização do Parcelamento do Solo -Resolo, da Secretaria <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> São Paulo, <strong>de</strong>senvolvendo o trabalho <strong>de</strong>acompanhamento <strong>de</strong> regularização fundiária <strong>de</strong> loteamentos irregulares eclan<strong>de</strong>stinos e na Diretoria vinculada à Secretaria <strong>de</strong> Assuntos Jurídicos da<strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong> Mauá. Gerenciou a equipe multidisciplinar com incumbência <strong>de</strong>tratar dos processos <strong>de</strong> aprovação <strong>de</strong> empreendimentos habitacionais promovidospela Cohab-SP; dos processos <strong>de</strong> Regularização Fundiária dos empreendimentoshabitacionais da Cohab-SP e daqueles promovidos pelo Município <strong>de</strong> São Paulo(Funaps, Prover). Foi superinten<strong>de</strong>nte da ANOREG SP (Associação dos Notários eRegistradores do estado <strong>de</strong> São Paulo) no ano <strong>de</strong> 2005. Atua como consultorJurídico na DEMACAMP Planejamento, Projeto e Consultoria s/s ltda.Aula <strong>de</strong> Encerramento: Dia 21/08/2008,quinta-feira, das 18h30 as 22h30.(04horas)Palestrante: Prof. Dra. Raquel RolnikPossui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo(1978), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo(1981) e doutorado em Graduate School Of Arts And Science History Department -d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda249r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


NEW YORK UNIVERSITY (1995). Urbanista, foi diretora <strong>de</strong> planejamento da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>São Paulo e consultora <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s brasileiras e latino-americanas em políticaurbana e habitacional. Des<strong>de</strong> 1979 é professora universitária no campo daarquitetura e urbanismo, sendo atualmente professora da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Arquitetura e Urbanismo da USP. Foi Secretaria Nacional <strong>de</strong> Programas Urbanos doMinistério das Cida<strong>de</strong>s entre 2003 e 2007. É autora <strong>de</strong> livros e artigos sobre aquestão urbana e Relatora Internacional do direito a Moradia A<strong>de</strong>quada doConselho <strong>de</strong> direitos Humanos da ONU.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda250r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


7. AS AUDIÊNCIAS PÚBLICASREUNIÕES PÚBLICAS REGIONAIS DOPLANO MUNICIPAL DE HABITAÇÃOFolheto <strong>de</strong> divulgação das Reuniõesd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda251r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


1° REUNIÃO REGIONAL – SÃO DIMAS01 DE OUTUBRO DE 2009Memória <strong>de</strong> Reunião em <strong>Amparo</strong>, em 01/10/2009LocalRegião <strong>de</strong>Abrangência<strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>Secret. <strong>Municipal</strong><strong>de</strong>DesenvolvimentoUrbanoEMEF “Prof. Clarinda <strong>de</strong> Almeida Melo”S. Dimas, Jd Mo<strong>de</strong>lo, Pq. Mo<strong>de</strong>lo, Vale Ver<strong>de</strong>, Cj.hab.Alberto Marques, Cj. Hab. Hermínio Gerbi, Ch. S. João,Santa Maria do <strong>Amparo</strong>, Jd. Europa Jd. Bianca,Panorama Tropical, Silvestre I, II e IV e Região do BarassaSr Secretário <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano EduardoMarconiSr Assessor da Secretaria <strong>de</strong> Planejamento AdrianoO Secretário <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano, Sr. Eduardo Marconi,abre a reunião explicando que o objetivo das reuniões regionais équalificar as informações do <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação, iniciadoem 2008. Preten<strong>de</strong>-se mostrar o resultado das pesquisas, elaboradasa partir das fontes oficiais do Governo Fe<strong>de</strong>ral, da pesquisa amostralfeita no diagnóstico do <strong>Plano</strong> e da pesquisa habitacional feita pelaprefeitura (com 2800 formulários preenchidos) que vão qualificar odéficit habitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. A partir dos <strong>Plano</strong>s Setoriais que foramprevistos no <strong>Plano</strong> Diretor, vamos tentar equacionar melhor o<strong>de</strong>senvolvimento da cida<strong>de</strong>, procurando um <strong>de</strong>senvolvimentocompleto, integrando as diversas políticas públicas como daeducação, transportes e saú<strong>de</strong>.O Sr. Adriano dá continuida<strong>de</strong> à reunião enfatizando aimportância <strong>de</strong> envolver a população na discussão das políticaspúblicas e <strong>de</strong> respeitar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da população local. Discuti-se aquestão habitacional pensando não somente na moradia em si, mastambém nos equipamentos públicos e na infraestrutura que vãocompor o bairro.Em seguida o secretário procura mostrar quais os conceitos que<strong>de</strong>finem o déficit habitacional. Primeiramente é mencionado o que secaracteriza no déficit habitacional básico, em relação à construçãodas moradias, que abrange casos como a coabitação, moradias emáreas <strong>de</strong> risco, domicílios rústicos, domicílios improvisados, domicíliosem cômodos e famílias que possuem aluguel superior a 30% da suarenda. Outros conceitos <strong>de</strong> ina<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> domicílios foramexplicados a população, como domicílios sem banheiro exclusivo,a<strong>de</strong>nsamento excessivo por cômodo, domicílios sem infraestrutura eina<strong>de</strong>quação fundiária.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda252r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Após explanação sobre a situação <strong>de</strong> déficit no Brasil e a parteque concerne à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>, foram propostas duas ativida<strong>de</strong>sjunto à população. A primeira é i<strong>de</strong>ntificar quais os principais déficitsque existem na região, sendo apontada a existência <strong>de</strong> domicíliosimprovisados, famílias morando em cômodos, a coabitação, oaluguel elevado e a carência <strong>de</strong> infraestrutura. A segunda ativida<strong>de</strong>consiste em apontar até três propostas para resolver os problemashabitacionais locais, sendo apontada como solução a parceria como governo, on<strong>de</strong> a prefeitura compra o terreno e financia aconstrução ou a reforma, a legalização do terreno, a <strong>Prefeitura</strong>subsidia o custo do aluguel, investimentos em infraestrutura e emáreas <strong>de</strong> lazer.Após a ativida<strong>de</strong>, as propostas <strong>de</strong> ação local foram discutidascom a população. Foi apresentada a população opções como ooferecimento <strong>de</strong> um lote urbanizado pela prefeitura e a própriapopulação se encarrega da construção das casas, o aluguel socialpara quem já paga um financiamento habitacional e a prefeituracomo ferramenta facilitadora no processo <strong>de</strong> regularização dos lotes.O secretário segue a reunião apresentando dados do PLHIS paraa <strong>de</strong>manda habitacional em <strong>Amparo</strong>, on<strong>de</strong> é constatada anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2778 unida<strong>de</strong>s habitacionais para aten<strong>de</strong>r ao déficitatual. Dessas, são 159 famílias em áreas <strong>de</strong> risco, 640 famílias comônus excessivo em aluguel e 68 famílias em cômodos. <strong>Amparo</strong> terácomo <strong>de</strong>manda habitacional futura, no caso <strong>de</strong> famílias que ganhamaté 3 salários mínimos cerca <strong>de</strong> 920 unida<strong>de</strong>s habitacionais, e, paraaqueles que ganham entre 3 e 5 salários mínimos 991 unida<strong>de</strong>shabitacionais. No total são 6386 lotes irregulares em <strong>Amparo</strong>, sendoque 2817 lotes <strong>de</strong> interesse social.Depois são apresentados os loteamentos <strong>de</strong> interesse social quea <strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong>ve priorizar seus esforços, são: Bosque dos Eucaliptos,Casalini, Chácara São João, Jaguari, Jd. Europa, José Roque Alves,Planalto da Serra, Santa Maria do <strong>Amparo</strong>, Serra das Estâncias, ValeVer<strong>de</strong>, Milton Nascimento e Vaccari.O secretário mostra quais os problemas mais encontrados para aRegião <strong>de</strong> São Dimas, que são: coabitação e ônus excessivo comaluguel, lotes sem recurso para construir, mais <strong>de</strong> uma casa por lote,construções precárias, terrenos com alta <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>, falta <strong>de</strong>pavimentação, falta <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto, melhorar a iluminaçãopública e armazenamento <strong>de</strong> lixo reciclável <strong>de</strong>ntro das residências.Após divulgação dos resultados das dinâmicas, sãoapresentados os déficits apurados em vistorias e no plano <strong>de</strong>habitação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Em seguida, são mostrados o perfild .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda253r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


da população daquela região, referente ao interesse em casa própriaou material para construção, a situação da família, ou seja, se estahabita em casa alugada, própria ou cedida, quanto a renda mensalfamiliar, quanto a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> famílias que habitam o mesmodomicilio, o valor do aluguel e a existência <strong>de</strong> banheiro no domicilio.O secretário segue a reunião mostrando quais as principaispropostas da prefeitura para a região. A primeira é a promoção <strong>de</strong>acesso a terra urbanizada, on<strong>de</strong> os objetivos são: aumentar a oferta<strong>de</strong> lotes regularizados, reduzir o quantitativo <strong>de</strong> lotes irregulares, reduzira especulação imobiliária dos lotes. Esta proposta tem como públicoalvoos moradores <strong>de</strong> loteamentos clan<strong>de</strong>stinos ou irregulares em<strong>Amparo</strong>. No caso dos loteamentos <strong>de</strong> interesse social, mais <strong>de</strong> 60/5das famílias com renda até 3 salários mínimos.A segunda proposta é a promoção pública <strong>de</strong> habitação, quetem como objetivos diminuir o déficit habitacional, investindo emconstrução <strong>de</strong> novas moradias, em lote urbanizado. Esta propostatem como público-alvo famílias ou indivíduos moradores <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>há pelo menos 5 anos com renda mensal familiar <strong>de</strong> até 5 saláriosmínimos.A terceira proposta é o estímulo à produção privada <strong>de</strong>habitação, que tem como objetivos intermediar o financiamento juntoà CEF para famílias com renda superiores a 5 salários mínimos e aparceria governo e iniciativa privada para construção <strong>de</strong> novasmoradias. Esta proposta tem como público alvo famílias ou indivíduosmoradores <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> há pelo menos 5 anos com renda mensalfamiliar superior a 5 salários mínimos.A quarta proposta é um arranjo institucional, com os objetivos <strong>de</strong>Institucionalizar a <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> como agentepromotora <strong>de</strong> habitação, expandir a participação e o controle socialda política habitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> e efetivar um sistema <strong>de</strong>monitoramento, avaliação e controle social do plano.A quinta proposta é referente a financiamentos que buscamAumentar o fluxo <strong>de</strong> recursos das três esferas governamentais paraviabilizar a implementação do plano <strong>municipal</strong> <strong>de</strong> habitação,Aumentar as fontes <strong>de</strong> investimentos na promoção habitacional,potencializando e absorvendo recursos da iniciativa privada.Após essa explanação sobre as proposta da <strong>Prefeitura</strong> apopulação fez perguntas sobre como serão calculados os valores dasprestações e a resposta do secretário foi “Na política atual <strong>de</strong>habitação, não se propõe dar a casa gratuitamente. Uma parte ésubsidiada pelo governo e o restante financiado pela CEF. Issod .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda254r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


permite um comprometimento maior do morador com a novaresidência, evitando que ela seja vendida.”. Outra pergunta foi se aprefeitura po<strong>de</strong>ria ajudar alguém que está com o nome incluído noSERASA, sendo respondida negativamente, que a prefeitura só po<strong>de</strong>ráajudar quem tem o nome limpo.Outra pergunta referente à abrangência das propostas foi feita,questionando se quem ganha pouco mais <strong>de</strong> 3 salários mínimos teráacesso à habitação <strong>de</strong> interesse social, sendo respondido pelaprefeitura da seguinte forma: “O Programa MCMV trabalha com até10 salários mínimos. A <strong>Prefeitura</strong> preten<strong>de</strong> trabalhar também comrecursos <strong>de</strong>sse programa. Porém o programa proverá 1 milhão <strong>de</strong>moradias das 6 milhões que são necessárias, no Estado <strong>de</strong> São Pauloserão 400 mil, um terço da necessida<strong>de</strong>. A CEF coloca que osmunicípios que tiverem projetos para faixa <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> 0 a 3 saláriosmínimos, po<strong>de</strong>rão receber 20 % referente ao déficit habitacional. Mais<strong>de</strong> 3 salários mínimos não tem limite pois é para aten<strong>de</strong>r a promoçãoprivada <strong>de</strong> habitação”.E finalmente foi perguntado sobre a infraestrutura que aacompanhará os novos loteamentos, sendo respondido pelosecretário da seguinte forma: “ A comissão <strong>de</strong> parcelamento eregularização <strong>de</strong> loteamentos da prefeitura a partir <strong>de</strong>ste ano voltou aaceitar pedidos para a implantação <strong>de</strong> novos loteamentos nacida<strong>de</strong>. Porém com exigências muito mais rigorosas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aelaboração do projeto, á fiscalização, para garantir que esses novosloteamentos privados sejam feitos com infraestrutura completa. Todoloteamento tem que prover área <strong>de</strong> lazer e área institucional para aprefeitura construir.”d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda255r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda256r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


2° REUNIÃO REGIONAL – CAMANDUCAIA/PINHEIRINHO06 DE OUTUBRO DE 2009Memória <strong>de</strong> Reunião em <strong>Amparo</strong>, em 06/10/2009LocalRegião <strong>de</strong>Abrangência<strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>Secret. <strong>Municipal</strong><strong>de</strong>DesenvolvimentoUrbanoSESIJd. Camanducaia, Jd. Silmara, Jd. das Orquí<strong>de</strong>as, Jd.Itália, Jd. S. Roberto, Nova Era, Biquinha, Bosque dosEucaliptos, Jd. Primavera, Nova <strong>Amparo</strong>, Jd. Nardini,Silvestre, Jd. Paulistano, São Judas e PinheirinhoSr Secretário <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano EduardoMarconiSr Assessor da Secretaria <strong>de</strong> Planejamento AdrianoO secretário interinimo do Planejamento, Sr. Adriano, abre areunião discursando sobre a importância <strong>de</strong> se fazer essa reuniãopública, buscando a integração da população na política <strong>de</strong>habitação da cida<strong>de</strong>. Em seguida é apontada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>integrar outras políticas públicas com o plano <strong>de</strong> habitação, comoeducação, saú<strong>de</strong>, entre outras. Depois <strong>de</strong>ssa introdução e daapresentação do cronograma da noite feita pelo Sr. Adriano, osecretário do Desenvolvimento Urbano, Sr. Eduardo, dá continuida<strong>de</strong> areunião.Primeiramente, o secretário do <strong>de</strong>senvolvimento urbano, faz umaexplanação sucinta sobre a importância, necessida<strong>de</strong> e função doplano diretor, que está sendo elaborado pela presente gestão. Nasequência é mostrada a <strong>de</strong>finição do déficit habitacional, explicandoalém da sua <strong>de</strong>finição, o tipo <strong>de</strong> edificações resi<strong>de</strong>nciais quecompõem esse número. São mostradas também algumas estatísticasno Brasil referente aos déficits habitacionais.Em seguida são apresentadas as ativida<strong>de</strong>s em grupo. Aprimeira consiste em i<strong>de</strong>ntificar juntamente com a população quais osprincipais déficits que existem na região, como <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> excessivaem Camandocaia e no Jd. Brasil, poucos terrenos a preços altossendo que muitos <strong>de</strong>le são ilegais, aluguel elevado em toda a região,coabitação, burocracia para financiar material <strong>de</strong> construção eausência <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> sanitária.A segunda ativida<strong>de</strong> consiste em apontar até três propostas pararesolver os problemas habitacionais locais. As respostas apontadasforam: a construção <strong>de</strong> novas casas, aumentar o valor dofinanciamento, a prefeitura facilitar esse financiamento (hoje já existeuma central <strong>de</strong> atendimento à habitação na prefeitura, on<strong>de</strong> osd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda257r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


agentes administrativos foram treinados para informar à populaçãodas linhas <strong>de</strong> financiamento que a CEF disponibiliza e facilitar oacesso ao financiamento), a prefeitura ajuda a intermediar anegociação <strong>de</strong> terrenos, diminuir os juros, facilitar a documentação<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s irregulares e aplicação <strong>de</strong> instrumentos como o IPTUprogressivo para lotes e domicílios vazios.O Sr. Secretário do Desenvolvimento Urbano segue a reuniãoexplanando sobre o déficit encontrado na região <strong>de</strong>Camandocaia/Pinheirinho em vistoria a campo. Os principaisproblemas encontrados referente à construção <strong>de</strong> moradias são acoabitação, habitação coletiva em edifícios em ruínas, donos <strong>de</strong>lotes sem recursos para construir, construções precárias, lotes com<strong>de</strong>clive muito acentuado, habitação em áreas <strong>de</strong> risco. Referente àina<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> domicílios, os principais problemas encontradosforam: falta <strong>de</strong> pavimentação, re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto, re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água,armazenamento <strong>de</strong> recicláveis <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cãs, ina<strong>de</strong>quação fundiáriae lotes divididos, aumentando a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional. Dentro das2878 pessoas que participaram da pesquisa, 590 estão na regiãodois.Após divulgação dos resultados das dinâmicas, sãoapresentados os déficits apurados em vistorias e no plano <strong>de</strong>habitação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Em seguida são mostrados o perfilda população daquela região, referente ao interesse em casa própriaou material para construção, a situação da família, ou seja, se estahabita em casa alugada, própria ou cedida, quanto a renda mensalfamiliar, quanto a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> famílias que habitam o mesmodomicilio, o valor do aluguel e a existência <strong>de</strong> banheiro no domicilio.O secretário mostra, em seguida, quais são as propostasoferecidas pela prefeitura. A primeira proposta apresentada é apromoção <strong>de</strong> acesso a terras urbanizadas, com os objetivos <strong>de</strong>aumentar a oferta <strong>de</strong> lotes regularizados e reduzir tanto o número <strong>de</strong>lotes irregulares como a especulação imobiliária. O público-alvo<strong>de</strong>ssa proposta são os moradores <strong>de</strong> loteamentos clan<strong>de</strong>stinos ouirregulares <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.A segunda proposta é a promoção pública <strong>de</strong> habitação, quebusca a construção <strong>de</strong> novas moradias, visando aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>mandada cida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>rão ser contemplados por essa proposta aquelasfamílias que tenham pelo menos cinco anos <strong>de</strong> residência em<strong>Amparo</strong> e que tenham renda <strong>de</strong> até três salários mínimos e quepreencham outros critérios que serão apresentados no final dareunião.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda258r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Outra proposta da prefeitura consiste em estimular a produção<strong>de</strong> domicílios pela re<strong>de</strong> privada. Para viabilizar essa proposta aprefeitura buscará intermediar financiamentos junto a CaixaEconômica Fe<strong>de</strong>ral. O objetivo <strong>de</strong>ssa proposta é disponibilizarmoradias pela re<strong>de</strong> privada via parcerias, como por exemplo,parceria com a <strong>Prefeitura</strong>. Essa proposta tem como público alvofamílias que residam em <strong>Amparo</strong> há pelo menos cinco anos e comrenda superior a três salários mínimos.A quarta proposta apresentada pelo secretário <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento urbano é um arranjo institucional que tem porobjetivos institucionalizar e estruturar a <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> comoagente promotora <strong>de</strong> habitação, expandir a participação e o controlesocial da política habitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> e, finalmente, efetivar umsistema <strong>de</strong> monitoramento, avaliação e controle social do plano <strong>de</strong>habitação.Os critérios para contemplação do plano <strong>de</strong> habitação sãofamílias com maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, com ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong>60 anos e famílias com portadores <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s especiais. Outroscritérios são: a faixa etária do chefe <strong>de</strong> famílias, priorizando o <strong>de</strong> maiornúmero <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes; mulheres chefe <strong>de</strong> família, com maiornúmero <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes; não possuir casa própria, viver em casa <strong>de</strong>aluguel, cedida, coabitação ou em situação precária; famíliamoradora em área <strong>de</strong> risco e/ou improvisados (lixões, encostas, viaspúblicas, re<strong>de</strong> <strong>de</strong> alta tensão, favelas, áreas alagadiças); famíliaspara as quais haja solicitações ou <strong>de</strong>terminações judiciais paraatendimento ou que possuem membros com problemas sociais.Na ultima parte da reunião é aberto ao público espaço para arealização <strong>de</strong> perguntas. A primeira pergunta é referente à estruturaque a <strong>Prefeitura</strong> tem para realizar essas moradias, sendo respondidapelo secretário da seguinte forma: “A Secretaria <strong>de</strong> DesenvolvimentoUrbano tem um Departamento <strong>de</strong> Habitação, a nova Secretaria <strong>de</strong>Assistência Social está estruturando também uma equipe somentepara a habitação. A central <strong>de</strong> atendimento ao cidadão está sendocapacitada, e a Secretaria <strong>de</strong> Governo e Planejamento organiza naprópria prefeitura ativida<strong>de</strong>s para capacitar os técnicos. Estamos emprocesso <strong>de</strong> capacitação para o ano que vem ter condições <strong>de</strong>aten<strong>de</strong>r essa <strong>de</strong>manda. A habitação é um eixo do governo, épriorida<strong>de</strong>.As áreas <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano, Manutenção,Planejamento, Assistência Social e Procuradoria Jurídica sãofundamentais para <strong>de</strong>senvolver um projeto habitacional como este.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda259r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Existe também o Conselho <strong>de</strong> Gestão Territorial, um conselhoparticipativo. É importante encontrar os representantes das regiõespara cobrar uma participação mais efetiva na discussão da políticasocial.”A segunda pergunta diz respeito à verba vinculada para ahabitação, o caminho para aquisição <strong>de</strong> habitação e se seriapossível conseguir crédito através da CEF. O secretário respon<strong>de</strong>u daseguinte forma: “Existem duas fontes <strong>de</strong> recursos. Uma seria o FNHIS,fundo fe<strong>de</strong>ral, no qual o município <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> está recebendo trêsmilhões para construir setenta moradias e urbanizar essas áreas. Oprograma Minha Casa Minha Vida é o mais importante no momento,porém o fundo é limitado e o programa prioriza as regiõesmetropolitanas. Não significa que teremos acesso ao Programa MinhaCasa Minha Vida em <strong>Amparo</strong>, mas estamos buscando trazer recursospara construção <strong>de</strong> 500 moradias.”A terceira pergunta é se as diretrizes do <strong>Plano</strong> Diretor vão até2019, o Governo continuará o mesmo? O secretário respon<strong>de</strong>u daseguinte forma: “Esse é o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio nosso, <strong>de</strong> criar essaparticipação, on<strong>de</strong> a população, ciente do conteúdo do <strong>Plano</strong>,possa cobrar do governo as ações necessárias, para consolidar apolítica. O <strong>Plano</strong> po<strong>de</strong> ser revisado, as metas po<strong>de</strong>m mudar, porém opapel da participação é fazer com que governos futuros respeitem oque foi <strong>de</strong>cidido neste <strong>Plano</strong>.”A quarta pergunta é se esse governo se elegeu com a propostado <strong>Plano</strong> Diretor, e o programa Minha Casa Minha Vida veio <strong>de</strong>poisdas eleições e é agora o foco do governo. A pessoa quer saber comoficam então as propostas contidas no <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Habitação? Osecretário respon<strong>de</strong>u da seguinte forma: “Esse plano é uma propostado novo governo. A gestão anterior conseguiu dinheiro através doFNHIS para a construção <strong>de</strong> 70 moradias. Hoje não existe somente oPrograma Minha Casa Minha Vida como fonte <strong>de</strong> recurso. O governoatual está elaborando planos para conseguir mais recursos através doFNHIS.”d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda260r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


3° REUNIÃO REGIONAL – TRÊS PONTES08 DE OUTUBRO DE 2009Memória <strong>de</strong> Reunião em <strong>Amparo</strong>, em 08/10/2009LocalRegião <strong>de</strong>Abrangência<strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>Secret. <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>DesenvolvimentoUrbanoSalão Paroquial da Igreja São RoqueChácara <strong>de</strong> Recreio, Hay<strong>de</strong>e, Seabra, Climáticasda Bocaina, Planalto da Serra, São Roque, Serradas Estâncias, Chácara das Águas, Beira Rio.Sr Secretário <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano EduardoMarconiSr Assessor da Secretaria <strong>de</strong> Planejamento AdrianoO assessor da Secretaria do Planejamento inicia a reuniãofalando sucintamente sobre o <strong>Plano</strong> Diretor, os principais focos <strong>de</strong>atuação da <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> e como se é encarado o problema<strong>de</strong> habitação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Em seguida é passado ocronograma da presente reunião, apresentando rapidamente o queserá discutido em cada parte <strong>de</strong>la.O secretário do <strong>de</strong>senvolvimento urbano dá continuida<strong>de</strong> àreunião apresentando rapidamente o <strong>Plano</strong> Diretor e o <strong>Plano</strong> <strong>de</strong>Habitação mais formalmente. Seguindo, o secretário explica o queé déficit habitacional e as situações <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> moradias e<strong>de</strong> ina<strong>de</strong>quação que compõe esse número. Logo após sãoapresentados números referentes ao déficit habitacional referentesàs diferentes situações no país.O assessor da Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento segue a reuniãomostrando que os objetivos <strong>de</strong>ssa reunião são: i<strong>de</strong>ntificar junto coma população quais as carências ou dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> moradia daregião e discutir as propostas <strong>de</strong> ações locais com a população.Em seguida são propostas duas ativida<strong>de</strong>s, sendo que aprimeira visa i<strong>de</strong>ntificar juntamente com a população quais osprincipais déficits que existem na região. A população aponta osseguintes problemas: ausência <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> sanitária, coabitação,áreas <strong>de</strong> risco: inundação (Planalto da Serra, Climáticas), falta <strong>de</strong>infraestrutura, iluminação clan<strong>de</strong>stina, aluguel elevado em toda aregião e falta <strong>de</strong> escritura e matricula dos terrenos.O secretário, Sr Eduardo, observa que gran<strong>de</strong> parte dosproblemas levantados é <strong>de</strong> infraestrutura e que isso aconteceporque essa região foi planejada para ser uma área <strong>de</strong> chácaras,mas ao longo do tempo essas se transformaram em terrenospequenos. Como conseqüência muitos problemas surgiram comofalta <strong>de</strong> água, iluminação, transporte público, falta <strong>de</strong> acesso dacoleta <strong>de</strong> lixo, etc. A região <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> chácaras e agora écida<strong>de</strong>, que <strong>de</strong>manda todo esse tipo <strong>de</strong> infraestrutura.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda261r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


A segunda ativida<strong>de</strong> foi apontar até três propostas pararesolver os problemas habitacionais locais. As soluções apontadasforam: a prefeitura facilitando o financiamento e a documentação<strong>de</strong> lotes irregulares (a aprovação do financiamento para construção<strong>de</strong> novas casas exige o documento <strong>de</strong> escritura e matrícula doterreno), execução <strong>de</strong> obras infraestrutura como água, esgoto,coleta, transporte e asfalto, aumentar a oferta <strong>de</strong> serviços comobancos, farmácias, posto policial, construção <strong>de</strong> novas casas ealuguel subsidiado.Para a Região <strong>de</strong> Três Pontes o resultado da vistoria em campoaponta como principais problemas em construção <strong>de</strong> moradias acoabitação, famílias com renda inferior a um salário mínimo,ocupação em áreas particulares, construções precárias e terrenoscom <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> acentuada. Em relação a ina<strong>de</strong>quação <strong>de</strong>domicílios os maiores problemas apontados foram a falta <strong>de</strong>pavimentação, <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto, <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água, <strong>de</strong> energiaelétrica e referentes a posse da terra. O secretário doDesenvolvimento Urbano aponta que a atual gestão está<strong>de</strong>senvolvendo um projeto para construção <strong>de</strong> estações <strong>de</strong>tratamento <strong>de</strong> esgoto <strong>de</strong> Arcadas e Três Pontes, sendo que o prazopara entrega das obras é o final do mandato atual. Das 2878pessoas que participaram da pesquisa, 118 estão na região três.Após divulgação dos resultados das dinâmicas, sãoapresentados os déficits apurados em vistorias e no plano <strong>de</strong>habitação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Em seguida são mostrados operfil da população daquela região, referente ao interesse em casaprópria ou material para construção, a situação da família, ou seja,se esta habita em casa alugada, própria ou cedida, quanto arenda mensal familiar, quanto a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> famílias quehabitam o mesmo domicilio, o valor do aluguel e a existência <strong>de</strong>banheiro no domicilio.O secretário mostra, em seguida, quais são as propostasoferecidas pela prefeitura. A primeira proposta apresentada é apromoção <strong>de</strong> acesso a terras urbanizadas, com os objetivos <strong>de</strong>aumentar a oferta <strong>de</strong> lotes regularizados e reduzir tanto o número <strong>de</strong>lotes irregulares como a especulação imobiliária. O público-alvo<strong>de</strong>ssa proposta são os moradores <strong>de</strong> loteamentos clan<strong>de</strong>stinos ouirregulares <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.A segunda proposta é a promoção pública <strong>de</strong> habitação, quebusca a construção <strong>de</strong> novas moradias, visando aten<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>manda da cida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>rão ser contemplados por essa propostaaquelas famílias que tenham pelo menos cinco anos <strong>de</strong> residênciaem <strong>Amparo</strong> e que tenham renda <strong>de</strong> até três salários mínimos.Outra proposta da prefeitura consiste em estimular a produção<strong>de</strong> domicílios em parceira com a re<strong>de</strong> privada. A prefeiturapreten<strong>de</strong> disponibilizar, através <strong>de</strong>ssa parceria, lotes urbanizadoson<strong>de</strong> a própria população possa construir suas casas, pelo sistema<strong>de</strong> mutirão.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda262r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Dando prosseguimento à reunião, o secretário apresenta oscritérios para contemplação dos programas instaurados pelogoverno, que são: tempo <strong>de</strong> residência na cida<strong>de</strong>, renda familiar,famílias com maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes comida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 60 anos e famílias com portadores <strong>de</strong>necessida<strong>de</strong>s especiais. Outros critérios são: a faixa etária do chefe<strong>de</strong> famílias, priorizando o <strong>de</strong> maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes;mulheres chefe <strong>de</strong> família, com maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes;não possuir casa própria, viver em casa <strong>de</strong> aluguel, cedida,coabitação ou em situação precária; família moradora em área <strong>de</strong>risco e/ou improvisados (lixões, encostas, vias públicas, re<strong>de</strong> <strong>de</strong> altatensão, favelas, áreas alagadiças); famílias para as quais hajasolicitações ou <strong>de</strong>terminações judiciais para atendimento ou quepossuem membros com problemas sociais.Na última parte da reunião foi aberto espaço paraquestionamentos. Abaixo seguem as perguntas feitas pelapopulação ao Secretário <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano:Pergunta 1 - Como posso comprovar a renda, se sou trabalhadorautônomo?Resposta: Com ajuda da assistência social tira-se uma média dossalários.Pergunta 2 - Qual seria o valor para regularizar um lote?Resposta: A prefeitura é responsável por vários documentos quetraduzem a regularida<strong>de</strong> do lote. Essa é uma ação da prefeituratambém.Pergunta 3 - O que acontece se alguém ganha uma casa nessesprogramas, fica por um curto período <strong>de</strong> tempo e ven<strong>de</strong> a casa<strong>de</strong>pois?Resposta: A prefeitura retoma o imóvel. O morador ainda terávínculos com o imóvel já que este terá parcelas do financiamento apagar. Cabe as assistentes sociais fazer a averiguação e oacompanhamento para apontar esses casos.Pergunta 4 - O que acontece se uma pessoa ganha o loteregularizado e urbanizado e não consegue construir uma casaa<strong>de</strong>quada?Resposta: Nesse caso são organizados mutirões e po<strong>de</strong> serfinanciado somente os materiais <strong>de</strong> construção.Pergunta 5 - Se eu tenho um lote com registro posso ter meucomércio?Resposta: Depen<strong>de</strong> da lei <strong>de</strong> zoneamento daquela área. As áreas<strong>de</strong> chácaras tem aprovadas o uso estritamente resi<strong>de</strong>ncial.Pergunta 6 - A intenção da regularização é <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r mais barato olote?Resposta: Não. A intenção é <strong>de</strong> criar regras para regularizar a posseda sua terra.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda263r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Pergunta 7 – Alguns moradores do Planalto da Serra ocuparam lotesparticulares, maiores <strong>de</strong> 250 m². Por sua vez, os proprietários dasterras não pagam os impostos. A prefeitura não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriar?Resposta: Não. Quando o morador está há mais <strong>de</strong> 5 anos, elepo<strong>de</strong> solicitar a posse da terra, através do usucapião daproprieda<strong>de</strong> privada.Pergunta 8 – E como o proprietário da terra po<strong>de</strong> ter a suaproprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> volta?Resposta: Ele tem que entrar na justiça com o pedido <strong>de</strong>reintegração <strong>de</strong> posse, só que se ele <strong>de</strong>ixar a família morar nesseterreno mais <strong>de</strong> cinco anos ele per<strong>de</strong> o direito <strong>de</strong> posse.Pergunta 9 – Se o proprietário ganha a reintegração <strong>de</strong> posse e afamília tem que se mudar <strong>de</strong> lá, o Governo precisa achar outrolugar pra essa família morar?Resposta: A situação <strong>de</strong>la será analisada <strong>de</strong> acordo com os critériosestabelecidos no <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Habitação.4° REUNIÃO REGIONAL – ARCADAS20 DE OUTUBRO DE 2009Memória <strong>de</strong> Reunião em <strong>Amparo</strong>, em 20/10/2009LocalRegião <strong>de</strong>Abrangência<strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>Secret. <strong>Municipal</strong><strong>de</strong>DesenvolvimentoUrbanoSub <strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong> ArcadasArcadas, Duas Pontes, Dobrada, Brumado, AlferesRodrigues e Pantaleão/MARPDo Departamento <strong>de</strong> Habitação: Sra Joana; Sr Carlos;Sra Lívia; Sra Raquel;Do Governo e Planejamento: Sr Assessor Adriano, SraRose, Sra VeraO assessor da Secretaria do Planejamento, Sr Adriano, inicia areunião falando sucintamente sobre como foi elaborado o <strong>Plano</strong> <strong>de</strong>Habitação, através <strong>de</strong> pesquisa e vistorias nos locais. Foi comentadatambém a abrangência das propostas elaboradas no plano. Éexplicada a população a importância da participação popularnessas reuniões. São apresentadas as quatro principaispreocupações da atual gestão <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> e como se éencarado o problema <strong>de</strong> habitação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Emseguida é passado o cronograma da presente reunião,apresentando rapidamente o que será discutido em cada parte<strong>de</strong>la.Em seguida é apresenta a situação da obra da CDHU,“<strong>Amparo</strong> E”, a população. Foi apresentada a informação <strong>de</strong> que ocontrato com a empresa foi rescindido e publicado por nãocumprimento do cronograma e da legislação trabalhista e que ad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda264r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


PMA busca viabilizar a continuida<strong>de</strong> das obras com as empresas quepassaram por processo licitatório, que contratou a execução dascasas. As inscrições serão abertas pela CDHU quando mais <strong>de</strong>setenta por cento da obra estiver finalizada.A Sra. Joana do Departamento <strong>de</strong> Habitação continua areunião explanando sobre o <strong>Plano</strong> Diretor da cida<strong>de</strong>, sendo que<strong>de</strong>ntro das diversas políticas estabelecidas existe o <strong>Plano</strong> <strong>de</strong>Habitação. Seguindo a reunião a arquiteta continua explicandosobre o fundo da habitação e o Conselho <strong>de</strong> Gestão Territorial eHabitacional.A Sra Joana dá seqüência à reunião explicando sobre o queé déficit habitacional e quais os probemas e situações quecontabilizam para a somatória <strong>de</strong>sse número. São apontadosproblemas referentes à construção das moradias e referentes àina<strong>de</strong>quação <strong>de</strong>ssas moradias. Logo após são apresentadosnúmeros referentes ao déficit habitacional referentes às diferentessituações no país.Em seguida são apresentadas duas ativida<strong>de</strong>s, sendo que aprimeira é i<strong>de</strong>ntificar junto com a população quais os principaisdéficits que existem na região. Os principais problemas apontadospela população foram a existência <strong>de</strong> coabitação, <strong>de</strong> domicíliosrústicos, cortiços na área central, trânsito, ônus excessivo comaluguel, falta <strong>de</strong> imóveis para aluguel e falta <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>esgoto.A segunda ativida<strong>de</strong> foi apontar até três propostas pararesolver os problemas habitacionais locais. A população apontoucomo solução a construção <strong>de</strong> novas casas, a construção pelosistema mutirão, o financiamento do terreno, o financiamento paraimóveis rurais, a construção <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto e a facilitar ofinanciamento para reformas. Das 2878 pessoas que participaramda pesquisa, 107 estão na região 5.Após divulgação dos resultados das dinâmicas, sãoapresentados os déficits apurados em vistorias e no plano <strong>de</strong>habitação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Em seguida é mostrado o perfil dapopulação daquela região, referente ao interesse em casa própriaou material para construção, a situação da família, ou seja, se estahabita em casa alugada, própria ou cedida, quanto à renda mensalfamiliar, quanto à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> famílias que habitam o mesmodomicilio, o valor do aluguel e a existência <strong>de</strong> banheiro no domicilio.A representante do Departamento <strong>de</strong> Habitação, Sra. Joana,continua a reunião mostrando quais as propostas da <strong>Prefeitura</strong> pararesolver os problemas levantados. A primeira proposta apresentada éa promoção <strong>de</strong> acesso a terras urbanizadas, com os objetivos <strong>de</strong>aumentar a oferta <strong>de</strong> lotes regularizados e reduzir tanto o número <strong>de</strong>lotes irregulares como a especulação imobiliária. O público alvo<strong>de</strong>ssa proposta são os moradores <strong>de</strong> loteamentos clan<strong>de</strong>stinos ouirregulares <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda265r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


A segunda proposta é a promoção pública <strong>de</strong> habitação,que busca a construção <strong>de</strong> novas moradias, visando aten<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>manda da cida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>rão ser contemplados por essa propostaaquelas famílias que tenham pelo menos cinco anos <strong>de</strong> residênciaem <strong>Amparo</strong> e que tenham renda <strong>de</strong> até três salários mínimos.A terceira proposta é referente ao estimulo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>domicílios em parceira com a re<strong>de</strong> privada, como por exemplo, aparceria estabelecida com o programa Minha Casa Minha Vida.A <strong>Prefeitura</strong> tem como proposta também intermediarfinanciamentos junto a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral para famílias comrenda superior a três salários mínimos. Será instaurada uma central <strong>de</strong>atendimento à habitação, on<strong>de</strong> os moradores serão auxiliados aobter acesso ao crédito para a construção e a moradia.A quarta proposta apresentada pelo Secretário <strong>de</strong>Desenvolvimento Urbano é um arranjo institucional que tem porobjetivos institucionalizar e estruturar a <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> comoagente promotora <strong>de</strong> habitação, expandir a participação e ocontrole social da política habitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> e, finalmente,efetivar um sistema <strong>de</strong> monitoramento, avaliação e controle socialdo plano <strong>de</strong> habitação.A última proposta visa aumentar os recursos para oDepartamento <strong>de</strong> Habitação, on<strong>de</strong> a <strong>Prefeitura</strong> preten<strong>de</strong> angariarmais fundos no âmbito nacional e estadual. Faz parte também<strong>de</strong>ssa proposta dar um maior apoio á aqueles que têm a intenção<strong>de</strong> construir e que por motivos técnicos não consigam.Após a apresentação das propostas, foram apresentados oscritérios para contemplação do plano <strong>de</strong> habitação, que sãofamílias com maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes comida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 60 anos e famílias com portadores <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>sespeciais. Outros critérios são: a faixa etária do chefe <strong>de</strong> famílias,priorizando o <strong>de</strong> maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes; mulheres chefe <strong>de</strong>família, com maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes; não possuir casaprópria, viver em casa <strong>de</strong> aluguel, cedida, coabitação ou emsituação precária; família moradora em área <strong>de</strong> risco e/ouimprovisados (lixões, encostas, vias públicas, re<strong>de</strong> <strong>de</strong> alta tensão,favelas, áreas alagadiças); famílias para as quais haja solicitações ou<strong>de</strong>terminações judiciais para atendimento ou que possuemmembros com problemas sociais.Finalmente foi aberta a população um espaço para tirardúvidas e prestar esclarecimentos necessários. As perguntasformuladas foram:Pergunta 1 - O que acontece quando um proprietário, que tem umacasa em área <strong>de</strong> risco, aluga para uma família e que assim queessa família é removida outra ocupa seu lugar?d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda266r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Resposta: o proprietário tem que ser responsabilizado e não permitirque essa situação volte a se repetir.Pergunta 2 - Quem vai construir as novas casas aqui no bairro, aprefeitura ou a CDHU? Quais são as pessoas que foramcontempladas com as moradias?Resposta: O Convênio estabelecido entre a CDHU e a prefeitura, aprefeitura doou a terra e a CDHU construiu.Pergunta 3 - Foram prometidas 100 casas pela CDHU e sóconstruíram 80. O que aconteceu?Resposta: Realmente, foi aprovada a construção <strong>de</strong> 100 casas econstruíram somente 80. Nas restantes a prefeitura teve umproblema com o cadastro dos terrenos, então agora o governo estáretomando as negociações com a intenção <strong>de</strong> construir as 20unida<strong>de</strong>s faltantes. Então aquelas terras foram regularizadas agora eserá dada a continuida<strong>de</strong> da construção <strong>de</strong>ssas casas.Pergunta 3 – Quando vão começar as obras da CDHU que foraminterditadas?Resposta: Até dia 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2009 a segunda colocada nalicitação dará uma resposta sobre a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir osvalores propostos pela primeira colocada e <strong>de</strong>ve dizer se continuaráas obras.Pergunta 4 – Se a <strong>Prefeitura</strong> já tem informação sobre quem jáganhou a casa, ven<strong>de</strong>u ou alugou e se essas pessoas vão entrar nogrupo <strong>de</strong> contemplados pelas políticas públicas apresentadas?Resposta: Se alguém aqui já tiver participado e preenchido essecadastro nacional, ela não será beneficiada com uma casa.Pergunta 5- Vai existir fiscalização sobre quem foi contemplado?Resposta: Vai existir um cadastro Nacional, que vai centralizar asinformações sobre quem já foi beneficiado com casas, <strong>de</strong> modoque não será possível uma mesma família receber diversas casasem um mesmo município ou em outros.Pergunta 6 – Essas propostas todas não vão ficar só no papel?Resposta: Não, nós estamos tratando e discutindo tudo isso que épra sair do papel mesmo.Pergunta 7 – Quem vai fazer a fiscalização <strong>de</strong> quem já foicontemplado?Resposta: A prefeitura vai agora <strong>de</strong>terminar quem são os moradoresque vão receber esses imóveis, a partir dos critérios que foramapresentados, e a própria prefeitura vai fiscalizar para a mesmapessoa não seja contemplada duas vezes.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda267r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


5° REUNIÃO REGIONAL – JD. AMÉRICA, MOREIRINHA, FIGUEIRA E JD.BRASIL15 DE OUTUBRO DE 2009Memória <strong>de</strong> Reunião em <strong>Amparo</strong>, em 15/10/2009LocalRegião <strong>de</strong>Abrangência<strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>Secret. <strong>Municipal</strong><strong>de</strong>DesenvolvimentoUrbanoSe<strong>de</strong> da prefeituraJd. Alberto, Pq. Dona Virginia, Pq Rodrigues, Jd dasAves, Jd Moreirinha, Jd America, Jd Adélia, Figueira,Flamboyant, São Sebastião, Tambury,Casa Gran<strong>de</strong>,Vila Nova, Ribeirão e Estância Netinho, Jd Brasil, JdSantana, Castelo Jd Real, Jd Sta. Cecília, Sta Julia,Velhobol, Centro, Jd São Francisco, Jd Bela Vista, JdSilvana e Vila RicaPrefeito <strong>Municipal</strong> Paulo MiotaDo Departamento <strong>de</strong> Habitação: Sra Joana;Do Departamento do Governo e Planejamento: SraJosefinaSecretário da Manutenção: Sr Toninho SiqueiraDa Secretária <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano: Sr LuisDa Imprensa: Sr Alci<strong>de</strong>s e a Sra RenataA sra Josefina, do Departamento <strong>de</strong> Governo e Planejamentoda abertura a reunião, mostrando como está organizada e o queplanejada para a presente reunião. Após apresentação dosmembros da prefeitura presentes, a sra Josefina passa a palavrapara o Prefeito Paulo Miota.O prefeito inicia agra<strong>de</strong>cendo a presença geral e discursasobre como o <strong>Plano</strong> Diretor e <strong>de</strong> Habitação foi construído até omomento presente, e <strong>de</strong>pois sobre quais os <strong>de</strong>safios que serãoenfrentados. O Sr Prefeito mostra a importância <strong>de</strong> integrar asdiferentes políticas públicas com o plano <strong>de</strong> habitação. Outro pontoimportante é a comunicação direta com a população, para facilitaro conhecimento dos problemas. O Sr Paulo mostra os próximospassos que serão tomados, como a aprovação do novozoneamento.Depois <strong>de</strong> breve discurso, o prefeito passa a palavra para a sraJoana. Ela justifica a ausência do secretário <strong>de</strong> DesenvolvimentoUrbano, que está em São Paulo participando da Conferência dasCida<strong>de</strong>s, que será realizada em novembro na cida<strong>de</strong>. Emseqüencia é dada uma maior explicação sobre o <strong>Plano</strong> <strong>de</strong>Habitação. Seguindo a reunião a arquiteta continua explicandosobre o fundo da habitação e o Conselho <strong>de</strong> Gestão Territorial eHabitacional.A sra Joana dá continuida<strong>de</strong> á reunião explicando sobre o queé déficit habitacional e quais os problemas e situações quecontabilizam para a somatória <strong>de</strong>sse número. São apontadosproblemas referentes à construção das moradias e referentes àina<strong>de</strong>quação <strong>de</strong>ssas moradias. Logo após são apresentadosd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda268r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


números referentes ao déficit habitacional referentes às diferentessituações no país.Em seguida são apresentadas duas ativida<strong>de</strong>s, sendo que aprimeira é i<strong>de</strong>ntificar junto com a população quais os principaisdéficits que existem na região. Os principais problemas apontadospela população foram o a<strong>de</strong>nsamento excessivo nas casas, aluguelsem fiador, dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> conseguir um financiamento <strong>de</strong>vido àrenda, falta <strong>de</strong> terrenos e <strong>de</strong> casas, coabitação, edificaçõesociosas, ausência <strong>de</strong> casas pequenas nos bairros, concentração <strong>de</strong>terra, <strong>de</strong>semprego, domicílios precários, moradias improvisadas emporão, aluguel muito alto e falta <strong>de</strong> infraestrutura em loteamentosirregulares.A segunda ativida<strong>de</strong> foi apontar até três propostas pararesolver os problemas habitacionais locais. A população apontoucomo solução a construção <strong>de</strong> novas casas em todas as regiões,integração dos domicílios com transporte, escola e unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>saú<strong>de</strong>, legalizar terrenos e lotes, abaixar os valores <strong>de</strong> alugueis,subsidio <strong>de</strong> financiamentos e alugueis, IPTU progressivo para áreasvazias, não construir habitações em áreas industriais.Após divulgação dos resultados das dinâmicas, sãoapresentados os déficits apurados em vistorias e no plano <strong>de</strong>habitação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Em seguida é mostrado o perfilda população daquela região, referente ao interesse em casaprópria ou material para construção, a situação da família, ou seja,se esta habita em casa alugada, própria ou cedida, quanto àrenda mensal familiar, quanto à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> famílias quehabitam o mesmo domicilio, o valor do aluguel e a existência <strong>de</strong>banheiro no domicilio.A representante do Departamento <strong>de</strong> Habitação, Sra. Joana,continua a reunião mostrando quais as propostas da <strong>Prefeitura</strong> pararesolver os problemas levantados. A primeira proposta apresentadaé a promoção <strong>de</strong> acesso a terras urbanizadas, com os objetivos <strong>de</strong>aumentar a oferta <strong>de</strong> lotes regularizados e reduzir tanto o número <strong>de</strong>lotes irregulares como a especulação imobiliária. O público-alvo<strong>de</strong>ssa proposta são os moradores <strong>de</strong> loteamentos clan<strong>de</strong>stinos ouirregulares <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. O Sr Prefeito comenta também sobre aimportância <strong>de</strong>ssa proposta no combate a especulação da terra,assim como a aprovação <strong>de</strong> leis, como o IPTU progressivo, quecontribuam para facilitar o acesso a terra e aumentar a oferta.A segunda proposta é a promoção pública <strong>de</strong> habitação, quebusca a construção <strong>de</strong> novas moradias, visando aten<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>manda da cida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>rão ser contemplados por essa propostaaquelas famílias que tenham pelo menos cinco anos <strong>de</strong> residênciaem <strong>Amparo</strong> e que tenham renda <strong>de</strong> até três salários mínimos.A terceira proposta é referente ao estimulo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>domicílios em parceira com a re<strong>de</strong> privada, como por exemplo, aparceria estabelecida com o programa Minha Casa Minha Vida.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda269r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Outra ação <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa proposta é a prefeitura intermediarfinanciamentos junto a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral para famílias comrenda superior a três salários mínimosA Sra Joana continua explicando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estruturarestruturar a <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> como agente promotora <strong>de</strong>habitação, assegurando uma equipe técnica na habitação, integraros <strong>de</strong>partamentos e secretarias da prefeitura, <strong>de</strong> modo a seremproduzidas ações conjuntas na construção <strong>de</strong> novas moradias eequipamentos, e fortalecer as ações do CONGTHAB.A última proposta visa aumentar os recursos para oDepartamento <strong>de</strong> Habitação, on<strong>de</strong> a <strong>Prefeitura</strong> preten<strong>de</strong> angariarmais fundos no âmbito nacional e estadual. Faz parte também<strong>de</strong>ssa proposta dar um maior apoio á aqueles que têm a intenção<strong>de</strong> construir e que por motivos técnicos não consigam.Após a apresentação das propostas, foram apresentados oscritérios para contemplação do plano <strong>de</strong> habitação, que sãofamílias com maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes comida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 60 anos e famílias com portadores <strong>de</strong>necessida<strong>de</strong>s especiais. Outros critérios são: a faixa etária do chefe<strong>de</strong> famílias, priorizando o <strong>de</strong> maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes;mulheres chefe <strong>de</strong> família, com maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes;não possuir casa própria, viver em casa <strong>de</strong> aluguel, cedida,coabitação ou em situação precária; família moradora em área <strong>de</strong>risco e/ou improvisados (lixões, encostas, vias públicas, re<strong>de</strong> <strong>de</strong> altatensão, favelas, áreas alagadiças); famílias para as quais hajasolicitações ou <strong>de</strong>terminações judiciais para atendimento ou quepossuem membros com problemas sociais.Finalmente foi aberta a população um espaço para tirardúvidas e prestar esclarecimentos necessários. As perguntasformuladas foram:Pergunta 1 – A prefeitura já tem os terrenos para construir essascasas? Quantas casas vão ser construídas? Quando elas vão serconstruídas?Resposta: Algumas ações já estão acontecendo, vão começar aconstruir <strong>de</strong>zesseis casas para moradores <strong>de</strong> área <strong>de</strong> risco no bairroRio das Pedras e no Jaguari serão construídas mais casas parareassentar 12 famílias. Nesse ano eu estive com a secretária dofundo nacional para conseguir fundos para três bairros prioritáriosdaqui <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Outra ação já certa para quem possui até trêssalários mínimos é construção <strong>de</strong> mais duzentas e oitenta moradiasem parceria com a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral através do projetoMinha Casa Minha Vida. Já estamos procurando terrenos para aconstrução <strong>de</strong>ssas casas e estamos com quatro empresasinteressadas em realizar as obras.Pergunta 2 – Eu e a minha mulher estamos na faixa <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> atétrês salários mínimos, mas nós não conseguimos nos inscrever nesseprograma. Mandaram-nos até a prefeitura para entrar no programad .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda270r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


<strong>de</strong> financiamento e aqui nos informaram que esses projetos nãoexistem.Resposta: Foi o que eu estava explicando, ainda estamosescolhendo as empresas que realizarão as obras e estamosprocurando os terrenos para construção <strong>de</strong> todas as casas,levantando os custos <strong>de</strong> infraestrutra e analisando o que é maisviável. Outra ação que nós estamos buscando é a inserção <strong>de</strong><strong>Amparo</strong> na Região metropolitana <strong>de</strong> Campinas. Porque a intençãoé sempre estar construindo, o <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Habitação prevê isso até2019. Para quem recebe entre três e <strong>de</strong>z salários mínimos aprefeitura oferece o financiamento, será instaurada uma central <strong>de</strong>atendimento aos moradores auxiliando a liberação dofinanciamento.Pergunta 3 – Mas quem já tem lote <strong>de</strong>ntro da cida<strong>de</strong>, vai po<strong>de</strong>rcomprar alguma casa construída pela parceria prefeitura/ re<strong>de</strong>privada?Resposta: Des<strong>de</strong> que não esteja associada ao programa MinhaCasa Minha Vida, qualquer um po<strong>de</strong> comprar. Agora se você tiverpossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento, você vai po<strong>de</strong>r financiar o lote.Pergunta 4 – Mas então assim o valor da terra vai subir muito e vaiocorrer especulação imobiliária.Resposta: Por isso será aprovada uma lei <strong>de</strong> IPTU Progressivo, parataxar altamente quem especular <strong>de</strong>ssa forma.Pergunta 5 – Eu estou morando em <strong>Amparo</strong> somente há dois anos.Eu não posso participar <strong>de</strong>ssas ações?Resposta: Esses critérios apresentados são para as casas construídaspela prefeitura, enquanto outras ações como o financiamento, nãoexigem esse tempo <strong>de</strong> moradia na cida<strong>de</strong>. Esse critério do tempo<strong>de</strong> moradia é com o intuito <strong>de</strong> não estimular a migração para acida<strong>de</strong>, já que quando se anuncia a construção <strong>de</strong> casaspopulares a tendência é a chegada <strong>de</strong> diversas pessoas <strong>de</strong> outrascida<strong>de</strong>s, vizinhas ou não, e que muitas vezes passam na frente domorador mais antigo da cida<strong>de</strong>.Pergunta 6 – Qual vai ser o método utilizado para regularizar osloteamentos irregulares ou clan<strong>de</strong>stinos?Resposta: nós estamos com uma comissão <strong>de</strong> loteamentos queestão trabalhando na regularização <strong>de</strong>stes, sendo que a maioriatem a ações judiciais e está trabalhando em conjunto com apromotoria pública. Nós estamos aumentando a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong>trabalho para conseguir regularizar. Nós recomendamos tambémque antes <strong>de</strong> comprar um imóvel, vocês procurem a prefeitura,para saber qual a condição fundiária daquele lote.Pergunta 7 – Se uma pessoa conseguiu uma casa e quiser passarpara outra família, o que acontece? Isso é possível?Resposta: Hoje existe um cadastro único no Brasil, e quem éatendido por esse programa vai constar no cadastro e ela serád .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda271r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


excluída <strong>de</strong> outros programas que aconteçam no Brasil, por já tersido beneficiada.Pergunta 8 – A <strong>Prefeitura</strong> vai ajudar com material <strong>de</strong> construçãotambém ou só com as casas?Resposta: A prefeitura po<strong>de</strong> ajudar no financiamento <strong>de</strong>ssesmateriais <strong>de</strong> construção.Pergunta 9 – A prefeitura não po<strong>de</strong> obrigar o loteador, ou tomar asterras <strong>de</strong>le, para construir esses loteamentos?Resposta: O que se preten<strong>de</strong> é o seguinte: ir a Brasília conseguirrecursos para po<strong>de</strong>r intervir nos loteamentos consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong>interesse social, como tem feito com o Jaguari por exemplo.Pergunta 10 – Água é interesse social?Resposta: Sim, água é interesse socialPergunta 11 - Mas nós nos tornamos excessivamente carentes pelafalta <strong>de</strong> água. Agora vocês constroem casas para os que recebematé três salários mínimos e nós que somos classe média não temosdireito a nada?Resposta: Interesse social é para a população mais carente.Acontece a mesma coisa na área <strong>de</strong> chácaras da cida<strong>de</strong>, comonós vamos provar que são áreas <strong>de</strong> interesse social quando aschácaras tem equipamentos como piscinas? Nós sabemos dadificulda<strong>de</strong> que vocês enfrentam, mas não é possível, porquequando vierem os técnicos analisarem as áreas para investimentoeles não vão escolher uma área como essas chácaras ou como oTambury, eles vão escolher áreas como Nossa Senhora do <strong>Amparo</strong>Finalmente a Sra Joana encerra a reunião comentando sobreo cronograma futuro, as conferências a serem feitas e as próximasreuniões.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda272r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


6° REUNIÃO REGIONAL – AREIA BRANCA/BOA VEREDA/ROSAS24 DE OUTUBRO DE 2009Memória <strong>de</strong> Reunião em <strong>Amparo</strong>, em 24/10/2009LocalRegião <strong>de</strong>Abrangência<strong>Prefeitura</strong> <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>Secret. <strong>Municipal</strong><strong>de</strong>DesenvolvimentoUrbanoUSF do Bairro do JaguariAreia Branca, Pedrosos, Bairro dos Onças, Jaguari eVale Jatobá, Boa Vereda, Pereiras, Barra, Limas,Sertãozinho do Pântano e Bairro dos Almeidas,Microbacia dos Córregos do Mosquito: Córrego Fundo,Cruz Coberta, Varginha, Palhares, Barreiro e RosasSecretário <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano Sr EduardoMarconiDo Departamento <strong>de</strong> Habitação: Sra Joana; Sr Carlos;Sra Lívia; Sra Raquel; Sra Marilda;Do Governo e Planejamento: Sr Assessor Adriano,O assessor da Secretaria <strong>de</strong> Governo e Planejamento inicia areunião falando sucintamente sobre a intenção da <strong>Prefeitura</strong> comessa seqüência <strong>de</strong> reuniões públicas e fala rapidamente sobre aabrangência do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Habitação. Em seguida o Sr Adrianoapresenta a equipe da prefeitura presente e os principais objetivosda atual gestão na resolução dos problemas e como serão tratadosesses problemas em cada região, pensando na sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> eindividualida<strong>de</strong>. O cronograma é apresentado finalizada a aberturada reunião.O Sr Eduardo, secretário do <strong>de</strong>senvolvimento urbano, daseqüencia a reunião pública explicando a atual situação <strong>de</strong>algumas obras <strong>de</strong> infraestrutura que estão em andamento na regiãoseis. Foi contratada uma empresa para executar a Estação <strong>de</strong>Tratamento <strong>de</strong> Esgoto no Jaguari, e a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto. Asobras ainda não foram iniciadas, pois estamos aguardando alicença ambiental pela CETESB. Outra obra diz respeito à construção<strong>de</strong> um muro ao longo da estrada, para conter a água em período<strong>de</strong> chuva. A obra foi aprovada e a empresa foi contratada, masainda existem alguns empecilhos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m judicial. O Sr secretáriodia também que será construído um novo reservatório <strong>de</strong> água. Foipensado no <strong>Plano</strong> Diretor em uma série <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> lazer e queserão construídas quando forem liberadas as licenças ambientais.Foi contratada uma empresa para construir doze moradiasque serão <strong>de</strong>stinadas às famílias que hoje ocupam uma áreapública. Essa parte da reunião gerou uma série <strong>de</strong> perguntas:Pergunta 1- Informações a respeito dos kits que a prefeituraentregou para regularização <strong>de</strong> posse.Resposta: Os kits servem para quem for entrar com pedido <strong>de</strong>usucapião. Po<strong>de</strong>m encaminhar os papéis para a prefeitura ouaguardar a próxima reunião no bairro.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda273r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Pergunta 2 – E sobre as ratificações? Tem alguns moradores quevão precisar fazer, como isso po<strong>de</strong> ser feito?Resposta: Os papéis estão com a Universida<strong>de</strong>, e eles estãofazendo esse trabalho.Pergunta 3 – Meus vizinhos todos receberam os kits. Por que eu nãorecebi?Resposta: Estamos enviando outra remessa <strong>de</strong> kits, ainda faltamentregar 50 kits.Pergunta 4 – Eu comprei meu terreno há pouco tempo aqui, eupo<strong>de</strong>ria receber um kit?Resposta: Tem muita gente nova aqui no bairro, que precisa fazer ocadastro, completar os dados e entregar os documentos.Precisamos analisar caso a caso para ter certeza <strong>de</strong> comoproce<strong>de</strong>r. Porém nós pedimos que vocês não vendam seus imóveis,é importante que a população permaneça no local, e não vendaos terrenos, pois esse programa <strong>de</strong> regularização, que possui fundosfe<strong>de</strong>rais, só foi aceito <strong>de</strong>vido ao perfil da população <strong>de</strong> baixarenda. Se o perfil <strong>de</strong>ssa população mudar, inviabiliza o projeto.Pergunta 5 – Faz 10 meses que vocês vieram aqui fazer umareunião sobre essas obras e a situação ainda era a mesma, on<strong>de</strong>ainda esperavam a aprovação da CETESB. Você não acha que estaesperando muito tempo pra implantar um projeto, protocolar e nãosair nenhum resultado? Nem uma notificação em diário oficial sobreo posicionamento da CETESB? Foi dada a entrada realmente ounão?Resposta: Foi dada a entrada sim. Você gostaria <strong>de</strong> dar umaolhada na documentação que mostra todo o tramite que foi feitocom a CETESB e com a Caixa Econômica? Está aqui a suadisposição.Pergunta 6 – Eu gostaria sim. Por que toda essa <strong>de</strong>mora nesseprocesso?Resposta: Quem vai dar a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> serviço para começar as obrasé a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral a partir dos licenciamentos. Nós jáabrimos licitação. Não se abre licitação sem projeto.Pergunta 7 – Mas às vezes se eles <strong>de</strong>moram três meses, seis mesesaté um ano você já tem o direito <strong>de</strong> revogar e começar a obra, né?Resposta: Eu sei, mas nós vamos esperar a or<strong>de</strong>m das coisas. Nossoerro foi trazer essas obras antes <strong>de</strong> ter o resultado disso pronto.Resposta <strong>de</strong> uma pessoa diferente: O que acontece nesse caso éque cada vez que nós entramos com uma documentação, aCETESB nos pe<strong>de</strong> uma documentação complementar. Semana queeu estive aqui foi pedido um laudo do geólogo para fazer o muro<strong>de</strong> contenção. Na próxima semana já vem um geólogo fazer essetrabalho e eu acredito que em trinta a quarenta e cinco dias alicença já esta nas mãos.O secretário esclarece também que houve mudanças naadministração da CETESB, que se juntou ao DAEE e ao DPRN,fazendo juntos a aprovação <strong>de</strong> licenças.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda274r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Pergunta 8 – Mas, vamos supor aqui no Pedrosa as licenças sãoliberadas por etapa para cada área, saindo a licença para a árearibeirinha vocês po<strong>de</strong>riam começar por aquela parte.Resposta: Nós entramos com um pedido a Caixa EconômicaFe<strong>de</strong>ral para liberar isso, mas não conseguimos. Eles querem adocumentação toda completa para iniciar as obras.Pergunta 9 – Vocês mencionaram um projeto <strong>de</strong> lazer aqui naregião, só que em outra reunião vocês falaram sobre a falta <strong>de</strong>verba para concluir outro projeto. Tem alguma coisa a ver? Vai terverba pra terminar esse projeto?Resposta: Essa é uma área que está sendo reservada para umaárea lazer, a obra em si e os projetos diz respeito à Secretaria dosEsportes e Lazer. Nós estamos <strong>de</strong>stinando a função <strong>de</strong>ssa área,quem vai <strong>de</strong>cidir o que vai ser, quando vai ser construído é com aSecretaria <strong>de</strong> Esportes e Lazer. Nosso papel é assegurar essa área.Pergunta 10 – Mas estão entrando nessa área. Estão construindo lána área do campinho. Estão invadindo aos poucos lá e daqui a unsdias não tem mais essa área ai.Resposta: Então vamos ter que <strong>de</strong>sapropriar. Temos que ver o quefazer, o importante é que a comunida<strong>de</strong> também aju<strong>de</strong> a gente afiscalizar. Vamos checar isso a partir <strong>de</strong> segunda-feira.Pergunta 11 – Mas essa área ta sendo comercializada?Resposta: Não, a cara construiu um poço lá e já ta falando que aárea é <strong>de</strong>le. Outro já construiu um cômodo e apropriou o terreno.Comentário Sr Eduardo: A prefeitura tem que tomar provi<strong>de</strong>ncia evai tomar, mas a comunida<strong>de</strong> também tem que ajudar a gente.Em seguida o secretário continua a reunião passando para apróxima parte explicando melhor o que é o plano e quais as partesdo plano diretor. Foi mencionada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se ouvir apopulação para a sua formulação e a importância do plano noâmbito fe<strong>de</strong>ral, para liberar fundos que pagam, por exemplo, asobras aqui na região do Jaguari. É seguida por comentários sobre anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> integração do plano <strong>de</strong> habitação com outraspolíticas públicas. Foram mostradas também estatísticas referentesao problema habitacional no Brasil e no estado <strong>de</strong> São Paulo.O Sr Eduardo dá seqüência na reunião explicando sobre o queé déficit habitacional e quais os problemas e situações quecontabilizam para a somatória <strong>de</strong>sse número. São apontadosproblemas referentes à construção das moradias e referentes àina<strong>de</strong>quação <strong>de</strong>ssas moradias. Logo após são mostradosestatísticas referente às necessida<strong>de</strong>s habitacionais da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Amparo</strong>, na atualida<strong>de</strong> e as projeções para o futuro. O Sr Secretárioapresenta também quais são os locais principais sobre o foco <strong>de</strong>ação da prefeitura.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda275r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Em continuida<strong>de</strong> são apresentados os déficits apurados emvistorias e no plano <strong>de</strong> habitação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. Emseguida é mostrado o perfil da população daquela região, referenteao interesse em casa própria ou material para construção, asituação da família, ou seja, se esta habita em casa alugada,própria ou cedida, quanto à renda mensal familiar, quanto àquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> famílias que habitam o mesmo domicilio, o valor doaluguel e a existência <strong>de</strong> banheiro no domicilio.Pergunta 12 - Po<strong>de</strong>mos nos juntar e procurar a <strong>de</strong>fensoria públicapara fazer a regularização dos terrenos?Resposta: Po<strong>de</strong> sim. Com renda até 3 salários mínimos po<strong>de</strong>procurar sem pagar nada. Vocês po<strong>de</strong>m ir à OAB pedir a entradado processo e para fazer as vistorias. O advogado é <strong>de</strong> graça.Pergunta 13 - Nós queríamos saber se vocês vão realmente cumprirtudo isso que vocês estão prometendo? Por que todo ano <strong>de</strong>eleição tem várias reuniões públicas, e nós nunca sabemos quandovocês vão realmente cumprir tudo isso que vocês sempreprometem.Resposta: nós temos que cumprir <strong>de</strong>terminadas etapas exigidaspelo governo fe<strong>de</strong>ral antes <strong>de</strong> dar inicio as obras. Nós já temos duasempresas contratados duas empresas para começar as obras,porém ainda faltam duas licenças para liberar a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> serviço.As obras vão começar quando essas licenças forem liberadas pelaCETESB.A seguir foram apresentadas as propostas para a resolução doproblema habitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>. A primeira propostaapresentada é a promoção <strong>de</strong> acesso a terras urbanizadas, com osobjetivos <strong>de</strong> aumentar a oferta <strong>de</strong> lotes regularizados e reduzir tantoo número <strong>de</strong> lotes irregulares como a especulação imobiliária. Opúblico-alvo <strong>de</strong>ssa proposta são os moradores <strong>de</strong> loteamentosclan<strong>de</strong>stinos ou irregulares <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.A segunda proposta é a promoção pública <strong>de</strong> habitação, quebusca a construção <strong>de</strong> novas moradias, visando aten<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>manda da cida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>rão ser contemplados por essa propostaaquelas famílias que tenham pelo menos cinco anos <strong>de</strong> residênciaem <strong>Amparo</strong> e que tenham renda <strong>de</strong> até três salários mínimos.A terceira proposta é referente ao estimulo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>domicílios em parceira com a re<strong>de</strong> privada, como por exemplo, aparceria estabelecida com o programa Minha Casa Minha Vida.A <strong>Prefeitura</strong> tem como proposta também intermediarfinanciamentos junto a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral para famílias comrenda superior a três salários mínimos.A quarta proposta apresentada pelo secretário <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento urbano é um arranjo institucional que tem porobjetivos institucionalizar e estruturar a <strong>Prefeitura</strong> <strong>Municipal</strong> comoagente promotora <strong>de</strong> habitação, expandir a participação e od .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda276r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


controle social da política habitacional <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> e, finalmente,efetivar um sistema <strong>de</strong> monitoramento, avaliação e controle socialdo plano <strong>de</strong> habitação. A última proposta visa aumentar os recursospara o Departamento <strong>de</strong> Habitação, on<strong>de</strong> a <strong>Prefeitura</strong> preten<strong>de</strong>angariar mais fundos no âmbito nacional e estadual.Após a apresentação das propostas, foram apresentados oscritérios para contemplação do plano <strong>de</strong> habitação, que sãofamílias com maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes comida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 60 anos e famílias com portadores <strong>de</strong>necessida<strong>de</strong>s especiais. Outros critérios são: a faixa etária do chefe<strong>de</strong> famílias, priorizando o <strong>de</strong> maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes;mulheres chefe <strong>de</strong> família, com maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes;não possuir casa própria, viver em casa <strong>de</strong> aluguel, cedida,coabitação ou em situação precária; família moradora em área <strong>de</strong>risco e/ou improvisados (lixões, encostas, vias públicas, re<strong>de</strong> <strong>de</strong> altatensão, favelas, áreas alagadiças); famílias para as quais hajasolicitações ou <strong>de</strong>terminações judiciais para atendimento ou quepossuem membros com problemas sociais.Pergunta 14 - Eu acabei <strong>de</strong> me mudar pra Região e gostaria <strong>de</strong>saber como fazer pra conseguir regularizar a minha?Resposta: Passa na prefeitura na segunda-feira para saberexatamente o que po<strong>de</strong> ser feito.Finalmente a reunião é encerrada após serem apresentadasas próximas datas <strong>de</strong> reunião e conferências na cida<strong>de</strong>.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda277r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Audiência Pública Etapa 2Apresentação do DiagnósticoRealizada em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009A audiência pública realizada em <strong>Amparo</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009teve como objetivo apresentar à população local o diagnóstico dasituação habitacional encontrada no município e constante doRelatório Diagnóstico, entregue a prefeitura.Estavam presentes nesta reunião:<strong>Prefeitura</strong>: Vice Prefeita – Anna Luiza, Secretário Eduardo MarconiDEMACAMP: Eleusina Freitas, Sylvio Batalha, Sidney Piochi, PaolaManso, Carolina Lunetta.A reunião é aberta pelos membros da administração <strong>municipal</strong>. Aconsultoria DEMACAMP, representada pelo Arq. Sidney PiochiBernardini apresenta o conteúdo técnico do plano, especificamenteo Diagnóstico da Situação Habitacional do município <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.(apresentação em anexo)Após a apresentação do conteúdo do PLHIS foi aberto o <strong>de</strong>bate.Estavam presentes moradores <strong>de</strong> diversas regiões da cida<strong>de</strong>, osquestionamentos foram:1ª Rodada <strong>de</strong> Perguntas- Casa <strong>de</strong> condomínio em APP também é déficit?- Há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> licença ambiental para abrir rua que já está noprojeto?- Sobre o Planalto da Serra:Tenho lote e preciso <strong>de</strong> financiamentoQuais irregularida<strong>de</strong>s existem no Planalto da Serra?Quando a prefeitura vai começar a construção <strong>de</strong> casas noPlanalto da Serra?Um morador relatou que possui lote no Planalto da Serra emora em um cortiço. Quer saber o que po<strong>de</strong> esperar do futuro?- Qual a faixa <strong>de</strong> renda que o PLHIS inclui?O Secretário Eduardo respon<strong>de</strong> a primeira rodada <strong>de</strong> questõesexplicando o conteúdo do Código Florestal e da Lei 6766/79. Afirmatambém que foi utilizado em <strong>Amparo</strong> 15 metros para as áreas <strong>de</strong>preservação permanente. Explica também que atualmente a leiestabelece 30 metros como largura mínima.Eduardo explica que a intenção do governo é tratar o Planalto daSerra como fizeram no Jaguari. Diz também que a intenção é abrir adiscussão com a população moradora do Planalto da Serra. Informaque a regularização fundiária permitirá abrir ruas e implantarinfraestrutura on<strong>de</strong> hoje não há.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda278r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Explica que <strong>de</strong>ntre as metas <strong>de</strong>finidas no PLHIS, <strong>de</strong>verá haver umasolução para o Planalto da Serra. A regularização fundiária abrirá apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso ao crédito por parte da população.2ª Rodada <strong>de</strong> Perguntas- Qual será o critério que a prefeitura adotará para priorizar asfamílias que serão atendidas pela política <strong>de</strong> habitação?- No Planalto da Serra há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fiscalizar paracongelar a ocupação.Eduardo respon<strong>de</strong> que a prefeitura precisará contar com oapoio da população para fiscalizar a área do Planalto daSerra, pois o processo da regularização <strong>de</strong>verá aguardar acontratação <strong>de</strong> uma consultoria para assessorar a prefeitura.A reunião se encerra.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda279r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


Audiência Pública FinalApresentação do <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> HabitaçãoRealizada em 12 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2010A audiência pública realizada em <strong>Amparo</strong> aos 12 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2010teve como objetivo apresentar à população local o conteúdo do <strong>Plano</strong><strong>de</strong> Habitação do Município.Estavam presentes nesta audiência:<strong>Prefeitura</strong>: Prefeito <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> – Paulo Turato Miotta, Secretária <strong>de</strong>Planejamento Eliete Godoy, Secretário <strong>de</strong> Serviços Públicos JoséAlexandre Terim, Superinten<strong>de</strong>nte do SAAE Antônio Carlos SiqueiraDEMACAMP: Eleusina Freitas, Sidney Piochi.Total <strong>de</strong> Participantes: 65 pessoasA reunião é aberta pelo Sr. Prefeito. A consultoria DEMACAMP,representada pelo Arq. Sidney Piochi Bernardini apresenta oconteúdo técnico do <strong>Plano</strong> Habitacional do município <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>.Após, representando a <strong>Prefeitura</strong>, as Arquitetas Joana D'Andréa eMarilda Gutierrez falam sobre as metas contidas no <strong>Plano</strong>Habitacional e o Sr. Prefeito fala sobre os compromissos e ações daGestão.Após a apresentação do conteúdo do PLHIS foi aberto o <strong>de</strong>bate.Estavam presentes moradores <strong>de</strong> diversas regiões da cida<strong>de</strong>, osquestionamentos foram:1ª Rodada <strong>de</strong> Perguntas− Quem já tem casa po<strong>de</strong>rá receber outra?− Tem algum programa para quem já tem terreno e querconstruir?− Acho que a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve se organizar para exigir seusdireitos. On<strong>de</strong> serão construídas casas populares?A arquiteta Joana respon<strong>de</strong> que o primeiro critério para contemplaçãonos programas habitacionais é não possuir imóvel próprio e não tersido beneficiado anteriormente por nenhum outro programahabitacional.Quanto aos terrenos públicos que serão <strong>de</strong>stinados à construção <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s habitacionais, Joana explica que são poucos os terrenossem alta <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> e sem uso <strong>de</strong>finido. Mas informa que essespoucos estão sendo utilizados com empreendimentos habitacionais. Aarquiteta Marilda informa que a maioria dos terrenos públicos que asvezes são planos, são advindos <strong>de</strong> loteamentos e já tem uso <strong>de</strong>finido(institucional ou lazer), impossibilitando assim sua utilização para aconstrução <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais. Marilda explica ainda que a lei<strong>de</strong> doação <strong>de</strong> terreno público ao Fundo <strong>de</strong> Arrendamento Resi<strong>de</strong>ncial,aprovado na semana passada á justamente para viabilizar aconstrução <strong>de</strong> 48 unida<strong>de</strong>s habitacionais na Chácara São João, pormeio do Programa Minha Casa Minha Vida.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda280r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


2ª Rodada <strong>de</strong> Perguntas−E os imóveis abandonados no centro?Marilda explica que o <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Reabilitação da área Centrali<strong>de</strong>ntificou esta situação e que o governo estuda formas <strong>de</strong> apoio paraa restauração <strong>de</strong>stes imóveis. Marilda informa que o Ministério dasCida<strong>de</strong>s financia projetos da comunida<strong>de</strong> organizada que sejamvoltados à regularização e política habitacional.− Já tive financiamento e tive que <strong>de</strong>volver o móvel <strong>de</strong>vido aosjuros abusivos. Po<strong>de</strong>rei ser contemplado novamente?Marilda diz que quem <strong>de</strong>verá respon<strong>de</strong>r esta pergunta é a CaixaEconômica, mas que acredita que sim.−Vocês têm previsão <strong>de</strong> data pra inscrição e entrega das casas?Joana informa que as obras do Vila das Pedras I serão concluídas nofinal <strong>de</strong>ste ano e que as obras do Barassa serão iniciadas no segundosemestre com previsão <strong>de</strong> duração <strong>de</strong> 8 meses. As inscrições paraos empreendimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda é aberta, como o CDHU, Vila dasPedras II e Vila São João, serão abertas quando da finalização dasobras. Para o CDHU a previsão é <strong>de</strong> conclusão ainda este ano.−Só os moradores <strong>de</strong> Arcadas po<strong>de</strong>rão fazer inscrição no CDHU?Joana respon<strong>de</strong> que as inscrições serão abertas a todos osmoradores <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong> com renda familiar <strong>de</strong> até 10 salários mínimose que a <strong>de</strong>finição será por sorteio.− Vocês construirão as 320 unida<strong>de</strong>s habitacionais até 2012? Estásendo mais lucrativo investir na compra <strong>de</strong> terrenos no São Dimasque na bolsa <strong>de</strong> valores! Se solicitamos um financiamento o imóvel éavaliado em 120, 130mil reais . Um absurdo!!! O salário das famíliasnão está compatível com o valor dos imóveis.Marilda informa que o PLHIS <strong>de</strong>tectou esta situação e por isso propõea utilização <strong>de</strong> mecanismos, como o aumento <strong>de</strong> IPTU, para osimóveis vazios.3ª Rodada <strong>de</strong> Perguntas−E os terrenos irregulares, vai <strong>de</strong>morar muito pra regularizar?Marilda repon<strong>de</strong> que o loteamento Santa Maria do <strong>Amparo</strong>, porexemplo, já tem autorização para venda <strong>de</strong> lotes e início das obras <strong>de</strong>infraestrutura. No caso do Jd. Europa, que tem ação civil públicabloqueando a venda dos lotes, em breve estará regularizado comlotes disponíveis no mercado, uma vez que tal ação civil caminha parasua finalização. Cada loteamento está num estágio <strong>de</strong> regularizaçãodiferente, por isso não conseguimos estimar datas com precisão.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda281r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


− Quando ficarão prontas as unida<strong>de</strong>s habitacionais que a<strong>Prefeitura</strong> vai fazer? Nós aqui presentes po<strong>de</strong>remos nos inscreverpara aquisição <strong>de</strong>sses imóveis?Joana explica o Programa Minha Casa Minha Vida para o Vila SãoJoão e Vila das Pedras, promovido pela <strong>Prefeitura</strong> e <strong>de</strong>stinado àfamílias com renda entre 0 e 3 salários mínimos, que somarão 66apartamentos.−Por que apartamentos e não casas?Joana justifica a escolha inicial por apartamento, pela poucadisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terrenos, pois <strong>de</strong>sta forma po<strong>de</strong>rá construir maisunida<strong>de</strong>s habitacionais em espaços menores e contemplar maisfamílias. Informa que a <strong>municipal</strong>ida<strong>de</strong> ainda procura terrenos paraconstrução <strong>de</strong> casas.A reunião se encerra.d .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda


ANEXO 1FICHAS DE VISTORIA DOSASSENTAMENTOS PRECÁRIOSd .e .m .a .c .a .m .pplanejamento, projeto e consultoria s/c ltda283r. dirce barbieri gianese, 167 vila são joão b.geraldo campinas sp cep 13084-568Tele-mail /fax: 19.3289.0357 <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.br


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( X) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular (DESMEMBRAMENTO)( ) Vila ( ) TombadaNomeInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto( ) sim(X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial(X) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosDestino final do esgoto( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial(X) córrego ( )outroBanheiro(X)individual ( ) coletivod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal) Informal - reciclagem(ind/com/agrop) pref/ indPossui cadastro social( ) sim(X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 250,00 eR$ 180,00 no cortiçoNo <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:FOTO 03 - APPRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______% - parcialmente(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina (X) outro - parte não tem re<strong>de</strong>.Se não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 04 - Córrego - APP ocupadaColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:( ) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos(X) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Sim, na Rodovia Estadual SP - 352FOTO 05 - Ausência <strong>de</strong> infra-estrutura - APPao fundoEquipamentos urbanos no local e entorno:Sim. Possiu também um centro comunitário.FOTO 01- Característica do localFOTO 02- Edifício em ruína, alugadoina<strong>de</strong>quadamenteAMPARO - SPBIQUINHA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP(X) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial(X) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Parcialmente ocupada por lotesGabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisFOTO 06 - Ausência <strong>de</strong> infra-estruturaFOTO 07 - Comércio ao fundoRisco:( ) Deslizamento - Nível: Lotes em encosta(X) Inundação - Nível: Solucionada pelo “Morar Melhor”( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas(X) edificações espaçadasComentários:Comentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários: Lotes foram <strong>de</strong>sdobradosAcessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias(X) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: Ponte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira provisóriaExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários:Motivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 08, 09 e 10 - Gabarito das construçõesAMPARO - SPBIQUINHA


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCaracterísticas principais da topografia:(X) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:- coabitação- habitação coletiva em edifício em ruínas; uma pessoa tomou posse<strong>de</strong>sta e aluga ilegalmente para famílias;- gran<strong>de</strong> parte da população coleta lixo reciclado.Ina<strong>de</strong>quação:- Ina<strong>de</strong>quação fundiáriaInfra-estrutura:- pavimentação- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotoSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: BiquinhaResponsáveis pela Vistoria: Eleusina e Manuela (Consultoria),Raquel (Assistente Social da PMA) e Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: Bairro da BiquinhaData da vistoria: 30/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Rodovia Estadual SP - 352Área Total: m²FOTO 11 - CoabitaçõesFOTO 15 - Habitações em edifíciosem ruínasFOTO 12 - Coabitações e centrocomunitárioFOTO 16 - Atual condição dashabitações- edifício em ruínaFOTO 13 - Proximida<strong>de</strong> dasresidências do córrego em APPFOTO 17 - Atual condição dasresidênciasFOTO 14 - Proximida<strong>de</strong> da APPAMPARO - SPBIQUINHA


d. e. m . a. c . a. m . pplanejam ento, projeto e consultoria s/s ltda


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino(X) Loteamento Irregular( ) Vila ( ) TombadaNomeInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto( ) sim(X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto (X) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosDestino final do esgoto( ) re<strong>de</strong> oficial (X) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outroBanheiro(X)individual ( ) coletivod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: Lotes a R$ 25.000,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro: PoucosFOTO 03 - Lançamento do Esgoto no RioRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%( ) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina (X) outro - Poço artesianoSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 04 - Declivida<strong>de</strong> do loteamentoColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim( ) não ______%FOTO 05 - Atual situação das vias e<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> do loteamentoSe não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:( ) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:No entorno, na rodovia estadual SP-352Equipamentos urbanos no local e entorno:Nenhum, somente um telefone público.FOTO 01- Vista do loteamentoFOTO 02- Vista do loteamentoAMPARO - SPBOSQUE DOS EUCALIPTOS


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Pavimentação das ruasEstágio <strong>de</strong> implementação: Obras iniciadas, mas nãoconcluída em todo o loteamentod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP(X) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:(X) Deslizamento - Nível: Lotes em encosta( ) Inundação - Nível: Solucionada pelo “Morar Melhor”( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particular: Comércio empreendimentos Irmãos Corsi LtdaOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo administrativo: 2730/93 aprovado em 18/09/95Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas(X) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):( ) térrea(X) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:(X) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: Ponte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira provisóriaExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários: Apenas 1 comércioFOTO 06 - Parte da obra já FOTO 07 - Obras <strong>de</strong> pavimentaçãoconcluída em andamentoMotivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:(X) asfalto - Parcialmente( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 08 e 09 - Gabarito das construçõesAMPARO - SPBOSQUE DOS EUCALIPTOS


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:(X) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano(X) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Sistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Bosque dos EucaliptosResponsáveis pela Vistoria: Eleusina e Manuela (Consultoria),Raquel (Assistente Social da PMA) e Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: BiquinhaData da vistoria: 24/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Rod. Estadual SP- 352Área Total: 427.293,60 m²Déficit:- área imprópria para urbanização;- alta <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> do terreno;- lotes em área imprópria para habitação;- finalizar guias, ruas e sargetas.Habitações:- precárias;FOTO 10 - ErosãoFOTO 11 - Declivida<strong>de</strong> das construçõesd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brIna<strong>de</strong>quação:Infra-estrutura:- finalizar pavimentação- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> águaObservação: Ruas abertas em mal estado <strong>de</strong> conservação emrazão <strong>de</strong> erosão originada por problemas <strong>de</strong> drenagemcomprometendo a acessibilida<strong>de</strong> aos lotes.Será necessário realizar revisão do projeto da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> águaspluviais que está causando problemas a vários lotes.Há ruas que não foram abertas, com matacões, e em razãoda invasão <strong>de</strong> áreas públicas por construções irregulares, umanão po<strong>de</strong>rá ser implantada como projetada.Há divergência entre metragens <strong>de</strong> áreas públicas.O abastecimento está comprometido, com falta <strong>de</strong> águaconstante.Houve <strong>de</strong>smembramentos realizados a<strong>de</strong>nsando o bairro.FOTO 12 - Habitações em áreasimpróprias por sua <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>FOTO 13 - Ausência <strong>de</strong> infraestruturaFOTO 14 - APPAMPARO - SPBOSQUE DOS EUCALIPTOS


d. e. m . a. c . a. m . pplanejam ento, projeto e consultoria s/s ltda


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular (DESMEMBRAMENTO)( X) Vila ( ) TombadaNomeInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto( ) sim(X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( X) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosDestino final do esgoto( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial(X) córrego ( )outroBanheiro(X)individual ( ) coletivod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357e-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim(X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: Aluguel a R$ 250,00 eR$ 300,00 em casas com 2 cômodosNo <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:FOTO 03 - Residências muito próximas aocórregoRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______ metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 04 - Terreno vazio - APPColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos(X) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:FOTO 05 - Córrego e casasEquipamentos urbanos no local e entorno:FOTO 01- Atual condição das vias e casasFOTO 02 - coabitações nummesmo loteAlgumas ruas que não possuem posteamentoAMPARO - SPCASALINI


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357e-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( X) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:( ) Deslizamento - Nível: Lotes em encosta( ) Inundação - Nível: Solucionada pelo “Morar Melhor”( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( X) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral(X) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> sistema viário:( ) faixa entre duas vias(X) acesso viário pontual( X) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: Ponte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira provisóriaExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:FOTO 06 -Ausência <strong>de</strong> infra-estruturaMotivo da escolha da área:( X) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 07, 08 e 09 - Gabarito das construçõesAMPARO - SPCASALINI


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357e-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCaracterísticas principais da topografia:(X) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:- coabitação;Habitações:- precárias e aglomeradas;Ina<strong>de</strong>quação:Infra-estrutura:- pavimentação- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia elétrica nas viasSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: CasaliniResponsáveis pela Vistoria: Eleusina e Manuela (Consultoria),Raquel (Assistente Social da PMA) e Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: Centro ??Data da vistoria: 30/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Av. Dr. Carlos BurgosÁrea Total: m²FOTO 10 - CoabitaçõesFOTO 11 - CoabitaçõesFOTO 12 - Ruas sem asfalto e posteFOTO 13 - Ruas sem asfalto,residências aglomeradas.FOTO 14 - Residências aglomeradasFOTO 15 - Condições das residênciasFOTO 16 - Condições das residênciasFOTO 17 - Ruas e residênciaspróximas ao córregoFOTO 18 - Residências aglomeradasFOTO 19 - Residênciase ruas sem infra-estruturaAMPARO - SPCASALINI


d. e. m . a. c . a. m . pplanejam ento, projeto e consultoria s/s ltda


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino(X) Loteamento Irregular (DESMEMBRAMENTO)( ) Vila ( ) TombadaNomeInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto( ) sim(X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica(X) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosDestino final do esgoto( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial(X) córrego (X)outro: Rio CamanducaiaBanheiro(X)individual ( ) coletivod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim(X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: R$ 300,00 ou R$ 180,00,R$ 200,00 em casas com 2 cômodosNo <strong>de</strong> unid/lote: <strong>de</strong> 3 a 5Desdobro: Sim.FOTO 03 - Lançamento do Esgoto no RioRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 04 - Detalhe do Rio Camanducaia- APPColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:( ) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:SimFOTO 05 - Atual situação das vias e águaspluviaisEquipamentos urbanos no local e entorno:Área <strong>de</strong> lazer com equipamentosFOTO 01- Coabitações. Proprietário tem 5casas construídas num mesmo lote. Cobraaluguel e vive da renda das mesmas.FOTO 02 - coabitações nummesmo loteAMPARO - SPCHÁCARA SÃO JOÃO


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Programa Morar Melhor 2003Aterro APPGuadras poli-esportivasEstágio <strong>de</strong> implementação: Finalizadosd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente(X) encosta ( ) planície aluvial(X) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Parcialmente ocupada por lotesRisco:(X) Deslizamento - Nível: Lotes em encosta(X) Inundação - Nível: Solucionada pelo “Morar Melhor”( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particular: João GeremiasOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo administrativo: 3580/82 aprovação: 26/10/82Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas(X) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea(X) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:(X) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral(X) sem recuo (área permeável)Comentários: Lotes foram <strong>de</strong>sdobradosAcessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias(X) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: Ponte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira provisóriaExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:FOTOS 06 e 07 - APP e intervenção realizada evitando inundaçõesMotivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 08, 09 e 10 - Gabarito das construçõesAMPARO - SPCHÁCARA SÃO JOÃO


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCaracterísticas principais da topografia:(X) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:- coabitação;- famílias com renda inferior a 3 salários mínimos e que pagamaluguel;- lotes <strong>de</strong>smembrados com 5m - 6m <strong>de</strong> frente;- 2 a 3 casas por lote (algumas com até 5 casas);- gran<strong>de</strong> parte da população coleta lixo reciclado e armazena omesmo em suas casas.Ina<strong>de</strong>quação:Infra-estrutura:- pavimentação- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotoSistema Construtivo da maioria das casas:(X) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Habitações:- precárias e aglomeradas;- sem reboco;- ma<strong>de</strong>iraFOTO 15 - Ruas sem asfaltoFOTO 16 - Ruas sem asfaltoObservações:Região: Chácara São JoãoResponsáveis pela Vistoria: Eleusina e Manuela (Consultoria),Raquel (Assistente Social da PMA) e Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: Bairro do Mo<strong>de</strong>loData da vistoria: 24/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Av. Carlos BaroniÁrea Total: 161.141,0 m²FOTO 11 - Situação das casasFOTO 12 - Situação das casas- ma<strong>de</strong>iraFOTO 17 - Acesso ao bairro- ponte<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iraO projeto original previa a implantação <strong>de</strong> chácaras e através <strong>de</strong>alteração <strong>de</strong> lei, o zoneamento <strong>de</strong>ssa área foi alterado, permitindo adivisão em lotes menores. O loteamento está parcialmente ocupado.FOTO 13 - CoabitaçõesFOTO 14 - Famílias que vivem darenda da coleta <strong>de</strong> recicláveis.AMPARO - SPCHÁCARA SÃO JOÃO


d. e. m . a. c . a. m . pplanejam ento, projeto e consultoria s/s ltda


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico(X) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular( ) Vila ( ) TombadaNomeInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto( ) sim(X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosDestino final do esgoto( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial(X) córrego (X)outro: Rio JaguariBanheiro(X)individual ( ) coletivod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 266 famíliasPopulação atual: 890 moradores e 09 famílias (45 moradores)na ocupaçãoDensida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social(X) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado:Valor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa:No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro: Sim.FOTO 03 - Lançamento do esgoto no Rio JaguariRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%( ) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo(X) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%( ) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular(X) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 04 - Detalhe do lançamento do esgoto no rioColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim - na rodovia( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:( ) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos(X) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Sim - na rodoviaFOTO 05 - Destino final do esgotoEquipamentos urbanos no local e entorno:FOTOS 01e 02- APP e residências do loteamentoAMPARO - SPJAGUARI


4,570,801,20ESCALA 1:100av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-0081,50BAN2,75SALA ESTARHALLGARAGEMDORMITÓRIODORMITÓRIO3,771,002,00 1,502,550,800,700,703,160,900,800,600,700,800,800,804,10 1,85DEPÓSITO3,771,803,23DORMITÓRIO2,723,402,152,812,343,321,202,822,250,854,6615,058,80 6,254,494,10ESCALA 1:20012,523,533,926,252,25CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP (X) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:- Março <strong>de</strong> 2006 - apresentação do convênio e das equipes da prefeiturae da Universida<strong>de</strong> São Francisco para levantamento sócio-econômico.- Inclusões <strong>de</strong> famílias no Programa Bolsa Família- Projeto HabitamparoEstágio <strong>de</strong> implementação: Em andamento3,32 1,32 3,83COZINHA1,20 1,20OFICINARUA18,5810,523,003,402,281,453,17RUAIMPLANTAÇÃO11,373,1522,63Condicionantes Ambientais:APP(X) córrego ( ) nascente( ) encosta (X) planície aluvial(X) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Parcialmente ocupada por lotesGabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea(X) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisFOTO 06 - Progama HabitamparoPLANTARisco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo: Infra-estrururaCusto/moradia:Remoções necessárias: 12 +Situação fundiária:Domínio do terreno(X) público (<strong>municipal</strong>) - on<strong>de</strong> estão os 12 barracos(X) particular: Rio Ver<strong>de</strong> EmpreendimentosOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:(X) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Comentários:Ocupação predominante do lote:(X) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários: Lotes foram <strong>de</strong>sdobradosAcessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:(X) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: Ponte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira provisóriaExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários:Motivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição(X) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentários: Loteamento próximo a Morumgaba e AshbyPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 07, 08, 09 e 10 - Gabarito das construçõesAMPARO - SPJAGUARI


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCaracterísticas principais da topografia:(X) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Sistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários: 12 barracos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iraDéficit:- coabitação;- 09 famílias em barracos- lotes <strong>de</strong>smembrados;- 2 a 3 casas por lote;Habitações:- precárias;- sem reboco;- ma<strong>de</strong>iraIna<strong>de</strong>quação:Infra-estrutura:- pavimentação- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto- iluminação nas viasObservações:Região: JaguariResponsáveis pela Vistoria: Eleusina e Manuela (Consultoria) e Júlio(Coor<strong>de</strong>nador do Dpto. <strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro:Data da vistoria: 23/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Rod. Estadual SP - 360Área Total: 196.122,25 m²FOTO 11 - Ocupações em áreapúblicaFOTO 12 - Ocupações em áreapúblicaFOTO 13 - Área comercialFOTO 14 - Área comercialFOTO 15 - APPFOTO 16 - APPFOTO 17 - APPFOTO 18 - APP, ausência <strong>de</strong> infraestruturae lotes <strong>de</strong> chácara emconstrução.FOTO 19 - Depósito <strong>de</strong> lixo e entulhona APPFOTO 20 - Placa existente no iníciodo loteamentoFOTO 21 - Caixas d´água. Abastecimento<strong>de</strong> água realizado pelo SAEAMPARO - SPJAGUARI


d. e. m . a. c . a. m . pplanejam ento, projeto e consultoria s/s ltda


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:Favela Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico(X) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( Loteamento Irregular (porém aprovado)Nome ) Vila ( ) TombadaDados Número sócio-econômicos:População <strong>de</strong> domicílios:Densida<strong>de</strong>: atual:Renda Data média da população:da ocupação:Local Origem População:Característica <strong>de</strong> Trabalho:(formal/informal) do emprego:(ind/com/agrop) Possui cadastro social( simComplementação ) não da renda:Forma Comprado <strong>de</strong> : ocupação:Cedido Alugado: :Valor Aluguel/ SimNo <strong>de</strong> unid/lote: <strong>de</strong> Preço 1 a do 5 casas Lote-Casa:Desdobro: Sim.FOTOS 01 e 02- Coabitações. Habitações <strong>de</strong> 4 andares adaptadas à alta<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> do terreno, e barracos.Infra-estrutura Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta urbana:(X) sim <strong>de</strong> esgoto(X) re<strong>de</strong> não ______%céu aberto oficial ( ) re<strong>de</strong> fossa não séptica oficial( Se ) não: fossa distância negra da re<strong>de</strong> oficial __ metrosFOTO 03 - Condições das ruasRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 04 - Gabarito das residênciasDestino re<strong>de</strong> oficial final do esgoto( X) córrego ( )outro: galeria Rio <strong>de</strong> água Camanducaia pluvialBanheiro ( )individual ( ) coletivoFOTO 05 - Situação das viasColeta (X) sim - pública Coleta Seletiva <strong>de</strong> lixo:( ) não ______%Se não: distância Qual <strong>de</strong>stino da coleta final? pública ______metrosDrenagem (X) re<strong>de</strong> oficial <strong>de</strong> com águas <strong>de</strong>stino pluviais:a galeriasa re<strong>de</strong> galerias <strong>de</strong> esgotore<strong>de</strong> superficial não oficial com <strong>de</strong>stino com <strong>de</strong>stino a córregos à córregos( ) outroTransporte Sim público:Equipamentos Escola e Unida<strong>de</strong> urbanos Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> no local e entorno:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brJARDIMAMPARODAS AVES- SP


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro ZONA Normativo:LOTE GABARITO MÍNIMONUP Comentários ( ) sim sobre ( ) não a compatibilização da legislação:Condicionantes APP Ambientais:córrego encosta planície nascente( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupada aluvialComentários: Parcialmente ocupada por lotesRisco: (X) Deslizamento Inundação - Nível: - Nível:Solapamento Erosão - Nível: - Nível:( Intervenções ) Construção necessárias - Nível:Estimativa Custo/moradia: <strong>de</strong> custo:Remoções necessárias:Situação Domínio do fundiária:público (<strong>municipal</strong>) terreno( Origem: ) particularTempo Viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocupação:Processo jurídico: legal:Densida<strong>de</strong> com área da livre ocupação:sem área livre no no interior interior do do núcleo núcleo( ) edificações aglomeradasComentários: espaçadasIntervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:Gabarito térrea predominante das construções (verticalização):( ) 23 (X) 4 ou pavimentos maisComentários: da rua - alta <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>. abaixo do nívelFOTO 08- Residências térreasOcupação com recuo predominante (área permeável) do lote:( ) frontal(X) sem lateralComentários: recuo Lotes (área foram permeável) <strong>de</strong>sdobradosAcessibilida<strong>de</strong> (X) faixa entre duas – sistema vias viário:acesso vielas ______metros viário pontual(X) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro: predominanteComentários: Ponte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira provisóriaExistência (X) sim <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( Comentários: ) nãoMotivo proximida<strong>de</strong> escolha com da área área:(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição central( Comentários ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoPavimentação das das vias vias:(X) asfalto internas:concretoparalelepípedo( ) terra OutroPavimentação (X) asfalto das vias do entorno:concretoparalelepípedo( ) terraComentários Outrod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTOS 06 e 07- Terrenos com <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> acentuada e <strong>de</strong>scaso com avegetaçãoFOTO 09- Residências 2 pavimentos FOTO 10- Residências 4 pavimentosAMPARO - SPJARDIM DAS AVES


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas (margem principais <strong>de</strong> córrego) da topografia:plano(X) morro encosta - <strong>de</strong>snível <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive Outro - <strong>de</strong>snível __________ metrosComentários:Sistema ma<strong>de</strong>ira Construtivo da maioria das casas:(X)( ) alvenariaComentários: OutroObservações: Região: Responsáveis Jardim pela das Vistoria: AvesRaquel (Assistente Social da Eleusina PMA) e e Júlio Manuela (Coor<strong>de</strong>nador (Consultoria),Dpto. <strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA) doBairro: Data Principais da vistoria: vias <strong>de</strong> 30/09/2008Área Total: 194.089,63 acesso: m² Av. Joaquim MoreiraDéficit:coabitação;habitações 4 casas por com lote; 4 andares <strong>de</strong>vido à <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> do terreno;- lotes muitas <strong>de</strong> famílias chácaras utilizam <strong>de</strong>smembrados; suas casas como <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> reciclável.Habitações:- precárias; sem reboco;FOTO 11 - Condição das casas FOTO 12 - Depósito <strong>de</strong> lixo nas casasIna<strong>de</strong>quação:FOTO 15 - Cabitações. Residênciasabaixo do nível da rua <strong>de</strong>vido a alta<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> do terreno.d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 16 - Acesso as casas nos andares inferiores ao nível da rua.FOTO da rua 14 <strong>de</strong>vido - Residências a alta <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> abaixo do do nível terreno.FOTO nas casas. 13 - Depósito <strong>de</strong> recicláveisFOTO e lixo reciclável. 14 - Gabarito das casasAMPARO - SPJARDIM DAS AVES


d. e. m . a. c . a. m . pplanejam ento, projeto e consultoria s/s ltda


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino(X) Loteamento Irregular( ) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>: BaixaRenda média da população: Até 3 salários mínimoData da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População: <strong>Amparo</strong>Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado : MaioriaCedido :Alugado:Valor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: Lotes a R$ 13.000,00No <strong>de</strong> unid/lote: 1 casaDesdobro: NãoFOTOS 01 e 02- Vista do loteamentoInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto( ) sim(X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto (X) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosFOTO 03 - Infra-estrutura existente noloteamentoRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroDestino final do esgoto( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outroBanheiro(X)individual ( ) coletivoFOTO 04 - Área do loteamento próxima àAPPColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Sim, somente 3 vezes ao dia - com intervalos longos.Equipamentos urbanos no local e entorno:Nenhum, somente no bairro vizinho.d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brAMPARO - SPJARDIM EUROPA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Programa “Morar Melhor”Estágio <strong>de</strong> implementação: Finalizadod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP(X) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:( ) Deslizamento - Nível: Lotes em encosta( ) Inundação - Nível: Solucionada pelo “Morar Melhor”( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particular: AM Empreendimentos Imobiliários Ltda e CamilottiEmpreendimentos Imobiliários LtdaOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo administrativo: 1368/96Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas(X) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):( X) térrea(X) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:(X) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:(X) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: Ponte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira provisóriaExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:FOTO 05 - Obra <strong>de</strong> pavimentaçãojá concluídaMotivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 06 e 07 - Gabarito das construçõesAMPARO - SPJARDIM EUROPA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:(X) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:- população coleta lixo reciclável, usando suas casas como <strong>de</strong>pósito.- existe uma estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto construída, mas estáinativa.- com o programa “Morar Melhor”, as famílias tiveram condição <strong>de</strong>adquirir lotes, mas não <strong>de</strong> construir suas casas.Habitações:- precárias;Ina<strong>de</strong>quação:Infra-estrutura:- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Jardim EuropaResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria), Raquel(Assistente Social da PMA) e Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro:Data da vistoria: 25/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Av. Dr. Roberto <strong>Amparo</strong> PastanaCâmara e Rua Joaquim Pereira <strong>de</strong> OliveiraÁrea Total: 154.424,38 m²FOTO 08 - Lotes vaziosFOTOS 09 e 10 - Uso da garagem para <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> reciláveisAMPARO - SPJARDIM EUROPA


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino(X) Loteamento Irregular (Aprovado em 1963, implantação em<strong>de</strong>sacordo com o projeto )( ) Vila ( ) TombadaInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto( ) sim(X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial(X) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosDestino final do esgoto( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego (X)outroBanheiro(X)individual ( ) coletivod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: + ou - 280 famíliasPopulação atual:Densida<strong>de</strong>: MédiaRenda média da população: R$ 300,00Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal) Informal(ind/com/agrop)Possui cadastro social(X) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado : MaioriaCedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa:- preço do barraco R$ 1.500,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:FOTO 03 - APPRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:( ) sim ( X) não ______%( ) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina (X) outro- O SAE abastece as caixas d´água 2 vezes por semana.Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim (X) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:( ) sim (X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 04 - Esgoto a céu abertoColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim( ) não ______%FOTO 05 - Solução encontrada para oescoamento <strong>de</strong> águas pluviais- O SAE busca nos pontos <strong>de</strong> coleta, na rua 3.Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:( ) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos(X) outro - Não tem.Transporte público:Não tem, apenas um ônibus escolar da creche, mas é particular.Equipamentos urbanos no local e entorno:Não.FOTO 01- Habitações do loteamentoFOTO 02 - Habitações doloteamentoAMPARO - SPPLANALTO DA SERRA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP (X) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:Condicionantes Ambientais:APP( ) córrego (X) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada (X) <strong>de</strong>socupadaComentários:Parcialmente ocupada por lotesGabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisFOTO 06- Rua inexistente, aprovadano loteamentoFOTO 07- Área pública - APPRisco:(X) Deslizamento - Nível: Pouco( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno(X) público (<strong>municipal</strong>)(X) particular: José Carlos <strong>de</strong> Camargo CamposOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação: 1963 - até 20 anosViabilida<strong>de</strong> legal:Processo administrativo: 3850/69Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo(X) edificações aglomeradas(X) edificações espaçadasComentários:Comentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral(X) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante(X) Outro:Comentários: Algumas vias não existem.Existência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários: Somente baresFOTOS 08, 09, 10 e11 - Tipologia e gabarito das construçõesMotivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentários: a área foi ocupada.Pavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra(X) Outro: cascalhoComentáriosAMPARO - SPPLANALTO DA SERRA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros(X) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Sistema Construtivo da maioria das casas:(X) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria(X) OutroComentários: Existem casas <strong>de</strong> taipa <strong>de</strong> mão e ripas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.Déficit:- coabitação;- famílias com renda inferior a 1 salário mínimo;- 90% da ocupação é em área particular;- alta <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>, imprópria para habitação;- 10 famílias iniciaram as ocupações e foram agregando familiares eamigos para a área;- um proprietário <strong>de</strong> uma chácara no início do loteamento fornecea energia para a população local;- ruas aprovadas no loteamento não existem.Ina<strong>de</strong>quação:Infra-estrutura:- pavimentação;- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto;- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água;- energia elétrica.Habitações:- precárias e aglomeradas;- alvenaria sem reboco;- ma<strong>de</strong>ira, taipa.Observações:Região: Planalto da SerraResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria), Raquel(Assistente Social da PMA), Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA) e XXXX (Fiscal)Bairro: Bairro da BiquinhaData da vistoria: 13/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso:Área Total: 379.492,19m²FOTO 12 - Residências construídas emalta <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>FOTO 13 - Vista do loteamentoFOTO 18 - Ausência <strong>de</strong> infra-estruturaFOTO 19 - Esgoto a céu abertoFOTO 14 - Atual condição dasresidênciasFOTO 15 - Atual condição dasresidênciasFOTO 20 - Residências em estadocríticoFOTO 21 - Habitações estãoconstruídas em lugares <strong>de</strong> riscoFOTO 16 - Área <strong>de</strong>stinada a futurasocupações <strong>de</strong> migrantes do ALFOTOS 17 - Ponto <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> lixo -realizada pelo SAEFOTO 22 - Ponto <strong>de</strong> abastecimento<strong>de</strong> água - realizado pelo SAEAMPARO - SPPLANALTO DA SERRA


d. e. m . a. c . a. m . pplanejam ento, projeto e consultoria s/s ltda


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino(X) Loteamento Irregular( ) Vila ( ) TombadaNomeInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outroBanheiro(X)individual ( ) coletivod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>: AltaRenda média da população: Acima <strong>de</strong> 3 salários mínimoData da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População: Maioria <strong>de</strong> <strong>Amparo</strong>Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim(X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado : SimCedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: Aluguel a R$ 400,00No <strong>de</strong> unid/lote: 1Desdobro: SimFOTO 03 - Infra-estrutura do loteamentoRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 04 - APP e residências.Coleta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:SimFOTO 05 - Trecho on<strong>de</strong> a pavimentaçãonão está concluídoEquipamentos urbanos no local e entorno:Escola e Posto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>FOTO 01- Vista da região próxima a APP.FOTO 02 - Vista do loteamentoAMPARO - SPSILVESTRE I


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Implantação do CDHUConstrução da EscolaRetificação do Rio CamanducaiaEstágio <strong>de</strong> implementação: Finalizadosd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP(X) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada (X) <strong>de</strong>socupadaComentários:Somente alguns lotes estão em APP.Risco:( ) Deslizamento - Nível:(X) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas(X) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea(X) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:(X) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários: Lotes foram <strong>de</strong>sdobradosAcessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:(X) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: Ponte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira provisóriaExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários:FOTO 06 - Escola e CDHU.Já implantados.Motivo da escolha da área:(X) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra(X) Outro: Somente um trecho não possui pavimentação.Pavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentários:FOTOS 07, 08 e 09 - Gabarito das construçõesAMPARO - SPSILVESTRE I


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:(X) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:Infra-estrutura:- pavimentaçãod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:FOTO 10 - Terrenos vaziose APP ao fundo.Observações:Região: Silvestre IResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Raquel(Assistente Social da PMA)Bairro:Data da vistoria: 25/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Av. Augusto BarassaÁrea Total: 149.374,32 m²AMPARO - SPSILVESTRE I


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino(X) Loteamento Irregular (DESMEMBRAMENTO)( ) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>: AltaRenda média da população: até 3 salários mínimoData da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim(X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado : SimCedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: Aluguel a R$ 350,00 e lotesa R$ 15.000,00No <strong>de</strong> unid/lote: 1Desdobro: SimInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosFOTO 03 - Trecho sempavimentação - APPRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego (X)outro: Rio CamanducaiaBanheiro(X)individual ( ) coletivoFOTO 04 - Infra- estruturaexistente. Rio Camanducaia ao fundoColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:SimEquipamentos urbanos no local e entorno:Escola e Posto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no entornod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 01- Vista do loteamento - APPFOTO 02 - Acesso através <strong>de</strong>vielas.AMPARO - SPSILVESTRE II


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Problemas <strong>de</strong> enchentes já foram solucionadosEstágio <strong>de</strong> implementação: Finalizadosd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial(X) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Parcialmente ocupada por lotesRisco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas(X) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea(X) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:(X) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários: Lotes foram <strong>de</strong>sdobradosAcessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:(X) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual(X) vielas 3 metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: Ponte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira provisóriaExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários:FOTO 05 - APP - Problemas<strong>de</strong> enchentes já solucionadosMotivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra(X) Outro: somente um trecho às margens do Rio Camanducaianão possui asfalto.Pavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroFOTOS 06 e 07 - Gabarito das construçõesAMPARO - SPSILVESTRE II


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:(X) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:Infra-estrutura:- pavimentaçãod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Silvestre IIResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Raquel (AssistenteSocial da PMA).Bairro:Data da vistoria: 25/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Av. Augusto BarassaÁrea Total: 118.790,94 m²FOTO 08 - Posto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>FOTO 10 - Acesso entre as casas - vielasFOTO 09 - EscolaFOTO 11 - Trecho sem pavimentação e RioCamanducaia ao fundoAMPARO - SPSILVESTRE II


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino(X) Loteamento Irregular( ) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>: AltaRenda média da população: 2 a 3 salários mínimosData da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado : SimCedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: Aluguel R$ 380,00No <strong>de</strong> unid/lote: 1Desdobro: NãoFOTO 01- Vista do loteamentoFOTO 02- Vista do loteamentoInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosFOTO 03 - Ruas sempavimentação e vias<strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stresRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outro- existe somente 1 rua sem iluminação (Rua Natal Urbano)Destino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outroBanheiro(X)individual ( ) coletivoFOTO 04 - Ruas sempavimentação e iluminação.Ao fundo, a mata pertencenteao exército.Coleta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos(X) outro - exceto nas ruas ainda não pavimentadasTransporte público:Não, somente no Silvestre IIav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Equipamentos urbanos no local e entorno:Nenhum, somente a cooperativa <strong>de</strong> reciclagem.d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brAMPARO - SPSILVESTRE IV


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:- Programa HABPOP - não foi aprovado;- Pavimentação das ruas: somente uma parte do loteamentopossui asfalto e infra estrutura <strong>de</strong> drenagem pluvial.Estágio <strong>de</strong> Implementação: Inacabadod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:- Mata ciliar na áreaGabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea(X) 2 pavimentos(X) 3 pavimentos( ) 4 ou maisFOTO 05 - Parte on<strong>de</strong> a obra já FOTO 06 - Trecho sem viasestá concluída pavimentadasRisco:( ) Deslizamento - Nível: Lotes em encosta( ) Inundação - Nível: Solucionada pelo “Morar Melhor”( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particular: Roberto do Canto e CastroOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo administrativo: 0141/96 aprovado em 07/03/96Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas(X) edificações espaçadasComentários:Comentários: Em lugares on<strong>de</strong> a topografia do terreno é maisacentuada, as construções são com a garagem no térreo e oscômodos nos <strong>de</strong>mais pavimento.Ocupação predominante do lote:(X) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:(X) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários:Existência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:FOTOS 07 e 08 - Gabarito das construçõesMotivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:(X) asfalto - Parcialmente( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosAMPARO - SPSILVESTRE IV


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros(X) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros(X) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:- moradores têm acesso ao lote, mas não constrói porfalta <strong>de</strong> verba;- alta <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>Habitações:- precárias;Ina<strong>de</strong>quação:Infra-estrutura:- finalizar pavimentação- finalizar iluminação das viasSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Silvestre IVResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) eRaquel (Assistente Social da PMA).Bairro:Data da vistoria: 25/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Av. Augusto BarassaÁrea Total: 223.779,02 m²FOTO 09 - Terrenos vaziosFOTO 10 - Residência em construção:garagem no térreo e cômodos em cima.FOTO 11 - Ausência <strong>de</strong> infraestruturaAMPARO - SPSILVESTRE IV


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino(X) Loteamento Irregular( ) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim(X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado:Valor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa:No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:FOTO 01-Vista do loteamentoInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosFOTO 02 - Vista do loteamento:trecho das obras <strong>de</strong> pavimentaçãoacabadas, ao fundo, ruas <strong>de</strong> terra.Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outroBanheiro(X)individual ( ) coletivoFOTO 03 - Residênciase córrego - APPColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos(X) outro: a galeria não foi implantadaTransporte público:NãoEquipamentos urbanos no local e entorno:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brAMPARO - SPVALE VERDE


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Condicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada (X) <strong>de</strong>socupadaComentários:Parcialmente ocupada por lotesRisco:( ) Deslizamento - Nível: Lotes em encosta( ) Inundação - Nível: Solucionada pelo “Morar Melhor”( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas(X) edificações espaçadasComentários:Intervenções previstas/realizadas:Pavimentação das ruasEstágio <strong>de</strong> implementação: InacabadaGabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea(X) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários: Lotes foram <strong>de</strong>sdobradosAcessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários:Existência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários:Motivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:(X) asfalto (parcialmente)( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto (parcialmente)( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 04 - trecho on<strong>de</strong> a obra<strong>de</strong> pavimentação parouFOTO 05 - gabaritodas edificaçõesAMPARO - SPVALE VERDE


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano(X) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Habitações:- precárias;- sem reboco;d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brIna<strong>de</strong>quação:Infra-estrutura:- pavimentação: pavimento em más condições erodido em razãoda ineficiência do sistema <strong>de</strong> drenagem.Observação: segundo relatório da prefeitura 79 domicílios tem oseu abastecimento <strong>de</strong> água utilizando poço/ cacimba.Quanto ao esgotamento sanitário 72 possuem fossa.Sistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Vale Ver<strong>de</strong>Responsáveis pela Vistoria: Eleusina e Manuela (Consultoria),Raquel (Assistente Social da PMA) e Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro:Data da vistoria: 30/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Rod. João BeiraÁrea Total: 156.489,40m²AMPARO - SPVALE VERDE


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( X) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular (DESMEMBRAMENTO)( ) Vila ( ) TombadaNomeInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto( ) sim(X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( X) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosDestino final do esgoto( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial(X) córrego (X)outro: Rio CamanducaiaBanheiro(X)individual ( ) coletivod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357e-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual: 6 famíliasDensida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação: + 30 anosLocal <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho: BeneficiênciaCaracterística do emprego:(formal/informal) 4 empregados com carteira(ind/com/agrop) 2 <strong>de</strong>sempregadosPossui cadastro social( ) sim(X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado : NãoCedido : Sim, cedido pela Ind. SabiniAlugado: NãoValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa:No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:FOTO 03 - Ausência <strong>de</strong> infra-estruturaRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%( ) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______ metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:( ) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( X) outro: as ruas do entorno possuem. Não existe vias entre ashabitações.FOTO 04 - Depósito <strong>de</strong> lixos na APPColeta pública <strong>de</strong> lixo:( ) sim( X) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:( ) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( X) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Sim, na avenida.FOTO 05 - Ponto <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> recicláveis. Aofundo, o Rio Camanducaia.Equipamentos urbanos no local e entorno:NãoFOTO 01- Acesso <strong>de</strong> entrada às ocupaçõesFOTO 02 - característica dasresidênciasAMPARO - SPSABINI


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Os riscos <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento e inundação jáforam solucionados.Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357e-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial(X) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Parcialmente ocupada por lotesGabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisFOTO 06 - Rio Camanducaiae barracos. Hoje não há mais riscos.Risco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( X) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Comentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> sistema viário:( ) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante(X) Outro:Comentários: não existe, pois a ocupação não possui ruasExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:Motivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 07, 08 e 09 - Gabarito das unida<strong>de</strong>sAMPARO - SPSABINI


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357e-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( X) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:- 6 unida<strong>de</strong>s habitacionais;- coabitação;- ponto <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> recicláveis;- alta vulnerabilida<strong>de</strong>.Habitações:- precárias e aglomeradas;- ma<strong>de</strong>ira.Ina<strong>de</strong>quação:- fundiária (cedido);- proprietário do terreno.Infra-estrutura:- pavimentação;- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto.Sistema Construtivo da maioria das casas:(X) ma<strong>de</strong>ira - 5 casas(X) alvenaria - 1 casa( ) OutroComentários:Observações:Região: SabiniResponsáveis pela Vistoria: Eleusina e Manuela (Consultoria),Raquel (Assistente Social da PMA) e Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 30/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Av. Dr. Carlos BurgosÁrea Total: 1.519,17 m²FOTO 10 - Edifício em ruínas, utilizadopor famílias.FOTO 11 - Situação das casasFOTO 14 - “Quintal” - APPFOTO 12 - Barracos em péssimascondiçõesFOTO 13 - Construções abandonadasFOTO 17 - Acesso ao bairro- ponte<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iraAMPARO - SPSABINI


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular( X) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 13População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: Aluguel a R$ 200,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro: ocupação em proprieda<strong>de</strong>Infra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto( ) sim(X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( X) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______ metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%( X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 03 - Ausência <strong>de</strong>infra-estrutura.Destino final do esgoto( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial(X) córrego ( )outroBanheiro(X)individual ( ) coletivoFOTO 04 - Medidoresdas residências e APPao fundoColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim - na rodovia.( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:( ) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos(X) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Sim, na rodovia.av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Equipamentos urbanos no local e entorno:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357e-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 01- Habitações do loteamentoFOTO 02 - Detalhe das caixas <strong>de</strong>energia. Habitações aglomeradas.AMPARO - SPCHÁCARA DO CARMELO


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357e-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( X) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial(X) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Parcialmente ocupada por lotesRisco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( X) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral(X) sem recuoComentários: Lotes foram <strong>de</strong>sdobradosAcessibilida<strong>de</strong> sistema viário:( ) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( X) Outro:Comentários: Não existem vias que passam entre as residênciasExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:Motivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTO 05 - Atual situação dosmoradores. LixoFOTO 06 - gabaritodas edificaçõesAMPARO - SPCHÁCARA DO CARMELO


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:(X) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:- FundiáriaInfra-estrutura:- pavimentação- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357e-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Chácara do CarmeloResponsáveis pela Vistoria: Eleusina e Manuela (Consultoria),Raquel (Assistente Social da PMA) e Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: Bairro da BiquinhaData da vistoria: 30/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Rodovia Estadual SP - 352Área Total: 1.857,83 m²AMPARO - SPCHÁCARA DO CARMELO


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular (DESMEMBRAMENTO)(X) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 12População atual: aprox. 60 pessoasDensida<strong>de</strong>: baixaRenda média da população: 1,5 salário mínimoData da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho: CORSICaracterística do emprego:(formal/informal): formal(ind/com/agrop): comércioPossui cadastro social( ) sim(X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido : SimAlugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 200,00No <strong>de</strong> unid/lote: 1Desdobro: nãoInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosFOTO 02 - APPRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outroBanheiro(X)individual ( ) coletivoFOTO 03 - Situaçãodas vias e APP ao fundoColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim - 3 vezes por semana( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:( ) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos(X) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Não, mas passa nas ruas do bairro ao ladod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brEquipamentos urbanos no local e entorno:No entorno: Escola Estadual, Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família eCentro EsportivoFOTO 01 - Casas cedidas por empregadorAMPARO - SPVILA DAS PEDRAS I


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada (X) <strong>de</strong>socupadaComentários:Parcialmente ocupada por lotesRisco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo(X) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:(X) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral(X) sem recuo (área permeável)Comentários: Lotes foram <strong>de</strong>sdobradosFOTOS 05 e 06 -Gabarito das construçõesAcessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias(X) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: Ponte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira provisóriaExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:FOTOS 04 - atualcondição das casasMotivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição(X) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosAMPARO - SPVILA DAS PEDRAS I


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:- famílias têm mais <strong>de</strong> 30% da renda comprometida com aluguelIna<strong>de</strong>quação:- fundiária: domicílios cedidos por epregador;Infra-estrutura:- pavimentaçãod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Vila das Pedras IResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Raquel (AssistenteSocial da PMA)Bairro: Jardim FigueiraData da vistoria: 25/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Av. Rio DanúbioÁrea Total: 2.659,05 m²AMPARO - SPVILA DAS PEDRAS I


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( X) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular( ) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 18População atual: 61 pessoasDensida<strong>de</strong>: 3 a 5 hab/domicílioRenda média da população: até 3 salários mínimoData da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal): maioria aposentado e bico na construção civil(ind/com/agrop)Possui cadastro social( X) sim( ) nãoComplementação da renda: Bolsa família, renda cidadã e ação jovemForma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido : SimAlugado:Valor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa:No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:FOTOS 01e 02 - Características das habitaçõesdo local.Infra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto( ) sim(X) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica(X) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:( ) sim (X) não ______%( ) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:( ) sim ( ) não ______%( ) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______ metrosR<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:( ) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 03 - Proximida<strong>de</strong>com a APP.Destino final do esgoto( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial(X) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivoFOTO 04 - Depósito <strong>de</strong> lixoe entulho mas proximida<strong>de</strong>sdos barracosColeta pública <strong>de</strong> lixo:( ) sim( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:( ) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos(X) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Nãod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357Equipamentos urbanos no local e entorno:No entorno: Escola Estadual, Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família eCentro Esportivoe-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brAMPARO - SPVILA DAS PEDRAS II


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Projeto habitacionalRecursos OGU/ FINHISEstágio <strong>de</strong> implementação: Projeto aprovadod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357e-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente(X) encosta ( ) planície aluvial(X) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Parcialmente ocupada por lotesRisco:(X) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessárias: Remoção totalEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias: 18Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação: aprox. 16 anosViabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo(X) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral(X) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( X) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: Ponte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira provisóriaExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:FOTOS 05 - Residênciascom alto risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>sabamentoMotivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo(X) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 06, 07 e 08 - Gabarito das construçõesAMPARO - SPVILA DAS PEDRAS II


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357e-mail<strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( X) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Sistema Construtivo da maioria das casas:(X) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Déficit:- famílias com renda inferior a 3 salários mínimos e que pagamaluguel;- gran<strong>de</strong> parte da população coleta lixo reciclado e armazena omesmo em suas casas;- Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inclusão da unida<strong>de</strong> produtiva junto ao projetohabitacionalHabitações:- precárias e aglomeradas;- sem reboco;- ma<strong>de</strong>iraIna<strong>de</strong>quação:Infra-estrutura:- pavimentação- re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto- energia elétrica- riscosFOTO 17 - Escadarias <strong>de</strong> acessoaos barracosObservações:Região: Vila das Pedras IIResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Raquel (AssistenteSocial da PMA)FOTO 09 - Acesso aos barracos.Bairro: Jardim FigueiraData da vistoria: 25/09/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Av. Rio DanúbioÁrea Total: 3.839,83 m²FOTO 10 - Situação do terreno.Ausência <strong>de</strong> infra-estrutura.FOTO 11 - Condições precárias<strong>de</strong> habitação.FOTO 18 - Casas em local comalto risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamentoFOTO 12 - Situação dos barracos.FOTO 13 - Residência - APP.FOTO 14 - Depósito <strong>de</strong> recicláveispróximos às casasFOTO 15 - Depósito <strong>de</strong> recicláveis.FOTO 16 - Depósito <strong>de</strong> recicláveis.FOTO 19 - Acesso às residênciasatravés <strong>de</strong> escadarias.AMPARO - SPVILA DAS PEDRAS II


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular(X) Vila ( x ) Tombadapelo CONDEPHAATDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 23 casasPopulação atual: 6 famíliasDensida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho: Santa Casa Anna CintraCaracterística do emprego: no hospital(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 284,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:Infra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosFOTO 03 - Características das unida<strong>de</strong>sRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:( X) sim ( ) não ______%( X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosFOTO 04 - QuintalRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:( X) sim ( ) não ______%( X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:( X) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivoColeta pública <strong>de</strong> lixo:( ) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:SimFOTO 05 - FundosEquipamentos urbanos no local e entorno:Simd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 01- Interior da residência - salaFOTO 02 - CorredorAMPARO - SPVILA: RUA ANA CINTRA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisRisco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particular: SANTA CASA ANNA CINTRAOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo(X) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Comentários: com subsoloOcupação predominante do lote:( X) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:(X) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários:Existência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:FOTO 06 - FundosMotivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição(X) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTO 07 - Rua Ana CintraAMPARO - SPVILA: RUA ANA CINTRA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível _pouco ____ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:FOTOS 08 e 09 - Atual condição das residênciasObservações:Região: Rua Ana Cintra, 333 a 437Responsáveis pela Vistoria: Eleusina, Manuela (Consultoria), Sílvio( Sociólogo), Júlio e Joana (Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 06/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Rua Ana CintraÁrea Total:Estoque <strong>de</strong> imóveis vazios: 19 UHÁrea prioritária para HISÓtima localizaçãoTombada pelo CONDEPHAATNecessita <strong>de</strong> Recursos para reformadas 13 casas vazias e em péssimoestado <strong>de</strong> conservaçãoAMPARO - SPVILA: RUA ANA CINTRA


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular(X) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população: R$ 1.800,00 (casal)Data da ocupação: 52 anosLocal <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho: centroCaracterística do emprego: aposentados(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido : Sim, só paga IPTUAlugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 100,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:Infra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:( ) sim ( ) não ______%( ) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:( ) sim ( ) não ______%( ) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias(X) outro: somente 1 posteFOTO 02 - Vista da ruaDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivo- <strong>de</strong>ntro da residênciaFOTO 03 -Vista dos fundosColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:NãoEquipamentos urbanos no local e entorno:Não, somente no entorno.d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 01 - Característicasdas habitaçõesAMPARO - SPVILA: BECO DO TRIUNFO


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Uma casa passou foi reformada, tornando-se 2. Uma <strong>de</strong>stas, ainda vazias, gerou o corte <strong>de</strong> luz e água do moradorvizinho <strong>de</strong>viso à ausência <strong>de</strong> morador.Estágio <strong>de</strong> implementação: Finalizadosd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP(X) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisRisco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível: somente 1 vez há 15 anos atrás( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários: poucoComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral(X) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante(X) Outro:Comentários: ruas estreitasExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:Motivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 04 - Característicasdas unida<strong>de</strong>sAMPARO - SPVILA: BECO DO TRIUNFO


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) OutroComentários:Déficit:- um morador tem uso capião <strong>de</strong> uma das casas e mora com a família.- 2 casas estão vazias- um barraco <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iraIna<strong>de</strong>quação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários: Somente um barracoObservações:Região: Beco do TriunfoResponsáveis pela Vistoria: Eleusina e Manuela (Consultoria), Sílvio(Sociólogo), Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento eHabitação da PMA) e Joana (Arquiteta da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 06/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: Rua Hilidário ZanescoÁrea Total:FOTO 05 - Barraco existente aos fundos <strong>de</strong> uma dasresidências, próximo ao rio.AMPARO - SPVILA: BECO DO TRIUNFO


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular(X) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 4População atual:Densida<strong>de</strong>: 4Renda média da população: R$ 1.300,00Data da ocupação: 2 anosLocal <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego: aposentada(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 300,00 - 400,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:FOTO 01-Característicado localInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:( X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 02 - Infra- estruturaDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivoColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Equipamentos urbanos no local e entorno:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 03 - Infra- estruturaAMPARO - SPVILA: RUA MANOEL HEITOR


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)( ) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários:Existência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:FOTOS 04 e 05 -Tipologia das residênciasMotivo da escolha da área:(X) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosAMPARO - SPVILA: CHACRINHA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível _pouco ____ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:- fundiáriad . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: ChacrinhaResponsáveis pela Vistoria: Eleusina eManuela (Consultoria), Sílvio(Sociólogo) e Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento eHabitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 06/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso:Área Total:FOTO 06 - Característica da residênciaAMPARO - SPVILA: CHACRINHA


d. e. m . a. c . a. m . pplanejam ento, projeto e consultoria s/s ltda


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela(X) Cortiço( ) área central (X) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular( ) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido : SimAlugado:Valor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: não pagamNo <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:Infra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosFOTO 03 - Porta da residência 1Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim (tem 2) ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%( ) com medidor individual(X) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosFOTO 04 - Interior do núcleoRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( X) coletivosomente 1 dos familiares possui banheiro individualColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:SimEquipamentos urbanos no local e entorno:Simd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 01- Entrada da residência.FOTO 02 - Interior do quintal.Coabitação.AMPARO - SPCORTIÇO: RUA COMENDADOR GUIMARÃES


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisRisco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno(X) público (<strong>municipal</strong>)( ) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo(X) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários: poucoComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral(X) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:(X) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: mão únicaExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários: muitos no centroMotivo da escolha da área:(X) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentários: herança dos avós (Monte Alegre)Pavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 05 e 06 - Interior do núcleoAMPARO - SPCORTIÇO: RUA COMENDADOR GUIMARÃES


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível _pouco ____ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Cortiço Rua Comendador GuimarãesResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Júlio(Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 13/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso:Área Total:FOTO 07- <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> lixoreciclável junto às casas.AMPARO - SPCORTIÇO: RUA COMENDADOR GUIMARÃES


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela(X) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular( ) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 13População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação: 7 anosLocal <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego: Reciclagem / Lavoura(formal/informal) informal(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 200,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:Infra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosFOTOS 03, 04 e 05 - Infra estrutura do local.Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:( X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:( ) sim ( ) não ______%( ) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:( ) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivoColeta pública <strong>de</strong> lixo:( ) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:( ) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Equipamentos urbanos no local e entorno:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 01- Vista da residência. Comércio notérreo.FOTO 02 - Condição da residência.AMPARO - SPCORTIÇO: PRAÇA DA BANDEIRA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)( X) particular: Laura R. R. FerrariOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( X) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários:Existência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários:Motivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:( ) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 06, 07 e 08 - Tipologia das residênciasAMPARO - SPCORTIÇO: PRAÇA DA BANDEIRA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível _pouco ____ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:3 famílias vivem <strong>de</strong> reciclagemEstoque <strong>de</strong> UH: 2 casasIna<strong>de</strong>quação:Sistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Cortiço Praça das Ban<strong>de</strong>irasResponsáveis pela Vistoria: Eleusina e Manuela (Consultoria), Sílvio(Sociólogo) e Júlio (Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento eHabitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 06/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso:Área Total: 2.200 m²Valor Estimado: R$ 550.000,00FOTO 09- Condições da estruturada casa. Térreo.FOTO 10- Condições da casa.Superior.FOTO 11 - Acesso às residênciasdos fundosFOTO 11 - Residências dos fundos do lote.AMPARO - SPCORTIÇO: PRAÇA DA BANDEIRA


d. e. m . a. c . a. m . pplanejam ento, projeto e consultoria s/s ltda


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular(X) Vila ( ) TombadaNomeInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivo- <strong>de</strong>ntro da residênciad . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população: R$ 1.800,00 (casal)Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho: centroCaracterística do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido : SimAlugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 230,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 02 - Vista da ruaColeta pública <strong>de</strong> lixo:( ) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%FOTO 03 -Vista da ruaSe não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Não (somente Jd. Pinheirinho)Equipamentos urbanos no local e entorno:SimFOTO 01 - Característicasdas habitaçõesAMPARO - SPVILA: RUA DELFINA CINTRA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários: poucoGabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante(X) Outro:Comentários: ruas estreitasExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários: barMotivo da escolha da área:(X) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição(X) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 04, 05 e 06 - Características das unida<strong>de</strong>sAMPARO - SPVILA: RUA DELFINA CINTRA


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros(X) morro - <strong>de</strong>snível _pouco ____ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Rua Delfina CintraResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Júlio(Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 13/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso:Área Total:FOTO 11 - FOTO 12 -FOTO 07 - Residências Rua Delfina CintraFOTOS 08, 09, 10, 11e 12 - Atual condição do interior da residência - casa n° 2AMPARO - SPVILA: RUA DELFINA CINTRA


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular(X) Vila ( ) Tombadalistada pelo CONDEPHAATInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivo- fora da residênciad . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 26População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População: 4 adultos/ renda R$ 3.000,00Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 250,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:Casas com fiadorFOTO 03 - Viela <strong>de</strong> acesso à vilaRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%( ) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 04 - Interior da residência - SalaColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:SimFOTO 05 - Interior da residência - CozinhaEquipamentos urbanos no local e entorno:SimFOTO 01- Vista das residênciasFOTO 02 - Tipologia 1AMPARO - SPVILA: RUA DONA RITINHA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particular: Associação das Damas <strong>de</strong> Carida<strong>de</strong>Origem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo(X) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral(X) sem recuo (área permeável)Comentários:FOTOS 06 e 07 - Tipologia 2 e 1Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante(X) Outro:Comentários: ruas estreitasExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários: poucosMotivo da escolha da área:(X) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição(X) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:(X) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 08 - QuintalAMPARO - SPVILA: RUA DONA RITINHA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Rua Dona RitinhaResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Júlio(Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 13/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso:Área Total:Área prioritária para HISÓtima localizaçãoListada pelo CONDEPHAATAMPARO - SPVILA: RUA DONA RITINHA


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular(X) Vila ( ) TombadaNomeInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivo- <strong>de</strong>ntro da residênciad . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios:População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego: passa<strong>de</strong>ira(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 250,00 - 350,00(as reformadas)No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:FOTO 03 - Infra-estrutura localRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 04 - Residência original utilizada como<strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> construçãoColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Não (somente escolar)FOTO 05 - Residência original e fachada reformadaEquipamentos urbanos no local e entorno:SimFOTO 01- Residência originalFOTO 02 - Residência reformadaAMPARO - SPVILA: RUA FLORIANO PEIXOTO


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Condicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo(X) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários: poucoIntervenções previstas/realizadas:Reforma das casas aumentando um cômodo e com isso o valor doaluguelEstágio <strong>de</strong> implementação:1 casa finalizada1 em andamentoGabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal(X) lateral(X) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:(X) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários:Existência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários: barFOTOS 06 e 07 -Residência em reformaFOTO 08 -Residência originalFOTOS 09 e 10 -TipologiasMotivo da escolha da área:(X) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brAMPARO - SPVILA: RUA FLORIANO PEIXOTO


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( ) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros(X) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:Sistema Construtivo da maioria das casas:(X) ma<strong>de</strong>ira( ) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Rua Floriano PeixotoResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Júlio(Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 13/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso:Área Total:FOTO 11 - Única casa a vendaFOTO 12 - Condição daresidênciaFOTO 13 - Casa em reformaFOTO 14 - Depósito <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong>contruçãoFOTO 15 - Janela original.FOTO 16 - Casa em reformaAMPARO - SPVILA: RUA FLORIANO PEIXOTO


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular(X) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 8População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho: centroCaracterística do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido : SimAlugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 200,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:Infra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%(X) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroFOTO 02 -Infra- estrutura localDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivo- <strong>de</strong>ntro da residênciaFOTO 03 -ResidênciasColeta pública <strong>de</strong> lixo:( ) sim( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Não (somente Jd. Pinheirinho)Equipamentos urbanos no local e entorno:Nãod . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 01 - Característicasdas habitaçõesAMPARO - SPVILA: RUA JACINTA CINTRA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particular - VicentinosOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo(X) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários: poucoGabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral(X) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:(X) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários: ruas estreitasFOTOS 04 e 05 -Tipologia das residênciasExistência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(X) nãoComentários: barMotivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosAMPARO - SPVILA: RUA JACINTA CINTRA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível _pouco ____ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:2 casas estão vazias nesta rua. Ver <strong>de</strong>talhe abaixo.Ina<strong>de</strong>quação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Largo Santa CruzRua Quintino BocaiúvaObservações:Região: Rua Jacinta CintraResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Júlio(Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 13/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso:Área Total:Rua Valeriana CintraRua Jacinta CintraRua Delfina CintraRua JundiaíAMPARO - SPVILA: RUA JACINTA CINTRA


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular(X) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 6População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população: R$ 1.800,00Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego: passa<strong>de</strong>ira(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 350,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:FOTO 01-Características do localInfra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%( ) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosFOTO 02 - Infra-estruturadas viasRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%( ) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivo- 1 <strong>de</strong>ntro e 1 fora da residênciaFOTO 03 - Detalhe dobanheiro externoColeta pública <strong>de</strong> lixo:( ) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Equipamentos urbanos no local e entorno:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brAMPARO - SPVILA: RUA JUNDIAÍ


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:( ) Deslizamento - Nível:( ) Inundação - Nível:( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particularOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo(X) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( X) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:(X) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários:Existência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários: barFOTOS 04, 05 e 06 - Tipologia das casasMotivo da escolha da área:(X) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosAMPARO - SPVILA: RUA JUNDIAÍ


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASd . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:Sistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Rua JundiaíResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Júlio(Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 13/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso:Área Total:FOTO 07 - Fachada das casasFOTO 08 - SalaFOTO 11 - CorredorFOTO 12 - Quintal e quartoexternoFOTO 09 - Sala e quartosFOTO 10 - CozinhaAMPARO - SPVILA: RUA JUNDIAÍ


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CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular(X) Vila ( ) Tombadafundos <strong>de</strong> um imóvel listado (L1)Dados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 12População atual: 1 moradorDensida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim( x ) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido :Alugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 160,00(atualmente o morador não efetua pagamento)No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:Infra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto( ) sim( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosFOTO 03 - interior da vila FOTO 04 -Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:( ) sim ( ) não ______%( ) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:( ) sim ( ) não ______%( ) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:( ) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroDestino final do esgoto( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro( X )individual ( X ) coletivo em 4 casasColeta pública <strong>de</strong> lixo:( ) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias (com problema)( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:FOTO 05 -Equipamentos urbanos no local e entorno:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 01- interior da vilaFOTO 02 - viela <strong>de</strong> acessoAMPARO - SPVILA: PÁDUA SALES


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:córrego canalizadoRisco:( ) Deslizamento(X) Inundação( ) Solapamento( ) Erosão( ) ConstruçãoIntervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)(X) particular JOÃO A. TAFER E OUTROSOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( x ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( x ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias(x ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários:Existência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim(x ) nãoComentários:Motivo da escolha da área:(x ) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição( x ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( x ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(x) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosFOTOS 08, 09 e 10 -AMPARO - SPVILA: PÁDUA SALES


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)( x ) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível _pouco ____ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:sobre linha <strong>de</strong> drenagemDéficit:Ina<strong>de</strong>quação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira( x ) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Praça Pádua Sales, 09Responsáveis pela Vistoria: Eleusina, Manuela (Consultoria); Joana e Júlio(Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 06/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso: R. Bernardino <strong>de</strong> CamposÁrea Total:Estoque <strong>de</strong> imóveis vazios: 11 UHÁrea prioritária para HISÓtima localizaçãoFundos <strong>de</strong> imóvel listado (L1) peloCONDEPHAATNecessita <strong>de</strong> Recursos para reformae em péssimo estado <strong>de</strong>conservação.Necessário a individualização daunida<strong>de</strong> sanitária.AMPARO - SPVILA: PÁDUA SALES


d. e. m . a. c . a. m . pplanejam ento, projeto e consultoria s/s ltda


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular(X) Vila ( ) TombadaNomeDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 8População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:1 mínimo / maioria aposentadoData da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego:(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim(X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido : SimAlugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 200,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:Infra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%(X) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosFOTO 03 - FOTO 04 -Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%( ) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivo- fora da residênciaFOTO 05 -Coleta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Somente Jd. Pinheirinho - nas ruas <strong>de</strong> baixo nãoEquipamentos urbanos no local e entorno:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 01-FOTO 02 -AMPARO - SPVILA: RUA QUINTINO BOCAIÚVA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:( ) Deslizamento( ) Inundação( ) Solapamento( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)( ) particular: Socieda<strong>de</strong> São Vicente <strong>de</strong> PaulaOrigem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( X) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:(X) faixa entre duas vias( ) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários:Existência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:(X) sim( ) nãoComentários: poucos - bar, mercadoFOTOS 08, 09 e 10 -Motivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central(X) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentáriosPavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto( ) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosAMPARO - SPVILA: RUA QUINTINO BOCAIÚVA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Rua Quintino BocaiúvaResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Júlio(Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 13/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso:Área Total:Estoque <strong>de</strong> imóveis vazios: 2 UHÁrea prioritária para HISÓtima localizaçãoImóvel listado pelo CONDEPHAATAMPARO - SPVILA: RUA QUINTINO BOCAIÚVA


d. e. m . a. c . a. m . pplanejam ento, projeto e consultoria s/s ltda


CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASSub-Bacia:( ) Favela( ) Cortiço( ) área central ( ) patrimônio ( ) bairro periférico( ) Loteamento Clan<strong>de</strong>stino( ) Loteamento Irregular(X) Vila ( ) TombadaImóvel listado pelo CONDEPHAATDados sócio-econômicos:Número <strong>de</strong> domicílios: 13População atual:Densida<strong>de</strong>:Renda média da população:Data da ocupação:Local <strong>de</strong> Origem População:Local <strong>de</strong> Trabalho:Característica do emprego: aposentada(formal/informal)(ind/com/agrop)Possui cadastro social( ) sim(X) nãoComplementação da renda:Forma <strong>de</strong> ocupação:Comprado :Cedido : SimAlugado: SimValor do Aluguel/ Preço do Lote-Casa: aluguel a R$ 100,00 - 200,00No <strong>de</strong> unid/lote:Desdobro:Infra-estrutura urbana:Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto(X) sim( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial ( ) re<strong>de</strong> não oficial( ) céu aberto ( ) fossa séptica( ) fossa negraSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial __ metrosFOTO 03 - FOTO 04 -Re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água:(X) sim ( ) não ______%( ) hidrômetro individual ( ) hidrômetro coletivo( ) interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) outroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica:(X) sim ( ) não ______%(X) com medidor individual( ) com medidor coletivo( ) com interligação clan<strong>de</strong>stina ( ) OutroSe não: distância da re<strong>de</strong> oficial ______metrosRe<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> Iluminação nas vias:(X) sim ( ) não ______%( ) re<strong>de</strong> oficial com posteamento regular( ) re<strong>de</strong> não oficial com posteamento intermitente( ) iluminação pelas moradias( ) outroDestino final do esgoto( X) re<strong>de</strong> oficial ( ) galeria <strong>de</strong> água pluvial( ) córrego ( )outro:Banheiro(X)individual ( ) coletivo<strong>de</strong>ntro da residênciaColeta pública <strong>de</strong> lixo:(X) sim - Coleta Seletiva( ) não ______%Se não: distância da coleta pública ______metrosQual <strong>de</strong>stino final?Drenagem <strong>de</strong> águas pluviais:(X) re<strong>de</strong> oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino a galerias( ) re<strong>de</strong> não oficial com <strong>de</strong>stino à córregos( ) superficial com <strong>de</strong>stino a córregos( ) outroTransporte público:Não - só embaixoFOTO 05 -Equipamentos urbanos no local e entorno:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaav. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008Tel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brFOTO 01-FOTO 02 -AMPARO - SPVILA: RUA VALERIANA CINTRA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASQuadro Normativo:ZONALOTE MÍNIMOGABARITONUP ( ) sim ( ) nãoComentários sobre a compatibilização da legislação:Intervenções previstas/realizadas:Estágio <strong>de</strong> implementação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brCondicionantes Ambientais:APP( ) córrego ( ) nascente( ) encosta ( ) planície aluvial( ) ocupada ( ) <strong>de</strong>socupadaComentários:Risco:( ) Deslizamento - Nível: Lotes em encosta( ) Inundação - Nível: Solucionada pelo “Morar Melhor”( ) Solapamento - Nível:( ) Erosão - Nível:( ) Construção - Nível:Intervenções necessáriasEstimativa <strong>de</strong> custo:Custo/moradia:Remoções necessárias:Situação fundiária:Domínio do terreno( ) público (<strong>municipal</strong>)( ) particular: Associação das Damas <strong>de</strong> Carida<strong>de</strong>Origem:Tempo <strong>de</strong> ocupação:Viabilida<strong>de</strong> legal:Processo jurídico:Densida<strong>de</strong> da ocupação:( ) com área livre no interior do núcleo( ) sem área livre no interior do núcleo( ) edificações aglomeradas( ) edificações espaçadasComentários:Gabarito predominante das construções (verticalização):(X) térrea( ) 2 pavimentos( ) 3 pavimentos( ) 4 ou maisComentários:Ocupação predominante do lote:( ) com recuo (área permeável)( ) frontal( ) lateral( ) sem recuo (área permeável)Comentários:Acessibilida<strong>de</strong> – sistema viário:( ) faixa entre duas vias(X) acesso viário pontual( ) vielas ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) escadaria ______metros <strong>de</strong> largura predominante( ) Outro:Comentários:Existência <strong>de</strong> comércio local no assentamento:( ) sim( ) nãoComentários: poucosFOTOS 08, 09 e 10 -Motivo da escolha da área:( ) proximida<strong>de</strong> com área central( ) facilida<strong>de</strong> na aquisição( ) existência <strong>de</strong> emprego no entornoComentários: aluguel subsidiado pelas irmãs <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>Pavimentação das vias:Pavimentação das vias internas:( ) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroPavimentação das vias do entorno:(X) asfalto( ) concreto(X) paralelepípedo( ) terra( ) OutroComentáriosAMPARO - SPVILA: RUA VALERIANA CINTRA


av. albino j. b. <strong>de</strong> oliveira, 1600 loja 15 b.geraldo campinas sp cep 13084-008CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICASCaracterísticas principais da topografia:( ) plano (margem <strong>de</strong> córrego)(X) plano( ) encosta - <strong>de</strong>snível _________ metros( ) morro - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) <strong>de</strong>clive - <strong>de</strong>snível __________ metros( ) OutroComentários:Déficit:Ina<strong>de</strong>quação:d . e . m . a . c . a . m . pplanejamento, projeto e consultoria s/s ltdaTel/fax: 19.3289.0357 e-mail <strong>de</strong>macamp@<strong>de</strong>macamp.com.brSistema Construtivo da maioria das casas:( ) ma<strong>de</strong>ira(X) alvenaria( ) OutroComentários:Observações:Região: Rua Valeriana CintraResponsáveis pela Vistoria: Manuela (Consultoria) e Júlio(Coor<strong>de</strong>nador do Dpto.<strong>de</strong> Planejamento e Habitação da PMA)Bairro: CentroData da vistoria: 13/11/2008Principais vias <strong>de</strong> acesso:Área Total:AMPARO - SPVILA: RUA VALERIANA CINTRA

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