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Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita

Diretrizes para o controle da sífilis congênita. 2005. - BVS Ministério ...

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19com a penicilina, considera-se relevante essa avaliação na rotina dos serviços. Caso nãohaja contra-indicações, recomen<strong>da</strong>-se realizar punção lombar <strong>para</strong> a coleta de LCRcom o objetivo de avaliar a celulari<strong>da</strong>de, o perfil protéico e o VDRL, em todos os casosde sífilis em crianças, <strong>para</strong> a exclusão do diagnóstico de neurossífilis. Não se recomen<strong>da</strong>o uso do RPR no LCR.A presença de leucocitose (mais de 25 leucócitos/mm 3 ) e a eleva<strong>da</strong> concentração deproteínas (mais de 150 mg/dl) no LCR em um recém-nascido com suspeita de sífiliscongênita devem ser considera<strong>da</strong>s como evidências adicionais <strong>para</strong> o diagnóstico.Uma criança com VDRL positivo no LCR deve ser diagnostica<strong>da</strong> como portadorade neurossífilis, independentemente de haver alterações na celulari<strong>da</strong>de e/ou naconcentração de proteínas do LCR.Se a criança for identifica<strong>da</strong> após o período neonatal (acima de 28 dias de vi<strong>da</strong>), asalterações no LCR incluem: VDRL positivo e/ou concentração de proteínas de 40 mg/dl ou mais e/ou contagem de leucócitos de 5 células/mm 3 ou mais.Independentemente dos achados no LCR, recomen<strong>da</strong>-se que to<strong>da</strong> a criança com odiagnóstico/suspeita de sífilis congênita receba tratamento específico que seja adequado<strong>para</strong> o tratamento <strong>da</strong> neurossífilis.Estudos de ImagemRadiografia de Ossos LongosTendo em vista a freqüência e o aparecimento precoce <strong>da</strong>s alterações ósseas, aavaliação radiológica de ossos longos apresenta grande importância diagnóstica. Asalterações radiológicas indicativas de envolvimento de metáfise e diáfise de ossoslongos (tíbia, fêmur e úmero) são encontra<strong>da</strong>s em 75% a 100% <strong>da</strong>s crianças que seapresentam com evidências clínicas (incluindo osteocondrite, osteíte e periostite)de sífilis congênita recente. Entretanto, a utilização <strong>da</strong>s alterações radiológicascomo critério diagnóstico <strong>da</strong> sífilis congênita em crianças assintomáticas apresentauma sensibili<strong>da</strong>de ain<strong>da</strong> desconheci<strong>da</strong>. Mesmo assim, justifica-se a realizaçãodesta avaliação por imagem nos casos suspeitos de sífilis congênita tendo em vistaque entre 4% a 20% dos recém-nascidos assintomáticos infectados, as imagensradiológicas representam a única alteração.

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