601960 : NB –1:1960 84 : nova revisão, desta feita com modificações importantes, jácomenta<strong>da</strong>s. Observa Cremonini 22 que as principais inovações desta versão foram aconsideração em separa<strong>do</strong> <strong>da</strong>s <strong>resistência</strong>s <strong>do</strong> aço e <strong>do</strong> <strong>concreto</strong> e a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong>critério estatístico para a <strong>resistência</strong> <strong>do</strong> <strong>concreto</strong>.Esta versão continua a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>, para a hipótese de cálculo no estádio III (em função<strong>da</strong> carga de ruptura), o coeficiente externo global de segurança; propon<strong>do</strong> para aspeças solicita<strong>da</strong>s <strong>à</strong> flexão simples e composta, o valor de 1,65 para as cargaspermanentes e acidentais defini<strong>da</strong>s na NBR-6120 e para os esforços de retração evariação de temperatura, e de 2,00 para as demais cargas acidentais. Para peçassolicita<strong>da</strong>s <strong>à</strong> <strong>compressão</strong> e tração axial, propõe, analogamente, 2,00 para a 1ªhipótese anterior e 2,40 para as demais cargas acidentais.1978 : NB – 1:1978 14 : nova versão registra<strong>da</strong> no INMETRO, em 1980, como NBR6118:1980, apresentan<strong>do</strong> grande modificação conceitual, passan<strong>do</strong> <strong>do</strong> modelodeterminista <strong>da</strong>s versões anteriores para o modelo probabilista ou semi- probabilista,já abor<strong>da</strong><strong>do</strong>, privilegian<strong>do</strong> o critério <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s limites em relação ao <strong>da</strong>s tensõesadmissíveis. Dessa forma, passou a utilizar os coeficientes de ponderação parciaisnos critérios de segurança. Inspira<strong>da</strong> no CEB 84/72 88 ,a<strong>do</strong>tou os coeficientes demajoração <strong>do</strong> valor característico <strong>da</strong>s ações γ f e de minoração <strong>do</strong> valorcaracterístico <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> <strong>do</strong>s materiais γ m . Para o γ f propôs o valor 1,4 e para ocorrespondente γ c referente ao <strong>concreto</strong>, para o cálculo no esta<strong>do</strong> limite último, ovalor genérico de 1,4; poden<strong>do</strong>, eventualmente, ser reduzi<strong>do</strong> para 1,3 para peçaspré-mol<strong>da</strong><strong>da</strong>s executa<strong>da</strong>s com controle rigoroso, ou aumenta<strong>do</strong> para 1,5 para aspeças em condições desfavoráveis de execução <strong>do</strong> <strong>concreto</strong>, tais como, nosprocessos de lançamento e adensamento deficientes e alta concentração dearmaduras. Esses coeficientes serão multiplica<strong>do</strong>s por 1,2 quan<strong>do</strong> a peça estiverexposta a agentes agressivos ao <strong>concreto</strong>.Com referência ao comportamento <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> <strong>do</strong>s materiais é admiti<strong>do</strong> que sigaa distribuição normal, aceitan<strong>do</strong>-se uma probabili<strong>da</strong>de de valores de 5% abaixo <strong>do</strong>valor característico f k , ou seja : f k = f m – 1,65s ; na qual f m é a <strong>resistência</strong> média e s éo desvio padrão; o que já foi referencia<strong>do</strong> em relação <strong>à</strong> <strong>resistência</strong> característica <strong>do</strong><strong>concreto</strong> <strong>à</strong> <strong>compressão</strong> f ck .No capítulo 16 que trata <strong>do</strong>s critérios de aceitação <strong>da</strong> estrutura, propõe, no item 16.2- “Decisão a a<strong>do</strong>tar quan<strong>do</strong> não há aceitação automática”, além <strong>da</strong> revisão <strong>do</strong>
61projeto prevista no subitem 16.2.1, ensaios especiais <strong>do</strong> <strong>concreto</strong>, propõe nosubitem 16.2.2 a investigação direta <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> <strong>através</strong> <strong>da</strong> extração detestemunhos, e, persistin<strong>do</strong> a dúvi<strong>da</strong> a realização de prova-de-carga no elementoestrutural.Sobre esta versão <strong>da</strong> NBR 6118:1980, Vasconcelos 93 e Fusco 94 observam que aaplicação conjunta <strong>do</strong>s coeficientes parciais de ponderação, γ f = 1,4 e γ c = 1,4 ,implicam na mesma ordem de grandeza <strong>do</strong> coeficiente global de segurança 2,00preconiza<strong>do</strong> pela NB – 1:1960 , o que referen<strong>da</strong> que: embora por caminhos distintos,as duas versões <strong>da</strong> norma conduzem ao cálculo de estruturas equivalentes quanto <strong>à</strong>segurança e economia.1992: em junho de 1992 foi lança<strong>da</strong> uma nova norma, registra<strong>da</strong> como NBR12655:1992 95 – “Preparo, controle e recebimento de <strong>concreto</strong>”; na intenção deconcentrar o enfoque, <strong>do</strong> então processo de revisão inicia<strong>do</strong> <strong>da</strong> NBR 6118:1980, noprojeto de estruturas de <strong>concreto</strong>. A NBR 12655 abor<strong>da</strong> detalha<strong>da</strong>mente as fases <strong>da</strong>produção <strong>do</strong> <strong>concreto</strong>. No entanto, não faz qualquer referência aos critérios deaceitação <strong>da</strong> estrutura nem <strong>à</strong>s medi<strong>da</strong>s a serem a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s em caso <strong>da</strong> não aceitação<strong>do</strong> lote estrutural em exame.1996: NBR 12655:1996 96 – Nova versão <strong>da</strong> NBR 12655, trazen<strong>do</strong> pequenasalterações na análise quanto aos lotes de concretagem.2006: NBR 12655:2006 12 – Atualização <strong>da</strong> versão anterior com o enfoque sobre aagressivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> meio ambiente e a durabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> <strong>concreto</strong>.2000: NBR 6118:2003 2 – “Projeto de estruturas de <strong>concreto</strong>” – lança<strong>da</strong>preliminarmente em abril de 2000, publica<strong>da</strong> em 2003 e posta em vigor em 30 demarço de 2004, cujo texto desta nova NB-1, foi elabora<strong>do</strong> por uma comissão deprofissionais e de pesquisa<strong>do</strong>res notáveis, tratan<strong>do</strong> detalha<strong>da</strong>mente <strong>do</strong> projeto deestruturas de <strong>concreto</strong> simples arma<strong>do</strong> e protendi<strong>do</strong>, conten<strong>do</strong> 25 capítulos eanexos informativos complementares. Elabora<strong>da</strong> com base na experiência brasileiraacumula<strong>da</strong>, sem desprezar, no entanto, as novas contribuições e a tendência <strong>à</strong>internacionalização <strong>da</strong>s normas, incentiva<strong>da</strong> pela ISO, <strong>à</strong> exemplo <strong>do</strong> “Eurocode 2”;traz tópicos inova<strong>do</strong>res, entre eles, aspectos atuais, concernentes a: garantia <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de, durabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s estruturas e aos princípios de análise estrutural.Seus preceitos aplicam-se aos <strong>concreto</strong>s normais, identifica<strong>do</strong>s por massaespecífica seca maior <strong>do</strong> que 2000kg/m 3 , <strong>do</strong> chama<strong>do</strong> grupo I de <strong>resistência</strong> (C10 a
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193. BUSSAB, W. O. e MORETTIN, P. A