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SUJEITO SABERES E PRÁTICAS SOCIAIS

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voltadas a objetos de estudo delimitados.<br />

No conjunto mais teórico, no primeiro capítulo, intitulado A<br />

compreensão das práticas sociais em abordagens qualitativas, o autor Guilherme de<br />

Paiva Martins discute em que medida o método qualitativo nas ciências<br />

humanas, diferente do método quantitativo, implica uma perspectiva não<br />

generalizante do social, recuperando a importância para a compreensão das<br />

práticas sociais de dimensões muitas vezes negligenciadas como a<br />

linguagem, os valores culturais, as formas de interação, a personalidade e os<br />

modos de constituição das subjetividades. No segundo capítulo, Experiência<br />

limite e pensamento: a ficção como saber, Marcos de Camargo Von Zuben,<br />

tomando por referência o pensamento de Michel Foucault, procura<br />

mostrar como certa noção de ficção permite recolocar o problema do<br />

sujeito e da linguagem em novas bases conceituais. O terceiro capítulo,<br />

partindo de discussões teóricas mais específicas da etnologia, o texto de<br />

José Glebson Vieira, que tem como título A identidade como caso particular da<br />

diferença: substância, corporalidade e parentesco na etnologia ameríndia, mostra como<br />

determinadas vertentes da etnologia ameríndia operaram mudanças<br />

conceituais apoiadas num maior papel atribuído ao corpo para a<br />

compreensão das relações de parentesco e suas consequências para a<br />

compreensão do funcionamento dos processos de identidade e diferença<br />

no âmbito dessas culturas. No quarto capítulo, Reflexões sobre a presença do<br />

sofrimento social na mídia impressa, Maria Cristina Rocha Barreto discute o<br />

sofrimento como categoria sociológica, destacando seu papel como<br />

estruturante da vida social, analisa sua presença nas imagens fotográficas<br />

expostas na mídia impressa, afirmando a importância dessa linguagem para<br />

a compreensão do processo de apropriação da dor pela mídia como<br />

exercício de controle social através dos mecanismos do estigma e da<br />

humilhação.<br />

No grupo de capítulos que se debruçam sobre estudos mais<br />

específicos, o quinto capítulo A origem da arte e o gosto estético entre os Wauja do<br />

alto Xingu, Aristóteles Barcelos Neto investiga aspectos importantes da<br />

cultura dos Wauja através da criação, circulação e apreciação dos desenhos<br />

produzidos por eles, mostrando como o gosto a partir do qual se<br />

constituem as noções de beleza e fealdade ocupam lugares sociais

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