Editorial
10 - New Golf
10 - New Golf
- No tags were found...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Editorial</strong><br />
Ano 4 - nº 18 - 2012<br />
Esta revista é uma<br />
publicação independente<br />
da Correcta Editora Ltda<br />
e de público dirigido<br />
Diretora de Redação<br />
Kelly Lubiato - MTB 25933<br />
klubiato@newgolf.com.br<br />
Diretor Executivo<br />
Francisco Pantoja<br />
fpantoja@newgolf.com.br<br />
Diretora Financeira<br />
Elaine Barreto<br />
elaine@newgolf.com.br<br />
Editor<br />
Zeca Rodriguez<br />
zeca@newgolf.com.br<br />
Diretor Comercial<br />
Ricardo Cury<br />
rcury@newgolf.com.br<br />
Diagramação e Arte<br />
Paloma Bessa<br />
pbessa@newgolf.com.br<br />
Foto de Capa<br />
Reuters / Joe Skipper<br />
Tiragem:<br />
15.000 exemplares<br />
Circulação:<br />
Nacional<br />
Periodicidade:<br />
Bimestral<br />
CORRECTA EDITORA LTDA<br />
Administração, Redação e Publicidade:<br />
CNPJ: 00689066/0001-30<br />
Rua Loefgreen, 1291 - cj. 133 - V. Clementino<br />
Cep 04040-031 - São Paulo/SP<br />
Telefones (11) 5082-1472 / 5082-2158<br />
Os artigos assinados são de responsabilidade<br />
exclusiva de seus autores, não representando,<br />
necessariamente, a opinião desta revista.<br />
Entrando no 4º ano, agora com Tiger<br />
Durante estes três primeiros anos de vida não tivemos o privilégio<br />
de noticiar grandes conquistas daquele que revolucionou o golfe mundial<br />
na década de 90. Crescíamos a cada edição, mas sentíamos que<br />
estava faltando algo para ser uma revista de golfe completa. No dia 25<br />
de março, descobrimos o que era: uma vitória de Tiger Woods com o<br />
merecido destaque. Quando o ex-número 1 do mundo sagrou-se campeão<br />
do Arnold Palmer Invitational não tivemos nenhuma dúvida sobre<br />
qual seria a capa de nossa edição comemorativa de 3 anos. Com o título,<br />
o norte-americano tirou um peso enorme das costas, mas o alívio não<br />
foi só dele. Todos que realmente amam o golfe precisavam dessa vitória.<br />
Além de destacar o triunfo de Tiger após 30 meses de jejum, a New<br />
Golf 18 traz ainda os principais torneios do golfe nacional amador e profissional,<br />
entre eles os inéditos Aberto da Paraíba e L’Occitane Golf Open,<br />
evento exclusivo que movimentou o Terravista Golf Course, na Bahia. A<br />
terceira edição do Nationwide Tour, em Bogotá, também ganhou espaço<br />
nesta edição. Pegando o torneio como gancho, preparamos uma matéria<br />
especial sobre o golfe na Colômbia, falando dos principais campos, e<br />
também sobre os encantos do país que venceu o medo e hoje se torna<br />
um destino cada vez mais procurado na América Latina.<br />
A entrevista do bimestre é com Fernando Mechereffe, o Toco. Profissional<br />
brasileiro do Nationwide Tour, ele mora há 12 anos nos Estados<br />
Unidos e evolui a cada temporada, chegando cada vez mais perto de realizar<br />
o sonho de atuar no PGA Tour. Cobertura do Brasil Golf Show, anúncio<br />
do arquiteto do campo olímpico e uma reportagem especial sobre o<br />
Quinta do Golfe Clube, no interior de São Paulo, são outros assuntos que<br />
ganham destaque nesta nova edição da New Golf.<br />
O time de colunistas ganhou um reforço; Rafaela Pilagallo dará seu<br />
toque cor de rosa na seção New Golf Woman, chegando para mostrar as<br />
curiosidades do universo feminino no golfe brasileiro. Preparação física,<br />
dicas técnicas, construção de campos, opiniões, buraco 19, gastronomia,<br />
entre outros temas ajudam a compor a revista<br />
que comemora seu terceiro ano de vida com a certeza<br />
de que o reconhecimento por parte do seleto<br />
público do golfe só aumenta a cada edição.<br />
Obrigado a todos, boa leitura e ótimas tacadas.<br />
Acesse nosso site<br />
www.newgolf.com.br<br />
Zeca Rodriguez<br />
Editor
Sumário<br />
Nationwide Bogotá<br />
Ex-presidente americano, Bill<br />
Clinton movimenta etapa que<br />
teve a vitória de Skip Kendall<br />
Entrevista<br />
Fernando Mechereffe fala de<br />
sua carreira e comemora o<br />
crescimento de seu jogo<br />
10 26<br />
PGA Tour<br />
Tiger Woods volta a vencer<br />
após longo jejum. A última<br />
conquista havia sido em 2009<br />
32<br />
L’Occitane Golf Open<br />
Vencido por Ronaldo Francisco, primeiro torneio profissional<br />
do ano aconteceu junto com o Festival Música em Trancoso<br />
14 20<br />
Brasil Golf Show<br />
Evento reúne a indústria do<br />
golfe e movimenta o mercado<br />
durante três dias em SP<br />
18<br />
36<br />
46<br />
42<br />
54<br />
58<br />
12<br />
30<br />
48<br />
50<br />
66<br />
96<br />
120<br />
126<br />
Torneios<br />
Sul-Americano Amador<br />
Brasileiros no placar em Cali (COL)<br />
Aberto da Paraíba<br />
Marcos Muritiba é campeão<br />
Carnaval no Damha<br />
Golfe e folia em São Carlos (SP)<br />
Taça Marcianos<br />
Guarapiranga parabeniza sócios<br />
TAM Viagens Open<br />
Largada para o circuito em 2012<br />
Taça Pantanal<br />
Evento agita o Terras do Golfe<br />
Destaques<br />
Golfe na Colômbia<br />
Belos campos na terra de Villegas<br />
Oda no Damha<br />
Profissional de clube novo<br />
Curso de Regras / R&A<br />
Visando a formação de árbitros<br />
Premiação na FPG<br />
Melhores de 2011 são premiados<br />
Craques do Golf<br />
Felipe Almeida recebe Pepê<br />
Equipamentos<br />
Destaques da São Bento e Brasil Golf<br />
Gastronomia<br />
As delícias do 339, no Broa<br />
Humor<br />
A charge de Marco Antonio<br />
Rodrigues
10<br />
68<br />
70<br />
72<br />
74<br />
76<br />
78<br />
80<br />
81<br />
84<br />
88<br />
100<br />
103<br />
104<br />
106<br />
110<br />
Colunas<br />
Coluna do Amador<br />
Por Humberto Monte Neto<br />
CBG<br />
Por Rachid Orra<br />
Por trás dos campos<br />
Por Mark Diedrich<br />
New Golf Internacional<br />
Por Francisco “Paco” Alemán<br />
Opinião<br />
Por Marco Antonio Rodrigues<br />
Golfe Universitário<br />
Por Pedro da Costa Lima<br />
Associação Pta. de Golfe<br />
Por Antonio Padula<br />
Golfe Nota 10<br />
Por David Oka<br />
Tacada Cidadã<br />
Por Rafael Jun Mabe<br />
Preparação Física<br />
Por Africa Alarcón<br />
Dicas Técnicas<br />
Por Dino Pádua<br />
Firme no meio<br />
Por Henrique Fruet<br />
Momento do golfe<br />
Por Zeca Resendes<br />
Golfe Empresarial<br />
Por Paulo Pimentel<br />
Segredos dos campos<br />
Por Claudio Golombek<br />
Design de interiores<br />
Por Enzo Sobocinski<br />
Quinta do Golfe<br />
Clube de S. J. do Rio Preto (SP) tem Ronaldo Francisco como<br />
pro e prima pela qualidade de vida e sustentabilidade<br />
112<br />
GolfUnique<br />
Rafaela Pilagallo estreia<br />
coluna feminina na seção<br />
New Golf Woman<br />
Apoio<br />
56<br />
Campo olímpico<br />
Gil Hanse supera projetos de grandes nomes do golfe e é<br />
anunciado como arquiteto do campo do Rio 2016<br />
62<br />
116<br />
Buraco 19<br />
Rick Anson conta a história do<br />
“El Bar Ideal”, o pub irlandês<br />
mais austral do mundo
coluna do amador<br />
v<br />
Mais um ano<br />
de vida<br />
por Humberto Monte Neto *<br />
Olá, amigos golfistas e iniciantes no esporte.<br />
Em seu terceiro aniversário, a revista New Golf<br />
alcança o mais alto patamar, tornando-se um veículo<br />
cada vez mais respeitado e lido, não só pelos<br />
golfistas, mas também por empresários de todo o<br />
Brasil. Com a Coluna do Amador, estou tendo a<br />
oportunidade de oferecer ao público novidades sobre<br />
o golfe no Brasil. Continuo com o propósito de<br />
colocar um produto de fácil leitura e entendimento<br />
a todos aqueles que praticam e querem iniciar<br />
no esporte.<br />
Nestes três anos escrevi sobre vários temas,<br />
recebi muitos elogios e sinto que a cada ano a revista<br />
cresce e ganha um astral ainda maior. As envolventes<br />
capas, motivos e matérias atualizadas,<br />
que continuam chegando às mãos de vocês, leitores,<br />
é fruto do trabalho de uma equipe dedicada<br />
de colaboradores e patrocinadores. Minha seção<br />
destaca também o trabalho dos colegas colunistas,<br />
palestrantes, e torce para que mais brasileiros<br />
apareçam nos maiores circuitos do golfe mundial<br />
em 2012 e nos próximos anos.<br />
Em 2011 o golfe me proporcionou momentos<br />
importantes, alguns deles viraram assuntos para<br />
meus artigos, como na coluna “De coração novo e<br />
pronto para o jogo”, quando escrevi sobre a força<br />
deste esporte quando você necessita de um traba-<br />
lho físico para a recuperação de uma enfermidade,<br />
relatando que após 60 dias de minha cirurgia<br />
do coração já estava jogando; em “Oportunidades<br />
para jogar”, falei sobre iniciativas de clubes e resorts<br />
para iniciantes na categoria feminina; em “O<br />
perfil do golfista sênior”, destaquei os jogadores<br />
mais experientes, exemplos de verdadeiros “gentlemen”<br />
jogando, vivendo e amando o golfe.<br />
Neste ano pretendo trazer para vocês, leitores,<br />
informações sobre como participar de eventos nacionais<br />
e internacionais, etiquetas do golfe, materiais<br />
para iniciantes e sempre cada vez mais oportunidades<br />
para começarem no golfe. O número de<br />
golfistas jovens cresceu, mas ainda precisamos<br />
continuar no processo de renovação. Nós vamos<br />
manter esta comunicação com as atualizações de<br />
assuntos que motivem os leitores a continuarem<br />
jogando.<br />
Poder transmitir o entusiasmo que sinto pelo<br />
golfe me deixa muito feliz. Tenho certeza de que<br />
estou dando a minha pequena parcela de contribuição<br />
para um esporte mais forte no Brasil. Que<br />
surjam mais apaixonados investidores e novos<br />
golfistas.<br />
Muito obrigado e Feliz Aniversário, revista New<br />
Golf!<br />
Um grande abraço a todos os leitores golfistas.<br />
* Humberto Monte Neto<br />
Empresário<br />
Golfista - Hcap Index 13,6<br />
E-mail: hmonte@newgolf.com.br<br />
8
torneios internacionais<br />
Skip Kendall e José Francisco Arata<br />
Foto: Juan Alejandro Parada<br />
Festa americana<br />
Nationwide Bogotá<br />
com direito a Clinton<br />
Com total domínio dos<br />
golfistas dos Estados<br />
Unidos, Country Club de<br />
Bogotá recebe etapa do<br />
Nationwide Tour pelo<br />
terceiro ano consecutivo<br />
e se firma como palco<br />
do circuito na América<br />
Latina. Skip Kendall<br />
fica com o título e Pro-<br />
Am tem Bill Clinton em<br />
campo<br />
Por Zeca Rodriguez<br />
Mais uma vez a Colômbia esteve nos holofotes<br />
do golfe internacional como sede de<br />
uma etapa do Nationwide, o circuito de<br />
acesso ao milionário PGA Tour. De 16 a 19<br />
de fevereiro, 144 jogadores de 13 países brigaram<br />
pela maior fatia do bolo de US$ 600 mil que foram<br />
distribuídos no torneio no Country Club de Bogotá. Apesar<br />
da participação de alguns representantes da América<br />
Latina, a grande maioria dos golfistas na competição foi<br />
composta por norte-americanos. A supremacia numérica<br />
em campo foi refletida na classificação final, que teve nada<br />
menos do que nove jogadores dos Estados Unidos entre os<br />
dez primeiros colocados, incluindo o campeão, o experiente<br />
Skip Kendall, de 47 anos, que manteve a regularidade<br />
nas quarto rodadas e conquistou o título com a soma de<br />
274 tacadas, fechando com 10 abaixo do par e levando para<br />
casa US$ 108 mil. “Tive um jogo muito sólido durante todo<br />
o dia. Acho que errei apenas dois greens”, comemorou o<br />
campeão após a rodada final.<br />
A disputa pela liderança foi muito acirrada. Apenas uma<br />
tacada atrás do campeão, dois de seus compatriotas, Andres<br />
Gonzales e Andrew Svoboda, ficaram empatados e dividiram<br />
o vice-campeonato. Gonzales jogou abaixo do par em todos<br />
10
os dias, mas fechou com 275 tacadas,<br />
mesmo score de Svoboda,<br />
que chegou na final brigando pelo<br />
título, mas terminou com uma<br />
volta de 72 que o colocou na segunda<br />
posição.<br />
Foto: Juan Alejandro Parada<br />
Foto: Zeca Rodriguez<br />
Clinton agita<br />
o Pro-Am<br />
Naquela semana, Bogotá estava<br />
recebendo alguns dos melhores<br />
golfistas do Nationwide<br />
Tour, mas é inegável que a<br />
presença mais aguardada no<br />
Country Club era a de Bill<br />
Clinton. Reforçando o apoio que<br />
estava oferecendo ao evento representado<br />
pela sua instituição,<br />
a Clinton Foundation, o ex-presidente<br />
norte-americano agitou<br />
o evento na quarta-feira, dia 15,<br />
quando jogou o Pro-Am no mesmo<br />
grupo do atual presidente<br />
colombiano, Juan Manuel Santos,<br />
e de José Francisco Arata,<br />
presidente e diretor executivo da<br />
Country Club de Bogotá<br />
❙ Bill Clinton<br />
Pacific Rubiales Energy, o principal<br />
patrocinador do torneio<br />
desde 2010, quando o Nationwide<br />
chegou à Bogotá. “A Colômbia<br />
é um lugar maravilhoso. Foi<br />
um dos nossos grandes aliados<br />
quando me tornei presidente<br />
dos Estados Unidos. Nesta época<br />
cerca de 35% do território estava<br />
nas mãos dos narco-traficantes.<br />
Claro que ainda tem problemas,<br />
mas hoje podemos dizer que o<br />
país voltou a pertencer ao seu<br />
povo”, comentou Clinton.<br />
Resultado do 3º<br />
Pacific Rubiales<br />
Colombia<br />
Championship<br />
1º Skip Kendall (EUA)<br />
70+67+66+71 / 274 tacadas<br />
(-10) US$ 108.000,00<br />
2º Andres Gonzales (EUA)<br />
69+70+68+68 / 275 tacadas<br />
(-9) US$ 52.800,00<br />
2º Andrew Svoboda (EUA)<br />
70+66+67+72 / 275 tacadas<br />
(-9) US$ 52.800,00<br />
4º James Hahn (EUA)<br />
70+69+67+70 / 276 tacadas<br />
(-8) US$ 26.400,00<br />
4º Kirk Triplett (EUA)<br />
72+68+64+72 / 276 tacadas<br />
(-8) US$ 26.400,00<br />
6º Kevin Johnson (EUA)<br />
70+70+70+67 / 277 tacadas<br />
(-7) US$ 19.425,00<br />
6º Bronson La’Cassie (AUS)<br />
70+72+68+67 / 277 tacadas<br />
(-7) US$ 19.425,00<br />
6º Tom Hoge (EUA)<br />
71+66+72+68 / 277 tacadas<br />
(-7) US$ 19.425,00<br />
6º Charles Warren (EUA)<br />
71+69+66+71 / 277 tacadas<br />
(-7) US$ 19.425,00<br />
11
tacadas pelo mundo<br />
Os segredos do golfe<br />
Colômbia<br />
na terra de Villegas<br />
Paralelamente ao reerguimento político e social da<br />
Colômbia nos últimos anos, o golfe também evoluiu muito<br />
no País. Pela variedade de belos campos e pela localização<br />
geográfica privilegiada, a terra de Camilo Villegas já é sede<br />
do Nationwide Tour e tem se tornando um destino cada vez<br />
mais procurado por golfistas de todo o mundo<br />
Foto: Zeca Rodriguez<br />
Por Zeca Rodriguez<br />
Club Campestre Guaymaral<br />
12
A<br />
boa<br />
representatividade<br />
do golfe colombiano<br />
no cenário<br />
internacional,<br />
sobretudo com a<br />
presença do expoente Camilo<br />
Villegas nos maiores torneios<br />
do mundo, é refletida também<br />
internamente. A diversidade de<br />
belos e desafiadores campos espalhados<br />
pelos quatro cantos do<br />
país aumenta a cada ano, o que<br />
tem atraído cada vez mais golfistas.<br />
Hoje são 50 campos registrados<br />
na Federação Colombiana<br />
de Golfe. Na América do Sul,<br />
somente Brasil e Argentina têm<br />
um número maior.<br />
O destino acaba ganhando<br />
ainda mais força em função de<br />
sua boa localização geográfica,<br />
uma zona estratégica que funciona<br />
quase como um elo entre a<br />
América do Sul e a Central, perto<br />
da região do Caribe e não muito<br />
distante do sul dos Estados Unidos.<br />
O clima ameno também favorece<br />
a prática do golfe. Por estar<br />
situada quase inteiramente<br />
dentro da faixa tropical, na Colômbia<br />
não há estações. As temperaturas<br />
variam de acordo com<br />
as altitudes. Em Bogotá, que está<br />
a cerca de 2.600 metros acima<br />
do nível do mar, os termômetros<br />
variam de 12 a 21 graus praticamente<br />
durante todo o ano.<br />
Em 2010 a Colômbia se tornou<br />
o primeiro país da América<br />
do Sul a receber uma etapa do<br />
Nationwide Tour, o circuito de<br />
acesso ao PGA Tour. O Country<br />
Club de Bogotá sediou o evento<br />
naquele ano e repetiu a dose na<br />
temporada passada e em fevereiro<br />
deste ano. O fato despertou um<br />
interesse ainda maior pelo crescimento<br />
do golfe na região e desde<br />
então o desenvolvimento do<br />
setor de turismo do país passou<br />
a enxergar no esporte uma oferta<br />
interessante, investindo e trazendo<br />
cada vez mais visitantes para<br />
conhecer seus belos campos. Os<br />
resultados têm sido muito bons.<br />
Os campos<br />
Dos 50 campos credenciados<br />
pela Federação Colombiana de<br />
Golfe, 26 deles estão localizados<br />
na grande Bogotá. A região é o<br />
centro do golfe no país devido<br />
à qualidade e à manutenção de<br />
seus campos e, sobretudo, em<br />
virtude de ter um clima propício<br />
e convidativo, que estimula o jogador.<br />
Por causa da altura e das<br />
condições dos ventos, a prática<br />
do golfe na savana é um desafio.<br />
A variedade de desenhos e estilos<br />
inimagináveis de campos<br />
fazem do local um paraíso para<br />
os golfistas mais interessados.<br />
Importantes designers como<br />
Robert Trent Jones, Gary Player,<br />
Mark Mahannah, Jack Nicklaus,<br />
entre outros, já deixaram suas<br />
marcas e criaram ambientes<br />
mágicos, desafiantes e exóticos<br />
para satisfazer os amantes do<br />
esporte.<br />
Na zona atlântica colombiana,<br />
principal área marítima<br />
do país, estão situados três<br />
campos de golfe. São eles: Club<br />
Campestre, em Cartagena de<br />
Índias, Country Club e Club<br />
Lagos de Caujaral, ambos em<br />
Barranquilla. Em Cartagena, o turista<br />
pode desfrutar de um campo<br />
de muita qualidade e também<br />
de momentos agradáveis com<br />
belezas naturais, história e arte.<br />
Sua excelente atividade noturna<br />
combinada às variedades gastronômicas,<br />
eventos culturais e a<br />
possibilidade de encontrar o Prêmio<br />
Nobel de Literatura, Gabriel<br />
García Márquez, caminhando<br />
pelas românticas ruas da cidade,<br />
fazem com que os jogos de golfe<br />
se transformem em experiências<br />
inesquecíveis.<br />
Confira alguns dos campos de destaque da região de Bogotá:<br />
San Andrés<br />
Golf Club<br />
Situado a cerca de 40 minutos<br />
a oeste de Bogotá, este magnífico<br />
campo de par 72 e de cerca<br />
de 7.300 jardas de extensão, foi<br />
desenhado pela famosa empresa<br />
Thompson & Jones e é reconhecido<br />
pela sua rica arborização. É<br />
um campo clássico, relativamente<br />
plano, que faz sucesso entre<br />
os jogadores.<br />
Foto: Divulgação<br />
13
El Rincón de Cajicá<br />
Uma das melhores propostas<br />
da cidade. Robert Trent Jones desenhou<br />
um campo de par 72, que<br />
se caracteriza por sua paisagem<br />
montanhosa. Este é um campo<br />
extenso e difícil. O rio Bogotá<br />
passa por parte do campo. O clube<br />
está localizado a 40 minutos<br />
ao norte da capital.<br />
Country Club<br />
Bogotá<br />
Sede da etapa sul-americana<br />
do Nationwide Tour, este clube<br />
exclusivo foi fundado em 1917<br />
e foi o primeiro a ter campo de<br />
golfe no país. Está localizado ao<br />
norte da capital, em um dos lugares<br />
mais nobres da cidade.<br />
Possui dois campos construídos<br />
pelo engenheiro John Van Kleek.<br />
Club Campestre<br />
Guaymaral<br />
Sem dúvida uma das mais<br />
completas estruturas do país<br />
para a prática do golfe. São dois<br />
campos oficiais de 18 buracos,<br />
um deles construído por Ron Garl,<br />
um campo de prática, além de um<br />
campo infantil. As belas paisagens<br />
e o ambiente agradável dão<br />
o toque de classe a esse clube.<br />
La Cima Golf Club<br />
Localizado no município de<br />
La Calera, no topo das montanhas<br />
ao oeste de Bogotá, este<br />
campo de par 70 tem como uma<br />
de sua maiores particularidades<br />
a altura de cerca de 3.000 metros.<br />
Também por isso, oferece<br />
uma paisagem única pelas suas<br />
6.000 jardas de extensão.<br />
❙❙El Rincón de Cajicá<br />
❙❙Country Club de Bogotá<br />
❙<br />
La Cima Golf Club<br />
❙<br />
Foto: Zeca Rodriguez Foto: Zeca Rodriguez<br />
Foto: Divulgação<br />
14
Fotos: Proexport Colômbia / Divulgação<br />
Cerro de Monserrate<br />
Colômbia: agora o<br />
perigo é querer ficar<br />
País supera<br />
momento<br />
conturbado da<br />
década de 90 e se<br />
revela um destino<br />
turístico muito<br />
agradável, com<br />
opções de lazer<br />
de todos os tipos,<br />
rico culturalmente,<br />
com uma ótima<br />
gastronomia e<br />
uma vida noturna<br />
movimentada<br />
O<br />
título desta matéria<br />
é o atual slogan<br />
da promoção do<br />
turismo na Colômbia.<br />
Através dele já<br />
nota-se um ar de superação da<br />
grave crise socioeconômica e<br />
política da década de 90. Pode-se<br />
dizer que é um país que venceu<br />
o medo e que hoje passa essa<br />
confiança a todos que o visitam<br />
e desfrutam de seus encantos.<br />
É um lugar próprio para o turismo<br />
em função da biodiversidade<br />
que se pode encontrar em<br />
suas diferentes regiões, as espécies<br />
da fauna e flora, as expressões<br />
culturais e artísticas, a gastronomia<br />
e os recursos naturais<br />
que enriquecem o solo do país.<br />
Com seus quase 50 milhões<br />
de habitantes, a Colômbia é um<br />
lugar privilegiado, que consegue<br />
aliar a paisagem de suntuosas<br />
ilhas e praias banhadas pelo Mar<br />
do Caribe, com cidades históricas<br />
que sobreviveram ao tempo.<br />
Quem quer mais agito, tem como<br />
opções Cartagena de Índias, Cali<br />
e Santa Marta. As metrópoles<br />
modernas hoje são exemplo de<br />
desenvolvimento urbano para o<br />
mundo todo.<br />
Culturalmente ganha destaque<br />
o nome de Gabriel García<br />
Márquez, vencedor do prêmio<br />
Nobel de literatura em 1982,<br />
e Fernando Botero, considerado<br />
o artista plástico vivo mais<br />
bem cotado da América Latina.<br />
Na música, atualmente Shakira<br />
é uma das grandes embaixadoras<br />
da Colômbia internacionalmente.<br />
A popstar saiu de<br />
Barranquilla para conquistar o<br />
mundo. Juanes, de Medellín, e<br />
16
Carlos Vives, de Santa Marta, são<br />
outros expoentes.<br />
Claro que também não é possível<br />
falar de Colômbia sem lembrar<br />
de seu tão famoso café. É um<br />
dos grandes orgulhos para o povo<br />
reforçar que o produto nacional é<br />
o melhor do mundo. Juan Valdez<br />
é a marca mais emblemática e<br />
é defendida pelos colombianos<br />
com um amor quase patriótico,<br />
muitas vezes com seu logotipo<br />
estampado em camisetas.<br />
Desvendando<br />
Bogotá<br />
A capital colombiana tem várias<br />
coisas em comum com outras<br />
grandes cidades sul-americanas;<br />
áreas nobres e pobres<br />
próximas, mas bem delimitadas,<br />
trânsito intenso, ótimos restaurantes<br />
e muita movimentação<br />
cultural. A vida noturna tem seu<br />
espaço concentrado em grande<br />
parte na chamada Zona Rosa,<br />
com calçadões, praças, jovens<br />
boêmios e centros comerciais.<br />
Alguns locais não podem deixar<br />
de ser visitados quando se<br />
está em Bogotá. La Candelaria, o<br />
bairro central, possui um circuito<br />
de pelo menos três pontos de<br />
nível internacional; o Museo del<br />
Oro, com cerca de 35 mil peças de<br />
povos pré-hispânicos, a Casa de<br />
La Moneda, com moedas que contam<br />
a história do país, e o Museo<br />
Botero, com obras doadas pelo<br />
gênio Fernando Botero, conhecido<br />
como o pintor dos gordinhos.<br />
No mesmo dia em que se visita<br />
La Candelaria, estará próximo<br />
o passeio mais turístico da<br />
capital da Colômbia e também<br />
um dos mais charmosos; a subida<br />
de bondinho ao Cerro de<br />
Monserrate. O topo está a cerca<br />
de 3.100 metros de altitude e de<br />
lá se avista praticamente toda a<br />
cidade. É uma experiência única.<br />
Outro local muito interessante<br />
para se visitar é a Catedral de<br />
Sal de Zipaquirá. Considerada<br />
uma das maravilhas turísticas<br />
do país, ela está localizada 50<br />
❙<br />
Plaza del Bolívar<br />
❙<br />
❙<br />
Museo del Oro<br />
❙<br />
❙<br />
Catedral de Sal<br />
❙<br />
km ao norte da capital e foi construída<br />
no interior das minas de<br />
sal de Zipaquirá. Este santuário<br />
católico é composto por estações<br />
que reproduzem simbolicamente<br />
a Via Crucis de Jesus Cristo.<br />
❙<br />
La Candelaria<br />
❙<br />
17
torneios internacionais<br />
Jovens do Brasil<br />
Sul-Americano Amador<br />
no placar em Cali<br />
Luis Thiele<br />
termina em<br />
quinto lugar e<br />
André Tourinho<br />
em sexto no<br />
Sul-Americano<br />
Amador, na<br />
Colômbia, que<br />
teve domínio<br />
argentino<br />
Dois jogadores da<br />
nova geração do<br />
golfe brasileiro conseguiram<br />
bons resultados<br />
no 7º Campeonato<br />
Sul-Americano Amador,<br />
disputado de 21 a 24 de março,<br />
no Clube Campestre Farallones,<br />
em Cali, na Colômbia. O paranaense<br />
Luis Thiele jogou 72 tacadas<br />
na volta final e terminou em<br />
quinto lugar, com 288 tacadas<br />
(69/76/71/72), melhor resultado<br />
do Brasil no torneio. As equipes<br />
brasileiras foram patrocinadas<br />
pelo HSBC.<br />
O carioca André Tourinho<br />
terminou logo atrás, em sexto<br />
lugar, com 289 tacadas. Já o<br />
gaúcho Arthur Lang ficou na 21º<br />
posição, com 297, e o mineiro Tomaz<br />
Pimenta também melhorou<br />
sua posição no último dia, terminando<br />
no 28º lugar, com 228<br />
tacadas. O campeão do torneio<br />
foi o argentino Jorge Fernandez,<br />
com 282 tacadas (71/65/72/74).<br />
Entre as mulheres, Luciane<br />
Lee ficou na 12ª posição com<br />
298 tacadas, Vitória Teixeira na<br />
24ª posição, com 307, Adriana<br />
Niclotti terminou na 34ª colocação<br />
com 325, enquanto Ana<br />
Paula Costa ocupou o 38º lugar<br />
ao somar 367 tacadas nos quatro<br />
dias de disputa. A campeã foi a<br />
argentina Delfina Acosta, com<br />
283 tacadas (70/68/70/75).<br />
18
entrevista<br />
Há 12 anos<br />
morando nos<br />
Estados Unidos<br />
e jogando no<br />
Nationwide Tour, o<br />
gaúcho Fernando<br />
Mechereffe<br />
aparece como um<br />
dos principais<br />
profissionais<br />
do Brasil na<br />
atualidade. A<br />
melhora constante<br />
em seu jogo<br />
o coloca mais<br />
próximo dos<br />
sonhos de disputar<br />
o PGA Tour e a<br />
Olimpíada 2016<br />
Por Zeca Rodriguez<br />
Fotos: Divulgação / Arquivo pessoal<br />
Esperança<br />
Fernando Mechereffe<br />
profissional<br />
20
Fernando Mechereffe<br />
já nasceu com o golfe<br />
no DNA. Aos dois anos<br />
de idade, já arriscava<br />
seus primeiros swings<br />
no Clube Campestre de Pelotas,<br />
claro que utilizando os tacos<br />
“adaptados” pelo seu tio Ricardo<br />
Conrado, um de seus grandes<br />
incentivadores ao lado de seus<br />
pais. Tudo isso acontecia cedo,<br />
na mesma época em que o gaúcho<br />
ganhava, de seu avô, o apelido<br />
que carrega até hoje e pelo<br />
qual é conhecido no meio do golfe<br />
no Brasil: Toco.<br />
Com os treinos constantes<br />
vieram os primeiros bons resultados<br />
e títulos. A paixão pelo<br />
esporte aumentava e o destino<br />
era quase inevitável. Logo aos<br />
13 anos, Toco já sabia que queria<br />
ser um profissional de golfe,<br />
e mais do que isso, já estava<br />
convicto de que seria necessário<br />
jogar no exterior para que<br />
seu nível aumentasse. Tratou<br />
de se preparar, cursar inglês e<br />
procurar uma universidade na<br />
qual ele pudesse estudar e jogar<br />
golfe.<br />
Veio a chance de morar nos<br />
Estados Unidos. Como não poderia<br />
deixar de ser, os primeiros<br />
anos não foram fáceis. Mas com<br />
os desafios da língua, da cultura,<br />
da mudança de rotina, dos treinamentos<br />
intensos, Mechereffe<br />
lidava bem, porém um duro golpe<br />
o abalou quando parte de sua<br />
“família” americana morreu em<br />
um acidente aéreo em 2004. Os<br />
meses seguintes foram os mais<br />
difíceis da sua vida. Ele chegou<br />
a ficar um tempo afastado do<br />
golfe, mas depois decidiu continuar<br />
sua trajetória rumo aos<br />
seus sonhos.<br />
Passados cerca de 12 anos<br />
morando no exterior, o golfista já<br />
vê seu jogo mais maduro e sente<br />
cada vez mais perto a possibilidade<br />
de ser mais um representante<br />
brasileiro no PGA Tour, um<br />
de seus grandes objetivos no esporte.<br />
Sabia mais sobre a história<br />
deste gaúcho que nunca teve<br />
dúvida do que queria e segue<br />
em busca de seus objetivos com<br />
muita disciplina.<br />
Quando e onde você começou<br />
a jogar?<br />
Meu primeiro contato com o<br />
golfe aconteceu quando eu tinha<br />
dois anos, no Clube Campestre<br />
de Pelotas. Os meus pais ainda<br />
têm fotos minhas com essa idade,<br />
com bico na boca, fazendo os<br />
meus primeiros swings. Eles já<br />
jogavam golfe quando eu nasci<br />
e então começaram a me levar<br />
para o clube. Minha paixão pelo<br />
esporte nasceu bem cedo. Meu<br />
tio (Ricardo Conrado) cortava a<br />
vara de alguns tacos para que eu<br />
pudesse jogar.<br />
Quem foram seus primeiros<br />
professores e incentivadores?<br />
Os meus principais incentivadores<br />
foram os meus pais,<br />
meu tio e um grande amigo que<br />
trago até hoje; Octavio Villar.<br />
Meu principal professor, desde<br />
cedo na minha carreira, foi Fernando<br />
Chaves Barcellos. Senti<br />
que poderia levar jeito para a<br />
coisa por volta dos meus 9 ou<br />
10 anos, quando comecei a conquistar<br />
resultados e fui campeão<br />
brasileiro na minha categoria<br />
pela primeira vez.<br />
Quando e por que ganhou<br />
esse apelido de “Toco”?<br />
Isso começou bem cedo.<br />
Quando eu tinha dois, três anos<br />
de idade meu avô notou que eu<br />
era pequeno em altura, mas gordinho,<br />
e disse que eu parecia<br />
com um toco de árvore. O apelido<br />
acabou pegando e ficou até<br />
hoje.<br />
Faça um breve resumo de<br />
sua carreira como amador no<br />
Brasil.<br />
Morei no Brasil até meus 17<br />
anos e então me mudei para os<br />
Estados Unidos para estudar e<br />
representar a minha universidade<br />
no time de golfe. Tive uma<br />
carreira boa como amador no<br />
Brasil, ganhando títulos brasileiros<br />
em todas as categorias<br />
que competi desde “Até 10 anos”<br />
a “Adulto”. Um dos momentos<br />
mais marcantes para mim como<br />
amador foi quando ganhei o<br />
campeonato amador adulto pela<br />
primeira vez, quando tinha apenas<br />
18 anos, em 2001.<br />
Quando você decidiu tentar<br />
a sorte no exterior?<br />
Quando tinha por volta de 13<br />
anos, comecei a perceber que<br />
para realizar meus sonhos e vir<br />
um dia a jogar no PGA Tour, teria<br />
que enfrentar os melhores jogadores<br />
amadores do mundo. Com<br />
isso em mente comecei a planejar<br />
vir para alguma universidade<br />
nos Estados Unidos que me<br />
permitisse estudar e jogar golfe.<br />
Comecei a estudar inglês e me<br />
preparar para este futuro.<br />
Como surgiu a oportunidade<br />
de você jogar nos Estados<br />
Unidos?<br />
Esta oportunidade se concretizou<br />
quando minha irmã Cristina<br />
veio estudar e também jogar<br />
golfe em uma universidade<br />
na Carolina do Norte chamada<br />
Wingate University. Segui este<br />
caminho no meu primeiro ano<br />
universitário e então me transferi<br />
para uma universidade maior<br />
e com um nível de golfe bem<br />
mais avançado, chamada North<br />
Carolina State University, onde<br />
cursei meus últimos três anos.<br />
A Wingate University é da divisão<br />
2 na NCAA, enquanto a NC<br />
21
State University é da divisão 1 da<br />
Liga. Vim para os Estados Unidos<br />
em agosto de 2000 e moro aqui<br />
desde então. Tento ir ao Brasil<br />
todos os anos, mas acabo indo<br />
em média uma vez a cada dois<br />
anos. Uma razão é que meus pais<br />
e meu irmão vêm nos visitar praticamente<br />
todos os anos.<br />
O que essa ida para os EUA<br />
mudou em sua trajetória no<br />
esporte?<br />
Foi fundamental para a melhora<br />
do meu jogo. O golfe é um<br />
esporte muito expressivo aqui.<br />
Muitas pessoas jogam e existem<br />
boas oportunidades. Em<br />
2000, 2001 morei no campus da<br />
Wingate University, na cidade de<br />
Wingate, a 30 minutos de Charlotte,<br />
onde moro hoje. De 2001<br />
a 2004 morei em Raleigh, a capital<br />
do Estado da Carolina do<br />
Norte. E em 2004 me mudei para<br />
Charlotte, onde moro desde então.<br />
Cursei Business Finance na<br />
universidade e consegui me formar<br />
em quatro anos, fato do qual<br />
tenho muito orgulho porque sei<br />
que muitos atletas cursam universidades<br />
somente para jogar<br />
seu esporte e acabam nem se<br />
formando.<br />
Quais foram suas maiores<br />
dificuldades no início morando<br />
no exterior?<br />
Acredito que a língua tenha<br />
sido a maior dificuldade. Quando<br />
saí do Brasil estava confiante que<br />
sabia o suficiente de inglês para<br />
me virar, mas quando cheguei<br />
aos Estados Unidos percebi que<br />
não sabia muito. O outro grande<br />
desafio foi morar longe dos meus<br />
pais e do meu irmão logo a partir<br />
dos 17 anos. Ainda me lembro<br />
de várias ocasiões em que chorei<br />
bastante com saudade deles, dos<br />
meus amigos e da minha vida no<br />
Brasil.<br />
Como você lidou com o drama<br />
da tragédia aérea de 2004?<br />
Conheci os Hendrick em<br />
2001 e desenvolvi uma proximidade<br />
familiar com eles alguns<br />
meses depois. Fui morar com<br />
eles depois que me formei, em<br />
maio de 2004. O acidente aconteceu<br />
em outubro do mesmo<br />
ano, levando o pai John e duas<br />
de suas três filhas, Jennifer e<br />
Kimberly. A outra filha já era casada<br />
e não morava mais conosco.<br />
Naquela época ficamos em<br />
casa somente eu e a mãe, Cathy.<br />
Foi o momento mais triste da<br />
minha vida. Eles eram a minha<br />
família. Ainda me lembro de<br />
todos os detalhes daquele dia.<br />
Nesse momento choro somente<br />
ao me lembrar que não os tenho<br />
mais ao meu lado. Parei de jogar<br />
por três meses e foi muito difícil<br />
voltar, mas o John era uma pessoa<br />
que me incentivava muito<br />
e não gostaria de me ver desistindo.<br />
Depois de conversas com<br />
a Cathy e meus pais resolvi retornar<br />
a busca de meus sonhos<br />
no esporte. Apesar de ainda ser<br />
muito próximo à Cathy, hoje<br />
moro sozinho a uns 10 minutos<br />
da casa dela.<br />
Em que momento você decidiu<br />
se profissionalizar?<br />
Por volta dos meus 13 anos,<br />
já sabia que gostaria de jogar<br />
golfe profissionalmente. O momento<br />
certo seria depois de me<br />
formar na universidade para que<br />
pudesse desfrutar dos benefícios<br />
do golfe amador americano enquanto<br />
estava estudando. E assim<br />
foi feito. Uma das maiores<br />
mudanças no dia-a-dia foi o fato<br />
de não precisar estudar mais e<br />
poder usar todo o meu tempo<br />
com o golfe. A transição não foi<br />
fácil. Percebi que existem muitos<br />
jogadores excelentes no mundo<br />
profissional que estão tentando<br />
chegar ao PGA Tour, assim como<br />
eu. Percebi o quanto o meu jogo<br />
tinha que melhorar para que<br />
22
pudesse ter chance de passar<br />
cortes e um dia ganhar torneios<br />
profissionais.<br />
Como você avalia a sua<br />
evolução desde que se tornou<br />
profissional?<br />
Acredito que sou um jogador<br />
muito mais inteligente hoje<br />
comparado ao que era logo após<br />
me formar. Meus primeiros anos<br />
foram marcados por inconsistência,<br />
mas tive a oportunidade<br />
de refinar meu jogo em vários<br />
aspectos. Realmente acho que<br />
venho melhorando a cada temporada<br />
e estou mais perto de<br />
realizar meu sonho de jogar no<br />
PGA Tour. Se Deus quiser, chegarei<br />
lá em um futuro próximo.<br />
Esse realmente é um grande objetivo<br />
meu; ter o “Full Status”<br />
para jogar no maior circuito do<br />
mundo e competir com os melhores.<br />
Quais são seus pontos fortes<br />
e no que você acha que<br />
precisa melhorar?<br />
Acredito que a alta consistência<br />
dos meus drives sempre<br />
foi um dos meus pontos fortes,<br />
assim como minha estratégia<br />
e a maneira como administro o<br />
jogo. Ainda tenho que melhorar<br />
o meu approach e meu putter,<br />
apesar de também já ter evoluído<br />
bastante nessas áreas.<br />
Quais foram seus principais<br />
momentos até agora?<br />
Tive seis vitórias como profissional.<br />
Tenho muito orgulho<br />
de todas. Nenhuma vitória profissional<br />
é fácil. Um momento<br />
muito bom foi quando me classifiquei<br />
para jogar meu primeiro<br />
torneio no PGA Tour, o Wyndham<br />
Championship, em 2009, e tive<br />
meu pai como caddie. Neste torneio<br />
consegui passar o corte e<br />
criar memórias inesquecíveis.<br />
Mas acho que o momento mais<br />
importante em minha carreira<br />
até hoje foi agora no final de 2011,<br />
quando cheguei ao último estágio<br />
da Qualifying School, em dezembro.<br />
Pela primeira vez eu teria<br />
status para jogar em um dos<br />
dois melhores tours americanos.<br />
Faça um balanço de suas<br />
últimas temporadas.<br />
Meus anos de 2009, 2010 e<br />
2011 foram bons. Tive vários resultados<br />
expressivos no eGolf<br />
Tour e atingi uma consistência<br />
que não tinha antes. O golfe é<br />
um jogo engraçado; um dia não<br />
tem nada a ver com outro, justamente<br />
por isso que atingir a consistência<br />
de um alto nível não é<br />
nada fácil.<br />
Conte um pouco sobre<br />
como está hoje seu dia-a-dia.<br />
Moro sozinho em Charlotte,<br />
na Carolina do Norte. Treino seis<br />
ou sete dias por semana quando<br />
não estou viajando para jogar<br />
torneios. Fora dos campos, gosto<br />
bastante de assistir filmes diversos,<br />
pescar, ir à igreja, jantar com<br />
amigos, entre outras coisas.<br />
Como você vê o trabalho<br />
com novos talentos do golfe<br />
brasileiro.<br />
Acredito que o golfe está crescendo<br />
bastante no Brasil e isso<br />
me deixa feliz. Vejo o incentivo<br />
que a CBG e as federações estaduais<br />
estão dando ao desenvolvimento<br />
do esporte. Sem dúvida,<br />
isso fará com que mais e mais<br />
jogadores bons apareçam para<br />
representar o País. Acho que o<br />
golfe ainda é um esporte muito<br />
caro no Brasil. Gostaria de ver<br />
mais campos públicos e equipamentos<br />
disponíveis a preços<br />
mais baixos. Só assim traremos<br />
todas as classes sociais aos cam-<br />
23
pos e teremos um número bem<br />
maior de jogadores.<br />
O que precisaria para surgirem<br />
mais profissionais com<br />
chances de disputar os maiores<br />
circuitos do mundo?<br />
O golfe ainda é visto no Brasil<br />
somente como um hobby e não<br />
como uma possibilidade de trabalho.<br />
Acredito que o incentivo<br />
financeiro desde o nível amador<br />
até o profissional pode mudar<br />
esse quadro. Ninguém pode<br />
ser o melhor em seu esporte se<br />
não jogar com os melhores. Acho<br />
que os amadores podem ser incentivados<br />
a jogar mais torneios<br />
no exterior. Já com relação aos<br />
profissionais, acredito que necessitam<br />
de bolsas de prêmios<br />
maiores nos torneios em que<br />
competem. Sei que isso não é um<br />
pedido pequeno, mas se quisermos<br />
ter um número alto de jogadores<br />
brasileiros nos melhores<br />
circuitos mundiais temos que<br />
incentivar o esporte.<br />
Qual sua expectativa para a<br />
Olimpíada no Rio em 2016?<br />
Acho que vai ser muito bom<br />
para o golfe brasileiro. Gostaria<br />
muito de poder representar<br />
meu País nesta competição e<br />
sei que ainda tenho dois ou três<br />
anos para atingir essa meta e me<br />
classificar. Isso passou a ser um<br />
grande objetivo meu.<br />
Perfil<br />
Nome: Fernando Mechereffe<br />
Data de nascimento: 06/03/1983<br />
Onde nasceu: Pelotas, Rio Grande do Sul - Brasil<br />
Onde vive: Charlotte, North Carolina - Estados Unidos<br />
Signo: Peixes<br />
Ídolo: Tiger Woods<br />
Filme: Rocky<br />
Livro: Bíblia<br />
Comida: Churrasco Brasileiro<br />
Ator: Denzel Washington<br />
Atriz: Sandra Bullock<br />
Sua melhor qualidade: Perseverança<br />
Seu pior defeito: Impaciente<br />
Um programa de TV: Sportscenter<br />
Estilo musical: Pop<br />
Banda / cantor (a): Matchbox 20<br />
Hobby: Assistir filmes, pescar<br />
Perfume: Armani<br />
Uma mania: Rezar todos os dias<br />
Viagem inesquecível: Ferias com minha família em Punta del Este, Uruguai<br />
Lugar que gostaria de conhecer: Austrália<br />
Sonho: Ganhar o Masters de Augusta<br />
24
A história do mito<br />
capa<br />
Arnold Palmer Invitational<br />
não acabou<br />
Foto: Reuters<br />
26
Tiger Woods<br />
reencontra o<br />
caminho da<br />
vitória após dois<br />
anos e meio de<br />
jejum, conquista<br />
o Arnold Palmer<br />
Invitational com<br />
autoridade e coloca<br />
fogo na briga pelas<br />
primeiras posições<br />
do ranking<br />
mundial<br />
Ilustração: Marco Antonio Rodrigues<br />
A<br />
expectativa de todos<br />
os amantes do<br />
golfe mundial para<br />
esse momento era<br />
enorme e crescia<br />
a cada final de semana que<br />
ele entrava em campo. Quando<br />
Tiger Woods voltará a vencer? A<br />
pergunta que ficou no ar por 30<br />
meses foi respondida na tarde do<br />
dia 25 de março, no Bay Hill Club<br />
& Lodge, na Flórida, onde o exnúmero<br />
1 do mundo finalmente<br />
sorriu de novo ao conquistar o<br />
Arnold Palmer Invitational.<br />
Desde setembro de 2009,<br />
quando venceu o BMW<br />
wChampionship, o norte-americano<br />
de 36 anos não sentia a<br />
emoção de ser campeão de um<br />
torneio oficial do PGA Tour, algo<br />
que ele sempre esteve bastante<br />
acostumado a fazer nos anos<br />
anteriores. Tanto que foi a vitória<br />
de número 72 dele no circuito<br />
- sendo 14 majors - e a sétima<br />
só no Arnold Palmer, torneio em<br />
que ele se sente muito à vontade.<br />
A crise de Tiger Woods começou<br />
pra valer no final de 2009,<br />
quando sua vida pessoal foi devassada<br />
com a revelação de seus<br />
casos extraconjugais, o que culminou<br />
com a sua separação e o<br />
início de um momento pessoal<br />
e psicológico terrível, agravados<br />
pelas inúmeras contusões que<br />
ele continuava sofrendo e tentando<br />
superar. Mesmo durante o<br />
jejum, Tiger nunca deixou de ser<br />
assunto, mas seu jogo se mostrava<br />
muito abaixo do esperado e os<br />
resultados não vinham.<br />
Ele começou 2012 conquistando<br />
algumas boas colocações<br />
e mostrando que a vitória poderia<br />
estar próxima. E ela veio<br />
com autoridade, com um score<br />
de respeito, jogando 13 tacadas<br />
abaixo do par, o suficiente<br />
para colocar cinco de vantagem<br />
para o vice-campeão Graeme<br />
McDowell, norte-irlandês campeão<br />
do US Open de 2010. “Hoje<br />
foi pura alegria. O sentimento<br />
é muito bom. Foi um trabalho<br />
duro para chegar até aqui. Sou<br />
muito agradecido a todas as<br />
pessoas que me ajudaram nesta<br />
longa jornada. Eles sabem<br />
quem são”, disse o campeão,<br />
que levou mais de US$ 1 milhão<br />
pela conquista.<br />
Número 1 do mundo durante<br />
anos, Tiger caiu muitas posições<br />
no ranking durante os últimos<br />
meses, mas bastou esta vitória<br />
para que ele subisse da 31ª para<br />
a sétima colocação e voltasse<br />
a figurar entre os primeiros, o<br />
que esquentou a briga pela ponta<br />
da tabela contra os jogadores<br />
que dominam a classificação<br />
no momento; os britânicos<br />
Luke Donald e Lee Westwood, e<br />
principalmente o norte-irlandês<br />
Rory McIlroy, campeão US Open<br />
2011 e grande sensação do golfe<br />
mundial dos últimos anos. Agora<br />
Tiger está de volta e vai entrar<br />
nesta briga novamente para recuperar<br />
o lugar que foi dele por<br />
tanto tempo. Ou será que alguém<br />
ainda duvida?<br />
27
Fatos, números<br />
e curiosidades<br />
Foto: Reuters<br />
■ O jejum de Tiger Woods sem vitórias<br />
durou exatos 923 dias, desde 13 de<br />
setembro de 2009, quando ele venceu o<br />
BMW Championship.<br />
■ Com a vitória, Tiger chegou ao seu 72º<br />
título de PGA Tour, ficando a apenas um de<br />
Jack Nicklaus. O recorde é de Sam Snead,<br />
que tem 82.<br />
■ Esta foi a sétima conquista de Tiger no<br />
Arnold Palmer Invitational em 15 edições<br />
disputadas. É disparado o maior vencedor<br />
do torneio.<br />
■ Tiger tem seis ou mais conquistas em<br />
outros três torneios; WGC Bridgestone (7),<br />
WGC Cadillac Championship (6) e Farmers<br />
Insurance Open (6).<br />
■ Apenas Tiger Woods e o também norteamericano<br />
Ryan Moore jogaram abaixo<br />
do par nos quatro dias do Arnold Palmer<br />
Invitational.<br />
■ A melhor volta em Bay Hill foi do vicecampeão<br />
Graeme McDowell, que marcou<br />
63 no segundo dia. Tiger teve a segunda<br />
melhor volta ao jogar 65 na mesma<br />
segunda rodada, quando ele assumiu a<br />
liderança.<br />
Classificação final<br />
do Arnold Palmer<br />
Invitational 2012<br />
1º Tiger Woods (EUA)<br />
69+65+71+70 / 275 tacadas (-13)<br />
US$ 1.080.000,00<br />
2º Graeme McDowell (IRL)<br />
72+63+71+74 / 280 tacadas (-8)<br />
US$ 648.000,00<br />
3º Ian Poulter (ING)<br />
71+69+68+74 / 282 tacadas (-6)<br />
US$ 408.000,00<br />
4º Ryan Moore (EUA)<br />
71+71+71+70 / 283 tacadas (-5)<br />
US$ 209.571,43<br />
4º Brian Davis (ING)<br />
70+73+70+70 / 283 tacadas (-5)<br />
US$ 209.571,43<br />
4º Bubba Watson (EUA)<br />
69+70+72+72 / 283 tacadas (-5)<br />
US$ 209.571,43<br />
4º Bud Cauley (EUA)<br />
70+73+68+72 / 283 tacadas (-5)<br />
US$ 209.571,43<br />
4º Kevin Na (EUA)<br />
73+68+69+73 / 283 tacadas (-5)<br />
US$ 209.571,43<br />
4º Johnson Wagner (EUA)<br />
71+69+69+74 / 283 tacadas (-5)<br />
US$ 209.571,43<br />
4º Ernie Els (AFR)<br />
71+70+67+75 / 283 tacadas (-5)<br />
US$ 209.571,43<br />
28
29<br />
Ilustração: Marco Antonio Rodrigues
pelo Brasil<br />
De Bauru para<br />
Nova casa<br />
São Carlos<br />
Foto: Divulgação<br />
Figurando entre<br />
os dez melhores<br />
profissionais<br />
do Brasil na<br />
atualidade,<br />
Guilherme Oda<br />
escolhe o Damha<br />
Golf Club para<br />
treinar<br />
O<br />
profissional Guilherme<br />
Oda, de<br />
Bauru (SP), elegeu<br />
o Damha Golf Club<br />
como seu local de<br />
treinamento. O atleta se mudou<br />
para São Carlos (SP) durante o<br />
Carnaval e já começou os primeiros<br />
trabalhos em seu novo<br />
clube, que colocou à disposição<br />
toda a sua estrutura, reconhecida<br />
internacionalmente como<br />
referência no golfe brasileiro.<br />
“Atualmente é o melhor local<br />
do Brasil para se treinar, pois<br />
além de um excelente campo,<br />
tem uma área de prática<br />
muito boa, com driving range,<br />
putting green e campo de par<br />
3 de qualidade”, diz Oda, atual-<br />
mente o sétimo do ranking brasileiro<br />
profissional.<br />
Oda teve uma carreira premiada<br />
como amador e foi o número<br />
1 do Brasil em 2009 e 2010.<br />
Entre seus títulos está o de campeão<br />
do Aberto do Damha Golf<br />
Club, em 2009. O jovem se profissionalizou<br />
no início de 2011,<br />
quando venceu o torneio de<br />
classificação da PGA do Brasil.<br />
Depois disputou o CBG Pro Tour,<br />
circuito profissional promovido<br />
pela Confederação Brasileira de<br />
Golfe. O jogador conquistou seu<br />
primeiro título como profissional<br />
neste ano, quando foi campeão<br />
do Aberto de Itapeva.<br />
Além das ótimas instalações<br />
para treino, Oda optou pelo<br />
Damha pela praticidade. “Estou<br />
morando a apenas oito quilômetros<br />
do campo e não estou<br />
longe de Bauru, minha cidade<br />
natal”, conta. A intenção do golfista<br />
é treinar de seis a sete horas<br />
diárias e também aproveitar<br />
as instalações do Parque Eco-<br />
Esportivo Damha para seu condicionamento<br />
físico. “Estamos<br />
muito felizes em poder oferecer<br />
toda a nossa infraestrutura ao<br />
Guilherme Oda, um jovem talento<br />
do golfe nacional”, diz Carlos<br />
Gonzalez, presidente do Damha<br />
Golf Club. “Tenho certeza de que<br />
ele vai evoluir muito na carreira<br />
e que será um grande exemplo<br />
para nossos jovens golfistas”,<br />
completa.<br />
30
torneios profissionais<br />
Jogando por música<br />
L’Occitane Golf Open 2012<br />
na Bahia<br />
Unindo golfe de qualidade e boa música,<br />
L’Occitane Golf Open abre a temporada<br />
profissional do Brasil em 2012 e agrada.<br />
Afinado e inspirado, Ronaldo Francisco<br />
domina a competição e conquista o título<br />
com cinco tacadas de vantagem para os<br />
vice-campeões<br />
Foi um evento único no<br />
Terravista Golf Course,<br />
em Trancoso. O sempre<br />
inspirador cenário do<br />
campo no sul da Bahia<br />
foi literalmente o palco para o<br />
primeiro torneio profissional<br />
brasileiro em 2012. Realizado de<br />
21 a 24 de março, o L’Occitane<br />
Golf Open foi além de uma competição<br />
de golfe, já que aconteceu<br />
simultaneamente com o Música<br />
32
Foto: Marcelo Aniello<br />
Foto: Marco Quiroga<br />
Ronaldo Francisco<br />
Marcos Silva<br />
em Trancoso (MeT), um inédito<br />
festival de música erudita com<br />
apresentações em um auditório<br />
construído próximo ao campo,<br />
no alto das falésias que enfeitam<br />
a Costa do Descobrimento. O torneio<br />
contou com o patrocínio da<br />
L’Occitane e teve o apoio da Confederação<br />
Brasileira de Golfe e da<br />
Federação Baiana de Golfe.<br />
Em campo estavam os melhores<br />
profissionais do golfe<br />
brasileiro disputando uma premiação<br />
de R$ 70 mil. E quem se<br />
deu melhor foi o competitivo<br />
Ronaldo Francisco, golfista do<br />
Quinta do Golfe, de São José do<br />
Rio Preto (SP), que foi regular durante<br />
as duas rodadas e dominou<br />
a competição, conquistando<br />
o título com 142 tacadas (71/71),<br />
duas abaixo do par do campo e<br />
cinco de vantagem para os vicecampeões,<br />
o chileno Francisco<br />
Cerda e o paranaense Marcos<br />
Silva, ambos com 147 tacadas. O<br />
quarto lugar ficou com o gaúcho<br />
Rafael Barcellos, que fechou com<br />
150 tacadas, enquanto Odair Ferreira<br />
Lima, do Paraná, foi o quinto<br />
colocado com 151.<br />
Líder desde o primeiro dia,<br />
Ronaldo Francisco soube administrar<br />
sua vantagem na rodada<br />
decisiva. “Joguei a final de forma<br />
muito conservadora. Quando<br />
33
Foto: Henrique Fruet<br />
mesma pontuação do americano<br />
Dan Blankenship, designer<br />
do campo, que ficou como vicecampeão<br />
por conta dos critérios<br />
de desempate. Na categoria index<br />
19,9 a 36, Roberto Prata foi<br />
o campeão com 70 pontos, seguido<br />
por Antonio Leal, com 62,<br />
enquanto no feminino, o título<br />
ficou com Rosana Alves San-<br />
❙Bruno Tariant e Francisco Cerda<br />
❙<br />
tos, com 72 pontos, seguida por<br />
Hiroe Wakabayashi, com 66.<br />
Campeão também<br />
do Pro-Am<br />
❙❙Campeões do Pro-Am: Mauro Pinheiro, Ronaldo Francisco e Yara e Ricardo Pavan<br />
terminei os primeiros nove buracos,<br />
estava com um total de<br />
quatro abaixo do par, mas sabia<br />
que não podia relaxar, pois<br />
a segunda volta é muito difícil”,<br />
explica o campeão, se referindo<br />
aos últimos nove buracos do<br />
Terravista, que corre por cima<br />
das falésias da Costa do Descobrimento.<br />
“O campo é magnífico<br />
e considero de nível internacional.<br />
O vento o torna muito complicado”,<br />
completou Ronaldo.<br />
Duplas mistas<br />
e amadores<br />
Depois de vencer a competição<br />
profissional e levar um<br />
prêmio de R$ 17 mil, o paulista<br />
Ronaldo Francisco comandou o<br />
time campeão do torneio Pro-<br />
Am do L’Occitane Golf Open 2012<br />
para ganhar um prêmio extra<br />
de R$ 5 mil. O jogo foi disputado<br />
no sábado, dia 24 de março, e<br />
o grupo de Ronaldo e dos amadores<br />
Mauro Pinheiro e Ricardo<br />
e Yara Pavan somou 59 tacadas<br />
para conquistar o título. A equipe<br />
vice-campeã foi formada pelo<br />
profissional Robson Cardoso e os<br />
amadores Philippe de Nicolay,<br />
Benjamin Beaufils e Ricardo Bernardo,<br />
também com 59 tacadas.<br />
Cardoso levou um prêmio de R$<br />
3 mil.<br />
Foto: Henrique Fruet<br />
Em paralelo ao torneio principal,<br />
aconteceu uma competição<br />
de duplas formadas por um profissional<br />
e um amador. A vitória<br />
ficou com o time composto por<br />
Francisco Cerda e Bruno Tariant,<br />
presidente da Federação Baiana<br />
de Golfe, que somou 128 tacadas.<br />
Os vice-campeões foram<br />
o profissional Erik Anderson e<br />
Michael Gail, com 132 tacadas.<br />
Houve também uma disputa<br />
entre amadores que não formaram<br />
duplas com profissionais.<br />
Alberto Osório Filho venceu a<br />
categoria index até 19,9 de handicap,<br />
com 69 pontos stableford,<br />
34
Música<br />
em Trancoso<br />
Foto: Divulgação<br />
Foto: Divulgação<br />
O Festival Música em Trancoso<br />
(MeT) deu um toque todo especial<br />
e charmoso ao L’Occitane<br />
Golf Open, levando para o evento<br />
uma série de concertos com<br />
a participação de grandes solistas<br />
nacionais e internacionais,<br />
acompanhados por uma das<br />
mais prestigiadas orquestras jovens<br />
do País. As apresentações<br />
aconteceram todas as noites,<br />
do dia 17 ao 24, num anfiteatro<br />
de mais de 700 lugares erguido<br />
próximo ao buraco 13, com vista<br />
para o mar.<br />
No sábado à noite (24), todos os<br />
participantes do torneio, incluindo<br />
os profissionais, assistiram ao<br />
concerto de encerramento do MeT,<br />
que reuniu alguns dos melhores<br />
músicos do mundo e a Orquestra<br />
Juvenil da Bahia, que promove a<br />
integração social por meio da música.<br />
A programação oficial da noite<br />
passou por Mozart, Beethoven,<br />
❙Terravista Golf Course<br />
❙<br />
❙❙Festival Música em Trancoso (MeT)<br />
Puccini, Verdi e se encerrou com<br />
Abertura 1812, de Tchaikovsky,<br />
com direito a um show de fogos de<br />
artifício no final.<br />
O palco da festa<br />
Fundado em 2004, o Terravista<br />
Golf Course é um dos campos<br />
de golfe mais conhecidos<br />
do Brasil. É considerado pela<br />
revista americana Golf Digest<br />
como o melhor campo de resort<br />
turístico do País e foi eleito pela<br />
revista Veja o melhor do Brasil.<br />
Em 2009, uma foto do Terravista<br />
Golf Course ilustrou a capa do<br />
suplemento da Golf Digest americana<br />
que listou os melhores<br />
campos dos Estados Unidos e do<br />
mundo, se tornando o primeiro<br />
campo latino-americano a conseguir<br />
tal feito.<br />
35
torneios amadores<br />
Fotos: Zeca Resendes<br />
Rompendo<br />
1º Aberto da Paraíba<br />
fronteiras<br />
Inaugurado em 2011, o Águas da Serra Golf Club<br />
recebe o 1º Aberto da Paraíba e se firma como<br />
mais um importante palco para o golfe brasileiro.<br />
Em campo, Marcos Muritiba sagrou-se campeão<br />
36
Representando mais<br />
um marco da expansão<br />
do golfe pelo Brasil,<br />
foi realizado nos<br />
dias 16 e 17 de março<br />
o 1º Aberto da Paraíba, que teve<br />
como palco o Águas da Serra Golf<br />
Club, na cidade de Bananeiras<br />
(PB), primeiro campo do Estado,<br />
que foi inaugurado em março de<br />
2011 e vem se tornando mais um<br />
importante cenário para o golfe<br />
brasileiro.<br />
O torneio reuniu golfistas da<br />
Paraíba, São Paulo, Pernambuco,<br />
Bahia, Paraná e Rio Grande<br />
do Norte, mas o campeão representou<br />
o Terras de São José Golfe<br />
Clube, de Itu, no interior de São<br />
Paulo. Marcos Muritiba somou<br />
153 tacadas nas duas rodadas<br />
da competição para conquistar<br />
o título da categoria principal,<br />
❙Marcos ❙<br />
contra 155 do vice-campeão, Jorge<br />
Vasconcelos, do Caxangá Golf<br />
Club, de Recife (PE). “O campo<br />
está muito bom para a pouca idade<br />
que tem. Ele parece fácil, mas<br />
não é”, diz Muritiba. “O evento<br />
foi ótimo e a receptividade do<br />
povo paraibano foi fantástica”,<br />
completa.<br />
Uma grande festa encerrou<br />
o torneio na noite de sábado,<br />
com direito a show de forró de<br />
Niedson Lua, um expoente do<br />
ritmo no Nordeste. “Estou muito<br />
feliz por participar de um<br />
evento belíssimo e ajudar o desenvolvimento<br />
do esporte na<br />
Paraíba”, disse Wilbur Jácome,<br />
da Go Trade Import & Export,<br />
principal patrocinador do campeonato.<br />
“Me identifiquei muito<br />
com o esporte devido aos seus<br />
princípios e me surpreendi pela<br />
possibilidade de novas amizades”,<br />
completa Jácome.<br />
Outros campeões<br />
na Paraíba<br />
Mario Rios, presidente da<br />
Federação Pernambucana de<br />
Golfe, prestigiou o torneio e foi<br />
campeão da categoria até 19,4<br />
de handicap, com 139 tacadas.<br />
O vice-campeão foi Mamoru<br />
Kondo, também de Pernambuco,<br />
com 145 tacadas. Já a categoria<br />
de handicap 19,5 a 32,7 foi<br />
dominada pelos representantes<br />
da casa. O campeão foi Jorge<br />
Trigueiro, com 118 net, seguido<br />
por Caio Beltrão, com 119. Houve<br />
também um torneio de putter<br />
para a categoria iniciante, que<br />
foi vencido por Italo Silva, com<br />
Muritiba, campeão da categoria principal<br />
37
11 tacadas, seguido por Marcelo<br />
Aniello, com 12. Os convidados<br />
do evento puderam ter noções<br />
de golfe com o profissional Luiz<br />
Menezes, do Terras de São José<br />
Golfe Clube, que ministrou clínicas<br />
durante o evento.<br />
O 1º Aberto da Paraíba contou<br />
com o patrocínio da Go Trade<br />
Import & Export, Compiso e<br />
Moria Madeiras, LTL Construções<br />
e Incorporações, R2 Construções<br />
e com o apoio da Confederação<br />
Brasileira de Golfe,<br />
Federação Pernambucana de<br />
Golfe, Secretaria de Turismo da<br />
Paraíba, Hotel Serra Golf, Águas<br />
da Serra Haras e Golf e Águas da<br />
Serra Golf Clube. A realização<br />
foi da NGA Golf.<br />
Mais um pólo para<br />
o golfe brasileiro<br />
Mario Rios<br />
Localizado na cidade turística<br />
de Bananeiras, a 140 km da<br />
capital João Pessoa e a 150 km<br />
de Natal (RN), o Águas da Serra<br />
conta com um campo de 9 buracos,<br />
uma obra de R$ 4 milhões<br />
assinada por Sebastião Neres,<br />
da NGA Golf. O cartão-postal do<br />
campo é o buraco 9, que possui<br />
um green em formato de ilha.<br />
Além de club house com vestiário,<br />
bar, varanda e sala de TV,<br />
o empreendimento possui também<br />
driving range, chipping<br />
green e putting green. Todo o<br />
campo possui irrigação automatizada,<br />
grama Celebration<br />
nas raias e Tifton Dworf nos<br />
greens.<br />
O trabalho feito pela NGA<br />
Golf, que gerencia o empreendimento,<br />
já criou mais de 40 novos<br />
golfistas na região. “A maioria<br />
dos adeptos é composta por<br />
pessoas de João Pessoa, Natal e<br />
Campina Grande, que tiveram o<br />
38
primeiro contato com o esporte<br />
no Águas da Serra”, diz Neres.<br />
Uma vez por mês, a NGA Golf<br />
organiza no clube clínicas com<br />
o profissional Luiz Menezes, em<br />
um esforço para popularizar o<br />
esporte na região. O profissional<br />
Renato Lopes, contratado pela<br />
NGA Golf, já conta com dezenas<br />
de alunos na região.<br />
O Águas da Serra Golf Club<br />
faz parte do Águas da Serra Haras<br />
& Golf, um empreendimento<br />
que reúne condomínio de 665<br />
lotes de 450 m² a 8.000 m², sendo<br />
60 deles ao redor do campo.<br />
O complexo conta ainda com o<br />
Serra Golf Hotel, instalado num<br />
casarão restaurado de 1920, localizado<br />
no centro da cidade, a<br />
cinco minutos de carro do condomínio<br />
e do campo.<br />
❙Sebastião ❙<br />
❙❙Show de Niedson Lua<br />
Neres, Marcos Muritiba e Wilbur Jácome<br />
39
torneios amadores<br />
Fotos: Divulgação<br />
“Unidos do Golfe”<br />
Carnaval em campo<br />
no Damha<br />
Muita animação<br />
e entretenimento<br />
marcaram a festa<br />
que uniu carnaval<br />
e esporte no<br />
Damha Golf Club.<br />
Mais de 80 foliões<br />
golfistas jogaram<br />
fantasiados e<br />
protagonizaram<br />
cenas das mais<br />
divertidas<br />
Seguindo sua tradição<br />
de promover movimentados<br />
e badalados<br />
torneios, sempre regados<br />
a muita descontração,<br />
o Damha Golf Club, de São<br />
Carlos (SP), comemorou o carnaval<br />
pelo terceiro ano consecutivo<br />
de um jeito bem particular; com<br />
um evento que já é considerado<br />
um dos mais animados do golfe<br />
brasileiro. O 3º Golfe à Fantasia<br />
Damha Golf Club reuniu mais de<br />
80 foliões nas dependências do<br />
clube no dia 18 de fevereiro.<br />
O campeão do torneio foi Antonio<br />
Arruda, o “Nenê”, novo sócio<br />
do Damha. Mas a festa mesmo<br />
aconteceu à tarde, quando<br />
golfistas fantasiados invadiram<br />
o Damha Executive Course, campo<br />
de par 3 do empreendimento.<br />
O uso de fantasias durante o jogo<br />
foi obrigatório. Capitão América,<br />
fadas, havaianas, Popeye, jogadores<br />
de futebol americano, marinheiros,<br />
odaliscas e romanos<br />
foram alguns dos figurinos escolhidos<br />
pelos foliões.<br />
Os campeões das fantasias<br />
mais originais foram Aparecido<br />
Silva e Paulo Coli, que contrataram<br />
um maquiador profissional<br />
para fazer a produção<br />
de seus modelitos e chegaram<br />
ao clube a bordo de um fusca<br />
conversível soltando rojões. Os<br />
dois ganharam o prêmio oferecido<br />
pela Nascimento Turismo:<br />
um pacote de quatro dias,<br />
de quinta a domingo, no Hotel<br />
Dom Pedro Laguna, Aquiraz, no<br />
Ceará. A festa rolou até perto<br />
da meia-noite ao som da Banda<br />
Los Cornetas, que tocou várias<br />
marchinhas de sucesso.<br />
40
41
Fotos: Eder Fraga<br />
torneios amadores<br />
A dupla campeã Rubens do Amaral e Henrique Lopez<br />
Amaral e Henrique Lopez levou<br />
o prêmio do torneio de duplas,<br />
com 57 net, seguidos por Roberto<br />
Dhelomme/Artur Ramondini<br />
e Moacir Avancini/JB Conceição,<br />
ambas as duplas com 60 net.<br />
Ainda participaram do torneio<br />
golfistas como Álvaro Almeida,<br />
Tarcísio de Angelis, Wagner<br />
de Angelis, Adrianno Barcellos,<br />
Luiz Carlos Silva, Ricardo Cury,<br />
Claudio Buny, Richard Conolly,<br />
Prentice de Oliveira, Ivan Ribeiro,<br />
Luca Fortino, Edson Rosinha,<br />
Nelson Morizono, Roberto Vieira,<br />
Reinaldo Piscopo, Rafael Guaspari,<br />
entre outros.<br />
A invasão<br />
Taça Marcianos<br />
dos marcianos<br />
Aniversariantes de março invadem o<br />
Guarapiranga e comemoram em grande<br />
estilo, com direito a dupla sertaneja,<br />
paella e muita festa<br />
❙❙Dupla Lucylla e Lucyana animou a festa<br />
Mais um grande<br />
torneio de conf<br />
r at e r n i z a ç ã o<br />
organizado pelo<br />
G u a r a p i r a n g a<br />
Golf & Country Club, na zona sul<br />
da capital paulista. Após o sucesso<br />
da Taça Maianos, evento que<br />
comemorou o aniversário dos<br />
sócios do clube que nasceram<br />
em maio, agora foi a vez da Taça<br />
Marcianos ganhar espaço. Quem<br />
apagou as velinhas no mês de<br />
março ganharam uma festa<br />
completa no dia 14 de março.<br />
Além do competitivo torneio,<br />
o dia teve ainda uma caprichada<br />
paella preparada pelos irmãos<br />
Cabernite no almoço e uma<br />
apresentação especial das belas<br />
Lucylla e Lucyana, uma dupla<br />
sertaneja que animou a cerimônia<br />
de encerramento e premiação<br />
do torneio.<br />
Em campo, Odécio Lenci venceu<br />
o torneio individual disputado<br />
na modalidade stroke play, seguido<br />
por Rubens do Amaral e JB<br />
Conceição, todos eles com 68 net.<br />
O time formado por Rubens do<br />
❙O almoço foi a paella preparada pelos<br />
irmãos Cabernite<br />
❙<br />
42
eventos<br />
Foto: Rafael Alquezar<br />
O ponto de encontro<br />
Brasil Golf Show 2012<br />
do golfe brasileiro<br />
Brasil Golf Show chega à sua quarta<br />
edição, movimenta o mercado<br />
do golfe brasileiro e se consolida<br />
como principal evento do gênero<br />
no País. Em março, a feira reuniu<br />
em um só espaço, grandes marcas<br />
e algumas das mais expressivas<br />
personalidades do esporte<br />
Durante os dias 15 e<br />
17 de março o golfe<br />
brasileiro teve endereço<br />
certo. Quem<br />
quisesse saber das<br />
novidades do esporte no País era<br />
só passar pelo Hotel Transamérica,<br />
em São Paulo. Por lá aconteceu<br />
o Brasil Golf Show 2012, a<br />
quarta edição do evento que vem<br />
confirmando a condição de principal<br />
do gênero no País e grande<br />
ponto de encontro da indústria<br />
do golfe.<br />
44
Mais uma vez contando com<br />
a organização da Golf Travel, de<br />
Celso Teixeira, o BGS reuniu grandes<br />
empresas, entre elas Greenext<br />
com as marcas Toro e Ezgo, John<br />
Deere, Itograss, Club Car, Regatec -<br />
Rain Bird, Green Leaf, Cropcenter,<br />
Wood Carving, São Bento Golfe,<br />
Callaway-Fepase, Anholeto Troféus,<br />
ProGolf, Kuo Diedrich, Oficina<br />
do Vinil, Golfer, New Golf, Golf<br />
Negócios, Golf & Turismo, Jornal<br />
do Golfe, Golfe +, Revista do Terras<br />
de São José, Golf Journal, Hotel<br />
Transamérica, Meliá - Caribe,<br />
Iberostar, Club Med, Dom Pedro<br />
Hotels e Ministério de Turismo da<br />
Argentina.<br />
“Foi um evento bem organizado,<br />
que teve muito relacionamento.<br />
Vários clientes nos<br />
visitaram para conhecer as novidades<br />
e saber das tecnologias<br />
para melhoria da conservação e<br />
da relação custo-benefício dos<br />
gramados esportivos. Nos veículos<br />
elétricos pudemos receber<br />
alguns golfistas e concretizar negócios<br />
e com máquinas de manutenção<br />
de gramados, reforçar<br />
os pontos positivos em relação<br />
aos produtos existentes”, avaliou<br />
Flávio Bentivegna, diretor da<br />
Greenext. “É muito útil como divulgação<br />
de produtos e serviços<br />
confiáveis, palestras elucidativas<br />
sobre o que está acontecendo no<br />
exterior e como podemos fazer<br />
para melhorar o golfe no Brasil”,<br />
completou.<br />
Evento<br />
movimentado<br />
Foto: Rafael Alquezar<br />
Norton Fernandes, Rodrigo Ribeiro, Paulo Pacheco, Bruno Tariant, Christiane Teixeira<br />
❙ ❙e Ernani Cataldo<br />
dico: Aspectos tributários relacionados<br />
à prática do golfe. “É<br />
muito importante este contato,<br />
pois a troca de ideias e informações<br />
As entidades do golfe brasileiro<br />
também estiveram presentes<br />
no Brasil Golf Show 2012<br />
e no fórum de palestras, que foi<br />
contribui para o aperfeiçoa-<br />
um sucesso. Vice-presidente<br />
mento e crescimento do esporte<br />
e de suas estruturas”, comentou<br />
Luiz Arthur. “A vinda para a capital<br />
de São Paulo realmente fez<br />
uma enorme diferença em termos<br />
de facilidade de acesso e<br />
custo para os participantes, sem<br />
falar no fato de haver uma maior<br />
concentração de interessados na<br />
região”, considerou Arthur.<br />
de marketing da Confederação<br />
Brasileira de Golfe, Paulo<br />
Pacheco, falou sobre o esporte<br />
passando dados estatísticos de<br />
uma forma clara e objetiva e<br />
traçando um perfil do golfe nacional<br />
atual, fazendo projeções<br />
para os próximos meses e anos<br />
com atenção especial aos Jogos<br />
Olímpicos.<br />
❙<br />
Luiz Arthur Filho, Rachid Orra e Celso Teixeira<br />
❙<br />
Foto: Rafael Alquezar<br />
Pela quarta vez consecutiva,<br />
o escritório Duarte Garcia Caselli<br />
Guimarães e Terra foi o grande<br />
patrocinador do evento. Além de<br />
apoiar a feira, Luiz Arthur Filho<br />
também participou ministrando<br />
uma palestra sobre o tema jurí-<br />
45
A Federação Paulista de Golfe<br />
participou com stand e também<br />
fez uma apresentação dos<br />
clubes do Estado no workshop<br />
de turismo, além de levar a estrutura<br />
do Golfe Nota 10, que<br />
estava disponível para quem<br />
quisesse bater umas bolas e<br />
pegar algumas dicas com os<br />
professores da FPG. Outras entidades<br />
estaduais, como a Federação<br />
Rio Grandense, e associações,<br />
como a APG e a ABGS,<br />
também marcaram presença<br />
no evento. A ESPN apoiou o BGS<br />
2012. Quem foi ao Hotel Transamérica<br />
no dia 16 de março pôde<br />
participar de uma clínica com o<br />
comentarista da emissora, Ricardo<br />
Melo.<br />
Balanço positivo<br />
❙❙Palestra de Paulo Pacheco<br />
Foto: Rafael Alquezar Foto: Zeca Rodriguez<br />
Celso Teixeira, da Golf Travel,<br />
comemorou a evolução do<br />
evento. “Temos observado um<br />
crescimento do Brasil Golf Show<br />
a cada edição. A realização pela<br />
primeira vez fora de um resort<br />
nos assustava um pouco, pois<br />
temíamos uma dispersão maior<br />
do público presente, mas isto<br />
não ocorreu. Faremos agora um<br />
balanço com nossos parceiros<br />
e definiremos o local para realização<br />
do próximo Brasil Golf<br />
Show, que será em 2014”, anunciou<br />
Teixeira, que também avaliou<br />
a importância do BGS hoje<br />
para o golfe brasileiro. “Fortalece<br />
a indústria do golfe, aquele<br />
segmento responsável por tudo<br />
que suporta o esporte, aí incluídos<br />
o maquinário de manutenção<br />
de gramados, equipamentos<br />
esportivos, serviços de projetos,<br />
construção e manutenção de<br />
campos, resorts e clubes, imprensa<br />
especializada, entre outros<br />
setores”, completa o diretor<br />
da Golf Travel.<br />
Foto: Zeca Rodriguez<br />
46
47
eventos<br />
Fotos: Zeca Resendes<br />
Entendendo as regras<br />
Curso de Regras<br />
e preparando árbitros<br />
Realizado no Hotel Transamérica (SP), junto com o<br />
Brasil Golf Show, evento organizado pela CBG e pelo<br />
R&A conta com apoios de Banco Alfa e da Embrase e<br />
reúne cerca de 70 participantes<br />
A<br />
Confederação<br />
Brasileira<br />
de Golfe e o R&A, entidade<br />
máxima do golfe mundial,<br />
realizaram, de 14 a 16 de<br />
março, o V Seminário Regras<br />
do Golfe do Royal & Ancient Golf<br />
Club of St. Andrews. O evento aconteceu<br />
no Hotel Transamérica, na zona sul da<br />
capital paulista, simultaneamente com<br />
o Brasil Golf Show 2012. Foram cerca<br />
de 70 participantes no curso, que contou<br />
com os patrocínios de Banco Alfa e<br />
da Embrase Segurança e Serviços, além<br />
do apoio da Golf Travel. O principal ob-<br />
jetivo do seminário foi a preparação de<br />
árbitros para os Jogos de 2016, no Rio<br />
de Janeiro, quando o golfe voltará a ser<br />
esporte olímpico após 112 anos de ausência<br />
do maior evento esportivo do<br />
planeta.<br />
Organizado pelo diretor de Regras<br />
da CBG, John Byers, o curso teve dois<br />
níveis - um para quem queria aprender<br />
sobre as regras (intermediário) e outro<br />
para quem já conhece as regras e queria<br />
se atualizar (avançado). As aulas foram<br />
ministradas exclusivamente em inglês.<br />
O livro de Regras do Golfe e o Livro de<br />
48
Decisões sobre as Regras do<br />
Golfe estão em fase de tradução<br />
para o português. “Temos que<br />
mostrar que somos competentes<br />
não somente na organização<br />
dos Jogos, como também na condução<br />
dos mesmos. Para isso,<br />
precisamos de árbitros especializados<br />
e preparados para uma<br />
competição desta magnitude”,<br />
diz Byers. “O Brasil é o primeiro<br />
país onde será ministrado este<br />
novo curso, o que demonstra o<br />
quanto a R&A acredita na nossa<br />
formação”, completa.<br />
Chris Hilton, novo presidente<br />
do Comitê de Regras do R&A<br />
para o período 2012-2015, encabeçou<br />
a equipe de palestrantes,<br />
que também foi formada por<br />
Keith Andrews, membro do Comitê<br />
de Regras e presidente do<br />
Comitê do Estatuto do Jogador<br />
Amador, e Shona McRae, que já<br />
visitou o Brasil em 2008. “O papel<br />
que a Confederação Brasileira<br />
de Golfe está desempenhando é<br />
crucial nesta fase de crescimento<br />
do esporte e o resultado disso<br />
é o alto nível de perguntas e conhecimento<br />
que podemos ver no<br />
curso”, conta Chris Hilton.<br />
O seminário também teve<br />
uma parte de aulas e demonstrações<br />
práticas realizadas no<br />
campo. Para John Byers, o evento<br />
cumpriu seus objetivos. “O nível<br />
de conhecimento dos participantes<br />
está alto, o que nos orgulha<br />
muito”, explica Byers.<br />
Para o presidente da Confederação<br />
Brasileira de Golfe, Rachid<br />
Orra, o Curso de Regras mostrou<br />
que o País está preocupado com<br />
a formação de profissionais para<br />
o esporte. “Não adianta sediar<br />
uma Olimpíada e investir na formação<br />
de atletas sem olhar para<br />
os árbitros. Temos uma grande<br />
oportunidade de fazer o esporte<br />
crescer em todas as áreas”, comenta<br />
Rachid.<br />
❙❙Chri Hilton, Shona McRae e Keith Andrews<br />
❙<br />
O Curso de Regras também contou com aulas práticas<br />
❙<br />
49
federação paulista<br />
Fotos: Zeca Resendes<br />
FPG premia<br />
Campeões da temporada<br />
os melhores de 2011<br />
Evento na sede da<br />
entidade reúne<br />
importantes<br />
jogadores de todas<br />
as categorias.<br />
Federação Paulista<br />
anuncia projetos<br />
para 2012<br />
A<br />
elite do golfe de<br />
São Paulo esteve<br />
reunida no dia 13<br />
de fevereiro, na<br />
sede da Federação<br />
Paulista, para a festa dos Melhores<br />
Golfistas de 2011. O presidente<br />
da FPG, Manuel Gama,<br />
e a diretoria formada por Jorge<br />
Hachiya Saeki (vice-presidente<br />
Adm. Financeiro); Durval Pedroso<br />
da Silva Junior (vice-presidente<br />
técnico); Rodrigo Somlo<br />
(vice-presidente de marketing)<br />
e Horst Kurt Loeck Junior (vicepresidente<br />
de desenvolvimento<br />
e novos projetos) entregaram<br />
56 prêmios para 48 jogadores do<br />
Estado que se destacaram em<br />
2011 nas categorias adulto, sênior/pré-sênior,<br />
juvenil scratch<br />
e juvenil por handicap índex.<br />
Entre os premiados estiveram<br />
os líderes do ranking brasileiro e<br />
estadual de golfe, Pedro da Costa<br />
Lima e Lucia Guilger, os jovens<br />
Ivan Tsukazan e Giovanna Yabiku,<br />
líderes na categoria juvenil<br />
scratch masculina e feminina, entre<br />
muitos outros. A festa também<br />
homenageou os vitoriosos atletas<br />
da equipe brasileira masculina<br />
campeã da Copa Los Andes de<br />
2011, disputada no Rio de Janeiro;<br />
as equipes paulistas masculina e<br />
feminina campeãs do Torneio Interfederações,<br />
disputado na Costa<br />
do Sauípe (BA) em 2011 e o jogador<br />
paulista Alexandre Rocha pelas<br />
grandes conquistas.<br />
50
Projetos da FPG<br />
❙❙Banda Original Street Band se apresentou no evento<br />
Aproveitando o evento e a<br />
reunião de importantes personalidades<br />
do golfe paulista e nacional,<br />
a diretoria da Federação<br />
Paulista anunciou parte de seus<br />
projetos para a temporada que<br />
se inicia. Entre as novidades,<br />
destaca-se o investimento em<br />
novos talentos, a continuidade<br />
de trabalhos voltados para o público<br />
infanto-juvenil, a realização<br />
de palestras de formação e<br />
aprimoramento com temas fundamentais<br />
para os jogadores e a<br />
parceria com uma agência especializada<br />
em marketing esportivo,<br />
a Shark & Lion, para uma<br />
grande promoção do esporte.<br />
A FPG anunciou também a<br />
criação do SISGOLFE, um sistema<br />
de organização de eventos,<br />
publicação de resultados, atualização<br />
de rankings e outros serviços,<br />
que irá inicialmente ser li-<br />
❙Manuel ❙<br />
berado sem qualquer custo para<br />
os clubes filiados à entidade e,<br />
em um futuro próximo, para as<br />
federações estaduais. “Estas iniciativas<br />
marcam a continuidade<br />
dos projetos realizados com sucesso<br />
em 2011”, conta o presidente<br />
da Federação, Manuel Gama.<br />
O investimento nos jovens<br />
é outra prioridade da FPG. Por<br />
meio de uma metodologia desenvolvida<br />
pela própria entidade,<br />
o Golfe Nota 11 (programa<br />
em fase de implantação) dará<br />
continuidade ao trabalho iniciado<br />
com os jovens participantes<br />
do Golfe Nota 10. “Os golfistas<br />
poderão dar continuidade aos<br />
seus caminhos traçados visando<br />
se tornarem grandes atletas de<br />
alto rendimento”, afirma o vicepresidente<br />
técnico da FPG, Durval<br />
Pedroso Jr. “O Golfe Nota 10,<br />
em quatro anos, levou o esporte<br />
a mais de 16 mil crianças de<br />
escolas públicas e particulares<br />
de todo o Estado de São Paulo”,<br />
completa.<br />
Gama, Jorge Saeki, Rachid Orra, Rodrigo Somlo e Durval Pedroso<br />
51
Ciclo de palestras<br />
Com o objetivo de aprimorar<br />
a qualidade técnica dos golfistas,<br />
dos campos de golfe do Estado e<br />
de seus funcionários, a Federação<br />
Paulista de Golfe está realizando<br />
uma série de 15 palestras<br />
neste ano sobre os mais variados<br />
temas que afetam diretamente o<br />
esporte.<br />
Dada a importância das Regras<br />
do Golfe, cuja mais nova<br />
versão entrou em vigor em janeiro<br />
de 2012, a Federação Paulista<br />
programou três datas destinadas<br />
ao assunto, duas na capital<br />
e uma no interior. A palestra<br />
sobre Manutenção de Campos<br />
de Golfe para funcionários dos<br />
clubes, também de suma importância<br />
para todos, será outra a<br />
ter três edições, uma no interior<br />
❙❙Manuel Gama, presidente da Federação Paulista de Golfe<br />
e duas na capital, sendo a última<br />
já pensando na temporada<br />
de 2013.<br />
Muitas outras palestras estão<br />
previstas, entre elas as de<br />
Prevenção de Lesões para Golfistas,<br />
Doping, Organização de<br />
Torneios, Formação de Starters,<br />
Gerenciamento de Clubes de<br />
Golfe e Slope System, além de<br />
debates sobre o Golfe de Alto<br />
Rendimento.<br />
Próximas palestras<br />
Prevenção de Lesões para Golfistas<br />
Data: 23 de abril<br />
Local: Federação Paulista de Golfe<br />
Doping<br />
Data: 7 de maio<br />
Local: Federação Paulista de Golfe<br />
Regras do Golfe (capital)<br />
Data: 4 de junho<br />
Local: Federação Paulista de Golfe<br />
Organização de Torneios<br />
Data: 25 de junho<br />
Local: Federação Paulista de Golfe<br />
Starters<br />
Data: 2 de julho<br />
Local: Federação Paulista de Golfe<br />
Gerenciamento de Clubes de Golfe<br />
Data: 6 de agosto<br />
Local: Federação Paulista de Golfe<br />
Manutenção de Campos de Golfe (interior)<br />
Data: 10 e 11 de setembro<br />
Local: clube a definir<br />
Regras do Golfe (interior)<br />
Data: 9 de outubro<br />
Local: clube a definir<br />
Slope System<br />
Data: 12 de novembro<br />
Local: Federação Paulista de Golfe<br />
Regras do Golfe (capital)<br />
Data: 26 de novembro<br />
Local: Federação Paulista de Golfe<br />
Manutenção de Campos de Golfe (capital)<br />
Data: 3 de dezembro<br />
Local: Federação Paulista de Golfe<br />
52
torneios amadores<br />
Dada a largada para<br />
2º TAM Viagens Open Embrase<br />
a temporada 2012<br />
Fotos: Zeca Resendes<br />
Uma das boas novidades<br />
do golfe amador<br />
brasileiro em<br />
2011 foi o 1º TAM<br />
Viagens Open de<br />
Golf Embrase, que teve quatro<br />
movimentadas etapas ao longo<br />
do ano, mais a final disputada<br />
no famoso Doral Golf & Resort,<br />
em Miami, nos Estados Unidos.<br />
A grande aceitação dos particidezenas<br />
de golfistas de várias<br />
categorias. A briga pelas primeiras<br />
posições foi intensa e os<br />
campeões já largaram na frente<br />
na temporada. O torneio em Itu<br />
foi abrilhantado com as presenças<br />
dos atores globais Rodrigo<br />
Lombardi e Marcos Pasquim,<br />
golfistas apaixonados. Mais uma<br />
vez, o evento conta com a organização<br />
da Golfe & Cia, de Paulo<br />
Pimentel.<br />
Os campeões<br />
Paulo Mattos, André Egoroff, Ademir Mazon, Fabio Oiwa e Luís Carlos Martins<br />
Após o sucesso de 2011, circuito inicia<br />
sua segunda edição e reúne dezenas de<br />
golfistas na etapa inaugural, no Terras<br />
de São José<br />
pantes fez com que a edição 2012<br />
do circuito já começasse com<br />
força total. Ao todo, a temporada<br />
terá cinco etapas, além da final<br />
que terá como palco novamente<br />
os Estados Unidos, desta vez em<br />
Orlando, na Flórida.<br />
A primeira etapa aconteceu<br />
no dia 10 de março, no Terras de<br />
São José Golfe Clube, em Itu, no<br />
interior de São Paulo, e reuniu<br />
O título da categoria de 0 a<br />
15 de handicap, a principal do<br />
torneio, foi para Ademir Mazon,<br />
seguido por Paulo Mattos. Já na<br />
disputa para jogadores de handicap<br />
de 16 a 24, a vitória ficou<br />
com Leandro Apolinário e o vicecampeão<br />
foi Douglas Delamar.<br />
Hermes Hirano venceu a categoria<br />
de handicap 25 a 36, com José<br />
Carlos Fogaça na sequência, garantindo<br />
o segundo lugar. Na briga<br />
entre os seniores, melhor para<br />
Emanuel Queiroz, que ficou com<br />
o título, enquanto Tunehiro Uono<br />
assegurou o vice-campeonato.<br />
Entre as mulheres, na categoria<br />
de handicap 0 a 18, a campeã<br />
foi Dalila Costa e a segunda<br />
colocada foi Terezinha Dias. Tânia<br />
Fogaça faturou a disputa de<br />
handicap 19 a 36, deixando<br />
Liliam Koike com o vice. Houve<br />
também uma categoria para iniciantes<br />
e quem se destacou foi<br />
Humberto Polati, que assegurou<br />
o primeiro posto. Marcelo Ribeiro<br />
ficou em segundo.<br />
O time anfitrião, do Terras de<br />
São José, fez valer o fator casa<br />
e ficou com o primeiro lugar na<br />
disputa do Interclubes, com a<br />
equipe formada por Douglas Delamar,<br />
Duílio Milani e Romiyoshi<br />
Sasaki, que também levou o prêmio<br />
do Nearest do the Pin.<br />
54
❙ Rodrigo Lombardi e Marcos<br />
❙ Pasquim<br />
❙ André Miranda, Leandro Apolinário e Douglas<br />
❙ Delamar<br />
❙ Duílio Milani, José Carlos Fogaça<br />
❙ e Hermes Hirano<br />
❙ Tunehiro Uono, Emanuel<br />
❙ Queiroz e Ivan Ribeiro<br />
❙ Terras de São José Golfe Clube<br />
❙ Terezinha Dias e Dalila Costa<br />
❙ Adélia Uono, Liliam Koike<br />
❙ e Tânia Fogaça<br />
❙ Duílio Milani, Douglas Delamar<br />
❙ e Romiyoshi Sasaki<br />
❙ O movimentado almoço do evento<br />
Calendário do 2º TAM Viagens Open de Golf Embrase<br />
2ª Etapa<br />
Data: 26 a 29 de abril<br />
Local: Aquiraz Riviera Golf /<br />
Fortaleza (CE) - Brasil<br />
3ª Etapa<br />
Data: 20 a 24 de junho<br />
Local: Palladium Golf &<br />
Resort / Cancun - México<br />
4ª Etapa<br />
Data: 16 a 19 de agosto<br />
Local: Conrad Hotel / Punta<br />
Del Este - Uruguai<br />
5º Etapa<br />
Data: 4 a 7 de outubro<br />
Local: Hotel Transamérica /<br />
Ilha de Comandatuba (BA) -<br />
Brasil<br />
Final<br />
Data: 27 de novembro a 2 de<br />
dezembro<br />
Local: Disney / Orlando<br />
(Flórida) - Estados Unidos<br />
* Para mais informações, acesse<br />
o site: www.golfecia.com.br<br />
55
Terreno do Riserva Uno, local onde será construído o campo olímpico<br />
Rio 2016<br />
Palco olímpico nas<br />
Campo olímpico<br />
Foto: Henrique Fruet<br />
mãos de Gil Hanse<br />
Tendo como parceira a<br />
campeã Amy Alcott, o<br />
arquiteto norte-americano<br />
superou projetos de nomes<br />
consagrados do golfe e será o<br />
responsável pelo desenho do<br />
campo olímpico dos Jogos de<br />
2016<br />
A<br />
responsabilidade de Gil Hanse e<br />
de sua equipe agora é enorme. No<br />
início de março, o norte-americano<br />
foi escolhido como ganhador<br />
do concurso que definiu o arquiteto<br />
do campo que irá receber o retorno do golfe<br />
às Olimpíadas após 112 anos, justamente no<br />
Rio de Janeiro, em 2016.<br />
Para chegar à vitória, Hanse fez uma parceria<br />
com a ex-golfista Amy Alcott, sua compatriota<br />
e uma das maiores vencedoras do golfe<br />
mundial, com nada menos que 29 torneios<br />
do LPGA Tour conquistados na carreira, sendo<br />
quatro majors. O projeto derrotou trabalhos de<br />
outros sete finalistas, incluindo nomes de peso<br />
como Jack Nicklaus, Greg Norman, Gary Player<br />
e Robert Trent Jones Jr. Todos foram avaliados<br />
56
por um júri composto pelo presidente<br />
da Federação Internacional<br />
de Golfe (IGF, na sigla em inglês),<br />
Peter Dawson; pelo presidente do<br />
Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman;<br />
pelo assessor da presidência da<br />
Empresa Olímpica Municipal,<br />
Augusto Ivan; e pelo integrante<br />
do Comitê Consultivo de Golfe<br />
do Rio 2016, Armínio Fraga. “A<br />
IGF agradece a todos os arquitetos<br />
que trabalharam arduamente<br />
nas suas propostas e cujas<br />
apresentações demonstraram<br />
uma grande visão. O processo de<br />
seleção adotado pelo Rio 2016 foi<br />
extremamente meticuloso e refletiu<br />
a importância do projeto.<br />
Estou muito feliz pela escolha do<br />
Hanse Golf Course Design para<br />
projetar o campo, que promete<br />
ser uma instalação excepcional<br />
para os Jogos e um enorme legado<br />
para nosso esporte no Brasil”,<br />
afirmou Peter Dawson.<br />
O anúncio oficial aconteceu<br />
na tarde do dia 7 de março e foi<br />
feito pelo prefeito do Rio de Janeiro,<br />
Eduardo Paes, e por Carlos<br />
Arthur Nuzman, em uma cerimônia<br />
realizada no local onde<br />
o campo será construído, numa<br />
área da Barra da Tijuca. Estavam<br />
presentes também a presidente<br />
da Comissão de Coordenação do<br />
COI para os Jogos de 2016, Nawal<br />
El Moutawakel, e o diretor de<br />
Jogos Olímpicos do COI, Gilbert<br />
❙Master Plan de Gil Hanse<br />
❙<br />
Imagem: Reprodução da Internet<br />
❙❙Gil Hanse<br />
Felli. “Esse campo representa o<br />
começo de um novo capítulo na<br />
história do esporte. Ele vai permitir<br />
ao Rio sediar eventos importantes<br />
no calendário internacional<br />
e será um exemplo de<br />
sustentabilidade e preservação<br />
de uma área ambiental protegida”,<br />
disse Nuzman.<br />
Hanse se comprometeu a<br />
acompanhar pessoalmente a<br />
construção do campo. Seu projeto<br />
pretende aproveitar as formações<br />
naturais do terreno e<br />
preservar os contornos do local,<br />
exigindo uma movimentação<br />
mínima de terra. De acordo com<br />
o masterplan exibido no site do<br />
designer, o campo olímpico masculino<br />
terá par 71 e 7.220 jardas.<br />
“Sentimo-nos muito honrados<br />
pela escolha. Obrigado à cidade<br />
do Rio de Janeiro, ao Comitê<br />
Organizador Rio 2016 e à Federação<br />
Internacional de Golfe por<br />
depositar sua confiança em nós<br />
para uma tarefa tão importante,<br />
o desenho de um campo que<br />
se tornará o primeiro a sediar<br />
o golfe nas Olimpíadas desde<br />
1904”, completou Hanse, que é<br />
conhecido como um excelente<br />
designer de campos de golfe no<br />
estilo links.<br />
Localização<br />
e legado<br />
O campo será construído na<br />
Reserva de Marapendi, na região<br />
da Barra da Tijuca, que concentrará<br />
o maior número de instalações<br />
dos Jogos Olímpicos Rio<br />
2016. Será uma instalação olímpica<br />
única, localizada a aproximadamente<br />
cinco quilômetros<br />
da Vila dos Atletas e sete quilômetros<br />
do Centro Principal de<br />
Imprensa e do Centro Internacional<br />
de Transmissões, ao sul<br />
da Avenida das Américas e ao<br />
norte da Lagoa de Marapendi.<br />
Depois dos Jogos Olímpicos<br />
de 2016, será operado como uma<br />
instalação pública, com o objetivo<br />
principal de promover o esporte<br />
no Brasil e na América do<br />
Sul, sendo um dos principais legados<br />
dos Jogos Olímpicos para<br />
o desenvolvimento do esporte<br />
no País.<br />
Foto: Divulgação / Arquivo<br />
57
torneios amadores<br />
Fotos: Zeca Resendes<br />
Primeiros campeões<br />
Taça Pantanal<br />
em Campo Grande<br />
João Morais, vencedor da categoria<br />
principal, e mais cinco campeões<br />
largaram na frente na briga pelo<br />
ranking sul-mato-grossense,<br />
disputado no Terras do Golfe, em<br />
Campo Grande<br />
A<br />
Associação Terras do Golfe,<br />
em Campo Grande (MS),<br />
recebeu a etapa que abriu<br />
a temporada 2012 da Taça<br />
Pantanal, o ranking sulmato-grossense<br />
amador de golfe. A<br />
competição foi disputada no dia 25 de<br />
fevereiro e teve como campeão o jogador<br />
de Cuiabá, João Morais, que somou<br />
80 tacadas, duas a menos do que o vicecampeão,<br />
Paulo Miranda Jr., um dos melhores<br />
golfistas do Mato Grosso do Sul,<br />
que terminou com 82.<br />
58
❙❙João Morais<br />
Os campeões das demais categorias<br />
foram Shinji Towata<br />
(handicap 8,6 a 14,0, 69 tacadas),<br />
Caspar Urs Burn (14,1 a 19,4, 70<br />
tacadas), Helio de Lima (19,5 a<br />
25,7, 67 tacadas), Sergio Paiva<br />
(25,8 a 36,0, 65 tacadas) e Andreia<br />
Munaro (feminino, 72 tacadas).<br />
Após a disputa, os competidores<br />
degustaram um churrasco oferecido<br />
pelo Vermelho Grill e chope<br />
oferecido pela Heineken.<br />
Nessa primeira etapa, o Terras<br />
do Golfe recebeu jornalistas<br />
especializados em golfe de<br />
São Paulo, que foram a Campo<br />
Grande para conhecer o local e<br />
disputar o torneio. O jornalista<br />
Fernando Vieira, editor do Jornal<br />
do Golfe, tradicional newsletter<br />
eletrônica do golfe brasileiro,<br />
foi o campeão da disputa entre<br />
os profissionais de comunicação.<br />
“Os sul-mato-grossenses<br />
têm muita sorte, pois o campo é<br />
muito bom. É um excelente local<br />
para a prática do esporte. Gostei<br />
muito também da receptividade<br />
da cidade”, diz Vieira. “O campo<br />
é muito desafiador e de qualidade<br />
internacional. Campo Grande<br />
está de parabéns por ter um em-<br />
❙Alguns dos participantes<br />
❙<br />
preendimento deste nível, que<br />
certamente vai formar muitos<br />
campeões nos próximos anos”,<br />
diz Guillermo Piernes, editor do<br />
Portal Golf e Negócios e autor<br />
dos livros Tacadas da Vida e Liderança<br />
e Golfe.<br />
A Taça Pantanal será disputada<br />
em seis etapas ao longo<br />
do ano e revelará os campeões<br />
estaduais de golfe de seis categorias<br />
diferentes divididas por<br />
handicap índex. O ponto alto da<br />
disputa do ranking sul-matogrossense<br />
2012 será a Taça Pantanal<br />
- Aberto do Mato Grosso<br />
do Sul, que também será válido<br />
pelo ranking paulista de golfe e<br />
reunirá atletas de todo o País. O<br />
torneio acontecerá de 9 a 11 de<br />
agosto.<br />
O campo da Associação Terras<br />
do Golfe possui 7.290 jardas<br />
de extensão. O desenho é do<br />
americano Dan Blankenship, um<br />
dos arquitetos de golfe mais conceituados<br />
em atuação no Brasil,<br />
que já desenhou campos como o<br />
Terravista Golf Course, em Trancoso,<br />
e o da Ilha de Comandatuba,<br />
ambos no sul da Bahia. A<br />
irrigação é da Rain Bird, líder no<br />
setor. O empreendimento será<br />
em breve ampliado de 9 para 18<br />
buracos, o que permitirá sediar<br />
torneios de nível internacional.<br />
59
61
pelo Brasil<br />
Qualidade de vida<br />
e sustentabilidade<br />
são palavras<br />
de ordem no<br />
Quinta do Golfe,<br />
um clube que<br />
faz parte de um<br />
empreendimento<br />
inovador e que<br />
tem o experiente<br />
Ronaldo Francisco<br />
como seu Head Pro<br />
Foto: Milena Áurea / Divulgação<br />
A casa do golfe<br />
Quinta do Golfe Clube<br />
no noroeste paulista<br />
Há cerca de três anos<br />
a cidade de São José<br />
do Rio Preto, no interior<br />
de São Paulo,<br />
ganhou seu espaço<br />
para o golfe, colocando a região<br />
noroeste do Estado no mapa<br />
nacional do esporte em grande<br />
estilo. Inaugurado em 2009 e filiado<br />
à Federação Paulista em 1º<br />
de novembro do mesmo ano, o<br />
Quinta do Golfe Clube foi concebido<br />
dentro de um projeto inovador<br />
e ousado. Está localizado em<br />
uma área nobre, na zona sul do<br />
município e a menos de 3 km do<br />
centro de Rio Preto, onde estão<br />
os terrenos mais valorizados do<br />
mercado.<br />
O campo de nove buracos<br />
tem à sua disposição um moderno<br />
club house, com sauna e<br />
vestiários masculino e feminino.<br />
Há também o pro shop do<br />
profissional Ronaldo Francisco e<br />
um restaurante de padrão internacional,<br />
o Varanda do Golfe. O<br />
clube oferece toda a infraestrutura<br />
para o jogo, com professores<br />
para adultos e crianças durante<br />
todo o tempo. “A grande sacada<br />
foi justamente colocar o campo<br />
dentro dos limites da cidade.<br />
Isso proporcionou o crescimento<br />
do golfe de uma forma inimaginável<br />
nestes três anos”, comenta<br />
João Pedro Pardo, capitão do<br />
Quinta do Golfe.<br />
Atualmente o quadro de associados<br />
do clube conta com mais<br />
de 150 golfistas de Rio Preto e<br />
outras cidades como, Barretos,<br />
Olímpia e região, além de São<br />
Paulo. A realização de torneios<br />
mensais reúne jogadores de todo<br />
o País e faz com que o número<br />
de sócios aumente a cada dia.<br />
“Ficamos surpresos com a rapidez<br />
com que o esporte avançou<br />
na região. O futuro é ainda mais<br />
promissor. Esperamos atrair<br />
62
Foto: Xavier Neto / Divulgação<br />
cada vez mais famílias para o<br />
campo”, aposta Fuad Miguel Pachá<br />
Júnior, presidente do Quinta<br />
do Golfe e diretor executivo da<br />
HDauff Empreendimentos Imobiliários,<br />
empresa que implantou<br />
o campo e o residencial.<br />
Qualidade<br />
de vida com<br />
sustentabilidade<br />
O empreendimento une o clube<br />
a um condomínio residencial<br />
horizontal. Em ambos os espaços,<br />
o conceito de sustentabilidade e<br />
as imensas áreas verdes, além de<br />
uma arquitetura inovadora, são<br />
os diferenciais. As áreas do campo<br />
e do condomínio somadas resultam<br />
em mais de meio milhão<br />
de metros quadrados de muito<br />
verde e, consequentemente, muita<br />
qualidade de vida.<br />
Uma das preocupações dos<br />
empreendedores, antes mesmo<br />
do início das obras, sempre foi<br />
com relação à preservação do<br />
meio ambiente. Em nenhum momento<br />
foi devastada a área natural.<br />
A maior parte do terreno<br />
- cerca de 95% da área total - já<br />
❙❙Fuad Miguel Pacha Junior<br />
tinha sido transformada em pasto<br />
muito antes e a pequena área<br />
de mata nativa restante foi preservada<br />
e está inserida no campo<br />
de golfe, abrangendo cerca de<br />
3,5 hectares.<br />
Em um levantamento ambiental<br />
realizado foi revelada uma<br />
grande biodiversidade vegetal e<br />
animal. Foram identificadas 140<br />
espécies, sendo que, com relação<br />
à flora, foram encontradas 64 espécies<br />
nativas na mata de brejo.<br />
Na fauna silvestre, 76 espécies.<br />
A predominância é de aves, que<br />
somam 58. Além disso, nenhuma<br />
espécie identificada encontra-se<br />
ameaçada de extinção.<br />
Antes da criação do campo<br />
de golfe, as áreas de preservação<br />
permanente, que se encontra-<br />
63
Foto: Milena Áurea / Divulgação<br />
❙❙Sede social do Quinta do Golfe Clube<br />
vam desprovidas de cobertura<br />
vegetal arbórea, foram contempladas<br />
com o plantio de 12 mil<br />
mudas de espécies nativas, promovendo<br />
a proteção dos recursos<br />
hídricos e ainda melhorando<br />
o corredor de biodiversidade.<br />
“Para nós o conceito de sustentabilidade<br />
não é apenas uma jogada<br />
de marketing. Realmente<br />
acreditamos que seja uma necessidade<br />
e uma responsabilidade<br />
de todo empreendimento ser<br />
sustentável”, considera Fuad Pachá<br />
Júnior, presidente do clube.<br />
O campo e o<br />
profissional<br />
O campo do Quinta do Golfe<br />
é o único existente na região noroeste<br />
do Estado de São Paulo e<br />
estende-se por uma área de 390<br />
mil metros quadrados, sendo<br />
formado por nove buracos, mas<br />
em fase de expansão para 18. O<br />
projeto é do experiente golfista<br />
argentino Eduardo Caballero.<br />
Com grande valorização da<br />
natureza e pouca interferência<br />
humana, o park land é uma<br />
das vantagens e atrações que o<br />
campo oferece aos praticantes.<br />
O buraco 2 é considerado um<br />
dos mais difíceis e também o<br />
mais longo, com 520 jardas. Outro<br />
ponto traiçoeiro do percurso<br />
está no buraco 7, com 216 jardas<br />
e uma subida de 180 metros. Já<br />
os mais charmosos e gostosos<br />
para se jogar são os números 3 e<br />
8, nos quais os lagos embelezam<br />
o cenário.<br />
Ronaldo Francisco é o Head<br />
Pro do clube. Profissional desde<br />
1992, participou de mais de<br />
100 torneios nacionais e internacionais<br />
em seus 20 anos de<br />
carreira. Patrocinado pelo clube,<br />
ele já começou o ano com força<br />
total ao conquistar o L’Occitane<br />
Open, primeiro torneio profissional<br />
da temporada, realizado no<br />
Terravista Golf Course, em Trancoso,<br />
no sul da Bahia.<br />
Nascido em Campinas, Ronaldo<br />
começou a carreira como<br />
caddie no clube da cidade. Foi<br />
observando a rotina dos jogadores<br />
que nasceu a paixão pelo<br />
esporte. A orientação do golfista<br />
e amigo Oscar Walker e os cursos<br />
técnicos com o americano<br />
Green Keeper foram moldando<br />
o estilo e a técnica de Ronaldo.<br />
O talento e a vontade de vencer,<br />
a disciplina e os treinamentos o<br />
transformaram em um dos mais<br />
premiados profissionais do Brasil.<br />
“O Ronaldo sempre foi muito<br />
importante para o clube. Além<br />
de um profissional exemplar, é<br />
um grande ser humano”, opina o<br />
capitão João Pedro Pardo.<br />
Para jogar<br />
O Quinta do Golfe Clube fica<br />
aberto de terça-feira a domin-<br />
64
Foto: Milena Áurea / Divulgação<br />
Foto: Xavier Neto / Divulgação<br />
❙❙Ronaldo Francisco<br />
go, das 6h30 às 19h00 e oferece<br />
instrutores em diversos horários,<br />
com aulas para crianças e<br />
adultos. Quem não é associado<br />
também pode frequentar o clube<br />
pagando o “green fee”. O valor<br />
aos sábados, domingos e feriados<br />
para 18 buracos é R$ 150<br />
e para nove buracos é de R$ 90.<br />
Já de terça à sexta-feira, para 18<br />
buracos a taxa é de R$ 120, enquanto<br />
para nove buracos é de<br />
R$ 70.<br />
O clube ainda dispõe de aluguel<br />
de golf car e contratação<br />
de caddies. O valor do carrinho<br />
para 18 buracos é R$ 80 e<br />
para nove buracos, de R$ 50. Já<br />
os caddies para 18 buracos, de<br />
terça à sexta-feira custam R$<br />
35 e aos sábados, domingos e<br />
feriados, R$ 40. Para nove buracos<br />
de terça à sexta o valor é<br />
R$ 25 e aos sábados, domingos<br />
e feriados, R$ 30,00. As aulas<br />
de golfe também são abertas e<br />
podem ser feitas pelo valor de<br />
R$ 45,00.<br />
❙❙João Pedro Pardo<br />
Foto: Milena Áurea / Divulgação<br />
Foto: Milena Áurea / Divulgação<br />
65
encontro de craques<br />
Fotos: Divulgação<br />
Reencontrando<br />
Craques do Golf<br />
os craques<br />
Quadro de Felipe Almeida recebe Pedro da<br />
Costa Lima no primeiro programa do ano.<br />
Encontro de Craques confirma sucesso de<br />
2011 e estreia quadros novos<br />
Após merecida pausa<br />
nas primeiras<br />
semanas do ano, o<br />
programa Encontro<br />
de Craques, comandado<br />
pelo jornalista Beetto Saad,<br />
voltou ao ar no dia 20 de março,<br />
pelo canal Bandsports, do grupo<br />
Bandeirantes. Logo na semana<br />
seguinte, o Craques do Golf também<br />
retornou. Apresentado pelo<br />
golfista amador e empresário Felipe<br />
Almeida, o quadro foi uma<br />
das sensações de 2011 e segue<br />
firme. O convidado do primeiro<br />
programa do ano foi Pedro da<br />
Costa Lima, que já havia participado<br />
duas vezes da atração no<br />
ano passado e voltou para comentar<br />
as principais novidades<br />
da semana, como o Fórum de<br />
Alto Rendimento da Federação<br />
Paulista de Golfe, a vitória de Rafael<br />
Becker na Liga Universitária<br />
dos Estados Unidos e dois torneios<br />
internacionais importantes,<br />
incluindo a histórica vitória<br />
de Tiger Woods, que quebrou um<br />
jejum de 30 meses sem levantar<br />
um troféu. “É muito bom ver o<br />
Tiger reencontrando o seu melhor<br />
jogo. Ele realmente só faz<br />
bem ao esporte”, disse Pepê.<br />
Já o programa Encontro de<br />
Craques recomeçou em 2012<br />
com força total, com fortes patrocinadores,<br />
grandes convidados,<br />
muita movimentação e cada<br />
vez mais interatividade. Uma<br />
das novidades foi a estreia dos<br />
Craques Teens, cinco comentaristas<br />
mirins, que ficam conectados<br />
à internet, nas principais<br />
redes sociais, fazendo perguntas<br />
aos convidados e comentando<br />
sobre os assuntos em pauta no<br />
dia. Nestes dois primeiros programas<br />
do ano (dias 20 e 27 de<br />
março) o Encontro de Craques<br />
já recebeu nomes como os pentacampeões<br />
Vampeta e Cafú, o<br />
tetracampeão Ronaldão, Freddy<br />
Rincón, o empresário José Victor<br />
Oliva, entre muitos outros.<br />
O Encontro de Craques segue<br />
sendo apresentado nos mesmos<br />
dia e horário, todas as terças-feiras,<br />
às 22h00.<br />
• Para saber mais, acesse:<br />
www.encontrodecraques.com.br<br />
66
❙❙Pedro da Costa Lima<br />
Alex Müller, Rosa e Rosinha, Cafu, Vampeta,<br />
Ronaldão, José Victor Oliva, Beetto Saad e<br />
❙❙Craques Teens, Marcel Marcondes<br />
❙❙Beetto Saad e Paulo Saad<br />
Luciano Faccioli, Renata<br />
❙❙Banhara e Beetto Saad<br />
❙ Beetto Saad, Craques Teens, Alex Müller, Paulinho<br />
❙<br />
❙ Kobaiashi, Rosa e Rosinha, Rincón e Luciano Faccioli<br />
❙❙Barman do Bombar<br />
❙❙Fabio Piperno e Beetto Saad<br />
Marcel Marcondes, Beetto Saad, Letícia Galvão<br />
❙❙Bueno e José Victor Oliva<br />
Vampeta, Cafú, Beetto Saad<br />
❙❙e Ronaldão<br />
❙❙Rincón e os Craques Teens<br />
❙❙Renata Banhara e os barmen do Bombar<br />
❙❙Encontro de Craques<br />
67
confederação brasileira de golfe<br />
Foto: Divulgação / Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016<br />
Em prol de um golfe<br />
olímpico forte<br />
por Rachid Hadura Orra*<br />
Workshop Rio 2016<br />
Caro golfista,<br />
A Confederação<br />
Brasileira de Golfe<br />
teve seu trabalho<br />
reconhecido pelo<br />
Comitê Organizador Rio 2016,<br />
que fez uma menção à entidade<br />
quando divulgou a escolha de Gil<br />
Hanse como designer do campo<br />
de golfe olímpico. “O Rio 2016<br />
reconhece o apoio e a participação<br />
da Confederação Brasileira<br />
de Golfe durante o processo<br />
seletivo. Esse campo representa<br />
o começo de um novo capítulo<br />
na história do esporte. Ele será<br />
um exemplo de sustentabilidade<br />
e preservação de uma área<br />
ambiental protegida”, disse o<br />
presidente do Comitê Olímpico,<br />
Carlos Arthur Nuzman.<br />
Depois dos Jogos de 2016, o<br />
campo será operado como uma<br />
instalação pública, com o objetivo<br />
principal de promover o<br />
esporte no Brasil e na América<br />
do Sul, sendo um dos principais<br />
legados da Olimpíada para o desenvolvimento<br />
do esporte no<br />
País. Com toda certeza é uma<br />
nova era para o golfe brasileiro e<br />
a CBG vem atuando para que isso<br />
aconteça o mais rápido possível.<br />
Entre as muitas ações que a Confederação<br />
realizou está a participação<br />
no workshop para apresentar<br />
o golfe aos envolvidos na<br />
preparação dos Jogos Olímpicos<br />
de 2016, no Rio de Janeiro.<br />
Parabéns também a todos que<br />
participaram do V Seminário Regras<br />
do Golfe do Royal & Ancient<br />
Golf Club of St. Andrews, realizado<br />
pela CBG, em parceria com a<br />
R&A, no Hotel Transamérica, na<br />
capital paulista, que teve como<br />
objetivo principal a preparação<br />
de árbitros para as Olimpíadas.<br />
Além disso, o curso faz parte<br />
do compromisso da CBG junto<br />
com a Federação Internacional<br />
de Golfe e o Comitê Organizador<br />
dos Jogos Olímpicos Rio 2016 na<br />
formação de profissionais de golfe<br />
aptos a atuarem como NTO’s<br />
(National Technical Officials)<br />
durante os Jogos de 2016. Com a<br />
participação de cerca de 70 golfistas,<br />
amadores e profissionais,<br />
de vários Estados brasileiros, o<br />
curso foi um sucesso.<br />
Chris Hilton, presidente do comitê<br />
de regras do R&A, ressaltou<br />
que o papel que a CBG está desempenhando<br />
é crucial nesta fase<br />
de crescimento do esporte. Neste<br />
cenário, a CBG está desenvolvendo<br />
também, prioritariamente,<br />
programas de formação de novos<br />
talentos e de fortalecimento dos<br />
atletas de alto rendimento.<br />
Um abraço<br />
* Rachid Hadura Orra, presidente da Confederação Brasileira de Golfe<br />
68
por trás dos campos<br />
Foto: Divulgação<br />
Callaway Gardens Mountain<br />
As vantagens de se<br />
hospedar no clube<br />
Por Mark Diedrich*<br />
Além de representar um<br />
significativo aumento nas<br />
oportunidades de negócios,<br />
a hospedagem nos próprios<br />
campos de golfe pode<br />
proporcionar um conforto<br />
único e momentos de lazer<br />
ainda não experimentados<br />
por muitos<br />
Imagine-se um executivo de negócios<br />
com uma unidade de hospedagem corporativa<br />
num clube de golfe onde você<br />
poderá trazer seus clientes e potenciais<br />
parceiros de negócios. A poucos minutos<br />
de carro ou helicóptero, você terá uma hospedagem<br />
com quatro suítes à sua disposição,<br />
com uma sala de estar em comum, quartos<br />
privativos e áreas de lazer para o grupo de<br />
quatro jogadores curtir não apenas algumas<br />
voltas no campo de golfe, mas também uma<br />
noite agradável longe do stress da cidade.<br />
A “escapada” começa com a ida ao campo<br />
de golfe no meio da manhã e a recepção do<br />
grupo no clubhouse com um almoço “prégolfe”.<br />
A oportunidade de passarem a noite no<br />
clube significa que o grupo poderá relaxar e<br />
70
curtir o dia todo sem se preocupar<br />
com o trânsito na volta pra<br />
casa. Ao invés de se apressar no<br />
chuveiro do vestiário para voltar<br />
logo para jantar em casa, a<br />
rodada de golfe é finalizada ao<br />
deixarem as bolsas no depósito<br />
do clube e pegando o carrinho de<br />
golfe até o bangalô onde se encontrará<br />
todo o conforto de um<br />
hotel 5 estrelas.<br />
Depois de uma tarde de golfe,<br />
o grupo descansa no bangalô,<br />
onde poderá se refrescar e curtir<br />
uma bebidinha acompanhada<br />
de charutos na varanda. As<br />
suítes são equipadas com um<br />
frigobar completo mantido pelo<br />
clube com whisky, cachaça para<br />
a caipirinha, cervejas, vinhos,<br />
assim como um estoque de charutos<br />
e tudo o mais que você e<br />
seus parceiros de negócios desejarem.<br />
Enquanto o chef do clube<br />
prepara um churrasco ao lado,<br />
você e seus parceiros poderão se<br />
divertir com as apostas no putting<br />
green. Isso tudo seguido de<br />
um jantar para amigos e sócios,<br />
seja no restaurante do clube ou<br />
no conforto da sala de jantar do<br />
bangalô. Como o grupo ficará<br />
para passar a noite, as opções<br />
de lazer para estreitar as relações<br />
poderiam ser um jogo de<br />
pôquer, bilhar ou assistir juntos<br />
a um jogo de futebol na TV, tudo<br />
a poucos passos da suíte onde<br />
cada um estará hospedado.<br />
A ideia de se ter uma alternativa<br />
de hospedagem no campo<br />
de golfe não é nova. Nos antigos<br />
clubes da Escócia como o Royal<br />
Lytham e o St. Anne essas acomodações<br />
são chamadas “dormies”.<br />
Ao mesmo tempo, famosos<br />
clubes como o Augusta<br />
National, Kinloch e o Pine Valley,<br />
nos Estados Unidos, também<br />
têm pequenos bangalôs ou chalés<br />
para os sócios de outros estados.<br />
Eles se tornaram uma ferramenta<br />
natural na evolução do<br />
esporte como um catalisador de<br />
negócios. Afinal, o clube de golfe<br />
já tem toda uma infraestrutura<br />
de manutenção, limpeza e cozinha<br />
que pode ser aproveitada<br />
nas acomodações de um pequeno<br />
grupo de hóspedes.<br />
Esses bangalôs em campos<br />
de golfe têm sucesso porque eles<br />
permitem que, tanto o golfista<br />
expert como o amador, possa<br />
compartilhar de uma atmosfera<br />
única que o campo proporciona.<br />
A experiência de pernoitar cria<br />
chances únicas de desenvolver<br />
negócios com os golfistas que<br />
usam essa ferramenta. Como<br />
um executivo profissional, você<br />
poderá usar essas amenidades<br />
para captar novos clientes ou<br />
fortalecer as relações com os<br />
atuais parceiros de negócios.<br />
Para o clube de golfe, esse tipo<br />
de hospedagem proporciona<br />
uma oportunidade de aumentar<br />
o número de voltas no campo e<br />
vendas de alimentos e bebidas.<br />
E para o mercado de golfe como<br />
um todo é uma importante ferramenta<br />
para aumentar a participação<br />
e interesse no golfe.<br />
Em alguns mercados no Brasil,<br />
como São Paulo e Rio de Janeiro,<br />
onde o trânsito torna um<br />
trajeto de 30 km para o clube<br />
um evento que pode tomar muito<br />
tempo, esses bangalôs de golfe<br />
são empreendimentos ideais.<br />
Mark Diedrich<br />
❙ Salão de jogos do Callaway Gardens Mountain<br />
Aqueles de nós que acreditam<br />
que o relacionamento pode ajudar<br />
nos negócios poderão fazer<br />
um ótimo uso dessas acomodações.<br />
E os clubes de golfe no<br />
entorno dos centros urbanos<br />
poderiam se beneficiar muito<br />
mantendo os golfistas para pernoitar.<br />
Não há nada como acordar<br />
num campo de golfe, pegar o<br />
carrinho elétrico e chegar no tee<br />
do buraco 1 sem nem precisar<br />
entrar no seu automóvel.<br />
Diretor da Kuo Diedrich, é arquiteto de<br />
clubhouses de golfe há cerca de 17 anos. Escreve<br />
sobre o tema e ministra palestras pelo<br />
mundo todo, incluindo Febragolfe e Brasil Golf<br />
Show, no Brasil, Harvard Graduate School of<br />
Design e a Emory University, em Atlanta (EUA).<br />
mark@kuodiedrich.com<br />
www.kuodiedrich.com<br />
Foto: Mark Diedrich Foto: Divulgação<br />
71
New Golf Internacional<br />
Foto: Divulgação<br />
Augusta National Golf Club<br />
Sobre tecnologia,<br />
recursos e regras<br />
Reflexos da evolução<br />
de equipamentos<br />
pedem reformas<br />
em alguns campos<br />
e artifícios como<br />
o putter longo<br />
podem desnivelar<br />
partidas. Talvez<br />
seja o momento de<br />
repensar algumas<br />
regras do jogo<br />
por Francisco “Paco” Alemán *<br />
Os grandes avanços<br />
da tecnologia tem<br />
feito com que os<br />
golfistas alcancem<br />
distâncias impressionantes<br />
em suas tacadas. Com<br />
isso os campos têm se tornado<br />
obsoletos. Muitos deles estão necessitando<br />
de reformas significativas<br />
para manter o desafio para<br />
os grandes jogadores. O caso do<br />
Augusta National é o mais emblemático.<br />
O campo passou de cerca<br />
de 6.900 jardas de extensão em<br />
1998 para as atuais 7.450 jardas.<br />
Quando se deu o início de<br />
toda essa explosão de avanços o<br />
primeiro a se manifestar foi Jack<br />
Nicklaus, dizendo que os incrementos<br />
na tecnologia das bolas<br />
deveriam cessar para que o jogo<br />
voltasse a fazer sentido. O Golden<br />
Bear protestou tanto que até<br />
chegou a propor que os torneios<br />
do PGA Tour fossem jogados com<br />
somente um tipo de bola, algo<br />
que os organizadores do Masters<br />
também pensaram em um momento.<br />
A ideia não prosperou e<br />
as distâncias seguem sendo cada<br />
vez mais assombrosas.<br />
A outra grande mudança que<br />
vem acontecendo é com relação<br />
ao putter longo, assunto que<br />
tanto o R&A como a USGA tem<br />
começado a olhar com atenção.<br />
Não seria de se espantar se dentro<br />
dos próximos anos tivermos<br />
72
novidades para o tema. Há quem<br />
esteja a favor e contra estes<br />
putters. Minha visão a respeito é<br />
que o putter pode ser longo o suficiente<br />
para ser confortável de<br />
acordo com o tamanho de cada<br />
jogador, mas não deveria poder<br />
estar apoiado em nenhuma<br />
parte do corpo. A arte de jogar<br />
golfe tem a ver com o balanço<br />
do corpo, que gera o impacto do<br />
taco na bola. Nisto, que se chama<br />
“swing de golfe”, está envolvida<br />
uma grande quantidade de<br />
fatores que vão desde o correto<br />
uso das mãos, ritmo, velocidade<br />
e uso do corpo em um movimento<br />
que dura apenas um segundo.<br />
O jogo sobre o green não tem<br />
porque ser diferente do restante<br />
e não conheço ninguém que tenha<br />
apoiado seu driver em alguma<br />
parte do corpo para dar uma<br />
tacada de saída. Ter um ponto de<br />
apoio dá ao jogador a tranquilidade<br />
de saber que o taco sairá<br />
menos do plano e isso lhe dará<br />
uma efetividade muito maior,<br />
sobretudo nos putts curtos. Os<br />
nervos, que sempre têm um papel<br />
importantíssimo no green,<br />
❙Belly Putter<br />
Foto: Divulgação<br />
Foto: Reuters<br />
❙ Keegan Bradley é um dos adeptos do putter longo<br />
passam a ser um fator menos<br />
decisivo com o putter apoiado no<br />
estômago, encaixado abaixo do<br />
braço ou posto abaixo do queixo.<br />
Sempre fui um dos que acreditam<br />
que as regras têm que ser<br />
iguais para todos, mas creio que<br />
neste caso do golfe profissional<br />
e do amador de alto rendimento<br />
esse recurso de apoiar o<br />
putter em qualquer parte do corpo<br />
do jogador deveria ser abolido.<br />
O que mais querem as maiores<br />
associações, federações e entidades<br />
do golfe mundial é fazer<br />
com que aumente cada vez mais<br />
a quantidade de jogadores e para<br />
isso é fundamental fazer com<br />
que o jogo se torne mais atrativo<br />
e fácil para o golfista, por isso<br />
que nada deveria mudar para o<br />
jogador de final de semana.<br />
É claro que o putter longo e<br />
a posição do taco apoiada no<br />
estômago, o chamado “belly<br />
putter”, não garantem uma tacada<br />
certeira automaticamente.<br />
Obviamente que quem utiliza estes<br />
recursos também falha, mas<br />
acredito que eles representam<br />
uma grande ajuda. Me doeria na<br />
alma escutar Fred Couples dizer<br />
que está se retirando do golfe<br />
porque não se adaptou ao putter<br />
curto ou que Keegan Bradley interrompeu<br />
sua fabulosa carreira<br />
que apenas começou, mas estou<br />
convencido também de que a<br />
real habilidade do jogador deve<br />
ser o principal fator para fazê-lo<br />
se sobressair em relação aos demais<br />
adversários.<br />
Francisco “Paco” Alemán<br />
comentarista de golfe da ESPN Internacional<br />
desde 1994<br />
73
opinião<br />
Tiger de volta<br />
ao seu lugar<br />
por Marco Antonio Rodrigues *<br />
Começo a escrever esta<br />
coluna num domingo<br />
de manhã. Hoje à tarde<br />
Tiger Woods vai começar<br />
a última rodada<br />
do Arnold Palmer Invitational em<br />
Bay Hill, na liderança por uma tacada.<br />
Faço questão de dizer que,<br />
vencendo ou não neste domingo,<br />
minha opinião a seu respeito não<br />
mudará.<br />
Pela 49ª vez em sua carreira,<br />
Tiger entra na última volta como<br />
líder ou co-líder. Nas 48 vezes<br />
anteriores ele venceu 44 e perdeu<br />
quatro. Queira ou não queira<br />
isso é uma pressão extra em seu<br />
companheiro de jogo, que hoje<br />
será Graeme McDowell. Isso me<br />
lembra o genial Adoniran Barbosa<br />
cantando: “Se oceis pensa qui<br />
nóis fumo embora ... Ó nóis aqui<br />
tra veis”.<br />
A última vitória de Tiger<br />
em um evento regular e “full<br />
field” do PGA Tour foi no BMW<br />
Championship, em setembro de<br />
2009. Muitos me perguntam se eu<br />
torço para que Tiger volte a vencer,<br />
e eu respondo sempre que<br />
sim. Não creio que seja nenhuma<br />
preferência especial por ele, mas<br />
o considero o melhor jogador de<br />
golfe de todos os tempos. Pode ser<br />
que McIlroy esteja numa fase melhor<br />
que ele, mas está muito longe<br />
de poder ser comparado, assim<br />
como Luke Donald, Lee Westwood<br />
e outros menos citados.<br />
Tudo que existe hoje no esporte,<br />
inclusive jovens talentos<br />
como McIlroy, por exemplo, os<br />
prêmios, a audiência no mundo<br />
e a popularidade, tudo isso é graças<br />
a Tiger Woods. Como alguém<br />
pode torcer contra ele? Esta é<br />
uma pergunta que não quer calar.<br />
Só mesmo a inveja, o racismo<br />
e muito complexo de inferioridade<br />
podem justificar o ódio que<br />
algumas pessoas ainda nutrem<br />
por este atleta, que só benefícios<br />
trouxe para todos aqueles que<br />
estão envolvidos direta e indiretamente<br />
com o golfe.<br />
A vida deste rapaz afro-asiático-americano<br />
sempre foi de<br />
superações. Enfrentou racismo e<br />
discriminação nos colégios, nos<br />
clubes e no golfe, aliás nesta fase<br />
de amador foi o maior vencedor<br />
da história, superando a tudo e<br />
a todos. Conquistou o US Junior<br />
Amateur por três vezes seguidas,<br />
de 91 a 93, e o US Amateur<br />
também três vezes, de 94 a 96.<br />
O golfe sem Tiger é como o<br />
Barcelona sem Messi, bala sem<br />
açúcar ou feijão sem arroz! Não<br />
tem graça nem desperta interesse<br />
em ninguém. Não sei se<br />
felizmente ou infelizmente, mas<br />
o golfe precisa do Tiger. Essa é a<br />
verdade. Aguarde e confiram a<br />
emoção da torcida quando ele reencontrar<br />
o caminho da vitória,<br />
sendo hoje ou não. Nunca mais<br />
ele será o jogador dominante de<br />
2000... o que é ótimo! Foi para<br />
isso que ele mudou os caminhos<br />
do golfe, para que novos talentos<br />
se inspirassem e se superassem.<br />
Se estou torcendo por ele hoje?<br />
Estou, sim... e admito abertamente.<br />
Quero que ele ganhe o Bay<br />
Hill, o Masters, o US Open e outros<br />
torneios. Quero que ele bata<br />
todos os recordes do Nicklaus e<br />
estabeleça novos patamares para<br />
as futuras gerações. Aí veremos<br />
quem tem talento e determinação<br />
para bater seus novos recordes.<br />
O esporte é assim; a busca<br />
eterna pela superação.<br />
Vida longa para este menino<br />
de origem pobre que mudou tudo<br />
num esporte que não gosta de<br />
mudanças. Vida longa para o melhor<br />
golfista de todos os tempos e<br />
que, nestes dois últimos anos, foi<br />
massacrado pela mídia, a mesma<br />
que hoje tem seu trabalho e sua<br />
importância muito graças a ele.<br />
Seu único erro foi ser um marido<br />
infiel. E até parece que só ele cometeu<br />
este erro na vida.<br />
Nota do editor:<br />
Na tarde de 25 de março, Tiger<br />
Woods confirmou o título do Arnold<br />
Palmer Invitational, em Bay Hill (EUA),<br />
jogando duas tacadas abaixo do par na<br />
volta final e fechando o torneio com<br />
13 abaixo, cinco tacadas à frente do<br />
vice-campeão, o norte-irlandês Graeme<br />
McDowell.<br />
* Marco Antonio Rodrigues é jornalista, caricaturista e narrador de golfe da ESPN desde 1995.<br />
74
golfe universitário<br />
Universitários em<br />
campo a partir de maio<br />
por Pedro da Costa Lima *<br />
Na coluna anterior<br />
comentamos sobre<br />
os primeiros<br />
frutos da iniciativa<br />
do golfe universitário,<br />
colocada em prática<br />
pela primeira vez em outubro<br />
do ano passado, no Broa Golf<br />
Resort. Destaco a divulgação do<br />
apoio pioneiro da Universidade<br />
Presbiteriana Mackenzie e do<br />
surgimento do primeiro atleta<br />
oriundo da relação clube X universidade;<br />
Gabriel Thielmann.<br />
O mês de fevereiro começou<br />
com uma grande notícia: o Centro<br />
Universitário de São José do<br />
Rio Preto, UNIRP, concebeu apoio<br />
total ao Circuito Universitário.<br />
Com isso o golfe universitário<br />
pode contribuir para a distribuição<br />
da primeira bolsa integral<br />
de estudos (o Mackenzie já fornece<br />
25%). E não foi uma única<br />
bolsa. Os universitários representantes<br />
do time de golfe da<br />
UNIRP são Everton Dantas dos<br />
Santos, de handicap índex de<br />
4,3, e Anderson João dos Santos,<br />
de handicap índex 10. Ambos<br />
são alunos do curso de Educação<br />
Física e jogadores no Quinta do<br />
Golfe, em São José do Rio Preto<br />
(SP). Além da parceria universidade/aluno<br />
foi desenvolvida a<br />
saudável relação universidade/<br />
clube, na qual a entidade manifesta<br />
seu interesse em realizar<br />
ações em prol da divulgação e<br />
promoção do golfe em conjunto<br />
com a universidade.<br />
Curioso tem sido notar que<br />
as universidades apoiadoras tem<br />
tido total interesse em promover<br />
o conhecimento do golfe dentro<br />
do próprio campus. Ações educativas<br />
e de incentivo à prática<br />
do esporte, sempre tão pouco<br />
acessível, têm sido comentadas e<br />
desenvolvidas. Sempre que realizadas,<br />
essas ações serão divulgadas<br />
através desta coluna e de<br />
nossa página no Facebook. (Veja<br />
endereço no final do artigo)<br />
Tudo pronto para<br />
a largada em 2012<br />
Todas estas boas notícias e<br />
os primeiros frutos do trabalho<br />
muito nos animam e nos enchem<br />
de entusiasmo para o ano que<br />
começa. E o Circuito Universitário<br />
de Golfe 2012, começa efetivamente<br />
em sua primeira etapa<br />
nesta temporada. Em conjunto<br />
com a Federação Paulista de Golfe<br />
está definido que a 1ª Etapa do<br />
Circuito Universitário será realizada<br />
de 11 a 13 de maio, paralelamente<br />
ao tradicional Aberto<br />
Bandeirantes de Golfe. Estamos<br />
muito satisfeitos em realizar<br />
esta primeira etapa do ano em<br />
conjunto com um dos principais<br />
torneios do calendário paulista,<br />
que tradicionalmente recebe jogadores<br />
de alto nível e de diversos<br />
Estados do Brasil.<br />
Esta será a primeira de três<br />
etapas de 2012. Em todas elas<br />
a modalidade de disputa será<br />
a mesma (stroke play). Sempre<br />
haverá premiação para o time<br />
da universidade campeã e para<br />
o campeão individual geral. No<br />
momento estamos iniciando a<br />
fase de comercialização de patrocínios<br />
para a realização das<br />
etapas. Este período envolve<br />
ações criativas e modernas de<br />
marketing em golfe e abrange<br />
a comercialização do “Naming<br />
Rights”.<br />
Um público novo<br />
para o esporte<br />
Acreditamos que o Circuito<br />
Universitário traz aos patrocinadores<br />
um público muito interessante<br />
e inexistente nas competições<br />
comuns. São os golfistas<br />
adolescentes, um grupo representado<br />
por jovens que não são<br />
nem adultos e nem juvenis. É um<br />
público novo, de cabeça aberta,<br />
que vive uma fase maravilhosa<br />
da vida, de muitas descobertas.<br />
É sem dúvida o momento no qual<br />
as principais amizades são desenvolvidas.<br />
É a fase de aprovei-<br />
76
Foto: Divulgação<br />
❙❙Raphael Brezzi (FAAP)<br />
tar ao máximo cada dia, pois em<br />
breve muitas outras responsabilidades<br />
estarão presentes.<br />
Além das características da<br />
fase universitária vivenciadas<br />
pelos competidores, encontramos<br />
no circuito um público<br />
apaixonado pelo esporte que<br />
será olímpico dentro de apenas<br />
quatro anos. O tamanho da relevância<br />
de praticar e competir<br />
seriamente em um esporte que<br />
em breve terá a sua máxima exposição<br />
no País e no mundo intensifica<br />
tudo isso.<br />
É com este espírito que em<br />
maio daremos as primeiras tacadas<br />
do Circuito Universitário<br />
2012. Esperamos conquistar a<br />
atenção de muitas universidades<br />
e federações. O ano começa em<br />
maio e esperamos que tenha início<br />
com um grande torneio, uma<br />
grande festa do golfe. Voltamos<br />
em junho contando como foi.<br />
Um bom jogo e até a próxima<br />
edição!<br />
• Para mais informações, entre<br />
em contato através de nosso<br />
e-mail golfeuniversitario@hotmail.com<br />
ou acesse nossa página<br />
no Facebook www.facebook.<br />
com/groups/golfeuniversitario<br />
Campeão da Copa Los Andes 2011 integrando o time brasileiro,<br />
Pedro da Costa Lima é capitão do time de golfe da FAAP e um dos<br />
mais vencedores golfistas amadores do Brasil.<br />
77
Kenzo Yui, Jair Carmona e Antonio Carlos Padula<br />
entidades<br />
Foto: Divulgação<br />
Em busca de mais<br />
Associação Paulista de Golfe<br />
iniciantes<br />
Tendo como desafio atrair cada vez mais adeptos, a Associação<br />
Paulista de Golfe inicia 2012 com um calendário movimentado,<br />
comemorando o sucesso dos juvenis e a presença de estrangeiros<br />
Por Antonio Padula *<br />
Começo de ano é sempre<br />
um grande desafio<br />
em todos os<br />
segmentos. Para os<br />
diretores da APG não<br />
é diferente e uma das principais<br />
metas destes primeiros meses<br />
da temporada é encontrar formas<br />
de atrair mais adeptos para<br />
o esporte. A ideia para atingir<br />
esse objetivo foi oferecer premiações<br />
cada vez mais interessantes<br />
para os associados e novos golfistas<br />
que estão chegando. Com<br />
prêmios de Nearest to the Pin e<br />
Hole In One a iniciativa surtiu<br />
tão participando do torneio em<br />
maior número a cada dia. Nessa<br />
temporada são quatro jogadores:<br />
Kenzo Yui, Bruno Ruba, Lauren<br />
e Guilherme Grinberg, todos<br />
com idades até 12 anos. Um bom<br />
exemplo é Kenzo, de 10 anos, que<br />
está em franca evolução e na 6ª<br />
etapa do 42º Torneio Pé Duro de<br />
Golfe anotou um Nearest to the<br />
Pin disputadíssimo com todos<br />
os jogadores ficando a menos de<br />
uma jarda do buraco. Já na 7ª etapa<br />
marcou seis birdies com tacadas<br />
que empolgaram a todos pela<br />
beleza plástica do swing até a boefeito<br />
imediato e o número de<br />
jogadores participando de cada<br />
etapa chegou perto de 80. O Pé<br />
Duro acontece todas as terçasfeiras<br />
no campo do CPG, em São<br />
Paulo, e tem atraído diversos novos<br />
jogadores, que muitas vezes<br />
entram em contato com o mundo<br />
do golfe através do torneio.<br />
Jovens em<br />
destaque<br />
Os destaques ficaram por conta<br />
dos jogadores juvenis, que es-<br />
78
Calendário da APG 2012<br />
Torneio Pé Duro<br />
As etapas do Torneio Pé Duro<br />
acontecem sempre às terçasfeiras<br />
com saídas às 15h00,<br />
17h00 e 19h30. Para participar<br />
é só comparecer ao CPG em<br />
um dos horários acima e solicitar<br />
sua inscrição.<br />
43ª edição<br />
Início: 10 de abril<br />
Término: 05 de junho<br />
Finais: 12, 19 e 26 de junho<br />
44ª edição<br />
Início: 03 de julho<br />
Término: 28 de agosto<br />
Finais: 4,11 e 18 de setembro<br />
45ª edição<br />
Início: 25 de setembro<br />
Término: 20 de novembro<br />
Finais: 27 de novembro e 3 de<br />
dezembro<br />
O melhor jogador (pontos acumulados)<br />
do ano leva a Taça APG 2012.<br />
Torneio Nacional 2012<br />
(a confirmar data e local)<br />
Taça Cid Andrade<br />
Torneio realizado em campos<br />
oficiais, criado em 2007 em<br />
homenagem ao nosso falecido<br />
amigo Cid Rubens Pestana de<br />
Andrade. A Taça Cid, como é<br />
carinhosamente conhecida,<br />
entra em seu sexto ano com o<br />
seguinte calendário:<br />
1ª etapa: 1º de abril<br />
Champs Privès Residence<br />
Country & Golf Club<br />
2ª etapa: 8 de julho<br />
a confirmar<br />
3ª etapa: 20 de outubro<br />
a confirmar<br />
4ª etapa: 8 de dezembro<br />
Paradise Golf & Lake Resort<br />
Torneio Internacional<br />
2012<br />
(a confirmar data e local)<br />
Mais informações podem ser obtidas<br />
acessando o site www.apg.org.br ou<br />
pelo e-mail contato@apg.org.br<br />
Pé Duro, muitos deles vêm aqui<br />
jogar e também manter relacionamento<br />
com intenção de firmar<br />
futuros negócios. Esse ano<br />
muitos deles estão jogando o Pé<br />
Duro. É o caso de Colin McCullagh,<br />
da Irlanda, que representa<br />
o governo irlandês em assuntos<br />
comerciais como turismo,<br />
Harry Rho, dos Estados Unidos<br />
e de origem coreana, que está<br />
em visita ao Brasil para expandir<br />
mercados, pois seu ramo de<br />
negócios é relacionado aos artigos<br />
esportivos de golfe voltados<br />
para a exportação, Tim Shooter,<br />
da Inglaterra, engenheiro elétrico<br />
que está atualmente trabalhando<br />
em uma multinacional<br />
do setor, Jorge Soria e Daniel<br />
Bertolaccini, ambos da Argentina,<br />
que têm negócios no Brasil,<br />
além do próprio gerente e<br />
responsável pelo CPG, Miguel<br />
Palhota, de Portugal, são alguns<br />
destaques estrangeiros.<br />
Aposta inteligente<br />
linha parar no green, daí executou<br />
putters incríveis de média e<br />
longa distância. Também estão<br />
na competição jogadores dos<br />
mais variados níveis. Scratchs<br />
e iniciantes se misturam numa<br />
verdadeira democracia do golfe.<br />
Algo raro de se encontrar, inclusive<br />
no exterior, como já atestou<br />
Paulo Machado, executivo<br />
brasileiro que trabalha no Doral<br />
Resort de Miami, nos Estados<br />
Unidos.<br />
Jogadores<br />
estrangeiros<br />
campo público aberto do Brasil e<br />
bem localizado na cidade de São<br />
Paulo, sempre tem visitantes estrangeiros,<br />
golfistas que ali encontram<br />
um oásis do trabalho<br />
estressante, agravado por estarem<br />
em outro país cuja língua,<br />
na grande maioria dos casos,<br />
não dominam. Aliado à grande<br />
concentração de jogadores,<br />
que é característica do Torneio<br />
Antonio Padula<br />
Com a proximidade da Olimpíada<br />
e o retorno do golfe à competição<br />
após mais de um século<br />
justamente no Brasil, a APG<br />
já está formalizando diversas<br />
parcerias com clubes de golfe,<br />
empresas de turismo, de fisioterapia<br />
e muitas outras que estão<br />
perto de serem fechadas, tudo<br />
no intuito de dar suporte ao<br />
crescimento, que sua diretoria<br />
acredita ser exponencial e representativo,<br />
já a partir deste ano.<br />
Antonio Padula é vice-presidente da<br />
Associação Paulista de Golfe<br />
Por si só o CPG já atrai jogadores<br />
do mundo inteiro. Único<br />
79
golfe nota 10<br />
Golfe infantil: opção<br />
para o esporte crescer<br />
por David Oka *<br />
Só em 2012 o Golfe Nota<br />
10 já esteve nos Abertos<br />
de Itapeva, Bauru e<br />
Avaré, e está confirmada<br />
a presença do projeto<br />
nos Abertos de Campinas,<br />
Poços de Caldas e Ipê (Ribeirão<br />
Preto). A participação nestes torneios<br />
é fruto de uma parceria entre<br />
as escolas, prefeitura, clubes<br />
e a Federação, para fomentar o<br />
golfe infantil da região. São duas<br />
escolas atendidas no fim de semana<br />
do Aberto; uma pública e<br />
uma particular, uma vindo no<br />
sábado e outra no domingo. A<br />
escola particular é indicada pelo<br />
clube e a pública, pela secretaria<br />
de esportes do município.<br />
A cada dia são atendidos em<br />
torno de 35 alunos com faixa de<br />
idade entre 8 e 12 anos, e durante<br />
duas horas, das 10h00 às 12h00, é<br />
apresentada um pouco da história<br />
do golfe, equipamentos, noções<br />
básicas. Os participantes dão as<br />
suas primeiras tacadas no inflável<br />
e depois no putting green. No final<br />
todos participam de um torneio<br />
no putting green e os vencedores<br />
recebem os troféus e os outros<br />
classificados, medalhas.<br />
Os alunos ficam muito empolgados<br />
com o novo esporte que<br />
aprenderam e se mostram ansiosos<br />
para saber quando vai ser<br />
a próxima aula. Este interesse já<br />
está rendendo frutos, pois as escolas<br />
participantes estão procurando<br />
os clubes para fazer a parceria<br />
e as secretarias de esportes<br />
estão interessadas em levar o esporte<br />
para outras escolas.<br />
A base de qualquer esporte<br />
bem sucedido é a quantidade de<br />
jovens praticantes. Quanto maior<br />
for o número de jovens mais natural<br />
será a renovação nos clubes.<br />
Com isso a continuidade da<br />
tradição do esporte é seguida e a<br />
qualidade dos jogadores aumenta.<br />
Para isto acontecer temos que dar<br />
condições para que as crianças<br />
conheçam o esporte, que tenham<br />
oportunidade de jogar nos clubes<br />
e que os preços praticados com<br />
eles sejam de investimento no futuro.<br />
Quanto mais se incentivar<br />
e investir no golfe infantil mais<br />
chances de termos um golfe forte.<br />
Foto: Divulgação<br />
* David Oka é árbitro de golfe e coordenador do projeto Golfe Nota 10,<br />
da Federação Paulista de Golfe (www.golfenota10.com.br)<br />
80
Tacada Cidadã<br />
no Guarapiranga<br />
tacada cidadã<br />
Por Rafael Jun Mabe *<br />
Iniciando as atividades de<br />
2012, os jovens do Programa<br />
Tacada Cidadã disputaram<br />
um torneio no dia 31<br />
de janeiro; foi a II Taça Tacada<br />
Cidadã - Guarapiranga Golf<br />
& Country Club, evento que teve<br />
como palco o campo localizado<br />
na zona sul da capital paulista.<br />
Participaram da disputa 17 jovens<br />
beneficiários do programa,<br />
que percorreram nove buracos<br />
na modalidade scramble. Para<br />
isso os jogadores foram divididos<br />
em equipes sendo cada uma<br />
delas capitaneada por um golfista<br />
voluntário do programa.<br />
Em um dia ensolarado e com<br />
uma temperatura agradável, alguns<br />
golfistas tiveram a oportunidade<br />
de jogar pela primeira<br />
vez em um campo de 18 buracos.<br />
Com isso, os jovens que treinam<br />
todas as terças-feiras na Federação<br />
Paulista de Golfe e participam<br />
do Torneio do Pé-Duro, organizado<br />
pela APG - Associação<br />
Paulista de Golfe, puderam conhecer<br />
na prática as diferenças<br />
entre um campo pitch & putt e<br />
um campo oficial.<br />
Após o torneio, durante o lanche<br />
servido aos jovens, foi realizada<br />
a premiação, o sorteio e a<br />
distribuição de brindes e materiais<br />
de golfe a todos os participantes,<br />
itens que foram doados<br />
Foto: Divulgação<br />
por amigos golfistas de diversos<br />
clubes. A premiação contou com<br />
a presença do diretor do clube<br />
anfitrião, Sr. Iguatemy Guaraná,<br />
que doou um taco híbrido<br />
para ser sorteado entre os alunos,<br />
e do profissional Haroldo<br />
Gonzales, que ofereceu ao programa<br />
um putter da grande jogadora<br />
Maria Alice Gonzales.<br />
A equipe campeã foi composta<br />
por Matheus Henrique Silva,<br />
Lucas da Silva Felipe, Adriano<br />
Duarte e teve como capitão<br />
Adailton Rodrigues, o Tim. Já os<br />
vice-campeões foram Rafael Miranda,<br />
Annielle Coelho, Geovane<br />
Conceição de Souza e o profissional<br />
Alfredo Nascimento Coelho<br />
como capitão.<br />
A diretoria e os coordenadores<br />
do programa Tacada Cidadã<br />
agradecem a participação<br />
de todos, o apoio dos parceiros<br />
e patrocinadores do evento<br />
e o convite do Guarapiranga<br />
Golf & Country Club, em especial<br />
ao presidente do clube, Sr.<br />
Prenticesidinei de Oliveira, e ao<br />
diretor, Sr. Iguatemy Guaraná.<br />
O Programa Tacada Cidadã<br />
iniciou suas atividades em 2008<br />
e tem como principal objetivo<br />
preparar adolescentes e jovens<br />
interessados na prática do golfe<br />
para o exercício da cidadania social<br />
e ambiental.<br />
• Para mais informações sobre<br />
o Programa Tacada Cidadã, acesse<br />
o site www.tacadacidada.org<br />
* Rafael Jun Mabe, diretor do Instituto Vem Ser Sustentável e responsável pelo Programa Tacada Cidadã,<br />
é arquiteto pós-graduado em gestão ambiental<br />
81
preparação física<br />
A importância da<br />
rotação do quadril<br />
Por Africa Alarcón *<br />
Educar o corpo para<br />
executar a correta rotação<br />
interna do quadril é peçachave<br />
para se evitar uma<br />
série de defeitos do swing<br />
e um consequente melhor<br />
ajuste do movimento. Veja<br />
algumas dicas e exercícios<br />
para treinar<br />
A<br />
dificuldade de escrever esta coluna<br />
muitas vezes se encontra em separar<br />
assuntos e dissecar ações e articulações<br />
quando na verdade o swing é<br />
um movimento harmonioso e fluido,<br />
no qual cada músculo, membro e articulação se<br />
move numa sequência determinada. Separar movimentos<br />
sem cair em redundâncias é quase tão<br />
difícil como observar um jogador iniciante e apontar<br />
um só problema no swing. A rotação de quadril<br />
é um assunto difícil de ser explicado e entendido<br />
por muitos jogadores. É uma sensação muito sutil<br />
que requer certo grau de propriocepção, mas que<br />
quando trabalhada da maneira correta pode corrigir<br />
vários defeitos de swing e aumentar consideravelmente<br />
a potência da tacada.<br />
84
É necessário ter atenção<br />
para não confundir a rotação de<br />
quadril com rotação da pelve. A<br />
de quadril é o movimento que<br />
acontece dentro desta região,<br />
na qual está a articulação entre<br />
o fêmur e o acetábulo. Esta articulação<br />
lembra um morteiro<br />
de cozinha, no qual a cabeça do<br />
fêmur se encaixa na cavidade<br />
da bacia e é revestida por ligamentos<br />
fortíssimos que permitem<br />
pouca mobilidade, mas que<br />
proporcionam força e resistência<br />
suficientes para suportar nosso<br />
peso nas diversas atividades<br />
esportivas e estabilizar a pelve.<br />
A rotação acontece quando<br />
fazemos o joelho apontar para<br />
dentro ou para fora com a perna<br />
estendida, como se quiséssemos<br />
“dar tchau” com o pé. Este<br />
movimento fica relativamente<br />
limitado em alguns casos. No<br />
golfe esta articulação é importante<br />
durante o swing, pois com<br />
a devida mobilidade ela facilita<br />
a manutenção da postura. Caso<br />
contrário pode limitar a rotação<br />
da lombar, da pelve e da amplitude<br />
do backswing, provocando<br />
desvios como o sway, slide, reverse<br />
pivot e perda da postura.<br />
A ação da articulação do quadril<br />
é melhor observada durante<br />
todo o movimento do swing<br />
quando olhamos o jogador de<br />
frente. O movimento que normalmente<br />
é limitado nos jogadores é<br />
a rotação interna, ou seja, apontar<br />
o joelho para dentro. Em alguns<br />
casos pode-se observar que<br />
o golfista, quando no backswing,<br />
eleva o calcanhar do pé esquerdo<br />
e às vezes dá para perceber<br />
que o pé direito está apoiado na<br />
região lateral tentando compensar.<br />
Durante o impacto e início do<br />
followtrough os joelhos e o quadril<br />
não iniciam o movimento de<br />
“desenrolar” da mola e então ele<br />
se move em bloco sem desassociar<br />
membros inferiores, quadril<br />
e membros superiores, resultando<br />
assim em um apontamento<br />
exagerado dos joelhos em direção<br />
ao alvo. Em alguns casos ele<br />
inicia este movimento abrindo o<br />
joelho esquerdo para assim trazer<br />
a pelve e o tronco.<br />
Consequências da<br />
falta de rotação<br />
interna de quadril:<br />
• Prejudica a rotação da coluna<br />
• Prejudica a transferência de<br />
energia de baixo para cima e<br />
afeta a potência da tacada<br />
• Prejudica a aprendizagem no<br />
aluno iniciante<br />
Teste sua rotação interna<br />
Limpador de parabrisas<br />
1 2<br />
• Provoca sway e slide (deslocamentos<br />
laterais do quadril)<br />
• O swing fica dependente do<br />
uso dos membros superiores<br />
para gerar potência<br />
Quando os desvios de swing<br />
são muito acentuados, cria-se<br />
um padrão de movimento que<br />
com o tempo acaba sendo assimilado.<br />
Nestes casos uma apuração<br />
da técnica associada com<br />
exercícios de mobilidade é a<br />
melhor solução. Para trabalhar<br />
estabilidade da tacada e fluência<br />
do movimento escolhi um<br />
exercício de flexibilidade e dois<br />
de fortalecimento dos músculos<br />
que realizam a rotação de<br />
quadril.<br />
Deitado com os joelhos elevados a 90 graus e os punhos entre eles<br />
(Fig. 1), tente separar os pés sem separar os joelhos das mãos nem<br />
descer os pés (Fig 2).<br />
85
Alongamento do sapinho<br />
Inicie o movimento<br />
em quatro apoios, com<br />
um joelho mais afastado<br />
possível do outro (fig.<br />
1). A seguir jogue seu<br />
peso em direção aos calcanhares,<br />
com cuidado.<br />
Segure esta posição por<br />
15 segundos (fig. 2).<br />
1<br />
2<br />
Exercício de fortalecimento 1<br />
1<br />
2<br />
Deitado de lado com quadril e joelhos a 90 graus (fig.1), eleve o pé que está por cima sem separar os<br />
joelhos (fig. 2). Repita 10 vezes de cada lado.<br />
Exercício de fortalecimento 2<br />
1<br />
2<br />
Deitado de lado na mesma posição do exercício acima, aponte o joelho para o chão e o pé na diagonal<br />
para cima (fig.1) e estenda o joelho como se estivesse dando um chute para trás (fig.2).<br />
*Africa Madueño Alarcón é formada em Educação Física (USP) e especializada em treinamento físico para golfe<br />
pela Hole in One Pilates for Golf USA. Certificada Personal Trainer pelo American College of Sports and Medicine.<br />
email: africa@golfepilates.com<br />
86
dicas técnicas<br />
Concentração e olho<br />
em cima da bola<br />
1<br />
Os momentos que antecedem<br />
uma tacada são os mais<br />
importantes para o golfista.<br />
Naqueles 10 segundos, a<br />
concentração é total, mas ela<br />
só será um fator decisivo se<br />
a postura estiver correta. No<br />
green, o grande segredo é<br />
manter os olhos sempre em<br />
cima da bola<br />
O<br />
grip, a postura e o alinhamento<br />
são sempre as primeiras lições<br />
que um iniciante recebe. É o<br />
tripé básico para qualquer jogada<br />
de golfe, seja ela com swing<br />
completo, meio swing ou até mesmo com o<br />
putter nas mãos, no green, onde os jogos são<br />
decididos e são dadas pelo menos 50% das<br />
tacadas em uma partida. Falando de green, é<br />
importante que o jogador entenda que é um<br />
torneio à parte, com terreno, taco e movimentos<br />
diferentes dos utilizados nas demais<br />
tacadas. A postura também muda um pouco.<br />
Os segredos são simples e se corretamente<br />
desvendados, tornam a vida do jogador bem<br />
mais fácil nesta hora. Fora do green a postura<br />
segue sendo essencial, mas com algumas<br />
diferenças relevantes também.<br />
88
A visão da bola no green<br />
2 3<br />
A figura 1, que abre essa matéria na página ao<br />
lado, mostra exatamente a imagem que o jogador<br />
deve ter no momento em que vai executar uma tacada<br />
no green, ou seja, os olhos têm que ficar exatamente<br />
em cima da bola (Fig. 2). Esse é o grande<br />
segredo quando se está com o putter nas mãos.<br />
Este taco é diferente dos outros da bolsa porque<br />
ele tem a base reta e ela deve estar paralela ao solo<br />
para que, no momento do pêndulo para o impacto,<br />
ele simplesmente passe rente ao terreno. Se a base<br />
4<br />
estiver inclinada para frente ou para trás (Figs. 3<br />
e 4), provavelmente o contato com a bola não será<br />
perfeito, o que resultará em uma tacada defeituosa.<br />
Em função da curvatura da maioria das varas dos<br />
putters, o correto posicionamento naturalmente<br />
fará com que o taco seja colocado corretamente.<br />
Note que é possível adotar uma postura alternativa,<br />
como fazem até alguns golfistas do tour, desde<br />
que os olhos sejam mantidos exatamente em cima<br />
da bola. (Fig. 5)<br />
5<br />
89
Outras tacadas<br />
Quando a jogada acontece fora do green, o movimento muda<br />
completamente, os tacos têm outros formatos e a postura também<br />
se altera. Existem duas dicas básicas para se adotar um correto<br />
posicionamento; a primeira é a inclinação do tronco para<br />
frente e a segunda é uma leve flexão nos joelhos. Tente fazer o<br />
seu set-up passo a passo. Inicialmente mantenha o corpo ereto<br />
com os braços relaxados (Fig. 6), depois, sem dobrar as pernas,<br />
incline seu tronco para frente, mantendo as costas eretas, sem<br />
encolher o quadril (Fig. 7). Na sequência flexione sutilmente os<br />
joelhos, até ficar em uma posição confortável para a tacada (Fig.<br />
8). Note que se os joelhos não se dobrarem, a tendência será você<br />
praticamente se apoiar no taco, resultando em uma inclinação<br />
desproporcional para frente e uma curvatura errada da coluna<br />
(Fig. 9). Por outro lado, se as pernas estiverem demasiadamente<br />
flexionadas, o corpo penderá para trás e não haverá a correta inclinação<br />
do tronco em direção à bola (Fig. 10).<br />
6<br />
7 8 9 10<br />
Professor Dino Pádua<br />
Fernando Figueiredo Pádua Soares, do Clube de Campo de São Paulo, tem 50<br />
anos, é golfista desde 1966 e profissional desde 1999. Classificado pela PGA Brasil<br />
(Associação dos Golfistas Profissionais do Brasil) e pelo CREF (Conselho Regional<br />
de Educação Física) para ministrar aulas e cursos de golfe. Já fez diversos cursos<br />
no exterior com profissionais renomados como Jim McLean, Mitchell Spearman,<br />
Kevin Perkins, entre outros. Dino Pádua promove clínicas abordando todos os<br />
fundamentos do esporte, é professor de golfe e palestrante em importantes eventos do País.<br />
Contatos:<br />
Fones: (11) 9612-3939 ou (11) 7865-4523 / Nextel / E-mail: dino@golfcompany.com.br<br />
90
Equipamentos<br />
São Bento Golfe<br />
Rua Mateus Grou, 152<br />
São Paulo – SP<br />
www.saobentogolfe.com.br<br />
Fone: (11) 3086-3117<br />
1<br />
1. Novas Bolsas Tour<br />
Edge Max-D Stand<br />
Bag Colors<br />
Disponível em sete opções de<br />
cores.<br />
Preço: R$ 495,00<br />
2. Sapato Oakley<br />
Single Action<br />
Black/White<br />
Preço: R$ 390,00<br />
2<br />
92
3. Belly Putter Tour<br />
Edge T-Balance 06<br />
Acompanhando a tendência atual,<br />
a Tour Edge traz para o Brasil sua<br />
linha de Belly Putters. Varas de aço<br />
de 43 polegadas. Disponível a partir<br />
de maio.<br />
4<br />
3<br />
4. Set Exotics XCG5<br />
4-PW<br />
Com opções de varas de aço KBS<br />
ou grafite Fujikura Blur, estes tacos<br />
possuem o máximo de jogabilidade,<br />
conforto e eficiência, o que resulta<br />
em scores mais baixos e prazerosos.<br />
Está chegando ao Brasil em abril.<br />
5. Novo Driver Exotics<br />
XCG5<br />
Produzido com beta titanium<br />
ultra light, proporciona o máximo<br />
de velocidade com o menor peso.<br />
Equipados com vara Graphite Design<br />
Tour AD, está disponível nos lofts<br />
9.0 e 10.5. A flexibilidade das varas<br />
são x-stiff, stiff, regular, sênior e<br />
ladies. O peso das varas varia de<br />
inacreditáveis 38 a 45 gramas.<br />
Preço: R$ 1.300,00<br />
7<br />
6<br />
5<br />
6. Madeira Exotics<br />
XCG5<br />
Uma das poucas madeiras no<br />
mercado mundial construída com<br />
o mesmo material de drivers, neste<br />
caso o novíssimo Beta Titânio. Com<br />
varas Graphite Design Tour AD 40,<br />
extremamente leves, proporciona<br />
alta velocidade e controle. Disponível<br />
nas flexibilidades x-stiff, stiff,<br />
regular, sênior e ladies. O peso<br />
das varas varia de 38 a 45 gramas.<br />
Surpreenda-se!<br />
Preço: R$ 1.070,00<br />
7. Híbrido Exotics XCG5<br />
Preço: R$ 745,00<br />
93
9<br />
8<br />
10<br />
11 12<br />
13<br />
8. Set Exotics Xtreme<br />
Forged CB Irons<br />
Tacos desenvolvidos para<br />
jogadores de handicap entre 4 e 0.<br />
Extremamente sensíveis, permitem<br />
o máximo em jogabilidade e<br />
trabalho com a bola. Pedidos por<br />
encomenda.<br />
9. Putter Exotics David<br />
Gold Tour Proto<br />
Desenvolvido por puristas, este<br />
putter de design clássico possui face<br />
usinada através do processo CNC<br />
Milled.<br />
Preço: R$ 890,00<br />
10. Reparador de<br />
Green Champ Flix<br />
Leve e prático, este reparador de<br />
green abre no estilo “canivete” e<br />
possui marcador de bola removível.<br />
Lançamento em 2012. Várias opções<br />
de cores; preto, branco, verde, rosa e<br />
laranja, entre outras.<br />
Preço: R$ 25,00<br />
11. Bolas Srixon<br />
AD333<br />
As bolas campeãs de vendas<br />
no Reino Unido. Experimente e<br />
descubra toda aerodinâmica e<br />
tecnologia desta bola feita em duas<br />
peças.<br />
Preço: R$ 102,00<br />
12. Bolas Srixon Soft<br />
Feel<br />
Desenvolvida para jogadores de<br />
swingspeed moderado, proporciona<br />
voo penetrante com alta trajetória e<br />
distância.<br />
Preço: R$ 98,00<br />
13. Bolas<br />
Bridgestone e5<br />
Trajetória alta e maior controle do<br />
spin.<br />
Preço: R$ 116,00<br />
94
Equipamentos<br />
Brasil Golf ® (SPGC)<br />
Golf Shop (CPG)<br />
Rua Deputado João Bravo<br />
Caldeira, 273<br />
São Paulo – SP<br />
Fone: (11) 3884-6411<br />
2307-6411<br />
2619-6411<br />
1<br />
2<br />
Putters Scotty<br />
Cameron<br />
A linha de putters Scotty Cameron<br />
Select é o ápice da pesquisa do<br />
Studio Scotty e de seu desejo de<br />
criar o melhor putter do mundo.<br />
Cada taco é usinado com máxima<br />
precisão em formas refinadas com<br />
elegância e acabamento de preto<br />
fosco validado nos tours mais<br />
competitivos do mundo. O sistema<br />
de balanceamento Select oferece<br />
equilíbrio e estabilidade enquanto<br />
a face laminada cria um feel e som<br />
extra suave.<br />
1. Scotty Cameron<br />
Golo Mid<br />
Com elegante perfil arredondado,<br />
inserto na sola e tecnologia de<br />
seleção de peso para maximizar<br />
balanço e estabilidade. Porção<br />
traseira ligeiramente assimétrica,<br />
linhas aprofundadas e calcanhar<br />
repuxado, encorajam uma tacada<br />
fluida ao longo do arco ideal. Duas<br />
configurações de fixação da vara<br />
permitem escolha da aparência e<br />
sensação dinâmica preferidas.<br />
Preço: R$ 1.300,00<br />
2. Scotty Cameron<br />
California<br />
Novo visual, nova atitude.<br />
Combinação de estilo e<br />
desempenho. Face laminada<br />
testada nos principais circuitos<br />
do mundo. Produz o feel suave,<br />
que é o comentário entre os<br />
pros. O acabamento “Sea Mist”<br />
dá um brilho moderno e uma<br />
aparência de longevidade. Os pesos<br />
intercambiáveis complementam<br />
o visual elegante, otimizando<br />
balanço e estabilidade.<br />
Preço: R$ 1.200,00<br />
96
3<br />
4<br />
5<br />
3. Ferros Titleist 712<br />
AP1<br />
São ferros de alta performance,<br />
que perdoam mais nas tacadas<br />
fora de centro devido a um<br />
MOI (Momento de Inércia) mais<br />
elevado e eficiente, e comprimento<br />
progressivo da lâmina ao longo<br />
do set. Proporcionam sensação de<br />
solidez extrema e visual atraente<br />
para jogadores iniciantes e<br />
habilidosos.<br />
Preço: R$ 2.600,00 (Aço)<br />
R$ 2.970,00 (Grafite)<br />
4. Ferros Titleist 712<br />
AP2<br />
Oferece um feel sólido, tradicional<br />
de um ferro forjado, e um visual<br />
contemporâneo que incorpora a<br />
aparência clássica preferida pelos<br />
jogadores mais habilidosos. O<br />
712 AP2 é composto por lâminas<br />
tecnicamente avançadas com<br />
maior tolerância a tacadas fora de<br />
centro. Ultra flexíveis, permitem<br />
trabalhar a bola com máximo<br />
controle. Incorpora comprimento<br />
de lamina e largura de sola<br />
tradicionais, com mais eficiente<br />
distribuição de peso devido ao<br />
design multicomponente.<br />
Preço: R$ 3.490,00<br />
5. Vokeys Wedge<br />
Titleist<br />
Mais spin e mais controle devido<br />
à reengenharia das ranhuras<br />
e configuração mais densa de<br />
linha face do taco. Ainda mais<br />
combinações de loft, bounce e<br />
cortes na sola do taco. O SM4<br />
apresenta ranhuras usinadas<br />
com tolerâncias ultra-rígidas<br />
que o colocam no limite do spin<br />
permitido segundo as regras de<br />
golfe sobre ranhuras estabelecidas<br />
em 2010.<br />
Preço: R$ 478,00 (cada)<br />
97
6<br />
6. Camisas FootJoy<br />
Nova coleção 2012. ProDry da<br />
FootJoy, o máximo em hightech<br />
performance. Material de<br />
evaporação rápida, mantém o<br />
tecido e o jogador secos durante<br />
a partida. Extrema proteção UV,<br />
ultraleve e confortável durante o<br />
swing.<br />
Preço: R$ 127,00<br />
7. Velocity<br />
Alta velocidade inicial e distância<br />
explosiva com uma trajetória<br />
descendente mais íngreme. Voo<br />
mais consistente e penetrante<br />
aliado à maciez mais acentuada no<br />
jogo curto.<br />
Preço: R$ 123,00<br />
8<br />
7<br />
Bolas Titleist<br />
8. DT Solo<br />
Dá a nítida impressão de<br />
compressão macia. Atinge uma<br />
distância excepcional com<br />
driver e ferros e garante um<br />
desempenho acentuado no jogo<br />
curto. Qualidade e consistência<br />
comprovadas.<br />
Preço: R$ 99,00<br />
9. NXT Tour / NXT<br />
Tour S<br />
Distância incomparável.<br />
Consistência de trajetória em<br />
voo e controle de spin e jogo<br />
curto de precisão. De excelente<br />
durabilidade, é muito macia em<br />
todos os tipos de tacadas.<br />
Preço: R$ 139,00<br />
9<br />
98
firme no meio<br />
CBG cada<br />
vez mais forte<br />
por Henrique Fruet *<br />
A<br />
palavra do vicepresidente<br />
de<br />
marketing da Confederação<br />
Brasileira<br />
de Golfe, Paulo<br />
Pacheco, fechou com chave de<br />
ouro a série de palestras do Brasil<br />
Golf Show, realizado em meados<br />
de março. O dirigente falou<br />
com muita propriedade sobre o<br />
planejamento estratégico para<br />
o desenvolvimento do esporte e<br />
mostrou que a entidade tem um<br />
norte bem claro.<br />
Pacheco deu em primeira<br />
mão a notícia da contratação de<br />
Tony Bennett, um dos professores<br />
de golfe mais respeitados<br />
da Europa, para estruturar um<br />
programa de desenvolvimen-<br />
❙<br />
Paulo<br />
❙<br />
to de atletas para a CBG. O dirigente<br />
anunciou ainda uma<br />
parceria com a Jack Nicklaus<br />
Academy of Golf, que será inaugurada<br />
em breve no Terras de<br />
São José II, em Itu (SP). Com<br />
isso, a CBG terá ao menos dois<br />
centros de treinamento para<br />
alto rendimento até 2014, já<br />
que terá também um espaço no<br />
campo de golfe olímpico, que<br />
será desenhado por Gil Hanse,<br />
no Rio de Janeiro.<br />
Mais CBG<br />
Pacheco, Marcio Galvão, Rachid Orra e Arata Hara<br />
A Confederação Brasileira<br />
de Golfe definitivamente entra<br />
numa nova era. A profissionalização<br />
da administração e da<br />
área técnica se unem à do departamento<br />
de marketing e comunicação.<br />
O resultado certamente<br />
será satisfatório para o golfe nacional.<br />
Marcio Galvão, anunciado<br />
como novo gerente executivo da<br />
entidade, é um excelente nome<br />
para tocar no dia a dia as diretrizes<br />
do presidente Rachid Orra<br />
e dos vice-presidentes Paulo Pacheco,<br />
J.J. Barbosa, Odécio Lenci<br />
e Arata Hara.<br />
Sem uma entidade nacional<br />
forte, ativa e financeiramente<br />
saudável, não há como o golfe<br />
avançar. E parece que agora<br />
temos todos esses ingredientes<br />
juntos. O golfe brasileiro<br />
agradece.<br />
Foto: Divulgação<br />
100
Dois pra lá, dois<br />
pra cá<br />
Foto: Zeca Resendes<br />
Foto: Divulgação<br />
O show do cantor Niedson<br />
Lua, que encerrou o 1º Aberto da<br />
Paraíba, disputado em março, no<br />
Águas da Serra Golf Club, em Bananeiras<br />
(PB), ilustra bem a expansão<br />
do golfe. Quem imagina<br />
que o esporte seja sisudo e chato<br />
pôde se livrar do preconceito ao<br />
som do melhor do forró.<br />
Eventos como o Aberto do<br />
Damha, de São Carlos (SP), já<br />
mostraram que o esporte combina<br />
com a boa música e com muita<br />
festa. O 1º Aberto da Paraíba,<br />
organizado pela NGA Golf, de Sebastião<br />
Neres, provou que a mistura<br />
de golfe e forró dá samba.<br />
Professor tagarela<br />
❙❙Niedson Lua no Aberto da Paraiba<br />
Tiger Woods deve estar se arrependendo<br />
de não ter exigido<br />
que seu ex-coach Hank Haney assinasse<br />
um termo de confidencialidade<br />
quando começou a trabalhar<br />
com ele. O livro The Big Miss,<br />
cujo lançamento estava previsto<br />
para o final de março, expõe muitos<br />
aspectos da vida pessoal do<br />
atleta, como relato de comentá-<br />
❙Tiger Woods<br />
❙<br />
rios feitos durante a convivência<br />
do professor com o aluno.<br />
Que Tiger Woods é uma figura<br />
pública, disso ninguém tem<br />
dúvida. E não parece haver dúvidas<br />
também que Haney mandou<br />
a relação de confiança que tinha<br />
com o seu ex-cliente para fora de<br />
campo. O precedente é perigoso:<br />
já pensou se tudo quanto é professor<br />
de golfe ou caddie resolver<br />
lucrar ao expor segredos de seus<br />
clientes?<br />
Brasília verde<br />
O Clube de Golfe de Brasília<br />
abre, de 20 a 22 de abril, a temporada<br />
dos torneios válidos para<br />
ranking nacional e mundial.<br />
Depois da instalação recente da<br />
nova irrigação pela Regatec, representante<br />
no País da Rain Bird,<br />
o campo é outro, como os participantes<br />
do Aberto puderam atestar<br />
no ano passado. Quem sobrevoa<br />
a Capital Federal percebe<br />
que o local é o ponto mais verde<br />
da cidade. Se você tiver chance,<br />
prestigie o torneio. Além de um<br />
campo de golfe excelente, desenhado<br />
por Robert Trent Jones,<br />
você será muito bem recebido.<br />
Hora de mudar<br />
Lamentável a forma como a<br />
Associação Brasileira dos Profissionais<br />
de Golfe tratou o fato<br />
de não ter sido envolvida na organização<br />
de um torneio profissional<br />
recente. Além de enviar<br />
carta aos organizadores, amea-<br />
101
Foto: Zeca Resendes<br />
❙❙Clube de Golfe de Brasilia é paraíso verde no DF<br />
çou punir os associados que participassem<br />
do evento sem sua<br />
permissão. O resultado: 18 pros<br />
que disputaram o torneio, entre<br />
eles os melhores de seu próprio<br />
ranking, divulgaram um manifesto<br />
afirmando que disputarão<br />
qualquer evento profissional,<br />
independentemente de quem o<br />
organize. Já está na hora da entidade<br />
mudar a forma de conduta,<br />
não? Patrocinador e eventos do<br />
tipo não dão em árvore...<br />
temporada profissional brasileira<br />
2012. As crianças costumam É um programão para a família<br />
que possui até escola de circo.<br />
ficar malucas com as atrações do toda. Informações: (21) 2123-2726<br />
Village Trancoso do Club Med, ou grupos.br@clubmed.com<br />
❙Open do Med acontece no Terravista Golf Course<br />
❙<br />
Foto: Divulgação<br />
Programe-se<br />
V Open de Golf Club Med, de<br />
27/04 a 01/05 - O torneio acontece<br />
no Terravista Golf Course,<br />
na minha opinião um dos melhores<br />
do Brasil, que recebeu<br />
no final de março o L’Occitane<br />
Open, campeonato que abriu a<br />
* Henrique Fruet dirige a Albatroz Comunicação, assessoria de imprensa e agência de conteúdo<br />
especializada em golfe, edita a revista Golfe Mais (www.golfemais.com.br), o www.blogolfe.com.br e<br />
escreve sobre o esporte para a revista Wish Report.<br />
102
Momento<br />
do golfe<br />
por Zeca Resendes *<br />
Teste para cardíaco<br />
* Zeca Resendes é formado em<br />
fotografia pelo Senac.<br />
Especialista em golfe desde 1987 é<br />
o fotógrafo oficial da Confederação<br />
Brasileira de Golfe.<br />
Site: www.studiozfoto.com.br<br />
E-mail: studiozprodfoto@uol.com.br<br />
Fones: (11) 3726-9156 / 9992-7244<br />
Após intermináveis instantes de aflição com a<br />
bola caprichosamente passeando pelas bordas do<br />
buraco em um putt aparentemente inofensivo, o<br />
sempre competitivo presidente da Federação Paulista<br />
de Golfe, Manuel Gama, não escondeu seu<br />
enorme alívio com o final feliz dessa história.<br />
103
golfe empresarial<br />
Arrume as malas<br />
e a taqueira<br />
por Paulo Pimentel *<br />
Gostaria de aproveitar<br />
esse espaço para<br />
dividir com você<br />
uma nova iniciativa<br />
ligada ao golfe: a<br />
Landscape Golf, uma recém-criada<br />
divisão da Landscape, operadora<br />
de turismo que já conta<br />
com dez anos de experiência. A<br />
novidade é fruto de uma parceria<br />
da Golfe & Cia com Ana Carina<br />
Homa, da operadora, e Antônio<br />
Carlos Padula, conhecido por sua<br />
atuação na Associação Paulista<br />
de Golfe. A ideia é somar o conhecimento<br />
dos três para fomentar<br />
o turismo de golfe no Brasil e<br />
no exterior, oferecendo produtos<br />
desenhados exclusivamente para<br />
o golfista.<br />
Seguiremos a filosofia da<br />
Landscape, que se especializou<br />
em atender mercados específicos<br />
para que o turista viva<br />
experiências únicas fazendo o<br />
que mais gosta. Especializada<br />
no turismo de aventura, a operadora<br />
já atua nos segmentos<br />
de esqui, trekking, cavalgadas,<br />
competições e corporativo. A<br />
criação de um grande evento<br />
com a marca está nos planos da<br />
Landscape Golf cuja base e modelo<br />
de competição serão criados<br />
ainda ao longo deste ano de<br />
2012.<br />
Vamos oferecer um atendimento<br />
diferenciado ao golfista,<br />
que é um público bastante exigente<br />
e com necessidades muito<br />
específicas. O Cristiano Pimentel,<br />
meu filho, colaborador<br />
da Golfe & Cia há anos e muito<br />
conhecido dos jogadores, estará<br />
dentro da agência para atender<br />
os golfistas. O preço também<br />
será encarado como um dos pontos<br />
fortes da nova marca de turismo<br />
de golfe no Brasil. Em sua<br />
trajetória, a Landscape já criou<br />
um grande relacionamento com<br />
as companhias aéreas e muitos<br />
bons acordos com hotéis e demais<br />
prestadores de serviços de<br />
turismo.<br />
Começamos a nova empreitada<br />
com uma novidade: a<br />
Landscape Golf fez uma parceria<br />
com a TAM Viagens para comercializar<br />
todos os seus produtos<br />
de golfe, incluindo o 2º Open TAM<br />
Viagens de Golfe Embrase, que<br />
promete levar os golfistas brasileiros<br />
aos melhores destinos nacionais<br />
e internacionais em 2012.<br />
O lançamento do circuito,<br />
realizado no Terras de São José<br />
Golf Club, foi um sucesso absoluto<br />
em termos de público e<br />
contou com a presença de presidentes<br />
da Confederação Brasileira<br />
e de federações, além<br />
dos atores Rodrigo Lombardi e<br />
Marcos Pasquim.<br />
Foto: Zeca Resendes<br />
❙❙Ana Carina Homa - Landscape<br />
• Entre no site da Landscape<br />
(www.landscape.com.br) ou contate<br />
a agência pelo telefone (11)<br />
3034-4940 para agendar sua próxima<br />
viagem de golfe.<br />
* Paulo Pimentel é diretor da Golfe & Cia Eventos Esportivos Ltda.<br />
Visite o site: www.golfecia.com.br / Contato: paulopimentel@uol.com.br<br />
104
segredos dos campos<br />
Vista aérea do Palmer Course<br />
Uma experiência<br />
única no Texas<br />
Dois belos campos brindam os<br />
visitantes e amantes do golfe que<br />
têm a oportunidade de conhecer o<br />
La Cantera Resort. Muito capricho<br />
e contato com a natureza são<br />
algumas das características desse<br />
complexo localizado em San<br />
Antonio, no Texas (EUA)<br />
Por Claudio Golombek *<br />
Fotos: Divulgação<br />
Todo mundo sabe que as<br />
quatro coisas essenciais<br />
na vida de uma pessoa são:<br />
alimento, abrigo, vestimentas<br />
e golfe. Note que elas<br />
não estão necessariamente em ordem<br />
de importância, óbvio. No La Cantera<br />
Resort, o visitante vai encontrar tudo<br />
isso e muito mais. Já na entrada, o<br />
acesso extremamente bem cuidado e<br />
planejado, mostra o que o golfista pode<br />
esperar para o restante de sua experiência.<br />
Com um paisagismo voltado a<br />
espécies nativas e algumas decorativas<br />
exóticas à área, quem vai sente-se rodeado<br />
pela natureza o tempo todo.<br />
106
❙❙Vista do terraço em frente ao pro-shop<br />
Localizado em San Antonio,<br />
no Texas, ali foram construídos<br />
dois belíssimos campos de golfe:<br />
o Resort Course, desenhado por<br />
Jay Morrish e Tom Weiskopf, e o<br />
Palmer Course, do famoso profissional<br />
Arnold Palmer. Ambos<br />
oferecem inúmeros e empolgantes<br />
desafios, podendo receber<br />
torneios de grande porte, como<br />
foi o caso do Resort Course, que<br />
abrigou o Valero Texas Open do<br />
PGA Tour por 15 edições consecutivas,<br />
de 1995 até 2009.<br />
A entrada da sede do Resort<br />
Course é discreta, mas a discrição<br />
para por aí. O pro-shop fica<br />
em um patamar superior com<br />
vista para o campo e oferece<br />
tudo o que se precisa para jogar<br />
e um pouco mais. A sede do<br />
❙Vista ❙<br />
Palmer Course, separada, tem<br />
uma estrutura completa e ocupa<br />
cerca de 1.430 m² totais. Também<br />
como parte do resort existe<br />
uma academia de nível internacional<br />
na qual alguns jogadores<br />
do PGA Tour treinam e renovam<br />
suas técnicas periodicamente.<br />
O que os campos<br />
podem oferecer<br />
O profissional responsável,<br />
Aaron Green, explica o que pode-se<br />
esperar de cada uma das<br />
opções de campo. “O Resort<br />
Course oferece desafios interessantes<br />
aos jogadores menos<br />
experientes e provoca também<br />
o jogador scratch que souber tirar<br />
proveito da estratégia ‘risco<br />
/ recompensa’ do desenho do<br />
campo. Já o Palmer Course fica<br />
reservado aos jogadores de melhores<br />
habilidades golfísticas,<br />
mas aberto a quem quiser se arriscar<br />
também”.<br />
Plantados com grama bermuda<br />
e sofrendo overseeding<br />
no inverno (semeadura de sementes<br />
de grama sobre o gramado<br />
já existente), esses campos<br />
oferecem excelentes condições<br />
de jogo o ano todo. Com as restrições<br />
ao uso de água e fertilizantes<br />
está ocorrendo uma mudança<br />
de paradigma na estética<br />
do campo. Áreas fora de jogo<br />
estão sendo deixadas de lado<br />
e muitas vezes partes do campo<br />
não ficam tão verdes como<br />
era o antigo padrão. O overseeding<br />
também está tornando-se<br />
algo do passado e, segundo Jeff<br />
Kadlec, diretor de agronomia,<br />
não tem havido nenhum tipo de<br />
reclamação. Isso está ocorrendo<br />
ao redor de todos os Estados Unidos<br />
e é uma tendência que veio<br />
para ficar. Trilhas ecológicas,<br />
maior cuidado com fauna e flora<br />
e iniciativas educacionais vêm<br />
sendo cada vez mais preconizadas,<br />
tanto em campos de golfe<br />
como em parques públicos.<br />
do tee do buraco 1 no Resort Course<br />
107
❙ Trilha ecológica<br />
Ainda assim, os greens são<br />
como tapetes e fazem rolar a bola<br />
a velocidades estonteantes para<br />
qualquer jogador, numa média<br />
de 11, mas chegando a mais de<br />
14 pés no ‘stimpmeter’. Com os<br />
greens ondulados que eles possuem,<br />
é bom ter um putter muito<br />
bem afiado. Por conta disso, cada<br />
vez mais volta-se ao estilo britânico,<br />
no qual rolar a bola é uma<br />
grande parte do jogo. No meu<br />
entender o jogo fica bem mais<br />
interessante e o jogador é obrigado<br />
a ter no estoque muito mais<br />
tipos de tacadas do que aquelas<br />
desenvolvidas para campos bem<br />
manicurados e verdinhos.<br />
Já no lado golfístico, destaque<br />
para o Palmer Course, que tem<br />
um buraco par 4 (nº 7), que tem<br />
uma queda de mais de 30 metros<br />
a partir do tee. Dramático,<br />
oferece uma linda vista do Texas<br />
Hill Country, da cidade e do Six<br />
Flags, que fica ao lado do campo.<br />
Para a família o lugar é completo.<br />
O buraco 4 é um par 3 com água<br />
abundante que precisa ser ultrapassada<br />
e faz parte da estratégia<br />
do buraco próximo ao green. Já<br />
o 18, tem o lado direito do green<br />
bem perigoso, o que deixa decisões<br />
de torneios para o último<br />
minuto. Com a bela sede ao fundo,<br />
parece um cenário teatral.<br />
O golfe e o meio<br />
ambiente<br />
O Westin Resorts, no La Cantera,<br />
administrado pela Troon<br />
Golf, investiu recursos para<br />
incluir seus campos no Audubon<br />
Cooperative Sanctuary<br />
Program, específico para campos<br />
de golfe. Já certificado desde<br />
2010, o campo oferece vistas<br />
e experiências educativas tanto<br />
ao longo do jogo como em suas<br />
trilhas, que correm paralelas a<br />
alguns buracos. Esse programa<br />
baseia-se em pelo menos cinco<br />
temas principais:<br />
• Levantamento da área e planejamento<br />
ambiental<br />
• Manejo de vida selvagem e<br />
habitat<br />
• Conservação de água<br />
• Manejo de recursos em geral<br />
• Educação e comunicação<br />
Alguns animais podem ser encontrados<br />
durante um jogo, como<br />
tatus, cardeal, cobras, garças,<br />
pombas, peixes, falcões, sapos,<br />
porco-espinho, coelhos, perus<br />
selvagens, pássaro preto, coiote,<br />
veado, águia, patos, raposas,<br />
porco selvagem, lagartos, coruja,<br />
guaxinim, esquilos, tartarugas,<br />
entre outros.<br />
Devido à escassez de água<br />
no local, quase toda a água de<br />
irrigação e serviço de poços é<br />
retirada na propriedade, uma<br />
pedreira abandonada, e quase<br />
todo o solo do campo teve de ser<br />
importado.<br />
Claudio H. Golombek<br />
Ficha técnica<br />
• La Cantera Golf Resort<br />
• San Antonio, Texas (EUA)<br />
• Telefone: 210.558.4653<br />
• Greenfee / 18 buracos: Varia<br />
de 69 a 140 dólares, dependendo<br />
da época do ano, da hora e<br />
do dia.<br />
da Golombek Golf Design, é arquiteto<br />
de campos de golfe<br />
www.golombekdesign.com.br<br />
108
New Golf Woman<br />
Ambientação<br />
Arquitetura - Design de Interiores<br />
sustentável<br />
Substituição<br />
de alguns itens<br />
naturais por<br />
similares artificiais<br />
que tirem proveito<br />
de tecnologia<br />
sustentável são<br />
recursos utilizados<br />
na arquitetura para<br />
colaborar com a<br />
preservação do<br />
meio ambiente<br />
Por Enzo Sobocinski *<br />
Fotos: R. R. Rufino<br />
Sustentabilidade pode<br />
até ser um tema da<br />
moda e já bastante explorado<br />
em vários setores,<br />
mas vamos parar<br />
para analisar o que realmente<br />
podemos fazer para contribuir,<br />
cada um à sua maneira e no que<br />
lhe diz respeito, visando à construção<br />
de um futuro melhor.<br />
Tentando aliar o crescimento<br />
econômico aos cuidados com o<br />
planeta, criam-se cada vez mais<br />
saídas sustentáveis para os afazeres<br />
diários. A arquitetura está<br />
se abastecendo continuamente<br />
de soluções que tornam as construções<br />
mais inteligentes, que<br />
respeitam os recursos naturais<br />
em sua produção, proporcionando<br />
economia e conforto aos<br />
proprietários. Os projetos estão<br />
gradativamente levando em conta<br />
não só a reciclagem dos dejetos,<br />
mas se valendo de técnicas<br />
e alternativas de produção de<br />
energia, captação e aquecimento<br />
de água, tratamento de esgoto<br />
doméstico e inovando ao usar<br />
produtos que ofereçam baixo<br />
prejuízo à natureza. Esses itens<br />
são alternativos e muitas vezes<br />
produzidos a partir de descartes<br />
de outros materiais, recicláveis<br />
ou não.<br />
Cada vez mais são feitas pesquisas,<br />
no intuito de se buscar<br />
formas para baratear os recursos<br />
e deixar as obras esteticamente<br />
mais belas. Se o custo ainda se<br />
apresenta alto, é preciso analisar<br />
o retorno após a instalação<br />
através da economia ao longo<br />
do tempo. Uma construção pode<br />
ser, então, não só bonita, mas<br />
também ecologicamente corre-<br />
110
ta, altamente sustentável e potencialmente<br />
econômica, o que<br />
valoriza o imóvel no caso de uma<br />
futura negociação. Telhados verdes,<br />
tintas naturais, aquecimento<br />
solar, geradores fotovoltaicos,<br />
tratamento de esgoto e reuso de<br />
esgoto tratado, materiais artificiais<br />
que reproduzem a aparência<br />
dos naturais (como madeiras,<br />
pedras), mas confeccionados a<br />
partir de tecnologia sustentável,<br />
são algumas das alternativas<br />
construtivas contemporâneas.<br />
Alguns itens, derivados de<br />
matéria renovável, como bambu<br />
ou eucalipto, que crescem<br />
em abundância e são de cultivo<br />
rápido, se destacam no mercado.<br />
Empresas moveleiras estão<br />
investindo em programas de<br />
certificação, nos quais a madeira<br />
utilizada provém de locais confiáveis<br />
e o governo incentiva a<br />
extração controlada de algumas<br />
espécies. Investindo na produção<br />
ecologicamente correta, com<br />
economia de energia e recursos,<br />
bem como criando programas de<br />
cunho social, recebem benefícios<br />
e descontos em impostos. É<br />
interessante que ao adquirirmos<br />
móveis, produtos arquitetônicos,<br />
decorativos ou similares, estejamos<br />
atentos à procedência da<br />
matéria-prima, métodos produtivos<br />
e preocupação dos fabricantes<br />
com o meio ambiente.<br />
Nem sempre os produtos de<br />
grifes famosas ou lançamentos<br />
da moda são os únicos responsáveis<br />
por tornar um ambiente<br />
notável. Podemos olhar à nossa<br />
volta e colocar a criatividade<br />
para funcionar na elaboração<br />
de revestimentos decorativos<br />
usando materiais de descarte,<br />
Enzo Sobocinski<br />
por exemplo. Madeira de demolição,<br />
tacos, portas e janelas antigas,<br />
azulejos, vigas metálicas<br />
podem ser reutilizados. Podemos<br />
reaproveitar móveis antigos<br />
ou de época, transformando-os<br />
ou utilizando-os de forma<br />
inusitada. Algumas tendências<br />
decorativas contemporâneas<br />
promovem até mesmo o uso de<br />
peças rasgadas ou desgastadas<br />
pelo tempo. Todas estas alternativas<br />
são recursos ainda pouco<br />
explorados, mas que podem<br />
tornar um ambiente agradável<br />
sem atingir a natureza e preservando<br />
seus recursos.<br />
Formado em Arquitetura e Urbanismo pela<br />
Universidade Presbiteriana Mackenzie, Enzo<br />
Sobocinski atua como Arquiteto e Designer<br />
de Interiores, é professor da ABRA (Academia<br />
Brasileira de Arte) e desenvolve atividades<br />
ligadas às Artes Plásticas e Design de Jóias.<br />
Enzo Sobocinski Arquitetura<br />
Telefone: (11) 5531-0944 / (11) 8177-4422<br />
www.enzosobocinski.com.br / enzosobocinski@hotmail.com<br />
111
Maria de Lurdes Brecalio e Eliana Adler, do Clube Curitibano<br />
New Golf Woman<br />
Foto: Divulgação<br />
O toque cor de<br />
GolfUnique<br />
rosa nos campos<br />
Estreando mais uma coluna para a seção New Golf Woman,<br />
a jornalista Rafaela Pilagallo chega para reforçar esse toque<br />
feminino e promete trazer um lado totalmente parcial das<br />
“ex-viúvas do golfe”<br />
Por Rafaela de Aguirra Pilagallo *<br />
A<br />
convite da revista<br />
New Golf, aceitei o<br />
desafio de assinar<br />
esta coluna e espero<br />
fazer dela um<br />
espaço com olhar de uma golfista<br />
amante do esporte, tendo o<br />
compromisso de trazer novidades<br />
relacionadas à moda, comportamento<br />
e saúde, sempre informando,<br />
registrando e dando<br />
uma tacada cor de rosa para os<br />
leitores e jogadores. Mostrarei<br />
o universo feminino das golfistas,<br />
que a cada dia ganham mais<br />
abertura em um esporte de cavalheiros.<br />
As mulheres ainda são minoria,<br />
muitos as chamam de “exviúvas<br />
do golfe”, mas agora elas<br />
também jogam, circulam pelos<br />
campos, viajam, são apaixonadas<br />
e se divertem fazendo muitas<br />
amizades. Elas usam o charme, a<br />
elegância e a etiqueta que o golfe<br />
exige, mas buscam troféus a cada<br />
torneio, disputando tacada a tacada.<br />
Mostram competência nas<br />
capitanias de seus respectivos<br />
clubes, organizando taças semanais,<br />
torneios mensais, reunindo<br />
e recebendo jogadoras de todos<br />
os cantos do Brasil, tudo isso com<br />
um toque “pink” nos greens. São<br />
elas, as nossas esplendorosas<br />
golfistas brasileiras.<br />
❙ Rafaela no Omega Dubai Desert Classic<br />
112
Elas competem e são competitivas<br />
Algumas das jogadoras que disputaram a primeira etapa feminina<br />
do 64º Aberto de Golfe Cidade de Curitiba, jogada no Graciosa<br />
Country Club (PR), nos dias 24 e 25 de março, falaram sobre suas<br />
rotinas e manias pré-jogo. Confira:<br />
Campeãs do 64º<br />
Aberto da Cidade<br />
de Curitiba<br />
(1ª Etapa)<br />
Palavra de Capitã<br />
“Este ano o número de golfistas que participou do nosso<br />
Aberto foi além da expectativa. Isto transformou o campeonato,<br />
deixando-o mais competitivo. Foi um grande sucesso. Abraços e<br />
parabéns a todas as jogadoras”.<br />
Fátima Braz Thá (capitã do Graciosa Country Club)<br />
Foto: Tatiana Guimarães / Vivo Esportes<br />
Scratch<br />
Luciana Fuchs<br />
Até 16,5 de handicap<br />
Monika Voswinckel<br />
Handicap 16,6 a 23,7<br />
Carolina Naomi Yamada<br />
Handicap 23,8 a 31,7<br />
Maria Lucia Fagnani<br />
Sênior<br />
Mirian Joice Gianello<br />
Pré-Sênior<br />
Marisa Leal<br />
Leslie Bocchino<br />
“Jogava tênis, um esporte<br />
com muita adrenalina. No<br />
golfe sinto que é o oposto, já<br />
que exige mais calma e muito<br />
mais concentração”.<br />
Luciana de Oliveira Fuchs<br />
“Um mês antes do campeonato faço a<br />
‘rotina do golfe’. Pratico bastante para pegar<br />
o ‘timming’ do jogo e reforço o cuidado para<br />
não demorar ao bater na bola”.<br />
Fotos: Rafaela Pilagallo<br />
Alice Aoto<br />
“Durmo cedo e não<br />
como muito pela noite.<br />
O café da manhã é<br />
reforçado. Tomo água<br />
antes de ter sede e como<br />
alguma coisa entre os buracos.<br />
O treino aeróbico ajuda muito a<br />
manter a resistência no jogo”.<br />
Cristiana Furtado<br />
“Confiro a previsão<br />
climática e procuro vestir uma<br />
roupa confortável e apropriada<br />
para o clima. Não podem faltar<br />
na bolsa, repelente, um bom<br />
protetor solar e um hidratante<br />
labial. A garrafinha com água<br />
também é fiel companheira”.<br />
113
Foto: Rafaela Pilagallo<br />
Foto: Zeca Resendes<br />
Shona McRae<br />
Caindo na regra do golfe<br />
Bola no azar de água frontal.<br />
Ali estava Adriana Oliveira após<br />
um desastroso drive no buraco<br />
16 do Graciosa Country Club (PR).<br />
Vale lembrar que ela foi uma das<br />
aprovadas no curso de Regras da<br />
R&A, organizado pela CBG e é a<br />
única árbitra paranaense. Notem<br />
que a bola não estava propriamente<br />
na água, mas dentro dos limites<br />
do azar de água frontal definidos<br />
pelas estacas amarelas. Antes de<br />
tomar qualquer atitude, o jogador<br />
deve avaliar suas opções:<br />
* 1ª opção (regra 13-4) - Jogar<br />
a bola como ela se encontra, não<br />
se esquecendo que está dentro<br />
do azar de água, sem penalidade;<br />
* 2ª opção (regra 26-1.a) - Jogar<br />
novamente do local onde fez sua<br />
tacada anterior, observando a regra<br />
20-5. Neste caso, bater novamente<br />
do tee de saída, podendo,<br />
inclusive, colocar a bola no tee;<br />
* 3ª opção (regra 26-1.b) - ‘Dropar’<br />
uma bola atrás do azar de<br />
água, mantendo o ponto por<br />
onde a bola original cruzou a linha<br />
pela última vez diretamente<br />
entre o buraco e o local onde a<br />
bola deve ser ‘dropada’, sem limite<br />
para ir para trás deste ponto.<br />
Neste caso específico, como<br />
opção adicional de alívio, o jogador<br />
também poderia dropar uma<br />
bola dentro da área de ‘dropping’<br />
definida pelo Comitê através de<br />
Regra Local (Appendix I-B-8). Em<br />
ambos os casos da regra 26-1,<br />
e no caso da área de ‘dropping’<br />
opcional, haverá uma tacada de<br />
penalidade.<br />
Retorno de Tiger<br />
As mulheres também vibraram<br />
com a vitória de Tiger<br />
Woods após dois anos e meio<br />
longe dos greens do buraco<br />
18 de premiação. Ele voltou a<br />
brilhar no Bay Hill, no Arnold<br />
Palmer Invitational, em Orlando.<br />
Elas aplaudem!<br />
❙Tiger Woods<br />
Rafaela Pilagallo<br />
Entre em contato com Rafaela<br />
Telefone: + 55 (41) 3019-6464 (Curitiba)<br />
E-mail: colunadarafa@yahoo.com<br />
Twitter: @golfunique / @experience<br />
Mulheres<br />
aprovadas<br />
Cinco mulheres brilharam<br />
recentemente ao serem aprovadas<br />
no V Seminário de Regras<br />
de Golfe do Royal & Ancient Golf<br />
Club of St. Andrews, no Hotel<br />
Transamérica, na zona sul da<br />
capital paulista, realizado pela<br />
Confederação Brasileira de Golfe:<br />
Ana Carolina Sawada, Silvia<br />
Cristina Sawada, Elisabeth Buny,<br />
Adriana Oliveira e Lidia Sawada.<br />
Rafaela Pilagallo é fotógrafa, jornalista<br />
especializada em golfe, jogadora amadora,<br />
diretora da Etourism Operadora e<br />
Golfexperience (eventos esportivos), presidente<br />
do Instituto Golfesperança (escola de golfe<br />
para pessoas com deficiência intelectual)<br />
Foto: Divulgação<br />
114
uraco 19<br />
O pub mais<br />
austral do mundo<br />
Na longínqua Ushuaia,<br />
descobrimos um dos<br />
pubs irlandeses mais<br />
aconchegantes e cosmopolitas<br />
da Terra do Fogo. Um local em<br />
que espantar o frio brindando<br />
torna-se parte da história de<br />
cada viajante e expedicionário<br />
aventureiro<br />
Por Rick Anson *<br />
Fotos: Rick Anson e Marinho Dias<br />
Ushuaia é a principal cidade da Terra<br />
do Fogo, no extremo sul da Argentina.<br />
Destino ou passagem de<br />
muitas expedições, desafio de viajantes<br />
estradeiros, seja sobre duas<br />
rodas, quatro por quatro ou até onipresentes<br />
mochilões. Relativamente isolada, fascina e<br />
inspira. Mas não deixa de servir bem gourmets<br />
e notívagos, afinal beber num local como este<br />
faz com que bons papos tornem-se lembranças<br />
eternas na vida de um viajante.<br />
Numa de nossas “explorações” pelas ruas da<br />
cidade mais austral do planeta, encontramos<br />
“El bar Ideal” - um pub irlandês com o melhor<br />
espírito gaélico. Tombado pelo patrimônio local<br />
desde 12 de outubro de 1982, o hospitaleiro<br />
pub da Avenida San Martín iniciou sua saga no<br />
ano de 1951. Visitá-lo significa viajar através de<br />
grande parte da história de Ushuaia, justamen-<br />
116
te pela diversidade de sua frequência<br />
ao longo de sua existência<br />
- de marinheiros a colonos;<br />
de oficiais da base naval a intrépidos<br />
aventureiros navegantes<br />
como Amyr Kilnk, até os turistas<br />
das mais distintas nações.<br />
Inaugurado como uma antiga<br />
pensão da família Buezas, o<br />
nome descrevia o intuito do patriarca<br />
oriundo da Espanha, Don<br />
Juan Buezas: se tornar um reduto<br />
de aconchego e boemia. Suas especialidades<br />
culinárias, servidas<br />
até hoje, fundiam-se no gosto<br />
dos sul-americanos e europeus:<br />
mariscos, mexilhões e a saborosa<br />
centolla - o enorme caranguejo,<br />
também conhecido como king<br />
crab; além dos frutos do mar, o<br />
frango frio, típico prato servido<br />
na Espanha, assim como as famosas<br />
empanadas e as “picadas<br />
de fiambre y jamón”.<br />
As cervejas trazem as especialidades<br />
britânicas, assim<br />
como as locais “fueguinas” e<br />
patagônicas. Destaque para a<br />
Beagle e suas variedades. Contudo,<br />
incrível foi descobrir que<br />
um dos melhores barmen da<br />
Argentina está à frente do Ideal<br />
Irish Pub. Leonardo Gargiulo foi<br />
campeão argentino na categoria<br />
flair, com o marcante “Demonio<br />
Amaro”, obviamente elaborado<br />
com bitter - o estilo de bebida<br />
mais amada pelos portenhos. O<br />
coquetel é um frozen que leva<br />
Campari, Rum Havana Club<br />
Añejo 7 años, Curaçao e suco de<br />
Pomelo, na taça de Martini.<br />
Ao sermos recebidos pelo gerente<br />
Pablo Oscar, um fanático<br />
torcedor do San Lorenzo de Almagro,<br />
logo vimos que o futebol<br />
tem seu espaço no ambiente.<br />
Desde uma camisa de Diego Maradona<br />
autografada até cartazes<br />
originais da Copa de 1978. Países<br />
são homenageados e o Brasil<br />
é bem-vindo com uma enorme<br />
echarpe exposta numa das pilastras.<br />
Conversamos animadamente<br />
com o gerente Pablo, exmorador<br />
de Florianópolis, sobre<br />
assuntos que flertavam com a<br />
política e a cultura latina, e claro,<br />
sobre o futebol.<br />
Nesse momento refletimos<br />
o quão prazeroso um ambiente<br />
como esse pode ser para um viajante.<br />
E como o universo da boa<br />
cerveja e coquetéis sociabiliza<br />
Rick Anson<br />
gente de procedência tão distinta,<br />
mas apta a aprender, descobrir<br />
e rir. Somente num pub<br />
boas conversas nos conduzem<br />
a amizades além da estrada. E<br />
nesta hora percebemos o que o<br />
próprio anfitrião parafraseou:<br />
“Entre brasileños e argentinos<br />
solamente tenemos problemas<br />
con lós desportes”. Salud!<br />
Mestre em bebidas e professor do Senac e do<br />
Centro de Universitário São Camilo, em São<br />
Paulo<br />
117
New Golf Cervejas<br />
Cerveja de trigo:<br />
eleita pelo brasileiro<br />
Muito em<br />
função de serem<br />
refrescantes<br />
e aromáticas,<br />
combinando com<br />
o clima tropical do<br />
País, as cervejas<br />
de trigo são as<br />
que fazem mais<br />
sucesso entre os<br />
consumidores do<br />
Brasil<br />
Por Gustavo Sanches *<br />
Fotos: Divulgação<br />
Em meio à revolução<br />
cervejeira que acontece<br />
no mercado brasileiro<br />
e entre todos os<br />
rótulos da bebida que<br />
aportaram por aqui, o estilo que<br />
vem conquistando o paladar do<br />
consumidor, sem dúvida alguma,<br />
é a cerveja de trigo, também<br />
conhecida por Weiss Bier (trigo<br />
118
alemã) ou Wit Biere (trigo belga).<br />
Este aromático e refrescante<br />
estilo leva em sua composição,<br />
além do lúpulo, o malte de trigo,<br />
malte de cevada e fermento<br />
Ale (de alta fermentação), o<br />
que confere a ele características<br />
bem marcantes como os aromas<br />
de banana e cravo no caso das<br />
Weiss alemãs.<br />
Já nas belgas, a Wit Biere é<br />
uma cerveja mais leve, com notas<br />
cítricas e de coloração mais<br />
clara. Aqui no Brasil as microcervejarias<br />
têm seguido mais<br />
o estilo alemão de cervejas de<br />
trigo, dentro da Lei da Pureza,<br />
com produtos mais leves e adaptados<br />
ao paladar local. Também<br />
encontramos alguns rótulos que<br />
adicionam outros ingredientes<br />
às tradicionais receitas, resultando<br />
em novas experiências<br />
sensoriais nas degustações e auferindo<br />
modernidade e inovação<br />
aos produtores brasileiros.<br />
A cerveja de trigo tradicionalmente<br />
não é filtrada durante o<br />
processo de produção, portanto<br />
apresenta uma coloração turva<br />
clara ao ser servida nos tradicionais<br />
copões de 500 ml, que além<br />
de muito legais, preservam as<br />
características originais do produto.<br />
Outro detalhe desta “breja”<br />
deliciosa é sua ótima carbonatação,<br />
bem acima de outros estilos,<br />
o que gera, ao ser servida, a formação<br />
de uma persistente espuma,<br />
muito saborosa.<br />
Por serem muito refrescantes<br />
e aromáticas, combinam bem<br />
com nosso clima tropical e talvez<br />
resida aí o sucesso e a larga<br />
aceitação junto ao consumidor<br />
brasileiro. Com estas características,<br />
as Weiss Biers pedem uma<br />
harmonização com pratos mais<br />
leves como saladas, frutos do<br />
mar, sushis e o tradicionalíssimo<br />
clássico alemão Weiss Wurst.<br />
Aproveitem!<br />
Sugestões<br />
1. Appia Colorado: Trigo com<br />
adição de mel, de Ribeirão Preto<br />
2. Opa Bier: Tradicional Catarina<br />
3. Göttlich Divina: Artesanal<br />
Catarina com semente de guaraná<br />
4. Hefe Weissbier: Trigo<br />
tradicional alemã<br />
5. Vitus Bock: Eleita a melhor<br />
cerveja do mundo pelo ABA 2010<br />
e 2011<br />
Como comprar:<br />
1<br />
Envie um email para contato@newgolf.com.br com o assunto<br />
“Cerveja Especial” e retornaremos com as informações completas.<br />
Gustavo Sanches<br />
2<br />
3 4 5<br />
Gustavo Sanches é sócio-diretor da On Trade,<br />
importadora e distribuidora de bebidas<br />
especiais. Para mais informações, acesse<br />
www.otd.com.br<br />
119
comer bem<br />
Fotos: Divulgação<br />
O sabor<br />
339 Gastronomia<br />
além do golfe<br />
Comida de<br />
bom gosto é a<br />
especialidade das<br />
chefs Edir e Ana<br />
Nascimento no<br />
restaurante 339<br />
Gastronomia do<br />
Broa Golf Resort<br />
O<br />
Broa Golf Resort,<br />
no interior de São<br />
Paulo, tem um sabor<br />
especial para os<br />
golfistas que podem<br />
jogar em um campo desafiador<br />
com paisagens deslumbrantes e<br />
também para a família e os amigos<br />
que tem à disposição uma<br />
completa estrutura de lazer para<br />
aproveitar o dia com muita diversão<br />
e conforto. Cada um pode<br />
fazer o que mais gosta e depois<br />
compartilhar os bons momentos<br />
no restaurante 339, que oferece<br />
um cardápio diferenciado com<br />
pratos de alto nível para atender<br />
os paladares mais exigentes.<br />
O 339 Gastronomia é uma conceituada<br />
cozinha paulistana, comandada<br />
pelas chefs Edir e Ana<br />
Nascimento, que já conquistou a<br />
preferência de importantes personalidades<br />
no Brasil e no mundo,<br />
120
sendo reconhecidas por especialidades<br />
como as massas recheadas,<br />
que combinam leveza e sabores<br />
surpreendentes. São dezenas de<br />
receitas e recheios. Constantemente<br />
são elaboradas novas combinações<br />
para ocasiões especiais.<br />
Nesta páscoa, por exemplo, a pedida<br />
foi a massa de chocolate, que<br />
também pode ser levada para se<br />
preparar em casa, na companhia<br />
de pessoas especiais.<br />
Os pratos foram elaborados<br />
especialmente pensando<br />
na harmonia com o ambiente<br />
de natureza e tranquilidade do<br />
Broa Golf Resort. Utilizando ingredientes<br />
comuns da cozinha<br />
brasileira e uma boa pitada de<br />
brilhantismo, o restaurante 339<br />
oferece uma experiência única<br />
de sabores até mesmo em pratos<br />
aparentemente simples, como o<br />
“croquete da Jacira”, uma receita<br />
revisada do livro “A Arte Culinária”,<br />
de Jacira Camasmie, que<br />
nas mãos das chefs ganhou um<br />
toque especial de geleia de pimenta<br />
resultando em uma combinação<br />
maravilhosa.<br />
Entre as especialidades do<br />
cardápio, se destacam alguns<br />
pratos que são constantemente<br />
elogiados pelos apreciadores da<br />
boa comida, como o “Carpaccio<br />
de carne com mel trufado”, que<br />
leva ainda rúcula, queijo parmesão,<br />
alcaparras e molho de<br />
mostarda antiga, uma entrada<br />
leve e deliciosa. O cardápio oferece<br />
opções que variam entre o<br />
moderno e o tradicional, como o<br />
“Picadinho com todas as possibilidades”,<br />
um prato tipicamente<br />
brasileiro, inspirado pelos boêmios<br />
do Rio de Janeiro da década<br />
de 60, que comiam nas madrugadas<br />
de samba e poesia. A “Picanha<br />
de cordeiro com batata ao<br />
murro” é um prato moderno que<br />
valoriza o sabor da carne com<br />
molho, batata e dentes de alho<br />
caramelizados.<br />
Quem quiser desfrutar das<br />
delícias do 339 Gastronomia sem<br />
sair de São Paulo também pode<br />
visitar o restaurante no endereço<br />
da capital, na Rua Manoel Jacinto,<br />
339, Vila Sônia, onde toda a<br />
história começou.<br />
❙❙As chefs Edir e Ana Nacimento<br />
121
curtas<br />
Foto: Zeca Resendes<br />
Becker é destaque<br />
Vitória na NCAA<br />
nos Estados Unidos<br />
O<br />
golfista amador Rafael<br />
Becker, sócio do<br />
São Fernando Golf<br />
Club (SP), foi campeão<br />
do Desert Shootout<br />
Invitational, na Divisão I da<br />
NCAA, torneio válido pela forte<br />
liga universitária dos Estados<br />
Unidos. O evento aconteceu no<br />
dia 24 de março e foi realizado no<br />
Palm Valley Golf Course. Rafael<br />
jogou muito bem os três dias do<br />
torneio para ganhar com 202 tacadas,<br />
14 abaixo do par no total.<br />
Becker começou a volta final em<br />
o nosso esporte na trajetória<br />
correta”, diz Manuel Gama, que<br />
apenas abriu os trabalhos, antes<br />
de acompanhar o debate da<br />
plateia, junto com seus conviterceiro<br />
lugar, a quatro tacadas<br />
dos líderes, mas assumiu a liderança<br />
com uma excelente volta de<br />
66 e ajudou a equipe da Wichita<br />
State a conquistar seu segundo<br />
título consecutivo na Divisão I da<br />
NCAA. Essa foi a segunda vitória<br />
de Becker em sua temporada nos<br />
Estados Unidos. A primeira foi no<br />
UTA/Waterchase Invitational, em<br />
Arlington, em setembro do ano<br />
passado. Na semana anterior ao<br />
título recente, o golfista do São<br />
Fernando já havia sido vice-campeão<br />
em Orlando, na Flórida.<br />
FPG promove debate<br />
Fórum de Alto Rendimento<br />
de alto nível<br />
O<br />
Fórum do Golfe de<br />
Alto Rendimento,<br />
promovido pela<br />
Federação Paulista<br />
de Golfe na noite<br />
de 26 de março, no auditório da<br />
entidade, foi um sucesso. Para<br />
os participantes, os objetivos<br />
do encontro foram atingidos ao<br />
se iniciar um debate aprofundado<br />
sobre os problemas mais<br />
urgentes do golfe brasileiro de<br />
alto rendimento e propor uma<br />
série de soluções para resolvêlos.<br />
“Só um trabalho conjunto<br />
de todos os que realmente se<br />
importam e acreditam no golfe<br />
vai nos permitir recolocar<br />
Foto: Thais Pastor / Divulgação<br />
dados. O evento contou com o<br />
patrocínio da Embrase e da Travel<br />
Inn e os apoios das federações<br />
do Rio Grande do Sul, Paraná<br />
e Bahia.<br />
124<br />
Octavio Villar, Richard Conolly, Manuel Gama, Eduardo Pesenti,<br />
Jaime Gonzalez, Roberto Gomez, Eudes Orleans e Bragança
Heróis não têm idade<br />
Tacada certeira<br />
O<br />
golfista mirim Henrique<br />
Piassi de Souza,<br />
de apenas 10<br />
anos, conseguiu fazer<br />
um hole in one<br />
no final do ano passado, quando<br />
treinava para a disputa de uma<br />
etapa do ranking anual do Clube<br />
Capixaba de Golfe, localizado no<br />
Espírito Santo. A jogada aconteceu<br />
no buraco 9, um par 3 de<br />
120 jardas e o pequeno Henrique<br />
bateu uma madeira 3 para che-<br />
gar à façanha. O garoto é uma<br />
das promessas do clube para os<br />
próximos anos. Ele quer tentar<br />
seguir os passos de seu pai, Assis<br />
de Souza, profissional capixaba<br />
ou, no mínimo, despontar<br />
com um amador de alto nível.<br />
A pouca idade do golfista está<br />
sendo motivo de pesquisa dos<br />
sócios do clube. Acredita-se que<br />
ele seja o jogador mais jovem da<br />
história a fazer um hole In one<br />
no Brasil.<br />
Foto: Divulgação<br />
Foto: Zeca Resendes / Divulgação<br />
Em busca<br />
Hole in One Nespresso<br />
da tacada perfeita<br />
A<br />
Nespresso está promovendo<br />
a campanha<br />
“Nespresso<br />
Hole in One” em<br />
oito grandes clubes<br />
brasileiros. A ação tem como<br />
objetivo premiar os jogadores<br />
Quinta da Baroneza<br />
profissionais e amadores que<br />
acertarem a bola no buraco com<br />
apenas uma tacada, uma proeza<br />
no esporte. Iniciada em novembro<br />
de 2011, a promoção já<br />
premiou 18 golfistas com uma<br />
máquina Essenza automática,<br />
o best-seller da marca. Ao final<br />
da campanha, em novembro de<br />
2012, os ganhadores participarão<br />
de um evento exclusivo e ganharão<br />
um presente especial da<br />
Nespresso.<br />
Os clubes participantes são:<br />
Clube de Campo de São Paulo,<br />
Damha Golf Club, Fazenda da<br />
Grama Golf & Country Club,<br />
Gávea Golf & Country Club, Itanhangá<br />
Golf Club, Quinta da<br />
Baroneza Golfe Clube, São Fernando<br />
Golf Club e São Paulo Golf<br />
Club. A premiação é limitada<br />
a dez hole in ones por clube. O<br />
jogador deverá ter um handicap<br />
oficial e idade mínima de 18<br />
anos. Além disso, é necessário<br />
completar a “volta regular” com<br />
18 buracos. O hole in one deverá<br />
ser comprovado por um dos marcadores<br />
do jogador que realizar a<br />
tacada, e este também deverá ter<br />
handicap oficial. Ao final, o clube<br />
deverá enviar um comunicado<br />
oficial para a Score Golf Events,<br />
além do score card do jogador<br />
assinado pelo capitão do clube,<br />
para comprovar a jogada.<br />
125
charge<br />
“Estou me casando neste exato<br />
momento... por procuração”!<br />
charge de Marco Antonio Rodrigues<br />
Piada do mês<br />
Mr. Robertson estava frustrado. Havia jogado a pior volta de golfe da sua vida. Voltando para o<br />
club house, muito sem graça, desabafou com seu caddie: “Acho que sou o pior jogador de golfe que<br />
existe no mundo”.<br />
E o caddie respondeu: “De jeito nenhum. Tem gente muito pior que o senhor. A diferença é que<br />
eles nem tentam sair para jogar”!<br />
126