Modern trends in cyanobacterial taxonomy - Sección Limnología ...
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CONFERENCIAS<br />
CONFERENCIA SESIÓN TAXONOMÍA<br />
MODERN TRENDS IN CYANOBACTERIAL TAXONOMY<br />
Jiří Komárek<br />
Institute of Botany, Academy of Sciences of the Czech Republic, Trebon and Department of Botany, Faculty of<br />
Sciences, University of South Bohemia, Ceske Budejovice, Czech Republic.<br />
Correo electrónico: komarek@butbn.cas.cz<br />
<strong>Modern</strong> taxonomic classification of cyanobacteria must be revised accord<strong>in</strong>g to comb<strong>in</strong>ed markers, <strong>in</strong> which the<br />
genetic basis is represented by molecular evaluation. However, the biochemical, ultrastructural, phenotypic<br />
(morphological + cytological) and ecological data are <strong>in</strong>tegrated part of the f<strong>in</strong>al taxonomic evaluation. It means that<br />
the modern system of cyanobacteria is based on the molecular def<strong>in</strong>ition of genotypes, which must be comb<strong>in</strong>ed<br />
with cytomorphological and ecophysiological characters.<br />
The method of rRNA gene sequenc<strong>in</strong>g is recently used for the characterization of <strong>cyanobacterial</strong> basic taxonomic<br />
units, which correspond more or less to the traditional genera. The values of ± 95% or less of genetic similarity are<br />
considered as the approximate limit between two different genetic/generic clusters accord<strong>in</strong>g to bacteriological<br />
taxonomic criteria (Stackebrand & Goebel 1994). However, the clusters derived from this generic evaluation <strong>in</strong>dicate<br />
more separated units (genera), than are known from the traditional <strong>taxonomy</strong>. Several genera must be divided <strong>in</strong>to<br />
several genetic clusters and also the description of newly discovered generic entities is expected, particularly from<br />
less known extreme and tropical habitats. In frame of def<strong>in</strong>itions of all revised and new def<strong>in</strong>ed generic<br />
<strong>cyanobacterial</strong> units must be also def<strong>in</strong>ed their complex characterstics, particularly morphological, ecological and<br />
biochemical features; especially the def<strong>in</strong>ition of morphological autapomorphic marker become obligatory. Examples<br />
of such complexly revised <strong>cyanobacterial</strong> genera are as follows: Cyanothece, Cyanobacterium,<br />
Thermosynechococcus, Gem<strong>in</strong>ocystis, Anacystis or Halothece from coccal types, Limnothrix, Halomicronema,<br />
Planktothrix, Phormidesmis, Coleofasciculus, or revised Microcoleus from oscillatorialean genera, and Cuspidothrix,<br />
Dolichospermum, Sphaerospermum, Cyanospira, Mojavia, Cronbergia, Brasilonema or Spirirestis from heterocytous<br />
cyanobacteria.<br />
The concept of species is even more complicated. The generic entities, which are def<strong>in</strong>ed ma<strong>in</strong>ly on the basis of<br />
genetic analysis, consist of numerous subunits (populations, stra<strong>in</strong>s) characterized by various morphological and<br />
ecological features, so that their classification on subgeneric level is useful and necessary (traditional “species”).<br />
However, the differentiation <strong>in</strong>side various genera is different and the concept of species must be modified therefore<br />
accord<strong>in</strong>g to diverse nature of various genera. It means that the characterization of species can be def<strong>in</strong>ed up to now<br />
rather conventionally.<br />
The use of b<strong>in</strong>omial nomenclature is still quite necessary for characterization and understand<strong>in</strong>g of the<br />
<strong>cyanobacterial</strong> diversity. However, the demand of application of comb<strong>in</strong>ed traditional botanical and bacteriological<br />
nomenclatoric rules for cyanobacteria causes a lot of problems and confusions. The elaboration of nomenclatoric<br />
pr<strong>in</strong>ciples for cyanoprokaryotes rema<strong>in</strong>s still unsolved.<br />
In the lecture the ma<strong>in</strong> pr<strong>in</strong>ciples of modern taxonomic classification, examples of revised genera and proposals for<br />
future taxonomic studies of cyanoprokaryotes are presented.
CONFERENCIA SESIÓN ECOLOGÍA<br />
BIODIVERSIDADE DE CYANOBACTERIA NA AMERICA DO SUL<br />
Célia Leite Sant´Anna<br />
Instituto de Botânica, Seção de Ficologia, Sao Paulo, Brasil.<br />
Correo electrónico: celiasant@ig.com.br<br />
A biodiversidade de Cyanobacteria da América do Sul é a<strong>in</strong>da muito pouco conhecida e, frequentemente, mal<br />
identificada. A distribuição geográfica e os estudos ecológicos destes organismos também são <strong>in</strong>suficientes<br />
considerando o tamanho e a extensão dessa região. Alem disso, a biodiversidade de cianobactérias tropicais e<br />
subtropicais está certamente subestimada se levarmos em conta a riqueza de ambientes e habitats existentes nos<br />
múltiplos biomas encontrados na América do Sul. Esta situação é um paradoxo e levanta a questão sobre os<br />
motivos pelos quais extensas áreas da América do Sul cont<strong>in</strong>uam fora dos <strong>in</strong>teresses científicos <strong>in</strong>ternacionais.<br />
Obviamente muitas causas poderiam ser apontadas, tais como problemas políticos, sociais e econômicos, ou a<strong>in</strong>da<br />
falta de <strong>in</strong>fra-estrutura, mas <strong>in</strong>dependente dessas razões, a biodiversidade de cianobactérias tanto de áreas<br />
tropicais como subtropicais já está sendo perdida mesmo antes de ser conhecida.<br />
No século XX, a <strong>in</strong>tensa <strong>in</strong>terferência humana nos ecossistemas naturais levou à perda de muitos habitats e,<br />
consequentemente, da riqueza de espécies tanto em ambientes aquáticos como terrestres e subaéreos. A<br />
eutrofização das águas cont<strong>in</strong>entais e o desmatamento estão entre os pr<strong>in</strong>cipais problemas relacionados à<br />
destruição dos ecossistemas não só na América do Sul, como em todo o mundo. Mesmo nos ambientes aquáticos<br />
que são mais bem estudados, existem a<strong>in</strong>da grandes lacunas no conhecimento da biodiversidade de<br />
microorganismos em geral, <strong>in</strong>clu<strong>in</strong>do aí as cianobactérias. Um típico exemplo desta situação é a região do Pantanal<br />
que é a maior área alagada do planeta e localiza-se na parte central do Brasil, além de áreas menores na Bolívia e<br />
Paraguai. Com área total de 210.000 Km 2 , o Pantanal exibe <strong>in</strong>crível diversidade de lagos, lagoas, sal<strong>in</strong>as, pântanos,<br />
riachos e rios, mas menos de 1% da biodiversidade estimada de cianobactérias é conhecida. O mesmo acontece na<br />
região Amazônica e nos ecossistemas subtropicais da América do Sul. Em relação aos ambientes terrestres e<br />
subaéreos, a situação é muito pior e existem apenas alguns poucos dados esparsos para áreas bem restritas. Com<br />
base no presente cenário, é muito importante discutir formas de estudar e conhecer a grande riqueza de<br />
cianobactérias na América do Sul frente à rápida destruição dos seus ambientes e perda da biodiversidade.
CONFERENCIA SESIÓN GESTIÓN Y FLORACIONES DE CIANOBACTERIAS<br />
CIANOBACTÉRIAS: IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE PÚBLICA E GESTÃO DE MANANCIAIS<br />
Maria Mercedes Bendati<br />
Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, Porto Alegre, RS, Brasil<br />
Correo electrónico: mbendati@gmail.com<br />
Na última década verificou-se um <strong>in</strong>cremento nos registros de ocorrências de florações de cianobactérias em<br />
diversos locais do mundo. Associada a eutrofização de mananciais e alterações nas características hidrológicas<br />
desses ambientes, a presença de cianobactérias tornou-se um problema para o abastecimento de água potável<br />
para as populações humanas. Considerando que muitas cepas de cianobactérias têm produção de cianotox<strong>in</strong>as, a<br />
preocupação com a saúde tornou-se um ponto relevante nas discussões sobre o gerenciamento desses eventos.<br />
No Brasil, apenas em 1996, com divulgação das mortes de pacientes de hemodiálise em Caruaru (Pernambuco)<br />
associado à presença de microcist<strong>in</strong>a, foi que se reconheceu a importância desses compostos em termos de saúde<br />
pública. A partir desse episódio, <strong>in</strong>corporou-se à legislação brasileira de potabilidade o parâmetro de cianotox<strong>in</strong>as,<br />
estabelecendo-se valores máximos permitidos e a obrigatoriedade de monitoramento dos mananciais pelas<br />
companhias de saneamento. Com essa legislação (Portaria 1469\00 e posteriormente Portaria 518\04), houve um<br />
avanço na conscientização dos operadores para o atendimento a Portaria de potabilidade, que além de representar<br />
um ganho para a credibilidade das companhias de abastecimento também garantia melhor acompanhamento da<br />
qualidade da água para consumo humano. No entanto, outros aspectos se destacam quando se verifica que o<br />
cumprimento de ações de controle de cianobactérias e/ou sua remoção para f<strong>in</strong>s de abastecimento publico não<br />
dependem exclusivamente do setor de saneamento.<br />
Em relação à gestão de mananciais, esse é um dos pontos críticos. Na maior parte dos países do mundo, as águas<br />
de mananciais superficiais são dest<strong>in</strong>adas a diversos usos, que ocorrem de forma compartilhada, em muitas<br />
situações gerando <strong>in</strong>clusive conflitos de <strong>in</strong>teresse. Dessa forma, o uso e ocupação do solo, assim como as<br />
atividades econômicas envolvidas na utilização desses mananciais, contribuem com o lançamento de nutrientes<br />
(esgotos domésticos não tratados e <strong>in</strong>sumos agrícolas) e com as modificações do regime hídrico (como os<br />
represamentos para f<strong>in</strong>s de geração de energia elétrica e a construção de açudes), para a degradação dos<br />
ambientes aquáticos. Essas questões levaram, no Brasil, ao estabelecimento de uma política nacional para gestão<br />
dos recursos hídricos. A Lei Federal n. 9433 de 1997, def<strong>in</strong>iu, entre outros pontos, a bacia hidrográfica como<br />
unidade de planejamento, a priorização do abastecimento público como uso dos mananciais, a necessidade de<br />
planos de bacia para garantir a sustentabilidade dos recursos e, de forma muito <strong>in</strong>ovadora, a participação da<br />
sociedade através dos comitês de bacia hidrográfica. No Rio Grande do Sul, já em 1994 foi promulgada uma<br />
legislação específica de recursos hídricos, posteriormente adequada à legislação nacional, que ao longo desses<br />
anos tem resultado na implantação de diversos comitês de bacia hidrográfica. Como resultado desse processo,<br />
alguns comitês já se encontram em discussão para a elaboração do seu Plano de Bacia Hidrográfica, que<br />
representa o planejamento para ações estruturais de médio e longo prazo, envolvendo diversos setores da<br />
economia que tem atividades na bacia hidrográfica. Esse procedimento tem trazido para os diversos segmentos da<br />
sociedade, as questões que afetam a qualidade das águas, como as florações de cianobactérias e as implicações<br />
para a saúde humana. Embora já houvesse registros dessas ocorrências em muitos mananciais há pelo menos 30<br />
anos, na última década esses eventos foram também evidenciados <strong>in</strong>clusive em reservatórios recém construídos<br />
(em M<strong>in</strong>as Gerais) e também em ambientes aparentemente sem <strong>in</strong>terferência antrópica (como a Lagoa do Peri, em<br />
Santa Catar<strong>in</strong>a).<br />
No Brasil, houve na década de 70 um grande programa de <strong>in</strong>centivo federal para a construção de estações de<br />
tratamento de água e ampliação das redes de abastecimento, com o objetivo de atender a população com água<br />
tratada. A grande maioria das ETAs construídas nessa época no país, foi concebida para a remoção da cor e<br />
turbidez e do pr<strong>in</strong>cipal parâmetro microbiológico de <strong>in</strong>teresse para a saúde, que eram os coliformes termotolerantes.<br />
Essas estações, ao longo das décadas, não sofreram alterações significativas nas suas configurações, embora<br />
tenha ocorrido uma mudança importante nos mananciais, o que na atualidade resulta em remoção <strong>in</strong>adequada de<br />
muitas substâncias, como as cianotox<strong>in</strong>as e compostos causadores de gosto e odor. Nesse sentido, diversos<br />
estudos têm sido realizados para subsidiar a operação adequada dos sistemas de abastecimento de água que<br />
enfrentam períodos de floração de algas. Dentre esses são sugeridos desde a tomada de água em diferentes<br />
profundidades, a cessação da pré-cloração, a utilização de carvão ativado, até o emprego de novos processos na<br />
ETA, como a flotação e utilização de des<strong>in</strong>fecção com ozônio, dióxido de cloro e ultravioleta. Embora essas<br />
tecnologias já tenham referenciais bem estabelecidos, a sua implantação em ETAs pré-existentes tem tido o custo<br />
elevado como limitante. O emprego de carvão ativado é uma das poucas opções que podem ser de imediato<br />
adotadas pelas ETAs para o controle tanto das substâncias que produzem gosto e odor quanto das cianotox<strong>in</strong>as.<br />
No entanto, alguns estudos têm demonstrado a grande variabilidade de constituição desses carvões, que resultam<br />
em eficiência muito diferenciada para esses compostos. É portanto fundamental que as companhias possam utilizar<br />
o carvão ativado mais eficiente para as sua condição de manancial. Deve-se ressaltar que todos esses aspectos<br />
podem ser consolidados em um único ponto: a preocupação com a saúde das populações abastecidas com essa<br />
água. E para o setor saúde, responsável pela vigilância da qualidade da água no Brasil, essa questão pode ser
expressa pelo risco a que uma população está exposta quando consome água de um manancial com floração de<br />
cianobactérias potencialmente tóxicas. A atuação da vigilância em saúde, nesse contexto de gestão de mananciais<br />
e de garantia sa qualidade da água tratada, será discutida mais amplamente na apresentação.
PLENARIAS<br />
PLENARIA APERTURA<br />
CIANOBACTERIAS EN URUGUAY Y EL MUNDO: TAN ANTIGUAS COMO ACTUALES<br />
Sylvia Bonilla 1 , Carla Kruk 1 , Amelia Fabre 1 , Lourdes Gabito 1 , Leticia Vidal 1,2 & Luis Aubriot 1<br />
1: <strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Uruguay<br />
2: División Análisis Biológicos - Área Hidrobiología. Obras Sanitarias del Estado (OSE), Uruguay<br />
Correo electrónico: sbon@fcien.edu.uy<br />
Las cianobacterias aparecieron en la tierra hace 2700 millones de años, constituyendo uno de los eventos<br />
biológicos más importantes en la historia de la evolución de nuestro planeta. Gracias a la fotosíntesis oxigénica de<br />
estos organismos procariotas, se generaron las condiciones de la atmósfera oxidante que hoy conocemos. Las<br />
cianobacterias pueden ser pequeños como otras bacterias o gigantes visibles a simple vista (~ 3 mm). Son<br />
extremadamente complejos por presentar diferenciación celular y funcional, asi como tres niveles de organización<br />
biológica. Han colonizado todos los ecosistemas y son especialmente exitosas en los ecosistemas límnicos donde<br />
se encuentra la mayor diversidad de especies del grupo, contribuyendo a la producción primaria global. ¿Por qué<br />
entonces son vistas con preocupación y llaman la atención de científicos, técnicos de la salud y gestores? Muchas<br />
cianobacterias planctónicas son capaces de crecer en alta densidad (floraciones) y de producir tox<strong>in</strong>as que afectan<br />
la calidad del agua y la salud humana. Este fenómeno no es nuevo y existen registros que sugieren la ocurrencia de<br />
floraciones en épocas anteriores al surgimiento de los primates. S<strong>in</strong> embargo, las actividades humanas han<br />
contribuido a la eutrofización de los ecosistemas acuáticos límnicos y a <strong>in</strong>crementar la frecuencia de floraciones de<br />
cianobacterias tóxicas, especialmente en períodos estivales con altas temperaturas. Predicciones a largo plazo,<br />
sugieren que el calentamiento climático global puede alterar los procesos biogeoquímicos y estructura de los<br />
sistemas acuáticos, perdiendo su resiliencia frente a factores de estrés, lo que puede favorecer la dom<strong>in</strong>ancia de<br />
cianobacterias en algunos casos.<br />
La mayoría de las especies de cianobacterias deben ser combatidas en estadios tempranos de su desarrollo ya que<br />
presentan características que las hacen particularmente estables y difíciles de elim<strong>in</strong>ar una vez que se vuelven<br />
abundantes. Además, las medidas de mitigación son generalmente de alto costo y de resultados dispares. S<strong>in</strong><br />
embargo, hasta el presente no hay modelos que permitan predecir la ocurrencia de estos organismos y la mayoría<br />
de los estudios ecológicos corresponden a sistemas templados fríos que poco tienen que ver con los de nuestro<br />
país y países de la región subtropical. Existen varios aspectos que siguen requiriendo <strong>in</strong>vestigación de la biología,<br />
fisiología, ecología y biogeografía de las especies tóxicas para poder realizar predicciones y gestiones apropiadas.<br />
Al ser un grupo de organismos que presentan una alta diversidad de respuestas y efectos ambientales, la predicción<br />
de las floraciones de cianobacterias es compleja y se hace necesario agrupar a las especies de acuerdo a sus<br />
preferencias ambientales. Algunos autores han descrito categorías de agrupamiento de acuerdo a la tolerancia a la<br />
luz y la mezcla, def<strong>in</strong>iendo tres grupos o eco-estrategias: Acumulativas, tolerantes a altas <strong>in</strong>tensidades de luz y<br />
estabilidad de la columna de agua prolongada; Semi-acumulativas, tolerantes a ciclos de estratificación más<br />
frecuentes; y Dispersivas, especies que toleran y promueven bajas <strong>in</strong>tensidades de luz y condiciones de mezcla<br />
cont<strong>in</strong>ua.<br />
En nuestro país como en todo el mundo, se registran floraciones de cianobacterias en diversos cuerpos de agua<br />
dest<strong>in</strong>ados a la potabilización, recreación y generación de energía eléctrica, entre otros f<strong>in</strong>es. A partir de una base<br />
de datos que <strong>in</strong>cluye 32 ecosistemas del país, se determ<strong>in</strong>aron 32 taxa de cianobacterias que forman floraciones.<br />
Éstas ocurren en diversos sistemas, urbanos y pequeños (ej: 1,3 ha),, grandes embalses (>10.000 ha) y playas del<br />
Río de la Plata. La mayoría de estos ecosistemas son turbios, someros, polimícticos (o con estratificación<br />
estacional) y generalmente presentan síntomas de eutrofización antrópica. La mayoría de las floraciones se<br />
registraron con temperaturas altas (promedio= 23 °C, máxima = 34 °C). S<strong>in</strong> embargo, también se registraron<br />
floraciones de todos los grupos en <strong>in</strong>vierno a temperaturas menores a 13 °C, <strong>in</strong>dicando una alta tolerancia a la baja<br />
temperatura de las cepas autóctonas y diferencias con lo esperado para ambientes templados.<br />
Las floraciones de Nostocales fueron las que presentaron mayor diversidad de taxa (13) y variabilidad morfológica<br />
celular (coeficiente de variación, CV, del largo celular = 9 a 36%), mientras que las Oscillatoriales presentaron los<br />
valores más bajos de ambas características. La variabilidad morfológica y de la riqueza de taxa pueden <strong>in</strong>dicar<br />
diferentes respuestas a los cambios ambientales de los tres grupos. Algunos autores proponen que algunas<br />
especies de Oscillatoriales pueden dom<strong>in</strong>ar y autoperpetuarse en ecosistemas eutróficos turbios y someros. S<strong>in</strong><br />
embargo, en nuestro país se ha registrado a Microcystis aerug<strong>in</strong>osa, varias especies de Anabaena y<br />
Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii como las que presentan mayor frecuencia de ocurrencia, todas ellas potencial o<br />
probadamente tóxicas. Microcystis aerug<strong>in</strong>osa ha sido registrada en el período estival en ambientes lénticos, pero<br />
también en zonas de remansos de ambientes lóticos como ríos y zonas costeras. Anabaena spp. está distribuida en<br />
una variedad de ambientes y Cyl<strong>in</strong>drospermopsis sp. ocupa un lugar clave en sistemas turbios someros. Estos<br />
hallazgos cuestionan algunas de las premisas supuestas sobre la distribución de las cianobacterias.<br />
De acuerdo a la clasificación en tres eco-estrategias, las Acumulativas y Semi-acumulativas ocurrieron en sistemas<br />
con estratificación estival o de corto plazo (días a semanas). La distribución de las floraciones de cada estrategia
con relación a los parámetros ambientales dist<strong>in</strong>guió a las Dispersivas de las otras. Las floraciones de Dispersivas<br />
ocurrieron en lugares con menor transparencia y disponibilidad de fosfato, y mayor nitrógeno, fósforo total y<br />
alcal<strong>in</strong>idad (p < 0.05 para todas las variables). Los máximos valores de clorofila a también fueron registrados en<br />
floraciones de Dispersivas (>400 µg l -1 ).<br />
Actualmente en el país no existen reglamentaciones para la prevención o la gestión de las cianobacterias. Para<br />
comprender las causas de su desarrollo e implementar medidas de gestión apropiadas es necesario el desarrollo de<br />
la <strong>in</strong>vestigación científica. En este sentido, para poder generar y validar una clasificación en eco-estrategias con<br />
poder predictivo es necesario completar la <strong>in</strong>formación existente en base a estudios de campo y experimentales.<br />
PLENARIA SESIÓN CIANOTOXINAS<br />
SITUACIÓN ACTUAL Y DESAFÍOS PLANTEADOS PARA LOS MÉTODOS INMUNO-QUÍMICOS APLICADOS AL<br />
MONITOREO DE CIANOTOXINAS EN URUGUAY<br />
Macarena Pirez 1 , Andrea Queirolo 2 , Magdalena San Julián 1 , Gualberto González- Sapienza 3 & Beatriz M. Brena 1,2<br />
1: Departamento de Biociencias (Bioquímica) Facultad de Química, Universidad de la República<br />
2: Laboratorio de Calidad Ambiental, Desarrollo Ambiental, Intendencia Municipal de Montevideo<br />
3: Departamento de Biociencias (Inmunología) Facultad de Química, Universidad de la República<br />
Correo electrónico: bbrena@fq.edu.uy<br />
Las cianotox<strong>in</strong>as son un grupo muy diverso de moléculas.<br />
Las cianotox<strong>in</strong>as son metabolitos secundarios tóxicos producidos por diferentes especies de cianobacterias que<br />
pueden afectar seriamente la calidad de los sistemas acuáticos, ocasionando perjuicios sanitarios y económicos.<br />
Constituyen un grupo muy diverso de moléculas que se agrupan en categorías según su mecanismo de acción:<br />
hepatotox<strong>in</strong>as, neurotox<strong>in</strong>as y dermatotox<strong>in</strong>as. En algún caso pueden presentar también citotoxicidad, si producen<br />
<strong>in</strong>hibición de la síntesis proteica (citotox<strong>in</strong>as).<br />
Por su alta frecuencia de aparición, las hepatox<strong>in</strong>as ocasionan el tipo más común de <strong>in</strong>toxicación y existen<br />
numerosos antecedentes reportados. Si bien su acción es más lenta que la de las neurotox<strong>in</strong>as, pueden causar la<br />
muerte en horas o días y presentan serios efectos crónicos. Las hepatotox<strong>in</strong>as más conocidas son las microcist<strong>in</strong>as<br />
(heptapéptidos cíclicos) con más de 80 variantes químicas y las nodular<strong>in</strong>as (pentapéptidos cíclicos) de las que se<br />
conocen 8 variantes químicas (Chorus & Bartham, 1999, van Apeldoorn et al., 2007). Las microcist<strong>in</strong>as han sido<br />
identificadas en especies de Microcystis, Anabaena, Planktothrix (Oscillatoria) y Nostoc y las nodular<strong>in</strong>as en<br />
Nodularia.<br />
La cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a es un alcaloide <strong>in</strong>hibidor de la síntesis proteica que ha sido identificada pr<strong>in</strong>cipalmente en<br />
Cyl<strong>in</strong>drospermopsis y Aphanizomenon. La misma produce lesiones necróticas en diversos tejidos de mamíferos:<br />
hígado, riñón, pulmón, bazo, <strong>in</strong>test<strong>in</strong>o, presentando también efectos genotóxicos severos.<br />
Dentro de las neurotox<strong>in</strong>as, la anatox<strong>in</strong>a-a y homoanatox<strong>in</strong>a-a son bloqueadores col<strong>in</strong>érgicos post-s<strong>in</strong>ápticos. La<br />
anatox<strong>in</strong>a-a(s) <strong>in</strong>hibe la acetilcol<strong>in</strong>esterasa, siendo considerablemente más tóxica que la anatox<strong>in</strong>a a. Las<br />
saxitox<strong>in</strong>as son alcaloides de alta toxicidad que producen el bloqueo de los canales de sodio (<strong>in</strong>ducen parálisis<br />
muscular) y presentan igual estructura química que las provenientes de d<strong>in</strong>oflagelados mar<strong>in</strong>os de las mareas rojas<br />
(Chorus & Bartram, 1999).<br />
Existen diversas metodologías para la determ<strong>in</strong>ación de cianotox<strong>in</strong>as.<br />
Para conocer el nivel de riesgo al que se expone la población y los ecosistemas resulta <strong>in</strong>dispensable disponer de<br />
métodos analíticos adecuados para la implementación de programas de monitoreo que aporten <strong>in</strong>formación<br />
confiable a un costo accesible. Entre la variedad de métodos existentes se encuentran desde los bioensayos en<br />
ratón con <strong>in</strong>yección <strong>in</strong>traperitoneal de un extracto de tox<strong>in</strong>as, hasta el <strong>in</strong>munoensayo de alta sensibilidad a baja<br />
concentración de tox<strong>in</strong>a, o el HPLC que permite diferenciar variantes moleculares, lo que en general está limitado<br />
por la existencia de estándares comerciales.<br />
Por el momento, en Uruguay sólo podemos cuantificar microcist<strong>in</strong>as por <strong>in</strong>munoensayos y métodos<br />
cromatográficos. Los métodos cromatográficos son más fácilmente estandarizables y existe un método ISO para la<br />
determ<strong>in</strong>ación de microcist<strong>in</strong>as. S<strong>in</strong> embargo su costo es relativamente elevado, requiere protocolos adicionales de<br />
preconcentración y limpieza de muestras, lo que dificulta su aplicación como método general en el monitoreo de<br />
rut<strong>in</strong>a.<br />
Los <strong>in</strong>munoensayos son métodos sencillos, rápidos y económicos.<br />
Por estas razones los <strong>in</strong>munoensayos para cianotox<strong>in</strong>as son herramientas de “screen<strong>in</strong>g” muy aceptadas. Con el<br />
objetivo de hacer posible un monitoreo <strong>in</strong>tensivo de diferentes cuerpos de agua, hemos desarrollado un<br />
<strong>in</strong>munoensayo para microcist<strong>in</strong>as que reconoce las diversas variantes y permite su aplicación de rut<strong>in</strong>a al<br />
procesamiento de múltiples muestras en pocas horas (Brena et al., 2006?).<br />
El <strong>in</strong>munensayo se ha usado en un formato de placas de ELISA (Enzyme L<strong>in</strong>ked Immunosorbent Assay) y<br />
actualmente estamos desarrollando el ensayo en tubos para su utilización en laboratorios con pocos recursos o<br />
<strong>in</strong>cluso en campo. El ELISA desarrollado posteriormente en base a un anticuerpo policlonal es altamente sensible
(límite de detección 0,3 ug/l en muestras ambientales directas), por debajo de los valores guía de la OMS para agua<br />
potable y recreacional y no requiere pre-tratamiento de la muestra.<br />
Aplicaciones de los <strong>in</strong>munoensayos y desafíos planteados.<br />
Existe una amplia experiencia en la aplicación de este ELISA para microcist<strong>in</strong>as en la Facultad de Química y en la<br />
Intendencia Municipal de Montevideo donde se viene utilizando como método de rut<strong>in</strong>a desde f<strong>in</strong>es del año 2003.<br />
En este último caso su aplicación al monitoreo de aguas recreaciones en las playas de Montevideo ha permitido<br />
aportar evidencias experimentales para sustentar criterios de protección a la salud pública.<br />
El uso de <strong>in</strong>munoensayos comerciales también es muy <strong>in</strong>teresante ya que el proceso de desarrollo puede ser<br />
complejo, pero presentan costos bastante mayores. El <strong>in</strong>munoensayo local ha requerido un esfuerzo de<br />
estandarización, experiencia que se difunde en el “Curso de Post-Grado de Determ<strong>in</strong>ación de Microcist<strong>in</strong>as<br />
mediante Inmunoensayos y Métodos Cromatográficos” que se ha realizado en los años 2005 y en 2008.<br />
Además de implementar metodologías analíticas para otras cianotox<strong>in</strong>as en nuestro país, es necesario un mayor<br />
conocimiento de la composición de las variantes de microcist<strong>in</strong>as presentes en los blooms locales, tema en el que<br />
trabajamos en colaboración con la <strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong> de la Facultad de Ciencias. Dado que las diferentes tox<strong>in</strong>as y<br />
más aún las diferentes variantes de cada tox<strong>in</strong>a presentan diferente toxicidad, este conocimiento resulta esencial<br />
para conocer con precisión el nivel de riesgo de un determ<strong>in</strong>ado bloom.<br />
Actualmente está en curso un proyecto para la preparación de estándares de diferentes variantes de microcist<strong>in</strong>as y<br />
cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a, a partir de blooms naturales y cepas en cultivo. Su importancia radica en la disponibilidad de<br />
estándares de validez regional a menores costos, lo que facilitará el desarrollo de nuevos ensayos para ampliar las<br />
capacidades analíticas del país.<br />
Brena, BM., Díaz, L., Sienra, D., Ferrari, G., Ferraz, N., Hellman,U., Gonzalez-Sapienza, G., Last JA., (2006);<br />
ITREOH Build<strong>in</strong>g of Regional Capacity to Monitor Recreational Water: Development of a Non-commercial<br />
Microcyst<strong>in</strong> ELISA and Its Impact on Public Health Policy” Int J Occup Environ Health 12, 377–385.<br />
Chorus, I.&J. Bartram (1999). Toxic cyanobacteria <strong>in</strong> water. A guide to their public health consequences, monitor<strong>in</strong>g<br />
and managment. London, Chapman & Hall.<br />
van Apeldoorn, M. E., H. P. van Egmond, G. J. A. Speijers&G. J. I. Bakker (2007). Tox<strong>in</strong>s of cyanobacteria. Mol. Nutr.<br />
Food Res. 51, 7-60.<br />
PLENARIAS SESIÓN ECOLOGÍA<br />
PLENARIA E1<br />
ADAPTABILIDAD DE LA INCORPORACIÓN DE FOSFATO EN CIANOBACTERIAS: NUEVAS PERSPECTIVAS<br />
PARA COMPRENDER SU CRECIMIENTO<br />
Luis Aubriot 1 , Sylvia Bonilla 1 & Gernot Falkner 2<br />
1: <strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Uruguay<br />
2: Department of Cell Biology, University of Salzburg, Salzburg, Austria<br />
Correo electrónico: laubriot@fcien.edu.uy<br />
El crecimiento del fitoplancton se encuentra frecuentemente limitado por la baja disponibilidad de nutrientes en el<br />
medio acuático. En particular el fósforo (en forma de fosfato) está disponible, aunque en forma fluctuante en el<br />
medio, y cuando <strong>in</strong>gresa al sistema es rápidamente <strong>in</strong>corporado por las algas eucariotas y las cianobacterias. Este<br />
estado nutricional deficiente lleva a que la concentración ambiental de fosfato dism<strong>in</strong>uya, por la actividad de<br />
<strong>in</strong>corporación de los organismos, hasta valores tan bajos que el sistema de transporte hacia el citoplasma no cuenta<br />
con la suficiente energía como para superar el gradiente transmembrana. Como resultado se alcanza un valor<br />
umbral de fosfato, por debajo del cual no es posible su <strong>in</strong>corporación. En esta condición, las cianobacterias y las<br />
algas eucariotas logran crecer mediante mecanismos que les permiten explotar los <strong>in</strong>crementos transitorios de la<br />
concentración de fosfato externa por encima de este valor umbral. El sistema activado de <strong>in</strong>corporación permite un<br />
rápido <strong>in</strong>greso del fosfato (en el orden de m<strong>in</strong>utos) y su <strong>in</strong>mediata acumulación en gránulos de polifosfato (reserva).<br />
El crecimiento resultante se relacionará, de alguna manera, al tamaño de estos gránulos. De esta forma la<br />
<strong>in</strong>corporación y el crecimiento no están acoplados directamente: la <strong>in</strong>corporación de fosfato ocurre en células que<br />
no están creciendo y el crecimiento es posible s<strong>in</strong> la <strong>in</strong>corporación del nutriente, a expensas del fosfato acumulado.<br />
S<strong>in</strong> embargo, no se concibe un efecto directo del tamaño de los gránulos en el sistema de <strong>in</strong>corporación debido a<br />
que estas estructuras dispersas en el citoplasma son osmóticamente <strong>in</strong>ertes. La necesidad biológica de acoplar el<br />
crecimiento a las reservas de polifosfato almacenado plantea un problema de regulación: los organismos deben<br />
<strong>in</strong>corporar suficiente fosfato durante los <strong>in</strong>crementos de corto plazo de la concentración externa para mantener el<br />
crecimiento cont<strong>in</strong>uo durante los períodos s<strong>in</strong> sum<strong>in</strong>istro del nutriente, y por otro lado, deben evitar la acumulación<br />
excesiva de fosfato porque los gránulos pueden distorsionar el funcionamiento celular debido a su gran tamaño.<br />
Para resolver este problema de regulación, los organismos necesitarían determ<strong>in</strong>ar cuánto fosfato ha sido<br />
acumulado previamente para coord<strong>in</strong>ar las propiedades del sistema de <strong>in</strong>corporación con la tasa de crecimiento.<br />
Entonces, se necesitaría un tipo de “memoria” para v<strong>in</strong>cular los eventos previos al crecimiento (<strong>in</strong>crementos de<br />
fosfato) de tal forma que esta <strong>in</strong>formación permita regular los procesos subsecuentes. Así, la cantidad de fosfato
acumulado se podrá ajustar a la demanda de la tasa de crecimiento. De esta forma, los estados adaptados reflejan<br />
la historia reciente del sum<strong>in</strong>istro de fosfato que fue experimentado por la población en el medio.<br />
Este fenómeno adaptativo se evidenció en estudios de las respuestas fisiológicas de cianobacterias unicelulares y<br />
filamentosas a patrones de pulsos de fosfato en cultivos, de forma tal que los organismos pueden <strong>in</strong>corporar los<br />
siguientes <strong>in</strong>crementos del nutriente de una manera energéticamente favorable. Estas adaptaciones a los diferentes<br />
patrones de fosfato resultan en diferentes valores umbrales, <strong>in</strong>cluso si la misma cantidad de fosfato fue <strong>in</strong>corporada<br />
durante esos patrones. Por esta razón, el valor umbral refleja procesos adaptativos previos y no la saturación de la<br />
capacidad de almacenar fosfato. En este trabajo se realizaron estudios experimentales con fitoplancton natural<br />
dom<strong>in</strong>ado por cianobacterias filamentosas. En un primer conjunto de experimentos mostramos que el fitoplancton<br />
respondió de la misma forma que un cultivo monoespecífico. Entonces, toda la comunidad desarrolló un<br />
comportamiento adaptativo coherente en relación a un valor umbral común. En un segundo grupo de experimentos<br />
<strong>in</strong>vestigamos las condiciones bajo las cuales dicho estado energéticamente favorable emerge en una comunidad<br />
natural dom<strong>in</strong>ada por Planktothrix agardhii y Raphidiopsis mediterranea. Se encontró que las cianobacterias, así<br />
como las algas eucariotas, pueden percibir diferencias en los patrones de fluctuaciones de fosfato y trascribirlos en<br />
varias respuestas adaptativas coord<strong>in</strong>adas, las que resultan en una mayor tasa de crecimiento. De esta forma,<br />
nuevamente el comportamiento resultante se asemeja al de un monocultivo. Entonces, ¿existe competencia de las<br />
cianobacterias y algas eucariotas por los recursos limitantes del fitoplancton? ¿Es posible predecir la ocurrencia de<br />
floraciones de cianobacterias? ¿Qué características ecofisiológicas podrían explicar su éxito?<br />
La relevancia ecológica del comportamiento adaptativo coherente de la comunidad radica en que contradice el<br />
pr<strong>in</strong>cipio de exclusión competitiva y br<strong>in</strong>da otra perspectiva para explicar la coexistencia paradójica de varias<br />
especies en condiciones limitantes del crecimiento por nutrientes. La capacidad de adaptar coord<strong>in</strong>adamente los<br />
valores umbrales de los organismos y de acumular fósforo en gránulos de polifosfato para mantener el crecimiento<br />
mientras no ocurren aportes del nutriente, excluye la posibilidad de un tipo <strong>in</strong>teracción competitiva. Asimismo, las<br />
evidencias teóricas y experimentales que surgen de estudios previos y del presente, <strong>in</strong>validan la aplicación de<br />
modelos clásicos de <strong>in</strong>corporación y crecimiento (Michaelis-Monod) utilizados para la predicción de floraciones de<br />
cianobacterias. Además, los rangos bajos de concentración (nanomolares) y la velocidad a la que ocurren dichos<br />
procesos (m<strong>in</strong>utos) dificultan dicha predicción por los métodos analíticos convencionales. S<strong>in</strong> embargo, la<br />
determ<strong>in</strong>ación de los parámetros de la <strong>in</strong>corporación de fosfato br<strong>in</strong>da una <strong>in</strong>formación <strong>in</strong>tegrada, debido a que<br />
refleja el estado nutricional presente como respuesta a los <strong>in</strong>crementos previos del nutriente en el lago. La<br />
flexibilidad fisiológica como forma de optimizar la obtención del recurso frente a los patrones de <strong>in</strong>greso de fosfato al<br />
sistema, sería un factor clave para explicar la dom<strong>in</strong>ancia y estabilidad de las poblaciones de cianobacterias.<br />
PLENARIA E2<br />
PARADIGMAS EN CIANOBACTERIA: UN GRUPO FUNCIONALMENTE DIVERSO<br />
Carla Kruk 1 , Angel Segura 2 & Sylvia Bonilla 1<br />
1: <strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Montevideo<br />
2: <strong>Sección</strong> Oceanología, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Montevideo<br />
Correo electrónico: ckruk@yahoo.com<br />
El grupo de las cianobacterias ha tenido y tiene una gran relevancia para la vida en el planeta. Son importantes<br />
productores de compuestos orgánicos, estabilizan los sedimentos, fijan nitrógeno atmosférico y tienen utilidad en el<br />
desarrollo de la biotecnología. S<strong>in</strong> embargo, debido al aumento de la eutrofización de los sistemas acuáticos y el<br />
efecto del cambio climático, las floraciones de cianobacterias se han convertido en un problema a nivel mundial. Por<br />
este motivo es necesario predecir su ocurrencia y desarrollo. No obstante, existen ciertos paradigmas que limitan el<br />
potencial de predicción para este grupo y así su eventual gestión.<br />
Las cianobacterias son ubicuas y toleran amplios rangos ambientales. Este paradigma se sostiene solamente si se<br />
considera a este grupo como homogéneo. Las especies de cianobacterias presentan una gran variedad de<br />
características biológicas y eco-fisiológicas que les permite ser exitosas en un amplio rango de condiciones<br />
ambientales, posiblemente debido a su antiguo origen evolutivo y a ser un grupo compuesto por diversos l<strong>in</strong>ajes.<br />
Por estas razones es más fácil evaluarlas considerando las especies <strong>in</strong>dividuales y sus requerimientos que como un<br />
único grupo.<br />
S<strong>in</strong> embargo, evaluar a las cianobacterias a nivel específico es difícil, s<strong>in</strong>o imposible dada la gran diversidad e<br />
impredictibilidad del fitoplancton, características descritas en la Paradoja del Plancton. La misma tiene décadas de<br />
discusión y se mantiene en vigencia junto con la ausencia de consenso en cuanto a los mecanismos que la<br />
sostienen. El paradigma actual al respecto, es que la predicción de la ocurrencia y más aún de la biomasa a nivel de<br />
especies de fitoplancton es imposible, aun conociendo todas sus características eco-fisiológicas y requerimientos<br />
ambientales.<br />
Una alternativa a la baja predictibilidad específica es la aplicación de conceptos de ecología funcional. Este cuerpo<br />
teórico se basa en la def<strong>in</strong>ición de rasgos funcionales, que son características fisiológicas, morfológicas y<br />
fenológicas que están directa o <strong>in</strong>directamente relacionadas con la adecuación biológica de los organismos. En
lugar de considerar a las cianobacterias como un todo o a las especies <strong>in</strong>dividualmente, este enfoque utiliza los<br />
rasgos funcionales de los organismos para agregarlos en grupos funcionales <strong>in</strong>dependientes de su afiliación<br />
taxonómica. Estos grupos se componen de organismos con rasgos similares y por lo tanto con respuestas y efectos<br />
similares en el ambiente. De esta manera es posible reducir la dimensionalidad del problema y predecir las<br />
respuestas a los cambios ambientales.<br />
Nuestro objetivo fue comparar a las cianobacterias con las demás Clases taxonómicas de fitoplancton en térm<strong>in</strong>os<br />
de rasgos funcionales, parámetros demográficos y preferencias ambientales. Además, evaluamos la potencial<br />
predictibilidad de las especies <strong>in</strong>dividuales o agrupadas, a partir de variables ambientales rut<strong>in</strong>ariamente registradas<br />
en estudios limnológicos (profundidad de mezcla, fósforo y nitrógeno, alcal<strong>in</strong>idad, conductividad, Kd, zooplancton y<br />
clorofila a). Para ello utilizamos una base de datos de más de 700 especies de fitoplancton <strong>in</strong>cluyendo 173 de<br />
cianobacterias, provenientes de muestreos de más de 200 lagos desde zonas tropicales a subpolares.<br />
Encontramos que las cianobacterias son el grupo filogenético con mayor diversidad funcional, si consideramos sus<br />
rasgos morfológicos y pertenencia a grupos funcionales. Son algunos de los pocos organismos del fitoplancton que<br />
tienen representantes de tres niveles de organización (unicelular, colonial y filamentoso). Las cianobacterias son<br />
además, la Clase que presentó la mayor diversidad de especializaciones (ej. aerotopos, heterocitos). Además,<br />
presentaron el mayor rango de volumen, largo máximo y relación superficie/volumen. Debido a esta amplitud de<br />
rasgos funcionales son el grupo taxonómico que estuvo representado en un mayor número de grupos funcionales.<br />
En cuanto a la distribución de las especies de cianobacterias, el grupo se encontró representado en todos los<br />
sistemas estudiados. Sus rangos de ocurrencia y biomasa por especie fueron muy amplios, alcanzando altas<br />
biomasas tanto en sistemas tropicales y subtropicales como en templados y subpolares. Asimismo, fueron<br />
abundantes en sistemas con baja a alta diversidad taxonómica.<br />
Los valores medios de las variables ambientales en los sistemas donde las cianobacterias fueron dom<strong>in</strong>antes, en<br />
general no fueron significativamente dist<strong>in</strong>tos de los sistemas donde dom<strong>in</strong>aban especies de otras Clases. S<strong>in</strong><br />
embargo, los rangos donde las especies de cianobacterias alcanzaron al menos un 80% de la biomasa total fueron<br />
en general más amplios que para las demás Clases, excepto en temperatura y KD.<br />
F<strong>in</strong>almente utilizamos las variables ambientales para explicar mediante regresiones múltiples a las especies de<br />
cianobacterias y a dist<strong>in</strong>tas formas de agrupación de las mismas. Se encontraron dos grupos de especies: las que<br />
fueron adecuadamente explicadas y las que no. La única diferencia entre ambos grupos fue la biomasa alcanzada<br />
por las especies. Las especies con baja biomasa no fueron bien explicadas mientras que las que alcanzaron altas<br />
biomasas si lo fueron. Al evaluar la variabilidad explicada agrupando las especies en cianobacterias totales, en<br />
Ordenes (Chroococales, Nostocales y Oscillatoriales) y en grupos funcionales, la varianza explicada fue en todos<br />
los casos más alta que utilizando a las especies <strong>in</strong>dividualmente. La agrupación en grupos funcionales fue la más<br />
adecuada.<br />
A pesar de la gran diversidad funcional y el amplio rango de condiciones ambientales que caracterizó a las especies<br />
de cianobacterias estudiadas, fue posible explicar a algunas de ellas. Las floraciones nocivas para la salud son<br />
aquellas que alcanzan altas biomasas y por lo tanto de acuerdo con nuestros resultados son las potencialmente<br />
predecibles a partir de las variables ambientales que se registran comúnmente en los sistemas acuáticos.<br />
Establecer los valores que disparan el desarrollo de altas biomasas de cianobacterias podría ser útil para prevenir<br />
su desarrollo. S<strong>in</strong> embargo, dilucidar que especies van a generar floraciones es probablemente imposible. Por lo<br />
tanto y debido a la alta diversidad de las cianobacterias es más adecuado agruparlas en grupos funcionales. De<br />
esta manera será posible evaluar sus requerimientos y respuestas al ambiente comprendiendo los mecanismos<br />
<strong>in</strong>volucrados. Esta aproximación funcional-mecanicista permitirá aportar a las medidas de manejo adecuadas para<br />
cada grupo y así prevenir o mitigar los efectos nocivos de estas sobre los ecosistemas.
PRESENTACIONES ORALES<br />
PRESENTACIONES SESIÓN TAXONOMÍA (T)<br />
T1<br />
CYLINDROSPERMOPSIS RACIBORSKII (WOLOSYSNKA) SEENAYYA ET SUBBA RAJU EM MANANCIAIS DO<br />
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL<br />
Vera Reg<strong>in</strong>a Werner 1 , Bruno Neuhaus Emanuel 1 , Teres<strong>in</strong>ha Giordani Aurea 2 , Rosalia Marod<strong>in</strong> Maizonave<br />
Carmem 3 & Rovana Sussella 4<br />
1: Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (MCN/FZBRS),<br />
Porto Alegre, RS, Brasil<br />
2: Companhia Rio Grandense de Saneamento (CORSAN), Porto Alegre, RS, Brasil<br />
3: Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), Porto Alegre, RS, Brasil<br />
4: Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE), Caxias do Sul, RS, Brasil<br />
Correo electrónico: vrwerner@fzb.rs.gov.br<br />
Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii foi descrita como típica de regiões tropicais a subtropicais de ambientes de água<br />
doce, no entanto, nas últimas décadas a espécie tem sido observada em várias partes do mundo, com registros em<br />
ambientes oligotróficos a hipertróficos tropicais, subtropicais e temperados. Normalmente ocorre em ecossistemas<br />
de água doce, porém, há registros de sua presença em pântanos e em água levemente sal<strong>in</strong>a (1,5-2‰). Possui<br />
ampla variação morfológica, por isso, muitas vezes é equivocadamente identificada como outros gêneros<br />
(Aphanizomenon, Cuspidothrix ou Raphidiopsis), pr<strong>in</strong>cipalmente quando ocorrem filamentos formados apenas por<br />
células vegetativas. Heterocitos term<strong>in</strong>ais, orig<strong>in</strong>ados a partir de células vegetativas term<strong>in</strong>ais, é a pr<strong>in</strong>cipal<br />
característica dist<strong>in</strong>tiva entre Cyl<strong>in</strong>drospermopsis e estes gêneros, que formam heterocitos <strong>in</strong>tercalares ou são<br />
ausentes. A espécie é mundialmente conhecida pela tendência de formar densas florações e pela agressividade de suas<br />
tox<strong>in</strong>as. Devido ao número crescente de registros de florações tóxicas desta cianobactéria no Rio Grande do Sul, o<br />
trabalho apresenta uma revisão da espécie a partir da análise de amostras coletadas em um período de dez anos (1999<br />
a 2009) em diferentes sistemas aquáticos do estado e também de publicações. Os objetivos do estudo foram obter<br />
<strong>in</strong>formações das variações fenotípicas e métricas, ecologia, distribuição geográfica e toxicidade de Cyl<strong>in</strong>drospermopsis<br />
raciborskii. Durante o período, a espécie foi registrada em 61 ambientes, <strong>in</strong>clu<strong>in</strong>do sistemas naturais e artificiais (lago,<br />
lagoa, arroio, rio e represa), abrangendo 52 municípios distribuídos em dez regiões fisiográficas sul- rio-grandenses.<br />
Dentre estes, 22 foram de florações tóxicas, <strong>in</strong>clu<strong>in</strong>do corpos d’água de abastecimento público. As populações<br />
analisadas apresentaram formas retas, sigmóides e espiraladas com ou sem heterocitos e ac<strong>in</strong>etos, ocorrendo em águas<br />
com pH oscilando de 6,2 a 9,6 e temperaturas de 12 a 29,1º C. A ocorrência de florações de morfotipos sigmóides e<br />
espiralados foi registrada somente em amostras coletas em abril e maio de 2008, com temperaturas de 21°C e 19° C e<br />
pH de 8,4 e 7,3, respectivamente. A partir desta revisão, verificou-se que, até o momento, não foram registradas<br />
florações com produção de cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a nesses ambientes. Pelo fato de C. raciborskii estar amplamente<br />
distribuída no estado, o conhecimento de suas características é fundamental para a correta gestão dos mananciais.<br />
T2<br />
OSCILLATORIALES (CYANOBACTERIA) DE AMBIENTES EXTREMOS (LAGOSAS SALINAS) DO PANTANAL<br />
DA NHECOLÂNDIA, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL<br />
Camila Francieli Malone da Silva 1,2 , Célia Leite Sant’Anna 2 , Kleber Renan Santos de Souza 2,3 & Arnaldo Yoso<br />
Sakamoto 4 .<br />
1: Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente -<br />
2: Instituto de Botânica, Seção de Ficologia, São Paulo/SP, Brasil<br />
3: Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente<br />
4: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Departamento de Ciências Humanas, Três Lagoas, MS, Brasil.<br />
Correo electrónico: cfsmalone@yahoo.com.br<br />
O Pantanal da Nhecolândia é uma das sub-regiões do Pantanal brasileiro e é considerado como um dos mais<br />
sugestivos ecossistemas de planície, apresentando como característica geomorfológica centenas de lagoas<br />
denom<strong>in</strong>adas regionalmente como “sal<strong>in</strong>as”. As lagoas sal<strong>in</strong>as são sistemas rasos, cuja profundidade não excede 2<br />
m, circundadas por uma faixa de areia (“praia”) e preservadas das cheias por “cordilheiras” (área mais elevada com<br />
vegetação de cerrado) que funcionam como uma barreira natural à entrada de água superficial. Assim, as lagoas<br />
sal<strong>in</strong>as são abastecidas exclusivamente pelos fluxos sub-superficiais do lençol freático. Estas lagoas não<br />
apresentam plantas aquáticas no seu <strong>in</strong>terior e nem na periferia. As sal<strong>in</strong>as apresentam altas concentrações de<br />
sais, pr<strong>in</strong>cipalmente sódio e potássio e valores de pH variando de 8,0 a 10, que são limitantes a ictiofauna. Nestes<br />
ambientes, as comunidades bióticas diferem substancialmente de outros sistemas e sua diversidade é <strong>in</strong>fluenciada<br />
diretamente pela sal<strong>in</strong>idade. No entanto, além das flutuações nas concentrações de sais, outros aspectos regionais<br />
também <strong>in</strong>terferem na composição destas comunidades, tais como acentuada sazonalidade e balanço hídrico<br />
negativo (evaporação maior que a precipitação). Devido a esta capacidade de tolerância às variações ambientais
acentuadas, algumas espécies tornaram-se conhecidas como “extremófilas”. Frente à complexidade destes<br />
sistemas e a ausência de estudos de biodiversidade na região, nosso objetivo é o conhecimento das Oscillatoriales<br />
de duas lagoas sal<strong>in</strong>as do Pantanal brasileiro. As lagoas estudadas localizam-se na “Estação Experimental<br />
Fazenda Nhumirim” (Embrapa Pantanal), sub-região da Nhecolândia, a saber: lagoa sal<strong>in</strong>a da Reserva (18º57’42”S<br />
e 56º37’26”W) e a sal<strong>in</strong>a da Ponta (18º59’00” S e 56º39’35” W). Dois períodos de coleta foram determ<strong>in</strong>ados:<br />
período de cheia (março/maio) e de seca (agosto/outubro), desde maio de 2005 a março de 2008. As amostras<br />
foram coletadas nas margens e região central de ambas as lagoas, utilizando-se rede de plâncton com abertura de<br />
malha de 20 μm, através de arrasto horizontal na superfície da água. A preservação foi feita com formol 4% na<br />
proporção de 1:1. Amostras sem a adição de fixador foram mantidas refrigeradas para estudo de material vivo e<br />
cultivo. Sempre que possível e necessário foram isolados materiais em cultura para estudos taxonômicos. O<br />
isolamento das cepas foi realizado por meio dos métodos de plaqueamento e pescaria, em meio de cultura BG11<br />
(pH 7,4). Após a obtenção de cepas uniespecíficas, estas foram <strong>in</strong>cluídas no Banco de Cultura de Cianobactérias<br />
do Instituto de Botânica de São Paulo. As cepas são mantidas em condições controladas: temperatura 23+1 o C,<br />
irradiância 40-50 mol fótons m -2 .s -1 e fotoperíodo 14 - 10h claro-escuro. A análise taxonômica foi realizada, sempre<br />
que possível, em nível específico analisando-se as características morfológicas e métricas das populações, além<br />
dos aspectos ambientais. Para caracterização dos ambientes, algumas variáveis químicas e físicas foram medidas<br />
<strong>in</strong> situ por meio de aparelho portátil digital da marca WTW modelo pH/Cond 340i: condutividade elétrica (μS.cm -1 ),<br />
potencial hidrogeniônico (pH), potencial redox (mV), sal<strong>in</strong>idade e temperatura da água (ºC). A estimativa de<br />
transparência da água foi medida com disco de Secchi. Para ambas as lagoas, os resultados mostram elevadas<br />
taxas de condutividade elétrica (716 a 18.350 µS/cm), pH alcal<strong>in</strong>o (acima de 9,3), potencial redox (-287 a 60 mV),<br />
sal<strong>in</strong>idade (0,1 a 2,4) e temperatura da água de 22,3 a 36,6ºC. A profundidade da sal<strong>in</strong>a da Reserva variou de 10 -<br />
23 cm e a transparência da água de 0,07 - 0,2 m. Enquanto, a sal<strong>in</strong>a da Ponta apresentou profundidade de 07 – 50<br />
cm e transparência da água de 0,03 - 0,1 m. Nove espécies da ordem Oscillatoriales foram identificadas para a<br />
lagoa sal<strong>in</strong>a da Ponta: Arthrospira platensis (Nordstedt) Gomont, Geitler<strong>in</strong>ema amphibium (Agardh ex Gomont)<br />
Anagnostidis (SPC 1044), Leptolyngbya cf. hypolimnetica (Campbell) Anagnostidis, Leptolyngbya sp. (SPC1046),<br />
Phormidium ambiguum Gomont, Phormidium sp.1 (SPC1045), Planktolyngbya limnetica (Lemmermann)<br />
Komárková-Legnerová et Cronberg, Pseudanabaena sp.1 (subgênero Ilyonema) e Romeria victoriae Komárek &<br />
Cronberg. Na lagoa sal<strong>in</strong>a da Reserva foram identificadas sete espécies: Arthrospira platensis, Geitler<strong>in</strong>ema<br />
amphibium (SPC 1044), Limnothrix sp., Phormidium sp.1 (SPC 1045), Phormidium sp.2 (SPC 1048), Planktolyngbya<br />
limnetica e Pseudanabaena sp.2. Com exceção de Arthrospira platensis e Romeria victoriae, todas as espécies<br />
identificadas constituem primeiras referências para o Pantanal brasileiro. (F<strong>in</strong>anciamento: Conselho Nacional de<br />
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq Brasil e PROAPP/IBt).<br />
T3<br />
CIANOBACTÉRIAS PLANCTÔNICAS DE PESQUEIROS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO, SP,<br />
BRASIL<br />
Edna Ferreira Ros<strong>in</strong>i 1, 2 & Andréa Tucci 2<br />
1: Instituto de Botânica, Seção de Ficologia, São Paulo, SP, Brasil - Mestranda do Programa Biodiversidade Vegetal<br />
e Meio Ambiente<br />
2: Instituto de Botânica, Seção de Ficologia, São Paulo, SP, Brasil.<br />
Correo electrónico: ednaferos@yahoo.com.br<br />
Pesqueiro é um nome genérico atribuído a empreendimentos de lagos de pesca esportiva ou recreativa (Pesquepague,<br />
Pague-pesque e Pesque e solte). Um dos maiores problemas encontrados em pesqueiros é a eutrofização<br />
que, pelo aumento da concentração de nutrientes, resulta em florações de cianobactérias e algas. As florações de<br />
cianobactérias causam problemas tanto ambientais quanto de saúde pública, tendo em vista que segundo a<br />
literatura, 60% das florações de cianobactérias, no Brasil, são tóxicas. Estudos realizados no Brasil, nesses<br />
empreendimentos, enfocaram pr<strong>in</strong>cipalmente questões econômicas e ambientais, enquanto que, estudos<br />
específicos sobre taxonomia de cianobactérias não existem. Assim, diante da importância ecológica e sanitária da<br />
ocorrência de cianobactérias em ecossistemas aquáticos, o presente trabalho tem por objetivo conhecer a<br />
biodiversidade destes organismos em pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Os sete sistemas<br />
estudados estão localizados na bacia hidrográfica do alto rio Tietê, que corresponde a uma área de drenagem 7.390<br />
Km 2 e abrange 35 municípios. Possui aproximadamente 37% de área urbanizada, o que gera diferentes impactos.<br />
As coletas foram realizadas em duas épocas do ano, setembro/outubro de 2001 e fevereiro/março de 2002 (n = 14).<br />
Cada pesqueiro recebeu um código numérico. A estação de amostragem foi estabelecida próximo ao centro de<br />
cada sistema, cuja profundidade média variou entre 1,0 e 1,5 metro. As amostras de água para a análise<br />
taxonômica das cianobactérias foram realizadas na sub-superfície da coluna d’água através de arrasto horizontal<br />
com rede de plâncton com abertura de malha de 20 µm. Essas amostras foram preservadas em formol a 4%. O<br />
estudo do material foi feito ao microscópio fotônico, Zeiss Axioplan 2, com câmara clara, retículo micrometrado e<br />
câmara fotográfica acoplados. A identificação foi realizada, sempre que possível, em nível específico analisando-se<br />
as características morfológicas e métricas das populações. Utilizou-se nanquim para evidenciar a ba<strong>in</strong>ha<br />
mucilag<strong>in</strong>osa.<br />
Foram identificados 16 táxons distribuídos nas ordens Chroococcales (68,7%): Chroococcus dispersus (Keissler)<br />
Lemmermann, Aphanocapsa delicatissima W. & G. S. West, A. holsatica (Lemmermann) Cronberg & Komárek, A.
<strong>in</strong>certa (Lemmermann) Cronberg & Komárek, Coelosphaerium evidenter-marg<strong>in</strong>atum M.T.P. Azevedo & Sant’Anna,<br />
Sphaerocavum brasiliense M.T.P. Azevedo & Sant’Anna, Microcystis aerug<strong>in</strong>osa (Kutz<strong>in</strong>g) Lemmermann, M.<br />
panniformis Komárek et al., M. protocystis Crow, M. wesenbergii Komáreki e Radiocystis fernandoi Komárek &<br />
Komárková-Legnerová; Oscillatoriales (25%): Pseudanabaena mucicula (Huber-Pestalosi & Naumann) Schwabe,<br />
Geitler<strong>in</strong>ema amphibium (Gomont) Anagnostidis, Planktolyngbya contorta (Lemmermann) Anagnostidis & Komárek,<br />
Planktothrix isothrix (Skuja) Komárek & Komárková; e Nostocales (6,3%): Anabaena sp. Dentre os táxons<br />
identificados destacam-se os gêneros Aphanocapsa, Microcystis, Radiocystis, Planktothrix e Anabaena, citados na<br />
literatura, como as cianobactérias tóxicas mais comuns no Brasil. O pesqueiro 16 apresentou maior biodiversidade<br />
de cianobactérias, com 11 dos 16 táxons registrados, o que <strong>in</strong>dica que este pode ser considerado um ambiente<br />
propício ao desenvolvimento dessas espécies. Nesse ambiente, destacam-se Radiocystis fernandoi, M. protocystis<br />
e M. wesembergii, todas espécies produtoras de microcist<strong>in</strong>as. Quando estas espécies ocorrem simultaneamente,<br />
as populações de Radiocystis fernandoi são facilmente confundidas com algumas espécies do gênero Microcystis,<br />
especialmente M. aerug<strong>in</strong>osa. Assim, uma das pr<strong>in</strong>cipais características morfológicas que pode ser usada para<br />
diferenciar estas espécies é a disposição radial das células de R. fernandoi. Anabaena sp. não pôde ser identificada<br />
pela ausência de ac<strong>in</strong>etos. Com relação à freqüência de ocorrência dos táxons nas amostras analisadas,<br />
Aphanocapsa delicatissima e Chroococcus dispersus estiveram presentes em mais de 50% das amostras<br />
analisadas. Por outro lado, as espécies com menor freqüência de ocorrência (7%) foram Sphaerocavum brasiliense<br />
e Geitler<strong>in</strong>ema amphibium. (Apoio: CNPq e PROAPP/IBt).<br />
T4<br />
BIODIVERSIDADE DE CIANOBACTÉRIAS DO PANTANAL DA NHECOLÂNDIA, MATO GROSSO DO SUL,<br />
BRASIL<br />
Kleber Renan de Souza Santos ¹ , ²; Célia Leite Sant’Anna ²; Camila Francieli da Silva Malone ² , ³ & Arnaldo Yoso<br />
Sakamoto 4<br />
1: Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente<br />
2: Instituto de Botânica, Seção de Ficologia, São Paulo/SP, Brasil<br />
3: Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente<br />
4: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Departamento de Ciências Humanas, Três Lagoas/MS, Brasil.<br />
Correo electrónico: santoskrs@gmail.com<br />
O Pantanal é reconhecido como a maior área úmida contínua do planeta, apresentando elevada diversidade de<br />
ambientes aquáticos e é considerado como um dos “hot spots” de biodiversidade. Este ecossistema estende-se por<br />
três países da América do Sul: Bolívia (15% da área do Pantanal), Brasil (80%) e Paraguai (5%). O Pantanal<br />
brasileiro é dividido em 11 sub-regiões e as lagoas estudadas localizam-se na sub-região denom<strong>in</strong>ada Pantanal da<br />
Nhecolândia. Esta região caracteriza-se pela riqueza de lagoas rasas em diversos estádios sucessionais,<br />
conhecidas regionalmente como “sal<strong>in</strong>as”, “salitradas” e “baías” que apresentam características limnológicas<br />
dist<strong>in</strong>tas. As “baías” são de água doce, geralmente com pH ácido a neutro (5-7), condutividade elétrica variável<br />
(média 500 µS.cm - ¹) e apresentam plantas aquáticas flutuantes e submersas. As “salitradas” são de água doce a<br />
levemente salobra, pH 6,5-8, condutividade média superior a 1.000 µS.cm - ¹ e há ocorrência de Characeae e plantas<br />
aquáticas. As lagoas “sal<strong>in</strong>as” são salobras, ricas em sais de sódio e potássio, pH alcal<strong>in</strong>o (>8), condutividade<br />
elevada (>3.000 µS.cm - ¹) e não há presença de plantas aquáticas. A pr<strong>in</strong>cipal atividade econômica da região é a<br />
pecuária extensiva e, portanto, as lagoas sal<strong>in</strong>as são muito importantes para esta atividade já que contribuem com<br />
o suprimento de sais m<strong>in</strong>erais para o gado, além de raramente secarem. Assim, os ambientes aquáticos do<br />
Pantanal vem sofrendo os efeitos dos impactos antrópicos, pr<strong>in</strong>cipalmente em relação a criação de gado e ao<br />
desmatamento. Considerando a importância ecológica das cianobactérias, a escassez de <strong>in</strong>formações sobre estes<br />
organismos nos diversos sistemas aquáticos do Pantanal e os impactos ambientais que estão ocorrendo nesse<br />
ecossistema, o objetivo deste trabalho foi conhecer a biodiversidade de cianobactérias dos três tipos de lagoas<br />
representativas do Pantanal da Nhecolândia.<br />
As lagoas estudadas estão localizadas na região da Fazenda Nhumirim (Embrapa/Pantanal), estado de Mato<br />
Grosso do Sul, Brasil: 1) Sal<strong>in</strong>a do Meio (18°58'29''S - 56°38'47''W), 2) Salitrada Campo Dora (18º58’02”S -<br />
56º38’59”W), e 3) Baía da Sede Nhumirim (18º59'37"S - 56º37'14"W). As coletas foram realizadas na cheia<br />
(março/maio) e na seca (agosto/outubro) durante o período de 2004 a 2007. As amostras foram coletadas<br />
diretamente com frasco ou com rede de plâncton (20 μm de abertura de malha) e a fixação foi feita com solução de<br />
Transeau ou formol 4%.<br />
Com base no estudo de material vivo e fixado, foram identificadas 21 espécies de cianobactérias com<br />
predom<strong>in</strong>ância da ordem Oscillatoriales (5 espécies, representando 23,8% do total), seguida das ordens<br />
Synechococcales, Pseudanabaenales, Chroococcales e Nostocales, cada uma contribu<strong>in</strong>do com quatro espécies<br />
(19,05%). A lagoa Sal<strong>in</strong>a do Meio, de condições ambientais extremas (pH >9, sal<strong>in</strong>idade 1,4-11,8, condutividade<br />
2.870-19.020 µS.cm - ¹), apresentou maior número de espécies de cianobactérias, 13 (62%). Nesta lagoa, florações<br />
de Anabaenopsis elenk<strong>in</strong>ii Miller foram observadas pr<strong>in</strong>cipalmente nos períodos de seca. No mesmo período,<br />
Arthrospira platensis (Nordstedt) Gomont também foi uma espécie comum nas lagoas sal<strong>in</strong>a e salitrada. As duas<br />
espécies são naturalmente encontradas em águas salobras de regiões tropicais, como os lagos alcal<strong>in</strong>os da África,<br />
com alta concentração de NaCl e bicarbonatos. As lagoas Baía da Sede Nhumirim e Salitrada Campo Dora<br />
apresentaram o mesmo número de espécies de cianobactérias (9), porém a composição florística foi bastante
dist<strong>in</strong>ta, o que, provavelmente, está relacionado com as diferentes condições limnológicas de cada lagoa.<br />
Anabaenopsis elenk<strong>in</strong>ii Miller e Romeria victoriae Komárek & Cronberg ocorreram nas três lagoas estudadas, no<br />
entanto, foram mais comuns na sal<strong>in</strong>a e apenas raramente foram encontradas na salitrada e baía. A similaridade da<br />
composição florística das lagoas estudadas foi considerada baixa e apenas 12,9% das espécies encontradas foram<br />
comuns as três lagoas. As espécies documentadas na literatura como tóxicas, Planktothrix agardhii (Gomont)<br />
Anagn. & Komárek e Planktothrix isothrix (Skuja) Komárek & Komárková, ocorreram apenas na baía, enquanto que<br />
Romeria caruaru Komárek et al. ocorreu somente na sal<strong>in</strong>a. A biodiversidade de cianobactérias específica de cada<br />
lagoa evidenciou as particularidades de cada ambiente (sal<strong>in</strong>a, salitrada e baía) e a dom<strong>in</strong>ância destes organismos<br />
observada na lagoa sal<strong>in</strong>a demonstra a sua capacidade de adaptação aos chamados “ambientes extremos”. Todas<br />
as espécies de cianobactérias estudadas são citadas pela primeira vez para o Pantanal brasileiro, o que <strong>in</strong>dica a<br />
necessidade de <strong>in</strong>tensificar os estudos florísticos, já que milhares de outros habitats aquáticos do Pantanal não<br />
foram a<strong>in</strong>da estudados.<br />
F<strong>in</strong>anciamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq Brasil.<br />
T5<br />
COMPOSICIÓN TAXONÓMICA Y DISTRIBUCIÓN DE LAS CIANOBACTERIAS EN UN HUMEDAL COSTERO,<br />
SOMERO Y MEDITERRÁNEO: MARJAL DELS MOROS (VALENCIA, ESPAÑA)<br />
María del Carmen Pérez 1 , Vera Reg<strong>in</strong>a Werner 2 & Angela Jaramillo 3<br />
1: Colaboradora de la Consellería de Medio Ambiente, Agua, Territorio y Urbanismo de la Generalitat Valenciana,<br />
Valencia, España<br />
2: Museu de Cièncias Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, RS, Brasil<br />
3: Universidad Politécnica de Valencia, Dpto. Ing. Hidráulica y Medio Ambiente, Valencia, España<br />
Correo electrónico: perez.baliero@gmail.com<br />
En España el número de humedales es elevado pero se han estudiado poco hasta la fecha en comparación con los<br />
lagos y embalses. “La Marjal dels Moros” es un humedal litoral <strong>in</strong>stalado sobre un zócalo aluvial en el que se mezclan<br />
materiales calcáreos y silíceos que en la actualidad presenta una superficie que no supera los 3 km 2 . Esta marjal,<br />
localizada a 21 km al nordeste de la ciudad de Valencia (España) alberga importantes poblaciones de aves tanto<br />
migratorias como residentes por lo que se encuentra declarada como área ZEPA (zona de especial protección para las<br />
aves) según la Directiva sobre Conservación de Aves Silvestres y como área LIC (lugar de <strong>in</strong>terés comunitario). Las<br />
tareas de restauración realizadas en los últimos años han permitido la existencia de pequeñas lagunas costeras de<br />
aguas dulces a salobres, varias de ellas temporales. Con la <strong>in</strong>tención de conocer por primera vez el fitoplancton de este<br />
humedal, entre 2003 y 2009 se han realizado muestreos co<strong>in</strong>cidentes con la época de estío (f<strong>in</strong>ales de Junio) y con la<br />
de alta <strong>in</strong>undación (f<strong>in</strong>ales de Diciembre) en 6 lagunas seleccionadas de modo que abarcaran la mayor parte del<br />
territorio del humedal. Se tomaron muestras de plancton con botella y con red de 25 µm para los diferentes análisis y se<br />
midieron <strong>in</strong> situ algunos parámetros limnológicos. En este estudio se presentan los resultados sobre la composición<br />
taxonómica y distribución de las cianobacterias. Se han observado hasta el momento 32 taxa de cianobacterias en un<br />
total de 160 taxa fitoplanctónicos: 7 taxa pertenecen al Orden Chroococcales, 22 a Oscillatoriales y 3 a Nostocales. El<br />
género que presentó la mayor riqueza de especies fue Phormidium sp. con 6 especies. La especie más abundante fue<br />
Anabaenopsis cf. arnoldii Aptekar que fue observada únicamente en la laguna 2 en el verano de 2004 con una densidad<br />
de 109,6 x 10 3 cél.ml -1 . Esta nostocal es poco conocida y si se confirma la especie sería el primer registro para España.<br />
Dentro de las Oscillatoriales destaca la presencia de una especie novedosa posiblemente perteneciente al género<br />
Glaucospira sp. o Arthrospira sp. que necesita estudios moleculares para su correcta clasificación. La distribución de las<br />
cianobacterias es heterogénea entre las lagunas estudiadas con variaciones en la composición y en la abundancia. La<br />
cont<strong>in</strong>uidad del estudio en profundidad de los productores primarios planctónicos como <strong>in</strong>dicadores biológicos de la<br />
calidad del agua de este humedal, ayudará a la gestión de su recuperación y conservación.<br />
PRESENTACIONES SESIÓN CIANOTOXINAS Y POTABILIZACIÓN (CP)<br />
CP1<br />
ATIVIDADE PRÓ-INFLAMATÓRIA DO EXTRATO DA CEPA SPC 920 GEITLERINEMA AMPHIBIUM<br />
(CYANOBACTERIA, OSCILLATORIALES)<br />
Camila Ranzatto Dogo 1,2 ; Célia Leite Sant´Anna 2 ; Marisa Rangel 3 ; Fernanda Miriane Bruni 4 ; Mônica Lopes-<br />
Ferreira 4 & Luciana Retz Carvalho 2<br />
1: Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente -(<br />
2: Seção de Ficologia, Instituto de Botânica de São Paulo/SP, Brasil<br />
3: Laboratório de Imunopatologia, Instituto Butantan - São Paulo/Brasil<br />
4: Centro de Tox<strong>in</strong>ologia Aplicada, Instituto Butantan - São Paulo/Brasil.<br />
Correo electrónico: ca_rdogo@yahoo.com.br
Geitler<strong>in</strong>ema amphibium é uma cianobactéria a<strong>in</strong>da pouco estudada quanto à toxicidade, porém é frequente em<br />
reservatórios de abastecimento público da Região Metropolitana de São Paulo (Brasil). Estudos recentes mostram<br />
que l<strong>in</strong>hagens desta espécie, provenientes da Represa Guarapiranga (São Paulo - Brasil), apresentam toxicidade<br />
quando testadas pelo bioensaio padrão em camundongo. Porém, os s<strong>in</strong>ais apresentados pelos animais <strong>in</strong>toxicados<br />
são dist<strong>in</strong>tos daqueles causados pelas cianotox<strong>in</strong>as conhecidas até o presente (microcist<strong>in</strong>as, nodular<strong>in</strong>as,<br />
cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>as, anatox<strong>in</strong>as e saxitox<strong>in</strong>as), o que sugere a presença de uma nova cianotox<strong>in</strong>a, cuja natureza<br />
química e efeitos são a<strong>in</strong>da desconhecidos. Devido à freqüência com que G. amphibium é encontrada em<br />
reservatórios de abastecimento público são impresc<strong>in</strong>díveis o isolamento e identificação da tox<strong>in</strong>a em questão, além<br />
da avaliação de seus efeitos em mamíferos. Neste estudo foi empregada a técnica de microscopia <strong>in</strong>travital para<br />
avaliar, “<strong>in</strong> vivo”, os efeitos <strong>in</strong>duzidos pelo extrato metanólico de G. amphibium na microcirculação e em fibras<br />
musculares de camundongos. Para isso, utilizou-se a cepa SPC 920 – G. amphibium coletada na Represa<br />
Guarapiranga, que é um reservatório dest<strong>in</strong>ado ao abastecimento de mais de três milhões de pessoas, e mantida<br />
no Banco de Cultura de Cianobactérias da Seção Ficologia do Instituto de Botânica de São Paulo. A cepa estudada<br />
foi cultivada sob as segu<strong>in</strong>tes condições: meio ASM-1, temperatura de 23±2 o C, irradiância 40 - 50 µmol.fótons.m -2 .s -<br />
1 e 14 - 10h claro-escuro. A biomassa, obtida na fase exponencial de crescimento da cultura, foi liofilizada, pesada e<br />
extraída com metanol/água 75:25 (v/v) pela ação de ultra-som e a seguir centrifugada (4x). Os sobrenadantes<br />
reunidos foram concentrados sob pressão reduzida e pesados para obtenção do peso seco do extrato bruto, que foi<br />
utilizado nos bioensaios por microscopia <strong>in</strong>travital. Camundongos Swiss com peso entre 19 e 21 g foram<br />
anestesiados com pentobarbital sódico (Hypnol® Cristália; 50 mg.kg -1 ) e o músculo cremáster foi exposto para<br />
observação direta da rede microcirculatória. Inicialmente foram avaliados os efeitos de três doses do extrato bruto<br />
de G. amphibium adm<strong>in</strong>istradas topicamente: 20, 40 e 120 µg. Posteriormente, os efeitos de c<strong>in</strong>co doses<br />
adm<strong>in</strong>istradas <strong>in</strong>traperitonealmente (i.p.) também foram observados: 6, 125, 250, 500 e 1000 mg.kg -1 de peso<br />
corpóreo (p.c.); para cada dose adm<strong>in</strong>istrada i.p. foram feitos dois períodos de <strong>in</strong>cubação: 30 e 120 m<strong>in</strong>utos. Como<br />
controle negativo foi utilizada solução sal<strong>in</strong>a 0,9% e para todos os ensaios foram feitas três repetições n=3. As<br />
doses de 20 e 40 µg pela via de adm<strong>in</strong>istração tópica não causaram alterações na microcirculação ou nas fibras<br />
musculares, porém a dose de 120 µg foi capaz de <strong>in</strong>duzir estase venular transitória e depósitos de fibr<strong>in</strong>a em<br />
arteríolas, além do aumento do número de leucócitos. As doses de 125 e 250 mg.kg -1 p.c. adm<strong>in</strong>istradas i.p., nos<br />
dois períodos de <strong>in</strong>cubação, foram capazes de <strong>in</strong>duzir aumento do número de leucócitos e estase venular parcial; a<br />
dose de 500 mg.kg -1 no período de <strong>in</strong>cubação de 30 m<strong>in</strong>utos causou estase venular parcial e no período de 120<br />
m<strong>in</strong>utos causou estase venular, formação de depósitos de fibr<strong>in</strong>a e comprometimento das arteríolas, assim como a<br />
dose de 1000 mg.kg -1 , nos dois períodos de <strong>in</strong>cubação. Estes resultados mostram que o extrato de G. amphibium<br />
possui atividade pró-<strong>in</strong>flamatória dose e tempo-dependente, sendo que o aumento do número de leucócitos rolante<br />
e estase venular parcial é observado em menores doses (125 e 250 mg.kg -1 ) e <strong>in</strong>júria isquêmica em doses elevadas<br />
(500 e 1000 mg.kg -1 ). (F<strong>in</strong>anciamento: CAPES e PROAP/IBt)<br />
CP2<br />
AVANCES ANALÍTICOS PARA LA DETERMINACIÓN DE MICROCISTINA–LR EN URUGUAY<br />
Cea Jacquel<strong>in</strong>e<br />
Departamento de Tox<strong>in</strong>as Naturales (TOX), Laboratorio Tecnológico del Uruguay (LATU), Montevideo, Uruguay<br />
Correo electrónico: jcea@latu.org.uy<br />
Las cianobacterias ó cianofíceas (algas azules), son microorganismos procariotes, aeróbicos y fotoautótrofos. La<br />
fotosíntesis es su pr<strong>in</strong>cipal modo de obtención de energía. Se encuentran entre los organismos más primitivos de la<br />
tierra; su origen se estima en unos 3500 millones de años.<br />
Su facilidad de crecimiento favorece su aparición tanto en el suelo como en el medio acuático, preferentemente en<br />
los ambientes dulceacuícolas de aguas alcal<strong>in</strong>as o neutras con Ph entre 6 y 9 y temperaturas entre 15° y 30 °C.<br />
Prefieren una alta concentración de nutrientes, pr<strong>in</strong>cipalmente nitrógeno y fósforo. La creciente eutrofización de los<br />
ambientes acuáticos puede favorecer su proliferación masiva o “floración” (HABs: harmful algal blooms ó<br />
simplemente “Blooms”). No obstante se han encontrado blooms altamente toxicogénicos en aguas con escasez de<br />
nutrientes, como en determ<strong>in</strong>ados lagos alp<strong>in</strong>os [1,2]. Se estima que más del 50% de estos blooms son tóxicos. Las<br />
primeras <strong>in</strong>toxicaciones de poblaciones humanas por el consumo de agua contam<strong>in</strong>ada por cepas tóxicas de<br />
cianobacterias fueron descritas en Australia, Inglaterra, Ch<strong>in</strong>a y Africa del Sur [3]. En Brasil se conocen varios casos<br />
[4] pero el más grave fue el episodio de Caruaru en 1996 donde murieron más de 50 enfermos sometidos a<br />
hemodíalisis en los que se utilizó agua contam<strong>in</strong>ada con cianotox<strong>in</strong>as [5].<br />
En ambientes acuáticos varias especies de cianobacterias, pueden producir potentes tox<strong>in</strong>as; s<strong>in</strong> embargo, dentro<br />
de la misma especie, pueden existir cepas productoras y no productoras. Cuando las condiciones ambientales son<br />
desfavorables, las cianobacterias mueren, produciéndose la lisis celular y la liberación de las tox<strong>in</strong>as al medio [6].<br />
Las tox<strong>in</strong>as de las cianobacterias se suelen agrupar pr<strong>in</strong>cipalmente en neurotox<strong>in</strong>as y hepatotox<strong>in</strong>as. Las<br />
hepatotox<strong>in</strong>as ocasionan el tipo más común de <strong>in</strong>toxicación relacionado con las cianobacterias. Dentro de las<br />
hepatotox<strong>in</strong>as fueron caracterizadas las Microcist<strong>in</strong>as orig<strong>in</strong>adas por los géneros Microcystis, Anabaena, Nostoc,<br />
Oscillatoria. La especie Microcystis aerug<strong>in</strong>osa es la productora de Microcist<strong>in</strong>as, péptido cíclico hepatotóxico,<br />
potente <strong>in</strong>hibidor de las proteínas fosfatasa, lo cual favorece la formación de tumores. Su <strong>in</strong>gestión provoca<br />
debilidad, diarrea, anorexia, vómitos y muerte en pocas horas por hemorragia <strong>in</strong>trahepática en dosis agudas [7].<br />
En 1997, la Organización Mundial de la Salud (OMS) [8], estableció como valor provisional de referencia, 1 ug/litro<br />
como nivel máximo aceptable para el consumo oral diario de Microcist<strong>in</strong>a-LR, en aguas de abastecimiento público.
En el año 2008 el Comité de Agua Potable de UNIT trabajó en la redacción de la Norma de agua potable donde se<br />
fijó el mismo límite que la OMS.<br />
Hasta el año 2005 Uruguay no contaba con un método de referencia para poder evaluar el tenor de Microcist<strong>in</strong>a- LR<br />
en agua bruta ó tratada. Es a partir de esa necesidad que el Dpto de Tox<strong>in</strong>as Naturales del Laboratorio Tecnológico<br />
del Uruguay valida y propone a acreditación por parte de United K<strong>in</strong>gdom Accreditation Service (UKAS) un método<br />
analítico con detección, identificación y cuantificación por HPLC [9] para la determ<strong>in</strong>ación de Microcist<strong>in</strong>a- LR<br />
<strong>in</strong>tracelular y extracelular. Si bien en el país se vienen utilizando varias técnicas rápidas, la armonización de los<br />
métodos analíticos utilizados en el país para recabar datos es fundamental para poder asegurar la exactitud de los<br />
resultados analíticos que se publican.<br />
Para el LATU, contar con esta metodología ha permitido ir generando una base de datos confiable. La misma idea<br />
es llevada adelante por otros laboratorios que realizan sus controles por métodos rápidos, pero que frente a<br />
muestras positivas pueden contrastar los resultados contra un método de referencia. También, a través del Proyecto<br />
del Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD). PIMS 4055 “Reducción y Prevención de la<br />
contam<strong>in</strong>ación de origen terrestre en el Río de la Plata y su Frente Marítimo mediante la implementación del<br />
Programa de Acción Estratégico de FREPLATA” se <strong>in</strong>corporó como tarea la validación del método de<br />
<strong>in</strong>munoensayo para la determ<strong>in</strong>ación de Microcist<strong>in</strong>a -LR desarrollado por la Facultad de Química (Centro Fogarty,<br />
Universidad de la República, Montevideo, Uruguay) [10] contra el método de referencia del LATU.<br />
Gracias a los avances analíticos llevados a cabo por diferentes Instituciones Uruguay contará con una base de<br />
datos nacional de Microcist<strong>in</strong>a- LR, con resultados armonizados. Cabe destacar que la mejora cont<strong>in</strong>ua como país,<br />
nos lleva al compromiso de seguir avanzando en la determ<strong>in</strong>ación de otras cianotox<strong>in</strong>as.<br />
1 J.Roset, S.Aguayo, MJ. Muñoz. Revista Toxicología, 18 (2001) 65-71.<br />
2 K. Mez , KA Beattie , GA Codd ,K. Hanselmann, B. Hauser, H. Naegeli y HR. Preisig. European Journal of<br />
Phycology, 32 (1997) 111-117.<br />
3 - IR. Falconer. Proceed<strong>in</strong>gs of an International Workshop. Adelaide, Australia.1994.<br />
4 - MGLC.Teixeira, MCN.Costa, VLP.Carvalho, MS.Perieira, E. Hage. Bolet<strong>in</strong> de PAHO, 27(3) (1993) 244-<br />
CP3<br />
MICROCISTINA – LR EN EL URUGUAY<br />
Macarena Simoens<br />
Departamento de Tox<strong>in</strong>as Naturales, Laboratorio Tecnológico del Uruguay (LATU) Montevideo, Uruguay<br />
Correo electrónico: msimoens@latu.org.uy<br />
Los sistemas estuariales y costeros son naturalmente vulnerables a la eutrofización, proceso por el cual un cuerpo<br />
de agua es enriquecido con materia orgánica cuando esto causa cambios en el sistema.<br />
Como consecuencia de este proceso aparecen síntomas: aumento biomasa algal, déficit óxico y Floraciones<br />
Algales nocivas (FAN).<br />
Dentro de los géneros de cianobacterias que han registrado floraciones toxicas con mayor frecuencia a nivel<br />
mundial, se destacan Microcystis, Anabaena, Aphanizomenon, Planktothrix, Cyl<strong>in</strong>drospermopsis y Nodularia, por su<br />
amplia distribución y por los efectos sobre otros organismos debido a la presencia de cianotox<strong>in</strong>as.<br />
Las cianotox<strong>in</strong>as son metabolitos secundarios, producidos en el <strong>in</strong>terior de las células y liberados al agua al<br />
producirse la lisis o destrucción de la pared celular. A pesar del creciente aumento en los estudios sobre este<br />
fenómeno, se desconoce con precisión cual es el factor que desencadena la síntesis de tox<strong>in</strong>as durante una<br />
floración. Las hepatotox<strong>in</strong>as son las más importantes, tanto por su abundancia en la naturaleza, como por la<br />
elevada toxicidad que presentan. Entre ellas dist<strong>in</strong>guimos las microcist<strong>in</strong>as (MC), siendo las más habituales la<br />
microcist<strong>in</strong>a LR (MC-LR), RR (MC-RR) e YR (MC-YR). Estas hepatotox<strong>in</strong>as generan, en el hombre, necrosis<br />
hepática en pocas horas o días cuando son adm<strong>in</strong>istradas en dosis letales, mientras que a dosis bajas el efecto es<br />
crónico y acumulativo. También pueden causar, aun en bajas concentraciones, alteraciones fisiológicas y<br />
mortandad masiva de peces y otros organismos acuáticos.<br />
Se han reportado dist<strong>in</strong>tos casos de florecimientos de cianobacterias alrededor de todo el mundo. A nivel<br />
MERCOSUR, tanto Brasil, Argent<strong>in</strong>a y Paraguay tienen problemas de desarrollo masivos de cianobacterias<br />
(blooms) y aparición de cianotox<strong>in</strong>as, tanto en las aguas recreacionales, como próximos a las fuentes de agua para<br />
las poblaciones. En Uruguay, el primer registro de floraciones (Microcystis aerug<strong>in</strong>osa, productora de MC) data de<br />
1982 pero la presencia de MC-LR se determ<strong>in</strong>ó a partir de 1999 usando kits de anticuerpos monoclonales<br />
(Envirogard, SDI, Newark DE, USA). La presencia de las FAN es cada vez mas frecuente en nuestro país,<br />
aumentando de esta manera la probabilidad de producción de cianotox<strong>in</strong>as.<br />
El objetivo de este trabajo fue recopilar los datos de concentraciones de MC - LR obtenidos durante el periodo 2005<br />
– 2009 en el Departamento de Tox<strong>in</strong>as Naturales del LATU, procedentes de muestras de agua potable, ríos y<br />
arroyos. La detección, identificación y cuantificación de MC – LR se realizó por cromatografía liquida (HPLC)<br />
utilizando arreglo de diodo. Durante el periodo 2005-2006, 84 % de las muestras analizadas presentaron valores de<br />
MC – LR menores a 0,03 ug/L, mientras que en el 16% restante los valores oscilaron entre 0,13 hasta 2900 ug/L.<br />
En el más alto de los casos el resultado obtenido confirmó la causa de muerte de animales.
En el periodo 2007-2008, en un 25 % de las muestras se encontraron valores de MC-LR total menores a 0,04 ug/L,<br />
mientras que en el 75% restante, los valores oscilaron entre 0,06 hasta 0,83 ug/L.<br />
Durante el primer semestre de este año, en el 100 % de las muestras analizadas se obtuvieron valores de MC – LR<br />
entre 0,15 y 0,70 ug/L. En conclusión, los resultados mostraron que las cianotox<strong>in</strong>as, utilizando microcist<strong>in</strong>a-LR<br />
como marcador, existen en los sistemas acuáticos de nuestro país, y que en algunos casos aparecen en altas<br />
concentraciones, superando los valores establecidos en la normativa de la OMS (1ug/L).<br />
A nivel Nacional se carece de datos analíticos referentes a las otras cianotox<strong>in</strong>as que se han detectado en otros<br />
países de la región, y que podrían estar presentes en los sistemas acuáticos de nuestro país. Dado que existe la<br />
capacidad analítica y profesional, sería recomendable ampliar el espectro analítico para detectar y cuantificar estas<br />
cianotox<strong>in</strong>as (MC-YR, MC-RR, saxitox<strong>in</strong>a), y cont<strong>in</strong>uar recabando datos de la presencia de MC-LR; de manera de<br />
crear una Base de Datos actualizada y confiable a Nivel Nacional, donde participen todas las <strong>in</strong>stituciones<br />
v<strong>in</strong>culadas a este tema. Por otro lado, los resultados obtenidos se deberían relacionarán con las características<br />
ambientales del cuerpo del agua: clorofila, características fisicoquímicas, biomasa del fitoplancton, los cuales<br />
aportarán mayor <strong>in</strong>formación para comprender estos fenómenos. Se espera que estos resultados tengan un<br />
impacto significativo en la toma de conciencia del problema de las floraciones de cianobacterias toxicas en nuestro<br />
país.<br />
Carreto, J.; Montoya, N.; Akselman, R. Análisis Diagnóstico de la problemática de las floraciones algales en el<br />
estuario del Rio de la Plata y su frente marítimo. Proyecto “Protección Ambiental del Río de la Plata y su Frente<br />
Marítimos. Prevención y Control de la Contam<strong>in</strong>ación y Restauración de Hábitats.” Proyecto PNUD/GEF<br />
RLA/99/G31.<br />
De León, L.; Yunes, J. 2001 First report of a microcyst<strong>in</strong>-conta<strong>in</strong><strong>in</strong>g bloom of the cyanobacterim Microcystis<br />
aerug<strong>in</strong>osa <strong>in</strong> the La Plata River, South America. Environmental Toxicology , 16 (1) 110-112.<br />
De León, L. 2002 Floraciones de cianobacterias en aguas cont<strong>in</strong>entales del Uruguay: Causas y Consecuencias.<br />
Perfil Ambiental del Uruguay. Domínguez, A. y R.G. Prieto (eds.), Nordan-Comunidad, Montevideo. 28-37.<br />
Nagy, G., Barros, V., Menéndez, A. 2006 “El Cambio Climático en el Rio de la Plata”, Proyecto “Assesments of<br />
Impacts and Adaptations to Climate Change (AIACC)”.<br />
Quesada, A. Cianobacterias en aguas de consumo y de recreo: un problema de todos.<br />
http://hercules.cedex.es/Ecosistemas/Jornadas%20Cianos/A.Quesada.pdf<br />
Sienra, D., Ferrari,G. 2006. Monitoreo de cianobacterias en la costa de Montevideo (Uruguay). In: Bases para la<br />
conservación y el manejo de la costa uruguaya. R. Menafra, L. Rodriguez; F. Scarab<strong>in</strong>o, D. Conde (eds). Vida<br />
Silvestre Uruguay.<br />
CP4<br />
MONITOREO DE CIANOTOXINAS MEDIANTE EL EMPLEO DE BIOENSAYOS CON INVERTEBRADOS<br />
ACUÁTICOS<br />
Silvana González 1 , Julio Espínola 2 , Andrea Lanfranconi 2 & Sylvia Bonilla 1<br />
1: <strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Montevideo<br />
2: <strong>Sección</strong> Bioensayos, Laboratorio de Calidad Ambiental, Intendencia Municipal de Montevideo (IMM)<br />
Correo electrónico: sil.gonzalez@live.com<br />
Algunas cianobacterias formadoras de floraciones s<strong>in</strong>tetizan sustancias tóxicas llamadas cianotox<strong>in</strong>as que pueden<br />
causar graves problemas a dist<strong>in</strong>tos organismos dentro de la red trófica y pueden afectar al ser humano. En<br />
sistemas acuáticos del Uruguay se han registrado recientemente floraciones de Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii. Las<br />
cepas nativas producen neurotox<strong>in</strong>as (saxitox<strong>in</strong>as), que actúan impidiendo el estímulo de las células musculares. La<br />
capacidad de detección de este tipo de tox<strong>in</strong>as es variable y muchas veces <strong>in</strong>cluye métodos costosos que no están<br />
implementados en nuestro país. Los bioensayos constituyen una herramienta metodológica simple, económica y fácil<br />
de implementar en programas de monitoreo que puede dar resultados primarios sobre la presencia de cianotox<strong>in</strong>as<br />
en cuerpos de agua con floraciones de cianobacterias. Los efectos ocasionados en los organismos blanco varían<br />
según la escala temporal del bioensayo, entre la parálisis y la muerte en bioensayos agudos (48 horas) hasta<br />
reducción de la fecundidad, tasa de crecimiento poblacional y muerte en bioensayos crónicos (7 a 21 días).<br />
Recientemente algunos autores han utilizado bioensayos para la detección de neurotox<strong>in</strong>as provenientes de<br />
Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii mediante bioensayos con especies de zooplancton. El uso de cepas autóctonas de<br />
zooplancton puede ser una herramienta <strong>in</strong>teresante para la detección y el control de cianobacterias tóxicas. Hasta el<br />
presente, en nuestro país no se han utilizado bioensayos con este f<strong>in</strong>. El objetivo de este proyecto es evaluar el uso<br />
de bioensayos con <strong>in</strong>vertebrados acuáticos para el monitoreo de cianobacterias tóxicas en sistemas acuáticos de<br />
nuestro país. Para ello se propone realizar en una primera etapa ensayos estáticos de toxicidad aguda de acuerdo<br />
con protocolos <strong>in</strong>ternacionales (Daphnia magna y Artemia sal<strong>in</strong>a), y en una segunda etapa cepas de zooplancton<br />
aisladas de cuerpos de agua de nuestro país.<br />
Hasta el momento se realizaron bioensayos agudos con Daphnia magna y Artemia sal<strong>in</strong>a, siguiendo la metodología<br />
descripta en el protocolo canadiense de medio ambiente. Se emplearon dos cepas nativas de Cyl<strong>in</strong>drospermopsis<br />
raciborskii productoras de saxitox<strong>in</strong>as, cultivadas en medio de cultivo BG11 tanto en presencia como en ausencia de<br />
nitrógeno. Los bioensayos tuvieron una duración de 72 horas para D. magna y 48 horas para A. sal<strong>in</strong>a. Los<br />
organismos probados fueron expuestos a una concentración <strong>in</strong>icial de 5 x 10 4 cél.ml -1 de cianobacterias en
tratamientos con filamentos enteros (<strong>in</strong>tactos) y fragmentados previamente. Al <strong>in</strong>icio y f<strong>in</strong>al de los experimentos se<br />
realizaron mediciones de absorbancia (675, 665, 550 y 750 nm) y fluorescencia <strong>in</strong> vivo de clorofila a y ficocian<strong>in</strong>a.<br />
Los organismos fueron observados bajo lupa b<strong>in</strong>ocular cada 24 horas con el f<strong>in</strong> de registrar la cantidad de <strong>in</strong>dividuos<br />
nadando, paralizados, semiparalizados o muertos como variables de respuesta.<br />
Los resultados prelim<strong>in</strong>ares de los bioensayos agudos realizados con Daphnia magna no presentaron efectos<br />
significativos en n<strong>in</strong>guna de las variables estimadas. Nuestros resultados co<strong>in</strong>ciden con los encontrados por otros<br />
estudios en los cuáles tampoco se registraron efectos a corto plazo sobre estos cladóceros. Por otro lado, Daphnia<br />
depredó sobre Cyl<strong>in</strong>drospermopsis evidenciando que pueden <strong>in</strong>gerir filamentos de gran tamaño (longitud promedio<br />
de los filamentos enteros: 139 µm; longitud promedio de los filamentos fragmentados: 21 µm). Contrariamente a<br />
nuestros resultados, otros autores han encontrado efectos en el movimiento de los organismos (parálisis) en éste<br />
tipo de bioensayo. Por otro lado, los resultados obtenidos en el bioensayo agudo con Artemia sal<strong>in</strong>a, registraron<br />
efectos significativos en el movimiento (parálisis) y mortalidad, por lo que esta especie aparece como más sensible a<br />
los efectos de las cepas tóxicas de Cyl<strong>in</strong>drospermopsis utilizadas. Otros <strong>in</strong>vestigadores han encontrado efectos en<br />
bioensayos crónicos y en bioensayos realizados con muestras naturales de sistemas acuáticos, ésto supone el<br />
planteamiento de futuros bioensayos a realizarse en el marco de este proyecto con cepas estandarizadas<br />
<strong>in</strong>ternacionalmente y autóctonas de <strong>in</strong>vertebrados acuáticos.<br />
CP5<br />
CIANOBACTERIAS EN AGUAS SUPERFICIALES DESTINADAS PARA CONSUMO HUMANO EN URUGUAY:<br />
TAXONOMÍA, DISTRIBUCIÓN Y TOXICIDAD.<br />
Leticia Vidal, Anamar Britos & Ana Gravier<br />
Área Hidrobiología, Laboratorio Central “Dr. Francisco Alciaturi”, OSE, Montevideo<br />
Correo electrónico: lvidal@ose.com.uy<br />
En sistemas acuáticos del Uruguay dest<strong>in</strong>ados para consumo humano se han detectado con frecuencia<br />
cianobacterias potencialmente tóxicas. A partir de análisis realizados de sistemas de aguas superficiales dest<strong>in</strong>adas<br />
para potabilización realizados en el Área Hidrobiología del Laboratorio Central de OSE durante el período 2007-<br />
2009, se analizó la composición taxonómica de cianobacterias, su distribución geográfica, su relación con el tipo de<br />
sistema y la producción de tox<strong>in</strong>as. Se registraron 27 morfoespecies de cianobacterias, 16 del Orden Nostocales, 6<br />
del Orden Chrooccoccales y 5 del Orden Oscillatoriales. Dentro del Orden Nostocales se registraron taxa que<br />
presentaron una gran variación morfológica. El género Anabaena presentó mayor número de morfoespecies<br />
considerando todos los sistemas estudiados. Los pr<strong>in</strong>cipales taxa encontrados, Aphanizomenon sp. y Anabaena sp.<br />
son potenciales productores de cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a, saxitox<strong>in</strong>a, anatox<strong>in</strong>a-a y microcist<strong>in</strong>a. En el Rio Uruguay<br />
(Bella Unión) y Arroyo La Palma (La Paloma) se registró el mayor número de especies de Anabaena y fue en estos<br />
sistemas que se registró con mayor frecuencia. Estudios prelim<strong>in</strong>ares de muestras analizadas mediante diferentes<br />
métodos (cil<strong>in</strong>drosperomps<strong>in</strong>a y saxitox<strong>in</strong>a mediante ELISA; microcist<strong>in</strong>a mediante ELISA y HPLC) evidenciaron la<br />
presencia de cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a, saxitox<strong>in</strong>a y microcist<strong>in</strong>a en casos excepcionales. Las muestras en las que se<br />
detectó la presencia de saxitox<strong>in</strong>a estuvieron dom<strong>in</strong>adas por Aphanizomenom gracile y otras especies de<br />
Nostocales, en las que se registró cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a los taxa dom<strong>in</strong>antes fueron Anabaena crassa y<br />
Aphanizomenon sp., mientras que en las se que se detectó microcist<strong>in</strong>a dom<strong>in</strong>aron Anabaena sp. y organismos<br />
Chroococcales (<strong>in</strong>cluyendo picoplancton).<br />
CP6<br />
CIANOBACTERIAS EN AMBIENTES CONTINENTALES DE LA PROVINCIA DEL CHUBUT- PATAGONIA<br />
ARGENTINA<br />
Laura Pérez 1 , Susana Perales 1 , Viviana Sastre 2 , Sant<strong>in</strong>elli, Norma 2 & Darío Andr<strong>in</strong>olo 3<br />
1: Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco. Facultad de Ciencias Naturales. Departamento de<br />
Biología. Sede Comodoro Rivadavia, Argent<strong>in</strong>a.<br />
2: Laboratorio de Hidrobiología. Sede Trelew, Argent<strong>in</strong>a<br />
3: Toxicología. Facultad de Ciencias Exactas. Universidad Nacional de La Plata. La Plata, Argent<strong>in</strong>a.<br />
Correo electrónico: perezlulib@yahoo.com.ar<br />
Las algas son habitantes de agua poco profundas y se encuentran en todo sum<strong>in</strong>istro de agua expuesto a la luz del<br />
sol. Es conocida su capacidad de generar olores, modificar el pH, el color y la turbiedad del agua. El agua en las<br />
plantas de abastecimiento de agua potable suele verse afectada por floraciones de microalgas. La producción de<br />
floraciones o “blooms” de cianobacterias productoras de tox<strong>in</strong>as es un problema ambiental muy serio en ambientes<br />
cuyos usos son fuente de agua potable o recreativa, ya que ocasionan importantes perjuicios desde el punto de vista<br />
sanitario y estético. Los registros más frecuentes de <strong>in</strong>toxicaciones por cianotox<strong>in</strong>as están relacionados con<br />
animales, domésticos o silvestres, que bebieron agua de sistemas con cianobacterias tóxicas y datan desde 1833,<br />
en D<strong>in</strong>amarca.
La prov<strong>in</strong>cia de Chubut forma parte de la Región Patagónica, cuenta con una superficie de 224.686 Km 2 y una<br />
población de aproximadamente 413.237 habitantes. Los pr<strong>in</strong>cipales cursos de agua de la prov<strong>in</strong>cia en relación a la<br />
extensión de sus cuencas son, el Río Chubut que desemboca en el Océano Atlántico, y el sistema del Río Senguer<br />
que vierte sus aguas en el Pacífico.<br />
Esta prov<strong>in</strong>cia posee el Embalse Florent<strong>in</strong>o Amegh<strong>in</strong>o y dos importantes lagos extra and<strong>in</strong>os, Musters y Colhué<br />
Huapi, ubicados en zonas bajas de la meseta central y sur del territorio prov<strong>in</strong>cial, ambientes en los que se han<br />
registrado floraciones de cianobacterias potenciales productoras de tox<strong>in</strong>as.<br />
El objetivo de este trabajo es <strong>in</strong>formar sobre la presencia de cianobacterias potenciales productoras de tox<strong>in</strong>as en<br />
estos ambientes cont<strong>in</strong>entales naturales: Lago Musters, Embalse Florent<strong>in</strong>o Amegh<strong>in</strong>o, el curso <strong>in</strong>ferior del río<br />
Chubut y la Laguna Cacique Chiquichano, como así también en la planta potabilizadora y acueducto Lago Musters-<br />
Sarmiento–Comodoro Rivadavia y las plantas potabilizadoras de Trelew, Puerto Madryn y Rawson.<br />
Los muestreos se realizaron en los ambientes naturales y en las plantas potabilizadoras. Para el análisis cualitativo<br />
se tomaron muestras de agua sub superficial por arrastre con red de plancton de 25 µm de apertura de malla. Para<br />
el análisis cuantitativo se recolectaron 10 litros de agua en bidones y, posteriormente, se concentraron en 100 ml<br />
con pipeta <strong>in</strong>versa. Cuando se estuvo en presencia de una floración, ambas muestras se tomaron directamente con<br />
un frasco de 500 ml que se conservó refrigerada (Sant’Anna et al., 2004; Sant’Anna et al., 2006).<br />
En el laboratorio se realizaron observaciones microscópicas <strong>in</strong> vivo, las muestras para el análisis cualitativo se<br />
fijaron luego con formol neutralizado al 4% mientras que para los análisis cuantitativos se fijaron con solución de<br />
Lugol.<br />
En las muestras correspondientes al curso <strong>in</strong>ferior del río Chubut y la laguna Chiquichano, se verificó la presencia<br />
de hepatotox<strong>in</strong>as mediante bioensayo-ratón. Posteriormente se identificaron y cuantificaron las microcyst<strong>in</strong>as<br />
mediante Cromatografía de Alta Resolución con detección UV con arreglos de diodos (HPLC-DAD) modelo LC-20<br />
A5, conectada a una columna de sílica C18 (Hypersil-Keystone 5µm, 150x4,6 mm), flujo 1 m, régimen de gradiente<br />
de 30 a 60 % de ACN en 20 m<strong>in</strong>utos. La presencia de Microcyst<strong>in</strong>as YR, LR, XR, LA fue confirmada por<br />
comparación de los tiempos de retención de los picos con estándares de SIGMA Chemicals (St Louis, MO, USA).<br />
Ambos análisis se realizaron en la Cátedra de Toxicología de la Facultad de Ciencias Exactas de la Universidad<br />
Nacional de la Plata. Las cianobacterias presentes en estos cuerpos de agua son: Anabaena spiroides, Anabaena<br />
sp., Nostoc sp., Anabaenopsis sp., Aphanizomenon sp., Nodularia sp., Cyl<strong>in</strong>drospermopsis sp., Oscillatoria sp.,<br />
Planktothrix sp., Merismopedia sp., Microcystis sp. y Microcystis aerug<strong>in</strong>osa, la mayoría de ellas potenciales<br />
productoras de cianotox<strong>in</strong>as.<br />
Las densidades de Anabaena spiroides en el Embalse Florent<strong>in</strong>o Amegh<strong>in</strong>o oscilaron entre 7000 cél/ml en<br />
diciembre de 1996 y 65.000 cél/ml en diciembre de 1998. En esta última fecha en el agua decantada de la Planta<br />
Potabilizadora de Trelew, situada en el curso <strong>in</strong>ferior del río Chubut, aguas abajo del embalse se cuantificaron 3000<br />
cél/ml. Esta misma especie se registró en el Lago Musters y en la Planta Potabilizadora de Sarmiento con 4 100<br />
cél/ml. Si bien no se midieron anatox<strong>in</strong>as, el Departamento de Zoonosis de la Secretaría de Salud de la prov<strong>in</strong>cia,<br />
<strong>in</strong>formó sobre la muerte de varios perros en cercanías del lago Musters, con s<strong>in</strong>tomatología compatible con<br />
<strong>in</strong>toxicación por cianotox<strong>in</strong>as (no compatible con “venenos” utilizados en zona rural). Se encontraron, asimismo, en<br />
la costa del lago, algunos peces y guanacos muertos.<br />
Aphanizomenon sp. y Planktothrix sp. se observaron simultáneamente en el Embalse F. Amegh<strong>in</strong>o y en todo el<br />
curso <strong>in</strong>ferior del río Chubut hasta su desembocadura en el Océano Atlántico, con valores máximos en otoño<strong>in</strong>vierno.<br />
En junio de 2005 en agua de lavado de filtros de la Planta Potabilizadora de Trelew, se detectó una<br />
concentración de más de 8.000.000 células/ml y se determ<strong>in</strong>aron valores de Microcist<strong>in</strong>a-YR de 20,11 µg/l y de<br />
Microcist<strong>in</strong>a-LR de 7,98 µg/l. Para la misma fecha el valor en agua cruda era de 100.000 células/ml.<br />
En la Laguna Cacique Chiquichano en el verano de 2005, durante una floración de Microcystis aerug<strong>in</strong>osa, se midió<br />
una concentración de microcyst<strong>in</strong>as de 5,65 µg/litro.<br />
Se recomienda implementar un programa de monitoreo que <strong>in</strong>cluya la detección y cuantificación de cianobacterias y<br />
de parámetros ambientales acompañantes, asumir la probable existencia de toxicidad ante la aparición de una<br />
floración de alguna de las especies potenciales productoras de tox<strong>in</strong>as y disponer de métodos propios o de<br />
terceros, que permitan detectar y cuantificar sus tox<strong>in</strong>as.<br />
CP7<br />
VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO – CIANOBACTÉRIAS E CIANOTOXINAS –<br />
RIO GRANDE DO SUL, BRASIL<br />
Simone Haas 1 , Julce Clara da Silva 2 , Adriana L<strong>in</strong>den 2 & Andrea Ferreira Machado 3<br />
1: FEPPS/Instituto de Pesquisas Biológicas – Laboratório Central de Saúde Pública/DAP/Seção de Microbiologia de<br />
Águas e Alimentos, Brasil<br />
2: Setor de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano/Divisão de Vigilância Ambiental/Centro<br />
Estadual de Vigilância em Saúde/SES, Brasil<br />
3: Bioensaios Análises e Consultoria Ambiental Ltda, Brasil<br />
Correo electrónico: simone-haas@fepps.rs.gov.br<br />
No Brasil, a Portaria n° 518/04 do M<strong>in</strong>istério da Saúde estabelece os procedimentos e as responsabilidades<br />
relativos ao controle e à vigilância da qualidade da água para consumo humano e def<strong>in</strong>e seu padrão de<br />
potabilidade, prevendo a obrigatoriedade do monitoramento da ocorrência de florações de cianobactérias nos
pontos de captação de água para consumo humano. Se constatada floração (> 20.000 células/mL), deve a<strong>in</strong>da ser<br />
descartada a toxicidade, através de bioensaio em camundongo na água bruta ou análise de cianotox<strong>in</strong>as na água<br />
tratada, na saída da Estação de Tratamento de Água e nas entradas das clínicas de hemodiálise e <strong>in</strong>dústrias de<br />
<strong>in</strong>jetáveis. O valor máximo permitido para microcist<strong>in</strong>a na água tratada é de 1µg/L e são a<strong>in</strong>da recomendadas as<br />
análises de cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a e saxitox<strong>in</strong>a (STX), observando respectivamente os valores limites de 15,0µg/L e<br />
3,0µg/L equivalentes STX/L. Segundo essa legislação, é de competência dos responsáveis pela operação do<br />
Sistema de Abastecimento e Soluções Alternativas de Abastecimento de Água o controle da qualidade da água<br />
distribuída à população, e do setor saúde, através das Secretarias de Saúde municipais, estaduais e do M<strong>in</strong>istério<br />
da Saúde no nível federal, exercer a vigilância da qualidade da água. Nesse sentido, em atendimento à Portaria MS<br />
n° 518/04, o estado do Rio Grande do Sul, através do CEVS e do IPB-LACEN, <strong>in</strong>iciou em 2005 a vigilância da<br />
ocorrência de florações de cianobactérias em pontos de captação de água para consumo humano. As coletas foram<br />
executadas pelas Vigilâncias Municipais ou pelas Coordenadorias Regionais de Saúde, em consonância com as<br />
diretrizes fornecidas pelo IPB-LACEN. Eram coletadas, na mesma data, uma amostra de água bruta no ponto de<br />
captação, e uma ou mais amostras de água tratada. Por vezes eram coletadas mais de uma amostra de água bruta,<br />
nos casos de lagoas ou reservatórios <strong>in</strong>terligados ao ponto de captação. Caso fosse constatada floração de<br />
cianobactérias (> 20.000 células/mL), eram realizadas análises de cianotox<strong>in</strong>as na água tratada. Em caso contrário,<br />
as amostras de água tratada eram descartadas. As amostras de água bruta foram coletadas em frasco âmbar de<br />
1L, em sub-superfície, transportadas e mantidas refrigeradas. As amostras de água tratada foram coletadas em<br />
frascos de vidro âmbar de 2 ou 4L e mantidas refrigeradas até as análises ou o descarte. Todas as amostras foram<br />
recebidas no IPB-LACEN, registradas e encam<strong>in</strong>hadas para a empresa Bioensaios para análise. Para a<br />
identificação e contagem de cianobactérias, foi utilizado microscópio óptico, com uso de câmara de Sedwick-Rafter<br />
(SM 21aEd., 2005). Para as análises de microcist<strong>in</strong>as foi utilizado OSHIMA (AOAC/WHO) e para as análises de<br />
cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a e saxitox<strong>in</strong>as, cromatografia líquida. Em duas ocasiões foi realizado bioensaio em<br />
camundongo, segundo CETESB (1993), Método L5.025.<br />
Este trabalho apresenta os dados obtidos nos anos de 2007, 2008 e até o mês de julho de 2009. Em 2007, foram<br />
realizadas 31 análises de cianobactérias, oriundas de amostras de pontos de captação de água para consumo<br />
humano de 10 municípios do Estado. Desses, 14 foram em rios, e as demais em ambientes lênticos, representados<br />
por reservatórios artificiais, lago ou lagoas.<br />
Foi detectada floração de cianobactérias no Rio Gravataí, município de Cachoeir<strong>in</strong>ha, em uma ocasião, e no ponto<br />
de captação da Lagoa do Peixoto e lagoas <strong>in</strong>terligadas, município de Osório, em três. Não foram detectadas<br />
cianotox<strong>in</strong>as na água tratada nas análises realizadas para ambos os locais. No ano de 2008, foram 34 análises de<br />
cianobactérias em pontos de captação de 6 municípios, 16 delas em rios e o restante em lagoas ou reservatórios.<br />
Nesse ano, novamente foi detectada floração de cianobactérias no ponto de captação da Lagoa do Peixoto e lagoas<br />
<strong>in</strong>terligadas, em Osório, por uma vez, e a<strong>in</strong>da no Rio Uruguai, município de Uruguaiana, em outra ocasião. Da<br />
mesma forma não foi detectada a presença de cianotox<strong>in</strong>as na água tratada. Em 2009, até o mês de julho, foram<br />
realizadas 35 análises de cianobactérias nos pontos de captação de água para consumo humano de 7 municípios,<br />
14 deles em rios e os demais em reservatórios, lago ou lagoas. No período, foi detectada floração de cianobactérias<br />
em quatro ocasiões, uma no reservatório de captação de Bento Gonçalves e reservatórios <strong>in</strong>terligados, duas na<br />
Lagoa do Peixoto e lagoas <strong>in</strong>terligadas no município de Osório e uma no Rio Uruguai, em Uruguaiana. Não foi<br />
detectada a presença de cianotox<strong>in</strong>as na água tratada desses locais, porém foi detectado o valor de 0,73µg/L de<br />
microcist<strong>in</strong>a no canal de ligação entre as Lagoas do Marcel<strong>in</strong>o e do Peixoto, em Osório. Além disso, os testes de<br />
bioensaio em camundongo realizados com amostras do canal de captação e da Lagoa do Peixoto, apresentaram<br />
como resultado leves s<strong>in</strong>ais de hepatotox<strong>in</strong>as para o primeiro, e s<strong>in</strong>ais de hepatotox<strong>in</strong>as para o segundo. Nas áreas<br />
adjacentes ao ponto de captação do município de Osório e lagoas <strong>in</strong>terligadas foram recorrentes os registros de<br />
florações de cianobactérias. O Rio Uruguai também apresentou mais de uma ocorrência de floração no período<br />
considerado. Apesar das amostras serem pontuais e representarem um levantamento geral do que ocorre no<br />
Estado do Rio Grande do Sul, os resultados demonstram a importância da vigilância da ocorrência de florações de<br />
cianobactérias. O fato de não ter sido detectada a presença de cianotox<strong>in</strong>as na água tratada é positivo e <strong>in</strong>dica que<br />
o tratamento da água tem sido efetivo, porém a detecção de microcist<strong>in</strong>a e s<strong>in</strong>ais de hepatoxicidade na Lagoa do<br />
Peixoto, ponto de captação de água para o município de Osório, é um s<strong>in</strong>al de alerta e evidencia a importância da<br />
cont<strong>in</strong>uidade das ações de vigilância.<br />
PRESENTACIONES SESIÓN: TÉCNICAS Y MÉTODOS (TM)<br />
TM1<br />
DETECCIÓN, AISLAMIENTO, CULTIVO Y CARACTERIZACIÓN DE UNA CEPA DE MICROCYSTIS<br />
AERUGINOSA EN LA PROV. DE BS AS-ARGENTINA<br />
L. Rosso 1 , M. Kolman 2 , D. Sedan 1 , G. Salerno 2 , L. Giannuzzi 1 , R. Echenique 3 & D. Andr<strong>in</strong>olo 1<br />
1: Toxicología y Química Legal. Facultad de Ciencias Exactas (UNLP). 48 y 115, (1900) La Plata, Argent<strong>in</strong>a.<br />
2: CEBB-CIB Fundación para Investigaciones Biológicas Aplicadas (FIBA-Mar del Plata). Mar del Plata Argent<strong>in</strong>a<br />
3: Departamento Científico Ficología. Facultad de Ciencias Naturales y Museo (UNLP), paseo del Bosque s/nº,<br />
(1900) La Plata, Argent<strong>in</strong>a<br />
Correo electrónico (D. Andr<strong>in</strong>olo): dandr<strong>in</strong>olo@yahoo.com
En junio de 2004 fue localizado en una banqu<strong>in</strong>a de la localidad de Pila, Prov<strong>in</strong>cia de Buenos Aires un desarrollo<br />
masivo, muy significativo, de algas planctónicas. Previendo que dicha floración fuese consecuencia de alguna<br />
Cyanobacteria, por solicitud de la Municipalidad, se llevó a cabo la toma de muestras a f<strong>in</strong> de determ<strong>in</strong>ar el taxón<br />
responsable del fenómeno y estimar su “peligrosidad” y probables riesgos hacia la comunidad.<br />
Los estudios llevados a cabo <strong>in</strong>cluyeron el análisis microscópico, cualitativo y cuantitativo del fitoplancton,<br />
evaluación de parámetros físico-químicos y de toxicidad.<br />
Los análisis microscópicos determ<strong>in</strong>aron que la floración era producida por una cepa de Microcystis aerug<strong>in</strong>osa. La<br />
evaluación de toxicidad, llevada a cabo mediante ensayo ratón resultó positiva para hepatotox<strong>in</strong>as. Sobre material<br />
liofilizado, se realizaron estudios analíticos mediante Cromatografía Líquida de Alta Resolución (HPLC). De los<br />
mismos se determ<strong>in</strong>ó la presencia de microcist<strong>in</strong>a XR y LA.<br />
Se aislaron dist<strong>in</strong>tas colonias y se pusieron en varios medios, J, Z8, y BG11. La cepa creció en medio BG11.<br />
Células aisladas de una sola colonia fueron cultivadas en condiciones estériles no axénicas. Las células fueron<br />
mantenidas en tubos de vidrio y luego traspasadas a Erlenmeyer s<strong>in</strong> agitación a 30ºC con ciclos de luz oscuridad<br />
14/10 hs y una <strong>in</strong>tensidad de luz de 30 µE m -2 s -1 . Se realizaron las curvas de crecimiento y se evaluó la producción<br />
de tox<strong>in</strong>as en condiciones de cultivo. Confirmándose que la cepa es productora de microcyst<strong>in</strong>as XR y LA.<br />
La identificación molecular de la muestra aislada en la localidad de Pila, así como la evaluación de las relaciones<br />
filogenéticas, fue realizada a partir de las secuencias obtenidas de las m<strong>in</strong>i-bibliotecas genómicas construídas<br />
mediante la amplificación de la región espaciadora entre los genes cpcA y cpcB (cpcBA-IGS). Mediante la<br />
amplificación por PCR, se determ<strong>in</strong>ó la presencia del gen mcyA, uno de los <strong>in</strong>tegrantes de operón de microcist<strong>in</strong>a<br />
(mcy).<br />
El aislamiento realizado de la muestra obtenida en la localidad de Pila es similar en un 97% a la especie Microsystis<br />
aerug<strong>in</strong>osa. La presencia del gen mcyA estaria <strong>in</strong>dicando la potencial toxicidad de este aislamiento.<br />
Según nuestro conocimiento esta sería la primera cepa de Microcystis aerug<strong>in</strong>osa aislada del ambiente y puesta en<br />
cultivo en Argent<strong>in</strong>a. El desarrollo de las capacidades regionales de cultivo de cianobacterias toxígenas es un paso<br />
necesario para realizar <strong>in</strong>vestigación cientifca y tecnológica. Consideramos que es necesario construir un Centro<br />
Argent<strong>in</strong>o de Algas Toxígenas (CAAT) que posibilite la generación y mantención de un cepario de cianobacterias.<br />
Por esto la cepa fue denom<strong>in</strong>ada provisoriamente CAAT 2005-3.<br />
TM2<br />
CIANOBACTERIAS Y CIANOTOXINAS: UN ESTUDIO EN LA CIUDAD DE LA COSTA<br />
Claudia Vega 1 , Natalia Gonzalez 1 , Nadia Bou 1 , Florencia Sarthou 1 , Sylvia Bonilla 2 , Beatriz Brena 3 , Pablo Píriz 2 ,<br />
Guzmán López 2 & Carla Kruk 24<br />
1: Estudiantes de Facultad de Ciencias, Universidad de la República (Universidad de la República), Montevideo<br />
2: <strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Montevideo<br />
3: <strong>Sección</strong> Inmunología, Facultad de Química, Universidad de la República, Montevideo<br />
Correo electrónico: natgon87@hotmail.com<br />
Las cianobacterias, como parte del fitoplancton son importantes productores primarios del hábitat acuático. S<strong>in</strong><br />
embargo, su desarrollo excesivo puede ser el resultado de la eutrofización antrópica y tiene consecuencias<br />
negativas en la calidad del agua. Varias especies son potenciales productoras de cianotox<strong>in</strong>as y pueden tener<br />
efectos nocivos sobre la salud humana y animal. El desarrollo urbano y/o agrícola están generalmente asociados a<br />
un <strong>in</strong>cremento en el aporte de nutrientes al agua lo que lleva a la eutrofización y el desarrollo de floraciones de<br />
cianobacterias.<br />
Existen registros en todo el mundo de casos donde las cianotox<strong>in</strong>as han causado importantes perjuicios a la salud<br />
humana. A este respecto, en Uruguay existe una escasa <strong>in</strong>formación sobre el tema, a pesar de ser un potencial<br />
problema. Particularmente, el gran desarrollo poblacional de la Ciudad de la Costa (Canelones), permitiría suponer<br />
que sus lagos utilizados pr<strong>in</strong>cipalmente como aguas de recreación, presentan cianobacterias, ya que la creciente<br />
urbanización aceleraría el proceso de eutrofización. De ser así, la concentración de estos microorganismos en los<br />
lagos mencionados debiera ser mayor en aquellos más urbanizados.<br />
En base a esto, nuestro objetivo fue evaluar la presencia de cianobacterias en lagos de Ciudad de la Costa y<br />
determ<strong>in</strong>ar si éstas representan un riesgo por producción de la cianotox<strong>in</strong>a microcist<strong>in</strong>a. Para cumplir este objetivo<br />
se realizaron dos muestreos en lagos seleccionados de la zona. En un primer muestreo (abril 2009) se estudiaron<br />
ocho lagos, de los cuales dos fueron descartados por presentar baja abundancia de cianobacterias. Se realizó un<br />
segundo muestreo de los sistemas seleccionados (mayo 2009) y se cuantificaron parámetros abióticos como<br />
temperatura, pH, turbidez, oxígeno; y se tomaron muestras concentradas y s<strong>in</strong> concentrar para posteriores análisis<br />
de laboratorio. Se realizó la identificación de géneros y especies de cianobacterias, se cuantificó la abundancia<br />
mediante recuento y se estimó la biomasa total de la comunidad de fitoplancton como concentración de clorofila a.<br />
Se hicieron análisis <strong>in</strong>munológicos ELISA para evaluar la concentración de microcist<strong>in</strong>a total en los lagos.<br />
Los valores de pH del agua fueron de entre 7,1 y 8,6. Se midieron valores de oxígeno disuelto de entre 9,09 y 16<br />
ppm. Las temperatura del agua registrada vario entre 18,1 y 19,3°C. Se registraron diez géneros y al menos catorce<br />
especies, siendo los más abundantes Pseudanabaena spp. y Microcystis spp. . La concentración de la clorofila a<br />
fue de entre 12,4 y 301 µg L -1 La abundancia varió entre 610 y 54.646 <strong>in</strong>d mL -1 , siendo Javier el lago con mayor<br />
abundancia. Asimismo la riqueza de géneros de cianobacterias varió entre 3 y 8, siendo la mayor riqueza registrada
en los lagos Marañon y Jover.<br />
En la mayoría de los casos las muestras concentradas presentaron microcist<strong>in</strong>a, <strong>in</strong>dicando la presencia de especies<br />
tóxicas en los lagos. S<strong>in</strong> embargo, al analizar las muestras de agua s<strong>in</strong> concentrar el valor de microcist<strong>in</strong>a fue<br />
importante solo en el lago Marañon con 1,2 µg L -1 .(El valor máximo recomendado por la OMS para aguas de<br />
consumo es de 1,0 µg L -1 ).<br />
A partir de este estudio pudo establecerse que efectivamente en estos lagos hay cianobacterias, muchas de las<br />
cuales son productoras de microcist<strong>in</strong>as. Se observó además, que se daban floraciones en <strong>in</strong>vierno, lo cual es<br />
contrario con la teoría de que esto sucede únicamente en verano. S<strong>in</strong> embargo, aún resta por evaluar la relación<br />
entre el grado de urbanización de la cuenca y la concentración de cianobacterias y su producción de microcist<strong>in</strong>a.<br />
Además podrían haber otras tox<strong>in</strong>as que no fueron detectadas en este estudio. Por esto, se requiere un estudio<br />
más enfocado en analizar el uso de los lagos por parte de la población y como esto afecta eventuales floraciones de<br />
cianobacterias así como su producción de tox<strong>in</strong>as. También debería de realizarse un monitoreo anual de modo de<br />
poder observar si efectivamente se producen floraciones en <strong>in</strong>vierno.<br />
TM3<br />
ANÁLISIS DE CIANOBACTERIAS Y MICROCISTINAS EN EL RÍO QUILQUIHUE, PROVINCIA DEL NEUQUÉN,<br />
ARGENTINA<br />
M. Pose 1 , F. Granata 2 , G. G<strong>in</strong>esta 3 & C.Luquet 2<br />
1: AUSMA, UNCo, Pasaje de la Paz 235, San Martín de los Andes, (8370), Pcia. del Neuquén, Argent<strong>in</strong>a<br />
2: Laboratorio de Ecotoxicología Acuática INIBIOMA-CONICET-UNCo SMAndes, Argent<strong>in</strong>a<br />
3: Cooperativa de Agua Potable, Moreno 620, SMAndes, Argent<strong>in</strong>a<br />
Correo electrónico: monpose@yahoo.com.ar<br />
El río Quilquihue, de origen glaciario, nace en el lago Lolog, su vertiente es Atlántica y abastece de agua potable al<br />
93% de la población de San Martín de los Andes. Nuestro objetivo es detectar posibles <strong>in</strong>crementos poblacionales<br />
de cianobacterias y su potencial toxicidad en agua y en glándula digestiva de moluscos bivalvos. Durante los meses<br />
de marzo, abril y mayo de 2009 se colectaron muestras subsuperficiales en cuatro puntos de muestreo, sobre el río<br />
Quilquihue, desde la naciente hasta la Planta Potabilizadora de Agua de San Martín de los Andes, a saber: E1 en la<br />
naciente del río, E3 ubicada en el murallón que desvía el agua hacia el canal derivador, E5 en la toma de agua de la<br />
Cooperativa de Agua Potable y E6 a la salida de los filtros rápidos de la Planta Potabilizadora de Agua. En las<br />
estaciones E1, E3 y E5 se colocaron jaulas con 30 <strong>in</strong>dividuos cada una del molusco bivalvo nativo Diplodon<br />
chilensis chilensis, a f<strong>in</strong> de evaluar posibles biomarcadores de toxicidad. Cada mes se retiraron 5 organismos por<br />
jaula para determ<strong>in</strong>ar dist<strong>in</strong>tas variables bioquímicas, en relación con la presencia de tox<strong>in</strong>as.<br />
Se midieron parámetros ambientales (temperatura, turbidez y pH), se determ<strong>in</strong>aron nutrientes (nitrato, fósforo total,<br />
hierro ferroso), clorofila a, fitoplancton cualitativo y Microcist<strong>in</strong>as en agua, por <strong>in</strong>hibición de prote<strong>in</strong> fosfatasa 1<br />
(PP1). En los bivalvos se midió la actividad de PP1 endógena en homogenatos de glándula digestiva.<br />
De los parámetros ambientales medidos se obtuvieron los siguientes resultados: la temperatura osciló entre 18,1ºC<br />
y 9,4ºC, la turbidez promedio fue de 0,40 NTU, el <strong>in</strong>tervalo de pH registrado fue de 6,3-7,5, el valor de los nutrientes<br />
fue en promedio de 0.9 mg/l de nitrato, 0.14 mg/l de fósforo total y alrededor de 0,03 mg/l de hierro ferroso. La<br />
concentración de clorofila a presentó valores cercanos a 1 µg/l.<br />
Entre los géneros de Cianobacterias dom<strong>in</strong>antes se pueden citar Anabaena sp., Oscillatoria sp., Nostoc sp.,<br />
Tolypothrix sp. Aphanotece sp. y Cyl<strong>in</strong>drospermum sp. Los pr<strong>in</strong>cipales reguladores de su crecimiento fueron la<br />
temperatura y el nivel de las aguas, observándose un mayor desarrollo algal entre f<strong>in</strong>es de marzo y abril, cuando las<br />
condiciones climáticas e hidrológicas resultaron más estables. En mayo se registró una crecida que elevó el nivel<br />
del río a 1,5 metros por encima de su valor normal, generando la desaparición de espuma presente en algunas<br />
estaciones de muestreo durante el verano y provocando un descenso de la biodiversidad algal.<br />
Con respecto a la presencia de Microcist<strong>in</strong>as en agua se obtuvieron concentraciones máximas en E3 y E5 durante<br />
el mes de marzo con valores de alrededor de 3 µg/l (calculado como equivalente a µg/l de microcist<strong>in</strong>a LR),<br />
mientras que los mínimos valores correspondieron al mes de mayo (0,1 µg/l).<br />
En cuanto a los moluscos, resultaron ser sensibles a los cambios ambientales y a la presencia de Microcist<strong>in</strong>as. La<br />
actividad de PP1 endógena de glándula digestiva registrada fue máxima durante el mes de marzo en E1 y mínima<br />
durante mayo en la misma estación de muestreo.<br />
A partir de un análisis de la varianza entre estaciones y fechas de muestreo se observaron diferencias significativas<br />
entre E1 de marzo y mayo versus E3 y E5 de los mismos meses.<br />
Se puede concluir que:<br />
- Las condiciones hidrológicas y la temperatura regulan la aparición de Cianobacterias.<br />
- La presencia de Microcist<strong>in</strong>as en agua guarda relación con la aparición de algunos géneros potencialmente tóxicos<br />
de Cianobacterias.<br />
- La PP1 de D. chilensis resultó ser un buen biomarcador de la presencia de tox<strong>in</strong>as respondiendo a las<br />
fluctuaciones ambientales y algales antes mencionadas.
TM4<br />
POR QUÉ ACREDITAR MUESTREOS?<br />
Mónica Trias<br />
Coord<strong>in</strong>ación de Calidad. Laboratorio Tecnológico del Uruguay (LATU), Montevideo<br />
Correo electrónico: mtrias@latu.org.uy<br />
El proceso de ensayo comienza con el muestreo, sigue el acondicionamiento y tratamiento de la muestra para luego<br />
ensayar y entregar los resultados. El resultado f<strong>in</strong>al es la consecuencia de la aplicación de todas estas etapas.<br />
Comúnmente el mayor control se aplica en los métodos de ensayo, dejando de lado las etapas de muestreo y<br />
tratamiento de la muestra. Se ha demostrado que las mayores fuentes de error ocurren en estas primeras etapas,<br />
por lo cual es necesario <strong>in</strong>cluir las mismas dentro del proceso de ensayo. Hay estudios que demuestran que el 50%<br />
del error en un resultado analítico se genera en el muestreo, un 20% en el tratamiento de la muestra y solo el resto<br />
corresponde a la parte analítica, por tanto, es fundamental demostrar la competencia en la ejecución de los<br />
muestreos y más aún, asegurar que el muestreo es parte del proceso de ensayo. Dentro del muestreo, el factor más<br />
importante en la generación de <strong>in</strong>certidumbre es la heterogeneidad de la muestra. Por tal motivo, es importante<br />
utilizar un plan de muestreo que asegure la representatividad de la muestra, no basta con hacer una buena toma de<br />
muestra desde el punto de vista técnico, s<strong>in</strong>o que además se debe establecer un sistema de aseguramiento de la<br />
calidad de forma de disponer de la trazabilidad de los datos de la muestra, el equipamiento y los reactivos utilizado,<br />
el personal <strong>in</strong>volucrado y los controles realizados, desde el momento del muestreo, <strong>in</strong>cluyendo el transporte y<br />
almacenamiento de la muestra hasta la obtención del resultado de ensayo, a f<strong>in</strong> que el analista y el cliente/usuario<br />
puedan <strong>in</strong>terpretar estos resultados. Dentro del plan de aseguramiento de la calidad es necesario demostrar la<br />
adecuación al uso del equipamiento, los reactivos y el método, así como el mantenimiento de la competencia del<br />
personal. Para ello se pueden procesar datos de blancos de equipo, de campo, de frascos, de reactivos y de viaje;<br />
resultados de duplicados y muestras enriquecidas; resultados de mantenimientos, calibraciones y verificaciones del<br />
equipamiento; <strong>in</strong>terlaboratorios; materiales de referencia, etc.<br />
Para asegurar la calidad de los resultados analíticos, es impresc<strong>in</strong>dible que todas las etapas del proceso estén bajo<br />
control. Un programa de aseguramiento de la calidad que <strong>in</strong>cluya solo una parte de esa cadena puede ser<br />
desmotivador para el personal que mantiene bajo control su etapa del proceso, ya que ve cómo sus resultados<br />
garantizados son utilizados sometidos a un control menos riguroso.<br />
La acreditación es la evaluación por tercera parte de la competencia técnica, lo cual permite confiar en los<br />
resultados de lo acreditado. Aplicando el concepto de acreditación a laboratorios de ensayo, llegamos a la<br />
demostración de la competencia técnica del laboratorio para la realización de un ensayo perfectamente def<strong>in</strong>ido.<br />
Esta acreditación se basa en la demostración del cumplimiento de los requisitos de la Norma ISO 17025 cuya<br />
versión vigente es la aprobada en 2005. Esta acreditación puede ser aplicada a laboratorio <strong>in</strong>dependientemente de<br />
la cantidad de funcionarios, propósito o método utilizado en el mismo. La acreditación es emitida por organismos de<br />
acreditación (OA) mediante auditorías periódicas como forma de evidenciar el desempeño del laboratorio en la<br />
ejecución de la tarea.<br />
De todo esto se desprende que es altamente recomendable <strong>in</strong>cluir la etapa de muestreo dentro del proceso de<br />
ensayos previo a la demostración de la competencia técnica del laboratorio para la realización del mismo.<br />
TM5<br />
ÁPLICACIÓN DEL MÉTODO DE BEUTLER PARA LA CUANTIFICACIÓN DE POBLACIONES DE<br />
CIANOBACTERIAS<br />
N.Gsponer 1 , C. Rodriguez 2 & C. Chesta 1<br />
1: Departamento de Química<br />
2: Departamento de Ecología. Universidad Nacional de Río Cuarto. Río Cuarto, Córdoba, Argent<strong>in</strong>a<br />
Correo electrónico: ngsponer@exa.unrc.edu.ar<br />
Las microalgas conforman un grupo muy amplio de microorganismos, dentro del cual se destacan como uno de los<br />
pr<strong>in</strong>cipales organismos fotos<strong>in</strong>téticos a las Cianobacterias. Este grupo conocido como algas verdes-azuladas,<br />
contienen clorofila (Chl) y ficocian<strong>in</strong>a, entre otros pigmentos fotos<strong>in</strong>téticos. La Chl es un pigmento fluorescente con<br />
máximos de emisión a 685 (PSII) y 700 nm (PSI). El espectro de excitación de la fluorescencia a 685 nm depende<br />
marcadamente del grupo algal. Cada grupo muestra un espectro de excitación norma característico, el cual puede<br />
utilizarse para determ<strong>in</strong>ar la presencia de dicho grupo algal en una muestra de agua y cuantificar su población<br />
relativa. Existen en la literatura espectros norma para algunos grupos algales (Chlorophyta, Bacillariophyta, etc.). El<br />
objetivo de este estudio fue obtener el espectro norma para los géneros Anabaena sp. (ITEP-024) y Microcystis sp.<br />
(NPLS-04/MPCD-01) (Cyanophyceae), que fueron cultivados en medio BG11 en condiciones de luz y temperatura<br />
controladas. Los espectros norma se obtuvieron a partir de los espectros de excitación <strong>in</strong> vivo de muestras<br />
conteniendo dist<strong>in</strong>tas concentraciones de las cepas. Posteriormente, se cuantificó el contenido de Chl en cada<br />
muestra analizada. Se encontró una buena correlación (R: 0,99) entre la <strong>in</strong>tensidad de fluorescencia y el contenido
de Chl. Los espectros norma así obtenidos podrán ahora utilizase para determ<strong>in</strong>ar la población de cianofíceas por<br />
medidas de fluorescencia de muestras de aguas superficiales.<br />
TM6<br />
PROGRAMA NACIONAL DE MONITOREO DE FLORACIONES DE CIANOBACTERIAS EN AGUAS DE<br />
RECREACIÓN<br />
Lizet De León, Javier Martínez, Alejandro Cendón, César García & Gabriel Yorda<br />
DINAMA – Departamento de Evaluación de Calidad de Agua (DECA), Montevideo<br />
Correo electrónico: lizet.deleon@d<strong>in</strong>ama.gub.uy<br />
En virtud que las floraciones de cianobacterias en playas de la costa y del <strong>in</strong>terior del país constituyen eventos muy<br />
frecuentes durante el período estival, se considera oportuno desarrollar una metodología de cuantificación y registro<br />
ágiles de estos eventos; de modo que los mismos puedan ser fácilmente monitoreados por técnicos de todo el país<br />
en forma estandarizada, a f<strong>in</strong> de aportar <strong>in</strong>formación que facilite la toma de decisiones en la gestión de las aguas de<br />
recreación. Las metodologías actuales de cuantificación de floraciones de cianobacterias, están desarrolladas para<br />
un nivel técnico altamente especializado que requiere de un laboratorio con equipamiento relativamente sofisticado.<br />
Estas metodologías de alta especialización, podrían denom<strong>in</strong>arse de análisis a “escala microscópica”, porque se<br />
basan en el estudio de los organismos que desarrollan floraciones. A f<strong>in</strong> de registrar y cuantificar los eventos de<br />
floraciones de cianobacterias de modo estandarizado pero a una “escala macroscópica”, la DINAMA está<br />
desarrollando una metodología basada en las características del sistema acuático en la zona de recreación,<br />
clasificándolos en cuatro clases en función del aspecto del agua. Cada clase se identifica con un símbolo de color<br />
(azul, verde, amarillo y rojo), que va asociado a recomendaciones sobre las medidas a tomar por parte de los<br />
gestores del cuerpo de agua. La metodología planteada requiere un período de prueba durante un verano (octubre a<br />
marzo), para lograr su estandarización. En ese período se realiza un doble registro de datos que provienen de la<br />
observación en campo y del análisis en laboratorio, de la siguiente manera: el monitoreo de floraciones de<br />
cianobacterias se <strong>in</strong>tegra al Programa de Playas, que se lleva a cabo por técnicos de DINAMA-DECA, desde<br />
mediados de octubre a f<strong>in</strong>al de marzo de cada año, con una frecuencia semanal, desde las playas del Departamento<br />
de Colonia hasta Maldonado. En la estación de monitoreo (playa), el técnico muestreador toma tres fotografías de la<br />
zona de estudio, registrando especialmente las áreas con presencia de floraciones o <strong>in</strong>dicios de las mismas. Se<br />
completa la planilla de campo con la <strong>in</strong>formación solicitada y se registran los datos ambientales como transparencia<br />
y temperatura del agua, concentración de oxígeno, conductividad y pH. El técnico <strong>in</strong>gresa al agua hasta una<br />
profundidad aproximada de 1m, en las zonas de mayor afluencia de público, y toma una muestra de agua superficial,<br />
de 1 litro. Una vez en la playa, mezcla la muestra para homogeneizar y vierte una alícuota de aproximadamente 250<br />
ml en un recipiente transparente (ej. vaso de Bohemia), guardando la muestra en una conservadora con hielo para<br />
su análisis en laboratorio. El recipiente con la alícuota se coloca encima y delante de una superficie blanca (tapa de<br />
la conservadora o papel), a la sombra, y se le toman tres fotografías de frente a una distancia aproximada de 0,5 a 1<br />
m. Luego se desecha. Las fotos de la zona de estudio y de la muestra van a un archivo, que conjuntamente con los<br />
datos de campo y los ambientales, van conformando una base de datos. La muestra se analiza en un laboratorio<br />
especializado para determ<strong>in</strong>ar la composición y abundancia de las cianobacterias (a nivel de género), y estos<br />
resultados también se <strong>in</strong>tegran a la base de datos.<br />
Se obtiene así un registro para cada estación y fecha de muestreo que contiene datos de las características<br />
ambientales, así como de la abundancia y composición de las cianobacterias, que se corresponden con imágenes<br />
del aspecto del cuerpo de agua y de la muestra de 250 ml. De acuerdo con la propuesta de modificación del decreto<br />
253/79 de la legislación uruguaya para aguas de recreación, se def<strong>in</strong>en cuatro clases de agua: Excelente, Buena,<br />
Aceptable y No Apta. Estas clases se identificarían con un símbolo de colores que <strong>in</strong>dican diferentes niveles de<br />
riesgo sanitario, de acuerdo al rango de concentración de cianobacterias y el modelo propuesto por la OMS: AZUL=<br />
aguas libres de riesgo (< 500 células de cianobacterias ml-1); VERDE= aguas con cianobacterias (500 – 5000 cél.ml-<br />
1); AMARILLO= floración de cianobacterias leve a moderada (5000 – 500000 cél.ml-1); ROJO= floración <strong>in</strong>tensa o<br />
espuma (> 500000 cél.ml-1). De acuerdo al color se sugieren medidas a tomar para preservar la salud de los<br />
usuarios de las playas. Luego de culm<strong>in</strong>ado el período de muestreo por los técnicos de DINAMA, el sistema<br />
propuesto sería evaluado y corregido, protocolizado y distribuido para su aplicación a todo el país.<br />
TM7<br />
IDENTIFICACIÓN DE CIANOBACTERIAS EN MAQUINA REFRIGERANTE DINER<br />
A.M. Silva 1 , R.M.M.S. Rodrigues 1 & C.L.Sant´Anna 2<br />
1: Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP1, Brasil<br />
2: Instituto de Botânica, São Paulo, SP2, Brasil<br />
Correo electrónico: aumendes@ial.sp.gov.br<br />
Las muestras de las bebidas en general, en contenedores reutilizables o desechables son enviadas para su análisis<br />
en la <strong>Sección</strong> de Microscopía de la Alimentación, con denuncias de materias extrañas. Los resultados del
análisis demuestran a menudo que la denuncia carece de fundamento. Por primera vez, se refirió a la meta de la<br />
<strong>in</strong>vestigación de la materia extraña en un refresco de una máqu<strong>in</strong>a en los envases de cartón (vidrio) con cubierta<br />
de plástico y la apertura de la paja. En este proceso, llamado "post-mix", una mezcla de agua, dióxido de carbono y<br />
un jarabe que se haga en el momento de la venta, los <strong>in</strong>gredientes son almacenados en el sitio. Después de la<br />
mezcla de dióxido de carbono con el agua, es sólo al f<strong>in</strong>al del proceso, que el jarabe de agua y dióxido de carbono<br />
se mezclan a través de dos mangueras, la salida de la máqu<strong>in</strong>a que forma el refresco. Análisis del producto, según<br />
la AOAC Internacional, 2005, por la filtración directa, la materia extraña fue visualmente <strong>in</strong>tegrada por diversos<br />
filamentos, formando masas enredadas identificadas con un microscopio óptico que no cianobacterias planctónicas.<br />
Este tipo de cuerpo utiliza sustratos para conectar y crecer, y sólo un gran flujo de agua se puede arrancar y permitir<br />
su dispersión. Las cianobacterias pueden tener un potencial tóxico, por lo tanto, el material fue aislado en medio de<br />
cultivo BG 11 para el posterior análisis de tox<strong>in</strong>as. Por esta razón, existe una creciente demanda de <strong>in</strong>formación de<br />
estos órganos y los problemas que traen al medio ambiente y la salud pública. Este producto se basa en las leyes<br />
que <strong>in</strong>cluyen el agua, las bebidas y Buenas Prácticas de Manufactura, la Resolución N º 274/2005 de la RDC /<br />
M<strong>in</strong>isterio de Salud y de las Ordenanzas N º 518/2004, MS; 544/1998, la AMS N ° 326 / 1997, el MS / SVS,<br />
respectivamente. La identificación de las cianobacterias en este producto es una advertencia sobre las prácticas<br />
correctas de fabricación, teniendo en cuenta las condiciones de las máqu<strong>in</strong>as de limpieza y agua que se utilizan en<br />
su producción. Por lo tanto, concluyó que es necesaria para controlar este tipo de producto.<br />
PRESENTACIONES SESIÓN: ECOLOGÍA (E1)<br />
E1.1<br />
RESPUESTA DEL CRECIMIENTO DE DOS CEPAS DE LA CIANOBACTERIA CYLINDROSPERMOPSIS<br />
RACIBORSKII (MVCC19, URUGUAY Y CCMP1973, EEUU) A LA DISPONIBILIDAD DE FOSFATO<br />
Valent<strong>in</strong>a Amaral, Luis Aubriot & Sylvia Bonilla<br />
<strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Montevideo<br />
Correo electrónico: vale8372@hotmail.com<br />
La cianobacteria Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii (Woloszynska 1912, Orden Nostocales) captó la atención científica<br />
debido a su comportamiento <strong>in</strong>vasor y potencial alta toxicidad. Esta cianobacteria fijadora de N2 es de origen tropical<br />
y ha extendido su distribución geográfica colonizando un amplio rango de lagos y cuerpos de agua en zonas<br />
subtropicales y templadas del mundo. Algunos autores sugieren la existencia de diversos ecotipos que toleran<br />
diferentes condiciones ambientales locales, lo que ha favorecido la expansión de la especie en diferentes latitudes.<br />
En Uruguay fue encontrada en varios lagos dest<strong>in</strong>ados a la potabilización de agua. Este fenómeno expansivo y su<br />
éxito como especie <strong>in</strong>vasora podría deberse a su capacidad de adaptarse fisiológicamente a los cambios en la<br />
disponibilidad de los recursos esenciales para el crecimiento. El fósforo y el nitrógeno son nutrientes claves en el<br />
crecimiento de las cianobacterias y pueden tornarse limitantes. Debido a que C. raciborskii puede recurrir a la<br />
fijación de N2 atmosférico, el fosfato sería el nutriente que generalmente limite su crecimiento. Las floraciones de<br />
esta especie se podrían explicar por su capacidad de tolerar la escasez de fosfato, por la acumulación de<br />
importantes reservas en forma de gránulos de polifosfato y por su plasticidad fisiológica. Estudios previos muestran<br />
que el fitoplancton dom<strong>in</strong>ado por cianobacterias es capaz de regular la <strong>in</strong>corporación de fosfato cuando ocurren<br />
fluctuaciones ambientales del recurso. Estas respuestas resultan en una mayor optimización de la asimilación del<br />
fosfato y en un mayor crecimiento. El objetivo de este trabajo es evaluar el crecimiento de dos cepas de C.<br />
raciborskii aisladas de ecosistemas acuáticos de Uruguay (MVCC19) y de EEUU (CCMP1973), en relación a la<br />
disponibilidad de fosfato. Previamente, fue necesario <strong>in</strong>ducir la deficiencia por fosfato de ambas cepas. Para ello, se<br />
realizaron diluciones sucesivas de los cultivos orig<strong>in</strong>ales con medio de cultivo s<strong>in</strong> fosfato y libre de nitrógeno (BG11-<br />
P-N), ilum<strong>in</strong>ados a 80 µmol fotón m -2 s -1 (fotoperíodo 16:8 h, luz:oscuridad) y a 25 ºC. Luego de las diluciones<br />
sucesivas, los cultivos se mantuvieron en régimen semi-cont<strong>in</strong>uo, con una frecuencia de dilución bisemanal, y con la<br />
adición de una concentración limitada de fosfato (10 µM). Se determ<strong>in</strong>ó la tasa de crecimiento mediante la<br />
<strong>in</strong>cubación por triplicado de cada cultivo a c<strong>in</strong>co concentraciones <strong>in</strong>iciales de fosfato (5, 10, 20, 40 y 80 µM).<br />
Asimismo se determ<strong>in</strong>ó la tolerancia temporal de ambas cepas a la falta de nuevas adiciones del nutriente. La tasa<br />
de crecimiento se cuantificó diariamente mediante fluorescencia de la clorofila a <strong>in</strong> vivo (por fluorometría), turbidez<br />
del cultivo (absorbancia a 750 nm) y biovolumen al <strong>in</strong>icio y f<strong>in</strong>al de cada <strong>in</strong>cubación (análisis en microscopio).<br />
Resultados prelim<strong>in</strong>ares muestran que la cepa extranjera tiene una mayor tasa de crecimiento frente a la cepa<br />
nativa (0.46 d -1 y 0.31 d -1 , respectivamente), a una concentración <strong>in</strong>icial de 10 µM fosfato. Estos resultados<br />
<strong>in</strong>dicarían que las poblaciones nativas pueden tener un comportamiento diferente a otras del mismo cont<strong>in</strong>ente<br />
debido a su adaptación a las condiciones locales, apoyando así la hipótesis de múltiples ecotipos para la especie.<br />
En una segunda etapa, se procurará conocer las posibles respuestas complejas adaptables de C. raciborskii a los<br />
cambios ambientales en el sum<strong>in</strong>istro de fosfato. Los resultados se discuten en relación a su aparente éxito como<br />
especie <strong>in</strong>vasora y a su capacidad de coexistir con cianobacterias dom<strong>in</strong>antes del fitoplancton de ecosistemas<br />
acuáticos de nuestro país.
E1.2<br />
¿CÓMO AFECTA LA INTENSIDAD DE LUZ AL CRECIMIENTO DE CYLINDROSPERMOPSIS RACIBORSKII?<br />
Amelia Fabre, Luis Aubriot & Sylvia Bonilla<br />
<strong>Sección</strong> de <strong>Limnología</strong>, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Montevideo<br />
Correo electrónico: ameliafabre@gmail.com<br />
La cianobacteria Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii (Woloszynska 1912) ha tomado importancia en la última década<br />
debido a su expansión desde el trópico a numerosos sistemas límnicos de todo el mundo. El desarrollo de<br />
floraciones de esta especie se ve agravado por su potencial para producir potentes tox<strong>in</strong>as (cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a y<br />
saxitox<strong>in</strong>as) que afectan la salud humana. En 2003 se realizó el primer registro de esta especie en Uruguay y desde<br />
entonces los registros de su ocurrencia en alta abundancia se han <strong>in</strong>crementado. Se ha propuesto que la especie<br />
tiene gran plasticidad de adaptación a diversas condiciones ambientes constituyendo la razón fundamental de su<br />
éxito. Entre sus capacidades se destacan la posibilidad de fijar nitrógeno y producir células de resistencia,<br />
almacenar fósforo, producir tox<strong>in</strong>as, regular su posición en la columna de agua mediante vesículas de gas y variar<br />
su morfología en respuesta a condiciones de estrés. Un factor clave en la distribución y proliferación de las especies<br />
planctónicas en general es la disponibilidad de luz, s<strong>in</strong> embargo, los estudios realizados para Cyl<strong>in</strong>drospermopsis<br />
raciborskii no han llegado a un consenso en cuanto a sus requerimientos. Algunos autores sostienen que tolera<br />
-2 -1<br />
s ) mientras que otros han observado una<br />
-2 -1<br />
s ). Es de<br />
destacar que la mayoría de los trabajos no considera un tiempo previo de aclimatación de los organismos a las<br />
condiciones experimentales, br<strong>in</strong>dando <strong>in</strong>formación sesgada acerca de sus rangos de tolerancia y óptimos de<br />
crecimiento. En este trabajo se realizaron experimentos en laboratorio con una cepa nativa de C. raciborskii con el<br />
objetivo de determ<strong>in</strong>ar la <strong>in</strong>fluencia de la <strong>in</strong>tensidad de luz sobre su crecimiento. Se evaluaron los cambios en la<br />
tasa de crecimiento, la morfología y la concentración de pigmentos a 6 <strong>in</strong>tensidades de luz comprendidas entre 10 y<br />
180<br />
-2 s -1 . Previo a cada tratamiento se realizó la aclimatación de los cultivos durante 12 días a cada<br />
una de las <strong>in</strong>tensidades de luz señaladas. Tanto para la aclimatación como para los experimentos se mantuvieron<br />
las condiciones de temperatura 25+/-2 ºC, burbujeo cont<strong>in</strong>uo y fotoperíodo 16:8 h luz:oscuridad, en cultivos<br />
semicont<strong>in</strong>uos. El crecimiento se midió directamente realizando conteos e <strong>in</strong>directamente mediante turbidez con<br />
espectrofotómetro y clorofila a <strong>in</strong> vivo con fluorómetro. Los parámetros morfológicos determ<strong>in</strong>ados con microscopio<br />
fueron: tamaño celular, largo máximo del filamento, volumen, superficie y la relación superficie/volumen. Para<br />
estudiar los cambios pigmentarios se evaluaron pigmentos fotos<strong>in</strong>téticos <strong>in</strong> vivo, la clorofila a y uno de los<br />
pr<strong>in</strong>cipales pigmentos accesorios para la fotosíntesis, la ficocian<strong>in</strong>a. Mediante HPLC se realizó el perfil de<br />
pigmentos lipídicos, clorofila y carotenoides fotos<strong>in</strong>tetizadores y aquellos que br<strong>in</strong>dan protección a la célula frente a<br />
la radiación. Los resultados evidenciaron la adaptación de la población a todos los niveles estudiados. La tasa de<br />
crecimiento aumentó significativamente (p
La <strong>in</strong>tensidad lumínica es uno de los factores de importancia para el desarrollo de las cianobacterias. Su capacidad<br />
de aclimatación a diferentes <strong>in</strong>tensidades de luz les confiere la posibilidad de dom<strong>in</strong>ar el fitoplancton en los<br />
ecosistemas acuáticos.<br />
En lagos someros de nuestro país aparecen frecuentemente dos especies de cianobacterias filamentosas<br />
potencialmente tóxicas, Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii y Planktothrix agardhii, que pueden formar floraciones en<br />
condiciones de baja <strong>in</strong>tensidad de luz. Para comprender cómo se desarrollan y persisten sus poblaciones en los<br />
sistemas naturales es importante conocer como la luz afecta el crecimiento de estas especies.<br />
Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii (Woloszynska) Seenaya et Subba Raju (1972) es una cianobacteria capaz de<br />
producir cyl<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a y saxitox<strong>in</strong>a, pudiendo afectar la salud humana y animal. La especie es de origen<br />
tropical pero se ha expandido y ha alcanzando regiones subtropicales y templadas. Los registros más australes en<br />
Sudamérica han ocurrido en lagos eutróficos de Uruguay. Varios autores la <strong>in</strong>dican como tolerante a las bajas<br />
<strong>in</strong>tensidades lumínicas, siendo un factor clave para que la especie pueda dom<strong>in</strong>ar en sistemas someros y turbios.<br />
Planktothrix agardhii (Gomont) Anag. et Kómarek (1988) por su parte está presente en diversos cuerpos de agua<br />
turbios del país durante todo el año y puede producir microcist<strong>in</strong>a.<br />
El objetivo de este trabajo consistió en analizar las respuestas de C. raciborskii y P. agardhii bajo diferentes<br />
<strong>in</strong>tensidades lumínicas, con la f<strong>in</strong>alidad de comparar y evaluar sus capacidades de crecimiento y de respuesta<br />
adaptativa ante los cambios de este recurso. Para ello se siguió una aproximación experimental empleando cepas<br />
nacionales de C. raciborskii (MVCC14) y P. agardhii (MVCC11). Los cultivos se realizaron en medio BG11, con<br />
burbujeo cont<strong>in</strong>uo de aire, a 25 ºC y fotoperíodo 18:6 hs (luz:oscuridad). Los experimentos <strong>in</strong>cluyeron tratamientos a<br />
5, 20, 60,100 µmol fotón m -2 s -1 durante 5 días. Ambas cepas fueron aclimatadas previamente a las mismas<br />
<strong>in</strong>tensidades de luz de los experimentos durante un período de tiempo suficiente como para que la población se<br />
duplicara 2 veces a la luz deseada.<br />
Se estimó diariamente la variación en la absorbancia a 665 y 750 nm con espectrofotómetro y la clorofila a <strong>in</strong> vivo y<br />
ficocian<strong>in</strong>a mediante fluorómetro. El número de filamentos por mililitro se determ<strong>in</strong>ó al <strong>in</strong>icio y al f<strong>in</strong>al de los<br />
experimentos, mediante recuento en microscopio <strong>in</strong>vertido. Los atributos morfológicos de los filamentos (largo,<br />
biovolumen y relación superficie/volumen) se determ<strong>in</strong>aron al <strong>in</strong>icio y al f<strong>in</strong>al de los tratamientos 5, 20 y 60 µmol<br />
fotón m -2 s -1 .<br />
Ambas cepas resultaron ser sensibles a los cambios en las <strong>in</strong>tensidades lumínicas lo que se vio reflejado en las<br />
tasas máximas de crecimiento (µmax en fase exponencial), en las variaciones morfométricas y en las pigmentarias.<br />
La µmax para C. raciborskii fue de 0,694 ± 0,085 días -1 a 100 µmol fotón m -2 s -1 , mientras que para P. agardhii la µmax<br />
se situó entre (0,536 ± 0,110 y 0,579 ± 0,090 días -1 ; promedio para 20, 60 y 100 µmol fotón m -2 s -1 ) s<strong>in</strong> cambios<br />
significativos dentro o entre cepas (p> 0,05). En ambas especies la mínima µmax ocurrió a los 5 µmol fotón m -2 s -1<br />
(0,259 ± 0,096 días -1 y 0,300 ± 0,103 días -1 para C. raciborskii y P. agardhii respectivamente) s<strong>in</strong> diferencias<br />
significativas entre ambas (p> 0,05). Las dos especies prefirieron altas <strong>in</strong>tensidades de luz para crecer pero<br />
toleraron y mantuvieron el crecimiento también a bajas <strong>in</strong>tensidades de luz. Ante cambios de <strong>in</strong>tensidad lumínica C.<br />
raciborskii fue más sensible y más variable a nivel de atributos morfológicos que P. agardhii.<br />
En C. raciborskii el largo máximo de los filamentos (214 ± 12 µm, n = 58) se registró a 60 µmol fotón m -2 s -1 ,<br />
mientras que el mínimo fue de 85 ± 17 µm (n = 58) a 5 µmol fotón m -2 s -1 . Para P. agardhii los largos máximos de<br />
los filamentos estuvieron comprendidos entre 295 ± 16 µm y 341 ± 39 µm (n = 60), s<strong>in</strong> diferencias significativas<br />
entre los tratamientos. Los cambios en la relación superficie/volumen fueron diferentes en ambas cepas. En C.<br />
raciborskii la misma aumentó significativamente hacia las luces más bajas, mientras que en P. agardhii no se<br />
encontraron cambios significativos. Las especies mostraron comportamientos diferentes en la relación<br />
ficocian<strong>in</strong>a/clorofila. En C. raciborskii el cociente más alto ocurrió a 20 µmol fotón m -2 s -1 variando en forma<br />
significativa con el resto de los tratamientos. En P. agardhii la relación máxima se dio a los 5 y 20 µmol fotón m -2 s -1<br />
s<strong>in</strong> diferencias significativas entre éstas, pero con diferencias con el tratamiento a 60 µmol fotón m -2 s -1 (p
describan los efectos del cambio de la temperatura junto con los de la RUV sobre dist<strong>in</strong>tos aspectos ecológicos de<br />
las cianobacterias. El objetivo del presente trabajo fue determ<strong>in</strong>ar los efectos a corto plazo producidos por la RUV a<br />
dos temperaturas de <strong>in</strong>cubación (18 y 23°C) sobre el fotosistema, la síntesis de pigmentos, la morfología y el<br />
crecimiento de dos cianobacterias Arthrospira (Spirul<strong>in</strong>a) platensis y Nostoc sp. Las muestras (cultivos en fase<br />
exponencial) se expusieron durante cuatro horas a una irradiancia de 80.5, 28.5, y 0.73 W m -2 , de PAR (400-700<br />
nm), RUV-A (320-400 nm) y RUV-B (280-320 nm), respectivamente, provista por un simulador solar (Sol 1200,<br />
Hönle system) en una cámara de <strong>in</strong>cubación. Los cultivos fueron expuestos por triplicado en tubos de cuarzo de 200<br />
ml provistos de filtros para elim<strong>in</strong>ar selectivamente porciones del espectro de radiación con el f<strong>in</strong> de establecer tres<br />
tratamientos: P [radiación PAR, tubos cubiertos de filtro Ultraphan UV Opak 395], PA [PAR+RUV-A (320-700 nm),<br />
tubos cubiertos de filtro Montagefolie 320] y PAB [PAR+RUV-A+RUV-B (280-700 nm), tubos cubiertos de filtro<br />
Ultraphan 295]. Asimismo, dos alícuotas de 50 ml por cada muestra fueron separadas a las 2 y 4 horas de <strong>in</strong>iciada<br />
la experiencia y cubiertas con malla de densidad neutra para permitir la recuperación bajo radiación tenue. Se<br />
tomaron muestras al <strong>in</strong>icio de la experiencia y luego cada una hora para determ<strong>in</strong>ar el rendimiento fotos<strong>in</strong>tético (con<br />
un fluorómetro de amplitud modulada, PAM Walz, Water-PAM) y cada dos horas para la determ<strong>in</strong>ación<br />
espectrofotométrica (utilizando un espectrofotómetro de barrido Hewlett Packard, modelo HP 8453E) de pigmentos<br />
en metanol (clorofila, carotenoides y compuestos que absorben RUV). La determ<strong>in</strong>ación del crecimiento se realizó<br />
separando muestras a tiempo cero y cada dos horas, manteniéndolas en una cámara de <strong>in</strong>cubación a baja<br />
irradiancia y a la temperatura del ensayo, y monitoreando la densidad óptica a 650 nm una vez al día durante una<br />
semana. A tiempo cero, tiempo f<strong>in</strong>al y luego de cuatro horas de recuperación, se tomaron fotografías o se fijaron<br />
muestras con formal<strong>in</strong>a para ser analizadas por el software W<strong>in</strong>track a f<strong>in</strong> de evaluar cambios en la morfología.<br />
Se observaron dism<strong>in</strong>uciones significativas en los valores del rendimiento fotoquímico para las muestras que<br />
recibieron RUV en las dos temperaturas de experimentación. La <strong>in</strong>hibición causada por RUV fue mayor a 18°C que<br />
a 23°C tanto para Nostoc sp. como para Arthrospira platensis. Por otra parte, la dism<strong>in</strong>ución del rendimiento<br />
fotoquímico a 18°C, de las muestras del tratamiento P, fue significativamente menor para A. platensis que para<br />
Nostoc sp. Para esta última especie, la <strong>in</strong>hibición estuvo dada completamente por PAR a 18°C, mientras que a 23°C<br />
fue debida a PAR, RUV-A y RUV-B. En cambio, para A. platensis la <strong>in</strong>hibición estuvo dada por PAR y RUV-A a<br />
18°C y sólo por RUV-A a 23°C. La recuperación de las muestras separadas a las 2 y 4 hs de <strong>in</strong>iciada la experiencia<br />
se alcanzó rápidamente, llegando a la meseta de recuperación luego de 3-4 hs. Para Nostoc sp. la recuperación fue<br />
total a 23°C, alcanzando los diferentes tratamientos valores iguales o <strong>in</strong>cluso mayores al valor <strong>in</strong>icial de rendimiento<br />
fotoquímico. S<strong>in</strong> embargo, a 18°C sólo las muestras del tratamiento P se recuperaron totalmente, llegando los<br />
tratamientos PA y PAB a valores significativamente más bajos que el valor <strong>in</strong>icial. En el caso de A. platensis, la<br />
recuperación fue total a 23°C, alcanzando valores iguales o mayores al valor <strong>in</strong>icial, pero para las muestras<br />
expuestas a 18°C, todos los tratamientos alcanzaron valores f<strong>in</strong>ales menores al valor <strong>in</strong>icial. Aunque a 18°C ambas<br />
cepas alcanzaron valores f<strong>in</strong>ales de rendimiento menores que los <strong>in</strong>iciales, los valores de rendimiento fotoquímico<br />
de los tratamientos PA y PAB de Nostoc sp fueron significativamente más bajos (con respecto al valor <strong>in</strong>icial) que<br />
los de A. platensis, La síntesis de pigmentos y los parámetros morfológicos no mostraron cambios significativos y no<br />
se observaron diferencias en el crecimiento entre tratamientos pero sí entre temperaturas, lo que evidencia<br />
diferentes velocidades de crecimiento a dist<strong>in</strong>ta temperatura.<br />
Se concluye que las cepas estudiadas muestran diferentes respuestas frente a la RUV y al cambio de temperatura.<br />
En vista de los resultados obtenidos, que muestran una mejor adaptación de A. platensis, se podría esperar una<br />
mejor respuesta por parte de ésta especie en una situación de competencia y en un contexto de cambio climático.<br />
E1.5<br />
EFEITOS DA TEMPERATURA E IRRADIÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO DA CEPA SPC777 MICROCYSTIS<br />
AERUGINOSA (KÜTZING) KÜTZING E NA COMPETIÇÃO COM A CEPA SPC 338 RAPHIDIOPSIS BROOKII<br />
HILL.<br />
Fernanda Rios Jac<strong>in</strong>avicius 1,2 , Célia Leite Sant’Anna 1 & Luciana Retz Carvalho 1<br />
1: Instituto de Botânica, Seção de Ficologia, São Paulo, SP, Brasil<br />
2: Mestranda do Programa Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente, Brasil<br />
Correo electrónico: rios_bio@yahoo.com.br<br />
No Brasil, o controle das cianobactérias e de suas tox<strong>in</strong>as em água de abastecimento é um dos grandes problemas<br />
a serem enfrentados pelas companhias de monitoramento de qualidade de água. Sabe-se que as cianobactérias e<br />
suas tox<strong>in</strong>as estão amplamente distribuídas nas águas cont<strong>in</strong>entais como conseqüência direta do processo de<br />
eutrofização. Um dos mais favoráveis ecossistemas, para a expansão das florações de cianobactérias no Brasil,<br />
são as represas que em geral são rasas e freqüentemente eutrofizadas, além de possuírem alto tempo de retenção<br />
de água. Estas condições sempre favorecem o desenvolvimento e a dom<strong>in</strong>ância de cianobactérias, cujas florações<br />
quase sempre são tóxicas. As microcist<strong>in</strong>as são as cianotox<strong>in</strong>as mais comuns em águas cont<strong>in</strong>entais, estando<br />
envolvidas na maioria dos <strong>in</strong>cidentes ambientais e dos casos de <strong>in</strong>toxicação de animais e de seres humanos. O<br />
gênero Microcystis é um dos que mais causam problemas em águas cont<strong>in</strong>entais de todo mundo devido a sua alta<br />
capacidade de formar florações e produzir tox<strong>in</strong>as. É um gênero colonial que abrange 25 espécies tipicamente<br />
planctônicas. As pr<strong>in</strong>cipais características morfológicas desse gênero são colônias formadas por células<br />
arredondadas dotadas de aerótopos, arranjadas irregularmente em um f<strong>in</strong>o envelope mucilag<strong>in</strong>oso. A literatura<br />
mostra que a espécie mais conhecida e estudada do gênero é M. aerug<strong>in</strong>osa que é amplamente distribuída em todo
o mundo, freqüentemente forma florações e é produtora de microcist<strong>in</strong>as. De acordo com a literatura, fatores como<br />
temperatura, luz e nutrientes afetam diretamente o desenvolvimento e a concentração de tox<strong>in</strong>as nas células. Tais<br />
fatores determ<strong>in</strong>am a taxa de crescimento bem como a síntese das tox<strong>in</strong>as.<br />
Assim, nosso objetivo é o estudo dos efeitos da temperatura, irradiância e competição sobre o desenvolvimento e<br />
morfometria da Cepa SPC777 Microcystis aerug<strong>in</strong>osa. A escolha da cepa SPC 777 baseou-se no fato que durante a<br />
triagem toxicológica do banco de culturas de cianobactérias do Instituto de Botânica esta cepa mostrou-se capaz de<br />
produzir variantes de saxitox<strong>in</strong>as. Porém, após sete anos em cultivo, a cepa deixou de produzir esta tox<strong>in</strong>a. A cepa<br />
estudada foi coletada em 2000 e é procedente do reservatório Bill<strong>in</strong>gs, Estado de São Paulo, que é dest<strong>in</strong>ado ao<br />
abastecimento público e lazer. A cepa utilizada para o estudo de competição foi SPC338 (Raphidiopsis brookii)<br />
coletada em 1997 no mesmo reservatório. Estas cepas são mantidas no Banco de Cultura de Algas e<br />
Cianobactérias da Seção de Ficologia do Instituto de Botânica -SP, em sala com condições controladas: irradiância<br />
de 40-50 mol fótons m -2 . s -1 , temperatura 23+2 o C, meio ASM-1 e fotoperíodo de 14h luz: 10h escuro. As cepas<br />
mantidas nestas condições foram designadas como material controle. Os diferentes tratamentos analisados são os<br />
segu<strong>in</strong>tes: Tratamento 1 (realizado em câmara de crescimento) – cepa SPC777 mantida nas mesmas condições do<br />
controle com exceção da temperatura que foi alterada para 30 ºC; Tratamento 2: cepa SPC777 mantida nas<br />
mesmas condições do controle com exceção da irradiância que foi alterada para 100-120 μmol fótons m -2 . s -1 . Para<br />
este tratamento, utilizou-se duas lâmpadas fluorescentes de 40 W, dispostas horizontalmente acima dos frascos de<br />
cultura. Tratamento 3: Estudo de competição. Este tratamento visa os possíveis efeitos de competição entre M.<br />
aerug<strong>in</strong>osa SPC777 e Raphidiopsis brookii SPC338. Para isso, os experimentos foram realizados sob as mesmas<br />
condições do controle. O <strong>in</strong>oculo <strong>in</strong>icial foi de 50ml de cada espécie. Foram estabelecidas curvas de crescimento<br />
para os controles e para os tratamentos, em três repetições (n=3), utilizando-se câmara de Fuchs-Rosenthal. Foram<br />
realizadas contagens do número de células/mL a cada dois dias. Com base nas curvas de crescimento, foram<br />
retiradas três sub-amostras de 400mL na fase exponencial de crescimento (fase 1) e outras três ao f<strong>in</strong>al da fase<br />
estacionária (fase 2), para o controle da SPC 777 e para os tratamentos 1 e 2. Para o controle da SPC 338 e<br />
tratamento 3, foram retiradas amostras de 400 mL apenas na fase 1 (exponencial). As sub-amostras foram<br />
estudadas morfometricamente ao microscópio óptico, com ocular de medição. Foram feitas 30 medidas de cada<br />
característica métrica de <strong>in</strong>teresse taxonômico. Todas as diferentes fases de crescimento foram descritas<br />
detalhadamente e ilustradas. As cepas em estudo já foram identificadas em termos moleculares. A análise<br />
estatística utilizada para comparação de médias foi a de variância (ANOVA) fator único, seguido do teste de<br />
comparação múltipla de Tukey.<br />
Quanto ao desenvolvimento na fase 1, a cepa mantida no tratamento 1 (temperatura de 30ºC) diferenciou-se das<br />
cepas controle e tratamento 2 (irradiância), obtendo o menor valor quanto ao rendimento celular. A taxa de<br />
crescimento no tratamento 1 também foi menor. Na fase 2, a cepa mantida na câmara com irradiância de 100-120<br />
mol fótons m 2 .s -1 apresentou a menor taxa de crescimento e o maior rendimento celular, porém, o rendimento<br />
celular não se diferenciou do controle que apresentou a maior taxa de crescimento. As análises morfométricas<br />
demonstraram que houve variação na média do diâmetro celular: o tratamento 1 diferenciou-se do material controle<br />
e do tratamento 2 por apresentar maior diâmetro celular tanto na fase 1 quanto na fase 2. O estudo de competição<br />
será discutido após a conclusão das análises estatísticas. (F<strong>in</strong>anciamento: CAPES e PROAP/IBt)<br />
E2.1<br />
MODELACIÓN DE LA DINÁMICA FITOPLANCTÓNICA MEDIANTE GRUPOS FUNCIONALES PARA LA<br />
PREDICCIÓN DE FLORACIONES DE CIANOBACTERIAS<br />
Angel M. Segura, Carla Kruk, Danilo Calliari, Hugo Fort & Daniel Conde<br />
Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Montevideo<br />
Correo electrónico: amsegura@fcien.edu.uy<br />
Las microalgas son responsables de una fracción relevante de la producción primaria en los sistemas acuáticos. En<br />
condiciones ambientales particulares (e.g. aumento de temperatura y/o nutrientes) algunos componentes de esta<br />
comunidad pueden aumentar desproporcionadamente su abundancia, formando floraciones. En Uruguay, el<br />
<strong>in</strong>cremento de la población en la zona costera se asocia a una dism<strong>in</strong>ución de la calidad de la misma y un aumento<br />
en la frecuencia de floraciones de microalgas nocivas. S<strong>in</strong> embargo, no se desconocen los mecanismos<br />
generadores de dichas floraciones y se carecedeaproximaciones generales válidas para predecir y prevenir estos<br />
eventos. La predicción de la ocurrencia y biomasa alcanzada por cada especies en el fitoplancton es compleja o<br />
<strong>in</strong>cluso imposible debido a su d<strong>in</strong>ámica comunitaria caótica, <strong>in</strong>teracciones tróficas y escala de variabilidad<br />
ambiental. Una alternativa a los enfoques tradicionales es clasificar a los organismos en grupos que respondan de<br />
manera similar a las condiciones ambientales (i.e. grupos funcionales). La modelación matemática permite discernir<br />
los pr<strong>in</strong>cipales mecanismos <strong>in</strong>volucrados en las floraciones y facilita sugerir medidas específicas de manejo. En este<br />
trabajo se presenta un modelo matemático mecanicista que describe la d<strong>in</strong>ámica de los grupos funcionales algales<br />
en ecosistemas lóticos someros. Este modelo permitirá sugerir medidas de preventivas o dirigidas a la remediación<br />
de los cuerpos de agua afectados por las floraciones algales.<br />
Nuestro modelo consiste en un set de ecuaciones diferenciales que reproducen la d<strong>in</strong>ámica temporal de un sistema.<br />
El mismo consideró siete grupos de fitoplancton y un nutriente limitante (fosfato). Los procesos <strong>in</strong>cluidos fueron:<br />
crecimiento, hundimiento, mortalidad por depredación y tiempo de residencia del agua en el sistema. Los grupos<br />
fitoplantónicos nocivos y potencialmente tóxicos presentaron gran habilidad competitiva pero tasas de crecimiento
moderadas o bajas, lo cual los excluyó de las etapas tempranas de la sucesión. S<strong>in</strong> embargo, en condiciones de<br />
baja perturbación (e.g. alto tiempo de residencia) alguno de estos grupos excluyó competitivamente a los demás y<br />
concentró la totalidad de la biomasa del sistema. El modelo reprodujo aceptablemente una sucesión de fitoplancton<br />
registrada en el lago Rodó (Montevideo), prediciendo la biomasa de los grupos dom<strong>in</strong>antes tanto al <strong>in</strong>icio como al<br />
f<strong>in</strong>al de la sucesión. La tasa de residencia y la mortalidad por depredación aparecieron como procesos claves para<br />
el desarrollo de las algas tóxicas. El presente esfuerzo cont<strong>in</strong>uará con la exploración de mecanismos aun no<br />
considerados con el objetivo de alcanzar un modelo general apropiado para predecir floraciones de cianobacterias<br />
en condiciones reales.<br />
Agradecimientos:<br />
A.S. Fue f<strong>in</strong>anciado por la ANII mediante una beca de <strong>in</strong>iciación a la <strong>in</strong>vestigación (INI_2008_334).<br />
E2.2<br />
VALIDACIÓN EXPERIMENTAL DE LOS GRUPOS MORFO-FUNCIONALES DE FITOPLANCTON PARA LA<br />
PREDICCIÓN DE CIANOBACTERIAS<br />
Florencia Sarthou & Carla Kruk<br />
<strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>-Departamento de Ecología, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Montevideo<br />
Correo electrónico: fvss21@hotmail.com<br />
El crecimiento excesivo de algunos grupos de fitoplancton, particularmente de especies de cianobacterias<br />
productoras de tox<strong>in</strong>as, puede tener consecuencias negativas para el hombre y los ecosistemas. Por lo tanto es<br />
necesario contar con un método que permita predecir su aparición y desarrollo frente a cambios ambientales. Es<br />
difícil y a veces imposible lograr predicciones a nivel de las especies pero sí lo es a nivel de grupos de especies.<br />
Existen diversas formas de agrupar a los organismos, una de ellas es la clasificación en base a grupos morfofuncionales<br />
(GMF, Kruk et al. 2009). Este modelo agrupa a los organismos según nueve rasgos morfológicos tales<br />
como el volumen o la presencia de aerótopos en siete GMF. Siendo por lo tanto, fácilmente aplicable por técnicos<br />
no expertos en taxonomía. Algunos grupos <strong>in</strong>cluyen las especies nocivas de cianobacterias de particular <strong>in</strong>terés<br />
(Grupos III y VII).<br />
Es necesario conocer como es la sucesión autogénica de los grupos para luego poder predecir que ocurriría frente<br />
a cambios ambientales. Se conoce como es la sucesión de las comunidades en la naturaleza. Esta comienza con<br />
organismos de pequeña talla, corto ciclo de vida y estrategia r, f<strong>in</strong>alizando con <strong>in</strong>dividuos de talla grande, ciclo de<br />
vida largo y estrategia de vida tipo K. Estos eventos en cuanto a los GMF representan cambios desde el Grupo I (ej,<br />
Monoraphidium m<strong>in</strong>utum), a los Grupos VII y III (ej. Microcystis sp. y Cyl<strong>in</strong>drospermopsis sp. respectivamente). Si<br />
bien estos eventos han sido observados utilizando datos de campo y validados con modelos matemáticos, es<br />
fundamental para su adecuada aplicación, la validación experimental.<br />
Se propone por lo tanto, como objetivo de este trabajo, el estudio de la sucesión autogénica de GMF en condiciones<br />
experimentales constantes y no limitantes en cuanto a recursos. Para ello se construyó un <strong>in</strong>óculo representante de<br />
todos los GMF y se siguieron los cambios temporales en los rasgos <strong>in</strong>dividuales y los GMF dom<strong>in</strong>antes.<br />
El <strong>in</strong>óculo se construyó con muestras de agua de muchos lagos. Dichas muestras fueron filtradas con una malla de<br />
50 mm para elim<strong>in</strong>ar el zooplancton de mayor tamaño. Se realizaron experimentos de microcosmos en sala de<br />
cultivo en condiciones estables de temperatura y luz durante 10 días. En todos los frasco se coloco el mismo<br />
<strong>in</strong>oculo y medio de cultivo general. Diariamente, se realizó un seguimiento de la biomasa del cultivo empleando<br />
espectrofotometría y mediciones en fluorómetro. Por otra parte, la determ<strong>in</strong>ación de los GMF dom<strong>in</strong>antes a lo largo<br />
de la sucesión fue llevada a cabo mediante la observación de muestras del cultivo bajo microscopio <strong>in</strong>vertido.<br />
Se utilizaron análisis estadísticos para evaluar las diferencias entre réplicas y en el tiempo, así como la correlación<br />
entre las variables medidas. Los cambios en los estimadores globales de biomasa del cultivo estuvieron de acuerdo<br />
con lo esperado para una sucesión autogénica. La clorofila-a aumentó a lo largo del experimento, siendo<br />
significativamente dist<strong>in</strong>ta entre el día <strong>in</strong>icial y el séptimo día, estabilizándose alrededor del sexto día. Lo mismo<br />
ocurrió con la ficocian<strong>in</strong>a (pigmento de cianobacterias) y otros estimadores de crecimiento, como la turbidez y el<br />
coeficiente de atenuación de luz <strong>in</strong>terno del cultivo. Si bien la ficocian<strong>in</strong>a y la clorofila estuvieron correlacionadas, el<br />
aumento de la primera fue más lento y se aproximo al valor de la clorofila hacia el f<strong>in</strong>al. La relación entre clorofila-a<br />
y el cociente ficocian<strong>in</strong>a/clorofila, también fue significativa y marcó los cambios en la dom<strong>in</strong>ancia de cianobacterias<br />
frente al total de la comunidad en la mitad del desarrollo de la sucesión.<br />
El <strong>in</strong>óculo <strong>in</strong>icial resultó representativo de todos los GMF. Los Grupos III y VII comenzaron a ser importantes en el<br />
cuarto día de la sucesión, llegando a ser dom<strong>in</strong>antes hacia el séptimo día de la sucesión cuando la estabilización en<br />
clorofila fue observada. Ambos grupos son estrategas K. Se trata de organismos de tamaño grande y crecimiento<br />
lento. El grupo III,a diferencia del VII, tiene una mayor relación superficie/volumen, lo que le confiere una mayor<br />
tolerancia a condiciones limitantes de luz. Encontrándose por lo tanto, mejor adaptado<br />
a las condiciones dom<strong>in</strong>antes hacia el f<strong>in</strong>al de una sucesión autogénica.
A partir de los resultados de este trabajo, se valida el modelo de GMF para su utilización para predecir el curso de<br />
una sucesión de la comunidad fitoplanctónica, co<strong>in</strong>cidiendo con los resultados obtenidos a partir de modelos<br />
matemáticos y otros estudios.<br />
Como forma de ampliar este trabajo, se proyecta la realización de un estudio que, además de contar con un diseño<br />
que apunte a solucionar los problemas notados en el presente experimento, tenga en cuenta la <strong>in</strong>troducción de una<br />
especie con comportamiento <strong>in</strong>vasor, tal como Cyl<strong>in</strong>drospermopsis sp., en cultivos que se encuentren en un estadio<br />
<strong>in</strong>termedio de una sucesión autogénica.<br />
Kruk, C. y colaboradores 2009. A morphological classification captur<strong>in</strong>g functional variation <strong>in</strong> phytoplankton.<br />
Freshwater Biology. doi:10.1111/j.1365-2427.2009.02298.x<br />
E2.3<br />
PROYECTO COMPARATIVO REGIONAL PARA LA EVALUACIÓN Y COMPRENSIÓN DE LA ECOFISIOLOGÍA<br />
DE FLORACIONES DE CIANOBACTERIAS<br />
Guadalupe Beamud 1 , Sylvia Bonilla 2 , Carla Kruk 2 , Luis Aubriot 2 & Mónica Diaz 1<br />
1: Grupo de Estudio en Calidad de Aguas y Recursos Acuáticos, CRUB-UNComa-INIBIOMA, Argent<strong>in</strong>a<br />
2: <strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Uruguay<br />
Correo electrónico: guadabeamud@yahoo.com.ar<br />
Las floraciones de cianobacterias son un fenómeno cada vez más frecuente en sistemas acuáticos cont<strong>in</strong>entales en<br />
Argent<strong>in</strong>a y Uruguay con consecuencias para el funcionamiento ecosistémico, la gestión y la conservación. En<br />
general, el aumento en la frecuencia e <strong>in</strong>tensidad de las floraciones responde a dos fenómenos: la eutrofización o<br />
enriquecimiento con nutrientes de los ecosistemas acuáticos y el cambio climático global. Las cianobacterias tienen<br />
ventajas competitivas a altas temperaturas (mayor a 25 °C) frente a los grupos eucariotas y pueden provocar un<br />
aumento local de la temperatura por la energía absorbida, representando una retroalimentación positiva. Los<br />
efectos del cambio climático pueden favorecer la extensión geográfica y la duración en el tiempo de las floraciones<br />
de cianobacterias en general. De esta manera, frente al calentamiento global, los rangos de tolerancia de las<br />
cianobacterias tóxicas observados en los ecosistemas sub-tropicales podrían ser relevantes en el futuro en<br />
ecosistemas templados.<br />
S<strong>in</strong> embargo, no existen modelos apropiados para la predicción de este fenómeno. Para predecir estas floraciones y<br />
manejarlas adecuadamente es necesario conocer las condiciones ambientales que potencian su desarrollo. La<br />
predicción debería realizarse con un modelo validado experimentalmente y basado en estudios regionales, con<br />
diferente clima e historia. Existen tres eco-estrategias que representan a las especies que comúnmente generan<br />
floraciones nocivas de cianobacterias. El primer grupo <strong>in</strong>tegra especies de cianobacterias filamentosas fijadoras de<br />
nitrógeno (Nostocales). Estas ocurren asociadas a la estratificación cíclica, luz <strong>in</strong>termedia y tienen buena regulación<br />
de la flotación. Otras cianobacterias filamentosas, muchas del orden Oscillatoriales, ocurren en sistemas de mayor<br />
temperatura y menor penetración de luz en la columna de agua, son buenas reguladoras de la flotación y tienen<br />
tolerancia a la mezcla constituyendo el segundo grupo (dispersivas). F<strong>in</strong>almente las cianobacterias Chroococcales<br />
que forman colonias (acumulativas) tienen alta tolerancia a <strong>in</strong>tensidades de luz alta, tienen una excelente regulación<br />
de la flotación y capacidad de migración vertical.<br />
Un estudio comparativo entre regiones próximas con diferencias climáticas es fundamental para comprender el rol<br />
de las cianobacterias con una perspectiva global que permita <strong>in</strong>strumentar medidas de gestión. La distribución del<br />
fitoplancton y de las cianobacterias en general, está pobremente estudiada en América del Sur. A pesar de ser un<br />
cont<strong>in</strong>ente rico en recursos acuáticos con problemas de eutrofización y floraciones tóxicas, existen escasos estudios<br />
comparativos regionales. Las floraciones potencialmente tóxicas ocurren en diferentes ambientes acuáticos en<br />
Argent<strong>in</strong>a, donde la mayoría son embalses utilizados como fuente de agua potable y recreación. Estos ambientes<br />
están localizados desde los 25° a los 44°S en una gran diversidad climática y poseen variados rasgos limnológicos.<br />
En particular, la Patagonia posee un clima templado frío semiárido y árido (precipitaciones anuales: 2000 hasta 200<br />
mm, Oeste a Este, temperatura media anual menor a 12 °C) Por otro lado, en Uruguay, ubicado en una región<br />
subtropical, posee un clima más benigno (precipitaciones anuales: 1300 mm, temperatura media anual: 17 °C)<br />
existen numerosos lagos en todo el país que presentan floraciones de cianobacterias durante el período estival o<br />
todo el año.<br />
Para realizar un plan de gestión a largo plazo, se deben tener en cuenta las condiciones locales y regionales, por lo<br />
que un estudio <strong>in</strong>tegrado y comparativo entre lagos de dist<strong>in</strong>tas latitudes y restricciones climáticas se hace<br />
fundamental para el éxito en la gestión de este fenómeno. En este contexto se ha elaborado un proyecto cuyos<br />
objetivos son: 1) determ<strong>in</strong>ar los factores ecológicos <strong>in</strong>volucrados en la ocurrencia de floraciones de cianobacterias<br />
tóxicas con estrategias ecológicas diferentes a través de la realización de experimentos de laboratorio; 2) comparar<br />
causas y consecuencias de dichas floraciones en ecosistemas de agua dulce de regiones seleccionadas de<br />
Argent<strong>in</strong>a y del Uruguay; 3) evaluar la <strong>in</strong>formación tendiente a generar planes de gestión adecuados a la<br />
problemática de cada región.<br />
Se estudiarán ambientes lenticos que presenten la problemática de las floraciones de cianobacterias tóxicas y<br />
posean especies representativas de cada eco-estrategia. Dichos ambientes serán cuerpos de agua Patagónicos:<br />
Lago Pellegr<strong>in</strong>i y/o Embalse Ramos Mexía y se compararan con diversos ecosistemas acuáticos de Uruguay que<br />
presentan la misma problemática. El lago Pellegr<strong>in</strong>i (38º40'S, 68º00'O), es un ecosistema pequeño (112 km 2 )
alterado por la acción del hombre creado para regular el régimen del río Neuquén, es somero (18 m profundidad<br />
máxima), eutrófico y se utiliza con f<strong>in</strong>es comerciales y recreativos. El embalse Ramos Mexía (39º30'S, 69º00'O) es<br />
un cuerpo de agua más profundo (60 m profundidad máxima) con una superficie de 816 km 2 , oligo-mesotrófico y<br />
formado a partir del endicamiento del río Limay. El embalse se utiliza además para f<strong>in</strong>es recreativos. Los ambientes<br />
elegidos tienen usos similares pero difieren en su origen, características morfométricas y régimen de temperatura.<br />
Han sido reportadas sucesivas floraciones de especies del Orden Nostocales (Anabaena circ<strong>in</strong>alis y A. spiroides) y<br />
de Chroococcales (Microcystis aerug<strong>in</strong>osa) con densidades máximas de 20000 y 14000 cel ml -1 en Pellegr<strong>in</strong>i y<br />
Ramos Mexía, respectivamente durante el verano y el otoño.<br />
Por otro lado, se realizarán experimentos en laboratorio para comparar la respuesta de las eco-estrategias con<br />
cultivos obtenidos de una zona subtropical (Uruguay, zona costera) y una zona templada fría (Patagonia). Se<br />
expondrá a los cultivos de cianobacterias a gradientes de: luz, temperatura y nutrientes (nitrógeno y fósforo). En<br />
todos los experimentos, se realizará el monitoreo del crecimiento algal diariamente. Los resultados experimentales<br />
utilizando cultivos de las diferentes regiones y datos de campo permitirán validar las predicciones de tolerancia y<br />
preferencias ambientales de las dist<strong>in</strong>tas eco-estrategias de cianobacterias. Esto permitirá comparar las respuestas<br />
de cepas de cianobacterias de regiones climáticas diferentes con eco-estrategias similares. Además, se espera<br />
contribuir a potenciar la experiencia académica entre laboratorios sudamericanos, lo que permitirá generar<br />
conocimiento orig<strong>in</strong>al enfocado a resolver las problemáticas tanto locales como regionales.<br />
E2.4<br />
GRUPOS FUNCIONALES DE FITOPLANCTON: HERRAMIENTA DE EVALUACIÓN DE ESPECIES DE<br />
CIANOBACTERIAS EN LAGOS ARTIFICIALES DEL URUGUAY<br />
Pablo Píriz Sosa & Carla Kruk<br />
<strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>-Departamento de Ecología, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Montevideo<br />
Correo electrónico: pirisosa@montevideo.com.uy<br />
Los sistemas acuáticos cont<strong>in</strong>entales son fundamentales para la socioeconomía y la conservación. S<strong>in</strong> embargo,<br />
son drásticamente alterados por el hombre a través de la eutrofización. La pr<strong>in</strong>cipal consecuencia es el desarrollo<br />
excesivo de fitoplancton y particularmente de cianobacterias. Estas pueden desarrollar floraciones potencialmente<br />
tóxicas, que alteran la calidad de agua y modifican las <strong>in</strong>teracciones biológicas dism<strong>in</strong>uyendo la biodiversidad.<br />
Particularmente en Uruguay, durante los últimos años se ha <strong>in</strong>crementado la población y el consumo de agua a lo<br />
largo de la costa, mientras que la calidad de la misma dism<strong>in</strong>uyó y aumentó la frecuencia de floraciones algales<br />
nocivas. Este proceso es partriculamrente marcado en la Ciudad de la Costa, donde además como resultado de la<br />
extracción de material para la construcción se ha <strong>in</strong>crementado artificialmente la cantidad de sistemas acuáticos.<br />
Para predecir estas floraciones y manejarlas adecuadamente es necesario resumir la <strong>in</strong>formación de muchas<br />
especies y conocer las condiciones ambientales que potencian su desarrollo.<br />
La luz, temperatura, tipo de mezcla, nutrientes y la depredación condicionan el crecimiento de las especies del<br />
fitoplancton y el potencial desarrollo de cianobacterias. Para comprender la relación de esta comunidad con las<br />
características ambientales, Reynolds <strong>in</strong>spirado en la fitosociología, desarrollo grupos funcionales (GFs descritos en<br />
Reynolds et al., 2002). Estos grupos reúnen especies con atributos similares que ocurren juntas y responden de<br />
forma equivalente a los cambios ambientales.<br />
El objetivo de este trabajo fue estudiar la estructura de la comunidad fitoplanctónica de c<strong>in</strong>co lagos artificiales<br />
agrupando a sus especies en GFs, con especial énfasis en la relación de los grupos de cianobacterias y las<br />
variables ambientales. Para ello se analizaron la composición y biomasa del fitoplancton y las variables ambientales<br />
previamente mencionadas así como <strong>in</strong>dicadores de la morfología de los lagos y su cuenca.<br />
De las siete variables ambientales estudiadas, los pr<strong>in</strong>cipales factores condicionantes estuvieron relacionados con<br />
la luz, mezcla, y la concentración de nitrógeno y fósforo. Los grupos funcionales que <strong>in</strong>cluyen a cianobacterias<br />
fueron dom<strong>in</strong>antes en los lagos altamente productivos como consecuencia del mayor impacto antrópico, lo cuáles<br />
además presentaros mayor turbidez del agua. Estos sistemas <strong>in</strong>cluyeron a representantes de los GFs: LM (ej.<br />
Microcystis spp.), SN (ej. Cyl<strong>in</strong>drospermopsis spp) y H1 (ej. Aphanizomenom spp.). Todos ellos <strong>in</strong>cluyen especies<br />
potencialmente tóxicas y formadoras de floraciones.<br />
Se sugiere que la morfología de los sistemas y la de sus cuencas podrían explicar en parte la composición del<br />
fitoplancton. Asimismo, deberían <strong>in</strong>tegrarse variables <strong>in</strong>dicadoras de la estabilidad (relación área-profundidad) y de<br />
la tasa de recambio (pendiente de la cuenca) para comparar mas adecuadamente los sistemas. Si bien se<br />
contribuyó al fortalecimiento del esquema funcional para el estudio de grupos de cianobacterias, se sugiere una<br />
revisión de las asignaciones LM y Z. Asimismo, sería necesaria la aplicación de atributos morfológicos y fisiológicos<br />
para clasificar a las especies en forma <strong>in</strong>dependiente de las condiciones del ambiente pelágico.
SESIÓN ECOLOGÍA 3<br />
E3.1<br />
DIVERSIDAD GENÉTICA EN CEPAS URUGUAYAS DE CYLINDROSPERMOPSIS RACIBORSKII SUGIERE LA<br />
PRESENCIA DE ECOTIPOS LOCALES CON DIFERENTE TOXICIDAD<br />
Claudia Picc<strong>in</strong>i 1 & Sylvia Bonilla 2<br />
1: Departamento de Microbiología, Instituto de Investigaciones Biológicas Clemente Estable, Montevideo<br />
2: <strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Montevideo<br />
Correo electrónico: picc<strong>in</strong>i@iibce.edu.uy<br />
Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii es una especie tropical con un comportamiento aparentemente <strong>in</strong>vasor y ha<br />
extendido su distribución desde zonas tropicales a subtropicales y templadas. Una de las hipótesis propuestas para<br />
explicar la expansión de la especie sostiene que hay ecotipos que requieren menor temperatura y energía lumínica<br />
para crecer, los que han colonizando las regiones más templadas. Estudios de la genética evolutiva de esta especie<br />
proponen diferencias genéticas entre cont<strong>in</strong>entes, sosteniendo una dispersión <strong>in</strong>tracont<strong>in</strong>ente. Además, la especie<br />
puede producir potentes tox<strong>in</strong>as por lo que representa una amenaza para los diferentes usos del agua. Se ha<br />
descrito que C. raciborskii puede poseer al menos dos tipos diferentes de tox<strong>in</strong>as: cyl<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a (CYL,<br />
hepatotox<strong>in</strong>a) y saxitox<strong>in</strong>a (SAX, neurotox<strong>in</strong>a).<br />
En Uruguay se obtuvieron dos aislamientos que fueron identificados como C. raciborskii (MVCC14 y MVCC19) en<br />
lagunas dest<strong>in</strong>adas a la potabilización y la recreación. Con el f<strong>in</strong> de avanzar en el conocimiento de las causas del<br />
establecimiento de C. raciborskii en ecosistemas del país y la región e implementar medidas de gestión apropiadas,<br />
el objetivo de este trabajo fue analizar la diversidad genética de estos aislamientos y analizar la toxicidad de ambos.<br />
El estudio <strong>in</strong>cluyó análisis filogenéticos basados en el gen para el ARNr 16S e ITS (región <strong>in</strong>tergénica entre los<br />
genes para el 16S y el 23S) de ambos aislamientos, así como técnicas de f<strong>in</strong>gerpr<strong>in</strong>t<strong>in</strong>g como BOX y ERIC PCR<br />
que <strong>in</strong>cluyeron una cepa norteamericana de colección como referencia. El análisis de tox<strong>in</strong>as se realizó mediante<br />
ELISA y en el caso de la SAX por HPLC.<br />
De la secuenciación y análisis filogenético del ARNr16S e ITS se observaron diferencias entre ambos aislamientos<br />
uruguayos, sugiriendo que corresponden a dist<strong>in</strong>tas cepas. Es <strong>in</strong>teresante destacar que el análisis filogenético de<br />
dichas secuencias mostró que ambas cepas se sitúan en el mismo cluster que las cepas provenientes de Brasil,<br />
separadas de las cepas de origen africano y australiano. Los estudios de diversidad genética basados en BOX y<br />
ERIC PCR confirmaron que se trata de cepas genéticamente dist<strong>in</strong>tas, ya que poseen patrones de bandas<br />
diferentes. Estos hallazgos apuntan hacia la existencia de ecotipos nacionales con requerimientos de temperatura,<br />
luz y nutrientes diferentes a los ecotipos tropicales.<br />
Del análisis de tox<strong>in</strong>as de las cepas uruguayas mediante ELISA y HPLC, se observó que ambas cepas expresan<br />
SAX a niveles mayores a los detectados en cepas brasileras (GTX1 más GTX2: 2800 µg g -1 y 1200 µg g -1 para las<br />
cepas MVCC19 y 14 respectivamente), pero s<strong>in</strong> embargo la concentración de CYL se encontró por debajo de los<br />
límites de detección de las técnicas empleadas. Para determ<strong>in</strong>ar si la ausencia de expresión de CYL era debida a la<br />
ausencia de alguno de los genes del operón que codifica para su ruta bios<strong>in</strong>tética, se llevaron a cabo reacciones de<br />
PCR empleando primers específicos para el gen de la enzima amid<strong>in</strong>otransferasa (aoaA). Esta enzima cataliza la<br />
formación de acetato de guanid<strong>in</strong>a a partir de glic<strong>in</strong>a y arg<strong>in</strong><strong>in</strong>a, primer paso en la síntesis de la tox<strong>in</strong>a. Los<br />
resultados obtenidos hasta el momento <strong>in</strong>dican que ambas cepas uruguayas poseen este gen pero no la cepa<br />
norteamericana. Este hallazgo sugiere que los bajos niveles de expresión de esta tox<strong>in</strong>a detectado en las cepas de<br />
Uruguay podría deberse a una baja expresión del sistema de síntesis, quizás debido a las condiciones ambientales<br />
dadas en el cultivo. Estos resultados contradicen lo propuesto por algunos autores que sugieren que las cepas<br />
americanas no son productoras de CYL, y solamente s<strong>in</strong>tetizan SAX.<br />
Actualmente se están llevando a cabo estudios de caracterización genotípica con más aislamientos de C. raciborskii<br />
obtenidos de Uruguay. Asimismo, se está poniendo a punto el estudio de la expresión de las tox<strong>in</strong>as CYL y SAX en<br />
dist<strong>in</strong>tas condiciones ambientales empleando cultivos y PCR en tiempo real.
E3.2<br />
CIANOBACTERIAS Y CIANOTOXINAS DEL FITOPLANCTON DEL RÍO PARANÁ (ARGENTINA)<br />
Yolanda Zalocar 1 , Mar<strong>in</strong>a E. Forastier 1 , Daniela Sedan 2 & Darío Andr<strong>in</strong>olo 2<br />
1:Centro de Ecología Aplicada del Litoral (CECOAL-CONICET) - Facultad de Ciencias Exactas y Naturales y<br />
Agrimensura, UNNE, Corrientes, Argent<strong>in</strong>a<br />
2: Centro de Investigación y Desarrollo en Criotecnología de Alimentos (CIDCA-CONICET) - Facultad de Ciencias<br />
Exactas, UNLP, La Plata, Argent<strong>in</strong>a<br />
Correo electrónico: yzalocar@arnet.com.ar<br />
En este trabajo se presenta un análisis de la diversidad y abundancia de cianobacterias del fitoplancton del río<br />
Paraná en tramo argent<strong>in</strong>o, desde sus primeros estudios (1976) hasta la actualidad (2008), <strong>in</strong>cluyendo aspectos de<br />
toxicidad de las floraciones ocurridas durante los últimos cuatro años (2004-2008).<br />
El área de estudio comprende un sector ubicado en los <strong>in</strong>icios del tramo Medio (hidrómetro de Corrientes) 30 km<br />
aguas abajo de su confluencia con el río Paraguay. En este período, en el curso pr<strong>in</strong>cipal del Alto Paraná se<br />
construyeron 2 represas <strong>in</strong>ternacionales: la de Itaipú (Paraguay-Brasil) y la de Yacyretá (Argent<strong>in</strong>a-Paraguay), las<br />
que fueron puestas en funcionamiento a partir del 13/10/1982 y del 1/9/1994, respectivamente.<br />
El aspecto más sobresaliente en el sector estudiado es la marcada diferencia del fitoplancton entre ambas<br />
márgenes con mayor abundancia y diversidad en la margen izquierda (por donde corren las aguas del Alto Paraná)<br />
que sobre la margen opuesta (por donde corren las aguas del Paraguay). Esta clara asimetría en la sección<br />
transversal se debe a que las aguas de ambos ríos no se mezclan de <strong>in</strong>mediato s<strong>in</strong>o después de un recorrido de<br />
aproximadamente 300-400 km. Esta distancia de homogeneización suele ser variable y está en función de las<br />
alturas hidrométricas alcanzadas por ambos ríos y el Bermejo. Este último (afluente de la margen derecha del<br />
Paraguay), tiene su origen en el sector de los Andes argent<strong>in</strong>o-bolivianos y se caracteriza por su elevada carga de<br />
sólidos en suspensión el cual aporta al Paraná Medio (a través del Paraguay) más del 60% del material <strong>in</strong>orgánico<br />
en suspensión.<br />
Entre 1976 y 1988, tres grupos caracterizaron al fitoplancton del río Paraná: Bacillariophyceae, Chlorophyta y<br />
Cyanobacteria. Si bien las cianobacterias estuvieron en baja densidad a lo largo del año, s<strong>in</strong> embargo alcanzaron<br />
sus máximos en primavera y verano, particularmente sobre la margen izquierda (con niveles hidrométricos <strong>in</strong>feriores<br />
a 3,50 metros) y, su densidad y composición fue semejante al Alto Paraná. Si comparamos con estudios realizados<br />
aguas arriba y aguas debajo de este sector, desde el Alto Paraná hasta el tramo f<strong>in</strong>al del Paraná Medio hubo una<br />
progresiva dism<strong>in</strong>ución de cianobacterias, acompañado de un <strong>in</strong>cremento paralelo en el porcentaje de diatomeas.<br />
Las cianobacterias estuvieron representadas por Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii, Planktolyngbya subtilis y<br />
Anabaena spiroides, s<strong>in</strong> formación de floraciones.<br />
A un año de producida la etapa de llenado de la represa de Yacyretá, entre 1995 y 1996, se observaron<br />
modificaciones en el fitoplancton. Hubo una notable dism<strong>in</strong>ución de cianobacterias, las que presentaron diferencias<br />
estadísticamente significativas con respecto al período 1976-80, anterior a Yacyretá (Z= 3,295; p=0,001). También<br />
se redujeron las diatomeas (Z= 2,103; p= 0,035) y se <strong>in</strong>crementaron otros grupos del fitoplancton tales como<br />
Cryptophyceae (Z= 3,23; p= 0,001) y Chlorophyceae (Z= 2,731; p= 0,006).<br />
A 10 años del funcionamiento de Yacyretá, entre febrero y abril de 2004, y co<strong>in</strong>cidentemente con un prolongado<br />
estiaje del río, se registraron las primeras floraciones de Microcystis aerug<strong>in</strong>osa en la represa de Yacyretá. Estas<br />
floraciones fueron llevadas aguas abajo magnificándose sobre la margen izquierda. Este fenómeno se disipó aguas<br />
abajo de la ciudad de Corrientes. Sobre la margen derecha, a la misma altura de Corrientes, no se observaron<br />
floraciones, debido a que en esta margen corren las aguas del río Paraguay con <strong>in</strong>fluencia del río Bermejo (que en<br />
ese momento se encontraba en plena creciente estival). Estas floraciones se repitieron durante los años siguientes<br />
pero fueron de menor magnitud y persistencia. Microcystis aerug<strong>in</strong>osa estuvo presente en el río Paraná desde<br />
diciembre hasta abril de los años 2004 a 2008. Durante las floraciones se recolectaron muestras para corroborar la<br />
presencia de cianotox<strong>in</strong>as y el análisis de microcyst<strong>in</strong>as (Mcs) se realizó mediante cromatografía líquida de alta<br />
resolución (HPLC). En todas las muestras analizadas, los cromatogramas obtenidos revelaron la presencia de<br />
cuatro variantes de Mcs: LR, RR, YR y XR, observándose la persistencia de las microcyst<strong>in</strong>as-LR y RR en los<br />
cuatro muestreos de verano, entre 2005 y 2008.<br />
La elevada densidad de cianobacterias en el río Paraná durante los últimos años probablemente esté relacionado<br />
con el creciente represamiento y progresivo <strong>in</strong>cremento de su eutrofización, en relación al gran desarrollo urbano,<br />
agrícola e <strong>in</strong>dustrial de la cuenca superior. Estos aspectos, asociados a cambios climáticos y al mayor tiempo de<br />
permanencia del agua se manifiestan en la proliferación de cianobacterias, siendo preocupante la presencia de<br />
floraciones tóxicas en esta fuente de agua tan importante para el consumo humano.
E3.3<br />
DISTRIBUCIÓN DE LAS CIANOBACTERIAS EN EL RÍO URUGUAY INFERIOR CON EL PRIMER REGISTRO DE<br />
DOLICHOSPERMUM CF. PSEUDOCOMPACTUM (WATAN.) WACKLIN, HOFFMANN ET KOMÁREK PARA<br />
SUDAMÉRICA<br />
Graciela Ferrari & María del Carmen Pérez<br />
Departamento de Medio Ambiente, Laboratorio Tecnológico del Uruguay (LATU), Av. Italia 6201, Montevideo,<br />
Uruguay<br />
Correo electrónico: GFERRARI@latu.org.uy<br />
El río Uruguay es el segundo en importancia dentro de la cuenca del Río de la Plata, la cuarta más importante del<br />
mundo. Con la <strong>in</strong>tención de conocer la composición taxonómica y la distribución de las cianobacterias en el río<br />
Uruguay <strong>in</strong>ferior, entre Julio 2006 y Mayo 2009 se realizaron muestreos estacionales en 9 sitios de la margen<br />
uruguaya del río (Departamento de Río Negro). Se tomaron muestras de plancton con botella y con red de 20 µm<br />
para los diferentes análisis. Se han observado hasta el momento 20 taxa de cianobacterias: 8 taxa del Orden<br />
Chroococcales, 5 de Oscillatoriales y 7 de Nostocales. El género que presentó la mayor riqueza de especies fue<br />
Microcystis. La Nostocal Dolichospermum cf. pseudocompactum (Watan.) Wackl<strong>in</strong>, Hoffmann et Komárek<br />
(=Anabaena pseudocompacta Watan.) conocida hasta el momento sólo en lagos eutróficos de Japón, es observada<br />
por primera vez en el cont<strong>in</strong>ente sudamericano presentando filamentos marcadamente espiralados s<strong>in</strong> envoltura<br />
mucilag<strong>in</strong>osa, ac<strong>in</strong>etes ovales solitarios o en pares y heterocitos solitarios y distantes de los ac<strong>in</strong>etes. La densidad<br />
máxima de cianobacterias totales fue registrada en verano de 2008: 12122 cél ml -1 en Nuevo Berlín, 4722 cél ml -1<br />
en Fray Bentos y 2644 cél ml -1 en Las Cañas. No se observaron diferencias significativas entre los sitios y entre las<br />
zonas en cuanto a la densidad de los taxa de cianobacterias, sólo se observó diferencias significativas temporales<br />
debido a la estacionalidad de los muestreos según el análisis de similitud ANOSIM. En el verano de 2009 se<br />
desarrolló una floración en la estación Fray Bentos donde las especies más abundantes fueron Microcystis<br />
aerug<strong>in</strong>osa y Dolichospermum cf. pseudocompactum alcanzando densidades de 5650000 cél.ml -1 y 418000 cél ml -1<br />
respectivamente. Los análisis de toxicidad por HPLC no <strong>in</strong>dicaron toxicidad por microcist<strong>in</strong>a-LR causada por estas<br />
especies.<br />
E3.4<br />
FLORACIONES DE CIANOBACTERIAS EN EL BAJO RÍO URUGUAY<br />
Lizet De León 1 , Cyro Croce 1 , Gabriel Yorda 1 & Patricia Robato 2<br />
1: DINAMA – Departamento de Evaluación de Calidad de Agua (DECA), Montevideo<br />
2: Servicio Oceanográfico de la Armada (SOHMA), Uruguay<br />
Correo electrónico: lizet.deleon@d<strong>in</strong>ama.gub.uy<br />
La expansión de la frontera agrícola y el <strong>in</strong>cremento de embalses en los ríos de la Cuenca del Plata, y<br />
específicamente en la Cuenca del Río Uruguay, han contribuido en forma significativa al desarrollo de floraciones de<br />
cianobacterias en este sistema. Si bien existen muy pocos estudios sistematizados enfocados a conocer las<br />
características de las floraciones (especies dom<strong>in</strong>antes, abundancia, frecuencia, toxicidad, efectos ambientales y<br />
sanitarios), o a establecer las condiciones que favorecen y controlan su desarrollo en el sistema del Río Uruguay<br />
(condiciones hidrológicas, condiciones físicas y químicas del agua, características y usos del suelo en la cuenca<br />
hidrográfica), existe <strong>in</strong>formación que permite identificar tendencias en las características de las floraciones y en los<br />
aspectos ambientales que las favorecen. Este trabajo tiene como objetivo mostrar que los eventos de floraciones de<br />
cianobacterias son fenómenos recurrentes en el sistema del río Uruguay y que tienen relación con condiciones<br />
ambientales de alta temperatura del agua y bajo caudal, pr<strong>in</strong>cipalmente. El estudio para la def<strong>in</strong>ición de una Línea<br />
de Base de las condiciones del Río Uruguay, desarrollado por DINAMA con apoyo de SOHMA, en la zona de<br />
<strong>in</strong>fluencia de la planta productora de pasta de celulosa en el margen uruguayo (2006-2007), y el programa de<br />
vigilancia de la calidad del agua (2007 en adelante) en la misma zona, permiten obtener <strong>in</strong>formación regular sobre<br />
las características físico-químicas del bajo río Uruguay. Este sistema, por sus niveles de nutrientes, constituye un<br />
ambiente favorable para el desarrollo de floraciones. S<strong>in</strong> embargo, las condiciones de turbidez del agua constituyen<br />
un factor limitante para los mismos. A través del análisis de imágenes satelitales obtenidas para el tramo <strong>in</strong>ferior del<br />
río (desde el Dpto. de Río Negro hasta la desembocadura), se muestra que la concentración de clorofila en el agua<br />
ha alcanzado niveles altos (> 50 µg l -1 ) en verano. Para el mismo período, los caudales de agua vertidos desde la<br />
represa de Salto Grande registran sus valores anuales mínimos. Los estudios referidos al fitoplancton del Río<br />
Uruguay mencionan que la comunidad algal está dom<strong>in</strong>ada por diatomeas y pequeños flagelados la mayor parte del<br />
año, excepto en verano cuando se registra un <strong>in</strong>cremento de las cianobacterias, que pueden desarrollar floraciones<br />
en algunos sitios. De modo que el período del año en que se registran menores caudales, co<strong>in</strong>ciden con el cambio<br />
en la composición de la comunidad fitoplanctónica con dom<strong>in</strong>ancia de cianobacterias, con altos niveles de clorofila y<br />
altas temperaturas, correspondientes al verano.
E3.5<br />
CIANOBACTÉRIAS DE UM LAGO HIPERTRÓFICO DO EXTREMO SUL DO BRASIL<br />
Lívia Tatsch Alves 1 , Vera Reg<strong>in</strong>a Werner 2 , Marli Bergesch 3 & Danilo Giroldo 1<br />
1: Programa de Pós-Graduação em Biologia de Ambientes Aquáticos Cont<strong>in</strong>entais da Universidade Federal do Rio<br />
Grande (FURG), Brasil<br />
2: Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Brasil<br />
3: Departamento de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande, Brasil<br />
Correo electrónico: litatschabio@gmail.com<br />
As cianobactérias constituem um grupo procarionte, fotoss<strong>in</strong>tetizante, de ampla ocorrência, abundância e<br />
diversidade de formas. As espécies do grupo se adaptam aos mais diversos ambientes e são altamente resistentes<br />
às variações ambientais, at<strong>in</strong>g<strong>in</strong>do maior diversidade e abundância em águas cont<strong>in</strong>entais. Em condições de pH e<br />
temperatura elevados e aumento da concentração de nutrientes, especialmente nitrogênio e fósforo, o grupo<br />
produz florações, às vezes danosas ao sistema. No Campus da Universidade Federal do Rio Grande (Rio Grande,<br />
RS, Brasil), um dos lagos ali existente vem sendo submetido a um processo de eutrofização, nos últimos anos.<br />
Trata-se de um lago raso (≤ 2m), em que predom<strong>in</strong>am cianobactérias planctônicas na maior parte do ano. Em<br />
virtude disso, está sendo realizado um estudo, neste ambiente, para caracterizar a composição da comunidade<br />
desses organismos, sua variação sazonal e a relação com as variáveis físicas e químicas da água. Amostras de<br />
água foram coletadas, semanalmente, entre novembro de 2008 e julho de 2009, em um ponto na região litorânea do<br />
lago. Para análises quantitativas, as coletas foram realizadas pela passagem de garrafas de PVC na subsuperfície<br />
(ca. 10 cm prof.) e para as análises taxonômicas as amostras foram obtidas com rede de plâncton (25 µm); as<br />
amostras foram preservadas com lugol neutro e formol a 2%, respectivamente. A temperatura e a transparência da<br />
água foram medidas em campo, enquanto pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e nutrientes (fosfato,<br />
nitrito, nitrato e amônia) foram determ<strong>in</strong>ados em laboratório. As variáveis metereológicas: pluviosidade, direção e<br />
<strong>in</strong>tensidade do vento serão obtidas por consultas à Estação Metereológica da FURG. A contagem das<br />
cianobactérias está sendo feita em microscópio ótico <strong>in</strong>vertido Zeiss Axiovert, após sedimentação de 3 horas, em<br />
câmara de 2,1 mL, segundo o método de Utermöhl e a identificação baseada em características morfológicas e<br />
métricas de populações da natureza. Durante todo o período de estudo, as cianobactérias se destacaram pelo<br />
elevado número de organismos, formando florações mistas constituídas, pr<strong>in</strong>cipalmente, por Planktolyngbya<br />
limnetica (Lemmermann) Komárková-Legnerová et Cronberg acompanhada de espécies de Microcystis,<br />
Sphaerocavum brasiliense Azevedo et Sant’Anna e Radiocystis fernandoi Komárek et Komárková-Legnerová.<br />
Microcystis protocystis Crow e M. aerug<strong>in</strong>osa (Kütz<strong>in</strong>g) Kütz<strong>in</strong>g foram as duas cocóides que se destacaram nas<br />
amostras analisadas. Além destas, Aphanizomenon aphanizomenoides (Forti) Horecká et Komárek esteve bem<br />
representada, juntamente com P. limnetica, no f<strong>in</strong>al do verão até o <strong>in</strong>ício do outono (fevereiro-março). A primeira<br />
espécie foi substituída por Aphanizomenon gracile Lemmermann em meados do outono, permanecendo durante o<br />
<strong>in</strong>verno. Pelo fato do Lago dos Biguás localizar-se em zona urbana, e, também, por ser um local onde repousam<br />
alguns grupos de aves que lançam constantemente suas excretas na água, enriquecendo-a, torna-se um ambiente<br />
propício ao crescimento de cianobactérias tóxicas. Por isso, é de fundamental importância realizar-se um estudo<br />
mais detalhado desse grupo de organismos para a caracterização deste ambiente.<br />
E3.6<br />
DIATOMEAS FÓSILES PARA EVALUAR MEDIDAS DE REHABILITACIÓN EN LAGOS EUTRÓFICOS<br />
SUBTROPICALES<br />
Lourdes Gabito 1 , Dermot Antoniades 2 , Felipe García-Rodriguez 3 & Sylvia Bonilla 1<br />
1: <strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Uruguay<br />
2 : Centre d'études nordiques & Département de Biologie, Université Laval, Canadá<br />
3: <strong>Sección</strong> Oceanografía, Facultad de Ciencias, Universidad de la República, Uruguay<br />
Correo electrónico: lgabito@fcien.edu.uy<br />
La eutrofización y las floraciones de cianobacterias son unos de los problemas más comunes que afectan a los<br />
sistemas de agua dulce en el mundo. En muchos casos es necesario tomar medidas de rehabilitación en los<br />
ecosistemas afectados. La paleolimnología puede ser una herramienta útil para evaluar la eficacia de estas medidas<br />
ya que permite reconstruir las condiciones biológicas y tróficas del pasado así como obtener un perfil <strong>in</strong>stantáneo de<br />
los cambios que ocurrieron a largo plazo en un sistema acuático. Además mediante los estudios paleolimnológicos<br />
es posible estimar desde cuando un sistema comenzó a evidenciar signos de eutrofización y como ocurrió dicho<br />
proceso. Las diatomeas fósiles se preservan muy bien en los sedimentos de los lagos, tienen una alta especificidad<br />
de hábitat y altas tasas de crecimiento por lo que responden rápidamente a los procesos de eutrofización o cambios<br />
provocados como medidas de rehabilitación. Esto las hace apropiadas para evaluar los cambios ambientales que<br />
ocurren en los lagos a largo plazo.<br />
En este trabajo se realizó un estudió paleolimnológico para validar el uso de diatomeas fósiles como herramienta<br />
para reconstruir cambios tróficos y evaluar medidas de rehabilitación aplicadas en un lago dom<strong>in</strong>ado históricamente<br />
por Planktothrix agardhii. El estudio se llevó a cabo en el Lago Rodó, (34º55´S, 56º10´W), Montevideo. Este es un
sistema artificial, somero, hipereutrófico, con una alta turbidez causada por una alta biomasa de cianobacterias. En<br />
este lago se llevaron a cabo medidas de rehabilitación entre el año 1996 y 1999 que <strong>in</strong>cluyeron el vaciamiento total<br />
del lago, el dragado de los sedimentos, relleno con agua subterránea y el control en la carga de nutrientes en el<br />
agua, entre otros. Existen numerosos antecedentes limnológicos para este sistema lo que permitió correlacionar la<br />
<strong>in</strong>formación paleolimnológica con la actual.<br />
Para los análisis paleolimnológicos se extrajo un testigo de 21 cm de profundidad en diciembre del 2007. Se<br />
identificaron y contaron las diatomeas fósiles del testigo, se analizó la materia orgánica para <strong>in</strong>ferir cambios tróficos<br />
y la clorofila a como <strong>in</strong>dicador de la biomasa total del fitoplancton. Además se realizó una datación relativa del<br />
testigo basándose en datos limnológicos y paleolimnológicos, la fecha más antigua del testigo fue determ<strong>in</strong>ada en<br />
1996 AD co<strong>in</strong>cidente con la fecha de <strong>in</strong>icio de la rehabilitación. Los perfiles temporales de abundancia de<br />
diatomeas fósiles y diatomeas en agua mostraron una alta correlación (r=0,72 p
asoció positivamente con la irradiación y la longitud del día y correspondió a unidades muestreales de niveles<br />
<strong>in</strong>feriores y externos a la cueva.<br />
E3.8<br />
VARIACIONES ESTACIONALES DE LAS CIANOBACTERIAS ASOCIADAS A UNA MACRÓFITA SUMERGIDA<br />
EN UN CUERPO DE AGUA SOMERO DE ARGENTINA<br />
Silv<strong>in</strong>a V. Vallejos & Yolanda Zaloca<br />
Centro de Ecología Aplicada del Litoral (CECOAL-CONICET) - Facultad de Ciencias Exactas y Naturales y<br />
Agrimensura, UNNE, Corrientes, Argent<strong>in</strong>a<br />
Correo electrónico: vallejossilvi24@hotmail.com<br />
En el Nordeste argent<strong>in</strong>o son escasas las <strong>in</strong>vestigaciones del perifiton (epifiton) y en particular de las cianobacterias<br />
que <strong>in</strong>tegran esta comunidad. En este trabajo se presenta un estudio de las cianobacterias asociadas a<br />
Potamogeton ill<strong>in</strong>oensis Morong en una laguna del NO de la prov<strong>in</strong>cia de Corrientes (27° 29' S, 58° 45' O) basado<br />
en muestreos de periodicidad mensual entre marzo de 2007 y marzo de 2008. El estudio comprende la estructura,<br />
abundancia y diversidad específica de las cianobacterias en relación a la planta substrato, a los grupos taxonómicos<br />
de microalgas y a las pr<strong>in</strong>cipales variables ambientales.<br />
Para el análisis de la comunidad se tomaron por triplicado submuestras de la parte media de la hoja (1,56 cm 2 ) las<br />
que fueron lavadas con cepillo y agua destilada. El concentrado para las determ<strong>in</strong>aciones taxonómicas fue fijado<br />
con formaldehído al 4%. En cambio, el dest<strong>in</strong>ado para el análisis cuantitativo fue fijado con solución de lugol,<br />
realizando los recuentos en un microscopio <strong>in</strong>vertido. Cada uno de los filamentos y/o colonias fueron considerados<br />
como un <strong>in</strong>dividuo. Su densidad fue expresada en N° de <strong>in</strong>d.cm -2 y su diversidad específica (H’) fue referida a<br />
bits.<strong>in</strong>d -1 .<br />
Las cianobacterias representaron entre el 40 y 61 % de la comunidad perifítica registrándose 32 taxones<br />
pertenecientes a 4 Ordenes: Chroococcales (10), Oscillatoriales (7), Nostocales (13) y Stigonematales (2). Entre<br />
éstos el 66% correspondió a taxones estrictamente epífitos. Los más abundantes fueron Stigonema hormoides,<br />
Leible<strong>in</strong>ia epiphytica, Trichormus ellipsosporus y Heteroleible<strong>in</strong>ia mesotricha siendo la primera dom<strong>in</strong>ante en<br />
densidad durante la mayor parte del año, con valores entre 4 (mayo/07) y 223 <strong>in</strong>d.cm -2 (diciembre/07). El porcentaje<br />
restante (44 %), correspondió a Microcystis aerug<strong>in</strong>osa, Aphanocapsa delicatissima, Coelosphaerium kutz<strong>in</strong>gianum<br />
y Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii, especies generalmente dom<strong>in</strong>antes en el fitoplancton.<br />
La H’ del perifiton total se mantuvo con valores superiores a 3,2 bits <strong>in</strong>d -1 y las cianobacterias presentaron un<br />
patrón de variación similar contribuyendo a la H’ con valores superiores al 63 %.<br />
Durante los estudios se observaron marcadas variaciones estacionales en la transparencia (entre 1,5 y 2 metros) y<br />
en la temperatura del agua (entre 12 y 29 ºC). En cambio, el oxígeno, la conductividad y los pr<strong>in</strong>cipales nutrientes<br />
no presentaron variaciones importantes.<br />
Las cianobacterias registraron valores mínimos de densidad durante los meses de mayo/07 (37 <strong>in</strong>d.cm -2 ) con<br />
respecto al perifiton total (77 <strong>in</strong>d.cm -2 ) probablemente en relación a las temperaturas más bajas y, en febrero/08 (26<br />
<strong>in</strong>d.cm -2 ) debido al decaimiento de la planta substrato. Los máximos en cambio se dieron en el mes de diciembre<br />
(263 <strong>in</strong>d.cm -2 ) en relación a altas temperaturas y mayor desarrollo de la planta substrato.<br />
Las variaciones de la abundancia de cianobacterias y de los dist<strong>in</strong>tos grupos taxonómicos de microalgas de la<br />
comunidad perifítica, presentaron un patrón de variación estrechamente relacionado a las variaciones de la<br />
temperatura, de la transparencia del agua y a la disponibilidad de la planta substrato.<br />
E3.9<br />
CYLINDROSPERMOPSIS RACIBORSKII EN EL NORDESTE DE ARGENTINA: VARIACIONES ESTACIONALES<br />
EN LA LAGUNA IBERÁ (CORRIENTES)<br />
Mar<strong>in</strong>a E. Forastier & Yolanda Zalocar<br />
Centro de Ecología Aplicada del Litoral (CECOAL-CONICET) - Facultad de Ciencias Exactas y Naturales y<br />
Agrimensura, UNNE, Corrientes, Argent<strong>in</strong>a<br />
Correo electrónico: mar<strong>in</strong>aforastier@hotmail.com<br />
Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii (Wolosz.) Seenayya & Subba Raju es una especie de amplia distribución mundial,<br />
<strong>in</strong>cluyendo regiones de clima templado donde no se la conocía orig<strong>in</strong>almente. La importancia de su estudio radica<br />
en su expansión durante los últimos años, como así también su potencial toxicidad que podría poner en riesgo la<br />
salud humana y animal.<br />
En la Republica Argent<strong>in</strong>a C. raciborskii fue registrada por primera vez en el año 1978, en el Alto Paraná y en dos<br />
lagunas del noroeste de la prov<strong>in</strong>cia de Corrientes. Posteriormente a esa fecha, hubo un registro cont<strong>in</strong>uo de esta<br />
especie, observándose además su presencia en un elevado número de ambientes de la región.<br />
En este trabajo se presenta un relevamiento de la distribución de C. raciborskii en el nordeste argent<strong>in</strong>o durante 30<br />
años de estudio, entre 1978 y 2008, <strong>in</strong>cluyendo 37 lagunas de dos prov<strong>in</strong>cias (Corrientes y Chaco) y de dos<br />
grandes ríos: Paraná y Paraguay en tramo argent<strong>in</strong>o.
En el Sistema del Iberá (Sitio Ramsar de Interés Internacional, 2002), se estudió la laguna Iberá (28º 30´S 57º<br />
10´O) entre los años 2007 y 2008, donde se analizaron las variaciones estacionales de la abundancia de<br />
cianobacterias, su relación con el fitoplancton total y las variables ambientales. Este cuerpo de agua presenta una<br />
superficie aproximada de 52 Km 2 y una profundidad media de 3,2 m. Durante los muestreos, la transparencia<br />
(evaluada con disco de Secchi) osciló entre 0,3 y 0,7 m de profundidad, con fluctuaciones del pH entre 6 y 8<br />
unidades, y de la temperatura del agua entre 13ºC (<strong>in</strong>vierno) y 28ºC (verano).<br />
Las cianobacterias predom<strong>in</strong>aron durante la mayor parte del año, siendo C. raciborskii la especie dom<strong>in</strong>ante. Su<br />
abundancia osciló entre 29927 y 300000 <strong>in</strong>d.ml-1, con mínimos en <strong>in</strong>vierno, y máximos en verano, contribuyendo<br />
entre un 88 y 95 % al fitoplancton total de la laguna Iberá.<br />
E3.10<br />
FLORACIONES Y ECOLOGÍA CIANOBACTERIALES DE HUMEDAL COSTERO CENTRAL DEL<br />
DEPARTAMENTO DE LIMA, PERÚ<br />
Haydee Montoya Terreros<br />
Laboratorio de Simbiosis Vegetal. Museo de Historia Natural de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos.<br />
Facultad de Ciencias Biológicas. Universidad Ricardo Palma.<br />
Correo electrónico: haydmon@yahoo.com<br />
La eco-región del complejo Desértico Pacífico Costero que <strong>in</strong>cluye a la costa peruana presenta humedales como<br />
lagunas costeras que se presentan como oasis en el vasto desierto. Ellos están considerados como ecosistemas<br />
acuáticos con el estatus en prioridad de conservación. El humedal de Puerto Viejo, rodeado de lomas arenosas,<br />
esta localizado en la prov<strong>in</strong>cia de Cañete al sur de la ciudad de Lima, entre las coordenadas de 12º 33’ 14,96” - 12º<br />
34’ 48,05”S y 76º 42’ 50,49” - 76º 41’ 53,37”O. Colecciones estándar de comunidades algales con registros de<br />
parámetros físico químicos (pH, sal<strong>in</strong>idad, temperatura, fosfatos y nitratos) fueron realizados en forma irregular<br />
entre 1993 y 2005.<br />
El humedal de Puerto Viejo expuesto a un régimen anual de fluctuaciones hídricas con periodos de <strong>in</strong>undación y de<br />
sequía, es de aguas someras eutróficas, con pH entre 6,5 y 10,5, fosfatos hasta 50 mg/l and nitratos hasta 0,88<br />
mg/l , temperatura entre 18° y 30°C y gradiente de sal<strong>in</strong>idad (NaCl) entre 0- 90 ppm alcanzando la saturación<br />
con la formación de costras sal<strong>in</strong>as en periodo de desecación.<br />
La composición cianobacterial (50 especies) de las diversas comunidades se distribuye en los grupos de las<br />
Chroococcaceae (20), Oscillatoriaceae (17), Nostocaceae (10), Rivulariaceae (2) y Pleurocapsaceae (1). Las<br />
especies diazotroficas heterocistadas representan un 22% de las poblaciones cianobacteriales. La plasticidad<br />
fenotípica cianobacterial fue reconocida en las poblaciones naturales. La heterogeneidad de los grupos<br />
cianobacteriales esta relacionada con diversas estrategias adaptativas como la alternancia de generaciones con<br />
fases planctónicas y bentónicas (estadíos latentes, ac<strong>in</strong>etos) del ciclo de vida (Aphanizomenon flos-aquae,<br />
Anabaena oscillarioides, A. variabilis, etc. que permite su colonización exitosa bajo condiciones <strong>in</strong>estables y<br />
extremas (refugio de poblaciones). La caracterización morfológica y los estadios secuenciales de crecimiento y<br />
reproducción permiten establecer el ciclo de vida de algunas cianobacterias en este humedal. La distribución<br />
cianobacterial según el rango de tolerancia a la sal<strong>in</strong>idad permite explicar la presencia de floraciones<br />
cianobacteriales en el humedal costero.<br />
E3.11<br />
FACTORES CONDICIONANTES DEL DESARROLLO Y PERSISTENCIA DE FLORACIONES DE MICROCYSTIS<br />
AERUGINOSA KUTZ. Y ANABAENA SPP. EN LAGUNA DEL SAUCE, MALDONADO (URUGUAY)<br />
Juan Pablo Pacheco<br />
Universidad de la República. Facultad de Ciencias, Montevideo<br />
Correo electrónico: juanppacheco@yahoo.com<br />
La Laguna del Sauce (34º 43´S, 55º 13´W) es un sistema léntico somero formada por tres lagunas<br />
permanentemente conectadas entre sí, llamadas: del Sauce (4045 hás), de los Cisnes (205 hás) y del Potrero (411<br />
hás). Este sistema es el pr<strong>in</strong>cipal proveedor de agua potable a las ciudades de Maldonado, Punta del Este, San<br />
Carlos, Piriápolis y Pan de Azúcar, en una de las pr<strong>in</strong>cipales zonas turísticas del país. La laguna se encuentra<br />
actualmente en un estado trófico correspondiente a la mesotrofia o eutrofia, dentro de un proceso de eutrofización,<br />
como consecuencia entre otras del excesivo aporte de nutrientes provenientes pr<strong>in</strong>cipalmente de las actividades<br />
agrícola-ganaderas realizadas en la cuenca. En particular se estima que el 82% del aporte de nitrógeno proviene de<br />
la ganadería, mientras que el 56% del fósforo de la agricultura. Asimismo una serie de modificaciones en el sistema<br />
realizadas en el sistema a f<strong>in</strong>es del siglo XIX y primeras décadas del siglo XX generaron el <strong>in</strong>cremento en el estado<br />
trófico. El represamiento para <strong>in</strong>crementar el nivel de agua de la laguna, generó un marcado aumento en el tiempo<br />
de residencia y alteró los patrones de circulación hidráulica. Este aumento de nivel del sistema causó la <strong>in</strong>undación<br />
de una extensa zona de humedales, ocasionando la descomposición de una considerable cantidad de biomasa<br />
vegetal que quedó bajo el agua, con el consecutivo aporte de nutrientes al cuerpo de agua. También, como<br />
consecuencia del desarrollo urbanístico y agrícola en la cuenca de drenaje, especialmente desde mediados del
siglo XX, se produjo un aumento de los aportes de nutrientes hacia el cuerpo de agua. La forestación de la cuenca<br />
con P<strong>in</strong>us spp. y Eucalyptus spp. muy <strong>in</strong>tensiva en algunas zonas pudo haber generado modificaciones en los<br />
balances hídricos y el ciclo de nutrientes en el sistema. Por otra parte las actividades de piscicultura, concentradas<br />
en el cultivo de pejerrey (Odontesthes bonariensis) y bagre negro (Rhamdia quelen) pueden haber tenido<br />
consecuencias negativas alterando las redes tróficas mediante depredación de herbívoros y resuspensión de<br />
sedimentos.<br />
Como resultado de este manejo del sistema se ha acelerado el proceso de eutrofización antrópica observándose un<br />
marcado aumento en la frecuencia y duración de las floraciones de microalgas. Dichas floraciones generan graves<br />
<strong>in</strong>convenientes considerando que el pr<strong>in</strong>cipal uso del sistema es el sum<strong>in</strong>istro de agua potable. La colmatación de<br />
filtros de la planta potabilizadora y la <strong>in</strong>utilización del agua por sabor y olor desagradables, se ha convertido en algo<br />
usual, especialmente durante el desarrollo de las floraciones estivales de cianobacterias. La comunidad<br />
fitoplanctónica en el sistema muestra una marcada <strong>in</strong>fluencia por el régimen hidrológico y los aportes de los<br />
pr<strong>in</strong>cipales ríos en el sistema. Eventos de sequías, que dism<strong>in</strong>uyan el aporte de los ríos sobre el sistema y<br />
temperaturas mayores durante los meses fríos pueden llevar a la dom<strong>in</strong>ancia de cianobacterias a lo largo del año,<br />
en especial de especies potencialmente tóxicas. Las pr<strong>in</strong>cipales especies formadoras de floraciones han pasado de<br />
ser Aphanizomenom spp. y Anabaena spp. a una clara dom<strong>in</strong>ancia de Microcystis spp. a lo largo del año y<br />
floraciones localizadas de Anabaena spp. La turbiedad del sistema ha sido un factor clave limitando el desarrollo<br />
fitoplanctónico en la laguna, observándose oscilaciones opuestas entre turbidez y niveles de clorofila a. La baja<br />
relación N/P en el sistema (4.4) ha limitado la producción fitoplanctónica, factor que ha favorecido la ocurrencia de<br />
cianobacterias fijadoras de nitrógeno como Anabaena spp. S<strong>in</strong> embargo, cambios en la relación de nutrientes o un<br />
aumento de la turbiedad pueden haber llevado a la dom<strong>in</strong>ancia de Microcystis spp., capaz de regular su flotabilidad<br />
accediendo así a las capas más ilum<strong>in</strong>adas de la columna de agua, dism<strong>in</strong>uyendo al mismo tiempo la luz disponible<br />
en capas <strong>in</strong>feriores. La permanencia de las floraciones de Microcystis spp. a lo largo del año así como la cercanía<br />
de estas a la zona de extracción de agua para consumo, podría hacer colapsar el sum<strong>in</strong>istro de agua potable,<br />
fundamentalmente por el riesgo de aparición de tox<strong>in</strong>as, evento esperable durante el período de mayor actividad<br />
turística y especialmente en períodos de sequías asociadas a eventos de El Niño. En particular, durante el 2008 se<br />
observó una floración cont<strong>in</strong>ua de M. aerug<strong>in</strong>osa a lo largo del año, con aparición de colonias jóvenes durante el<br />
<strong>in</strong>vierno.<br />
En el presente trabajo se resumen los pr<strong>in</strong>cipales resultados de un estudio a largo plazo de la calidad del agua de<br />
Laguna del Sauce, con énfasis en la comprensión de los factores condicionantes de la ocurrencia de floraciones de<br />
cianobacterias así como la evaluación de su toxicidad, en especial considerando el uso del sistema para el<br />
sum<strong>in</strong>istro de agua potable.<br />
E3.12<br />
FLORACIONES DE CIANOBACTERIAS EN LAGOS SUBTROPICALES RELACIONADAS CON NITRÓGENO Y<br />
MORFOMETRÍA<br />
Carmela Carballo 1 , Amelia Fabre 1 , Esnedy Hernández 2 , Pablo Piriz 1 , Leandro Bergam<strong>in</strong>o 3 , Luciana Mello 4 , Silvana<br />
González 1 , Luis Aubriot 1 , Sylvia Bonilla 1 & Carla Kruk 1<br />
1: <strong>Sección</strong> de <strong>Limnología</strong>, Departamento de Ecología, Facultad de Ciencias, UdelaR, Iguá 4225 CP 11400,<br />
Montevideo, Uruguay<br />
2: Grupo de Investigación en Gestión y Modelación Ambiental (GAIA), Facultad de Ingeniería, Universidad de<br />
Antioquia, AA1226, Medellín, Colombia<br />
3: UNDECIMAR, Facultad de Ciencias, Iguá 4225, CP 11400, Montevideo, Uruguay<br />
4: Laboratorio de Ecología y Rehabilitación de Sistemas Acuáticos, Departamento de Ecología, Facultad de<br />
Ciencias, Montevideo, Uruguay<br />
Correo electrónico: carmelacarballo@gmail.com<br />
La proliferación de algas potencialmente tóxicas es un problema mundial y una de sus pr<strong>in</strong>cipales causas es la<br />
eutrofización. El aumento de la temperatura global debido al cambio climático podría exacerbar este problema. La<br />
mayoría de los estudios sobre este tema se han desarrollado en sistemas de clima templado del hemisferio norte. El<br />
efecto global puede ser mejor estudiado en los sistemas de latitudes <strong>in</strong>termedias. Los sistemas subtropicales y<br />
tropicales muestran mayor complejidad ya que presentan mayor número de <strong>in</strong>teracciones biológicas que los hace<br />
de alto valor ecológico y ambiental. En este trabajo analizamos los factores ambientales que <strong>in</strong>fluyen en la<br />
estructuración de la comunidad fitoplanctónica y la aparición de floraciones de cianobacterias en siete lagos<br />
subtropicales del sureste de Uruguay. Asimismo, evaluamos experimentalmente el efecto de la adición de nitrógeno<br />
y fósforo en el crecimiento de estos organismos. Se encontraron diferencias significativas entre los lagos, en<br />
térm<strong>in</strong>os de la composición de las especies. A pesar de la baja temperatura media del agua, los sistemas<br />
analizados estuvieron dom<strong>in</strong>ados por cianobacterias, entre las que Microcystis aerug<strong>in</strong>osa y Cyl<strong>in</strong>drospermopsis<br />
raciborskii fueron dom<strong>in</strong>antes. Los pr<strong>in</strong>cipales factores condicionantes de las diferencias en la estructura<br />
comunitaria de los sistemas fueron la concentración de nitrógeno disuelto, así como la relación entre las<br />
profundidades de la zona eufótica y de mezcla. Las diferencias ambientales se reflejaron en la ecofisiología de las<br />
especies dom<strong>in</strong>antes. Los resultados mostraron que las cianobacterias, <strong>in</strong>cluyendo las fijadoras de nitrógeno,
espondieron favorablemente a un <strong>in</strong>cremento de nitrógeno y temperatura, mientras que los organismos menores a<br />
10µm mostraron una respuesta positiva al aumento de la concentración de fósforo. Otro resultado remarcable fue<br />
que dos de los sistemas con crecimiento masivo de cianobacterias fueron de los más diversos. Nuestro estudio<br />
abarca un número limitado de sistemas y solo fue realizado en <strong>in</strong>vierno. S<strong>in</strong> embargo, comb<strong>in</strong>a muestreos de<br />
sistemas naturales y experimentación con estas comunidades. El muestreo de nuevos sistemas y la realización de<br />
nuevos experimentos, permitirían revelar aspectos claves para la predicción de los efectos comb<strong>in</strong>ados de<br />
eutrofización y cambio climático sobre la ocurrencia de floraciones de cianobacterias potencialmente tóxicas. Al<br />
mismo tiempo aportaría al conocimiento entorno a la expansión de especies tropicales como Cyl<strong>in</strong>drospermopsis<br />
raciborskii a climas subtropicales.<br />
E3.13<br />
DINÁMICA DE LAS CIANOBACTERIAS EN UN EMBALSE SUBTROPICAL: 12 AÑOS DE ESTUDIO.<br />
Víctor Llano, Norma Meichtry de Zaburl<strong>in</strong> & Sandra Martens<br />
Facultad de Ciencias Exactas Químicas y Naturales. U.Na.M., Argent<strong>in</strong>a<br />
Correo electrónico: vmllano@yahoo.com<br />
La represa Yacyretá es el último eslabón de una cadena de embalses construidos sobre el río Paraná, pr<strong>in</strong>cipal<br />
fuente energética entre Argent<strong>in</strong>a y Paraguay, utilizada para agua potable, pesca, recreación, navegación y riego.<br />
Tiene 1140 km 2 , régimen de paso, alta tasa de renovación del agua. El objetivo de este trabajo fue presentar la<br />
estructura y d<strong>in</strong>ámica de las cianobacterias durante el período de operación a cota 76 msnm (1994-2006) y la<br />
evolución de las mismas desde la formación del lago. Se registraron 51 taxones de cianobacterias, las especies<br />
más constantes fueron Microcystis aerug<strong>in</strong>osa, Chroococcus limneticus, C. limneticus var. subsalsus, C. m<strong>in</strong>utus y<br />
Anabaena circ<strong>in</strong>alis. Durante los primeros años después del llenado se detectaron pulsos ocasionales de<br />
cianobacterias en el verano de corta duración. A partir de la estabilización del lago (2001) se observó un aumento<br />
en la concentración de cianobacterias durante el verano y pr<strong>in</strong>cipios del otoño, decl<strong>in</strong>ando en el <strong>in</strong>vierno y<br />
presentando un nuevo pulso al f<strong>in</strong>al de la primavera. Las densidades más altas se registraron en la región marg<strong>in</strong>al<br />
del lago, donde lograron un mejor desarrollo favorecidas por las condiciones ambientales de esa zona, menor<br />
velocidad de la corriente y mayor estabilidad en la columna de agua. Los valores máximos fueron de 674 col mL -1<br />
de Microcystis aerug<strong>in</strong>osa (=445.000 cél mL -1 ) en la margen izquierda del lago durante una floración registrada en la<br />
zona de Bahía Santa María en mayo de 2004 y de 662 col mL -1 en el mes de noviembre de 2005 en la playa<br />
Gauchito Gil, con un concentración de 437.000 cél mL -1 . Las condiciones ambientales favorables que se observaron<br />
en los últimos años, a partir del 2004 con prolongados períodos de sequía durante el verano posibilitaron su mayor<br />
crecimiento. El aumento de la estabilidad física del sistema favoreció el desarrollo de las cianobacterias Sestrategas,<br />
las cuales necesitan períodos de calma para alcanzar densidades elevadas. La concentración de<br />
células y permanencia de las floraciones halladas en el embalse Yacyretá durante los meses más cálidos <strong>in</strong>dica que<br />
el sistema presenta condiciones favorables para su desarrollo en determ<strong>in</strong>adas condiciones ambientales. De los<br />
resultados obtenidos en estos años se evidenció la importancia del ciclo hidrológico del río Paraná como función de<br />
fuerza determ<strong>in</strong>ante de la composición y abundancia de las comunidades de algas. Cuando el embalse se presenta<br />
más estable (con caudales bajos) se observó una mayor heterogeneidad espacial, producción y un aumento del<br />
grado de eutrofia, con floraciones de cianobacterias en el verano, pr<strong>in</strong>cipalmente en las áreas más remansadas. En<br />
condiciones menos estables, debido a los altos caudales, aumenta el transporte y exportación de los organismos<br />
aguas abajo y la comunidad se muestra más homogénea y con bajas densidades.<br />
Apoyo f<strong>in</strong>anciero de la Entidad B<strong>in</strong>acional Yacyretá.<br />
SESIÓN: GESTIÓN DE FLORACIONES DE CIANOBACTERIAS (G)<br />
G1<br />
CIANOBACTÉRIAS NO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM DOIS RESERVATÓRIOS DA<br />
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO - BRAZIL, NO PERÍODO DE 2002-2008<br />
M.C Carvalho, D. Amazonas & H.C.P. Prado<br />
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB<br />
Correo electrónico: mcarmoc@cetesbnet.sp.gov.br<br />
O monitoramento da qualidade da água é considerado uma das pr<strong>in</strong>cipais ferramentas para tomada de decisões<br />
quanto à preservação dos recursos hídricos e sua utilização múltipla e racional. Como muitas espécies de<br />
cianobactérias são tóxicas, seu controle em mananciais torna-se medida fundamental. A legislação Brasileira, por<br />
meio da Portaria 518/2004 do M<strong>in</strong>istério da Saúde, relativa às normas de qualidade para água de consumo humano<br />
(Potabilidade), e da Resolução CONAMA 357/2005 do M<strong>in</strong>istério do Meio Ambiente, prevê o monitoramento das<br />
células de cianobactérias para o enquadramento e classificação das águas.<br />
Os reservatórios Guarapiranga e Bill<strong>in</strong>gs estão localizados na região metropolitana do Estado de São Paulo. O<br />
reservatório Guarapiranga foi construído em 1906 e desde 1926 é utilizado para abastecimento público de 20% da
população da região metropolitana de São Paulo. Com área de 34 Km 2 e volume de 195 x 10 6 m 3 , apresenta<br />
condições eutróficas devido à contribuição de esgotos de seu entorno.<br />
O reservatório Bill<strong>in</strong>gs, construído em 1920, é o maior reservatório da região metropolitana de São Paulo, com uma<br />
bacia de drenagem de 560 Km 2 e volume de 1,2 milhões m 3 . Possui usos múltiplos, <strong>in</strong>clu<strong>in</strong>do geração de energia,<br />
abastecimento público e recreacional.<br />
Em agosto de 2000, em função de déficit de água na região metropolitana, a SABESP (Companhia de Saneamento<br />
Básico do Estado de São Paulo) <strong>in</strong>iciou um processo de transposição de água do reservatório Bill<strong>in</strong>gs para o<br />
Guarapiranga.<br />
A transposição das águas do Sistema Bill<strong>in</strong>gs (Taquacetuba) para o Guarapiranga segue exigências técnicas do<br />
licenciamento ambiental, que prevêem a adoção de plano de cont<strong>in</strong>gência para a ocorrência de cianobactérias.<br />
A rede de monitoramento de águas superficiais da CETESB, que completou 34 anos de atividade em 2008, <strong>in</strong>iciou<br />
com a implantação de 47 pontos de amostragem e hoje possui um total de 408 pontos de monitoramento, <strong>in</strong>clu<strong>in</strong>do<br />
monitoramento automático e rede de sedimento. O monitoramento das variáveis de comunidades aquáticas,<br />
<strong>in</strong>clu<strong>in</strong>do fitoplâncton e cianobactérias, teve <strong>in</strong>ício em 2002 com 14 pontos e atualmente acompanha a qualidade de<br />
31 pontos, <strong>in</strong>clu<strong>in</strong>do rios e reservatórios.<br />
Neste trabalho serão apresentados os dados de monitoramento das cianobactérias nos compartimentos Bill<strong>in</strong>gs e<br />
Guarapiranga nos períodos de 2002 a 2008.<br />
O acompanhamento do grupo das cianobactérias é uma ferramenta muito importante na avaliação da qualidade da<br />
água, tendo em vista que o reservatório Bill<strong>in</strong>gs vem apresentando constantes episódios de florações<br />
pr<strong>in</strong>cipalmente dos gêneros Microcystis e Cyl<strong>in</strong>drospermopsis. Já o Guarapiranga tem histórico de apresentar<br />
florações de cianobactérias, entretanto, a SABESP vem utilizando rot<strong>in</strong>eiramente algicidas no controle de florações.<br />
Os resultados demonstram que o reservatório Bill<strong>in</strong>gs possui uma riqueza de cianobactérias mais elevada do que o<br />
reservatório Guarapiranga, variando entre 14 (2008) taxa a 30 (2006). O reservatório Guarapiranga apresentou uma<br />
riqueza menor, variando entre 10 (2007) e 25 (2002). As densidades também foram mais elevadas no reservatório<br />
Bill<strong>in</strong>gs, variando entre 955 org./mL (2008) e 20.141 org./mL (2004). Para o reservatório Guarapiranga as<br />
densidades foram mais baixas, variando entre 1.353 (2007) a 8.806 (2008).<br />
Com relação ao número de células de cianobactérias o reservatório Bill<strong>in</strong>gs apresentou um maior número de<br />
células, ultrapassando, em quase todos os anos, o limite para Classe 2 da Resolução CONAMA de 50.000 céls./mL,<br />
com exceção do ano de 2008 com resultado de 14.984 céls.mL. Embora o reservatório Guarapiranga tenha<br />
apresentado valores mais baixos, também ultrapassou os limites para Classe especial de 20.000 céls./mL em quase<br />
todos os anos com exceção dos períodos de 2006 e 2007, quando os valores estiveram muito próximos aos limites<br />
da legislação.<br />
Dos resultados apresentados, observa-se que o reservatório Bill<strong>in</strong>gs apresenta uma qualidade da água mais<br />
comprometida com relação ao domínio de espécies potencialmente tóxicas quando comparado ao Guarapiranga.<br />
Por outro lado, o Guarapiranga, por ser um reservatório controlado por algicidas, a<strong>in</strong>da apresenta quantidade de<br />
cianobactérias que deixam o diagnóstico do reservatório em alerta pelo elevado número de células. Observou-se<br />
que no período de 2002 o reservatório Guarapiranga apresentou uma maior diversidade para as cianobactérias<br />
podendo estar relacionada com o período <strong>in</strong>icial da transposição das águas do reservatório Bill<strong>in</strong>gs <strong>in</strong>clusive com o<br />
aparecimento da espécie Cyl<strong>in</strong>drospermopsis raciborskii que antes do bombeamento não era citada na literatura<br />
como ocorrente neste reservatório.<br />
G2<br />
MÉTODOS DE ANÁLISIS DE CIANOTOXINAS EN LOS SERVICIOS DE AGUA POTABLE DE OSE<br />
Anamar Britos, Ana Gravier & Leticia Vidal<br />
Área Hidrobiología, Laboratorio Central “Dr. Francisco Alciaturi”, OSE, Montevideo, Uruguay<br />
Correo electrónico: abritos@ose.com.uy<br />
La presencia de cianobacterias potencialmente tóxicas en los sistemas acuáticos uruguayos es un tema de gran<br />
preocupación para los científicos y técnicos de diversas <strong>in</strong>stituciones. La <strong>in</strong>stitución Obras Sanitarias del Estado<br />
(OSE) como responsable de la calidad del agua potable que sum<strong>in</strong>istra, aborda la problemática desde diferentes<br />
gerencias de la adm<strong>in</strong>istración. En esta presentación se describirán algunas de las actividades que se realizan en el<br />
Laboratorio Central de OSE “Dr. Francisco Alciaturi” para atender este problema, que se refieren al análisis del<br />
fitoplancton y a la determ<strong>in</strong>ación de cianotox<strong>in</strong>as en los sistemas utilizados como fuentes de agua potable.<br />
Actualmente en el Área Hidrobiología del Laboratorio Central se analiza el fitoplancton de todos los servicios el país<br />
con excepción de Laguna del Sauce, Laguna Blanca, Escondida y Aguas Corrientes. En cada caso se analizan<br />
muestras del agua Superficial del sistema y de las diferentes etapas del proceso de potabilización (Superficial,<br />
Bruta, Decantada, Filtrada, Elevada, Tanque de Distribución y Red) realizando así el seguimiento de la reducción<br />
esperada de los organismos durante el proceso.<br />
Los análisis de fitoplancton realizados han revelado la presencia de géneros y especies de cianobacterias<br />
productoras de microcist<strong>in</strong>a, saxitox<strong>in</strong>a, cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a y anatox<strong>in</strong>a-a, lo que generó la necesidad de<br />
implementar metodologías para la determ<strong>in</strong>ación de tox<strong>in</strong>as. En el año 2006 OSE <strong>in</strong>corporó en la Norma Interna de<br />
Calidad de Agua Potable el valor de referencia de la OMS para la concentración de microcist<strong>in</strong>a LR en agua potable<br />
-1 ), implementó el envío de muestras al LATU para determ<strong>in</strong>ación de microcist<strong>in</strong>a LR por HPLC y aprobó un<br />
convenio con la UdelaR para la puesta a punto y validación de ELISA para análisis de microcist<strong>in</strong>a. A partir de este<br />
convenio se adquirieron los equipos y capacitación del personal para realizar este análisis. Por otro lado, se adquirió
un kit rápido de ELISA para análisis de microcist<strong>in</strong>a, el cual se realiza como método screen<strong>in</strong>g primario a las<br />
muestras con presencia de cianobacterias potencialmente productoras de microcist<strong>in</strong>a. En el año 2008 el Área<br />
Hidrobiología del Laboratorio Central realizó un <strong>in</strong>forme de revisión de los métodos de análisis de cianotox<strong>in</strong>as<br />
existentes a nivel mundial y propuso un plan para <strong>in</strong>corporar metodologías que permitan determ<strong>in</strong>ar la<br />
concentración de las tox<strong>in</strong>as que potencialmente producen las especies de cianobacterias comúnmente<br />
encontradas. A partir de esta propuesta se adquirieron rápidamente kits de ELISA en placa para la determ<strong>in</strong>ación de<br />
saxitox<strong>in</strong>a y cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a. A mediano plazo se planteó analizar la viabilidad de cuantificación de anatox<strong>in</strong>a<br />
mediante GC/MS disponible en el Laboratorio Central.<br />
G3<br />
CIANOBACTERIAS COMO ORGANISMOS INTERFERENTES EN EL SERVICIO DE AGUA POTABLE DE<br />
BELLA UNIÓN (URUGUAY)<br />
Ana Gravier, Leticia Vidal & Britos Anamar<br />
Área Hidrobiología, Laboratorio Central “Dr. Francisco Alciaturi”, OSE (Obras Sanitarias del Estado, Montevideo -<br />
Uruguay)<br />
Correo electrónico: agravier@ose.com.uy<br />
Ante la percepción de olor a “tierra o <strong>in</strong>secticida” por la población de Bella Unión tanto en el agua de grifo como en<br />
el Río Uruguay, (departamento de Artigas - Uruguay), a <strong>in</strong>icios de febrero de 2008, se solicitó al Área Hidrobiología<br />
del Laboratorio Central de OSE “Dr. Francisco Alciaturi” la realización de análisis planctónico.<br />
Se analizaron muestras del río (agua bruta) para identificar los organismos responsables de dicha <strong>in</strong>terferencia y se<br />
realizó análisis de cianotox<strong>in</strong>as al agua bruta y al agua pronta para consumo (agua elevada). La muestra de agua<br />
bruta estuvo dom<strong>in</strong>ada por cianobacterias (5613 org/mL), en su mayoría del Orden Nostocales (géneros: Anabaena<br />
y Aphanizomenon), acompañados de Chroococcales y Oscillatoriales. Los géneros identificados fueron<br />
potencialmente productores de compuestos generadores de olor (geosm<strong>in</strong> y/o 2–metilisoborneol). El análisis de<br />
microcist<strong>in</strong>a, mediante el Kit EnviroLogix, <strong>in</strong>dicó concentraciones <strong>in</strong>feriores a 0.5 µg/L tanto en el agua bruta como<br />
en la elevada. Estas mismas muestras fueron enviadas al laboratorio del LATU para determ<strong>in</strong>ación de microcist<strong>in</strong>a-<br />
LR por HPLC y la concentración en ambos casos estuvo por debajo del límite de cuantificación del método (0.04<br />
y elevada mediante análisis de ELISA en placa (kits Abraxis). La concentración de ambas tox<strong>in</strong>as en las dos<br />
cil<strong>in</strong>drospermops<strong>in</strong>a, respectivamente).<br />
A partir de esta fecha se <strong>in</strong>tensificaron los muestreos y se realizó el seguimiento del fitoplancton en el río y en el<br />
proceso de potabilización, en coord<strong>in</strong>ación con Áreas de Producción de la Adm<strong>in</strong>istración. El análisis del<br />
fitoplancton durante el período del 5 de febrero al 27 de abril de 2008 evidenció la persistencia de cianobacterias en<br />
todas las muestras de agua bruta registrándose los mismos géneros antes nombrados además de<br />
Cyl<strong>in</strong>drospermopsis sp. y Raphidiopsis sp.. La abundancia de cianobacterias fue muy variable durante este período<br />
con máximos de 19215 org/mL y mínimos de 5.2 org/mL. En dos ocasiones se detectó microcist<strong>in</strong>a en el agua bruta<br />
en concentraciones entre 0.5 µg/L y 3 µg/L, no detectándose en n<strong>in</strong>guna muestra de agua elevada.<br />
G4<br />
MONITOREO DE CIANOBACTERIAS EN LAS PLAYAS DE MONTEVIDEO<br />
Daniel Sienra 1 , Beatriz M. Brena 1,2 & Gabriella Feola 1<br />
1: Laboratorio de Calidad Ambiental, Departamento de Desarrollo Ambiental, Intendencia Municipal de Montevideo<br />
2: Cátedra de Bioquímica Facultad de Química, UdelaR, Montevideo<br />
Correo electrónico: gfeola@pb.im.gub.uy<br />
El Laboratorio de Calidad Ambiental de la Intendencia Municipal de Montevideo monitorea la aparición de<br />
floraciones de cianobacterias en aguas del Río de la Plata. Dicho monitoreo se realiza desde el año 2000, estando<br />
enfocado pr<strong>in</strong>cipalmente hacia la evaluación de los posibles riesgos para la salud de los bañistas, en función de los<br />
antecedentes de floraciones de Microcystis en los últimos años. En su comienzo el monitoreo consistía solamente<br />
en un registro visual de la presencia de espuma cianobacteriana. En el verano 2001 se comienza a analizar la<br />
clorofila a así como parámetros físicoquímicos de forma puntual en las playas donde se observaban floraciones.<br />
Actualmente el monitoreo consiste en un control visual sistemático de la costa desde noviembre hasta marzo, con<br />
análisis semanal de clorofila a (APHA-AWWA-EF, 21 th de., 10200H) y microcist<strong>in</strong>as (Brena, BM et al 2006) en 6<br />
playas (Pajas Blancas, Cerro, Ramírez, Pocitos, Malvín y Carrasco) y análisis de parámetros físicoquímicos y<br />
bacteriológicos del agua. Una vez que se detecta la aparición de colonias en el agua, se <strong>in</strong>tensifica el monitoreo de<br />
clorofila a y microcist<strong>in</strong>as y se realiza la identificación y recuento de células (Box J.D., 1981).<br />
Durante el muestreo se reconocen tres situaciones: 1- Ausencia de colonias de cianobacterias visibles, 2- Presencia<br />
colonias de cianobacterias dispersas (en baja concentración): no se detectan a simple vista desde lejos, pero sí al<br />
acercarse al agua y 3- Presencia de espuma cianobacteriana: cuando la concentración de colonias de
cianobacterias es muy alta y aparece una discoloración o mancha de color verde en el agua, pudiéndose observar a<br />
simple vista desde lejos.<br />
Los resultados muestran una fuerte asociación entre la sal<strong>in</strong>idad en las playas y la descarga del río Uruguay, con la<br />
presencia de cianobacterias en la costa de Montevideo. La descarga en la represa de Salto Grande durante los<br />
períodos de verano 2000 al 2009 se correlaciona positivamente con el número de días con sal<strong>in</strong>idad menor a 5 y<br />
con el número de días que aparecen espumas de cianobacterias en las mismas. Se destaca que el 100% de las<br />
floraciones (espumas cianobacterianas) han sido tóxicas. Las concentraciones de clorofila a y microcist<strong>in</strong>as en<br />
presencia de colonias dispersas de cianobacterias (baja concentración), corresponden a la categoría de riesgo<br />
moderado para la salud, de acuerdo a las recomendaciones de la OMS. En presencia de espuma cianobacteriana<br />
existe una alta probabilidad de efectos adversos para la salud, por lo que la Intendencia Municipal de Montevideo<br />
recomienda no bañarse en la playas en esta situación. Los resultados se publican semanalmente a través de la web<br />
(http://www.montevideo.gub.uy/ambiente/playas.htm) en temporada estival.<br />
Desde el año 2004 se realizan actividades de capacitación dirigidas a la brigada de guardavidas de la IMM, con el<br />
objetivo de aportar formación básica en el tema, así como recibir sugerencias y discutir sobre las medidas a tomar<br />
en relación a los bañistas, apuntando a una mejor articulación de la gestión. De esta forma se ha logrado tener una<br />
<strong>in</strong>mediata comunicación por parte de los guardavidas con el Laboratorio ante la sorpresiva presencia de las<br />
cianobacterias en las playas. En la temporada estival 2008-2009 se observó un cambio importante en lo que<br />
respecta a los parámetros monitoreados en las temporadas anteriores. Por primera vez desde el comienzo de este<br />
monitoreo en el año 2000, prácticamente no hubo días con sal<strong>in</strong>idad <strong>in</strong>ferior a 5, a la vez que se registró la ausencia<br />
total de espuma cianobacteriana y de colonias dispersas, no superándose el límite de 50 µg/L de clorofila. Los<br />
valores de microcist<strong>in</strong>as obtenidos fueron no detectables (
CONAMA 357/2005 dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento dos corpos de água<br />
superficiais, considerando os usos diferentes da água. Assim, a atividade de balneário com recreação de contato<br />
primário só pode ocorrer em águas de Classe 1 ou 2, em que é determ<strong>in</strong>ado o valor de 20.000 a 50.000 células/mL<br />
de cianobactérias como valor máximo permitido. O Projeto Balneabilidade 2008-2009 - FEPAM se desenvolveu<br />
entre 14/11/2008 e 01/03/2009. No Lago Guaíba, o monitoramento da ocorrência de floração de cianobactérias<br />
<strong>in</strong>cluiu os balneários Praias da Alegria e da Florida, no município de Guaíba (30° 08’ 24,1” S e 51° 18’ 48,3” W),<br />
Balneário Sans Souci em Eldorado do Sul (30° 02’ 33,9” S e 51° 18’ 05,3” W) e Praia Recanto das Mulatas no<br />
município de Barra do Ribeiro (30° 17’ 46,5” S e 51° 17’ 51,0” W). No Rio Jacuí, o estudo foi realizado na Praia do<br />
Encontro, em São Jerônimo (29° 57”10,1” S e 51° 43’ 21,1” W) e no Litoral Norte, os pontos situaram-se na Lagoa<br />
do Peixoto (Pra<strong>in</strong>ha do Peixoto) e na Lagoa do Horácio, ambos no município de Osório (29° 52’ 59,4” S e 50° 15’<br />
01,9” W). As amostras foram coletadas pelo Serviço de Amostragem da FEPAM em frasco âmbar de 1L e mantidas<br />
refrigeradas até a chegada ao laboratório. Após uma primeira análise qualitativa do material vivo, as amostras foram<br />
fixadas com lugol e submetidas à análise quantitativa em microscopia óptica, com câmara de Sedgwick-rafter.<br />
Foram realizadas 65 análises no período. Dos locais amostrados, apenas o balneário Pra<strong>in</strong>ha, na Lagoa do Peixoto,<br />
apresentou floração de cianobactérias potencialmente tóxicas do gênero Aphanizomenon (mais de 50.000<br />
células/mL) em 6 das 12 campanhas realizadas. A Lagoa do Peixoto apresenta diversos usos pela população, como<br />
balneário, pesca recreativa e de subsistência e abastecimento público. Além desses pontos, a FEPAM atendeu<br />
a<strong>in</strong>da a uma suspeita de floração na Lagoa dos Patos, município de Pelotas (31° 45’ 45” S e 52° 13’ 37” W) em<br />
janeiro de 2009, ocasião em que foram detectadas cianobactérias, porém de gênero não associado à produção de<br />
tox<strong>in</strong>as. Neste primeiro período, o estudo da ocorrência de florações de cianobactérias em balneários do Estado foi<br />
em caráter prelim<strong>in</strong>ar, e há perspectiva de <strong>in</strong>cluí-lo como <strong>in</strong>dicador das condições de balneabilidade em pontos<br />
críticos utilizados para lazer. Além disso, a partir do Projeto Balneabilidade 2009-2010 a FEPAM realizará análises<br />
de cianotox<strong>in</strong>as nas águas dos mananciais em que se constatar a ocorrência de floração de cianobactérias. Os<br />
resultados obtidos demonstram a importância do monitoramento realizado, bem como <strong>in</strong>dicam que a <strong>in</strong>serção desse<br />
parâmetro no Projeto Balneabilidade FEPAM é uma medida eficaz na tomada de decisões sobre avaliação de<br />
qualidade da água, em virtude do risco a que está exposta a população nas áreas de balneário.<br />
G6<br />
DETECCIÓN DEL RIESGO DE CONTAMINACIÓN CON CIANOBACTERIAS EN EMBALSES DE AGUA DE<br />
SANTIAGO DE CUBA<br />
Liliana Ma. Gomez Luna 1 , Beatriz Álamo Díaz 1 & José Carlos Rodríguez Tito 2<br />
1: Laboratorio de Ecotoxicología. Centro Nacional de Electromagnetismo Aplicado. Universidad de Oriente, Cuba<br />
2: TOXIMED Centro de Toxicología y Medic<strong>in</strong>a Experimental, Santiago de Cuba<br />
Correo electrónico: lilianag@cnea.uo.edu.cu<br />
Las <strong>in</strong>vestigaciones sobre cianobacterias tienen un marcado enfoque <strong>in</strong>terdiscipl<strong>in</strong>ar e <strong>in</strong>tersectorial; existen hoy<br />
algunas preguntas clave a responder por los científicos <strong>in</strong>volucrados en esta temática: cuáles son las cianotox<strong>in</strong>as<br />
que más afectan, cómo analizarlas, qué efectos producen, a qué nivel y en qué dosis, cómo ensayar la toxicidad,<br />
qué factores la condicionan y modulan, cuáles son los organismos productores y los vectores, cómo se s<strong>in</strong>tetizan y<br />
acumulan las cianotox<strong>in</strong>as, qué factores endógenos y ambientales propician su síntesis y acumulación, qué<br />
sistemas de monitorización y de tratamiento del agua serían adecuados para evitar riesgos a la salud humana y<br />
ambiental, cómo <strong>in</strong>formar y establecer sistemas de alerta temprana, qué medidas legales adoptar, entre otras; pero<br />
s<strong>in</strong> dudas, un tema relevante y de gran impacto social es la gestión del riesgo. Con el objetivo de proponer un<br />
modelo de gestión del riesgo por contam<strong>in</strong>ación con cianobacterias en embalses de agua para consumo humano en<br />
el municipio Santiago de Cuba, se estudió previamente la presencia de cianobacterias tóxicas, a través de un<br />
estudio de la composición fitoplanctónica que <strong>in</strong>cluyó básicamente el período de seca (noviembre y marzo) durante<br />
los años 2008 y 2009, existiendo antecedentes de estudios realizados en 2000 y 2002. Esta es la primera etapa de<br />
un estudio que pretende <strong>in</strong>cluir todos los embalses del municipio y caracterizar el riesgo de contam<strong>in</strong>ación por<br />
cianobacterias. Los embalses seleccionados fueron Chalóns (29.20 ha), Parada (280.0 ha) y Charco Mono (720 ha),<br />
los que br<strong>in</strong>dan agua a más del 80% de la población y son alimentados por ríos en los que corren residuales de<br />
pequeñas poblaciones, lo que favorece la contam<strong>in</strong>ación orgánica y por tanto, el crecimiento y proliferación de<br />
especies fitoplanctónicas. S<strong>in</strong> embargo, oficialmente no se realiza una vigilancia sistemática de la composición<br />
fitoplanctónica en n<strong>in</strong>guno de los embalses, lo que conduce al desconocimiento de la situación de riesgo y por tanto,<br />
a una gestión <strong>in</strong>adecuada. En esta etapa de trabajo se establecen tres localidades de muestreo por embalse,<br />
considerando en primer lugar un punto de la Red Cal, establecido por el Instituto Nacional de Recursos Hidráulicos<br />
(INRH) para realizar monitoreos sistemáticos de calidad de agua; un segundo punto cercano a la toma de agua y un<br />
tercero, seleccionado en un primer viaje de reconocimiento, en el que existen evidencias de espuma o condiciones<br />
favorables para la ocurrencia de floraciones de cianobacterias. Para realizar una caracterización del riesgo de<br />
floraciones de cianobacterias se hicieron muestreos cualitativos y cuantitativos en los primeros 30 cm de la columna<br />
de agua, realizando caracterización del fitoplancton hasta especie, siempre que fue posible, y determ<strong>in</strong>aciones de la<br />
densidad celular; se realizaron determ<strong>in</strong>aciones de variables físico-químicas y biológicas según métodos<br />
estandarizados. In situ se evaluaron parámetros como: temperatura, pH, <strong>in</strong>terferencia magnética, lum<strong>in</strong>iscencia, así<br />
como la transparencia, evaluada utilizando el porcentaje de penetración del disco Secchi.<br />
Los análisis realizados permitieron identificar 73 especies fitoplanctónicas pertenecientes a 58 géneros; 21 de la<br />
división Cyanophyta (29%), 23 de Heterokontophyta (31%), 3 de Euglenophyta (4%), 24 de Chlorophyta (33%) y 2
de Dynophyta (3%). Las especies más frecuentes de cianobacterias fueron Microcystis spp. Aphanothece<br />
m<strong>in</strong>utissima y Oscillatoria chalybea. Se identifican 9 especies potencialmente tóxicas: Microcystis viridis, Oscillatoria<br />
chalybea, Oscillatoria limosa, Oscillatoria tenuissima Anabaena torulosa, Planktothrix sp., Lyngbya sp.,<br />
Synechococcus sp. y Gomphosphaeria sp., que representan el 43% del total de cianobacterias identificadas (21).<br />
Los análisis del recuento celular arrojaron valores de densidad fitoplanctónica que oscilan entre 5 y 25 X10 4 cél.ml -1 .<br />
Los tres embalses clasifican como áreas potenciales para la ocurrencia de floraciones de cianobacterias y destaca<br />
su heterogeneidad en cuanto a condiciones ecológicas, de microclima, composición química de las aguas y<br />
diversidad fitoplanctónica.<br />
A partir de los resultados del estudio realizado se presenta un diagrama que resume las etapas de un modelo de<br />
gestión, adecuado al contexto local que comprende la evaluación <strong>in</strong>tegrada del riesgo, en la que una vez que se<br />
detecta el peligro, se caracteriza el riesgo, <strong>in</strong>cluyendo causas y efectos, y considerando aspectos legales, sociales,<br />
económicos, culturales e <strong>in</strong>stitucionales, se establecen opciones o <strong>in</strong>iciativas de manejo, que serán tomadas en<br />
cuenta en un proceso de toma de decisiones, hasta la adopción formal del programa o plan de medidas.<br />
Como resultado de esta experiencia de trabajo se hace evidente la <strong>in</strong>capacidad de prevenir y hacer frente a una<br />
<strong>in</strong>toxicación por cianobacterias tóxicas, debido, fundamentalmente al desconocimiento del fenómeno por las<br />
<strong>in</strong>stituciones <strong>in</strong>volucradas, la falta de <strong>in</strong>vestigaciones rigurosas que corroboren la presencia de cianotox<strong>in</strong>as, así<br />
como la carencia de un marco legal adecuado que atienda la presencia de cianobacterias, cianotox<strong>in</strong>as y sus<br />
implicaciones.<br />
G7<br />
MONITOREO DE FLORACIONES EN SISTEMAS FLUVIALES: ESTADO ACTUAL Y PERSPECTIVAS<br />
María Jesús Dabezies, Graciela Ferrari, i LucíaBoccard, Juan Clemente, Useta Gonzalo, Pablo Morales & Carlos<br />
Saizar<br />
Departamento de Medio Ambiente. Laboratorio Tecnológico del Uruguay (LATU), Montevideo<br />
Correo electrónico: mdabez@latu.org.uy<br />
En este trabajo se presentan los monitoreos biológicos del Río Uruguay y Negro llevado a cabo por el<br />
Departamento de Medio Ambiente del Laboratorio Tecnológico del Uruguay (LATU). En el tramo <strong>in</strong>ferior del Río<br />
Uruguay se monitorea desde Julio del año 2006 y el diseño de muestreo consiste en tres transectas<br />
perpendiculares a la línea de costa, entre la orilla y el canal, en tres zonas de muestreo: Nuevo Berlín, Fray Bentos<br />
y Las Cañas. Desde enero 2007 se <strong>in</strong>tensificaron los muestreos en la Bahía Yaguareté y Bahía de M’Bopicuá. Por<br />
otro lado, desde abril el año 2007 hasta el presente se realizan muestreos en dos zonas del Río Negro, aguas abajo<br />
de la represa de R<strong>in</strong>cón de Bonete y de la Represa de Baygorria en base a una transecta con tres puntos<br />
perpendiculares al curso de agua. En los tres sistemas de monitoreo se miden parámetros <strong>in</strong> situ y además de las<br />
comunidades biológicas (fitoplancton, zooplancton, macrozoobentos y peces) se extraen muestras de agua y<br />
sedimento para realizar en los dist<strong>in</strong>tos departamentos del laboratorio análisis biológicos, ecotoxicológicos y físicoquímicos<br />
(nutrientes, metales, EOX, PAHs, PCBs, diox<strong>in</strong>as y furanos).<br />
En el marco de los programas descritos se llevan a cabo monitoreos de floraciones de cianobacterias en la zona<br />
<strong>in</strong>ferior del Río Uruguay y en el Río Negro mediante análisis de fitoplancton, clorofila y microcist<strong>in</strong>a-LR como<br />
marcador. Actualmente se propone establecer un programa de colecta en el Río Uruguay con muestreos semanales<br />
en la época estival <strong>in</strong>corporando nuevo equipamiento (sensores de scatter<strong>in</strong>g, CDOM y ficoeritr<strong>in</strong>a) en el marco de<br />
un proyecto de teledetección en el cual se utilizará <strong>in</strong>formación de fluorescencia detectable por medio del sensor<br />
MODIS.<br />
Palabras Claves: monitoreo biológico, floraciones, cianobacterias, Río Negro, Río Uruguay<br />
G8<br />
MONITOREO DE FLORACIONES ALGALES EN EL RÍO NEGRO, URUGUAY<br />
Graciela Ferrari, Jacquel<strong>in</strong>e Cea, Diana Miguez & Carlos Saizar<br />
Departamento de Medio Ambiente. Laboratorio Tecnológico del Uruguay (LATU), Montevideo<br />
Correo electrónico: GFERRARI@latu.org.uy<br />
En este trabajo se presentan los resultados del monitoreo de uno de los sistemas lóticos que viene desarrollando el<br />
Departamento de Medio Ambiente del LATU. El Río Negro es el pr<strong>in</strong>cipal afluente del Río Uruguay, atraviesa al país<br />
en su zona media y pertenece a la cuenca del Plata. Sobre él se han construido tres importantes represas<br />
hidroeléctricas con el objetivo de satisfacer las demandas eléctricas del país. El monitoreo consiste en evaluaciones<br />
de calidad ambiental que <strong>in</strong>cluye parámetros físico-químicos en agua, sedimentos y comunidades biológicas en dos<br />
tramos aguas abajo de la represa de R<strong>in</strong>cón de Bonete y de la Represa de Baygorria. En él se <strong>in</strong>cluye el<br />
seguimiento de las Floraciones Algales Nocivas (FAN). En cada uno de los sitios se def<strong>in</strong>ió una transecta con tres<br />
puntos. En cada punto de las dos transectas se tomaron medidas <strong>in</strong> situ con una sonda multiparámetro YSI 650<br />
(temperatura del agua, conductividad, pH y oxígeno disuelto) y se estimó la transparencia del agua con el disco de<br />
Secchi. Desde Abril de 2007 se han tomado muestras de agua con botella muestreadora tipo Van Dorn para análisis<br />
de fitoplancton, clorofila a y microcist<strong>in</strong>a. La clorofila a se analizó según ISO 10260:1992, la tox<strong>in</strong>a Microcist<strong>in</strong>a-LR,
según cromatografía liquida con detector de arreglo de diodos (HPLC) y los recuentos se realizaron siguiendo la<br />
metodología Utermöhl. En el caso de las colonias de cianobacterias se utilizó la metodología de Box para disgregar<br />
la colonias para su conteo en células ml en cámaras Sedgwick-Rafter. La frecuencia es qu<strong>in</strong>cenal desde Noviembre<br />
a Mayo y mensual en el resto del año. Se observó la presencia de cianobacterias totales durante todo el año. La<br />
densidad fue máximas en febrero de 2008 con 46150 cel.ml -1 de la Nostocal Anabaena circ<strong>in</strong>alis en la estación<br />
aguas abajo de Baygorria. Los análisis de toxicidad por HPLC no <strong>in</strong>dicaron toxicidad por microcist<strong>in</strong>a-LR causada<br />
por esta especie. Si se observó 0.86 µg l -1 de microcist<strong>in</strong>a-LR cuando en la misma muestra no se detectó células de<br />
Microcystis spp. Se destaca la importancia del seguimiento de estos tres parámetros en su conjunto, debido a que<br />
ocurrieron densidades de Microcystis aerug<strong>in</strong>osa no detectándose toxicidad por microcist<strong>in</strong>a-LR y que altas<br />
concentraciones de clorofila (14 µg l -1 ) se correspondió con la densidad de otros grupos algales. Además se<br />
observó presencia y floraciones de otras especies potencialmente tóxicas a la que debería <strong>in</strong>corporarse análisis de<br />
toxicidad basándose en los estándares de otras tox<strong>in</strong>as.<br />
Palabras Claves: fitoplancton, cianobacterias, monitoreo de ríos<br />
G9<br />
MODELACIÓN MULTICRITERIO Y EVALUACIÓN DE LA APTITUD PARA DESARROLLAR ESTADOS DE<br />
AGUA TURBIA EN PEQUEÑAS LAGUNAS DE LA COSTA URUGUAYA<br />
Lorena Rodríguez-Gallego & Carla Kruk<br />
<strong>Sección</strong> <strong>Limnología</strong>, Facultad de Ciencias-UdelaR, Montevideo<br />
Correo electrónico: dunachirca@gmail.com<br />
Los sistemas acuáticos someros son fundamentales para el mantenimiento de la biodiversidad y sustentan<br />
diferentes usos humanos. S<strong>in</strong> embargo, son alterados drásticamente por la eutrofización. La pr<strong>in</strong>cipal consecuencia<br />
es la pérdida de calidad de agua y de biodiversidad, aumento de la turbidez y desarrollo excesivo de fitoplancton,<br />
particularmente de cianobacterias. Por ello es necesario planificar y desarrollar medidas de manejo que permitan<br />
compatibilizar los usos humanos con el mantenimiento de la calidad ambiental de estos sistemas.<br />
Los modelos multicriterio son utilizados para ordenar y seleccionar alternativas de manejo, están basados en<br />
criterios que describen la problemática en función al marco teórico preponderante. Por lo tanto tienen diverso origen<br />
y grados de <strong>in</strong>certidumbre. Es una metodología de planificación racional, que permite identificar el problema y las<br />
metas a alcanzar con un plan de manejo, sustituyendo elecciones <strong>in</strong>tuitivas por decisiones justificadas. Una de sus<br />
fortalezas es que permite la participación de los actores <strong>in</strong>volucrados en diferentes etapas del proceso. F<strong>in</strong>almente,<br />
los gestores se basan en las alternativas seleccionadas para tomar la decisión f<strong>in</strong>al. Por lo tanto estos modelos son<br />
muy útiles para el manejo de ecosistemas con conflictos por usos múltiples.<br />
En la costa uruguaya se encuentran una serie de pequeñas lagunas de agua dulce. Estas son atractivas para el<br />
desarrollo de urbanizaciones turísticas debido a su belleza paisajística y constituyen una fuente de agua para<br />
potabilizar. Debido al creciente desarrollo urbano-turístico y a la extracción de agua para abastecer la demanda<br />
durante el verano, estos sistemas están sufriendo un proceso de eutrofización acelerado. Debido a su baja<br />
profundidad y acorde con la Hipótesis de Estados Estables Alternativos (HEEA, Scheffer 1998), el proceso de<br />
enriquecimiento de nutrientes pueden generar el cambio de un estado de agua transparente dom<strong>in</strong>ado por plantas<br />
acuáticas a uno de agua turbia dom<strong>in</strong>ado por fitoplancton, pudiendo proliferar cianobacterias potencialmente<br />
tóxicas.<br />
El objetivo de este trabajo fue evaluar la aptitud de 18 pequeñas lagunas de la costa uruguaya para desarrollar y<br />
mantener un estado de agua turbia, con potenciales floraciones de cianobacterias, de manera de confeccionar<br />
recomendaciones de manejo de las mismas. Las lagunas estudiadas son someras (0.9 - 5.4 m), relativamente<br />
pequeñas (0.5 - 157 ha) y algunas presentan importantes humedales. Se localizan en Canelones (Cisne),<br />
Maldonado (Diario, Blanca, Escondida, Barro y Chica) y Rocha (Techera, Nueva, Mansa, Nutrias, Ponderosa,<br />
Chaparral, Clotilde, García, Aguada, Los Moros, Redonda y Pajarera). Sus pr<strong>in</strong>cipales usos son ganadería,<br />
forestación, agricultura, extracción de agua y urbanización.<br />
El modelo multicriterio desarrollado contó con ocho criterios ecológicos seleccionados en base a la HEEA: 1)<br />
Volumen de agua ocupado por plantas sumergidas (PVI), 2) Presencia de Cladóceros, 3) presencia de peces<br />
piscívoros, 4) presencia de cianobacterias, 5) relación superficie de la cuenca/superficie de laguna, 6) relación<br />
superficie de humedal/superficie de laguna (AH/AL), 7) número de <strong>in</strong>dicadores de eutrofización que clasificaron a<br />
las lagunas como eutróficas-hipereutróficas y 8) número de usos humanos. Para cada laguna los criterios tomaron<br />
diferentes valores, de acuerdo a un estudio ecológico realizado en simultáneo para las 18 lagunas durante el verano<br />
de 2003 (Kruk et al. 2006).<br />
Los diferentes criterios presentaron unidades de medida diferentes por lo que fueron transformados para hacerlos<br />
comparables. Para esto se utilizaron funciones de utilidad, donde la máxima utilidad (1) se obtiene cuando el valor<br />
del criterio promueve el desarrollo o mantenimiento de un estado de agua turbia y el mínimo valor (0) en el caso<br />
<strong>in</strong>verso. Posteriormente, los criterios fueron ponderados para obtener la importancia relativa de cada uno para<br />
promover estados de agua turbia, para esto se empleó el Procedimiento Analítico Jerárquico de Saaty. Una vez
obtenidos los valores transformados para todos los criterios y su peso relativo se determ<strong>in</strong>ó la Aptitud de cada<br />
laguna para desarrollar o mantener un estado de agua turbia. La Aptitud se calculó como una suma ponderada de<br />
todos los criterios por su peso relativo.<br />
El modelo multicriterio <strong>in</strong>dicó que el estado trófico, el PVI, la presencia/ausencia de cladóceros y la relación AH/AL<br />
fueron los criterios que más promueven el desarrollo y mantenimiento de una estado de agua turbia. Esto implica<br />
que un mayor aporte de nutrientes al agua promoverá alteraciones en su calidad, especialmente cuando las lagunas<br />
tengan escaso humedal litoral que amortigüe dicho impacto. Esto es fundamental para los gestores, donde el<br />
manejo de las zonas litorales y de la vegetación sumergida puede ser determ<strong>in</strong>ante para mantener una adecuada<br />
calidad del agua y debería condicionar la autorización de nuevas actividades en la cuenca. Las lagunas que<br />
presentaron mayor aptitud para desarrollar y mantener un estado de agua turbia y por lo tanto de generar<br />
floraciones de cianobacterias, fueron Laguna Chica, Pajarera, Barro, Blanca, Cisne, Diario, Nutrias y Techera. Esto<br />
fue debido al mayor número de <strong>in</strong>dicadores de hipereutrofía y ausencia o baja cobertura de plantas sumergidas. De<br />
las ocho lagunas con mayor aptitud para desarrollas estados de agua turbia tres son utilizadas para extraer agua<br />
para potabilizar, por lo que es prioritario tomar medidas para evitar la perduración de estados de agua turbia o<br />
desarrollo de floraciones de cianobacterias. Esto ya fue ampliamente constatado en Laguna Blanca y en Laguna del<br />
Cisne debe ser priorizado ya que la concentración de nutrientes se duplicó desde 1987-1989.<br />
Debido a la gran demanda de agua potable para abastecer al turismo durante el verano nuevas fuentes de agua<br />
potable deberán ser consideradas. En tal sentido Lagunas Clotilde, Escondida, García y Redonda son fuentes<br />
potenciales debido a su tamaño y profundidad, calidad de agua y baja aptitud para desarrollar estados de agua<br />
turbia. S<strong>in</strong> embargo, se requieren estudios de la profundidad ecológica mínima que asegure que la extracción de<br />
agua no comprometa la calidad del agua y la conservación de la biodiversidad.<br />
Scheffer M. 1998. Ecology of Shallow Lakes. Chapman & May, Londres.<br />
Kruk et al. 2006. In Menafra et al. Bases para el Manejo y Conservación de la Costa Uruguaya. Vida Silvestre<br />
Uruguay, Montevideo, Uruguay.<br />
G10<br />
CONSECUENCIAS DEL ESTADO TRÓFICO DEL EMBALSE PIEDRAS MORAS (ARGENTINA)<br />
Miguel Manc<strong>in</strong>i 1 , Claudia Rodriguez 1 , Carlos Prosperi 2 , Alejandra Liendo 3 & Matías Bonansea 1<br />
1: Ecología y Acuicultura, Fac. Agronomía y Veter<strong>in</strong>aria, Universidad Nacional de Río Cuarto. Argent<strong>in</strong>a. E-mail:<br />
2: Gestión Ambiental, Univ. Blas Pascal. Argent<strong>in</strong>a<br />
3: Municipalidad de Almafuerte. Argent<strong>in</strong>a<br />
Correo electrónico: crodriguez@ayv.unrc.edu.ar<br />
El embalse Piedras Moras (34°10’19’’S, 64°16’18’’W), es un ambiente multipropósito que forma parte de una serie<br />
de lagos pertenecientes a la cuenca del río Tercero (prov<strong>in</strong>cia de Córdoba). Posee una superficie de 589 ha (cota<br />
labio vertedero) y 832 ha (cota embalse máximo). Sus pr<strong>in</strong>cipales usos son: generación de energía, atenuación de<br />
crecidas, abastecimiento de agua, pesca, recreación, deportes acuáticos y riego. Dado el <strong>in</strong>terés que reviste el<br />
reservorio, diferentes estudios referidos a la calidad del agua, estado trófico e ictiofauna se han realizado en el<br />
mismo. En marzo de 2009, se produjo una floración algal que co<strong>in</strong>cidió con la mortandad de diferentes especies<br />
animales: caballo Equus caballus, bov<strong>in</strong>o Bos taurus, coipo Myocastor coypus y aves mayoritariamente gallareta<br />
Fulica sp., entre otras.<br />
Las especies predom<strong>in</strong>antes del fitoplancton fueron Anabaena spiroides y Microcystis aerug<strong>in</strong>osa (Cyanophyceae),<br />
mientras que la concentración de clorofila-a (Chl-a) fue de 2022 mg/m 3 . En un muestreo realizado con 10 días de<br />
posterioridad se evaluaron variables <strong>in</strong> situ (temperatura y transparencia con disco de Secchi). Se tomaron<br />
muestras para determ<strong>in</strong>ar las especies de algas presentes, la concentración de Chl-a (espectrofotometría) y para<br />
evaluar la presencia de tox<strong>in</strong>as -microcist<strong>in</strong>as totales- (ensayo <strong>in</strong>muno-enzimático, ELISA). Las muestras se<br />
obtuvieron desde la región limnética, utilizando para ello una embarcación a motor. Se determ<strong>in</strong>aron 14 sitios de<br />
muestreos para mediciones de rut<strong>in</strong>a, 3 para tox<strong>in</strong>as y 5 para fitoplancton y Chl–a. Se observó una marcada<br />
heterogeneidad en la transparencia del agua y “parches” de Potamogeton berteroanus distribuidos a lo largo del<br />
embalse, con valores mínimo y medio de Secchi de 0,15 y 0,94 m. La concentración de Chl-a varió de 35,7 a 320,9<br />
mg/m 3 . La temperatura del agua fue de 27,8ºC (±0,88). El valor máximo de la concentración de microcist<strong>in</strong>as totales<br />
fue de 0,23 ug/L. El análisis ficológico reveló una baja riqueza de especies, predom<strong>in</strong>ando nuevamente la presencia<br />
de Anabaena spiroides y Microcystis aerug<strong>in</strong>osa. La concentración de clorofila comparada con el registro anterior,<br />
permite hipotetizar que las tox<strong>in</strong>as (en especial anatox<strong>in</strong>as) tuvieron valores elevados y que muy probablemente<br />
causaron la muerte simultánea de los animales, que resulta al menos <strong>in</strong>explicable por otras causas al tratarse de<br />
especies muy diferentes. Si bien una gran cantidad de embalses del centro y norte de Argent<strong>in</strong>a, <strong>in</strong>cluidos los de la<br />
prov<strong>in</strong>cia de Córdoba, se caracterizan por su elevado estado trófico, los resultados de la concentración de Chl-a y<br />
del número de cél/mL, no permitían en el mes de marzo encuadrar al lago Piedras Moras como apto uso<br />
recreacional, al exceder los mismos el Nivel Guía 2, <strong>in</strong>cluso el Nivel 3 que representa el máximo riesgo, según las<br />
Directivas para la Seguridad de Aguas Recreacionales de la OMS de 2004. Las elevadas temperaturas y los bajos<br />
registros pluviométricos pudieron contribuir con dicha situación. S<strong>in</strong> embargo, según los antecedentes limnológicos<br />
del embalse Piedras Moras (que de manera contradictoria ha tenido en otras oportunidades lecturas de disco de
Secchi superiores a 5 m), es el estado trófico de mayor riesgo que se registra en este reservorio. Se sugiere la<br />
realización de monitoreos <strong>in</strong>tegrales a f<strong>in</strong> de proveer un sistema de alerta temprano sobre el peligro de <strong>in</strong>cidentes<br />
similares y los riesgos potenciales para la salud humana y animal.<br />
G11<br />
EMPLEO DE SENSORES REMOTOS EN EL MONITOREO DE FLORACIONES ALGALES EN CUERPOS DE<br />
AGUA CONTINENTALES. RESULTADOS PRELIMINARES<br />
A.A. Lamaro 1,2 , S.E. Sala 1 , S. E.Torrusio 1,2 , M. Ruiz 3 , G. Ibáñez 2 , M. Inés Rodríguez 3 & M.A. Bustamante 3<br />
1: Departamento Científico Ficología, FCNyM, UNLP, Paseo del Bosque s/n, C.P. 1900, La Plata, Argent<strong>in</strong>a<br />
2: CONAE., Paseo Colón 751, C.P. 1063 Cap.Fed, Argent<strong>in</strong>a<br />
3: INA-CIRSA. Ambrosio Olmos 1142. C.P. 5000, Córdoba, Argent<strong>in</strong>a<br />
Correo electrónico: analamaro@fcnym.unlp.edu.ar<br />
En Argent<strong>in</strong>a las floraciones algales son eventos de frecuente aparición y en algunos sitios, particularmente cuerpos<br />
de agua dest<strong>in</strong>ados al abastecimiento de agua potable y/o recreación, generan serios <strong>in</strong>convenientes que requieren<br />
del desarrollo de métodos de control rápidos y eficaces.<br />
Las imágenes satelitales son de gran utilidad para el monitoreo de floraciones ya que br<strong>in</strong>dan <strong>in</strong>formación sobre<br />
regiones no visibles del espectro y permiten la obtención de datos digitales para la generación de modelos<br />
cuantitativos. Además, dada la existencia de un gran registro de datos (sobre todo de las imágenes Landsat,<br />
lanzado en 1972) es posible utilizar <strong>in</strong>formación de campo histórica y hacer estudios <strong>in</strong>tegrales multitemporales.<br />
Para ambientes mar<strong>in</strong>os los satélites (SeaWifs, Aqua, Terra) disponen de sensores especialmente diseñados para<br />
la detección de clorofila, por lo que estos métodos son exitosamente utilizados. S<strong>in</strong> embargo, la baja resolución<br />
espacial de estos sensores (entre 250 y 1000 metros) restr<strong>in</strong>ge su utilización a grandes masas de agua. En el caso<br />
de ambientes cont<strong>in</strong>entales, de acuerdo al tamaño del cuerpo de agua, se dispone de otros sensores que cuentan<br />
con una adecuada resolución espacial, pero cuya resolución espectral no cubre específicamente el rango de<br />
absorción de pigmentos fotos<strong>in</strong>téticos. Por ello se deben generar nuevos modelos que permitan obtener <strong>in</strong>formación<br />
acorde a las características de cada sitio.<br />
Con el objetivo de desarrollar una herramienta de alerta para detectar tempranamente floraciones en cuerpos de<br />
agua cont<strong>in</strong>entales se analizan datos satelitarios provenientes de diferentes sensores (Landsat 5TM/7ETM+, SAC-<br />
C/MMRS y Aster) procesados en relación a parámetros limnológicos y físicos obtenidos <strong>in</strong> situ (concentración de<br />
clorofila, densidad de fitoplancton, temperatura y transparencia).<br />
En una primera etapa analizamos <strong>in</strong>formación de campo, clorofila a, abundancia de fitoplancton, Secchi y<br />
temperatura, de 10 años conjuntamente con datos satelitarios (Landsat 5TM/7ETM+y Aster) del Embalse Río<br />
Tercero. Este embalse, ubicado en la Prov<strong>in</strong>cia de Córdoba, tiene una superficie 5600 ha y es utilizado con f<strong>in</strong>es<br />
recreativos y para enfriamiento de una central nuclear por lo que está sujeto a monitoreos permanentes. Los<br />
análisis multitemporales son potencialmente útiles ya que permiten obtener un elevado número de datos,<br />
representativos de diferentes situaciones, para generar modelos robustos. Con el objeto de desarrollar una<br />
herramienta para el seguimiento de floraciones ocurridas en el mencionado embalse, fueron seleccionados series<br />
de imágenes y datos de campo considerando la cercanía temporal de los muestreos con la pasada del satélite. Si<br />
bien se encontró una buena correlación entre transparencia y banda TM2 (color verde), así como con la<br />
temperatura y las bandas térmicas, la no simultaneidad en la obtención de la <strong>in</strong>formación campo-satélite (± 3 días) y<br />
la falta de precisión en el posicionamiento de los puntos de muestreo (el uso masivo del GPS es reciente) limitaron<br />
el ajuste del modelo.<br />
Teniendo en cuenta estos resultados, se seleccionó otro cuerpo de agua de dimensiones semejantes y con<br />
presencia frecuente de floraciones de cianobacterias, en el que se realiza un monitoreo <strong>in</strong>tensivo desde 1998, el<br />
Embalse San Roque, ubicado también en la prov<strong>in</strong>cia de Córdoba. Para el estudio de la d<strong>in</strong>ámica de las floraciones<br />
en este cuerpo de agua se utilizaron datos históricos y se implementaron muestreos estivales simultáneos a la<br />
pasada del satélite Landsat 5 TM (enero y marzo de 2009). Se fijaron 7 sitios (localizados con GPS) ubicados en<br />
aguas abiertas para evitar la obtención de pixeles mixtos (tierra-agua). Además de los parámetros limnológicos<br />
mencionados, se estimaron sólidos en suspensión y se utilizó un radiómetro hiperespectral de campo para medir<br />
radiancia de la superficie del agua. Este <strong>in</strong>strumento permite optimizar la calibración de los datos satelitarios y<br />
obtener la firma espectral del punto muestreado. Esta última es <strong>in</strong>formación detallada de base que a futuro podría<br />
ser utilizada para la <strong>in</strong>terpretación de imágenes hiperespectrales que actualmente se encuentran en etapa de<br />
experimentación como es el caso del Sensor Hyperion. Además, las firmas espectrales correlacionadas con datos<br />
de concentración clorofila y de las especies dom<strong>in</strong>antes permite <strong>in</strong>cluso discrim<strong>in</strong>ar floraciones de diferentes grupos<br />
algales.<br />
La metodología seguida para el procesamiento de las imágenes se baso en los protocolos usualmente establecidos<br />
en los cuales se <strong>in</strong>cluyen el denom<strong>in</strong>ado pre procesamiento (lectura, importación, recorte, filtrado, realce,<br />
conversión radiométrica, corrección atmosférica, georreferenciación) y el procesamiento (clasificaciones<br />
supervisadas y no supervisadas, álgebra de bandas e índices).<br />
Resultados prelim<strong>in</strong>ares referidos a la correlación entre parámetros limnológicos (concentración de clorofila y disco<br />
de Secchi) y valores de reflectancia correspondientes al espectro visible e <strong>in</strong>frarrojo cercano (bandas TM1, TM2,<br />
TM3 y TM4) son presentados, así como las estimaciones de temperatura superficial del agua por medio de la banda<br />
correspondiente al <strong>in</strong>frarrojo térmico (TM6).
Si bien el trabajo se encuentra en una etapa <strong>in</strong>icial los resultados son útiles para establecer los alcances y las<br />
limitaciones de esta herramienta para los f<strong>in</strong>es propuestos en embalses de mediano tamaño.<br />
G12<br />
AGUAS TERMALES Y CIANOBACTERIAS - ¿UN NUEVO PROBLEMA?<br />
Ful<strong>in</strong>i Ciriaco Oscar<br />
Bioquímico UBA, Argent<strong>in</strong>a<br />
Correo electrónico: coful<strong>in</strong>i@yahoo.com.ar<br />
En la presente <strong>in</strong>vestigación se decidió estudiar a las cianobacterias y los factores que contribuyen a su<br />
reproducción, analizando las Cianobacterias en sí mismas (organización celular, clasificación y especies, tox<strong>in</strong>as)<br />
efectos sobre el hombre y c<strong>in</strong>co factores determ<strong>in</strong>antes para su reproducción: efluentes cloacales, agroquímicos,<br />
efluentes <strong>in</strong>dustriales, vertido de aguas termales residuales y otros contam<strong>in</strong>antes. Estos factores tienen una<br />
jerarquía de importancia. Es <strong>in</strong>discutido el rol de los efluentes cloacales en la proliferación de las cianobacterias,<br />
pero para esta oportunidad se eligió el referido al vertido de las aguas termales residuales de los Complejos<br />
Turísticos ubicados en la Prov<strong>in</strong>cia de Entre Ríos, considerado por esta <strong>in</strong>vestigación como un potencial nuevo<br />
factor de contam<strong>in</strong>ación y, además, por que ambos países tienen una excelente oferta turística relacionada con la<br />
explotación del recurso termal, co<strong>in</strong>cidiendo la mayoría de los complejos en las márgenes Oeste y Este del Río<br />
Uruguay.<br />
La <strong>in</strong>formación sobre las especies de cianobacterias presentes en el Río Uruguay es escasa. Existe un Informe de<br />
Cyanonet Programa Hidrológico Internacional de la UNESCO que menciona para la prov<strong>in</strong>cia de Entre Ríos la<br />
presencia de Microcystis aeurog<strong>in</strong>osa (responsables del 60% de las <strong>in</strong>toxicaciones), dato estudiado para la ciudad<br />
de Colón, Entre Ríos, Argent<strong>in</strong>a.<br />
Si se considera que las cianobacterias son organismos con una serie de adaptaciones que las hacen prevalecer<br />
sobre otros <strong>in</strong>tegrantes del fitoplancton de las aguas, como son el que poseen un desarrollo óptimo en ambientes<br />
alcal<strong>in</strong>os o sal<strong>in</strong>os, que suelen estar ausentes en aguas ácidas con pH <strong>in</strong>ferior a 4, que las formas planctónicas<br />
poseen aerótopos (acumulan CO2), que algunas especies tienen heterocitos (N2 atm), que poseen la capacidad de<br />
2-<br />
crecer en condiciones de alta temperatura y que usan el CO2 así como el CO3 y HCO3- como fuentes de carbono;<br />
todo esto lleva a pensar que los efluentes termales pueden contribuir a su proliferación.<br />
Por ejemplo, según el Vademécum de Aguas Termales (VATER) Facultad de Ciencias de la Salud de Entre Ríos se<br />
dividen las Aguas Termales (Costa del Uruguay) en: Agua Dulce Hipertermal (Chajarí, Colón, Concordia, Federación,<br />
San José), Agua Salada Hipertermal (Villa Elisa) y Agua Salada Hipotermal (Concepción del Uruguay,<br />
Gualeguaychú), y si bien cada Complejo posee características físico-químicas propias, en general hablamos de<br />
aguas con una temperatura que rondan entre los 25 y 45º C; pH 7,95 y 9,31 (aguas levemente alcal<strong>in</strong>as); una<br />
-<br />
Conductividad entre 752 y 14730 S/cm-1 y [HCO3 ] entre 28,85 a 6897,94 mg/l; esto nos permite deducir en<br />
pr<strong>in</strong>cipio que estos valores pueden afectar a los cuerpos receptores (arroyos, ríos) y generar alteraciones en la<br />
prevalencia de los organismos biológicos presentes en ellos. El SEGEMAR (Servicio Geológico M<strong>in</strong>ero Argent<strong>in</strong>o) ha<br />
comprobado para el complejo termal de Villa Elisa la alteración del cuerpo receptor (Cañadón del Zorro, Arroyo San<br />
Pascual, Río Gualeguaychú), -este último fue estudiado por el GECRU UTN Regional Concepción del Uruguay<br />
acerca de su problemática por las descargas cloacales que es objeto en su recorrido, recordando que desemboca en<br />
el Río Uruguay.<br />
Entonces, al considerar la actividad turística termal como una importante fuente de recursos para nuestros países y<br />
en pos de contribuir a su desarrollo ambiental sustentable, se propone a la fitorremediación (mediante el uso de<br />
humedales) como método de remediación natural y económico de la contam<strong>in</strong>ación que se pueda orig<strong>in</strong>ar en aguas<br />
y suelos. Evidentemente, por las características del agua termal, el humedal propuesto deberá basarse en el uso de<br />
plantas halófilas.<br />
Las plantas halófilas viven en condiciones extremas, para este caso en particular, en entornos con mucha sal como<br />
zonas litorales, sal<strong>in</strong>as y lagunas salobres. Las plantas a utilizar serían aquellas que posean la aptitud de la<br />
acumulación de sales en el <strong>in</strong>terior de las vacuolas citoplasmáticas como mecanismo de adaptación. “En el distrito<br />
del Ñandubay se desarrollan varios tipos de comunidades hidrófilas. Entre las más destacadas están los malezales y<br />
pajonales dom<strong>in</strong>ados por Panicum sp. Y Paspalum sp., cortaderales donde predom<strong>in</strong>an varias especies del género<br />
Rhynchospora, espartillares de Elyonurus muticus, juncales de ciperáceas y otras comunidades palustres<br />
denom<strong>in</strong>adas localmente pirizales, totorales, espadañales o achirales.” (Inventario de Campo de la Región del<br />
Esp<strong>in</strong>al Distritos Caldén y Ñandubay Febrero 2007-P.65), la elección de las especies estaría acorde con la<br />
legislación salvaguardando el ecosistema y preservando la flora autóctona, identificando las especias más<br />
adaptables a las necesidades del humedal y en el uso de la biotecnología para generar las modificaciones<br />
necesarias para optimizar su función desal<strong>in</strong>izadora. Los humedales estarán con relación a la disponibilidad de<br />
terreno y/o al lugar de vertido (río, arroyo), pudiendo en algunos casos estar comprendidos dentro del convenio<br />
RAMSAR.
En conclusión, ante un tema de alta complejidad como son las cianobacterias y el alto grado de <strong>in</strong>cidencia que tienen<br />
en la salud de las personas por su alta toxicidad, ya sea por recreación, riesgos en las plantas potabilizadoras y<br />
servicios de diálisis, considero que se debe fomentar la <strong>in</strong>vestigación de los c<strong>in</strong>co factores predisponentes que al<br />
pr<strong>in</strong>cipio se mencionaron y comprometer a las autoridades para que consideren las cianobacterias un tema de<br />
Estado. Por razones económicas para nuestra región, debemos controlar los florecimientos, s<strong>in</strong> olvidar que en otros<br />
países ya están trabajando con las cianobacterias como una fortaleza para la humanidad (fertilizantes, uso <strong>in</strong>dustrial,<br />
remediación de suelos contam<strong>in</strong>ados, medicamentos, etc) y no como un problema.<br />
G13<br />
CIANOBACTERIAS DEL LAGO DE AMATITLÁN<br />
Pamela Andrea Elizabeth Camarero Barreda<br />
Autoridad para el manejo sustentable de la cuenca y del Lago de Amatitlán AMSA, Guatemala<br />
Correo electrónico: pamelaandreac@gmail.com<br />
El lago de Amatitlán es un lago de origen volcánico se encuentra a 25 km de Ciudad Guatemala, a una altitud de<br />
1186 msnm. Tiene 12 km de largo, 3 km de ancho, y una superficie de 15.2 Km 2 , una profundidad máxima de 33 m<br />
y una profundidad media de 18 m. El volumen del cuerpo de agua es aproximadamente de 270,000.000 m 3 de<br />
agua.<br />
El río Villalobos desemboca en el lago, es uno de los pr<strong>in</strong>cipales desagues de aguas residuales domesticas,<br />
<strong>in</strong>dustriales y agro<strong>in</strong>dustriales del área metropolitana de la Ciudad Guatemala. Cada año un volumen importante de<br />
aguas residuales, y 500,000 toneladas de sedimentos entran en el lago. Esta situación ha resultado altos niveles de<br />
contam<strong>in</strong>ación pr<strong>in</strong>cipalmente de fosforo total <strong>in</strong>crementando el crecimiento de fitoplancton pr<strong>in</strong>cipalmente<br />
cianobacterias (algas verde azules) entre ellas se encuentran: Mycrosistis Anabaena sp Oscilatoria sp. Melosira sp.<br />
Para el lago esto es un problema de gran magnitud ya que las cianobacterias son algas fotos<strong>in</strong>téticas que dependen<br />
de la luz solar para la alimentación y reproducción, afectando directamente al lago ya que no deja que pasar luz<br />
solar a la profundidad de lago contribuyendo a un proceso acelerado de eutrofización y sedimentación, afectando<br />
directamente la cadena trófica del cuerpo de agua natural y su ecosistema si no que también la parte socio<br />
ambiental como un recurso natural para la humanidad y las funciones pr<strong>in</strong>cipales como fuente de agua potable,<br />
para la pesca y el riego, y funciones recreativas.<br />
S<strong>in</strong> embargo AMSA (Autoridad para el manejo sustentable de la cuenca y del lago de Amatitlán) que es una<br />
<strong>in</strong>stitución gubernamental esta realizando tareas extraord<strong>in</strong>arias para que el cuerpo de agua pueda recuperarse al<br />
menos hasta que se pueda elim<strong>in</strong>ar al 100% el fitoplancton que esta afectando severamente al lago por las<br />
concentración altas de algas verde azules que además de dañar al lago también son productoras de cianotox<strong>in</strong>as.<br />
Por ello la necesidad de esta capacitación para obtener el conocimiento de las cianobacterias en cuanto a<br />
taxonomía, técnicas y métodos para su gestión y saber cuando y como se activan las cianotox<strong>in</strong>as entre otros<br />
aspectos como la clorofila a que >30 mg/L es un <strong>in</strong>dicador de que hay presencia de fitoplancton distribuidas en un<br />
% alto de cianobacterias y con ello evaluar la capacidad de gestión que necesitamos en AMSA y por parte de la<br />
división de control ambiental.<br />
MESA REDONDA<br />
Por CARU:<br />
ACCIONES PARA EL FORTALECIMIENTO DE LA GESTIÓN EN RELACIÓN A FLORACIONES ALGALES EN<br />
EL RÍO URUGUAY<br />
Eugenio Lorenzo & Alfredo Pereira<br />
Delegación Uruguaya en la Comisión Adm<strong>in</strong>istradora del Río Uruguay (CARU)<br />
Correo electrónico: elorenzo@caru.org.uy<br />
La Delegación Uruguaya en CARU, conciente de la relevancia que tienen los cada vez más frecuentes eventos de<br />
floraciones algales provocados por cianobacterias en el Río Uruguay, propuso <strong>in</strong>icialmente la realización de una<br />
conferencia en Paysandú (marzo 2006), a cargo de una docente de Facultad de Ciencias para divulgación general<br />
de la temática (“Floraciones de Cianobacterias. Implicancias Sanitarias Ecológicas y Económicas”). Como corolario<br />
de esa actividad se <strong>in</strong>strumentaron dos cursos en 2006, también en Paysandú (“Floraciones de cianobacterias en<br />
sistemas de agua dulce del Uruguay” y “Métodos de estudio y monitoreo de floraciones de cianobacterias”),<br />
orientados a br<strong>in</strong>dar capacitación fundamentalmente a personal de las municipalidades y Prefecturas.<br />
A f<strong>in</strong>es de 2006 se suscita un evento de proliferación de algas en el embalse de Salto Grande, sobre margen<br />
argent<strong>in</strong>a, que detona el <strong>in</strong>icio de mayores acciones sobre esta temática en el seno de CARU, aunando esfuerzos<br />
con el accionar de la Comisión Técnico Mixta de Salto Grande (CTMSG), la cual contaba desde hace varios años ya
con un Programa de Alerta Temprana focalizado en las playas de Concordia, Federación y Salto ubicadas aguas<br />
arriba de la represa.<br />
A comienzos del año 2007, recogiendo la <strong>in</strong>quietud de las dist<strong>in</strong>tas autoridades de los varios centros poblados en<br />
ambas márgenes, ambas comisiones (CARU y CTMSG) acordaron el desarrollo de un conjunto de acciones, con el<br />
objetivo de avanzar en el conocimiento de los fenómenos de floraciones algales, que se desarrollan particularmente<br />
sobre las márgenes del embalse de Salto Grande –dado su actual estado eutrófico-, a f<strong>in</strong> de poder proponer<br />
acciones concretas a desarrollar para mitigar la actual situación, tanto a nivel de subcuencas como de sitios<br />
ribereños particulares.<br />
La primera de esas acciones implicó que CARU se encargara de la difusión semanal de los resultados del antedicho<br />
programa de alerta temprana, enviando la <strong>in</strong>formación a los municipios ribereños y a los organismos competentes<br />
de ambas márgenes, además de ser <strong>in</strong>cluida en la pág<strong>in</strong>a web de CARU.<br />
Otra acción acordada consistió en el desarrollo de actividades de divulgación de la temática de floraciones algales a<br />
diferentes escalas, que fueron desde la dirigida al público en general hasta el dictado de cursos de capacitación<br />
más específicos para los técnicos <strong>in</strong>volucrados en la gestión. Es así que en marzo y julio de 2007 se replicaron<br />
sobre margen argent<strong>in</strong>a la conferencia y el curso básico sobre floraciones ya br<strong>in</strong>dados en Paysandú.<br />
Previo al verano 2007-2008 CARU implementó una profusa campaña de difusión sobre floraciones algales, la cual<br />
comprendió la entrega de volantes <strong>in</strong>formativos en las playas y la exposición de afiches en lugares tales como<br />
clubes náuticos y Prefecturas. La <strong>in</strong>tención fue <strong>in</strong>formar acerca de las características del fenómeno, de cómo puede<br />
afectar a la salud humana y de cuáles son las medidas preventivas que pueden adoptarse ante su aparición.<br />
Complementariamente se <strong>in</strong>strumentó una <strong>in</strong>tensa campaña radial en medios de ambas orillas, transmitiendo<br />
siempre un mensaje ique s<strong>in</strong> generar alarma promoviera la adopción de prácticas precautorias en relación a la<br />
presencia de floraciones. Esta campaña de difusión cubrió todas las poblaciones ribereñas al río, desde Fray<br />
Bentos – Gualeguaychú hasta Bella Unión – Monte Caseros. Ese verano 2007-2008 registró la ocurrencia de<br />
fenómenos de floraciones de importante magnitud, los cuales se sucedieron tanto aguas arriba como aguas abajo<br />
de Salto Grande, resultando de suma utilidad todas las acciones de difusión <strong>in</strong>strumentadas por CARU en ese<br />
entonces.<br />
Pasado el verano de 2008 CARU planteó la voluntad de ampliar el muestreo que se realizaba v<strong>in</strong>culado a<br />
floraciones algales, extendiendo el mismo a toda al área ubicada aguas arriba de la represa de Salto Grande. Tal<br />
voluntad se aunó con la de CTMSG, de modo de poder acordar un plan de acción conjunto, que potenciando los<br />
esfuerzos de ambas comisiones atendiera un tema de suma actualidad y preocupación para las poblaciones<br />
ribereñas de ambas márgenes.<br />
El nuevo plan de acción conjunto CARU-CTMSG se <strong>in</strong>strumentó durante el periodo estival 2008 -2009. El mismo<br />
comprende actividades de muestreo en las siguientes localidades: Monte Caseros, Mocoretá, Chajarí, Federación y<br />
playas de Concordia en el embalse sobre la margen derecha y Bella Unión, Belén, Constitución y playas de Salto en<br />
el embalse sobre la margen izquierda. Se monitorean las condiciones físico-químicas que favorecen la aparición de<br />
floraciones, <strong>in</strong>cluido particularmente el nivel de nutrientes, así como la abundancia de cianobacterias y la<br />
cuantificación de los niveles de pigmentos presentes (clorofila y feofit<strong>in</strong>a) y si se detecta la ocurrencia de floraciones<br />
se realiza la determ<strong>in</strong>ación de tox<strong>in</strong>as (microcist<strong>in</strong>a) mediante un kit específico. La frecuencia de muestreo prevista<br />
<strong>in</strong>icialmente fue semanal durante la temporada estival, aunque la misma se extendió hasta el mes de junio. Desde<br />
entonces se ha seguido con un monitoreo de frecuencia mensual, a f<strong>in</strong> de dar cont<strong>in</strong>uidad a la serie de registros de<br />
parámetros físico-químicos.<br />
La campaña de difusión y concienciación sobre floraciones algales se complementó con la edición de un tríptico<br />
técnico, dest<strong>in</strong>ado a personal de atención primaria a la salud, que <strong>in</strong>corpora <strong>in</strong>formación sobre los tipos de tox<strong>in</strong>as<br />
producidas, las vías de exposición y los síntomas que pueden presentarse por la exposición directa a las<br />
cianobacterias. Este material se difundió a través de los organismos de salud de ambas orillas, con quienes<br />
previamente se coord<strong>in</strong>ó el contenido y mensaje a <strong>in</strong>cluir en el mismo.<br />
Es voluntad de CARU dar cont<strong>in</strong>uidad a este Programa de gestión para el próximo período estival 2009-2010,<br />
mejorando y ampliando el área de las acciones que se han desarrollado en el pasado ciclo estival, con el f<strong>in</strong> de<br />
contar con un más eficiente programa de alerta temprano en el río Uruguay. Simultáneamente se prevé mantener<br />
los vínculos con los organismos competentes de ambas orillas, manteniendo la difusión a través de los materiales<br />
utilizados ya previamente y promoviendo como hasta ahora, el conocimiento en esta materia a través de la<br />
participación de especialistas en actividades organizadas por CARU.