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98 Relllsta la1inoam&lfcanadeEstudIo. del TrabajoRelaciones de ~...An\iiea LaIIna99negociados. programas de reducño dos niveis hierárquicos.transferencia de atividades para terceiros somente após amplanecoctoceo entre os portes. modernízocüo de processos insalubres.ed-cétera. temo do reestrutorocóo produtívo toí entóo remetido oodebate do connoto coletivo de trobalho. Um tuturo contratocoletivo deverá contemplar. portento. ítens como aregulamentac;:ao do acesso Ó lntorrnocóo e do controle sindicalsobre o organizac;:ao do processo produtivo.Posteriormente. quando da renovocüo do acordo em 1993.os sindicatos de metalúrgicos do ABC ousaram ainda rnoís.elaborando uma pro posta de crescimento da producóo e doemprego que embutia um aumento de produtividade do setor. Aproposta toi discutida e um acordo em torno de metas toinegociado. ainda que o nivel de emprego detinido tenha ticadoaquém do proposta inicial dos trabalhadores. Vale ressaltar que ossindicatos que tirmaram os acordos de 1992 e 1993 no espoc;:otripartite do Camera Setorial Automotíva em momento olgumrenunciaram 00 direito de greve. Pelo contrário. eles o exerceramem ínúmeros situocóes para garantir inclusive o cumprimento doocordo. buscando melhores condicóes. lutando pela retormukicóodas estruturas de cargos e sclórlos. e em torno de elementos dareestrutorccoo produtiva.Concretamente. no caso das montadoras sediadas no ABe(incluindo-se "timidamente" a GM) e de empresas de cuto-peces. évísivel a maior seguranc;:a no comportamento empresarial quonto amaior disponibilidade de intorrnocóes econórnlcos eorganizacionais as comiss6es de tábrica e ao sindicato. e tambémquanto ó abertura de negociac;:oes eslTatégicos sobre oreestruterocóo produtiva. Nesse sentido. além do recuperocóosalarial ter sido rediscutida em tuncóo do torte crescimento daprodutividade e do fronstceo paro a nova moeda (o real).ovoncorcm os relocóes de trabalho nas montadoras --eomexcecóo. certamente. da Fiat- possibilitando a consolldocóo dareestrutorocóo negociada.Sao exemplares nesse sentido os acordos etefivados pelosMetalúrgicos do ABC e outros sindicatos regulamentando oterceirizac;:óo (Autolatina e Mercedes Benzl. detinindo areestruturocóo das malTizes de cargos e salários (Autolatina.Mercedes Benz. Scania. GM). explicitando tormas de lTanstormac;:aoorganizocionol na Mercedes Benz (logístico. células de producóo.processo de melhorias continuos, trabalho em grupo). Convémdestacar também as negociac;:oes em curso e o etoborccóo depropostas mais abrongentes. como o projeto Qualidade de Vida noTrabalho. apresentodo pelo Comlssóo de Fábrica e pelo Sindicatodos Metalúrgicos do ABelo a direyco da Mercedes Benz. MaisID Cabe esdo,~:~que ern 1993 os Sindicatos de NfBfr:JIút'gIcos de ${Jo Bernardoe santo And>í se unificaram consHIuindo o S/ndICOfo dosMor/aü¡;¡Jb>s do ABe.recentemente. acordos explicitos sobre portlcipocüo nos resultadoscomec;:am a ser debatidos e lechados. iniciando-se pela MercedesBenz e Scania.Passados 3 anos do primeiro acordo setene! automotivo. saonotórios seus resultados em termos de producüo. emprego e soíórlos.além dos dados satislatórios sobre arrecadac;:i'ío de tributos,Consecutivos recordes loram batidos o partir de 1993 e as própricsmetas de producóo foram ultropcssodos, O ano de 1994 registroumais de 1.2 milhóes de veículos produzidos no Brasil (ou procedentesda Argentino) e vendidos no mercado brasileiro. Em lermC">' "nuais.loram labricados mois de 1.5 milhóes de veiculos em 1994.antecipando-se em um ano o cumprimento desta meta. Em termosinternacionais. o crescimenlo do indúslTia automobilística brasileirarecuperou postas anteriormente perdidos no ranking dos paísesprodutores. O nivel de emprego. embora nao tenha se elevado. semanteve na taixa de 107 mil postos de trabalho.Assim como o fafuramento Iíquído (cerco de 9% do PIBinduslTial). também as exportocóos batem recordes em 1994.Convém considerar. entretanto. que as imporfac;:óes crescemsigniticativamente no último bienio pela reducüo acelerada dealíqvotas, o que acaba por torcor uma manobra radical no sentidocontrórío. nos últimos meses. Devemos assinalar ainda que. opósuma lose de grande dedicac;:ao. até meados de 1993. visando olortalecimento da produc;:i'ío automobilística no Brasil e o otmcüode novos investimentos. o governo tederal passa praticamente aesvaziar as Comaras Setoriais.2.7. As montadoras adaptam-se as regras do jogoEnlTe 1993 e 1994. o processo de abertura comercialossoclou-se 00 forte crescimento da producóo interna, resultado daCómoro Setorial e dos protocolos do carro popular. que estimularama demando de veículos. Nesse período. o governo acelerou oobertura. olTavés do queda mais rápido do olíquoto de importac;:i'íode veículos. Esta. que ero do ordem de 85% em 1990. coiu paro 40%no linal de 1992. 35% em julho de 1993 e 20% em setembro de 1994(posteriormente elevada em 1995. como veremos. em virtude dacrise na balanc;:a comercial).A Anfavea cantinuava clamando pelo estabelecimenfo decotas e pela reducóo mais gradual das alíquotas de importocóo.Todavia. a partir do momento em que o governo (tanto de Collor.como de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso) nao alteravaa meta da obertura comercial acelerada. as montadoras passarama jogar "contorme as regras do jogo". segundo jó haviam slnollzodo.Nesse sentido. é evídente Que eram as próprias montadoras Quenum jmporlanltJ molIlimenlo ~ supero~óo da alomiza.;ao da organiza.;aosindical.ri._.....

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