13.07.2015 Views

Arpilleras da resistência política chilena - CAIN

Arpilleras da resistência política chilena - CAIN

Arpilleras da resistência política chilena - CAIN

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Onde estão osdesaparecidos?Anônima. Chile, maio de1988. Acervo de KinderhilfeChile, Bonn, Alemanha¿Dónde están losdesaparecidos?Anónima. Chile, mayo 1988.Colección Kinderhilfe Chile/Bonn, Alemaniafoto: Martin Melaugh20“Nosso Grupo de Familiares de Presos Desaparecidos nãodeixará nunca de lutar por respostas às nossas deman<strong>da</strong>se para que se faça justiça. Isto implica na punição dos culpadospelo desaparecimento dos nossos familiares” (Testemunho<strong>da</strong> presidente do Grupo de Familiares de PresosDesaparecidos de Osomo, 1989).Desde fins de 1973, primeiramente por meio do Comitê ProPaz que se constituiu tão logo se impôs a ditadura, e em segui<strong>da</strong>por meio do Vicariato de Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de e outras ONGs,a AFDD (Agrupación de Familiares de Detenidos Desaparecidos)não cessou sua luta e não aceitou em nenhum momentoque se pusesse um ponto final às suas reivindicações.Desde o início, o lema do Grupo foi: “Eles os levaram vivos,e vivos os queremos de volta”. Para investigar esses fatos,em 25 de abril de 1990 o presidente eleito Patrício AylwinAzócar criou, pelo Decreto 355, a Comissão Nacional <strong>da</strong>Ver<strong>da</strong>de e Reconciliação. No final do man<strong>da</strong>to dessa Comissão,foi instituí<strong>da</strong> a Corporação Nacional de Reparaçãoe Reconciliação, que deveria esclarecer, entre outras coisas,o paradeiro <strong>da</strong>s pessoas desapareci<strong>da</strong>s (Lei 19.123, de 8 defevereiro de 1992).“Nuestra Agrupación de Familiares de Detenidos Desaparecidosno dejará nunca de luchar por una respuesta anuestras deman<strong>da</strong>s y porque se haga justicia. Esto implicasancionar a los culpables de la desaparición de nuestrosfamiliares”. (Testimonio de la Presidenta de la Agrupaciónde Familiares de Detenidos Desparecidos de Osorno, 1989).Desde fines de 1973, primero a través del Comité Pro Paz-que se constituyó tan pronto se impuso la dictadura- yluego a través de la Vicaría de Soli<strong>da</strong>ri<strong>da</strong>d y otras ONGS,la AFDD no ha cesado en su lucha y no ha aceptado enningún momento que se ponga punto final a esta deman<strong>da</strong>.Desde sus comienzos, el lema de la agrupaciónfue: “Vivos se los llevaron, vivos los queremos”. Para investigarestos hechos, el 25 de abril de 1990 el electo PresidentePatricio Aylwin Azócar creó, por Decreto SupremoNúmero 355, la Comisión Nacional de Ver<strong>da</strong>d y Reconciliación.Una vez que expiró el man<strong>da</strong>to de esta comisión,se constituyó la Corporación Nacional de Reparación yReconciliación que debió establecer, entre otras cosas, elparadero de los desaparecidos (Ley 19.123 del 8 de febrerode 1992).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!