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Revista Apólice #258

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HUMANIZAÇÃO

O cliente fala, nós entendemos...

e entregamos!

SEGURADORES E CORRETORES INTENSIFICAM RELAÇÕES E TROCA DE INFORMAÇÕES NA

BUSCA PELA EXCELÊNCIA E, SOBRETUDO, PARA ATRAIR O CLIENTE QUE AINDA IGNORA A

IMPORTÂNCIA DO SEGURO. A IDENTIFICAÇÃO DE DEMANDAS REPRIMIDAS NA SOCIEDADE,

EXPECTATIVAS DO CONSUMIDOR FINAL E ASPECTOS PSICOLÓGICOS QUE OS CERCAM

INTEGRA ESTRATÉGIAS DE MERCADO NO PÓS-PANDEMIA

André Felipe de Lima

O

que deseja o cliente de seguros? O que ele

pensa ou sabe sobre uma apólice e a importância

dela para sua vida, sua família e patrimônio?

Como a tecnologia pode ajudar o corretor a

se aproximar do cliente final com alteridade? Quem

mudou mais durante a pandemia, seguradoras, corretores

ou o próprio cliente? Afinal, que consumidor surgirá

desse caos sanitário, econômico e social em que

vivemos? Buscar respostas para essas perguntas foi

tarefa dos debatedores do painel online “Tecnologia

e humanização: o caminho para entender as pessoas

e gerar negócios sustentáveis”, realizado em 28 de setembro,

no segundo dia do evento “Diálogos Apólice

25 anos — o mercado de seguros no pós-pandemia”,

e mediado pela jornalista Kelly Lubiato, editora da revista

Apólice.

Para o CEO da Argo Seguros, Newton Queiroz,

não há dúvida. Quem exigiu mais mudanças no setor

de seguros durante a pandemia foi o cliente, que teve,

de forma impositiva e repentina, de trocar a costumeira

compra através do “olho a olho” pela remota via

online e digitalizada. Foi o corretor, o cliente primário

e direto da seguradora. Tradicionalmente conservadora,

a indústria securitária sentiu o drama, mas teve de

arregaçar as mangas e fazer com que colaboradores e

corretores botassem a cabeça para funcionar, e com

rapidez. O cliente final exigiu respostas imediatas.

“Em termos de comportamento, diria que foi

o cliente quem mais mudou, em termos de necessidade

de adaptação direta foi a seguradora, porque

elas também não estavam preparadas, a maioria, vamos

dizer, para atender esse tipo de demanda que

começou a aparecer dos nossos clientes. Quando falo

clientes, é importante sempre colocar que a gente fala

dos corretores, porque no dia a dia quem faz negócio

conosco é o corretor, o distribuidor de seguros. Então

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