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Metaverso-perspectivas-para-shopping-centers

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C A R T I L H A

INSIRA AQUI

METAVERSO:

O SEU TÍTULO

PERSPECTIVAS PARA

S Ú B T I T U L O S E H O U V E R

SHOPPING CENTERS


I N T R O D U Ç Ã O

Não há dúvidas de que o futuro será cada vez mais digital. E, nesse

contexto, tendências tecnológicas como o Metaverso começam a se

mostrar, oferecendo novas perspectivas para as relações sociais, o

entretenimento, o ambiente profissional, a economia e, claro, o

mundo do varejo.

Nesse contexto, é importante que os gestores de shopping centers

estejam atentos a essas novas tendências, uma vez que elas podem se

tornar oportunidades interessantes para os shoppings.

Por isso, para te ajudar a entender melhor o Metaverso e suas novas

perspectivas, a Group Educa elaborou esta cartilha.

Vamos lá?


Í N D I C E

O que é

Metaverso?

Vida social e

entretenimento

O Metaverso e

os shopping

centers

Centros de

compras e

marketplaces

O metaverso

nos dias de

hoje

Em qualquer

página, clique no

ícone de casa

para voltar ao

menu.

Âmbito profissional

Realidade virtual e

realidade

aumentada

Saiba mais

Negócios e

economia

Experiências de

marketing

Clique no tópico desejado para acesso rápido ao conteúdo ou continue passando as páginas para

conferir a cartilha completa.


O QUE É

METAVERSO?


O Q U E É M E T A V E R S O ?

Metaverso pode ser definido como um

espaço gerado por computador que reproduz

uma realidade virtual, oferecendo uma

experiência imersiva para as pessoas nesse

ambiente. É como se fosse uma extensão das

nossas vidas físicas em um universo digital,

possibilitando relacionamentos que são, ao

mesmo tempo, on-line e offline.

Esse nome foi criado na década de 90 pelo

autor americano Neal Stephenson, no

contexto de sua novela de ficção científica

chamada Snow Crash.


O Metaverso está se mostrando uma nova versão da internet como

conhecemos hoje. A principal diferença, porém, é que, enquanto na internet

consumimos conteúdo estático e de maneira assíncrona, o Metaverso

permite interações virtuais em tempo real com outras pessoas e

experiências.

Além disso, o que torna o Metaverso relevante no aspecto econômico é que

grandes corporações do mundo real, como Facebook (atual Meta),

Microsoft, Roblox, Adidas, NVIDIA, Epic Games e Apple, por

exemplo, se mostram cada vez mais interessadas em oferecer jogos, redes

sociais e outras interatividades dentro dessa realidade.

Assim, o Metaverso começa a abranger diversas frentes, como a de vida

social e entretenimento, a profissional e a de negócios e economia.

Vamos analisar cada uma delas.


VIDA SOCIAL E ENTRETENIMENTO

Hoje em dia, a comunicação já é bem diferente

de uma ou duas décadas atrás. As pessoas

interagem muito mais por meio de redes

sociais e apps de comunicação, como

Facebook, Instagram, WhatsApp e Telegram.

O Metaverso propõe que essas interações

aconteçam dentro dessa realidade virtual, em

que será possível jogar, dançar, estudar em

grupo, participar de eventos e competições e

frequentar shows, por exemplo. Em resumo,

manter uma vida social nesse ambiente

digital.


Raymond Kurzweil, Diretor de engenharia da Google e

pioneiro no desenvolvimento de diversos avanços

tecnológicos, afirma que, em 2030, as pessoas passarão

mais tempo no Metaverso do que na vida real.

E essa realidade não está tão longe assim. Celebridades

da música pop como Ariana Grande, Travis Scott, Lil Nas

X e Marshmello já se apresentaram em ambientes

virtuais, como o dos jogos Fortnite e Roblox. Além disso,

McDonald’s, Nike, Gucci, PepsiCo, Havaianas e

Boticário, entre outras marcas, já investiram ou estão se

inserindo no Metaverso.

O diretor-executivo da Disney, Bob Chapek, já afirmou

que o conglomerado se prepara tecnologicamente para

participar do novo mundo virtual.


ÂMBITO PROFISSIONAL

Se há 15 anos o conceito de youtuber ou

influencer como profissões era estranho, hoje em

dia já estamos acostumados a falar e ouvir essas

expressões. Da mesma forma, novas profissões

podem surgir voltadas para o Metaverso.

Alguns exemplos que valem ser citados são o de

designer digital, que poderá se assemelhar, no

Metaverso, ao arquiteto do mundo real. Além

disso, outras profissões relevantes no Metaverso

podem ser as de corretores, construtores,

programadores, desenvolvedores e

designers.


NEGÓCIOS E ECONOMIA

No mundo real, é o dinheiro que movimenta o mundo. E é claro que no

Metaverso isso não seria diferente. Inclusive, só há Metaverso em razão dos

megainvestimentos realizados por grandes corporações.

O mercado digital já proporciona a movimentação de grandes volumes de

dólares. Só para dar uma ideia, o jogo Fortnite já vendeu mais de U$ 1

bilhão, e seus itens digitais somente são válidos dentro do próprio jogo. A

Bloomberg Intelligence, setor de pesquisa do Terminal Bloomberg, estima

que a oportunidade de mercado do Metaverso até 2024 será de US$ 800

bilhões. Já o Bank of America incluiu o Metaverso na lista das 14

tecnologias que irão revolucionar o mundo.


Já nos dias de hoje, um NFT (Non-Fungible Token,

ou Token Não Fungível), que é um item

exclusivamente digital, pode ser criado e comprado

num mercado aberto e controlado por qualquer

pessoa sem permissão de qualquer empresa.

Além disso, dentro do Metaverso há vendas de

terrenos e navios e comercialização de diversos tipos

de criptomoedas. As principais criptomoedas que

exploram o mundo virtual atualmente são:

Decentraland (MANA) que possui um valor de

mercado de US$ 3,16 bilhões; a AXS, queridinha dos

jogadores, com valor de mercado de US$ 9,58

bilhões; e a SAND, da The Sandbox, com valorização

de mercado de US$ 2,21 bilhões, tudo isso sendo

válido para o mundo virtual.


Já em relação aos terrenos, uma pessoa pode

comprar um terreno e construir o que desejar.

Os “pedaços de terra” virtuais, inclusive, já

estão valendo pequenas fortunas. Há registros

de um terreno virtual que custou US$ 1

milhão. Além disso, a especulação imobiliária

já chegou no mundo virtual: ilhas, compradas

por US$ 15 mil, já são vendidas por US$ 350

mil, após a construção de casas e píeres.

E é óbvio que toda essa movimentação

financeira não deixaria de passar pelo varejo e,

claro, pelos shopping centers.


O METAVERSO

E OS SHOPPING

CENTERS


O M E T A V E R S O E O S S H O P P I N G S

O e-commerce, ou comércio eletrônico, já é uma realidade há algum

tempo, e cresceu ainda mais a partir de 2020, no contexto de isolamento

social. Pesquisas indicam que o brasileiro perdeu o medo de comprar online

durante a pandemia – uma barreira importante a ser cruzada para o

sucesso do comércio virtual.

Unindo esses dados com as novas informações sobre o Metaverso, é

inevitável que surjam algumas questões.

Como serão as

oportunidades para

empreendimentos

virtuais no Metaverso?

Como será a

adaptação de grandes

centros comerciais

para essa nova

modalidade?

O que esperar do

varejo no contexto de

uma realidade virtual?

É difícil ter respostas definitivas, mas já é possível fazer algumas análises a

partir das tendências que estão surgindo.


CENTROS DE COMPRAS

E MARKETPLACES

Cabe questionar se no contexto do Metaverso

ainda existirão centros de compras, uma vez que

essa realidade virtual não seguirá,

necessariamente, os moldes exatos do nosso

modo de vida atual.

Porém, é possível imaginar que haverá

oportunidades de empreendimentos e ambientes

virtuais como marketplaces, talvez seguindo os

moldes do shopping para melhor visualização em

realidade aumentada. Nesses centros, inclusive, é

possível que as lojas paguem uma taxa como

“aluguel” para participar dos espaços.


A principal diferença, porém, é que muitos dos itens vendidos no

Metaverso devem ser virtuais, com uma utilidade própria dentro dessa

realidade. É o caso, por exemplo, dos já citados NFTs e de jogos como

o Fortnite, que consegue movimentar grandes quantias de dinheiro com

jovens comprando “skins”, que seriam roupas para seus personagens

virtuais, com uso somente dentro do próprio jogo.

Além disso, se funcionar como planejado, é possível que o Metaverso

também seja um local de trabalho, e não só de entretenimento, e isso

atrai o desejo de fazer melhorias nesse espaço virtual. Podemos tomar

como exemplo o período de home office causado pela pandemia:

quando a população foi convocada a trabalhar de casa, em 2020, os

investimentos no espaço doméstico, especialmente relacionado ao

trabalho, aumentaram.


REALIDADE VIRTUAL E

REALIDADE AUMENTADA

Por outro lado, uma das tendências tecnológicas para 2023 será a AR/VR, sigla

para augmented reality e virtual reality.

Na realidade aumentada (AR),

ocorre a exibição de cenários com base

no lugar em que o usuário se encontra.

Já a realidade virtual (VR) leva o

usuário para um novo ambiente virtual.

A expectativa é de aumento das colaborações entre marcas e plataformas de

mídias sociais, oferecendo a possibilidade de experimentar algo por meio da

tecnologia AR/VR.


Essa tendência, inclusive, já apareceu em algumas marcas famosas. A

Balenciaga lançou sua coleção de outono de 2021 em um jogo chamado

Afterworld: The Age of Tomorrow. A Gucci criou uma pop-up store virtual, a

Gucci Garden, com teto aberto, borboletas voando soltas e flores crescendo

nas cabeças dos manequins – algo impensável para uma loja física. Marcas

como Burberry, Tumi, Fendi e Lancôme já fizeram incursões no Metaverso e,

inclusive, o McDonald’s brasileiro já abriu uma versão do Méqui 1.000 dentro

do Minecraft.


No futuro, com o Metaverso, essa tecnologia pode

se tornar mais comum e, com isso, romper com a

principal barreira do comércio eletrônico: poder

ver e experimentar algo, como em lojas físicas.

A possibilidade de ver móveis ao vivo antes da

compra e ter noção de suas dimensões em

pessoa, assim como experimentar ou analisar

roupas e artigos de decoração, ajuda o

consumidor a ter mais certeza antes de investir

nessas compras, o que é especialmente positivo

para itens com um valor maior.


EXPERIÊNCIAS DE MARKETING

Hoje em dia, shoppings são responsáveis por

diversas experiências de marketing, e estas

podem se expandir ainda mais com a realidade

virtual do Metaverso.

Por exemplo, em vez de fazer a promoção de um

filme utilizando itens de cenário e artigos de figurino,

o que exigiria investimento tanto do estúdio quanto

do próprio shopping, além de atingir apenas uma

população local, um novo modelo de promoção pode

acontecer por meio de realidade virtual, colocando

o usuário dentro do universo do filme, o que

garantiria maior impacto no espectador e atingiria

um público sem limitações geográficas.


O METAVERSO NOS

DIAS DE HOJE


T Í T U L O

Mesmo que o Metaverso seja uma

tendência nova e ainda pouco conhecida, o

uso aplicado de tecnologias no ramo do

varejo não é uma novidade. Com o uso de

inteligência artificial, machine learning,

realidade aumentada e realidade virtual, as

novas propostas de consumo passam a ser

realidade, oferecendo experiências

diferenciadas aos consumidores.

Um exemplo prático dessas aplicações já

pode ser visto com a empresa argentina

Go2Future, que desenvolveu o Meta Mall,

o primeiro centro comercial no Metaverso.


Por meio da nova plataforma, marcas podem interagir com clientes e receber

suas informações de uma maneira barata e sem necessidade de custos

adicionais de lojas físicas, obtendo insights de dados e mais personalização no

processo de venda. Já para o consumidor, o uso do metaverso recria o ambiente

comercial por meio de gráficos 3D, tudo com comodidade e inovação.


Apesar de ser uma experiência inicial, o

Meta Mall oferece um panorama dessa

nova tecnologia, que permite, por

exemplo, que o usuário transite

virtualmente pelas lojas disponíveis no

shopping, como Victoria’s Secret,

Starbucks e Tommy Hilfiger,

adicione produtos de diferentes marcas

em seu carrinho virtual e faça o

pagamento também online, recebendo

os produtos no endereço informado.


SAIBA MAIS


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