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28 - 27º Digital Business Congress | Economia e Cidadania Digitais

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Casos de Transformação Digital Set 2017

27º

27º Digital Business Congress Carlos Costa Pina Administrador Executivo, Galp “No mundo de hoje, temos de ser cada vez mais flexíveis. Sair das nossas zonas de conforto técnicas e trabalhar de forma mais multidimensional. Há um desafio enorme que se coloca às empresas: a tecnologia passou de pôr as pessoas a falar entre si para falarem com as máquinas e até estas entre si, através da inteligência artificial.” “A revolução digital não é apenas uma questão de tecnologia. Trata-se de reinventar o modelo e os processos de negócio, passando de uma perspetiva transacional para uma relacional, com o cliente. É um processo de aprendizagem através da ação” “Temos um défice de investimento em projetos de I&D face à Europa. As empresas terão que colocar mais recursos em projetos desta natureza. Temos que ser consistentes e precisamos de acelera, com uma estratégia desejavelmente convergente entre a atuação pública e privada” Sérgio Moraes Presidente, Secção Portugal Outsourcing “Estamos a assistir a uma alteração na forma de fazer outsourcing, com os RPA e o digital labour. As empresas precisam de ter estrategicamente um conjunto de atividades não core que sejam feitas em modelo de outsourcing e o outsourcer deve ter, do ponto de vista de oferta de serviços, um papel muito importante na transformação dos processos do cliente” “O digital labour traz um time to market muito mais acelerado do que tínhamos do ponto de vista da transformação. É mais um serviço oferecido às empresas, de forma muito mais eficiente e rápida” “Os robots são criados pelas pessoas. Haverá alguma alteração nos perfis do que fazemos, vamos assistir a um modelo de mudança na educação e expertise profissional. É um tema a que temos que estar atentos e ver como é que socialmente nos vamos organizar. Mas a mudança é inevitável e temos que a incorporar” Nuno Pignatelli Vice-Presidente, Accenture “O outsourcing tradicional morreu. Se ainda não morreu está prestes a morrer e as empresas que só apostam no modelo tradicional a breve prazo vão desaparecer. Atualmente, as empresas procuram parceiros diferenciadores, que lhes tragam inovação e ajudem a transformar as suas operações” “O outsourcing já não é de recursos, mas de automatização, de robotização e de inteligência artificial, passando as pessoas a estar afetadas a tarefas de gestão, otimização, inovação e resolução de exceções” “As empresas procuram-nos para fazerem parcerias para o seu negócio, de longoprazo e de forma inovadora. Estamos a passar para outro patamar e vamos passar a concorrer com empresas europeias bastante evoluídas nesta área. O paradigma vai mudar radicalmente”

23 Sessão “General Data Protection Regulation (GDPR)” Filipa Calvão Presidente, CNPD “Temos um novo contexto tecnológico que nos obriga a olhar para a proteção de dados de uma forma mais refinada. O nível de preocupação com o controlo da informação é o mesmo, o âmbito é que é maior. Precisamos de algo que garanta a privacidade dos cidadãos, o que exige um equilíbrio entre regulação e as necessidades de negócio” “O regulamento não altera os princípios da proteção de dados, mas altera radicalmente o modelo de supervisão. Havia um controlo prévio que agora desaparece e dá lugar a um regime de iniciativa, que recai inteiramente sobre as empresas.” “São as empresas que estão a criar as apps, os sistemas e as plataformas que passam a ter com o GDPR o ónus de garantirem que estão a cumprir o que diz o regulamento. Têm que acautelar a dimensão da privacidade e dos dados, porque as sanções são sérias e altamente punitivas em toda a Europa” Cláudia Martins Macedo Vitorino & Associados “Há diferentes níveis de maturidade por parte das empresas face à proteção dos dados. As filiais de multinacionais ou empresas de áreas com regulação estão mais atentas, mas as PME e o setor público ainda não têm essa maturidade” “PME e setor público estão receosos com as medidas e procedimentos que terão que adotar e com as restrições orçamentais que terão que enfrentar para cumprir o regulamento de proteção de dados.” “À exceção de países como a Alemanha, os demais estão numa situação similar à de Portugal. Ainda decorrem consultas públicas e há projetos de lei a serem desenvolvidos. Há um conjunto de normas a nível nacional que terão que ser implementadas e as empresas estão à espera delas para adotarem as medidas necessárias. Ainda não é tarde, mas é preciso começar já a pensar” Inês Antas de Barros VdA “As regras do regulamento não são novas, mas implicam uma alteração profunda na forma como as organizações passam a ter que tratar os dados. Desde logo, uma mudança de paradigma, com a autorresponsabilização que impõe, tendo as organizações que fazer o trabalho dentro de casa, alterando completamente a forma como trabalham os dados.” “Ao impor obrigações de maior transparência, o regulamento implica ajustes a processos internos e procedimentos, que vão alterar o funcionamento das empresas. O bom tratamento dos dados é uma vantagem para melhorar processos internos, ser mais eficaz e mais competitivo.” “A cultura de proteção de dados e a maior consciencialização das pessoas já existe na Europa, mas fica muito fortalecida com o GDPR. Apesar de toda a gente estar assustada com o valor das coimas, acredito que será uma grande oportunidade para as organizações em geral”

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