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DIGITAL UNION: INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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8 6ª Sessão | Digital

8 6ª Sessão | Digital Union: Inteligência Artificial Cambridge & Professor of Urban Informatics at King’s College London. “Do ponto de vista da Nokia, estamos a seguir os diferentes drafts do IA Act. É uma das razões de termos uma iniciativa de IA”. Mais, o orador concorda “com a proatividade europeia, porque há espaço para uma vantagem competitiva face a outras regiões. É, definitivamente, uma grande oportunidade”. Questionado sobre se fará sentido para um player global como o grupo ter o AI Act global ou apenas ao nível europeu, o responsável da Nokia diz não ter dúvidas de que “uma empresa que é global e que dependa do mercado precisa de se adaptar a cada mercado local. Tão simples como isso”. Mas, a “boa notícia é que se a UE está a ir mais longe, significa que podemos operar com as mesmas regras em todos os mercados europeus”. Explica ainda que a ONU já está a “pensar nestes temas, especialmente em ccomo os direitos humanos interagem com as tecnologias de IA, e está a trabalhar com todos os países do mundo para perceber”. A AgentifAI é um claro exemplo de que a inovação ‘made in Portugal’ dá cartas também na IA. Inspirando-se num filme da Disney e na personagem Baymax, um robô assistente de saúde pessoal que se torna um super-herói, a startup desenvolveu a Alice, uma assistente digital de IA que interage com os consumidores, com diálogos inteligentes para a realização de tarefas. A solução já está implementada no setor bancário e acaba de ser lançada no setor da saúde, mais concretamente em todas as unidades do grupo Lusíadas. Rui Lopes destaca que a solução pode interagir em linguagem natural, em voz ou texto, sendo a primeira experiência com sucesso na área da saúde, que é uma indústria complexa, tal como a banca. “Foi o nosso grande desafio, porque estamos a fornecer não só conveniência, mas também inclusão e acessibilidade. O nosso objetivo é humanizar a experiência, na medida em que o desenvolvimento tecnológico o permita, para as pessoas terem uma boa experiência”, acrescenta. Foram necessários seis anos para alcançar os resultados pretendidos, de adequação aos utilizadores. “Uma das coisas que vemos no mercado é que, muitas vezes, o drive para este tipo de sistemas é a automação. No final, acaba-se como um sistema que é robótica, mas não é adequado aos utilizadores. Nestes tipos de sistemas de interfaces de conversação é muito diferente, porque as expectativas dos consumidores são diferentes. Se estes sistemas funcionam bem, parece magia. Mas se não funcionam, não há tolerância para falar com ‘dumb machines’”, acrescenta o empreendedor. Outro exemplo de utilização da IA para humanizar o ambiente urbano é o projeto Happy Maps da Nokia. Daniele Quercia diz que o grupo demorou 4 anos a estudar e a quantificar elementos urbanos, que são o suporte da solução, para construir uma solução com mapas de uma cidade que fazem as pessoas felizes. Mais, defende que a IA poderá ter um papel essencial nas cidades sustentáveis e atrativas, se assumir o papel de mudar a ideia de eficiência e passar a definir coisas que fazem, de facto, as pessoas mais felizes. Apesar de nenhum destes oradores considerar o IA Act como uma ameaça, a responsável da VdA não tem dúvidas de que o novo pacote tem “o mesmo problema que surge com todas as novas regras que criam o quadro legal ara os serviços digitais e as tecnologias emergentes; excesso de obrigações”. Acresce que falta ainda um guidance de como serão aplicadas as novas regras, o que “é um perigo, particularmente para as empresas mais pequenas”. Terá de se “olhar para o todo, ver as diferentes peças do puzzle e tentar abranger todas. O que será um desafio”.•

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