Diretório Global das TIC | Global ICT Directory | 2022/2023

Visões

Visões TIC em Portugal: pilar fundamental para o futuro da competitividade da economia portuguesa Visions As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) português são hoje indiscutivelmente um setor maduro, dinâmico e resiliente, com forte capacidade exportadora, assumindo-se como uma das áreas de atividade mais relevante para o futuro da competitividade da economia portuguesa. O peso deste setor na economia nacional passou de 2,9% do PIB, em 2015, para 3,6%, em 2021, e o número de empresas passou de 20 mil para cerca de 25 mil no mesmo período, segundo dados oficiais do INE. As receitas atingiram mais de 21 mil milhões de euros, em 2021, ano que empregou mais de 160 mil trabalhadores, enquanto o Valor Acrescentado gerado ultrapassou os 8,6 mil milhões de euros, o que representa um crescimento anual médio de quase 10% entre 2015 e 2021. Os dados mais recentes da IDC indicam que 2022 foi também um ano de crescimento para as TIC, quer ao nível do consumo e investimento interno, que cresceram mais de 5%, quer ao nível dos serviços e produtos exportados, que estimamos tenham apresentado um acréscimo de quase 10%. Este crescimento deve-se sobretudo ao tecido empresarial português, que tem mostrado ser cada vez mais inovador, mas também aos investimentos estrangeiros. Por um lado, as empresas tecnológicas portuguesas oferecem hoje produtos e serviços a preços competitivos, desenvolvidos e suportados por pessoas altamente qualificadas, com características únicas de compromisso, flexibilidade e facilidade de adaptação a diferentes culturas. Por outro, Portugal tem atraído diversos centros de competências e de serviços internacionais. É devido a esta combinação que as receitas provenientes de mercados externos ultrapassaram os 4,4 mil milhões de euros, o equivalente a 24% das receitas totais do setor das TIC nacional. ICT in Portugal: a fundamental pillar for the future competitiveness of the Portuguese economy Portuguese Information and Communication Technology (ICT) is undeniably a mature, dynamic and resilient sector today, with a strong export capacity, making it one of the most important areas of activity for the future competitiveness of the Portuguese economy. The weight of this sector in the national economy rose from 2.9% of GDP in 2015 to 3.6% in 2021, and the number of companies rose from 20,000 to around 25,000 in the same period, according to official INE data. Revenues surpassed 21 billion euros in 2021, a year that employed more than 160,000 workers, while the Value Added generated exceeded 8.6 billion euros, which represents an average annual growth of almost 10% between 2015 and 2021. The latest data from IDC indicates that 2022 was also a year of growth for ICT, both in terms of domestic consumption and investment, which grew by more than 5%, and in terms of exported services and products, which we estimate grew by almost 10%. This growth is mostly due to the Portuguese business community, which is proving to be increasingly innovative, but also to foreign investment. On the one hand, Portuguese technology companies today offer products and services at competitive prices, developed and supported by highly qualified people with unique characteristics of commitment, flexibility and ease of adaptation to different cultures. On the other hand, Portugal has drawn several international skills and service centres. It is due to this combination that revenues from external markets exceeded 4.4 billion euros, equivalent to 24% of the total revenues of the national ICT sector. 12

Gabriel Coimbra Group Vice President & Country Manager, IDC “Existem oportunidades enormes ao nível das tecnologias mais emergentes em todas as geografias e setores. As organizações devem privilegiar mercados sofisticados, como a Europa, Estados Unidos e Ásia/Pacífico, onde inclusive temos vários exemplos de sucesso por parte de empresas portuguesas” “There are huge opportunities in terms of the most emerging technologies in all geographies and sectors. Organisations should focus on sophisticated markets such as Europe, the United States and Asia/Pacific, where we even have several examples of success by Portuguese companies” 13