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Comunicação Interna e Cultura Organizacional

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Organização B. O período de análise compreendeu<br />

os meses de abril, maio e junho de l990. Nesses<br />

locais, investigamos as relações dos funcionários<br />

no trabalho e, quando foi possível, como em<br />

Paranaíba, Curitiba e São José do Rio Preto, fora<br />

do ambiente da Organização B. Procuramos,<br />

também, captar o vocabulário e o conteúdo das<br />

conversas, os gestos, as posturas com relação aos<br />

colegas e aos clientes; compreender o processo de<br />

socialização interna dos novos funcionários e<br />

estagiários 2 ; conhecer o nível de participação<br />

política e sindical; os sonhos, as aspirações de<br />

crescimento pessoal e profissional; entender,<br />

enfim, os símbolos que movem os funcionários e a<br />

organização no dia-a-dia de sua história.<br />

Nesses locais, realizamos entrevistas que<br />

seguiram modelos semiestruturados (a partir de<br />

um pequeno número de perguntas abertas - vide<br />

anexo l) e não diretivos (onde a conversação era<br />

iniciada a partir de um tema geral, sem<br />

estruturação por parte do investigador). As<br />

entrevistas não diretivas ocorreram principalmente<br />

no Departamento de Treinamento, onde, a partir<br />

de conversas aparentemente informais, foi<br />

possível captar muito da lógica da produção da<br />

comunicação interna. As entrevistas<br />

2<br />

Havia, na organização, em razão da proibição de realizar concursos e<br />

contratar novos funcionários, uma política de alocação de mão-de-obra<br />

nas escolas e universidades, através dos CIEE (Centros de Integração<br />

Empresa Escola), remunerando-os com bolsas de manutenção.<br />

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