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Acta da Reunião de Câmara de 11 de - Câmara Municipal do Porto

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REG. I/133474/07<br />

«1. Na sequência <strong>da</strong> hasta pública realiza<strong>da</strong> a 24 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2001, o Municí-<br />

pio <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> ven<strong>de</strong>u à ADICAIS – Investimentos Imobiliários, S.A., por escritura<br />

pública celebra<strong>da</strong> a 27 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2001, o lote n.º 1 <strong>do</strong> loteamento titula-<br />

<strong>do</strong> pelo Alvará n.º 8/00.<br />

2. Nos termos <strong>de</strong> tal escritura, o Município estava obriga<strong>do</strong> a transferir a posse<br />

<strong>do</strong> lote objecto <strong>de</strong> alienação até 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2002, no entanto, a efectiva<br />

entrega <strong>do</strong> lote à ADICAIS apenas ocorreu a 22/01/2004.<br />

3. Mais suce<strong>de</strong> que, por força <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> sua compatibilização com o<br />

projecto <strong>do</strong> Arquitecto Rem Koolhaas para a Casa <strong>da</strong> Música, o projecto urba-<br />

nístico que havia si<strong>do</strong> <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> em hasta pública para o lote n.º 1 teve que ser<br />

objecto <strong>de</strong> alterações que, sem mais, significariam uma diminuição <strong>da</strong> capaci-<br />

<strong>da</strong><strong>de</strong> construtiva prevista nas peças <strong>do</strong> concurso <strong>de</strong> adjudicação <strong>do</strong> lote.<br />

4. Perante estes factos, e os direitos in<strong>de</strong>mnizatórios por força <strong>de</strong>les constituí-<br />

<strong>do</strong>s na esfera jurídica <strong>da</strong> ADICAIS, o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> celebrou com esta<br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, a 2 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005, um Acor<strong>do</strong> extra-judicial aprova<strong>do</strong> em<br />

reunião <strong>do</strong> Executivo <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2005 e <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> 25<br />

<strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2005 (cuja cópia aqui se junta como Anexo A).<br />

5. Conforme resulta <strong>do</strong> seu preâmbulo, o referi<strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> visava ressarcir os<br />

<strong>da</strong>nos resultantes para a ADICAIS <strong>do</strong>s atrasos na entrega <strong>do</strong> lote adquiri<strong>do</strong> em<br />

hasta pública e <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reformulação <strong>do</strong> projecto inicial, através <strong>da</strong><br />

criação <strong>da</strong>s condições necessárias à viabilização <strong>de</strong> uma nova solução urba-<br />

nística.<br />

6. Aquela solução urbanística, que constituía, assim, pressuposto fun<strong>da</strong>mental<br />

<strong>da</strong> celebração <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong>, e que se encontrava concretiza<strong>da</strong> na<br />

Memória Descritiva e na planta que integrava o próprio Acor<strong>do</strong>, traduzia-se,<br />

entre outros, numa alteração ao loteamento inicial, consubstancia<strong>da</strong> na anexa-<br />

ção ao lote n.º 1:<br />

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