boletim 3741 - Câmara Municipal do Porto
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28 de Dezembro de 2007 Reunião Privada da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong><br />
2261<br />
um Conselho de Administração composto por 3 membros com a<br />
finalidade de proceder à liquidação da Fundação, deven<strong>do</strong> o<br />
Presidente ser escolhi<strong>do</strong> por consenso entre o Ministério <strong>do</strong><br />
Trabalho e da Solidariedade Social e a CMP e os vogais<br />
nomea<strong>do</strong>s pela Segurança Social e pela CMP.»<br />
––––––0––––––<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro informou que o Parti<strong>do</strong><br />
Socialista iria votar contra a proposta e entregaria uma declaração de<br />
voto. Adiantou que a argumentação apresentada para a extinção da<br />
Fundação assenta em <strong>do</strong>is motivos: um de natureza financeira atinente<br />
à falta de receitas próprias que lhe permitissem manter a sua actividade,<br />
outra pelo facto de parte <strong>do</strong>s seus fins estarem agora engloba<strong>do</strong>s no<br />
objecto da SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana. Disse que estava<br />
em desacor<strong>do</strong> com as duas linhas de abordagem. Por um la<strong>do</strong>, entende<br />
que uma Fundação que desempenha um serviço de natureza pública,<br />
de reabilitação com fins sociais, numa área dirigida para uma população<br />
em grande medida insolvente, e que terá sempre esse problema deverá<br />
ser apoiada pelos poderes públicos, e pelo facto de não se poder tornar<br />
solvente não a tornava num instrumento inútil. Entende que a Fundação<br />
tinha inúmeras vantagens, envolven<strong>do</strong> instituições <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, as Juntas<br />
de Freguesia e outros parceiros associativos, o que permitia conjugar<br />
uma intervenção na Comunidade com o conjunto <strong>do</strong>s parceiros e<br />
canalizar fun<strong>do</strong>s públicos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> para o esforço de reabilitação <strong>do</strong><br />
Centro Histórico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Por outro la<strong>do</strong>, conheceu a SRU e sabia<br />
que se colocavam enormes dificuldades no realojamento das pessoas<br />
que moram no Centro Histórico. Entende que o esforço de recuperação,<br />
reabilitação com recurso à iniciativa privada, é necessário mas não<br />
suficiente e não responde a todas as necessidades, sen<strong>do</strong> necessário<br />
financiamento público.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que iria votar contra aquela<br />
proposta, por que tem algumas imprecisões. Referiu que o Dr. Arlin<strong>do</strong><br />
Cunha disse que a SRU não foi feita para intervir no Centro Histórico,<br />
ten<strong>do</strong> em conta as dificuldades de intervenção, as tipologias das