Anexo 3 Documento base - ISPN
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• São insuficientes as quantidades daqueles que são devidamente habilitados e<br />
institucionalmente credenciados para emitir as mesmas;<br />
• Em grande parte das Instituições Emissoras, são insuficientes e inadequadas as estruturas<br />
(escritórios, equipamentos e materiais), o acesso a internet (com a velocidade e capacidade de<br />
navegação necessárias e disponibilidade permanente) e as demais condições indispensáveis<br />
para a emissão e atualização destas DAPs;<br />
• Falta horário regular nos dias úteis, padronização e priorização de atendimento às<br />
Organizações Produtivas, de modo que se habilitem a participar de Chamada Pública de<br />
Compra - CPCs para a Alimentação Escolar.<br />
Associado a estes problemas, ainda existe o critério da renda oriunda das atividades<br />
agropecuárias e não agropecuárias para a emissão da DAP (DAP “da família” ou “física”) que<br />
dependendo da complexidade do enquadramento, pode impedir que muitos grupos familiares<br />
tenham acesso à DAP.<br />
Isso tudo faz com que a DAP, que deveria abrir as portas de acesso às políticas públicas de<br />
fortalecimento da Agricultura Familiar, seja um complicador para que as famílias participem mais<br />
ativamente no fornecimento de gêneros alimentícios para o PNAE.<br />
TEMA 2 Produção, venda e comercialização de produtos da sociobiodiversidade<br />
(animal e vegetal) e agricultura familiar (quantidade, qualidade e sazonalidade).<br />
Entrega dos gêneros alimentícios da agricultura familiar (projetos de venda,<br />
logística, formas de entrega: centralizada, descentralizada, etc.)<br />
Diferentemente dos produtos artificiais ou produzidos a partir de matérias-primas não vivas, os<br />
demais gêneros alimentícios, em geral, apresentam características próprias, onde o controle<br />
destas especificidades não são dominados completamente por agricultores familiares, ou o custo<br />
deste aporte tecnológico não condiz com a realidade da agricultura familiar. Entre estes itens<br />
destaca-se: sazonalidade dos produtos, que ocorre em função de características fisiológicas das<br />
plantas e animais, associadas às condições climáticas e aos locais de produção (solo, água, etc);<br />
variabilidade dos produtos que é fortemente afetada pelas condições climáticas e podem afetar<br />
de maneira negativa o parâmetro de qualidade e homogeneidade dos produtos; e perecibilidade<br />
que no geral é inerente ao fato de que tais produtos um dia terem sido serem vivos, o que<br />
demanda cuidados na produção, beneficiamento, transporte e armazenamento.<br />
Estas propriedades são mais fortemente pronunciadas nos produtos da sociobiodiversidade e<br />
produzidos por PCTAFs 4 , uma vez que levam em consideração a relação sustentável entre o<br />
homem e a natureza, não utilizando de artificialismos do agronegócio que levam à perda da<br />
diversidade.<br />
Por sua vez é pouco sustentável falar em larga escala quando se trata de produtos da<br />
sociobiodiversidade dos PCTAFs, pois, para tanto seria necessário ou o uso intensivo dos<br />
recursos naturais, ou a especialização da produção, correndo o risco de promoção da<br />
monocultura para agricultores que tradicionalmente, em princípio, utilizam o sistema diversificado.<br />
Assim, mais uma particularidade da produção dos PCTAFs é a pequena e média escala e<br />
diversificada produção.<br />
4 PCTAFs – Povos e Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares.<br />
[Digite texto]<br />
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