Introdução à Informática - Escola Alcides Maya
Introdução à Informática - Escola Alcides Maya
Introdução à Informática - Escola Alcides Maya
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1<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
ESCOLA<br />
<strong>Introdução</strong><br />
<strong>à</strong> <strong>Informática</strong>
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Sumário<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
1 AS GERAÇÕES DE COMPUTADORES .................................................................................... 3<br />
2 CRONOLOGIA DA EVOLUÇÃO DA MICROINFORMÁTICA ........................................................9<br />
3 CONHECENDO O HARDWARE............................................................................................... 18<br />
3.1 O que é um computador? ............................................................................................................................................ 18<br />
3.2 Tipos de computadores ................................................................................................................................................ 18<br />
3.2.1 Quanto <strong>à</strong> forma de utilização .................................................................................................................................... 18<br />
3.2.2 Quanto <strong>à</strong>s características de utilização: .................................................................................................................... 18<br />
3.2.3 Quanto ao porte: ........................................................................................................................................................ 19<br />
3.3 O computador (pc) básico e seus periféricos ............................................................................................................... 26<br />
3.3.1 O Gabinete do computador ....................................................................................................................................... 26<br />
3.3.2. As portas (interligando as partes) ........................................................................................................................... 30<br />
3.3.3 Proteção do equipamento .......................................................................................................................................... 30<br />
3.3.4 O que acontece quando ligamos o computador? ....................................................................................................... 31<br />
3.3.5 Dispositivos de entrada e saída ................................................................................................................................. 31<br />
3.3.6. Processamento .......................................................................................................................................................... 37<br />
3.3.7 Memórias .................................................................................................................................................................. 37<br />
3.3.8 Armazenamento ........................................................................................................................................................ 38<br />
4 SISTEMAS NUMÉRICOS .......................................................................................................... 40<br />
4.1 Sistema decimal (ou sistema de base 10) ..................................................................................................................... 41<br />
4.2 Sistema binário (ou sistema de base 2) .................................................................................................................. 41<br />
4.2.1 O que é bit ................................................................................................................................................................. 41<br />
4.2.2 O que é byte .............................................................................................................................................................. 41<br />
4.2.3 Unidades de medidas ................................................................................................................................................ 42<br />
4.3 Sistema octal (ou sistema de base 8) ............................................................................................................................ 43<br />
4.4 Sistema hexadecimal (ou sistema de base 16) ............................................................................................................. 43<br />
5 CONVERSÃO DE SISTEMAS NUMÉRICOS (OU CONVERSÃO DE BASES) ................. 44<br />
5.1 Sistema decimal para binário (10 → 2) ..................................................................................................................... 46<br />
5.2 Sistema binário para decimal (2 → 10) ...................................................................................................................... 47<br />
5.3 Sistema decimal para octal (10 → 8) ........................................................................................................................... 47<br />
5.4 Sistema octal para decimal (8 → 10) .......................................................................................................................... 48<br />
5.5 Sistema decimal para hexadecimal (10 → 16) ............................................................................................................ 48<br />
5.6 Sistema hexadecimal para decimal (16 → 10) .......................................................................................................... 49<br />
6.1 Tipos de softwares........................................................................................................................................................ 50<br />
6.1.1 Software de sistema operacional (SO) ...................................................................................................................... 50<br />
6.1.1.1 Algumas funções do sistema operacional .............................................................................................................. 50<br />
6.1.1.2 Tipos de sistemas operacionais .............................................................................................................................. 51<br />
6.1.1.3 O MS-DOS (interface de caracteres) ..................................................................................................................... 51<br />
6.1.1.4 O MS-WINDOWS ................................................................................................................................................. 51<br />
6.1.1.5 OS/2 WARP IBM: Fabricado pela IBM. ............................................................................................................... 55<br />
6.1.1.6 MAC/OS: ............................................................................................................................................................... 55<br />
6.1.1.7 UNIX: .................................................................................................................................................................... 55<br />
6.1.1.8 LINUX ................................................................................................................................................................... 56<br />
6.1.2 Softwares utilitários .................................................................................................................................................. 56<br />
6.1.3 Softwares aplicativos ................................................................................................................................................ 57<br />
6.1.3.1 Aplicativos de uso específico ................................................................................................................................. 57<br />
8.1.3.2 Aplicativos de uso geral ......................................................................................................................................... 58<br />
6.1.4 Linguagem de programação ...................................................................................................................................... 59<br />
6.1.5 Vírus de computador ................................................................................................................................................. 60<br />
7 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 67<br />
2
1 AS GERAÇÕES DE COMPUTADORES<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
A partir do momento que surgiram os primeiros computadores na<br />
acepção popular da palavra, divide-se a história dos computadores em<br />
cinco gerações distintas. O pulo para a geração seguinte se dá com o<br />
advento de um nova tecnologia que possibilita grandes avanços do poder<br />
de cálculo ou descobertas que modificam a base de um computador.<br />
Os computadores da primeira geração serão analisados<br />
em separado, visto que cada novo modelo apresentava diferenças<br />
substanciais. Da segunda geração em diante, serão analisadas<br />
características gerais dos computadores, já que eles eram muitos e<br />
observá-los em separado renderia várias páginas.<br />
Embora existam diferenças e discordâncias quanto <strong>à</strong>s datas das<br />
gerações de computadores, será usada aqui aquela mais amplamente<br />
aceita.<br />
(1ª GERAÇÃO): TECNOLOGIA DE VÁLVULAS (1940 - 1955)<br />
1943 - MARK I<br />
Numa parceria da IBM com a marinha Norte-Americana,<br />
o Mark I era totalmente eletromecânico: ele tinha cerca de 17<br />
metros de comprimento por 2 metros e meio de altura e uma<br />
massa de cerca de 5 toneladas. O Mark I continha nada menos<br />
que 750.000 partes unidas por aproximadamente 80 km de fios.<br />
Ele foi o primeiro computador totalmente automático a<br />
ser usado para fins bélicos.<br />
1945 – ENIAC<br />
A segunda Grande Guerra estava no seu auge e a demanda por computadores cada vez mais rápidas vinha crescendo.<br />
Os britânicos criavam a menos famosa Colossus para decifrar os códigos nazistas e os americanos apresentavam o ENIAC<br />
(Eletronic Numerical Integrator and Calculator).<br />
O modelo utilizava válvulas eletrônicas e os números eram manipulados na forma decimal. Apesar da alta velocidade<br />
para a época, era extremamente difícil mudar as instruções contidas dentro do computador, já que a programação era feita por<br />
meio de válvulas e fios que eram trocados de posição de acordo com o que se desejava. A demora ainda era maior porque o<br />
computador utilizava o sistema decimal.<br />
3
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Eniac (Americano)<br />
1949 - O sucessor do ENIAC<br />
4<br />
Colossus (Inglês)<br />
O EDVAC (Electronic Discrete Variable Computer), apesar de ser mais moderno, não diminuiu de tamanho e ocupava<br />
100% do espaço que o ENIAC ocupava. Todavia, ele era dotado de cem vezes mais memória interna que o ENIAC - um<br />
grande salto para a época. As instruções já não eram passadas ao computador por meio de fios ou válvulas: elas ficavam em<br />
um dispositivo eletrônico denominado linha de retardo.<br />
Esse dispositivo era um tubo contendo vários cristais que refletiam pulsos eletrônicos para frente e para trás muito<br />
lentamente. Um outro grande avanço do EDVAC foi o abandono do modelo decimal e a utilização dos códigos binários,<br />
reduzindo drasticamente o número de válvulas. Seus criadores, Mauchly e Eckert, começaram a trabalhar neste modelo logo<br />
após o lançamento do ENIAC.<br />
1951 - UNIVAC I<br />
Baseado na revolucionária teoria de Von Neumann (pensada por ele a partir do funcionamento do EDVAC), o UNIVAC I<br />
(Universal Automatic Computer) era bem menor que seus predecessores. Tinha “apenas” vinte metros quadrados e um massa<br />
de cerca de cinco toneladas.<br />
O computador recebia as instruções de cartões magnéticos e não mais de cartões perfurados. Foram construídas nos anos<br />
seguintes máquinas muito semelhantes, como o MANIAC-I (Mathematical Analyser Numerator, Integrator and Computer),<br />
MANIAC-II e o UNICAC-II. Foram produzidas quinze unidades do UNIVAC I e ele foi o primeiro computador comercial<br />
da história.
1954 - IBM 650<br />
5<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
O computador IBM 650 foi disponibilizado publicamente nos USA pela IBM em Dezembro de 1954. Media 1,5 m X<br />
0,9 m X 1,8 m e tinha uma massa de 892 Kg.<br />
O IBM 650 era indicado para resolver problemas comerciais e científicos. A empresa projetou a venda de 50<br />
exemplares do computador (mais do que todos os computadores do mundo juntos) - o que foi considerado um exagero.<br />
Apesar do pessimismo, em 1958, duas mil unidades do IBM 650 estavam espalhadas pelo mundo. O IBM 650 era<br />
capaz de fazer em um segundo 1.300 somas e 100 multiplicações de números de dez dígitos.<br />
(2ª GERAÇÃO): A UTILIZAÇÃO DO TRANSISTOR (1955-1965)<br />
Em 1952 surgiu um novo componente que apresentava inúmeras vantagens em relação <strong>à</strong>s<br />
antigas válvulas: ele tinha características como menor aquecimento, maior poder de cálculo e<br />
confiabilidade e um consumo de energia bem menor - com o adicional de que não necessitava<br />
de tempo para aquecer.<br />
A Bell Laboratories inventava o transistor. Os cálculos passaram a ser medidos de<br />
segundos para microssegundos. As linguagens utilizadas para esses computadores eram<br />
normalmente a FORTRAN, COBOL ou ALGOL.<br />
A partir desse momento, devido <strong>à</strong> maior facilidade e praticidade do transistor, muito modelos de computador<br />
surgiram. O primeiro modelo de computado 100% transistorizado foi o TRADIC, da Bell Laboratories. Outro modelo<br />
dessa época era o IBM 1401, com uma capacidade memória base de 4.096 bytes operando em ciclos de memória de 12<br />
microsegundos. A instalação de um IBM 1401 ocupava uma sala e o tamanho dos computadores ainda era bastante<br />
grande.<br />
IBM1401
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
TRADIC<br />
Existiam também outros modelos, como o sofisticado IBM 7094. O IBM TX-0, de 1958, tinha um monitor de vídeo de<br />
alta qualidade, além de ser rápido e relativamente pequeno.<br />
IBM7094<br />
Um outro modelo de computador virou mania no MIT era o PDP-1: alunos utilizavam o computador para jogar Rato-no-<br />
Labirinto e Spacewar utilizando o auxílio de uma caneta óptica e um joystick. No entanto, os elevados custos destas máquinas<br />
restringiam sua utilização a aplicações estratégicas do governo, grandes empresas e universidades.<br />
PDP-1<br />
6
(3ª GERAÇÃO): OS CIRCUITOS INTEGRADOS (1965-1980)<br />
IBM-360<br />
PC-XT<br />
7<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
A terceira geração inicia-se com a introdução dos circuitos integrados<br />
(transistores, resistores, diodos e outras variações de componentes eletrônicos<br />
miniaturizados e montados sobre um único chip) aos computadores.<br />
Em 1960, a IBM lança o IBM/360, cuja série marcou uma nova tendência na<br />
construção de computadores com o uso de CI (circuito integrado), ou pastilhas,<br />
que ficaram conhecidas como Chips. Esses chips incorporavam, numa única peça<br />
de dimensões reduzidas, várias dezenas de transistores já interligados, formando<br />
circuitos eletrônicos complexos.<br />
Após o surgimento desses circuitos, no final da década<br />
de 50, eles foram aprimorando-se até chegar ao estágio de<br />
adaptação aos computadores. Os custo de produção de um<br />
computador começavam a cair, atingindo uma faixa de mercado<br />
que abrangia empresas de médio porte, centros de pesquisa e<br />
universidades menores.<br />
Uma nova linguagem foi desenvolvida pelo Grupo de<br />
Cambridge: a CPL. O Burroughs B-2500 foi um dos primeiros<br />
modelos dessa geração. O PDP-5, produzido pela DEC, foi o<br />
primeiro minicomputador comercial e o INTEL 4004 o primeiro<br />
microprocessador (circuito integrado que contém todos os<br />
elementos de um computador num único local). Eram alguns de<br />
seus componentes a unidade calculadora e a memória.<br />
Além disso, diversos modelos e estilos foram sendo<br />
lançados nessa época: IBM-PC, Lotus 1-2-3, Sinclair ZX81/ZX<br />
Spectrum, Osborne1 e os famosos IBM PC/XT. O PC/XT usava<br />
o sistema operacional PC/MS-DOS, uma versão do MS-DOS<br />
desenvolvida para a IBM pela Microsoft.<br />
4ª GERAÇÃO): CIRCUITOS DE LARGA ESCALA (1980-1990)<br />
Ainda mais avançados que os circuitos integrados, eram os circuitos de larga escala (LSI - mil transistores por “chip”) e<br />
larguíssima escala (VLSI - cem mil transistores por “chip”).<br />
O uso desses circuitos na construção de processadores representou outro salto na história dos computadores. As<br />
linguagens mais utilizadas eram a PROLOG , FP, UNIX e o início da utilização da linguagem C.<br />
Logo em 1981 nasce o PC286 utilizando slots ISA de 16 bits e memórias de 30 pinos. Quatro anos mais tarde era a<br />
vez do PC386, ainda usando memórias de 30 pinos mas com maior velocidade de processamento. Ao contrário do PC286, era<br />
possível rodar o Windows 3.11 no 386.<br />
Introduziu-se no mercado as placas VGA e suporte a 256 cores. Em 1989, eram lançados os primeiros PC486-DX:<br />
eles vinham com memórias de 72 pinos (muito mais rápidas que as antigas de 30 pinos) e possuíam slots PCI de 32 bits - o<br />
que representava o dobro da velocidade dos slots ISA.<br />
Os três últimos computadores citados popularizaram tanto o uso dessas máquinas que foi cunhado o conceito de “PC”,<br />
ou “Personal Computer” (Computador Pessoal em português).
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Pentium I Pentium II<br />
Pentium III<br />
Processadores<br />
8<br />
Pentium IV<br />
(5ª GERAÇÃO): ULTRA LARGE SCALE INTEGRATION (1990 - FUTURO)<br />
Basicamente são os computadores mais modernos. Ampliou-se drasticamente a capacidade de processamento de<br />
dados, armazenamento e taxas de transferência.<br />
Também é nessa época que os processos de miniaturização são iniciados, diminuindo o tamanho e aumentando a<br />
velocidade dos agora “populares” PC´s. O conceito de processamento está partindo para os processadores paralelos, ou seja,<br />
a execução de muitas operações simultaneamente pelas máquinas. Crescimento e evolução das redes de computadores.<br />
Surge o primeiro processador Pentium em 1993, dotado de memórias de 108 pinos, ou DIMM. Depois vem o Pentium<br />
II, o Pentium III e mais recentemente o Pentium IV (sem contar os modelos similares da concorrente AMD). Nesse meio<br />
tempo iam surgindo o slot AGP de 64 bits, memórias com mais pinos e maior velocidade, HD´s cada vez mais rápidos e com<br />
maior capacidade, etc.<br />
Os “chips” vêm diminuindo tanto de tamanho, fazendo com que seja possível a<br />
criação de computadores cada vez menores, como é o caso da microminiaturização<br />
do microprocessador F-100, que mede somente 0,6 cm quadrados e é pequeno o<br />
suficiente para passar pelo buraco de uma agulha!<br />
Os especialistas são unânimes em dizer que o futuro da <strong>Informática</strong> depende<br />
fortemente da expansão da Internet, e do desenvolvimento de máquinas cada vez<br />
menores, cada vez mais potentes, e cada vez mais baratas.<br />
O uso de fibras óticas e de satélites para acessar a Internet será cada vez mais<br />
comum, eventualmente dispensando as ligações telefônicas. A implementação de<br />
redes de satélites (200 ou mais) cobrindo todo o planeta, com o Iridium e o<br />
Teledesic, facilitará em muito as telecomunicações virtuais de qualquer ponto. As velocidades de transmissão serão 200<br />
a 300 vezes maiores do que hoje, e permitirão a transmissão de programas de radio e TV, videoconferências, etc., através da<br />
Internet.<br />
Os softwares também ficarão cada vez mais sofisticados, e algumas características da Inteligência Artificial, como o<br />
reconhecimento automático de voz, a tradução automática, etc. serão comuns no futuro, em computadores pessoais.
2 CRONOLOGIA DA EVOLUÇÃO DA MICROINFORMÁTICA<br />
1971<br />
A partir da década de 70 que começa a história da Microinformática.<br />
9<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
A Intel lança o microprocessador Intel 4004, o qual era um único chip com todas as partes básicas de um<br />
processador central. Esse processador era a CPU (Sigla inglesa para Central Processing Unit - Unidade<br />
Central de Processamento. É a parte do computador que controla todas as suas funções fundamentais,<br />
responsável pelo processamento e execução dos dados inseridos) de um computador de 4 bits. Sendo<br />
desenvolvido para máquinas calculadoras.<br />
1972 Os disquetes de 5 1/4 aparecem pela primeira vez.<br />
1974<br />
1975<br />
O processador Intel 8080, um descendente dos 4004, foi então<br />
desenvolvido. A Empresa Radio Eletronic lança o Mark-8, que utilizava<br />
o processador Intel 8008 com 256 de memória RAM (Sigla inglesa para<br />
Random Access Memory. É um dos dois tipos básicos de memória.<br />
RAM é a memória que pode ser alterada pelo operador do equipamento.<br />
A memória RAM também é chamada, em inglês, Read/Write Memory).<br />
Foi introduzido em julho de 1974, sendo produzidas em torno de 1000<br />
a 2000 unidades, considerado como o primeiro computador pessoal<br />
realmente a ser comercializado.<br />
Microcomputador Mark-8<br />
Brian Kernighan e Dennis Ritchie desenvolvem a linguagem C.<br />
Ed Roberts, do MITS (Micro Instrumentation and Telemetry Systems) em Albuquerque - Novo México-<br />
EUA, constrói um microcomputador chamado ALTAIR 8800 (o nome “Altair” se deve a uma estrela, pois<br />
consideravam o lançamento da máquina um “evento estelar”). Foi o primeiro microcomputador baseado na<br />
CPU Intel 8080, com 256 bytes de memória RAM. O ALTAIR tornou-se o maior sucesso, marcando o início<br />
de uma indústria multibilionária, pois Roberts esperava vender uns oitocentos ALTAIR por ano e acabou<br />
tendo dificuldades para satisfazer 4.000 pedidos!<br />
Paul Allen e Bill Gates<br />
Altair 8800<br />
Os estudantes William (Bill) Gates e Paul Allen criam o primeiro<br />
software para microcomputador, o qual era uma adaptação do BASIC<br />
(Beginners All-Purpose Symbolic Instruction Code, ou “Código de<br />
Instruções Simbólicas para todos os Propósitos dos Principiantes”)<br />
para o ALTAIR 8800. Anos mais tarde, Gates e Allen fundaram a<br />
Microsoft, uma das mais bem sucedidas companhias de software<br />
para microcomputadores.
1976<br />
1977<br />
1978<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Em 01 de abril de 1976, Steve Jobs e Steve Wozniak desenvolveram o Micro Apple I, no porão de suas casas.<br />
Embora tenha sido um fracasso, seu sucessor se tornou o primeiro computador popular residencial. Steve<br />
Wozniak tinha na época 26 anos, e era funcionário da HP (Hewlett Packard), onde exercia a função de projetista<br />
de calculadoras. Tentou vender seu projeto <strong>à</strong> HP que o rejeitou. Woznialk abandonou a empresa e começou a<br />
trabalhar com o colega de escola, Steve Jobs. Nasce então a Apple Computer Corp. em Palo Alto/California-EUA.<br />
Apple I A marca comercial Microsoft é registrada.<br />
O Apple II se torna um sucesso no mercado de<br />
microcomputadores, passa a ter monitor e teclado, junto<br />
com 16 Kb de memória RAM e 16 Kb de Memória ROM.<br />
O Apple Computer Corp. muda-se para Cupertino/California-EUA, fazendo um sucesso atrás do outro,<br />
inovando com disquetes para o Apple II. Veja abaixo a família de micros Apple II:<br />
Apple II c<br />
Apple II e<br />
10<br />
Apple II gs<br />
Apple III<br />
Neste meio tempo em que a IBM ainda não havia se decidido a entrar no mercado dos microcomputadores<br />
pessoais, a Apple lança diversos periféricos para seu Apple II, como pranchetas gráficas, impressoras e outras<br />
centenas de produtos. E o mercado de software cresce assustadoramente, tornando o Apple II um dos micro<br />
com mais Softwares produzidos até hoje.<br />
A microsoft começa a desenvolver o BASIC para processador Intel 8086.
1979<br />
1980<br />
11<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
O primeiro Software de Aplicação de Microcomputador popular foi lançado, tratava-se do<br />
processador de textos WordStar, seguido do dBase, para administração de dados e o Visicalc para<br />
planilhas eletrônicas de cálculo. Estes foram os primeiros programas principais de interesse aos “não<br />
programadores”.<br />
Editor de textos<br />
Banco de dados<br />
Tela do Visicalc<br />
Um capítulo importante da história da informática ocorre quando a IBM vê a necessidade de criar um<br />
microcomputador. A empresa chamou um executivo da companhia, o administrador de laboratório Bill Lowe,<br />
que aceitou o desafio. A IBM tinha muita pressa, pois a indústria de micros crescia muito, e eles corriam um<br />
sério risco de não vir a dominá-la, se não fosse algo feito em um ano. Naquela época qualquer projeto na<br />
IBM demorava em média quatro anos para ser feito. O presidente da empresa, apoiou a idéia e Bill Lowe<br />
para construir um microcomputador em um ano, contrariando toda a direção. Dentre as idéias apresentadas<br />
por Bill Lowe, uma era singular, pois seria utilizada a “open arquitetura” (arquitetura aberta), sem software e<br />
tecnologia, apenas serviço de vendas e assistência técnica.<br />
Para poder funcionar, o “The floridian Project” (como era conhecido o projeto do Personal Computer da<br />
IBM) necessitaria de dois sofwtares: linguagem de computador e Sistema Operacional.<br />
A IBM procura a Microsoft de Bill Gates, que era então a maior empresa distribuidora de linguagem para a<br />
indústria de microcomputadores, mas não tinha um (SO) Sistema Operacional1. Então por meio de Paul Allen,<br />
a Microsoft contatou a Seattle Computer Product , que havia criado um SO, chamado de QDOS, desenvolvido<br />
por Tim Petterson, e comprou-o por US$ 50,000.00 o direito sobre o QDOS, licenciado-o por US$ 50.00 por<br />
PC.<br />
A Seagate Technology desenvolveu o primeiro Hard Disk Drive para microcomputadores.<br />
A Philips e a Sony criam o padrão CD-Áudio para armazenamento em disco óptico de áudio digital.<br />
A Sony Eletronics lança a unidade leitora de disco e o Disco Flexível de 3 1/2.<br />
A Motorola desenvolveu sua Microprocessador 68000 de 16 Bits que, quatro anos mais tarde apareceria no<br />
competidor mais importante do IBM PC a Apple.
1981<br />
1982<br />
1983<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
A Microsoft compra todos os direitos do DOS de Seattle Computer Products e adota o nome de MS-DOS.<br />
Finalmente, em 1981, a IBM resolve entrar no mercado de microcomputadores com o IBM-PC, baseado no<br />
Intel 8088, correndo a 4.77 mHz e com um disquete com capacidade de armazenamento de 160 Kbytes. Diante<br />
deste lançamento, todos os empresários a indústria de Softwares estavam atentos, pois nascia um computador<br />
com um nome de grande peso no mundo. A IBM já tinha um nome no mercado dos grandes computadores e<br />
isso fez com que o IBM PC se tornasse o computador mais vendido, entre as muitas marcas de computadores<br />
que existiam na altura e que eram incompatíveis entre si.<br />
Este grande sucesso do IBM PC criou o standard e arrastou consigo (também para o sucesso) a Intel e a<br />
Microsoft.<br />
A Intel tornou-se famosa pelos microprocessadores da família 80x86 (8086/8088, 80186/80188, 80286,<br />
80386(i386), i486, Pentium, Pentium Pro, Pentium MMX, Pentium II, Pentium III, Pentium IV ...).<br />
A Microsoft pelo sistema operacional DOS (MS-DOS ou Microsoft Disk Operationg System). Em 1990 a<br />
Microsoft vendeu 12 milhões de cópias do DOS. Mais 2 milhões do que o record de vendas do melhor álbum<br />
musical de 1990. Embora o DOS custasse 10 vezes mais.<br />
Compac Portable<br />
Surge o padrão Hércules Display Adapter, também conhecido como<br />
Hércules para monitores de vídeo, exibindo até quatro cores com<br />
uma resolução de 720 X 348 pixels.<br />
Lançado o CD-ROM para uso doméstico.<br />
A Lotus Development anuncia o Lotus 1-2-3.<br />
É lançado pela Intel o processador 80286 (PC286) que poderia ter até 16 Mbytes<br />
de memória RAM.<br />
A Compaq anuncia, em novembro de 1982, o portátil (pesava em torno de 11<br />
Kgs) Compaq Portable, compatível com o PC da IBM, que em seu primeiro ano<br />
vendeu mais de 47.000 unidades.<br />
Em 1983, um computador lançado pela Apple, o Lisa, traz um estranho<br />
dispositivo para época, o Mouse. O primeiro computador pessoal com<br />
interface gráfica foi desenvolvido pela Apple.<br />
Nesta época foi ampliada a capacidade dos disquetes para 360Kb.<br />
Aparecem os primeiros discos rígidos para os microcomputadores,<br />
conhecidos como Winchesters2<br />
Microsoft lança o editor de textos Word for MS-DOS.<br />
12
1984<br />
1985<br />
1986<br />
1987<br />
1988<br />
1989<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
O diskette de 3 ½”, ou “microfloppy”, foi amplamente aceito.<br />
A IBM divulgou seu o PC-AT, várias vezes mais rápido que o PC original e baseado na plataforma Intel 80-<br />
286, tornou-se um sucesso devido a sua ótima performance e grande capacidade de armazenamento, incluindo<br />
neste pacote o padrão EGA (Enhanced Graphics Adapter), exibindo até 16 cores com resolução superior a 640<br />
X 350 pixels e o teclado de 84 teclas.<br />
A Apple lança o primeiro Macintosh3. Este computador, usava uma interface mais amigável com o usuário,<br />
conhecida por GUI (Guide User Interface), tecnologia desenvolvida pela Xerox. E a Apple continuava em<br />
disparado na frente da IBM. O seu Macintosh era muito mais avançado do que o AT da IBM. O Mac tinha uma<br />
resolução gráfica muito maior, trabalhava com sons digitalizados, muito mais rápido e mais fácil de usar. A<br />
interface gráfica não necessitava de conhecimentos de “computês” por parte do usuário, permitindo, assim, que<br />
fosse amplamente adotado por pessoas que nunca tinham visto um microcomputador na vida - o processo de<br />
aprendizado era muito mais rápido. E isto fez o sucesso do Macintosh: um microcomputador que qualquer um<br />
aprendia facilmente como operar por causa da sua interface gráfica com o usuário.<br />
Macintosh<br />
A Silicon Graphics começa a criar suas<br />
primeiras estações de trabalho com gráficos em<br />
3D.<br />
A Hewlett-Packard lança a impressora a laser<br />
Laserjet.<br />
Intel lança o chip 386 com 275 mil transistores.<br />
Lançados programas conhecidos por Desktop Publisher, que possibilitavam <strong>à</strong>s pessoas fazerem páginas de<br />
publicações profissionais, o mais conhecido DTP foi Page Maker, que salvou o Macintosh provavelmente da<br />
extinção.<br />
Surge o teclado de 101 teclas.<br />
A IBM e a MIPS desenvolveram as primeiras estações de trabalho PC/RT e R2000 baseadas em RISC.<br />
A Compaq desbancou a IBM no mercado quando anunciou o Deskpro 386, o primeiro computador no mercado<br />
a usar o novo processador Intel 386.<br />
Os discos de 3 ½ polegadas (três polegadas e meia), então introduzidos para o Micintosh, estavam sendo<br />
populares. A microsoft se utiliza deles na nova versão o DOS para PCs.<br />
O Macintosh II, foi lançado, baseado no Motorola 68020, com 1 MB Ram e um disco rígido, Foi o primeiro<br />
Mac Profissional sério, com um monitor colorido com um componente separado.<br />
Surge o padrão VGA (Video Graphics array) para monitores de vídeo, com 16 cores<br />
atingiu a resolução de 640 X 480 pixels, e em 256 cores atingiu a resolução de 320<br />
X 200 pixels.<br />
A Aldus desenvolveu CD- ROMs para versão IBMs e computadores compatíveis.<br />
A Microsoft cria o Microsoft Bookshelf, o primeiro aplicativo em CD-ROM.<br />
O Macintosh II adquiriu uma versão aperfeiçoada de CPU, o Motorola 68030. Também veio com o co-processador<br />
matemático 68882 com 4 MB de memória RAM.<br />
A Hewlett-Packard lança a impressora Jato de Tinta HP Deskjet.<br />
Mac Portable<br />
Intel lança o chip 80486 com 1,2 milhão de transistores e 20 Mips.<br />
Disquetes DSHD de 5 ¼ (Double Side High Density), que têm dois lados, de alta<br />
densidade e capacidade de armazenamento de 1,2 MB.<br />
Havia um grande crescimento do E-Mail (Eletronic Mail) – Correio Eletrônico) como<br />
uma forma de comunicação entre usuários e diferentes computadores.<br />
Vários modelos Macintosh debutaram, notavelmente o Mac Portable, com um Motorola<br />
68000 de 16mHz, 4 MB de memória RAM e um monitor LCD (Liquid Crital Display)<br />
com exibição monocromática.<br />
13
1990<br />
1991<br />
1992<br />
A Hewlett-Packard lança seu primeiro<br />
scanner de imagem colorido, o HP<br />
Scanjet IIc.<br />
Msc PowerBook<br />
A Microsoft anunciou o Windows 3.0, compatível<br />
com o DOS, a primeira versão do Windows oferecia<br />
satisfação e performance aos usuários de PC.<br />
Vendedores de Software começaram a escrever<br />
versões dos programas para o MS-Windows.<br />
Surgimento dos Palmtops.<br />
PalmTop<br />
Surge os padrões XGA (Extended Graphics Array) e SVGA (SuperVGA) para<br />
monitores de vídeo com 16 milhões de cores com resoluções superiores a<br />
1024 X 768 pixels.<br />
A Microsoft lança o MS-DOS 5.0, com algumas melhorias em relação<br />
<strong>à</strong>s versões anteriores, como editor de texto em tela cheia, apoio para<br />
mais dois discos rígidos, comandos que desfazer certas ações vitais<br />
da máquina.<br />
A Microsoft e outras empresas anunciam o padrão Multimédia para<br />
PCs.<br />
A Creative Labs lança a Sound Blaster Pro Deluxe, a primeira placa<br />
de som estéreo para PCs.<br />
Surgimento do Linux, versão aperfeiçoado do sistema Unix.<br />
A Apple lança o Macintosh PowerBooks, um Notebook que oferecia<br />
disco rígido embutido e fax/modem. Também é lançado o Macintosh<br />
Quadra e o Macintosh Centris, máquinas de alto desempenho baseado<br />
no processador Motorola 68040.<br />
Mac Quadra<br />
Mac Centris<br />
A Microsoft lança o Windows 3.1<br />
A especificação de cartão PCMCIA v2.0 é lançada.<br />
Os vírus se espalham pelo mundo, em 1988 havia cinco vírus<br />
conhecidos. Em 1992 já havia mais de mil. Hoje, sabe-se lá...
1993<br />
1994<br />
1995<br />
1996<br />
A Intel lança o processador Pentium. Chamado de 80586 em versões betas, mas resolve mudar o nome para<br />
que fosse marca registrada. Capaz de processar até 100 milhões de instruções por segundo.<br />
A Compaq Computer, Intel, Microsoft, e Phoenix Technologies definem a especificação Plug and Play para<br />
PCs.<br />
A Pinnacle Micro lança a unidade de CD-ROM gravável.<br />
A Microsoft lança o Windows 95 e o Office95.<br />
A marca Windows é registrada pela Microsoft.<br />
Em 1994 foi apresentado o PowerPC, com tecnologia híbrida da IBM e<br />
da Apple.<br />
A IBM lançou o Sistema Operacional OS/2 Warp, para competir com o<br />
Windows. Ofereceu uma interface amigável ao usuário, multitarefa e acesso<br />
fácil <strong>à</strong> Internet.<br />
Aparecimento da primeira impressora jato de tinta, que usava cartuchos<br />
mais simples e folhas comuns, a Stylus Color da Epson.<br />
Surge um padrão unificado para a tecnologia DVD (Digital Versatile Disk).<br />
Surge o Pentium Pro, dando origem a família de processadores P6. Estes processadores possuíam um segundo<br />
cache para as memórias de alta velocidade e que faziam a performance geral obter ótimos índices de velocidade,<br />
com 5.5 milhões de processadores em sua pastilha e capaz de executar mais de 300 milhões de instruções por<br />
segundo (MIPS), o processador Pentium Pro continuou a ser a melhor escolha entre os processadores, devido a<br />
sua alta performance.<br />
A Microsoft lança o Windows NT 4.0 e o Office97.<br />
O Netscape se tornou a ferramenta de navegação<br />
para o PC e usuários de Mac de acesso <strong>à</strong> Internet,<br />
oferecendo carregamento rápido de dados,<br />
facilidades para lançar aplicações externa e para<br />
enviar e-mails.<br />
Lançamento do Gravador de CDs.<br />
Lançado pela IBM o OS/2 Warp Server 4, oferecendo gerenciamento de recursos de redes.
1997<br />
1998<br />
1999<br />
2000<br />
2001<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
A Intel lança em janeiro o Pentium MMX com velocidade de 166MHz e em maio o Pentium II,com velocidade<br />
de 233 MHz, com 7,5 milhões de transistores, 400 Mips.<br />
A Cyrix lança o processador 6x86MX PR233, para competir com os Intel Pentium MMX e Intel Pentium II.<br />
A AMD, outra antiga concorrente a Intel, lança o processador AMD K6, também para competir com o Intel<br />
Pentium II, aumentando desta forma a briga por importantes fatias do mercado ainda lideradas pela Intel.<br />
A Apple Computer lança o MAc OS 8.0.<br />
A Microsoft cria o Windows98. Surgimento do iMac com desenho e visual<br />
diferente.<br />
Lançado o processador Intel Pentium III que oferece alta performance<br />
<strong>à</strong> 450 e 500 MHz, desenvolvido para proporcionar alto rendimento<br />
nas aplicações em multimídia, com movimentação de imagens em<br />
tela cheia, apresentações gráficas de alta qualidade e com maior<br />
realismo e aprimoramento no processamento de imagens e programas<br />
que dão acesso a Internet e foram incluídos 70 novas instruções<br />
avançadas que incluem plataformas 3D, reprodução de áudio e vídeo<br />
e reconhecimento de voz.<br />
A Sun lança o StarOffice para concorrer com o Pacote Office da<br />
Microsoft.<br />
Surgimento dos arquivos MP3, cujo tamanho é doze vezes menor que<br />
o formato WAV.<br />
Lançamento do Pentium IV.<br />
O Sistema Operacional Linux se consolida como uma<br />
alternativa para o Windows. A Justiça Americana deu<br />
ganho de causa a favor do Departamento de justiça no<br />
processo contra a prática de Cartel. Chega a milhões o<br />
número de computadores pessoais em todo mundo.<br />
Surge a tecnologia de compartilhamento de arquivos com<br />
o Napster.<br />
Lançado pela SUN o pacote de aplicativos de escritório<br />
OpenOffice (software livre), de graça, como uma<br />
alternativa barata para o Pacote Office da Microsoft.<br />
A Microsoft lança o Windows XP, o sucessor do Windows 2000 e Millenium,<br />
que vem com “segurança contra cópias piratas”.<br />
IBM prepara-se para o lançamento de sua primeira máquina baseada no<br />
Microchip Itanium da Intel.<br />
Estados Unidos compra supercomputador da IBM para rastrear velhos<br />
satélites e outros objetos que circulam ao redor da órbita terrestre,<br />
inclusive OVnis.<br />
Lançado pela Apple o iPod – (tocador de música digital). Na prática, o<br />
iPod é um computador de bolso, com CPU, RAM e HD, que pode ser<br />
atualizado para incorporar novas funções.<br />
16
2002<br />
2003<br />
(Footnotes)<br />
17<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
Descobertas várias falhas no Office XP e Internet Explorer.<br />
Os fabricantes de microprocessadores Intel e AMD reduzem os preços de seus chips, para aumentar a<br />
demanda no mercado.<br />
Lançamento do Tablet PC, equipamento idealizado por Bill Gates, com principais recursos dos PCs e dos<br />
Palmtops, vem com teclado, interface de voz e caneta para inserção de dados.<br />
A Epson e a Kodak lançam novas impressoras que se conectam direto <strong>à</strong> câmera digital via cabo USB.<br />
No Brasil o Linux para desktop começa a ganhar força, sendo o primeiro país a ter certificado digital do<br />
Linux. O Governo Federal coloca como prioridade a mudança de toda máquina administrativa para o<br />
software livre, sistemas e aplicativos de distribuição gratuita e de código aberto, economizando milhões em<br />
licenças de software proprietário, principalmente com a Microsoft.<br />
1 Programa dos mais importantes, pois possibilita a comunicação entre Homem e Máquina e vice-versa.<br />
americano.<br />
2 Homenagem dada <strong>à</strong>s armas Winchester usadas pela cavalaria, que muito contribuíram para a conquista do Oeste norte-<br />
3 Espécie de maçã canadense
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
3 CONHECENDO O HARDWARE<br />
Hardware é o nome dado ao conjunto de dispositivos (componente físicos) que formam o computador, isto é, a máquina<br />
propriamente dita.<br />
3.1 O que é um computador?<br />
Como definição clássica, temos que um computador é um conjunto de dispositivos eletrônicos interligados, os quais<br />
conseguem executar automaticamente uma série de tarefas complexas, orientados por programas e em grande velocidade e<br />
precisão.<br />
Esse trabalho ocorre em três etapas, a saber:<br />
• Entrada de informações<br />
• Processamento e armazenamento de informações<br />
• Saída de informações<br />
Unidade de<br />
Entrada<br />
3.2 Tipos de computadores<br />
Unidade Central de<br />
Processamento<br />
Memória<br />
Dependendo da aplicação dos computadores, podemos classificá-los da seguinte forma:<br />
3.2.1 Quanto <strong>à</strong> forma de utilização<br />
• Pessoal • Profissional<br />
3.2.2 Quanto <strong>à</strong>s características de utilização:<br />
18<br />
Unidade de<br />
Saída<br />
Científicos: Possuem uma pequena entrada de dados; um processamento complexo, com grandes rotinas de cálculos e<br />
uma pequena saída de resultados.<br />
Comerciais: Possuem uma grande entrada de dados; um processamento relativamente simples e uma grande saída de<br />
resultados.<br />
Analógicos: Sua base de processamento é por meio de sinais elétricos. Os analógicos realizam operações aritméticas<br />
por meio de analogia (sistema de representação de fenômenos por meio de pontos de semelhança), ou seja, não trabalham<br />
com números ou símbolos que representem os números, eles fazem analogia direta entre as quantidades; eles medem as<br />
quantidades a serem trabalhadas, tendo, portanto, uma analogia entre os valores com os quais pretende trabalhar e os valores<br />
internos da máquina. Estes tipos de computadores são muito utilizados na área de pesquisas científicos e também em algumas<br />
indústrias (dependendo do ramo de atividade). Pode-se afirmar que sua velocidade de processamento é menor que a dos<br />
digitais.
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
Entre suas características destacam-se:<br />
• Podem utilizar fenômenos físicos como processo e medição de determinadas grandezas, resultando em quantidades<br />
físicas de pressão, voltagem, etc;<br />
• Usados normalmente em aplicações científicas;<br />
• Processam com variáveis contínuas;<br />
• Comparam grandezas físicas;<br />
• São programados por meio de fiação de seus circuitos, etc.<br />
Digitais: São computadores que trabalham diretamente com números, ou seja, trabalham realizando operações diretamente<br />
com os números, enquanto os analógicos medem. São computadores mais fáceis de ser encontrados, pois são utilizados no<br />
comércio, em áreas administrativas e também nas residências. Pode-se afirmar que sua velocidade de processamento é<br />
extremamente grande, daí sua aplicação comercial. Dentre suas características, destacam-se:<br />
• Processam matematicamente e efetuam os resultados em forma de caracteres.<br />
• Processo efetuado por meio de linguagem de programação<br />
• Manipulação do sinal elétrico do tipo digital<br />
• Programados por meio de linguagem de programação<br />
• Exemplo: computadores pessoais, notebooks, palm tops, computadores de grande porte para fins comerciais, etc.<br />
Híbridos: São uma mistura dos outros dois. Entre suas características, deve-se destacar:<br />
(O computador analógico “mede” e o computador digital “conta”)<br />
3.2.3 Quanto ao porte:<br />
• SUPER COMPUTADORES: Se pensa que os novos PCs com processadores de 3GHz ou mais são poderosos,<br />
desengane-se. Há tarefas verdadeiramente complexas – como a simulação nuclear, a previsão meteorológica ou a engenharia<br />
virtual e espacial –, que exigem máquinas com uma potência muito superior <strong>à</strong> que estamos habituados a ver nos nossos<br />
computadores pessoais.<br />
•<br />
Os Supercomputadores são a demonstração do poder da tecnologia e vaticinam o PC que utilizaremos no futuro<br />
próximo.<br />
Um Super Computador costuma ter dezenas de processadores. Em alguns casos, esse número pode chegar a centenas<br />
ou milhares. Eles funcionam em paralelo para poder executar cálculos complicadíssimos em alta velocidade.<br />
OBS: Os Super Computadores representam o que há de mais avançado em tecnologia de computação e poder de<br />
processamento. Mas os elevados custos de aquisição e administração restringem suas aplicações.<br />
Veja algumas características destes computadores:<br />
Julho de 2002<br />
Cientistas japoneses acabam de anunciar o mais rápido computador do mundo. E para não deixar margem a dúvidas,<br />
o Earth Simulator (Simulador da Terra) foi 5 vezes mais rápido do que o Asci White, o ex-campeão, produzido pela IBM.<br />
O Earth Simulator foi construído pela NEC para o Earth Simulator Center, em Yokohama-Japão, com o objetivo de<br />
efetuar simulações e previsões de clima e terremotos.<br />
A intrincada relação entre a atmosfera terrestre, os oceanos, a crosta terrestre é impossível de ser recriada em<br />
laboratório. A única forma capaz de dar ao homem um melhor entendimento dessas relações é através da simulação, que<br />
verifica como a alteração em uma ou mais variáveis influencia todas as demais. Mas mesmo os supercomputadores até agora<br />
existentes eram incapazes de efetuar tamanha quantidade de cálculos.<br />
O supercomputador tem capacidade de processar 6 trilhões de operações por ponto flutuante por segundo - o equivalente<br />
a 30 mil PCs funcionando ao mesmo tempo.<br />
Os pesquisadores também vão utilizar o equipamento para estudar problemas químicos, design de material,<br />
combustão, química atmosférica, boletins meteorológicos, incluindo detecção de terremotos, em avaliações envolvendo<br />
detecção de vazamento químico e radioatividade, biologia de sistemas, genoma e etc.<br />
19
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Vejam alguns números do Earth Simulator:<br />
• 5.104 - processadores<br />
• 35,86 - teraflops de poder de processamento<br />
• 10 - Terabytes de memória<br />
• 700 - Terabytes de disco<br />
The Hearth Simulator Center<br />
Fevereiro de 2005<br />
SUPERCOMPUTADOR AMERICANO QUEBRA<br />
RECORDE DE VELOCIDADE<br />
Os Estados Unidos estão prontos para desbancar o Japão do posto de número um no ranking mundial de<br />
supercomputadores com o protótipo Blue Gene/L, da IBM.<br />
20
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
A máquina está sendo montado pelo Lawrence Livermore National Laboratories, um laboratório do Departamento de<br />
Energia dos Estados Unidos.<br />
Os resultados de testes realizados no departamento mostram que o Blue Gene/L conseguiu velocidades de 70,72<br />
teraflops (um teraflop equivale a um trilhão de cálculos por segundo).<br />
• MAINFRAMES: Antes do surgimento dos microcomputadores, toda a computação era executada em máquinas e<br />
grande porte, conhecidas como Mainframes. Algumas dessas máquinas eram imensas, chegando a ocupar prédio inteiros, e<br />
só eram operadas por pessoal altamente especializado. Com o surgimento dos microcomputadores e o aumento contínuo de<br />
sua capacidade de processamento, o mercado dos Mainframes entrou em decadência.<br />
A substituição dos Mainframes pelos microcomputadores, muitas vezes interligados em rede, trouxe vantagens, como<br />
a descentralização das informações dentro das empresas e a possibilidade de que pessoas das mais diversas áreas possam<br />
processar seus próprios dados.<br />
Alguns trabalhos, como pesquisas espaciais, militares e científicas, bem como o controle e gerenciamento de um<br />
sistema bancário, ainda requerem grandes computadores para sua execução.<br />
Novos modelos crescem de acordo com as necessidades do cliente e oferecem uma nova forma de comercialização<br />
baseada na efetiva utilização do sistema.<br />
Maio de 2004<br />
A divisão de hardware e sistemas da Unisys (Systems & Technology) anuncia sua nova família de mainframes ClearPath<br />
Plus Libra 500 - que inclui os modelos Libra 520, 580 e 590.<br />
ClearPath Plus Libra 500 – Unisys<br />
Voltados para clientes que precisam processar uma enorme quantidade de dados em ambientes seguros (missão crítica)<br />
- como os setores Público e Financeiro -, os mainframes Unisys possuem uma arquitetura que permite a integração de seu<br />
sistema proprietário Unisys “MCP” com o ambiente Windows da Microsoft, usando processadores Intel Xeon. “São até 32<br />
processadores Intel incorporados a um ambiente de alto nível de redundância e confiabilidade”, afirma Oswaldo Sangenito,<br />
diretor da área de mainframes da Unisys Brasil.<br />
Além disso, os novos modelos mantêm a característica modular, ou seja, os clientes podem determinar a quantidade de<br />
processadores e de performance que necessitam no início, podendo crescer aos poucos (de acordo com o crescimento do<br />
negócio).<br />
“O objetivo da Unisys com a nova linha é fazer com que o mainframe esteja cada vez mais integrado <strong>à</strong>s ferramentas<br />
e tecnologias de mercado, como .Net e J2EE, mas mantendo as características únicas de mainframe, como alta segurança,<br />
confiabilidade e capacidade de processamento de alto volume de transações, o que caracterizam as aplicações de missão<br />
crítica de médias e grandes corporações. Esta abordagem tem se mostrado correta, já que a venda de servidores ClearPath<br />
cresceu 4% nos últimos dois anos, conquistando mais de 50 contas novas.<br />
Em 2003, a divisão de Tecnologia (hardware e software) foi responsável por 20% da receita total da Corporação, sendo<br />
que mais de 70% desse montante foram gerados por vendas de mainframes. Na filial brasileira, mainframes representam 90%<br />
do faturamento da divisão de Hardware, que gera 30% da receita total da Unisys Brasil.<br />
Veja outros exemplos:<br />
21
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
HP<br />
• WORKSTATION: Existem computadores que embora fisicamente sejam parecidos com os computadores pessoais,<br />
têm uma capacidade de processamento muito superior. São as chamadas Workstations.<br />
As workstations geralmente recebem hardware adicional para torná-las mais adequadas a usos específicos. Por exemplo,<br />
uma workstation usada na criação e vinhetas para televisão pode ter placa de vídeo avançada, para desempenhar melhor o<br />
22<br />
SUN<br />
IBM
trabalho gráfico.<br />
As principais características das workstations:<br />
• processadores mais poderosos. Muitas workstations utilizam mais de um processador;<br />
• maior quantidade de memória RAM<br />
• Sistemas operacionais mais avançados<br />
23<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
As Workstations são usadas em vários tipos de aplicações:<br />
a) Computação gráfica para filmes e televisão – Muitas das animações e efeitos especiais que vemos na TV e em filmes<br />
são criados com o auxílio de workstations;<br />
b) Serviços de meteorologia e previsão do tempo;<br />
c) Aplicações científicas e de engenharia em simulação e modelagem – Uma Workstation pode ser usada, por exemplo,<br />
para prever o que aconteceria se a temperatura global da Terra aumentasse 10oC, ou como uma peça de automóvel que ainda<br />
nem foi fabricada resistiria <strong>à</strong>s tensões de uso em estradas ruins;<br />
d) Servidores Internet – Muitos servidores Internet capazes de lidar com centenas de chamadas simultâneas são baseados<br />
em workstations;<br />
e) Sistemas bancários ou hospitalares – Sistemas que envolvem alto nível de segurança e grande estabilidade costumam<br />
contar com workstations.<br />
OBS: Com o contínuo aumento da capacidade de processamento dos micromputadores, a linha divisória entre eles e as<br />
workstations está começando a desaparecer. Atualmente um microcomputador de primeira linha pode rivalizar em poder de<br />
processamento com uma Workstation.<br />
Vejamos alguns exemplos de workstations:<br />
PowerMac G5 da Apple<br />
Sun Java Workstation W2100z Sun Blade 2500 Workstation
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
IBM<br />
Silicon Graphics Fuel Silicon Graphics Tezro Visual<br />
• MICROCOMPUTADORES: também conhecidos como “desktop”, os quais existem de diversos modelos e tipos. São<br />
os mais conhecidos pelos usuários, muito usados nas residências e em escritórios.<br />
O IBM PC, ou Personal Computer (Computador Pessoal), surgiu em 1981 e se tornou um padrão de microcomputador, o<br />
qual passou a ter uma evolução muito rápida, e difícil de se acompanhar... pois ao adquirimos um modelo que consideramos<br />
de último tipo, verificamos que já despontou no mercado um outro mais novo, mais moderno e poderoso.<br />
A família desde então continua aumentando nos dias atuais, e podemos encontrar processadores de 3000 MHz ou mais<br />
nos dias de hoje.<br />
Hoje existem várias marcas e modelos de Microcomputador PCs, veja alguns exemplos:<br />
Apple<br />
A Apple lança os novos iMac. Eles rompem de uma vez com o passado, sepultando de vez com os disquetes, as portas<br />
seriais e etc. Trazem um visual inovador, ao mesmo tempo exótico e pragmático que coloca a apple anos-luz de distância<br />
do resto da indústria de computadores.<br />
iMac G5<br />
24
IBM-PC<br />
eMac<br />
25<br />
eMac<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
• PORTÁTEIS: Também chamados de notebooks, são computadores pequenos, leves e que podem ser transportados<br />
facilmente, tem a tela e teclado incorporados, eliminando a necessidade de cabos para conectar esses dispositivos.<br />
Normalmente são alimentados por baterias recarregáveis, com duração variável, assim, é possível usá-lo em qualquer local<br />
ou hora.<br />
O poder computacional e a capacidade de expansão dos notebooks atuais rivalizam com os computadores de mesa. O<br />
grande obstáculo <strong>à</strong> popularização dos notebooks é o preço. Em geral, eles custam bem mais caro do que um computador de<br />
mesa com a mesma capacidade e mesmos equipamentos. A diferença de preço entre os dois modelos vem caindo nos últimos<br />
anos e muitos acreditam que, no futuro todos os computadores serão portáteis.<br />
Vejamos alguns exemplos a seguir:
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
• PALMTOPs: Imagine carregar consigo um aparelho que permita ouvir arquivos musicais, redigir textos e planilhas,<br />
fotografar, filmar, transmitir e-mails e acessar sites, tudo isso a qualquer hora e em qualquer lugar, este aparelho existe, é<br />
o PalmTop Enquanto as empresas de telecomunicações se esforçam para incrementar as conexões sem fio, os fabricantes de<br />
micros portáteis tentam desenvolver máquinas cujo software e hardware dêem conta do recado.<br />
Existem várias marcas e modelos de Palms, atualmente, os modelos mais sofisticados empregam o sistema operacional<br />
Windows CE, que foi criado pela Microsoft e também é conhecido como Pocket PC.<br />
3.3 O computador (pc) básico e seus periféricos<br />
3.3.1 O Gabinete do computador<br />
O Gabinete do Computador contém componentes importantes que permitem a ele processar e armazenar informações.<br />
26
Estação Básica de Trabalho (hoje) – Multimídia<br />
• O computador Internamente<br />
27<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
O gabinete do computador tem dois botões<br />
que permitem inicializar ou reinicializar o mesmo<br />
facilmente.<br />
Botão Reset: Este botão reinicializa o computador<br />
sem precisar desligar a energia. Ele é útil quando o<br />
computador não responde seus comandos.<br />
Botão Power: Liga ou desliga a energia do<br />
computador.<br />
Luz da Unidade de Disco: Uma luz, geralmente<br />
vermelha na parte frontal do gabinete acende quando o<br />
computador acessa ou armazena dados na unidade de<br />
disco rígido.
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
• Memória de Acesso Aleatório (RAM): A<br />
RAM armazena dados temporariamente dentro do<br />
computador. Esses dados desaparecem quando você<br />
desliga o computador.<br />
Fonte de Alimentação: Por se tratar de um dispositivo<br />
elétrico, o computador precisa de energia para que todos<br />
os seus componentes funcionem de forma adequada. O<br />
dispositivo responsável por prover energia ao computador<br />
é a de fonte de alimentação. De forma bastante sucinta<br />
poderíamos dizer que a principal função da fonte de<br />
alimentação é converter em tensão contínua a tensão<br />
alternada fornecida pela rede elétrica comercial.<br />
O Microprocessador (CPU): A CPU (Central Process<br />
Unit) é o chip principal do computador. Ela processa<br />
instruções, executa cálculos e gerencia o fluxo de informações<br />
pelo computador.<br />
Placa Mãe: A placa mãe ou (Motherboard) é a placa<br />
principal de circuito eletrônico do computador, as quais<br />
existem de vários tipos e modelos. Todos os componentes<br />
elétricos são ligados <strong>à</strong> placa-mãe.<br />
28
Unidade de Disco Rígido: O disco rígido é o principal<br />
dispositivo que os computadores usam para armazenar<br />
dados.<br />
Slot de Expansão: O Slot de expansão é um<br />
soquete na placa-mãe. Serve para conectarmos outras<br />
placas para aumentar a capacidade do hardware.<br />
29<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
• Placa de Expansão: As placas de expansão aumentam a capacidade regular do computador. Por exemplo, uma placa<br />
de expansão pode adicionar som com qualidade de CD.<br />
Placa vídeo<br />
Placa Modem<br />
Placa de Som<br />
• Unidade de Disquete (Drive) e CD-ROM: A maioria dos computadores tem um ou mais dispositivos que permitem<br />
armazenar ou acessar dados num meio removível. Esses dispositivos incluem unidades de disco flexível, unidades de CD-<br />
ROM e unidades de fita.<br />
Unidade CD-ROM<br />
Unidade Disquete 3 ½
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
3.3.2. As portas (interligando as partes)<br />
A porta é um soquete na parte traseira do computador, onde você liga um dispositivo externo. Isso permite que<br />
instruções e dados fluam entre o computador e o dispositivo.<br />
Para evitar conexões erradas, os fabricantes costumam usar conectores diferentes para os diversos componentes do<br />
computador. Mas atenção: esta não é uma regra rígida.<br />
Existem casos em que é possível fazer conexões erradas. Assim, a regra número um, a mais fundamental de todas,<br />
para a instalação de um computador é: ler cuidadosamente as instruções do fabricante.<br />
Exemplos de conectores encontrados na parte traseira do gabinete.<br />
• Conexão do Monitor: O monitor requer duas conexões distintas: uma para o sinal de vídeo, que vem da unidade<br />
de sistema, e outra para a força elétrica. Normalmente, o cabo de vídeo tem um plug macho, de 15 pinos, que se encaixa<br />
exclusivamente no conector da placa de vídeo, impedindo erros de conexão.<br />
• Conexão da Impressora: Na grande maioria dos casos, a impressora é conectada <strong>à</strong> porta paralela. Fisicamente, esta<br />
porta é identificada como um conector fêmea de 25 furos - Seu uso mais comum em PCs é para conectar a impressora, por<br />
isso é conhecida como LPT1 (do inglês Line Printer).<br />
• Conexão do Mouse: O mouse com fio é ligado diretamente ao micro (porta serial, porta USB ou porta PS/2,<br />
dependendo do modelo). Um mouse sem fio um sensor é ligado diretamente ao micro e o mouse comunica-se com esse sensor<br />
através de ondas de rádio, não havendo um fio preso ao mouse.<br />
• Conexão do Teclado: Geralmente utiliza-se um conector redondo, com vários pinos dispostos em círculo, chamado<br />
conector DIN.<br />
• Conexão das Caixas de Som: Elas são conectadas em uma saída apropriada na placa de som, geralmente marcada<br />
com a palavra “speaker”, “spk” ou o ícone de um alto falante. Lembre-se que para conectar caixas de som, seu computador<br />
deve ter uma placa de som.<br />
• Conexão Telefônica: Para ligar o computador <strong>à</strong> linha telefônica é preciso uma placa de modem ou um modem externo.<br />
Muitos computadores modernos já saem da fábrica com este equipamento, mas ele pode ser adquirido separadamente e<br />
instalado. Um modem externo requer, ainda, uma conexão de alimentação com a força elétrica e uma conexão com o próprio<br />
computador, via porta serial.<br />
• Conexão com a Rede Elétrica: O cabo de força é conectado no encaixe apropriado na unidade de sistema. A outra<br />
extremidade do cabo é ligada ma tomada. Como corrente elétrica é sujeita a quedas e variações bruscas de voltagem, é<br />
altamente recomendável o uso de estabilizador de voltagem, de boa qualidade para proteger seu equipamento. Ele deve ser<br />
ligado entre o cabo de força do computador e a tomada da parede. Muitos estabilizadores têm filtros de linha embutidos – esse<br />
equipamento serve para filtrar os chamados “ruídos elétricos”, as pequenas vibrações constantes presentes na rede elétrica. Se<br />
o estabilizador não tiver um filtro de linha vale a pena adquirir um. Custa pouco e representa uma proteção adicional.<br />
3.3.3 Proteção do equipamento<br />
A maioria dos usuários quer (e deve) proteger o seu precioso equipamento. Afinal de contas, um computador ainda<br />
não é barato o suficiente para simplesmente o jogarmos fora cada vez em que apresenta um problema.<br />
Uma proteção essencial é a proteção elétrica. Como o computador é um equipamento eletrônico alimentado pela rede<br />
elétrica, problemas com a rede elétrica poderão influenciar diretamente em seu funcionamento, podendo até mesmo ocasionar<br />
a queima de componentes.<br />
Os equipamentos mais usados são:<br />
30
Estabilizador: O estabilizador de tensão é um equipamento<br />
responsável por manter a tensão elétrica em sua saída<br />
estável, mesmo que haja variações na rede elétrica.<br />
Assim, se a rede oferece picos ou está com a tensão acima<br />
(sobretensão) ou abaixo (subtensão) do valor ideal, esse<br />
equipamento oferece uma compensação e mantém a sua<br />
saída com um valor estável, protegendo, assim, o seu<br />
equipamento.<br />
Filtro de Linha: Serve para filtrar os chamados “ruídos<br />
elétricos”, as pequenas vibrações constantes presentes na<br />
rede elétrica, além de fornecer tomadas adicionais.<br />
Filtro de Linha: Serve para filtrar os chamados “ruídos<br />
elétricos”, as pequenas vibrações constantes presentes na<br />
rede elétrica, além de fornecer tomadas adicionais.<br />
No-Break: Protege o computador contra as alterações<br />
de corrente elétrica e quedas de energia. Ele contém<br />
uma bateria que armazena energia elétrica. Se faltar<br />
energia, o NO-BREAK alimentará o computador por<br />
um período de tempo determinado – de acordo com<br />
o modelo adquirido – permitindo que você salve as<br />
informações.<br />
3.3.4 O que acontece quando ligamos o computador?<br />
31<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
Depois de fazer todas as conexões, quando você liga o computador, ele executa uma série de testes automáticos. Caso<br />
alguma coisa não esteja bem, o computador detectará o problema, emitindo mensagens de aviso.<br />
Depois de concluir os testes iniciais, o computador carrega o Sistema Operacional, o programa que controla seu<br />
funcionamento básico e recebe os comandos do usuário. O processo de ativação do sistema operacional é chamado de<br />
“boot”. O que vai aparecer na tela depende do sistema operacional do micro e sua configuração.<br />
3.3.5 Dispositivos de entrada e saída<br />
O Teclado<br />
Dentre os dispositivos de entrada é este periférico o maior responsável pela entrada de dados em um computador.<br />
O teclado segue o antigo padrão das máquinas de escrever, porém com algumas teclas especiais que o diferenciam de uma<br />
máquina de escrever.<br />
Teclado padrão Teclado multimídia
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
PRICIPAIS TECLAS DO TECLADO<br />
TECLA FUNÇÃO<br />
Tecla utilizada para a entrada de dados (encerrar um comando).<br />
Tecla usada para alterar o estado de outras teclas: se estiver em maiúsculo inverte para<br />
minúsculo e vice-versa.<br />
Liga ou desliga a opção de maiúsculas do teclado. Só afeta as letras.<br />
Combinando-a com outras teclas, obtemos algumas funções e caracteres especiais.<br />
Tecla de controle alternativo. Proporciona uma função alternativa a qualquer outra<br />
tecla.<br />
Movimenta-se entre as paradas de tabulação automaticamente.<br />
É usado para abandonar uma tela, um programa ou um menu.<br />
No DOS - quando pressionada envia para a impressora as informações do monitor de<br />
vídeo.<br />
No Windows - envia as informações do vídeo para a área de transferência.<br />
Provoca o retrocesso do cursor, apagando os caracteres <strong>à</strong> esquerda.<br />
Seleciona a opção numérica ou de movimento do cursor no teclado numérico,<br />
localizado ao lado direito do teclado principal.<br />
Move o cursor para a primeira coluna <strong>à</strong> esquerda da tela, na mesma linha.<br />
Move o cursor para o final da linha.<br />
É usada quando se está editando um texto na tela para se fazer <strong>à</strong> inserção de caracteres.<br />
Apaga o caractere <strong>à</strong> direita do cursor e puxa a linha uma coluna para a esquerda. No<br />
Windows serve para apagar itens de grupo, grupos de programa e arquivos.<br />
Rola o texto uma página acima na tela (mostra a página anterior).<br />
Rola o texto uma página abaixo na tela (mostra a próxima página).<br />
Permite que você mova o cursor pela tela e pelo texto digitado.<br />
No DOS -repete o último comando digitado, letra a letra.<br />
No Windows - chama a ajuda sensível ao contexto.<br />
No DOS - repete o último comando digitado, por inteiro.<br />
32
O Mouse<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
O mouse é um item praticamente obrigatório nos computadores. Graças a esse dispositivo, que orienta uma seta na tela<br />
do computador, conseguimos realizar tarefas de tal forma que o mouse parece ser uma extensão de nossas mãos.<br />
Mouse Comum<br />
O Monitor e o Adaptador de Vídeo<br />
O mouse óptico não opera com uma “bolinha” em sua base inferior.<br />
Ao invés disso, ele usa um sensor óptico, que é muito mais preciso.<br />
Além da precisão, esse tipo de mouse acumula muito menos sujeira e<br />
funciona em qualquer superfície, sendo que em muitos casos o uso de<br />
mousepad (tecido de borracha ou de plástico que serve como superfície<br />
para o mouse) chega a ser dispensável.<br />
Periférico básico e essencial em um sistema, constitui principal canal de comunicação entre a máquina e o usuário,<br />
mantendo visível o registro de tudo o que é digitado no teclado, além de qualquer outra informação que se faça necessária<br />
para seu conhecimento.<br />
No início monocromáticos evoluíram para modelos com padrão de cores que chegam a 16 milhões ou mais e,<br />
tamanhos de tela que chegam a 21” ou mais. O monitor vem com dois cabos um para ser ligado <strong>à</strong> rede elétrica ou a fonte do<br />
próprio Gabinete e outro para ser ligado a Placa de Vídeo.<br />
Atualmente existem vários tipos, modelos e tamanhos. Tudo o que é mostrado no vídeo é levado por meio da placa de<br />
vídeo.<br />
• Adaptador de Vídeo<br />
É uma placa de expansão instalada na placa-mãe.<br />
Ela traduz instruções que são enviadas pela CPU para uma<br />
linguagem que o monitor possa entender.<br />
• Impressoras<br />
É o dispositivo de saída mais comum para os computadores, é ela que assegura a permanência de qualquer informação<br />
armazenada em um computador em forma de documento, mesmo que este não esteja na tela.<br />
Velocidade: A velocidade da impressora determina a que velocidade ela pode imprimir as páginas que você selecionou. A<br />
velocidade é medida em caracteres por segundo (cps) ou páginas por minuto (ppm). Uma velocidade mais alta resulta numa<br />
saída mais rápida.<br />
33
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Resolução: A resolução da impressora determina a qualidade das imagens<br />
numa página impressa. A resolução é medida em pontos por polegadas (dpi).<br />
Uma resolução mais alta resulta em imagens mais precisas e detalhadas.<br />
Geralmente uma resolução de 300 dpi é aceitável para a maioria dos documentos<br />
de um escritório, embora as impressoras de 600 dpi estejam se tornando mais<br />
populares.<br />
Tipos de Impressoras<br />
a) Impressora Matricial: Nesta impressora as letras e as imagens são formadas por pequenas agulhas<br />
(que variam de 9 ou 24 agulhas), acionadas por um dispositivo eletromagnético chamado cabeça de impressão.<br />
Obedecendo <strong>à</strong>s instruções recebidas do computador, as agulhas são acionadas no momento e na posição certa.<br />
Quando uma agulha é acionada, ela pressiona uma fita impregnada de tinta contra o papel, transferindo a tinta para<br />
aquele ponto. O microprocessador da impressora controla também o movimento da cabeça e do rolo da impressão.<br />
O movimento coordenado desses elementos forma os desenhos e o texto desejados. Existem impressoras matriciais<br />
que imprimem em cores, mas é exceção, pois não têm a mesma qualidade de tecnologias mais modernas.<br />
A velocidade de impressão de uma impressora matricial varia de 200 a 500 (cps) ou 1 a 3 (ppm).<br />
b) Impressora Jato de Tinta: Essas impressoras possuem cabeças de impressão, onde estão os reservatórios de tinta com<br />
minúsculos orifícios. Cada orifício tem a resistência elétrica, que pode ser aquecida instantaneamente. O calor faz com<br />
que uma pequena gota de tinta seja despejada sobre o papel. Para impressão em cores, são combinadas gotículas das cores<br />
básicas, que formam todas a outras cores.<br />
A maioria das impressoras jato de tinta produz imagens de 300 a 600 (dpi) ou mais a uma velocidade de 5 a 7 (ppm)<br />
ou mais, dependendo do modelo.<br />
34
35<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
c) Impressora Laser: Esta impressora utiliza um mecanismo de alta precisão, baseado em raios laser, para transferir uma<br />
espécie de pó preto, conhecido como toner, a pontos específicos da superfície do papel. O laser cria cargas elétricas sobre<br />
determinados pontos de um cilindro. Essas cargas atraem o toner, fazendo com que suas partículas se fixem nos pontos do<br />
cilindro. A impressão se dá quando o cilindro carregado de toner entra em contato com o papel. Sua fixação é resultado da<br />
ação do calor. As velocidades mais comuns da impressora a laser incluem 8 a 15 (ppm). Existem impressoras laser preto e<br />
branco e colorida.<br />
• Modem<br />
O modem é um aparelho que faz dois computadores se comunicarem entre si através de uma linha telefônica.<br />
A palavra MODEM deriva da combinação de palavras inglesas modulation e demodulation (modulação e demodulação).<br />
São nomes de duas funções que o modem realiza. Explicando melhor, os dados do computador são passados para sinal<br />
analógico para ser transmitido via linha telefônica. Do outro lado, outro modem demodula o sinal para digital e assim o outro<br />
computador pode interpretar. Mas o fax modem como é chamado no Brasil foi derivado de outra invenção o Fax.<br />
Os tipos de Modem: Os modems podem ser internos ou externos.<br />
• O modem interno: O modem interno é uma<br />
placa ligada a um dos slots de expansão – atualmente,<br />
muitos computadores já vêm de fábrica com essa<br />
placa. Quando ela é instalada ficam expostos dois<br />
conectores: um para a linha telefônica, outro para o<br />
aparelho telefônico.<br />
• O modem externo: O modem externo é um aparelho separado, mas que funciona da mesma forma que um modem<br />
interno. Mas, além de ser conectado <strong>à</strong> linha e ao aparelho telefônico, também precisa ser ligado ao computador. Essa ligação<br />
é feita através de uma das portas seriais do computador por meio de um cabo especial que, geralmente, vem junto com o<br />
modem. O modem externo também precisa ser contectado a uma fonte de alimentação elétrica, que em geral vem junto com<br />
o equipamento. No caso do modem interno, a alimentação elétrica vem diretamente da fonte do computador.
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
• Fax-Modem: Muitos modems também podem operar como fax. Para enviar um faz via computador você precisa de<br />
um fax-modem e um software especial. Esse software geralmente acompanha a placa de fax-modem, mas pode também ser<br />
adquirido separadamente.<br />
O Scanner<br />
É um periférico capaz de capturar a imagem de<br />
uma página impressa. Essa imagem pode ser gravada em<br />
um arquivo de computador, que fica em condições de ser<br />
editado, transferido ou modificado.<br />
Para que o scanner possa se comunicar com o<br />
computador, é preciso existir uma porta de conexão adequada.<br />
Muitos scanners requerem a instalação de uma placa<br />
controladora, que é ligada em um dos slots de expansão do<br />
PC. Além do equipamento, esse processo exige também um<br />
software capaz de receber os dados da imagem do scanner e<br />
transformá-los em um formato de arquivo apropriado.<br />
As principais características de um scanner são:<br />
• Resolução: como nas impressoras, a resolução do<br />
scanner é medida em pontos por polegada – ppp ou dpi<br />
(dots per pich) quanto mais elevado esse número, melhor a<br />
qualidade da imagem gerada pelo scanner.<br />
• Número de cores: Os scanner pode trabalhar em<br />
preto e branco ou suportar até milhões de cores, atendendo<br />
satisfatoriamente, quem trabalha apenas com textos e<br />
quem lida com diferentes imagens gráficas de qualidade<br />
fotográfica.<br />
• Tipos de Scanner: os scanners de mão são mais<br />
imprecisos, pois estão sujeitos <strong>à</strong>s variações naturais do<br />
movimento da mão. Os scanners de mesa são semelhantes<br />
a uma fotocopiadora, fornecem imagens de melhor<br />
qualidade.<br />
OBS: Além do trabalho com imagens gráficas, o scanner é<br />
muito usado no escaneamento, obtemos de textos. Utilizado<br />
corretamente, pode poupar grande quantidades de trabalho<br />
de digitação. No entanto, quando uma página de texto é<br />
escaneada, obtemos uma imagem da página e não um texto,<br />
ele precisa ser submetido a um programa especial chamado<br />
OCR (Optical Character Recognition – Reconhecimento<br />
Ótico de Caracteres). Esse programa converte a imagem em<br />
texto. Geralmente, um programa desse tipo está incluído no<br />
pacote de softwares que acompanha um Scanner.<br />
36
Placa de Som<br />
A placa de som é um dispositivo que melhora a qualidade<br />
do som do computador. A placa de som é instalada em um<br />
slot de expansão dentro do computador. Sem a placa de<br />
som, o computador só pode produzir sinais sonoros e sons<br />
abafados por um alto-falante interno.<br />
Você pode ver o painel e conexão de uma placa de<br />
som na parte traseira do computador. A placa de som tem<br />
diversas portas onde você pode ligar dispositivos externos.<br />
3.3.6. Processamento<br />
37<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
A dinâmica existente entre o processador, a memória e os discos é a relação básica para entender o que acontece<br />
quando você liga o computador e decide usar um programa.<br />
• O Processador<br />
3.3.7 Memórias<br />
A CPU (Unidade Central de Processamento) é o chip principal do de interpretação e<br />
comandos de um computador. É ela que executa milhões de cálculos por segundo e<br />
que gerencia o fluxo de informações pelo computador.<br />
Podemos dizer que a CPU é o cérebro do computador, ela executa as instruções dos<br />
programas e coordena o fluxo de informações inseridas para os outros equipamentos<br />
ou periféricos funcionarem.<br />
É nesta unidade fundamental, o processador, em que ocorrem as mudanças<br />
requeridas pelos programas nos seus dados fornecidos e, é ele quem determina a<br />
velocidade e a qualidade das operações realizadas. Executa operações lógicas (e, ou,<br />
não, se, etc.) e aritméticas.<br />
Suas principais funções são:<br />
• ler e escrever informações na memória<br />
• reconhecer e executar os comandos<br />
• controlar todas as operações entre processador, memória e<br />
periféricos.<br />
Termo utilizado na computação em analogia <strong>à</strong> memória humana. A memória do computador se dá através de dispositivos<br />
capazes de armazenar dados.<br />
O computador tem vários tipos de memória, entre as memórias podemos destacar dois tipos bastante comuns:<br />
• A memória ROM (Read-Only Memory, ou memória apenas de<br />
leitura).<br />
A memória ROM é utilizada somente para leitura, pois nela estão gravadas<br />
as características do computador. Essa memória vem de fábrica com toda a<br />
rotina necessária e não deve ser alterada, pois, além do seu acesso ser difícil,<br />
fica reservada a sua manutenção somente aos técnicos com conhecimento<br />
adequado.
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
• A memória RAM (Random Access Memory, ou memória de<br />
acesso randômico)<br />
Essa parte da memória é completamente volátil, seus dados armazenados só<br />
permanecem se houver a existência de corrente elétrica, caso se desligue o<br />
computador eles serão perdidos.<br />
Todo o trabalho que se faz no computador, e queira posteriormente tê-lo, tem<br />
a necessidade de salvá-lo, pois ele está ocupando parte da memória RAM,<br />
dessa forma, caso haja uma queda de luz, tudo nessa memória deixa de<br />
existir.<br />
• Memórias Secundárias, Auxiliar ou Externa: Este tipo de memória tem uma grande capacidade de<br />
armazenamento e preserva seu conteúdo quando o computador é desligado. Ex. Disco rígido, disquetes, fitas, etc. Se um<br />
dado ou programa estiver na memória auxiliar, ele deve primeiro ser carregado para a memória principal (RAM), para<br />
depois ser processado.<br />
3.3.8 Armazenamento<br />
• Disco Rígido: também conhecido como Hard Disk ou winchester,<br />
a maioria dos computadores vem com unidade de disco rígido, localizada<br />
no gabinete. A unidade de disco rígido armazena dados de forma magnética<br />
numa pilha de discos metálicos giratórios chamados lâminas, recoberto com<br />
uma camada de material em ferro magnético, sendo dividido em trilhas,<br />
setores e cilindros, que facilitam a localização dos dados no disco. Cada<br />
disco tem um cabeçote de leitura/gravação que lê e grava os dados no<br />
disco.<br />
• Os discos rígidos têm capacidades extremamente maiores do que os disquetes. Hoje, em torno de 50 a 100GB ou<br />
mais.<br />
OBS: Caso seu computador tenha somente uma unidade de disco rígido, ela será chamada de unidade C:<br />
38
• Disquetes: também conhecidos como<br />
disquetes 3 ½ polegadas servem para armazenamento<br />
e, transferência de informação de um computador para<br />
outro. Eles são utilizados também para fazer cópias de<br />
segurança que são guardados fora do computador. Ele<br />
também é dividido em trilhas e setores.<br />
Os disquetes têm capacidades extremamente menores do que o Disco Rígido. 1,44 MB<br />
OBS: Caso seu computador tenha somente uma unidade de disquete, ela será chamada de unidade A:<br />
• Discos Magnéticos CD-ROM: A unidade de CD-ROM<br />
é um dispositivo que lê informações armazenadas em Compact<br />
Disc (CD). A maioria das unidades de CD-ROM fica localizada<br />
no gabinete, há também as unidades externas que se conectam<br />
ao computador via cabo. Um único disco de CD-ROM pode<br />
armazenar mais de 600MB de dados. A grande capacidade dos<br />
discos de CD-ROM permite a instalação de novos programas de<br />
forma mais rápida que a instalação por disquetes. Não se pode<br />
alterar as informações de um disco de CD-ROM, pois, como o<br />
próprio nome já diz: CD-ROM – Compact Disc – Read Only<br />
Memory a não ser, que você tenha um aparelho específico para<br />
gravação em CD-ROM (que é adquirido separadamente).<br />
39<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
OBS: Caso seu computador tenha somente uma unidade de CD-ROM, ela será chamada de unidade D: ou outra letra<br />
dependendo da configuração do sistema.
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
4 SISTEMAS NUMÉRICOS<br />
O objetivo deste módulo é fornecer uma base de conhecimento em sistemas numéricos e códigos. Números binários<br />
e códigos são a linguagem básica de todos os microprocessadores. Assim, um bom conhecimento neste tópico será essencial<br />
para compreender microprocessadores.<br />
Antes de tratarmos de sistemas de numeração, é bom definir rapidamente o que vem a ser a Matemática, pois é de sua<br />
competência o que veremos em seguida, e sendo o Processamento de dados uma área das ciências exatas, nada mais justo do<br />
que abordá-la brevemente.<br />
Segundo o dicionário Aurélio, Matemática é:<br />
“um substantivo feminino, que pode ser definido como: 1. Ciência que investiga relações entre entidades definidas<br />
abstrata e logicamente; 2. Tratado ou compêndio de matemática; 3. Exemplar de um desses tratados ou compêndios. E que se<br />
divide em: Matemática elementar (que estuda as primeiras noções de matemática); Matemáticas aplicadas (que consideram as<br />
grandezas em determinados campos ou assuntos); Matemáticas puras (aquelas que, como a Álgebra e a Geometria, estudam<br />
as propriedades da grandeza em abstrato)”.<br />
Lembre-se de que nos capítulos anteriores falamos dos grandes vultos da história da computação, todos eles eram<br />
matemáticos ou simpatizantes dessa ciência!<br />
É importante salientar que os simples usuários de computadores não necessitam de um perfil técnico, como é o<br />
caso dos estudantes e futuros profissionais de <strong>Informática</strong> mas, desejável que tenham raciocínio lógico, poder de abstração<br />
e raciocínio matemático, para que possam desenvolver programas e trazer soluções para os seus ambientes de trabalho,<br />
bem como, facilidade nas relações interpessoais, pois, dentro das organizações, as tarefas geralmente envolvem grupos de<br />
profissionais.<br />
Este módulo é dividido em seis partes:<br />
• Sistema Numérico Decimal;<br />
• Sistema Numérico Binário;<br />
• Sistema Numérico Octal;<br />
• Sistema Numérico Hexadecimal;<br />
• Conversão de Sistemas Numéricos, e<br />
• Códigos de Computadores.<br />
Um sistema de numeração é definido como o conjunto de regras para representação dos números, como segue:<br />
• Sistema Decimal: Sistema de números em que uma unidade de ordem vale 10 vezes a unidade de ordem imediatamente<br />
anterior. Sua base numérica é de dez algarismos: de 0 a 9.<br />
• Sistema Binário: Importante sistema de numeração, utilizado na tecnologia dos computadores. Sua base é “dois” pois<br />
possui somente dois algarismos: 0 e 1.<br />
• Sistema Octal: Sistema de numeração em que a base é oito, adotado na tecnologia de computadores. Sua base<br />
numérica é de oito algarismos: de 0 a 7.<br />
40
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
• Sistema Hexadecimal: Sistema de numeração em que a base é dezesseis. Este sistema trabalha com dez algarismos<br />
numéricos baseados no decimal e com a utilização de mais seis letras (da letra A até a letra F).<br />
4.1 Sistema decimal (ou sistema de base 10)<br />
O sistema numérico ao qual estamos acostumados a trabalhar fora do computador é o sistema numérico decimal. Este<br />
sistema foi originalmente inventado pelos matemáticos hindus aproximadamente em 400 D.C. Os árabes começaram a usar<br />
o sistema em 800 D.C. aproximadamente, quando ficou conhecido como o Sistema Numérico Arábico.<br />
Após ele ter sido introduzido na comunidade européia por volta de 1200 D.C., o sistema logo adquiriu o título de<br />
“sistema numérico decimal”.<br />
Sua existência se deve ao simples fato de termos dez dedos, por isso ele nos oferece dez dígitos. São eles:<br />
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />
Por meio desses símbolos numéricos, podemos expressar qualquer volume quantitativo de valor, por exemplo:<br />
1.234.567.890.987.654.321<br />
Repare que se for preciso repetir os símbolos, não há o menor problema, pois o seu valor em quantidade está totalmente<br />
relacionado <strong>à</strong> sua posição no número.<br />
4.2 Sistema binário (ou sistema de base 2)<br />
O Sistema Binário é o sistema utilizado pelo computador. Mas para entender o sistema binário, é preciso entender<br />
primeiro como o computador trabalha internamente com as informações.<br />
4.2.1 O que é bit<br />
Toda e qualquer operação num computador é feita por meio de transmissão de sinais elétricos. Acontece que para<br />
controlar estes sinais, precisa-se de material confiável e apropriado.<br />
Foi o que aconteceu com os primeiros grandes computadores que contavam somente com as válvulas para execução<br />
destas tarefas. Com o passar dos anos e com o aumento da tecnologia, estes sinais foram sendo controlados por transistores,<br />
feitos basicamente de silício (material semicondutor), e não precisavam de fiação para levar os sinais de um ponto a outro na<br />
máquina.<br />
Após o surgimento dos transistores, veio a solução inovadora e de grande contribuição para a diminuição radical<br />
das máquinas. Foram criados os Circuitos Integrados (CIs), que em uma única peça reuniam os transistores, capacitores e<br />
resistores.<br />
De qualquer forma, os transistores são a base da construção dos micro-chips, podendo criar somente informações<br />
binárias, ou seja, optou-se pela convenção de que se existir corrente passando, o sinal é 1 (um), se não estiver passando<br />
corrente o sinal é 0 (zero). Através destes valores, podemos entender que qualquer informação introduzida em um computador<br />
tenha que ser convertida para esta forma binária.<br />
São estes números que formam o Sistema Binário {0,1}, e o sinal 0 ou 1 são conhecidos como BIT, contração das<br />
palavras BInary digiT, ou dígito binário.<br />
O Sistema binário é o alfabeto dos computadores eletrônicos. É a base da linguagem na qual todas as informações são<br />
traduzidas, armazenadas e utilizadas no interior de um computador.<br />
Logo, podemos dizer que o algarismo binário, ou dígito binário, é a menor unidade de informação útil e inteligível<br />
(que se consegue entender) para o computador.<br />
4.2.2 O que é byte<br />
0 = Desligado 1 = Ligado<br />
Evidentemente, com possibilidades tão limitadas de informação, o Bit pode representar muito pouca coisa isoladamente,<br />
pois sozinho, ele só poderá representar duas únicas informações (0 e 1). Por esta razão, as informações manipuladas por um<br />
computador devem ser representadas em grupos ordenados de bits, para poder ter um significado útil.<br />
41
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Se tivéssemos 2 bits e quiséssemos ordená-los, poderíamos ter apenas as quatro seguintes combinações:<br />
{0 0}, {0 1}, {1 0} e {1 1}<br />
Se quiséssemos trabalhar com 3 bits ordenados, bastaria seguir a mesma lógica de agrupamento e, neste caso,<br />
conseguiríamos ter 8 combinações agrupadas de bits.<br />
Com esta idéia, chegaram a um número suficiente para guardar todos os sinais representados do alfabeto, dos números<br />
e de pontuação. Este número é o 8 (oito). Com este número, conseguimos formar até 256 combinações de informações<br />
diferentes (28=256).<br />
A esta ordenação de oito bits dá-se o nome de BYTE (BinarY TErm), ou termo binário. Um byte é equivalente a um<br />
caractere (que podem ser letras, números ou símbolos). Para controlar e padronizar estes 256 caracteres, desenvolveu-se uma<br />
tabela padrão de armazenamento de cada código (cada grupo ordenado de 8 bits) e seu caracter correspondente. A esta tabela<br />
dá-se o nome de Tabela ASCII (A sigla se refere ao Código Americano Padrão de Intercâmbio de Informação – American<br />
Standard Code for Information Interchange), um sistema de codificação para a conversão dos caracteres e instruções do<br />
teclado em números binários de que o computador necessita).<br />
4.2.3 Unidades de medidas<br />
É costume, em anúncios de computadores, mencionar que o mesmo possui “256 MB de RAM” ou “80 GB de HD”.<br />
Na realidade, por causa deste costume, quase sempre o termo byte é omitido por já subentender este valor.<br />
O “M” e o “G”, referidos no exemplo, são letras indicativas de um valor numérico fixo, utilizado para reduzir a<br />
quantidade de algarismos representativos de um número. Nas grandezas métricas, usa-se, por exemplo, o “K” para representar<br />
mil vezes.<br />
Os valores utilizados em computação para indicar capacidade de memória, ou seja, para medir uma quantidade de<br />
informação com que se está trabalhando, são chamados de Unidades de Medidas.<br />
As Unidades de Medidas que tratam de armazenamento de dados estão dispostas na tabela abaixo.<br />
Unidade Abreviação Valor aproximado Valor correto (base 2)<br />
Bit b<br />
Byte B 1<br />
Kilobyte K ou KB 1000 2 0 = 1<br />
Megabyte M ou MB 1000 000 2 10 = 1024<br />
Gigabyte G ou GB 1000 000 000 2 20 = 1048 576<br />
Terabyte T ou TB 1000 000 000 000 2 30 = 1073 741 824<br />
Petabyte P ou PB 1000 000 000 000 000 2 40 = 1099 511 627 776<br />
Como os computadores são binários, todas as indicações numéricas referem-se a potências de 2. Por esta razão, no<br />
exemplo anterior, o valor 256 MB corresponde a:<br />
256 x 1.048.576<br />
1 megabyte<br />
1 gigabyte<br />
Já o valor 80 GB corresponde a:<br />
80 x 1.073.741.824<br />
Os computadores para processarem uma informação antes trabalhavam com 1 byte de cada vez. Passou-se a ter<br />
computadores de 16 bits, 32 bits, 64 bits e 128 bits. O que significa isto? De modo geral, usam-se dois valores diferentes:<br />
• relacionado <strong>à</strong> unidade de armazenamento → o byte (de 8 bits)<br />
• relacionado <strong>à</strong> unidade de transferência e de processamento → a palavra (que possui um número de bits múltiplo de<br />
1 byte: 16, 32 ou 64 bits)<br />
Em geral, a CPU processa valores representados por uma quantidade de bits igual a da palavra. Isso indicará a<br />
capacidade de processamento do sistema. Isto significa que é através da palavra que se verificará o desempenho de um<br />
computador. A IBM, por exemplo, define a palavra de seus computadores de médio e grande portes como tendo um valor<br />
igual a 32 bits (4bytes), enquanto a unidade de armazenamento é o byte.<br />
CPU Processa por vez Número de operações<br />
8 bits 1 byte (1 caracteres) 8 Vezes<br />
42
16 bits 2 byte (2 caracteres) 4 Vezes<br />
32 bits 4 byte (4 caracteres) 2 Vezes<br />
64 bits 8 byte (8 caracteres) 1 Vez<br />
128 bits 17 byte (16 caracteres) 1 Vez<br />
43<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
Podemos verificar o desempenho de um computador sabendo qual é o número de operações que ele precisar para<br />
processar uma informação. Isto é possível através da capacidade que a CPU possuir. Por exemplo, se o computador ler a<br />
palavra HARDWARE (que significa um conjunto de 8 caracteres – 8 bytes – 64 bits), poderemos ver, dependendo da CPU,<br />
qual será sua capacidade de processamento.<br />
Esta tabela nos leva <strong>à</strong> conclusão de que, quanto maior o número de bits que a CPU tiver, maior será a velocidade de<br />
processamento da informação, logo, maior será a capacidade deste computador.<br />
4.3 Sistema octal (ou sistema de base 8)<br />
Baseado em oito algarismos, trata-se de um sistema de numeração em que a base é oito, adotado também na tecnologia<br />
de computadores. É um sistema conveniente para abreviar números binários e para reduzir espaço para o armazenamento de<br />
informações. Seus dígitos são:<br />
0 1 2 3 4 5 6 7<br />
Podemos expressar qualquer valor numérico também como Sistema Octal, da seguinte forma:<br />
123456764532<br />
4.4 Sistema hexadecimal (ou sistema de base 16)<br />
O Sistema Hexadecimal é conhecido por ser utilizado para representar números grandes, tais como os de endereços<br />
de memória. Baseado em 16 símbolos, dez números e seis letras, sua base é 16.<br />
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F<br />
Este sistema consegue reduzir o número de caracteres a ser representado porque as letras que fazem parte dele<br />
representam números em decimal que possuem dois algarismos, enquanto cada letra possui apenas um caracter.<br />
A = 10<br />
B = 11<br />
C = 12<br />
D = 13<br />
E = 14<br />
F = 15<br />
Assim como no Sistema Decimal, podemos expressar qualquer volume quantitativo de valor, por exemplo:<br />
FB3
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
5 CONVERSÃO DE SISTEMAS NUMÉRICOS (OU CONVERSÃO<br />
DE BASES)<br />
Todo e qualquer número pode ser convertido de uma base numérica para outra. Para conversão de bases, é necessário<br />
seguir algumas regras básicas. Mas antes de qualquer tentativa, é necessário entender alguns conceitos.<br />
Primeiro, é o conceito de Valor Numérico. Todos os números possuem outros valores que não aqueles que aprendemos<br />
na escola. Isto é, dentro de um sistema de numeração, um algarismo possui dois valores.<br />
• Valor real: é o valor definido como o algarismo propriamente dito;<br />
• Valor posicional: é o valor que o algarismo assume em uma determinada posição dentro de um número.<br />
Vejamos o seguinte exemplo: 1.998<br />
A tabela abaixo somente indica os algarismos em suas respectivas casas decimais:<br />
Milhar Centena Dezena Unidade<br />
1 9 9 8<br />
Vejamos, então, como esses valores podem ser identificados como reais ou posicionais:<br />
A tabela a seguir, mostra que o valor real de um número é o algarismo propriamente dito. Não se atribui outro valor a<br />
ele a não ser o que ele já possui, independentemente de casa decimal em que ele se encontra.<br />
8 Valor real = 8<br />
9 Valor real = 9<br />
9 Valor real = 9<br />
1 Valor real = 1<br />
Ao contrário do valor real, o valor posicional é atribuído quando se encontra a posição de cada algarismo dentro do<br />
número. Veja o exemplo abaixo:<br />
Posição do Algarismo 3 2 1 0<br />
Algarismo<br />
Vejamos outros exemplos:<br />
1 9 9 8<br />
• 75.325<br />
Posição do Algarismo 4 3 2 1 0<br />
Algarismo 7 5 3 2 5<br />
• 103<br />
Posição do Algarismo 2 1 0<br />
Algarismo 1 0 3<br />
• 34<br />
Posição do Algarismo 1 0<br />
Algarismo 3 4<br />
Até o momento, só localizamos o número da posição de cada algarismo. Para encontrarmos o valor posicional, é<br />
necessário realizar a seguinte regra:<br />
Vp = vr * base p<br />
44
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
Ou seja, o valor real é multiplicado pela base do número, que é elevada pela posição do algarismo. Esta regra irá<br />
resultar no valor posicional. Para que fique mais claro, atente para a fórmula que segue:<br />
Exemplo:<br />
vp = valor posicional<br />
vr = valor real<br />
p = posição do algarismo no número<br />
8 x 100 =<br />
9 x 10<br />
8 x 1 = 8<br />
1 =<br />
9 x 10<br />
9 x 10 = 90<br />
2 = 9 x 100 = 900<br />
1 x 103 = 1 x 1000 = 1000<br />
Neste caso, estamos usando o sistema decimal como base de saída e de chegada. Observe que os algarismos foram<br />
multiplicados pela base 10, e a base foi elevada <strong>à</strong> posição do algarismo.<br />
OBS: Todo e qualquer número elevado <strong>à</strong> potência zero será sempre igual 1.<br />
Agora temos o valor posicional de cada algarismo do número. São eles:<br />
8, 90, 900, 1000<br />
O somatório dos valores posicionais é que indicará o valor numérico em um sistema de numeração.<br />
8 + 90 + 900 + 1000 = 1.998<br />
Podemos, então, observar que o valor numérico de 1.998 é 1.998. Isto se dá pelo fato de estarmos fazendo o cálculo<br />
de valores posicionais da base 10 para a própria base 10.<br />
Agora, vamos enxergar como o cálculo do valor numérico nos ajudará a fazermos uma conversão de uma base para<br />
a outra.<br />
Observe o exemplo abaixo. Agora, temos o número 374 que está na base 8 (um número do sistema octal).<br />
• 3 7 4 ) 8<br />
Posição do Algarismo<br />
2 1 0<br />
Algarismo<br />
3 7 4<br />
4 x 80 = 4 x 1 = 4<br />
7 x 81 = 7 x 8 = 56<br />
3 x 82 = 3 x 64 = 192<br />
Agora:<br />
4 + 56 + 192 = 252<br />
Então, o número 374 tem como somatório de seus valores posicionais o valor numérico de 252. Logo, o número 374<br />
convertido do sistema octal para o sistema decimal é 252.<br />
• 0 1 1 0 0 0 0 1 ) 2<br />
1 x 20 = 1 x 1 = 1<br />
0 x 21 = 0 x 2 = 0<br />
0 x 22<br />
0 x 23<br />
= 0 x 4<br />
= 0 x 8<br />
= 0<br />
= 0<br />
Em que:<br />
0 x 24<br />
1 x 25<br />
= 0 x 16<br />
= 1 x 32<br />
= 0<br />
= 32<br />
1+0+0+0+0+32+64+0 = 97<br />
1 x 26 = 1 x 64 = 64<br />
0 x 27 = 0 x 128 = 0<br />
Assim sendo, o valor numérico de 01100001 (base 2) é 97 na base 10, isto é,<br />
01100001) = 97) 2 10<br />
45
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Vamos agora conhecer cada uma das conversões.<br />
As conversões de bases se dividem em grupos de regras. Cada regra abrange algumas conversões, como segue:<br />
• Converter um número do sistema binário, octal ou hexadecimal para o sistema decimal;<br />
2<br />
8 → 10<br />
16<br />
• Converter um número do sistema decimal para o sistema binário, octal ou hexadecimal;<br />
Exemplificaremos cada uma delas a seguir.<br />
5.1 Sistema decimal para binário (10 → 2)<br />
2<br />
10 → 8<br />
16<br />
Já sabemos que o sistema decimal é representado pelos dígitos 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9, e que o sistema binário é<br />
representado pelos dígitos 0 e 1.<br />
Como convertê-los? Parece difícil, mas é mais simples do que possamos imaginar.<br />
Vejamos os exemplos dos números 357 e 525.<br />
Ambos fazem parte do sistema decimal e, para convertê-los para o sistema binário, basta apenas dividi-los pela base<br />
2, ou seja, dividi-los sucessivas vezes por 2. Os restos que forem sendo encontrados das divisões darão como resultado o<br />
número binário.<br />
Este resultado deve ser lido da direita para a esquerda, ao contrário do que o usual. Exemplo:<br />
a) 357) → ) 10 2<br />
357 2<br />
1 178 2<br />
0 89 2<br />
1 44 2<br />
0 22 2<br />
0 11 2<br />
1 5 2<br />
1 2 2<br />
0 1<br />
Faz-se a leitura de todos os restos da direita para a esquerda.<br />
Resposta: 357) 10 = 101100101) 2<br />
b) 525) → ) 10 2<br />
525<br />
1<br />
2<br />
262<br />
0<br />
2<br />
131<br />
1<br />
2<br />
65<br />
1<br />
2<br />
32<br />
0<br />
2<br />
16<br />
0<br />
2<br />
8<br />
0<br />
2<br />
4<br />
0<br />
2<br />
2<br />
0<br />
2<br />
1<br />
Faz-se a leitura de todos os restos da direita para a esquerda.<br />
Resposta: 525) = 1000001101) 10 2<br />
46
5.2 Sistema binário para decimal (2 → 10)<br />
47<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
A conversão do sistema binário para o decimal é um pouco mais trabalhosa, no entanto, simples de calcular, pois o<br />
método utilizado é o mesmo aplicado para calcular o valor numérico.<br />
Usaremos o exemplo do número binário 101110011) 2 .<br />
Para convertê-lo para decimal, é necessário, em primeiro lugar, descobrir o valor da posição de cada dígito do número.<br />
Veja o exemplo:<br />
Posição do<br />
Algarismo<br />
8 7 6 5 4 3 2 1 0<br />
Algarismo 1 0 1 1 1 0 0 1 1<br />
A segunda etapa consiste em multiplicar o número binário pela base 2 (base que se quer chegar), e elevar a base <strong>à</strong><br />
potência do número da posição.<br />
101110011) 2<br />
1 x 20 =1 x 1 = 1<br />
1 x 2<br />
Em que:<br />
1+2+0+0+16+32+64+0+256 = 371<br />
1 =1 x 2 = 2<br />
0 x 22 0 x 2<br />
=0 x 4 = 0<br />
3 =0 x 8 = 0<br />
1 x 24 =1 x 16 = 16<br />
1 x 25 1 x 2<br />
=1 x 32 = 32<br />
6 =1 x 64 = 64<br />
0 x 27 =0 x 128 = 0<br />
1 x 28 =1 x 256 = 256<br />
Então o número binário 101110011) 2 tem como somatório de seus valores posicionais o valor numérico de 371)10.<br />
Logo, o número binário 101110011) 2 é igual ao número decimal 371)10.<br />
5.3 Sistema decimal para octal (10 → 8)<br />
O sistema octal é representado pelos números (0,1,2,3,4,5,6,7).<br />
A conversão da base decimal para a base octal é semelhante <strong>à</strong> conversão da base decimal para a binária, em que um<br />
determinado número deverá ser dividido sucessivamente por 8, sendo os respectivos restos da divisão o número octal.<br />
Este resultado é lido da direita para a esquerda, do mesmo modo como se lê o número binário. Veja o exemplo:<br />
a) 589) 10 → ) 8<br />
Resposta: 589) 10 = 115) 8<br />
b) 975) 10 → ) 8<br />
Resposta: 975) 10 = 1717) 8<br />
589 8<br />
5 73 8<br />
1 9 8<br />
1 1<br />
Faz-se a leitura dos restos da<br />
direita para a esquerda.<br />
975 8<br />
7 121 8<br />
1 15 8<br />
7 1<br />
Faz-se a leitura dos restos da direita<br />
para a esquerda.
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
5.4 Sistema octal para decimal (8 → 10)<br />
A conversão do sistema octal para o sistema decimal é feita utilizando-se a mesma regra para converter o sistema<br />
binário em sistema decimal. Relembrando o método para conversão, temos que descobrir o valor da posição de cada dígito<br />
do número e dar seqüência aos demais passos, a saber:<br />
Dado o número octal 1717) 8 .<br />
Temos de achar o valor da posição de cada um de seus dígitos:<br />
Posição do Algarismo 3 2 1 0<br />
Algarismo 1 7 1 7<br />
A segunda etapa consiste em multiplicar o número octal pela base 8 e elevar a base 8 <strong>à</strong> potência da posição de cada<br />
dígito. Como já observado anteriormente.<br />
1717) 8 → ) 10<br />
7 x 80 = 7 x 1 = 7<br />
1 x 81 = 1 x 8 = 8<br />
7 x 82 = 7 x 64 = 448<br />
1 x 83 = 1 x 512 = 512<br />
Em que:<br />
7+8+448+512 = 975<br />
Então, o número octal 1717) 8 tem como somatório de seus valores posicionais o valor numérico de 975) 10 . Portanto,<br />
o número octal 1717 é igual ao número decimal 975.<br />
5.5 Sistema decimal para hexadecimal (10 → 16)<br />
A conversão de um número da base decimal para a base hexadecimal, funciona dividindo este número sucessivas<br />
vezes por 16, sendo os respectivos restos da divisão o número hexadecimal encontrado. O resultado em hexadecimal será a<br />
junção dos restos de cada divisão, que deverão ser lidos da direita para a esquerda.<br />
No entanto, é preciso estar atento, porque o sistema hexadecimal disponibiliza, além de números, letras também. Em<br />
algum momento poderá aparecer como resto de uma divisão algum valor que não faça parte do sistema hexadecimal. Isto<br />
porque qualquer cálculo é feito pelo sistema decimal. E significa que, neste caso, este valor em decimal deverá ser substituído<br />
por uma letra correspondente ao hexadecimal. A tabela ASCII nos possibilita esta visualização:<br />
Decimal Hexadecimal<br />
10 A<br />
11 B<br />
12 C<br />
13 D<br />
14 E<br />
15 F<br />
Se algum desses números decimais acima forem encontrados como resto de alguma divisão, o mesmo deverá ser<br />
substituído pelo seu correspondente em hexadecimal, que é o sistema da conversão que queremos fazer.<br />
Os exemplos que seguem ilustram os casos em que uma letra deve tomar o lugar do valor absoluto de um número<br />
encontrado em decimal.<br />
48
a) 2261) 10 → ) 16<br />
2261 16<br />
5 141 16<br />
D 8<br />
Faz-se a leitura dos restos da<br />
direita para a esquerda.<br />
Resposta: 2258) 10 = 8D5) 16<br />
5.6 Sistema hexadecimal para decimal (16 → 10)<br />
49<br />
b) 6918) 10 → ) 16<br />
6918 16<br />
6 432 16<br />
0 27 16<br />
B 1<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
Faz-se a leitura dos restos da direita para<br />
a esquerda.<br />
Resposta: 6918) 10 = 1B06) 16<br />
A conversão do sistema hexadecimal para o sistema decimal é realizada fazendo-se as multiplicações sucessivas pela<br />
base 16, e descobrindo o valor da posição de cada dígito do número hexadecimal dado. Vamos ao exemplo:<br />
Dado o número hexadecimal 61) . 16<br />
Temos de achar o valor da posição de cada um de seus dígitos:<br />
Posição do Algarismo 1 0<br />
Algarismo 6 1<br />
Na segunda etapa, temos que multiplicar o número hexadecimal pela base 16, elevando essa base <strong>à</strong> potência da<br />
posição de cada dígito.<br />
61) 16 → ) 10<br />
1 x 160 = 1 x 1 = 1 Em que:<br />
6 x 161 = 6 x 16 = 96 1+96 = 97<br />
Então, o número hexadecimal 61) tem como somatório de seus valores posicionais o valor numérico 97) . Portanto,<br />
8 10<br />
o número hexadecimal 61 é igual ao número decimal 97.<br />
Vamos a um outro exemplo. O que acontece se tivermos que converter o número hexadecimal C32?<br />
O procedimento inicial é o mesmo. O número C32) é composto de três algarismos: C, 3 e 2. Cada um deles terá sua<br />
16<br />
posição dentro do número. A saber:<br />
Posição do Algarismo 2 1 0<br />
Algarismo C 3 2<br />
Entretanto, na segunda etapa desta conversão, temos que multiplicar cada dígito do número pela base 16, e elevar essa<br />
base <strong>à</strong> potência da posição. Como faremos para multiplicar a letra C?<br />
O enigma pode ser resolvido se lembrarmos que cada letra do sistema hexadecimal na verdade é um correspondente<br />
de algum número decimal. Quando uma letra aparecer dentro de um número hexadecimal, esta deverá ser trocada pelo seu<br />
correspondente em decimal para se fazer as multiplicações. Vamos ver como isso fica no nosso exemplo.<br />
C32) → ) 16 10<br />
C x 160 = 12 x 160 = 12 x 1 = 12<br />
3 x 161 = 3 x 16 = 48<br />
2 x 162 = 2 x 256 = 512<br />
Em que:<br />
12+48+512 = 572<br />
Logo, o número hexadecimal C32) 16 tem como somatório de seus valores posicionais o valor numérico 572) 10 .<br />
Portanto, o número hexadecimal C32 é igual ao número decimal 572.
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
6 SOFTWARE<br />
Um computador é uma máquina digital capaz de solucionar problemas através da execução de seqüências de instruções<br />
que lhe são fornecidas. Denomina-se programa (software) essa seqüência de instruções que descreve como executar uma<br />
determinada tarefa.<br />
Juntamente com a evolução da informática, um outro elemento teve um grande avanço: o desenvolvimento de<br />
vários programas (Softwares).<br />
De qualquer forma, ele tem como principal característica instruir a máquina a executar alguma tarefa.<br />
6.1 Tipos de softwares<br />
Existe atualmente uma gama muito extensa de softwares. São colocados aqui os mais comuns no cotidiano das empresas,<br />
sem considerar variações de topologias em segmentos de mercado. Vejamos alguns exemplos:<br />
6.1.1 Software de sistema operacional (SO)<br />
6.1.1.1 Algumas funções do sistema operacional<br />
O Sistema Operacional exerce um papel vital para o computador. Ele<br />
é responsável pelo gerenciamento, funcionamento e execução de todos os<br />
programas; sem ele o computador não funciona.<br />
Sistema Operacional é um Software que se encontra na categoria dos<br />
programas de sistema; ele é o mais importante entre todos.<br />
Grande parte da facilidade de uso do computador está relacionada com o<br />
sistema operacional. É ele que recebe os comandos do usuário. Por exemplo,<br />
quando você deseja executar um programa, copiar um arquivo ou trabalhar<br />
com dois programas ao mesmo tempo na tela, cabe ao sistema operacional<br />
disponibilizar esses recursos de forma mais fácil possível.<br />
• Localizar programas dentro das unidades de discos;<br />
• Leitura e gravação de arquivos (de qualquer software aplicativo);<br />
• Interação com periféricos: como por exemplo, da impressora, pois será determinada a saída de informações como<br />
resultado no papel;<br />
• Regras de utilização de caracteres para gravar estes arquivos;<br />
• Interação com a BIOS, para transferência de arquivos da RAM;<br />
• Decisão de utilização da memória RAM;<br />
• Responsável direto pela aparência dos demais aplicativos, etc.<br />
OBS: O Sistema Operacional está diretamente relacionado <strong>à</strong> evolução das CPUs, pois a medida que o processador evolui,<br />
temos de tirar proveito deste avanço tecnológico. Cabe, portanto aos SOs oferecerem aos usuários todo o potencial de que se<br />
pode tirar proveito dos processadores.<br />
50
6.1.1.2 Tipos de sistemas operacionais<br />
51<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
Com o passar da evolução da informática e de seus processadores, pode-se perceber uma mudança nas características dos<br />
SOs. Estas mudanças determinam alterações importantes nas características de funcionamento desta principal categoria de<br />
software, como poderemos verificar:<br />
Aplicações específicas como redes, equipamentos hospitalares e trabalhos científicos, podem requerer Sistemas<br />
Operacionais especiais.<br />
• Sistema mono-usuário<br />
• Sistema multitarefa<br />
• Sistema multiusuário<br />
6.1.1.3 O MS-DOS (interface de caracteres)<br />
Sistema que serve somente a um único usuário, não podendo compartilhar recursos<br />
ou informações. Também tem a característica de executar uma tarefa de cada vez.<br />
Sistema que consegue executar mais de uma tarefa simultaneamente. Pode ser monousuário<br />
ou multiusuário.<br />
Sistema que consegue compartilhar recursos ou informações com mais de um<br />
usuário.<br />
Durante muitos anos, este foi o sistema operacional mais popular para PCs. Mesmo hoje, muitos ainda o utilizam, apesar<br />
de suas limitações. Em PCs mais antigos, com processadores lentos e de pouca memória, o DOS pode ser a única alternativa<br />
em termos de sistema operacional, já que os mais modernos exigem hardware mais poderoso.<br />
Responsável direto pelo que hoje é a Microsoft (poderio financeiro e grande difusão de seus produtos em mais de 90%<br />
dos PCs existentes). Sempre se caracterizou por ser um SO mono-usuário.<br />
O MS-DOS tem como principal característica ser um software que apresenta uma interface de “caracteres”, ou seja, para<br />
executar comandos é necessário digitá-los no “prompt”.<br />
O MS-DOS é rápido, porém temos de saber (decorar) boa parte de seus comandos e suas finalidades, além é claro de suas<br />
variações.<br />
OBS: Existem muitos comandos, porém nosso objetivo não será mostrar os comandos de cada programa, mas sim<br />
informar características e similaridades entre eles.<br />
6.1.1.4 O MS-WINDOWS<br />
É por meio da interface que o sistema operacional recebe comandos enviados pelo usuário. Os sistemas operacionais<br />
modernos utilizam interfaces gráficas para facilitar a interação do usuário. Assim, muitos comandos podem ser executados<br />
de forma visual. Nesse caso, copiar um arquivo para um disquete é uma tarefa bem simples. Em vez de digitar um extenso<br />
comando, basta arrastar o arquivo com o cursor do mouse e soltá-lo sobre o ícone do disquete. Para executar um programa,<br />
basta dar um duplo clique do mouse sobre o ícone que representa aquele programa, não sendo necessário lembrar o comando<br />
que o aciona.
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
• WINDOWS 3.1: Responsável pela popularização da interface gráfica em PCs. Na verdade, o Windows 3.1 roda<br />
sobre o Sistema Operacional MS-DOS, ou seja, o computador precisa ter o DOS instalado para poder usar o Windows 3.1.<br />
Normalmente, as pessoas referem-se <strong>à</strong> combinação DOS/Windows 3.1 somente como Windows 3.1.<br />
Normalmente, o que se afirma para Windows 3.1 aplica-se também ao windows 3.0 e ao Windows 3.11.<br />
• WINDOWS 95: Em 1995, o Windows tornou-se verdadeiramente um Sistema Operacional, funcionando sozinho sem<br />
a necessidade do MS-DOS. Foi quando o seu sucesso estourou. Apresenta uma série de vantagens, em termos de estabilidade<br />
e facilidade de uso, mas requer equipamento mais poderoso e um período de adaptação para os usuários acostumados com o<br />
Windows 3.1. O Windows 95 dispensa o DOS, rodando como um Sistema Operacional totalmente autônomo. Mesmo assim,<br />
o Windows 95 é capaz de simular o DOS permitindo a execução de programas feitos para ele.<br />
Embora possa rodar aplicativos desenvolvidos para o Windows 3.1, para proporcionar as vantagens de um sistema<br />
operacional, o Windows deve executar somente programas desenvolvidos para ele.<br />
Com a criação do Windows95 foram introduzidos novos conceitos e padrões, que uma vez aprendidos, com certas<br />
ressalvas, podem se usados em qualquer versão do Windows.<br />
O Windows95 foi desenvolvido, em parte, para remediar as deficiências do MS-DOS, tais como:<br />
• multitarefa,<br />
• aplicativos multi-usuário,<br />
• uso de máquinas conectadas em rede local, etc.<br />
Uma outra inovação aplicada pelo Windows95 foi usar o recurso de multitarefa, que apesar de estar disponível nos<br />
microcomputadores da época, não era usado devido a limitações do SO (DOS).<br />
O que um SO multitarefa faz é na verdade simular a execução simultânea de programas, ou seja, o SO divide o tempo<br />
de execução das rotinas de cada programa em uso de forma que “parece” que os programas estão sendo executados<br />
simultaneamente.<br />
• WINDOWS 98: O Windows 98 é o Sistema Operacional desenvolvido pela Microsoft, vindo substituir o seu<br />
antecessor, o Windows 95.<br />
Integrado com a versão 4 do Microsoft Internet Explorer, o Win98 tem tudo que você precisa para aproveitar<br />
plenamente as vantagens da Internet e das Intranets – recursos avançados de navegação, ferramentas para comunicação na<br />
52
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
Internet e tecnologias para automatizar a transmissão de informações na grande rede. A área de trabalho otimizada do Win98<br />
torna mais fácil do que nunca as tarefas diárias e o acesso <strong>à</strong> Internet.<br />
• O active desktop permite que você personalize seu espaço de trabalho com links, frames, imagens e controles<br />
dinâmicos.<br />
• Com a nova opção Modo Web, você tem a possibilidade de navegar pelo seu computador exatamente como em uma<br />
página da Web. Em uma janela semelhante a de um navegador, você se movimenta pelas pastas e unidades de discos da<br />
mesma forma que navega pelos sites da Web.<br />
• Use uma página da Web ou qualquer outro documento HTML com papel de parede da sua área de trabalho.<br />
• Melhores ferramentas multimídia – vídeo, áudio e mídia animada permitem a reprodução mais rápida e com qualidade<br />
mais elevada, além da utilização de serviços de difusão de dados.<br />
• Compatibilidade de hardware otimizada – o Win98 inclui centenas de novos drivers para impressoras, modems e<br />
outros dispositivos de hardware, facilitando ainda mais a instalação e a configuração do hardware do seu computador.<br />
• O Win98 oferece suporte a unidades de discos de DVD (Digital Video Disc), discos rígidos com maior capacidade e<br />
vários monitores.<br />
• WINDOWS MILLENNIUM: A Microsoft apresenta ao mercado brasileiro o sucessor do sistema operacional<br />
Windows 98, voltado para o mercado doméstico.<br />
A idéia com o Windows Millennium é reforçar a imagem de um produto divertido, com a adição de recursos<br />
multimídia. Os usuários poderão, por exemplo, editar, salvar e compartilhar vídeos domésticos através da ferramenta Movie<br />
Maker. A novidade conta também com o software de entretenimento Windows Media Player 7, que ajuda os usuários a<br />
selecionar faixas de áudio e viodeoclipes para downloads da Internet.<br />
Entre os novos recursos do Windows Me, que começou a ser vendido hoje (14/9/2000) em português e mais 14<br />
idiomas, está uma ferramenta que permite resgatar a configuração do sistema em caso de pane para uma data em que<br />
estava funcionando corretamente, além de download automático de atualizações importantes do Windows e melhoria dos<br />
recursos de multimídia. “Estamos trazendo um novo conceito para facilitar as tarefas domésticas, como editar vídeo, áudio<br />
ou jogar games em rede. Também aprimoramos os recursos de compatibilidade e conectividade do sistema, tornando-o mais<br />
estável”.<br />
Além da facilidade de restauração do sistema, o produto traz a nova versão do Microsoft Internet Explorer 5.5, um<br />
sistema de proteção de arquivos e um centro de ajuda e suporte, no qual os usuários podem enviar dúvidas diretamente aos<br />
profissionais da desenvolvedora.<br />
• WINDOWS XP: Com o Windows XP, a Microsoft apresenta duas edições para atender <strong>à</strong>s necessidades de computação<br />
em casa ou no trabalho. Projetado para usuários comerciais, o Windows XP Professional Edition oferece os mais altos níveis<br />
de extensibilidade e confiabilidade. Com a melhor plataforma para mídia digital, o Windows XP Home Edition é a melhor<br />
opção para usuários domésticos e para os que apreciam jogos.<br />
53
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Windows XP Home Edition:<br />
• O novo design facilita a execução eficiente de tarefas comuns.<br />
• Recursos de fotografia digital permitem obter, organizar e compartilhar foto.<br />
• Ferramenta de música completa para descobrir, fazer download, armazenar e reproduzir música digital da mais alta<br />
qualidade.<br />
• Tudo de que você precisa para criar, compartilhar e assistir a vídeos em seu PC.<br />
• Facilidade de compartilhamento e de rede doméstica (ponto a ponto).<br />
• A mais avançada ferramenta de comunicação para troca de mensagens instantâneas, conversas com voz ou vídeo e<br />
colaboração.<br />
• Ferramentas para a recuperação em caso de problemas ou obtenção de ajuda de especialistas.<br />
• O sistema operacional é mais confiável e seguro para manter o seu sistema em operação, etc.<br />
Windows XP Professional:<br />
• Todas as vantagens do Windows XP Home Edition e mais:<br />
• Maior segurança, incluindo a capacidade de criptografar pastas para proteger dados comerciais.<br />
• Suporte de primeira classe a dispositivos móveis para permitir o trabalho off-line ou acesso remoto ao seu<br />
computador.<br />
• Suporte interno a sistemas de multiprocessadores de alta performance.<br />
• Projetado para trabalhar com servidores Microsoft Windows e soluções de gerenciamento<br />
• Comunique-se de forma eficiente com outras pessoas em todo o mundo trabalhando em qualquer idioma, e muito<br />
mais.<br />
• WINDOWS NT: Trata-se de um Sistema Operacional destinado a aplicações<br />
profissionais como servidor de redes, aplicações científicas e de engenharia e outras que<br />
requeiram elevada estabilidade e segurança.<br />
54
• WINDOWS 2000: Baseado na tecnologia do Windows NT e em uma interface fácil<br />
de usar no estilo do Windows98, o Windows 2000 Professional contribui para aumentar a<br />
produtividade dos usuários de empresas.<br />
A integração dos recursos da Web e o amplo suporte a computadores móveis e<br />
dispositivos de hardware do Windows 2000 facilitam a conexão dos usuários de empresas<br />
<strong>à</strong> Internet em qualquer lugar e a qualquer momento. E sua sólida confiabilidade e melhoria<br />
da gerenciabilidade simplificam o gerenciamento dos desktops para os profissionais da<br />
informática.<br />
55<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
Os recursos corporativos embutidos no Windows 2000 Professional incluem uma interface do usuário simplificada, “Plug<br />
and Play” aprimorado, gerenciamento de energia e suporte a uma ampla variedade de dispositivos de hardware. É ainda mais<br />
confiável, seguro e fácil de gerenciar que o Windows NT Workstation, devido ao seu novo sistema de criptografia de arquivos<br />
e ferramentas de gerenciamento de aplicações.<br />
6.1.1.5 OS/2 WARP IBM: Fabricado pela IBM.<br />
6.1.1.6 MAC/OS:<br />
É um SO usado nos computadores Apple e Macintosh e<br />
seus clones. Foi o pioneiro na interface gráfica com usuário,<br />
popularizada posteriormente em PCs pelo Windows. Entre as<br />
características do Mac/OS, ele, além de ter uma interface gráfica<br />
amigável com o usuário, é também um sistema multitarefa, ou<br />
seja, executa muitas tarefas simultaneamente sem perder com<br />
isso performance.<br />
O Mac OS X apresenta uma nova e impressionante interface<br />
de usuário chamada Aqua, que faz com que trabalhar e jogar com<br />
o Mac seja ainda mais intuitivo para os novos usuários, ao mesmo<br />
tempo em que oferece poderosas ferramentas personalizáveis<br />
para os profissionais. Na base do Mac OS X está um núcleo de<br />
sistema operacional de qualidade industrial baseado em UNIX<br />
que proporciona desempenho e estabilidade sem precedentes.<br />
6.1.1.7 UNIX:<br />
Este SO tem muitas versões diferentes, fornecidas por vários fabricantes. Embora existam versões para PCs, é comumente<br />
usado em computadores mais poderosos.<br />
É um Sistema Operacional caracterizado por ser multiusuário e multitarefa. Sendo o único capaz de trabalhar<br />
computadores diferentes, ou seja, o MS-DOS só pode trabalhar com microprocessadores Intel ou clones, o Mac/OS somente<br />
trabalha com microprocessadores Motorola, enquanto o UNIX pode trabalhar com quaisquer deles.<br />
O UNIX é um dos mais antigos SO, a partir dele outros puderam ser lançados no mercado.<br />
Muitas das características da Internet foram moldadas pelo Unix.<br />
Entre muitas características desse SO, mais se destacam pontos positivos do que pontos negativos e, talvez por essa<br />
razão, ele seja um SO que a cada dia ganha mais adeptos, tanto em Universidades, quanto também em alguns CPDs.<br />
Empresas de diversos segmentos e tamanhos, além de diversos órgãos governamentais da Europa somente trabalham<br />
com essa plataforma.
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Entre seus pontos positivos destaca-se o fato de ter sido desenvolvido em Linguagem C, o que o torna de fácil leitura;<br />
possui uma interface uniforme com seus periféricos; é um SO multiusuário e multitarefa, adapta-se bem aos programas e a<br />
qualquer outro SO; é independente comercialmente e permite desenvolver a criação de novos comandos.<br />
Entre suas características, vale a pena ressaltar que trabalha baseado em linha de comando, assim como o MS-DOS.<br />
6.1.1.8 LINUX<br />
É uma sistema operacional Unix, multiusuário,<br />
multitarefa e multiprocessado, de livre distribuição,<br />
disponível para equipamentos x86 (Intel e compatíveis),<br />
Motorola 68K, Digital Alpha, Sparc, Mips e PowerPC.<br />
O núcleo do Linux não utiliza código<br />
proprietário de qualquer espécie, sendo a maior parte<br />
de seu desenvolvimento feito sob o projeto GNU da<br />
Free Software Foundation, o que torna obrigatória a<br />
distribuição do código fonte.<br />
Existem milhares de colaboradores pessoais,<br />
universidades, empresas de softwares e distribuidores<br />
ao redor do mundo trabalhando no seu desenvolvimento.<br />
Isso permite o contato direto com os desenvolvedores e<br />
a atualização ágil de softwares.<br />
Como o Linux e suas aplicações são<br />
desenvolvidos em diversos locais, diversas empresas<br />
especializaram-se em compilar, testar e suportar o<br />
Linux e diversos aplicativos, além de implementarem<br />
melhorias voltadas para o seu mercado de atuação,<br />
além de atuarem como elementos fomentadores da<br />
disseminação do sistema.<br />
Dessa forma surgiram distribuições como Conectiva, Debian, Slackware, Red Hat, Suse e outras, cada uma com as<br />
suas características próprias: maior número de aplicativos, maior facilidade de instalação, nível de atualização, etc.<br />
Até pouco tempo atrás encarado erroneamente como um “sistema operacional para hackers”, hoje o Linux vem ganhando<br />
mais aceitação como sistema desktop, oferecendo alternativas gráficas atraentes e intuitivas como o Gnome e o KDE, e<br />
aplicativos como o Word Perfect, StarOffice, OpenOffice e o GIMP.<br />
Já no lado servidor, seu lugar já está assegurado há um bom tempo. Por oferecer uma alternativa de baixo custo e boa<br />
performance, o Linux já está sendo amplamente utilizado como servidor de www, mail, arquivos, impressão e muito mais,<br />
tanto na Internet como nas intranets e redes corporativas.<br />
6.1.2 Softwares utilitários<br />
São programas desenvolvidos com aplicações definidas, que facilitam a operação do computador por parte do<br />
usuário.<br />
• Simuladores: Geradores de movimento (animação) ou geradores de som (sintetizadores), simuladores de<br />
equipamentos ou similares. Este tipo de software, geralmente é utilizado na elaboração de jogos ou no auxílio de tarefas que<br />
outros softwares não estão preparados para realizar.<br />
Ex.: Simuladores de vôo, de helicóptero, de submarino, de guerra, de impressoras e também projetos e produção por<br />
computador para engenharia, auxiliam na elaboração de projetos arquitetônicos, mecânicos, eletrônicos e geográficos em<br />
diversas escalas.<br />
56
57<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
Simulador de vôo Simulador de navio Animação<br />
Simulador arquitetônico Simulador engenharia máquinas<br />
... e muitos outros.<br />
Ferramentas Operacionais: Atuam junto ao Sistema Operacional, auxiliando na realização de algumas tarefas. Tem<br />
a função de auxiliar o usuário a corrigir problemas em discos, como compactar arquivos, ou verificar erros no disco,<br />
racionalizar espaços de arquivos, recuperar arquivos destruídos acidentalmente ou não, pesquisar ocorrências em arquivos,<br />
controlar diretórios e subdiretórios.<br />
Ex.:<br />
e muitos outros.<br />
Compactador Análise e correções Ferramentas de Sistema do Windows<br />
6.1.3 Softwares aplicativos<br />
São programas utilizados na automação das rotinas comerciais, industriais e científicas. É o conjunto de programas<br />
voltados para a solução de problemas do usuário, para tarefas específicas, ou seja, executam uma série de instruções<br />
comandadas pelo usuário. Estão divididos em dois grupos: aplicativos de uso específico e aplicativos de uso geral.<br />
6.1.3.1 Aplicativos de uso específico<br />
São aqueles que se destinam exclusivamente a um único tipo de aplicação. São desenvolvidos especialmente por<br />
empresas ou particulares. Cada programa é aplicado para resolver um problema ou para realizar uma determinada tarefa e<br />
nada mais. Não são adaptáveis e geralmente são exclusivos de quem solicitou, devido <strong>à</strong> particularidade a que se destina.<br />
Ex. Folha de Pagamento, Contabilidade, Contas a pagar, Agenda, Marcação de Consultas, etc., satisfazendo a um<br />
usuário ou empresa específica.
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
8.1.3.2 Aplicativos de uso geral<br />
São programas que podem ser utilizados em vários tipos de aplicações diferentes, tais como editores de texto,<br />
planilhas eletrônicas, editores gráficos, gerenciadores de banco de dados, etc., satisfazendo <strong>à</strong>s necessidades de vários<br />
usuários.<br />
O usuário pode comprar estes programas individualmente ou pode optar pela compra de um pacote integrado (vários<br />
programas em um só pacote). São softwares que realizam várias aplicações, permitindo comunicação entre seus módulos.<br />
Os mais conhecidos incluem: Editor de Textos, Planilha de Cálculo, Programa de Apresentação, Banco de Dados,<br />
etc.<br />
Vejamos alguns exemplos:<br />
(Editor Textos)<br />
(Planilha de Cálculo)<br />
(Gerenciador de Apresentação)<br />
(Banco de Dados)<br />
(Gerenciamento de Mail, agendamento,<br />
tarefas, observações, contatos)<br />
• Editor de Texto: O editor de texto permite que o usuário crie documentos de modo rápido e eficiente, como por<br />
exemplo cartas comerciais e pessoais, relatórios e manuais, informativos e panfletos, etiquetas de identificação, mala direta.<br />
O editor de textos permite que o usuário altere facilmente o texto de um documento, fornece recursos poderosos que ajudam<br />
58
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
na edição de um documento de forma eficiente, localizando e substituindo palavras, verificando ortografia, imagens, gráficos,<br />
objetos 3D e muito mais.<br />
• Planilhas Eletrônicas: Os programas de planilha ajudam a gerenciar, analisar e apresentar informações. As planilhas<br />
podem ser usadas para criação de gráficos, controlar finanças pessoais e relatórios financeiros. O usuário pode usar diversas<br />
fórmulas matemáticas para executar cálculos nos dados de uma planilha. A maioria das planilhas oferecem fórmulas prontas,<br />
chamadas de funções, que permitem executar cálculos sem digitar fórmulas longas e complexas. Ao alterar os dados de uma<br />
planilha, o usuário não precisa se preocupar em refazer os cálculos, a própria planilha refaz automaticamente os resultados.<br />
As planilhas permitem também a exibição dos dados em forma de gráficos e oferecem vários recursos para melhorar a<br />
aparência da apresentação dos dados.<br />
• Gerenciadores de Banco de Dados: Ajudam o usuário a gerenciar grandes quantidades de informações, agindo como<br />
assistentes pessoais do usuário. Os gerenciadores de banco de dados organizam, classificam, recuperam e comparam as<br />
informações armazenadas. A aplicações mais comuns dos gerenciadores de banco de dados são de armazenar dados, analisar<br />
dados, criar relatórios, criar etiquetas, cartas e envelopes.<br />
• Editoração Eletrônica: Os programas de editoração eletrônica ajudam o usuário na criação de documentos complexos,<br />
combinando texto e imagens na mesma página. O usuário pode usar um software de editoração eletrônica para criar<br />
informativos, panfletos, manuais, livros, folhetos, anúncios e revistas.<br />
• Gerenciadores de Apresentação: Software voltado para apresentações dos mais variados assuntos, muito usado como<br />
ferramenta na área comercial, pois facilita o intercâmbio de dados entre orador e a platéia.<br />
Substitui o uso de transparência para efetuar a apresentação, bastando ser conectado <strong>à</strong> maquina que disponha de um<br />
software Gerenciador de Apresentação, um datashow(equipamento que reproduz a imagem de um monitor numa parede, para<br />
um auditório).<br />
6.1.4 Linguagem de programação<br />
Uma linguagem de programação é um método padronizado para expressar instruções para um computador. É um<br />
conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para definir um programa de computador. Uma linguagem permite que um<br />
programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai atuar, como estes dados serão armazenados<br />
ou transmitidos e quais ações devem ser tomadas sob várias circunstâncias. O conjunto de palavras (tokens), compostos de<br />
acordo com essas regras, constituem o código fonte de um software. Esse código fonte é depois traduzido para código de<br />
máquina, que é executado pelo processador.<br />
Uma das principais metas das linguagens de programação é permitir que programadores tenham uma maior produtividade,<br />
permitindo expressar suas intenções mais facilmente do que quando comparado com a linguagem que um computador entende<br />
nativamente (código de máquina). Assim, linguagens de programação são projetadas para adotar uma sintaxe de nível mais<br />
alto, que pode ser mais facilmente entendida pelos programadores. Linguagens de programação são ferramentas importantes<br />
para que programadores e engenheiros de software possam escrever programas mais organizados e rapidamente.<br />
Linguagens de programação também tornam os programas menos dependentes de computadores ou ambientes<br />
computacionais específicos (propriedade chamada de portabilidade). Isto acontece porque programas escritos em linguagens<br />
de programação são traduzidos para o código de máquina do computador no qual será executado em vez de ser diretamente<br />
executado. Uma meta ambiciosa do Fortran, uma das primeiras linguagens de programação, era esta independência da<br />
máquina onde seria executada.<br />
Uma linguagem de programação pode ser convertida em código de máquina por compilação ou interpretação.<br />
Se o método utilizado traduz todo o texto do programa (também chamado de código), para só depois executar (ou rodar,<br />
como se diz no jargão da computação) o programa, então diz-se que o programa foi compilado e que o mecanismo utilizado<br />
para a tradução é um compilador (que por sua vez nada mais é do que um programa). A versão compilada do programa<br />
tipicamente é armazenada, de forma que o programa pode ser executado um número indefinido de vezes sem que seja<br />
necessária nova compilação, o que compensa o tempo gasto na compilação. Isso acontece com linguagens como Pascal e<br />
C(linguagem de programação).<br />
59
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Se o texto do programa é traduzido <strong>à</strong> medida em que vai sendo executado, como em Javascript, Python ou Perl, num processo<br />
de tradução de trechos seguidos de sua execução imediata, então diz-se que o programa foi interpretado e que o mecanismo<br />
utilizado para a tradução é um interpretador. Programas interpretados são geralmente mais lentos do que os compilados, mas<br />
são também geralmente mais flexíveis, já que podem interagir com o ambiente mais facilmente (freqüentemente linguagens<br />
interpretadas são também de scrpt).<br />
Embora haja essa distinção entre linguagens interpretadas e compiladas, as coisas nem sempre são tão simples. Há<br />
linguagens compiladas para um código de máquina de uma máquina virtual (sendo esta máquina virtual apenas mais um<br />
software, que emula a máquina virtual sendo executado em uma máquina real), como o Java e o Parrot. E também há outras<br />
formas de interpretar em que os códigos-fontes, ao invés de serem interpretados linha-a-linha, têm blocos “compilados” para<br />
a memória, de acordo com as necessidades, o que aumenta a performance dos programas quando os mesmos módulos são<br />
chamados várias vezes, técnica esta conhecida como Just in Time.<br />
Veja abaixo alguns exemplos de linguagens de programação (sem distinção de gerações):<br />
• ABC<br />
• ADA<br />
• ADVPL<br />
• ALGOL<br />
• ASP<br />
• ASP.NET<br />
• Assembly (ou Assembler)<br />
• Basic<br />
• C<br />
• C#<br />
• C++<br />
• Clipper<br />
• COBOL<br />
• Cold Fusion<br />
6.1.5 Vírus de computador<br />
Conceito de vírus<br />
• D<br />
• dBase<br />
• Delphi<br />
• Dynamic C<br />
• FORTRAN<br />
• Haskell<br />
• Java<br />
• Javascript<br />
• Joiner<br />
• Lisp<br />
• Logo<br />
• Lua<br />
• ML<br />
• Object Pascal<br />
• Pascal<br />
60<br />
• Perl<br />
• PHP<br />
• PL/1<br />
• Prolog<br />
• Python<br />
• RPG<br />
• Ruby<br />
• Smalltalk<br />
• SQL<br />
• Visual Basic<br />
• VBScript<br />
• Visual Basic for Applications<br />
Vírus de computador são programas formulados especialmente para gerar, de alguma forma, danos aos computadores.<br />
Eles são, inclusive, capazes de se autocopiar para outros programas ou modificarem suas estruturas a fim de não serem<br />
detectados pelos antivírus.<br />
O que são vírus?<br />
As primeiras referências sobre o que seria chamado de vírus de computador apareceram nos anos 40, em estudos de John<br />
von Neumann, que descrevem rotinas automáticas de auto-replicação de informações. Na década de 70, já existia também a<br />
idéia de que um programa seria capaz de infectar um computador. Contudo, o primeiro caso bem documentado de propagação<br />
de um vírus fora de controle (“in the wild”) ocorreu em outubro de 1987, quando um pequeno fragmento de código de<br />
máquina batizado de vírus Brain, apareceu em vários disquetes na Universidade do Dellaware.<br />
Os chamados vírus de computador possuem esse nome devido ao seu funcionamento, que lembra vagamente um vírus<br />
no contexto da medicina: eles são capazes de se reproduzirem anexando seu código de máquina a um hospedeiro (que pode<br />
ser um programa) da mesma maneira que um vírus faz com uma célula viva. Além disso, eles se propagam de programa<br />
para programa ou de computador para computador de maneira muito parecida a de um vírus de verdade. Curiosamente, essa
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
analogia é tão precisa que ajudou na compreensão de como esses vírus de computador funcionam e atacam, como também<br />
inspirou técnicas para combatê-los.<br />
Quem os cria?<br />
No início eram programadores que queriam demonstrar suas habilidades, não tinham o interesse em causar estragos. Eles<br />
são conhecidos por hackers. Atualmente estamos vivenciando o surgimento de criminosos virtuais, que furtam informações<br />
sigilosas - como números de cartões de crédito - de um computador desprotegido visando o lucro fácil.<br />
O que eles atacam?<br />
A) Disquetes:<br />
No computador o armazenamento de dados é feito por tecnologia magnética, em discos. Este armazenamento<br />
de dados é muito importante para o processamento, porque a memória RAM é perdida toda vez que o computador<br />
é desligado. Os disquetes são utilizados para guardar (salvar) e transportar os dados, os arquivos e programas<br />
processados.<br />
Fatores de Risco para o Disco e/ou seu Conteúdo: Discos rígidos e disquetes são dispositivos delicados e<br />
apresentam alta tecnologia mecânica e eletrônica. Os sintomas percebidos pelo usuário são pouco específicos devido<br />
<strong>à</strong> diversidade de falhas que surgem de maneiras semelhantes, seguem algumas situações comuns em que a perda de<br />
informação ocorre:<br />
• Apagamento ou alteração dos dados da partição pelo uso de algum programa específico;<br />
• Formatação acidental;<br />
• Apagamento involuntário de arquivo ou diretório;<br />
• Ataque de vírus;<br />
• Operação errônea de programa utilitário para discos;<br />
• Falha no sistema operacional;<br />
• Atuação indevida de programa;<br />
• Falta ou grande variação de energia elétrica;<br />
• Defeito no hardware do computador;<br />
• Deterioração dos campos magnéticos de dados ou de controle;<br />
• Não devem ser submetidos ao calor e umidade excessivos;<br />
• Agressão mecânica ou campo magnético externo que podem ser gerados por imã, alto-falante, head-phone, telefone,<br />
ferramenta e objetos ferrosos. Devido a princípio físico de que toda corrente elétrica gera campo magnético diretamente<br />
proporcional a sua intensidade, disquetes devem ser mantidos afastados de equipamentos elétricos ou eletrônicos,<br />
principalmente aqueles de consomem muita energia.<br />
Algumas tentativas de recuperar os dados por pessoas não especializadas terminam por comprometer e até mesmo<br />
inviabilizar o resgate das informações. Acredita-se que programas automáticos são capazes de resgatar confiavelmente as<br />
informações e até mesmo consertariam a desorganização do conteúdo do disco, muitas vezes resultando no efeito inverso.<br />
Dependendo do tipo e extensão do dano, o sucesso da recuperação atinge 100% de localização de arquivos com 100% de<br />
integridade.<br />
Evite deixar um disco flexível no computador quando desligá-lo. Na reinicialização, o computador tentará ler a unidade<br />
de disquete e é neste momento que o vírus de setor de inicialização pode infectar o disco rígido.<br />
Sempre proteja seus disquetes contra gravação depois de terminar de gravar neles.<br />
Que São Vírus de Setor de Inicialização (ou de Boot)? Os vírus do setor de inicialização são vírus que infectam o “setor<br />
de inicialização” de um disco rígido ou de um disquete. O que é um setor de inicialização? Quando um computador é iniciado,<br />
uma das primeiras coisas que ele precisa fazer é examinar uma parte especial do seu disco rígido (ou disquete se estiver<br />
na unidade de disquete) para ler informações ou códigos sobre como inicializar. Isto é o setor de inicialização. Quando a<br />
máquina é iniciada e lê este código especial, ela também carrega parte deste código na memória RAM.<br />
61
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Quando um vírus de setor de inicialização infecta o setor de inicialização da unidade, esta parte do código é substituída<br />
pelo vírus ou coexiste ele. Quando o computador infectado é inicializado, ele carrega não só o código normal limpo, mas<br />
também o código com vírus. Quando o vírus é carregado na memória, sempre que você tenta acessar um disquete na sua<br />
unidade de disquete, este vírus residente na memória verifica se o código está no disquete. Se estiver, nada acontece. Mas se o<br />
disquete ainda não estiver infectado, o vírus grava uma cópia dele mesmo nos setores de inicialização do disquete. Se alguém<br />
deixar este disquete na unidade de disquete na próxima vez em que o computador for inicializado, o vírus será carregado na<br />
memória e recomeçará o processo.<br />
Que acontecerá se você inicializar com um disquete infectado, mas a sua máquina não estiver infectada? Se você reiniciar<br />
um computador usando um disquete infectado, mas a própria máquina estiver limpa, quando este vírus é carregado na<br />
memória, ele verifica os setores de inicialização da unidade de disco rígido local para ver se existe uma cópia dele mesmo.<br />
Caso contrário, ele copiará a si próprio no setor de inicialização da unidade de disco rígido e infecta a máquina.<br />
Quais São os Riscos dos Vírus de Setor de Inicialização?<br />
Embora os vírus do setor de inicialização não estejam recebendo tanta atenção quanto os vírus de macro, eles ainda dão<br />
trabalho. Da mesma forma como você deve tratar toda arma como se estivesse carregada, trate todo disquete como se estivesse<br />
infectado. Como os vírus de setor de inicialização se espalham através de disquetes e CDs inicializáveis, todo disquete e CD<br />
deverá ser verificado quando <strong>à</strong> existência de vírus. Softwares compactados, discos de demos de fornecedores e software de<br />
teste não são exceções a esta regra. Já foram localizados vírus, até mesmo, em software comercializados no varejo.<br />
Além disso, tenha cuidado com discos utilizados no computador de casa ou no laboratório de informática da escola.<br />
É sempre possível que, nestes locais, a proteção antivírus tenha sido desativada e o disquete possa estar infectado. Se este<br />
disquete não for verificado, ele pode infectar o ambiente de trabalho também. Atualize as suas definições de vírus, pelo<br />
menos, uma vez por semana e ajuste o NAV para verificar todos os disquetes no acesso e ao desligar.<br />
B) Correio eletrônico<br />
Vírus carregados através de e-mail e outros tipos de códigos malintensionados<br />
são freqüentemente anexados a mensagens de e-mails.<br />
Antes de abrir um anexo, tenha certeza que sabe a origem do anexo. Não<br />
é o bastante que o e-mail tenha um endereço origem que você conheça.<br />
O vírus Melissa propagou-se precisamente, porque ele era originado<br />
de um endereço familiar. O código pode também ser distribuído por<br />
programas divertidos e sedutores. Muitos vírus recentes usam técnicas<br />
de engenharia social para se espalharem, tais como: W32/Sircam e<br />
W32/Goner.<br />
Nunca execute um programa a não ser que você saiba que ele<br />
foi feito por uma pessoa ou companhia de sua confiança. Não envie,<br />
também, programas de origem desconhecida para seus amigos ou<br />
colegas de trabalho simplesmente, porque eles são divertidos, eles<br />
podem conter um programa do tipo cavalo de Tróia.<br />
Não abra um anexo (“atachado”) de e-mail desconhecido:<br />
• Salve o arquivo para seu disco rígido;<br />
• Varra o arquivo usando um programa de antivírus;<br />
• Abra o arquivo;<br />
• Para proteção adicional, você pode desconectar seu computador<br />
da rede antes de abrir o arquivo.<br />
Seguindo essas instruções os riscos de envio de um código malicioso<br />
serão reduzidos, mas não eliminados.<br />
C) Compartilhamento de computadores<br />
Compartilhamentos desprotegidos do Windows podem ser explorados por intrusos como uma maneira de colocar<br />
ferramentas em um grande número de computadores baseados em Windows na Internet. Porque a segurança de sites na<br />
Internet é interdependente, um computador comprometido não cria problemas apenas para o proprietário do computador, mas<br />
é também uma ameaça para outros sites na Internet. O grande risco imediato para a comunidade Internet é o potencial grande<br />
número de computadores conectados <strong>à</strong> Internet com compartilhamentos Windows desprotegidos.<br />
Uma outra ameaça inclui códigos maliciosos e destrutivos, como vírus e vermes (worms), que utilizam com<br />
compartilhamentos Windows desprotegidos para se propagar. Há um grande potencial para o desenvolvimento e utilização<br />
62
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
de ferramentas de intrusão que se utilizem de compartilhamento do Windows como sua base de difusão.<br />
Tipos de vírus<br />
Os vírus de computador possuem definições próprias que identificam suas funções.<br />
• Os vírus de setor de inicialização (boot sector virus) afetam a área do disquete ou do disco rígido responsável pela<br />
partida do sistema. Toda vez que o computador é iniciado com um disco infectado, o vírus entra em ação;<br />
• Como o próprio nome diz, os vírus de arquivo (file virus) infectam arquivos de programas (.EXE ou .COM);<br />
• Os vírus epidêmicos (in the wild virus) estão literalmente <strong>à</strong> solta no seu ambiente (mundo cibernético), fora do<br />
controle de seus criadores;<br />
• Os vírus de macro (macro virus) são os tipos mais comuns. Macros do Microsoft Word e Excel podem executar, uma<br />
série de comandos automaticamente toda vez que um arquivo é aberto;<br />
• O vírus bimodal (multipartite virus) utiliza uma combinação de técnicas para se espalhar. A mais comum delas<br />
combina o processo de inicialização com vírus de arquivo;<br />
• O vírus mutante (polymorphic virus) muda de aparência a cada vez que se auto-replica, já que sua assinatura muda,<br />
muitas vezes aleatoriamente. Esse comportamento, na maioria das vezes, permite escapar de técnicas comuns de detecção por<br />
assinaturas. Os sistemas antivírus confiam em suas técnicas de heurística para identificar as pragas virtuais;<br />
• O vírus furtivo (stealth virus) utiliza alguns truques para se esconder de sistemas antivírus. Na maioria dos casos, esse<br />
tipo de vírus ataca o DOS;<br />
• Assinatura de vírus (virus signature) refere-se <strong>à</strong>s seqüências binárias (ou códigos de máquina) que formam a maioria<br />
dos vírus (com exceção dos mutantes). Essa seqüência padrão permite que um antivírus o detecte. Novos vírus contêm novas<br />
assinaturas, fato que explica, porque o usuário deve manter a lista de vírus de seus sistemas antivírus sempre atualizado.<br />
• Os cavalos de Tróia (trojan horses) não são exatamente um vírus, mas um programa que realiza intencionalmente<br />
uma tarefa diferente da esperada, além de ter que ser executado pelo usuário para entrar em ação. Sua relação com o mundo<br />
dos vírus é devida ao fato de alguns deles se propagarem como um vírus. Programas do tipo cavalo de Tróia são uma<br />
maneira comum de intrusos enganaram você, através da instalação de programas do tipo “backdoors” (porta dos fundos). Eles<br />
permitem que intrusos facilmente acessem seu computador sem seu conhecimento, mudando sua configuração de sistema, ou<br />
infectando seu computador com um vírus de computador;<br />
• O worm é um programa comum que se auto-replica em outros computadores - normalmente pela rede - sem a<br />
necessidade de estar ligado a um hospedeiro (um programa, por exemplo), como ocorre na definição clássica de vírus. Alguns<br />
tipos de worms costumam instalar-se no disco rígido, criando cópias até encher o disco, paralisando o sistema;<br />
• Vírus de laboratório (Zoo virus) existem normalmente confinados em centros de pesquisa, não se espalhando por<br />
outros ambientes.<br />
Cuidados na escolha do antivírus<br />
Um cuidado que todo o usuário deve ter é o de manter seu sistema antivírus sempre atualizado, já que, devido <strong>à</strong><br />
velocidade com que os novos vírus surgem, ferramentas desatualizadas podem ser incapazes de identificar novos agentes.<br />
Trata-se de um conceito importante, pois a função primordial de um utilitário desse tipo é detectar vírus, por mais óbvio que<br />
isso possa parecer. Porém, muitos usuários se sentem seguros apenas com o fato de saber que um antivírus está instalado.<br />
Mas se esse for incapaz de proteger o usuário dos vírus mais recentes, sua eficiência pode ser tão boa quanto a de um cartaz<br />
“Não Entre” pendurado numa porta sem tranca. Para nossa garantia é preciso ter um programa específico capaz de detectar<br />
e eliminar os vírus que possam entrar no computador. O problema pode ocorrer na hora de escolher um entre os programas<br />
antivírus existentes.<br />
As companhias que desenvolvem este tipo de software estão pesquisando constantemente para combater<br />
estas pragas eletrônicas. Por isso, há muitos programas desse tipo. Mas os bons, devem ter certas características<br />
que expomos aqui. Você deve prestar atenção nelas quando comprar um antivírus. Alguns antivírus oferecem<br />
uma proteção excelente, mas outros deixam a desejar. Há programas, por exemplo, que se limitam a informar<br />
se o computador esta infectado e, no máximo matam os vírus mais freqüentes. Outros só funcionam quando são<br />
executados, e não de maneira permanente. Leve em conta que os programas mais completos são os que incluem<br />
tudo o que listamos a seguir.<br />
• ALCANCE: Uma característica importante de um bom antivírus é a quantidade e a diversidade de<br />
tipos de vírus que ele é capaz de detectar. Há mais ou menos sete mil vírus conhecidos, além das suas<br />
múltiplas variações. Quanto mais vírus o programa reconheça e elimine, melhor.<br />
63
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
• ATUALIZAÇÕES: É muito importante que o antivírus aceite atualizações periódicas. Assim o seu<br />
computador estará protegido dos vírus mais recentes.<br />
• PROTEÇÃO PERMANENTE: Um bom antivírus deve ser capaz de atuar permanentemente. Com<br />
essa opção, o programa protege automaticamente o computador desde o momento que é ligado até ser<br />
desligado.<br />
• SERVIÇO TÉCNICO: Muitas empresas que fabricam antivírus tem um serviço técnico capaz de criar<br />
rapidamente antídotos para os vírus mais novos. Tenha a certeza de que os fabricantes de seu antivírus<br />
ofereça estes serviços.<br />
Para se manter protegido contra ações das pragas virtuais, o importante realmente é que se tenha um<br />
programa antivírus sempre atualizado. A grande maioria das opções disponíveis para estações de trabalho<br />
funciona de forma muito semelhante, com dois módulos principais: um para rastreamento sob demanda e um<br />
programa residente na memória que analisa qualquer programa e documento que é aberto, bloqueando-o quando<br />
estiver infectado. Praticamente todos os antivírus existentes no mercado detectam as mesmas pragas, pois, assim<br />
que elas são descobertas, são catalogadas quase simultaneamente nas listas de todos os desenvolvedores.<br />
Portanto, o desempenho de detecção pouco varia de uma solução para outra e um dos principais pontos<br />
que diferencia o antivírus é a forma como ele pode ser atualizado. Atualmente, a maneira mais eficiente para<br />
essa atualização é a automática on-line – o usuário não precisa tomar a iniciativa de ir até o site nem de executar<br />
qualquer programa. A atualização automática acontece sempre que o usuário se conecta <strong>à</strong> Internet; nos momentos<br />
em que há ociosidade de tráfego, o antivírus busca no site do fabricante as últimas vacinas.<br />
Programas Antivírus<br />
Existe uma variedade de softwares de antivírus que operam de muitas maneiras diferentes dependendo de como o<br />
fabricante resolveu aplicar seu software. O que eles têm em comum é que todos buscam por padrões nos arquivos ou na<br />
memória do seu computador que indica a possível presença de um vírus conhecido. Pacotes de antivírus sabem o que procurar<br />
através de seus perfis de vírus fornecido pelo fabricante.<br />
Seu programa antivírus deve ser rigoroso, preciso e veloz. Entre 200 e 300 vírus circulam no mundo por mês. Esses<br />
números vêm da WildList, uma lista mensal, reconhecida internacionalmente, de pragas que estão <strong>à</strong> solta. Os produtos da<br />
Symantec, da Kaspersky e da McAfee foram mais eficientes na tarefa de extermínio dos vírus, mas o Norton ganhou o Best<br />
Buy graças <strong>à</strong> interface intuitiva.<br />
Tão importantes quanto os tipos de praga que um antivírus é capaz de detectar são os locais onde eles vasculham. Seu<br />
protetor contra pestes virtuais, por exemplo, deve cavar arquivos compactados – até os arquivos .ZIP dentro de arquivos .ZIP.<br />
Também deve analisar anexos em e-mails. Onde encontrar uma infecção, o programa deve removê-la sem destruir arquivos<br />
valiosos.<br />
Atualizações<br />
Novos vírus são descobertos diariamente. A eficiência dos softwares antivírus depende de se ter os mais recentes perfis de<br />
vírus instalados no computador, para que o antivírus possa procurar por vírus recentemente descobertos, por isso é importante<br />
manter estes perfis atualizados.<br />
Muitos fabricantes de antivírus oferecem periodicamente pacotes de atualização com novas assinaturas de vírus para os<br />
produtos em seus sites na Internet, alguns de acesso livre, outros somente para usuários registrados.<br />
Curiosamente, atualizações do mecanismo de varredura são encaradas de modos diferentes de acordo com o fabricante.<br />
Alguns julgam que uma atualização é um “reparo” no sistema, logo deve ser gratuita, outros acham que se trata de uma<br />
implementação de recurso, logo deve ser de acesso restrito.<br />
Na maioria dos casos, empresas como Command Software, Computer Associates, Panda Software e Trend Micro<br />
oferecem atualizações de assinaturas de vírus gratuitamente durante toda a vida útil do produto.<br />
Entretanto, em alguns casos, quando uma nova versão do produto entra no mercado, o formato de seus arquivos de<br />
assinatura podem ser incompatíveis com as versões anteriores, obrigando o usuário a atualizar seu sistema.<br />
64
VIRUS DE COMPUTADOR: CUIDADOS<br />
65<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
O e-mail substituiu de longe o disquete na transmissão dos vírus de computador. Segundo pesquisa do Icsa Labs realizada<br />
com 300 empresas dos Estados Unidos com mais de 500 PCs, as infecções por arquivos anexados ao correio eletrônico<br />
chegam a 87% dos casos.<br />
Para se proteger dessas pragas virtuais, além de um bom antivírus (sempre atualizado!), é preciso ter bom senso e seguir<br />
alguns mandamentos para evitar a contaminação:<br />
1º MANDAMENTO<br />
Não abrirás arquivos anexos enviados por pessoas desconhecidas. Principalmente se a mensagem tratar de<br />
pornografia ou vantagens financeiras. Simplesmente apagarás a mensagem.<br />
2º MANDAMENTO<br />
Se não souberes do que se trata o anexo, não o abra. Mesmo que o e-mail seja de uma pessoa conhecida.<br />
3º MANDAMENTO<br />
Assunto e remetente também ajudam a identificar vírus. Se chegar um e-mail de alguém famoso ou com um título<br />
engraçado, cuidado: vírus <strong>à</strong> vista. (Lembra que o remetente do vírus Branca de Neve Pornô é o Hahaha!). Atentarás também<br />
para os e-mails sem remetente ou sem assunto. Os vermes modernos podem atacar-te ao abrir uma mensagem, sem que abras<br />
um anexo.<br />
4º MANDAMENTO<br />
Deletarás as correntes e e-mails indesejados (spam). Não encaminharás nem responderás a nenhum desses e-mails ao<br />
pedir que um spammer tire teu endereço da lista, tu só fazes confirmar teu endereço para ele.<br />
5º MANDAMENTO<br />
Atualizarás sempre seu antivírus. Cerca de 200 novos vírus são descobertos todo mês.<br />
6º MANDAMENTO<br />
Farás backup de todos os seus arquivos, e manterás os discos atualizados para não perder informações. Assim, há como<br />
recuperar os dados caso um desastre aconteça. Se não podes (ou não queres) investir em um gravador de CDs, aproveita a<br />
queda do preço dos disquetes... :-)<br />
7º MANDAMENTO<br />
Só farás downloads de sites confiáveis. Caso seja necessário baixá-lo, gravarás o arquivo em um disquete e, então,<br />
passarás o antivírus.<br />
8º MANDAMENTO<br />
NUNCA abrirás arquivos anexos que tenham as extensões PIF ou VBS, e terás precaução redobrada com os EXE ou<br />
COM. Esses arquivos são, na verdade, rotinas que descarregam o vírus em teu computador. Apagarás o e-mail imediatamente,<br />
mesmo que o anexo tenha outra extensão (por exemplo: nome.jpg.pif).<br />
9º MANDAMENTO<br />
Assim que receberes um e-mail que pareça infectado, procura avisar os remetentes dos e-mails imediatamente anteriores,<br />
para que eles chequem seus sistemas e parem de ficar enviando essas bombas virtuais!<br />
10º MANDAMENTO<br />
Bom senso tem atualização mais rápida que antivírus. Precaução: apagarás as mensagens estranhas e não deixarás a<br />
curiosidade te vencer. Basta pensar no trabalho que dará recuperar arquivos, perder outros, redigitar textos, formatar o disco<br />
rígido...
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
Exemplos de Softwares Antivírus:<br />
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7 BIBLIOGRAFIA<br />
67<br />
<strong>Introdução</strong> <strong>à</strong> <strong>Informática</strong><br />
BIZZATO, Carlos EduardoN.; BIANCHI, Luiz - <strong>Informática</strong> Básica: Passo a passo, Conciso e<br />
objetivos, Florianopolis: Visual Books, 1998.<br />
NASCIMENTO, Angela J. - <strong>Introdução</strong> a Informatica. SP. : Mc Graw, Hill, 1990
<strong>Escola</strong> <strong>Alcides</strong> <strong>Maya</strong> - Primeiro Módulo<br />
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