INFOMED Informativo da Medição do ATP-C - Neftemer

3. Professor Étalon: Para entender os fatores de correção dos volumes óleo...
Parte 1: De olho aberto no Fator de
Calibração:
O petróleo produzido nas unidades, após
passar pelos medidores instalados nas
estações de medição (EMED´s) sofrem
correções nos volumes informados para
transformar em condições padrão (20 º C e 101,325 kPa)
necessárias para comercialização e pagamento de
tributos, como os royalties. Através da aplicação dos
fatores de correção, tais como temperatura, pressão,
calibração, encolhimento e retirada de BS&W, é que
chegaremos aos volumes líquidos corrigidos que serão
informados como produção oficial.
No nosso tópico de hoje explanaremos sobre o fator de
calibração (FC), também conhecido como fator do medidor
(FM) ou ainda meter factor (MF). Ele é obtido por
comparação direta do medidor em uso junto a outro
medidor dito padrão de referência ou master. A calibração
dos medidores padrões de referência, por sua vez, é feita
contra provadores ou tanque aferidor nos laboratórios
acreditados ao INMETRO. O medidor padrão, agora
calibrado, fica com a tarefa de calibrar os medidores que
estão nas plataformas, através dos arranjos das corridas
de calibração. Essas corridas consistem na realização de
três testes sucessivos, nos quais a diferença máxima entre
os fatores de calibração, calculados, sejam menores que
0,05% para sistemas fiscais e 0,4% para sistemas de
apropriação de petróleo.Outro critério que deve ser
analisado é a diferença entre o fator de calibração gerado
e o anterior, não devendo essa diferença ser maior que
0,25%, caso contrário assume-se uma falha presumida no
medidor e deve ser notificado à equipe de medição para
tomada de ações. Ao lado temos um exemplo de relatório
de calibração com a identificação dos critérios que devem
ser observados para análise.
4. Notícias: Regulamento Técnico de Medição
Acontece em 07 e 08 de junho de 2010 as audiências
públicas para a nova versão do Regulamento Técnico de
Medição ANP/INMETRO. A Petrobras enviará seus
representantes para discutir essa nova diretriz na medição
de óleo e gás natural no Brasil.
Para saber mais: http://www.anp.gov.br
Acessar em: Audiências Públicas/ Em andamento / nº 12/2010
Aviso de Audiência Pública / Minuta de Revisão do RTM.
5. Desafio da Medição...
Descubra qual princípio de medição de cada representação:
INFOMED
Informativo da
Medição do ATP-C
UN-BC / ATP-C / EE – Medição
Gerente Setorial:
Ricardo Pereira de Morais (CLG4)
Equipe de Medição do ATP-C:
B- Errata: Segundo o VIM o termo correto é repetitividade e não
repetibilidade.Os próximos certificados já virão com o termo correto.
Certificado de rodada de calibração
Três rodadas consecutivas
*
Diferença entre o MF novo e o anterior
6. Teste de Medidor Multifásico em PPM-1
No mês de maio foi testado junto aos poços PM-50 e
PM-11 o medidor multifásico Neftemer, apresentando
resultados satisfatórios. O medidor mostrou-se capaz de
medir simultaneamente as vazões de gás, óleo e BS&W.
Após análises no Núcleo de Testes da Petrobras (NUEX)
em Aracajú será emitido relatório
com os resultados encontrados e
as conclusões finais.
O medidor ganhou destaque
dentro do ATP-C, por tratar-se do
primeiro equipamento de medição
de superfície à possuir uma fonte
radioativa, todavia após a
intervenção das equipes de
medição (Cenpes, ATP-C/EE,
ENGP/EE) e do SMS com
palestras de conscientização, toda a força de trabalho
mostrou-se receptiva aos testes planejados. A equipe de
operadores demonstrou confiança na perfomance do
medidor na tarefa de monitoração dos poços e tem
grandes expectativas de que medidores multifásicos os
auxiliará, num breve futuro, no ajuste de parâmetros
imprescindíveis para manter e até incrementar a produção
dos poços da unidade.
Resposta do Desafio: a) placa orificio b) deslocamento positivo c) ultrasônico
Adilcimara da Silva Gomes (R1BE)
Bianca Ferreira Pessanha (MGPC)
Daniel de Holanda Tomaz (V7JF)
Daniel Vasconcelos Rabelo (URD1)
Helmitom Aparecido da Silva (CSNN)
Hildebrando de Pinho Filho (VM36)
Messias Carvalho Filho (VMA0)
EDIÇÂO 06 – MAIO DE 2010