jornada de interoperabilidade logística - Ministério da Defesa..
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JORNADA DE<br />
INTEROPERABILIDADE LOGÍSTICA<br />
INTEROPERABILIDADE<br />
Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> forças militares nacionais ou alia<strong>da</strong>s operarem, efetivamente, <strong>de</strong> acordo com a<br />
estrutura <strong>de</strong> comando estabeleci<strong>da</strong>, na execução <strong>de</strong> uma missão <strong>de</strong> natureza estratégica ou tática,<br />
<strong>de</strong> combate ou <strong>logística</strong>, em a<strong>de</strong>stramento ou instrução.<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> interoperabili<strong>da</strong><strong>de</strong> busca otimizar o emprego dos recursos humanos e<br />
materiais, assim como aprimorar a doutrina <strong>de</strong> emprego <strong>da</strong>s Forças Arma<strong>da</strong>s.<br />
A consecução <strong>de</strong> um alto grau <strong>de</strong> interoperabili<strong>da</strong><strong>de</strong> está liga<strong>da</strong> diretamente ao maior ou menor<br />
nível <strong>de</strong> padronização <strong>de</strong> doutrina, procedimentos, documentação e <strong>de</strong> material <strong>da</strong>s Forças<br />
Arma<strong>da</strong>s.<br />
São os seguintes níveis <strong>de</strong> padronização: compatibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, intercambiali<strong>da</strong><strong>de</strong> e comuniali<strong>da</strong><strong>de</strong>.
JORNADA DE<br />
INTEROPERABILIDADE LOGÍSTICA<br />
INTEROPERABILIDADE<br />
COMPATIBILIDADE - Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sistemas, objetos, produtos, processos ou serviços <strong>de</strong><br />
serem conciliáveis ou harmonizáveis no seu funcionamento, quando operando com <strong>da</strong>dos ou<br />
instruções originalmente prepara<strong>da</strong>s para outros.<br />
INTERCAMBIABILIDADE – Nível em que as partes do conjunto utilizam produtos, processos<br />
ou serviços que, embora não sendo iguais, possam ser utilizados em substituição uns aos<br />
outros, preenchendo os mesmos requisitos e garantindo o mesmo grau <strong>de</strong> operacionali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
COMUNALIDADE – De acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte, num<br />
processo <strong>de</strong> padronização, significa um nível em que as partes do conjunto utilizam a mesma<br />
doutrina, os mesmos procedimentos e os mesmos equipamentos. O mesmo que<br />
EQUABILIDADE.
JORNADA DE<br />
INTEROPERABILIDADE LOGÍSTICA<br />
ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA<br />
LOGÍSTICA<br />
Acelerar o processo <strong>de</strong> integração entre as<br />
forças, especialmente nos campos <strong>da</strong><br />
tecnologia industrial básica, <strong>da</strong> <strong>logística</strong> e<br />
mobilização, do comando e controle e <strong>da</strong>s<br />
operações conjuntas
JORNADA DE<br />
INTEROPERABILIDADE LOGÍSTICA<br />
DEFINIÇÃO<br />
LOGÍSTICA MILITAR (MANUAL)<br />
É o conjunto <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s relativas à<br />
previsão e a provisão dos recursos e serviços<br />
necessários à execução <strong>da</strong>s missões <strong>da</strong>s<br />
Forças Arma<strong>da</strong>s
VICE-ALMIRANTE GASTÃO MOTTA<br />
O Vice-Almirante Gastão Motta, filho <strong>de</strong> Primo Tavares <strong>da</strong> Motta e <strong>de</strong> Malvina Motta, nasceu a 14 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1897.<br />
Durante a sua vi<strong>da</strong> militar, embarcou em 15 navios, realizando comissões <strong>de</strong> manobra, <strong>de</strong> hidrografia, <strong>de</strong> representação, <strong>de</strong><br />
instrução e <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> guerra.<br />
Em terra, distinguiu-se pelos relevantes serviços prestados em diversos estabelecimentos como o Arsenal <strong>de</strong> Marinha<br />
do Rio <strong>de</strong> Janeiro, a Escola Naval, o Corpo <strong>de</strong> Fuzileiros Navais e a Diretoria-Geral <strong>de</strong> Intendência <strong>da</strong> Marinha.<br />
Ao retornar <strong>de</strong> uma missão nos EUA, o seu relatório <strong>da</strong> missão originou a reformulação <strong>de</strong> todo o Serviço <strong>de</strong> Intendência na<br />
Marinha.<br />
O Almirante Gastão Motta faleceu em 21 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1954, sendo lembrado até hoje pelo seu espírito empreen<strong>de</strong>dor, a<br />
sua tenaci<strong>da</strong><strong>de</strong> e o seu <strong>de</strong>sprendimento na consecução <strong>da</strong> missão.<br />
Pela sua atuação e a projeção que conferiu à Intendência <strong>da</strong> Marinha, em 13 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2003, o Almirante Gastão<br />
Motta foi instituído como Patrono do Corpo <strong>de</strong> Inten<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> Marinha.
MARECHAL CARLOS MACHADO BITENCOURT<br />
Nascido a 12 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1840, em Porto Alegre, filho do briga<strong>de</strong>iro Jacinto Machado Bitencourt e <strong>de</strong> D. Ana Maurícia <strong>da</strong> Silva<br />
Bitencourt, o patrono do Serviço <strong>de</strong> Intendência do Exército Brasileiro, marechal Carlos Machado Bitencourt, em plena infância já<br />
<strong>de</strong>monstrava pendor para a carreira <strong>da</strong>s Armas – uma tradição <strong>de</strong> família, pois militares também o eram o avô e o pai.<br />
Esses exemplos <strong>de</strong> amor à Pátria e coragem cívica o entusiasmaram e o impeliram às fileiras do Exército. Assentou praça a 1º <strong>de</strong><br />
janeiro <strong>de</strong> 1857, com 17 anos. Galgou por mérito todos os <strong>de</strong>mais postos <strong>de</strong> uma brilhante carreira e viveu a honrosa situação <strong>de</strong><br />
combater em algumas circunstâncias sob as or<strong>de</strong>ns do pai, na Guerra <strong>da</strong> Tríplice Aliança.<br />
Bitencourt <strong>de</strong>stacou-se como encarregado <strong>da</strong> <strong>logística</strong> nas operações <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pelo Exército contra os insurretos <strong>de</strong><br />
Canudos. Recém-empossado como ministro <strong>da</strong> Guerra, interveio pessoalmente na campanha cujo óbice maior era a ausência <strong>de</strong> uma<br />
ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimentos, já que a falta <strong>de</strong>stes dificultava o bom <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>s forças legais. Organizou e sistematizou o transporte <strong>de</strong><br />
pessoal e material, tornando efetivo e contínuo o fluxo <strong>de</strong> reabastecimento <strong>da</strong>s tropas, o que possibilitou a <strong>de</strong>rrota dos rebelados. Sua<br />
brilhante atuação foi essencial para o resultado final <strong>da</strong>quele conflito.<br />
Carlos Bitencourt <strong>de</strong>dicou 40 anos <strong>de</strong> relevantes serviços prestados à Pátria até o momento <strong>de</strong> sua morte, a 05 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong><br />
1897, quando buscava salvar o então presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Morais <strong>de</strong> um atentado com arma branca.<br />
O Exército <strong>de</strong>ve a Bitencourt o aprendizado do insígne Thiers, autor <strong>de</strong> História do Consulado e do Império: "É necessário ter o espírito<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m e minuciosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, porque o militar não se educa para a guerra somente: alimenta-se, veste-se, arma-se e cura-se. A ca<strong>da</strong><br />
movimento é necessário pensar na véspera e no dia seguinte, nos flancos e na retaguar<strong>da</strong>; mover tudo consigo: munições, víveres e<br />
hospitais“.
MARECHAL CARLOS ANTÔNIO NAPION<br />
Carlos Antônio Napion (Turim, 30 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1757 — 22 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1814) foi um químico piemontês<br />
que lutou contra os franceses e foi para Portugal a convite <strong>de</strong> D. Rodrigo <strong>de</strong> Sousa Coutinho, alistando-se<br />
no exército. Em 1807 foi feito briga<strong>de</strong>iro, passando a exercer altos cargos como Inspetor Real do Exército e<br />
<strong>da</strong>s oficinas e laboratórios <strong>de</strong> instrumentos bélicos.<br />
Acompanhou José Bonifácio <strong>de</strong> Andra<strong>da</strong> e Silva em 1800 por sua viagem <strong>de</strong> inspeção mineralógica a<br />
Estremadura e à Beira.<br />
Acompanhou ao Brasil a corte portuguesa quando <strong>de</strong> sua fuga em 1808.<br />
Continuando sua carreira militar, chegando a marechal-<strong>de</strong>-campo e a tenente-general. Foi Inspetor Geral<br />
<strong>da</strong> Artilharia e membro do Conselho Supremo Mlitar, tendo criado uma fábrica <strong>de</strong> pólvora na fazen<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
Lagoa Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Seu nome está ligado ao <strong>da</strong> Aca<strong>de</strong>mia Militar <strong>da</strong>s Agulhas<br />
Negras, inaugura<strong>da</strong> em 1811 como Aca<strong>de</strong>mia Real Militar, <strong>da</strong> qual foi o primeiro coman<strong>da</strong>nte. Napion é o<br />
patrono do Quadro <strong>de</strong> Material Bélico do Exército Brasileiro.
TEN BRIG<br />
JOSÉ EPAMINONDAS DE<br />
AQUINO GRANJA<br />
Natural <strong>de</strong> Leopoldina – Pernambuco, nasceu em 27 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1897. Aos 17 anos em 1914 ingressou<br />
carreira militar, participando <strong>da</strong> Campanha do Contestado.<br />
Como Sargento, fez o Curso <strong>de</strong> Oficial Inten<strong>de</strong>nte do Exército e, nos anos 30, concluiu o Curso <strong>de</strong> Inten<strong>de</strong>n<br />
<strong>de</strong> Guerra, no Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
Com a criação do <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> Aeronáutica, foi assistente do Serviço <strong>de</strong> Fazen<strong>da</strong> <strong>da</strong> Aeronáutica e, em 194<br />
foi o primeiro Diretor Geral Interino do recentemente criado Serviço <strong>de</strong> Intendência <strong>da</strong> Aeronáutica, função q<br />
exerceu até 1951, quando passou para a reserva, no posto <strong>de</strong> Tenente Briga<strong>de</strong>iro.<br />
Além <strong>de</strong> ter elaborado o Serviço <strong>de</strong> Intendência <strong>da</strong> Aeronáutica, o Briga<strong>de</strong>iro Granja i<strong>de</strong>alizou e organizou<br />
Depósito Central <strong>de</strong> Intendência <strong>da</strong> Aeronáutica, em Marechal Hermes (RJ) e os reembolsáveis <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong><br />
Pirassununga (SP), <strong>da</strong> Lavan<strong>de</strong>ria e Fazen<strong>da</strong> do Galeão. Implementou a mecanização contábil nas uni<strong>da</strong>d<br />
administrativas, além <strong>de</strong> inúmeros outros serviços prestados ao <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> Aeronáutica.<br />
Morreu em 1975, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, aos 78 anos.