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cresciment cresciment cresciment cresciment crescimento condilar

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No período entre quatro meses e o final do primeiro ano, esta cartilagem sinfisária é totalmente substituída<br />

por osso, fundindo suas porções em uma única unidade 01,05,06,09,11,12,24 . A contribuição que esta<br />

cartilagem epifisária possa fazer ao <strong>cresciment</strong>o mandibular ainda não se definiu, mostrando opiniões<br />

controvertidas a este respeito, embora alguns tendão a acreditar que não haja influência de qualquer<br />

espécie sobre o <strong>cresciment</strong>o mandibular 01,08,11,12,22,24 . A primeira década de vida é marcada pelo <strong>cresciment</strong>o<br />

acentuado da superfície posterior do ramo, do pescoço <strong>condilar</strong> e do côndilo, levando o côndilo<br />

à uma posição mais superior e posterior de acordo com o princípio de <strong>cresciment</strong>o V de Enlow, que<br />

será abordado ao longo do texto. A região ântero-inferior do côndilo, o pescoço <strong>condilar</strong> e os pólos<br />

medial e lateral sofrem reabsorção. Na Segunda década de vida o <strong>cresciment</strong>o ainda se encontra presente<br />

, porém vai ficando mais lento progressivamente. A cortical óssea e o trabeculado ficam aparentes<br />

no côndilo entre 10 e 12 anos, ficando gradualmente mais denso até a terceira década. No adulto,<br />

a cartilagem é completamente substituída por osso no começo da quarta década de vida. O tecido<br />

articular pode sofrer uma transformação metaplásica e fibrocartilagem, dependendo da carga<br />

biomecânica à qual a articulação foi submetida. Quando a cortical óssea estiver presente, o <strong>cresciment</strong>o<br />

do côndilo foi interrompido, entretanto, o remodelamento progressivo e regressivo do côndilo<br />

podem continuar durante toda a vida, largamente em resposta ao meio biomecânico 25 .<br />

SICHER (1947,1950,1955) denunciou, em seu artigo, que o <strong>cresciment</strong>o mandibular e, principalmente,<br />

o <strong>cresciment</strong>o da cartilagem <strong>condilar</strong> determinam o desenvolvimento de toda a face.<br />

Exemplificou que se o indivíduo é portador de um ramo mandibular curto e pesado, com ângulo<br />

mandibular pequeno, a altura facial é secundariamente reduzida, e a face se torna larga e curta. Entretanto,<br />

se o contrário ocorresse, haveria um efeito inverso no desenvolvimento facial. A fibrocartilagem<br />

condiliana da mandíbula pode crescer através de um processo intersticial, mas também por aposição<br />

(principalmente no colo do c6oondilo). A proliferação desta cartilagem proveria a mandíbula de um<br />

<strong>cresciment</strong>o em três dimensões: mais longo, mais alto e mais largo devido à divergência dos ramos<br />

mandibulares. Haveria um aumento ósseo no bordo posterior da mandíbula, bordo superior do processo<br />

coronóide, e as cristas alveolares, bordo inferior da mandíbula , enquanto que na porção anterior do<br />

ramo há uma reabsorção óssea para dar espaço aos dentes posteriores. O <strong>cresciment</strong>o mandibular pela<br />

aposição óssea em direção posterior e superior, faria com que o corpo se direcionasse para frente e<br />

para baixo, devido ao contato dos côndilos com a cavidade glenóide do osso temporal. Ressaltou que<br />

o <strong>cresciment</strong>o mandibular seria necessário e indispensável para o <strong>cresciment</strong>o das maxilas e face<br />

superior, pois, através delas ocorreria o aumento do espaço entre a maxila e mandíbula para que estas<br />

possam crescer, e ocorresse a irrupção dos dentes de ambas as arcadas, frisando que a harmonia do<br />

padrão genético pode ser quebrada através de fatores do meio ambiente ou externos 18,19,20 .<br />

A fibrocartilagem dos côndilos é responsabilizada pelo aumento aposicional , através de <strong>cresciment</strong>o<br />

intersticial, juntamente comum <strong>cresciment</strong>o aposicional 05,06,07,08,19,20,21,24 . O <strong>cresciment</strong>o desta<br />

cartilagem poderia ser classificado em duas fases de <strong>cresciment</strong>o 05,06 .<br />

Inicialmente, um <strong>cresciment</strong>o em direção posterior e para fora fez-se notar, para promover a acomodação<br />

da lâmina dental em <strong>cresciment</strong>o e dos germes dentários 05,06 . Pouco depois do <strong>cresciment</strong>o ocorreu<br />

não somente nas duas primeiras direções, mas também em direção superior, provocando um deslocamento<br />

da mandíbula para frente e para baixo, incrementando a distância entre a maxila e a mandíbula,<br />

de forma a providenciar o espaço necessário para o <strong>cresciment</strong>o vertical do processo alveolar e posterior<br />

irrupção dos dentes 04,06,07,08,19,20 .<br />

PROFFIT (1986) avaliou que o <strong>cresciment</strong>o médio do ramo seria de 1 a2 mm em altura, e o do<br />

corpo mandibular seria de 2 a 3 mm em comprimento anualmente. Observou uma seqüência em que a<br />

medida que as diversas regiões mandibulares completavam o seu desenvolvimento, iniciava-se gradual<br />

interrupção do desenvolvimento.<br />

A grande maioria dos autores sugeriu, de maneira unânime, que os côndilos seriam os centros<br />

determinantes do grau de <strong>cresciment</strong>o mandibular, quantidade e direção de <strong>cresciment</strong>o, tamanho e<br />

formato geral da mandíbula 01,05,06,07,08,09,19,20,21,24 . Entretanto, mais recentemente, não se credita aos côndilos<br />

a total responsabilidade pela morfogênese mandibular. Os côndilos são os centros principais, porém<br />

estariam em coexistência com outros subordinados a eles 07,08 .

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