V Mostra discute o boneco popular - Associação Pernambucana de ...
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V mostra<br />
<strong>Pernambucana</strong><br />
<strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong><br />
Bonecos<br />
Abril - 2011<br />
V <strong>Mostra</strong> <strong>discute</strong><br />
o <strong>boneco</strong> <strong>popular</strong><br />
A<br />
<strong>Mostra</strong> <strong>Pernambucana</strong> <strong>de</strong><br />
Teatro <strong>de</strong> Bonecos chega a sua<br />
quinta edição com uma gra<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> 22 espetáculos, apresentados no palco<br />
do Teatro Apolo e na Praça do Arsenal da<br />
Marinha (em frente ao bar e teatro O Mamulengo),<br />
no período que vai <strong>de</strong> 03 a 10 <strong>de</strong><br />
abril. “Nosso objetivo principal é difundir a<br />
produção titeriteira do Estado, que é vasta,<br />
mas não aparece para o gran<strong>de</strong> público com<br />
muita frequência”, diz o presi<strong>de</strong>nte da <strong>Associação</strong><br />
<strong>Pernambucana</strong> <strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong> Bonecos<br />
(APTB), Jorge Costa. Apesar <strong>de</strong> privilegiar<br />
o trabalho dos artistas locais, o evento<br />
nunca <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> contar com a participação<br />
<strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> outras regiões, realizando<br />
assim uma salutar troca <strong>de</strong> experiências e<br />
saberes. Desta vez os convidados vêm da<br />
Espanha, Paraná e São Paulo. De Pernambuco<br />
participam grupos <strong>de</strong> Carpina, Caruaru,<br />
Igarassu, Glória do Goitá, Lagoa <strong>de</strong> Itaenga<br />
e Olinda, além <strong>de</strong> Recife.<br />
“Outro ponto que a APTB não abre mão<br />
é a formação. Nestes encontros, procura<br />
mos sempre viabilizar discussões a cerca<br />
do fazer artístico e aprendizado <strong>de</strong> novas<br />
técnicas”, afirma Jorge. Para orientar<br />
esta parte formativa, o tema escolhido<br />
foi o Boneco Popular,<br />
presente nas oficinas e<br />
no seminário cujo título é<br />
O Teatro <strong>de</strong> Bonecos <strong>de</strong><br />
Origem <strong>popular</strong>: Tradição,<br />
Importância, Influências e<br />
Perspectivas, com encontros<br />
que vão <strong>de</strong> 04 a 06 <strong>de</strong> abril, das<br />
19h às 21h, no Teatro Hermilo<br />
Borba Filho. Na segunda-feira,<br />
os palestrantes serão Val<strong>de</strong>ck <strong>de</strong><br />
Garanhuns (artista pernambucano<br />
radicado em São Paulo<br />
há mais <strong>de</strong> 20 anos e que, pela primeira<br />
vez retorna a sua terra natal para mostrar<br />
seu trabalho), Fernando Augusto Gonçalves<br />
(pesquisador da arte <strong>popular</strong> e diretor do<br />
Mamulengo Só Riso) e Angela Belfort,<br />
atriz, autora, diretora e também estudiosa<br />
da cultura <strong>popular</strong>, tendo inclusive direcionado<br />
a sua pesquisa <strong>de</strong> mestrado para<br />
o estudo do Mamulengo em Pernambuco.<br />
Eles vão discorrer sobre a importância/influência<br />
do teatro <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s <strong>popular</strong> nos<br />
seus respectivos trabalhos.<br />
O tema a ser discutido no segundo dia do<br />
encontro será O Teatro <strong>de</strong> Bonecos Popular<br />
do Nor<strong>de</strong>ste como Patrimônio Cultural do<br />
Brasil, que terá como palestrantes Renato<br />
Perré, presi<strong>de</strong>nte da <strong>Associação</strong> Brasileira<br />
<strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong> Bonecos (ABTB), e Adriana<br />
Alcure, pesquisadora da Universida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro. Os dois integram<br />
a equipe que está à frente do projeto <strong>de</strong><br />
salvaguarda do Mamulengo, uma iniciativa<br />
da ABTB que conta com o apoio do IPHAN<br />
e que visa elevar este brinquedo a categoria<br />
<strong>de</strong> Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.<br />
Para finalizar o seminário, um papo <strong>de</strong>scontraído<br />
com os mestres mamulengueiros Zé<br />
Divina e Zé Lopes, responsáveis, respectivamente,<br />
pelos mamulengos Riso do Povo,<br />
<strong>de</strong> Lagoa <strong>de</strong> Itaenga, e Teatro do Riso, <strong>de</strong><br />
Glória do Goitá.<br />
Completando a programação pedagógica<br />
serão realizadas três oficinas, que acontecerão<br />
do dia 04 a 08 <strong>de</strong> abril, no Teatro<br />
Hermilo Borba Filho. Manipulação, criação<br />
<strong>de</strong> personagens, voz e improviso no mamulengo<br />
tem Val<strong>de</strong>ck <strong>de</strong> Garanhuns como facilitador<br />
e será realizada no período matinal.<br />
A tar<strong>de</strong> está reservada para duas oficinas:<br />
Iniciação à confecção <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,<br />
com Miro dos Bonecos, mestre do<br />
Companhia Títeres Cachirulo<br />
Do, re, mi,<br />
Mozart juega aquí<br />
Domingo 10/04, 16h30,<br />
Teatro Apolo<br />
Galícia/Espanha<br />
Fundada em 1985, a companhia<br />
apresenta uma rica<br />
produção <strong>de</strong> espetáculos, misturando<br />
histórias clássicas com textos<br />
dos integrantes do grupo, explorando<br />
as mais diversas técnicas do teatro<br />
<strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s, como marionetes, fantoches,<br />
sombras, teatro <strong>de</strong> objetos e<br />
teatro <strong>de</strong> rua, entre outras. Muitas<br />
das montagens do Cachirulo tiverem<br />
premiações em festivais internacio-<br />
nais. Atualmente, o grupo contabiliza<br />
mais <strong>de</strong> 30 montagens, entre as<br />
quais Alice no País das Maravilhas e<br />
Pinóquio.<br />
Do, re, mi, Mozart juega aquí é<br />
um espetáculo on<strong>de</strong> as marionetes<br />
executam elegantes movimentos em<br />
um cenário barroco. A história é sobre<br />
um convite que o imperador faz<br />
para que o menino Mozart venha<br />
tocar no palácio. Isto <strong>de</strong>sperta a inveja<br />
e a <strong>de</strong>sconfiança do maestro da<br />
comunida<strong>de</strong>, que tenta impedir a<br />
apresentação do garoto. No entanto,<br />
o moleque é vivaz, alegre e seduz a<br />
todos com sua genialida<strong>de</strong> musical.<br />
Esta produção obteve o Prêmio <strong>de</strong><br />
Melhor Espetáculo <strong>de</strong> Marionetes no<br />
4º Festival Iberoamericano <strong>de</strong> Teatro<br />
“Cumbre <strong>de</strong> las Américas”, realizado<br />
na Argentina, em 2008.<br />
Mamulengo<br />
Teatro do Riso, <strong>de</strong><br />
Carpina, e Iniciação<br />
à confecção e manipulação do <strong>boneco</strong> <strong>de</strong><br />
fio com o marionetista Laércio Júnior, do<br />
Grupo Bonecartes.<br />
Aproveitando a estadia em Recife dos<br />
titeriteiros espanhóis Jorge Rey e Carmen<br />
Dormech, a APTB e o Ponto <strong>de</strong> Cultura<br />
Bonecos <strong>de</strong> Pernambuco, com apoio do<br />
Instituto Cervantes e Centro Apolo-Hermilo<br />
promovem uma Oficina <strong>de</strong> dramaturgia<br />
(Taller <strong>de</strong> Dramaturxia), que ocorrerá entre<br />
os dias 11 e 13 <strong>de</strong> abril, das 19 às 22h. Os<br />
titeriteiros integram o grupo Títeres Cachirulo,<br />
que participa da mostra com o espetáculo<br />
Do, re, mi, Mozart<br />
juega aqui, vencedor<br />
do Prêmio <strong>de</strong> Melhor<br />
Espetáculo <strong>de</strong> Marionetes<br />
do 4º Festival<br />
Ibero Americano <strong>de</strong><br />
Teatro, realizado na<br />
Argentina, em 2008.<br />
Esta quinta<br />
edição da mostra<br />
acontece graças<br />
ao apoio do Funcultura<br />
(para a programação<br />
pedagógica), do Centro Apolo-<br />
Hermilo, do Instituto Cervantes/Embaixada<br />
da Espanha<br />
no Brasil e, principalmente,<br />
<strong>de</strong>vido ao empenho dos grupos<br />
locais.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco - Manipuladores<br />
Jorge Rey e Carmen Domech<br />
Texto e direção<br />
Jorge Rey<br />
Criação e confecção<br />
dos <strong>boneco</strong>s<br />
Títeres Cachirulo<br />
Criação e confecção<br />
dos figurinos<br />
Carmen Domech<br />
Iluminacão e sonoplastia<br />
Daniel Casquero<br />
Criação da trilha sonora<br />
Alfredo Padilla
2<br />
Editorial Mamulengo Jurubeba<br />
O s bonequeiros pernambucanos<br />
não têm dúvidas <strong>de</strong><br />
que o fortalecimento <strong>de</strong> um encontro<br />
on<strong>de</strong> a produção local tem priorida<strong>de</strong><br />
é importante para o segmento. Não<br />
queremos ser só plateia. Queremos<br />
também mostrar nossa arte, trocar<br />
experiência, buscar o reconhecimento<br />
que a milenar arte do teatro <strong>de</strong> títeres<br />
já alcançou em inúmeras partes<br />
do mundo <strong>de</strong>senvolvido, mas que<br />
por aqui ainda pa<strong>de</strong>ce da ignorância<br />
e <strong>de</strong>scaso, sobretudo por parte <strong>de</strong><br />
alguns gestores que, à frente <strong>de</strong> instituições<br />
oficiais, as quais têm por<br />
obrigação fomentar a cultura, são<br />
incapazes <strong>de</strong> ver que a cultura não<br />
é só Carnaval e vai muito além dos<br />
shows dos cantores “<strong>popular</strong>es” em<br />
praça pública, da implementação <strong>de</strong><br />
projetos concebidos em gabinetes.<br />
Nunca estivemos entre os beneficiados<br />
nos balcões da cultura. Por<br />
isso, a política <strong>de</strong> editais, adotada<br />
a partir do Governo do Presi<strong>de</strong>nte<br />
Lula, tem sido muito importante para<br />
nós da APTB. Foi através <strong>de</strong> seleções<br />
públicas que conquistamos um ponto<br />
<strong>de</strong> cultura (edital MinC/Fundarpe), e<br />
um web site, além <strong>de</strong> aprovarmos<br />
projetos específicos, para a realização<br />
da programação pedagógica<br />
na III e V <strong>Mostra</strong>, estes últimos em<br />
editais do Funcultura. Em 2008,<br />
estivemos entre os contemplados<br />
no Programa BNB <strong>de</strong> Cultura, que<br />
viabilizou a realização da IV <strong>Mostra</strong><br />
em 2009. Em 2010, a comissão julgadora<br />
<strong>de</strong>ste prêmio não nos julgou<br />
merecedores <strong>de</strong> receber o patrocínio<br />
e, a julgar pelo número <strong>de</strong> projetos<br />
aprovados no nosso segmento (dois<br />
<strong>de</strong> Pernambuco contra 17 do Ceará),<br />
parece que consi<strong>de</strong>raram a produção<br />
pernambucana <strong>de</strong> artes cênicas praticamente<br />
nula, ou estão priorizando<br />
os projetos cearenses.<br />
Não temos por costume “chorar<br />
o leite <strong>de</strong>rramado”. Ao contrário,<br />
procuramos ir em frente, vencer as<br />
dificulda<strong>de</strong>s e alcançar nossos objetivos.<br />
Também não nos omitimos e<br />
procuramos apontar as práticas que<br />
consi<strong>de</strong>ramos danosas a propagação<br />
e o <strong>de</strong>senvolvimento da cultura.<br />
Fazemos coro com todos aqueles<br />
que resistem, que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m a cultura<br />
<strong>popular</strong> e combatem aos gestores<br />
que tratam as manifestações<br />
artísticas, sobretudo as <strong>de</strong> origem<br />
<strong>popular</strong>, como enfeite, sugando e<br />
tirando proveito dos verda<strong>de</strong>iros<br />
artistas, geralmente preteridos na<br />
composição das gra<strong>de</strong>s nos eventos<br />
oficiais, ou quando escolhidos, con<strong>de</strong>nados<br />
a receber ínfimos e atrasadíssimos<br />
cachês.<br />
Neste evento, os apoios são poucos,<br />
mas importantes. Temos, portanto,<br />
muito que agra<strong>de</strong>cer ao Funcultura,<br />
ao Centro Apolo-Hermilo e<br />
ao Instituto Cervantes. É muito bom<br />
po<strong>de</strong>r contar com estes parceiros e,<br />
principalmente, po<strong>de</strong>r contar com o<br />
empenho dos grupos <strong>de</strong> bonequeiros<br />
ligados à APTB, que não me<strong>de</strong>m<br />
esforços para fazer com que este<br />
encontro continue sendo realizado<br />
a cada dois anos e, apesar das dificulda<strong>de</strong>s,<br />
sempre conquistando mais<br />
espaço e simpatia junto à população.<br />
Evoé!<br />
A diretoria<br />
Olinda-PE<br />
As Aventuras <strong>de</strong> uma<br />
Viúva Alucinada<br />
Quarta 06/04, 15h, Teatro Apolo<br />
As Bravatas do Professor<br />
Tiridá na Usina do<br />
Coronel <strong>de</strong> Javunda<br />
Domingo 10/04, 15h,<br />
Praça do Arsenal da Marinha<br />
mamulengueiro Jurubeba<br />
O é pernambucano, mas teve<br />
seu início como bonequeiro na década<br />
<strong>de</strong> 1980 na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Maceió,<br />
Alagoas, praia <strong>de</strong> Riacho Doce, on<strong>de</strong><br />
residia na época. Teve como mestre<br />
Otávio Coutinho, este recentemente<br />
saído do Mamulengo Só Riso, <strong>de</strong><br />
Olinda. De volta a Pernambuco, Jurubeba<br />
vem recriando <strong>boneco</strong>s e repertório<br />
do célebre mamulengueiro<br />
Francisco Januário (Mestre Ginu)<br />
como é o caso <strong>de</strong> As Aventuras <strong>de</strong><br />
uma Viúva Alucinada. A peça conta<br />
Olinda-PE<br />
Folclore: Será que<br />
é história?<br />
Quinta 07/04, 10h, Teatro Apolo<br />
grupo foi criado em 2005,<br />
O em Igarassu/PE e todos<br />
seus componentes são moradores<br />
daquela cida<strong>de</strong>. Seu objetivo principal<br />
é levar cultura, informação e<br />
diversão ao seu público. Dentre as<br />
inúmeras apresentações que já realizou,<br />
ao longo <strong>de</strong> sua existência,<br />
<strong>de</strong>staque para a participação no<br />
Global Vilage 2006, festival internacional<br />
promovido pela ONU e<br />
FM-SEI em Londres, na Inglaterra.<br />
A peça que o grupo escolheu para<br />
apresentar neste evento, tem como<br />
protagonista o simpático velhinho<br />
Vovozito, personagem mais conhecido<br />
<strong>de</strong> grupo e gran<strong>de</strong> contador<br />
<strong>de</strong> “causos”. Seu neto, Genito, é o<br />
a história <strong>de</strong> uma senhora que se encontra<br />
com seu compadre, o Professor<br />
Tiridá, logo após a morte do marido.<br />
Como ela está muito chorosa, Tiridá<br />
procura animá-la, mostrando os<br />
prazeres da vida, entre os quais uma<br />
boa dança. “Triste <strong>de</strong> quem morre<br />
e pro céu não vai. Quem fica, fica<br />
brincando. Quem morre não brinca<br />
mais”, diz o compadre para a viúva<br />
que resiste um pouco, mas quando<br />
cai na dança, não quer parar mais.<br />
Tiridá, não aguenta o rojão e vai-se<br />
embora. Sem encontrar parelha para<br />
lhe acompanhar, a viúva diz que dança<br />
até com o Satanás. Pedido feito,<br />
pedido atendido. O Belzebu aparece<br />
e para salvá-la <strong>de</strong> passar toda a eternida<strong>de</strong><br />
bebendo solução <strong>de</strong> bateria e<br />
se bronzeando no fogo do inferno, só<br />
mesmo o Professor Tiridá.<br />
O enredo da peça As Bravatas do<br />
Professor Tiridá na Usina do Coronel<br />
<strong>de</strong> Javunda gira em torno <strong>de</strong> Simão,<br />
Mamulengo Cantofala<br />
A Cigarra e a formiga no<br />
jardim da abelhinha/<br />
O balaio<br />
Quinta 07/04, 15h, Teatro Apolo<br />
De acordo com a diretora<br />
Weracy Torreiro, “os trabalhos<br />
cênicos diversos com enfoque<br />
na preservação do meio ambiente,<br />
que estimulam atitu<strong>de</strong>s solidárias”,<br />
estão entre as priorida<strong>de</strong>s do grupo.<br />
“Oficinas <strong>de</strong> construções on<strong>de</strong> a<br />
linguagem teatral implica inclusão,<br />
pois <strong>de</strong>sfaz barreiras <strong>de</strong> sexo, cor,<br />
ida<strong>de</strong>, mitos, credos, ritos e classes<br />
sociais”, ressalta a artista, que fundou<br />
esta Cia em 1995, ainda em<br />
Belo Horizonte/MG, on<strong>de</strong> residia<br />
na ocasião. O trabalho que apresenta<br />
na V <strong>Mostra</strong>, A Cigarra e a formiga<br />
no jardim da abelhinha/O balaio,<br />
Igarassu-PE<br />
incluem dois textos curtos, apresentados<br />
em sequência. Uma performance<br />
<strong>de</strong> ventriloquismo introduz<br />
as duas histórias. Na primeira, uma<br />
interpretação/adaptação da antiga<br />
fábula <strong>de</strong> Esopo. Nesta montagem, a<br />
<strong>de</strong>usa Cici é uma adoradora <strong>de</strong> fones<br />
<strong>de</strong> ouvido, do som, das festas e do<br />
bom viver. Já a Mimi é uma escrava<br />
mo<strong>de</strong>rna, que vive pendurada no ce-<br />
Q-Riso Teatro <strong>de</strong> Bonecos<br />
principal ouvinte e discípulo dos<br />
seus ensinamentos. Seres fantásticos<br />
como Iara, Boitatá, Saci Pererê<br />
gerente da usina do Coronel <strong>de</strong> Javunda.<br />
Como precisa viajar, o coronel<br />
<strong>de</strong>ixa os negócios <strong>de</strong>le nas mãos do<br />
empregado. Como todo bom bajulador,<br />
Simão não é lá estas maravilhas<br />
<strong>de</strong> caráter. Aproveitando-se da situação,<br />
o empregado dana a fazer malda<strong>de</strong>s<br />
com os <strong>de</strong>mais companheiros<br />
da fazenda. Para dar cabo nos <strong>de</strong>smandos<br />
do xeleléu, surge o Professor<br />
Tiridá com sua valentia e esperteza.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco<br />
Mestre - Jose Júlio (Jurubeba)<br />
Canções: Violão e Voz<br />
Talles Ribeiro<br />
Percussão e Sonoplastia<br />
Tomaz Melo<br />
Texto<br />
Francisco Januário (Mestre Ginu)<br />
Adaptação - Jurubeba<br />
Técnica utilizada<br />
Bonecos <strong>de</strong> luva e vara<br />
lular. Ambas vivem num tremendo<br />
corre-corre até que a Bebé, contando<br />
com a ajuda da plateia, fazem uma<br />
mágica e tudo, ao invés <strong>de</strong> melhorar,<br />
fica <strong>de</strong> pernas pro ar. Como fazer<br />
para as coisas voltarem ao normal?<br />
Esta e outras perguntas o público e<br />
os <strong>boneco</strong>s vão respon<strong>de</strong>r. O Balaio<br />
também é uma adaptação <strong>de</strong> um<br />
conto <strong>popular</strong>, on<strong>de</strong> a morte é o personagem<br />
central e nunca per<strong>de</strong> viagem.<br />
A encenação, no entanto, trata<br />
do tema com a simplicida<strong>de</strong> e leveza<br />
próprias dos espetáculos acessíveis a<br />
crianças <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Adaptação, criação, confecção<br />
dos <strong>boneco</strong>s e atuação<br />
Weracy Torreiro (Weracy Costa)<br />
Técnica utilizada<br />
Bonecos <strong>de</strong> luva e vara<br />
e Curupira se encontram nesta aventura<br />
on<strong>de</strong> a preservação da natureza<br />
é o foco principal.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco<br />
Antero Moura, Bruno Lamartine,<br />
Edmilson Firmino, Katiana da Silva,<br />
Manoel Antunes e Rosilane dos<br />
Santos e Breno Ramatis<br />
Texto, direção e confecção<br />
dos <strong>boneco</strong>s - Antero Moura<br />
Criação e confecção dos<br />
figurinos<br />
Au<strong>de</strong>cira Henrique<br />
Cenografia<br />
Edmilson Firmino<br />
Operação <strong>de</strong> luz e sonoplastia<br />
Breno Ramatis<br />
Técnica utilizada<br />
Bonecos <strong>de</strong> luva e manipulação<br />
direta
Olinda-PE<br />
Teatro Gato no Telhado<br />
Brincando <strong>de</strong> Bonecos<br />
Terça 05/04, 15h, Teatro Apolo<br />
Mamulengada<br />
Quinta 07/04, 20h, Teatro Apolo<br />
Teatro Gato no Telhado sur-<br />
O giu em 2007 como um espaço<br />
<strong>de</strong> criação coletiva específico para<br />
teatro <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s. Nesses quatro<br />
anos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s foram realizadas<br />
apresentações <strong>de</strong> teatro <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s,<br />
oficinas <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> espetáculo,<br />
exposição <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s. Com a aprovação<br />
do projeto “Bonecos <strong>de</strong> Pernambuco<br />
Visitam Gato no Telhado”, em<br />
2008, pelo Funcultura, o grupo realizou<br />
uma importante ação <strong>de</strong> fomento<br />
ao teatro <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s do Estado. Do<br />
repertório do Gato no Telhado consta<br />
micro peças <strong>de</strong> Teatro Lambem Lambe,<br />
além <strong>de</strong> Brincando <strong>de</strong> Bonecos e<br />
Mamulengada, espetáculos apresentados<br />
nesta mostra.<br />
Brincando <strong>de</strong> Bonecos é composto<br />
por quatro quadros in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,<br />
apresentados com música ao vivo e<br />
sem o uso da palavra. Os atores/manipuladores<br />
se utilizam <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s e<br />
objetos para apresentar a história.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco - Atores/Manipuladores<br />
Célia Regina Rodrigues, Pedro Dias,<br />
Danielle Dantas<br />
Carpina-PE<br />
Miro dos Bonecos<br />
Manulengo<br />
novo milênio<br />
Sexta 08/04, 18h,<br />
Praça do Arsenal da Marinha<br />
Nascido em 7/04/1964, Ermírio<br />
José da Silva, o Miro,<br />
é um dos mamulengueiros mais jovens<br />
em ativida<strong>de</strong> no Estado <strong>de</strong> Pernambuco.<br />
Exímio artesão, é capaz<br />
<strong>de</strong> esculpir uma cabeça <strong>de</strong> <strong>boneco</strong><br />
em aproximadamente 10 minutos.<br />
Começou a brincar mamulengo em<br />
1998, tendo recebido influências <strong>de</strong><br />
diversos mamulengueiros, entre os<br />
quais Mestre Solón, Mestre João<br />
Galego e Saúba. No seu brinquedo,<br />
conta com a participação do filho<br />
Adriano e do sobrinho Leonardo,<br />
que atuam como levantadores e tocadores<br />
<strong>de</strong> zabumba e triângulo. Miro<br />
também é ventríloquo e fabrica as famosas<br />
“casas <strong>de</strong> farinha” (conjunto<br />
Glória do Goitá/PE<br />
Mestre Zé Lopes<br />
Mamulengo Teatro do Riso<br />
Sexta 08/04, 20h, Teatro Apolo<br />
Mestre Zé Lopes é natural<br />
O <strong>de</strong> Glória do Goitá, sendo<br />
conterrâneo do Mestre Zé Divina,<br />
com quem apren<strong>de</strong>u o ofício <strong>de</strong><br />
mamulengueiro. Nascido em 1950,<br />
começou a se interessar pelo mamulengo<br />
ainda menino, aos 10 anos <strong>de</strong><br />
ida<strong>de</strong>. Aos 15, já havia montado seu<br />
Roteiro - Marcelo <strong>de</strong> Souza, Pedro<br />
Dias, Janice Pezzoti<br />
Sonoplastia - Talis Ribeiro<br />
Confecção dos Bonecos<br />
O grupo<br />
Direção Geral - Pedro Boneco Dias<br />
Já Mamulengada é inspirado<br />
no mamulengo tradicional. As apresentações<br />
contam sempre com a<br />
participação <strong>de</strong> bonequeiros <strong>de</strong> outros<br />
grupos, convidados a participar<br />
da brinca<strong>de</strong>ira. O enredo é baseado<br />
numa história <strong>de</strong> amor. Entre os personagens<br />
estão Filó, a moça mais formosa<br />
da cida<strong>de</strong>, Zé Piola, o valentão<br />
do lugar, e Belo, o bonitão. O Padre<br />
Leléu, Maria Peneirou, fofoqueiras e<br />
até o diabo participam da brinca<strong>de</strong>ira<br />
que conta com intensa participação<br />
da plateia.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco - Atores/Manipuladores<br />
Dani Dantas, Pedro Boneco,<br />
Sebastião Filho<br />
Confecção dos Bonecos<br />
O grupo - Dani Dantas, Sebastião<br />
Filho e Pedro Boneco<br />
Direção musical - Talis Ribeiro<br />
Direção Geral - Pedro Boneco<br />
Técnica utilizada<br />
Bonecos <strong>de</strong> luva e vara<br />
<strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s articulados movidos por<br />
manivela que representam cenas<br />
do cotidiano do homem nor<strong>de</strong>stino.<br />
Uma das cenas mais retratadas é a<br />
casa <strong>de</strong> farinha, daí o nome pelo qual<br />
o conjunto ficou sendo conhecido,<br />
embora nem sempre a cena retratada<br />
seja <strong>de</strong> uma casa <strong>de</strong> farinha). Inventivo<br />
e inquieto, Miro procura ampliar<br />
seu trabalho, tanto como artesão<br />
quanto como mamulengueiro. Está<br />
estudando sanfona e já se apresenta<br />
tocando este instrumento, ao mesmo<br />
tempo em que, com os pés, toca uma<br />
bateria que ele mesmo inventou.<br />
primeiro brinquedo, interrompido<br />
dois anos <strong>de</strong>pois, ocasião em que<br />
resolveu tentar a vida em São Paulo.<br />
Em 1982, retorna a terra natal e retoma<br />
suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> artista <strong>popular</strong>.<br />
Já teve oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apresentar<br />
seus espetáculos na Europa, em<br />
1997. No ano seguinte, realizou<br />
uma exposição individual dos seus<br />
<strong>boneco</strong>s no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Já esteve<br />
também em Portugal e Espanha.<br />
Igarassu-PE<br />
Mulungu Teatro<br />
<strong>de</strong> Bonecos e Atores<br />
O sumiço da galinha<br />
Maristela<br />
Terça 05/04, 10h, Teatro Apolo<br />
Joãozinho quer ser<br />
astronauta<br />
Sábado 09/04, 16h30, Teatro Apolo<br />
grupo surgiu da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />
O um conjunto <strong>de</strong> jovens <strong>de</strong><br />
Igarassu (Região Metropolitana do<br />
Recife) que já vivenciava algumas<br />
ativida<strong>de</strong>s artísticas. Então se buscou<br />
uma maneira <strong>de</strong> integrar as artes cênicas,<br />
aliada às outras ativida<strong>de</strong>s artísticas<br />
como a pintura e a escultura.<br />
No teatro <strong>de</strong> formas animadas, eles<br />
encontram uma maneira <strong>de</strong> unir estas<br />
expressões artísticas.<br />
Des<strong>de</strong> então o Grupo tem se esforçado<br />
para aprimorar seu aprendizado,<br />
já que o trabalho com teatro <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s<br />
impõe <strong>de</strong>safios dos mais variados,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a interpretação até a própria concepção<br />
do espetáculo. Em novembro<br />
<strong>de</strong> 2004, o grupo participou <strong>de</strong> algumas<br />
oficinas pelo SESI Bonecos do Mundo,<br />
as quais possibilitaram novos questionamentos<br />
e novas experiências neste<br />
tipo <strong>de</strong> expressão. Com isso, buscou-se<br />
colocar em prática o aprendizado adquirido<br />
ao longo <strong>de</strong> sua vivência com<br />
as artes plásticas e cênicas. Montou-se,<br />
no início <strong>de</strong> 2005, um espetáculo que<br />
envolvia alguns personagens da cultura<br />
<strong>popular</strong> nor<strong>de</strong>stina, oportunamente<br />
apresentada para diferentes plateias e<br />
em diferentes lugares: praças, escolas,<br />
áreas rurais, também na movimentada<br />
Rua do Bom Jesus, Bairro do Recife.<br />
Ao longo <strong>de</strong>ssas apresentações pô<strong>de</strong><br />
perceber a constante interação do público<br />
com os <strong>boneco</strong>s. Esta montagem<br />
foi muito bem aceita pela crítica e<br />
público e integra o repertório do grupo<br />
<strong>de</strong>ste então. Trata-se <strong>de</strong> A galinha<br />
Maristela, história inspirada na cultura<br />
<strong>popular</strong> que conta a história <strong>de</strong> Maristela,<br />
uma galinha amarela, que ao ser<br />
abandonada por sua mãe num canavial,<br />
antes mesmo <strong>de</strong> nascer, é encontrada<br />
por um faminto cortador <strong>de</strong> cana que<br />
resolve levá-la para o seu filho. Muita<br />
coisa acontece até que os protagonistas<br />
da história possam <strong>de</strong>sfrutar <strong>de</strong> um final<br />
feliz.<br />
Olinda-PE<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Pois é... Então tá!<br />
O amigo da onça<br />
Domingo 10/04, 10h, Teatro Apolo<br />
grupo Pois é... Então tá!<br />
O surgiu em 1997 em Blumenau/SC<br />
com a proposta <strong>de</strong> trabalhar<br />
com o Teatro <strong>de</strong> Formas Animadas.<br />
No seu repertório constam diversas<br />
peças e esquetes teatrais, entre as<br />
quais História <strong>de</strong> Leo, Histórias <strong>de</strong><br />
Natal e O Amigo da Onça, montagens<br />
dos primeiros anos do grupo.<br />
Seguiram-se Clau<strong>de</strong>te 27 (1999);<br />
Um sonho <strong>de</strong> Natal (2001); A Exceção<br />
e a Lenda (2002); Em 1999,<br />
o grupo excursiona pelo Brasil e<br />
América Latina apresentando a<br />
3<br />
Elenco<br />
André Falcão, Ge<strong>de</strong>rson Roque, Cris<br />
Lima, Jenas Ferreira, João Ferreira,<br />
Weberson Moraes, Jenas Ferreira,<br />
Gisele <strong>de</strong> Alcântara<br />
Texto - Cris Lima<br />
Direção do espetáculo - Coletiva<br />
Confecção dos <strong>boneco</strong>s - Coletiva<br />
Sonoplastia<br />
João Ferreira e Jenas Ferreira<br />
Iluminação - Cris Lima<br />
Operador - Paulo Henrique<br />
Cenário - Coletivo<br />
Figurino - Coletivo<br />
Técnica utilizada<br />
Bonecos <strong>de</strong> manipulação direta<br />
Joãozinho quer ser astronauta<br />
conta a divertida estória <strong>de</strong> Joãozinho,<br />
um menino muito sonhador que<br />
<strong>de</strong>seja se tornar um gran<strong>de</strong> astronauta,<br />
mas <strong>de</strong> repente é surpreendido por<br />
uma estrela ca<strong>de</strong>nte, que o convida<br />
para conhecer os astros do universo.<br />
É nesse inusitado encontro, que os<br />
dois seguem viagem rumo ao espaço,<br />
conhecendo e apren<strong>de</strong>ndo um pouco<br />
mais sobre os planetas, o sol, a lua e<br />
as estrelas.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco: Atores - Manipuladores<br />
André Falcão: voz <strong>de</strong> Joãozinho<br />
Cris Lima: voz <strong>de</strong> Rói<strong>de</strong><br />
João Ferreira: voz do Sol e <strong>de</strong> Saturno<br />
Jenas Ferreira: voz da Terra<br />
Gisele <strong>de</strong> Alcântara: Mãe <strong>de</strong><br />
Joãozinho<br />
Manipuladores:<br />
Ge<strong>de</strong>rson Roque, Jenas Ferreira e<br />
Weberson Moraes<br />
Texto - Cris Lima<br />
Direção do espetáculo - Coletiva<br />
Confecção dos <strong>boneco</strong>s - Coletiva<br />
Sonoplastia<br />
João Ferreira e Jenas Ferreira<br />
Iluminação - Cris Lima<br />
Operador - Paulo Henrique<br />
Cenário - Coletivo<br />
Figurino - Coletivo<br />
Técnica utilizada<br />
Bonecos <strong>de</strong> manipulação direta<br />
maior parte dos espetáculos do seu<br />
repertório. Em 2000, se transfere<br />
para Olinda. Influenciado pela troca<br />
<strong>de</strong> experiências com os artistas locais,<br />
passa a utilizar também a linguagem<br />
do mamulengo nas suas<br />
encenações. Marinheiro Leo; Dá<br />
Dengue; Brinca<strong>de</strong>ira sim, violência<br />
não; Encantamento e Mamulengada<br />
são montagens pelo grupo já na fase<br />
nor<strong>de</strong>stina, que teve Guerreiros da<br />
Liberda<strong>de</strong>, fruto <strong>de</strong> um projeto contemplado<br />
no Programa BNB <strong>de</strong> Cultura<br />
<strong>de</strong> 2005. Em 2006 e 2007, a Cia<br />
viajou para Itália, on<strong>de</strong> apresentou o<br />
espetáculo O Amigo da Onça, ministrando<br />
palestras e oficinas.
Garanhuns-PE/SP<br />
Val<strong>de</strong>ck <strong>de</strong> Garanhuns<br />
Val<strong>de</strong>ck e seu<br />
mamulengo<br />
Sábado 09/04, 20h, Teatro Apolo<br />
Val<strong>de</strong>ck <strong>de</strong> Garanhuns é um<br />
verda<strong>de</strong>iro artista múltiplo:<br />
pedagogo, poeta, artista plástico,<br />
arte-educador, ator, compositor, contador<br />
<strong>de</strong> estórias e mestre em mamulengo,<br />
arte que <strong>de</strong>senvolve com<br />
gran<strong>de</strong> maestria. Com 25 anos <strong>de</strong><br />
carreira, o artista usa o <strong>boneco</strong> como<br />
recurso educacional em escolas, empresas,<br />
entida<strong>de</strong>s, nas ruas e praças.<br />
Está entre os melhores xilogravuristas<br />
do País, tendo participado <strong>de</strong> importantes<br />
salões <strong>de</strong> artes plásticas, em<br />
exposições coletivas e individuais.<br />
No exterior, expôs em Washington e<br />
Nova York, nos Estados Unidos; em<br />
Hameln e Erlagen, na Alemanha, e<br />
suas obras fazem parte do acervo do<br />
Museun für Völkerkun<strong>de</strong> em Frankfurt,<br />
também na Alemanha.<br />
O espetáculo que Val<strong>de</strong>ck traz<br />
para a <strong>Mostra</strong> é lírico, <strong>de</strong> rara beleza<br />
e com plena interação com a plateia.<br />
A estrutura é a do espetáculo <strong>de</strong> um<br />
mamulengo, com o artista brincando<br />
praticamente sozinho com uma ajudante,<br />
Regina Drozina, e o acompanhamento<br />
<strong>de</strong> dois músicos. “São vários<br />
personagens invocados e engraçados.<br />
Também vou apresentar o Maracatu<br />
e o Reisado. Tudo com as lorotas do<br />
mamulengo”, conta o artista.<br />
Recife-PE<br />
A peça é formada por várias passagens<br />
(histórias) apresentadas pelo<br />
mestre. “O teatro <strong>de</strong> mamulengo é<br />
executado não só pelos atores do<br />
brinquedo, mas por todos os atores<br />
sociais que assistem e se envolvem na<br />
brinca<strong>de</strong>ira”, afirma o artista. Entre<br />
os personagens que participam <strong>de</strong>stas<br />
hilariantes histórias, que só o <strong>boneco</strong><br />
é capaz <strong>de</strong> transmitir, estão Professor<br />
Furustreca, Mateus, Coronel Manoel<br />
Vicente Pompeu <strong>de</strong> Arruda Câmara,<br />
Dona Quitéria e Simão.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Val<strong>de</strong>ck <strong>de</strong> Garanhuns<br />
Mestre do brinquedo<br />
Regina Drozina<br />
Ajudante na barraca<br />
Adriano Silva (Oriquerê)<br />
Sanfoneiro<br />
Leandro Silva<br />
Zabumbeiro<br />
Lucas Antunes<br />
Triangueiro<br />
Cia Máscaras <strong>de</strong> Teatro<br />
Perna <strong>de</strong> pinto,<br />
Perna <strong>de</strong> pato<br />
Segunda 04/04, 15h, Teatro Apolo<br />
Chapeuzinho Vermelho<br />
In Cena<br />
Sexta 08/04, 15h, Teatro Apolo<br />
Cia Máscaras <strong>de</strong> Teatro ini-<br />
A ciou seus trabalhos em 2008<br />
na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Petrolina/PE. A formação<br />
inicial contou, em sua maioria,<br />
com atores que haviam migrado do<br />
Grupo <strong>de</strong> Teatro do SESC. Entre os<br />
espetáculos montados nesta fase inicial<br />
estão: Construtores <strong>de</strong> Impérios,<br />
<strong>de</strong> Boris Vian, Máscaras, <strong>de</strong> Menotti<br />
Dell Picchia, e Norman e o Motor da<br />
Sala, <strong>de</strong> Luis Manoel Paes Ciqueira.<br />
No ano 2000, a Cia promoveu uma<br />
oficina que resultou numa gran<strong>de</strong><br />
reestruturação ética e estética no seu<br />
fazer teatral. Vem <strong>de</strong>sse período, a<br />
prática intensa e cotidiana <strong>de</strong> treinamentos<br />
voltados aos estudos da Antropologia<br />
Teatral. Nessa fase, é tão<br />
gran<strong>de</strong> o mergulho no fazer teatral,<br />
que os componentes do grupo passam<br />
a morar na mesma casa. Quatro espetáculos<br />
são encenados neste período:<br />
os infantis O Rapto das Cebolinhas<br />
e Maria Minhoca, ambos <strong>de</strong> Maria<br />
Clara Machado, e os adultos Tragédia,<br />
<strong>de</strong> Oscar Wil<strong>de</strong> e a remontagem<br />
<strong>de</strong> Máscaras, <strong>de</strong> Menotti Del Picchia.<br />
A partir <strong>de</strong> 2003, a Cia opta por<br />
se transferir para Recife. A adaptação<br />
à capital pernambucana não é salutar<br />
para alguns membros do grupo,<br />
que per<strong>de</strong> seis dos seus nove componentes.<br />
Novas pessoas se agregam<br />
ao grupo, que monta mais dois<br />
espetáculos e resolve investir na sua<br />
própria casa <strong>de</strong> espetáculos: o Teatro<br />
Máscaras que, no entanto, mantêmse<br />
em funcionamento por apenas<br />
seis meses. Depois <strong>de</strong> passar por alguns<br />
percalços, a Cia resolve adotar<br />
também a linguagem do teatro <strong>de</strong><br />
<strong>boneco</strong>s nas suas montagens, abrindo<br />
assim um novo horizonte, ampliando<br />
o leque <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atuação.<br />
O teatro <strong>de</strong> atores, no entanto, não<br />
foi abandonado. A Cia continua atuando<br />
neste segmento, tendo sua mais<br />
recente produção O<strong>de</strong>mar obtido o<br />
prêmio especial do júri no XI Janeiro<br />
<strong>de</strong> Gran<strong>de</strong>s Espetáculos<br />
A história <strong>de</strong> Perna <strong>de</strong> pinto, Perna<br />
<strong>de</strong> pato se passa entre os arranha-céus<br />
<strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong>. Carequinha,<br />
Luci e Topetinho não acreditam na<br />
existência <strong>de</strong> assombrações ou seres<br />
misteriosos, que cuidam das matas,<br />
dos bichos, dos rios. Sem que eles<br />
saibam, um exército <strong>de</strong>stes seres observa<br />
tudo e resolve pregar uma peça<br />
nestas crianças <strong>de</strong>screntes.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco - Sebastião Simão Filho<br />
e Thalita<br />
Texto, direção criação e confecção<br />
dos <strong>boneco</strong>s - Sebastião<br />
Simão Filho<br />
Técnica utilizada<br />
Bonecos <strong>de</strong> luva e vara<br />
Quem conta um conto<br />
aumenta um ponto<br />
Segunda 04/04, 10h, Teatro Apolo<br />
Des<strong>de</strong> que foi fundado, em<br />
2000, o Grupo Chapiléu tem<br />
participado ativamente <strong>de</strong> eventos em<br />
geral, como festas <strong>de</strong> aniversário, campanhas<br />
publicitárias e educativas. Entre<br />
os espetáculos que mantém no seu repertório<br />
estão: Chapeuzinho Vermelho,<br />
Branca <strong>de</strong> Neve, entre outros. Embora<br />
aprecie trabalhar com histórias conhecidas,<br />
o grupo sempre procura adaptar<br />
os enredos à realida<strong>de</strong> atual, abrindo<br />
espaço para o improviso e a livre participação<br />
da plateia. Nesta divertida peça,<br />
diversos personagens dos contos infantis<br />
se juntam para recontar suas histórias<br />
e produzirem finais diferentes dos que<br />
todo mundo está acostumado a ver.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco - Maurílio Lins, Welington<br />
Silva e Alzira Maria<br />
Texto e direção - Maurílio Lins<br />
Criação e confecção dos <strong>boneco</strong>s<br />
Maurílio Lins e Alzira Maria<br />
Iluminação e operação <strong>de</strong> som<br />
Armando Ferreira<br />
Cenários e figurinos<br />
Maurílio Lins e Alzira Maria<br />
Técnica <strong>de</strong> manipulação<br />
Fantoches <strong>de</strong> luva<br />
Chapeuzinho Vermelho In Cena<br />
é, na verda<strong>de</strong>, uma remontagem. O<br />
grupo montou esta peça há exatos<br />
13 anos, só que com atores. Agora,<br />
utilizando a linguagem do teatro <strong>de</strong><br />
animação, a Cia investe numa sonoplastia<br />
original, executada ao vivo.<br />
Utilizando o recurso do meta-teatro<br />
(o teatro <strong>de</strong>ntro do teatro), o espetáculo<br />
se <strong>de</strong>senrola com atores personagens<br />
e plateia interagindo. Não<br />
faltam os personagens e as situações<br />
conhecidas <strong>de</strong> todos.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Recife-PE<br />
Grupo<br />
Chapiléu<br />
Elenco - Sara Fogo, Charles<br />
Eugenio e Sebastião Simão Filho<br />
Texto, direção criação e<br />
confecção dos <strong>boneco</strong>s<br />
Sebastião Simão Filho<br />
Sonoplastia<br />
Bruno Soares e Luiz Manoel<br />
Técnica utilizada<br />
Bonecos <strong>de</strong> luva e vara<br />
4<br />
Recife-PE<br />
Ponto <strong>de</strong><br />
Cultura<br />
<strong>boneco</strong>s <strong>de</strong><br />
Pernambuco<br />
Manuel Ban<strong>de</strong>ira: Estrela<br />
da vida inteira<br />
Sexta 08/04, e quinta 07/04,<br />
20h, Teatro Apolo<br />
Trata-se <strong>de</strong> uma performance<br />
que mistura <strong>boneco</strong>s, ví<strong>de</strong>o e<br />
atores. A montagem foi concebida especialmente<br />
para integrar a programação<br />
do Espaço Pasárgada do dia 13/10/2010,<br />
data da morte do poeta. Poemas autobiográficos<br />
foram incluídos no roteiro, bem<br />
como trechos do curta O habitante <strong>de</strong><br />
Pasárgada, <strong>de</strong> Fernando Sabino e David<br />
Neves, reapresentação <strong>de</strong> O poeta<br />
do castelo, filme <strong>de</strong> Joaquim Pedro <strong>de</strong><br />
Andra<strong>de</strong>, finalizado em 1959. Completam<br />
a performance poemas do poeta<br />
musicados por Tom Jobim, Milton Nascimento,<br />
entre outros.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Recife-PE<br />
Bonecartes<br />
Teatro <strong>de</strong><br />
Bonecos<br />
Polichinelo e seus<br />
convidados<br />
Sexta 08/04, 10h, Teatro Apolo<br />
Fundado em 1980 por Laércio<br />
Jr, o Bonecartes tem em<br />
seu currículo <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> espetáculos<br />
montados, entre eles Pernambunor<strong>de</strong>ste,<br />
Cabaré do Polichinelo, Rapunzel<br />
à Brasileira, Coelho formiga<br />
e Bumba-meu-boi do Capitão Boca<br />
Mole. O grupo se especializou nos<br />
<strong>boneco</strong>s <strong>de</strong> fios, técnica sempre utilizada<br />
nas suas montagens.<br />
A montagem que o Bonecartes<br />
traz para a mostra é um musical on<strong>de</strong><br />
Polichinelo, o apresentador do grupo,<br />
faz valer seu papel <strong>de</strong> mestre <strong>de</strong> cerimônias,<br />
anunciando as atrações. Astros<br />
e estrelas nacionais, como Luiz<br />
Gonzaga, e internacionais, como Michael<br />
Jackson, <strong>de</strong>sfilam no palco.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco<br />
Laércio Del Araújo, Riwa Litwak,<br />
Andressa, Diego, Rodrigo e Poliana<br />
Texto, direção, criação e<br />
confecção dos <strong>boneco</strong>s<br />
Laércio Del Araújo<br />
Técnica utilizada<br />
Marionetes (<strong>boneco</strong>s <strong>de</strong> fio)<br />
Elenco - Jorge Costa, Laila Almeida<br />
e Suzany Porto<br />
Roteiro, pesquisa musical<br />
e direção geral - Jorge Costa<br />
Confecção dos <strong>boneco</strong>s<br />
Ednaldo Santos<br />
Edição <strong>de</strong> imagens e operação<br />
<strong>de</strong> áudio e ví<strong>de</strong>o<br />
Fernando Carmino<br />
Técnica utilizada<br />
Bonecos <strong>de</strong> luva e marionetes
5<br />
Recife-PE<br />
Teatro <strong>de</strong> Bonecos Lobatinho<br />
As aventuras <strong>de</strong> Pinóquio<br />
Quarta 06/04, 10h, Teatro Apolo<br />
Fundado em junho <strong>de</strong> 79, o<br />
Teatro <strong>de</strong> Bonecos Lobatinho<br />
já ultrapassou duas décadas <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong>s ininterruptas. O grupo foi<br />
criado por José Dias Irmão (já falecido),<br />
que recebeu influências da<br />
célebre bonequeira pernambucana<br />
Carmosina Araújo. Seguindo os passos<br />
da mestra, cujo grupo Teatro <strong>de</strong><br />
Bonecos Monteiro Lobato muito<br />
fez em prol do teatro <strong>de</strong> títeres <strong>de</strong>dicado<br />
à criança, o Lobatinho também<br />
vem <strong>de</strong>dicando uma boa parcela da<br />
sua produção ao público infantil. A<br />
atuação do grupo tem características<br />
<strong>de</strong> uma companhia <strong>de</strong> repertório,<br />
dispondo <strong>de</strong> diversos espetáculos<br />
prontos para serem apresentados. O<br />
Lobatinho tem ativida<strong>de</strong>s diversificadas,<br />
atuando fortemente no campo<br />
da animação <strong>de</strong> festas, campanhas<br />
educativas e confecção <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s<br />
sob encomenda.<br />
Do seu currículo constam, entre<br />
outras, produções como: O Bumba-<br />
Meu-Boi do Capitão Lobatinho,<br />
Liberda<strong>de</strong> Negra e Herança Cultural,<br />
Varietês (shows com <strong>boneco</strong>s<br />
personalizando personagens e tipos<br />
famosos apresentados em festas infantis).<br />
Alguns <strong>de</strong>les são: Xuxa, A<br />
Pequena Sereia, Dálmatas etc. Depois<br />
<strong>de</strong> trabalhar exclusivamente<br />
com <strong>boneco</strong>s <strong>de</strong> fios (marionetes), o<br />
Lobatinho foi <strong>de</strong>scobrindo as potencialida<strong>de</strong>s<br />
expressivas dos <strong>boneco</strong>s<br />
gigantes. Hoje, o grupo é presença<br />
constante em gran<strong>de</strong>s eventos <strong>popular</strong>es<br />
como o Carnaval e São João.<br />
Para apresentações com <strong>boneco</strong>s<br />
gigantes, o Lobatinho dispõe <strong>de</strong>:<br />
Maracatu <strong>de</strong> Baque Solto, Grupo<br />
<strong>de</strong> Pierrôs, Colombinas e Arlequins,<br />
Recife-PE<br />
Mágico<br />
Lu-Gom<br />
Show <strong>de</strong> mágicas<br />
Quarta 06/04, 10h, e 15h;<br />
Domingo 10/04, 10h,<br />
Teatro Apolo<br />
Lu-Gom, o mágico da garotada,<br />
é assim como Luiz<br />
Gomes da Silva gosta <strong>de</strong> ser chamado.<br />
Profissional experiente, em<br />
ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1968, Lu-Gom já<br />
foi presi<strong>de</strong>nte do Clube Mágico<br />
do Recife. Do seu currículo constam<br />
participações em festivais <strong>de</strong><br />
mágica nacionais e internacionais.<br />
É gran<strong>de</strong> apreciador da arte<br />
titeriteira, sendo sócio fundador<br />
da APTB, entida<strong>de</strong> que congrega<br />
não só bonequeiros natos. Abriga<br />
qualquer pessoa que admire o <strong>boneco</strong><br />
e <strong>de</strong>seje ajudar na divulgação<br />
<strong>de</strong>sta arte milenar, como é o caso<br />
<strong>de</strong> Luiz Gomes. Para esta mostra,<br />
Lu-Gom preparou um Show <strong>de</strong><br />
mágicas especiais, como aperitivo<br />
para algumas apresentações <strong>de</strong><br />
<strong>boneco</strong>s.<br />
Grupo <strong>de</strong> samba-regue, Quadrilha<br />
Junina (com personagens humanos<br />
e gnomos), Equipes <strong>de</strong> “atletas”,<br />
uniformizados com as camisas dos<br />
principais clubes do Estado, que<br />
disputam uma hilária partida <strong>de</strong> futebol.<br />
No seu acervo, o Lobatinho<br />
dispõe <strong>de</strong>, aproximadamente, 250<br />
<strong>boneco</strong>s gigantes. O Lobatinho tem<br />
também atuação <strong>de</strong>stacada em campanhas<br />
educativas promovidas por<br />
empresas e instituições. Alguns dos<br />
espetáculos produzidos, com este<br />
fim, foram: Uma Gotinha <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>,<br />
Tuti, O Dentinho Herói, Um Bom<br />
Conselho Escolar, Flúor: O Salvador<br />
Dental, A Vida <strong>de</strong> Quem Não<br />
Tem SESTE, Proteja-se da AIDS.<br />
As aventuras <strong>de</strong> Pinóquio é<br />
uma adaptação para o teatro <strong>de</strong><br />
marionetes da universal história do<br />
<strong>boneco</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, criada pelo italiano<br />
Carlo Collodi, pseudônimo <strong>de</strong><br />
Carlo Lorenzini. O simpático velhinho<br />
Gepeto, o Grilo Falante, além<br />
dos vilões Raposão e Gatão divi<strong>de</strong>m<br />
com o menino, cujo nariz cresce,<br />
toda vez que conta uma mentira, as<br />
peripécias <strong>de</strong>ste maravilhoso conto<br />
<strong>de</strong> fadas.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco<br />
Atores manipuladores<br />
Jonathan Nascimento, Ronaldo<br />
José da Silva, Elielson Pereira,<br />
Fernando José da Silva<br />
Direção e adaptação<br />
para <strong>boneco</strong>s<br />
Kyara Muniz<br />
Confecção dos <strong>boneco</strong>s<br />
e cenários<br />
Ednaldo Santos<br />
Técnica utilizada<br />
Bonecos <strong>de</strong> fio (marionetes)<br />
Caruaru/PE<br />
Mamulengo Mamusebá<br />
As aventuras<br />
<strong>de</strong> Benedito na Capitá<br />
Domingo 03/04, 18h,<br />
Praça do Arsenal da Marinha<br />
Fundada por Sebastião Alves<br />
(Mestre Sebá) em<br />
1985, a companhia tem sua se<strong>de</strong><br />
em Caruaru, no Agreste do Estado,<br />
cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> mantém, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2009,<br />
um espaço próprio, o Teatro Garagem<br />
Mamusebá (Rua José Nunes<br />
Sobrinho, 200, Cida<strong>de</strong> Alta,<br />
Bairro Agamenon), que além do<br />
Mamusebá, é também a se<strong>de</strong> da<br />
Cia Feira <strong>de</strong> Teatro Popular <strong>de</strong> Caruaru.<br />
A casa <strong>de</strong> espetáculos tem<br />
capacida<strong>de</strong> para 100 pessoas, com<br />
equipamento <strong>de</strong> luz e som. Lá, são<br />
realizadas apresentações gratuitas<br />
todos os últimos domingos <strong>de</strong> cada<br />
mês. As aventuras <strong>de</strong> Benedito na<br />
Capitá é o trabalho que o grupo<br />
traz para a <strong>Mostra</strong>. A história se<br />
passa na “Capitá do forró,” on<strong>de</strong><br />
o tradicional personagem Bene-<br />
dito apronta e “<strong>de</strong>sapronta”, casa<br />
e <strong>de</strong>scasa. Ele é poeta e matreiro.<br />
Não faltam brinca<strong>de</strong>iras, risos<br />
e aventuras. Tudo termina numa<br />
gran<strong>de</strong> festa junina.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco<br />
Atores manipuladores<br />
Mestre Sebá - Benedito e<br />
os animais<br />
Nadja Cristine - Filó<br />
Edu <strong>de</strong> Oliveira - Tenente Zeca Galo<br />
Olivia Júlia - Chiquinha<br />
A<strong>de</strong>ilza Monteiro - Marietá<br />
Gilmar Teixeira - Palhaço Sucata<br />
William Smith - Bastião e<br />
Cabo Fincão<br />
Gil Leite - Músico mediador<br />
Direção<br />
Mestre Sebá<br />
Recife-PE<br />
Trupe Bonecos do Capibaribe<br />
Ser, o não ser<br />
Domingo 10/04, 20h,<br />
Teatro Apolo<br />
Um dos mais jovens grupos<br />
que atuam no segmento<br />
do teatro <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s em Recife, a<br />
Trupe Bonecos do Capibaribe tem<br />
apenas dois anos <strong>de</strong> existência.<br />
Apesar do pouco tempo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s,<br />
a Cia já traz na sua bagagem<br />
a realização <strong>de</strong> uma temporada no<br />
Teatro Joaquim Cardozo e participação<br />
em eventos como Semana<br />
da Criança do Instituto Ricardo<br />
Brennand; Projeto Bolsa Família<br />
no Teatro <strong>de</strong> Santa Izabel; <strong>Mostra</strong><br />
SESC <strong>de</strong> Formas Animadas e Primeira<br />
<strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> Teatro e Dança<br />
da Escola Municipal <strong>de</strong> Artes João<br />
Pernambuco, todos com a peça Eu<br />
sou pequeno, primeira montagem<br />
da trupe.<br />
A magia do teatro <strong>de</strong> luz negra<br />
vem à cena com o espetáculo<br />
Ser, o não ser, segunda montagem<br />
da Bonecos do Capibaribe. Nesta<br />
encenação, formas cheias <strong>de</strong> luz<br />
se revelam na escuridão do palco<br />
e contam a história <strong>de</strong> duas mãos<br />
que buscam um rosto que nunca<br />
cabe, nunca chega e nunca é, <strong>de</strong><br />
maneira lúdica e divertida. “O Teatro<br />
Negro, que através do uso da<br />
luz negra, revela qualquer material<br />
que contenha fósforo e escon<strong>de</strong><br />
tudo que não contiver essa substância,<br />
dando ao público a ilusão<br />
<strong>de</strong> que as coisas voam, somem e<br />
aparecem com a velocida<strong>de</strong> dos<br />
Assessor <strong>de</strong> Imprensa<br />
William Smith<br />
nossos dias”, diz o autor e diretor<br />
do espetáculo, Pedro Cardoso.<br />
“Pensado para o público adulto,<br />
a peça vem agradando ao público<br />
infantil graças aos efeitos mágicos<br />
provocados pela técnica <strong>de</strong> teatro<br />
negro”, completa Cardoso.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco<br />
Juliana Nardin, Kedma Macêdo,<br />
Keline Macêdo, Júnior Oliveira e<br />
Ailton Brito<br />
Texto e direção<br />
Pedro Cardoso<br />
Produção Executiva<br />
Keline Macedo<br />
Confecção dos <strong>boneco</strong>s<br />
Pedro Cardoso, Keline Macêdo,<br />
Andrea Lemos, Dell Vieira,<br />
Lour<strong>de</strong>s Luz e Gustavo Leonor<br />
Cenário, <strong>de</strong>sign, operação<br />
<strong>de</strong> luz e som<br />
Pedro Cardoso<br />
Equipe <strong>de</strong> apoio<br />
Ja<strong>de</strong>rson Henrique, Mariquinha<br />
Santos e Dennis An<strong>de</strong>rson
6<br />
Curitiba/PR<br />
Teatro Filhos da Lua<br />
Terezinha, História <strong>de</strong><br />
Amor e Perigo<br />
Domingo 03/04, 16h30,<br />
Teatro Apolo<br />
Foi em uma comunida<strong>de</strong> rural<br />
do Rio <strong>de</strong> Janeiro, na década<br />
<strong>de</strong> 70, que nasceu o embrião do Filhos<br />
da Lua. No começo, não era ainda<br />
uma Cia profissional. Era mais um<br />
grupo <strong>de</strong> pessoas que traziam na alma<br />
o apego à arte <strong>de</strong> fazer e dar vida a<br />
<strong>boneco</strong>s e que, sem gran<strong>de</strong>s pretensões,<br />
queriam provocar uma animada<br />
cultural na comunida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> viviam.<br />
Renato Perré, hoje presi<strong>de</strong>nte da<br />
<strong>Associação</strong> Brasileira <strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong><br />
Bonecos, era uma <strong>de</strong>ssas pessoas e foi<br />
ele que transformou, ao se transferir<br />
para Curitiba, no início da década <strong>de</strong><br />
80, o grupo familiar (irmão, esposa,<br />
filha, a mãe, Dona Maria Teresa, e o<br />
irmão Rogério Carvalho, que atuava<br />
como músico), na companhia profissional<br />
que hoje já tem mais <strong>de</strong> 40 anos<br />
<strong>de</strong> estrada. Com a firme intenção <strong>de</strong><br />
unir a linguagem dos títeres ao teatro<br />
tradicional, procurando sempre ter a<br />
cultura <strong>popular</strong> como fonte <strong>de</strong> inspiração,<br />
a Cia já realizou 25 montagens,<br />
muitas das quais premiadas, como é o<br />
caso <strong>de</strong> Terezinha, História <strong>de</strong> Amor<br />
e Perigo, espetáculo que o grupo traz<br />
a Recife. Este texto obteve o Prêmio<br />
Gralha Azul <strong>de</strong> 1997, uma das mais<br />
importantes premiações para artes<br />
cênicas do Estado do Paraná. O espetáculo<br />
é cheio <strong>de</strong> personagens inusitados:<br />
Terezinha é uma colher <strong>de</strong><br />
pau, o pai é um saca-rolha, a mãe uma<br />
Um seminário e três oficinas<br />
compõem a programação<br />
pedagógica da V <strong>Mostra</strong> <strong>Pernambucana</strong><br />
<strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong> Bonecos, a ser<br />
realizada no Centro Apolo-Hermilo.<br />
“Essas informações são muito importantes<br />
para os interessados em<br />
<strong>de</strong>senvolver propostas artísticas<br />
que envolvam o <strong>boneco</strong>, principalmente<br />
numa região on<strong>de</strong>, a exceção<br />
do Ponto <strong>de</strong> Cultura Bonecos <strong>de</strong><br />
Pernambuco, as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
formação são mínimas, ” diz o presi<strong>de</strong>nte<br />
da <strong>Associação</strong> <strong>Pernambucana</strong><br />
<strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong> Bonecos (APTB),<br />
Jorge Costa.<br />
No primeiro dia do seminário,<br />
será discutido a Importância/ influência<br />
do teatro <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s <strong>popular</strong><br />
na visão dos titeriteiros Angela<br />
Belfort – professora, diretora <strong>de</strong><br />
teatro, autora e atriz -, Val<strong>de</strong>ck <strong>de</strong><br />
Garanhuns - diretor, escultor, ator e<br />
xilogravurista, alem <strong>de</strong> escritor - e<br />
<strong>de</strong> Fernando Augusto Gonçalves,<br />
- ator, diretor do Mamulengo Só-<br />
Riso e responsável pela criação e<br />
panela <strong>de</strong> pipoca e o primo, Jony Boy,<br />
uma caixa <strong>de</strong> fósforos, disfarçada <strong>de</strong><br />
príncipe medieval. A trama se baseia<br />
na cantiga <strong>de</strong> roda “Terezinha <strong>de</strong> Jesus”.<br />
A peça é também uma homenagem<br />
do autor à belíssima figura da<br />
poetisa, performer e artista <strong>popular</strong> <strong>de</strong><br />
Curitiba, Efigênia Rolim.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Texto, direção e interpretação<br />
Renato Perré<br />
Sonoplastia e iluminação<br />
Candiê Marques<br />
Cenotécnica - Jorge Vigário<br />
Criação <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s<br />
Maria Luiza Marques e<br />
Renato Perré<br />
Criação da trilha sonora<br />
Nethy Marques, Randal, Rogério<br />
Carvalho e Candiê Marques<br />
Cenário e Figurinos<br />
Kusum Verônica e Claudia Gutierrez<br />
Programação pedagógica<br />
Discutindo o <strong>boneco</strong> <strong>popular</strong><br />
execução da cenografia nos gran<strong>de</strong>s<br />
eventos realizados na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Olinda,<br />
como Carnaval e Natal. Os três<br />
tem o Mamulengo, como fonte perene<br />
<strong>de</strong> inspiração. Os múltiplos usos do<br />
<strong>boneco</strong> também vão fazer parte da discussão.<br />
“O <strong>boneco</strong> é uma alegoria que<br />
influência a imaginação e a emoção do<br />
ser humano”, diz a professora Angela<br />
Belfort, que atuará como mediadora<br />
nos <strong>de</strong>bates.<br />
No segundo dia do encontro,<br />
o tema abordado será o Teatro <strong>de</strong><br />
Bonecos Popular do Nor<strong>de</strong>ste como<br />
Patrimônio Cultural do Brasil, com a<br />
participação do presi<strong>de</strong>nte da <strong>Associação</strong><br />
Brasileira <strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong> Bonecos<br />
(ABTB), Renato Perré, e da pesquisadora<br />
da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio<br />
<strong>de</strong> Janeiro (UFRJ), Adriana Alcure.<br />
Eles vão falar do processo <strong>de</strong> salvaguarda<br />
do Mamulengo como bem imaterial<br />
do Brasil, iniciativa da ABTB<br />
que conta com o apoio do IPHAN.<br />
A Experiência dos mestres será<br />
o tema do último <strong>de</strong>bate, que contará<br />
com o mestre Zé Divina, do Mamu-<br />
REALIZAÇÃO APOIO INCENTIVO<br />
Lagoa <strong>de</strong> Itaenga-PE<br />
Mestre Zé Divina<br />
Mamulengo Riso do Povo<br />
Sábado 09/04, 18h,<br />
Praça do Arsenal da Marinha<br />
Este grupo dá continuida<strong>de</strong> à<br />
arte dos mamulengueiros,<br />
legítima tradição <strong>de</strong> artistas do povo<br />
do Nor<strong>de</strong>ste. O Mamulengo Riso do<br />
Povo, <strong>de</strong> Lagoa <strong>de</strong> Itaenga/PE, tem<br />
como seu criador Zé Divina, consi<strong>de</strong>rado<br />
como o mais importante mestre<br />
mamulengueiro vivo do nosso Estado.<br />
Seu talento resgata o mamulengo<br />
pernambucano, como representante<br />
maior do teatro <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s <strong>popular</strong><br />
brasileiro. “O Riso do Povo apresenta<br />
Recife-PE<br />
Grupo Chapiléu<br />
Quem conta um conto<br />
aumenta um ponto<br />
Segunda 04/04, 10h, Teatro Apolo<br />
Des<strong>de</strong> que foi fundado, em<br />
2000, o Grupo Chapiléu tem<br />
participado ativamente <strong>de</strong> eventos<br />
em geral, como festas <strong>de</strong> aniversário,<br />
campanhas publicitárias e educativas.<br />
Entre os espetáculos que mantêm no<br />
seu repertório estão: Chapeuzinho<br />
Vermelho, Branca <strong>de</strong> Neve, Era uma<br />
vez no sítio, Os Três Porquinhos, entre<br />
outros. Embora aprecie trabalhar<br />
com histórias conhecidas, o grupo<br />
sempre procura adaptar os enredos à<br />
realida<strong>de</strong> atual, abrindo espaço para<br />
o improviso e a livre participação da<br />
lengo Riso do Povo – <strong>de</strong> Lagoa <strong>de</strong><br />
Itaenga -, e do mestre José Lopes,<br />
<strong>de</strong> Glória do Goitá . Ambas as cida<strong>de</strong>s<br />
ficam na Zona da Mata <strong>de</strong><br />
Pernambuco, região que concentra<br />
mestres do Mamulengo. Eles vão<br />
falar do seu dia a dia e das dificulda<strong>de</strong>s<br />
que passam para continuarem<br />
à frente dos seus brinquedos.<br />
Nas oficinas, que acontecem<br />
<strong>de</strong> 04 a 08/04, das 08h às 12h e<br />
das 14h às 18h, o foco dos estudos<br />
será a Manipulação, criação <strong>de</strong><br />
personagens, voz e improviso no<br />
Mamulengo, com Val<strong>de</strong>ck <strong>de</strong> Garanhuns,<br />
no período matinal. No<br />
período da tar<strong>de</strong>, serão oferecidas<br />
duas oficinas Iniciação à confecção<br />
<strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, com Miro<br />
dos Bonecos, do Mamulengo Novo<br />
Milênio, Carpina/PE; e Iniciação à<br />
confecção e manipulação do <strong>boneco</strong><br />
<strong>de</strong> fio, com Laércio Del Araújo, do<br />
Grupo Bonecartes, Recife/PE. Toda<br />
a programação pedagógica é gratuita<br />
e acessível a pessoas com ou sem<br />
experiência em teatro <strong>de</strong> <strong>boneco</strong>s.<br />
um espetáculo puro, original e absolutamente<br />
autêntico, na medida em que<br />
se <strong>de</strong>senrola na vertente criadora <strong>de</strong><br />
séculos <strong>de</strong> tradição. O resultado é extremamente<br />
gracioso, divertido e importante<br />
para o conhecimento do que<br />
seja a tradição brasileira do Teatro <strong>de</strong><br />
Bonecos”, <strong>de</strong>põe o pesquisador Fernando<br />
Augusto Gonçalves. Os espetáculos<br />
do Riso do Povo se constituem<br />
numa sucessão <strong>de</strong> passagens ou cenas,<br />
que são costuradas pela maestria<br />
do personagem Simão, apresentador,<br />
herói e anti-herói da “brinca<strong>de</strong>ira”, expressão<br />
usada pelos artistas <strong>popular</strong>es<br />
quando se referem ao seu espetáculo.<br />
plateia. Nesta divertida peça, diversos<br />
personagens dos contos infantis se<br />
juntam para recontar suas histórias e<br />
produzirem finais diferentes dos que<br />
todo mundo está acostumado a ver.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Elenco - Maurílio Lins, Welington<br />
Silva e Alzira Maria<br />
Texto e direção - Maurílio Lins<br />
Criação e confecção dos <strong>boneco</strong>s<br />
Maurílio Lins e Alzira Maria<br />
Iluminação e operação <strong>de</strong> som<br />
Armando Ferreira<br />
Cenários e figurinos<br />
Maurílio Lins e Alzira Maria<br />
Técnica <strong>de</strong> manipulação<br />
Fantoches <strong>de</strong> luva<br />
Expediente<br />
Redação e edição<br />
Angela Fernanda Belfort e Jorge<br />
Costa<br />
Diagramação e composição<br />
Karla Tenório<br />
V <strong>Mostra</strong><br />
Equipe <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e<br />
produção executiva<br />
Angela Fernanda Belfort, Ana<br />
Rocha <strong>de</strong> Oliveira, Jorge Costa, Maria<br />
Tereza Cor<strong>de</strong>iro e Kyara Muniz<br />
Assistência <strong>de</strong> produção e<br />
secretaria do evento<br />
Ana Rocha <strong>de</strong> Oliveira, Cristiane<br />
Amador, Ivette Mafra e Izolda Barreto<br />
Coor<strong>de</strong>nação pedagógica<br />
Maria Angela Belfort<br />
Documentação do evento<br />
Fernando Carmino<br />
Design gráfico <strong>de</strong> todo material<br />
<strong>de</strong> divulgação - Karla Tenório<br />
Agra<strong>de</strong>cimentos<br />
Equipe <strong>de</strong> atendimento do Funcultura,<br />
Instituto Cervantes, Vavá Paulino,<br />
equipe do Centro Apolo-Hermilo e<br />
Moura, do bar o Mamulengo<br />
Visite o site<br />
www.<strong>boneco</strong>s<strong>de</strong>pernambuco.com