Edição 29 - Revista Algomais
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Política<br />
Geopolítica se mantém<br />
equilibrada na RMR<br />
ELEIÇÕES | Nenhuma força política, isoladamente, sairá hegemônica<br />
após a disputa pelas prefeituras na Região Metropolitana do Recife<br />
Por Inaldo Sampaio<br />
Após a definição, nas convenções<br />
municipais, dos candidatos a prefeito nas<br />
próximas eleições, já é possível concluir<br />
que nenhuma força política, isoladamente,<br />
sairá hegemônica dessa disputa na área<br />
metropolitana do Recife. Todos os grandes<br />
partidos que estão organizados em<br />
Pernambuco têm chance de fisgar alguma<br />
prefeitura, deixando num patamar de<br />
igualdade o governador Eduardo Campos<br />
(PSB), o prefeito do Recife, João Paulo<br />
(PT), o deputado federal Armando Monteiro<br />
(PTB) e os senadores Jarbas Vasconcelos<br />
(PMDB), Marco Maciel (DEM) e Sérgio<br />
Guerra (PSDB).<br />
No Recife, a prefeitura continuará com<br />
o PT através do seu candidato, João da<br />
Costa, ou cairá nas mãos do Democratas<br />
(Mendonça Filho), do PSC (deputado Carlos<br />
Eduardo Cadoca) ou do PMDB (deputado<br />
Raul Henry). João da Costa tem por trás<br />
de si uma poderosa frente de 16 partidos<br />
que vai do PCdoB do vice-prefeito Luciano<br />
Siqueira ao PR de Inocêncio Oliveira. Ele é<br />
apoiado pelo presidente Lula, o governador<br />
Eduardo Campos e o prefeito João Paulo,<br />
porém continua em terceiro em todas as<br />
pesquisas de opinião, supostamente por<br />
dois motivos: ainda é desconhecido por<br />
mais de 50% do eleitorado e é o candidato<br />
da “continuidade” num município que,<br />
historicamente, elege candidatos da oposição.<br />
O PT trabalha com a possibilidade de<br />
elegê-lo no primeiro turno ou, na pior das<br />
22 > > agosto<br />
Região<br />
Metropolitana<br />
do Recife<br />
(RMR)<br />
hipóteses, conduzi-lo ao segundo com um<br />
dos candidatos oposicionistas. Seja qual for<br />
o resultado, o Palácio Antonio Farias ficará<br />
com o PT, PSC, DEM ou PMDB, já que o<br />
PCdoB retirou a candidatura do vice-prefeito<br />
Luciano Siqueira e o PSDC “rifou” Clóvis<br />
Corrêa para se abraçar com João da Costa.<br />
Magoado, Corrêa deu o seu apoio ao candidato<br />
do P-SOL, Edílson Silva, que vai para<br />
a disputa sem nenhuma chance. O objetivo<br />
dele e o do partido é “fazer o nome” para<br />
embates futuros.