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Untitled - Universidade do Minho

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Misericórdia os juros <strong>do</strong>s capitais lega<strong>do</strong>s representavam 79% <strong>do</strong>s rendimentos da instituição. 10<br />

Deste mo<strong>do</strong>, as estratégias utilizadas pelos gestores da agremiação terciária, ao privilegiarem o<br />

fornecimento de crédito como forma de rendimento, decorriam igualmente em outras<br />

associações de leigos.<br />

Os lega<strong>do</strong>s também constituíram uma parte considerável das rendas da Ordem.<br />

Posteriormente, seguem-se as receitas reunidas sob a definição de “outros”, nas quais se<br />

incluem valores entregues pelo síndico ao tesoureiro e vendas de paramentos, alfaias ou<br />

materiais de construção e os aluguéis.<br />

Devi<strong>do</strong> ao lapso na <strong>do</strong>cumentação, as informações relativas ao perío<strong>do</strong> posterior (1777-<br />

1819) foram analisadas separadamente. Esta separação entre a receita propicia atentar para a<br />

existência de alterações e permanências nas finanças <strong>do</strong> sodalício. Desse mo<strong>do</strong>, a partir <strong>do</strong>s<br />

da<strong>do</strong>s compulsa<strong>do</strong>s, foi possível estudar os valores angaria<strong>do</strong>s pela agremiação e, igualmente, a<br />

proveniência das receitas da Ordem entre finais <strong>do</strong> século XVIII e início <strong>do</strong> século XIX.<br />

Valores Valores em em réis<br />

réis<br />

2000000<br />

1800000<br />

1600000<br />

1400000<br />

1200000<br />

1000000<br />

800000<br />

600000<br />

400000<br />

200000<br />

0<br />

Gráfico 2.5.3 - Receita e despesa tesoureiros (1777-1819)<br />

1777<br />

1779<br />

1781<br />

1783<br />

1785<br />

1787<br />

1789<br />

1791<br />

1793<br />

1795<br />

1797<br />

1799<br />

1801<br />

1803<br />

1805<br />

1807<br />

1809<br />

1811<br />

1813<br />

1815<br />

1817<br />

1819<br />

Anos<br />

Anos<br />

Fonte: AOTB, Libro da despeza <strong>do</strong>s thezoureiros da veneravel ordem terceira de são francisco 1777-1804; Livro <strong>do</strong><br />

recibo <strong>do</strong>s tezoureiros da veneravel ordem terceira desta cidade de Braga 1777-1801; Livro de recibo e despezas <strong>do</strong><br />

theizoureiro da Veneravel Ordem Terceira.<br />

10 A respeito das finanças da Santa Casa vimaranense consultar COSTA, Américo Fernan<strong>do</strong> da Silva – A Santa Casa da<br />

Misericórdia de Guimarães 1650-1800 (caridade e assistência no meio vimaranense <strong>do</strong>s séculos XVII e XVIII).<br />

Guimarães: Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, 1999. p. 148.<br />

178<br />

Receita<br />

Despesa

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