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Untitled - Universidade do Minho

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Em 1748, encontra-se um pedi<strong>do</strong> endereça<strong>do</strong> ao Definitório para a realização da festa<br />

de São Luís rei de França. Uma devota, Ana Maria Josefa Fragosa Teixeira, fez o requerimento. A<br />

Mesa aprovou o pedi<strong>do</strong> para a comemoração com missa, música e sermão. 92<br />

Posteriormente, em 1749, novo deferimento da Mesa para a execução da festa de São<br />

Luís, no qual os defini<strong>do</strong>res esclarecem que “se ornasse a capela e altares com as cortinas na<br />

forma costumada e se dessem os paramentos necessários para a dita função em rezão de ser<br />

esta função huma das desta Ordem, e a suplicante bem feitora della.” 93<br />

Tal como a festa de São Vicente Ferrer, a Ordem Terceira passou a responsabilizar-se<br />

somente pela preparação da igreja, ceden<strong>do</strong> os paramentos e arruman<strong>do</strong> o local, e a devota<br />

financiava o restante.<br />

Os constantes pedi<strong>do</strong>s dirigi<strong>do</strong>s a Mesa administrativa para a realização da festa de São<br />

Luís rei de França demonstram a permanência dessa celebração na igreja da Ordem Terceira. 94<br />

Em 1778, Ana Maria Fragosa Teixeira deixou à instituição 196 mil réis para que fosse celebrada<br />

anualmente a festa a São Luís, determinan<strong>do</strong> ainda que tivesse missa cantada e sermão. Além<br />

disso, estabeleceu outra missa a cantochão no dia de São Joaquim. 95<br />

Além das mencionadas festas, outras foram estabelecidas na segunda metade <strong>do</strong> século<br />

XVIII: a São Manuel (1755), a Nossa Senhora <strong>do</strong>s Desampara<strong>do</strong>s (1757), a Santa Apolônia<br />

(1778), ao Espírito Santo (1788) e ao Coração de Jesus (1791). 96<br />

Todas estas festividades tinham em comum a necessidade de se requererem licença a<br />

Mesa para a utilização da igreja da Ordem, não contan<strong>do</strong> ainda com o apoio financeiro por parte<br />

da instituição.<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, estas celebrações dependiam da disponibilidade financeira de seus<br />

devotos ou de <strong>do</strong>ações para patrocinar as festas no decorrer <strong>do</strong>s anos e, finalmente,<br />

necessitavam da prévia autorização <strong>do</strong>s gestores da Ordem Terceira para acontecerem. Além<br />

92 AOTB, Livro 4º de Termos da Veneravel Ordem 3ª, fls. 76-76v.<br />

93 AOTB, Livro 4º de Termos da Veneravel Ordem 3ª, fl. 103v.<br />

94 AOTB, Livro 4º de Termos da Veneravel Ordem 3ª, fls. 76, 103v., 152v., 233; Livro 5º de Termos da Veneravel Ordem<br />

3ª, fls. 16v., 112, 221; Livro 6º de Termos da Veneravel Ordem 3ª, fl. 342.<br />

95 AOTB, Livro 6º de Termos da Veneravel Ordem 3ª, fl. 342.<br />

96 AOTB, Livro 5º de Termos da Veneravel Ordem 3ª, fls. 36, 77v., 103v., 141v., 211v., 242; Livro 6º de Termos da<br />

Veneravel Ordem 3ª., fls. 71, 131, 273; Livro 7º de Termos da Veneravel Ordem 3ª, fls. 1v., 17v., 21v., 34v., 40, 47v.,<br />

93v., 139v., 171v., 224, 225.<br />

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