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Untitled - Universidade do Minho

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Número Número de de irmãos<br />

irmãos<br />

Gráfico 2.8.7 - Número de irmãos viajantes atendi<strong>do</strong>s com esmolas (século XVIII)<br />

450<br />

400<br />

350<br />

300<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0<br />

1720-1729 1730 1730-1739* 1740-1749 1750-1759 1760-1769 1770-1779 1779 1780-1789**<br />

Fonte: AOTB, Livro Livro da da despesa despesa <strong>do</strong> <strong>do</strong> sindico sindico da da ordem ordem terceira terceira de de Braga Braga 1710-1760; 1710 Livro Livro da da despesa despesa <strong>do</strong> <strong>do</strong> sindico sindico da da<br />

ordem terceira de Braga 1760-1787. .<br />

* Nos anos de 1731 e 1733, os síndicos não discriminaram os gastos, constan<strong>do</strong> somente os valores sem indicações<br />

ao que foi pago.<br />

** O número corresponde somente ao intervalo de 1780 1780-1786, 1786, pois não há livros de despesa <strong>do</strong>s síndicos para os<br />

últimos anos <strong>do</strong> século XVIII.<br />

Apesar de atender ender um número considerável de terceiros franciscanos, durante o século<br />

XVIII, foi na década de 50 que os pedi<strong>do</strong>s tornaram tornaram-se se mais expressivos. O crescimento de<br />

Ordens Terceiras no cenário português, entre o século XVII e início <strong>do</strong> século XVIII, pode ter<br />

motiva<strong>do</strong> esse incremento nas esmolas distribuídas. Juntamente com a formação das<br />

agremiações, cresceu o número de irmãos terceiros em to<strong>do</strong> o reino na primeira metade <strong>do</strong><br />

setecentos. Paralelamente, o reforço <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> penitencial característico das peregrin peregrinações, a<br />

partir de 1630, adapta-se se perfeitamente dentro da vivência religiosa <strong>do</strong>s irmãos terceiros,<br />

pautada fundamentalmente nas variadas práticas sacramentais. 166<br />

Mesmo com parcas informações a respeito <strong>do</strong>s solicitantes, em alguns momentos, os<br />

síndicos forneceram detalhes passíveis de indicar determinadas características desses viajantes.<br />

166 A partir de 1630, observa-se o crescime crescimento da administração <strong>do</strong>s locais de culto, em Portugal, por clérigos e a<br />

difusão das práticas sacramentais para o contato com os santos, visan<strong>do</strong> angariar indulgências. De acor<strong>do</strong> com<br />

PENTEADO, Pedro – Peregrinações e Santuários. In AZEVEDO, Carlos Moreira. (Dir.) – História História Religiosa Religiosa de de Portugal. Portugal<br />

vol. 2. . Lisboa: Círculo de Leitores, 2000. p. 349.<br />

324<br />

Décadas<br />

Décadas

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