Ficha de Segurança - Hanna Instruments Portugal
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Sensor em esfera<br />
Sensor cónico<br />
Sensor plano<br />
Eléctrodos combinados e especiais para medições <strong>de</strong> pH e ORP<br />
Uma ampla gama<br />
Nos últimos anos, a<br />
tecnologia alcançou um<br />
consi<strong>de</strong>rável progresso<br />
neste campo, atingindo<br />
níveis <strong>de</strong> precisão<br />
notáveis. O eléctrodo,<br />
hoje em dia, é um<br />
sensor preciso e<br />
compacto e ao mesmo<br />
tempo é fácil <strong>de</strong> utilizar.<br />
Graças à sua constituição<br />
e à sua facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
limpeza, o corpo em vidro é a solução<br />
i<strong>de</strong>al para a medição do pH; o<br />
único problema, é que o vidro é<br />
frágil. Isto levou os fabricantes a<br />
criar eléctrodos com um<br />
revestimento mais robusto, inserindo o<br />
eléctrodo <strong>de</strong> vidro num cilindro <strong>de</strong><br />
plástico. Ultrapassou-se, assim,<br />
o problema da fragilida<strong>de</strong>,<br />
sacrificando, no entanto, as<br />
prestações: os eléctrodos em<br />
plástico são inquebráveis, mas não<br />
po<strong>de</strong>m resistir às altas temperaturas e são mais difíceis <strong>de</strong> limpar.<br />
A HANNA instruments, é hoje o maior fabricante europeu e já há muitos anos<br />
oferece pontualmente aos seus clientes, produtos tecnologicamente inovadores.<br />
Só para recordar alguns, o primeiro eléctrodo com sensor <strong>de</strong> temperatura<br />
incorporado, em 1984, e o primeiro amplificado, AmpHel ®, em 1988.<br />
Des<strong>de</strong> então a HANNA instruments, com a força dos seus muitos anos <strong>de</strong><br />
experiência, <strong>de</strong>senvolveu uma vasta gama <strong>de</strong> eléctrodos para satisfazer cada<br />
possível exigência <strong>de</strong> medição.<br />
Neste catálogo apresentam-se recentes inovações <strong>de</strong> relevo no panorama dos<br />
eléctrodos HANNA.<br />
Condutivida<strong>de</strong> da água e medição do pH<br />
A medição do pH requer um valor <strong>de</strong> condutivida<strong>de</strong> do líquido a analisar, que<br />
varia <strong>de</strong> eléctrodo para eléctrodo, mas que dificilmente é possível para valores<br />
inferiores aos 200 μS. Uma água <strong>de</strong>smineralizada, não possui a força iónica<br />
necessária à correcta medição do pH. Sugerimos que utilize apenas eléctrodos<br />
específicos, para baixa condutivida<strong>de</strong>, quando trabalha abaixo dos 200 μS,<br />
como por exemplo o HI 1153B.<br />
A reprodução ou a distribuição <strong>de</strong> material protegido por direitos <strong>de</strong> autor sem a autorização do seu <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> direitos é ilegal.<br />
O acesso ao texto disponível neste catálogo não permite a sua utilização sem a autorização do <strong>de</strong>tentor dos seus direitos.<br />
eléctrodos E5
E6<br />
A medição do pH<br />
A medição do pH é normalmente efectuada com eléctrodos que utilizam um vidro sensível<br />
ao pH. Nos últimos anos, no seguimento da <strong>de</strong>cisão da FDA, <strong>de</strong> evitar o uso <strong>de</strong> vidro nos<br />
processos alimentares, algumas empresas propuseram a utilização da tecnologia ISFET. A<br />
tecnologia ISFET, <strong>de</strong>vido à instabilida<strong>de</strong> e ao contínuo <strong>de</strong>svio da força electro-motriz (f.e.m.)<br />
gerada, encontrou esporádicas aplicações e poucas empresas <strong>de</strong>cidiram insistir na oferta.<br />
Os eléctrodos <strong>de</strong> pH são produzidos com 4 tipos <strong>de</strong> vidro:<br />
1 Uso geral, com ampla gama <strong>de</strong> temperatura e pH.<br />
2 Baixa impedância, para usos a temperaturas inferiores a 10 °C. Tais eléctrodos, não são<br />
a<strong>de</strong>quados para medições <strong>de</strong> pH maiores que 10 e a temperaturas superiores a 60 °C<br />
3 Alta impedância, para serem utilizados a altas temperaturas e a valores <strong>de</strong> pH superiores<br />
a12.<br />
4 Resistentes ao flúor, não são a<strong>de</strong>quados para medições <strong>de</strong> pH superiores a 10.<br />
Os eléctrodos <strong>de</strong> vidro po<strong>de</strong>m ter diversas configurações: membrana esférica, superfície<br />
cónica ou plana.<br />
Existem ainda micro-eléctrodos para pequenas amostras.<br />
Fabrico do vidro sensível<br />
A HANNA instruments usa a técnica <strong>de</strong> sopro, típica da tradição dos mestres <strong>de</strong> Murano,<br />
com varetas <strong>de</strong> vidro sensível, fundido em ambientes controlados. Apenas esta técnica, que<br />
expõe o vidro sensível à temperatura <strong>de</strong> fusão durante poucos segundos, garante a<br />
constância e a qualida<strong>de</strong> da semi-célula <strong>de</strong> pH.<br />
Outros fabricantes utilizam a técnica da fusão contínua, lenta, com fornos <strong>de</strong> indução. Neste<br />
caso, o vidro sensível é exposto à temperatura <strong>de</strong> fusão durante horas e é mais difícil <strong>de</strong><br />
manter a qualida<strong>de</strong> do produto, <strong>de</strong>vido à evaporação <strong>de</strong> alguns dos seus componentes.<br />
O corpo do eléctrodo<br />
Até aos anos 70, era normal oferecer aos clientes as duas semi-células em separado,<br />
eléctrodo <strong>de</strong> vidro e eléctrodo <strong>de</strong> referência. Hoje, é muito comum oferecer as duas células<br />
num único corpo, com o eléctrodo combinado.<br />
O eléctrodo <strong>de</strong> referência é ainda utilizado num modo único para se juntar a eléctrodos <strong>de</strong><br />
iões específicos (ISE), que muitas vezes não po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>senvolvidos <strong>de</strong> modo combinado.<br />
A parte <strong>de</strong> vidro sensível é soldada num tubo <strong>de</strong> vidro comum, não sensível ao pH. O<br />
eléctrodo <strong>de</strong> pH, único ou combinado, po<strong>de</strong> ser produzido num corpo só <strong>de</strong> vidro, i<strong>de</strong>al<br />
para utilização em laboratórios, ou protegido por um corpo em material plástico, compatível<br />
com o ambiente químico. A HANNA instruments usa a resina Ultem ® , nas aplicações<br />
industriais ou Kynar ® (PVDF), PVC e outros materiais. Para aumentar a imunida<strong>de</strong> às<br />
perturbações electro-estáticas e a campos magnéticos, o eléctrodo po<strong>de</strong> possuir um corpo<br />
em aço inoxidável ou em titânio. Neste caso, o tubo metálico funciona como Pino <strong>de</strong> Junção<br />
Em seguida, apresentamos os mo<strong>de</strong>los escolhidos:<br />
Forma da ponta Diâmetro<br />
Esférica 3.0 mm<br />
Esférica 5.0 mm<br />
Esférica 7.5 mm<br />
Esférica 8 mm<br />
Esférica 9.5 mm<br />
Cónica 6 x 8 mm<br />
Cónica 12 x 12 mm<br />
Plana 10 mm<br />
eléctrodos<br />
A reprodução ou a distribuição <strong>de</strong> material protegido por direitos <strong>de</strong> autor sem a autorização do seu <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> direitos é ilegal.<br />
O acesso ao texto disponível neste catálogo não permite a sua utilização sem a autorização do <strong>de</strong>tentor dos seus direitos.
Limpeza da semi-célula <strong>de</strong> vidro<br />
A HANNA <strong>de</strong>dicou muita da sua energia para optimizar<br />
sistemas <strong>de</strong> medição eficientes.<br />
Para efectuar a medição do pH é necessário:<br />
• um instrumento <strong>de</strong> medição, dito medidor <strong>de</strong> pH;<br />
• um sensor <strong>de</strong> medição, dito eléctrodo <strong>de</strong> pH;<br />
• um termómetro ou uma sonda <strong>de</strong> temperatura, caso o<br />
medidor <strong>de</strong> pH seja capaz <strong>de</strong> registar também a<br />
temperatura;<br />
• duas soluções padrão <strong>de</strong> pH, uma <strong>de</strong> valor neutro (pH<br />
7) e uma <strong>de</strong> valor ácido (pH 4) ou alcalino (pH 10);<br />
• um agitador magnético, para evitar a estratrificação do<br />
líquido a analisar.<br />
Tudo acima indicado po<strong>de</strong> ser fornecido a partir <strong>de</strong> 5<br />
fabricantes diferentes:<br />
• fabricantes <strong>de</strong> medidores <strong>de</strong> pH;<br />
• fabricantes <strong>de</strong> eléctrodos <strong>de</strong> pH;<br />
• produtores <strong>de</strong> termómetros;<br />
• produtores <strong>de</strong> soluções padrão;<br />
• produtores <strong>de</strong> agitadores magnéticos;<br />
ou um único fabricante.<br />
A maior parte dos concorrentes da HANNA instruments, são fabricantes <strong>de</strong> instrumentação e<br />
compram os eléctrodos <strong>de</strong> pH a terceiros, especializados, e as soluções padrão, a fabricantes<br />
<strong>de</strong> produtos químicos.<br />
A nossa empresa, que produz todos os cinco componentes necessários à medição,<br />
conseguiu criar, em primeiro lugar, produtos inovadores e úteis aos seus clientes. Nisto, a<br />
HANNA instruments é a primeira socieda<strong>de</strong> a enfrentar o problema da limpeza dos<br />
eléctrodos.<br />
O eléctrodo <strong>de</strong> pH, como já <strong>de</strong>scrito, compõe-se por duas semi-células, uma sensível à<br />
amostra a testar e uma <strong>de</strong> referência. A semi-célula sensível à amostra, é uma esfera <strong>de</strong> vidro<br />
sensível a iões <strong>de</strong> hidrogénio, em cujo interior existe uma solução electrolítica <strong>de</strong> referência,<br />
com valor <strong>de</strong> pH igual ou semelhante a 7.00. A parte externa da esfera está, por outro lado,<br />
em contacto com o líquido a medir. A diferença da concentração <strong>de</strong> hidrogénio (pH) entre<br />
as duas superfícies da esfera, gera uma diferença <strong>de</strong> potencial no eléctrodo, igual a 58.17<br />
mV, para cada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pH (a 20 °C).<br />
Este valor é teórico e na realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da composição da mistura <strong>de</strong> vidro usada para<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento do sensor <strong>de</strong> pH.<br />
Cada fabricante usa uma composição diferente, apesar <strong>de</strong> permanecerem perto da<br />
composição teórica, formada por: 21.6 % <strong>de</strong> Na 2O, 6.4 % <strong>de</strong> CaO, 72 % <strong>de</strong> SiO 2<br />
Esfera suja<br />
A superfície da esfera, quando não se encontra perfeitamente limpa (por exemplo, suja a<br />
10%), isola o contacto entre a solução interna a pH 7.00 e a solução externa, por exemplo,<br />
pH 4.<br />
Suponhamos, no entanto, que a sujida<strong>de</strong> seja <strong>de</strong> gordura, com valor <strong>de</strong> pH 7.<br />
A força electro-motriz (f.e.m.) disponível será assim formada:<br />
90% da esfera pH 7 interno - pH 4 externo = 0.9 x 3 x 58.17= 157.059 mV (porção <strong>de</strong> esfera limpa)<br />
10% da esfera pH 7 interno - pH 7 externo = 0.1 x 0 x 58.17= 0 mV (porção <strong>de</strong> esfera limpa)<br />
A f.e.m. disponível será assim <strong>de</strong> 157.059 mV.<br />
No caso <strong>de</strong> um eléctrodo limpo, a f.e.m. <strong>de</strong>verá ser:<br />
100% da esfera pH 7 interno - pH 4 externo = 1 x 3 x 58.17 = 174.51 mV<br />
Um eléctrodo sujo fornece, assim, menos f.e.m. que um eléctrodo limpo.<br />
A reprodução ou a distribuição <strong>de</strong> material protegido por direitos <strong>de</strong> autor sem a autorização do seu <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> direitos é ilegal.<br />
O acesso ao texto disponível neste catálogo não permite a sua utilização sem a autorização do <strong>de</strong>tentor dos seus direitos. eléctrodos E7
E8<br />
Ajuste do instrumento<br />
O medidor <strong>de</strong> pH é ajustado em função das características do eléctrodo.<br />
Em primeiro lugar, mergulha-se o eléctrodo na solução <strong>de</strong> pH 7 e calibra-se o offset do<br />
instrumento, <strong>de</strong>pois mergulha-se o eléctrodo na solução <strong>de</strong> pH 4 e calibra-se o slope do<br />
instrumento.<br />
Após a calibração, o instrumento po<strong>de</strong> funcionar com precisão durante algumas horas ou<br />
semanas, <strong>de</strong> acordo com as características do líquido que se <strong>de</strong>ve analisar.<br />
Se o eléctrodo está limpo, o slope fixado na memória do instrumento será <strong>de</strong><br />
174.5 mV (ver o exemplo anteriormente indicado), que dividido por 3 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diferença<br />
dá 58.1 mV por cada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pH.<br />
Se o eléctrodo está sujo, o slope será <strong>de</strong> 157.1 / 3 = 52.4 mV, por cada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pH.<br />
Agora imagine como se comportará um instrumento calibrado com 52.3 mV <strong>de</strong> slope, em<br />
vez <strong>de</strong> 58.1 mV. Enquanto a sujida<strong>de</strong> permanece na sua posição original, o instrumento<br />
me<strong>de</strong> correctamente. Se a sujida<strong>de</strong> se dilui, enquanto a esfera permanece em contacto com<br />
a solução a medir, o eléctrodo volta a medir correctamente com um slope <strong>de</strong> 58.1 mV, mas<br />
o instrumento que fora anteriormente calibrado para respon<strong>de</strong>r a 52.3 mV, fornece<br />
indicações erradas.<br />
Cada leitura comporta, em tal caso, um erro sistemático <strong>de</strong> 11.11%.<br />
Quais as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um eléctrodo se encontrar sujo?<br />
É normal o uso <strong>de</strong> óculos e nota-se o quanto se sujam. Cada pequena mancha representa<br />
um erro percentual na sua medição <strong>de</strong> pH.<br />
A HANNA instruments está a colocar no mercado, instrumentos capazes <strong>de</strong> registar erros <strong>de</strong><br />
calibração <strong>de</strong>vidos a manchas (sujida<strong>de</strong>), como os HI 9026, HI 221,<br />
HI 222, HI 223, HI 120, HI 121, HI 122, HI 123.<br />
Ao mesmo tempo, <strong>de</strong>senvolveu uma vasta gama <strong>de</strong> soluções <strong>de</strong> limpeza dos eléctrodos <strong>de</strong><br />
pH para facilitar tais operações por parte do utilizador. Entre as soluções <strong>de</strong> limpeza<br />
presentes na secção F, certamente encontrará a que mais se a<strong>de</strong>qua à sua utilização, <strong>de</strong><br />
modo a obter medições mais precisas.<br />
Vidro sensível ao pH<br />
As características do vidro sensível, são extremamente importantes na medição do pH,<br />
porque <strong>de</strong>terminam a sua idoneida<strong>de</strong> nas aplicações a que se <strong>de</strong>stina. Um dos parâmetros<br />
mais importantes, é o valor <strong>de</strong> impedância do vidro, que po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar as condições <strong>de</strong><br />
utilização óptimas para um eléctrodo específico. A HANNA instruments utiliza para o próprio<br />
fabrico 4 tipos diferentes <strong>de</strong> vidro sensível, para lhe oferecer sempre os melhores materiais<br />
e prestações em relação à utilização.<br />
Vidro GP<br />
eléctrodos<br />
Membrana em vidro Aplicação<br />
GP Premium<br />
HT Alta temperatura<br />
LT Baixa temperatura<br />
HF Amostras com fluoretos<br />
O vidro sensível “GP” representa o mo<strong>de</strong>lo Premium e oferece as melhores respostas em<br />
toda a gama <strong>de</strong> pH, o seu erro alcalino é baixo. As condições óptimas obtêm-se com uma<br />
esfera <strong>de</strong> diâmetro <strong>de</strong> 9,5 mm e uma impedância do sistema igual a 100 MΩ, mas obtêmse<br />
boas leituras, mesmo com esferas <strong>de</strong> menor diâmetro. Diminuindo o diâmetro da esfera,<br />
aumenta também a impedância do sistema; o tempo <strong>de</strong> resposta passa dos típicos 2<br />
segundos da esfera <strong>de</strong> 9,5 mm a cerca <strong>de</strong> 6 segundos com esfera <strong>de</strong> 3 mm.<br />
A reprodução ou a distribuição <strong>de</strong> material protegido por direitos <strong>de</strong> autor sem a autorização do seu <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> direitos é ilegal. O<br />
acesso ao texto disponível neste catálogo não permite a sua utilização sem a autorização do <strong>de</strong>tentor dos seus direitos.
Conectores DIN e BNC<br />
Vidro HT<br />
Projectado para uso prolongado a altas temperaturas. A impedância do vidro sensível,<br />
possui um coeficiente <strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 14.3% por grau centígrado. Um<br />
eléctrodo com impedância <strong>de</strong> 100 MΩ, a 25°C, à temperatura <strong>de</strong> 32°C, terá uma<br />
impedância <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 50 MΩ e a 18°C, uma impedância <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 200 MΩ.<br />
Impedâncias inferiores a 1 MΩ são prejudiciais para o sensor, que se <strong>de</strong>grada em breve<br />
tempo. Para aplicações a altas temperaturas, foram optimizados os vidros sensíveis com<br />
impedância, a 25°C, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 400 MΩ. Consegue-se, com esta solução, funcionar<br />
regularmente por períodos prolongados a 90°C e durante algumas semanas, a<br />
temperaturas <strong>de</strong> 100°C. Obviamente, estes eléctrodos <strong>de</strong>vem ser usados com cautela à<br />
temperatura ambiente, on<strong>de</strong> o tempo <strong>de</strong> resposta aumenta muito.<br />
Vidro LT<br />
Este vidro foi projectado para a utilização a baixas temperaturas. Temperaturas inferiores a<br />
-8°C, comportam a <strong>de</strong>struição mecânica do sensor. A impedância do sistema não <strong>de</strong>ve<br />
superar os 1000 MΩ, caso contrário, a leitura torna-se <strong>de</strong>masiado lenta, mesmo acima <strong>de</strong><br />
30 segundos, não se adaptando às medições industriais e <strong>de</strong> bancada. Com um tempo<br />
<strong>de</strong> resposta assim, os processos já não estariam sobre controle, por isso, foi formulado um<br />
vidro sensível diferente, com uma impedância a 25°C, <strong>de</strong> 40 MΩ. À temperatura <strong>de</strong> -5°C,<br />
a impedância não supera os 650 MΩ, assegurando um tempo <strong>de</strong> resposta aceitável na<br />
regulação industrial.<br />
Vidro HF<br />
O vidro sensível “HF” foi <strong>de</strong>senvolvido para ambientes agressivos, com conteúdos <strong>de</strong> ácido<br />
fluorídrico. Com esta formulação, permitiu-se aumentar a vida média do eléctrodo para<br />
cerca <strong>de</strong> 10 vezes mais, passando dos 10 dias médios, a pelo menos 100 dias <strong>de</strong> trabalho<br />
(com valores <strong>de</strong> pH maiores que 2 e conteúdo <strong>de</strong> fluoretos menor que 2 g/l). O erro<br />
alcalino <strong>de</strong>ste vidro sensível é muito elevado e aconselha-se o uso <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> pH<br />
superiores a 10.00.<br />
Conectores dos eléctrodos <strong>de</strong> pH<br />
Como <strong>de</strong>scrito anteriormente, um eléctrodo <strong>de</strong> pH constitui-se por uma semi-célula <strong>de</strong><br />
vidro sensível ao pH e por um eléctrodo <strong>de</strong> referência. De cada eléctrodo sai um fio <strong>de</strong><br />
ligação. Um eléctrodo <strong>de</strong> pH necessita assim, <strong>de</strong> dois condutores.<br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transportar, e não per<strong>de</strong>r um sinal com elevada impedância (<strong>de</strong> poucos<br />
MΩ até 800 MΩ), <strong>de</strong> modo a garantir a precisão da medição (necessária, <strong>de</strong> 0.001 pH),<br />
implica que o cabo <strong>de</strong> ligação entre o eléctrodo e o instrumento, <strong>de</strong>va garantir uma<br />
impedância igual a 14000 vezes a do eléctrodo (isto é 800 MΩ x 14000 = 11.2 x1012 Ω). Para garantir estas características, servem, assim, cabos especiais, e apenas poucos<br />
fabricantes os fornecem.<br />
Cada isolamento menor que 1012 Ω obtém um erro <strong>de</strong> leitura. No caso <strong>de</strong> dispersão criase<br />
uma corrente drenada pelo eléctrodo. Um eléctrodo <strong>de</strong> pH não é uma bateria e não é<br />
capaz <strong>de</strong> produzir corrente.<br />
Correntes <strong>de</strong> dispersão maiores que 2 pA (pico Ampere) danificam o eléctrodo e criam a<br />
polarização do mesmo. Um eléctrodo que tenha que fornecer, mesmo que por poucos<br />
segundos, algum picoampere, necessita <strong>de</strong> horas para recuperar a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
medição.<br />
Na extremida<strong>de</strong> do cabo encontra-se um conector com dois pólos. A versão mais comum,<br />
e apta a manter o alto isolamento necessário, é o conector BNC com isolamento em<br />
Teflon ® .<br />
O uso do conector BNC está-se a tornar obsoleto, <strong>de</strong>vido às gran<strong>de</strong>s limitações impostas<br />
pela utilização <strong>de</strong> apenas dois fios.<br />
Com o alargamento das aplicações <strong>de</strong> análise, tornou-se necessário dotar a medição <strong>de</strong><br />
pH com compensação automática face às variações da temperatura.<br />
A reprodução ou a distribuição <strong>de</strong> material protegido por direitos <strong>de</strong> autor sem a autorização do seu <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> direitos é ilegal. O<br />
acesso ao texto disponível neste catálogo não permite a sua utilização sem a autorização do <strong>de</strong>tentor dos seus direitos. eléctrodos E9
E10<br />
Análise da influência da variação da temperatura.<br />
Semi-célula <strong>de</strong> medição sensível ao pH<br />
A f.e.m. do vidro sensível, altera com a variação da temperatura:<br />
f.e.m. do vidro sensível<br />
Temperatura °C f.e.m. em mV por unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pH<br />
05 55.18<br />
10 56.18<br />
15 57.18<br />
20 58.17<br />
25 59.16<br />
30 60.15<br />
35 61.14<br />
Variação da f.e.m. da semi-célula Ag/AgCl <strong>de</strong> referência com a variação da temperatura<br />
Temperatura f.e.m. (mV)<br />
°C 3,5 M Saturada<br />
05 218.7 218.7<br />
10 215.2 213.8<br />
15 211.7 208.9<br />
20 208.2 204.0<br />
25 204.6 198.9<br />
30 200.9 193.9<br />
35 197.1 188.7<br />
A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compensar tais variações, no menor tempo possível, implica inserir o<br />
sensor <strong>de</strong> temperatura no interior do próprio eléctrodo <strong>de</strong> medição, <strong>de</strong> modo a usufruir da<br />
mesma massa. Um sensor <strong>de</strong> temperatura externo ao eléctrodo, terá sem dúvida<br />
coeficientes térmicos diferentes e fornece ao instrumento valores a compensar, que muitas<br />
vezes não são reais. O resultado é que o sistema <strong>de</strong> leitura tem dificulda<strong>de</strong> em estabilizarse<br />
e a medição continua a <strong>de</strong>rivar até que seja alcançado o equilíbrio correcto.<br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adicionar o sensor <strong>de</strong> temperatura no interior do eléctrodo, implica a<br />
utilização <strong>de</strong> cabos com pelo menos 4 pólos, (não apenas 2) e assim a substituição do<br />
clássico BNC por outros tipos <strong>de</strong> conectores.<br />
Cabos aptos à medição do pH com mais <strong>de</strong> 2 pólos não são comuns e comportam<br />
diâmetros não a<strong>de</strong>quados a instrumentos <strong>de</strong> bancada ou portáteis. Estas duas dificulda<strong>de</strong>s<br />
levaram a HANNA instruments, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1988, a <strong>de</strong>senvolver eléctrodos com amplificador <strong>de</strong><br />
entrada da medição, no interior do próprio eléctrodo. Esta escolha permitiu diminuir a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alto isolamento exclusivamente no interior do eléctrodo (entre sensor e<br />
amplificador) e <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>pois transportar o sinal ao instrumento em baixa impedância,<br />
com cabos <strong>de</strong> dimensões aceitáveis, para medições <strong>de</strong> bancada.<br />
A presença do amplificador no interior do eléctrodo, implica também várias possibilida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> utilização e vantagens adicionais.<br />
Ao circuito electrónico po<strong>de</strong>m ser adicionadas outras funções, como a memorização dos<br />
dados <strong>de</strong> fabrico do eléctrodo (o seu DNA), ou o reconhecimento do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> eléctrodo<br />
que po<strong>de</strong> ser usufruído pelo instrumento em diversos modos, inibindo assim a calibração<br />
do instrumento em áreas on<strong>de</strong> o eléctrodo não tem um <strong>de</strong>sempenho correcto.<br />
Outra utilização importante, é dada pela possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> correlacionar a calibração do<br />
instrumento ao eléctrodo.<br />
No caso do utilizador ter que utilizar um eléctrodo diferente para uma aplicação diferente,<br />
o instrumento é capaz <strong>de</strong> reconhecer o novo eléctrodo e assim avisar se foi anteriormente<br />
calibrado, dando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar correctamente com este último.<br />
A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar esta tecnologia, ampliou o campo <strong>de</strong> aplicação dos eléctrodos<br />
das medições industriais, às medições <strong>de</strong> laboratório.<br />
eléctrodos<br />
A reprodução ou a distribuição <strong>de</strong> material protegido por direitos <strong>de</strong> autor sem a autorização do seu <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> direitos é ilegal. O<br />
acesso ao texto disponível neste catálogo não permite a sua utilização sem a autorização do <strong>de</strong>tentor dos seus direitos.<br />
Sensor <strong>de</strong><br />
temperatura<br />
Eléctrodo em vidro<br />
Eléctrodo com<br />
semi-célula <strong>de</strong><br />
pH
Eléctrodo em titânio<br />
Leitura errada<br />
Leitura correcta<br />
Pino <strong>de</strong> Junção<br />
A semi-célula <strong>de</strong> referência está em contacto directo com o líquido a analisar.<br />
No caso <strong>de</strong> estarem presentes correntes <strong>de</strong> perturbação (electrólise) ou<br />
medições <strong>de</strong> condutivida<strong>de</strong> na mesma amostra, os campos magnéticos criados,<br />
são registados pelo eléctrodo <strong>de</strong> referência, alterando a medição do pH.<br />
O Pino <strong>de</strong> Junção fixa estas correntes/campos magnéticos e isola-os do<br />
eléctrodo <strong>de</strong> referência.<br />
A HANNA instruments está sempre a introduzir no mercado mais mo<strong>de</strong>los<br />
dotados <strong>de</strong> Pino <strong>de</strong> Junção, para consentir medições <strong>de</strong> pH correctas e seguras.<br />
(ex: HI 99131, HI 99141, família pH 500, família pH 502, família HI 504,<br />
família mV 600, série HI 8000 e outros ainda).<br />
No catálogo, estes eléctrodos <strong>de</strong>nominam-se “inteligentes” ou “Amphel ® ” e o<br />
conector <strong>de</strong> ligação é um DIN com 7 ou mais pólos.<br />
Erro alcalino<br />
Segue-se a indicação do erro ao sódio, típico <strong>de</strong> alguns sensores <strong>de</strong> pH, que se<br />
encontra adicionado à leitura registada: (Comparação entre 4 fabricantes e 4<br />
mo<strong>de</strong>los HANNA)<br />
Valores registados à temperatura <strong>de</strong> 20-25°C com 0,1 Mole <strong>de</strong> Na +<br />
Valores a adicionar à medição<br />
Outros fabricantes HANNA instruments<br />
pH A B C D GP HT LT HF<br />
10.5 0.03 0.06<br />
11.0 0.05 0.07 0.04 0.15<br />
11.5 0.08 0.06 0.01 0.05 0.22<br />
12.0 0.15 0.23 0.10 0.01 0.01 0.18 0.30<br />
12.5 0.25 0.16 0.05 0.11 0.05 0.28<br />
13.0 0.48 0.46 0.26 0.11 0.23 0.11 0.35<br />
13.5 0.40 0.16 0.35 0.16 0.45<br />
14.0 0.82 0.21 0.48 0.20 0.54<br />
Valores registados à temperatura <strong>de</strong> 20-25°C com 1 Mole <strong>de</strong> Na +<br />
Valores a adicionar à medição<br />
Outros fabricantes HANNA instruments<br />
pH A B C D GP HT LT HF<br />
10.0 0.05 0.05 0.01 0.05<br />
10.5 0.09 0.08 0.14 0.25<br />
11.0 0.15 0.14 0.03 0.02 0.30 0.48<br />
11.5 0.25 0.22 0.06 0.11 0.01 0.46 0.71<br />
12.0 0.48 0.35 0.10 0.21 0.06 0.62<br />
12.5 0.50 0.14 0.32 0.11 0.79<br />
13.0 0.18 0.43 0.15<br />
13.5 0.23 0.45 0.21<br />
14.0 0.28 0.65 0.27<br />
A reprodução ou a distribuição <strong>de</strong> material protegido por direitos <strong>de</strong> autor sem a autorização do seu <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> direitos é ilegal. O<br />
acesso ao texto disponível neste catálogo não permite a sua utilização sem a autorização do <strong>de</strong>tentor dos seus direitos. eléctrodos E11
E12<br />
Semi-célula/eléctrodos <strong>de</strong> referência<br />
Todas as medições potenciométricas são efectuadas com dois eléctrodos, um<br />
em vidro, cujo potencial varia em função da concentração da espécie que se<br />
<strong>de</strong>ve medir e um eléctrodo <strong>de</strong> referência, que mantém constante o seu<br />
potencial. A medição <strong>de</strong> pH é dada pela diferença entre os dois valores.<br />
Eléctrodo com calomelanos<br />
O eléctrodo com calomelanos é composto por um pequeno receptáculo que<br />
contém mercúrio e cuja superfície é coberta por cloreto <strong>de</strong> mercúrio. Este é<br />
mergulhado numa solução <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> potássio, que está em contacto com a<br />
amostra a medir, através <strong>de</strong> um filtro cerâmico. A concentração <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong><br />
potássio vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> saturada até 0,1 molar. O eléctrodo com calomelanos é<br />
muito lento às variações <strong>de</strong> temperatura, po<strong>de</strong> levar mesmo horas para<br />
restabelecer o seu equilíbrio térmico e não po<strong>de</strong> ser utilizado a temperaturas<br />
superiores a 70°C.<br />
Segue-se o potencial <strong>de</strong> semi-célula, fornecido pelo eléctrodo com<br />
calomelanos, expresso em mV.<br />
Temperatura Concentração KCl<br />
°C 0,1 M 3,0 M 3.5 M 4,0 M Saturada<br />
10 336.2 260.2 255.6 254.3<br />
15 336.2 258.5 253.8 251.1<br />
20 335.9 256.9 252.0 247.9<br />
25 335.6 254.9 250.1 245.9 244.4<br />
30 335.1 253.0 248.1 243.8 241.1<br />
35 334.4 250.8 246.0 241.6 237.6<br />
40 333.6 248.7 243.9 239.3 234.0<br />
Semi-célula <strong>de</strong> prata/cloreto <strong>de</strong> prata<br />
O eléctrodo <strong>de</strong> prata/cloreto <strong>de</strong> prata é formado por um fio <strong>de</strong> prata puro<br />
coberto electroliticamente por um estrato <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> prata. O eléctrodo é<br />
<strong>de</strong>pois mergulhado numa solução <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> potássio, em contacto com a<br />
amostra a medir, através <strong>de</strong> um filtro cerâmico. Dado que o cloreto <strong>de</strong> potássio<br />
concentrado dissolve o cloreto <strong>de</strong> prata, o ambiente é preventivamente saturado<br />
com cloreto <strong>de</strong> prata.<br />
A semi-célula Ag/AgCl respon<strong>de</strong> às variações <strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong> modo muito<br />
mais rápido que o eléctrodo <strong>de</strong> calomelanos e po<strong>de</strong> ser usada a temperaturas<br />
superiores a 70°C, durante longo tempo. As vantagens que <strong>de</strong>rivam da elevada<br />
velocida<strong>de</strong> e da ampla temperatura <strong>de</strong> trabalho, tornaram muito popular o uso<br />
das semi-células <strong>de</strong> referência Ag/AgCl.<br />
Em seguida, apresentamos o potencial fornecido pela semi-célula, expresso em mV:<br />
Temperatura Concentração KCl<br />
°C 3.5 M Saturada<br />
10 215.2 213.8<br />
15 211.7 208.9<br />
20 208.2 204.0<br />
25 204.6 198.9<br />
30 200.9 193.9<br />
35 197.1 188.7<br />
40 193.3 183.5<br />
eléctrodos<br />
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acesso ao texto disponível neste catálogo não permite a sua utilização sem a autorização do <strong>de</strong>tentor dos seus direitos.<br />
Eléctrodo com<br />
calomelanos<br />
Eléctrodo com<br />
sistema <strong>de</strong><br />
referência<br />
Ag/AgCl
Diafragma<br />
cerâmico<br />
Diafragma com<br />
gaze<br />
Junção semi-célula <strong>de</strong> referência<br />
A semi-célula <strong>de</strong> referência <strong>de</strong>ve ser construída <strong>de</strong> modo a permitir o contacto entre o<br />
líquido no interior da semi-célula e o líquido em exame, assegurando o seguinte:<br />
• não <strong>de</strong>ve ser introduzida na amostra a medir nenhuma substância que possa interferir<br />
com a solução a medir;<br />
• A solução a medir não <strong>de</strong>ve interferir (inquinar) a solução da semi-célula <strong>de</strong> referência;<br />
• A solução a medir não po<strong>de</strong> reagir quimicamente com a solução da semi-célula <strong>de</strong><br />
referência.<br />
A junção (parte em contacto com os dois líquidos) é fabricada com materiais que não<br />
<strong>de</strong>vem interferir, nem ser quimicamente ligados às soluções.<br />
Os materiais mais comuns são:<br />
• Filtros cerâmicos com várias porosida<strong>de</strong>s. Usados normalmente nos eléctrodos com<br />
corpo em vidro, dado que a cerâmica presta-se bem a ser soldada no vidro.<br />
• Filtros <strong>de</strong> Teflon poroso, também estes com diversas porosida<strong>de</strong>s. Devido à vantagem<br />
química do Teflon ® , este material é muito utilizado em aplicações industriais.<br />
• Filtros com gaze microporosa. A sua aplicação está a aumentar, uma vez que puxando<br />
um pouco da gaze, renova-se a junção com uma superfície não contaminada.<br />
Existem ainda outros tipos <strong>de</strong> junção:<br />
• Junção aberta. A semi-célula <strong>de</strong> referência é enchida com um gel específico que entra<br />
em contacto directo com a solução a medir. A vantagem é dada pela baixa resistência<br />
<strong>de</strong> contacto.<br />
• Junção capilar. Po<strong>de</strong> ser fabricada com vidro esmerilhado, usando a microporosida<strong>de</strong><br />
do esmerilhamento como parte do contacto. A vantagem é que o contacto po<strong>de</strong> ser<br />
facilmente removido e limpo, com as a<strong>de</strong>quadas soluções <strong>de</strong> limpeza.<br />
Acondicionamento e conservação dos eléctrodos <strong>de</strong> pH<br />
O eléctrodo <strong>de</strong> vidro não po<strong>de</strong> ser conservado seco. A esfera <strong>de</strong>ve sempre<br />
permanecer húmida, caso contrário, o estrato activo <strong>de</strong>genera e são então<br />
necessárias horas para reactivar o equilíbrio.<br />
O eléctrodo po<strong>de</strong> ser conservado mergulhado na solução HI 70300 ou numa<br />
solução tampão a pH 4 ou 7. Aconselha-se evitar a conservação do eléctrodo<br />
numa solução padrão alcalina, com valores <strong>de</strong> pH superiores a 9.18.<br />
Mesmo os eléctrodos <strong>de</strong> referência, são conservados em ambiente aquoso com<br />
a HI 70300. No caso do eléctrodo <strong>de</strong> referência ser conservado seco, forma-<br />
-se no exterior do diafragma poroso uma solução salina cristalina, <strong>de</strong> fácil<br />
remoção. Todavia, o perigo encontra-se na entrada <strong>de</strong> ar na porosida<strong>de</strong>,<br />
isolando assim a parte líquida interna do líquido <strong>de</strong> medição. Neste caso,<br />
<strong>de</strong>nota-se instabilida<strong>de</strong> na leitura até à completa eliminação do ar presente.<br />
Este equilíbrio, alcança-se com uma imersão em HI 70300 durante algumas<br />
horas, com diafragmas cerâmicos. No caso <strong>de</strong> utilizar o Teflon ®, po<strong>de</strong> ser<br />
necessária uma imersão até 24 horas.<br />
Evite usar água <strong>de</strong>sionizada, para a conservação dos eléctrodos <strong>de</strong> vidro e <strong>de</strong><br />
referência. A água <strong>de</strong>sionizada activa uma osmose entre si e a solução salina<br />
interna <strong>de</strong> referência. Os eléctrodos <strong>de</strong> referência po<strong>de</strong>m ter solução<br />
electrolítica em líquido ou em forma <strong>de</strong> gel. No caso da solução electrolítica<br />
ser em líquido (comum nos eléctrodos <strong>de</strong> laboratórios) o compartimento <strong>de</strong>ve<br />
possuir uma tampa. Esta tampa é aberta durante a medição e fechada após a<br />
medição. Se a tampa não for aberta, a junção líquida tem dificulda<strong>de</strong> em se<br />
estabilizar, enquanto que com a sua abertura, cria-se um fluxo <strong>de</strong> solução<br />
electrolítica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o interior do compartimento, em direcção ao exterior.<br />
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E14<br />
Isto facilita a criação <strong>de</strong> uma boa junção líquida. É necessário que o nível <strong>de</strong><br />
solução electrolítica esteja sempre presente no interior do compartimento <strong>de</strong><br />
referência, pelo menos 50% do comprimento do eléctrodo. Para actualizar o seu<br />
nível, basta abrir a tampa e encher o compartimento, com a ajuda <strong>de</strong> uma<br />
seringa, usando a solução electrolítica a<strong>de</strong>quada.<br />
Soluções Electrolíticas<br />
HI 7071 contém KCl 3.5 M saturada com AgCl<br />
HI 7082 contém KCl 3.5 M sem AgCl<br />
HI 7072 contém KNO3 1M<br />
HI 8093 contém KCl 1 M + AgCl<br />
Referência com junção única<br />
É o mo<strong>de</strong>lo mais comum, on<strong>de</strong> o eléctrodo <strong>de</strong> Ag/AgCl se mergulha numa solução <strong>de</strong> KCl<br />
3.5 M +AgCl. Como explicado na secção <strong>de</strong> eléctrodos <strong>de</strong> referência, a solução electrolítica<br />
<strong>de</strong>ve ser saturada com AgCl <strong>de</strong> modo a evitar que o KCl dissolva o estrato <strong>de</strong> cloretos do<br />
próprio eléctrodo. Existe a possibilida<strong>de</strong> que vestígios <strong>de</strong> AgCl entrem em contacto com a<br />
solução a examinar.<br />
Referência com dupla junção<br />
O eléctrodo Ag/Cl encontra-se inserido <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um tubo <strong>de</strong> vidro que contém KCl 3.5 M<br />
e AgCl. O tubo fechado numa das extremida<strong>de</strong>s, está em contacto com a câmara principal<br />
do eléctrodo <strong>de</strong> referência, através <strong>de</strong> um diafragma poroso. A câmara principal contém<br />
apenas KCl 3.5 M e não AgCl. A câmara principal po<strong>de</strong> também conter outros tipos <strong>de</strong><br />
solução electrolítica, compatível com a amostra a medir, como por exemplo KNO3 1 M. A<br />
vantagem da junção dupla, consiste na ausência <strong>de</strong> AgCl no compartimento em contacto<br />
com a solução a medir. A <strong>de</strong>svantagem é dada pela menor inércia térmica do sistema, que<br />
po<strong>de</strong> ser um problema nas medições <strong>de</strong> laboratório. A referência <strong>de</strong> junção dupla encontra<br />
vastas aplicações nos eléctrodos <strong>de</strong> processo, especialmente na presença <strong>de</strong> medições em<br />
tubagens, com pressões <strong>de</strong> trabalho até 8 atmosferas.<br />
Leitura a pH 7.00 - Tecnologia Fail Safe (F.S.T.)<br />
Uma gran<strong>de</strong> parte das medições gravitam à volta <strong>de</strong> pH 7. Para um eléctrodo <strong>de</strong> pH, 7.00<br />
pH significa f.e.m. igual a zero. Todavia, uma leitura igual a zero po<strong>de</strong>-se obter <strong>de</strong> diversos<br />
modos:<br />
o eléctrodo me<strong>de</strong> realmente uma solução a pH 7.00<br />
• o eléctrodo não está ligado<br />
• o cabo está em curto-circuito<br />
• o cabo está em dispersão<br />
• a esfera sensível está partida<br />
• o estado <strong>de</strong> alta impedância do medidor <strong>de</strong> pH encontra-se danificado<br />
• o conector BNC está em curto-circuito.<br />
A HANNA instruments está a introduzir no mercado alguns eléctrodos e instrumentos que<br />
resolvem esse inconveniente. F.S.T. (Tecnologia Fail Safe).<br />
Trata-se <strong>de</strong> obter um sistema activo, ou seja f.e.m. realmente disponível, quando se têm que<br />
efectuar medições <strong>de</strong> pH 7.00, em vez do actual sistema passivo (mV 0). A solução<br />
electrolítica no interior da esfera sensível, possui um valor <strong>de</strong> pH 7.00. O eléctrodo, como<br />
já explicado, é sensível à diferença <strong>de</strong> pH entre as duas superfícies da esfera. Assim:<br />
interior pH 7 - exterior pH 4 = 3 x 58,17 mV = 174,51 mV<br />
Se pelo contrário, no exterior se encontra uma solução a pH 7:<br />
interior pH 7 - exterior pH 7 = 0 x 58,17 mV = 0 mV<br />
eléctrodos<br />
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Eléctrodo amplificado<br />
HI 1230B<br />
Eléctrodo com<br />
Junção dupla em<br />
cerâmica
HI 1217-6<br />
HI 8614L<br />
A HANNA instruments está a produzir eléctrodos que no interior possuem uma solução<br />
electrolítica a pH 4:<br />
interior pH 4 - exterior pH 4 = 0 x 58,17 mV = 0 mV<br />
interior pH 4 - exterior pH 7 = -3 x 58,17 mV = -174, 51 mV<br />
assim, a pH 7 o eléctrodo fornece -174, 51 mV e já não 0 mV.<br />
Deste modo, evitam-se leituras a pH 7, todas as vezes que o sistema não funciona. Esta<br />
solução encontra-se nos medidores <strong>de</strong> pH HI 83140 e HI 9813-6 e nos eléctrodos<br />
HI 12700 e HI 1285-6.<br />
O comprimento dos cabos na medição <strong>de</strong> pH<br />
Como já explicado, um eléctrodo <strong>de</strong> pH possui uma impedância base <strong>de</strong> 100 MΩ e, <strong>de</strong><br />
acordo com a temperatura, po<strong>de</strong> também alcançar 800 MΩ.<br />
O cabo <strong>de</strong> ligação <strong>de</strong>ve ser coaxial com a parte interna <strong>de</strong> alto isolamento (Teflon ® ). O<br />
cabo é assim um con<strong>de</strong>nsador, quanto maior for a impedância do sistema, maior é o<br />
tempo <strong>de</strong> carga do con<strong>de</strong>nsador. O tempo <strong>de</strong> recarga do con<strong>de</strong>nsador correspon<strong>de</strong><br />
também ao tempo necessário para ter a leitura correcta. Devido às limitações indicadas,<br />
aconselham-se comprimentos <strong>de</strong> cabos superiores aos 5 metros. Nas instalações industriais<br />
torna-se difícil limitar a distância entre o eléctrodo e o instrumento <strong>de</strong> medição, a somente<br />
5 metros. Os instrumentos <strong>de</strong> leitura são muitas vezes instalados em locais separados da<br />
área on<strong>de</strong> o pH é medido. Para resolver tais limitações, po<strong>de</strong>-se utilizar um amplificador <strong>de</strong><br />
campo <strong>de</strong> pH.<br />
Normalmente, os amplificadores são fornecidos em caixas resistentes à água e aptos<br />
mesmo para actuar nas piores condições. O amplificador <strong>de</strong> pH necessita <strong>de</strong> alimentação<br />
e <strong>de</strong>ve, por norma, garantir o isolamento galvânico entre a alimentação e o circuito <strong>de</strong><br />
amplificação. Por vezes, é difícil ter a alimentação próxima do eléctrodo <strong>de</strong> medição. Nestes<br />
casos, os amplificadores com 2 fios e saída 4-20 mA po<strong>de</strong>m resolver o problema (ver os<br />
HI 8614 e HI 8614L, produtos da HANNA instruments).<br />
Estes amplificadores, para serem utilizados, necessitam <strong>de</strong> um instrumento com entrada 4-<br />
20 mA no lugar, ou em paralelo, ao conhecido conector BNC (alguns instrumentos<br />
possuem esta opção). Para resolver a limitação que advém do instrumento <strong>de</strong> medição, a<br />
HANNA instruments, em 1988, <strong>de</strong>senvolveu o eléctrodo AmpHel (Eléctrodo <strong>de</strong> pH<br />
Amplificado). O eléctrodo AmpHel contém no seu interior um amplificador <strong>de</strong> pH <strong>de</strong> alta<br />
impedância e as pilhas necessárias ao seu funcionamento. A vida <strong>de</strong> um eléctrodo AmpHel<br />
é <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 3 anos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia do seu fabrico.<br />
Consi<strong>de</strong>rando a vida média <strong>de</strong> 1 ano <strong>de</strong> um eléctrodo <strong>de</strong> pH, os 3 anos a partir da data<br />
<strong>de</strong> fabrico não constituem nenhuma limitação. A saída permanece com 2 fios, como o<br />
clássico cabo coaxial, mas é <strong>de</strong> baixa impedância e já não <strong>de</strong> alta impedância. Isto permite<br />
ligações compridas, mesmo a centenas <strong>de</strong> metros, sem comportar atrasos na medição.<br />
Dispersão dos cabos<br />
Um cabo coaxial a alta impedância, se instalado a mais <strong>de</strong> 5 metros do eléctrodo,<br />
comporta também a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dispersão. Muitas vezes, os instaladores colocam-no<br />
em canais enterrados, como um normal cabo eléctrico. Durante a colocação do cabo, é<br />
fácil que o revestimento seja arranhado pela abrasão com tubagens ou arestas. Sob o<br />
isolamento é colocada uma protecção ligada ao eléctrodo <strong>de</strong> referência. No caso do cabo<br />
estar em conduta subterrânea, po<strong>de</strong>-se verificar que em períodos específicos do ano, por<br />
exemplo, durante a estação húmida, que o eléctrodo <strong>de</strong> referência (a protecção) entra em<br />
contacto com a humida<strong>de</strong> ambiente e assim com o circuito terra das instalações eléctricas.<br />
O eléctrodo <strong>de</strong> pH, nestas condições, não po<strong>de</strong> medir e fornece indicações erradas,<br />
mesmo <strong>de</strong> várias unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pH, sem nenhuma relação com a própria medição. Isto é<br />
um outro bom motivo para evitar cabos com comprimento superior aos 5 metros.<br />
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E16<br />
Ligação cabo-eléctrodo<br />
Alguns fabricantes, <strong>de</strong> origem alemã, <strong>de</strong>senvolveram eléctrodos <strong>de</strong> pH com um conector<br />
coaxial montado directamente numa das extremida<strong>de</strong>s do eléctrodo e assim, sem cabo. O<br />
objectivo era po<strong>de</strong>r substituir o eléctrodo, sem ter que substituir o cabo <strong>de</strong> ligação que<br />
permanece fixo. Com o tempo, <strong>de</strong>monstrou-se que esta solução é perigosa. Na realida<strong>de</strong>,<br />
o eléctrodo é muitas vezes inserido no interior <strong>de</strong> um porta-eléctrodos que o protege do<br />
líquido <strong>de</strong> medição (medições em tanques). No interior do porta-eléctrodos cria-se<br />
con<strong>de</strong>nsação, <strong>de</strong>vido às variações da temperatura entre o dia e a noite. Esta con<strong>de</strong>nsação<br />
diminui o isolamento do conector e o eléctrodo per<strong>de</strong> sinal. Quando um eléctrodo se<br />
encontra em dispersão, diminui a f.e.m. gerada e a medição torna-se mais próxima <strong>de</strong> 7.<br />
Assim, em vez <strong>de</strong> ler pH 3, por exemplo, po<strong>de</strong> ler pH 3.5 ou 4. Esta leitura inferior po<strong>de</strong><br />
activar dosagens prejudiciais ao sistema.<br />
Eléctrodos <strong>de</strong> ORP<br />
Quando as substâncias oxidantes ou redutoras são dissolvidas na água, originam uma<br />
f.e.m. que po<strong>de</strong> ser registada por um eléctrodo que não reage com a solução. A f.e.m.<br />
captada pelo eléctrodo é comparada a uma f.e.m. <strong>de</strong> referência. A diferença entre os dois<br />
valores é <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> potencial redox ou potencial ORP e é expressa em mV.<br />
A gama <strong>de</strong> medição po<strong>de</strong> ser positiva (presença <strong>de</strong> substâncias oxidantes) ou negativa<br />
(presença <strong>de</strong> substâncias redutoras). Note-se que zero mV é um valor oxidante, dado que é<br />
comparado a um eléctrodo <strong>de</strong> referência que possui um potencial <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> +200 mV<br />
(Ag/AgCl).<br />
É necessário que o eléctrodo que capta o sinal não seja quimicamente oxidado pela<br />
substância oxidante ou redutora. Um fio <strong>de</strong> platina puro a<strong>de</strong>qua-se bem a tal medição. Por<br />
vezes, é preferido um fio <strong>de</strong> ouro puro.<br />
O sensor <strong>de</strong> platina é preferido, porque é mecanicamente mais simples e mais fácil <strong>de</strong><br />
fabricar. A platina solda-se ao vidro e possui o mesmo coeficiente térmico.<br />
Um sensor <strong>de</strong> ouro não po<strong>de</strong> ser soldado ao vidro e normalmente é inserido em suportes<br />
plásticos, juntamente ao tubo <strong>de</strong> vidro ou plástico, através <strong>de</strong> borrachas elásticas.<br />
O sensor <strong>de</strong> platina/ouro é <strong>de</strong>pois ligado a um fio, que emparelhado com o fio <strong>de</strong><br />
referência, forma o cabo <strong>de</strong> medição e por último é ligado a um conector BNC.<br />
A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corrente gerada por um sistema ORP não é elevada e por este motivo usam-<br />
-se os mesmos componentes electrónicos que para a medição <strong>de</strong> pH, <strong>de</strong> alta impedância,<br />
com a diferença que a leitura é expressa em mV e não em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pH.<br />
Note-se que a medição <strong>de</strong> ORP é também sensível à presença <strong>de</strong> iões H + e assim é capaz<br />
<strong>de</strong> medir o pH. A medição <strong>de</strong> ORP não é normalmente usada como sensor <strong>de</strong> pH, porque<br />
esta não é selectiva apenas aos iões <strong>de</strong> H + , como a esfera <strong>de</strong> vidro sensível usada para as<br />
medições <strong>de</strong> pH.<br />
Dada a estreita correlação entre pH, mV e ORP existe uma gama que tem em conta a<br />
relação mV/ORP/pH= a gama rH.<br />
A gama rH vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 0 a 42 e os seus pontos extremos são representados, por um lado,<br />
pelo efeito redutor <strong>de</strong> uma atmosfera <strong>de</strong> hidrogénio puro (rH=0) e por outro, pelo efeito<br />
oxidante <strong>de</strong> uma atmosfera <strong>de</strong> oxigénio puro (rH=42).<br />
Segue-se a fórmula para obter a medição rH:<br />
on<strong>de</strong> T é a temperatura (°C) da amostra, m é a leitura mV/ORP, e o pH da amostra, expresso em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pH.<br />
A gama rH não encontra comparação entre os instrumentos presentes no mercado e é<br />
preferida a medição directa dos mV fornecidos pelo eléctrodo, com um campo <strong>de</strong><br />
leitura <strong>de</strong> -2000 a +2000 mV sem compensação/correlação, com o valor <strong>de</strong><br />
pH/temperatura.<br />
eléctrodos<br />
rH =<br />
m<br />
0,0992 (273,14 + T )<br />
+2 pH<br />
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acesso ao texto disponível neste catálogo não permite a sua utilização sem a autorização do <strong>de</strong>tentor dos seus direitos.<br />
Legenda<br />
Pino em platina<br />
Anel em platina<br />
faixa temperatura <strong>de</strong> trabalho aconselhada<br />
A <strong>de</strong> -5 a 30°C (<strong>de</strong> 23 a 86°F)<br />
B <strong>de</strong> 20 a 40°C (<strong>de</strong> 86 a 104°F)<br />
C <strong>de</strong> 30 a 85°C (<strong>de</strong> 104 a 185°F)