Otaku: O termo, em japonês
Otaku: O termo, em japonês
Otaku: O termo, em japonês
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
# ficar \\ namoro nos anos 00<br />
Î<br />
Î<br />
Î<br />
Î<br />
Regras<br />
básicas<br />
Prevenir é o melhor<br />
r<strong>em</strong>édio, portanto, use<br />
s<strong>em</strong>pre camisinha. Ela<br />
evita doenças sexualmente<br />
transmissíveis como a Aids<br />
e a gravidez precoce.<br />
Tenha certeza que aquilo<br />
mesmo que você quer. S<strong>em</strong><br />
essa, de que só porque é<br />
menino t<strong>em</strong> que ficar com<br />
a garota que não está a<br />
fim. E as meninas também<br />
não vão deixar de ficar por<br />
preconceito machista.<br />
Antes de começar a vida<br />
sexual é fundamental<br />
procurar o médico.<br />
Ginecologista para as<br />
meninas e urologista para<br />
os meninos. São estes<br />
profissionais que vão dar<br />
dicas fundamentais para que<br />
o sexo seja seguro e saudável.<br />
Tente s<strong>em</strong>pre ter um papo<br />
sincero com a sua família<br />
sobre sexualidade. Não<br />
se esqueça que seus pais<br />
estão aí para te ajudar.<br />
serviço \\<br />
Cradis: Centro Referencial<br />
ao Adolescente Isabel Souto<br />
[Avenida Oceânica, no 4000,<br />
Praia da Paciência, Rio<br />
Vermelho]. Procure também o<br />
Serviço de Saúde Reprodutiva<br />
<strong>em</strong> um posto médico público,<br />
próximo aonde você mora.<br />
T<strong>em</strong>po, t<strong>em</strong>po,<br />
t<strong>em</strong>po, t<strong>em</strong>po<br />
Transar logo no primeiro encontro é normal para<br />
algumas pessoas e um absurdo para outras. E para você?<br />
\\ texto luciana reis \ foto shahla maya<br />
Um globo com luzes coloridas começa a girar, o estrobo pisca a luz branca <strong>em</strong> movimentos<br />
contínuos e fortes. Na pista, todos dançam. Rock, jazz, funk, pop, balada. Ai pinta um clima<br />
quente. O esqu<strong>em</strong>a engrena e pinta a dúvida de transar ou não <strong>em</strong> um primeiro encontro.<br />
Não há consenso, n<strong>em</strong> fórmula: t<strong>em</strong> gente que acha normal; e outros, um absurdo.<br />
A estudante Michella Brito, 21, ficou “grilada” quando teve que responder ao garoto, que<br />
tinha acabado de conhecer, se queria ir para um lugar mais “sossegado”. “Estávamos nos<br />
beijando, ficando normalmente até que ele veio com a “mão boba” e me fez a proposta de<br />
irmos para outro lugar. Confesso que fiquei balançada”.<br />
Apesar da tentação, Michella não topou. Ela pensou e acabou achando<br />
que não era legal ficar sozinha com um cara que tinha acabado de<br />
conhecer. “Por mais bacana que seja conhecergente nova e ficar com<br />
vários gatos, prefiro não forçar a barra”, explica.<br />
Ao contrário de Michella, o office-boy Marcelo Soares, 28, não vê nada d<strong>em</strong>ais <strong>em</strong> transar<br />
no primeiro encontro. “É natural, se o clima estiver propício, vai ficar chato e desagradável<br />
interromper. É bom deixar rolar”, brinca. Será que é porque ele é menino?<br />
Nada disso. Marcelo conta que, entre seus amigos, ele é o único que pensa ser bom transar<br />
de cara. Para os seus colegas - que ele chama de caretas -, as meninas que transam de<br />
primeira são consideradas “fáceis” e não da para um relacionamento sério, só para curtição.<br />
Mas ainda b<strong>em</strong> que n<strong>em</strong> todos os garotos pensam como os amigos de Marcelo e acham<br />
normal transar quando os dois ficam a fim. “Durante as ‘baladas’, tudo pode acontecer,<br />
depois de umas caipirinhas então...”. Isso é o que pensa o estudante do ensino médio Ricardo<br />
Mota, 18. Para ele, sexo não é tabu, mas algo que deve acontecer naturalmente, no dia-a-dia,<br />
s<strong>em</strong> nenhum tipo de repressão dos pais ou da sociedade.<br />
ficante sério //<br />
Há casos <strong>em</strong> que o “ficar intensamente” dá certo e pode durar. Foi o que aconteceu com os<br />
agora noivos Ednalva Barreto, 25, e Maurício Oliveira, 31. Nas com<strong>em</strong>orações do réveillon de<br />
2002, Ednalva foi apresentada a Maurício por uma amiga dela.<br />
Começaram a conversar, “ficar”, beber umas taças de champagne e...<br />
amanheceram na casa de praia dele. “O lance foi ficando mais sério do<br />
que pensei, decidimos levar o namoro a sério e, até o final desse ano,<br />
pretend<strong>em</strong>os morar juntos”, conta Ednalva.<br />
Para Maurício, muitos jovens perd<strong>em</strong> a chance de encontrar o amor de suas vidas por<br />
preconceitos bobos, machistas ou conservadores. “Eu nunca imaginei que fosse encontrar a<br />
mulher dos meus sonhos <strong>em</strong> uma noite de Ano Novo, muito menos que aqueles momentos<br />
foss<strong>em</strong> durar tanto. Agora, espero que seja eterno”, diz Mauricio.<br />
12 subescrito # verão 2006