Ao abrigo do novo Acordo Ortográfico - Câmara Municipal de Vila ...

INFORMAÇÃO MUNICIPAL Propriedade da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar | N.º 61 | ANO 11 | Setembro/Outubro 2012 | distribuição gratuita
Ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Construção de Centro HípiCo
de pedras salgadas
O Município de Vila Pouca de Aguiar celebrou um Protocolo de
Colaboração com a VMPS – Águas e Turismo, S.A., no sentido
de implementar um Centro Hípico nas Romanas, em Pedras
Salgadas. A proposta do executivo, aprovada por unanimidade
em reunião de Câmara de 10 de outubro, é liderar o processo de
«planeamento estratégico do desenvolvimento económico local».
Para o presidente da Câmara «o Centro Hípico virá reforçar
o papel central da vila termal no turismo de todo o concelho»
e, adiantou Domingos Dias, «a regeneração de
espaços em Pedras Salgadas vai continuar a ser
uma realidade, de que destaco a requalificação
das margens do rio Avelames».
Dada a possibilidade do Centro Hípico vir a
obter fundos comunitários, os terrenos onde o
projeto será executado têm de estar na posse
do Município. Neste sentido, o Município e a
VMPS, celebraram um contrato de cedência
gratuita por 25 anos, e renovável por mais dez
anos, que visa a reconstrução e exploração do
“Centro Hípico das Romanas”, com o intuito de
ali implementar uma escola de hipismo e concursos
de saltos internacionais. Desta forma,
a candidatura do Centro Hípico ao programa
O.N.2 integra a execução de picadeiro, boxes,
bancadas com restaurante, casa do tratador e
armazém, entre outras melhorias no recinto.
Ficha técnica
Rumos d’Aguiar – Revista de informação municipal
Edição N.º 61 – Ano 11 – SETEMBRO/OUTUBRO de 2012
Diretor: Dr. Domingos Dias – Presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar | Empresa proprietária: Câmara Municipal
de Vila Pouca de Aguiar (N.º 506 810 267), Rua Dr. Henrique Botelho, 5450-027 Vila Pouca de Aguiar
Revista coordenada pelo Gabinete de Imprensa: João Cláudio | Design gráfico: Paulo Araújo | Fotografias: espólio da Câmara
Municipal; Gráfica: Minfo Gráfica, Lda. | Impressão: 5.000 exemplares.
Envie nome e morada para receber a revista gratuitamente: imprensa@cm-vpaguiar.pt

T
odos os dias, na Rádio, na
Televisão, nos Jornais, em
tudo quanto é comunicação ou
até conversa entre pessoas,
se ouve falar de finanças,
economia, despesa pública,
receita pública, enfim se comenta e se escreve dizendo que
“tudo vai mal por aqui”. Ora, porque se fazem festas; ora porque
se fazem obras; ora porque fazem obras para uns e não para
outros; ora porque os políticos ganham e gastam muito; ora
porque os funcionários não trabalham. Enfim nada está bem.
Pois bem, vem isto a propósito para vos dizer que é com
grande orgulho e alegria que posso afirmar que, apesar de alguns
considerarem que há investimentos faraónicos, desnecessários,
saneamentos onde nunca deviam ser feitos, ruas que nunca
deviam ser pavimentadas, regenerações urbanas que nunca
deveriam ser feitas, a CÂMARA MUNICIPAL está de boa saúde
financeira e económica e recomenda-se a muito boa gente que
antes de falar deveria aprender como se faz.
Uma equipa sólida e eficaz, um projeto consistente e
sufragado pelos eleitores, o cumprimento do prometido, na
educação, na saúde, na ação social, nas infra estruturas ou no
tratamento e auscultação dos problemas, ouvindo Munícipes,
Assembleias e Juntas de Freguesia, Clubes, Associações e
Conselhos Diretivos e, acima de tudo saber seguir o RUMO
escolhido tem sido este o segredo do executivo municipal.
Mas, não posso deixar de acrescentar a tudo isto o
trabalho dedicado e empenhado dos trabalhadores municipais
que, muitas vezes de forma incansável, sem compensação
e sem o reconhecimento que lhe deve ser feito, dedicam a
sua capacidade e empenho ao serviço público de todos nós
garantindo o sucesso das políticas traçadas.
Hoje Vila Pouca de Aguiar é um concelho que se pode visitar
de lés-a-lés, que oferece a quem nos visita uma panóplia de
diversidade ambiental, cultural ou até de lazer que há pouco
tempo era impensável e, acima de tudo é um concelho onde se
vive com alegria e qualidade.
Em nenhuma aldeia ou local deixamos de trabalhar pouco
ou muito, mas repartimos o que tínhamos e temos.
Portanto, se por um lado tomamos medidas de poupança
que nos ajudam a prosseguir com o essencial da gestão
autárquica, por outro asseguramos que a nossa atividade
concelhia se mantém forte e coesa em áreas tão importantes
como a educação e a ação social.
Contribuir para que os nossos alunos tenham melhores
condições no transporte, alimentação ou livros escolares e
assegurar que os idosos carenciados, pessoas com deficiência
ou famílias monoparentais continuem a usufruir dos benefícios
do Cartão Social do Município são, para nós, compromissos
sociais que nos honramos de cumprir.
Nestes tempos que vivemos é ainda mais importante aqui
realçar o trabalho das instituições sociais, que a par da autarquia
também ajudam às camadas mais desprotegidas.
O tempo é de resguardo e também ele servirá para termos
um futuro com sustentabilidade, económica e social. As
celebrações nesta altura do ano trarão, com certeza, paz e
harmonia aos nossos lares.
Quero, pois, desejar aos Aguiarenses um Santo Natal e um
Feliz Ano de 2013. Cumprimento todos os Aguiarenses, quer aos
que residem no Concelho, quer aos que estão pelo País e pelo
Mundo, e que nunca se desligaram das suas origens. A todos,
renovo os desejos de que a seguir a um Natal Feliz, venha o
ano de 2013 cheio de vida, saúde e bem-aventuranças para os
que sentem esta terra transmontana.
Um Abraço Amigo,
Domingos Dias

eportageM
Limpeza de soutos

eportageM
CastanHa Contribui
no sustento
de 1500 faMílias
A campanha da castanha no concelho é de cerca de 450
toneladas contribuindo assim com mais de meio milhão de euros
para a economia local. O presidente da Câmara, Domingos Dias,
considera que «a castanha é o ouro da agricultura no concelho,
sendo o produto que mais contribui para a sobrevivência dos
agricultores que trabalham neste setor». As maiores manchas
de castanheiro situam-se nas encostas da Padrela e no planalto
de Jales, seguidas de vale de Aguiar e vale de Avelames.
Ainda que a campanha fosse razoável, este ano sentiu-se um
atraso na produção devido às condições meteorológicas levando
a que as castanhas tivessem chegado mais tarde ao mercado.
Este facto, contudo, não esmoreceu as cerca de 1500 famílias
que se deslocam para os milhares de soutos existentes com o
intuito de apanhar a castanha, sendo as espécies mais representativas,
em termos de produção, a Longal, a Cota e a Judia.
Com o objetivo de melhorar a produção, o Gabinete de
Apoio ao Agricultor auxilia os produtores locais com análises
do solo e de folhas para instalação e manutenção de soutos,
aconselhamento técnico em nutrição, pragas e doenças ou no
processo de candidaturas a fundos comunitários, entre outros.
A execução de podas, aplicação de tratamentos de controlo
do cancro, tinta e bichado, realização de limpeza de matos em
soutos e equipas disponíveis para apanha de castanha são serviços
prestados pela Aguiarfloresta aos proprietários da região.
As três principais variedades
A castanha é cada vez mais valorizada pela sua qualidade,
seja qual for a sua variedade (e existe muita diversidade). As
principais variedades de castanha no concelho são a Judia, a
Cota e a Longal.
A Judia é a que apresenta maiores calibres sendo a mais
Castanheiro dos vales Variedade de castanha
temporã, ou seja, a primeira a chegar ao mercado, e indicada
para exportação, pelo facto de ser de grande tamanho e ter uma
boa conservação em fresco.
A Cota tem uma produção intermédia e é uma variedade muito
apreciada por ser mais rica em açúcares do que as restantes,
sendo sobre ela que recai o interesse dos consumidores mais
especializados. Contudo, o seu menor poder de conservação
leva apenas ao consumo nacional e, principalmente, local, sendo
a variedade mais típica de Vila Pouca de Aguiar (a sua produção
está restrita a algumas áreas deste concelho e a áreas limítrofes
com concelhos vizinhos).
A Longal é a variedade com mais área de produção, quer em
Vila Pouca de Aguiar, quer em Portugal. É uma castanha que
tem boas qualidades organoléticas (cor, brilho, paladar, odor e
textura) e muito bom poder de conservação, pelo que é usada
para o consumo em fresco e é a variedade preferida para a
indústria (transformação).
Castanheiro dos Vales é Árvore de Interesse Público
A castanha é tão representativa do setor primário no concelho
que existe um castanheiro classificado como Árvore de
Interesse Público. O exemplar denominado pelo seu proprietário
como “o último romano vivo”, está localizado na aldeia de Vales,
freguesia de Tresminas. O Castanheiro dos Vales tem 14,20
metros, sendo necessárias onze pessoas para o abraçarem, e
produz cerca de 200 kg/ano.
O castanheiro mereceu atenção especial das entidades
responsáveis pela preservação do património natural com a
classificação como Árvore de Interesse Público, salvaguardada
através do aviso n.º6 de 07/03/2008 da Direção Geral de Florestas.
Esta imponente árvore está assim a salvo com um sistema
de referenciação e proteção adequadas.

Em fase de adjudicação:
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Viduedo – Conclusão;
– Pavimentação no Bairro das Vessadas em Guilhado;
Adjudicadas:
– Requalificação das Margens do Rio Avelames em Pedras Salgadas;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Reboredo;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento da Barrela;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Vilarinho de S. Bento;
Em Execução:
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Viduedo;
– Saneamento de Moreira de Jales;
– Ciclovia Intermunicipal – Limite Sul do Concelho e Limite Norte do Concelho;
– Drenagem de Águas Pluviais e Residuais na Colina do Sol;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Lagobom;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Parada de Monteiros;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Cerdeira de Jales;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Vreia de Jales;
– Execução de Coletor de Águas Residuais em Telões;
– Requalificação de acesso à Igreja Matriz – Vila Pouca de Aguiar;
– Requalificação do Largo Castanheiro Redondo e Áreas Adjacentes;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Vila do Conde;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Valoura;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Pinduradouro;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Soutelo de Matos;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento da Freixeda;
– Rede de Saneamento do Município – Barbadães de Cima e Barbadães de Baixo;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Eiriz e Vreia de Bornes;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Carrazedo do Alvão;
– Habitação Social – Empreendimento de 24 fogos na Brangada – V.P.A.;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento da Lixa do Alvão;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Paredes do Alvão;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Tresminas;
– Ciclovia Intermunicipal de Vila Pouca de Aguiar – Limite Sul do Concelho e Limite Norte do Concelho – Unidades Operativas;
– Rede de Saneamento do Município – Saneamento de Trandeiras;
– Requalificação do Largo do Campo da Feira, na localidade de Campo de Jales;
– Requalificação do Alto dos Canastros, na localidade de Cerdeira de Jales;
– Espaços exteriores – Novo Quartel Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar;
– Requalificação da Zona Envolvente ao Edifício Municipal – (Palacete Silva) – Fase II;
– Quartel dos Bombeiros de Vila Pouca de Aguiar.
Receção de acesso ao Campo de Futebol em Cidadelha de Aguiar
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Receção de Acesso de Soutelinho a Barbadães

Alto dos Canastros em Cerdeira Envolvente ao Palacete Silva Largo da Feira em Campo de Jales
Saneamento da Freixeda Saneamento de Carrazedo do Alvão Saneamento de Paredes
Saneamento de Pinduradouroo Saneamento de Trandeiras
requalifiCação do largo de santa ovaia
O Projeto de Requalificação do Largo de
Santa Ovaia foi apresentado, a 27 de outubro,
na localidade de Cidadelha de Aguiar. Nesta
sessão pública, através da Divisão de Urbanismo
da Câmara Municipal, foi apresentada
a proposta para a reconversão desse espaço
urbano.
Tendo por base a memória descritiva do
projeto, o largo, que tem uma configuração
irregular, passará a ter uma “total amplitude”
ao serem colocados, no mesmo nível, os
arruamentos e o espaço pedonal. Neste sentido,
é otimizada a utilização do largo, designadamente
em dias de festividades. O largo
“será ainda contemplado com a definição de
uma área circular para o fogo de Natal, bem
como para a colocação do mastro”.
Na intervenção, propõe-se ainda remover
o coreto que está junto ao rio, libertando a
margem do Avelames para área de fruição
através de passeio e bancos de lazer sob as
árvores existentes. O outro coreto, segundo
a proposta, pode vir a ser recuperado.

– Pavimentação da rua Direita em Vilela da Cabugueira;
– Execução de muro para alargamento da rua das Lajes na
Lixa do Alvão;
– Requalificação de Fonte Velha em Parada de Aguiar;
– Execução de valeta na rua Central no Pinduradouro;
– Requalificação do cruzamento entre a av. Dr. Carlos Alberto
de Sousa e a rua do Condado, em Vila Pouca de Aguiar;
– Execução de pérgula de madeira no largo da Capela do
Bragado;
– Alargamento do passeio defronte do gimnodesportivo de Vila
Pouca de Aguiar;
– Colocação de bolas de ferro na Praça 25 de Abril em Vila
Pouca de Aguiar;
– Reparação no Cruzeiro de Alfarela de Jales;
– Ligação de saneamento na rua Henrique Maia, P. Salgadas;
– Reparação da cobertura e tratamento de forro da escola de
Santa Marta do Alvão;
– Execução e montagem de escalada nova no Pavilhão Municipal;
– Piscinas Municipais: pintura de paredes, reparação de mosaicos
e outros pavimentos, caleiras, bancos de jardim, reparação
de chuveiros e de iluminação, entre outras ;
Execução de pérgula em
Bragado
Recuperação de fonte velha em Parada Reparação no cruzamento do
Gimnodesportivo
direta
– Reparação de pavimento na rua do Pau Serrado em Cidadelha
de Aguiar;
– Recolocação de tampas de saneamento na Ciclovia – Troço Sul;
– Recolocação e fixação de pinos, vistoria e reparações na
Ciclovia – Troço de Vila Pouca de Aguiar a Pedras Salgadas;
– Reparação de muro que ruiu no caminho do Condado em Vila
Pouca de Aguiar;
– Apoio logístico a obra de Campo de Jales (Serviço de Águas);
– Colocação de tubagem entre os dois edifícios das escolas em
Vila Pouca de Aguiar;
– Desmontagem do tecto nas piscinas interiores de Vila Pouca
de Aguiar;
– Reparações de electricidade nos vários Edifícios Municipais;
– Reparação de pavimentos em condutas de abastecimento de
água e saneamento em diversos locais do concelho;
– Apoio logístico na entrega de livros escolares na Escola das
Pedras Salgadas;
– Apoio logístico aos seguintes eventos culturais: Festa de Bornes;
Pedras Sound; Festa de Campo de Jales; Feira de Stocks;
Desfolhada em Tourencinho; Feira das Cebolas; Festa de Santa
Marta; Festa de Vreia de Bornes.
Trabalhos de limpeza em Cidadelha de Aguiar Trabalhos de limpeza na sede de concelho
A Visita à Freguesia de Bornes de Aguiar realizou-se, a 5 de novembro,
com a presença do presidente do Município, Domingos Dias que percorreu
as várias localidades, inseridas em montanha e vale, desta freguesia a
norte do concelho.
A comitiva, que juntou autarcas da Câmara e da Junta, tais como o vereador
das obras António Vasconcelos e o presidente da freguesia Rui de
Sousa, e outros responsáveis dos respetivos organismos locais, deslocou-se
a vários núcleos rurais com o intuito de auscultar anseios da população.
Esta visita de trabalho, solicitada por Rui de Sousa, tratou de diversos
assuntos locais, tais como, pavimentação de estradas e ruas, rede de águas
pluviais, arranjos urbanísticos, eletrificação ou equipamentos sociais. A Visita
à Freguesia de Bornes de Aguiar teve início na Lagoa, tendo terminado na
vila termal de Pedras Salgadas.
Rua Direita em Vilela
visita à freguesia de bornes de aguiar

pdM está
eM vigor
O PDM – Plano Diretor Municipal de Vila Pouca
de Aguiar entrou em vigor com a publicação em
Diário da República, 2.ª série, nº 183 de 20 de setembro
de 2012. Através da publicação, é possível
verificar que a revisão do Plano tem como objetivo
principal «a consolidação do papel do concelho de
Vila Pouca de Aguiar no contexto regional».
Para o presidente da Câmara, Domingos Dias,
a revisão do PDM «é uma batalha ganha no caminho
do progresso e do desenvolvimento» e, ainda
que não sendo perfeito, com este documento é
possível «encarar o futuro com esperança e com
mais clareza nos caminhos a seguir» na estratégia
de desenvolvimento concelhia.
Com a entrada em vigor deste documento, procura-se
concretizar vários objetivos estratégicos, tais
como “potenciar a centralidade conferida pelos novos
eixos viários”, “reforçar a capacidade de atração e
de polarização do concelho”, “consolidar o peso económico
das indústrias extrativas e agroalimentares”,
“preservar e valorizar a biodiversidade e o património
natural”, entre outros.

alunos reCeberaM livros esColares
O início da entrega de livros a mais de duas centenas de
alunos do 1º ciclo foi realizada pelo vereador da educação,
Alberto Machado, que se deslocou às escolas para dar o apoio
educativo. Os livros começaram a ser entregues pela Câmara
Municipal, a 21 de Setembro, aos alunos que integram os Agrupamentos
Escolares de Pedras Salgadas e Vila Pouca de Aguiar.
Das 198 crianças que este ano usufruíram destes apoios
A festa de abertura do ano escolar 2012/2013 realizou-se
no parque termal de Pedras Salgadas onde foram recebidos os
agentes educativos (a 7 de setembro).
Perante um cenário natural e arquitetónico, com a casa de
chá e a nascente Pedras Salgadas em relevo, os professores,
autarcas, auxiliares educativos e outros convidados participaram
numa cerimónia que, nas palavras de Nélson Rodrigues,
«demonstra uma grande consideração» pela comunidade
escolar. O responsável pelo Agrupamento Escolar de Pedras
Salgadas destacou o contributo educativo para a construção de
um concelho com mais qualidade de vida e com futuro. O apoio
da autarquia «na gestão da rede escolar» foi sublinhado por
Jacinto Pinto, do Agrupamento Escolar de Vila Pouca de Aguiar.
Perante a presença da representante da Assembleia Munici-
10
sociais de forma integral (escalão A) ou parcial (escalão B), 123
integram o Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar e
75 frequentam o Agrupamento de Escolas de Pedras Salgadas.
Quem está abrangido pelo escalão A recebeu os livros de
Estudo do Meio, Língua Portuguesa, Inglês e Matemática e
quem está abrangido pelo escalão B recebeu os exemplares
de Estudo do Meio e Língua Portuguesa.
ano esColar no parque terMal
pal, Arlete Prazeres, do autarca da freguesia de Bornes de Aguiar,
Rui de Sousa, dos docentes e não docentes aposentados e dos
agentes educativos para o ano 2012/2013, o presidente da Câmara,
Domingos Dias relevou a importância de educar bem para
formar bem, da necessidade de novas políticas demográficas, dos
equipamentos disponíveis para a comunidade escolar e do esforço
financeiro que é necessário para assegurar o ensino concelhio,
designadamente transportes, alimentação, entre outros.
Após as homenagens realizadas aos docentes e outros
responsáveis educativos que agora cessam funções, a vasta
comitiva ficou a conhecer uma das unidades do eco resort,
seguido de visita ao balneário termal. O almoço de convívio
juntou mais de uma centena de pessoas na cantina da Escola
de Pedras Salgadas.

alterações nos
serviços MuniCipais
Considerando que tem sido muito escassa a adesão dos
munícipes aos serviços prestados pela Câmara Municipal, no
período de atendimento entre as 12:30 e as 14:00h, a situação
financeira do país e a necessária redução de custos, impõe-se
que sejam eliminados os atos não indispensáveis.
Neste sentido, os serviços desta Câmara passaram a estar
encerrados diariamente no período compreendido entre as
12h30 e as 14:00 horas, a partir do dia 22 de Outubro de 2012.
O restante horário de atendimento e encerramento mantem-se
inalteráveis.
não Houve falta de
água apesar da seCa
Apesar da seca que se fez sentir, em especial na época de
verão, o facto é que, globalmente, não faltou água no concelho
de Vila Pouca de Aguiar. As razões para o sucedido são várias,
mas é de destacar o trabalho das equipas municipais, designadamente
dos canalizadores da autarquia.
A Câmara Municipal tem três equipas na área do abastecimento
de água e cada equipa integra três trabalhadores especializados
em pichelaria. As três equipas estão responsáveis
por outras tantas áreas geográficas no concelho e, em sistema
rotativo, permanecem 15 dias nas respetivas áreas.
Limpar reservatórios ou verificar possíveis fugas de água são
algumas das funções exercidas nos equipamentos, através de
inspeções regulares, para que não falte a água na torneira dos
consumidores. O concelho detém 122 reservatórios e mais de
duas centenas de nascentes.
Na altura de maior intensidade, o piquete é reforçado,
passando a ser efetuado por duas equipas permanentes com
resposta imediata às faltas de água momentâneas. À exceção
de dois casos pontuais (resolvidos entre um a dois dias), não
houve falta de água e o serviço de transporte de água não
chegou a ser utilizado.
fatura eletrÓniCa da
água e saneaMento
O Município de Vila Pouca de Aguiar dispõe de um novo
serviço de faturação eletrónica para pagamento da sua fatura
de água e saneamento.
A fatura é enviada por e-mail e substitui o documento em
papel, podendo ser utilizada para efeitos fiscais.
É rápido… a fatura da água é recebida com a periodicidade
habitual.
É cómodo… pode consultar a fatura da água em qualquer
momento e em qualquer lugar.
É seguro… na medida em que o documento enviado por
e-mail é certificado e é válido como recibo após boa cobrança.
É prático… o utente pode organizar e arquivar as contas da
água de modo digital sem recurso ao papel.
É amigo do ambiente… diminui a utilização de papel
contribuindo para um melhor ambiente para todos.
Adira em www.cm-vpaguiar.pt
CoMissão aprova
revisão da Carta de
perigosidade
A Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra os Incêndios
(CMDFCI) reuniu, a 24 de outubro, para a apresentação,
discussão e aprovação da revisão da carta de perigosidade do
PMDFCI de Vila Pouca de Aguiar, entre outros assuntos.
Na apresentação da carta de perigosidade do Plano Municipal,
estiveram presentes António Alberto Machado, vice-Presidente
da Câmara Municipal; João Videira, autarca da Freguesia
do Bragado; Eduardo Carvalho, em representação do Instituto
Nacional da Conservação da Natureza e das Florestas; José
Carlos Almeida, em representação da Guarda Nacional Republicana
(GNR); José Carlos Costa, em representação das Organizações
de Produtores Florestais; e Duarte Marques do Gabinete
Técnico Florestal. Os representantes do exército e bombeiros
voluntários não marcaram presença na respetiva reunião.
A revisão do documento, depois de submetido a discussão,
foi aprovado por unanimidade. A finalizar, foi ainda feita uma
análise ao desempenho do Dispositivo Especial de Combate a
Incêndios Florestais (DECIF), em que foram analisados e comparados
os dados estatísticos sobre os incêndios florestais no
concelho e elencados os pontos fortes/positivos e pontos fracos/
negativos da atuação do DECIF na presente época.

investiMentos eM Jales CoM exploração de ouro
Está em curso a fase de prospeção e pesquisa para exploração
de ouro na área de Jales. Nesta etapa, a empresa Almada
Mining está a realizar diversos trabalhos que lhe deverá garantir
que a exploração é, de facto, sustentável.
Neste sentido, os trabalhos integram obras no terreno, desde
logo perfurando 1km de galeria. Nesta fase de prospeção e
pesquisa, que durará até cerca de três anos, vão realizar-se 33
km de sondagens. Os novos investimentos em Jales envolvem
verbas na ordem dos 26 milhões de euros e, em termos de
emprego, podem criar mais de duas dezenas de trabalhadores.
Já numa segunda fase, a concretizar-se a exploração regular
de ouro em Gralheira/Jales, cerca de 150 trabalhadores podem
vir a trabalhar na exploração dos recursos minerais metálicos.
Exploração de ouro, da história à atualidade
A exploração de ouro no concelho começou há dois mil anos
atrás, em Tresminas, com a produção de ouro poder apontar,
segundo alguns estudos, para mais de seis mil kg/ano, então
destinados à casa da moeda de Roma.
Já no século XX, em Campo de Jales a exploração mineira
terá atingido um dos seus pontos altos, em 1962, com cerca
de 820 kg/ano.
No final deste ano, a empresa mineira detentora da licença
para prospeção e análise, ainda não pode registar o que pode
ali vir a extrair, mas a crer no investimento (mais de 25 milhões
de euros), o filão tem potencial para a exploração de várias
dezenas de kg/ano de ouro, prata, cobre ou chumbo.
três Mil pessoas na apanHa dos CoguMelos
12
O início das chuvas de outono marcou também o arranque
da apanha de cogumelos no concelho, com cerca de três mil
pessoas a fazerem incursões a diversas manchas florestais e
em que mais de meia centena de pessoas são apanhadores
comerciais num setor que, por época, pode render cerca de
40 mil euros.
Na época de outono, seja para auto consumo ou para fins
comerciais, a quantidade de cogumelos recolhidos pode atingir
as quatro toneladas, num cesto onde entram o frade e o roque
(macrolepiota procera), os cantarelos (cantharellus cibarius), o
tortulho (tricholoma esquestre e tricholoma terreum), os níscaros
(boletus edulis, boletus pinophilus), a língua de vaca (fistulina
hepática) e as Sanchas (lactarius deliciosus).
É importante conhecer os cogumelos que se devem apanhar
para fins gastronómicos e, para evitar dissabores, o melhor é
integrar saídas de campo onde participam pessoas com experiência
no setor.
É pelo conhecimento no terreno que os responsáveis da
associação Aguiar Floresta procuram transmitir informações
e alertar proprietários, apanhadores e comercializadores no
sentido de adotarem boas práticas para garantir a sustentabilidade
dos cogumelos silvestres (colher apenas o cogumelo que
se quer e ao fazê-lo corte o pé do cogumelo e limpe-o no local,
entre outras recomendações).

deputados aprovaM nova taxa iMi
Em reunião de Assembleia Municipal de Vila Pouca de
Aguiar, os deputados aprovaram por unanimidade as taxas do
Imposto Municipal sobre Imóveis com a sua fixação para 2013.
A proposta aprovada em plenário é de aplicar a taxa mínima
fixada em 0,3 para os prédios avaliados e de 0,7 para
os prédios não avaliados. Esta decisão vem de encontro
às pretensões do executivo que, segundo Domingos Dias,
decidiu «manter as taxas para não agravar» os encargos
das pessoas. De referir ainda que o concelho de Vila Pouca
de Aguiar pode aplicar estas taxas mínimas porque não está
integrado no programa de apoio local estabelecido no âmbito
do memorando da troika.
Além deste ponto, foram ainda aprovados por unanimidade
o pedido de renúncia de mandato de Liliana Almeida, os compromissos
plurianuais no âmbito do quartel dos bombeiros e o
regulamento para a instalação da atividade apícola no concelho.
13
A abertura de concurso para um técnico de serviço social e
o lançamento da derrama foram pontos aprovados pela maioria
dos deputados municipais. Ainda nesta reunião, o presidente
da Câmara esclareceu os deputados sobre reuniões com o ministério
da justiça (relativa ao mapa judiciário), com a empresa
de prospeção de ouro em Jales (sobre o plano de trabalhos
e contrapartidas para o concelho), com a REFER (devido à
diminuição substancial das rendas da ciclovia) e com a Direção
Geral de Geologia e Energia (assinatura de protocolo que atribui
à autarquia direitos de exploração das águas no Cardal, para
efeitos termais e de comercialização). Domingos Dias esclareceu
ainda o público sobre vários assuntos (pavilhão, arborização ou
sinalética em Pedras Salgadas). Todos os deputados participaram,
nesta sessão de 28 de setembro, num momento simbólico
pelo falecimento da esposa de Mário Pinto, que preside à Freguesia
de Parada de Monteiros.
assinatura de protoColo
sobre águas do Cardal
Domingos Dias, na qualidade de presidente de Câmara, deslocou-se a Lisboa, a
12 de setembro, para a assinatura de um protocolo com Pedro Cabral, o responsável
máximo da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), em que foram atribuídos à
autarquia os direitos de prospeção e pesquisa de águas minerais na zona do Cardal,
para efeitos termais e de comercialização.
Questionado pelos deputados em reunião de Assembleia Municipal (de 28 de setembro),
Domingos Dias referiu que com os direitos agora adquiridos foi «feita justiça»
quanto às águas do Cardal e que é «uma grande conquista para o concelho de Vila
Pouca de Aguiar».
A prospeção e pesquisa serão feitas numa área de 1.456km2. O contrato é por
dois anos, podendo ser prolongado por mais um ano, e findo o respetivo período o
município pode escolher metade da área atribuída para posterior exploração dos
recursos hidrominerais.

«Há que apostar no
bem comum»
d. amândio José tomás
Bispo do Distrito de Vila Real
Rumos d’Aguiar – Como carateriza esta região e
comunidade inserida no distrito de Vila Real?
D. Amândio Tomás – O Concelho de Vila Pouca é, na
Província de Trás-os-Montes, o coração do Distrito de
Vila Real. Como em todo o norte e interior de Portugal,
desde 1960, este Concelho é palco e vítima do êxodo
da população, para o litoral do
país e para o estrangeiro. A região
de Aguiar está situada entre as
faldas do Alvão e Baixo Tâmega, a
poente, e as alturas e contrafortes
da Padrela, a nordeste, sendo o
corredor de ligação entre o Alto
Tâmega, Chaves e a Galiza, a norte, e a zona de Vila Real
e Panoias, que a sul abre para os encantadores socalcos
do Douro. O alto plano de Campo de Jales foi já, na época
romana, lugar predilecto de extracção de ouro e outros
minerais e as notícias recentes, veiculadas pela imprensa,
levam a esperar promissores desenvolvimentos, nessa
área, que muito ajudarão a fixar populações.
As auto-estradas, a A 7 e a A 24, transformaram Vila Pouca
de Aguiar no nó rodoviário importante, que pode ajudar a
“A pessoa humana é o valor
fundamental, a destinatária
dos bens da terra”
fixar as pessoas, se o Vale de Vila Pouca se converter,
em centro atractivo, com contra-partidas benéficas, a
permitir a fixação e o emprego. As indústrias da área
de Telões, no Vale de Vila Pouca, contribuem para o
progresso, ajudando a suster a hemorragia populacional.
O parque eólico, que se vê dum e doutro lado do vale,
nas serranias, contribui com somas
avultadas para o desenvolvimento
autárquico e para o progresso e
bem-estar das pessoas da região,
que é uma passagem obrigatória
para o interior norte de Portugal
e zona franca, aberta a trocas
comerciais e culturais com os concelhos limítrofes e outras
áreas da província de Trás-os-Montes, que tem seus pólos
dinamizadores, em Mirandela, no Vale do Tua, e no eixo de
Chaves à Régua, passando por Vila Real. Tudo converge,
para Vila Pouca, das montanhas de Barroso e Boticas.
Com as zonas do Alto e Baixo Tâmega, passando pelos
planaltos de Jales e do Alvão, até àquela abertura natural e
graciosa, para a capital do distrito, no extremo sul do Vale
de Vila Pouca, que é a antecâmara das duas.

Que palavras
dirigir à população
nestes momentos
difíceis?
A população do concelho de Vila Pouca
precisa de cultivar e incrementar a
esperança e que lhe apontem e lhe sejam
assegurados caminhos e horizontes de
progresso, para não baixar os braços e
poder prosseguir na caminhada do bemestar
e coesão social. Quando se fala
de crise pensa-se em algo negativo, na
carestia e ausência
de bens e valores.
E assim é. Mas,
a palavra crise é,
etimologicamente,
vocábulo grego
que significa avaliação, julgamento,
ponderação, discernimento. Os males
e as aporias, de hoje, são o resultado
natural de muitos erros, da insensibilidade,
do esbanjamento e dos atentados
cometidos, impunemente, no passado.
A crise económica é o resultado da crise
de valores e de muitos atropelos sociais,
humanos e ambientais. O importante
é corrigir a rota, é mudar de vida e, de
uma vez por todas, apostar na receita
certa, no que vale a pena, no que é
viável, sustentável e dignificante para
o bem integral e social das pessoas. A
pessoa humana é o valor fundamental, a
destinatária dos bens da terra. Há que reafirmar e cultivar
os valores fundamentais do bem integral da pessoa
humana e do seu verdadeiro progresso. Há que apostar
no bem comum, no destino universal dos bens da terra, na
solidariedade e no princípio da subsidiariedade, pedindo ao
Estado e às instituições, que ajudem a promover o bem dos
cidadãos, acabando, duma vez por todas, com a injustiça
e o desrespeito da dignidade da pessoa humana, a qual é
sujeita de direitos e deveres inalienáveis, que não devem
ser esquecidos, nem escamoteados.
Como vê a gente e a sua consonância com a fé e o
património religioso e cultural?
As pessoas que vivem no Vale de Vila Pouca, nas vertentes
e planaltos do Alvão e de Campo de Jales, são profunda
e naturalmente religiosas e muito praticantes, mercê da
evangelização passada de párocos e pastores, como S.
Geraldo, o santo arcebispo de Braga, falecido em S. Martinho,
Pedras Salgadas, e o conhecido Padre Manuel do Couto,
pároco de Telões. As Igrejas, as Capelas, os Santuários,
Nichos e Monumentos, alfaias e símbolos religiosos,
esparsos pelo Concelho, bem como a prática da Eucaristia
dominical são a prova disso mesmo. Não basta, porém, ser
“É necessário crer, seguir e
testemunhar Cristo”
naturalmente religioso, é necessário
crer, seguir e testemunhar Cristo e
há que evangelizar a piedade popular
e inculcar nos fiéis a verdadeira
fé, sequela e testemunho do Ressuscitado, no Ano da
Fé, para apostar na Nova Evangelização e transmissão
da fé cristã, insistindo na formação e aprendizagem dos
conteúdos doutrinais, de modo a equipar os crentes de
alegria, coragem e audácia, para os manter firmes, perante
os vendavais contagiantes da apatia, que os circunda e
os põe em perigo de serem
engolidos pela indiferença.
“Há que preservar a memória,
restaurar e conservar o património
religioso e artístico”
Há que preservar a memória,
restaurar e conservar o
património religioso e artístico
e louvar as autoridades civis,
pelos esforços despendidos,
nessa área, cientes de que o
legado histórico de que nos
vangloriamos é um legado
religioso e só alicerçados e
bem enraizados, no legado
recebido, é que se enfrentam
as dificuldades do presente,
para construir um futuro de
esperança e bem-estar para
os nossos concidadãos.
Mensagem aos Aguiarenses,
a trabalhar
no Concelho ou no estrangeiro?
A mensagem é de reiterada
esperança e fé na pessoa
humana, na sua dignidade,
valor e vocação, pedindo
aos nossos diocesanos que
se deixem plasmar pelos
verdadeiros e autênticos
valores cristãos, que nos
promovem, usufruindo do
progresso equitativo, nesta
“Desejamos uma sociedade, bem assente, na verdade, na
justiça, na liberdade e na solidariedade”
sociedade que desejamos,
bem assente, na verdade,
na justiça, na liberdade e na
solidariedade, contribuindo
para a civilização do amor, em que todos vivam em paz e se
dêem as mãos, para que haja menos pobres, abandonados e
excluídos dos bens, que Deus a todos estimou, ao submeter
o mundo criado a ser humano.

1
Carta desportiva de
vila pouCa de aguiar
A Carta Desportiva de Vila Pouca de Aguiar entrou em discussão pública a 23
de outubro, num período que se estende por trinta dias úteis. O documento, de
147 páginas, transmite uma perspetiva geral do concelho e faz a caracterização
e análise das instalações desportivas, bem como de outras infraestruturas de
apoio à prática desportiva no concelho.
Neste sentido, a Carta Desportiva mostra a existência dos campos de jogos,
de salas de desporto e outros equipamentos existentes. O documento faz
ainda a análise das instalações desportivas por freguesia. O desporto e o
lazer integram o documento em que são abordados os percursos, parques
infantis e de lazer, desportos radicais, entre outros itens. A finalizar, é feita
uma análise do associativismo e das modalidades praticadas no concelho.
A Carta Desportiva de Vila Pouca de Aguiar pode ser consultada durante
o período de discussão pública nos Paços do Concelho (secção de atendimento
ao público) ou através do site www.cm-vpaguiar.pt.
2
3 4
1 - ADA participa no campeonato de basquetebol especial com rodas;
2 - Andre Pires é campeão nacional superstock 600 cc;
3 - Camadas jovens do clube dinamizam Complexo Desportivo;
4 - CTM com torneio de abertura de basquetebol;
5 - Federação Portuguesa de Atletismo com ação de formação no
Complexo Desportivo.
5

evento
A chuva fez-se sentir nos dias 23 e 25 de setembro, na Feira
das Cebolas. Todavia, meia centena de produtores escoou perto
de 25 toneladas de cebola, e outros produtos, tais como alho,
17
batata, tomate, couve, pimento ou malagueta.
No grande dia da feira – o 25 de setembro – foi possível
degustar o tradicional caldo de cebola e alguns produtores
colocaram a sua melhor cebola a concurso, tendo ganho a
de Vicente Delgado com o peso de 1.582 kg.
Com as «abertas do tempo», os vendedores colocaram
os montes de cebolas a descoberto e as pessoas aproveitaram
para fazer negócio e encher sacos com as cebolas
que lhes vão servir na alimentação do dia-a-dia. Ainda neste
certame regional, as pessoas puderam participar na animação
com várias iniciativas ligadas à cultura e à agropecuária.
Entre as mais destacadas, estiveram as corridas de cavalos
e o concurso pecuário de gado maronês.
Os cabos de cebolas que foram colocados sobre o recinto
da Feira das Cebolas de Vila Pouca de Aguiar, e que
coloriram o centro histórico numa extensão de quatrocentos
metros, começaram a ser entregues, a 26 de setembro, pelo
vice-presidente da Câmara, Alberto Machado, a instituições
de solidariedade social (Centro Social Nossa Senhora de
Lurdes, Centro Social Planalto de Jales, Centro Social Nossa
Senhora do Extremo, Santa Casa da Misericórdia e Centro Social
Padre Sebastião Esteves).

Autarcas Alberto Machado e Nélson Dias marcaram presença
no congresso da ANMP
Deputados da Nação visitaram Conselho Diretivo de Cidadelha
de Aguiar
Comitiva Aguiarense promoveu Feira das Cebolas na RTP,
Programa da Praça da Alegria
Deputados da Nação visitaram Conselho Diretivo de Sabroso
de Aguiar
Entrega de Diplomas aos Alunos realizou-se no Cineteatro Feira de Stocks dinamiza comércio local com escoamento
de produtos

+ Cultura fregue sias
Defronte da capela de Santa Ana, no lugar cimeiro da aldeia
de Viduedo, está implementada a Porta de Armas da Casa dos
Pipas que é o testemunho da importância da Casa dos Capitães
de Viduedo, no planalto do Alvão.
Este monumento de casa brasonada, confirmado na Carta
de Brasão de Armas e Nobreza (no século XVIII), identifica
os Gonçalves com as armas «em campo
verde uma banda de prata com dois leões
de púrpura» e os Costa que, em campo
vermelho, apresentam «seis costas de
prata em três palas e perfiladas» (…).
Esta crescente importância daquela
casa terá sido reforçada em 1762, pelo
papel obtido para proteger o território
aguiarense e procurado resistir, nesta
região transmontana, à invasão espanhola
que, juntamente com os franceses, procuravam
controlar pontos estratégicos que
debilitassem as tropas inglesas.
Segundo um episódio popular, o ainda
jovem terá afugentado as tropas invasoras
quando, tendo estas no domínio do vale de
Aguiar, lhes apareceu no alto da encosta
do Alvão com um imenso exército, visível
pelas centenas de lampiões (contudo,
estes estariam pendurados nos chifres de
cabras que ele reuniu por todo o planalto).
As diferentes gerações dos Gonçalves
e Costa Pipa tiveram estatuto de nobreza
factos e costumes
A “Veiga do Alvão” ainda hoje diz muito aos habitantes de
Santa Marta da Montanha, porque muitos deles têm ali terrenos,
cultivados ou em pousio.
Trata-se de uma área muito fértil em que a cultura pega
facilmente, pelo que as pessoas tinham ali, sem rega, bons
produtos em qualidade e quantidade (batatas, centeio ou milho).
E para evitar que o gado ou os animais do monte, como é o
caso do javali, causassem grandes prejuízos naquela várzea,
a povoação criou a figura do guarda da veiga que recebia, de
cada proprietário, alqueires de milho ou centeio mediante a
dimensão dos terrenos a cargo (as terras estavam ainda protegidas
por dois portões situados nas extremidades e por muros
em volta da veiga).
Na aldeia de Santa Marta da Montanha, o último guarda da
veiga do Alvão terá sido Bernardino ‘Mucha’ que zelava por uma
área de cerca de cinquenta hectares, ora avisando as pessoas
que com gado atravessavam o caminho da veiga em direção
às localidades vizinhas (Ouro, Choupica,..), ora os agricultores
SANTA MARTA
porta de arMas
da Casa dos pipas
local, com criados, cavalos e armas, tendo ocupado cargos
militares e judiciais. O monumento de Porta de Armas da Casa
dos Pipas, em Viduedo, Freguesia de Santa Marta da Montanha,
tem ainda hoje um aspeto portentoso, ainda que diminuído
pelo desleixo de vários elementos estéticos e arquitetónicos
pertencentes ao edifício.
guarda da “veiga do alvão”
para manter os portões fechados, e ainda atento a qualquer
animal invasor que pudesse devastar as culturas.

A Terceira Idade no Concelho
de Vila Pouca de Aguiar
Exposição do Museu de Vila Real
no Museu de Vila Pouca de Aguiar
Foral das Terras de Aguiar de Pena depositado
nos Paços do Concelho
Exposição A Terceira Idade no Concelho de Vila Pouca de Aguiar
Exposição Estações Esquecidas na Casa da Cultura
Foral das Terras de Jales depositado nos Paços do Concelho

BIBLIOtECA MUNICIPAL
Novembro
Atelier de expressão plástica: cogumelos e castanhas
Hora do conto sénior: segundas-feiras (Lar da Santa Casa da Misericórdia) e quartas-feiras (Centro de
Dia Nossa Senhora de Lurdes de Pedras Salgadas), das 14h30 às 15h30
Dezembro
Atelier de expressão plástica: Natal
Hora do conto sénior: segundas-feiras (Lar da Santa Casa da Misericórdia) e quartas-feiras (Centro de
Dia Nossa Senhora de Lurdes de Pedras Salgadas), das 14h30 às 15h30
Espaço Internet
Horário: Segunda-feira a sexta-feira (10h00/12h30 e 14h00/18h00). Sábado (14h00/18h00)
CAsA DA CULtURA
Até 25 de Novembro
Estações Esquecidas – 125 anos da Linha do Tua (fotografia e vídeo de Sílvia Gonçalves)
Dezembro
Exposição de trabalhos alusivos ao Natal realizados pelos alunos
da Universidade Sénior das Terras de Aguiar
MONOgRAFIA DO CONCELHO
DIsPONíVEL NA BIBLIOtECA MUNICIPAL
MUsEU MUNICIPAL PADRE JOsÉ RAFAEL RODRIgUEs
Até 6 de Janeiro
Linha, Ponto e Vírgula (Caricaturas de André Carrilho). Itinerância
da Casa de Camilo – Famalicão. Exposição reúne dezenas
de caricaturas de escritores nacionais e estrangeiros da autoria
de André Carrilho, um dos principais ilustradores da imprensa
portuguesa. A mostra é uma oportunidade singular para conhecer,
numa outra perspetiva, alguns dos mais conceituados
escritores clássicos e contemporâneos.
A Monografia do Concelho de Vila Pouca de Aguiar já pode ser adquirida na Biblioteca Municipal.
Esta obra de 472 páginas, da autoria de uma equipa coordenada por Albertino de Sousa,
caracteriza este concelho transmontano nas mais variadas áreas.
Assim, a quem adquira o livro, no valor de 30€, é possível obter conhecimentos sobre “A terra
e as gentes”, “A terra de aguiar ao longo dos tempos”, “O património” e “Vila Pouca de Aguiar
hoje”, entre outros temas. A Monografia do Concelho de Vila Pouca de Aguiar é uma edição da
Câmara Municipal, publicada a 22 de junho de 2012. Naturalmente, a obra também pode ser
consultada e requisitada na Biblioteca.

abertura da universidade sénior
das terras de aguiar
A Universidade Sénior das Terras de Aguiar (USTAG) abriu
com uma sessão que contou com cerca de três dezenas de
pessoas, entre as quais o presidente da Câmara Municipal,
Domingos Dias e o representante da Comissão Instaladora da
USTAG, Joaquim Moreira.
Os intervenientes abordaram a dinâmica
da Universidade Sénior e desta
vir a usufruir de instalações próprias (é
na Casa da Cultura, edifício da antiga
estação da CP). A USTAG irá ainda utilizar
o gimnodesportivo, a biblioteca e o
cineteatro.
A Comissão Instaladora e a VitAguiar,
E.M, planearam as aulas a lecionar e as
atividades extracurriculares como sejam
visitas ou participação em eventos. As
disciplinas são: inglês, francês, cultura
e cidadania, informáticas (iniciação; ferramentas
do office; internet), atividades
prograMa
“Cuida-te”
Consulta de
prevenção
indiCada
lúdico expressivas, danças de salão, cavaquinho, educação
física e expressão dramática. A sessão de abertura decorreu a
24 de setembro. O ano letivo de 2012/2013 começou em outubro
e estende-se até ao início do verão.
No âmbito do programa “Cuida-te”, o Gabinete
de Saúde Juvenil do IPDJ – Instituto Português
do Desporto e Juventude, em Vila Real, coloca ao
dispor da comunidade jovem uma nova resposta,
a consulta de prevenção indicada no âmbito
da intervenção nos comportamentos aditivos e
dependências.
A Consulta de Prevenção Indicada é assegurada
por uma equipa técnica do Centro de Respostas
integradas de Vila Real, a partir de 5 de Novembro.
Esta consulta destina-se a todas as crianças e
jovens, entre os 12 e os 25 anos e funciona à
segunda feira, quinzenalmente, entre as 14:00 e
as 18 horas.
Este espaço é de atendimento e aconselhamento
gratuito, anónimo e confidencial.
A marcação de consulta pode ser feita
presencialmente no balcão da Loja Ponto JÁ de
Vila Real (rua Dr. Manuel Cardona), por telefone
através do nº 259 30 96 40 e ainda através do e
mail mailvreal@ipdj.pt.

(Espaço Internet)
Casa da Cultura 259 403 017
Piscina Municipal 259 419 025
Centro Social e Paroquial Padre Sebastião Esteves 259 402 318
23