nº41 - ago/set/out - Petrobras Distribuidora
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Marca renovada<br />
ENERGIA<br />
Iluminação eficiente<br />
com menor consumo<br />
vAloR AGREGAdo<br />
Enxofre em pastilhas<br />
para o agronegócio<br />
Nº 41 Ano 6 Agosto/Setembro/Outubro 2010<br />
www.br.com.br
P A L A V R A B R<br />
O CAMINHO<br />
DA EVOLUÇÃO<br />
A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> sempre se pautou pela renovação e pelo respeito<br />
à vontade do consumidor. Pois nos últimos meses de 2010, estamos mais<br />
uma vez reafirmando este compromisso ao apresentar uma linha Lubrax totalmente<br />
repaginada. Iniciado em 2008, o projeto de revitalização mobilizou<br />
diversas áreas da Companhia e construiu uma nova unidade visual para os<br />
lubrificantes que são líderes de mercado e sinônimos de alta qualidade há 30<br />
anos. Trata-se da conciliação entre tradição e modernidade, o perfeito resultado<br />
obtido pela BR quando investe na constante evolução de seus produtos<br />
e serviços.<br />
Por sinal, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> definitivamente não para no tempo.<br />
Há 18 anos, por exemplo, como concessionária de gás natural canalizado<br />
no Espírito Santo, a Companhia expandiu sua atuação com um projeto de<br />
interiorização do combustível no estado. A conclusão, ocorrida em <strong>ago</strong>sto<br />
deste ano, consumiu R$ 59 milhões em investimentos, gerou empregos, renda<br />
e diversificou a matriz energética local.<br />
A expansão também está em voga no segmento de produtos químicos,<br />
cujo crescimento do <strong>set</strong>or de agronegócios alavancou o fornecimento de<br />
ureia para o Nordeste e a distribuição nacional de Reforce N (complemento<br />
alimentar animal), além do fornecimento de combustíveis e lubrificantes. Outra<br />
novidade é o novo formato do enxofre produzido pela <strong>Petrobras</strong>, <strong>ago</strong>ra em<br />
pastilha. Com processo de armazenagem mais limpo e com menos resíduos<br />
nas plantas industriais, o produto agrega valor às operações dos clientes.<br />
Já a sinergia entre as diferentes áreas de atuação - voltada para a oferta<br />
cada vez mais completa de produtos e serviços – também se mostra fundamental<br />
nos novos rumos da Companhia. A Gerência de Negócios de Energia<br />
desenvolveu projeto de ecoeficiência energética para minimizar o consumo<br />
de energia nas bases de combustíveis aéreos dos principais aeroportos do<br />
país nos quais a BR Aviation atua.<br />
E como precisamos ouvir constantemente nossos clientes, estivemos, nos<br />
últimos meses, presentes em eventos significativos de vários segmentos de<br />
mercado, como: Informex Latin America – Feira e Congresso do <strong>set</strong>or químico,<br />
realizado pela primeira vez no país –, a tradicional Feitintas – Feira da<br />
Indústria de Tintas e Vernizes & Produtos Correlatos e a 7ª Labace – Annual<br />
Latin American Business Aviation Conference & Exhibition, o segundo maior<br />
evento da aviação executiva mundial.<br />
Boa leitura!<br />
Foto Geraldo Falcão<br />
José Lima de andrade neto<br />
Pre s i d e n t e da Pe t r o b r a s distribuidora
Entrevista<br />
Mário Richa de Sá Barreto<br />
3 Um mar de oportunidades<br />
..................................................................<br />
Reportagem de Capa<br />
8 Lubrax concilia tradição e modernidade<br />
..................................................................<br />
Relacionamento<br />
13 Por dentro da <strong>Petrobras</strong><br />
20 Referência em tecnologia<br />
..................................................................<br />
Tecnologia<br />
22 Reduc ganha posto avançado<br />
..................................................................<br />
Premiação<br />
24 Pentacampeã em distribuição<br />
25 Preferência nacional<br />
..................................................................<br />
Transporte<br />
26 A integração no Nordeste do Brasil<br />
..................................................................<br />
Enxofre<br />
28 Novo formato aumenta valor agregado<br />
..................................................................<br />
Agronegócio<br />
32 Cerrado fértil<br />
36 Em sintonia com o campo<br />
..................................................................<br />
Evento<br />
38 Sustentabilidade em pauta<br />
..................................................................<br />
Produtos Químicos<br />
40 Evolução em cores<br />
..................................................................<br />
Soluções Energéticas<br />
Sumário<br />
2<br />
Foto trama Criações<br />
INVESTIMENTOS<br />
EM ECOEFICIÊNCIA<br />
42<br />
..................................................................<br />
Energia<br />
46 Gás para o interior capixaba<br />
..................................................................<br />
Asfalto<br />
50 Inovação na pista<br />
53 Restauração noturna<br />
..................................................................<br />
Aviação<br />
55 Prontos para decolar<br />
59 Padrão BR de excelência<br />
..................................................................<br />
Liquigás<br />
61 Soluções sob medida para cada cliente<br />
..................................................................<br />
BR em Boa Companhia<br />
64 Parceiros há mais de duas décadas<br />
Publicação da <strong>Petrobras</strong> distribuidora s.a.<br />
PRESIDENTE<br />
José Lima de Andrade Neto<br />
DIRETOR DE MERCADO CONSUMIDOR<br />
Andurte de Barros Duarte Filho<br />
DIRETOR DA REDE DE POSTOS DE SERVIÇO<br />
Luiz Claudio Caseira Sanches<br />
DIRETOR FINANCEIRO<br />
Nestor Cuñat Cerveró<br />
DIRETOR DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA<br />
José Zonis<br />
CONSELHO EDITORIAL<br />
Alex Messias<br />
Antônio Carlos Alves Caldeira<br />
Carlos Eduardo Duff da Motta Pereira<br />
Edson Chil<br />
Érica Saião Caputo<br />
Francelino da Silva Paes<br />
Gilce Oliveira de Sant’Anna<br />
Hévila Aparecida Arbex<br />
Lídia Pereira de Oliveira Almeida<br />
Luis Marcelo Freitas<br />
Marco Antonio de Oliveira do C<strong>out</strong>o<br />
Sandra Braga Nery<br />
GERENTE DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS<br />
Sylvia Sampaio Lopo<br />
Gerente de Planejamento de ComuniCação<br />
Luis Fernando Meinicke Farias<br />
GERENTE DE IMPRENSA E RECURSOS INFORMATIVOS<br />
Marcelo Siqueira Campos<br />
EDITORA<br />
Beatriz Cardoso<br />
PRODUTORA<br />
Fernanda Conde Novaes<br />
REPORTAGEM<br />
Cassiano Viana, Maria Fernanda Romero<br />
e Rodrigo Miguez<br />
REVISÃO<br />
Mariflor Rocha<br />
PROJETO GRÁFICO<br />
Marcelo Pires Santana / Paula Barrene de Artagão<br />
DIAGRAMAÇÃO<br />
Trama Criações de Arte<br />
PRODUÇÃO GRÁFICA<br />
Sérgio Murilo Silva Gomes<br />
FOTOS<br />
Arquivo BR e<br />
Banco de Imagens <strong>Petrobras</strong><br />
FOTO DE CAPA<br />
Geraldo Falcão<br />
Produzida Por trama Criações de arte ltda.<br />
TIRAGEM<br />
9 mil exemplares
ENTREVISTA<br />
UM MAR DE<br />
OPORTUNIDADES<br />
Foto trama Criações<br />
KLEBER CAFé LINS<br />
GERENTE DE VENDAS PARA O SEGMENTO MARíTIMO<br />
“Este é o mais charmoso<br />
e o mais interessante<br />
de todos os segmentos<br />
de lubrificantes”.<br />
É assim que o gerente<br />
de Vendas para o<br />
Segmento Marítimo,<br />
Kleber Lins, define sua<br />
área de atuação.<br />
O engenheiro químico<br />
enxerga boas perspectivas<br />
de mercado pela frente<br />
e afirma que seu maior<br />
desafio é acompanhar<br />
o boom na indústria naval<br />
e offshore<br />
3
Foto rogério reis<br />
ENTREVISTA<br />
Soluções BR – Em que áreas da<br />
BR você já trabalhou?<br />
Kleber Café Lins – Comecei na<br />
Gerência Industrial (GEI), responsável<br />
pela fábrica de lubrificantes,<br />
prestando suporte técnico à força<br />
de vendas da Gerência de Grandes<br />
Consumidores (GGC). Foi assim que<br />
me especializei em lubrificantes para<br />
o segmento marítimo e offshore. Trabalhei<br />
também em conjunto com a<br />
<strong>Petrobras</strong> na internacionalização de<br />
nossos lubrificantes, implementando<br />
a produção local na Argentina, Bolívia<br />
e Colômbia. Em seguida, atuei<br />
na Gerência de Produtos Químicos<br />
(GPQ) na área offshore, com lubrificantes<br />
e fluidos de perfuração.<br />
Soluções BR – E como foi sua ida<br />
para a <strong>Petrobras</strong>?<br />
Kleber Lins – Na época em que<br />
estava na GPQ fui convidado pela<br />
área Internacional da <strong>Petrobras</strong> para<br />
4<br />
atuar no suporte aos negócios de<br />
distribuição no exterior. Tive assim a<br />
oportunidade de trabalhar também<br />
com as equipes da <strong>Petrobras</strong> no Paraguai,<br />
Uruguai e Chile. No ano passado,<br />
recebi o convite da GGC para<br />
voltar à BR, desta vez à frente da Gerência<br />
de Vendas para o Segmento<br />
Marítimo (GVMAR), área com a qual<br />
sempre trabalhei.<br />
Soluções BR – Quais os principais<br />
segmentos atendidos pela<br />
GVMAR?<br />
Kleber Lins – Marinha Mercante<br />
de todo o mundo, Marinha do Brasil,<br />
operadores de sondas e plataformas,<br />
empresas de apoio offshore e<br />
portuário, companhia de cruzeiros<br />
e ferries (ferry-boats), pesqueiros e<br />
estaleiros. Nossa atuação se divide<br />
entre as áreas de lubrificantes e<br />
combustíveis marítimos e lubrificantes<br />
para exportação. A GVMAR cui-<br />
da essencialmente de clientes B2B<br />
(venda direta).<br />
Soluções BR – Quais as gerências<br />
que têm relação direta com a<br />
GVMAR?<br />
Kleber Lins – As principais áreas<br />
de relacionamento na GGC são as<br />
gerências de Marketing de Lubrificantes<br />
a Consumidores (GMLC) e as<br />
Regionais de Vendas (GVs) embora<br />
na BR, como um todo, atuemos em<br />
fina sintonia também com a GPQ,<br />
a GEI e a Gerência de Operações<br />
(GOP), com foco em logística. Já<br />
na <strong>Petrobras</strong>, há uma boa interação<br />
com as áreas Internacional (ANI) e de<br />
Abastecimento, além da Transpetro.<br />
Soluções BR – Quais as principais<br />
características do mercado<br />
marítimo?<br />
Kleber Lins – As principais características<br />
são a diversidade e a
especificidade das operações: vendemos<br />
combustíveis, lubrificantes<br />
e serviços. Temos as vendas nacionais,<br />
as equiparadas à exportação<br />
e a comercialização efetiva de produtos<br />
no mercado exterior, seja em<br />
reais ou em dólar, com pagamentos<br />
no Brasil ou no exterior. Mantemos<br />
contato com clientes, fornecedores,<br />
órgãos reguladores e fabricantes de<br />
equipamentos de todas as partes do<br />
mundo. Nossos clientes atuam de<br />
forma local, regional, nacional e<br />
internacional. Disputamos mercado<br />
com as maiores empresas de distribuição<br />
e trading companies marítimas<br />
globais, tendo o nosso atendimento<br />
comparado com o de portos<br />
do mundo inteiro. Então, recebemos<br />
chamadas de todos os fusos horários<br />
possíveis: não é raro ouvir um “boanoite”<br />
de um cliente na primeira<br />
hora da manhã. O nível técnico dos<br />
clientes é alto, exigindo um intenso<br />
suporte. Portanto, quem trabalha<br />
nesse segmento marítimo, tem que<br />
ser apaixonado por isso.<br />
Soluções BR – é grande a diversidade<br />
de produtos usados em uma<br />
embarcação?<br />
Kleber Lins – Podemos dizer que<br />
cada embarcação é uma pequena<br />
indústria. Praticamente todos os produtos<br />
de nossa linha de lubrificantes<br />
são utilizados pelo segmento, mas o<br />
mais importante é o Marbrax, tendo<br />
como foco a linha de óleos para motores<br />
marítimos, que exigem produtos<br />
especiais. Os grandes motores de<br />
combustão interna para a propulsão<br />
e os motores de geração de energia<br />
respondem por mais de dois terços<br />
do consumo de lubrificantes marítimos.<br />
No caso dos combustíveis, o<br />
óleo diesel marítimo, além dos diferentes<br />
tipos de bunkers, são produtos<br />
específicos para o segmento, que de-<br />
manda flexibilidade e “jogo de cintura”<br />
do fornecedor, pois as surpresas<br />
operacionais são muito comuns. No<br />
segmento offshore, por exemplo, a<br />
imprevisibilidade é uma característica<br />
marcante e nós, como os demais<br />
fornecedores, temos que estar sintonizados<br />
com o ritmo do cliente.<br />
Soluções BR – Também é grande<br />
o volume dos produtos consumidos...<br />
Kleber Lins – Sem dúvida, os volumes<br />
são significativos. Um grande<br />
navio, por exemplo, em um primeiro<br />
enchimento ou troca de carga<br />
pode receber cerca de 120 m³ de<br />
lubrificante, consumindo, em operação,<br />
cerca de 15 m³ por mês. Cada<br />
abastecimento de diesel marítimo<br />
para as operações offshore é em<br />
média de 500 m³, necessitando de<br />
modais de entrega customizados<br />
para a atividade.<br />
o segmento marítimo se caracteriza pela diversidade e especificidade das operações que a GVmar realiza, como fornecedora de combustíveis, lubrificantes e serviços<br />
5
ENTREVISTA<br />
Soluções BR – E quanto à sazonalidade<br />
na demanda?<br />
Kleber Lins – Cada segmento<br />
possui uma sazonalidade por tipo de<br />
atividade. Isso faz com que o volume<br />
total, de certa forma, permaneça<br />
constante. O que varia é a região<br />
de atendimento (porto) e o tipo de<br />
embarcação abastecida. Como<br />
exemplo, podemos citar o aumento<br />
do movimento nos portos da Região<br />
Sul durante as safras ou ainda a temporada<br />
dos cruzeiros no verão, que<br />
vão se traduzir no aumento do consumo<br />
em destinos como Rio, Santos,<br />
Salvador e Recife. A demanda varia<br />
também de acordo com os preços<br />
das principais commodities: sentimos<br />
a variação na movimentação dos<br />
portos de acordo com o volume das<br />
importações e das exportações.<br />
Soluções BR – Qual a importância<br />
do mercado marítimo hoje para<br />
a BR?<br />
Kleber Lins – Se somarmos os lubrificantes<br />
marítimos e offshore com<br />
a exportação de lubrificantes para as<br />
empresas da <strong>Petrobras</strong> no exterior,<br />
teremos aproximadamente 10% da<br />
venda de lubrificantes da BR – sendo<br />
que as vendas de fertilizantes feitas<br />
pela equipe da GVMAR representam<br />
hoje cerca de 20% do total da GGC<br />
nesse segmento. Já os combustíveis<br />
marítimos somam em torno de 200<br />
mil m³ por ano na BR.<br />
Soluções BR – Como tem sido a<br />
evolução desse segmento na BR?<br />
é cada vez mais significativa? Tem<br />
peso cada vez maior na GGC?<br />
Kleber Lins – A indústria naval<br />
está vivendo um momento mágico,<br />
impulsionada pelas descobertas do<br />
pré-sal e o crescimento econômico<br />
do país na última década. Há<br />
projetos enormes para a reestruturação<br />
do <strong>set</strong>or, como a adequação<br />
6<br />
de portos em todo o Brasil para<br />
suportar o aumento da movimentação<br />
de navios até a construção e<br />
melhoria das vias rodoviárias para<br />
escoamento de carga. Sem falar<br />
nos novos estaleiros e nas obras de<br />
modernização dos existentes, para<br />
atender à demanda de navios, plataformas<br />
e embarcações de apoio,<br />
decorrentes do Promef (Programa<br />
de Modernização e Expansão da<br />
Frota da Transpetro) e do Prorefam<br />
(Programa de Renovação da Frota<br />
de Apoio Marítimo), além do projeto<br />
da EBN (Empresa Brasileira<br />
“A INdúSTRIA NAVAl ESTá<br />
VIVENdo um momENTo<br />
mágIco, ImpulSIoNAdA<br />
pElAS dEScobERTAS do<br />
pRé-SAl E o cREScImENTo<br />
EcoNômIco do pAíS NA<br />
úlTImA décAdA”<br />
de Navegação), só para citar alguns.<br />
Sem falar na Copa de 2014<br />
e Olimpíadas de 2016, para os<br />
quais estão previstos investimentos<br />
de adequação de portos para recebimento<br />
de cruzeiros, como forma<br />
de aliviar a demanda da rede hoteleira<br />
das principais cidades que<br />
sediarão as competições. Ou seja:<br />
um cenário único!<br />
Soluções BR – Quais as vantagens<br />
competitivas da BR nesse segmento?<br />
Kleber Lins – A principal é ter uma<br />
equipe dedicada, experiente e comprometida<br />
com o negócio, aliada a<br />
uma linha de lubrificantes tecnologicamente<br />
atualizada e aprovada nos<br />
principais fabricantes de motores do<br />
mundo. Também pesa termos uma<br />
escala produtiva e comercial, como<br />
líderes de mercado nesse segmento.<br />
E ainda uma equipe operacional<br />
(produção, logística e qualidade) capaz<br />
e sempre disposta a nos apoiar,<br />
mesmo quando se exige grande<br />
flexibilidade. Além disso, desenvolvemos<br />
logística diferenciada para<br />
atendimento a operações críticas e<br />
temos suporte técnico dedicado.<br />
Soluções BR – Quais os principais<br />
focos de sua gerência para ampliar a<br />
participação da BR nesse segmento?<br />
Kleber Lins – Desenvolver <strong>out</strong>ras<br />
soluções de logística para aumentar<br />
a confiabilidade e flexibilidade de<br />
nossas operações, criar novos produtos<br />
e serviços, acompanhando<br />
as tendências do segmento e, principalmente,<br />
trabalhar bem próximo<br />
dos estaleiros para fornecer, no futuro,<br />
para os novos projetos. Isso<br />
tudo permitirá que a BR seja ainda<br />
mais competitiva no mercado.<br />
Soluções BR – Quais as principais<br />
metas de sua gerência?<br />
Kleber Lins – Melhorar nosso<br />
atendimento aos clientes atuais,<br />
apoiando seu crescimento. Além<br />
disso, queremos ampliar nossa presença<br />
nos clientes prospects e áreas<br />
operacionais, para agregá-los à<br />
nossa carteira. Também queremos<br />
reforçar a percepção de qualidade<br />
e confiabilidade de nossos produtos<br />
e serviços, pelo fato de estarmos<br />
competindo com marcas globais<br />
tradicionais. Outro ponto importante<br />
é uma maior aproximação com<br />
as empresas da <strong>Petrobras</strong> no exterior,<br />
pois algumas delas, como as<br />
da Argentina e do Uruguai, já fornecem<br />
produtos Marbrax em portos<br />
da América do Sul. Dessa forma,<br />
começaremos a criar o conceito de<br />
atendimento internacional.
Soluções BR – Quais os principais<br />
desafios para atingir tais metas?<br />
Kleber Lins – O maior desafio<br />
será acompanhar esse boom que<br />
vem acontecendo na indústria naval<br />
e offshore no Brasil. O equilíbrio<br />
entre a evolução dos clientes atuais<br />
e novas conquistas será resultado<br />
da otimização de nossa cadeia de<br />
suprimento, desde a compra da<br />
matéria-prima até a entrega do item<br />
na embarcação. Para isso, contamos<br />
muito com o apoio das gerências<br />
de Marketing de Lubrificantes<br />
a Consumidores (GMLC), Industrial<br />
(GEI) e de Operações (GOP).<br />
Soluções BR – Como você vê o<br />
segmento marítimo hoje?<br />
Kleber Lins – Após esses 12 anos<br />
trabalhando de forma direta ou indireta<br />
com a linha de óleos e graxas<br />
para aplicações marítimas da<br />
<strong>Petrobras</strong>, posso afirmar que este é<br />
o mais charmoso e interessante de<br />
todos os segmentos de lubrificantes.<br />
O excesso de preocupação com a<br />
confiabilidade nas entregas e operações<br />
– demandando alta eficiência<br />
logística e qualidade dos produtos –,<br />
a competição com empresas de<br />
atua ção global e o alto nível de suporte<br />
técnico requerido fazem com<br />
que o segmento marítimo seja mais<br />
exigente e fascinante que os demais.<br />
Soluções BR – Difere muito do<br />
segmento automotivo?<br />
Kleber Lins – As mudanças impostas<br />
por regulamentações ambientais<br />
e pelos fabricantes de<br />
equipamentos caminham de forma<br />
bem mais lenta na área marítima<br />
em comparação à inquieta indústria<br />
automotiva. Isso permite um maior<br />
aprofundamento técnico e contato<br />
com os grandes clientes. Para compensar,<br />
o ritmo e a cobrança são<br />
Foto alex Ferro<br />
o tripé produção, logística e qualidade está respaldado também em uma equipe operacional capaz e sempre<br />
disposta a superar desafios, mesmo quando se exige grande flexibilidade<br />
frenéticos, pois atrasos significam a<br />
perda de dezenas ou até centenas<br />
de milhares de dólares para nossos<br />
clientes, devido aos altos custos<br />
de portos, estaleiros e afretamento<br />
de embarcações. A quantidade de<br />
detalhes e particularidades é enorme,<br />
sendo necessária uma equipe<br />
dedicada e experiente. A abrangência<br />
das operações e a res-<br />
ponsabilidade aumentam quando<br />
verificamos que a competição não<br />
se limita a concorrentes nacionais,<br />
estendendo-se a qualquer <strong>out</strong>ra<br />
empresa ou porto no mundo. O<br />
lubrificante, para uma empresa de<br />
distribuição, é reconhecido como<br />
bandeira de competência técnica,<br />
bom atendimento e presença. Não<br />
tem fronteiras.<br />
7
REpoRTAgEm dE cApA<br />
CONCILIA TRADIÇÃO<br />
E MODERNIDADE<br />
Processo de revitalização da marca mais conhecida da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> é<br />
instrumento fundamental para manter liderança no mercado de lubrificantes, contribuindo<br />
assim para o sucesso dos negócios da Companhia<br />
Por uma nova unidade visual.<br />
Esse foi um dos intuitos de um<br />
arrojado projeto de modernização<br />
da marca Lubrax, implementado<br />
pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
em 2003, quando o que hoje<br />
é quase sinônimo de lubrificantes<br />
no Brasil completou 30 anos de<br />
sucesso no mercado brasileiro e<br />
já havia ultrapassado as fronteiras<br />
do país.<br />
Concluído no final de 2008, o<br />
projeto reafirmou a posição de<br />
líder inconteste da Lubrax no mercado<br />
de lubrificantes e consagroua<br />
como uma marca que ninguém<br />
esquece: desde o consumidor individual<br />
às grandes empresas de<br />
vários segmentos, que utilizam os<br />
diferentes produtos das diversas<br />
famílias dessa linha. Maior prova<br />
disso são os inúmeros e consecutivos<br />
prêmios concedidos à <strong>Petrobras</strong><br />
no segmento de lubrificantes.<br />
8<br />
O processo de revitalização e desenvolvimento<br />
da nova marca, foi<br />
conduzido por um grupo de trabalho<br />
constituído por profissionais<br />
das áreas de comunicação<br />
da <strong>Petrobras</strong> e da BR, integrantes<br />
das áreas comerciais das diretorias<br />
de Mercado Consumidor<br />
(DMCO) e da Rede de Postos de<br />
Serviço (DRPS) e da fábrica de lubrificantes<br />
da Gerência Industrial<br />
(GEI) da BR, além de representantes<br />
da área internacional da<br />
<strong>Petrobras</strong>.<br />
Todas as etapas do projeto, conduzido<br />
por esse grupo interdisciplinar,<br />
foram submetidas à aprovação<br />
da diretoria e da presidência<br />
da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>. As<br />
embalagens e rótulos dos produtos<br />
foram revistos e, aos poucos,<br />
substituirão as versões antigas,<br />
num processo que se iniciou em<br />
<strong>out</strong>ubro de 2010.<br />
“A renovação da marca reflete a<br />
evolução dos negócios da própria<br />
Companhia na área de lubrificantes,<br />
na qual sempre nos posicionamos<br />
de forma inovadora, buscando<br />
desenvolver soluções que atendessem<br />
aos diversos segmentos do<br />
mercado: automotivo, industrial,<br />
marítimo e de aviação”, destaca o<br />
diretor de Mercado Consumidor,<br />
Andurte de Barros Duarte Filho.<br />
ExpanSão E REnovação<br />
“A revitalização da marca Lubrax<br />
é resultado de um profundo estudo<br />
do negócio de lubrificantes e também<br />
dos processos de compra do<br />
consumidor”, complementou Antonio<br />
Carlos Alves Caldeira, gerente<br />
executivo de Grandes Consumidores<br />
(GGC) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />
umas das cinco áreas estratégicas<br />
da DMCO, que participou<br />
ativamente desse processo.
De acordo com Elizabeth Santa<br />
Rosa, da Gerência de Planejamento<br />
de Consumidores (GPLC), em<br />
2003 foram constatadas algumas<br />
oportunidades de renovação, incentivadas,<br />
principalmente, por<br />
dois motivos: o fato da última modernização<br />
ter ocorrido na década<br />
de 1990 e a expansão da marca<br />
para o mercado externo.<br />
“Na época da renovação,<br />
houve a migração da fibrolata<br />
para embalagens plásticas. Passados<br />
10 anos, a identidade visual<br />
dessas embalagens começou a<br />
se mostrar pouco competitiva em<br />
relação aos concorrentes, necessitando<br />
acompanhar a evolução e<br />
tendências do mercado de lubrificantes”,<br />
explica.<br />
A comercialização da linha<br />
em <strong>out</strong>ros países, principalmente<br />
na América Latina, inclusive com<br />
produção local, também pesou na<br />
decisão de revitalizar a marca. Isso<br />
porque a expansão acelerada se<br />
deu de forma não planejada, com<br />
embalagens e rótulos diferentes em<br />
cada país. “Isso fez com que buscássemos<br />
a unificação da imagem,<br />
além de um posicionamento coerente<br />
a todos os mercados onde a<br />
marca estivesse presente”, observa<br />
Elizabeth Santa Rosa.<br />
REoRganização nECESSáRia<br />
O principal objetivo do trabalho<br />
foi definir uma estratégia de<br />
marca única para Lubrax, com um<br />
posicionamento claro e consisten-<br />
te para todos os segmentos e mercados<br />
de atuação da empresa.<br />
Na avaliação realizada para o<br />
início do processo, foi constatado<br />
que as marcas do produto (Lubrax)<br />
e corporativa (<strong>Petrobras</strong>) têm<br />
um papel bastante importante na<br />
hora do consumidor decidir pela<br />
compra de lubrificantes. “Com a<br />
revitalização, a marca Lubrax será<br />
mais eficiente no cumprimento desse<br />
papel e ainda na transmissão<br />
de informações sobre os atributos<br />
de cada lubrificante, ajudando os<br />
clientes a identificar e escolher o<br />
produto mais adequado para cada<br />
aplicação”, complementa João Vicente<br />
Ardovino Ribeiro, gerente de<br />
Marketing de Lubrificantes a Consumidores<br />
(GMLC).<br />
“Com a marca revitalizada, as<br />
ações de comunicação serão mais<br />
efetivas e de melhor compreensão<br />
pelo público, pois todo o projeto<br />
foi pensado sob a ótica dos clientes<br />
9<br />
Foto Geraldo Falcão
Foto alexandre Brum<br />
REpoRTAgEm dE cApA<br />
oS coNcEIToS dE coNfIANçA, EVolução E<br />
TEcNologIA ESTão pRESENTES Em TodA A lINhA<br />
lubRAx REVITAlIzAdA, quE TAmbém mANTEVE<br />
AS IdEIAS dE fAmIlIARIdAdE E dE TRAdIção<br />
e usuários dos nossos lubrificantes.<br />
Teremos uma linha de comunicação<br />
única para a marca Lubrax,<br />
que será aplicada em todos os<br />
mercados de atuação, no Brasil e<br />
no exterior”, avalia. “Além disso,<br />
esperamos aumentar o valor econômico<br />
da marca Lubrax, que é um<br />
ativo da BR”, conclui o gerente.<br />
Nesse processo, o grupo de trabalho<br />
também percebeu que era<br />
importante avaliar diversos <strong>out</strong>ros<br />
aspectos essenciais para assegurar<br />
à marca a manutenção na liderança<br />
de um mercado altamente competitivo.<br />
“Percebemos que podíamos reorganizar<br />
a linha de produtos, rever<br />
os nomes de alguns itens e a forma<br />
de apresentá-los ao mercado,<br />
para torná-los mais familiares aos<br />
clientes e facilitar a identificação de<br />
cada produto”, salienta João Vicen-<br />
as embalagens da linha Lubrax essencial passam a ter<br />
somente dois tipos de cores: verde para os produtos<br />
básicos e amarela para os produtos avançados<br />
10<br />
te Ardovino Ribeiro “Tudo isso fez<br />
parte do projeto de revitalização da<br />
marca Lubrax”, conclui.<br />
“Ao longo de três anos de estudos<br />
dos produtos da linha Lubrax<br />
fomos criando maneiras de<br />
reagrupá-los em famílias e segmentos.<br />
Em 2007, tínhamos mais<br />
de 140 nomes de produtos, o que<br />
dificultava a gestão da marca Lubrax.<br />
Hoje, temos aproximadamente<br />
45 nomes de produtos, e<br />
implantamos uma unidade visual<br />
para os rótulos”, observa Alessandra<br />
Carreiro, responsável pela<br />
gestão da marca na Gerência de<br />
Comunicação e Relações Institucionais<br />
(GCRI) da BR.<br />
Ela dá como exemplo a linha<br />
Lubrax Essencial, que passou a<br />
agrupar os óleos automotivos leves<br />
de base mineral. Além disso, as<br />
embalagens passam a ter somente<br />
dois tipos de cores: verde para os<br />
produtos básicos e amarela para<br />
os produtos avançados. Antes, tínhamos<br />
<strong>set</strong>e cores de frascos, o<br />
que dificultava o reconhecimento<br />
do produto, além de gerar custo<br />
com estoque de embalagens.<br />
Confiança E famiLiaRidadE<br />
Os conceitos de confiança e<br />
evolução estão presentes em toda<br />
a linha Lubrax revitalizada, que<br />
também manteve as ideias de familiaridade<br />
e tradição. “Confiança<br />
é fundamental em todos os segmentos,<br />
pois significa que o consumidor<br />
pode contar com um pro-<br />
duto de qualidade, que atende às<br />
expectativas”, destaca Alessandra<br />
Carreiro.<br />
“O motorista precisa confiar<br />
no óleo automotivo que vai colocar<br />
em seu carro. Para isso, ele<br />
conta com Lubrax. O responsável<br />
por uma grande indústria também<br />
confia que a BR vai entregar um<br />
produto de qualidade, respeitando<br />
prazos, como uma verdadeira<br />
parceira”, exemplifica Alessandra.<br />
A familiaridade é <strong>out</strong>ro valor<br />
importante, pois significa que esses<br />
produtos se fazem presentes no cotidiano<br />
das pessoas. Além de confiáveis,<br />
eles devem ser acessíveis,<br />
fáceis de se identificar. “Familiaridade<br />
significa também que a <strong>Petrobras</strong><br />
entende as necessidades de<br />
seus clientes e as culturas dos mercados<br />
em que atua”, complementa<br />
a gestora.<br />
Também foi dada ênfase à garantia<br />
de origem e modernidade,<br />
ou seja, de que Lubrax é um produto<br />
<strong>Petrobras</strong>, com tudo que esta<br />
marca significa em termos de qualidade<br />
e tecnologia. Nesse sentido,<br />
<strong>out</strong>ro passo importante foi o desenvolvimento<br />
de uma marca mais<br />
contemporânea, em substituição<br />
àquela que vem sendo usada desde<br />
a sua criação, em 1973, buscando<br />
manter conceitos e valores que<br />
são reconhecidos pelo mercado.<br />
“A nova marca transmite uma ideia<br />
de evolução e velocidade, mas não<br />
abrimos mão de tudo que Lubrax<br />
representa no imaginário do consumidor,<br />
como a familiaridade e a<br />
tradição”, resume Alessandra.<br />
CONTATOS BR<br />
alessandra Carreiro<br />
carreiro@br.com.br – (21) 3876-4154<br />
elizabeth santa rosa<br />
mbeth@br.com.br – (21) 3876-2318<br />
João Vicente ardovino ribeiro<br />
joaor@br.com.br – (21) 3876-4063
Foto alexandre Brum<br />
LUBRAx é UM PRODUTO PETROBRAS,<br />
COM TUDO QUE ESTA MARCA SIGNIFICA<br />
EM TERMOS DE QUALIDADE E TECNOLOGIA<br />
11
REpoRTAgEm dE cApA<br />
12<br />
Uma marca é um patrimônio<br />
importante para qualquer empresa.<br />
Como tal, deve ser criada, muito<br />
bem cuidada e acompanhada bem<br />
de perto, para que possa continuar<br />
a valorizar-se à medida que vai crescendo<br />
sua participação no mercado<br />
e ganhando posição em relação às<br />
concorrentes.<br />
Com a linha Lubrax, a <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong> vem mostrando que<br />
uma marca não é somente uma<br />
ilustração ou uma imagem: é também<br />
o símbolo da empresa, refletindo<br />
seu perfil e objetivos. é ainda<br />
um símbolo que identifica o produto<br />
perante o comprador, procurando<br />
transmitir os valores nos quais a BR<br />
acredita: qualidade, imagem, garantia,<br />
confiança, responsabilidade,<br />
continuidade e preço.<br />
Valores que estão presentes na<br />
linha Lubrax desde sua criação, fruto<br />
de uma decisão da <strong>Petrobras</strong> de<br />
produzir óleos lubrificantes para suprir<br />
suas necessidades. A construção<br />
de uma fábrica em frente à Refinaria<br />
Duque de Caxias (Reduc), foi seguida<br />
pela criação de uma gerência<br />
responsável pelo desenvolvimento<br />
de uma nova linha de lubrificantes.<br />
A linha de lubrificantes chegaria<br />
ao mercado em janeiro de 1973,<br />
com o lançamento da linha Marbrax<br />
para motores marítimos, seguida<br />
das linhas MG-1 para motores<br />
a gasolina e MD-200 para motores<br />
a diesel. Comercializado a partir<br />
de junho daquele ano, o Lubrax<br />
MG-1 já nascia com a tecnologia<br />
mais avançada do mundo no segmento<br />
de lubrificantes automotivos,<br />
estabelecendo o primeiro marco no<br />
mercado brasileiro que viria a liderar<br />
em pouco tempo.<br />
PATRIMôNIO DE VALORES<br />
Foto Patrícia santos<br />
no mercado desde 1973, a linha Lubrax já é sinônimo de lubrificante no Brasil<br />
No ano seguinte, a marca brasileira<br />
se consolidou com o lançamento<br />
do Lubrax MG-4, óleo que<br />
ficou mais conhecido como Lubrax<br />
4 e que conquistou 8% do mercado<br />
logo no início. Com a qualidade<br />
aplicada em seus produtos,<br />
a Companhia logo registrou aumento<br />
no volume de vendas da<br />
linha Lubrax.<br />
Criada em 12 de novembro de<br />
1971, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> só<br />
assumiria a fábrica de lubrificantes<br />
em 1977, consolidando, no ano<br />
seguinte, um market share de 12%<br />
do mercado brasileiro de lubrificantes.<br />
Hoje, a linha Lubrax, que inicialmente<br />
era composta apenas por<br />
oito produtos destinados a motores<br />
a gasolina, diesel e transmissões,<br />
atende às mais diversas aplicações<br />
nas áreas automotiva, industrial, de<br />
aviação, ferroviária, marítima, agrícola<br />
e elétrica. E é líder em volume<br />
total de vendas no Brasil, de acordo<br />
com dados do Sindicato Nacional<br />
das Empresas <strong>Distribuidora</strong>s de<br />
Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom):<br />
em 2007, dos cerca de um<br />
milhão de metros cúbicos de lubrificantes<br />
comercializados no Brasil,<br />
em torno de 25% foram fabricados<br />
pela BR.<br />
A expansão internacional começou<br />
em janeiro de 2002, na Argentina,<br />
quando a <strong>Petrobras</strong> iniciou a<br />
fabricação e distribuição da linha<br />
Lubrax de automotivos na planta da<br />
recém-adquirida Eg3, empresa distribuidora<br />
baseada em Buenos Aires.<br />
No mês de <strong>set</strong>embro do mesmo<br />
ano, começou a produção local da<br />
linha Marbrax.<br />
Em julho de 2005, a <strong>Petrobras</strong><br />
iniciou a produção local e a comercialização<br />
de lubrificantes na<br />
Colômbia sob a marca <strong>Petrobras</strong>-<br />
Lubrax. Em 2006, com a compra<br />
de ativos de distribuição da Shell, a<br />
<strong>Petrobras</strong> passou a contar com mais<br />
uma planta de lubrificantes, situada<br />
em Bogotá.<br />
Atualmente, além da Argentina,<br />
Brasil e Colômbia, onde são<br />
fabricados localmente, os produtos<br />
da linha de lubrificantes Lubrax<br />
são também comercializados – por<br />
meio de exportação – no Chile, Paraguai<br />
e Uruguai.
Foto José Caldas<br />
RElAcIoNAmENTo<br />
POR DENTRO DA<br />
PETROBRAS<br />
Parceiros comerciais conhecem unidades da Companhia no Espírito Santo e no Amazonas,<br />
estados que são o segundo e o terceiro maior produtor de petróleo do país<br />
Urucu, no coração da amazônia, é o maior produtor terrestre (onshore) de gás natural e o segundo em produção de óleo<br />
13
Foto Projeto tamar<br />
RElAcIoNAmENTo<br />
Com o objetivo de estreitar o<br />
relacionamento com grandes<br />
consumidores – indústrias,<br />
transporte, governo, transportador<br />
revendedor retalhista (TRR) – a<br />
BR está desenvolvendo ações em sinergia<br />
com a <strong>Petrobras</strong>.<br />
Entre as ações de relacionamento<br />
definidas no Plano de Marketing da<br />
Gerência de Grandes Consumidores<br />
(GGC) para 2010 está o programa<br />
de Visitas Corporativas da <strong>Petrobras</strong>,<br />
coordenado pela Comunicação Institucional<br />
da Companhia.<br />
Essa ação interativa, que tem<br />
por objetivo dar aos parceiros da BR<br />
uma oportunidade de conhecer melhor<br />
o Sistema <strong>Petrobras</strong>, prevê uma<br />
ou duas visitas mensais de grupos de<br />
parceiros a diferentes unidades da<br />
Companhia no país.<br />
A ideia é levar ao conhecimento<br />
dos clientes a seriedade e profissionalismo<br />
do Sistema <strong>Petrobras</strong>,<br />
além de mostrar a preocupação da<br />
Companhia com o meio ambiente e<br />
o desenvolvimento sustentável, passando<br />
ainda mais confiabilidade aos<br />
produtos comercializados.<br />
14<br />
14<br />
Em <strong>ago</strong>sto, a BR levou seus parceiros<br />
comerciais para conhecer de<br />
perto as operações da Companhia<br />
nos dois maiores estados produtores,<br />
depois do Rio de Janeiro: Amazonas<br />
e Espírito Santo. Nos dois locais, os<br />
visitantes tiveram uma visão sistêmica<br />
da complexidade das operações<br />
realizadas pelo Sistema <strong>Petrobras</strong>,<br />
desde a prospecção e produção de<br />
petróleo e gás à distribuição desse<br />
insumo e dos derivados que saem<br />
das refinarias brasileiras.<br />
Rota CapixaBa<br />
Entre os dias 14 e 18 de <strong>ago</strong>sto,<br />
um grupo de 12 clientes dos estados<br />
do Paraná, Ceará, Pernambuco,<br />
Sergipe visitou diversas unidades do<br />
Sistema <strong>Petrobras</strong> no Espírito Santo,<br />
entre os quais a Estação Fazenda<br />
Alegre (Efal), o Terminal Norte Capixaba<br />
(TNC), a sede da Unidade<br />
de Operações de Exploração e Produção<br />
do Espírito Santo (UO-ES), o<br />
Centro de Competências em Óleos<br />
Pesados (Copes) da Universidade<br />
Federal do Espírito Santo (Ufes) e o<br />
Laboratório de Pesquisa e Desenvol-<br />
vimento de Metodologias para Análise<br />
de Petróleos (LabPetro).<br />
Eles ainda foram recebidos na<br />
sede capixaba da BR, que há 18<br />
anos é responsável pela distribuição<br />
de gás natural no Espírito Santo e<br />
conheceram uma das bases de um<br />
dos mais emblemáticos projetos<br />
ambientais da <strong>Petrobras</strong>: Tamar, que<br />
há 20 anos desempenha um importante<br />
papel na preservação das tartarugas<br />
marinhas.<br />
Foi justamente na base do Tamar,<br />
no município de São Mateus,<br />
no norte capixaba, que começou a<br />
visita do grupo. O litoral norte do<br />
Espírito Santo é o único local do<br />
Brasil onde desovam as tartarugasde-couro,<br />
ou careba gigante, como<br />
é conhecida a espécie. Trata-se da<br />
maior de todas as tartarugas marinhas<br />
e uma das mais raras e mais<br />
ameaçadas de extinção. No local, a<br />
<strong>Petrobras</strong> mantém ainda um Centro<br />
de Educação Ambiental, um Centro<br />
Ecológico e o Museu Aberto da Tartaruga<br />
Marinha.<br />
No dia seguinte, o grupo visitou<br />
a Estação de Fazenda Alegre, loca-<br />
Com o apoio da <strong>Petrobras</strong>, o Projeto tamar é a principal iniciativa para preservar as gigantescas tartarugas marinhas que desovam nas praias do litoral brasileiro
estação de tratamento de óleo Fazenda alegre (eFaL), no município de Jaguaré, acelerou o início de produção de óleo pesado em campos terrestres do espírito santo<br />
lizada no município de Jaguaré, a<br />
236 km de Vitória, bem próximo da<br />
divisa com a Bahia. Fazenda Alegre<br />
é o maior campo terrestre capixaba<br />
e responde por quase 60% da produção<br />
onshore (em terra firme) de<br />
petróleo do estado, que hoje contribui<br />
com uma média de 138 mil<br />
barris por dia para a autossuficiência<br />
do país.<br />
Depois, foi a vez do Centro de<br />
Competências em Óleos Pesados<br />
(Copes) e do LabPetro, ambos na<br />
Universidade Federal do Espírito<br />
Santo. Parceria da <strong>Petrobras</strong> com a<br />
Ufes, e coordenado pelo Centro de<br />
Pesquisas da <strong>Petrobras</strong> (Cenpes) e<br />
pela Unidade de Negócio de Exploração<br />
e Produção do Espírito Santo<br />
(UO-ES), o objetivo do centro é<br />
auxiliar na busca de soluções para<br />
exploração e produção de óleos<br />
pesados, ultrapesados, gás natural,<br />
energia e meio ambiente.<br />
O Copes, que desenvolve projetos<br />
de pesquisa & desenvolvimento<br />
para ajudar a <strong>Petrobras</strong> a incorporar<br />
novas reservas e viabilizar a<br />
produção de óleo e gás no estado,<br />
dispõe de infraestrutura laboratorial,<br />
sendo responsável também pela formação<br />
e capacitação de recursos<br />
humanos, mantendo uma série de<br />
parcerias tecnológicas estratégicas.<br />
O LabPetro também é <strong>out</strong>ro importante<br />
centro de qualificação de mão<br />
de obra para a cadeia produtiva de<br />
petróleo que conta com o apoio da<br />
<strong>Petrobras</strong>.<br />
ExpECtativaS SupERadaS<br />
Reginaldo de Oliveira, supervisor<br />
de Suprimentos da Rodoviária<br />
Metropolitana Ltda., não viu o<br />
petróleo jorrar da terra, como nas<br />
míticas cenas de cinema, mas sentiu<br />
a mesma emoção ao visitar o<br />
campo de produção de petróleo<br />
no norte capixaba. “O grande momento<br />
foi a visita à Fazenda Alegre,<br />
onde pudemos ver a forma como é<br />
extraído o petróleo, por meio dos<br />
cavalos mecânicos”, diz ele, que<br />
nunca havia visto o famoso cavalo<br />
de pau, que bombeia o petróleo<br />
do subsolo.<br />
“Essas visitas são essenciais para<br />
nós, pois, como clientes, é impor-<br />
tante saber a origem dos produtos<br />
que utilizamos no nosso dia a dia.<br />
Esse conhecimento só é possível por<br />
meio de visitas como essas. Espero<br />
que essa iniciativa tenha continuidade”,<br />
conclui.<br />
Outro parceiro que teve as expectativas<br />
superadas na visita foi<br />
Cid Pontes, da Transportes Urbanos<br />
Aliança S/A, de Fortaleza (CE).<br />
“Fiquei maravilhado com a visita à<br />
Estação de Tratamento de Óleo e<br />
Gás Natural (UTG) de Fazenda Alegre,<br />
diante daquela enorme infraestrutura<br />
e o complexo processo que<br />
envolve toda aquela engenharia”,<br />
diz. “A Estação da Fazenda Alegre<br />
é digna de orgulho de todos nós,<br />
brasileiros”, acrescenta.<br />
Pontes cita ainda a palestra<br />
que assistiu durante a visita ao<br />
Copes. “A explanação de especialistas,<br />
presidida pelo professor<br />
d<strong>out</strong>or Luiz Otávio da Cruz de<br />
Oliveira Castro, foi extraordinária:<br />
uma verdadeira aula. Foi muito<br />
enriquecedor e penso que o tema<br />
deveria integrar o elenco de disciplinas<br />
escolares”.<br />
15<br />
Foto rogério reis
Foto rogério reis<br />
RElAcIoNAmENTo<br />
no terminal norte Capixaba (tnC), em são matheus (es), é feita a separação do óleo naftênico – específico para a produção de lubrificantes – dos demais tipos de óleo,<br />
para então ser transportado por navios-tanque para a fábrica de lubrificantes da <strong>Petrobras</strong> em Fortaleza (Lubnor) e a refinaria Landulpho alves (rLam), na Bahia<br />
Para Pontes, essas visitas são<br />
imprescindíveis. “Como consumidor,<br />
é extremamente interessante<br />
conhecer os processos, a dinâmica<br />
e a engenharia que envolve<br />
todas as operações da <strong>Petrobras</strong>,<br />
realizada por milhares de pessoas<br />
em todo o país que formam uma<br />
grande e orgulhosa equipe”, afirma.<br />
“Após as visitas, a parceria<br />
entre a nossa empresa e a <strong>Petrobras</strong><br />
ficou ainda mais firme. Ela é<br />
motivo de satisfação e de orgulho<br />
como cliente”.<br />
O gerente de Manutenção do<br />
Grupo Metropolitana, André D’Amorim,<br />
concorda com Pontes: “Identifiquei<br />
nesta visita vários pontos significativos,<br />
que reforçam a proposta<br />
do programa de integração cliente/fornecedor.<br />
Vimos também o<br />
conhecimento detalhado dos processos<br />
extrativo e logístico do produto<br />
pelo cliente, a preocupação<br />
da <strong>Petrobras</strong> com a sustentabili-<br />
16<br />
dade e seu compromisso com a<br />
responsabilidade socioambiental,<br />
investimento em laboratórios de<br />
pesquisa e em parcerias com entidades<br />
universitárias”, conclui.<br />
no CoRação da fLoRESta<br />
No final de <strong>ago</strong>sto, o programa<br />
de visitação teve um destino<br />
muito especial para todo brasileiro:<br />
a Amazônia, onde a <strong>Petrobras</strong><br />
opera há mais de duas décadas,<br />
dentro dos mais rígidos padrões<br />
de preservação do meio ambiente,<br />
sempre alinhada com as diretrizes<br />
de sustentabilidade, respaldada<br />
em uma série de ações ambientais,<br />
sociais e de valorização da<br />
cultura local.<br />
Realizada entre os dias 22 e<br />
25, a única visita programada à<br />
região amazônica neste ano, levou<br />
14 parceiros da <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong> para conhecerem<br />
as operações da Companhia no<br />
coração da selva, na chamada<br />
província de Urucu. Aprenderam<br />
também um pouco sobre o processamento<br />
de petróleo na Refinaria<br />
Isaac Sabbá (Reman), às margens<br />
do rio Negro, onde também está<br />
a Transpetro, que faz o transporte<br />
de petróleo e derivados por rios<br />
da região.<br />
O grupo teve ainda a chance<br />
de visitar as instalações do Instituto<br />
Nacional de Pesquisas da<br />
Amazônia (Inpa), referência mundial<br />
em estudos e pesquisas sobre<br />
o ecossistema amazônico. Lá eles<br />
conheceram um dos mamíferos<br />
ameaçados de extinção e que é<br />
objeto de um programa de preservação<br />
da <strong>Petrobras</strong>: o peixe-boi.<br />
Na visita à Base Geólogo Pedro<br />
de Moura, onde a <strong>Petrobras</strong><br />
deu os primeiros passos para<br />
consolidar a província de Urucu,<br />
a 650 quilômetros de Manaus,<br />
os visitantes viram como a explo
A REFINARIA ISAAC SABBá (REMAN),<br />
PROCESSA EM TORNO DE<br />
46 MIL BARRIS/DIA PARA PRODUzIR GLP,<br />
NAFTA PETROQUíMICA, GASOLINA,<br />
QUEROSENE DE AVIAÇÃO, ÓLEO DIESEL,<br />
ÓLEOS COMBUSTíVEIS,<br />
ÓLEO LEVE PARA TURBINA ELéTRICA,<br />
ÓLEO PARA GERAÇÃO<br />
DE ENERGIA E ASFALTO<br />
17<br />
Foto Geraldo Falcão
Foto Geraldo Falcão<br />
Foto arquivo Br<br />
RElAcIoNAmENTo<br />
o peixe boi amazônico, em risco de extinção, é um dos projetos emblemáticos apoiados pela <strong>Petrobras</strong> na luta pela preservação da fauna brasileira<br />
ração do óleo mais leve do país,<br />
e também <strong>ago</strong>ra de gás natural,<br />
vem sendo feita na região, com o<br />
menor impacto possível ao meio<br />
ambiente, constituindo-se em uma<br />
referência mundial para a indústria<br />
petrolífera.<br />
Nas margens do rio Urucu,<br />
um afluente do rio Solimões com<br />
desembocadura no l<strong>ago</strong> Coari,<br />
a antiga base de operações de<br />
Urucu foi batizada em homenagem<br />
ao geólogo brasileiro Pedro<br />
de Moura. Ele não só foi um dos<br />
responsáveis pela descoberta do<br />
18<br />
primeiro campo de petróleo explorado<br />
comercialmente no país<br />
(Campo de Candeias), como também<br />
cumpriu um papel importante<br />
no mapeamento das jazidas de<br />
carvão e petróleo do Amazonas.<br />
Urucu, sozinho, responde pela<br />
segunda maior produção terrestre<br />
de óleo, e a maior de todas de<br />
gás natural onshore. Com uma<br />
produção média diária de mais de<br />
53 mil barris de petróleo e 10 mil<br />
metros cúbicos de gás natural por<br />
dia, Urucu abastece com GLP os<br />
estados do Pará, Amazonas, Ron-<br />
infraestrutura na selva e cuidados ambientais impressionam visitantes em Urucu, no estado do amazonas<br />
dônia, Maranhão, Tocantins, Acre,<br />
Amapá e parte do Nordeste.<br />
Já na região da capital, Manaus,<br />
às margens do rio Negro,<br />
um grupo de parceiros da BR visitou<br />
a Refinaria Isaac Sabbá (Reman),<br />
que iniciou suas operações<br />
em 1956 e hoje processa em torno<br />
de 46 mil barris/dia para produzir<br />
GLP, nafta petroquímica, gasolina,<br />
querosene de aviação, óleo diesel,<br />
óleos combustíveis, óleo leve para<br />
turbina elétrica, óleo para geração<br />
de energia e asfalto. Os visitantes<br />
também estiveram nas instalações<br />
da Transpetro, ao lado da refinaria,<br />
ponto de carregamento e descarregamento<br />
de petróleo e derivados<br />
trazidos pelos petroleiros da subsidiária<br />
da área de transportes da<br />
<strong>Petrobras</strong>.<br />
Visitaram também o Inpa, que<br />
há 34 anos desenvolve um projeto<br />
de pesquisas sobre o peixeboi<br />
da Amazônia, tendo obtido<br />
sucesso em sua reprodução em<br />
cativeiro graças ao apoio da <strong>Petrobras</strong>.<br />
Nos últimos 15 anos, as<br />
ações dos pesquisadores têm sido
ExPLORAR PETRÓLEO NO MEIO DA FLORESTA,<br />
UTILIzANDO OS MAIS MODERNOS PROCESSOS<br />
E ADOTANDO MEDIDAS DE PRESERVAÇÃO<br />
DA FLORA E DA FAUNA, é UM ExEMPLO DE<br />
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL<br />
direcionadas para a recuperação<br />
e reabilitação de filhotes órfãos<br />
resgatados em diversas regiões e<br />
a realização de estudos com esses<br />
animais em cativeiro.<br />
RESponSaBiLidadE<br />
amBiEntaL<br />
Rogério Girardi, gerente comercial<br />
da VB Transportes de<br />
Cargas Ltda., ficou impressionado<br />
com a infraestrutura da <strong>Petrobras</strong><br />
na selva amazônica, para<br />
explorar petróleo e gás natural e<br />
gerar derivados. “Todos os brasileiros<br />
deveriam passar por ali<br />
para obter um conhecimento mais<br />
profundo do que é desenvolvido<br />
e os resultados alcançados. Cer-<br />
tamente muitos valorizariam um<br />
pouco mais o que temos e as nossas<br />
competências”, afirmou.<br />
Segundo ele, a Base de Operações<br />
Geólogo Pedro de Moura<br />
“cravada em plena selva amazônica”<br />
é uma demonstração inequívoca<br />
do know-how da <strong>Petrobras</strong> em<br />
desenvolver suas operações com<br />
responsabilidade social, “dando<br />
condições físicas e estruturais a todas<br />
as pessoas que ali trabalham no<br />
que tange ao seu desenvolvimento<br />
cultural e profissional”. Ele destacou<br />
ainda o projeto interno escolar, reconhecido<br />
pelo Ministério de Educação<br />
e Cultura (MEC), que permite<br />
ao empregado se qualificar para ter<br />
acesso a cursos superiores.<br />
“No que tange à responsabilidade<br />
ambiental, é um desafio extremo,<br />
dentro da selva amazônica,<br />
explorar um elemento altamente<br />
contaminante do meio ambiente, o<br />
petróleo, e, utilizando processos de<br />
reflorestamento, tratamento de todos<br />
os resíduos gerados e sistemas<br />
de automação, provar que fazer<br />
as coisas certas é possível”, agregou<br />
Girardi, repetindo a frase que<br />
ouviu do gerente-geral da Unidade<br />
de Operações de Exploração e<br />
Produção do Amazonas (UO-AM),<br />
Luiz Ferradans: “Que a sabedoria<br />
indígena, que reside no solo amazonense<br />
possa alimentar os nossos<br />
espíritos para melhor enfrentar os<br />
desafios que temos pela frente”.<br />
19<br />
Foto Banco de imagens <strong>Petrobras</strong>
RElAcIoNAmENTo<br />
Para compartilhar o conhecimento<br />
acumulado no desenvolvimento<br />
de novos produtos<br />
e no uso racional dos derivados de<br />
petróleo, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
abriu as portas de sua fábrica de lubrificantes<br />
em Duque de Caxias (RJ),<br />
para uma visita de representantes da<br />
Usina Caeté, do Grupo Carlos Lyra,<br />
que é um dos maiores produtores de<br />
açúcar e álcool do país, com unidades<br />
nos estados de Minas Gerais,<br />
Al<strong>ago</strong>as e Pará.<br />
A visita técnica à Fábrica de Lubrificantes<br />
da Gerência Industrial (GEI)<br />
da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, que já se<br />
tornou uma referência no mercado<br />
por mostrar aos clientes a tecnologia<br />
empregada no desenvolvimento e<br />
fabricação de derivados de qualidade<br />
para vários segmentos, faz parte<br />
de uma ação de relacionamento da<br />
Gerência de Grandes Consumidores<br />
(GGC) da BR.<br />
“O principal objetivo da visita foi estreitar<br />
o relacionamento e fortalecer<br />
o posicionamento comercial da BR<br />
junto a um importante representante<br />
do segmento sucroenergético”,<br />
destacou o titular da GGC, Antonio<br />
Carlos Alves Caldeira.<br />
A Gerência Regional de Consumidores<br />
do Centro Oeste (GRCCO)<br />
organizou a visita do grupo de representantes<br />
e técnicos da empresa<br />
envolvidos na gestão do uso racional<br />
de lubrificantes nas unidades de<br />
20<br />
REFERÊNCIA EM<br />
TECNOLOGIA<br />
TECNOLOGIA<br />
Representantes da Usina Caeté, maior produtora de açúcar e álcool na Região do Triângulo<br />
Mineiro, visitam a fábrica de lubrificantes da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, na Baixada Fluminense<br />
Foto Geraldo Falcão<br />
Fábrica de Lubrificantes da Gei: visitantes aferem de perto a tecnologia de ponta na produção da linha Lubrax<br />
Minas Gerais, que são as mais modernas<br />
do grupo. “Trata-se do maior<br />
cliente deste segmento na GRCCO”,<br />
observa Adenauer D. Isaac, gerente<br />
de Vendas a Consumidores de Uberlândia<br />
(GVCUBE), que responde<br />
pelo atendimento à empresa.<br />
Com uma administração arrojada e<br />
constantes investimentos em infraestrutura<br />
e recursos humanos, as unidades<br />
mineiras da Usina Caeté – uma<br />
localizada no município de Delta/<br />
MG e a <strong>out</strong>ra no município de Conceição<br />
das Al<strong>ago</strong>as/MG (unidade<br />
– Volta Grande) –, respondem pela<br />
maior produção de açúcar e álcool<br />
da Região do Triângulo Mineiro.<br />
ConhECimEnto téCniCo<br />
De acordo com Adenauer, a visita<br />
proporcionou aos representantes<br />
da área técnica da Usina Caeté a<br />
oportunidade de conhecer a linha<br />
de produção de lubrificantes da<br />
GEI, em especial o Laboratório de<br />
Análise de Óleos da Fábrica de Lubrificantes.<br />
“Eles têm grande interesse<br />
em aprofundar seus conhecimentos<br />
sobre o processo de análise de<br />
óleos”, frisou o gerente.<br />
Segundo o titular da GVCU-<br />
BE, as unidades mineiras da Usina<br />
Caeté (denominadas Caeté Sudeste<br />
dentro do Grupo Carlos Lyra) são<br />
uma referência em termos de controle<br />
de lubrificação no segmento<br />
sucroenergético, realizando vultosos<br />
investimentos nessa área. Essa<br />
referência serviu para que os profissionais<br />
de Suporte Técnico da GRC-<br />
CO, tivessem a oportunidade de organizar<br />
visitas na unidade da Caeté<br />
por <strong>out</strong>ras empresas do segmento<br />
para conhecerem o modelo de la-
oratório de análise de lubrificantes<br />
adotado pela Caeté. Isso certamente<br />
irá contribuir para motivar essas<br />
empresas a desenvolver um projeto<br />
igual ao da Caeté.<br />
uSo RaCionaL<br />
Já se tornou uma referência na<br />
região, o programa de Gestão do<br />
Uso Racional de Lubrificantes da<br />
Usina Caeté. O primeiro movimento<br />
de aproximação entre a BR e as<br />
unidades da Usina Caeté teve início<br />
com um treinamento de “Práticas<br />
de Lubrificação Industrial e Automotiva”,<br />
realizado em dezembro de<br />
2007 pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />
Foi a partir dessa ação que se<br />
consolidou a troca de conhecimento<br />
entre as duas partes, cujo objetivo<br />
é a implementação de um programa<br />
de racionalização do uso de<br />
lubrificantes e a adoção, por parte<br />
da Usina Caeté, de critérios técnicos<br />
na definição do fornecedor de lubrificantes<br />
para todas as unidades da<br />
Caeté Sudeste.<br />
“Dessa forma, é possível garantir<br />
um controle mais efetivo e buscar o<br />
desenvolvimento de novos produtos<br />
Parceiros da Usina Caeté<br />
e profissionais da Br na<br />
planta fabril, em duque<br />
de Caxias, na Baixada<br />
Fluminense<br />
que atendam especificamente à necessidade<br />
do cliente”, explica Ericson<br />
de Abreu Araujo, profissional<br />
de Vendas da GVCUBE.<br />
Ele cita como um exemplo dessa<br />
interação, o aperfeiçoamento do<br />
óleo hidráulico HV 100, usado em<br />
colheitadeiras de cana-de-açúcar.<br />
“A partir de uma percepção e<br />
solicitação do profissional de Suporte<br />
Técnico, o engenheiro Marcos<br />
Thadeu G. Lobo, a Fábrica de<br />
Lubrificantes (GEI), alterou o índice<br />
de Viscosidade (IV) do óleo, possibilitando<br />
o atendimento das especificações<br />
exigidas pelo fabricante do<br />
equipamento e iniciarmos o fornecimento<br />
para a usina”, comemora.<br />
“Essa adequação foi importante<br />
também para nos tornarmos aptos<br />
a fornecer um dos lubrificantes mais<br />
consumidos no segmento sucroenergético,<br />
que é extremamente dinâmico<br />
e que vem se consolidando<br />
como um dos mais expressivos da<br />
economia brasileira”, salienta Ericson<br />
de Abreu Araujo.<br />
O gerente da GVCUBE, Adenauer<br />
Isaac, destaca que houve uma<br />
consistente evolução no relaciona-<br />
mento comercial entre as partes<br />
nos últimos três anos. “No caso dos<br />
lubrificantes, tivemos incremento<br />
significativo: as vendas mais que<br />
dobraram em relação a 2008”,<br />
afirma, destacando que isso é resultado<br />
de um trabalho conjunto<br />
da área comercial e do expressivo<br />
trabalho técnico desenvolvido por<br />
Marcos Lobo.<br />
Segundo Adenauer, o objetivo é<br />
reforçar esse tipo de relacionamento<br />
comercial de forma que se torne<br />
cada vez mais duradoura a percepção,<br />
por parte do cliente, de que a<br />
BR é mais do que um fornecedor<br />
de combustíveis. “Temos todas as<br />
condições, em termos de estrutura<br />
de recursos humanos, industrial, comercial<br />
e suporte técnico, de agregar<br />
valor à operação deste e de<br />
<strong>out</strong>ros clientes da GRCCO”, conclui<br />
Adenauer Isaac.<br />
CONTATOS BR<br />
adenauer donizete isaac<br />
adenauer@br.com.br – (34) 3212-4722<br />
ericson de abreu araújo<br />
ericson@br.com.br – (34) 3212-4722<br />
marcos thadeu Giacomini Lobo<br />
thadeug@br.com.br – (65) 3611-8309<br />
21<br />
Foto arquivo Br
TEcNologIA<br />
REDUC GANHA<br />
POSTO AVANÇADO<br />
Unidade instalada na Refinaria Duque de Caxias, uma das mais complexas do parque de<br />
refino da <strong>Petrobras</strong>, utiliza o mais moderno sistema no abastecimento de veículos<br />
A<br />
sinergia dentro do Sistema<br />
<strong>Petrobras</strong> continua a<br />
gerar benefícios e bons<br />
resultados para as empresas envolvidas.<br />
Para agilizar as operações<br />
de abastecimento de veículos<br />
da Refinaria Duque de Caxias<br />
(Reduc), localizada na Baixada<br />
Fluminense, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
instalou um posto avançado<br />
(PA) na entrada da unidade, ao<br />
lado do prédio da Vigilância Patrimonial.<br />
Inaugurado no dia 13 de <strong>ago</strong>sto,<br />
o PA está abastecendo a frota<br />
corporativa da Reduc, que tem 89<br />
veículos. Para garantir o atendimento<br />
dos veículos da refinaria, a instalação<br />
tem capacidade de armazenamento<br />
(tancagem) de 30 mil litros<br />
de combustível, sendo 15 mil litros<br />
de gasolina e 15 mil de óleo diesel.<br />
22<br />
Segunda maior refinaria do<br />
país em processamento de petróleo<br />
– 256 milhões de barris<br />
dia –, a Reduc, inaugurada em<br />
1961, é hoje a mais completa e<br />
complexa unidade de refino do<br />
Sistema <strong>Petrobras</strong>. Também foi<br />
a primeira refinaria do país a<br />
O novo posto utiliza tecnologias<br />
modernas, já consolidadas<br />
pela BR no mercado de distribuição<br />
de combustíveis, como o<br />
Controle Total de Frota (CTF BR),<br />
que otimiza o controle de abastecimento<br />
dos veículos, identificando-os<br />
e registrando a hora, o<br />
volume, o valor e o tipo de combustível<br />
utilizado.<br />
ConSumo monitoRado<br />
“Com esse sistema eletrônico<br />
de controle de abastecimentos, a<br />
Reduc poderá monitorar melhor<br />
não somente o consumo da frota<br />
como também o volume médio de<br />
consumo de combustível por quilômetro<br />
rodado por veículo”, explica<br />
Kátia Deborah de Noronha<br />
Santos, da Gerência de Vendas a<br />
Consumidores do Rio de Janeiro<br />
GIGANTE ABASTECIDA<br />
produzir o Diesel S50, com menor<br />
teor de enxofre, comercializado<br />
desde janeiro de 2009.<br />
Localizado na Rodovia Washington<br />
Luís, km 113,7, no distrito<br />
de Campos Elíseos (Duque<br />
de Caxias), o complexo industrial<br />
de refino ocupa uma área<br />
(GVCRJ) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />
Esse dado é importante para<br />
a área responsável pela frota da<br />
Reduc para avaliar melhor o desempenho<br />
de cada veículo. “Para<br />
a Reduc, a inauguração do PA representa<br />
ter um controle efetivo do<br />
abastecimento, com expectativa de<br />
redução de custos, possibilitando<br />
também uma avaliação mais precisa<br />
do desempenho do veículo e da<br />
manutenção da frota, além de otimizar<br />
a programação de serviços<br />
de mecânica em geral”, destaca.<br />
“Para a BR, representa a consolidação<br />
de mais um projeto de parceria<br />
com a <strong>Petrobras</strong>”.<br />
CONTATO BR<br />
Kátia deborah de noronha dos santos<br />
katiad@br-petrobras.com.br – (21) 3876-8186<br />
de aproximadamente 13 km².<br />
A unidade produz 52 derivados<br />
de petróleo, entre os quais<br />
óleos básicos para lubrificantes,<br />
diesel, gasolina, GLP, bunker,<br />
nafta petroquímica, querosene<br />
de aviação, parafinas, óleo<br />
combustível e aguarrás.
SEGUNDA MAIOR<br />
REFINARIA DO PAíS EM<br />
PROCESSAMENTO DE PETRÓLEO,<br />
A REDUC, INAUGURADA EM 1961,<br />
é HOJE A MAIS COMPLETA<br />
E COMPLExA UNIDADE DE REFINO<br />
DO SISTEMA PETROBRAS<br />
23<br />
Foto Geraldo Falcão
pREmIAção<br />
Apontada desde 2006 como a<br />
melhor distribuidora de petróleo<br />
pelas transportadoras de<br />
carga do Rio Grande do Sul, a <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong> conquistou o seu<br />
quinto Prêmio Preferência do Transporte<br />
e Logística, entregue no dia 26<br />
de <strong>ago</strong>sto, em Porto Alegre (RS).<br />
Promovida pelo Sindicato das<br />
Empresas de Transporte de Carga<br />
e Logística no Estado do Rio Grande<br />
do Sul (Setcergs), a premiação,<br />
realizada desde 1994, identifica os<br />
melhores em 18 categorias, como<br />
uma forma de reconhecer e homenagear<br />
fornecedores e parceiros que<br />
se destacam pela qualidade de seus<br />
produtos e serviços.<br />
“Num estado em que há concorrência<br />
acirrada com empresas<br />
gaúchas, e a conquista de mercado<br />
demanda muito esforço e dedicação<br />
de todas as equipes da Companhia,<br />
o reconhecimento do <strong>set</strong>or à<br />
atuação da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
representa a superação de desafios,<br />
a excelência e a seriedade do trabalho<br />
desenvolvido por todos”, afirma<br />
Rodolfo Bramraiter, titular da Gerência<br />
Regional de Consumidor do Sul<br />
(GRCSUL), que representou a BR na<br />
entrega do prêmio.<br />
24<br />
DISTRIBUIÇÃO<br />
Prêmio Preferência do Transporte e Logística é concedido à <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> pelo<br />
quinto ano consecutivo, em reconhecimento à qualidade de seus produtos e serviços<br />
CONTATO BR<br />
rodolfo Bramraiter<br />
rodolfob@br-petrobras.com.br – (41) 3310-6171<br />
PENTACAMPEÃ EM<br />
Foto arquivo Br<br />
Com o prêmio, ao centro, o gerente regional de Consumidor do sul, rodolfo Bramraiter e a equipe da Gerência de Vendas a<br />
Consumidores de Porto alegre, (da esquerda para a direita) o profissional de vendas, maicon Waltrich, o assessor comercial,<br />
Paulo roberto Pereira maroso, o gerente Jose Henrique mendonca ossig e o profissional de produtos, eduardo Bruschi<br />
cATEgoRIAS AVAlIAdAS<br />
Concessionária de Caminhões e Veículos Comerciais<br />
Distribuidor de Petróleo<br />
Óleo Lubrificante<br />
Fabricante de Borracha para Recapagem<br />
Marca de Pneu<br />
Revenda de Pneu<br />
Recapadora de Pneu<br />
Corretora de Seguro de Carga<br />
Empresa de Gerenciamento de Risco<br />
Montadora de Veículo Semileve (vans/caminhonetas)<br />
Montadora de Veículo Leve (3/4)<br />
Montadora de Veículo Médio (toco)<br />
Montadora de Veículo Semipesado (truque)<br />
Montadora de Veículo Pesado e Extrapesado (cavalo mecânico)<br />
Fabricante de Implementos Rodoviários<br />
Equipamento de Rastreamento<br />
Equipamento de Movimentação<br />
Equipamento de Armazenagem
Foto osires Bernardino<br />
PREFERÊNCIA<br />
NACIONAL<br />
NACIONAL<br />
Melhor combustível e óleo lubrificante do país têm a marca <strong>Petrobras</strong><br />
Pelo segundo ano consecutivo<br />
a BR foi a mais votada no Prêmio<br />
Marca Brasil 2010 – uma<br />
das mais importantes e expressivas<br />
premiações para o <strong>set</strong>or empresarial<br />
brasileiro – nas categorias melhor<br />
marca de combustível e de óleo lubrificante<br />
do segmento de transporte<br />
pesado de carga, em pesquisa respondida<br />
por leitores das revistas O<br />
Carreteiro e O Mecânico.<br />
“Esse reconhecimento é importante<br />
para a Companhia, pois reflete a<br />
opinião de usuários finais dos produtos<br />
desenvolvidos especialmente<br />
para o segmento rodoviário, além<br />
de ter o aval de profissionais do <strong>set</strong>or<br />
de reparo e manutenção de motores:<br />
as oficinas mecânicas”, afirma Alex<br />
Messias, da Gerência de Marketing<br />
de Transporte (GMTR) da <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong>. “é importante ser reco-<br />
nhecido e indicado por formadores<br />
de opinião que têm conhecimento<br />
técnico do papel de nossos produtos<br />
no desempenho dos motores”.<br />
Nesta edição foram pesquisadas 165<br />
categorias de 13 <strong>set</strong>ores econômicos<br />
e laureadas 138 marcas de empresas<br />
e/ou produtos, que receberam o<br />
prêmio em evento realizado em São<br />
Paulo, no dia 21 de <strong>set</strong>embro.<br />
voto difEREnCiado<br />
O grande diferencial do Prêmio<br />
Marca Brasil está no fato da escolha<br />
ser feita exclusivamente por profissionais<br />
do <strong>set</strong>or. A eleição é realizada<br />
na internet, por meio de cupons virtuais<br />
para agilizar o acesso de milhares<br />
de participantes de forma rápida,<br />
fácil, dinâmica e segura.<br />
Cada voto conquistado por uma<br />
marca reflete uma ou mais impres-<br />
pREmIAção<br />
da esquerda para a direita: Luciano targiani, diretor da trio international distinction, empresa organizadora do Prêmio marca Brasil; edson Pereira Coelho, diretor da<br />
revista o Carreteiro; Vagner Contesini, gerente de Vendas a Consumidores de santos da Br; e daniela Glopato e eurico alves de assis, ambos da revista o Carreteiro<br />
sões positivas que o consumidor tem<br />
a seu respeito, como, por exemplo,<br />
a boa qualidade do produto ou do<br />
serviço, a sua experiência de uso ou<br />
o seu desejo de compra, a relação<br />
custo-benefício, a boa qualidade do<br />
atendimento de venda e de pós-venda,<br />
entre inúmeros <strong>out</strong>ros aspectos<br />
de caráter individual.<br />
Promovido pela Trio International<br />
Distinction – uma parceria do Grupo<br />
Cipa, da Tarcom Promoções e das<br />
revistas técnicas <strong>set</strong>oriais que são utilizadas<br />
como canais de comunicação<br />
de alta credibilidade entre os mercados<br />
pesquisados e seus respectivos<br />
consumidores, essa premiação teve,<br />
em suas 11 edições, cerca de 351<br />
mil votos apurados, 556 categorias<br />
pesquisadas, 25 <strong>set</strong>ores econômicos<br />
abrangidos e 610 marcas de empresas<br />
laureadas.<br />
25
TRANSpoRTE<br />
A INTEGRAÇÃO<br />
NO NORDESTE DO BRASIL<br />
Combustíveis da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> movem uma das principais obras ferroviárias<br />
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do país<br />
Parceira do desenvolvimento<br />
regional nas mais distintas<br />
regiões do país, a <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong> também vai participar<br />
de um dos principais empreendimentos<br />
do <strong>set</strong>or ferroviário: a<br />
Transnordestina, que irá interligar<br />
pelos trilhos a região de Eliseu<br />
Martins, no interior do Piauí, aos<br />
portos de Pecém (CE) e de Suape<br />
(PE), passando pelo município pernambucano<br />
de Salgueiro.<br />
O contrato de abastecimento<br />
firmado pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
com a Transnordestina Logística<br />
vai garantir o combustível necessário<br />
para acelerar as obras desse<br />
empreendimento, previsto para entrar<br />
em operação em 2012, e que<br />
irá se integrar às ferrovias já existentes<br />
no Nordeste do país.<br />
26<br />
Com 1.728 quilômetros de<br />
extensão (equivalente a quatro<br />
vezes a distância entre o Rio de<br />
Janeiro e São Paulo) e investimentos<br />
totais da ordem de R$ 5,4<br />
bilhões, o projeto integra o Programa<br />
de Aceleração do Crescimento<br />
(PAC). Um dos principais<br />
elementos catalisadores do desenvolvimento<br />
econômico, social<br />
e ambiental, de forma sustentável,<br />
de regiões do interior de um país<br />
com as dimensões do Brasil, a ferrovia<br />
vai assegurar a integração<br />
da estrutura produtiva do Nordeste<br />
com as demais regiões.<br />
A implantação dessa ferrovia<br />
vai acelerar o crescimento regional<br />
e otimizar a logística de portos<br />
na região Nordeste do Brasil, contribuindo<br />
para o desenvolvimento<br />
dos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco.<br />
dESEnvoLvimEnto REgionaL<br />
“Esse empreendimento abre novas<br />
oportunidades de crescimento<br />
econômico para essas regiões, que<br />
enfrentam sérios problemas logísticos<br />
para escoar sua produção, e,<br />
por isso mesmo, têm dificuldades<br />
em consolidar maior capacidade<br />
produtiva”, observou Ricardo Fernandes,<br />
diretor administrativo e<br />
financeiro da Transnordestina Logística,<br />
destacando que o projeto<br />
possibilita ainda a interligação futura,<br />
por meio de novas ferrovias,<br />
com as regiões produtoras do Centro-Oeste.<br />
Para Antonio Carlos Alves Caldeira,<br />
gerente executivo de Gran-<br />
Foto agência Vale
da esquerda para a direita: o gerente de Vendas a Consumidores de recife da Br, Gilvan de sá Barreto Júnior, o diretor administrativo financeiro da transnordestina, ricardo Fernandes,<br />
o gerente executivo de Grandes Consumidores da Br, antonio Carlos alves Caldeira, o diretor de logística da transnordestina, edison Pinto Coelho, o gerente regional de Consumidor<br />
nordeste da Br, mario Luiz Cosenza, e o gerente de suprimentos da transnordestina, Carlos Henrique t. Pereira, na assinatura do contrato entre as duas empresas<br />
des Consumidores (GGC) da <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong>, o projeto<br />
de expansão da Transnordestina<br />
Logística tem uma identidade muito<br />
grande com a Companhia, que<br />
sempre investe na integração e no<br />
desenvolvimento regional, respaldada<br />
em sua capilaridade.<br />
“Trata-se de um projeto audacioso,<br />
que vai demandar muita<br />
aproximação e sinergia entre todas<br />
as áreas envolvidas da Companhia,<br />
para gerar soluções logísticas e comerciais<br />
que atendam plenamente<br />
à Transnordestina”, observou o<br />
executivo. “Da nossa parte há total<br />
comprometimento e empenho<br />
em dar o melhor atendimento para<br />
garantir a concretização desse empreendimento”,<br />
afirma Caldeira.<br />
Mario Luiz Cosenza, gerente regional<br />
de Consumidor do Nordeste<br />
(GRCNE) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />
salienta que o contrato é emblemático,<br />
pois reflete a união de<br />
forças das duas companhias para<br />
incrementar o desenvolvimento de<br />
uma região importante do país.<br />
“Essa parceria resultará também<br />
na expansão dos serviços da BR e<br />
da Transnordestina”, acrescenta.<br />
paRCERia REfoRçada<br />
Edison Pinto Coelho, diretor de<br />
logística da Transnordestina Logística,<br />
lembra que este não é o primeiro<br />
contrato da empresa com<br />
a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>. “Temos<br />
uma relação comercial com a BR,<br />
não só como compradora de insumos,<br />
mas também de diesel”. Segundo<br />
ele, o mais importante nesse<br />
contrato é o fato de a BR acreditar<br />
em um projeto de grande magnitude,<br />
que incrementará os negócios<br />
entre as duas empresas, uma vez<br />
que, com a conclusão da obra, a<br />
empresa aumentará 15 vezes sua<br />
capacidade de transporte.<br />
“Este é um projeto estruturador:<br />
atrás dele vem o boom das indústrias<br />
da região. A ferrovia é induto-<br />
ra, <strong>out</strong>ros negócios serão desenvolvidos<br />
a partir dela”, conclui Gilvan<br />
de Sá Barreto Junior, gerente de<br />
Vendas a Consumidores do Recife<br />
(GVCREC) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />
lembrando tratar-se da maior<br />
obra ferroviária do PAC.<br />
O projeto da Transnordestina<br />
conta com o apoio financeiro do<br />
Banco Nacional de Desenvolvimento<br />
Econômico e Social (BNDES), da<br />
Superintendência do Desenvolvimento<br />
do Nordeste (Sudene) e do<br />
Banco do Nordeste. Cerca de R$<br />
1,3 bilhão advém de recursos próprios<br />
da Companhia Siderúrgica<br />
Nacional (CSN), controladora do<br />
negócio, e o restante de financiamento<br />
das instituições financeiras<br />
mencionadas.<br />
CONTATOS BR<br />
Gilvan de sá Barreto Júnior<br />
gilvan@br.com.br – (81) 3418-5670<br />
mario Luiz Cosenza<br />
cosenza@br-petrobras.com.br – (71) 3340-2701<br />
ANTONIO CARLOS ALVES CALDEIRA é o titular da Gerência de Grandes Consumidores, que tem como objetivo ser<br />
líder na comercialização de combustíveis e lubrificantes no mercado. A unidade destaca-se pela excelência na qualidade<br />
de produtos e serviços a clientes. A gerência tem como compromisso se antecipar às mudanças no perfil energético<br />
brasileiro e assegurar, de forma sustentável, um retorno adequado aos investimentos. (caldeira@br.com.br)<br />
27<br />
Foto alexandre Loureiro
ENxofRE<br />
NOVO FORMATO AUMENTA<br />
VALOR AG<br />
Um dos subprodutos que têm uma produção crescente nos modernos processos de refino de<br />
petróleo, que geram derivados de melhor qualidade e com menor volume de emissões, o<br />
enxofre começa a ser comercializado sob forma de pastilhas, assegurando um processo de<br />
armazenagem mais limpo e menos resíduos nas plantas industriais<br />
28
REGADO<br />
29<br />
Fotos arquivo Br
ENxofRE<br />
Em busca de soluções mais<br />
sustentáveis nas refinarias brasileiras,<br />
que têm o desafio de<br />
processar mais de dois milhões de<br />
barris por dia de petróleo e gerar<br />
derivados mais limpos, a <strong>Petrobras</strong><br />
aposta em novas tecnologias para<br />
obter melhores resultados. Não somente<br />
para produzir combustíveis<br />
que produzem menos emissões de<br />
poluentes, mas também para agregar<br />
valor aos subprodutos do refino.<br />
Como os novos processos reduzem<br />
cada vez mais os índices<br />
de enxofre dos derivados, há uma<br />
quantidade maior do subproduto,<br />
demandando mais Unidades de<br />
Recuperação de Enxofre (URE),<br />
que extraem a substância contida<br />
na corrente de gás ácido (H2S)<br />
produzida em <strong>out</strong>ras unidades<br />
da planta industrial. Isso implica<br />
também locais adequados para<br />
armazenamento do enxofre residual,<br />
que ainda hoje fica em pátio<br />
aberto, sendo comercializado em<br />
30<br />
Existem algumas empresas no<br />
país que trabalham com beneficiamento<br />
de enxofre e fazem também<br />
esse tipo de produto. “Embora<br />
seja uma tecnologia recente<br />
no Brasil, já está consolidada em<br />
<strong>out</strong>ros continentes, principalmente<br />
Europa e América do Norte. A<br />
Revap buscou a solução mais moderna<br />
e mais utilizada no mercado<br />
mundial”, frisa Dorinha Machado,<br />
da Gerência de Relacionamento<br />
com o Cliente, da área de Comercialização<br />
da Revap.<br />
Ela observa que um dos desafios<br />
contínuos da <strong>Petrobras</strong> é<br />
o aprendizado na operação e<br />
forma granulada para as indústrias<br />
químicas.<br />
Sempre investindo em novas soluções,<br />
a <strong>Petrobras</strong> colocou em operação<br />
este ano a primeira Unidade<br />
de Pastilhamento de Enxofre (U-672),<br />
que integra o Projeto de Modernização<br />
da Refinaria Henrique Lage<br />
(Revap), localizada em São José dos<br />
Campos (SP).<br />
“O principal diferencial dessa unidade<br />
é um pastilhador, que transforma<br />
o enxofre em pastilhas, que são depositadas<br />
em silos antes de serem<br />
transportadas. Quer dizer, muda a<br />
cara da unidade e acaba sendo um<br />
processo mais limpo”, destaca Eduardo<br />
Pinheiro, gerente de Construção<br />
e Montagem da Unidade de Coque<br />
(CMCO), que inclui a U-672.<br />
dEmanda CERta<br />
A produção do produto em<br />
pastilhas e em maior volume reforça<br />
também a garantia de fornecimento<br />
do enxofre para a <strong>Petrobras</strong><br />
SISTEMA PIONEIRO<br />
manutenção de equipamentos<br />
novos no sistema, com o intuito<br />
de manter a alta confiabilidade<br />
necessária para garantir a entrega<br />
do produto a seus clientes.<br />
Por isso mesmo, embora em operação<br />
desde maio, a U-672 começou<br />
a produzir regularmente,<br />
em escala industrial, em meados<br />
deste ano. Com uma capacidade<br />
atual em torno de 1.700 t de<br />
enxofre pastilhado por mês, a Revap<br />
prevê chegar a 4.200 t com<br />
novas unidades.<br />
O que diferencia o empreendimento<br />
é a estrutura de produção<br />
e de armazenagem em pastilhas<br />
<strong>Distribuidora</strong>, que, respaldada na<br />
sua capilaridade, vem ampliando<br />
sua participação na comercialização<br />
desse produto em todo o<br />
país.<br />
“A BR possui um relacionamento<br />
de longa data com a Petro bras<br />
no que tange à comercialização<br />
de enxofre”, observa Cassiano<br />
Vieira de Campos Filho, gerente<br />
de Química Fina e Agronegócios<br />
(GQUIF) da BR. “Temos contrato<br />
de exclusividade, com o compromisso<br />
de buscar sempre maior<br />
rentabilidade para o sistema e<br />
realizar investimentos, de forma a<br />
valorizar cada vez mais o negócio<br />
de enxofre produzido pela <strong>Petrobras</strong>”.<br />
A perspectiva de demanda é a<br />
melhor possível, de acordo com o<br />
titular da GQUIF. “Trata-se de um<br />
produto de excelente qualidade<br />
que tem um mercado altamente<br />
demandante, o qual já é atendido<br />
pela BR em <strong>out</strong>ros itens, como<br />
– 2.800 t em silo que comporta<br />
20 dias de produção –, sistema<br />
pioneiro nas plantas de refino da<br />
<strong>Petrobras</strong>, que também agrega<br />
mais valor comercial ao produto,<br />
por minimizar a perda no manuseio.<br />
“O pequeno diâmetro e a<br />
forma da pastilha permitem seu<br />
armazenamento em silo fechado,<br />
o que reduz o contato do produto<br />
com as pessoas e o meio<br />
ambiente durante seu manuseio<br />
e também possibilita o transporte<br />
em big-bag, que é uma vantagem<br />
competitiva em relação à <strong>out</strong>ra<br />
forma do enxofre”, explica Dorinha<br />
Machado.
combustíveis e produtos agrícolas”,<br />
afirma Cassiano Vieira. Mas<br />
ressalva que, por se tratar de uma<br />
demanda sazonal, a expectativa<br />
é que grandes volumes sejam comercializados<br />
a partir de março<br />
de 2011.<br />
“Enquanto isso, as equipes de<br />
vendas vão atuar no desenvolvimento<br />
do mercado em potencial e<br />
na homologação do produto junto<br />
aos clientes”, pontua o gerente de<br />
Química Fina e Agronegócios da<br />
BR. “O fato de a <strong>Petrobras</strong> buscar<br />
a melhoria no processo de produção<br />
do enxofre sólido, permite que<br />
possamos atingir segmentos que<br />
exigem um produto de maior qualidade”,<br />
complementa José Antonio<br />
de Almeida Rocha, da GQUIF.<br />
Além dos consumidores industriais<br />
que são tradicionais consumidores<br />
(papel e celulose, químicas),<br />
o foco da BR é o <strong>set</strong>or sucroalcooleiro.<br />
“Temos um grande mercado<br />
potencial de usinas, que já vem<br />
sendo trabalhado há alguns anos.<br />
Agora poderemos atender à demanda<br />
desse segmento, fortalecendo<br />
nosso relacionamento e<br />
contribuindo para o desenvolvimento<br />
do agro-<br />
negócio do Brasil”, conclui Cassiano<br />
Vieira de Campos Filho.<br />
um novo pRoduto<br />
O enxofre possui diversas aplicações,<br />
sendo usado na fabricação de<br />
fertilizantes (fosfato, sulfato de amônio),<br />
como agente de vulcanização<br />
de pneus e artefatos de borracha,<br />
na produção de dióxido de ácido<br />
sulfúrico para o <strong>set</strong>or de pigmentos<br />
e tintas, e de enxofre (SO 2 ), utilizado<br />
nas indústrias de papel e celulose,<br />
açucareira, vinhos, sabões e detergentes.<br />
O gerente de Desenvolvimento<br />
de Soluções Químicas (GDSQ) da<br />
BR, Luiz Cláudio Mandarino, destaca<br />
que, devido ao fato de ser um<br />
enxofre em formato homogêneo<br />
(em pastilhas) e com pureza elevada,<br />
facilita não somente a armazenagem,<br />
mas também a sua aplicação<br />
industrial (principalmente nas<br />
usinas de álcool e açúcar), trazendo<br />
benefícios para os clientes.<br />
“Sem falar na maior regularidade<br />
do produto, que facilita a alimentação<br />
dos equipamentos (queima<br />
dores). Além disso, por ter menos<br />
quantidade de finos (enxofre em<br />
pó), minimiza as perdas e assegura<br />
maior velocidade de processamento,<br />
reduzindo as paradas por entupimento<br />
dos equipamentos”, pontua<br />
Mandarino.<br />
“A qualidade do produto se<br />
equipara ao disponível no mercado,<br />
mas a <strong>Petrobras</strong> tem o diferencial de<br />
produzir a matéria-prima (enxofre<br />
líquido) e com isso ganhar competitividade<br />
na ponta”, complementa<br />
Mandarino. “Some-se a isso, o fato<br />
da fonte produtora estar localizada<br />
bem próxima de um grande mercado<br />
consumidor (interior de São<br />
Paulo), possibilitando um frete altamente<br />
competitivo para incrementar<br />
ainda mais a comercialização”, afirma<br />
o gerente de Desenvolvimento<br />
de Soluções Químicas (GDSQ).<br />
CONTATO BR<br />
Cassiano Vieira de Campos Filho<br />
cassiano@br.com.br – (21) 3876-4650<br />
Unidade de Pastilhamento de enxofre da revap:<br />
benefícios ambientais e econômicos,<br />
pois agrega valor a produto utilizado<br />
pela indústria<br />
31
AgRoNEgÓcIo<br />
CERRADO<br />
FéRTIL<br />
Uma das principais regiões produtoras do oeste baiano conta <strong>ago</strong>ra com o reforço<br />
dos fertilizantes à base de ureia comercializados pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, que<br />
também dá suporte técnico aos produtores de algodão<br />
32
33<br />
Foto arquivo Br
Foto arquivo Br<br />
AgRoNEgÓcIo<br />
A<br />
produção agrícola de grãos<br />
no oeste baiano vem crescendo<br />
devido à preponderância<br />
do bioma Cerrado e as<br />
suas boas condições de produção<br />
– colocando essa região em uma<br />
posição de destaque no cenário<br />
brasileiro e mundial.<br />
Hoje essa região é responsável<br />
por 4% da produção agrícola nacional,<br />
sendo considerada a produtora<br />
do algodão de melhor qualidade<br />
de fibra do Brasil, devido ao<br />
clima e à utilização de alta tecnologia<br />
de cultivo e de colheita.<br />
Na busca da sustentabilidade do<br />
agronegócio no segundo maior bioma<br />
do país, o manuseio adequado<br />
do solo, por meio da utilização de<br />
insumos agrícolas principalmente<br />
fertilizantes, tem se mostrado uma<br />
prática essencial.<br />
Atenta a essa demanda, a <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong> vem consolidando sua<br />
atuação na comercialização de fertilizantes<br />
e suporte técnico aos agricultores<br />
do Cerrado brasileiro, assegurando<br />
o fornecimento de ureia<br />
fertilizante, um dos principais insu-<br />
34<br />
mos utilizados para garantir uma<br />
boa safra agrícola e a manutenção<br />
da fertilidade do solo.<br />
foRnECimEnto gaRantido<br />
No início de <strong>set</strong>embro, a Gerência<br />
de Química Fina e Agronegócios<br />
(GQUIF) da BR fez o primeiro<br />
carregamento de big bags de ureia<br />
perolada oriunda da fábrica de fertilizante<br />
da <strong>Petrobras</strong>, localizada no<br />
município de Laranjeiras (Fafen-SE)<br />
para o oeste baiano.<br />
O volume inicial destas primeiras<br />
negociações na região atingiu<br />
2000 t de ureia, que foram entregues<br />
a importantes clientes de vários<br />
municípios da região, graças a uma<br />
estrutura logística dinâmica que visa<br />
atender às necessidades dos agricultores<br />
do Cerrado baiano.<br />
“O produto vai ser usado para<br />
adubação de cobertura na cultura<br />
do algodão e atende plenamente à<br />
estratégia de vendas da <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong>, que nesta fase concentra<br />
os esforços de venda e visita<br />
técnica aos principais produtores de<br />
algodão na Bahia”, destacou a en-<br />
Ureia perolada em bigbags distribuída pela Br contribuindo para o agronegócio baiano<br />
genheira agrônoma da GQUIF, Ana<br />
Paula Ayres.<br />
novoS nEgóCioS<br />
Segundo Cassiano Vieira de<br />
Campos Filho, titular da GQUIF, os<br />
objetivos traçados nessa fase inicial<br />
estão em plena realização. “Esse trabalho<br />
nos permite um grande aprendizado<br />
e abre oportunidade para a<br />
comercialização de <strong>out</strong>ros produtos<br />
da BR, como óleo diesel, lubrificantes<br />
e óleo mineral agrícola”.<br />
Ele destaca que o sucesso dessas<br />
operações, que estão abrindo<br />
novas fronteiras de negócios, se<br />
deve também à interação e atuação<br />
da equipe da Gerência de<br />
Acompanhamento e Operações<br />
de Químicos (GAOQ) que tem interface<br />
direta com a Gerência de<br />
Logística (GLOG). “A GAOQ ajuda<br />
a otimizar o atendimento aos<br />
clientes com base nas informações<br />
de disponibilidade de produto,<br />
melhores condições de armazenagem<br />
e frete e nas necessidades<br />
específicas de cada cliente e segmentos<br />
de mercado”, explica o titular<br />
da GQUIF.<br />
“Não obstante os descompassos<br />
oriundos do ineditismo da operação,<br />
com caminhões carga seca e distâncias<br />
representativas, as equipes<br />
dessas gerências nos ajudaram a<br />
viabilizar as vendas e foram determinantes<br />
nessa importante etapa de<br />
aprendizado e consolidação da presença<br />
da BR neste novo mercado”,<br />
complementa a engenheira agrônoma<br />
Ana Paula Ayres, que acompanhou<br />
o descarregamento do produto<br />
direto no campo.<br />
CONTATOS BR<br />
ana Paula ayres Bordin<br />
anapaulaayres@br.com.br – (21) 3876-8646<br />
Cassiano Vieira de Campos Filho<br />
cassiano@br.com.br – (21) 3876-4650
Br amplia sua atuação na comercialização de fertilizantes, garantindo insumos essenciais para um boa safra e a recuperação do solo do cerrado nordestino<br />
Foto andré Valentim<br />
NAS MARGENS DO VELHO CHICO<br />
A região oeste da Bahia fica<br />
à margem esquerda do rio São<br />
Francisco, banhada pelas bacias<br />
dos rios Grande, Preto, Corrente<br />
e Carinhanha, formada por 29<br />
rios perenes. Geograficamente,<br />
o Cerrado está inserido na área<br />
mais rica em recursos hídricos<br />
do Nordeste brasileiro. As bacias<br />
desses rios atingem 62.400 km²<br />
Foto Geraldo Falcão<br />
– o que equivale a 82% dos cerrados.<br />
é justamente graças a essa<br />
privilegiada bacia hidrográfica, à<br />
topografia plana e ao clima com<br />
estações definidas, que se deu a<br />
expansão das lavouras de sequeiro<br />
e a implantação de projetos<br />
de irrigação, especialmente nos<br />
municípios baianos de Barreiras<br />
a expansão da pecuária e do cultivo de grãos na região do cerrado baiano deu uma nova dinâmica à economia de toda a região<br />
e São Desidério. Nas duas últimas<br />
décadas, o cultivo de grãos<br />
e a pecuária deram uma nova<br />
dinâmica à economia de toda a<br />
região, além de chamar a atenção<br />
dos ambientalistas quanto à<br />
necessidade de promover o desenvolvimento<br />
sustentável da produção<br />
agrícola local de forma a<br />
preservar o Cerrado brasileiro.<br />
35<br />
Foto arquivo Br
AgRoNEgÓcIo<br />
A<br />
sinergia entre a <strong>Petrobras</strong> e a<br />
BR está gerando bons negócios<br />
nos diversos <strong>set</strong>ores em<br />
que atuam em parceria, principalmente<br />
no agronegócio, onde é cada<br />
vez maior a participação de produtos<br />
e serviços que levam a marca da<br />
maior companhia brasileira. Mostra<br />
também que é possível melhorar ainda<br />
mais a performance de um time<br />
que está ganhando, como é o caso<br />
do Reforce N, que responde hoje por<br />
80% do mercado doméstico de ureia<br />
pecuária.<br />
A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, que em<br />
junho iniciou a comercialização do<br />
produto, usando sua capilaridade<br />
para atingir os diversos segmentos<br />
desse mercado consumidor, de<br />
norte a sul do país, vem registrando<br />
sucessivos recordes de vendas<br />
que a tornaram, em pouco tempo,<br />
a segunda maior distribuidora do<br />
Reforce N, a caminho de conquistar<br />
a liderança.<br />
“Desde o primeiro mês de comercialização<br />
do Reforce N, em<br />
junho, a BR se posicionou muito<br />
bem no mercado. Em <strong>ago</strong>sto, a<br />
<strong>Petrobras</strong> bateu o recorde de vendas<br />
do produto, e em <strong>set</strong>embro,<br />
registramos a maior venda mensal<br />
desde o início da comercialização.<br />
36<br />
EM SINTONIA COM O<br />
CAMPO<br />
Com recordes sucessivos na comercialização de ureia pecuária, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
vem utilizando sua capilaridade para atender a criadores de todo o país<br />
Foto trama Criações<br />
a fina sintonia entre as áreas de fertilizantes da <strong>Petrobras</strong> e de química, da Br, tem gerado bons negócios<br />
Não temos dúvida de que a BR foi<br />
de fundamental importância para<br />
consolidarmos esses resultados”,<br />
avalia Paulo Virginio Teixeira de<br />
Lucena, gerente de Fertilizantes<br />
da <strong>Petrobras</strong>.<br />
Ele disse que já era esperado que<br />
a BR conseguisse atingir boa parte<br />
do mercado, mas não de forma<br />
tão rápida: em <strong>out</strong>ubro (quatro meses<br />
após iniciar as vendas), ela já<br />
era a segunda maior distribuidora<br />
do produto. “Isso nos surpreendeu<br />
positivamente”, revela o gerente.<br />
Ele observa que, em <strong>ago</strong>sto, a BR<br />
respondeu por 6,4% do mercado<br />
do produto, chegando a 10,8% no<br />
mês seguinte. “é um crescimento<br />
expressivo. Os números podem não<br />
parecer altos, mas nesses meses<br />
atendemos em média a 80 clientes<br />
distribuidores e a BR está nesse segmento<br />
há menos de seis meses”.<br />
“Considerando o histórico da <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong>, não temos<br />
dúvida de que a participação nas<br />
vendas irá aumentar continuamente<br />
e, em breve, ela deve assumir<br />
a liderança desse mercado como<br />
distribuidora”, acredita Paulo Lucena,<br />
explicando que o contrato tem<br />
duração de um ano e assegura<br />
maior competitividade ao produto<br />
comercializado pela BR. “Além de<br />
toda a sinergia que o sistema possui,<br />
o mercado tem muito a ganhar,
pois teremos a qualidade do produto<br />
<strong>Petrobras</strong> associada ao atendimento<br />
da BR”, conclui o gerente<br />
de Fertilizantes da <strong>Petrobras</strong>.<br />
pLanEjamEnto ajuStado<br />
Cassiano Vieira de Campos<br />
Filho, gerente de Química Fina e<br />
Agronegócios (GQUIF) da <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong>, também acredita<br />
que a parceria estabelecida trará<br />
benefícios para as duas empresas.<br />
“O contrato serve para alinharmos<br />
a condução dos negócios ao planejamento<br />
e aos objetivos previamente<br />
estabelecidos, a serem alcançados<br />
pelas partes envolvidas”,<br />
destaca. “Basta ajustarmos o planejamento<br />
de vendas do produto<br />
em nossa carteira e usufruirmos<br />
das condições comerciais e técni-<br />
O sucesso do Reforce N no<br />
mercado brasileiro se deve aos<br />
atributos da ureia pecuária produzida<br />
pela <strong>Petrobras</strong>. “A utilização<br />
do Reforce N é fundamental para<br />
a pecuária, pois possibilita a complementação<br />
das necessidades alimentares<br />
dos ruminantes quando<br />
estas não são supridas pelas pastagens,<br />
nas épocas de estiagem<br />
prolongada (secas) e de baixas<br />
temperaturas no inverno”, explica<br />
Luiz Cláudio Mandarino, gerente<br />
de Desenvolvimento de Soluções<br />
Químicas (GDSQ).<br />
O Reforce N é um produto sólido,<br />
granulado, de cor branca, destinado<br />
ao uso exclusivo de animais<br />
ruminantes e tem como composição<br />
básica a ureia (46% de nitrogênio).<br />
Ele explica que a ureia é considerada<br />
uma fonte de nitrogênio não<br />
proteica, estando ligada diretamente<br />
à formação de carne uma vez<br />
cas previstas no contrato”, diz ele,<br />
acrescentando que, durante o período<br />
contratual acordado, além<br />
de ter garantia de fornecimento<br />
do produto, a BR poderá trabalhar<br />
melhor os aspectos administrativos<br />
e comerciais.<br />
Com um volume médio de<br />
comercialização em torno de mil<br />
toneladas mês de Reforce N, a<br />
BR tem atendido uma carteira de<br />
clientes formada por consumidores<br />
finais (produtores rurais), que<br />
atuam no segmento de confinamentos<br />
e ainda revendas. “Acreditamos<br />
que com nossa equipe<br />
comercial atuando nos principais<br />
mercados agropecuários, vamos<br />
ampliar nossas vendas e contribuir<br />
para o aumento do mercado total<br />
do produto nos diversos ramos da<br />
NITROGÊNIO é FUNDAMENTAL<br />
Foto andré Valentim<br />
que o nitrogênio é utilizado na geração<br />
de aminoácidos, proteínas e,<br />
posteriormente, músculo (carne) no<br />
animal. “O nitrogênio (N) da ureia<br />
pode substituir com vantagens até<br />
33% do nitrogênio da dieta animal”,<br />
explica Mandarino.<br />
“Os sistemas produtivos regionais<br />
podem utilizar, com vantagem,<br />
pecuária nacional”, diz o titular da<br />
GQUIF.<br />
Essa expectativa está fundamentada<br />
em dois fatores: qualidade do<br />
produto e do atendimento BR. “O<br />
Reforce N é muito bem conceituado<br />
e aceito no mercado. Agora, com<br />
a BR, os clientes passaram a ter um<br />
atendimento personalizado, assegurado<br />
pela nossa equipe de vendas,<br />
e a possibilidade de entrega do<br />
produto em seu estabelecimento”,<br />
destaca, anunciando que, para o<br />
próximo ano, a BR pretende levar o<br />
produto mais próximo dos clientes,<br />
por meio de suas bases espalhadas<br />
em todo o país.<br />
CONTATO BR<br />
o reforce n responde hoje por 80% do mercado de uréia pecuária<br />
Cassiano Vieira de Campos Filho<br />
cassiano@br.com.br – (21) 3876-4650<br />
o Reforce N na alimentação e suplementação<br />
dos rebanhos, graças<br />
ao leque de alternativas tecnológicas<br />
colocadas pela pesquisa à disposição<br />
dos criadores e ao baixo<br />
custo do produto, se comparado<br />
com <strong>out</strong>ras fontes de nitrogênio<br />
(farelo de soja, milho)”, conclui o<br />
titular da GDSQ.<br />
37
EVENTo<br />
SUSTENTABILIDADE<br />
Primeira edição no Brasil da feira internacional Informex Latin America traz novidades<br />
“verdes” para o <strong>set</strong>or de produtos químicos, com patrocínio da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
As perspectivas para a indústria<br />
química brasileira nos<br />
próximos 10 anos e as novidades<br />
do <strong>set</strong>or em relação à tecnologia<br />
verde, processos sustentáveis<br />
e matérias-primas renováveis foram<br />
alguns dos temas debatidos no Congresso<br />
Informex Latin American – Feira<br />
e Congresso Internacional de Soluções<br />
e Especialidades Químicas,<br />
realizado pela primeira vez no Brasil,<br />
com o patrocínio máster da BR.<br />
O evento, promovido há 26 anos<br />
nos Estados Unidos, reuniu em São<br />
Paulo, nos dias 23 e 24 de <strong>ago</strong>sto,<br />
mais de 40 expositores (locais<br />
e internacionais), entre fabricantes<br />
e distribuidores de produtos químicos,<br />
bioquímicos, química fina,<br />
sustentável e de alta performance.<br />
Em paralelo com a feira, foi realizado<br />
o Crop World, que debateu as<br />
novas tecnologias de agroquímicos<br />
para a produção de defensivos e<br />
fertilizantes.<br />
No Brasil, onde será realizado a<br />
cada dois anos, o principal foco é a<br />
geração de negócios, networking e<br />
atualização profissional, com uma<br />
área exclusiva para fornecedores<br />
de agronegócios exporem suas linhas<br />
de pesticidas, defensivos agrícolas,<br />
fertilizantes e adubos. Promovido<br />
pela UBM Brazil, o evento<br />
teve o apoio da Associação Brasileira<br />
da Indústria Química (Abiquim),<br />
Associação Brasileira dos<br />
Distribuidores de Produtos Quími-<br />
38<br />
EM PAUTA<br />
cos e Petroquímicos (Associquim) e<br />
Conselho Regional de Química de<br />
São Paulo (SP).<br />
novaS tEndênCiaS<br />
“Aproximar o mercado latinoamericano,<br />
especialmente o brasileiro,<br />
dos principais fornecedores da<br />
indústria química mundial é o objetivo”,<br />
explica o gerente do evento no<br />
Brasil, Cassiano Facchinetti. “A idéia<br />
é, num só local, gerar conhecimento<br />
e criar uma rede de relacionamento,<br />
oportunidades e negócios entre fornecedores<br />
e potenciais clientes”.<br />
Foi com essa proposta que a<br />
Gerência de Produtos Químicos da<br />
<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> (GPQ) levou<br />
para o Informex o portfólio de produtos,<br />
além de profissionais e técnicos<br />
das gerências de Tintas, Adesivos e<br />
Borracha (GQTAB), Quimica Fina e<br />
Agronegócios (GQUIF) e de Desenvolvimento<br />
de Soluções Químicas<br />
(GDSQ). “A feira é um espaço importante<br />
para divulgarmos as diversas<br />
linhas de produtos químicos da<br />
<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> e conhecer as<br />
novas tendências do <strong>set</strong>or químico”,<br />
observa Luiz Claudio Mandarino<br />
Freire, titular da GDSQ.<br />
“Além de apresentar novos produtos<br />
para uma grande gama de<br />
segmentos de mercado, a Informex<br />
também coloca na pauta do dia a<br />
questão da sustentabilidade”, salientou<br />
Mandarino. Em termos de oportunidades<br />
de negócios, a Informex<br />
Foto rogério reis<br />
e o Crop World possibilitam ainda<br />
contato com empresas de segmentos<br />
diversos, desde distribuidoras de químicos<br />
a laboratórios especializados<br />
em prestação de serviços de análises<br />
químicas.<br />
A BR divulgou um portfólio alinhado<br />
com as novas tendências<br />
da indústria química, como a linha<br />
ecológica de solventes (Solbrax Eco),<br />
solventes oxigenados derivados do<br />
etanol e a linha Neomix de blends<br />
de solventes para substituição de solventes<br />
aromáticos. “E apresentamos<br />
o Fluibrax Euro 40, novo óleo extensor<br />
para o mercado da borracha,
com baixos teores de Hidrocarbonetos<br />
Policíclicos Aromáticos (HPAs),<br />
desenvolvido pelo sistema <strong>Petrobras</strong>.<br />
O produto atende a nova diretriz europeia<br />
quanto ao teor desses compostos<br />
na fabricação de pneus”, frisa<br />
Mandarino.<br />
QuímiCa do ConhECimEnto<br />
O congresso reuniu mais de<br />
1.500 profissionais, entre visitantes e<br />
congressistas nacionais e internacionais,<br />
em diversos painéis que contaram<br />
com a participação das maiores<br />
companhias do mercado, como a<br />
<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, além de autoridades<br />
do Ministério da Ciência e<br />
Tecnologia, pesquisadores da Rede<br />
Brasileira de Química Verde, além<br />
de executivos e consultores do <strong>set</strong>or.<br />
Profissionais das três gerências<br />
(GQUIF, GDSQ e GQTAB) participaram<br />
do Informex e do Crop World,<br />
onde apresentaram trabalhos que<br />
refletem a expertise consolidada pela<br />
<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, sempre em<br />
busca de inovações que atendam<br />
às exigências do mercado, principalmente<br />
em relação aos aspectos<br />
ambientais e de saúde. A BR também<br />
instalou um pequeno estande<br />
no Crop World, para disponibilizar<br />
informações sobre as soluções químicas<br />
desenvolvidas para a agroindústria,<br />
como o Reforce-N e a ureia<br />
perolada, entre <strong>out</strong>ros.<br />
“As palestras, de altíssimo nível<br />
técnico, mostraram as tendências<br />
mundiais do mercado de químicos e<br />
do agronegócio, com foco na sustentabilidade”,<br />
observou Marco Antônio<br />
Garcia dos Santos, da GDSQ, que<br />
apresentou duas palestras, sendo<br />
uma delas sobre os solventes verdes<br />
e alternativos da <strong>Petrobras</strong>. “O objetivo<br />
foi mostrar as inovações da Companhia<br />
para aumentar a produção e<br />
comercialização de solventes verdes<br />
que possam substituir os aromáticos,<br />
como tolueno, xileno e AB9, principalmente<br />
nos casos em que a utilização<br />
destes é ainda predominante”,<br />
explica. Segundo Marco Antônio, os<br />
solventes aromáticos, apesar de adequados<br />
tecnicamente e amplamente<br />
utilizados na indústria de tintas, têm<br />
sofrido crescentes restrições da legislação,<br />
e a sua substituição por solventes<br />
alifáticos, oxigenados ou por<br />
misturas dos mesmos tem se mostrado<br />
uma tendência cada vez mais<br />
forte no mercado de tintas.<br />
Daí as iniciativas da <strong>Petrobras</strong><br />
na consolidação de produtos oxigenados<br />
em seu portfólio de solventes<br />
e o desenvolvimento da linha de<br />
blends Solbrax Neo Mix, além de<br />
um software otimizador e avaliador,<br />
o PETROSOLV R, para predição do<br />
comportamento de uma dada formulação<br />
de solventes, a partir das<br />
propriedades físico-químicas dos<br />
insumos individuais (solventes e resinas).<br />
“O PETROSOLV R é um esforço<br />
conjunto do Cenpes e da BR para<br />
agilizar o processo de desenvolvimento<br />
de novos solventes voltados<br />
para os diversos mercados atendidos<br />
pela Companhia”, observa Marco<br />
Antônio, que em sua palestra apresentou<br />
os resultados de testes de<br />
blends da linha Solbrax Neo Mix em<br />
clientes dos segmentos de tintas e<br />
adesivos, em substituição a solventes<br />
aromáticos de uso consolidado<br />
na indústria. Com isso, a <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong>, além de disponibilizar<br />
novos produtos, dá ao mercado<br />
subsídios importantes para que a<br />
indústria acelere a substituição de<br />
químicos que causam maior impacto<br />
ambiental e na saúde.<br />
CONTATOS BR<br />
Luiz Claudio mandarino Freire<br />
mandarin@br.com.br – (21) 3876-2320<br />
marco antônio Garcia dos santos<br />
marcoag@br.com.br – (21) 3876-2462<br />
NOVIDADE PARA<br />
A INDúSTRIA<br />
DE BORRACHAS<br />
A principal inovação da BR,<br />
divulgada no Informex, foi o óleo<br />
extensor de baixa toxicidade para<br />
a indústria de borrachas. “Óleos<br />
minerais extensores são normalmente<br />
empregados na fabricação<br />
de diversos tipos de borrachas,<br />
com a função de facilitar a mistura<br />
das matérias-primas em determinada<br />
etapa do processo”,<br />
explica Marco Antônio Garcia<br />
dos Santos. Para tanto, é desejável<br />
que esses óleos possuam<br />
afinidade química com os demais<br />
componentes da borracha. No<br />
caso de materiais com presença<br />
de estruturas aromáticas na composição,<br />
o desafio é produzir um<br />
óleo extensor compatível, mas<br />
que atenda a certas especificações<br />
para garantir a segurança<br />
ocupacional e ambiental, tendo<br />
em vista que hidrocarbonetos<br />
policíclicos aromáticos são potencialmente<br />
nocivos. “A presença de<br />
tais hidrocarbonetos já é alvo de<br />
restrições em mercados como o<br />
da União Europeia”, frisa Marco<br />
Antônio.<br />
O sistema <strong>Petrobras</strong> desenvolveu<br />
um novo óleo extensor, chamado<br />
Fluibrax Euro 40, a partir<br />
do tratamento, em unidade de<br />
extração líquido-líquido, de uma<br />
corrente de extrato aromático residual,<br />
com baixo teor de HPAs.<br />
“O produto satisfaz os requisitos<br />
de toxicologia e já é utilizado<br />
com sucesso em formulações industriais<br />
de grandes pneumáticas<br />
internacionais”, assegura o profissional<br />
da Gerência de Desenvolvimento<br />
de Soluções Químicas da<br />
<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />
39
pRoduToS químIcoS<br />
EVOLUÇÃO<br />
Ponto de encontro dos fabricantes<br />
da cadeia de tintas e<br />
vernizes, a Feitintas 2010 –<br />
Feira da Indústria de Tintas e Vernizes<br />
& Produtos Correlatos, realizada<br />
de 22 a 25 de <strong>set</strong>embro, em<br />
São Paulo, tornou-se o espelho do<br />
desenvolvimento de um <strong>set</strong>or que<br />
se expande a cada ano e é marcado<br />
por constantes inovações tecnológicas.<br />
Um dos principais eventos do<br />
<strong>set</strong>or na América Latina, a feira é<br />
a grande vitrine das novidades e<br />
tendências desse segmento da indústria.<br />
Por isso, conta sempre com<br />
a participação da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />
importante fornecedor de<br />
produtos químicos (especialmente<br />
solventes hidrocarbônicos) para a<br />
indústria de tintas.<br />
Presente nos principais congressos<br />
e feiras do <strong>set</strong>or, além de apresentar<br />
seu portfólio de produtos, a<br />
BR divulgou no estande as últimas<br />
novidades no desenvolvimento de<br />
produtos e soluções para a indústria<br />
de tintas.<br />
“Além da valorização das cores<br />
como fator de bem-estar, harmonização<br />
de ambientes e integração<br />
com identidade arquitetônica, há<br />
uma busca crescente de insumos<br />
40<br />
EM CORES<br />
Realizada a cada dois anos desde 1998, a 7ª edição da Feitintas reflete o desenvolvimento do mercado<br />
brasileiro e a consolidação de um <strong>set</strong>or que vem crescendo respaldado na busca de soluções sustentáveis<br />
Foto rogério reis<br />
e produtos finais (tintas e vernizes)<br />
com forte apelo ecológico”, afirma<br />
Mário Richa de Sá Barreto, titular<br />
da Gerência de Químicos para Tintas,<br />
Adesivos e Borrachas (GQTAB)<br />
da BR.<br />
foRtE intERação<br />
Para o titular da GQTAB, a feira<br />
é uma oportunidade de estar<br />
no mesmo espaço que os clientes<br />
– fabricantes de tintas instalados<br />
no país – oferecendo produtos de<br />
qualidade com preços competitivos.<br />
“Além de apresentar ao público<br />
em geral os novos produtos,<br />
desenvolvidos com a reconhecida<br />
tecnologia e capacidade inovadora<br />
do Sistema <strong>Petrobras</strong>”, acrescenta.<br />
Por isso mesmo, a BR mostrou<br />
sua linha de solventes hidrocarbônicos<br />
(aguarrás, Solbrax QP,<br />
Solbrax 115/150, hexano, xileno,<br />
tolueno e AB-9), destacando ainda<br />
os fluidos hidrogenados (Solbrax<br />
145/210 e Solbrax 175/235),<br />
cada vez mais demandados pela<br />
indústria para formular tintas com<br />
baixo odor e isentas de compostos<br />
aromáticos, atendendo a exigências<br />
cada vez maiores do mercado<br />
consumidor.<br />
A nova linha Solbrax Neo Mix,<br />
grupo de produtos formulados<br />
com solventes alifáticos, oxigenados<br />
e naftênicos, foi <strong>out</strong>ro destaque<br />
no estande da Companhia.<br />
“Os solventes da família Neo Mix<br />
seguem a tendência mundial de<br />
substituição gradual dos solventes<br />
aromáticos na formulação de tintas”,<br />
explica Mário Richa.<br />
CONTATO BR<br />
mario richa de sá Barreto<br />
mricha@br.com.br – (19) 3735-6742
Foto avatar<br />
a linha de fluídos hidrogenados, isentos de aromáticos, que vem sendo demandados pelo mercado de tintas foi o grande destaque da Br na Feitintas<br />
Realizada desde 1998, a cada<br />
dois anos, a Feira da Indústria de<br />
Tintas e Vernizes & Produtos Correlatos<br />
registra crescimento a cada<br />
edição, seja em número de expositores,<br />
visitantes ou em área de<br />
exposição (ocupou uma área de<br />
18 mil m² este ano). Com isso, já<br />
se tornou um dos mais importantes<br />
eventos do <strong>set</strong>or na América Latina<br />
– seu crescimento ocorreu concomitantemente<br />
à evolução do <strong>set</strong>or<br />
no país e no exterior.<br />
Promovida pelo Sindicato da<br />
Indústria de Tintas e Vernizes do Estado<br />
de São Paulo (Sitivesp), a feira<br />
EVENTOS PARALELOS<br />
integra todos os elos envolvidos na<br />
produção e distribuição de tintas,<br />
abrangendo os segmentos das linhas<br />
imobiliária, industrial, artística<br />
e de repintura automotiva, além de<br />
fornecedores de matérias-primas e<br />
embalagens.<br />
A Feitintas contou com diversos<br />
eventos paralelos, que visam<br />
ao desenvolvimento do <strong>set</strong>or, em<br />
termos empresariais, mercadológicos<br />
e de qualificação. Entre<br />
eles, o Encontro Brasileiro da Cor,<br />
promovido pela Associação Pró-<br />
Cor do Brasil, que aborda temas<br />
ligados aos segmentos de deco-<br />
ração e arquitetura; o Encontro<br />
Nacional dos Revendedores de<br />
Tintas (com o apoio da Artesp –<br />
Associação dos Revendedores de<br />
Tintas do Estado de São Paulo);<br />
e o Encontro de Repintura e Complementos<br />
Automotivos, que apresenta<br />
novidades em relação a produtos<br />
e tecnologia de produção e<br />
aplicação.<br />
“Esses fatores fazem da Feitintas<br />
uma importante ferramenta de<br />
marketing institucional, que visa<br />
promover o desenvolvimento do<br />
<strong>set</strong>or e ampliar o consumo de tintas<br />
no Brasil”, afirma Mário Richa.<br />
LUIS MARCELO FREITAS é o titular da Gerência de Produtos Químicos, cujo objetivo é distribuir e comercializar produtos<br />
químicos, insumos e serviços para a indústria química, petroquímica e de petróleo. A gerência está apta a desenvolver, fabricar ou<br />
buscar fontes alternativas de suprimento, quando isto se mostrar necessário. A GPQ tem como compromisso observar os melhores<br />
prazos de atendimento e especificações para os clientes, com níveis adequados de rentabilidade. (lmarcelo@br.com.br)<br />
41
SoluçÕES ENERgéTIcAS<br />
42<br />
INVESTIMENTOS EM<br />
ECOEFICIÊNCIA<br />
<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> adota soluções que minimizam o consumo de energia, reduzindo<br />
custos e assegurando melhorias na iluminação de suas unidades, como na Gerência de<br />
Aeroportos do Rio de Janeiro (GARIO), no aeroporto do Galeão<br />
Criar soluções eficazes, que<br />
otimizem o consumo de<br />
energia e promovam melhorias<br />
no sistema de iluminação,<br />
atendendo a todas as normas de<br />
segurança, não é um desafio para<br />
a Gerência de Negócios de Energia<br />
(GNE) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />
Ela já tem consolidada uma<br />
ampla experiência no desenvolvimento<br />
de soluções criativas de eficiência<br />
energética, que estão sendo<br />
colocadas em prática em áreas<br />
estratégicas da Companhia.<br />
é o caso das 12 instalações de<br />
combustíveis em aeroportos nos<br />
quais a Gerência de Produtos da<br />
Aviação (GPA) está presente e que<br />
serão avaliadas e modernizadas,<br />
a partir de soluções que possibilitem<br />
o consumo racional, redução<br />
de custos operacionais correlatos<br />
e introdução de elementos (equipamentos<br />
ou procedimentos) que<br />
contribuam para o melhor gerenciamento<br />
do uso de energia.<br />
Os projetos são feitos a partir de<br />
diagnósticos de eficiência energética,<br />
nos quais, além do consumo<br />
de energia, são analisados o enquadramento<br />
tarifário da unidade<br />
(para verificar se o contrato junto<br />
à concessionária de energia local<br />
pode ser aprimorado, de forma<br />
a reduzir gastos) e o atendimento<br />
às normas técnicas nacionais<br />
e internacionais. Nesse processo<br />
também é realizado um levantamento<br />
das necessidades de cada<br />
unidade, com foco na iluminação<br />
externa e interna (administrativa)<br />
e nos motores elétricos das instalações.<br />
tRoCa dE LâmpadaS<br />
A primeira unidade a ter esse<br />
diagnóstico concluído foi a Gerência<br />
de Aeroportos do Rio de<br />
Janeiro (GARIO), localizada no<br />
Aeroporto Internacional Tom Jobim<br />
(Galeão). Foram implementadas<br />
alterações importantes na<br />
iluminação, utilizando a tecnologia<br />
LED (Light Emitting Diode) nos<br />
postes de luz da instalação de<br />
combustíveis e da pista de abastecimento<br />
de veículos que servem<br />
ao aeroporto.<br />
As vantagens não são poucas:<br />
as lâmpadas de LED têm vida útil<br />
maior, consomem menos energia,<br />
proporcionam melhor iluminação<br />
e ainda contribuem para reduzir<br />
o custo de manutenção, pois há<br />
menos trocas de lâmpadas queimadas.<br />
“A substituição de tec-<br />
nologia é simples, pois implicou<br />
apenas a troca de 65 luminárias<br />
que utilizavam lâmpadas a vapor<br />
de mercúrio por luminárias com<br />
LED”, destaca Alexandre Mello de<br />
Souza, gerente interino do aeroporto<br />
do Rio de Janeiro.<br />
“A grande vantagem é o ganho<br />
em luminosidade com baixo<br />
consumo de energia”, reitera.<br />
Embora a mudança tenha sido<br />
concluída no final de julho, Alexandre<br />
Mello revela que já em <strong>set</strong>embro<br />
foi detectada uma redução<br />
significativa do consumo de<br />
energia na unidade.<br />
paRCERia iLuminada<br />
O gerente de Operações e Padrões<br />
de Aviação (GOPA) da BR,<br />
Arthur Rocco, aprovou a iniciativa<br />
sem restrições, uma vez que as<br />
novas luminárias seguem todas<br />
as normas vigentes aplicáveis a<br />
esse tipo de instalação. “Pelos<br />
diagnósticos de eficiência energética<br />
feitos pela GNE em instalações<br />
da GPA, essa parceria tem<br />
tudo para ser um sucesso”, afirma<br />
o gerente.<br />
Responsável pelo desenvolvimento<br />
de soluções que assegurem<br />
maior eficiência energética,
AS LâMPADAS DE LED TÊM<br />
VIDA úTIL MAIOR,<br />
CONSOMEM MENOS ENERGIA,<br />
PROPORCIONAM MELHOR<br />
ILUMINAÇÃO E AINDA<br />
CONTRIBUEM PARA REDUzIR<br />
O CUSTO DE MANUTENÇÃO<br />
43<br />
Fotos trama Criações
SoluçÕES ENERgéTIcAS<br />
a GDNOE já está realizando o<br />
diagnóstico de mais três bases da<br />
GPA, avaliando distintos aspectos<br />
de cada instalação. Nas gerências<br />
dos aeroportos Santos Dumont<br />
(GASDU) e de Brasília (GABRA),<br />
onde o diagnóstico envolveu o sistema<br />
de iluminação (postes de luz<br />
e áreas internas), novas luminárias<br />
estão sendo testadas. Já no aeroporto<br />
de Confins (GACNF), em<br />
Minas Gerais, além da iluminação<br />
foram avaliados ainda os motores<br />
elétricos e o sistema de bombeamento<br />
de combustível.<br />
Os ganhos financeiros são expressivos.<br />
Estima-se que os investimentos<br />
feitos pela GARIO serão<br />
recuperados em até cinco anos,<br />
em função da economia de R$ 38<br />
mil por ano em gastos com energia.<br />
Quando todas as gerências<br />
de aeroportos da GPA tiverem<br />
44<br />
passado pelo mesmo processo<br />
de modernização, com foco na<br />
ecoeficiência energética, a projeção<br />
dos técnicos é que a energia<br />
economizada nas 12 unidades seria<br />
suficiente para abastecer, por<br />
exemplo, mais de 1.100 casas populares.<br />
“Essa iniciativa faz parte de um<br />
projeto mais amplo, que reflete o<br />
posicionamento da Diretoria de<br />
Mercado Consumidor (DMCO) da<br />
BR em utilizar nas nossas unidades<br />
operacionais as mais novas<br />
tecnologias existentes no mercado<br />
voltadas para a conservação<br />
e o uso eficiente de energia”, observa<br />
Aspen Ricardo Andersen da<br />
Silva, titular da GDNOE.<br />
“Nosso trabalho consiste na<br />
proposta de soluções completas<br />
de eficiência energética, que acabam<br />
por gerar também economia<br />
financeira”, explica, frisando que<br />
as instalações têm perfis diferentes<br />
e, portanto, podem demandar<br />
medidas distintas. “No Terminal<br />
de Duque de Caxias (TEDUC), por<br />
exemplo, foi realizada uma análise
conjunta com a Gerência de Instalações<br />
e Serviços Operacionais<br />
(GEINST) do enquadramento tarifário<br />
– uma medida simples que<br />
reduz os custos operacionais”.<br />
ExEmpLo QuE vEm dE CaSa<br />
Minimizar e otimizar o consumo<br />
de energia, reduzir custos operacionais<br />
e incorporar soluções<br />
práticas para o melhor gerenciamento<br />
energético são os objetivos<br />
da Gerência de Negócios de<br />
Energia (GNE) no seu trabalho de<br />
diagnóstico de eficiência energética<br />
para avaliar as unidades de<br />
cada área da Companhia.<br />
Atualmente há projetos em andamento<br />
em oito unidades da BR,<br />
com propostas e soluções adequadas<br />
às necessidades e ao perfil de<br />
cada lugar. Além das gerências de<br />
aeroportos da GPA, também estão<br />
sendo avaliados a Fábrica de Lubrificantes<br />
(GEI), os terminais da<br />
Gerência de Operações (GOP) e<br />
os postos-escola.<br />
O que a Companhia aplica em<br />
casa é disponibilizado para o mercado:<br />
a BR já realizou diagnósticos<br />
e implantou projetos de otimização<br />
de energia em mais de 30 instalações<br />
de <strong>out</strong>ras empresas. “Os<br />
ganhos são significativos e a BR<br />
está estruturada para oferecer o<br />
que há de melhor e mais completo<br />
neste mercado”, afirma Ricardo<br />
José Lourenço de Mello, gerente<br />
de Marketing de Negócios de<br />
Energia (GMNE), equipe da GNE<br />
envolvida nos projetos de eficiência<br />
energética.<br />
CONTATOS BR<br />
alexandre mello de souza<br />
amellos@br-petrobras.com.br – (21) 3398-5776<br />
arthur rocco<br />
rocco@br-petrobras.com.br – (21) 3876-4492<br />
aspen ricardo andersen da silva<br />
aspen@br-petrobras.com.br – (21) 3876-0424<br />
ricardo José Lourenço de mello<br />
rmello@br-petrobras.com.br – (21) 3876-4055<br />
45
Foto ruben Junior Falcão<br />
ENERgIA<br />
Com um mercado estimado<br />
em torno 170 mil m³/dia, a<br />
rede de distribuição de gás<br />
natural canalizado de Cachoeiro de<br />
Itapemirim, no sul capixaba, entrou<br />
em operação em <strong>ago</strong>sto, atendendo<br />
a uma carteira da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
na região que já soma 19<br />
clientes, entre os quais a Fábrica de<br />
Cimento Nassau, o Café Campeão<br />
e o Shopping Sul.<br />
Com a inauguração do empreendimento,<br />
que recebeu R$ 59 milhões<br />
em investimentos e levou dois<br />
46<br />
GáS<br />
PARA O INTERIOR CAPIxABA<br />
Entrada em operação da rede de distribuição de gás natural em Cachoeiro de Itapemirim marca a<br />
conclusão de uma etapa importante no projeto de interiorização do combustível no Espírito Santo<br />
edson Chil, titular da Gne, maria das Graças Foster, diretora de Gás e energia da <strong>Petrobras</strong>, José Lima neto, presidente da Br, Paulo Hartung, governador capixaba, Carlos<br />
Casteglione , prefeito de Cachoeiro de itapemirim, márcio Félix, secretário estadual de desenvolvimento do es, e Luiz rogério silva ramos, gerente geral da Uo-es<br />
anos para ser concluído, a BR deu<br />
a oportunidade aos grandes consumidores<br />
da região de incorporar<br />
essa fonte mais limpa de energia à<br />
sua matriz. A rede de distribuição,<br />
com 60 quilômetros de extensão,<br />
tem capacidade para transportar<br />
600 mil m³/dia de gás natural, que<br />
serão destinados às indústrias, aos<br />
postos de combustíveis e estabelecimentos<br />
comerciais desse município<br />
do sul capixaba.<br />
“O fornecimento de gás natural<br />
para o interior do Espírito Santo é um<br />
fator de desenvolvimento que gera<br />
benefícios múltiplos: diversificação<br />
da matriz energética local, fornecimento<br />
contínuo, custo competitivo,<br />
transparência nas tarifas, combustão<br />
mais limpa, promoção da competitividade<br />
nas empresas, geração de<br />
emprego e renda e realização de<br />
programas socioambientais”, destacou<br />
o presidente da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />
José Lima de Andrade Neto,<br />
durante o evento de inauguração, na<br />
qual estavam presentes os gerentes<br />
de Marketing e Comercialização de
a entrada em operação da rede de distribuição de gás canalizado da <strong>Petrobras</strong> distribuidora assegurou o fornecimento de insumo para as principais cidades do sul do espírito santo<br />
Gás Canalizado, Frederico Bichara<br />
Henriques, e de Venda de Gás Canalizado<br />
Industrial, Antonio Fernando<br />
Cesar Filho.<br />
Também participaram da solenidade<br />
que marcou o início da<br />
distribuição de gás na cidade o governador<br />
do Espírito Santo, Paulo<br />
Hartung; a diretora de Gás e Energia<br />
da <strong>Petrobras</strong>, Maria das Graças<br />
Foster; o secretário estadual de Desenvolvimento,<br />
Márcio Felix; o prefeito<br />
de Cachoeiro do Itapemirim,<br />
Carlos Roberto Casteglione Dias e<br />
representantes de órgãos públicos<br />
do município.<br />
intERioR aBaStECido<br />
“O início dessa operação tem<br />
grande importância na medida em<br />
que amplia a nossa área de atuação,<br />
antes bastante concentrada na<br />
região da Grande Vitória”, salientou<br />
o gerente de Marketing e Comercialização<br />
de Gás Canalizado,<br />
Frederico Bichara Henriques. “Abre<br />
oportunidades de captação de novos<br />
clientes e aumento de vendas,<br />
além de fortalecer a BR como concessionária<br />
de distribuição de gás<br />
natural canalizado no estado do<br />
Espírito Santo”.<br />
Ele observa que a região sul capixaba<br />
passa a ser atendida pela BR<br />
com a inauguração da nova rede,<br />
uma vez que leva o gás natural até<br />
Cachoeiro de Itapemirim, que é o<br />
principal centro econômico dessa<br />
região. “Ou seja, o gasoduto acaba<br />
trazendo uma influência positiva<br />
para toda a região.”<br />
Além da forte atuação da indústria<br />
de extração e beneficiamento<br />
mineral, produção de cimento, laticínios<br />
e transporte, que demandam<br />
um grande volume de energia<br />
e derivados de petróleo, como<br />
o gás, Cachoeiro de Itapemirim<br />
também foi escolhido para sediar<br />
o projeto por ser o maior município<br />
do interior do estado, com uma<br />
população em torno de 201 mil<br />
habitantes.<br />
A rede de distribuição de Cachoeiro<br />
de Itapemirim está dividida<br />
em três trechos. O traçado do primeiro<br />
sai da estação do gasoduto<br />
Cabiúnas-Vitória, em Itapemirim,<br />
até o trevo da rodovia Safra Cachoeiro,<br />
onde está localizado o Pos-<br />
Foto ruben Junior Falcão<br />
to Santa Gema, da rede de postos<br />
<strong>Petrobras</strong> e o primeiro a fornecer o<br />
GNV no sul do Espírito Santo.<br />
O segundo trecho segue até o<br />
bairro Aeroporto e Distrito Industrial<br />
de São Joaquim, cruzando toda a<br />
cidade de Cachoeiro de Itapemirim,<br />
tendo ao longo de seu traçado diversas<br />
indústrias e estabelecimentos<br />
comerciais que já aderiram ao gás<br />
natural.<br />
O terceiro trecho segue até o<br />
local onde está localizada a fábrica<br />
capixaba da Cimentos Nassau,<br />
pertencente ao grupo pernambucano<br />
João Santos, que detém 12%<br />
do mercado nacional de cimentos<br />
e tem 10 fábricas espalhadas pelo<br />
país. A empresa fará uma aplicação<br />
nobre do gás natural na planta de<br />
cogeração que será instalada, com<br />
uma demanda estimada em 78 mil<br />
m³/dia na primeira fase e 150 mil<br />
m³/dia na segunda.<br />
dE noRtE a SuL<br />
A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> atua<br />
no segmento de distribuição de<br />
gás natural no Espírito Santo há<br />
17 anos, sendo responsável, atual-<br />
47
ENERgIA<br />
mente, pelo atendimento a 27<br />
postos de combustíveis, 221 estabelecimentos<br />
comerciais, 20 mil<br />
unidades residenciais e 27 indústrias<br />
– o que corresponde a um<br />
volume de fornecimento diário em<br />
torno de 2,8 milhões de m³ de gás<br />
natural.<br />
A região da Grande Vitória é<br />
a que tem a maior demanda de<br />
gás natural no estado. Mas há<br />
uma demanda reprimida a ser<br />
atendida pela BR, que já está implementando<br />
novos projetos de<br />
expansão. Um deles, para atender<br />
à cidade de Linhares, que é<br />
o principal polo econômico da<br />
região norte do estado e que<br />
vem apresentando uma demanda<br />
crescente no segmento industrial.<br />
“Há também um novo projeto de<br />
ampliação do atendimento aos<br />
segmentos residencial/comercial,<br />
em Vila Velha, na Grande Vitória.<br />
Hoje, somente em Vitória há rede<br />
de distri buição para atendimento<br />
aos segmentos residencial/comercial”,<br />
complementa Frederico<br />
Bichara Henriques.<br />
48<br />
ESPíRITO SANTO TERá POLO GáS-QUíMICO<br />
O Sistema <strong>Petrobras</strong> vem ampliando<br />
suas operações no Espírito<br />
Santo, onde além de atuar na exploração<br />
e produção de petróleo<br />
e gás natural (no mar e em terra)<br />
e na distribuição de gás natural e<br />
de derivados de petróleo, também<br />
vai produzir ureia e metanol,<br />
matérias-primas para fabricação<br />
de fertilizantes e insumos para a<br />
indústria.<br />
Estudos preliminares da <strong>Petrobras</strong>,<br />
apresentados ao governo<br />
capixaba, mostram que a implantação<br />
de um polo gás-químico<br />
no município de Linhares é economicamente<br />
viável. O polo, que<br />
deverá utilizar a mesma estrutura<br />
construída para cinco usinas a gás<br />
no estado, deverá operar com o<br />
excedente do gás que se destina à<br />
geração de energia.<br />
A previsão é de que a partir de<br />
2015, o polo gás-químico gere<br />
763 mil toneladas de ureia, insumo<br />
utilizado na produção de fertilizantes,<br />
e um milhão de toneladas<br />
de metanol que poderá produzir<br />
insumos para a indústria de tintas<br />
e colas e do biodiesel.<br />
O polo gás-químico irá consumir<br />
quatro milhões de metros cúbicos de<br />
gás/dia, metade da produção atual<br />
do estado, que está em expansão.<br />
Além disso, vai contribuir para a diversificação<br />
da economia capixaba,<br />
atualmente concentrada nas indústrias<br />
de petróleo e gás, mineração e<br />
na siderurgia, cujo foco é o mercado<br />
externo – e, consequentemente,<br />
é mais vulnerável aos impactos das<br />
crises internacionais. O desafio do<br />
estado é desenvolver indústrias voltadas<br />
para o mercado interno, como<br />
o polo moveleiro local.
Fotos ruben Junior Falcão<br />
O gasoduto construído pela<br />
<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> foi planejado<br />
de modo a minimizar as interferências<br />
no meio ambiente e<br />
nas comunidades e empresas no<br />
entorno de seu traçado. A BR utilizou<br />
tubulação de aço de oito e de<br />
quatro polegadas e de polietileno<br />
de 125 e 63 milímetros, na instalação<br />
da infraestrutura, que passa<br />
por propriedades particulares, rodovias<br />
estaduais, ruas e avenidas<br />
municipais.<br />
“A obra dessa rede de distribuição<br />
foi a mais complexa<br />
que a BR já executou no Espírito<br />
Santo, em função de algumas<br />
características da região, como<br />
o relevo montanhoso em parte<br />
do traçado da rede; presença<br />
de rocha, que dificulta bastante<br />
a execução dos trabalhos”,<br />
pontua Antonio Fernando Cesar<br />
Filho, da Gerência de Venda de<br />
Gás Canalizado Industrial. Ele<br />
recorda que a execução do tre-<br />
SEGURANÇA NA REDE<br />
cho urbano também foi bastante<br />
complexa em função do trânsito<br />
local, bastante intenso.<br />
“Parte do traçado da rede passou<br />
em propriedades particulares,<br />
que foram desapropriadas pela<br />
BR, um processo inédito na nossa<br />
área. Também tivemos trechos<br />
em áreas sensíveis ambientalmente<br />
(alagados, rios), aumentando<br />
também a complexidade da execução”,<br />
revela Antonio Fernando,<br />
complementando: “A conclusão da<br />
obra, por si só, foi um grande desafio<br />
que conseguimos vencer com<br />
a participação de toda a equipe<br />
da BR envolvida no projeto”.<br />
A rede dispõe de diversos tipos<br />
de equipamentos de segurança,<br />
entre os quais conjuntos<br />
de monitoramento da corrosão e<br />
também de telemetria – que utiliza<br />
a tecnologia celular para monitorar<br />
o transporte do gás dentro da<br />
tubulação; válvulas de bloqueio e<br />
de alívio; revestimento de proteção<br />
anticorrosivo; odorização do gás<br />
natural; além de equipamentos de<br />
manutenção e sinalização da área<br />
onde o duto está enterrado.<br />
Na travessia das áreas ambientalmente<br />
sensíveis foi utilizada<br />
a metodologia de furo direcional,<br />
um método não destrutivo, por<br />
meio do qual a rede é instalada<br />
sem prejudicar a superfície. Nesses<br />
casos, a tubulação “mergulha” no<br />
subsolo e é “puxada” até o ponto<br />
seguinte, onde emerge e é então<br />
conectada à tubulação já assentada.<br />
Esse método é normalmente<br />
utilizado em travessias de rios e<br />
brejos, para evitar maior impacto<br />
ambiental, e também em cruzamentos<br />
de ferrovias, de rodovias e<br />
avenidas, para evitar a interrupção<br />
do tráfego.<br />
CONTATOS BR<br />
antonio Fernando Cesar Filho<br />
antofer@br-petrobras.com.br – (27) 3325-0755<br />
Frederico Bichara<br />
bichara@br-petrobras.com.br – (27) 3325-0755<br />
EDSON CHIL é o titular da Gerência de Negócios de Energia, cujo objetivo é desenvolver a melhor resposta para a<br />
necessidade de energia de cada cliente. A unidade oferece produtos e serviços com alto grau de competitividade,<br />
qualidade e confiabilidade, dentro dos padrões adequados de rentabilidade. (chil@br.com.br)<br />
49
ASfAlTo<br />
Testar a qualidade de seus produtos<br />
é uma premissa da <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong>, que tem<br />
buscado criar soluções mais eficazes<br />
para equacionar um dos maiores<br />
desafios na área de infraestrutura<br />
no país: a melhoria constante da<br />
qualidade do asfalto e a adequação<br />
da pavimentação das estradas<br />
brasileiras a cada situação.<br />
Estima-se que pelas rodovias e<br />
estradas do Brasil circulam quase<br />
18 milhões de automóveis, mais<br />
de 3 milhões de veículos comerciais<br />
leves, cerca de 258 mil ônibus<br />
e 1,2 milhão de caminhões<br />
– sendo que 60% do transporte<br />
de cargas é realizado pelo modal<br />
rodoviário.<br />
De acordo com números do<br />
Departamento Nacional de Infraestrutura<br />
de Transportes (DNIT), o<br />
Brasil possui pouco mais de 1,7<br />
milhão de quilômetros de estradas,<br />
destes apenas cerca de 10% são<br />
pavimentados, somando aproximadamente<br />
173 mil quilômetros asfaltados<br />
(dos quais, 80% dos pavimentos<br />
têm mais de 10 anos). Do total<br />
de vias pavimentadas, pouco mais<br />
de 57 mil km são estradas federais<br />
(33%), cerca de 95 mil km de rodo-<br />
50<br />
INOVAÇÃO<br />
NA PISTA<br />
A melhoria da qualidade das estradas brasileiras está na pauta da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />
que para incentivar o desenvolvimento da infraestrutura do país, criou uma solução<br />
utilizada principalmente na pavimentação de vias de baixo tráfego de veículos<br />
Foto trama Criações<br />
os principais idealizadores do projeto, aníbal Cesar ribeiro Bastos (à esquerda) e ilonir antonio tonial (à direita)<br />
vias estaduais (55%) e 21 mil km de<br />
vias municipais (12%).<br />
SoLuçõES CuStomizadaS<br />
Para ampliar esses números, a<br />
<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, por meio de<br />
sua Gerência de Comercialização<br />
de Asfalto (GCA), tem buscado criar<br />
soluções mais eficazes e com custos<br />
mais competitivos, para a pavimentação<br />
das rodovias. Uma delas é o<br />
tratamento superficial, um serviço de<br />
pavimentação a frio que pode ser utilizado<br />
de forma bastante eficiente em<br />
vias de baixo tráfego, tanto em ruas<br />
como em estradas de todo o país.<br />
“Não se justifica economicamente,<br />
fazer um alto investimento<br />
tanto na parte estrutural (leito da<br />
rodovia) como na pavimentação<br />
de rodovias de baixo tráfego, que<br />
são a grande maioria das estradas<br />
no interior do país. O investimento<br />
adequado nessas rodovias permite<br />
o aumento de área pavimentada<br />
sem comprometer a sua durabilidade”,<br />
pondera o gerente de Tecnologia<br />
de Produtos Asfálticos (GTPA)<br />
da BR, Ilonir Antonio Tonial.<br />
Ele explica que as funções do<br />
revestimento (pavimento) aplicado<br />
em uma estrada são, principalmen-
O NOVO SIMULADOR PERMITE<br />
OTIMIzAR AS PROPORÇõES ENTRE<br />
OS AGREGADOS E O LIGANTE ASFáLTICO<br />
DE MANEIRA A SE TER UM REVESTIMENTO<br />
COM MENOR DESGASTE E<br />
SEM A OCORRÊNCIA DE ExSUDAÇÃO<br />
51<br />
Foto trama Criações
ASfAlTo<br />
te, evitar lama em dias de chuva e<br />
poeira em dias de sol, impermeabilizar<br />
a estrutura (leito da via) e dar<br />
maior conforto de rolamento ao<br />
usuário (ou seja, tráfego menos acidentado).<br />
Mas cada estrada vai receber<br />
um tipo de pavimento: o número<br />
de camadas e espessura vai depender,<br />
principalmente, do tipo<br />
de uso dessa via. O tráfego pesado,<br />
por exemplo, vai requerer uma<br />
pavimentação mais resistente e de<br />
maior espessura, com a utilização<br />
do concreto betuminoso usinado<br />
a quente (CBUQ), o asfalto usado<br />
nas principais rodovias do país e<br />
vias expressas das grandes cidades<br />
– como Marginal do Tiz Brasil, no<br />
Rio de Janeiro (RJ).<br />
Já em rodovias de tráfego mais<br />
leve, o tratamento superficial, que<br />
pode ser simples, duplo ou triplo (número<br />
de camadas de brita de distintas<br />
granulometrias, entre as quais se<br />
aplica um ligante), surge como uma<br />
solução mais adequada e de menor<br />
custo. Para avaliar melhor essa solução,<br />
fiel à sua premissa de testar a<br />
qualidade do que produz, a equipe<br />
da GCA criou um simulador de tráfego<br />
para tratamento superficial.<br />
tECnoLogia pRópRia<br />
Em testes no Laboratório de<br />
Asfaltos da BR, no Fundão, próximo<br />
ao Centro de Pesquisas da <strong>Petrobras</strong>,<br />
no Rio de Janeiro (RJ), o<br />
equipamento foi desenvolvido integralmente<br />
pela equipe da GTPA,<br />
sendo que o projeto mecânico foi<br />
realizado pelo engenheiro operacional,<br />
Aníbal Cesar Ribeiro Bastos.<br />
“é uma ferramenta importante<br />
não somente para a Companhia,<br />
mas também para o mercado,<br />
pois eles terão mais informações e<br />
garantias em relação a essa solução,<br />
pois sua eficácia estará sen-<br />
52<br />
Foto Paulo mumia<br />
testes de revestimentos asfálticos possibilitarão o aperfeiçoamento e desenvolvimento de novos produtos<br />
do continuamente testada”, destaca<br />
Ilonir Tonial.<br />
Segundo ele, há <strong>out</strong>ros simuladores<br />
de tráfego, principalmente<br />
para pavimentos utilizados em rodovias<br />
de tráfego mais pesado, que<br />
usam o concreto betuminoso usinado<br />
a quente (CBUQ) como camada<br />
de rolamento. “Mas não havia um<br />
equipamento para testar um revestimento<br />
asfáltico tão delgado como<br />
o tratamento superficial, em uma<br />
escala maior, com pneu normal e<br />
tonelagem real, ainda que proporcional<br />
à amostragem testada, e<br />
com maior precisão e detalhamento”,<br />
explica o titular da GTPA.<br />
O novo simulador permite basicamente<br />
otimizar as proporções entre<br />
os agregados e o ligante asfáltico<br />
aplicado em cada camada do tratamento<br />
superficial de maneira a se<br />
ter um revestimento asfáltico com<br />
menor desgaste e sem a ocorrência<br />
de exsudação (espelhamento que<br />
ocorre na superfície de rodovias).<br />
CONTATO BR<br />
Ilonir Antonio Tonial<br />
iatonial@br-petrobras.com.br – (21) 3865-3527
A<br />
expertise da Gerência de<br />
Comercialização de Asfalto<br />
da BR tem possibilitado o<br />
desenvolvimento de soluções diferenciadas<br />
para atender à demanda<br />
contínua do mercado por produtos<br />
de pavimentação que possam ser<br />
utilizados na restauração de pistas<br />
de tráfego intenso de veículos, em<br />
temperaturas de até 10°C, e que<br />
possibilitam a liberação das pistas<br />
no menor tempo possível.<br />
Na busca de soluções para utilização<br />
do micro revestimento asfáltico<br />
a frio (MRAF) em condições<br />
adversas, a Gerência de Tecnologia<br />
de Produtos Asfálticos (GTPA) da BR<br />
tem investido em pesquisas de novos<br />
produtos que resultaram em uma<br />
linha de emulsões asfálticas aplicáveis<br />
em distintas situações.<br />
“O microrrevestimento é utilizado<br />
para restauração de pistas<br />
que estão prestes a entrar em um<br />
processo acelerado de deterioração<br />
e que já apresentam algum<br />
desgaste e/ou, pequenas irregularidades,<br />
mas que possuem sua<br />
estrutura preservada. A utilização<br />
dessa técnica nesse momento permite<br />
a sobrevida do pavimento por<br />
um período significativo a um baixo<br />
custo”, explica Ilonir Antonio Tonial,<br />
titular da GTPA.<br />
Segundo ele, em vias urbanas<br />
e nas condições acima descritas,<br />
ASfAlTo<br />
A Emulflex-N é uma emulsão asfáltica para micro revestimento asfáltico a frio (MRAF),<br />
desenvolvida pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, que pode ser aplicada à noite a baixas temperaturas<br />
e permite a rápida liberação de vias de alto tráfego ao trânsito<br />
Foto trama Criações<br />
RESTAURAÇÃO<br />
NOTURNA<br />
esse microrrevestimento, devido à<br />
sua pequena espessura, pode ser<br />
aplicado sobre o pavimento existente<br />
evitando os custos de fresagem<br />
(retirada de uma camada do<br />
pavimento existente) que se faz<br />
necessária para evitar os desníveis<br />
que a aplicação de uma solução<br />
tradicional de 4 a 6 cm de espessura<br />
de asfalto provocaria em relação<br />
aos bueiros. A aplicação da solução<br />
tradicional poderia também,<br />
em casos extremos, eliminar o desnível<br />
existente entre o meio-fio e a<br />
pista de rolamento.<br />
Ainda assim, a questão do tempo<br />
de interrupção de uma via de<br />
uso intenso para manutenção e<br />
53
ASfAlTo AVIAção<br />
temperatura ambiente são fatores<br />
que pesam na escolha da solução<br />
de pavimentação. Pensando<br />
nesses dois aspectos, os pesquisadores<br />
da BR desenvolveram a<br />
emulsão noturna Emulfex-N, que<br />
tem se consolidado como a melhor<br />
solução para a restauração<br />
de vias de alto tráfego, em grandes<br />
centros urbanos. Além de ser<br />
uma solução de baixo custo, pode<br />
ser aplicada à noite (momento de<br />
menor transtorno ao usuário) em<br />
54<br />
temperaturas de até 10 graus, e<br />
torna a pista apta para liberação<br />
em menos de uma hora.<br />
“Obtivemos um excelente desempenho<br />
do MRAF em ruas no<br />
município de Rio Claro, interior<br />
de São Paulo, onde a emulsão<br />
foi aplicada em 2007 à noite, em<br />
temperaturas que variaram de 10<br />
a 13 graus centígrados, e as pistas<br />
continuam hoje em excelentes<br />
condições de tráfego”, revela o<br />
gerente.<br />
Para situações como as descritas<br />
aqui, a Emulflex-N permite a execução<br />
de MRAF onde a única alternativa<br />
seria a execução de uma camada<br />
asfáltica de CBUQ (concreto<br />
betuminoso usinado a quente), cujo<br />
custo total da solução seria de duas<br />
a quatro vezes superior ao da aplicação<br />
do MRAF.<br />
COMPARATIVO ENTRE EMULSõES CONVENCIONAIS<br />
PARA MRAF E A EMULFLEx-N<br />
EMULSÃO PARA MRAF<br />
Temperatura mínima recomendada<br />
de trabalho<br />
(°C) (1)<br />
CONTATO BR<br />
Coesão em 30 min na<br />
temperatura mínima de<br />
trabalho (kg.cm) (2)<br />
Ilonir Antonio Tonial<br />
iatonial@br-petrobras.com.br – (21) 3865-3527<br />
Trabalhabilidade<br />
com agregados<br />
muito reativos (3)<br />
Emulflex-S 17 12 RUIM<br />
Emulflex-R 17 12 RUIM<br />
Emulflex-N 10 20 BOA<br />
(1) A temperatura mínima de trabalho foi estimada em função de nossa experiência. Quanto menor esta for,<br />
maior será o tempo necessário para liberação da pista ao tráfego, causando maiores transtornos à comunidade.Temperaturas<br />
inferiores à recomendada poderão exigir de três a 15 horas de espera para liberação<br />
ao tráfego.<br />
(2) A coesão em um MRAF realizado com Emulflex-N é em geral superior e permite normalmente sua<br />
liberação ao tráfego em tempo inferior a 30 minutos para temperaturas superiores a 10°C.<br />
(3) Algumas regiões apresentam agregados reativos que dificultam a obtenção de emulsões que resultem em<br />
MRAF de bom desempenho. A Emulflex-N tem nos surpreendido com produção de massa asfáltica de MRAF<br />
de excelente desempenho,mesmo com agregados extremamente reativos.<br />
“Tais diferenças permitem trabalhar na restauração de pistas, seja em rodovias ou em grandes centros<br />
urbanos, nas épocas mais frias (até 10 graus) e vias com elevada área de sombra sem comprometer<br />
o tempo de liberação ao tráfego ou a jornada de trabalho, com ganhos para a BR e o aplicador”,<br />
afirma Ilonir Tonial.<br />
Carlos Eduardo Duff da Motta Pereira é o titular da Gerência de Comercialização de Asfaltos, cuja missão é administrar a venda<br />
de asfaltos e emulsões, agregando serviços aos produtos, de forma competitiva e rentável. A unidade procura se entrosar<br />
com as demais áreas para o sucesso do negócio, orientada pelo mercado e com foco no cliente. (duff@br.com.br)
AVIAção<br />
PRONTOS PARA<br />
DECOLAR<br />
BR Aviation fez mais um “pouso perfeito” no segundo maior evento de aviação executiva do<br />
mundo, a Labace 2010, realizada no aeroporto de Congonhas, em plena cidade de São Paulo,<br />
que recebeu 15 mil visitantes e movimentou em torno de US$ 500 milhões em negócios<br />
55<br />
Foto edson Kumasaka
Foto edson Kumasaka<br />
AVIAção<br />
Divulgar o portfólio de produtos<br />
e serviços que levam<br />
a marca BR Aviation, desenvolvidos<br />
pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />
para o mercado de aviação, foi um<br />
dos objetivos da Gerência de Produtos<br />
de Aviação (GPA) ao participar,<br />
pelo sétimo ano consecutivo, da Labace<br />
2010 – Latin American Business<br />
Aviation Conference and Exhibition,<br />
realizada em São Paulo, entre os dias<br />
12 e 14 de <strong>ago</strong>sto, no aeroporto de<br />
Congonhas.<br />
Na sua sétima edição, que teve<br />
quase 15 mil visitantes e gerou US$<br />
500 milhões em negócios, a Labace<br />
consolidou-se como o maior evento<br />
do mundo em aviação executiva,<br />
ficando atrás apenas da feira<br />
realizada anualmente nos Estados<br />
Unidos. Confirmou, assim, o acerto<br />
56<br />
da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> em participar<br />
desse evento desde a sua primeira<br />
edição, de forma a assegurar<br />
maior visibilidade à BR Aviation na<br />
principal vitrine do <strong>set</strong>or na América<br />
Latina.<br />
A feira desse ano reuniu 150 expositores<br />
(50% a mais que na edição<br />
anterior) e 56 aeronaves em exposição<br />
(seis a mais que na Labace<br />
de 2009), entre as quais o Global<br />
5000 e o Challenger 850 – ambos<br />
fabricados pela Bombardier –, o helicóptero<br />
AW 139 da Agusta, com<br />
configuração VIP, Falcon 2000Lx e<br />
o Falcon 7x.<br />
O evento vem crescendo a cada<br />
ano, estimulado pela expansão da<br />
aviação executiva em toda a América<br />
Latina, mercado foco da BR<br />
Aviation, que vem desenvolvendo e<br />
Com 150 expositores e mais de 15 mil visitantes, a feira de aviação civil se consagra como o segundo maior evento do <strong>set</strong>or no mundo<br />
diversificando seu portfólio de produtos<br />
e serviços para um consumidor<br />
altamente exigente.<br />
“Somos parceiros do evento desde<br />
o seu nascimento e a Labace tem<br />
nos ajudado, desde então, na consolidação<br />
da marca BR Aviation<br />
junto ao segmento de Aviação Geral”,<br />
declarou Lidia Almeida, gerente<br />
de Planejamento de Aviação<br />
da BR.<br />
“Nosso planejamento de marketing<br />
tem como um dos vetores a aproximação<br />
e o relacionamento de nosso<br />
pessoal técnico e de vendas com<br />
os expositores e visitantes de eventos<br />
do porte da Labace que – em<br />
última análise – são os decisores de<br />
compra para o segmento no qual<br />
atuamos e os resultados a partir de<br />
nossas participações consecutivas
Foto arquivo Br<br />
têm crescido a cada ano”, concluiu<br />
a gerente.<br />
Foto arquivo Br<br />
vitRinE vip<br />
No estande montado pela <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong>, que recebeu mais<br />
de 150 visitantes por dia, a GPA divulgou<br />
as novidades relacionadas ao<br />
programa de fidelização BR Aviation<br />
Club e do BR Aviation Card, que teve<br />
um grande número de adesões. Outro<br />
destaque do estande foi a linha<br />
BR Aviation Care, criada especificamente<br />
para o mercado de aviação<br />
executiva e que vem conquistando e<br />
fidelizando os clientes.<br />
“O mercado brasileiro cada vez<br />
mais enxerga o papel da aviação<br />
executiva para alavancar negócios.<br />
Avião de pequeno porte deixou de<br />
ser um luxo para se tornar ferramenta<br />
de trabalho. é um segmento em<br />
franco crescimento, o qual a BR tem<br />
desenvolvido diversos projetos visando<br />
o relacionamento com os clientes”,<br />
destaca a gerente de Marketing<br />
de Revendedores e Aviação Geral da<br />
BR Aviation, érica Saião.<br />
“A inserção da BR Aviation nos<br />
principais eventos da aviação faz<br />
parte da estratégia de expansão de<br />
nossas atividades nesse mercado<br />
executivo, para manter a nossa lide- o estande montado pela <strong>Petrobras</strong> distribuidora na Labace recebeu mais de 150 visitantes por dia<br />
a nova linha de produtos Br aviation Care e o Br aviation Club foram alguns dos produtos e serviços destacados pela Br durante a Labace<br />
Foto arquivo Br<br />
57
AVIAção<br />
rança”, ressalta Francelino da Silva<br />
Paes, gerente executivo de Produtos<br />
de Aviação.<br />
Ele lembra que a Labace é considerada<br />
um dos eventos de maior representatividade<br />
no segmento aeronáutico,<br />
por ter como foco a aviação<br />
executiva e reunir profissionais do<br />
<strong>set</strong>or aéreo, compradores e fornecedores<br />
para apresentar as tendências<br />
e principais novidades em produtos<br />
e serviços, estimulando o desenvolvimento<br />
de negócios no segmento.<br />
motoR do dESEnvoLvimEnto<br />
A relevância do evento no mercado<br />
da aviação civil da América Latina<br />
é reafirmada por Francisco Lyra, presidente<br />
da Associação Brasileira de<br />
Aviação Geral (Abag), responsável<br />
pela organização da Labace 2010.<br />
58<br />
Marca líder na aviação civil, a<br />
BR Aviation tem apoiado as iniciativas<br />
que visam promover o desenvolvimento<br />
desse mercado. Daí a<br />
decisão de patrocinar, pela primeira<br />
vez, o Prêmio Aero Magazine de<br />
Aviação, concedido anualmente<br />
aos profissionais, empresas e aeronaves<br />
que se destacaram em seus<br />
respectivos segmentos.<br />
Promovida pela revista Aero-<br />
Magazine, a premiação tem 12<br />
categorias, duas delas incluídas<br />
este ano: Melhor Companhia Aérea<br />
Cargueira e Melhor Centro de<br />
Manutenção. Entregue na noite de<br />
abertura da Labace, a 12ª edição<br />
do prêmio reuniu diretores de empresas<br />
nacionais e estrangeiras do<br />
segmento aeronáutico, pilotos, militares,<br />
gestores públicos e imprensa.<br />
“Companhias aéreas brasileiras,<br />
tais como, Azul Linhas Aé-<br />
“A feira foi um tremendo sucesso. Superou<br />
todas as nossas expectativas.<br />
Para 2011 já temos novas empresas<br />
querendo entrar e as que participaram<br />
este ano estão interessadas em<br />
ampliar os seus espaços”, afirma o<br />
executivo, informando a intenção<br />
da entidade de promover, em 2011,<br />
eventos regionais em todo o país.<br />
Durante a feira, foi realizado o<br />
Painel Mega Eventos para discutir a<br />
importância da aviação executiva em<br />
momentos como a Copa do Mundo<br />
e as Olimpíadas, quando os patrocinadores<br />
e convidados utilizam jatos<br />
próprios. A Abag lançou também a<br />
campanha “Aviação geral: vetor de<br />
desenvolvimento e inclusão social”,<br />
com o objetivo de discutir com a sociedade<br />
o papel da aviação executiva<br />
no desenvolvimento das mais de<br />
NAS ASAS DO PATROCíNIO<br />
Foto arquivo Br<br />
reas, Gol e TAM, e estrangeiras,<br />
como Air France, British Airways<br />
e TAP, clientes exclusivas da BR<br />
Aviation, concorrem em distintas<br />
categorias. Portanto, é uma forma<br />
de reconhecer nossos parceiros”,<br />
destacou Francelino da Silva Paes,<br />
3.500 cidades que possuem aeródromos,<br />
mas que ainda não são servidas<br />
pela aviação comercial atualmente.<br />
No Brasil, as companhias aéreas<br />
comerciais atendem com serviço aéreo<br />
regular apenas 130 dos 5.564<br />
municípios existentes. “A aviação<br />
geral viaja para 75% (4.200) dos<br />
municípios, levando a bordo os empreendedores,<br />
e o investimento produtivo<br />
direto, que gera emprego e<br />
renda”, disse Lyra. O Brasil tem hoje<br />
a segunda frota mundial de aviação<br />
geral, mais de 12 mil aeronaves, e<br />
São Paulo detém a segunda maior<br />
frota de helicópteros do mundo.<br />
CONTATOS BR<br />
érica saião Caputo<br />
erica@br.com.br – (21) 3876-4965<br />
Lídia Pereira de oliveira almeida<br />
lidia@br.com.br – (21) 3876-4152<br />
Francelino da silva Paes entregou o prêmio de melhor companhia aérea brasileira a Hélio muniz, da Gol<br />
gerente executivo de Produtos de<br />
Aviação.<br />
Foi ele quem entregou o troféu<br />
de melhor companhia aérea brasileira<br />
para Hélio Muniz, diretor de<br />
Comunicação Corporativa da Gol<br />
Linhas Aéreas, na solenidade.
Foto Banco de imagens <strong>Petrobras</strong><br />
Conhecimento atualizado em<br />
treinamentos contínuos, alta<br />
qualificação da equipe de<br />
profissionais e um compromisso<br />
permanente com a excelência são<br />
os fatores que asseguraram à BR<br />
Aviation um padrão internacional<br />
em toda a cadeia de operações<br />
com combustíveis de aviação: da<br />
produção, distribuição e abastecimento<br />
de aeronaves à prestação<br />
de serviços nos aeroportos em que<br />
atua, tanto no Brasil como nos países<br />
da América do Sul.<br />
“Essa excelência é assegurada por<br />
um verdadeiro time de elite, formado<br />
por técnicos de abastecimento,<br />
com elevado nível de conhecimento<br />
e experiência consolidada em todos<br />
os procedimentos e equipamentos<br />
utilizados em negócios da aviação”,<br />
afirma Arthur Rocco, gerente de<br />
Operações e Padrões de Aviação<br />
(GOPA) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />
AVIAção<br />
PADRÃO BR<br />
DE ExCELÊNCIA<br />
BR Aviation monitora e recicla suas equipes em padrões de operações da mais alta qualidade<br />
no atendimento dos mais de 100 aeroportos em que atua em todo o País e exterior<br />
é assim que ele se refere a todos<br />
os técnicos de abastecimento da<br />
BR Aviation, em especial aos integrantes<br />
do Grupo Especial de<br />
Inspeção e Fiscalização (GEIF) da<br />
Gerência de Produtos de Aviação<br />
(GPA), uma linha de frente que<br />
assegura que todas as operações<br />
sejam realizadas de acordo com<br />
as exigências, normas e especificações<br />
nacionais e internacionais de<br />
qualidade e segurança.<br />
59
AVIAção<br />
AS quESTÕES dE pAdRoNIzAção E SEguRANçA<br />
pERmEIAm TodA A cAdEIA pRoduTIVA, dESdE SuA<br />
pRodução ATé o AbASTEcImENTo dE AERoNAVES<br />
“Especificamente o GEIF é um<br />
grupo formado por quatro técnicos<br />
de abastecimento de grande<br />
experiência que trabalha vinculado<br />
diretamente à área corporativa<br />
da BR e que viaja por todo o<br />
Brasil para inspecionar, pelo menos<br />
uma vez por ano, cada uma<br />
das instalações da BR Aviation”,<br />
explica Rocco, acrescentando que<br />
a inspeção é bastante detalhada,<br />
com cerca de 300 questões a serem<br />
apuradas.<br />
“Também é feito o acompanhamento<br />
de abastecimentos, para<br />
verificar, não só as condições de<br />
funcionamento dos equipamentos,<br />
como também avaliar seu correto<br />
manuseio pela equipe que realiza<br />
essa operação”, observa. “Enfim,<br />
o GEIF trabalha com o objetivo<br />
principal de reforçar a padronização<br />
das operações em todas as<br />
instalações: das menores às que<br />
movimentam grandes volumes de<br />
combustíveis, como os aeroportos<br />
internacionais, todas devem ter<br />
um padrão único de operação”,<br />
acrescenta o titular da GOPA.<br />
ExCELênCia Em pRodutoS<br />
E SERviçoS<br />
As questões de padronização<br />
e segurança permeiam toda a cadeia<br />
produtiva dos combustíveis de<br />
aviação, desde sua produção até<br />
o abastecimento de aeronaves. “A<br />
60<br />
BR Aviation adota um rígido controle<br />
de qualidade do combustível,<br />
seja ele querosene ou gasolina de<br />
aviação, para assegurar que esse<br />
produto esteja dentro da conformidade<br />
em todos os estágios de<br />
seu uso, estocagem, transporte,<br />
desde a refinaria até chegar ao<br />
tanque da aeronave”, frisa Arthur<br />
Rocco.<br />
Esse processo de monitoramento<br />
da qualidade abrange ainda a<br />
manutenção e a inspeção contínua<br />
de todos os equipamentos utilizados.<br />
“Ou seja: se aplica a todo<br />
e qualquer ponto da cadeia logística<br />
até o abastecimento do consumidor<br />
final desse combustível”,<br />
enfatiza o gerente de Operações<br />
e Padrões de Aviação.<br />
Ele ressalva que não adianta<br />
só o combustível estar com qualidade<br />
perfeita ou os equipamentos<br />
fixos (filtros, tanques) e móveis<br />
(unidades abastecedoras de aeronaves)<br />
estarem em plenas condições<br />
de uso e manutenção. “é<br />
primordial que essa equipe que<br />
realiza, propriamente, este abastecimento<br />
na aeronave esteja<br />
plenamente capacitada a utilizar<br />
estes equipamentos, a verificar<br />
a qualidade do combustível e a<br />
prestar o atendimento cordial e<br />
ágil, dentro de todos os preceitos<br />
que a atividade de aviação<br />
requer”.<br />
Ainda que boa parte dessas etapas<br />
e procedimentos não seja visível<br />
para o consumidor, esse padrão<br />
BR Aviation de excelência, aliado<br />
ao conhecimento acumulado pelas<br />
equipes de profissionais que atuam<br />
na linha de frente dessa operação<br />
(sob fiscalização do GEIF), dá ao<br />
cliente a segurança no uso de produtos<br />
e serviços BR Aviation.<br />
“Os nossos técnicos de abastecimento<br />
são treinados para conhecerem<br />
todas as normas e procedimentos<br />
relacionados ao abastecimento<br />
de aeronaves, definidos e fiscalizados<br />
mundialmente pelo Joint Inspection<br />
Gruop (JIG) e International<br />
Air Transport Association (IATA),<br />
respectivamente, ou nacionalmente<br />
pela Associação Brasileira de Normas<br />
e Técnicas (ABNT) e Agência<br />
Nacional de Petróleo, Gás Natural<br />
e Biocombustíveis (ANP), que regulam<br />
as áreas de aviação em aspectos<br />
relacionados aos combustíveis”,<br />
assegura Rocco.<br />
Essa qualificação é atualizada e<br />
monitorada pela BR, que promove<br />
treinamentos e inspeções periodicamente.<br />
“Todos os técnicos que<br />
trabalham no abastecimento de<br />
combustíveis BR Aviation devem<br />
ser, obrigatoriamente, certificados<br />
anual mente pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />
que realiza provas teóricas e<br />
práticas – situações de abastecimento<br />
e <strong>out</strong>ros exercícios, para aferição<br />
e renovação de sua qualificação,<br />
que é específica para o aeroporto<br />
em que atua”, conclui.<br />
CONTATO BR<br />
Arthur Rocco<br />
rocco@br.com.br – (21) 3876-4492<br />
FRANCELINO DA SILVA PAES é o titular da Gerência de Produtos de Aviação (GPA), cuja missão é distribuir produtos de<br />
aviação <strong>Petrobras</strong>, atuando nos serviços de abastecimento de aeronaves e atividades correlatas. A unidade tem como objetivo<br />
garantir a satisfação dos consumidores, com competitividade, rentabilidade e responsabilidade social. (francel@br.com.br)
SOLUÇõES<br />
SOB MEDIDA<br />
PARA CADA CLIENTE<br />
lIquIgáS<br />
Subsidiária da BR amplia parceria nacional ao oferecer serviço diferenciado de abastecimento<br />
de GLP para os associados da Confenar – Confederação Nacional das Revendas Ambev<br />
61<br />
Fotos divulgação
lIquIgáS<br />
Consolidar a liderança no<br />
mercado de Gás Liquefeito<br />
de Petróleo (GLP) é<br />
um dos desafios permanentes da<br />
Liquigás, que vem marcando posição<br />
pelas soluções diferenciadas<br />
que a empresa tem desenvolvido<br />
para atender à demanda de clientes<br />
de distintos <strong>set</strong>ores. Com essa<br />
estratégia, a subsidiária da <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong> no segmento de<br />
GLP vem não só conquistando o<br />
mercado, mas também ampliando<br />
parcerias com clientes-chave como<br />
a Confederação Nacional das Revendas<br />
Ambev e das Empresas de<br />
Logística da Distribuição (Confenar),<br />
que possui 160 associadas<br />
que, juntas, faturam mais de R$<br />
13 bilhões ao ano, atendendo a<br />
cerca de um milhão de pontos de<br />
venda em todo o país.<br />
Durante a ExpoConfenar 2010,<br />
rea lizada durante os dias 25 a<br />
62<br />
O Skid Station foi o grande<br />
destaque da estreia da Liquigás<br />
na ExpoConfenar 2010, um dos<br />
maiores e mais completos eventos<br />
do segmento de distribuição<br />
de bebidas do país, que é realizado<br />
anualmente, com exposição<br />
de equipamentos, produtos e soluções<br />
de fornecedores parceiros<br />
da Confederação.<br />
Em seu estande, além do Skid<br />
Station, a Liquigás apresentou o<br />
portfólio completo de produtos<br />
para esse segmento do mercado.<br />
O case mostrando os diferenciais<br />
da Liquigás e a solução inovadora,<br />
que foi considerada de enorme<br />
valia para os associados da Confenar,<br />
foi exposto pelo engenheiro<br />
28 de <strong>ago</strong>sto na Costa do Sauípe<br />
(BA), a Confenar e a Liquigás<br />
acertaram as bases de um acordo<br />
histórico, que prevê o fornecimento<br />
de GLP a granel com preços e<br />
condições diferenciadas, para o<br />
abastecimento de empilhadeiras<br />
das revendas associadas.<br />
Os contratos serão firmados individualmente<br />
com cada revenda<br />
ou empresa de logística, com<br />
prazos contratuais flexíveis, visando<br />
atender, sem exceção, a todos<br />
os associados da Confenar de<br />
acordo com suas necessidades<br />
e características. O acordo também<br />
prevê que a Liquigás assegure<br />
assistência técnica 24 horas,<br />
qualificação operacional e total<br />
garantia dos produtos comercializados.<br />
“Acreditamos que, no decorrer<br />
do tempo, a demanda deverá<br />
apresentar aumento proporcional<br />
ESTREIA DE OURO<br />
Carlos eduardo appezatto<br />
Carlos Eduardo Appezatto, gerente<br />
de Instalações da Liquigás, em<br />
uma palestra técnica sobre o uso<br />
do GLP, aspectos de segurança e<br />
<strong>out</strong>ros relacionados às condições<br />
comerciais diferenciadas para as<br />
revendas associadas à Confenar.<br />
ao crescimento empresarial dos<br />
associados da Confenar”, diz Izabel<br />
Gonçalves, gerente de Mercado<br />
Granel São Paulo da Liquigás.<br />
“Já atendíamos a esse cliente, por<br />
meio de parcerias individuais com<br />
algumas revendas associadas da<br />
Confenar. Com o novo acordo<br />
acreditamos alcançar 100% das<br />
revendas”, ressalva, frisando que<br />
o preço acordado é exclusivo<br />
para as associadas da Confenar.<br />
moBiLidadE LogíStiCa<br />
Os abastecimentos serão feitos<br />
a partir de duas soluções oferecidas<br />
pela Liquigás, com condições<br />
diferenciadas de mercado: P 20<br />
(recipientes de GLP de 20 kg) e o<br />
Skid Station, que foi apresentado<br />
no estande da Liquigás na Expo<br />
Confenar 2010 (ver box). Essa<br />
solução foi desenvolvida para<br />
atender abastecimentos a granel<br />
Em paralelo à feira e com o<br />
tema Sustentabilidade, focando<br />
quatro aspectos – Lucro, ética,<br />
Responsabilidade Social e Ambiental<br />
–, realizou-se a nona<br />
edição do Agenda Confenar,<br />
que reuniu os principais revendedores<br />
associados à entidade,<br />
profissionais e executivos da<br />
Ambev, além de fornecedores.<br />
Capacitação profissional e<br />
geração de negócios foram os<br />
dois pilares da programação<br />
do evento, que incluiu palestras,<br />
treinamentos, apresentação de<br />
cases sobre as melhores soluções<br />
e práticas desenvolvidas<br />
pelas empresas parceiras da<br />
Confenar.
de empilhadeiras utilizadas nos<br />
processos de movimentação de<br />
cargas industriais.<br />
De acordo com a gerente de<br />
Mercado Granel da Liquigás,<br />
com o crescimento contínuo do<br />
mercado brasileiro, as empresas<br />
necessitam de mobilidade logística,<br />
que possa atender demandas<br />
imediatas. “A Liquigás desenvolveu<br />
uma solução que atende não<br />
só o abastecimento de gás para<br />
empilhadeiras, mas que também<br />
está alinhada com a necessidade<br />
de movimentação e crescimento<br />
contínuo das revendas, no tocante<br />
à mudança de lay<strong>out</strong>, economia,<br />
otimização de tempo, entre<br />
<strong>out</strong>ros benefícios”, destaca.<br />
Rápida e prática nas operações<br />
de transferência de GLP<br />
para as empilhadeiras, além de<br />
permitir o consumo do cliente sem<br />
interrupção no fornecimento do<br />
combustível, a solução de abastecimento<br />
via Skid Station elimina<br />
a troca de recipientes. “O cliente<br />
não terá mais a necessidade de<br />
dispor de área física para armazenamento<br />
de cilindros”, pontua<br />
Izabel, lembrando que a solução<br />
é disponibilizada de acordo com<br />
o perfil de cada revenda.<br />
Ela ressalta ainda a flexibilidade<br />
da estação de reabastecimento,<br />
que representa uma solução<br />
imediata em casos de ampliações<br />
e mudança de lay<strong>out</strong> nas dependências<br />
dos revendedores associados<br />
da Confenar. “O Skid Station<br />
oferece diversas vantagens,<br />
como redução de custos, ganho<br />
de espaço e facilidades de adaptação<br />
de acordo com alterações<br />
no processo produtivo, trazendo<br />
total eficiência logística”, afirma<br />
Izabel Gonçalves.<br />
Além de dispor de uma estação<br />
móvel de abastecimento, o clien-<br />
skid station: solução apresentada na Confenar já está sendo adotada por vários clientes da Liquigás<br />
te poderá acompanhar melhor a<br />
eficiência desse tipo de abastecimento,<br />
uma vez que há um sistema<br />
de controle do que é gasto a cada<br />
mês, não havendo, consequentemente,<br />
sobra de GLP. “Em cada<br />
abastecimento, o cliente irá apenas<br />
completar o GLP que foi consumido”,<br />
finaliza a gerente.<br />
um gRandE CLiEntE<br />
“A solução Skid Station é inovadora<br />
e suas características proporcionam<br />
agilidade e flexibilidade<br />
para as revendas operarem e<br />
terem excelente gestão deste importante<br />
insumo”, afirma o diretor<br />
de Negócios da Confenar, Pedro<br />
Luiz Ciccotti. “Conquistamos um<br />
acordo muito vantajoso para ambas<br />
as partes e a perspectiva é<br />
a de que tenhamos um grande<br />
volume de adesões por parte das<br />
empresas associadas”, complementou<br />
o executivo da entidade.<br />
A Confenar reúne mais de 160<br />
revendedores de bebidas Ambev<br />
em todo o país, que investem R$ 2<br />
bilhões anualmente em insumos,<br />
produtos e serviços. Os associados<br />
formam uma das maiores frotas<br />
de distribuição do Brasil, com<br />
mais de 20 mil veículos: 10 mil<br />
caminhões, 6 mil motos, 3 mil veículos<br />
leves e mil empilhadeiras.<br />
Com um consumo anual de<br />
R$ 150 milhões em combustíveis<br />
(óleo diesel e lubrificante) e R$<br />
12 milhões em pneus, essa frota<br />
realiza uma das mais complexas<br />
operações logísticas do mundo<br />
para atender a mais de um milhão<br />
de pontos de venda em todo<br />
o Brasil.<br />
CONTATOS BR E LIQUIGáS<br />
Carlos eduardo appezatto<br />
cappezatto@liquigas.com.br – (11) 3703-2267<br />
izabel Gonçalves<br />
izabelf@liquigas.com.br – (11) 3703-2750<br />
63
R Em boA compANhIA<br />
PARCEIROS<br />
Há MAIS DE DUAS DéCADAS<br />
Com sede na centenária Itabuna,<br />
no sul da Bahia – terra<br />
natal do escritor Jorge<br />
Amado e cenário de algumas de<br />
suas obras, como “Gabriela, cravo<br />
e canela” e “Terras do sem fim” –, a<br />
Rota Transportes está comemorando<br />
15 anos de serviços prestados às comunidades<br />
das regiões sul, sudoeste<br />
e extremo sul do estado.<br />
Parceiros de negócios da <strong>Petrobras</strong><br />
<strong>Distribuidora</strong> há 21 anos – antes<br />
mesmo da aquisição da Rota –,<br />
o Grupo Brasileiro comemorou os<br />
15 anos de atividades de uma de<br />
suas companhias de transporte intermunicipal<br />
de passageiros, no<br />
qual esse relacionamento ganhou<br />
ainda mais força, respaldado na<br />
seriedade, compromisso e respeito<br />
mútuos.<br />
Em reconhecimento a essa parceria<br />
estratégica, o Grupo Brasileiro<br />
entregou à BR o Troféu Rota 15 Anos,<br />
que reflete a satisfação como consumidor<br />
de combustíveis e lubrificantes<br />
dessa companhia 100% brasileira,<br />
como a nossa. Atualmente, o Grupo<br />
consome em torno de 1,6 milhão de<br />
litros de óleo diesel por mês, somando<br />
cerca de 19,2 milhões de litros de<br />
combustível por ano, fornecidos pela<br />
<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>. Deste total, a<br />
Rota Transporte responde por aproximadamente<br />
7,5 milhões de litros de<br />
combustível.<br />
64<br />
Graças à segurança nesse abastecimento,<br />
a frota de 205 ônibus da<br />
Rota circula uma média anual de<br />
20 milhões de quilômetros, no sul<br />
da Bahia, atuando no transporte de<br />
passageiros e encomendas, serviços<br />
de fretamento de ônibus e viagens<br />
de turismo. A empresa interliga diariamente<br />
179 destinos entre o litoral<br />
e o interior, transportando cerca de<br />
30 mil passageiros.<br />
Para articular a logística de seus<br />
serviços, a Rota possui cinco garagens<br />
localizadas em cidades estratégicas<br />
do seu raio de atuação:<br />
Itabuna, Ilhéus, Ubatã, Itapetinga e<br />
Vitória da Conquista. E gera 750<br />
empregos diretos, além de proporcionar<br />
oportunidades de trabalho<br />
para prestadores de serviços.<br />
O patrimônio humano é o principal<br />
condutor do desenvolvimento<br />
e da expansão da Rota no transporte<br />
de vidas. Nesse sentido,<br />
mantemos uma política de gestão<br />
de pessoas com treinamento, capacitação,<br />
permanente diálogo e<br />
ações de valorização profissional<br />
e assistência à saúde. O mérito da<br />
nossa empresa é de todos nós, que<br />
dedicamos diariamente bom humor,<br />
energia, tempo, conhecimento<br />
e compromisso na construção de<br />
uma empresa sólida e forte – e que<br />
podemos chamar de campeã, por<br />
sobreviver e se desenvolver num<br />
Fotos divulgação<br />
Janailton Correia (Br) e os diretores da rota,Paulo e<br />
elaine Carletto, na festa de 15 anos da empresa<br />
mercado competitivo, exigente e<br />
cheio de surpresas.<br />
A empresa, que percorre as<br />
mais belas paisagens do interior<br />
da Bahia, cresceu, se modernizou e<br />
conquistou o padrão de qualidade<br />
ISO 9001:2000 no <strong>set</strong>or de transportes.<br />
E sua preocupação com as<br />
comunidades da região está refletida<br />
em inúmeras ações, entre as<br />
quais os projetos Rota da Educação,<br />
que realiza campanhas educativas<br />
de trânsito, e projetos itinerantes<br />
voltados aos funcionários e familiares,<br />
o Rota da Educação Informática<br />
e o Rota da Saúde, realizados em<br />
dois ônibus adaptados: um para<br />
qualificação em informática e <strong>out</strong>ro<br />
para atendimento médico e odontológico.<br />
A busca constante da melhoria<br />
dos serviços prestados aos clientes<br />
será sempre a nossa principal meta.<br />
Daí a importância da parceria com<br />
empresas como a BR: além da qualidade<br />
dos produtos e serviços, é<br />
fundamental ter a certeza do interesse<br />
comum, de ambas as partes, em<br />
somar energias num mesmo sentido.<br />
Esses 21 anos de parceria do Grupo<br />
Brasileiro com a BR certamente provam<br />
que estamos trilhando um mesmo<br />
caminho.<br />
paulo e Elaine carletto<br />
Diretores da Rota Transportes