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nº41 - ago/set/out - Petrobras Distribuidora

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Marca renovada<br />

ENERGIA<br />

Iluminação eficiente<br />

com menor consumo<br />

vAloR AGREGAdo<br />

Enxofre em pastilhas<br />

para o agronegócio<br />

Nº 41 Ano 6 Agosto/Setembro/Outubro 2010<br />

www.br.com.br


P A L A V R A B R<br />

O CAMINHO<br />

DA EVOLUÇÃO<br />

A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> sempre se pautou pela renovação e pelo respeito<br />

à vontade do consumidor. Pois nos últimos meses de 2010, estamos mais<br />

uma vez reafirmando este compromisso ao apresentar uma linha Lubrax totalmente<br />

repaginada. Iniciado em 2008, o projeto de revitalização mobilizou<br />

diversas áreas da Companhia e construiu uma nova unidade visual para os<br />

lubrificantes que são líderes de mercado e sinônimos de alta qualidade há 30<br />

anos. Trata-se da conciliação entre tradição e modernidade, o perfeito resultado<br />

obtido pela BR quando investe na constante evolução de seus produtos<br />

e serviços.<br />

Por sinal, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> definitivamente não para no tempo.<br />

Há 18 anos, por exemplo, como concessionária de gás natural canalizado<br />

no Espírito Santo, a Companhia expandiu sua atuação com um projeto de<br />

interiorização do combustível no estado. A conclusão, ocorrida em <strong>ago</strong>sto<br />

deste ano, consumiu R$ 59 milhões em investimentos, gerou empregos, renda<br />

e diversificou a matriz energética local.<br />

A expansão também está em voga no segmento de produtos químicos,<br />

cujo crescimento do <strong>set</strong>or de agronegócios alavancou o fornecimento de<br />

ureia para o Nordeste e a distribuição nacional de Reforce N (complemento<br />

alimentar animal), além do fornecimento de combustíveis e lubrificantes. Outra<br />

novidade é o novo formato do enxofre produzido pela <strong>Petrobras</strong>, <strong>ago</strong>ra em<br />

pastilha. Com processo de armazenagem mais limpo e com menos resíduos<br />

nas plantas industriais, o produto agrega valor às operações dos clientes.<br />

Já a sinergia entre as diferentes áreas de atuação - voltada para a oferta<br />

cada vez mais completa de produtos e serviços – também se mostra fundamental<br />

nos novos rumos da Companhia. A Gerência de Negócios de Energia<br />

desenvolveu projeto de ecoeficiência energética para minimizar o consumo<br />

de energia nas bases de combustíveis aéreos dos principais aeroportos do<br />

país nos quais a BR Aviation atua.<br />

E como precisamos ouvir constantemente nossos clientes, estivemos, nos<br />

últimos meses, presentes em eventos significativos de vários segmentos de<br />

mercado, como: Informex Latin America – Feira e Congresso do <strong>set</strong>or químico,<br />

realizado pela primeira vez no país –, a tradicional Feitintas – Feira da<br />

Indústria de Tintas e Vernizes & Produtos Correlatos e a 7ª Labace – Annual<br />

Latin American Business Aviation Conference & Exhibition, o segundo maior<br />

evento da aviação executiva mundial.<br />

Boa leitura!<br />

Foto Geraldo Falcão<br />

José Lima de andrade neto<br />

Pre s i d e n t e da Pe t r o b r a s distribuidora


Entrevista<br />

Mário Richa de Sá Barreto<br />

3 Um mar de oportunidades<br />

..................................................................<br />

Reportagem de Capa<br />

8 Lubrax concilia tradição e modernidade<br />

..................................................................<br />

Relacionamento<br />

13 Por dentro da <strong>Petrobras</strong><br />

20 Referência em tecnologia<br />

..................................................................<br />

Tecnologia<br />

22 Reduc ganha posto avançado<br />

..................................................................<br />

Premiação<br />

24 Pentacampeã em distribuição<br />

25 Preferência nacional<br />

..................................................................<br />

Transporte<br />

26 A integração no Nordeste do Brasil<br />

..................................................................<br />

Enxofre<br />

28 Novo formato aumenta valor agregado<br />

..................................................................<br />

Agronegócio<br />

32 Cerrado fértil<br />

36 Em sintonia com o campo<br />

..................................................................<br />

Evento<br />

38 Sustentabilidade em pauta<br />

..................................................................<br />

Produtos Químicos<br />

40 Evolução em cores<br />

..................................................................<br />

Soluções Energéticas<br />

Sumário<br />

2<br />

Foto trama Criações<br />

INVESTIMENTOS<br />

EM ECOEFICIÊNCIA<br />

42<br />

..................................................................<br />

Energia<br />

46 Gás para o interior capixaba<br />

..................................................................<br />

Asfalto<br />

50 Inovação na pista<br />

53 Restauração noturna<br />

..................................................................<br />

Aviação<br />

55 Prontos para decolar<br />

59 Padrão BR de excelência<br />

..................................................................<br />

Liquigás<br />

61 Soluções sob medida para cada cliente<br />

..................................................................<br />

BR em Boa Companhia<br />

64 Parceiros há mais de duas décadas<br />

Publicação da <strong>Petrobras</strong> distribuidora s.a.<br />

PRESIDENTE<br />

José Lima de Andrade Neto<br />

DIRETOR DE MERCADO CONSUMIDOR<br />

Andurte de Barros Duarte Filho<br />

DIRETOR DA REDE DE POSTOS DE SERVIÇO<br />

Luiz Claudio Caseira Sanches<br />

DIRETOR FINANCEIRO<br />

Nestor Cuñat Cerveró<br />

DIRETOR DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA<br />

José Zonis<br />

CONSELHO EDITORIAL<br />

Alex Messias<br />

Antônio Carlos Alves Caldeira<br />

Carlos Eduardo Duff da Motta Pereira<br />

Edson Chil<br />

Érica Saião Caputo<br />

Francelino da Silva Paes<br />

Gilce Oliveira de Sant’Anna<br />

Hévila Aparecida Arbex<br />

Lídia Pereira de Oliveira Almeida<br />

Luis Marcelo Freitas<br />

Marco Antonio de Oliveira do C<strong>out</strong>o<br />

Sandra Braga Nery<br />

GERENTE DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS<br />

Sylvia Sampaio Lopo<br />

Gerente de Planejamento de ComuniCação<br />

Luis Fernando Meinicke Farias<br />

GERENTE DE IMPRENSA E RECURSOS INFORMATIVOS<br />

Marcelo Siqueira Campos<br />

EDITORA<br />

Beatriz Cardoso<br />

PRODUTORA<br />

Fernanda Conde Novaes<br />

REPORTAGEM<br />

Cassiano Viana, Maria Fernanda Romero<br />

e Rodrigo Miguez<br />

REVISÃO<br />

Mariflor Rocha<br />

PROJETO GRÁFICO<br />

Marcelo Pires Santana / Paula Barrene de Artagão<br />

DIAGRAMAÇÃO<br />

Trama Criações de Arte<br />

PRODUÇÃO GRÁFICA<br />

Sérgio Murilo Silva Gomes<br />

FOTOS<br />

Arquivo BR e<br />

Banco de Imagens <strong>Petrobras</strong><br />

FOTO DE CAPA<br />

Geraldo Falcão<br />

Produzida Por trama Criações de arte ltda.<br />

TIRAGEM<br />

9 mil exemplares


ENTREVISTA<br />

UM MAR DE<br />

OPORTUNIDADES<br />

Foto trama Criações<br />

KLEBER CAFé LINS<br />

GERENTE DE VENDAS PARA O SEGMENTO MARíTIMO<br />

“Este é o mais charmoso<br />

e o mais interessante<br />

de todos os segmentos<br />

de lubrificantes”.<br />

É assim que o gerente<br />

de Vendas para o<br />

Segmento Marítimo,<br />

Kleber Lins, define sua<br />

área de atuação.<br />

O engenheiro químico<br />

enxerga boas perspectivas<br />

de mercado pela frente<br />

e afirma que seu maior<br />

desafio é acompanhar<br />

o boom na indústria naval<br />

e offshore<br />

3


Foto rogério reis<br />

ENTREVISTA<br />

Soluções BR – Em que áreas da<br />

BR você já trabalhou?<br />

Kleber Café Lins – Comecei na<br />

Gerência Industrial (GEI), responsável<br />

pela fábrica de lubrificantes,<br />

prestando suporte técnico à força<br />

de vendas da Gerência de Grandes<br />

Consumidores (GGC). Foi assim que<br />

me especializei em lubrificantes para<br />

o segmento marítimo e offshore. Trabalhei<br />

também em conjunto com a<br />

<strong>Petrobras</strong> na internacionalização de<br />

nossos lubrificantes, implementando<br />

a produção local na Argentina, Bolívia<br />

e Colômbia. Em seguida, atuei<br />

na Gerência de Produtos Químicos<br />

(GPQ) na área offshore, com lubrificantes<br />

e fluidos de perfuração.<br />

Soluções BR – E como foi sua ida<br />

para a <strong>Petrobras</strong>?<br />

Kleber Lins – Na época em que<br />

estava na GPQ fui convidado pela<br />

área Internacional da <strong>Petrobras</strong> para<br />

4<br />

atuar no suporte aos negócios de<br />

distribuição no exterior. Tive assim a<br />

oportunidade de trabalhar também<br />

com as equipes da <strong>Petrobras</strong> no Paraguai,<br />

Uruguai e Chile. No ano passado,<br />

recebi o convite da GGC para<br />

voltar à BR, desta vez à frente da Gerência<br />

de Vendas para o Segmento<br />

Marítimo (GVMAR), área com a qual<br />

sempre trabalhei.<br />

Soluções BR – Quais os principais<br />

segmentos atendidos pela<br />

GVMAR?<br />

Kleber Lins – Marinha Mercante<br />

de todo o mundo, Marinha do Brasil,<br />

operadores de sondas e plataformas,<br />

empresas de apoio offshore e<br />

portuário, companhia de cruzeiros<br />

e ferries (ferry-boats), pesqueiros e<br />

estaleiros. Nossa atuação se divide<br />

entre as áreas de lubrificantes e<br />

combustíveis marítimos e lubrificantes<br />

para exportação. A GVMAR cui-<br />

da essencialmente de clientes B2B<br />

(venda direta).<br />

Soluções BR – Quais as gerências<br />

que têm relação direta com a<br />

GVMAR?<br />

Kleber Lins – As principais áreas<br />

de relacionamento na GGC são as<br />

gerências de Marketing de Lubrificantes<br />

a Consumidores (GMLC) e as<br />

Regionais de Vendas (GVs) embora<br />

na BR, como um todo, atuemos em<br />

fina sintonia também com a GPQ,<br />

a GEI e a Gerência de Operações<br />

(GOP), com foco em logística. Já<br />

na <strong>Petrobras</strong>, há uma boa interação<br />

com as áreas Internacional (ANI) e de<br />

Abastecimento, além da Transpetro.<br />

Soluções BR – Quais as principais<br />

características do mercado<br />

marítimo?<br />

Kleber Lins – As principais características<br />

são a diversidade e a


especificidade das operações: vendemos<br />

combustíveis, lubrificantes<br />

e serviços. Temos as vendas nacionais,<br />

as equiparadas à exportação<br />

e a comercialização efetiva de produtos<br />

no mercado exterior, seja em<br />

reais ou em dólar, com pagamentos<br />

no Brasil ou no exterior. Mantemos<br />

contato com clientes, fornecedores,<br />

órgãos reguladores e fabricantes de<br />

equipamentos de todas as partes do<br />

mundo. Nossos clientes atuam de<br />

forma local, regional, nacional e<br />

internacional. Disputamos mercado<br />

com as maiores empresas de distribuição<br />

e trading companies marítimas<br />

globais, tendo o nosso atendimento<br />

comparado com o de portos<br />

do mundo inteiro. Então, recebemos<br />

chamadas de todos os fusos horários<br />

possíveis: não é raro ouvir um “boanoite”<br />

de um cliente na primeira<br />

hora da manhã. O nível técnico dos<br />

clientes é alto, exigindo um intenso<br />

suporte. Portanto, quem trabalha<br />

nesse segmento marítimo, tem que<br />

ser apaixonado por isso.<br />

Soluções BR – é grande a diversidade<br />

de produtos usados em uma<br />

embarcação?<br />

Kleber Lins – Podemos dizer que<br />

cada embarcação é uma pequena<br />

indústria. Praticamente todos os produtos<br />

de nossa linha de lubrificantes<br />

são utilizados pelo segmento, mas o<br />

mais importante é o Marbrax, tendo<br />

como foco a linha de óleos para motores<br />

marítimos, que exigem produtos<br />

especiais. Os grandes motores de<br />

combustão interna para a propulsão<br />

e os motores de geração de energia<br />

respondem por mais de dois terços<br />

do consumo de lubrificantes marítimos.<br />

No caso dos combustíveis, o<br />

óleo diesel marítimo, além dos diferentes<br />

tipos de bunkers, são produtos<br />

específicos para o segmento, que de-<br />

manda flexibilidade e “jogo de cintura”<br />

do fornecedor, pois as surpresas<br />

operacionais são muito comuns. No<br />

segmento offshore, por exemplo, a<br />

imprevisibilidade é uma característica<br />

marcante e nós, como os demais<br />

fornecedores, temos que estar sintonizados<br />

com o ritmo do cliente.<br />

Soluções BR – Também é grande<br />

o volume dos produtos consumidos...<br />

Kleber Lins – Sem dúvida, os volumes<br />

são significativos. Um grande<br />

navio, por exemplo, em um primeiro<br />

enchimento ou troca de carga<br />

pode receber cerca de 120 m³ de<br />

lubrificante, consumindo, em operação,<br />

cerca de 15 m³ por mês. Cada<br />

abastecimento de diesel marítimo<br />

para as operações offshore é em<br />

média de 500 m³, necessitando de<br />

modais de entrega customizados<br />

para a atividade.<br />

o segmento marítimo se caracteriza pela diversidade e especificidade das operações que a GVmar realiza, como fornecedora de combustíveis, lubrificantes e serviços<br />

5


ENTREVISTA<br />

Soluções BR – E quanto à sazonalidade<br />

na demanda?<br />

Kleber Lins – Cada segmento<br />

possui uma sazonalidade por tipo de<br />

atividade. Isso faz com que o volume<br />

total, de certa forma, permaneça<br />

constante. O que varia é a região<br />

de atendimento (porto) e o tipo de<br />

embarcação abastecida. Como<br />

exemplo, podemos citar o aumento<br />

do movimento nos portos da Região<br />

Sul durante as safras ou ainda a temporada<br />

dos cruzeiros no verão, que<br />

vão se traduzir no aumento do consumo<br />

em destinos como Rio, Santos,<br />

Salvador e Recife. A demanda varia<br />

também de acordo com os preços<br />

das principais commodities: sentimos<br />

a variação na movimentação dos<br />

portos de acordo com o volume das<br />

importações e das exportações.<br />

Soluções BR – Qual a importância<br />

do mercado marítimo hoje para<br />

a BR?<br />

Kleber Lins – Se somarmos os lubrificantes<br />

marítimos e offshore com<br />

a exportação de lubrificantes para as<br />

empresas da <strong>Petrobras</strong> no exterior,<br />

teremos aproximadamente 10% da<br />

venda de lubrificantes da BR – sendo<br />

que as vendas de fertilizantes feitas<br />

pela equipe da GVMAR representam<br />

hoje cerca de 20% do total da GGC<br />

nesse segmento. Já os combustíveis<br />

marítimos somam em torno de 200<br />

mil m³ por ano na BR.<br />

Soluções BR – Como tem sido a<br />

evolução desse segmento na BR?<br />

é cada vez mais significativa? Tem<br />

peso cada vez maior na GGC?<br />

Kleber Lins – A indústria naval<br />

está vivendo um momento mágico,<br />

impulsionada pelas descobertas do<br />

pré-sal e o crescimento econômico<br />

do país na última década. Há<br />

projetos enormes para a reestruturação<br />

do <strong>set</strong>or, como a adequação<br />

6<br />

de portos em todo o Brasil para<br />

suportar o aumento da movimentação<br />

de navios até a construção e<br />

melhoria das vias rodoviárias para<br />

escoamento de carga. Sem falar<br />

nos novos estaleiros e nas obras de<br />

modernização dos existentes, para<br />

atender à demanda de navios, plataformas<br />

e embarcações de apoio,<br />

decorrentes do Promef (Programa<br />

de Modernização e Expansão da<br />

Frota da Transpetro) e do Prorefam<br />

(Programa de Renovação da Frota<br />

de Apoio Marítimo), além do projeto<br />

da EBN (Empresa Brasileira<br />

“A INdúSTRIA NAVAl ESTá<br />

VIVENdo um momENTo<br />

mágIco, ImpulSIoNAdA<br />

pElAS dEScobERTAS do<br />

pRé-SAl E o cREScImENTo<br />

EcoNômIco do pAíS NA<br />

úlTImA décAdA”<br />

de Navegação), só para citar alguns.<br />

Sem falar na Copa de 2014<br />

e Olimpíadas de 2016, para os<br />

quais estão previstos investimentos<br />

de adequação de portos para recebimento<br />

de cruzeiros, como forma<br />

de aliviar a demanda da rede hoteleira<br />

das principais cidades que<br />

sediarão as competições. Ou seja:<br />

um cenário único!<br />

Soluções BR – Quais as vantagens<br />

competitivas da BR nesse segmento?<br />

Kleber Lins – A principal é ter uma<br />

equipe dedicada, experiente e comprometida<br />

com o negócio, aliada a<br />

uma linha de lubrificantes tecnologicamente<br />

atualizada e aprovada nos<br />

principais fabricantes de motores do<br />

mundo. Também pesa termos uma<br />

escala produtiva e comercial, como<br />

líderes de mercado nesse segmento.<br />

E ainda uma equipe operacional<br />

(produção, logística e qualidade) capaz<br />

e sempre disposta a nos apoiar,<br />

mesmo quando se exige grande<br />

flexibilidade. Além disso, desenvolvemos<br />

logística diferenciada para<br />

atendimento a operações críticas e<br />

temos suporte técnico dedicado.<br />

Soluções BR – Quais os principais<br />

focos de sua gerência para ampliar a<br />

participação da BR nesse segmento?<br />

Kleber Lins – Desenvolver <strong>out</strong>ras<br />

soluções de logística para aumentar<br />

a confiabilidade e flexibilidade de<br />

nossas operações, criar novos produtos<br />

e serviços, acompanhando<br />

as tendências do segmento e, principalmente,<br />

trabalhar bem próximo<br />

dos estaleiros para fornecer, no futuro,<br />

para os novos projetos. Isso<br />

tudo permitirá que a BR seja ainda<br />

mais competitiva no mercado.<br />

Soluções BR – Quais as principais<br />

metas de sua gerência?<br />

Kleber Lins – Melhorar nosso<br />

atendimento aos clientes atuais,<br />

apoiando seu crescimento. Além<br />

disso, queremos ampliar nossa presença<br />

nos clientes prospects e áreas<br />

operacionais, para agregá-los à<br />

nossa carteira. Também queremos<br />

reforçar a percepção de qualidade<br />

e confiabilidade de nossos produtos<br />

e serviços, pelo fato de estarmos<br />

competindo com marcas globais<br />

tradicionais. Outro ponto importante<br />

é uma maior aproximação com<br />

as empresas da <strong>Petrobras</strong> no exterior,<br />

pois algumas delas, como as<br />

da Argentina e do Uruguai, já fornecem<br />

produtos Marbrax em portos<br />

da América do Sul. Dessa forma,<br />

começaremos a criar o conceito de<br />

atendimento internacional.


Soluções BR – Quais os principais<br />

desafios para atingir tais metas?<br />

Kleber Lins – O maior desafio<br />

será acompanhar esse boom que<br />

vem acontecendo na indústria naval<br />

e offshore no Brasil. O equilíbrio<br />

entre a evolução dos clientes atuais<br />

e novas conquistas será resultado<br />

da otimização de nossa cadeia de<br />

suprimento, desde a compra da<br />

matéria-prima até a entrega do item<br />

na embarcação. Para isso, contamos<br />

muito com o apoio das gerências<br />

de Marketing de Lubrificantes<br />

a Consumidores (GMLC), Industrial<br />

(GEI) e de Operações (GOP).<br />

Soluções BR – Como você vê o<br />

segmento marítimo hoje?<br />

Kleber Lins – Após esses 12 anos<br />

trabalhando de forma direta ou indireta<br />

com a linha de óleos e graxas<br />

para aplicações marítimas da<br />

<strong>Petrobras</strong>, posso afirmar que este é<br />

o mais charmoso e interessante de<br />

todos os segmentos de lubrificantes.<br />

O excesso de preocupação com a<br />

confiabilidade nas entregas e operações<br />

– demandando alta eficiência<br />

logística e qualidade dos produtos –,<br />

a competição com empresas de<br />

atua ção global e o alto nível de suporte<br />

técnico requerido fazem com<br />

que o segmento marítimo seja mais<br />

exigente e fascinante que os demais.<br />

Soluções BR – Difere muito do<br />

segmento automotivo?<br />

Kleber Lins – As mudanças impostas<br />

por regulamentações ambientais<br />

e pelos fabricantes de<br />

equipamentos caminham de forma<br />

bem mais lenta na área marítima<br />

em comparação à inquieta indústria<br />

automotiva. Isso permite um maior<br />

aprofundamento técnico e contato<br />

com os grandes clientes. Para compensar,<br />

o ritmo e a cobrança são<br />

Foto alex Ferro<br />

o tripé produção, logística e qualidade está respaldado também em uma equipe operacional capaz e sempre<br />

disposta a superar desafios, mesmo quando se exige grande flexibilidade<br />

frenéticos, pois atrasos significam a<br />

perda de dezenas ou até centenas<br />

de milhares de dólares para nossos<br />

clientes, devido aos altos custos<br />

de portos, estaleiros e afretamento<br />

de embarcações. A quantidade de<br />

detalhes e particularidades é enorme,<br />

sendo necessária uma equipe<br />

dedicada e experiente. A abrangência<br />

das operações e a res-<br />

ponsabilidade aumentam quando<br />

verificamos que a competição não<br />

se limita a concorrentes nacionais,<br />

estendendo-se a qualquer <strong>out</strong>ra<br />

empresa ou porto no mundo. O<br />

lubrificante, para uma empresa de<br />

distribuição, é reconhecido como<br />

bandeira de competência técnica,<br />

bom atendimento e presença. Não<br />

tem fronteiras.<br />

7


REpoRTAgEm dE cApA<br />

CONCILIA TRADIÇÃO<br />

E MODERNIDADE<br />

Processo de revitalização da marca mais conhecida da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> é<br />

instrumento fundamental para manter liderança no mercado de lubrificantes, contribuindo<br />

assim para o sucesso dos negócios da Companhia<br />

Por uma nova unidade visual.<br />

Esse foi um dos intuitos de um<br />

arrojado projeto de modernização<br />

da marca Lubrax, implementado<br />

pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />

em 2003, quando o que hoje<br />

é quase sinônimo de lubrificantes<br />

no Brasil completou 30 anos de<br />

sucesso no mercado brasileiro e<br />

já havia ultrapassado as fronteiras<br />

do país.<br />

Concluído no final de 2008, o<br />

projeto reafirmou a posição de<br />

líder inconteste da Lubrax no mercado<br />

de lubrificantes e consagroua<br />

como uma marca que ninguém<br />

esquece: desde o consumidor individual<br />

às grandes empresas de<br />

vários segmentos, que utilizam os<br />

diferentes produtos das diversas<br />

famílias dessa linha. Maior prova<br />

disso são os inúmeros e consecutivos<br />

prêmios concedidos à <strong>Petrobras</strong><br />

no segmento de lubrificantes.<br />

8<br />

O processo de revitalização e desenvolvimento<br />

da nova marca, foi<br />

conduzido por um grupo de trabalho<br />

constituído por profissionais<br />

das áreas de comunicação<br />

da <strong>Petrobras</strong> e da BR, integrantes<br />

das áreas comerciais das diretorias<br />

de Mercado Consumidor<br />

(DMCO) e da Rede de Postos de<br />

Serviço (DRPS) e da fábrica de lubrificantes<br />

da Gerência Industrial<br />

(GEI) da BR, além de representantes<br />

da área internacional da<br />

<strong>Petrobras</strong>.<br />

Todas as etapas do projeto, conduzido<br />

por esse grupo interdisciplinar,<br />

foram submetidas à aprovação<br />

da diretoria e da presidência<br />

da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>. As<br />

embalagens e rótulos dos produtos<br />

foram revistos e, aos poucos,<br />

substituirão as versões antigas,<br />

num processo que se iniciou em<br />

<strong>out</strong>ubro de 2010.<br />

“A renovação da marca reflete a<br />

evolução dos negócios da própria<br />

Companhia na área de lubrificantes,<br />

na qual sempre nos posicionamos<br />

de forma inovadora, buscando<br />

desenvolver soluções que atendessem<br />

aos diversos segmentos do<br />

mercado: automotivo, industrial,<br />

marítimo e de aviação”, destaca o<br />

diretor de Mercado Consumidor,<br />

Andurte de Barros Duarte Filho.<br />

ExpanSão E REnovação<br />

“A revitalização da marca Lubrax<br />

é resultado de um profundo estudo<br />

do negócio de lubrificantes e também<br />

dos processos de compra do<br />

consumidor”, complementou Antonio<br />

Carlos Alves Caldeira, gerente<br />

executivo de Grandes Consumidores<br />

(GGC) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />

umas das cinco áreas estratégicas<br />

da DMCO, que participou<br />

ativamente desse processo.


De acordo com Elizabeth Santa<br />

Rosa, da Gerência de Planejamento<br />

de Consumidores (GPLC), em<br />

2003 foram constatadas algumas<br />

oportunidades de renovação, incentivadas,<br />

principalmente, por<br />

dois motivos: o fato da última modernização<br />

ter ocorrido na década<br />

de 1990 e a expansão da marca<br />

para o mercado externo.<br />

“Na época da renovação,<br />

houve a migração da fibrolata<br />

para embalagens plásticas. Passados<br />

10 anos, a identidade visual<br />

dessas embalagens começou a<br />

se mostrar pouco competitiva em<br />

relação aos concorrentes, necessitando<br />

acompanhar a evolução e<br />

tendências do mercado de lubrificantes”,<br />

explica.<br />

A comercialização da linha<br />

em <strong>out</strong>ros países, principalmente<br />

na América Latina, inclusive com<br />

produção local, também pesou na<br />

decisão de revitalizar a marca. Isso<br />

porque a expansão acelerada se<br />

deu de forma não planejada, com<br />

embalagens e rótulos diferentes em<br />

cada país. “Isso fez com que buscássemos<br />

a unificação da imagem,<br />

além de um posicionamento coerente<br />

a todos os mercados onde a<br />

marca estivesse presente”, observa<br />

Elizabeth Santa Rosa.<br />

REoRganização nECESSáRia<br />

O principal objetivo do trabalho<br />

foi definir uma estratégia de<br />

marca única para Lubrax, com um<br />

posicionamento claro e consisten-<br />

te para todos os segmentos e mercados<br />

de atuação da empresa.<br />

Na avaliação realizada para o<br />

início do processo, foi constatado<br />

que as marcas do produto (Lubrax)<br />

e corporativa (<strong>Petrobras</strong>) têm<br />

um papel bastante importante na<br />

hora do consumidor decidir pela<br />

compra de lubrificantes. “Com a<br />

revitalização, a marca Lubrax será<br />

mais eficiente no cumprimento desse<br />

papel e ainda na transmissão<br />

de informações sobre os atributos<br />

de cada lubrificante, ajudando os<br />

clientes a identificar e escolher o<br />

produto mais adequado para cada<br />

aplicação”, complementa João Vicente<br />

Ardovino Ribeiro, gerente de<br />

Marketing de Lubrificantes a Consumidores<br />

(GMLC).<br />

“Com a marca revitalizada, as<br />

ações de comunicação serão mais<br />

efetivas e de melhor compreensão<br />

pelo público, pois todo o projeto<br />

foi pensado sob a ótica dos clientes<br />

9<br />

Foto Geraldo Falcão


Foto alexandre Brum<br />

REpoRTAgEm dE cApA<br />

oS coNcEIToS dE coNfIANçA, EVolução E<br />

TEcNologIA ESTão pRESENTES Em TodA A lINhA<br />

lubRAx REVITAlIzAdA, quE TAmbém mANTEVE<br />

AS IdEIAS dE fAmIlIARIdAdE E dE TRAdIção<br />

e usuários dos nossos lubrificantes.<br />

Teremos uma linha de comunicação<br />

única para a marca Lubrax,<br />

que será aplicada em todos os<br />

mercados de atuação, no Brasil e<br />

no exterior”, avalia. “Além disso,<br />

esperamos aumentar o valor econômico<br />

da marca Lubrax, que é um<br />

ativo da BR”, conclui o gerente.<br />

Nesse processo, o grupo de trabalho<br />

também percebeu que era<br />

importante avaliar diversos <strong>out</strong>ros<br />

aspectos essenciais para assegurar<br />

à marca a manutenção na liderança<br />

de um mercado altamente competitivo.<br />

“Percebemos que podíamos reorganizar<br />

a linha de produtos, rever<br />

os nomes de alguns itens e a forma<br />

de apresentá-los ao mercado,<br />

para torná-los mais familiares aos<br />

clientes e facilitar a identificação de<br />

cada produto”, salienta João Vicen-<br />

as embalagens da linha Lubrax essencial passam a ter<br />

somente dois tipos de cores: verde para os produtos<br />

básicos e amarela para os produtos avançados<br />

10<br />

te Ardovino Ribeiro “Tudo isso fez<br />

parte do projeto de revitalização da<br />

marca Lubrax”, conclui.<br />

“Ao longo de três anos de estudos<br />

dos produtos da linha Lubrax<br />

fomos criando maneiras de<br />

reagrupá-los em famílias e segmentos.<br />

Em 2007, tínhamos mais<br />

de 140 nomes de produtos, o que<br />

dificultava a gestão da marca Lubrax.<br />

Hoje, temos aproximadamente<br />

45 nomes de produtos, e<br />

implantamos uma unidade visual<br />

para os rótulos”, observa Alessandra<br />

Carreiro, responsável pela<br />

gestão da marca na Gerência de<br />

Comunicação e Relações Institucionais<br />

(GCRI) da BR.<br />

Ela dá como exemplo a linha<br />

Lubrax Essencial, que passou a<br />

agrupar os óleos automotivos leves<br />

de base mineral. Além disso, as<br />

embalagens passam a ter somente<br />

dois tipos de cores: verde para os<br />

produtos básicos e amarela para<br />

os produtos avançados. Antes, tínhamos<br />

<strong>set</strong>e cores de frascos, o<br />

que dificultava o reconhecimento<br />

do produto, além de gerar custo<br />

com estoque de embalagens.<br />

Confiança E famiLiaRidadE<br />

Os conceitos de confiança e<br />

evolução estão presentes em toda<br />

a linha Lubrax revitalizada, que<br />

também manteve as ideias de familiaridade<br />

e tradição. “Confiança<br />

é fundamental em todos os segmentos,<br />

pois significa que o consumidor<br />

pode contar com um pro-<br />

duto de qualidade, que atende às<br />

expectativas”, destaca Alessandra<br />

Carreiro.<br />

“O motorista precisa confiar<br />

no óleo automotivo que vai colocar<br />

em seu carro. Para isso, ele<br />

conta com Lubrax. O responsável<br />

por uma grande indústria também<br />

confia que a BR vai entregar um<br />

produto de qualidade, respeitando<br />

prazos, como uma verdadeira<br />

parceira”, exemplifica Alessandra.<br />

A familiaridade é <strong>out</strong>ro valor<br />

importante, pois significa que esses<br />

produtos se fazem presentes no cotidiano<br />

das pessoas. Além de confiáveis,<br />

eles devem ser acessíveis,<br />

fáceis de se identificar. “Familiaridade<br />

significa também que a <strong>Petrobras</strong><br />

entende as necessidades de<br />

seus clientes e as culturas dos mercados<br />

em que atua”, complementa<br />

a gestora.<br />

Também foi dada ênfase à garantia<br />

de origem e modernidade,<br />

ou seja, de que Lubrax é um produto<br />

<strong>Petrobras</strong>, com tudo que esta<br />

marca significa em termos de qualidade<br />

e tecnologia. Nesse sentido,<br />

<strong>out</strong>ro passo importante foi o desenvolvimento<br />

de uma marca mais<br />

contemporânea, em substituição<br />

àquela que vem sendo usada desde<br />

a sua criação, em 1973, buscando<br />

manter conceitos e valores que<br />

são reconhecidos pelo mercado.<br />

“A nova marca transmite uma ideia<br />

de evolução e velocidade, mas não<br />

abrimos mão de tudo que Lubrax<br />

representa no imaginário do consumidor,<br />

como a familiaridade e a<br />

tradição”, resume Alessandra.<br />

CONTATOS BR<br />

alessandra Carreiro<br />

carreiro@br.com.br – (21) 3876-4154<br />

elizabeth santa rosa<br />

mbeth@br.com.br – (21) 3876-2318<br />

João Vicente ardovino ribeiro<br />

joaor@br.com.br – (21) 3876-4063


Foto alexandre Brum<br />

LUBRAx é UM PRODUTO PETROBRAS,<br />

COM TUDO QUE ESTA MARCA SIGNIFICA<br />

EM TERMOS DE QUALIDADE E TECNOLOGIA<br />

11


REpoRTAgEm dE cApA<br />

12<br />

Uma marca é um patrimônio<br />

importante para qualquer empresa.<br />

Como tal, deve ser criada, muito<br />

bem cuidada e acompanhada bem<br />

de perto, para que possa continuar<br />

a valorizar-se à medida que vai crescendo<br />

sua participação no mercado<br />

e ganhando posição em relação às<br />

concorrentes.<br />

Com a linha Lubrax, a <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong> vem mostrando que<br />

uma marca não é somente uma<br />

ilustração ou uma imagem: é também<br />

o símbolo da empresa, refletindo<br />

seu perfil e objetivos. é ainda<br />

um símbolo que identifica o produto<br />

perante o comprador, procurando<br />

transmitir os valores nos quais a BR<br />

acredita: qualidade, imagem, garantia,<br />

confiança, responsabilidade,<br />

continuidade e preço.<br />

Valores que estão presentes na<br />

linha Lubrax desde sua criação, fruto<br />

de uma decisão da <strong>Petrobras</strong> de<br />

produzir óleos lubrificantes para suprir<br />

suas necessidades. A construção<br />

de uma fábrica em frente à Refinaria<br />

Duque de Caxias (Reduc), foi seguida<br />

pela criação de uma gerência<br />

responsável pelo desenvolvimento<br />

de uma nova linha de lubrificantes.<br />

A linha de lubrificantes chegaria<br />

ao mercado em janeiro de 1973,<br />

com o lançamento da linha Marbrax<br />

para motores marítimos, seguida<br />

das linhas MG-1 para motores<br />

a gasolina e MD-200 para motores<br />

a diesel. Comercializado a partir<br />

de junho daquele ano, o Lubrax<br />

MG-1 já nascia com a tecnologia<br />

mais avançada do mundo no segmento<br />

de lubrificantes automotivos,<br />

estabelecendo o primeiro marco no<br />

mercado brasileiro que viria a liderar<br />

em pouco tempo.<br />

PATRIMôNIO DE VALORES<br />

Foto Patrícia santos<br />

no mercado desde 1973, a linha Lubrax já é sinônimo de lubrificante no Brasil<br />

No ano seguinte, a marca brasileira<br />

se consolidou com o lançamento<br />

do Lubrax MG-4, óleo que<br />

ficou mais conhecido como Lubrax<br />

4 e que conquistou 8% do mercado<br />

logo no início. Com a qualidade<br />

aplicada em seus produtos,<br />

a Companhia logo registrou aumento<br />

no volume de vendas da<br />

linha Lubrax.<br />

Criada em 12 de novembro de<br />

1971, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> só<br />

assumiria a fábrica de lubrificantes<br />

em 1977, consolidando, no ano<br />

seguinte, um market share de 12%<br />

do mercado brasileiro de lubrificantes.<br />

Hoje, a linha Lubrax, que inicialmente<br />

era composta apenas por<br />

oito produtos destinados a motores<br />

a gasolina, diesel e transmissões,<br />

atende às mais diversas aplicações<br />

nas áreas automotiva, industrial, de<br />

aviação, ferroviária, marítima, agrícola<br />

e elétrica. E é líder em volume<br />

total de vendas no Brasil, de acordo<br />

com dados do Sindicato Nacional<br />

das Empresas <strong>Distribuidora</strong>s de<br />

Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom):<br />

em 2007, dos cerca de um<br />

milhão de metros cúbicos de lubrificantes<br />

comercializados no Brasil,<br />

em torno de 25% foram fabricados<br />

pela BR.<br />

A expansão internacional começou<br />

em janeiro de 2002, na Argentina,<br />

quando a <strong>Petrobras</strong> iniciou a<br />

fabricação e distribuição da linha<br />

Lubrax de automotivos na planta da<br />

recém-adquirida Eg3, empresa distribuidora<br />

baseada em Buenos Aires.<br />

No mês de <strong>set</strong>embro do mesmo<br />

ano, começou a produção local da<br />

linha Marbrax.<br />

Em julho de 2005, a <strong>Petrobras</strong><br />

iniciou a produção local e a comercialização<br />

de lubrificantes na<br />

Colômbia sob a marca <strong>Petrobras</strong>-<br />

Lubrax. Em 2006, com a compra<br />

de ativos de distribuição da Shell, a<br />

<strong>Petrobras</strong> passou a contar com mais<br />

uma planta de lubrificantes, situada<br />

em Bogotá.<br />

Atualmente, além da Argentina,<br />

Brasil e Colômbia, onde são<br />

fabricados localmente, os produtos<br />

da linha de lubrificantes Lubrax<br />

são também comercializados – por<br />

meio de exportação – no Chile, Paraguai<br />

e Uruguai.


Foto José Caldas<br />

RElAcIoNAmENTo<br />

POR DENTRO DA<br />

PETROBRAS<br />

Parceiros comerciais conhecem unidades da Companhia no Espírito Santo e no Amazonas,<br />

estados que são o segundo e o terceiro maior produtor de petróleo do país<br />

Urucu, no coração da amazônia, é o maior produtor terrestre (onshore) de gás natural e o segundo em produção de óleo<br />

13


Foto Projeto tamar<br />

RElAcIoNAmENTo<br />

Com o objetivo de estreitar o<br />

relacionamento com grandes<br />

consumidores – indústrias,<br />

transporte, governo, transportador<br />

revendedor retalhista (TRR) – a<br />

BR está desenvolvendo ações em sinergia<br />

com a <strong>Petrobras</strong>.<br />

Entre as ações de relacionamento<br />

definidas no Plano de Marketing da<br />

Gerência de Grandes Consumidores<br />

(GGC) para 2010 está o programa<br />

de Visitas Corporativas da <strong>Petrobras</strong>,<br />

coordenado pela Comunicação Institucional<br />

da Companhia.<br />

Essa ação interativa, que tem<br />

por objetivo dar aos parceiros da BR<br />

uma oportunidade de conhecer melhor<br />

o Sistema <strong>Petrobras</strong>, prevê uma<br />

ou duas visitas mensais de grupos de<br />

parceiros a diferentes unidades da<br />

Companhia no país.<br />

A ideia é levar ao conhecimento<br />

dos clientes a seriedade e profissionalismo<br />

do Sistema <strong>Petrobras</strong>,<br />

além de mostrar a preocupação da<br />

Companhia com o meio ambiente e<br />

o desenvolvimento sustentável, passando<br />

ainda mais confiabilidade aos<br />

produtos comercializados.<br />

14<br />

14<br />

Em <strong>ago</strong>sto, a BR levou seus parceiros<br />

comerciais para conhecer de<br />

perto as operações da Companhia<br />

nos dois maiores estados produtores,<br />

depois do Rio de Janeiro: Amazonas<br />

e Espírito Santo. Nos dois locais, os<br />

visitantes tiveram uma visão sistêmica<br />

da complexidade das operações<br />

realizadas pelo Sistema <strong>Petrobras</strong>,<br />

desde a prospecção e produção de<br />

petróleo e gás à distribuição desse<br />

insumo e dos derivados que saem<br />

das refinarias brasileiras.<br />

Rota CapixaBa<br />

Entre os dias 14 e 18 de <strong>ago</strong>sto,<br />

um grupo de 12 clientes dos estados<br />

do Paraná, Ceará, Pernambuco,<br />

Sergipe visitou diversas unidades do<br />

Sistema <strong>Petrobras</strong> no Espírito Santo,<br />

entre os quais a Estação Fazenda<br />

Alegre (Efal), o Terminal Norte Capixaba<br />

(TNC), a sede da Unidade<br />

de Operações de Exploração e Produção<br />

do Espírito Santo (UO-ES), o<br />

Centro de Competências em Óleos<br />

Pesados (Copes) da Universidade<br />

Federal do Espírito Santo (Ufes) e o<br />

Laboratório de Pesquisa e Desenvol-<br />

vimento de Metodologias para Análise<br />

de Petróleos (LabPetro).<br />

Eles ainda foram recebidos na<br />

sede capixaba da BR, que há 18<br />

anos é responsável pela distribuição<br />

de gás natural no Espírito Santo e<br />

conheceram uma das bases de um<br />

dos mais emblemáticos projetos<br />

ambientais da <strong>Petrobras</strong>: Tamar, que<br />

há 20 anos desempenha um importante<br />

papel na preservação das tartarugas<br />

marinhas.<br />

Foi justamente na base do Tamar,<br />

no município de São Mateus,<br />

no norte capixaba, que começou a<br />

visita do grupo. O litoral norte do<br />

Espírito Santo é o único local do<br />

Brasil onde desovam as tartarugasde-couro,<br />

ou careba gigante, como<br />

é conhecida a espécie. Trata-se da<br />

maior de todas as tartarugas marinhas<br />

e uma das mais raras e mais<br />

ameaçadas de extinção. No local, a<br />

<strong>Petrobras</strong> mantém ainda um Centro<br />

de Educação Ambiental, um Centro<br />

Ecológico e o Museu Aberto da Tartaruga<br />

Marinha.<br />

No dia seguinte, o grupo visitou<br />

a Estação de Fazenda Alegre, loca-<br />

Com o apoio da <strong>Petrobras</strong>, o Projeto tamar é a principal iniciativa para preservar as gigantescas tartarugas marinhas que desovam nas praias do litoral brasileiro


estação de tratamento de óleo Fazenda alegre (eFaL), no município de Jaguaré, acelerou o início de produção de óleo pesado em campos terrestres do espírito santo<br />

lizada no município de Jaguaré, a<br />

236 km de Vitória, bem próximo da<br />

divisa com a Bahia. Fazenda Alegre<br />

é o maior campo terrestre capixaba<br />

e responde por quase 60% da produção<br />

onshore (em terra firme) de<br />

petróleo do estado, que hoje contribui<br />

com uma média de 138 mil<br />

barris por dia para a autossuficiência<br />

do país.<br />

Depois, foi a vez do Centro de<br />

Competências em Óleos Pesados<br />

(Copes) e do LabPetro, ambos na<br />

Universidade Federal do Espírito<br />

Santo. Parceria da <strong>Petrobras</strong> com a<br />

Ufes, e coordenado pelo Centro de<br />

Pesquisas da <strong>Petrobras</strong> (Cenpes) e<br />

pela Unidade de Negócio de Exploração<br />

e Produção do Espírito Santo<br />

(UO-ES), o objetivo do centro é<br />

auxiliar na busca de soluções para<br />

exploração e produção de óleos<br />

pesados, ultrapesados, gás natural,<br />

energia e meio ambiente.<br />

O Copes, que desenvolve projetos<br />

de pesquisa & desenvolvimento<br />

para ajudar a <strong>Petrobras</strong> a incorporar<br />

novas reservas e viabilizar a<br />

produção de óleo e gás no estado,<br />

dispõe de infraestrutura laboratorial,<br />

sendo responsável também pela formação<br />

e capacitação de recursos<br />

humanos, mantendo uma série de<br />

parcerias tecnológicas estratégicas.<br />

O LabPetro também é <strong>out</strong>ro importante<br />

centro de qualificação de mão<br />

de obra para a cadeia produtiva de<br />

petróleo que conta com o apoio da<br />

<strong>Petrobras</strong>.<br />

ExpECtativaS SupERadaS<br />

Reginaldo de Oliveira, supervisor<br />

de Suprimentos da Rodoviária<br />

Metropolitana Ltda., não viu o<br />

petróleo jorrar da terra, como nas<br />

míticas cenas de cinema, mas sentiu<br />

a mesma emoção ao visitar o<br />

campo de produção de petróleo<br />

no norte capixaba. “O grande momento<br />

foi a visita à Fazenda Alegre,<br />

onde pudemos ver a forma como é<br />

extraído o petróleo, por meio dos<br />

cavalos mecânicos”, diz ele, que<br />

nunca havia visto o famoso cavalo<br />

de pau, que bombeia o petróleo<br />

do subsolo.<br />

“Essas visitas são essenciais para<br />

nós, pois, como clientes, é impor-<br />

tante saber a origem dos produtos<br />

que utilizamos no nosso dia a dia.<br />

Esse conhecimento só é possível por<br />

meio de visitas como essas. Espero<br />

que essa iniciativa tenha continuidade”,<br />

conclui.<br />

Outro parceiro que teve as expectativas<br />

superadas na visita foi<br />

Cid Pontes, da Transportes Urbanos<br />

Aliança S/A, de Fortaleza (CE).<br />

“Fiquei maravilhado com a visita à<br />

Estação de Tratamento de Óleo e<br />

Gás Natural (UTG) de Fazenda Alegre,<br />

diante daquela enorme infraestrutura<br />

e o complexo processo que<br />

envolve toda aquela engenharia”,<br />

diz. “A Estação da Fazenda Alegre<br />

é digna de orgulho de todos nós,<br />

brasileiros”, acrescenta.<br />

Pontes cita ainda a palestra<br />

que assistiu durante a visita ao<br />

Copes. “A explanação de especialistas,<br />

presidida pelo professor<br />

d<strong>out</strong>or Luiz Otávio da Cruz de<br />

Oliveira Castro, foi extraordinária:<br />

uma verdadeira aula. Foi muito<br />

enriquecedor e penso que o tema<br />

deveria integrar o elenco de disciplinas<br />

escolares”.<br />

15<br />

Foto rogério reis


Foto rogério reis<br />

RElAcIoNAmENTo<br />

no terminal norte Capixaba (tnC), em são matheus (es), é feita a separação do óleo naftênico – específico para a produção de lubrificantes – dos demais tipos de óleo,<br />

para então ser transportado por navios-tanque para a fábrica de lubrificantes da <strong>Petrobras</strong> em Fortaleza (Lubnor) e a refinaria Landulpho alves (rLam), na Bahia<br />

Para Pontes, essas visitas são<br />

imprescindíveis. “Como consumidor,<br />

é extremamente interessante<br />

conhecer os processos, a dinâmica<br />

e a engenharia que envolve<br />

todas as operações da <strong>Petrobras</strong>,<br />

realizada por milhares de pessoas<br />

em todo o país que formam uma<br />

grande e orgulhosa equipe”, afirma.<br />

“Após as visitas, a parceria<br />

entre a nossa empresa e a <strong>Petrobras</strong><br />

ficou ainda mais firme. Ela é<br />

motivo de satisfação e de orgulho<br />

como cliente”.<br />

O gerente de Manutenção do<br />

Grupo Metropolitana, André D’Amorim,<br />

concorda com Pontes: “Identifiquei<br />

nesta visita vários pontos significativos,<br />

que reforçam a proposta<br />

do programa de integração cliente/fornecedor.<br />

Vimos também o<br />

conhecimento detalhado dos processos<br />

extrativo e logístico do produto<br />

pelo cliente, a preocupação<br />

da <strong>Petrobras</strong> com a sustentabili-<br />

16<br />

dade e seu compromisso com a<br />

responsabilidade socioambiental,<br />

investimento em laboratórios de<br />

pesquisa e em parcerias com entidades<br />

universitárias”, conclui.<br />

no CoRação da fLoRESta<br />

No final de <strong>ago</strong>sto, o programa<br />

de visitação teve um destino<br />

muito especial para todo brasileiro:<br />

a Amazônia, onde a <strong>Petrobras</strong><br />

opera há mais de duas décadas,<br />

dentro dos mais rígidos padrões<br />

de preservação do meio ambiente,<br />

sempre alinhada com as diretrizes<br />

de sustentabilidade, respaldada<br />

em uma série de ações ambientais,<br />

sociais e de valorização da<br />

cultura local.<br />

Realizada entre os dias 22 e<br />

25, a única visita programada à<br />

região amazônica neste ano, levou<br />

14 parceiros da <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong> para conhecerem<br />

as operações da Companhia no<br />

coração da selva, na chamada<br />

província de Urucu. Aprenderam<br />

também um pouco sobre o processamento<br />

de petróleo na Refinaria<br />

Isaac Sabbá (Reman), às margens<br />

do rio Negro, onde também está<br />

a Transpetro, que faz o transporte<br />

de petróleo e derivados por rios<br />

da região.<br />

O grupo teve ainda a chance<br />

de visitar as instalações do Instituto<br />

Nacional de Pesquisas da<br />

Amazônia (Inpa), referência mundial<br />

em estudos e pesquisas sobre<br />

o ecossistema amazônico. Lá eles<br />

conheceram um dos mamíferos<br />

ameaçados de extinção e que é<br />

objeto de um programa de preservação<br />

da <strong>Petrobras</strong>: o peixe-boi.<br />

Na visita à Base Geólogo Pedro<br />

de Moura, onde a <strong>Petrobras</strong><br />

deu os primeiros passos para<br />

consolidar a província de Urucu,<br />

a 650 quilômetros de Manaus,<br />

os visitantes viram como a explo


A REFINARIA ISAAC SABBá (REMAN),<br />

PROCESSA EM TORNO DE<br />

46 MIL BARRIS/DIA PARA PRODUzIR GLP,<br />

NAFTA PETROQUíMICA, GASOLINA,<br />

QUEROSENE DE AVIAÇÃO, ÓLEO DIESEL,<br />

ÓLEOS COMBUSTíVEIS,<br />

ÓLEO LEVE PARA TURBINA ELéTRICA,<br />

ÓLEO PARA GERAÇÃO<br />

DE ENERGIA E ASFALTO<br />

17<br />

Foto Geraldo Falcão


Foto Geraldo Falcão<br />

Foto arquivo Br<br />

RElAcIoNAmENTo<br />

o peixe boi amazônico, em risco de extinção, é um dos projetos emblemáticos apoiados pela <strong>Petrobras</strong> na luta pela preservação da fauna brasileira<br />

ração do óleo mais leve do país,<br />

e também <strong>ago</strong>ra de gás natural,<br />

vem sendo feita na região, com o<br />

menor impacto possível ao meio<br />

ambiente, constituindo-se em uma<br />

referência mundial para a indústria<br />

petrolífera.<br />

Nas margens do rio Urucu,<br />

um afluente do rio Solimões com<br />

desembocadura no l<strong>ago</strong> Coari,<br />

a antiga base de operações de<br />

Urucu foi batizada em homenagem<br />

ao geólogo brasileiro Pedro<br />

de Moura. Ele não só foi um dos<br />

responsáveis pela descoberta do<br />

18<br />

primeiro campo de petróleo explorado<br />

comercialmente no país<br />

(Campo de Candeias), como também<br />

cumpriu um papel importante<br />

no mapeamento das jazidas de<br />

carvão e petróleo do Amazonas.<br />

Urucu, sozinho, responde pela<br />

segunda maior produção terrestre<br />

de óleo, e a maior de todas de<br />

gás natural onshore. Com uma<br />

produção média diária de mais de<br />

53 mil barris de petróleo e 10 mil<br />

metros cúbicos de gás natural por<br />

dia, Urucu abastece com GLP os<br />

estados do Pará, Amazonas, Ron-<br />

infraestrutura na selva e cuidados ambientais impressionam visitantes em Urucu, no estado do amazonas<br />

dônia, Maranhão, Tocantins, Acre,<br />

Amapá e parte do Nordeste.<br />

Já na região da capital, Manaus,<br />

às margens do rio Negro,<br />

um grupo de parceiros da BR visitou<br />

a Refinaria Isaac Sabbá (Reman),<br />

que iniciou suas operações<br />

em 1956 e hoje processa em torno<br />

de 46 mil barris/dia para produzir<br />

GLP, nafta petroquímica, gasolina,<br />

querosene de aviação, óleo diesel,<br />

óleos combustíveis, óleo leve para<br />

turbina elétrica, óleo para geração<br />

de energia e asfalto. Os visitantes<br />

também estiveram nas instalações<br />

da Transpetro, ao lado da refinaria,<br />

ponto de carregamento e descarregamento<br />

de petróleo e derivados<br />

trazidos pelos petroleiros da subsidiária<br />

da área de transportes da<br />

<strong>Petrobras</strong>.<br />

Visitaram também o Inpa, que<br />

há 34 anos desenvolve um projeto<br />

de pesquisas sobre o peixeboi<br />

da Amazônia, tendo obtido<br />

sucesso em sua reprodução em<br />

cativeiro graças ao apoio da <strong>Petrobras</strong>.<br />

Nos últimos 15 anos, as<br />

ações dos pesquisadores têm sido


ExPLORAR PETRÓLEO NO MEIO DA FLORESTA,<br />

UTILIzANDO OS MAIS MODERNOS PROCESSOS<br />

E ADOTANDO MEDIDAS DE PRESERVAÇÃO<br />

DA FLORA E DA FAUNA, é UM ExEMPLO DE<br />

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL<br />

direcionadas para a recuperação<br />

e reabilitação de filhotes órfãos<br />

resgatados em diversas regiões e<br />

a realização de estudos com esses<br />

animais em cativeiro.<br />

RESponSaBiLidadE<br />

amBiEntaL<br />

Rogério Girardi, gerente comercial<br />

da VB Transportes de<br />

Cargas Ltda., ficou impressionado<br />

com a infraestrutura da <strong>Petrobras</strong><br />

na selva amazônica, para<br />

explorar petróleo e gás natural e<br />

gerar derivados. “Todos os brasileiros<br />

deveriam passar por ali<br />

para obter um conhecimento mais<br />

profundo do que é desenvolvido<br />

e os resultados alcançados. Cer-<br />

tamente muitos valorizariam um<br />

pouco mais o que temos e as nossas<br />

competências”, afirmou.<br />

Segundo ele, a Base de Operações<br />

Geólogo Pedro de Moura<br />

“cravada em plena selva amazônica”<br />

é uma demonstração inequívoca<br />

do know-how da <strong>Petrobras</strong> em<br />

desenvolver suas operações com<br />

responsabilidade social, “dando<br />

condições físicas e estruturais a todas<br />

as pessoas que ali trabalham no<br />

que tange ao seu desenvolvimento<br />

cultural e profissional”. Ele destacou<br />

ainda o projeto interno escolar, reconhecido<br />

pelo Ministério de Educação<br />

e Cultura (MEC), que permite<br />

ao empregado se qualificar para ter<br />

acesso a cursos superiores.<br />

“No que tange à responsabilidade<br />

ambiental, é um desafio extremo,<br />

dentro da selva amazônica,<br />

explorar um elemento altamente<br />

contaminante do meio ambiente, o<br />

petróleo, e, utilizando processos de<br />

reflorestamento, tratamento de todos<br />

os resíduos gerados e sistemas<br />

de automação, provar que fazer<br />

as coisas certas é possível”, agregou<br />

Girardi, repetindo a frase que<br />

ouviu do gerente-geral da Unidade<br />

de Operações de Exploração e<br />

Produção do Amazonas (UO-AM),<br />

Luiz Ferradans: “Que a sabedoria<br />

indígena, que reside no solo amazonense<br />

possa alimentar os nossos<br />

espíritos para melhor enfrentar os<br />

desafios que temos pela frente”.<br />

19<br />

Foto Banco de imagens <strong>Petrobras</strong>


RElAcIoNAmENTo<br />

Para compartilhar o conhecimento<br />

acumulado no desenvolvimento<br />

de novos produtos<br />

e no uso racional dos derivados de<br />

petróleo, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />

abriu as portas de sua fábrica de lubrificantes<br />

em Duque de Caxias (RJ),<br />

para uma visita de representantes da<br />

Usina Caeté, do Grupo Carlos Lyra,<br />

que é um dos maiores produtores de<br />

açúcar e álcool do país, com unidades<br />

nos estados de Minas Gerais,<br />

Al<strong>ago</strong>as e Pará.<br />

A visita técnica à Fábrica de Lubrificantes<br />

da Gerência Industrial (GEI)<br />

da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, que já se<br />

tornou uma referência no mercado<br />

por mostrar aos clientes a tecnologia<br />

empregada no desenvolvimento e<br />

fabricação de derivados de qualidade<br />

para vários segmentos, faz parte<br />

de uma ação de relacionamento da<br />

Gerência de Grandes Consumidores<br />

(GGC) da BR.<br />

“O principal objetivo da visita foi estreitar<br />

o relacionamento e fortalecer<br />

o posicionamento comercial da BR<br />

junto a um importante representante<br />

do segmento sucroenergético”,<br />

destacou o titular da GGC, Antonio<br />

Carlos Alves Caldeira.<br />

A Gerência Regional de Consumidores<br />

do Centro Oeste (GRCCO)<br />

organizou a visita do grupo de representantes<br />

e técnicos da empresa<br />

envolvidos na gestão do uso racional<br />

de lubrificantes nas unidades de<br />

20<br />

REFERÊNCIA EM<br />

TECNOLOGIA<br />

TECNOLOGIA<br />

Representantes da Usina Caeté, maior produtora de açúcar e álcool na Região do Triângulo<br />

Mineiro, visitam a fábrica de lubrificantes da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, na Baixada Fluminense<br />

Foto Geraldo Falcão<br />

Fábrica de Lubrificantes da Gei: visitantes aferem de perto a tecnologia de ponta na produção da linha Lubrax<br />

Minas Gerais, que são as mais modernas<br />

do grupo. “Trata-se do maior<br />

cliente deste segmento na GRCCO”,<br />

observa Adenauer D. Isaac, gerente<br />

de Vendas a Consumidores de Uberlândia<br />

(GVCUBE), que responde<br />

pelo atendimento à empresa.<br />

Com uma administração arrojada e<br />

constantes investimentos em infraestrutura<br />

e recursos humanos, as unidades<br />

mineiras da Usina Caeté – uma<br />

localizada no município de Delta/<br />

MG e a <strong>out</strong>ra no município de Conceição<br />

das Al<strong>ago</strong>as/MG (unidade<br />

– Volta Grande) –, respondem pela<br />

maior produção de açúcar e álcool<br />

da Região do Triângulo Mineiro.<br />

ConhECimEnto téCniCo<br />

De acordo com Adenauer, a visita<br />

proporcionou aos representantes<br />

da área técnica da Usina Caeté a<br />

oportunidade de conhecer a linha<br />

de produção de lubrificantes da<br />

GEI, em especial o Laboratório de<br />

Análise de Óleos da Fábrica de Lubrificantes.<br />

“Eles têm grande interesse<br />

em aprofundar seus conhecimentos<br />

sobre o processo de análise de<br />

óleos”, frisou o gerente.<br />

Segundo o titular da GVCU-<br />

BE, as unidades mineiras da Usina<br />

Caeté (denominadas Caeté Sudeste<br />

dentro do Grupo Carlos Lyra) são<br />

uma referência em termos de controle<br />

de lubrificação no segmento<br />

sucroenergético, realizando vultosos<br />

investimentos nessa área. Essa<br />

referência serviu para que os profissionais<br />

de Suporte Técnico da GRC-<br />

CO, tivessem a oportunidade de organizar<br />

visitas na unidade da Caeté<br />

por <strong>out</strong>ras empresas do segmento<br />

para conhecerem o modelo de la-


oratório de análise de lubrificantes<br />

adotado pela Caeté. Isso certamente<br />

irá contribuir para motivar essas<br />

empresas a desenvolver um projeto<br />

igual ao da Caeté.<br />

uSo RaCionaL<br />

Já se tornou uma referência na<br />

região, o programa de Gestão do<br />

Uso Racional de Lubrificantes da<br />

Usina Caeté. O primeiro movimento<br />

de aproximação entre a BR e as<br />

unidades da Usina Caeté teve início<br />

com um treinamento de “Práticas<br />

de Lubrificação Industrial e Automotiva”,<br />

realizado em dezembro de<br />

2007 pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />

Foi a partir dessa ação que se<br />

consolidou a troca de conhecimento<br />

entre as duas partes, cujo objetivo<br />

é a implementação de um programa<br />

de racionalização do uso de<br />

lubrificantes e a adoção, por parte<br />

da Usina Caeté, de critérios técnicos<br />

na definição do fornecedor de lubrificantes<br />

para todas as unidades da<br />

Caeté Sudeste.<br />

“Dessa forma, é possível garantir<br />

um controle mais efetivo e buscar o<br />

desenvolvimento de novos produtos<br />

Parceiros da Usina Caeté<br />

e profissionais da Br na<br />

planta fabril, em duque<br />

de Caxias, na Baixada<br />

Fluminense<br />

que atendam especificamente à necessidade<br />

do cliente”, explica Ericson<br />

de Abreu Araujo, profissional<br />

de Vendas da GVCUBE.<br />

Ele cita como um exemplo dessa<br />

interação, o aperfeiçoamento do<br />

óleo hidráulico HV 100, usado em<br />

colheitadeiras de cana-de-açúcar.<br />

“A partir de uma percepção e<br />

solicitação do profissional de Suporte<br />

Técnico, o engenheiro Marcos<br />

Thadeu G. Lobo, a Fábrica de<br />

Lubrificantes (GEI), alterou o índice<br />

de Viscosidade (IV) do óleo, possibilitando<br />

o atendimento das especificações<br />

exigidas pelo fabricante do<br />

equipamento e iniciarmos o fornecimento<br />

para a usina”, comemora.<br />

“Essa adequação foi importante<br />

também para nos tornarmos aptos<br />

a fornecer um dos lubrificantes mais<br />

consumidos no segmento sucroenergético,<br />

que é extremamente dinâmico<br />

e que vem se consolidando<br />

como um dos mais expressivos da<br />

economia brasileira”, salienta Ericson<br />

de Abreu Araujo.<br />

O gerente da GVCUBE, Adenauer<br />

Isaac, destaca que houve uma<br />

consistente evolução no relaciona-<br />

mento comercial entre as partes<br />

nos últimos três anos. “No caso dos<br />

lubrificantes, tivemos incremento<br />

significativo: as vendas mais que<br />

dobraram em relação a 2008”,<br />

afirma, destacando que isso é resultado<br />

de um trabalho conjunto<br />

da área comercial e do expressivo<br />

trabalho técnico desenvolvido por<br />

Marcos Lobo.<br />

Segundo Adenauer, o objetivo é<br />

reforçar esse tipo de relacionamento<br />

comercial de forma que se torne<br />

cada vez mais duradoura a percepção,<br />

por parte do cliente, de que a<br />

BR é mais do que um fornecedor<br />

de combustíveis. “Temos todas as<br />

condições, em termos de estrutura<br />

de recursos humanos, industrial, comercial<br />

e suporte técnico, de agregar<br />

valor à operação deste e de<br />

<strong>out</strong>ros clientes da GRCCO”, conclui<br />

Adenauer Isaac.<br />

CONTATOS BR<br />

adenauer donizete isaac<br />

adenauer@br.com.br – (34) 3212-4722<br />

ericson de abreu araújo<br />

ericson@br.com.br – (34) 3212-4722<br />

marcos thadeu Giacomini Lobo<br />

thadeug@br.com.br – (65) 3611-8309<br />

21<br />

Foto arquivo Br


TEcNologIA<br />

REDUC GANHA<br />

POSTO AVANÇADO<br />

Unidade instalada na Refinaria Duque de Caxias, uma das mais complexas do parque de<br />

refino da <strong>Petrobras</strong>, utiliza o mais moderno sistema no abastecimento de veículos<br />

A<br />

sinergia dentro do Sistema<br />

<strong>Petrobras</strong> continua a<br />

gerar benefícios e bons<br />

resultados para as empresas envolvidas.<br />

Para agilizar as operações<br />

de abastecimento de veículos<br />

da Refinaria Duque de Caxias<br />

(Reduc), localizada na Baixada<br />

Fluminense, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />

instalou um posto avançado<br />

(PA) na entrada da unidade, ao<br />

lado do prédio da Vigilância Patrimonial.<br />

Inaugurado no dia 13 de <strong>ago</strong>sto,<br />

o PA está abastecendo a frota<br />

corporativa da Reduc, que tem 89<br />

veículos. Para garantir o atendimento<br />

dos veículos da refinaria, a instalação<br />

tem capacidade de armazenamento<br />

(tancagem) de 30 mil litros<br />

de combustível, sendo 15 mil litros<br />

de gasolina e 15 mil de óleo diesel.<br />

22<br />

Segunda maior refinaria do<br />

país em processamento de petróleo<br />

– 256 milhões de barris<br />

dia –, a Reduc, inaugurada em<br />

1961, é hoje a mais completa e<br />

complexa unidade de refino do<br />

Sistema <strong>Petrobras</strong>. Também foi<br />

a primeira refinaria do país a<br />

O novo posto utiliza tecnologias<br />

modernas, já consolidadas<br />

pela BR no mercado de distribuição<br />

de combustíveis, como o<br />

Controle Total de Frota (CTF BR),<br />

que otimiza o controle de abastecimento<br />

dos veículos, identificando-os<br />

e registrando a hora, o<br />

volume, o valor e o tipo de combustível<br />

utilizado.<br />

ConSumo monitoRado<br />

“Com esse sistema eletrônico<br />

de controle de abastecimentos, a<br />

Reduc poderá monitorar melhor<br />

não somente o consumo da frota<br />

como também o volume médio de<br />

consumo de combustível por quilômetro<br />

rodado por veículo”, explica<br />

Kátia Deborah de Noronha<br />

Santos, da Gerência de Vendas a<br />

Consumidores do Rio de Janeiro<br />

GIGANTE ABASTECIDA<br />

produzir o Diesel S50, com menor<br />

teor de enxofre, comercializado<br />

desde janeiro de 2009.<br />

Localizado na Rodovia Washington<br />

Luís, km 113,7, no distrito<br />

de Campos Elíseos (Duque<br />

de Caxias), o complexo industrial<br />

de refino ocupa uma área<br />

(GVCRJ) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />

Esse dado é importante para<br />

a área responsável pela frota da<br />

Reduc para avaliar melhor o desempenho<br />

de cada veículo. “Para<br />

a Reduc, a inauguração do PA representa<br />

ter um controle efetivo do<br />

abastecimento, com expectativa de<br />

redução de custos, possibilitando<br />

também uma avaliação mais precisa<br />

do desempenho do veículo e da<br />

manutenção da frota, além de otimizar<br />

a programação de serviços<br />

de mecânica em geral”, destaca.<br />

“Para a BR, representa a consolidação<br />

de mais um projeto de parceria<br />

com a <strong>Petrobras</strong>”.<br />

CONTATO BR<br />

Kátia deborah de noronha dos santos<br />

katiad@br-petrobras.com.br – (21) 3876-8186<br />

de aproximadamente 13 km².<br />

A unidade produz 52 derivados<br />

de petróleo, entre os quais<br />

óleos básicos para lubrificantes,<br />

diesel, gasolina, GLP, bunker,<br />

nafta petroquímica, querosene<br />

de aviação, parafinas, óleo<br />

combustível e aguarrás.


SEGUNDA MAIOR<br />

REFINARIA DO PAíS EM<br />

PROCESSAMENTO DE PETRÓLEO,<br />

A REDUC, INAUGURADA EM 1961,<br />

é HOJE A MAIS COMPLETA<br />

E COMPLExA UNIDADE DE REFINO<br />

DO SISTEMA PETROBRAS<br />

23<br />

Foto Geraldo Falcão


pREmIAção<br />

Apontada desde 2006 como a<br />

melhor distribuidora de petróleo<br />

pelas transportadoras de<br />

carga do Rio Grande do Sul, a <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong> conquistou o seu<br />

quinto Prêmio Preferência do Transporte<br />

e Logística, entregue no dia 26<br />

de <strong>ago</strong>sto, em Porto Alegre (RS).<br />

Promovida pelo Sindicato das<br />

Empresas de Transporte de Carga<br />

e Logística no Estado do Rio Grande<br />

do Sul (Setcergs), a premiação,<br />

realizada desde 1994, identifica os<br />

melhores em 18 categorias, como<br />

uma forma de reconhecer e homenagear<br />

fornecedores e parceiros que<br />

se destacam pela qualidade de seus<br />

produtos e serviços.<br />

“Num estado em que há concorrência<br />

acirrada com empresas<br />

gaúchas, e a conquista de mercado<br />

demanda muito esforço e dedicação<br />

de todas as equipes da Companhia,<br />

o reconhecimento do <strong>set</strong>or à<br />

atuação da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />

representa a superação de desafios,<br />

a excelência e a seriedade do trabalho<br />

desenvolvido por todos”, afirma<br />

Rodolfo Bramraiter, titular da Gerência<br />

Regional de Consumidor do Sul<br />

(GRCSUL), que representou a BR na<br />

entrega do prêmio.<br />

24<br />

DISTRIBUIÇÃO<br />

Prêmio Preferência do Transporte e Logística é concedido à <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> pelo<br />

quinto ano consecutivo, em reconhecimento à qualidade de seus produtos e serviços<br />

CONTATO BR<br />

rodolfo Bramraiter<br />

rodolfob@br-petrobras.com.br – (41) 3310-6171<br />

PENTACAMPEÃ EM<br />

Foto arquivo Br<br />

Com o prêmio, ao centro, o gerente regional de Consumidor do sul, rodolfo Bramraiter e a equipe da Gerência de Vendas a<br />

Consumidores de Porto alegre, (da esquerda para a direita) o profissional de vendas, maicon Waltrich, o assessor comercial,<br />

Paulo roberto Pereira maroso, o gerente Jose Henrique mendonca ossig e o profissional de produtos, eduardo Bruschi<br />

cATEgoRIAS AVAlIAdAS<br />

Concessionária de Caminhões e Veículos Comerciais<br />

Distribuidor de Petróleo<br />

Óleo Lubrificante<br />

Fabricante de Borracha para Recapagem<br />

Marca de Pneu<br />

Revenda de Pneu<br />

Recapadora de Pneu<br />

Corretora de Seguro de Carga<br />

Empresa de Gerenciamento de Risco<br />

Montadora de Veículo Semileve (vans/caminhonetas)<br />

Montadora de Veículo Leve (3/4)<br />

Montadora de Veículo Médio (toco)<br />

Montadora de Veículo Semipesado (truque)<br />

Montadora de Veículo Pesado e Extrapesado (cavalo mecânico)<br />

Fabricante de Implementos Rodoviários<br />

Equipamento de Rastreamento<br />

Equipamento de Movimentação<br />

Equipamento de Armazenagem


Foto osires Bernardino<br />

PREFERÊNCIA<br />

NACIONAL<br />

NACIONAL<br />

Melhor combustível e óleo lubrificante do país têm a marca <strong>Petrobras</strong><br />

Pelo segundo ano consecutivo<br />

a BR foi a mais votada no Prêmio<br />

Marca Brasil 2010 – uma<br />

das mais importantes e expressivas<br />

premiações para o <strong>set</strong>or empresarial<br />

brasileiro – nas categorias melhor<br />

marca de combustível e de óleo lubrificante<br />

do segmento de transporte<br />

pesado de carga, em pesquisa respondida<br />

por leitores das revistas O<br />

Carreteiro e O Mecânico.<br />

“Esse reconhecimento é importante<br />

para a Companhia, pois reflete a<br />

opinião de usuários finais dos produtos<br />

desenvolvidos especialmente<br />

para o segmento rodoviário, além<br />

de ter o aval de profissionais do <strong>set</strong>or<br />

de reparo e manutenção de motores:<br />

as oficinas mecânicas”, afirma Alex<br />

Messias, da Gerência de Marketing<br />

de Transporte (GMTR) da <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong>. “é importante ser reco-<br />

nhecido e indicado por formadores<br />

de opinião que têm conhecimento<br />

técnico do papel de nossos produtos<br />

no desempenho dos motores”.<br />

Nesta edição foram pesquisadas 165<br />

categorias de 13 <strong>set</strong>ores econômicos<br />

e laureadas 138 marcas de empresas<br />

e/ou produtos, que receberam o<br />

prêmio em evento realizado em São<br />

Paulo, no dia 21 de <strong>set</strong>embro.<br />

voto difEREnCiado<br />

O grande diferencial do Prêmio<br />

Marca Brasil está no fato da escolha<br />

ser feita exclusivamente por profissionais<br />

do <strong>set</strong>or. A eleição é realizada<br />

na internet, por meio de cupons virtuais<br />

para agilizar o acesso de milhares<br />

de participantes de forma rápida,<br />

fácil, dinâmica e segura.<br />

Cada voto conquistado por uma<br />

marca reflete uma ou mais impres-<br />

pREmIAção<br />

da esquerda para a direita: Luciano targiani, diretor da trio international distinction, empresa organizadora do Prêmio marca Brasil; edson Pereira Coelho, diretor da<br />

revista o Carreteiro; Vagner Contesini, gerente de Vendas a Consumidores de santos da Br; e daniela Glopato e eurico alves de assis, ambos da revista o Carreteiro<br />

sões positivas que o consumidor tem<br />

a seu respeito, como, por exemplo,<br />

a boa qualidade do produto ou do<br />

serviço, a sua experiência de uso ou<br />

o seu desejo de compra, a relação<br />

custo-benefício, a boa qualidade do<br />

atendimento de venda e de pós-venda,<br />

entre inúmeros <strong>out</strong>ros aspectos<br />

de caráter individual.<br />

Promovido pela Trio International<br />

Distinction – uma parceria do Grupo<br />

Cipa, da Tarcom Promoções e das<br />

revistas técnicas <strong>set</strong>oriais que são utilizadas<br />

como canais de comunicação<br />

de alta credibilidade entre os mercados<br />

pesquisados e seus respectivos<br />

consumidores, essa premiação teve,<br />

em suas 11 edições, cerca de 351<br />

mil votos apurados, 556 categorias<br />

pesquisadas, 25 <strong>set</strong>ores econômicos<br />

abrangidos e 610 marcas de empresas<br />

laureadas.<br />

25


TRANSpoRTE<br />

A INTEGRAÇÃO<br />

NO NORDESTE DO BRASIL<br />

Combustíveis da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> movem uma das principais obras ferroviárias<br />

do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do país<br />

Parceira do desenvolvimento<br />

regional nas mais distintas<br />

regiões do país, a <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong> também vai participar<br />

de um dos principais empreendimentos<br />

do <strong>set</strong>or ferroviário: a<br />

Transnordestina, que irá interligar<br />

pelos trilhos a região de Eliseu<br />

Martins, no interior do Piauí, aos<br />

portos de Pecém (CE) e de Suape<br />

(PE), passando pelo município pernambucano<br />

de Salgueiro.<br />

O contrato de abastecimento<br />

firmado pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />

com a Transnordestina Logística<br />

vai garantir o combustível necessário<br />

para acelerar as obras desse<br />

empreendimento, previsto para entrar<br />

em operação em 2012, e que<br />

irá se integrar às ferrovias já existentes<br />

no Nordeste do país.<br />

26<br />

Com 1.728 quilômetros de<br />

extensão (equivalente a quatro<br />

vezes a distância entre o Rio de<br />

Janeiro e São Paulo) e investimentos<br />

totais da ordem de R$ 5,4<br />

bilhões, o projeto integra o Programa<br />

de Aceleração do Crescimento<br />

(PAC). Um dos principais<br />

elementos catalisadores do desenvolvimento<br />

econômico, social<br />

e ambiental, de forma sustentável,<br />

de regiões do interior de um país<br />

com as dimensões do Brasil, a ferrovia<br />

vai assegurar a integração<br />

da estrutura produtiva do Nordeste<br />

com as demais regiões.<br />

A implantação dessa ferrovia<br />

vai acelerar o crescimento regional<br />

e otimizar a logística de portos<br />

na região Nordeste do Brasil, contribuindo<br />

para o desenvolvimento<br />

dos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco.<br />

dESEnvoLvimEnto REgionaL<br />

“Esse empreendimento abre novas<br />

oportunidades de crescimento<br />

econômico para essas regiões, que<br />

enfrentam sérios problemas logísticos<br />

para escoar sua produção, e,<br />

por isso mesmo, têm dificuldades<br />

em consolidar maior capacidade<br />

produtiva”, observou Ricardo Fernandes,<br />

diretor administrativo e<br />

financeiro da Transnordestina Logística,<br />

destacando que o projeto<br />

possibilita ainda a interligação futura,<br />

por meio de novas ferrovias,<br />

com as regiões produtoras do Centro-Oeste.<br />

Para Antonio Carlos Alves Caldeira,<br />

gerente executivo de Gran-<br />

Foto agência Vale


da esquerda para a direita: o gerente de Vendas a Consumidores de recife da Br, Gilvan de sá Barreto Júnior, o diretor administrativo financeiro da transnordestina, ricardo Fernandes,<br />

o gerente executivo de Grandes Consumidores da Br, antonio Carlos alves Caldeira, o diretor de logística da transnordestina, edison Pinto Coelho, o gerente regional de Consumidor<br />

nordeste da Br, mario Luiz Cosenza, e o gerente de suprimentos da transnordestina, Carlos Henrique t. Pereira, na assinatura do contrato entre as duas empresas<br />

des Consumidores (GGC) da <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong>, o projeto<br />

de expansão da Transnordestina<br />

Logística tem uma identidade muito<br />

grande com a Companhia, que<br />

sempre investe na integração e no<br />

desenvolvimento regional, respaldada<br />

em sua capilaridade.<br />

“Trata-se de um projeto audacioso,<br />

que vai demandar muita<br />

aproximação e sinergia entre todas<br />

as áreas envolvidas da Companhia,<br />

para gerar soluções logísticas e comerciais<br />

que atendam plenamente<br />

à Transnordestina”, observou o<br />

executivo. “Da nossa parte há total<br />

comprometimento e empenho<br />

em dar o melhor atendimento para<br />

garantir a concretização desse empreendimento”,<br />

afirma Caldeira.<br />

Mario Luiz Cosenza, gerente regional<br />

de Consumidor do Nordeste<br />

(GRCNE) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />

salienta que o contrato é emblemático,<br />

pois reflete a união de<br />

forças das duas companhias para<br />

incrementar o desenvolvimento de<br />

uma região importante do país.<br />

“Essa parceria resultará também<br />

na expansão dos serviços da BR e<br />

da Transnordestina”, acrescenta.<br />

paRCERia REfoRçada<br />

Edison Pinto Coelho, diretor de<br />

logística da Transnordestina Logística,<br />

lembra que este não é o primeiro<br />

contrato da empresa com<br />

a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>. “Temos<br />

uma relação comercial com a BR,<br />

não só como compradora de insumos,<br />

mas também de diesel”. Segundo<br />

ele, o mais importante nesse<br />

contrato é o fato de a BR acreditar<br />

em um projeto de grande magnitude,<br />

que incrementará os negócios<br />

entre as duas empresas, uma vez<br />

que, com a conclusão da obra, a<br />

empresa aumentará 15 vezes sua<br />

capacidade de transporte.<br />

“Este é um projeto estruturador:<br />

atrás dele vem o boom das indústrias<br />

da região. A ferrovia é induto-<br />

ra, <strong>out</strong>ros negócios serão desenvolvidos<br />

a partir dela”, conclui Gilvan<br />

de Sá Barreto Junior, gerente de<br />

Vendas a Consumidores do Recife<br />

(GVCREC) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />

lembrando tratar-se da maior<br />

obra ferroviária do PAC.<br />

O projeto da Transnordestina<br />

conta com o apoio financeiro do<br />

Banco Nacional de Desenvolvimento<br />

Econômico e Social (BNDES), da<br />

Superintendência do Desenvolvimento<br />

do Nordeste (Sudene) e do<br />

Banco do Nordeste. Cerca de R$<br />

1,3 bilhão advém de recursos próprios<br />

da Companhia Siderúrgica<br />

Nacional (CSN), controladora do<br />

negócio, e o restante de financiamento<br />

das instituições financeiras<br />

mencionadas.<br />

CONTATOS BR<br />

Gilvan de sá Barreto Júnior<br />

gilvan@br.com.br – (81) 3418-5670<br />

mario Luiz Cosenza<br />

cosenza@br-petrobras.com.br – (71) 3340-2701<br />

ANTONIO CARLOS ALVES CALDEIRA é o titular da Gerência de Grandes Consumidores, que tem como objetivo ser<br />

líder na comercialização de combustíveis e lubrificantes no mercado. A unidade destaca-se pela excelência na qualidade<br />

de produtos e serviços a clientes. A gerência tem como compromisso se antecipar às mudanças no perfil energético<br />

brasileiro e assegurar, de forma sustentável, um retorno adequado aos investimentos. (caldeira@br.com.br)<br />

27<br />

Foto alexandre Loureiro


ENxofRE<br />

NOVO FORMATO AUMENTA<br />

VALOR AG<br />

Um dos subprodutos que têm uma produção crescente nos modernos processos de refino de<br />

petróleo, que geram derivados de melhor qualidade e com menor volume de emissões, o<br />

enxofre começa a ser comercializado sob forma de pastilhas, assegurando um processo de<br />

armazenagem mais limpo e menos resíduos nas plantas industriais<br />

28


REGADO<br />

29<br />

Fotos arquivo Br


ENxofRE<br />

Em busca de soluções mais<br />

sustentáveis nas refinarias brasileiras,<br />

que têm o desafio de<br />

processar mais de dois milhões de<br />

barris por dia de petróleo e gerar<br />

derivados mais limpos, a <strong>Petrobras</strong><br />

aposta em novas tecnologias para<br />

obter melhores resultados. Não somente<br />

para produzir combustíveis<br />

que produzem menos emissões de<br />

poluentes, mas também para agregar<br />

valor aos subprodutos do refino.<br />

Como os novos processos reduzem<br />

cada vez mais os índices<br />

de enxofre dos derivados, há uma<br />

quantidade maior do subproduto,<br />

demandando mais Unidades de<br />

Recuperação de Enxofre (URE),<br />

que extraem a substância contida<br />

na corrente de gás ácido (H2S)<br />

produzida em <strong>out</strong>ras unidades<br />

da planta industrial. Isso implica<br />

também locais adequados para<br />

armazenamento do enxofre residual,<br />

que ainda hoje fica em pátio<br />

aberto, sendo comercializado em<br />

30<br />

Existem algumas empresas no<br />

país que trabalham com beneficiamento<br />

de enxofre e fazem também<br />

esse tipo de produto. “Embora<br />

seja uma tecnologia recente<br />

no Brasil, já está consolidada em<br />

<strong>out</strong>ros continentes, principalmente<br />

Europa e América do Norte. A<br />

Revap buscou a solução mais moderna<br />

e mais utilizada no mercado<br />

mundial”, frisa Dorinha Machado,<br />

da Gerência de Relacionamento<br />

com o Cliente, da área de Comercialização<br />

da Revap.<br />

Ela observa que um dos desafios<br />

contínuos da <strong>Petrobras</strong> é<br />

o aprendizado na operação e<br />

forma granulada para as indústrias<br />

químicas.<br />

Sempre investindo em novas soluções,<br />

a <strong>Petrobras</strong> colocou em operação<br />

este ano a primeira Unidade<br />

de Pastilhamento de Enxofre (U-672),<br />

que integra o Projeto de Modernização<br />

da Refinaria Henrique Lage<br />

(Revap), localizada em São José dos<br />

Campos (SP).<br />

“O principal diferencial dessa unidade<br />

é um pastilhador, que transforma<br />

o enxofre em pastilhas, que são depositadas<br />

em silos antes de serem<br />

transportadas. Quer dizer, muda a<br />

cara da unidade e acaba sendo um<br />

processo mais limpo”, destaca Eduardo<br />

Pinheiro, gerente de Construção<br />

e Montagem da Unidade de Coque<br />

(CMCO), que inclui a U-672.<br />

dEmanda CERta<br />

A produção do produto em<br />

pastilhas e em maior volume reforça<br />

também a garantia de fornecimento<br />

do enxofre para a <strong>Petrobras</strong><br />

SISTEMA PIONEIRO<br />

manutenção de equipamentos<br />

novos no sistema, com o intuito<br />

de manter a alta confiabilidade<br />

necessária para garantir a entrega<br />

do produto a seus clientes.<br />

Por isso mesmo, embora em operação<br />

desde maio, a U-672 começou<br />

a produzir regularmente,<br />

em escala industrial, em meados<br />

deste ano. Com uma capacidade<br />

atual em torno de 1.700 t de<br />

enxofre pastilhado por mês, a Revap<br />

prevê chegar a 4.200 t com<br />

novas unidades.<br />

O que diferencia o empreendimento<br />

é a estrutura de produção<br />

e de armazenagem em pastilhas<br />

<strong>Distribuidora</strong>, que, respaldada na<br />

sua capilaridade, vem ampliando<br />

sua participação na comercialização<br />

desse produto em todo o<br />

país.<br />

“A BR possui um relacionamento<br />

de longa data com a Petro bras<br />

no que tange à comercialização<br />

de enxofre”, observa Cassiano<br />

Vieira de Campos Filho, gerente<br />

de Química Fina e Agronegócios<br />

(GQUIF) da BR. “Temos contrato<br />

de exclusividade, com o compromisso<br />

de buscar sempre maior<br />

rentabilidade para o sistema e<br />

realizar investimentos, de forma a<br />

valorizar cada vez mais o negócio<br />

de enxofre produzido pela <strong>Petrobras</strong>”.<br />

A perspectiva de demanda é a<br />

melhor possível, de acordo com o<br />

titular da GQUIF. “Trata-se de um<br />

produto de excelente qualidade<br />

que tem um mercado altamente<br />

demandante, o qual já é atendido<br />

pela BR em <strong>out</strong>ros itens, como<br />

– 2.800 t em silo que comporta<br />

20 dias de produção –, sistema<br />

pioneiro nas plantas de refino da<br />

<strong>Petrobras</strong>, que também agrega<br />

mais valor comercial ao produto,<br />

por minimizar a perda no manuseio.<br />

“O pequeno diâmetro e a<br />

forma da pastilha permitem seu<br />

armazenamento em silo fechado,<br />

o que reduz o contato do produto<br />

com as pessoas e o meio<br />

ambiente durante seu manuseio<br />

e também possibilita o transporte<br />

em big-bag, que é uma vantagem<br />

competitiva em relação à <strong>out</strong>ra<br />

forma do enxofre”, explica Dorinha<br />

Machado.


combustíveis e produtos agrícolas”,<br />

afirma Cassiano Vieira. Mas<br />

ressalva que, por se tratar de uma<br />

demanda sazonal, a expectativa<br />

é que grandes volumes sejam comercializados<br />

a partir de março<br />

de 2011.<br />

“Enquanto isso, as equipes de<br />

vendas vão atuar no desenvolvimento<br />

do mercado em potencial e<br />

na homologação do produto junto<br />

aos clientes”, pontua o gerente de<br />

Química Fina e Agronegócios da<br />

BR. “O fato de a <strong>Petrobras</strong> buscar<br />

a melhoria no processo de produção<br />

do enxofre sólido, permite que<br />

possamos atingir segmentos que<br />

exigem um produto de maior qualidade”,<br />

complementa José Antonio<br />

de Almeida Rocha, da GQUIF.<br />

Além dos consumidores industriais<br />

que são tradicionais consumidores<br />

(papel e celulose, químicas),<br />

o foco da BR é o <strong>set</strong>or sucroalcooleiro.<br />

“Temos um grande mercado<br />

potencial de usinas, que já vem<br />

sendo trabalhado há alguns anos.<br />

Agora poderemos atender à demanda<br />

desse segmento, fortalecendo<br />

nosso relacionamento e<br />

contribuindo para o desenvolvimento<br />

do agro-<br />

negócio do Brasil”, conclui Cassiano<br />

Vieira de Campos Filho.<br />

um novo pRoduto<br />

O enxofre possui diversas aplicações,<br />

sendo usado na fabricação de<br />

fertilizantes (fosfato, sulfato de amônio),<br />

como agente de vulcanização<br />

de pneus e artefatos de borracha,<br />

na produção de dióxido de ácido<br />

sulfúrico para o <strong>set</strong>or de pigmentos<br />

e tintas, e de enxofre (SO 2 ), utilizado<br />

nas indústrias de papel e celulose,<br />

açucareira, vinhos, sabões e detergentes.<br />

O gerente de Desenvolvimento<br />

de Soluções Químicas (GDSQ) da<br />

BR, Luiz Cláudio Mandarino, destaca<br />

que, devido ao fato de ser um<br />

enxofre em formato homogêneo<br />

(em pastilhas) e com pureza elevada,<br />

facilita não somente a armazenagem,<br />

mas também a sua aplicação<br />

industrial (principalmente nas<br />

usinas de álcool e açúcar), trazendo<br />

benefícios para os clientes.<br />

“Sem falar na maior regularidade<br />

do produto, que facilita a alimentação<br />

dos equipamentos (queima<br />

dores). Além disso, por ter menos<br />

quantidade de finos (enxofre em<br />

pó), minimiza as perdas e assegura<br />

maior velocidade de processamento,<br />

reduzindo as paradas por entupimento<br />

dos equipamentos”, pontua<br />

Mandarino.<br />

“A qualidade do produto se<br />

equipara ao disponível no mercado,<br />

mas a <strong>Petrobras</strong> tem o diferencial de<br />

produzir a matéria-prima (enxofre<br />

líquido) e com isso ganhar competitividade<br />

na ponta”, complementa<br />

Mandarino. “Some-se a isso, o fato<br />

da fonte produtora estar localizada<br />

bem próxima de um grande mercado<br />

consumidor (interior de São<br />

Paulo), possibilitando um frete altamente<br />

competitivo para incrementar<br />

ainda mais a comercialização”, afirma<br />

o gerente de Desenvolvimento<br />

de Soluções Químicas (GDSQ).<br />

CONTATO BR<br />

Cassiano Vieira de Campos Filho<br />

cassiano@br.com.br – (21) 3876-4650<br />

Unidade de Pastilhamento de enxofre da revap:<br />

benefícios ambientais e econômicos,<br />

pois agrega valor a produto utilizado<br />

pela indústria<br />

31


AgRoNEgÓcIo<br />

CERRADO<br />

FéRTIL<br />

Uma das principais regiões produtoras do oeste baiano conta <strong>ago</strong>ra com o reforço<br />

dos fertilizantes à base de ureia comercializados pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, que<br />

também dá suporte técnico aos produtores de algodão<br />

32


33<br />

Foto arquivo Br


Foto arquivo Br<br />

AgRoNEgÓcIo<br />

A<br />

produção agrícola de grãos<br />

no oeste baiano vem crescendo<br />

devido à preponderância<br />

do bioma Cerrado e as<br />

suas boas condições de produção<br />

– colocando essa região em uma<br />

posição de destaque no cenário<br />

brasileiro e mundial.<br />

Hoje essa região é responsável<br />

por 4% da produção agrícola nacional,<br />

sendo considerada a produtora<br />

do algodão de melhor qualidade<br />

de fibra do Brasil, devido ao<br />

clima e à utilização de alta tecnologia<br />

de cultivo e de colheita.<br />

Na busca da sustentabilidade do<br />

agronegócio no segundo maior bioma<br />

do país, o manuseio adequado<br />

do solo, por meio da utilização de<br />

insumos agrícolas principalmente<br />

fertilizantes, tem se mostrado uma<br />

prática essencial.<br />

Atenta a essa demanda, a <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong> vem consolidando sua<br />

atuação na comercialização de fertilizantes<br />

e suporte técnico aos agricultores<br />

do Cerrado brasileiro, assegurando<br />

o fornecimento de ureia<br />

fertilizante, um dos principais insu-<br />

34<br />

mos utilizados para garantir uma<br />

boa safra agrícola e a manutenção<br />

da fertilidade do solo.<br />

foRnECimEnto gaRantido<br />

No início de <strong>set</strong>embro, a Gerência<br />

de Química Fina e Agronegócios<br />

(GQUIF) da BR fez o primeiro<br />

carregamento de big bags de ureia<br />

perolada oriunda da fábrica de fertilizante<br />

da <strong>Petrobras</strong>, localizada no<br />

município de Laranjeiras (Fafen-SE)<br />

para o oeste baiano.<br />

O volume inicial destas primeiras<br />

negociações na região atingiu<br />

2000 t de ureia, que foram entregues<br />

a importantes clientes de vários<br />

municípios da região, graças a uma<br />

estrutura logística dinâmica que visa<br />

atender às necessidades dos agricultores<br />

do Cerrado baiano.<br />

“O produto vai ser usado para<br />

adubação de cobertura na cultura<br />

do algodão e atende plenamente à<br />

estratégia de vendas da <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong>, que nesta fase concentra<br />

os esforços de venda e visita<br />

técnica aos principais produtores de<br />

algodão na Bahia”, destacou a en-<br />

Ureia perolada em bigbags distribuída pela Br contribuindo para o agronegócio baiano<br />

genheira agrônoma da GQUIF, Ana<br />

Paula Ayres.<br />

novoS nEgóCioS<br />

Segundo Cassiano Vieira de<br />

Campos Filho, titular da GQUIF, os<br />

objetivos traçados nessa fase inicial<br />

estão em plena realização. “Esse trabalho<br />

nos permite um grande aprendizado<br />

e abre oportunidade para a<br />

comercialização de <strong>out</strong>ros produtos<br />

da BR, como óleo diesel, lubrificantes<br />

e óleo mineral agrícola”.<br />

Ele destaca que o sucesso dessas<br />

operações, que estão abrindo<br />

novas fronteiras de negócios, se<br />

deve também à interação e atuação<br />

da equipe da Gerência de<br />

Acompanhamento e Operações<br />

de Químicos (GAOQ) que tem interface<br />

direta com a Gerência de<br />

Logística (GLOG). “A GAOQ ajuda<br />

a otimizar o atendimento aos<br />

clientes com base nas informações<br />

de disponibilidade de produto,<br />

melhores condições de armazenagem<br />

e frete e nas necessidades<br />

específicas de cada cliente e segmentos<br />

de mercado”, explica o titular<br />

da GQUIF.<br />

“Não obstante os descompassos<br />

oriundos do ineditismo da operação,<br />

com caminhões carga seca e distâncias<br />

representativas, as equipes<br />

dessas gerências nos ajudaram a<br />

viabilizar as vendas e foram determinantes<br />

nessa importante etapa de<br />

aprendizado e consolidação da presença<br />

da BR neste novo mercado”,<br />

complementa a engenheira agrônoma<br />

Ana Paula Ayres, que acompanhou<br />

o descarregamento do produto<br />

direto no campo.<br />

CONTATOS BR<br />

ana Paula ayres Bordin<br />

anapaulaayres@br.com.br – (21) 3876-8646<br />

Cassiano Vieira de Campos Filho<br />

cassiano@br.com.br – (21) 3876-4650


Br amplia sua atuação na comercialização de fertilizantes, garantindo insumos essenciais para um boa safra e a recuperação do solo do cerrado nordestino<br />

Foto andré Valentim<br />

NAS MARGENS DO VELHO CHICO<br />

A região oeste da Bahia fica<br />

à margem esquerda do rio São<br />

Francisco, banhada pelas bacias<br />

dos rios Grande, Preto, Corrente<br />

e Carinhanha, formada por 29<br />

rios perenes. Geograficamente,<br />

o Cerrado está inserido na área<br />

mais rica em recursos hídricos<br />

do Nordeste brasileiro. As bacias<br />

desses rios atingem 62.400 km²<br />

Foto Geraldo Falcão<br />

– o que equivale a 82% dos cerrados.<br />

é justamente graças a essa<br />

privilegiada bacia hidrográfica, à<br />

topografia plana e ao clima com<br />

estações definidas, que se deu a<br />

expansão das lavouras de sequeiro<br />

e a implantação de projetos<br />

de irrigação, especialmente nos<br />

municípios baianos de Barreiras<br />

a expansão da pecuária e do cultivo de grãos na região do cerrado baiano deu uma nova dinâmica à economia de toda a região<br />

e São Desidério. Nas duas últimas<br />

décadas, o cultivo de grãos<br />

e a pecuária deram uma nova<br />

dinâmica à economia de toda a<br />

região, além de chamar a atenção<br />

dos ambientalistas quanto à<br />

necessidade de promover o desenvolvimento<br />

sustentável da produção<br />

agrícola local de forma a<br />

preservar o Cerrado brasileiro.<br />

35<br />

Foto arquivo Br


AgRoNEgÓcIo<br />

A<br />

sinergia entre a <strong>Petrobras</strong> e a<br />

BR está gerando bons negócios<br />

nos diversos <strong>set</strong>ores em<br />

que atuam em parceria, principalmente<br />

no agronegócio, onde é cada<br />

vez maior a participação de produtos<br />

e serviços que levam a marca da<br />

maior companhia brasileira. Mostra<br />

também que é possível melhorar ainda<br />

mais a performance de um time<br />

que está ganhando, como é o caso<br />

do Reforce N, que responde hoje por<br />

80% do mercado doméstico de ureia<br />

pecuária.<br />

A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, que em<br />

junho iniciou a comercialização do<br />

produto, usando sua capilaridade<br />

para atingir os diversos segmentos<br />

desse mercado consumidor, de<br />

norte a sul do país, vem registrando<br />

sucessivos recordes de vendas<br />

que a tornaram, em pouco tempo,<br />

a segunda maior distribuidora do<br />

Reforce N, a caminho de conquistar<br />

a liderança.<br />

“Desde o primeiro mês de comercialização<br />

do Reforce N, em<br />

junho, a BR se posicionou muito<br />

bem no mercado. Em <strong>ago</strong>sto, a<br />

<strong>Petrobras</strong> bateu o recorde de vendas<br />

do produto, e em <strong>set</strong>embro,<br />

registramos a maior venda mensal<br />

desde o início da comercialização.<br />

36<br />

EM SINTONIA COM O<br />

CAMPO<br />

Com recordes sucessivos na comercialização de ureia pecuária, a <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />

vem utilizando sua capilaridade para atender a criadores de todo o país<br />

Foto trama Criações<br />

a fina sintonia entre as áreas de fertilizantes da <strong>Petrobras</strong> e de química, da Br, tem gerado bons negócios<br />

Não temos dúvida de que a BR foi<br />

de fundamental importância para<br />

consolidarmos esses resultados”,<br />

avalia Paulo Virginio Teixeira de<br />

Lucena, gerente de Fertilizantes<br />

da <strong>Petrobras</strong>.<br />

Ele disse que já era esperado que<br />

a BR conseguisse atingir boa parte<br />

do mercado, mas não de forma<br />

tão rápida: em <strong>out</strong>ubro (quatro meses<br />

após iniciar as vendas), ela já<br />

era a segunda maior distribuidora<br />

do produto. “Isso nos surpreendeu<br />

positivamente”, revela o gerente.<br />

Ele observa que, em <strong>ago</strong>sto, a BR<br />

respondeu por 6,4% do mercado<br />

do produto, chegando a 10,8% no<br />

mês seguinte. “é um crescimento<br />

expressivo. Os números podem não<br />

parecer altos, mas nesses meses<br />

atendemos em média a 80 clientes<br />

distribuidores e a BR está nesse segmento<br />

há menos de seis meses”.<br />

“Considerando o histórico da <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong>, não temos<br />

dúvida de que a participação nas<br />

vendas irá aumentar continuamente<br />

e, em breve, ela deve assumir<br />

a liderança desse mercado como<br />

distribuidora”, acredita Paulo Lucena,<br />

explicando que o contrato tem<br />

duração de um ano e assegura<br />

maior competitividade ao produto<br />

comercializado pela BR. “Além de<br />

toda a sinergia que o sistema possui,<br />

o mercado tem muito a ganhar,


pois teremos a qualidade do produto<br />

<strong>Petrobras</strong> associada ao atendimento<br />

da BR”, conclui o gerente<br />

de Fertilizantes da <strong>Petrobras</strong>.<br />

pLanEjamEnto ajuStado<br />

Cassiano Vieira de Campos<br />

Filho, gerente de Química Fina e<br />

Agronegócios (GQUIF) da <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong>, também acredita<br />

que a parceria estabelecida trará<br />

benefícios para as duas empresas.<br />

“O contrato serve para alinharmos<br />

a condução dos negócios ao planejamento<br />

e aos objetivos previamente<br />

estabelecidos, a serem alcançados<br />

pelas partes envolvidas”,<br />

destaca. “Basta ajustarmos o planejamento<br />

de vendas do produto<br />

em nossa carteira e usufruirmos<br />

das condições comerciais e técni-<br />

O sucesso do Reforce N no<br />

mercado brasileiro se deve aos<br />

atributos da ureia pecuária produzida<br />

pela <strong>Petrobras</strong>. “A utilização<br />

do Reforce N é fundamental para<br />

a pecuária, pois possibilita a complementação<br />

das necessidades alimentares<br />

dos ruminantes quando<br />

estas não são supridas pelas pastagens,<br />

nas épocas de estiagem<br />

prolongada (secas) e de baixas<br />

temperaturas no inverno”, explica<br />

Luiz Cláudio Mandarino, gerente<br />

de Desenvolvimento de Soluções<br />

Químicas (GDSQ).<br />

O Reforce N é um produto sólido,<br />

granulado, de cor branca, destinado<br />

ao uso exclusivo de animais<br />

ruminantes e tem como composição<br />

básica a ureia (46% de nitrogênio).<br />

Ele explica que a ureia é considerada<br />

uma fonte de nitrogênio não<br />

proteica, estando ligada diretamente<br />

à formação de carne uma vez<br />

cas previstas no contrato”, diz ele,<br />

acrescentando que, durante o período<br />

contratual acordado, além<br />

de ter garantia de fornecimento<br />

do produto, a BR poderá trabalhar<br />

melhor os aspectos administrativos<br />

e comerciais.<br />

Com um volume médio de<br />

comercialização em torno de mil<br />

toneladas mês de Reforce N, a<br />

BR tem atendido uma carteira de<br />

clientes formada por consumidores<br />

finais (produtores rurais), que<br />

atuam no segmento de confinamentos<br />

e ainda revendas. “Acreditamos<br />

que com nossa equipe<br />

comercial atuando nos principais<br />

mercados agropecuários, vamos<br />

ampliar nossas vendas e contribuir<br />

para o aumento do mercado total<br />

do produto nos diversos ramos da<br />

NITROGÊNIO é FUNDAMENTAL<br />

Foto andré Valentim<br />

que o nitrogênio é utilizado na geração<br />

de aminoácidos, proteínas e,<br />

posteriormente, músculo (carne) no<br />

animal. “O nitrogênio (N) da ureia<br />

pode substituir com vantagens até<br />

33% do nitrogênio da dieta animal”,<br />

explica Mandarino.<br />

“Os sistemas produtivos regionais<br />

podem utilizar, com vantagem,<br />

pecuária nacional”, diz o titular da<br />

GQUIF.<br />

Essa expectativa está fundamentada<br />

em dois fatores: qualidade do<br />

produto e do atendimento BR. “O<br />

Reforce N é muito bem conceituado<br />

e aceito no mercado. Agora, com<br />

a BR, os clientes passaram a ter um<br />

atendimento personalizado, assegurado<br />

pela nossa equipe de vendas,<br />

e a possibilidade de entrega do<br />

produto em seu estabelecimento”,<br />

destaca, anunciando que, para o<br />

próximo ano, a BR pretende levar o<br />

produto mais próximo dos clientes,<br />

por meio de suas bases espalhadas<br />

em todo o país.<br />

CONTATO BR<br />

o reforce n responde hoje por 80% do mercado de uréia pecuária<br />

Cassiano Vieira de Campos Filho<br />

cassiano@br.com.br – (21) 3876-4650<br />

o Reforce N na alimentação e suplementação<br />

dos rebanhos, graças<br />

ao leque de alternativas tecnológicas<br />

colocadas pela pesquisa à disposição<br />

dos criadores e ao baixo<br />

custo do produto, se comparado<br />

com <strong>out</strong>ras fontes de nitrogênio<br />

(farelo de soja, milho)”, conclui o<br />

titular da GDSQ.<br />

37


EVENTo<br />

SUSTENTABILIDADE<br />

Primeira edição no Brasil da feira internacional Informex Latin America traz novidades<br />

“verdes” para o <strong>set</strong>or de produtos químicos, com patrocínio da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />

As perspectivas para a indústria<br />

química brasileira nos<br />

próximos 10 anos e as novidades<br />

do <strong>set</strong>or em relação à tecnologia<br />

verde, processos sustentáveis<br />

e matérias-primas renováveis foram<br />

alguns dos temas debatidos no Congresso<br />

Informex Latin American – Feira<br />

e Congresso Internacional de Soluções<br />

e Especialidades Químicas,<br />

realizado pela primeira vez no Brasil,<br />

com o patrocínio máster da BR.<br />

O evento, promovido há 26 anos<br />

nos Estados Unidos, reuniu em São<br />

Paulo, nos dias 23 e 24 de <strong>ago</strong>sto,<br />

mais de 40 expositores (locais<br />

e internacionais), entre fabricantes<br />

e distribuidores de produtos químicos,<br />

bioquímicos, química fina,<br />

sustentável e de alta performance.<br />

Em paralelo com a feira, foi realizado<br />

o Crop World, que debateu as<br />

novas tecnologias de agroquímicos<br />

para a produção de defensivos e<br />

fertilizantes.<br />

No Brasil, onde será realizado a<br />

cada dois anos, o principal foco é a<br />

geração de negócios, networking e<br />

atualização profissional, com uma<br />

área exclusiva para fornecedores<br />

de agronegócios exporem suas linhas<br />

de pesticidas, defensivos agrícolas,<br />

fertilizantes e adubos. Promovido<br />

pela UBM Brazil, o evento<br />

teve o apoio da Associação Brasileira<br />

da Indústria Química (Abiquim),<br />

Associação Brasileira dos<br />

Distribuidores de Produtos Quími-<br />

38<br />

EM PAUTA<br />

cos e Petroquímicos (Associquim) e<br />

Conselho Regional de Química de<br />

São Paulo (SP).<br />

novaS tEndênCiaS<br />

“Aproximar o mercado latinoamericano,<br />

especialmente o brasileiro,<br />

dos principais fornecedores da<br />

indústria química mundial é o objetivo”,<br />

explica o gerente do evento no<br />

Brasil, Cassiano Facchinetti. “A idéia<br />

é, num só local, gerar conhecimento<br />

e criar uma rede de relacionamento,<br />

oportunidades e negócios entre fornecedores<br />

e potenciais clientes”.<br />

Foi com essa proposta que a<br />

Gerência de Produtos Químicos da<br />

<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> (GPQ) levou<br />

para o Informex o portfólio de produtos,<br />

além de profissionais e técnicos<br />

das gerências de Tintas, Adesivos e<br />

Borracha (GQTAB), Quimica Fina e<br />

Agronegócios (GQUIF) e de Desenvolvimento<br />

de Soluções Químicas<br />

(GDSQ). “A feira é um espaço importante<br />

para divulgarmos as diversas<br />

linhas de produtos químicos da<br />

<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> e conhecer as<br />

novas tendências do <strong>set</strong>or químico”,<br />

observa Luiz Claudio Mandarino<br />

Freire, titular da GDSQ.<br />

“Além de apresentar novos produtos<br />

para uma grande gama de<br />

segmentos de mercado, a Informex<br />

também coloca na pauta do dia a<br />

questão da sustentabilidade”, salientou<br />

Mandarino. Em termos de oportunidades<br />

de negócios, a Informex<br />

Foto rogério reis<br />

e o Crop World possibilitam ainda<br />

contato com empresas de segmentos<br />

diversos, desde distribuidoras de químicos<br />

a laboratórios especializados<br />

em prestação de serviços de análises<br />

químicas.<br />

A BR divulgou um portfólio alinhado<br />

com as novas tendências<br />

da indústria química, como a linha<br />

ecológica de solventes (Solbrax Eco),<br />

solventes oxigenados derivados do<br />

etanol e a linha Neomix de blends<br />

de solventes para substituição de solventes<br />

aromáticos. “E apresentamos<br />

o Fluibrax Euro 40, novo óleo extensor<br />

para o mercado da borracha,


com baixos teores de Hidrocarbonetos<br />

Policíclicos Aromáticos (HPAs),<br />

desenvolvido pelo sistema <strong>Petrobras</strong>.<br />

O produto atende a nova diretriz europeia<br />

quanto ao teor desses compostos<br />

na fabricação de pneus”, frisa<br />

Mandarino.<br />

QuímiCa do ConhECimEnto<br />

O congresso reuniu mais de<br />

1.500 profissionais, entre visitantes e<br />

congressistas nacionais e internacionais,<br />

em diversos painéis que contaram<br />

com a participação das maiores<br />

companhias do mercado, como a<br />

<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, além de autoridades<br />

do Ministério da Ciência e<br />

Tecnologia, pesquisadores da Rede<br />

Brasileira de Química Verde, além<br />

de executivos e consultores do <strong>set</strong>or.<br />

Profissionais das três gerências<br />

(GQUIF, GDSQ e GQTAB) participaram<br />

do Informex e do Crop World,<br />

onde apresentaram trabalhos que<br />

refletem a expertise consolidada pela<br />

<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, sempre em<br />

busca de inovações que atendam<br />

às exigências do mercado, principalmente<br />

em relação aos aspectos<br />

ambientais e de saúde. A BR também<br />

instalou um pequeno estande<br />

no Crop World, para disponibilizar<br />

informações sobre as soluções químicas<br />

desenvolvidas para a agroindústria,<br />

como o Reforce-N e a ureia<br />

perolada, entre <strong>out</strong>ros.<br />

“As palestras, de altíssimo nível<br />

técnico, mostraram as tendências<br />

mundiais do mercado de químicos e<br />

do agronegócio, com foco na sustentabilidade”,<br />

observou Marco Antônio<br />

Garcia dos Santos, da GDSQ, que<br />

apresentou duas palestras, sendo<br />

uma delas sobre os solventes verdes<br />

e alternativos da <strong>Petrobras</strong>. “O objetivo<br />

foi mostrar as inovações da Companhia<br />

para aumentar a produção e<br />

comercialização de solventes verdes<br />

que possam substituir os aromáticos,<br />

como tolueno, xileno e AB9, principalmente<br />

nos casos em que a utilização<br />

destes é ainda predominante”,<br />

explica. Segundo Marco Antônio, os<br />

solventes aromáticos, apesar de adequados<br />

tecnicamente e amplamente<br />

utilizados na indústria de tintas, têm<br />

sofrido crescentes restrições da legislação,<br />

e a sua substituição por solventes<br />

alifáticos, oxigenados ou por<br />

misturas dos mesmos tem se mostrado<br />

uma tendência cada vez mais<br />

forte no mercado de tintas.<br />

Daí as iniciativas da <strong>Petrobras</strong><br />

na consolidação de produtos oxigenados<br />

em seu portfólio de solventes<br />

e o desenvolvimento da linha de<br />

blends Solbrax Neo Mix, além de<br />

um software otimizador e avaliador,<br />

o PETROSOLV R, para predição do<br />

comportamento de uma dada formulação<br />

de solventes, a partir das<br />

propriedades físico-químicas dos<br />

insumos individuais (solventes e resinas).<br />

“O PETROSOLV R é um esforço<br />

conjunto do Cenpes e da BR para<br />

agilizar o processo de desenvolvimento<br />

de novos solventes voltados<br />

para os diversos mercados atendidos<br />

pela Companhia”, observa Marco<br />

Antônio, que em sua palestra apresentou<br />

os resultados de testes de<br />

blends da linha Solbrax Neo Mix em<br />

clientes dos segmentos de tintas e<br />

adesivos, em substituição a solventes<br />

aromáticos de uso consolidado<br />

na indústria. Com isso, a <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong>, além de disponibilizar<br />

novos produtos, dá ao mercado<br />

subsídios importantes para que a<br />

indústria acelere a substituição de<br />

químicos que causam maior impacto<br />

ambiental e na saúde.<br />

CONTATOS BR<br />

Luiz Claudio mandarino Freire<br />

mandarin@br.com.br – (21) 3876-2320<br />

marco antônio Garcia dos santos<br />

marcoag@br.com.br – (21) 3876-2462<br />

NOVIDADE PARA<br />

A INDúSTRIA<br />

DE BORRACHAS<br />

A principal inovação da BR,<br />

divulgada no Informex, foi o óleo<br />

extensor de baixa toxicidade para<br />

a indústria de borrachas. “Óleos<br />

minerais extensores são normalmente<br />

empregados na fabricação<br />

de diversos tipos de borrachas,<br />

com a função de facilitar a mistura<br />

das matérias-primas em determinada<br />

etapa do processo”,<br />

explica Marco Antônio Garcia<br />

dos Santos. Para tanto, é desejável<br />

que esses óleos possuam<br />

afinidade química com os demais<br />

componentes da borracha. No<br />

caso de materiais com presença<br />

de estruturas aromáticas na composição,<br />

o desafio é produzir um<br />

óleo extensor compatível, mas<br />

que atenda a certas especificações<br />

para garantir a segurança<br />

ocupacional e ambiental, tendo<br />

em vista que hidrocarbonetos<br />

policíclicos aromáticos são potencialmente<br />

nocivos. “A presença de<br />

tais hidrocarbonetos já é alvo de<br />

restrições em mercados como o<br />

da União Europeia”, frisa Marco<br />

Antônio.<br />

O sistema <strong>Petrobras</strong> desenvolveu<br />

um novo óleo extensor, chamado<br />

Fluibrax Euro 40, a partir<br />

do tratamento, em unidade de<br />

extração líquido-líquido, de uma<br />

corrente de extrato aromático residual,<br />

com baixo teor de HPAs.<br />

“O produto satisfaz os requisitos<br />

de toxicologia e já é utilizado<br />

com sucesso em formulações industriais<br />

de grandes pneumáticas<br />

internacionais”, assegura o profissional<br />

da Gerência de Desenvolvimento<br />

de Soluções Químicas da<br />

<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />

39


pRoduToS químIcoS<br />

EVOLUÇÃO<br />

Ponto de encontro dos fabricantes<br />

da cadeia de tintas e<br />

vernizes, a Feitintas 2010 –<br />

Feira da Indústria de Tintas e Vernizes<br />

& Produtos Correlatos, realizada<br />

de 22 a 25 de <strong>set</strong>embro, em<br />

São Paulo, tornou-se o espelho do<br />

desenvolvimento de um <strong>set</strong>or que<br />

se expande a cada ano e é marcado<br />

por constantes inovações tecnológicas.<br />

Um dos principais eventos do<br />

<strong>set</strong>or na América Latina, a feira é<br />

a grande vitrine das novidades e<br />

tendências desse segmento da indústria.<br />

Por isso, conta sempre com<br />

a participação da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />

importante fornecedor de<br />

produtos químicos (especialmente<br />

solventes hidrocarbônicos) para a<br />

indústria de tintas.<br />

Presente nos principais congressos<br />

e feiras do <strong>set</strong>or, além de apresentar<br />

seu portfólio de produtos, a<br />

BR divulgou no estande as últimas<br />

novidades no desenvolvimento de<br />

produtos e soluções para a indústria<br />

de tintas.<br />

“Além da valorização das cores<br />

como fator de bem-estar, harmonização<br />

de ambientes e integração<br />

com identidade arquitetônica, há<br />

uma busca crescente de insumos<br />

40<br />

EM CORES<br />

Realizada a cada dois anos desde 1998, a 7ª edição da Feitintas reflete o desenvolvimento do mercado<br />

brasileiro e a consolidação de um <strong>set</strong>or que vem crescendo respaldado na busca de soluções sustentáveis<br />

Foto rogério reis<br />

e produtos finais (tintas e vernizes)<br />

com forte apelo ecológico”, afirma<br />

Mário Richa de Sá Barreto, titular<br />

da Gerência de Químicos para Tintas,<br />

Adesivos e Borrachas (GQTAB)<br />

da BR.<br />

foRtE intERação<br />

Para o titular da GQTAB, a feira<br />

é uma oportunidade de estar<br />

no mesmo espaço que os clientes<br />

– fabricantes de tintas instalados<br />

no país – oferecendo produtos de<br />

qualidade com preços competitivos.<br />

“Além de apresentar ao público<br />

em geral os novos produtos,<br />

desenvolvidos com a reconhecida<br />

tecnologia e capacidade inovadora<br />

do Sistema <strong>Petrobras</strong>”, acrescenta.<br />

Por isso mesmo, a BR mostrou<br />

sua linha de solventes hidrocarbônicos<br />

(aguarrás, Solbrax QP,<br />

Solbrax 115/150, hexano, xileno,<br />

tolueno e AB-9), destacando ainda<br />

os fluidos hidrogenados (Solbrax<br />

145/210 e Solbrax 175/235),<br />

cada vez mais demandados pela<br />

indústria para formular tintas com<br />

baixo odor e isentas de compostos<br />

aromáticos, atendendo a exigências<br />

cada vez maiores do mercado<br />

consumidor.<br />

A nova linha Solbrax Neo Mix,<br />

grupo de produtos formulados<br />

com solventes alifáticos, oxigenados<br />

e naftênicos, foi <strong>out</strong>ro destaque<br />

no estande da Companhia.<br />

“Os solventes da família Neo Mix<br />

seguem a tendência mundial de<br />

substituição gradual dos solventes<br />

aromáticos na formulação de tintas”,<br />

explica Mário Richa.<br />

CONTATO BR<br />

mario richa de sá Barreto<br />

mricha@br.com.br – (19) 3735-6742


Foto avatar<br />

a linha de fluídos hidrogenados, isentos de aromáticos, que vem sendo demandados pelo mercado de tintas foi o grande destaque da Br na Feitintas<br />

Realizada desde 1998, a cada<br />

dois anos, a Feira da Indústria de<br />

Tintas e Vernizes & Produtos Correlatos<br />

registra crescimento a cada<br />

edição, seja em número de expositores,<br />

visitantes ou em área de<br />

exposição (ocupou uma área de<br />

18 mil m² este ano). Com isso, já<br />

se tornou um dos mais importantes<br />

eventos do <strong>set</strong>or na América Latina<br />

– seu crescimento ocorreu concomitantemente<br />

à evolução do <strong>set</strong>or<br />

no país e no exterior.<br />

Promovida pelo Sindicato da<br />

Indústria de Tintas e Vernizes do Estado<br />

de São Paulo (Sitivesp), a feira<br />

EVENTOS PARALELOS<br />

integra todos os elos envolvidos na<br />

produção e distribuição de tintas,<br />

abrangendo os segmentos das linhas<br />

imobiliária, industrial, artística<br />

e de repintura automotiva, além de<br />

fornecedores de matérias-primas e<br />

embalagens.<br />

A Feitintas contou com diversos<br />

eventos paralelos, que visam<br />

ao desenvolvimento do <strong>set</strong>or, em<br />

termos empresariais, mercadológicos<br />

e de qualificação. Entre<br />

eles, o Encontro Brasileiro da Cor,<br />

promovido pela Associação Pró-<br />

Cor do Brasil, que aborda temas<br />

ligados aos segmentos de deco-<br />

ração e arquitetura; o Encontro<br />

Nacional dos Revendedores de<br />

Tintas (com o apoio da Artesp –<br />

Associação dos Revendedores de<br />

Tintas do Estado de São Paulo);<br />

e o Encontro de Repintura e Complementos<br />

Automotivos, que apresenta<br />

novidades em relação a produtos<br />

e tecnologia de produção e<br />

aplicação.<br />

“Esses fatores fazem da Feitintas<br />

uma importante ferramenta de<br />

marketing institucional, que visa<br />

promover o desenvolvimento do<br />

<strong>set</strong>or e ampliar o consumo de tintas<br />

no Brasil”, afirma Mário Richa.<br />

LUIS MARCELO FREITAS é o titular da Gerência de Produtos Químicos, cujo objetivo é distribuir e comercializar produtos<br />

químicos, insumos e serviços para a indústria química, petroquímica e de petróleo. A gerência está apta a desenvolver, fabricar ou<br />

buscar fontes alternativas de suprimento, quando isto se mostrar necessário. A GPQ tem como compromisso observar os melhores<br />

prazos de atendimento e especificações para os clientes, com níveis adequados de rentabilidade. (lmarcelo@br.com.br)<br />

41


SoluçÕES ENERgéTIcAS<br />

42<br />

INVESTIMENTOS EM<br />

ECOEFICIÊNCIA<br />

<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> adota soluções que minimizam o consumo de energia, reduzindo<br />

custos e assegurando melhorias na iluminação de suas unidades, como na Gerência de<br />

Aeroportos do Rio de Janeiro (GARIO), no aeroporto do Galeão<br />

Criar soluções eficazes, que<br />

otimizem o consumo de<br />

energia e promovam melhorias<br />

no sistema de iluminação,<br />

atendendo a todas as normas de<br />

segurança, não é um desafio para<br />

a Gerência de Negócios de Energia<br />

(GNE) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />

Ela já tem consolidada uma<br />

ampla experiência no desenvolvimento<br />

de soluções criativas de eficiência<br />

energética, que estão sendo<br />

colocadas em prática em áreas<br />

estratégicas da Companhia.<br />

é o caso das 12 instalações de<br />

combustíveis em aeroportos nos<br />

quais a Gerência de Produtos da<br />

Aviação (GPA) está presente e que<br />

serão avaliadas e modernizadas,<br />

a partir de soluções que possibilitem<br />

o consumo racional, redução<br />

de custos operacionais correlatos<br />

e introdução de elementos (equipamentos<br />

ou procedimentos) que<br />

contribuam para o melhor gerenciamento<br />

do uso de energia.<br />

Os projetos são feitos a partir de<br />

diagnósticos de eficiência energética,<br />

nos quais, além do consumo<br />

de energia, são analisados o enquadramento<br />

tarifário da unidade<br />

(para verificar se o contrato junto<br />

à concessionária de energia local<br />

pode ser aprimorado, de forma<br />

a reduzir gastos) e o atendimento<br />

às normas técnicas nacionais<br />

e internacionais. Nesse processo<br />

também é realizado um levantamento<br />

das necessidades de cada<br />

unidade, com foco na iluminação<br />

externa e interna (administrativa)<br />

e nos motores elétricos das instalações.<br />

tRoCa dE LâmpadaS<br />

A primeira unidade a ter esse<br />

diagnóstico concluído foi a Gerência<br />

de Aeroportos do Rio de<br />

Janeiro (GARIO), localizada no<br />

Aeroporto Internacional Tom Jobim<br />

(Galeão). Foram implementadas<br />

alterações importantes na<br />

iluminação, utilizando a tecnologia<br />

LED (Light Emitting Diode) nos<br />

postes de luz da instalação de<br />

combustíveis e da pista de abastecimento<br />

de veículos que servem<br />

ao aeroporto.<br />

As vantagens não são poucas:<br />

as lâmpadas de LED têm vida útil<br />

maior, consomem menos energia,<br />

proporcionam melhor iluminação<br />

e ainda contribuem para reduzir<br />

o custo de manutenção, pois há<br />

menos trocas de lâmpadas queimadas.<br />

“A substituição de tec-<br />

nologia é simples, pois implicou<br />

apenas a troca de 65 luminárias<br />

que utilizavam lâmpadas a vapor<br />

de mercúrio por luminárias com<br />

LED”, destaca Alexandre Mello de<br />

Souza, gerente interino do aeroporto<br />

do Rio de Janeiro.<br />

“A grande vantagem é o ganho<br />

em luminosidade com baixo<br />

consumo de energia”, reitera.<br />

Embora a mudança tenha sido<br />

concluída no final de julho, Alexandre<br />

Mello revela que já em <strong>set</strong>embro<br />

foi detectada uma redução<br />

significativa do consumo de<br />

energia na unidade.<br />

paRCERia iLuminada<br />

O gerente de Operações e Padrões<br />

de Aviação (GOPA) da BR,<br />

Arthur Rocco, aprovou a iniciativa<br />

sem restrições, uma vez que as<br />

novas luminárias seguem todas<br />

as normas vigentes aplicáveis a<br />

esse tipo de instalação. “Pelos<br />

diagnósticos de eficiência energética<br />

feitos pela GNE em instalações<br />

da GPA, essa parceria tem<br />

tudo para ser um sucesso”, afirma<br />

o gerente.<br />

Responsável pelo desenvolvimento<br />

de soluções que assegurem<br />

maior eficiência energética,


AS LâMPADAS DE LED TÊM<br />

VIDA úTIL MAIOR,<br />

CONSOMEM MENOS ENERGIA,<br />

PROPORCIONAM MELHOR<br />

ILUMINAÇÃO E AINDA<br />

CONTRIBUEM PARA REDUzIR<br />

O CUSTO DE MANUTENÇÃO<br />

43<br />

Fotos trama Criações


SoluçÕES ENERgéTIcAS<br />

a GDNOE já está realizando o<br />

diagnóstico de mais três bases da<br />

GPA, avaliando distintos aspectos<br />

de cada instalação. Nas gerências<br />

dos aeroportos Santos Dumont<br />

(GASDU) e de Brasília (GABRA),<br />

onde o diagnóstico envolveu o sistema<br />

de iluminação (postes de luz<br />

e áreas internas), novas luminárias<br />

estão sendo testadas. Já no aeroporto<br />

de Confins (GACNF), em<br />

Minas Gerais, além da iluminação<br />

foram avaliados ainda os motores<br />

elétricos e o sistema de bombeamento<br />

de combustível.<br />

Os ganhos financeiros são expressivos.<br />

Estima-se que os investimentos<br />

feitos pela GARIO serão<br />

recuperados em até cinco anos,<br />

em função da economia de R$ 38<br />

mil por ano em gastos com energia.<br />

Quando todas as gerências<br />

de aeroportos da GPA tiverem<br />

44<br />

passado pelo mesmo processo<br />

de modernização, com foco na<br />

ecoeficiência energética, a projeção<br />

dos técnicos é que a energia<br />

economizada nas 12 unidades seria<br />

suficiente para abastecer, por<br />

exemplo, mais de 1.100 casas populares.<br />

“Essa iniciativa faz parte de um<br />

projeto mais amplo, que reflete o<br />

posicionamento da Diretoria de<br />

Mercado Consumidor (DMCO) da<br />

BR em utilizar nas nossas unidades<br />

operacionais as mais novas<br />

tecnologias existentes no mercado<br />

voltadas para a conservação<br />

e o uso eficiente de energia”, observa<br />

Aspen Ricardo Andersen da<br />

Silva, titular da GDNOE.<br />

“Nosso trabalho consiste na<br />

proposta de soluções completas<br />

de eficiência energética, que acabam<br />

por gerar também economia<br />

financeira”, explica, frisando que<br />

as instalações têm perfis diferentes<br />

e, portanto, podem demandar<br />

medidas distintas. “No Terminal<br />

de Duque de Caxias (TEDUC), por<br />

exemplo, foi realizada uma análise


conjunta com a Gerência de Instalações<br />

e Serviços Operacionais<br />

(GEINST) do enquadramento tarifário<br />

– uma medida simples que<br />

reduz os custos operacionais”.<br />

ExEmpLo QuE vEm dE CaSa<br />

Minimizar e otimizar o consumo<br />

de energia, reduzir custos operacionais<br />

e incorporar soluções<br />

práticas para o melhor gerenciamento<br />

energético são os objetivos<br />

da Gerência de Negócios de<br />

Energia (GNE) no seu trabalho de<br />

diagnóstico de eficiência energética<br />

para avaliar as unidades de<br />

cada área da Companhia.<br />

Atualmente há projetos em andamento<br />

em oito unidades da BR,<br />

com propostas e soluções adequadas<br />

às necessidades e ao perfil de<br />

cada lugar. Além das gerências de<br />

aeroportos da GPA, também estão<br />

sendo avaliados a Fábrica de Lubrificantes<br />

(GEI), os terminais da<br />

Gerência de Operações (GOP) e<br />

os postos-escola.<br />

O que a Companhia aplica em<br />

casa é disponibilizado para o mercado:<br />

a BR já realizou diagnósticos<br />

e implantou projetos de otimização<br />

de energia em mais de 30 instalações<br />

de <strong>out</strong>ras empresas. “Os<br />

ganhos são significativos e a BR<br />

está estruturada para oferecer o<br />

que há de melhor e mais completo<br />

neste mercado”, afirma Ricardo<br />

José Lourenço de Mello, gerente<br />

de Marketing de Negócios de<br />

Energia (GMNE), equipe da GNE<br />

envolvida nos projetos de eficiência<br />

energética.<br />

CONTATOS BR<br />

alexandre mello de souza<br />

amellos@br-petrobras.com.br – (21) 3398-5776<br />

arthur rocco<br />

rocco@br-petrobras.com.br – (21) 3876-4492<br />

aspen ricardo andersen da silva<br />

aspen@br-petrobras.com.br – (21) 3876-0424<br />

ricardo José Lourenço de mello<br />

rmello@br-petrobras.com.br – (21) 3876-4055<br />

45


Foto ruben Junior Falcão<br />

ENERgIA<br />

Com um mercado estimado<br />

em torno 170 mil m³/dia, a<br />

rede de distribuição de gás<br />

natural canalizado de Cachoeiro de<br />

Itapemirim, no sul capixaba, entrou<br />

em operação em <strong>ago</strong>sto, atendendo<br />

a uma carteira da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />

na região que já soma 19<br />

clientes, entre os quais a Fábrica de<br />

Cimento Nassau, o Café Campeão<br />

e o Shopping Sul.<br />

Com a inauguração do empreendimento,<br />

que recebeu R$ 59 milhões<br />

em investimentos e levou dois<br />

46<br />

GáS<br />

PARA O INTERIOR CAPIxABA<br />

Entrada em operação da rede de distribuição de gás natural em Cachoeiro de Itapemirim marca a<br />

conclusão de uma etapa importante no projeto de interiorização do combustível no Espírito Santo<br />

edson Chil, titular da Gne, maria das Graças Foster, diretora de Gás e energia da <strong>Petrobras</strong>, José Lima neto, presidente da Br, Paulo Hartung, governador capixaba, Carlos<br />

Casteglione , prefeito de Cachoeiro de itapemirim, márcio Félix, secretário estadual de desenvolvimento do es, e Luiz rogério silva ramos, gerente geral da Uo-es<br />

anos para ser concluído, a BR deu<br />

a oportunidade aos grandes consumidores<br />

da região de incorporar<br />

essa fonte mais limpa de energia à<br />

sua matriz. A rede de distribuição,<br />

com 60 quilômetros de extensão,<br />

tem capacidade para transportar<br />

600 mil m³/dia de gás natural, que<br />

serão destinados às indústrias, aos<br />

postos de combustíveis e estabelecimentos<br />

comerciais desse município<br />

do sul capixaba.<br />

“O fornecimento de gás natural<br />

para o interior do Espírito Santo é um<br />

fator de desenvolvimento que gera<br />

benefícios múltiplos: diversificação<br />

da matriz energética local, fornecimento<br />

contínuo, custo competitivo,<br />

transparência nas tarifas, combustão<br />

mais limpa, promoção da competitividade<br />

nas empresas, geração de<br />

emprego e renda e realização de<br />

programas socioambientais”, destacou<br />

o presidente da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />

José Lima de Andrade Neto,<br />

durante o evento de inauguração, na<br />

qual estavam presentes os gerentes<br />

de Marketing e Comercialização de


a entrada em operação da rede de distribuição de gás canalizado da <strong>Petrobras</strong> distribuidora assegurou o fornecimento de insumo para as principais cidades do sul do espírito santo<br />

Gás Canalizado, Frederico Bichara<br />

Henriques, e de Venda de Gás Canalizado<br />

Industrial, Antonio Fernando<br />

Cesar Filho.<br />

Também participaram da solenidade<br />

que marcou o início da<br />

distribuição de gás na cidade o governador<br />

do Espírito Santo, Paulo<br />

Hartung; a diretora de Gás e Energia<br />

da <strong>Petrobras</strong>, Maria das Graças<br />

Foster; o secretário estadual de Desenvolvimento,<br />

Márcio Felix; o prefeito<br />

de Cachoeiro do Itapemirim,<br />

Carlos Roberto Casteglione Dias e<br />

representantes de órgãos públicos<br />

do município.<br />

intERioR aBaStECido<br />

“O início dessa operação tem<br />

grande importância na medida em<br />

que amplia a nossa área de atuação,<br />

antes bastante concentrada na<br />

região da Grande Vitória”, salientou<br />

o gerente de Marketing e Comercialização<br />

de Gás Canalizado,<br />

Frederico Bichara Henriques. “Abre<br />

oportunidades de captação de novos<br />

clientes e aumento de vendas,<br />

além de fortalecer a BR como concessionária<br />

de distribuição de gás<br />

natural canalizado no estado do<br />

Espírito Santo”.<br />

Ele observa que a região sul capixaba<br />

passa a ser atendida pela BR<br />

com a inauguração da nova rede,<br />

uma vez que leva o gás natural até<br />

Cachoeiro de Itapemirim, que é o<br />

principal centro econômico dessa<br />

região. “Ou seja, o gasoduto acaba<br />

trazendo uma influência positiva<br />

para toda a região.”<br />

Além da forte atuação da indústria<br />

de extração e beneficiamento<br />

mineral, produção de cimento, laticínios<br />

e transporte, que demandam<br />

um grande volume de energia<br />

e derivados de petróleo, como<br />

o gás, Cachoeiro de Itapemirim<br />

também foi escolhido para sediar<br />

o projeto por ser o maior município<br />

do interior do estado, com uma<br />

população em torno de 201 mil<br />

habitantes.<br />

A rede de distribuição de Cachoeiro<br />

de Itapemirim está dividida<br />

em três trechos. O traçado do primeiro<br />

sai da estação do gasoduto<br />

Cabiúnas-Vitória, em Itapemirim,<br />

até o trevo da rodovia Safra Cachoeiro,<br />

onde está localizado o Pos-<br />

Foto ruben Junior Falcão<br />

to Santa Gema, da rede de postos<br />

<strong>Petrobras</strong> e o primeiro a fornecer o<br />

GNV no sul do Espírito Santo.<br />

O segundo trecho segue até o<br />

bairro Aeroporto e Distrito Industrial<br />

de São Joaquim, cruzando toda a<br />

cidade de Cachoeiro de Itapemirim,<br />

tendo ao longo de seu traçado diversas<br />

indústrias e estabelecimentos<br />

comerciais que já aderiram ao gás<br />

natural.<br />

O terceiro trecho segue até o<br />

local onde está localizada a fábrica<br />

capixaba da Cimentos Nassau,<br />

pertencente ao grupo pernambucano<br />

João Santos, que detém 12%<br />

do mercado nacional de cimentos<br />

e tem 10 fábricas espalhadas pelo<br />

país. A empresa fará uma aplicação<br />

nobre do gás natural na planta de<br />

cogeração que será instalada, com<br />

uma demanda estimada em 78 mil<br />

m³/dia na primeira fase e 150 mil<br />

m³/dia na segunda.<br />

dE noRtE a SuL<br />

A <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> atua<br />

no segmento de distribuição de<br />

gás natural no Espírito Santo há<br />

17 anos, sendo responsável, atual-<br />

47


ENERgIA<br />

mente, pelo atendimento a 27<br />

postos de combustíveis, 221 estabelecimentos<br />

comerciais, 20 mil<br />

unidades residenciais e 27 indústrias<br />

– o que corresponde a um<br />

volume de fornecimento diário em<br />

torno de 2,8 milhões de m³ de gás<br />

natural.<br />

A região da Grande Vitória é<br />

a que tem a maior demanda de<br />

gás natural no estado. Mas há<br />

uma demanda reprimida a ser<br />

atendida pela BR, que já está implementando<br />

novos projetos de<br />

expansão. Um deles, para atender<br />

à cidade de Linhares, que é<br />

o principal polo econômico da<br />

região norte do estado e que<br />

vem apresentando uma demanda<br />

crescente no segmento industrial.<br />

“Há também um novo projeto de<br />

ampliação do atendimento aos<br />

segmentos residencial/comercial,<br />

em Vila Velha, na Grande Vitória.<br />

Hoje, somente em Vitória há rede<br />

de distri buição para atendimento<br />

aos segmentos residencial/comercial”,<br />

complementa Frederico<br />

Bichara Henriques.<br />

48<br />

ESPíRITO SANTO TERá POLO GáS-QUíMICO<br />

O Sistema <strong>Petrobras</strong> vem ampliando<br />

suas operações no Espírito<br />

Santo, onde além de atuar na exploração<br />

e produção de petróleo<br />

e gás natural (no mar e em terra)<br />

e na distribuição de gás natural e<br />

de derivados de petróleo, também<br />

vai produzir ureia e metanol,<br />

matérias-primas para fabricação<br />

de fertilizantes e insumos para a<br />

indústria.<br />

Estudos preliminares da <strong>Petrobras</strong>,<br />

apresentados ao governo<br />

capixaba, mostram que a implantação<br />

de um polo gás-químico<br />

no município de Linhares é economicamente<br />

viável. O polo, que<br />

deverá utilizar a mesma estrutura<br />

construída para cinco usinas a gás<br />

no estado, deverá operar com o<br />

excedente do gás que se destina à<br />

geração de energia.<br />

A previsão é de que a partir de<br />

2015, o polo gás-químico gere<br />

763 mil toneladas de ureia, insumo<br />

utilizado na produção de fertilizantes,<br />

e um milhão de toneladas<br />

de metanol que poderá produzir<br />

insumos para a indústria de tintas<br />

e colas e do biodiesel.<br />

O polo gás-químico irá consumir<br />

quatro milhões de metros cúbicos de<br />

gás/dia, metade da produção atual<br />

do estado, que está em expansão.<br />

Além disso, vai contribuir para a diversificação<br />

da economia capixaba,<br />

atualmente concentrada nas indústrias<br />

de petróleo e gás, mineração e<br />

na siderurgia, cujo foco é o mercado<br />

externo – e, consequentemente,<br />

é mais vulnerável aos impactos das<br />

crises internacionais. O desafio do<br />

estado é desenvolver indústrias voltadas<br />

para o mercado interno, como<br />

o polo moveleiro local.


Fotos ruben Junior Falcão<br />

O gasoduto construído pela<br />

<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> foi planejado<br />

de modo a minimizar as interferências<br />

no meio ambiente e<br />

nas comunidades e empresas no<br />

entorno de seu traçado. A BR utilizou<br />

tubulação de aço de oito e de<br />

quatro polegadas e de polietileno<br />

de 125 e 63 milímetros, na instalação<br />

da infraestrutura, que passa<br />

por propriedades particulares, rodovias<br />

estaduais, ruas e avenidas<br />

municipais.<br />

“A obra dessa rede de distribuição<br />

foi a mais complexa<br />

que a BR já executou no Espírito<br />

Santo, em função de algumas<br />

características da região, como<br />

o relevo montanhoso em parte<br />

do traçado da rede; presença<br />

de rocha, que dificulta bastante<br />

a execução dos trabalhos”,<br />

pontua Antonio Fernando Cesar<br />

Filho, da Gerência de Venda de<br />

Gás Canalizado Industrial. Ele<br />

recorda que a execução do tre-<br />

SEGURANÇA NA REDE<br />

cho urbano também foi bastante<br />

complexa em função do trânsito<br />

local, bastante intenso.<br />

“Parte do traçado da rede passou<br />

em propriedades particulares,<br />

que foram desapropriadas pela<br />

BR, um processo inédito na nossa<br />

área. Também tivemos trechos<br />

em áreas sensíveis ambientalmente<br />

(alagados, rios), aumentando<br />

também a complexidade da execução”,<br />

revela Antonio Fernando,<br />

complementando: “A conclusão da<br />

obra, por si só, foi um grande desafio<br />

que conseguimos vencer com<br />

a participação de toda a equipe<br />

da BR envolvida no projeto”.<br />

A rede dispõe de diversos tipos<br />

de equipamentos de segurança,<br />

entre os quais conjuntos<br />

de monitoramento da corrosão e<br />

também de telemetria – que utiliza<br />

a tecnologia celular para monitorar<br />

o transporte do gás dentro da<br />

tubulação; válvulas de bloqueio e<br />

de alívio; revestimento de proteção<br />

anticorrosivo; odorização do gás<br />

natural; além de equipamentos de<br />

manutenção e sinalização da área<br />

onde o duto está enterrado.<br />

Na travessia das áreas ambientalmente<br />

sensíveis foi utilizada<br />

a metodologia de furo direcional,<br />

um método não destrutivo, por<br />

meio do qual a rede é instalada<br />

sem prejudicar a superfície. Nesses<br />

casos, a tubulação “mergulha” no<br />

subsolo e é “puxada” até o ponto<br />

seguinte, onde emerge e é então<br />

conectada à tubulação já assentada.<br />

Esse método é normalmente<br />

utilizado em travessias de rios e<br />

brejos, para evitar maior impacto<br />

ambiental, e também em cruzamentos<br />

de ferrovias, de rodovias e<br />

avenidas, para evitar a interrupção<br />

do tráfego.<br />

CONTATOS BR<br />

antonio Fernando Cesar Filho<br />

antofer@br-petrobras.com.br – (27) 3325-0755<br />

Frederico Bichara<br />

bichara@br-petrobras.com.br – (27) 3325-0755<br />

EDSON CHIL é o titular da Gerência de Negócios de Energia, cujo objetivo é desenvolver a melhor resposta para a<br />

necessidade de energia de cada cliente. A unidade oferece produtos e serviços com alto grau de competitividade,<br />

qualidade e confiabilidade, dentro dos padrões adequados de rentabilidade. (chil@br.com.br)<br />

49


ASfAlTo<br />

Testar a qualidade de seus produtos<br />

é uma premissa da <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong>, que tem<br />

buscado criar soluções mais eficazes<br />

para equacionar um dos maiores<br />

desafios na área de infraestrutura<br />

no país: a melhoria constante da<br />

qualidade do asfalto e a adequação<br />

da pavimentação das estradas<br />

brasileiras a cada situação.<br />

Estima-se que pelas rodovias e<br />

estradas do Brasil circulam quase<br />

18 milhões de automóveis, mais<br />

de 3 milhões de veículos comerciais<br />

leves, cerca de 258 mil ônibus<br />

e 1,2 milhão de caminhões<br />

– sendo que 60% do transporte<br />

de cargas é realizado pelo modal<br />

rodoviário.<br />

De acordo com números do<br />

Departamento Nacional de Infraestrutura<br />

de Transportes (DNIT), o<br />

Brasil possui pouco mais de 1,7<br />

milhão de quilômetros de estradas,<br />

destes apenas cerca de 10% são<br />

pavimentados, somando aproximadamente<br />

173 mil quilômetros asfaltados<br />

(dos quais, 80% dos pavimentos<br />

têm mais de 10 anos). Do total<br />

de vias pavimentadas, pouco mais<br />

de 57 mil km são estradas federais<br />

(33%), cerca de 95 mil km de rodo-<br />

50<br />

INOVAÇÃO<br />

NA PISTA<br />

A melhoria da qualidade das estradas brasileiras está na pauta da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />

que para incentivar o desenvolvimento da infraestrutura do país, criou uma solução<br />

utilizada principalmente na pavimentação de vias de baixo tráfego de veículos<br />

Foto trama Criações<br />

os principais idealizadores do projeto, aníbal Cesar ribeiro Bastos (à esquerda) e ilonir antonio tonial (à direita)<br />

vias estaduais (55%) e 21 mil km de<br />

vias municipais (12%).<br />

SoLuçõES CuStomizadaS<br />

Para ampliar esses números, a<br />

<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, por meio de<br />

sua Gerência de Comercialização<br />

de Asfalto (GCA), tem buscado criar<br />

soluções mais eficazes e com custos<br />

mais competitivos, para a pavimentação<br />

das rodovias. Uma delas é o<br />

tratamento superficial, um serviço de<br />

pavimentação a frio que pode ser utilizado<br />

de forma bastante eficiente em<br />

vias de baixo tráfego, tanto em ruas<br />

como em estradas de todo o país.<br />

“Não se justifica economicamente,<br />

fazer um alto investimento<br />

tanto na parte estrutural (leito da<br />

rodovia) como na pavimentação<br />

de rodovias de baixo tráfego, que<br />

são a grande maioria das estradas<br />

no interior do país. O investimento<br />

adequado nessas rodovias permite<br />

o aumento de área pavimentada<br />

sem comprometer a sua durabilidade”,<br />

pondera o gerente de Tecnologia<br />

de Produtos Asfálticos (GTPA)<br />

da BR, Ilonir Antonio Tonial.<br />

Ele explica que as funções do<br />

revestimento (pavimento) aplicado<br />

em uma estrada são, principalmen-


O NOVO SIMULADOR PERMITE<br />

OTIMIzAR AS PROPORÇõES ENTRE<br />

OS AGREGADOS E O LIGANTE ASFáLTICO<br />

DE MANEIRA A SE TER UM REVESTIMENTO<br />

COM MENOR DESGASTE E<br />

SEM A OCORRÊNCIA DE ExSUDAÇÃO<br />

51<br />

Foto trama Criações


ASfAlTo<br />

te, evitar lama em dias de chuva e<br />

poeira em dias de sol, impermeabilizar<br />

a estrutura (leito da via) e dar<br />

maior conforto de rolamento ao<br />

usuário (ou seja, tráfego menos acidentado).<br />

Mas cada estrada vai receber<br />

um tipo de pavimento: o número<br />

de camadas e espessura vai depender,<br />

principalmente, do tipo<br />

de uso dessa via. O tráfego pesado,<br />

por exemplo, vai requerer uma<br />

pavimentação mais resistente e de<br />

maior espessura, com a utilização<br />

do concreto betuminoso usinado<br />

a quente (CBUQ), o asfalto usado<br />

nas principais rodovias do país e<br />

vias expressas das grandes cidades<br />

– como Marginal do Tiz Brasil, no<br />

Rio de Janeiro (RJ).<br />

Já em rodovias de tráfego mais<br />

leve, o tratamento superficial, que<br />

pode ser simples, duplo ou triplo (número<br />

de camadas de brita de distintas<br />

granulometrias, entre as quais se<br />

aplica um ligante), surge como uma<br />

solução mais adequada e de menor<br />

custo. Para avaliar melhor essa solução,<br />

fiel à sua premissa de testar a<br />

qualidade do que produz, a equipe<br />

da GCA criou um simulador de tráfego<br />

para tratamento superficial.<br />

tECnoLogia pRópRia<br />

Em testes no Laboratório de<br />

Asfaltos da BR, no Fundão, próximo<br />

ao Centro de Pesquisas da <strong>Petrobras</strong>,<br />

no Rio de Janeiro (RJ), o<br />

equipamento foi desenvolvido integralmente<br />

pela equipe da GTPA,<br />

sendo que o projeto mecânico foi<br />

realizado pelo engenheiro operacional,<br />

Aníbal Cesar Ribeiro Bastos.<br />

“é uma ferramenta importante<br />

não somente para a Companhia,<br />

mas também para o mercado,<br />

pois eles terão mais informações e<br />

garantias em relação a essa solução,<br />

pois sua eficácia estará sen-<br />

52<br />

Foto Paulo mumia<br />

testes de revestimentos asfálticos possibilitarão o aperfeiçoamento e desenvolvimento de novos produtos<br />

do continuamente testada”, destaca<br />

Ilonir Tonial.<br />

Segundo ele, há <strong>out</strong>ros simuladores<br />

de tráfego, principalmente<br />

para pavimentos utilizados em rodovias<br />

de tráfego mais pesado, que<br />

usam o concreto betuminoso usinado<br />

a quente (CBUQ) como camada<br />

de rolamento. “Mas não havia um<br />

equipamento para testar um revestimento<br />

asfáltico tão delgado como<br />

o tratamento superficial, em uma<br />

escala maior, com pneu normal e<br />

tonelagem real, ainda que proporcional<br />

à amostragem testada, e<br />

com maior precisão e detalhamento”,<br />

explica o titular da GTPA.<br />

O novo simulador permite basicamente<br />

otimizar as proporções entre<br />

os agregados e o ligante asfáltico<br />

aplicado em cada camada do tratamento<br />

superficial de maneira a se<br />

ter um revestimento asfáltico com<br />

menor desgaste e sem a ocorrência<br />

de exsudação (espelhamento que<br />

ocorre na superfície de rodovias).<br />

CONTATO BR<br />

Ilonir Antonio Tonial<br />

iatonial@br-petrobras.com.br – (21) 3865-3527


A<br />

expertise da Gerência de<br />

Comercialização de Asfalto<br />

da BR tem possibilitado o<br />

desenvolvimento de soluções diferenciadas<br />

para atender à demanda<br />

contínua do mercado por produtos<br />

de pavimentação que possam ser<br />

utilizados na restauração de pistas<br />

de tráfego intenso de veículos, em<br />

temperaturas de até 10°C, e que<br />

possibilitam a liberação das pistas<br />

no menor tempo possível.<br />

Na busca de soluções para utilização<br />

do micro revestimento asfáltico<br />

a frio (MRAF) em condições<br />

adversas, a Gerência de Tecnologia<br />

de Produtos Asfálticos (GTPA) da BR<br />

tem investido em pesquisas de novos<br />

produtos que resultaram em uma<br />

linha de emulsões asfálticas aplicáveis<br />

em distintas situações.<br />

“O microrrevestimento é utilizado<br />

para restauração de pistas<br />

que estão prestes a entrar em um<br />

processo acelerado de deterioração<br />

e que já apresentam algum<br />

desgaste e/ou, pequenas irregularidades,<br />

mas que possuem sua<br />

estrutura preservada. A utilização<br />

dessa técnica nesse momento permite<br />

a sobrevida do pavimento por<br />

um período significativo a um baixo<br />

custo”, explica Ilonir Antonio Tonial,<br />

titular da GTPA.<br />

Segundo ele, em vias urbanas<br />

e nas condições acima descritas,<br />

ASfAlTo<br />

A Emulflex-N é uma emulsão asfáltica para micro revestimento asfáltico a frio (MRAF),<br />

desenvolvida pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>, que pode ser aplicada à noite a baixas temperaturas<br />

e permite a rápida liberação de vias de alto tráfego ao trânsito<br />

Foto trama Criações<br />

RESTAURAÇÃO<br />

NOTURNA<br />

esse microrrevestimento, devido à<br />

sua pequena espessura, pode ser<br />

aplicado sobre o pavimento existente<br />

evitando os custos de fresagem<br />

(retirada de uma camada do<br />

pavimento existente) que se faz<br />

necessária para evitar os desníveis<br />

que a aplicação de uma solução<br />

tradicional de 4 a 6 cm de espessura<br />

de asfalto provocaria em relação<br />

aos bueiros. A aplicação da solução<br />

tradicional poderia também,<br />

em casos extremos, eliminar o desnível<br />

existente entre o meio-fio e a<br />

pista de rolamento.<br />

Ainda assim, a questão do tempo<br />

de interrupção de uma via de<br />

uso intenso para manutenção e<br />

53


ASfAlTo AVIAção<br />

temperatura ambiente são fatores<br />

que pesam na escolha da solução<br />

de pavimentação. Pensando<br />

nesses dois aspectos, os pesquisadores<br />

da BR desenvolveram a<br />

emulsão noturna Emulfex-N, que<br />

tem se consolidado como a melhor<br />

solução para a restauração<br />

de vias de alto tráfego, em grandes<br />

centros urbanos. Além de ser<br />

uma solução de baixo custo, pode<br />

ser aplicada à noite (momento de<br />

menor transtorno ao usuário) em<br />

54<br />

temperaturas de até 10 graus, e<br />

torna a pista apta para liberação<br />

em menos de uma hora.<br />

“Obtivemos um excelente desempenho<br />

do MRAF em ruas no<br />

município de Rio Claro, interior<br />

de São Paulo, onde a emulsão<br />

foi aplicada em 2007 à noite, em<br />

temperaturas que variaram de 10<br />

a 13 graus centígrados, e as pistas<br />

continuam hoje em excelentes<br />

condições de tráfego”, revela o<br />

gerente.<br />

Para situações como as descritas<br />

aqui, a Emulflex-N permite a execução<br />

de MRAF onde a única alternativa<br />

seria a execução de uma camada<br />

asfáltica de CBUQ (concreto<br />

betuminoso usinado a quente), cujo<br />

custo total da solução seria de duas<br />

a quatro vezes superior ao da aplicação<br />

do MRAF.<br />

COMPARATIVO ENTRE EMULSõES CONVENCIONAIS<br />

PARA MRAF E A EMULFLEx-N<br />

EMULSÃO PARA MRAF<br />

Temperatura mínima recomendada<br />

de trabalho<br />

(°C) (1)<br />

CONTATO BR<br />

Coesão em 30 min na<br />

temperatura mínima de<br />

trabalho (kg.cm) (2)<br />

Ilonir Antonio Tonial<br />

iatonial@br-petrobras.com.br – (21) 3865-3527<br />

Trabalhabilidade<br />

com agregados<br />

muito reativos (3)<br />

Emulflex-S 17 12 RUIM<br />

Emulflex-R 17 12 RUIM<br />

Emulflex-N 10 20 BOA<br />

(1) A temperatura mínima de trabalho foi estimada em função de nossa experiência. Quanto menor esta for,<br />

maior será o tempo necessário para liberação da pista ao tráfego, causando maiores transtornos à comunidade.Temperaturas<br />

inferiores à recomendada poderão exigir de três a 15 horas de espera para liberação<br />

ao tráfego.<br />

(2) A coesão em um MRAF realizado com Emulflex-N é em geral superior e permite normalmente sua<br />

liberação ao tráfego em tempo inferior a 30 minutos para temperaturas superiores a 10°C.<br />

(3) Algumas regiões apresentam agregados reativos que dificultam a obtenção de emulsões que resultem em<br />

MRAF de bom desempenho. A Emulflex-N tem nos surpreendido com produção de massa asfáltica de MRAF<br />

de excelente desempenho,mesmo com agregados extremamente reativos.<br />

“Tais diferenças permitem trabalhar na restauração de pistas, seja em rodovias ou em grandes centros<br />

urbanos, nas épocas mais frias (até 10 graus) e vias com elevada área de sombra sem comprometer<br />

o tempo de liberação ao tráfego ou a jornada de trabalho, com ganhos para a BR e o aplicador”,<br />

afirma Ilonir Tonial.<br />

Carlos Eduardo Duff da Motta Pereira é o titular da Gerência de Comercialização de Asfaltos, cuja missão é administrar a venda<br />

de asfaltos e emulsões, agregando serviços aos produtos, de forma competitiva e rentável. A unidade procura se entrosar<br />

com as demais áreas para o sucesso do negócio, orientada pelo mercado e com foco no cliente. (duff@br.com.br)


AVIAção<br />

PRONTOS PARA<br />

DECOLAR<br />

BR Aviation fez mais um “pouso perfeito” no segundo maior evento de aviação executiva do<br />

mundo, a Labace 2010, realizada no aeroporto de Congonhas, em plena cidade de São Paulo,<br />

que recebeu 15 mil visitantes e movimentou em torno de US$ 500 milhões em negócios<br />

55<br />

Foto edson Kumasaka


Foto edson Kumasaka<br />

AVIAção<br />

Divulgar o portfólio de produtos<br />

e serviços que levam<br />

a marca BR Aviation, desenvolvidos<br />

pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong><br />

para o mercado de aviação, foi um<br />

dos objetivos da Gerência de Produtos<br />

de Aviação (GPA) ao participar,<br />

pelo sétimo ano consecutivo, da Labace<br />

2010 – Latin American Business<br />

Aviation Conference and Exhibition,<br />

realizada em São Paulo, entre os dias<br />

12 e 14 de <strong>ago</strong>sto, no aeroporto de<br />

Congonhas.<br />

Na sua sétima edição, que teve<br />

quase 15 mil visitantes e gerou US$<br />

500 milhões em negócios, a Labace<br />

consolidou-se como o maior evento<br />

do mundo em aviação executiva,<br />

ficando atrás apenas da feira<br />

realizada anualmente nos Estados<br />

Unidos. Confirmou, assim, o acerto<br />

56<br />

da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong> em participar<br />

desse evento desde a sua primeira<br />

edição, de forma a assegurar<br />

maior visibilidade à BR Aviation na<br />

principal vitrine do <strong>set</strong>or na América<br />

Latina.<br />

A feira desse ano reuniu 150 expositores<br />

(50% a mais que na edição<br />

anterior) e 56 aeronaves em exposição<br />

(seis a mais que na Labace<br />

de 2009), entre as quais o Global<br />

5000 e o Challenger 850 – ambos<br />

fabricados pela Bombardier –, o helicóptero<br />

AW 139 da Agusta, com<br />

configuração VIP, Falcon 2000Lx e<br />

o Falcon 7x.<br />

O evento vem crescendo a cada<br />

ano, estimulado pela expansão da<br />

aviação executiva em toda a América<br />

Latina, mercado foco da BR<br />

Aviation, que vem desenvolvendo e<br />

Com 150 expositores e mais de 15 mil visitantes, a feira de aviação civil se consagra como o segundo maior evento do <strong>set</strong>or no mundo<br />

diversificando seu portfólio de produtos<br />

e serviços para um consumidor<br />

altamente exigente.<br />

“Somos parceiros do evento desde<br />

o seu nascimento e a Labace tem<br />

nos ajudado, desde então, na consolidação<br />

da marca BR Aviation<br />

junto ao segmento de Aviação Geral”,<br />

declarou Lidia Almeida, gerente<br />

de Planejamento de Aviação<br />

da BR.<br />

“Nosso planejamento de marketing<br />

tem como um dos vetores a aproximação<br />

e o relacionamento de nosso<br />

pessoal técnico e de vendas com<br />

os expositores e visitantes de eventos<br />

do porte da Labace que – em<br />

última análise – são os decisores de<br />

compra para o segmento no qual<br />

atuamos e os resultados a partir de<br />

nossas participações consecutivas


Foto arquivo Br<br />

têm crescido a cada ano”, concluiu<br />

a gerente.<br />

Foto arquivo Br<br />

vitRinE vip<br />

No estande montado pela <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong>, que recebeu mais<br />

de 150 visitantes por dia, a GPA divulgou<br />

as novidades relacionadas ao<br />

programa de fidelização BR Aviation<br />

Club e do BR Aviation Card, que teve<br />

um grande número de adesões. Outro<br />

destaque do estande foi a linha<br />

BR Aviation Care, criada especificamente<br />

para o mercado de aviação<br />

executiva e que vem conquistando e<br />

fidelizando os clientes.<br />

“O mercado brasileiro cada vez<br />

mais enxerga o papel da aviação<br />

executiva para alavancar negócios.<br />

Avião de pequeno porte deixou de<br />

ser um luxo para se tornar ferramenta<br />

de trabalho. é um segmento em<br />

franco crescimento, o qual a BR tem<br />

desenvolvido diversos projetos visando<br />

o relacionamento com os clientes”,<br />

destaca a gerente de Marketing<br />

de Revendedores e Aviação Geral da<br />

BR Aviation, érica Saião.<br />

“A inserção da BR Aviation nos<br />

principais eventos da aviação faz<br />

parte da estratégia de expansão de<br />

nossas atividades nesse mercado<br />

executivo, para manter a nossa lide- o estande montado pela <strong>Petrobras</strong> distribuidora na Labace recebeu mais de 150 visitantes por dia<br />

a nova linha de produtos Br aviation Care e o Br aviation Club foram alguns dos produtos e serviços destacados pela Br durante a Labace<br />

Foto arquivo Br<br />

57


AVIAção<br />

rança”, ressalta Francelino da Silva<br />

Paes, gerente executivo de Produtos<br />

de Aviação.<br />

Ele lembra que a Labace é considerada<br />

um dos eventos de maior representatividade<br />

no segmento aeronáutico,<br />

por ter como foco a aviação<br />

executiva e reunir profissionais do<br />

<strong>set</strong>or aéreo, compradores e fornecedores<br />

para apresentar as tendências<br />

e principais novidades em produtos<br />

e serviços, estimulando o desenvolvimento<br />

de negócios no segmento.<br />

motoR do dESEnvoLvimEnto<br />

A relevância do evento no mercado<br />

da aviação civil da América Latina<br />

é reafirmada por Francisco Lyra, presidente<br />

da Associação Brasileira de<br />

Aviação Geral (Abag), responsável<br />

pela organização da Labace 2010.<br />

58<br />

Marca líder na aviação civil, a<br />

BR Aviation tem apoiado as iniciativas<br />

que visam promover o desenvolvimento<br />

desse mercado. Daí a<br />

decisão de patrocinar, pela primeira<br />

vez, o Prêmio Aero Magazine de<br />

Aviação, concedido anualmente<br />

aos profissionais, empresas e aeronaves<br />

que se destacaram em seus<br />

respectivos segmentos.<br />

Promovida pela revista Aero-<br />

Magazine, a premiação tem 12<br />

categorias, duas delas incluídas<br />

este ano: Melhor Companhia Aérea<br />

Cargueira e Melhor Centro de<br />

Manutenção. Entregue na noite de<br />

abertura da Labace, a 12ª edição<br />

do prêmio reuniu diretores de empresas<br />

nacionais e estrangeiras do<br />

segmento aeronáutico, pilotos, militares,<br />

gestores públicos e imprensa.<br />

“Companhias aéreas brasileiras,<br />

tais como, Azul Linhas Aé-<br />

“A feira foi um tremendo sucesso. Superou<br />

todas as nossas expectativas.<br />

Para 2011 já temos novas empresas<br />

querendo entrar e as que participaram<br />

este ano estão interessadas em<br />

ampliar os seus espaços”, afirma o<br />

executivo, informando a intenção<br />

da entidade de promover, em 2011,<br />

eventos regionais em todo o país.<br />

Durante a feira, foi realizado o<br />

Painel Mega Eventos para discutir a<br />

importância da aviação executiva em<br />

momentos como a Copa do Mundo<br />

e as Olimpíadas, quando os patrocinadores<br />

e convidados utilizam jatos<br />

próprios. A Abag lançou também a<br />

campanha “Aviação geral: vetor de<br />

desenvolvimento e inclusão social”,<br />

com o objetivo de discutir com a sociedade<br />

o papel da aviação executiva<br />

no desenvolvimento das mais de<br />

NAS ASAS DO PATROCíNIO<br />

Foto arquivo Br<br />

reas, Gol e TAM, e estrangeiras,<br />

como Air France, British Airways<br />

e TAP, clientes exclusivas da BR<br />

Aviation, concorrem em distintas<br />

categorias. Portanto, é uma forma<br />

de reconhecer nossos parceiros”,<br />

destacou Francelino da Silva Paes,<br />

3.500 cidades que possuem aeródromos,<br />

mas que ainda não são servidas<br />

pela aviação comercial atualmente.<br />

No Brasil, as companhias aéreas<br />

comerciais atendem com serviço aéreo<br />

regular apenas 130 dos 5.564<br />

municípios existentes. “A aviação<br />

geral viaja para 75% (4.200) dos<br />

municípios, levando a bordo os empreendedores,<br />

e o investimento produtivo<br />

direto, que gera emprego e<br />

renda”, disse Lyra. O Brasil tem hoje<br />

a segunda frota mundial de aviação<br />

geral, mais de 12 mil aeronaves, e<br />

São Paulo detém a segunda maior<br />

frota de helicópteros do mundo.<br />

CONTATOS BR<br />

érica saião Caputo<br />

erica@br.com.br – (21) 3876-4965<br />

Lídia Pereira de oliveira almeida<br />

lidia@br.com.br – (21) 3876-4152<br />

Francelino da silva Paes entregou o prêmio de melhor companhia aérea brasileira a Hélio muniz, da Gol<br />

gerente executivo de Produtos de<br />

Aviação.<br />

Foi ele quem entregou o troféu<br />

de melhor companhia aérea brasileira<br />

para Hélio Muniz, diretor de<br />

Comunicação Corporativa da Gol<br />

Linhas Aéreas, na solenidade.


Foto Banco de imagens <strong>Petrobras</strong><br />

Conhecimento atualizado em<br />

treinamentos contínuos, alta<br />

qualificação da equipe de<br />

profissionais e um compromisso<br />

permanente com a excelência são<br />

os fatores que asseguraram à BR<br />

Aviation um padrão internacional<br />

em toda a cadeia de operações<br />

com combustíveis de aviação: da<br />

produção, distribuição e abastecimento<br />

de aeronaves à prestação<br />

de serviços nos aeroportos em que<br />

atua, tanto no Brasil como nos países<br />

da América do Sul.<br />

“Essa excelência é assegurada por<br />

um verdadeiro time de elite, formado<br />

por técnicos de abastecimento,<br />

com elevado nível de conhecimento<br />

e experiência consolidada em todos<br />

os procedimentos e equipamentos<br />

utilizados em negócios da aviação”,<br />

afirma Arthur Rocco, gerente de<br />

Operações e Padrões de Aviação<br />

(GOPA) da <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>.<br />

AVIAção<br />

PADRÃO BR<br />

DE ExCELÊNCIA<br />

BR Aviation monitora e recicla suas equipes em padrões de operações da mais alta qualidade<br />

no atendimento dos mais de 100 aeroportos em que atua em todo o País e exterior<br />

é assim que ele se refere a todos<br />

os técnicos de abastecimento da<br />

BR Aviation, em especial aos integrantes<br />

do Grupo Especial de<br />

Inspeção e Fiscalização (GEIF) da<br />

Gerência de Produtos de Aviação<br />

(GPA), uma linha de frente que<br />

assegura que todas as operações<br />

sejam realizadas de acordo com<br />

as exigências, normas e especificações<br />

nacionais e internacionais de<br />

qualidade e segurança.<br />

59


AVIAção<br />

AS quESTÕES dE pAdRoNIzAção E SEguRANçA<br />

pERmEIAm TodA A cAdEIA pRoduTIVA, dESdE SuA<br />

pRodução ATé o AbASTEcImENTo dE AERoNAVES<br />

“Especificamente o GEIF é um<br />

grupo formado por quatro técnicos<br />

de abastecimento de grande<br />

experiência que trabalha vinculado<br />

diretamente à área corporativa<br />

da BR e que viaja por todo o<br />

Brasil para inspecionar, pelo menos<br />

uma vez por ano, cada uma<br />

das instalações da BR Aviation”,<br />

explica Rocco, acrescentando que<br />

a inspeção é bastante detalhada,<br />

com cerca de 300 questões a serem<br />

apuradas.<br />

“Também é feito o acompanhamento<br />

de abastecimentos, para<br />

verificar, não só as condições de<br />

funcionamento dos equipamentos,<br />

como também avaliar seu correto<br />

manuseio pela equipe que realiza<br />

essa operação”, observa. “Enfim,<br />

o GEIF trabalha com o objetivo<br />

principal de reforçar a padronização<br />

das operações em todas as<br />

instalações: das menores às que<br />

movimentam grandes volumes de<br />

combustíveis, como os aeroportos<br />

internacionais, todas devem ter<br />

um padrão único de operação”,<br />

acrescenta o titular da GOPA.<br />

ExCELênCia Em pRodutoS<br />

E SERviçoS<br />

As questões de padronização<br />

e segurança permeiam toda a cadeia<br />

produtiva dos combustíveis de<br />

aviação, desde sua produção até<br />

o abastecimento de aeronaves. “A<br />

60<br />

BR Aviation adota um rígido controle<br />

de qualidade do combustível,<br />

seja ele querosene ou gasolina de<br />

aviação, para assegurar que esse<br />

produto esteja dentro da conformidade<br />

em todos os estágios de<br />

seu uso, estocagem, transporte,<br />

desde a refinaria até chegar ao<br />

tanque da aeronave”, frisa Arthur<br />

Rocco.<br />

Esse processo de monitoramento<br />

da qualidade abrange ainda a<br />

manutenção e a inspeção contínua<br />

de todos os equipamentos utilizados.<br />

“Ou seja: se aplica a todo<br />

e qualquer ponto da cadeia logística<br />

até o abastecimento do consumidor<br />

final desse combustível”,<br />

enfatiza o gerente de Operações<br />

e Padrões de Aviação.<br />

Ele ressalva que não adianta<br />

só o combustível estar com qualidade<br />

perfeita ou os equipamentos<br />

fixos (filtros, tanques) e móveis<br />

(unidades abastecedoras de aeronaves)<br />

estarem em plenas condições<br />

de uso e manutenção. “é<br />

primordial que essa equipe que<br />

realiza, propriamente, este abastecimento<br />

na aeronave esteja<br />

plenamente capacitada a utilizar<br />

estes equipamentos, a verificar<br />

a qualidade do combustível e a<br />

prestar o atendimento cordial e<br />

ágil, dentro de todos os preceitos<br />

que a atividade de aviação<br />

requer”.<br />

Ainda que boa parte dessas etapas<br />

e procedimentos não seja visível<br />

para o consumidor, esse padrão<br />

BR Aviation de excelência, aliado<br />

ao conhecimento acumulado pelas<br />

equipes de profissionais que atuam<br />

na linha de frente dessa operação<br />

(sob fiscalização do GEIF), dá ao<br />

cliente a segurança no uso de produtos<br />

e serviços BR Aviation.<br />

“Os nossos técnicos de abastecimento<br />

são treinados para conhecerem<br />

todas as normas e procedimentos<br />

relacionados ao abastecimento<br />

de aeronaves, definidos e fiscalizados<br />

mundialmente pelo Joint Inspection<br />

Gruop (JIG) e International<br />

Air Transport Association (IATA),<br />

respectivamente, ou nacionalmente<br />

pela Associação Brasileira de Normas<br />

e Técnicas (ABNT) e Agência<br />

Nacional de Petróleo, Gás Natural<br />

e Biocombustíveis (ANP), que regulam<br />

as áreas de aviação em aspectos<br />

relacionados aos combustíveis”,<br />

assegura Rocco.<br />

Essa qualificação é atualizada e<br />

monitorada pela BR, que promove<br />

treinamentos e inspeções periodicamente.<br />

“Todos os técnicos que<br />

trabalham no abastecimento de<br />

combustíveis BR Aviation devem<br />

ser, obrigatoriamente, certificados<br />

anual mente pela <strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>,<br />

que realiza provas teóricas e<br />

práticas – situações de abastecimento<br />

e <strong>out</strong>ros exercícios, para aferição<br />

e renovação de sua qualificação,<br />

que é específica para o aeroporto<br />

em que atua”, conclui.<br />

CONTATO BR<br />

Arthur Rocco<br />

rocco@br.com.br – (21) 3876-4492<br />

FRANCELINO DA SILVA PAES é o titular da Gerência de Produtos de Aviação (GPA), cuja missão é distribuir produtos de<br />

aviação <strong>Petrobras</strong>, atuando nos serviços de abastecimento de aeronaves e atividades correlatas. A unidade tem como objetivo<br />

garantir a satisfação dos consumidores, com competitividade, rentabilidade e responsabilidade social. (francel@br.com.br)


SOLUÇõES<br />

SOB MEDIDA<br />

PARA CADA CLIENTE<br />

lIquIgáS<br />

Subsidiária da BR amplia parceria nacional ao oferecer serviço diferenciado de abastecimento<br />

de GLP para os associados da Confenar – Confederação Nacional das Revendas Ambev<br />

61<br />

Fotos divulgação


lIquIgáS<br />

Consolidar a liderança no<br />

mercado de Gás Liquefeito<br />

de Petróleo (GLP) é<br />

um dos desafios permanentes da<br />

Liquigás, que vem marcando posição<br />

pelas soluções diferenciadas<br />

que a empresa tem desenvolvido<br />

para atender à demanda de clientes<br />

de distintos <strong>set</strong>ores. Com essa<br />

estratégia, a subsidiária da <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong> no segmento de<br />

GLP vem não só conquistando o<br />

mercado, mas também ampliando<br />

parcerias com clientes-chave como<br />

a Confederação Nacional das Revendas<br />

Ambev e das Empresas de<br />

Logística da Distribuição (Confenar),<br />

que possui 160 associadas<br />

que, juntas, faturam mais de R$<br />

13 bilhões ao ano, atendendo a<br />

cerca de um milhão de pontos de<br />

venda em todo o país.<br />

Durante a ExpoConfenar 2010,<br />

rea lizada durante os dias 25 a<br />

62<br />

O Skid Station foi o grande<br />

destaque da estreia da Liquigás<br />

na ExpoConfenar 2010, um dos<br />

maiores e mais completos eventos<br />

do segmento de distribuição<br />

de bebidas do país, que é realizado<br />

anualmente, com exposição<br />

de equipamentos, produtos e soluções<br />

de fornecedores parceiros<br />

da Confederação.<br />

Em seu estande, além do Skid<br />

Station, a Liquigás apresentou o<br />

portfólio completo de produtos<br />

para esse segmento do mercado.<br />

O case mostrando os diferenciais<br />

da Liquigás e a solução inovadora,<br />

que foi considerada de enorme<br />

valia para os associados da Confenar,<br />

foi exposto pelo engenheiro<br />

28 de <strong>ago</strong>sto na Costa do Sauípe<br />

(BA), a Confenar e a Liquigás<br />

acertaram as bases de um acordo<br />

histórico, que prevê o fornecimento<br />

de GLP a granel com preços e<br />

condições diferenciadas, para o<br />

abastecimento de empilhadeiras<br />

das revendas associadas.<br />

Os contratos serão firmados individualmente<br />

com cada revenda<br />

ou empresa de logística, com<br />

prazos contratuais flexíveis, visando<br />

atender, sem exceção, a todos<br />

os associados da Confenar de<br />

acordo com suas necessidades<br />

e características. O acordo também<br />

prevê que a Liquigás assegure<br />

assistência técnica 24 horas,<br />

qualificação operacional e total<br />

garantia dos produtos comercializados.<br />

“Acreditamos que, no decorrer<br />

do tempo, a demanda deverá<br />

apresentar aumento proporcional<br />

ESTREIA DE OURO<br />

Carlos eduardo appezatto<br />

Carlos Eduardo Appezatto, gerente<br />

de Instalações da Liquigás, em<br />

uma palestra técnica sobre o uso<br />

do GLP, aspectos de segurança e<br />

<strong>out</strong>ros relacionados às condições<br />

comerciais diferenciadas para as<br />

revendas associadas à Confenar.<br />

ao crescimento empresarial dos<br />

associados da Confenar”, diz Izabel<br />

Gonçalves, gerente de Mercado<br />

Granel São Paulo da Liquigás.<br />

“Já atendíamos a esse cliente, por<br />

meio de parcerias individuais com<br />

algumas revendas associadas da<br />

Confenar. Com o novo acordo<br />

acreditamos alcançar 100% das<br />

revendas”, ressalva, frisando que<br />

o preço acordado é exclusivo<br />

para as associadas da Confenar.<br />

moBiLidadE LogíStiCa<br />

Os abastecimentos serão feitos<br />

a partir de duas soluções oferecidas<br />

pela Liquigás, com condições<br />

diferenciadas de mercado: P 20<br />

(recipientes de GLP de 20 kg) e o<br />

Skid Station, que foi apresentado<br />

no estande da Liquigás na Expo<br />

Confenar 2010 (ver box). Essa<br />

solução foi desenvolvida para<br />

atender abastecimentos a granel<br />

Em paralelo à feira e com o<br />

tema Sustentabilidade, focando<br />

quatro aspectos – Lucro, ética,<br />

Responsabilidade Social e Ambiental<br />

–, realizou-se a nona<br />

edição do Agenda Confenar,<br />

que reuniu os principais revendedores<br />

associados à entidade,<br />

profissionais e executivos da<br />

Ambev, além de fornecedores.<br />

Capacitação profissional e<br />

geração de negócios foram os<br />

dois pilares da programação<br />

do evento, que incluiu palestras,<br />

treinamentos, apresentação de<br />

cases sobre as melhores soluções<br />

e práticas desenvolvidas<br />

pelas empresas parceiras da<br />

Confenar.


de empilhadeiras utilizadas nos<br />

processos de movimentação de<br />

cargas industriais.<br />

De acordo com a gerente de<br />

Mercado Granel da Liquigás,<br />

com o crescimento contínuo do<br />

mercado brasileiro, as empresas<br />

necessitam de mobilidade logística,<br />

que possa atender demandas<br />

imediatas. “A Liquigás desenvolveu<br />

uma solução que atende não<br />

só o abastecimento de gás para<br />

empilhadeiras, mas que também<br />

está alinhada com a necessidade<br />

de movimentação e crescimento<br />

contínuo das revendas, no tocante<br />

à mudança de lay<strong>out</strong>, economia,<br />

otimização de tempo, entre<br />

<strong>out</strong>ros benefícios”, destaca.<br />

Rápida e prática nas operações<br />

de transferência de GLP<br />

para as empilhadeiras, além de<br />

permitir o consumo do cliente sem<br />

interrupção no fornecimento do<br />

combustível, a solução de abastecimento<br />

via Skid Station elimina<br />

a troca de recipientes. “O cliente<br />

não terá mais a necessidade de<br />

dispor de área física para armazenamento<br />

de cilindros”, pontua<br />

Izabel, lembrando que a solução<br />

é disponibilizada de acordo com<br />

o perfil de cada revenda.<br />

Ela ressalta ainda a flexibilidade<br />

da estação de reabastecimento,<br />

que representa uma solução<br />

imediata em casos de ampliações<br />

e mudança de lay<strong>out</strong> nas dependências<br />

dos revendedores associados<br />

da Confenar. “O Skid Station<br />

oferece diversas vantagens,<br />

como redução de custos, ganho<br />

de espaço e facilidades de adaptação<br />

de acordo com alterações<br />

no processo produtivo, trazendo<br />

total eficiência logística”, afirma<br />

Izabel Gonçalves.<br />

Além de dispor de uma estação<br />

móvel de abastecimento, o clien-<br />

skid station: solução apresentada na Confenar já está sendo adotada por vários clientes da Liquigás<br />

te poderá acompanhar melhor a<br />

eficiência desse tipo de abastecimento,<br />

uma vez que há um sistema<br />

de controle do que é gasto a cada<br />

mês, não havendo, consequentemente,<br />

sobra de GLP. “Em cada<br />

abastecimento, o cliente irá apenas<br />

completar o GLP que foi consumido”,<br />

finaliza a gerente.<br />

um gRandE CLiEntE<br />

“A solução Skid Station é inovadora<br />

e suas características proporcionam<br />

agilidade e flexibilidade<br />

para as revendas operarem e<br />

terem excelente gestão deste importante<br />

insumo”, afirma o diretor<br />

de Negócios da Confenar, Pedro<br />

Luiz Ciccotti. “Conquistamos um<br />

acordo muito vantajoso para ambas<br />

as partes e a perspectiva é<br />

a de que tenhamos um grande<br />

volume de adesões por parte das<br />

empresas associadas”, complementou<br />

o executivo da entidade.<br />

A Confenar reúne mais de 160<br />

revendedores de bebidas Ambev<br />

em todo o país, que investem R$ 2<br />

bilhões anualmente em insumos,<br />

produtos e serviços. Os associados<br />

formam uma das maiores frotas<br />

de distribuição do Brasil, com<br />

mais de 20 mil veículos: 10 mil<br />

caminhões, 6 mil motos, 3 mil veículos<br />

leves e mil empilhadeiras.<br />

Com um consumo anual de<br />

R$ 150 milhões em combustíveis<br />

(óleo diesel e lubrificante) e R$<br />

12 milhões em pneus, essa frota<br />

realiza uma das mais complexas<br />

operações logísticas do mundo<br />

para atender a mais de um milhão<br />

de pontos de venda em todo<br />

o Brasil.<br />

CONTATOS BR E LIQUIGáS<br />

Carlos eduardo appezatto<br />

cappezatto@liquigas.com.br – (11) 3703-2267<br />

izabel Gonçalves<br />

izabelf@liquigas.com.br – (11) 3703-2750<br />

63


R Em boA compANhIA<br />

PARCEIROS<br />

Há MAIS DE DUAS DéCADAS<br />

Com sede na centenária Itabuna,<br />

no sul da Bahia – terra<br />

natal do escritor Jorge<br />

Amado e cenário de algumas de<br />

suas obras, como “Gabriela, cravo<br />

e canela” e “Terras do sem fim” –, a<br />

Rota Transportes está comemorando<br />

15 anos de serviços prestados às comunidades<br />

das regiões sul, sudoeste<br />

e extremo sul do estado.<br />

Parceiros de negócios da <strong>Petrobras</strong><br />

<strong>Distribuidora</strong> há 21 anos – antes<br />

mesmo da aquisição da Rota –,<br />

o Grupo Brasileiro comemorou os<br />

15 anos de atividades de uma de<br />

suas companhias de transporte intermunicipal<br />

de passageiros, no<br />

qual esse relacionamento ganhou<br />

ainda mais força, respaldado na<br />

seriedade, compromisso e respeito<br />

mútuos.<br />

Em reconhecimento a essa parceria<br />

estratégica, o Grupo Brasileiro<br />

entregou à BR o Troféu Rota 15 Anos,<br />

que reflete a satisfação como consumidor<br />

de combustíveis e lubrificantes<br />

dessa companhia 100% brasileira,<br />

como a nossa. Atualmente, o Grupo<br />

consome em torno de 1,6 milhão de<br />

litros de óleo diesel por mês, somando<br />

cerca de 19,2 milhões de litros de<br />

combustível por ano, fornecidos pela<br />

<strong>Petrobras</strong> <strong>Distribuidora</strong>. Deste total, a<br />

Rota Transporte responde por aproximadamente<br />

7,5 milhões de litros de<br />

combustível.<br />

64<br />

Graças à segurança nesse abastecimento,<br />

a frota de 205 ônibus da<br />

Rota circula uma média anual de<br />

20 milhões de quilômetros, no sul<br />

da Bahia, atuando no transporte de<br />

passageiros e encomendas, serviços<br />

de fretamento de ônibus e viagens<br />

de turismo. A empresa interliga diariamente<br />

179 destinos entre o litoral<br />

e o interior, transportando cerca de<br />

30 mil passageiros.<br />

Para articular a logística de seus<br />

serviços, a Rota possui cinco garagens<br />

localizadas em cidades estratégicas<br />

do seu raio de atuação:<br />

Itabuna, Ilhéus, Ubatã, Itapetinga e<br />

Vitória da Conquista. E gera 750<br />

empregos diretos, além de proporcionar<br />

oportunidades de trabalho<br />

para prestadores de serviços.<br />

O patrimônio humano é o principal<br />

condutor do desenvolvimento<br />

e da expansão da Rota no transporte<br />

de vidas. Nesse sentido,<br />

mantemos uma política de gestão<br />

de pessoas com treinamento, capacitação,<br />

permanente diálogo e<br />

ações de valorização profissional<br />

e assistência à saúde. O mérito da<br />

nossa empresa é de todos nós, que<br />

dedicamos diariamente bom humor,<br />

energia, tempo, conhecimento<br />

e compromisso na construção de<br />

uma empresa sólida e forte – e que<br />

podemos chamar de campeã, por<br />

sobreviver e se desenvolver num<br />

Fotos divulgação<br />

Janailton Correia (Br) e os diretores da rota,Paulo e<br />

elaine Carletto, na festa de 15 anos da empresa<br />

mercado competitivo, exigente e<br />

cheio de surpresas.<br />

A empresa, que percorre as<br />

mais belas paisagens do interior<br />

da Bahia, cresceu, se modernizou e<br />

conquistou o padrão de qualidade<br />

ISO 9001:2000 no <strong>set</strong>or de transportes.<br />

E sua preocupação com as<br />

comunidades da região está refletida<br />

em inúmeras ações, entre as<br />

quais os projetos Rota da Educação,<br />

que realiza campanhas educativas<br />

de trânsito, e projetos itinerantes<br />

voltados aos funcionários e familiares,<br />

o Rota da Educação Informática<br />

e o Rota da Saúde, realizados em<br />

dois ônibus adaptados: um para<br />

qualificação em informática e <strong>out</strong>ro<br />

para atendimento médico e odontológico.<br />

A busca constante da melhoria<br />

dos serviços prestados aos clientes<br />

será sempre a nossa principal meta.<br />

Daí a importância da parceria com<br />

empresas como a BR: além da qualidade<br />

dos produtos e serviços, é<br />

fundamental ter a certeza do interesse<br />

comum, de ambas as partes, em<br />

somar energias num mesmo sentido.<br />

Esses 21 anos de parceria do Grupo<br />

Brasileiro com a BR certamente provam<br />

que estamos trilhando um mesmo<br />

caminho.<br />

paulo e Elaine carletto<br />

Diretores da Rota Transportes

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