Agrupamento de Escolas Júdice Fialho - Inspecção Geral da ...
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Avaliação Externa <strong>da</strong>s <strong>Escolas</strong><br />
Relatório <strong>de</strong> escola<br />
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong><br />
<strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong><br />
PORTIMÃO<br />
Delegação Regional do Algarve <strong>da</strong> IGE<br />
Datas <strong>da</strong> visita: 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
2<br />
I – INTRODUÇÃO<br />
A Lei n.º 31/2002, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Dezembro, aprovou o sistema <strong>de</strong><br />
avaliação dos estabelecimentos <strong>de</strong> educação pré-escolar e<br />
dos ensinos básico e secundário, <strong>de</strong>finindo orientações gerais<br />
para a auto-avaliação e para a avaliação externa. Por sua vez,<br />
o programa do XVII Governo Constitucional estabeleceu o<br />
lançamento <strong>de</strong> um «programa nacional <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong>s<br />
escolas básicas e secundárias que consi<strong>de</strong>re as dimensões<br />
fun<strong>da</strong>mentais do seu trabalho».<br />
Após a realização <strong>de</strong> uma fase piloto, <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
um Grupo <strong>de</strong> Trabalho (Despacho conjunto n.º 370/2006, <strong>de</strong><br />
3 <strong>de</strong> Maio), a Senhora Ministra <strong>da</strong> Educação incumbiu a<br />
<strong>Inspecção</strong>-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> Educação (IGE) <strong>de</strong> acolher e <strong>da</strong>r<br />
continui<strong>da</strong><strong>de</strong> ao processo <strong>de</strong> avaliação externa <strong>da</strong>s escolas.<br />
Neste sentido, apoiando-se no mo<strong>de</strong>lo construído e na<br />
experiência adquiri<strong>da</strong> durante a fase-piloto, a IGE está a<br />
<strong>de</strong>senvolver esta activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, entretanto consigna<strong>da</strong> como sua<br />
competência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/2007, <strong>de</strong> 31<br />
<strong>de</strong> Julho.<br />
O presente relatório expressa os resultados <strong>da</strong> avaliação<br />
externa do <strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> realiza<strong>da</strong><br />
pela equipa <strong>de</strong> avaliação, na sequência <strong>da</strong> visita efectua<strong>da</strong><br />
entre 26 e 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008.<br />
Os capítulos do relatório ― Caracterização do <strong>Agrupamento</strong>,<br />
Conclusões <strong>da</strong> Avaliação por Domínio, Avaliação por Factor<br />
e Consi<strong>de</strong>rações Finais ― <strong>de</strong>correm <strong>da</strong> análise dos<br />
documentos fun<strong>da</strong>mentais do <strong>Agrupamento</strong>, <strong>da</strong> sua<br />
apresentação e <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> entrevistas em painel.<br />
Espera-se que o processo <strong>de</strong> avaliação externa fomente a<br />
auto-avaliação e resulte numa oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhoria<br />
para o <strong>Agrupamento</strong>, constituindo este relatório um<br />
instrumento <strong>de</strong> reflexão e <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate. De facto, ao i<strong>de</strong>ntificar<br />
pontos fortes e pontos fracos, bem como oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />
constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos<br />
para a construção ou o aperfeiçoamento <strong>de</strong> planos <strong>de</strong><br />
melhoria e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> escola, em<br />
articulação com a administração educativa e com a<br />
comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> em que se insere.<br />
A equipa <strong>de</strong> avaliação externa congratula-se com a atitu<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> colaboração <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong> pelas pessoas com quem<br />
interagiu na preparação e no <strong>de</strong>curso <strong>da</strong> avaliação.<br />
O texto integral <strong>de</strong>ste relatório, bem como um eventual<br />
contraditório apresentado pelo <strong>Agrupamento</strong>, será<br />
oportunamente disponibilizado no sítio <strong>da</strong> IGE em:<br />
www.ige.min-edu.pt<br />
Escala <strong>de</strong> avaliação<br />
Níveis <strong>de</strong> classificação dos<br />
cinco domínios<br />
MUITO BOM – Predominam os pontos<br />
fortes, evi<strong>de</strong>nciando uma regulação<br />
sistemática, com base em<br />
procedimentos explícitos,<br />
generalizados e eficazes. Apesar <strong>de</strong><br />
alguns aspectos menos conseguidos,<br />
a organização mobiliza-se para o<br />
aperfeiçoamento contínuo e a sua<br />
acção tem proporcionado um impacto<br />
muito forte na melhoria dos<br />
resultados dos alunos.<br />
BOM – A escola revela bastantes<br />
pontos fortes <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> uma<br />
acção intencional e frequente, com<br />
base em procedimentos explícitos e<br />
eficazes. As actuações positivas são a<br />
norma, mas <strong>de</strong>correm muitas vezes<br />
do empenho e <strong>da</strong> iniciativa<br />
individuais. As acções <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s<br />
têm proporcionado um impacto forte<br />
na melhoria dos resultados dos<br />
alunos.<br />
SUFICIENTE – Os pontos fortes e os<br />
pontos fracos equilibram-se,<br />
revelando uma acção com alguns<br />
aspectos positivos, mas pouco<br />
explícita e sistemática. As acções <strong>de</strong><br />
aperfeiçoamento são pouco<br />
consistentes ao longo do tempo e<br />
envolvem áreas limita<strong>da</strong>s <strong>da</strong> escola.<br />
No entanto, essas acções têm um<br />
impacto positivo na melhoria dos<br />
resultados dos alunos.<br />
INSUFICIENTE – Os pontos fracos<br />
sobrepõem-se aos pontos fortes. A<br />
escola não <strong>de</strong>monstra uma prática<br />
coerente e não <strong>de</strong>senvolve suficientes<br />
acções positivas e coesas. A<br />
capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> interna <strong>de</strong> melhoria é<br />
reduzi<strong>da</strong>, po<strong>de</strong>ndo existir alguns<br />
aspectos positivos, mas pouco<br />
relevantes para o <strong>de</strong>sempenho global.<br />
As acções <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s têm<br />
proporcionado um impacto limitado<br />
na melhoria dos resultados dos<br />
alunos.
II – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO<br />
O <strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong>, constituído em Julho <strong>de</strong> 2007, integra seis estabelecimentos<br />
<strong>de</strong> ensino. Três em Portimão, na zona <strong>da</strong> Pedra Mourinha, dois no Chão <strong>da</strong> Donas e um nas Quatro<br />
Estra<strong>da</strong>s, lugares periféricos <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
O <strong>Agrupamento</strong> é constituído por três jardins-<strong>de</strong>-infância (JI), a funcionar em edifícios próprios (seis<br />
salas), uma escola do 1.º ciclo (EB1) com JI integrado (15 salas afecta<strong>da</strong>s ao 1.º ciclo e três ao JI), uma<br />
EB1 (seis salas) e uma escola dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico (2.º e 3.º CEB), com 14 salas normais,<br />
oito específicas, uma para gran<strong>de</strong>s grupos, três <strong>de</strong> pequena dimensão, uma para os cursos<br />
profissionais e um pavilhão gimno<strong>de</strong>sportivo. Esta escola, se<strong>de</strong> do <strong>Agrupamento</strong>, situa-se numa área<br />
<strong>de</strong> crescimento urbano e <strong>de</strong>mográfico recente e funciona num único edifício que completou doze anos<br />
em Setembro <strong>de</strong> 2008 e ain<strong>da</strong> não foi objecto <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> beneficiação, relevando-se, por ser<br />
reivindicado por todos os intervenientes, a ausência <strong>de</strong> um auditório. Possui uma biblioteca que,<br />
presentemente, não dá resposta às solicitações quer em termos <strong>de</strong> recursos tecnológicos, quer <strong>de</strong><br />
espaço físico. Contígua à escola se<strong>de</strong>, a EB1/JI, inaugura<strong>da</strong> em 2004, é um edifício <strong>de</strong> significativa<br />
dimensão e está dotado, para além <strong>da</strong>s salas <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong> refeitório, sala polivalente, biblioteca e<br />
reprografia.<br />
Frequentam o <strong>Agrupamento</strong> 1492 crianças/alunos: 215 na educação pré-escolar; 594 no 1.º ciclo; 334<br />
no 2.º ciclo ― 13 turmas; 349 no 3.º ciclo ― 16 turmas, uma do Curso <strong>de</strong> Educação e Formação). A<br />
Acção Social Escolar subsidia 529 crianças/alunos (39 <strong>da</strong> educação pré-escolar, 194 do 1.º ciclo e 296<br />
dos 2.º e 3.º ciclos).<br />
Integram o corpo docente do <strong>Agrupamento</strong> 11 educadoras <strong>de</strong> infância e 112 professores dos 1.º, 2.º e<br />
3.º ciclos. Do total, 21% são contratados e 33% têm mais <strong>de</strong> 20 anos <strong>de</strong> serviço.<br />
O pessoal não docente é constituído por 37 auxiliares <strong>de</strong> acção educativa; 15 operários; dois guar<strong>da</strong>snocturnos,<br />
dois vigilantes e 11 funcionários administrativos. Encontra-se afecta<strong>da</strong> à escola se<strong>de</strong> uma<br />
psicóloga, em tempo parcial, responsável pelo Serviço <strong>de</strong> Psicologia e Orientação.<br />
III – CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO<br />
1. RESULTADOS SUFICIENTE<br />
As taxas <strong>de</strong> sucesso obti<strong>da</strong>s nas provas <strong>de</strong> aferição, pelos alunos do 4.º e do 6.º anos, no ano lectivo<br />
2007/2008, situaram-se próximo <strong>da</strong>s médias nacionais, tanto superando como ficando aquém, com<br />
diferenças entre 2,3% e 5,6%. Os resultados obtidos nas provas <strong>de</strong> aferição pelos alunos do 1.º ciclo, em<br />
Língua Portuguesa, fixaram-se acima <strong>da</strong> percentagem nacional e na disciplina <strong>de</strong> Matemática, ficaram<br />
abaixo do valor nacional. A situação inverteu-se no 2.º ciclo, na medi<strong>da</strong> em que a taxa <strong>de</strong> sucesso nas<br />
provas <strong>de</strong> aferição em Língua Portuguesa ficou aquém do valor nacional, enquanto, na disciplina <strong>de</strong><br />
Matemática, superou o valor nacional. Para esta situação não foi apresenta<strong>da</strong> qualquer justificação<br />
tanto mais que a Escola nunca reflectiu sobre a mesma.<br />
No 3.º ciclo, os resultados obtidos nos exames, em ambas as disciplinas, foram ligeiramente inferiores<br />
aos valores nacionais. As diferenças verifica<strong>da</strong>s são maiores quando compara<strong>da</strong>s as médias <strong>da</strong>s<br />
classificações internas com as obti<strong>da</strong>s pelos alunos no exame nacional.<br />
Os alunos conhecem a existência do Projecto Curricular <strong>de</strong> Turma, embora não lhe reconheçam<br />
aplicação nas práticas <strong>de</strong> ensino em que participam. Contudo, não lhes foram solicitados contributos<br />
para a elaboração do Projecto Educativo ou do Projecto Curricular <strong>de</strong> <strong>Agrupamento</strong>.<br />
Os problemas <strong>de</strong> indisciplina são pouco expressivos em resultado <strong>de</strong> uma atitu<strong>de</strong> preventiva<br />
pratica<strong>da</strong> por professores e funcionários.<br />
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
3
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
4<br />
2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO SUFICIENTE<br />
Entre o pré-escolar e o 1.º ciclo são habituais práticas <strong>de</strong> planificação conjunta, facilita<strong>da</strong>s, sobretudo<br />
na EB1/JI, pela proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> física entre educadores e professores e também por hábitos pré-existentes<br />
à constituição do <strong>Agrupamento</strong>. Nos 2.º e 3.º ciclos não é feita articulação curricular, apesar <strong>de</strong> se<br />
verificarem algumas excepções. To<strong>da</strong>via, este procedimento não constitui uma meta do <strong>Agrupamento</strong><br />
e não consta do respectivo Projecto Educativo. Quanto à articulação intra-<strong>de</strong>partamental, é em<br />
Matemática, Língua Portuguesa e Ciências Naturais/<strong>da</strong> Natureza que se verificam exemplos <strong>de</strong><br />
partilha. Nas restantes disciplinas, foram referi<strong>da</strong>s práticas informais <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> materiais.<br />
As rotinas centra<strong>da</strong>s, genericamente, no professor, individualmente consi<strong>de</strong>rado, e na sua sala <strong>de</strong><br />
aula, contribuem para a reduzi<strong>da</strong> cultura <strong>de</strong> agrupamento.<br />
Verificam-se alguns procedimentos <strong>de</strong> supervisão em certos grupos disciplinares e nos Conselhos <strong>de</strong><br />
Docentes que se traduzem no acompanhamento do cumprimento <strong>da</strong>s planificações e na partilha <strong>de</strong><br />
materiais pe<strong>da</strong>gógicos e <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> avaliação.<br />
Foram referi<strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s na resposta a alunos com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educativas especiais, bem como<br />
<strong>de</strong>ficiências na articulação entre técnicos <strong>de</strong> instituições <strong>de</strong> apoio e os professores <strong>da</strong> escola.<br />
O <strong>Agrupamento</strong> participa em programas nacionais <strong>de</strong> promoção do sucesso escolar, nomea<strong>da</strong>mente o<br />
Plano <strong>de</strong> Acção <strong>da</strong> Matemática (nos 5.º e 9.º anos <strong>de</strong> escolari<strong>da</strong><strong>de</strong>) e o Plano Nacional <strong>de</strong> Leitura, com<br />
consequências positivas na aprendizagem dos alunos.<br />
3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR SUFICIENTE<br />
Não são evi<strong>de</strong>ntes os pressupostos que estiveram na origem <strong>da</strong> <strong>de</strong>finição dos objectivos do Projecto<br />
Educativo nem se verifica um nexo entre aqueles e as estratégias propostas. O Projecto Curricular <strong>de</strong><br />
<strong>Agrupamento</strong> e o Plano Anual <strong>de</strong> Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s não são reconhecidos como instrumentos<br />
organizadores <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> do <strong>Agrupamento</strong>.<br />
A formação do pessoal docente e não docente não tem correspondido às expectativas. Os funcionários<br />
administrativos e auxiliares <strong>de</strong> acção educativa, muitos oriundos <strong>de</strong> agrupamentos horizontais, foram<br />
acolhidos com agrado e encontram-se bem integrados no actual <strong>Agrupamento</strong>. Também os<br />
professores colocados recentemente revelam satisfação pelo modo como foram recebidos pelo órgão<br />
<strong>de</strong> gestão, coor<strong>de</strong>nadores, colegas e funcionários.<br />
Na distribuição do serviço docente é privilegia<strong>da</strong> a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> do Conselho <strong>de</strong> Turma e <strong>da</strong> Direcção<br />
<strong>de</strong> Turma. Esta opção favorece a interacção com os alunos e a construção <strong>de</strong> Projectos Curriculares <strong>de</strong><br />
Turma a<strong>da</strong>ptados às especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> turma.<br />
As instalações e equipamentos são insuficientes para a actual população escolar, tanto no que se refere<br />
a salas <strong>de</strong> aula como a espaços <strong>de</strong>stinados à prestação <strong>de</strong> serviços. Na escola se<strong>de</strong>, o parque<br />
informático está <strong>de</strong>sactualizado e não satisfaz a procura, tanto <strong>de</strong> professores como <strong>de</strong> alunos.<br />
Observam-se dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s na captação <strong>de</strong> recursos financeiros que complementem o Orçamento <strong>Geral</strong><br />
do Estado e permitam fazer face a <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> reequipamento e <strong>de</strong> melhoramentos.<br />
Devido ao número elevado <strong>de</strong> alunos e à especifici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> estabelecimento coexistem, no<br />
<strong>Agrupamento</strong>, três associações <strong>de</strong> pais. A acção <strong>da</strong>quelas associações é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> bastante eficaz,<br />
sobretudo ao nível <strong>da</strong> resolução <strong>de</strong> problemas e na resposta a algumas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
O perfil socioeconómico dos encarregados <strong>de</strong> educação é <strong>de</strong> nível médio, o que não impe<strong>de</strong> a<br />
existência <strong>de</strong> um número elevado <strong>de</strong> alunos subsidiados pela Acção Social Escolar.
4. LIDERANÇA INSUFICIENTE<br />
A recente constituição do <strong>Agrupamento</strong> ain<strong>da</strong> não permitiu que os órgãos e as estruturas <strong>de</strong><br />
coor<strong>de</strong>nação e supervisão pe<strong>da</strong>gógica assimilassem alguns aspectos próprios <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo<br />
organizacional.<br />
A Comissão Executiva Instaladora tem procurado motivar e incentivar a participação <strong>de</strong> todos,<br />
pautando o seu man<strong>da</strong>to pela tentativa <strong>de</strong> gerir conflitos internos e combater a inércia que alguns<br />
grupos <strong>de</strong> professores manifestam, como resultado <strong>da</strong>s diferenças <strong>de</strong> opinião quanto às medi<strong>da</strong>s<br />
estratégicas e visões que perfilham para o <strong>Agrupamento</strong>. Respon<strong>de</strong> às questões <strong>de</strong> gestão imediata,<br />
mostra-se disponível e aberta para aten<strong>de</strong>r às solicitações e resolver os problemas que lhe são<br />
colocados, mas não lhe é reconheci<strong>da</strong> <strong>de</strong>terminação na condução do <strong>Agrupamento</strong>. Para concretizar<br />
algumas regras e princípios, o órgão <strong>de</strong> gestão procura envolver a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar para que, <strong>de</strong><br />
forma colegial, haja a assunção <strong>de</strong> metas e linhas orientadoras comuns, verificando-se, to<strong>da</strong>via, que,<br />
na maior parte <strong>da</strong>s situações, tal propósito é infrutífero. Esta ausência <strong>de</strong> cultura <strong>de</strong> agrupamento não<br />
permite perspectivar, a curto e a médio prazo, a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sígnio comum, assente em<br />
estratégias sustenta<strong>da</strong>s e em planos <strong>de</strong> melhoria e <strong>de</strong> acção.<br />
Os encarregados <strong>de</strong> educação revelam satisfação relativamente ao serviço educativo, bem como<br />
quanto às li<strong>de</strong>ranças intermédias, opinião que não se esten<strong>de</strong>, unanimemente, à gestão pratica<strong>da</strong> pela<br />
Comissão Executiva Instaladora.<br />
A motivação, referi<strong>da</strong> como fazendo parte do quotidiano dos professores, traduz-se na <strong>de</strong>dicação que<br />
estes colocam nas tarefas que <strong>de</strong>senvolvem com os alunos, essencialmente a nível <strong>da</strong> sala <strong>de</strong> aula.<br />
A abertura à inovação é reduzi<strong>da</strong>. A maioria dos professores privilegia práticas educativas <strong>de</strong> cariz<br />
expositivo, não se observam activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s extra-curriculares <strong>de</strong> relevo e constata-se alguma escassez <strong>de</strong><br />
parcerias com enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e instituições que po<strong>de</strong>riam induzir e perspectivar a mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> rotinas.<br />
5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO<br />
AGRUPAMENTO<br />
[CLASSIFICAÇÃO]<br />
INSUFICIENTE<br />
O <strong>Agrupamento</strong> não <strong>de</strong>senvolve processos estruturados e consequentes <strong>de</strong> auto-avaliação. Apesar <strong>de</strong><br />
ser feito um tratamento estatístico dos resultados dos alunos, e do mesmo ser apreciado nos diversos<br />
<strong>de</strong>partamentos, não foram apresenta<strong>da</strong>s evidências <strong>de</strong> ser realiza<strong>da</strong> uma análise <strong>da</strong>s causas e efeitos<br />
dos resultados obtidos, nem <strong>de</strong> serem estabeleci<strong>da</strong>s metas e estratégias para melhorar o sucesso<br />
escolar. Nos 2.º e 3.º ciclos não existe uma cultura <strong>de</strong> reflexão conjunta, ao contrário do que se observa<br />
nos restantes ciclos.<br />
No processo <strong>da</strong> sua constituição, o facto <strong>de</strong> integrar escolas com vivências <strong>de</strong> <strong>Agrupamento</strong> não foi<br />
apropriado nem rentabilizado pela nova uni<strong>da</strong><strong>de</strong> que se formou.<br />
Trata-se <strong>de</strong> uma organização que não i<strong>de</strong>ntifica as oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s nem aproveita as potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
existentes.<br />
IV – AVALIAÇÃO POR FACTOR<br />
1. RESULTADOS<br />
1.1 SUCESSO ACADÉMICO<br />
A taxa <strong>de</strong> sucesso nos resultados obtidos pelos alunos do ensino básico, no ano lectivo 2007/2008, nas<br />
provas <strong>de</strong> aferição, na disciplina <strong>de</strong> Língua Portuguesa (LP), foi, no 4.º ano, <strong>de</strong> 93,4% ― 3,9% acima <strong>da</strong><br />
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
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<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
6<br />
percentagem nacional ―, enquanto, no 6.º ano, a taxa <strong>de</strong> 90,2% foi 3,2% inferior à nacional. Na<br />
disciplina <strong>de</strong> Matemática e no 4.º ano, foi <strong>de</strong> 85,2% ― 5,6% abaixo <strong>da</strong> percentagem nacional ―,<br />
enquanto, no 6.º ano, foi <strong>de</strong> 84,1%, superando em 2,3% o valor nacional. Segundo o <strong>Agrupamento</strong>,<br />
aquelas taxas situam-se no limiar dos valores nacionais, não permitindo estabelecer um padrão nem<br />
tirar ilações <strong>da</strong>s mesmas.<br />
Em 2008, a média <strong>de</strong> resultados obti<strong>da</strong> pelos alunos nos exames do 9.º ano, em LP e Matemática, foi <strong>de</strong><br />
3,1 e <strong>de</strong> 2,8, ficando, respectivamente, duas e uma décimas abaixo dos valores nacionais. Comparando<br />
com as classificações internas, em 2008, em LP, a média no exame (3,1) foi inferior à média interna<br />
(3,3). Também em Matemática a média no exame (2,8) foi inferior à média interna (3,0).<br />
Analisando a evolução no último triénio, constata-se uma melhoria <strong>de</strong> quatro décimas nas médias<br />
obti<strong>da</strong>s no exame <strong>de</strong> LP e <strong>de</strong> cinco décimas nas médias obti<strong>da</strong>s no exame <strong>de</strong> Matemática. Em<br />
Matemática, esta melhoria ocorre a par <strong>de</strong> uma diminuição nos resultados internos, reduzindo <strong>de</strong><br />
nove décimas para duas décimas o <strong>de</strong>svio entre ambos, ao longo do triénio em análise.<br />
Os educadores elaboram uma síntese, no final <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> período, para ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s áreas, com base<br />
nas competências mínimas atingi<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong> criança. No 1.º ciclo, <strong>de</strong> modo informal e pouco<br />
consequente, os professores comparam as taxas <strong>de</strong> sucesso com os resultados <strong>de</strong> anos anteriores e as<br />
classificações obti<strong>da</strong>s nas provas <strong>de</strong> aferição. Nos 2.º e 3.º ciclos é feita uma análise, <strong>de</strong> carácter<br />
estritamente estatístico, em se<strong>de</strong> <strong>da</strong> Comissão Executiva Instaladora (CEI). Também o Conselho<br />
Pe<strong>da</strong>gógico (CP) se <strong>de</strong>bruça, no final <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> período lectivo, sobre os resultados que os alunos obtêm.<br />
Esta reflexão fica regista<strong>da</strong> em acta e é transmiti<strong>da</strong> às estruturas <strong>de</strong> gestão intermédia,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente aos <strong>de</strong>partamentos e grupos disciplinares. No entanto, as evidências apura<strong>da</strong>s não<br />
permitem inferir que esta análise produza consequências nas práticas <strong>de</strong> ensino.<br />
Foi referi<strong>da</strong> a existência <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> recuperação e <strong>de</strong> acompanhamento para alunos com mais<br />
dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s. To<strong>da</strong>via, a <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong>s práticas <strong>de</strong> ensino habitualmente implementa<strong>da</strong>s, feita por<br />
alunos, pais e alguns professores, permite apurar que, <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong>queles planos, não<br />
existe a adopção <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s concretas com o intuito <strong>de</strong> melhorar os resultados.<br />
1.2 PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CÍVICO<br />
A participação dos alunos na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> escola é pouco evi<strong>de</strong>nte. Apenas foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s algumas<br />
iniciativas <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stes, tais como festas <strong>de</strong> final <strong>de</strong> ano e eventos pontuais. A eleva<strong>da</strong><br />
carga horária foi referi<strong>da</strong> como limitadora <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos alunos para, por sua iniciativa,<br />
realizarem acções <strong>de</strong> natureza cívica.<br />
A promoção do espírito <strong>de</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> é estimula<strong>da</strong> através <strong>da</strong> participação em campanhas <strong>de</strong><br />
angariação <strong>de</strong> fundos para algumas instituições ou quando, anualmente, se realiza o “dia <strong>da</strong> poesia”,<br />
que consiste em recitar e distribuir poemas escritos em hospitais e organismos <strong>de</strong> apoio social. Esta e<br />
outras activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>da</strong> iniciativa individual e do encorajamento que é <strong>da</strong>do por alguns<br />
professores.<br />
Os alunos dos 2.º e 3.º CEB conhecem alguns temas aglutinadores do Projecto Curricular <strong>de</strong> Turma<br />
(PCT), apesar <strong>de</strong> não enten<strong>de</strong>rem qual a sua contribuição para a melhoria <strong>da</strong> aprendizagem. Não<br />
foram auscultados nem para a programação <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s nem para a construção do PE e do<br />
Projecto Curricular <strong>de</strong> <strong>Agrupamento</strong> (PCA). O Regulamento Interno é o único documento que lhes é<br />
<strong>da</strong>do a conhecer, bem como aos pais e encarregados <strong>de</strong> educação (EE), no início <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano lectivo.<br />
A i<strong>de</strong>ntificação e a satisfação dos alunos com a escola <strong>de</strong>correm do trabalho que com eles os<br />
professores <strong>de</strong>senvolvem na sala <strong>de</strong> aula, do seu grau <strong>de</strong> exigência, <strong>da</strong> motivação para o estudo e <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do edifício e espaço escolares.<br />
1.3 COMPORTAMENTO E DISCIPLINA<br />
Embora a indisciplina não seja um problema grave do <strong>Agrupamento</strong>, há situações <strong>de</strong> perturbação,<br />
sobretudo com alunos que frequentam o 5.º ano <strong>de</strong> escolari<strong>da</strong><strong>de</strong>. A mu<strong>da</strong>nça <strong>da</strong> monodocência, a que
os alunos estavam habituados no 1.º CEB, para a pluridocência no 2.º CEB é a causa mais aponta<strong>da</strong>,<br />
apesar <strong>de</strong>, nos últimos anos, se verificar um certo aumento <strong>de</strong> conflituali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> incumprimento <strong>de</strong><br />
regras básicas <strong>de</strong> comportamento. Quando os problemas <strong>de</strong> comportamento surgem, a CEI tenta<br />
aplicar medi<strong>da</strong>s correctivas, quando autoriza<strong>da</strong>s pelos EE, que passam pelo “trabalho comunitário”.<br />
Só em casos extremos são instaurados processos disciplinares (no ano lectivo passado foram<br />
instruídos seis).<br />
O papel dos directores <strong>de</strong> turma (DT) na prevenção <strong>da</strong> indisciplina, bem como a sua actuação quando<br />
se verificam comportamentos menos apropriados foram referidos e elogiados.<br />
Os EE relataram a ocorrência <strong>de</strong> roubos, assumindo que o apuramento dos factos e a resolução do<br />
problema ficam, geralmente, aquém do <strong>de</strong>sejado. A este propósito, foi, to<strong>da</strong>via, comentado que<br />
aqueles são esporádicos, tendo-se apurado que em algumas situações se confun<strong>de</strong>m com a simples<br />
per<strong>da</strong> dos objectos pelos alunos.<br />
1.4 VALORIZAÇÃO E IMPACTO DAS APRENDIZAGENS<br />
Os entrevistados consi<strong>de</strong>ram que o <strong>Agrupamento</strong> possui, junto <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, uma boa imagem, o<br />
que po<strong>de</strong> justificar a procura <strong>de</strong> que é alvo. No presente ano lectivo, alargou a sua oferta educativa a<br />
alternativas profissionalizantes, tendo, para tal, investido em equipamentos que viabilizaram a<br />
leccionação do Curso <strong>de</strong> Educação e Formação (CEF) <strong>de</strong> Mesa e Bar. Esta opção, consequência do<br />
levantamento efectuado sobre o mercado <strong>de</strong> trabalho, permite que situações <strong>de</strong> insucesso escolar<br />
sejam encaminha<strong>da</strong>s para percursos que satisfaçam melhor as expectativas dos alunos. No entanto,<br />
talvez por ser o primeiro ano em que é leccionado, a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa ain<strong>da</strong> está reticente<br />
quanto à pertinência <strong>de</strong>sta oferta.<br />
Não existe uma prática <strong>de</strong> monitorização dos percursos escolares dos alunos que frequentaram a<br />
EB2,3 <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong>, à excepção <strong>de</strong> algumas informações recolhi<strong>da</strong>s junto <strong>da</strong> Escola Secundária<br />
Manuel Teixeira Gomes, estabelecimento preferido pela maioria dos alunos para o prosseguimento <strong>de</strong><br />
estudos.<br />
2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO<br />
2.1 ARTICULAÇÃO E SEQUENCIALIDADE<br />
A prática <strong>de</strong> planificação conjunta <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s assume mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s organizativas distintas,<br />
consoante os ciclos. No pré-escolar, os educadores reúnem-se, uma vez por mês, utilizando,<br />
rotativamente, os espaços dos vários JI que integram o <strong>Agrupamento</strong>. No 1.º CEB, a articulação ocorre<br />
em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conselho <strong>de</strong> Docentes (CD) enquanto nos 2.º e 3.º CEB os coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamento<br />
procuram incentivar os coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> disciplina a concretizá-la. As acções mais organiza<strong>da</strong>s,<br />
verificam-se nas disciplinas <strong>de</strong> Matemática e <strong>de</strong> Físico-Química, em que é habitual a planificação em<br />
conjunto <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s curriculares e a organização <strong>de</strong> eventos.<br />
A articulação pe<strong>da</strong>gógica e <strong>de</strong> conteúdos entre os 1.º e 2.º CEB é incipiente e resulta <strong>de</strong> iniciativas<br />
isola<strong>da</strong>s <strong>de</strong> alguns professores. Apesar <strong>da</strong> coor<strong>de</strong>nadora <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> enriquecimento curricular<br />
(AEC) se ter reunido com a coor<strong>de</strong>nadora do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> Inglês, com o objectivo <strong>de</strong> evitar a<br />
repetição <strong>de</strong> conteúdos, não foi notória qualquer consequência na planificação <strong>da</strong>s matérias a leccionar<br />
no 2.º CEB.<br />
São pontual e informalmente realizados contactos entre os professores dos dois ciclos, havendo registo<br />
<strong>de</strong> casos <strong>de</strong> articulação interciclos, em que os alunos do 2.º CEB aju<strong>da</strong>ram os alunos do 1.º CEB a<br />
realizar activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s experimentais.<br />
Existe uma preocupação, mais evi<strong>de</strong>nte no 2.º ciclo, <strong>de</strong> uniformização dos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e<br />
critérios <strong>de</strong> avaliação.<br />
O Serviço <strong>de</strong> Psicologia e Orientação (SPO) é assegurado por uma psicóloga que presta serviço na<br />
escola se<strong>de</strong>, a tempo parcial, e na Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, on<strong>de</strong> a maioria dos<br />
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
7
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
8<br />
alunos do <strong>Agrupamento</strong> prossegue estudos. Realiza sessões <strong>de</strong> orientação profissional com as turmas<br />
do 9.º ano e realiza entrevistas e aplica testes cujos resultados são facultados aos pais.<br />
2.2 ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA LECTIVA EM SALA DE AULA<br />
O acompanhamento e supervisão <strong>da</strong> prática lectiva limita-se à elaboração conjunta <strong>da</strong>s planificações,<br />
por áreas disciplinares, e ao controlo do cumprimento dos programas. A elaboração <strong>de</strong> testes<br />
diagnósticos comuns e, em alguns grupos disciplinares, <strong>de</strong> testes sumativos semelhantes, permite a<br />
aferição <strong>da</strong> leccionação dos conteúdos programáticos. Não se assumindo como um processo<br />
sistemático e consequente, no final <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> período lectivo, em reunião <strong>de</strong> CD, CT e <strong>de</strong>partamento, é<br />
feita uma reflexão dos resultados ou do <strong>de</strong>senvolvimento individual dos alunos.<br />
No 1.º CEB, o planeamento <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s lectivas e a elaboração dos PCT ocorre nos CD. Nos 2.º e<br />
3.º CEB cabe aos DT articular com os diferentes professores a sua implementação, mas os indícios<br />
recolhidos apontam para alguma ineficácia na sua concretização.<br />
2.3 DIFERENCIAÇÃO E APOIOS<br />
O <strong>Agrupamento</strong> tem referenciados 26 alunos com NEE: quatro no pré-escolar , sete no 1.º CEB e 15<br />
nos 2.º e 3.º CEB. Dispõe <strong>de</strong> três professoras do ensino especial e recorre, ain<strong>da</strong>, ao Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>,<br />
para obter apoio para sete <strong>da</strong>queles alunos. Os Projectos Educativos Individuais (PEI) ain<strong>da</strong> não se<br />
encontram concluídos, ao abrigo <strong>da</strong> actual legislação. Nos 2.º e 3.º ciclos, a professora do ensino<br />
especial, a partir do PCT, tenta a<strong>da</strong>ptar a participação dos alunos com NEE ao tema <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> turma.<br />
O <strong>Agrupamento</strong> tem um representante na Comissão <strong>de</strong> Protecção <strong>de</strong> Crianças e Jovens (CPCJ), ao<br />
qual as professoras do ensino especial recorrem, frequentemente.<br />
Existem planos <strong>de</strong> recuperação e <strong>de</strong> acompanhamento para os alunos com dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
aprendizagem e são realiza<strong>da</strong>s reuniões regulares <strong>de</strong> monitorização do progresso <strong>de</strong>stes alunos.<br />
Contudo, as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> remediação limitam-se ao reajustamento <strong>da</strong>queles planos.<br />
Foi constituí<strong>da</strong> uma bolsa <strong>de</strong> professores que assegura apoios pe<strong>da</strong>gógicos a Matemática, LP, Inglês e<br />
Físico-Química. A avaliação, feita em CT, <strong>da</strong> eficácia <strong>de</strong>sses apoios, permitiu concluir que os alunos<br />
que os frequentam estão a ultrapassar as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem diagnostica<strong>da</strong>s. Há um<br />
professor disponível para os alunos estrangeiros que lecciona aulas <strong>de</strong> reforço no ensino <strong>da</strong> LP.<br />
2.4 ABRANGÊNCIA DO CURRÍCULO E VALORIZAÇÃO DOS SABERES E DA<br />
APRENDIZAGEM<br />
No âmbito <strong>da</strong> participação em planos nacionais, os tempos lectivos <strong>de</strong>stinados ao Estudo<br />
Acompanhado são utilizados pelos professores <strong>de</strong> Matemática que, em co-docência com um professor<br />
<strong>de</strong> Língua Portuguesa, <strong>de</strong>senvolvem situações laboratoriais <strong>de</strong> aprendizagem.<br />
As AEC, frequenta<strong>da</strong>s por cerca <strong>de</strong> 60% dos alunos, são realiza<strong>da</strong>s pela associação “Educar a Sorrir”,<br />
mediante protocolo com a Câmara Municipal <strong>de</strong> Portimão (CMP). No 1.º ciclo, é proporciona<strong>da</strong> aos<br />
alunos formação em informática mediante a colaboração <strong>de</strong> um docente que apoia a utilização <strong>da</strong>s<br />
tecnologias na aprendizagem <strong>da</strong>s áreas curriculares.<br />
Os clubes registam uma frequência pouco expressiva em que predominam os alunos do 2.º CEB.<br />
No ano lectivo <strong>de</strong> 2007/2008, funcionou uma turma <strong>de</strong> 6.º ano <strong>de</strong> Percursos Curriculares Alternativos<br />
(PCA). Para garantir a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> do prosseguimento <strong>de</strong> estudos àqueles alunos e enquadrar<br />
outros, no presente ano lectivo, foi constituído um CEF, com 20 alunos. Não foi possível, por falta <strong>de</strong><br />
salas, abrir nova turma <strong>de</strong> PCA, ain<strong>da</strong> que tenha sido senti<strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta alternativa.<br />
O <strong>Agrupamento</strong> não tem por hábito premiar os seus alunos, nem pelos seus resultados escolares, nem<br />
pela sua conduta cívica.
3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR<br />
3.1 CONCEPÇÃO, PLANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO DA ACTIVIDADE<br />
Contrariamente aos JI e às EB1 que anteriormente integravam agrupamentos horizontais, a escola se<strong>de</strong><br />
nunca havia elaborado um PE. O actual documento, aprovado em 29 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008, segundo os<br />
professores do 1.º ciclo, não dá continui<strong>da</strong><strong>de</strong> aos anteriores PE dos agrupamentos horizontais que<br />
foram extintos. Naquele predominam os aspectos relacionados com os 2.º e 3.º ciclos, não tendo sido<br />
consi<strong>de</strong>rados contributos dos outros níveis <strong>de</strong> ensino. A generali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos entrevistados consi<strong>de</strong>ra que<br />
o PE não reflecte uma orientação em que o <strong>Agrupamento</strong> se reveja e não lhe reconhece utili<strong>da</strong><strong>de</strong>. De<br />
igual modo, <strong>de</strong>sconhecem o PCA. O PAA, ain<strong>da</strong> em fase <strong>de</strong> reformulação por não ter colhido<br />
aprovação do Conselho <strong>Geral</strong> Transitório, apresenta alguns projectos e propostas provenientes <strong>da</strong><br />
comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, mas a opção para os <strong>de</strong>senvolver <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do compromisso individual <strong>de</strong> alguns<br />
docentes e não <strong>de</strong>corre <strong>da</strong> acção concerta<strong>da</strong> do <strong>Agrupamento</strong>.<br />
Verifica-se que é ao nível do CT e <strong>de</strong>partamentos que se promovem situações <strong>de</strong> planificação<br />
conjunta. Contudo, a constituição do <strong>Agrupamento</strong> não contribuiu para a existência <strong>de</strong> um efectivo<br />
trabalho <strong>de</strong> planeamento vertical.<br />
3.2 GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS<br />
Apesar <strong>da</strong>s áreas prioritárias <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> constarem do PE, os professores evi<strong>de</strong>nciaram que,<br />
excluindo as Tecnologias <strong>de</strong> Informação e Comunicação (TIC), aquele plano não coinci<strong>de</strong> com as suas<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. São esporádicas as iniciativas <strong>de</strong> formação interna, tendo sido realiza<strong>da</strong>, apenas, uma<br />
acção na área <strong>da</strong>s TIC. Especialmente para os professores do 1.º CEB, ocorreu formação sobre a<br />
utilização <strong>da</strong> plataforma MOODLE e sobre o projecto “e.escolinha” .<br />
Ao pessoal não docente não tem sido faculta<strong>da</strong> formação que permita um melhor <strong>de</strong>sempenho<br />
profissional. A excepção foi a ministra<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong> higiene alimentar e na área administrativa.<br />
Na distribuição do serviço docente é privilegia<strong>da</strong> a manutenção do CT, ao longo do ciclo, e do DT,<br />
respeitando-se, na medi<strong>da</strong> do possível, as preferências dos professores. Aquela distribuição é<br />
efectua<strong>da</strong> pela CEI, sem o contributo do CP.<br />
Relativamente à distribuição do serviço do pessoal não docente, foram feitas, no início do man<strong>da</strong>to <strong>da</strong><br />
actual CEI, muitas alterações, que procuraram atenuar problemas existentes. A distribuição do serviço<br />
não docente nos JI e EB1 é feita pelas coor<strong>de</strong>nadoras dos estabelecimentos juntamente com a CEI. A<br />
actual Chefe dos Serviços <strong>de</strong> Administração Escolar, que exercia as mesmas funções num extinto<br />
agrupamento horizontal, organizou eficientemente aqueles serviços. Todos os funcionários do<br />
<strong>Agrupamento</strong> apreciam a forma como foram recebidos e integrados no <strong>Agrupamento</strong>.<br />
No 1.º CEB <strong>da</strong> EB1/JI <strong>da</strong> Pedra Mourinha, para 451 alunos, estão afecta<strong>da</strong>s apenas cinco funcionárias,<br />
situação referi<strong>da</strong> como constrangedora para o seu normal funcionamento.<br />
3.3 GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS<br />
A ina<strong>de</strong>quação <strong>da</strong>s instalações e equipamentos face à população escolar é mais evi<strong>de</strong>nte na escola<br />
se<strong>de</strong>, on<strong>de</strong>, inclusive, se utiliza como sala <strong>de</strong> aula improvisa<strong>da</strong>, a sala <strong>de</strong> alunos. Também no 1.º CEB,<br />
esta situação conduz à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> funcionamento <strong>de</strong> 12 turmas em regime duplo. Face ao número<br />
<strong>de</strong> utentes e <strong>de</strong> modo a manter a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e exequibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do serviço, os refeitórios servem os<br />
almoços por turnos. Na escola se<strong>de</strong> existem espaços que, para além <strong>de</strong> escassos, necessitam <strong>de</strong><br />
remo<strong>de</strong>lação, como os campos exteriores e os equipamentos sanitários. As salas <strong>de</strong> aula estão<br />
equipa<strong>da</strong>s com mobiliário a<strong>de</strong>quado, embora o equipamento informático seja insuficiente e obsoleto.<br />
Contudo, existem portáteis para requisitar, utilizados sobretudo em LP, Área <strong>de</strong> Projecto e TIC.<br />
Também foi aponta<strong>da</strong> falta <strong>de</strong> material <strong>de</strong> laboratório que permita a efectivação <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
experimentais.<br />
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
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<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
10<br />
O <strong>Agrupamento</strong> dispõe <strong>de</strong> três bibliotecas, a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente equipa<strong>da</strong>s para aos níveis <strong>de</strong> ensino que<br />
servem. Actualmente, a biblioteca <strong>da</strong> EB2,3 tem um horário suficientemente alargado o que permitiu<br />
um aumento significativo <strong>da</strong> sua utilização, ain<strong>da</strong> que os alunos prefiram aquele espaço não tanto<br />
para ler, mas para estu<strong>da</strong>r e realizar trabalhos.<br />
Para além do Orçamento <strong>Geral</strong> do Estado (OGE), o <strong>Agrupamento</strong> arreca<strong>da</strong> apenas verbas<br />
provenientes <strong>da</strong> cedência pontual, a título oneroso, do pavilhão poli<strong>de</strong>sportivo e <strong>de</strong> uma sala <strong>de</strong> TIC,<br />
o que não permite ter um “orçamento privativo” suficiente para realizar algumas <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> que<br />
necessita.<br />
No que se refere à prevenção e à segurança, são referidos simulacros realizados com a regulari<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>.<br />
3.4 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E OUTROS ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA<br />
As três associações <strong>de</strong> pais, que funcionam em parceria, representa<strong>da</strong>s no CP, elegeram dois pais para<br />
o Conselho <strong>Geral</strong> Provisório. Os EE <strong>da</strong>s crianças e alunos que frequentam o pré-escolar e o 1.º ciclo,<br />
são muito participativos e acompanham a vi<strong>da</strong> escolar dos seus educandos, contrariamente aos pais<br />
dos cerca <strong>de</strong> 500 alunos <strong>da</strong> escola se<strong>de</strong>, pouco intervenientes, como atesta o facto <strong>de</strong> apenas 11<br />
integrarem a respectiva associação. Como exemplo <strong>da</strong> acção <strong>da</strong>s associações, a <strong>da</strong> EB1/JI <strong>da</strong> Pedra<br />
Mourinha promove a componente <strong>de</strong> Apoio à Família, <strong>da</strong>s 8:00 às 10:00, tendo, para o efeito,<br />
requisitado funcionários ao Fundo <strong>de</strong> Desemprego, suportando o respectivo subsídio <strong>de</strong> refeição.<br />
To<strong>da</strong>via, as relações e o diálogo entre as associações e a CEI não têm sido fáceis nem profícuas. Os EE<br />
comparecem na EB2,3 quando são convocados pelos DT ou pela CEI, nomea<strong>da</strong>mente para reuniões <strong>de</strong><br />
final <strong>de</strong> período, e aquando <strong>de</strong> exposições <strong>de</strong> trabalhos realiza<strong>da</strong>s pelos seus educandos. O<br />
<strong>Agrupamento</strong> não promove outras iniciativas que cativem os EE e os levem a comparecer e participar<br />
na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> escola, mas mantém uma boa relação com a autarquia e com a Junta <strong>de</strong> Freguesia,<br />
beneficiando dos vários apoios que aquelas disponibilizam.<br />
3.5 EQUIDADE E JUSTIÇA<br />
Apesar do perfil socioeconómico <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa ser <strong>de</strong> nível médio, regista-se que 35,5%<br />
<strong>da</strong> população escolar beneficia <strong>de</strong> apoio <strong>da</strong> ASE. A percentagem <strong>de</strong> alunos estrangeiros que têm<br />
Português como língua não materna é <strong>de</strong> 9%. Com o objectivo <strong>de</strong> proporcionar a sua inclusão e <strong>de</strong><br />
minorar problemas <strong>de</strong> insucesso, são faculta<strong>da</strong>s aulas <strong>de</strong> LP, que são lecciona<strong>da</strong>s tanto no 1.º como no<br />
2.º CEB.<br />
Foi referido por professores, DT e alunos que, no ano lectivo <strong>de</strong> 2006/2007, as turmas do 7º ano foram<br />
constituí<strong>da</strong>s com base na seriação dos resultados escolares dos alunos. Esses alunos, que actualmente<br />
frequentam o 9.º ano, consi<strong>de</strong>ram que a sua inclusão em “turmas <strong>de</strong> nível” não teve reflexos positivos<br />
tanto no seu aproveitamento, como no comportamento. Referem que esta opção conduziu a uma<br />
gran<strong>de</strong> competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> entre as turmas <strong>de</strong> melhor aproveitamento e conotou negativamente os<br />
alunos integrados nas outras turmas.<br />
4. LIDERANÇA<br />
4.1 VISÃO E ESTRATÉGIA<br />
A CEI procura ser dialogante e tenta implementar uma gestão equilibra<strong>da</strong>, conciliadora, convi<strong>da</strong>ndo<br />
as pessoas a colaborar, tentando, <strong>de</strong>sta forma, minorar as clivagens evi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong>s, o que se tem<br />
revelado um processo infrutífero. A existência <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> professores <strong>da</strong> escola se<strong>de</strong> que têm, ao<br />
longo dos anos, assumido posições <strong>de</strong> resistência às propostas provenientes dos diferentes órgãos <strong>de</strong><br />
gestão, tem contribuído para a ineficácia <strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões toma<strong>da</strong>s e dificultado qualquer planeamento<br />
para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projectos conducentes à melhoria <strong>da</strong> escola. A CEI resolve os problemas<br />
que surgem, mas não lhe é reconheci<strong>da</strong> uma visão estratégica que conduza a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar<br />
numa direcção indutora <strong>de</strong> uma cultura <strong>de</strong> agrupamento. A recente integração <strong>da</strong>s diferentes escolas
em agrupamento vertical ain<strong>da</strong> não foi assumi<strong>da</strong> pelos diversos órgãos <strong>de</strong> gestão. Ao nível do CP, os<br />
educadores e os professores do 1.º ciclo não se sentem representados nem consi<strong>de</strong>ram que são<br />
ouvidos. Concretizam, referindo situações por si abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s em CD que não foram, posteriormente,<br />
<strong>de</strong>bati<strong>da</strong>s no CP. Aos DT e à maioria dos coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamento é reconheci<strong>da</strong> eficácia no<br />
<strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>s suas funções.<br />
A maioria dos educadores e professores não conhece o PE. Foi referido pelas coor<strong>de</strong>nadoras dos<br />
estabelecimentos do 1.º CEB e do Pré-Escolar que o PE do anterior agrupamento horizontal não foi<br />
consi<strong>de</strong>rado como contributo para a construção do PE do actual <strong>Agrupamento</strong>, pelo que enten<strong>de</strong>m<br />
que este documento não contempla a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>queles níveis <strong>de</strong> ensino.<br />
4.2 MOTIVAÇÃO E EMPENHO<br />
O corpo docente é estável e a maior parte dos professores dos vários níveis <strong>de</strong> ensino lecciona nas<br />
mesmas escolas há bastante tempo. Este facto tem contribuído para o reforço <strong>de</strong> relações interpessoais<br />
positivas, que se revelam essenciais no trabalho <strong>de</strong>senvolvido. O seu empenho é reconhecido pelos<br />
alunos que apreciam a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do ensino que lhes é prestado. Também o pessoal não docente<br />
expressa a sua motivação e agrado por trabalhar neste <strong>Agrupamento</strong>, consequência do<br />
reconhecimento do seu <strong>de</strong>sempenho por parte <strong>de</strong> todos.<br />
O CP, enquanto órgão <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação e supervisão pe<strong>da</strong>gógica, não assume parte <strong>da</strong>s suas<br />
competências, porquanto não promove iniciativas <strong>de</strong> índole formativa para o pessoal docente e não<br />
docente, nem se assume como órgão a quem compete apresentar propostas para a elaboração do PE e<br />
do PAA. Limitou-se a assumir aqueles documentos como resultado do trabalho <strong>de</strong> grupos<br />
constituídos fora <strong>da</strong> sua área <strong>de</strong> acção. Por não ter participado na elaboração do PE, <strong>de</strong>sconhece<br />
algumas <strong>da</strong>s suas propostas, o que não lhe permite avaliar a sua a<strong>de</strong>quação. Refira-se, a título <strong>de</strong><br />
exemplo, que, apesar <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> abandono escolar ser nula, o PE contempla a sua redução como<br />
objectivo prioritário. Igualmente não é visível a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> princípios que melhorem a articulação e<br />
diversificação curriculares nem o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> acções concretas que conduzam à melhoria <strong>da</strong>s<br />
taxas <strong>de</strong> sucesso propostas no PE.<br />
A coor<strong>de</strong>nadora <strong>da</strong> biblioteca sente-se motiva<strong>da</strong> e vê o seu trabalho reconhecido pelo órgão <strong>de</strong> gestão<br />
e pelos restantes professores.<br />
Foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s algumas falhas na circulação <strong>da</strong> informação, sobretudo entre a escola se<strong>de</strong> e as<br />
escolas mais afasta<strong>da</strong>s. Apesar <strong>da</strong> plataforma Moodle, esta ain<strong>da</strong> não é utiliza<strong>da</strong> por todos como um<br />
instrumento <strong>de</strong> comunicação e <strong>de</strong> partilha.<br />
4.3 ABERTURA À INOVAÇÃO<br />
Não foram apura<strong>da</strong>s evidências que permitam concluir que, neste <strong>Agrupamento</strong>, existe abertura à<br />
inovação. Tanto nas práticas <strong>de</strong> ensino que são <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s, como na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para encontrar<br />
soluções para os problemas existentes, constata-se haver pouca iniciativa e uma postura conservadora.<br />
A nível <strong>da</strong>s práticas na sala <strong>de</strong> aula, nos 2.º e 3.º CEB, concluiu-se que o mo<strong>de</strong>lo prepon<strong>de</strong>rantemente<br />
utilizado é o expositivo apesar <strong>de</strong>, pontualmente, se verificarem algumas excepções. Segundo os<br />
entrevistados, esta postura lectiva resulta <strong>da</strong> falta <strong>de</strong> espaços e equipamentos alternativos, bem como<br />
do número elevado <strong>de</strong> alunos. Nas disciplinas <strong>de</strong> Ciências Naturais e Físico-Química são frequentes as<br />
situações <strong>de</strong> ensino experimental, mas estão condiciona<strong>da</strong>s pelos conteúdos que são leccionados em<br />
ca<strong>da</strong> um dos anos <strong>de</strong> escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> e pela escassez <strong>de</strong> material específico, em consequência <strong>da</strong> alega<strong>da</strong><br />
contenção <strong>de</strong> verbas. As limitações orçamentais também se reflectem no número <strong>de</strong> fotocópias<br />
atribuí<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong> professor que, na opinião dos entrevistados, este ano lectivo, foi muito limitado. Os<br />
professores que estão envolvidos em projectos <strong>de</strong> âmbito nacional (ensino <strong>da</strong> Matemática, Língua<br />
Portuguesa e Ciências) são os que <strong>de</strong>senvolvem práticas mais inovadoras.<br />
A adopção <strong>da</strong>s TIC em situações <strong>de</strong> aprendizagem, e como forma <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> escola e<br />
entre esta e o exterior, é pouco explora<strong>da</strong>. Não foram recolhi<strong>da</strong>s evidências <strong>de</strong> utilização continua<strong>da</strong> e<br />
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
11
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
12<br />
pertinente <strong>da</strong>s novas tecnologias em situações <strong>de</strong> aula. O quadro interactivo que a escola se<strong>de</strong> possui<br />
regista uma utilização residual, tal como o sítio na internet.<br />
4.4 PARCERIAS, PROTOCOLOS E PROJECTOS<br />
A escola não <strong>de</strong>senvolve iniciativas nem procura parcerias e protocolos que lhe proporcionem a<br />
angariação <strong>de</strong> receitas próprias, que permitiriam uma maior disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira para a<strong>de</strong>rir e<br />
<strong>de</strong>senvolver projectos e activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s inovadoras que cativassem a participação dos alunos.<br />
Trata-se <strong>de</strong> um agrupamento que não fomenta uma relação diversifica<strong>da</strong> e consequente com as<br />
empresas locais. Para além <strong>da</strong>s necessárias relações com o po<strong>de</strong>r local e com instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />
assistência social, que têm contribuído para a resposta a alunos com NEE e a alunos com problemas<br />
comportamentais, não se constata uma procura <strong>de</strong> parcerias que contribuam para a melhoria do<br />
serviço educativo. A recente criação <strong>de</strong> um curso com uma vertente profissionalizante não veio alterar<br />
o isolamento do <strong>Agrupamento</strong> no que se refere a protocolos e projectos em que podia estar envolvido.<br />
Foram referi<strong>da</strong>s situações pontuais que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> escolhas e iniciativas individuais ou <strong>de</strong><br />
pequenos grupos <strong>de</strong> professores, que não são do conhecimento dos restantes elementos <strong>da</strong><br />
comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar, nem se integram num propósito global do <strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> constituição <strong>de</strong><br />
parcerias.<br />
5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO<br />
5.1 AUTO-AVALIAÇÃO<br />
As únicas evidências apura<strong>da</strong>s <strong>de</strong> auto-avaliação referem-se a uma apreciação, <strong>de</strong> carácter estatístico,<br />
dos resultados escolares, e não tendo sido referi<strong>da</strong>s iniciativas <strong>de</strong> interpretação e <strong>de</strong> transposição para<br />
o plano do ensino e <strong>da</strong> aprendizagem. Outras áreas <strong>de</strong> análise do <strong>Agrupamento</strong>, enquanto<br />
organização, não são, por norma, objecto <strong>de</strong> avaliação, <strong>de</strong>tectando-se que prevalece uma opinião<br />
subjectiva <strong>da</strong> sua imagem.<br />
É mesmo assumido por alguns dos entrevistados que “não tiveram tempo para se auto-avaliarem ao<br />
longo dos anos”. As poucas práticas existentes <strong>de</strong>correm nas escolas do 1.º CEB, em que há alguns<br />
hábitos <strong>de</strong> reflexão e coor<strong>de</strong>nação. As coor<strong>de</strong>nadoras dos dois estabelecimentos <strong>da</strong>quele nível <strong>de</strong><br />
ensino referem que enviam as cópias <strong>da</strong>s actas com aquela avaliação para serem aprova<strong>da</strong>s e<br />
aprecia<strong>da</strong>s em CP, <strong>de</strong>sconhecendo quais as consequências <strong>de</strong>sse trabalho. Nestes estabelecimentos, os<br />
PCT são apreciados em CD, havendo a preocupação <strong>de</strong> se fazer a sua avaliação em função <strong>da</strong><br />
prestação escolar dos alunos. Na escola se<strong>de</strong>, a realização dos PCT é só avalia<strong>da</strong> nos respectivos CT.<br />
A integração <strong>de</strong> escolas que leccionam níveis distintos <strong>de</strong> escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> em agrupamento vertical, a par<br />
do percurso <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>de</strong>stas, não são consi<strong>de</strong>rados como contributos válidos para o conhecimento<br />
e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estratégias que visem a apropriação ou a erradicação <strong>de</strong> experiências bem ou<br />
mal consegui<strong>da</strong>s.<br />
5.2 SUSTENTABILIDADE DO PROGRESSO<br />
A comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa, em geral, tem a percepção dos pontos fracos e fortes do <strong>Agrupamento</strong>. A<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> contínua <strong>de</strong> negociação para a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões afecta a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para empreen<strong>de</strong>r<br />
acções que conduzam à melhoria do <strong>Agrupamento</strong>. Não existe um plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, por não<br />
ter sido, sequer, i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> a sua necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
V – CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos do <strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong><br />
(pontos fortes e fracos) e <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong> (oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />
constrangimentos). A equipa <strong>de</strong> avaliação externa enten<strong>de</strong> que esta selecção i<strong>de</strong>ntifica os aspectos
estratégicos que caracterizam o <strong>Agrupamento</strong> e <strong>de</strong>fine as áreas on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem incidir os seus esforços <strong>de</strong><br />
melhoria.<br />
Enten<strong>de</strong>-se aqui por ponto forte: atributo <strong>da</strong> organização que aju<strong>da</strong> a alcançar os seus objectivos; por<br />
ponto fraco: atributo <strong>da</strong> organização que prejudica o cumprimento dos seus objectivos; por<br />
oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>: condição ou possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> externas à organização que po<strong>de</strong>rão favorecer o<br />
cumprimento dos seus objectivos; por constrangimento: condição ou possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> externas à<br />
organização que po<strong>de</strong>rão ameaçar o cumprimento dos seus objectivos.<br />
Os tópicos aqui i<strong>de</strong>ntificados foram objecto <strong>de</strong> uma abor<strong>da</strong>gem mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> ao longo <strong>de</strong>ste<br />
relatório.<br />
Pontos fortes<br />
A quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s relações entre alunos, professores e funcionários, nos diferentes níveis <strong>de</strong><br />
ensino, é promotora <strong>de</strong> um bom ambiente <strong>de</strong> trabalho e contribui para a resposta <strong>da</strong><strong>da</strong> às<br />
solicitações dos alunos e dos pais e encarregados <strong>de</strong> educação<br />
A estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e a experiência do corpo docente são garantes <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> um serviço<br />
educativo que é reconhecido pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa.<br />
Pontos fracos<br />
A falta <strong>de</strong> articulação curricular entre os três ciclos <strong>de</strong> ensino dificulta o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
processos educativos <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e a consequente melhoria dos resultados escolares.<br />
A inexistência <strong>de</strong> uma visão estratégica que conduza a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar numa direcção<br />
indutora <strong>de</strong> uma cultura <strong>de</strong> agrupamento, tem permitido que as práticas individuais dos<br />
professores se sobreponham aos interesses colectivos do <strong>Agrupamento</strong>.<br />
Ausência <strong>de</strong> uma li<strong>de</strong>rança forte, capaz <strong>de</strong> unificar vonta<strong>de</strong>s, promover consensos e coresponsabilizar<br />
os professores na toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.<br />
A divergência <strong>de</strong> opiniões e a constante resistência à colaboração com os diferentes órgãos <strong>de</strong><br />
gestão, por parte <strong>de</strong> alguns grupos <strong>de</strong> professores, tem conduzido à ineficácia <strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões<br />
toma<strong>da</strong>s e tem dificultado a implementação <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> acção e <strong>de</strong> melhoria.<br />
A inexistência <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> auto-avaliação, assentes em procedimentos sistemáticos e<br />
consequentes, não permite que o <strong>Agrupamento</strong> i<strong>de</strong>ntifique os aspectos a melhorar.<br />
A ineficácia dos meios <strong>de</strong> divulgação <strong>da</strong> informação dificulta a comunicação interna e<br />
constitui um entrave ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> outras interacções com o exterior.<br />
Oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Promoção <strong>de</strong> parcerias com o objectivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver processos autónomos <strong>de</strong> captação <strong>de</strong><br />
receitas próprias e <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> formação para o pessoal docente e não docente, que<br />
permitiria <strong>da</strong>r resposta às suas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s profissionais.<br />
Constrangimentos<br />
O reduzido número <strong>de</strong> funcionários afectados ao 1.º ciclo, na EB1/JI, muito abaixo do rácio<br />
<strong>de</strong>finido no normativo legal recentemente publicado, limita a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />
serviços no âmbito <strong>da</strong> limpeza, vigilância e apoio às salas <strong>de</strong> aula.<br />
<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
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<strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> 26 a 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008<br />
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O número <strong>de</strong> salas <strong>de</strong> aula disponíveis impe<strong>de</strong> que to<strong>da</strong>s as turmas do 1.º CEB funcionem em<br />
regime normal e condiciona as práticas educativas nos restantes níveis <strong>de</strong> ensino.<br />
Nota <strong>da</strong> Direcção <strong>da</strong> IGE<br />
Aten<strong>de</strong>ndo às classificações atribuí<strong>da</strong>s nesta fase <strong>de</strong> avaliação externa, o <strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong><br />
<strong>Júdice</strong> <strong>Fialho</strong> <strong>de</strong>verá beneficiar <strong>de</strong> acompanhamento próximo e intervenção <strong>da</strong> administração<br />
educativa, com a participação activa <strong>da</strong> Direcção Regional <strong>de</strong> Educação do Algarve e o<br />
acompanhamento por parte <strong>da</strong> IGE.