Formar N.º 54 - IEFP

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Tema Central
para uma maior convergência e rentabilização de recursos;
(iv) geometria variável, para uma maior adequação
a cada realidade local ou regional.
O conceito de competência
no novo paradigma
Este novo paradigma requer um novo conceito de
competência profissional: capaz de permitir à pessoa
que aprende e aos diversos actores dos contextos em
que a aprendizagem acontece, em que é facilitada e em
que é reconhecida e certificada, lidarem, de forma integrada,
com as competências básicas de cidadania (pessoais,
sociais, culturais, éticas), com as competências
transversais da profissionalidade (saber-estar no posto
de trabalho, na empresa, no mercado de trabalho, no
meio tecnológico envolvente) e com as competências
técnicas específicas (inerentes à operação dos sistemas
produtivos concretos).
Nova engenharia de formação
e de certificação profissional
Este novo paradigma requer também uma nova
engenharia de formação e de certificação profissional,
marcada por traços como:
(i) facilitação da aprendizagem, tendo sempre em
conta o anteriormente aprendido e a imensa panóplia
de media e de contextos de aprendizagem
disponíveis;
(ii) rigorosa e ágil capacidade de RVCC – reconhecimento,
validação e certificação de competências;
(iii) modularização dos perfis de competências em pequenas
unidades com valor próprio e manejáveis
nos processos de RVCC e de oferta formativa,
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com flexibilidade, rigor técnico, credibilidade social
e viabilidade prática;
(iv) vaivém permanente, ao longo de toda a vida activa
do cidadão, entre os contextos de vida e de desempenho
cívico e profissional e os dispositivos de
RVCC-formação-certificação de competências.
Vários poderão ser ou estarão sendo os campos
em que este novo paradigma já se vai insinuando no
terreno da realidade concreta das qualificações profissionais
em Portugal.