teologia trinitária da revelação na história proposta - FaJe
teologia trinitária da revelação na história proposta - FaJe
teologia trinitária da revelação na história proposta - FaJe
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
ompa o cerco <strong>da</strong> presença e abra para o gosto e para o valor <strong>da</strong> ausência” 80 . Instaura-se tempo<br />
de decadência, não como abandono dos valores, mas como renúncia a buscar algo pelo qual<br />
valha a pe<strong>na</strong> viver. Para Bruno Forte a pós-moderni<strong>da</strong>de, embora se apresente como rejeição<br />
crítica do Iluminismo, se revela uma forma dele revira<strong>da</strong> - negação e ruptura com o que se<br />
caracterizava por afirmação e reconciliação.<br />
Traçado o cenário de crise característico <strong>da</strong> contemporanei<strong>da</strong>de, propõe-se como passo<br />
subsequente a explicitação de como Vattimo desenvolve, a partir <strong>da</strong> interpretação <strong>da</strong><br />
reali<strong>da</strong>de, a filosofia do enfraquecimento do ser (ontologia débil), o pensiero debole, assim<br />
como reflete, à luz desses conceitos, a problemática do cristianismo atual.<br />
2.2 A filosofia <strong>da</strong> religião de Gianni Vattimo a partir <strong>da</strong> constatação do fim <strong>da</strong><br />
moderni<strong>da</strong>de<br />
Explicitar a relação entre ontologia hermenêutica, pensiero debole e o<br />
enfraquecimento <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de, constitui eluci<strong>da</strong>ção necessária à apreensão dos passos <strong>da</strong>dos por<br />
Vattimo ao longo do percurso do pensamento desenvolvido.<br />
2.2.1 Ontologia hermenêutica e pensiero debole: debilitação <strong>da</strong>s categorias ontológicas <strong>da</strong><br />
metafísica<br />
Para aludir ao “desaparecimento” ou à redução dos valores absolutos, a partir de<br />
80 FORTE, B. Nos caminhos do uno, op. cit., p. 193. Para o teólogo, o termo pós-moderni<strong>da</strong>de “porta con sé<br />
u<strong>na</strong> grossa possibilità di equivoci, perché in realtà – come dicevo prima – la modernità non è mai finita.<br />
Nessuno di noi non vorrebbe essere moderno. Benedetto Croce diceva che non possiamo non dirci cristiani:<br />
io non esiterei a dire che non possiamo non dirci moderni. Cioè tutti abbiamo respirato del sogno delle grandi<br />
ideologie e del loro racconto di u<strong>na</strong> umanità più giusta e più libera. Detto questo, certamente il moderno<br />
come è stato inteso nelle grandi avventure ideologiche del Novecento ha conosciuto la sua crisi. Ecco perché<br />
possiamo chiamare postmoderno, cioè successivo a questa crisi, il tempo che si i<strong>na</strong>ugura con la fine del<br />
Novecento e con questo inizio del terzo millennio” (FORTE, B. U<strong>na</strong> <strong>teologia</strong> per la vita, op. cit., p. 155).<br />
42