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O VERBO<br />
ANO <strong>14</strong> - Nº 307 SEGUNDA QUINZENA DE NOVEMBRO DE 2009 DIOCESE DE JUNDIAÍ - SP<br />
PAPA OUVE RELATO SOBRE DIOCESE<br />
O administrador dioces<strong>ano</strong>,<br />
padre padre Joaquim Wladimir Wladimir<br />
Lopes Dias, Dias, entra para<br />
audiência audiência com o Santo Padre,<br />
durante a a visita ad limina. O<br />
Papa BentoXVI ouviu atento<br />
e <strong>de</strong>scontraído o relato <strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
padre padre Wladimir sobre a<br />
<strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Jundiaí.<br />
Página 66<br />
Féis se preparam para o Natal<br />
A recepção aos nossos padres missionários em Marabá<br />
com <strong>de</strong>voção Página 7<br />
Página 12
Pastoral promove<br />
reencontro <strong>de</strong> casais<br />
Aconteceu, no dia 8 <strong>de</strong><br />
novembro, nas <strong>de</strong>pendências<br />
da Paróquia Santo Antônio,<br />
no Anhangabaú, em Jundiaí,<br />
o reencontro dos casais em 2ª<br />
união estável da <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong><br />
Jundiaí, com a presença da<br />
doutora Geny Pereira Agostinho,<br />
advogada e juíza da 2ª<br />
Instância do Tribunal Eclesiástico<br />
da Arquidiocese <strong>de</strong><br />
São Paulo.<br />
Com experiência <strong>de</strong> 20<br />
<strong>ano</strong>s atuando no Tribunal<br />
Eclesiástico, doutora Geny<br />
orientou sobre pedidos <strong>de</strong><br />
nulida<strong>de</strong> matrimonial, mostrando<br />
como se <strong>de</strong>ve, antes<br />
<strong>de</strong> qualquer ação, estar na<br />
presença <strong>de</strong> Jesus, buscando<br />
seu Santo Espírito nessa caminhada.<br />
Na segunda parte do encontro,<br />
padre José Roberto<br />
<strong>de</strong> Araújo, diretor espiritual<br />
da pastoral, proporcionou<br />
um momento <strong>de</strong> reflexão e<br />
adoração ao Santíssimo Sacramento.<br />
Com esse evento,<br />
a Pastoral <strong>de</strong> Casais em 2ª<br />
União Estável encerrou suas<br />
ativida<strong>de</strong>s em 2009.<br />
Dia da<br />
Consciência Negra<br />
A Paróquia São Benedito,<br />
a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Salto, participou<br />
Diretor Responsável<br />
Padre Joaquim Wladimir L. Dias<br />
Administrador Dioces<strong>ano</strong><br />
Diretores Fundadores<br />
Dom Roberto Pinarello Almeida<br />
Dom Amaury Castanho<br />
(In memoriam)<br />
Editor-chefe<br />
Padre Jorge Demarchi<br />
Coor<strong>de</strong>nadores Administrativos<br />
Diácono Diógenes Faustini e<br />
Maria Laura Pinheiro Dias<br />
Jornalista Responsável<br />
Diácono Pedro Fávaro Jr. - MTB 11.659<br />
Jornalista Colaboradora<br />
Fabiane Bernardi Françozo<br />
Igreja na <strong>Diocese</strong><br />
Aconteceu...<br />
Grupo Renascer realizou uma dinâmica durante a entrada da Palavra <strong>de</strong> Deus.<br />
das comemorações em homenagem<br />
a Zumbi dos Palmares<br />
na Semana Nacional<br />
da Consciência Negra, com<br />
missa em ritmo afro-brasileiro<br />
na matriz, no dia 17 <strong>de</strong><br />
novembro. Presidiu a celebração,<br />
o padre José Renilton<br />
Fontes, vigário paroquial.<br />
O diácono Van<strong>de</strong>lino<br />
Sampaio Monteiro, da Paróquia<br />
Nossa Senhora do<br />
Monte Serrat, fez a homilia.<br />
O grupo <strong>de</strong> canto afro da paróquia<br />
e instrumentistas do<br />
grupo Renascer animaram<br />
a assembleia que participou<br />
com fé e alegria <strong>de</strong> todos os<br />
momentos da celebração.<br />
II Encontro<br />
<strong>de</strong> Canto Litúrgico<br />
A <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Jundiaí,<br />
através da Comissão Diocesana<br />
<strong>de</strong> Liturgia, promoveu<br />
nos dias 21 e 22 <strong>de</strong> novembro,<br />
no anfiteatro Pio XII da<br />
Secretária Administrativa<br />
Jussane Cristina da S. C. Rodrigues<br />
Revisor<br />
Diácono Milton Rogério Vicente<br />
O VERBO<br />
ANO <strong>14</strong> - Nº 307<br />
2ª quinzena <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2009<br />
Redação: Cúria Diocesana<br />
Rua Roberto Mange, 400 -<br />
Cx. Postal 21<br />
CEP 13.208-200 - JUNDIAÍ - SP<br />
Fone: (11) 4583-7474, Ramal 7493<br />
Cúria Diocesana, o II Encontro<br />
<strong>de</strong> Canto Litúrgico, com<br />
assessoria da irmã Míria T.<br />
Kolling, religiosa da Congregação<br />
do Imaculado Coração<br />
<strong>de</strong> Maria. Trinta e três paróquias<br />
da <strong>Diocese</strong> enviaram<br />
130 representantes para o encontro,<br />
que teve por finalida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>monstrar às equipes <strong>de</strong><br />
canto litúrgico a importância<br />
do canto que ocupa um lugar<br />
central em toda a ação evangelizadora<br />
da Igreja.<br />
Irmã Miria canta com agentes <strong>de</strong><br />
canto litúrgico paroquiais.<br />
2 2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />
Correio eletrônico (e-mail):<br />
verbo@diocese<strong>de</strong>jundiai.org.br<br />
Homepage da <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Jundiaí:<br />
www.diocese<strong>de</strong>jundiai.org.br<br />
Impressão<br />
Metromídia Gráfica<br />
Missa<br />
encerra <strong>ano</strong> letivo<br />
Com uma missa presidida<br />
pelo padre João Benedito Pires<br />
das Neves, pároco da Paróquia<br />
Cristo Rei, <strong>de</strong> Salto,<br />
o Centro Catequético Dioces<strong>ano</strong><br />
“Dom Gabriel Paulino<br />
Bueno Couto” encerrou as<br />
ativida<strong>de</strong>s da Escola Bíblico-Catequética<br />
<strong>de</strong>ste <strong>ano</strong> <strong>de</strong><br />
2009, no dia 24 <strong>de</strong> novembro,<br />
na Paróquia Santo Antônio,<br />
no bairro do Anhangabaú,<br />
em Jundiaí. Após a<br />
celebração eucarística, aconteceu<br />
a entrega <strong>de</strong> certificados<br />
aos 110 formandos, dos<br />
cursos <strong>de</strong> História da Igreja e<br />
Ecumenismo,Teologia Bíblica,<br />
Teologia Sistemática, Catequética<br />
e Sagrada Liturgia.<br />
As ativida<strong>de</strong>s do Centro<br />
Catequético “dom Gabriel”<br />
serão retomadas em março<br />
<strong>de</strong> 2010.<br />
Durante o encontro, irmã Miria Kolling cantou com os agentes <strong>de</strong> canto paroquiais.<br />
Publicação oficial autorizada pela<br />
<strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Jundiaí. Registrado sob o<br />
nº 88.757, Lei 6015/73. Autorizadas<br />
transcrições <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que mencionada a<br />
fonte. Os artigos são <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> seus autores. Po<strong>de</strong>m ser enviados<br />
com antecedência à Redação que,<br />
voluntárias prepararam alimentação.<br />
Pastoral<br />
promove Curso<br />
A Pastoral da Criança realizou,<br />
no dia 25 <strong>de</strong> novembro,<br />
na Cúria Diocesana, uma<br />
capacitação <strong>de</strong> Alimentação<br />
e Hortas Caseiras, para 22<br />
pessoas, entre coor<strong>de</strong>nadores<br />
e representantes <strong>de</strong> diversas<br />
paróquias da <strong>Diocese</strong>. O curso<br />
foi ministrado por Teresinha<br />
<strong>de</strong> Jesus Camargo Faccioli,<br />
Mariza Zicatti Zacchi e<br />
Sônia M. Furlan Noguero.<br />
O objetivo da ação foi o<br />
<strong>de</strong> informar sobre como <strong>de</strong>ve<br />
ser uma alimentação a<strong>de</strong>quada,<br />
incentivando as famílias<br />
a plantarem seus próprios<br />
alimentos, por meio das hortas<br />
caseiras, e a utilizarem<br />
verduras, legumes e frutas na<br />
alimentação do dia a dia e assim<br />
contribuir para a melhoraria<br />
da saú<strong>de</strong> e da alimentação<br />
das famílias atendidas.<br />
O padre Antônio Ferreira<br />
da Silva, da Igreja Santo<br />
Antônio, <strong>de</strong> Al<strong>de</strong>ia da Serra,<br />
encerrou o encontro, com<br />
missa.<br />
todavia, não abre mão <strong>de</strong> editá-los.<br />
O i<strong>de</strong>al é que sejam escritos em, no<br />
máximo, 3000 caracteres e enviados<br />
à redação por correio eletrônico, em<br />
disquetes flexíveis ou em CD-ROM,<br />
quando houver imagens.<br />
A tiragem <strong>de</strong>sta edição é <strong>de</strong> 8500<br />
exemplares e a circulação abrange as<br />
61 paróquias e comunida<strong>de</strong>s das cida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> Cabreúva, Cajamar, Campo<br />
Limpo Paulista, Itu, Itupeva, Jundiaí<br />
(se<strong>de</strong> diocesana), Louveira, Pirapora<br />
do Bom Jesus, Santana <strong>de</strong> Parnaíba<br />
(Alphaville), Salto, Várzea Paulista.<br />
O VERBO
No dia 24 <strong>de</strong> novembro,<br />
o Papa Bento XVI <strong>de</strong>u publicamente,<br />
as boas-vindas à<br />
nova comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> religiosas<br />
que morará no mosteiro<br />
<strong>de</strong> clausura do Vatic<strong>ano</strong>, durante<br />
os próximos 5 <strong>ano</strong>s.<br />
Trata-se <strong>de</strong> 8 irmãs contemplativas<br />
(7 espanholas e<br />
1 italiana) da Or<strong>de</strong>m da Visitação<br />
<strong>de</strong> Santa Maria, comumente<br />
conhecidas como<br />
visitandinas.<br />
A comunida<strong>de</strong> substitui<br />
as 7 religiosas beneditinas<br />
que viveram no mosteiro <strong>de</strong><br />
clausura Mater Ecclesiae do<br />
Vatic<strong>ano</strong> e que, além <strong>de</strong> rezar<br />
O VERBO<br />
O Verbo<br />
Bento XVI saúda monjas visitandinas<br />
pelo Santo Padre, ofereceram-lhe<br />
hortaliças do seu pequeno<br />
jardim ou prepararam<br />
alguns dos seus ornamentos<br />
sagrados.<br />
O Papa agra<strong>de</strong>ceu não somente<br />
a estas religiosas, mas<br />
a todas as mulheres que no<br />
mundo se <strong>de</strong>dicam à oração.<br />
O mosteiro Mater Ecclesiae<br />
do Vatic<strong>ano</strong> nasceu no<br />
dia 13 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1994, da<br />
i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> João Paulo II <strong>de</strong> criar<br />
uma comunida<strong>de</strong> monástica<br />
<strong>de</strong> religiosas contemplativas<br />
<strong>de</strong>ntro dos muros vatic<strong>ano</strong>s<br />
para acompanhar, com sua<br />
oração, a ativida<strong>de</strong> do Santo<br />
Editorial<br />
Nascido na história para que a história renascesse<br />
A<br />
Palavra <strong>de</strong> Deus<br />
que nos acompanha<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início<br />
do Advento e nos acompanhará<br />
até o Natal vai falar<br />
da vinda <strong>de</strong> Jesus. Ou das<br />
vindas. Diferente do <strong>ano</strong><br />
civil, que começa sempre<br />
em 1º <strong>de</strong> janeiro, o <strong>ano</strong> litúrgico<br />
tem como início do<br />
<strong>ano</strong> o primeiro domingo<br />
do Advento. Não foi assim<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da Igreja. No<br />
primeiro século os cristãos<br />
tinham apenas uma festa, a<br />
celebração semanal da ressurreição<br />
do Senhor. Mais<br />
tar<strong>de</strong>, percebida a necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> marcar datas especiais<br />
e culminantes da vida,<br />
– em contraponto ao que fazia<br />
o povo pagão com suas<br />
festas – os cristãos instituíram<br />
a Páscoa que no século<br />
II já era conhecida em todas<br />
as comunida<strong>de</strong>s estabelecidas.<br />
Em seguida, a Páscoa<br />
prolongou-se em Pentecostes.<br />
Foi no <strong>ano</strong> <strong>de</strong> 350 d.C.<br />
que se iniciou a celebração<br />
do nascimento <strong>de</strong> Jesus, em<br />
contraponto à data da festa<br />
pagã para o nascimento do<br />
Sol, cultuado como um <strong>de</strong>us.<br />
A festa pagã do solstício, celebrada<br />
em 6 <strong>de</strong> janeiro pelos<br />
egípcios e, em Roma, no<br />
dia 25 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, recebeu<br />
dos cristãos um novo significado.<br />
O dia foi estabelecido<br />
para marcar o nascimento <strong>de</strong><br />
Jesus, ele sim, o “verda<strong>de</strong>iro<br />
Sol, a luz que ilumina todos<br />
os homens”.<br />
A liturgia, portanto, no<br />
Tempo do Advento, esten<strong>de</strong>u-se<br />
até hoje como preparação<br />
do povo fiel para<br />
celebrar esse nascimento<br />
ímpar do Emanuel – o Deus<br />
conosco que realizou com<br />
sua encarnação aquilo que<br />
anunciaram os profetas – “...<br />
o povo que caminhava nas<br />
trevas viu uma gran<strong>de</strong> luz...<br />
nasceu o Príncipe da Paz”<br />
– como diz Isaías na Sagrada<br />
Escritura. É sobre esse acontecimento<br />
histórico inegável,<br />
o nascimento <strong>de</strong> Jesus e sua<br />
vida histórica, que diz respeito<br />
o Advento.<br />
Como serviço prestado<br />
àqueles que vivem na fé, a<br />
liturgia não quer apenas relembrar<br />
o acontecido como<br />
que para <strong>de</strong>marcar um calendário.<br />
Assim fazem os<br />
pagãos e assim fazemos nós,<br />
para recordarmos <strong>de</strong> nossos<br />
compromissos e <strong>de</strong> datas importantes.<br />
Muito diferente é<br />
a liturgia. De modo místico,<br />
ela faz memorial e atualiza<br />
tal vinda <strong>de</strong> Jesus – “nascido<br />
<strong>de</strong> mulher” – e consumada<br />
pela entrega <strong>de</strong> sua vida em<br />
nosso favor. Uma história<br />
que começa num coxo transmudado<br />
em berço e passa<br />
“pelo leito on<strong>de</strong> nos <strong>de</strong>sposou<br />
o Senhor”, como diz a<br />
tradição católica, o lenho da<br />
Cruz. Foi ali que Jesus resgatou<br />
à humanida<strong>de</strong> a semelhança<br />
com Deus, lavando<br />
com o sangue <strong>de</strong>rramado os<br />
pecados <strong>de</strong> todos os seres hum<strong>ano</strong>s<br />
em todos os tempos.<br />
Por isso e para isso, não<br />
“reteve avidamente sua dignida<strong>de</strong><br />
e se fez homem”,<br />
como afirma Paulo aos filipenses<br />
– nasceu no tempo e<br />
para passar pelo tempo, passou<br />
também por um túmulo<br />
Padre e dos seus colaboradores<br />
da Cúria Romana.<br />
O convento é ocupado<br />
cada 5 <strong>ano</strong>s por uma comunida<strong>de</strong><br />
religiosa diferente.<br />
2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />
para ali vencer <strong>de</strong>finitivamente<br />
a morte.<br />
Assim, no Tempo do Advento<br />
e na Festa do Natal,<br />
os cristãos confirmam pelas<br />
celebrações que realizam<br />
a fé na encarnação <strong>de</strong> um<br />
Jesus vivo e permanente na<br />
história.<br />
E tornam-se, eles mesmos,<br />
sinais <strong>de</strong> tal presença<br />
quando manifestam concretamente<br />
aquilo que celebram:<br />
a reconciliação, o<br />
perdão, a paz e o serviço ao<br />
outro. Claro, a festa po<strong>de</strong> e<br />
<strong>de</strong>ve se esten<strong>de</strong>r a ágapes,<br />
ceias, trocas <strong>de</strong> presentes,<br />
como um complemento da<br />
exultação que se apoia na<br />
fé. Mas que ninguém se engane<br />
– no Natal Jesus não<br />
nasce no coração <strong>de</strong> ninguém.<br />
Ele – Deus – já veio<br />
e já nasceu no coração da<br />
história como homem, para<br />
que nós pudéssemos e possamos<br />
todos os dias, ainda,<br />
renascer na misericórdia,<br />
no amor do coração <strong>de</strong>le –<br />
Deus – todos os dias, como<br />
verda<strong>de</strong>iros seres hum<strong>ano</strong>s.<br />
Antes das beneditinas,<br />
moraram nele as carmelitas<br />
e, antes <strong>de</strong>las, as clarissas.<br />
Fonte: zenit.org<br />
Agenda<br />
Pastoral<br />
Missa em língua<br />
italiana<br />
Em preparação do Natal<br />
da comunida<strong>de</strong> italiana<br />
<strong>de</strong> Jundiaí e região, a Paróquia<br />
Sagrado Coração <strong>de</strong><br />
Jesus, localizada no bairro<br />
da Colônia, em Jundiaí,<br />
berço do acolhimento ao<br />
imigrante itali<strong>ano</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
1888, convida para missa<br />
em língua italiana, que será<br />
realizada no dia 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro,<br />
às 19h. Presidida<br />
pelo pároco, padre Carlos<br />
Cigolini, a celebração contará<br />
com participação especial<br />
do coral “Sacro Cuore<br />
Di Gèsu”.<br />
A Paróquia Sagrado<br />
Coração <strong>de</strong> Jesus fica na<br />
rua Humberto Primo, 103,<br />
no bairro da Colônia, em<br />
Jundiaí.<br />
Errata<br />
Diferentemente do que<br />
foi publicado na edição 306<br />
(1ª Quinzena <strong>de</strong> novembro<br />
<strong>de</strong> 2009), na coluna Agenda<br />
Pastoral, página 3, a<br />
Comissão Diocesana <strong>de</strong><br />
Liturgia realiza encontro<br />
“A celebração da Palavra”,<br />
no dia 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, às<br />
15h, na Paróquia São Judas<br />
Ta<strong>de</strong>u, na Praça Júlio<br />
Mesquita Filho, 45, bairro<br />
Rancho Gran<strong>de</strong>, em Itu. O<br />
curso é <strong>de</strong>stinado a ministros<br />
da Palavra, diáconos e<br />
seminaristas das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
Cabreúva, Itu e Salto.<br />
Solicita-se às secretarias<br />
das paróquias que informem,<br />
para Maria Laura<br />
(na Cúria), o número <strong>de</strong><br />
participantes que enviarão<br />
para o encontro, até o dia<br />
4 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro. O telefone<br />
para contato é (11) 4583-<br />
7470.<br />
3
O Verbo<br />
Com apoio da <strong>Diocese</strong>, plenária <strong>de</strong>bate o direto à vida<br />
Com o apoio da <strong>Diocese</strong><br />
<strong>de</strong> Jundiaí, foi<br />
realizada, no dia 24<br />
<strong>de</strong> novembro, a plenária “O<br />
direito à vida - no mundo jurídico,<br />
médico e religioso”.<br />
O evento ocorreu na Câmara<br />
Municipal <strong>de</strong> Jundiaí e<br />
contou com as presenças do<br />
padre Berardo Graz (médico<br />
e assessor eclesiástico da<br />
Pastoral da Saú<strong>de</strong> do Regional<br />
Sul 1 da Conferência Nacional<br />
dos Bispos do Brasil<br />
(CNBB)), doutora Elizabeth<br />
Kipman Cerqueira (médica<br />
ginecologista, membro<br />
da Comissão <strong>de</strong> Bioética do<br />
Movimento Brasil sem abor-<br />
Centenário <strong>de</strong> nascimento <strong>de</strong> dom Gabriel<br />
A Comissão Histórica do processo <strong>de</strong> beatificação <strong>de</strong> dom Gabriel<br />
Uma reunião para entrar<br />
para a história da <strong>Diocese</strong><br />
<strong>de</strong> Jundiaí foi realizada no<br />
dia 21 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2005, no<br />
Convento do Carmo em Itu,<br />
sob a presidência <strong>de</strong> dom<br />
Gil Antônio Moreira, então<br />
bispo dioces<strong>ano</strong>, para a instalação<br />
oficial da Comissão<br />
Histórica do processo <strong>de</strong><br />
beatificação <strong>de</strong> dom Gabriel<br />
Paulino Bueno Couto.<br />
A finalida<strong>de</strong> da comissão<br />
foi a <strong>de</strong> reunir todos os documentos<br />
referentes à vida e<br />
to e Comissão <strong>de</strong> Bioética da<br />
CNBB) e doutor Aleksandro<br />
Clemente (advogado e professor<br />
<strong>de</strong> Direito e Bioética).<br />
Segundo o diácono Osmar<br />
Luiz Gue<strong>de</strong>s, presi<strong>de</strong>nte<br />
do Instituto Dioces<strong>ano</strong> da<br />
Família e que também participou<br />
do evento, a Igreja<br />
esteve bem representada por<br />
várias pastorais e paróquias<br />
da <strong>Diocese</strong>, incluindo ainda<br />
dois casais convidados vindos<br />
da <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Bragança<br />
Paulista.<br />
“Foi uma boa oportunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> falar sobre esse assunto<br />
às pessoas.<br />
Temos que nos lembrar<br />
obra <strong>de</strong> dom Gabriel.<br />
Constituída por frei Ta<strong>de</strong>u<br />
Passos Camargo, presi<strong>de</strong>nte;<br />
frei Clóvis Nascimento,<br />
vice-presi<strong>de</strong>nte, e senhor<br />
Roberto Machado Carvalho,<br />
secretário. Dias <strong>de</strong>pois, em<br />
29 <strong>de</strong> março, a equipe se<br />
reuniu pela primeira vez, na<br />
residência episcopal, para<br />
elaborar o material a ser enviado<br />
a Roma em vista do<br />
andamento do processo.<br />
Em 24 <strong>de</strong> junho, dom Gil<br />
Antônio partiu para Roma,<br />
Dra. Elizabeth K. Cerqueira entre diácono Osmar e dr. Aleksandro Clemente.<br />
das recentes palavras do<br />
Papa Bento XVI, durante a<br />
visita ad limina, quando disse<br />
que não po<strong>de</strong>mos per<strong>de</strong>r<br />
A Comissão Histórica foi instalada em março <strong>de</strong> 2005.<br />
encaminhado vários documentos<br />
mais recentes ao<br />
postulador da causa, padre<br />
4 2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />
as oportunida<strong>de</strong>s para <strong>de</strong>spertar<br />
e formar a consciência<br />
das pessoas sobre a <strong>de</strong>fesa da<br />
vida.”<br />
Filip Amenos, OC, inclusive<br />
a documentação sobre o<br />
possível milagre realizado<br />
Diácono Osmar comentou<br />
ainda que, durante a<br />
plenária, a doutora Elizabeth<br />
falou com autorida<strong>de</strong> e<br />
conhecimento a respeito da<br />
concepção da vida, e que o<br />
doutor Aleksandro explicou<br />
<strong>de</strong> forma clara sobre a parte<br />
jurídica que envolve esse assunto.<br />
Já padre Berardo enfatizou,<br />
durante sua explanação,<br />
a importância do voto<br />
consciente para as eleições<br />
<strong>de</strong> 2010. “Ele alertou e pediu<br />
aos eleitores que <strong>de</strong>em seu<br />
voto àqueles que sejam a favor<br />
da vida, e não da morte”,<br />
concluiu o diácono.<br />
pelo primeiro bispo <strong>de</strong> Jundiaí.<br />
Durante a viagem, o<br />
bispo dom Gil Antônio visitou<br />
a Congregação para a<br />
Causa dos Santos, fazendo<br />
com que novos passos fossem<br />
dados na causa <strong>de</strong> beatificação<br />
<strong>de</strong> dom Gabriel.<br />
Igreja no Brasil promove Campanha para a Evangelização 2009<br />
Todos os <strong>ano</strong>s, a Igreja<br />
no Brasil realiza a Campanha<br />
para a Evangelização,<br />
que acontece no tempo do<br />
advento, com o principal<br />
objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar na<br />
consciência <strong>de</strong> todos os seus<br />
membros a responsabilida<strong>de</strong><br />
diante da missão evangelizadora,<br />
para que todos venham<br />
participar ativamente<br />
<strong>de</strong>sta missão.<br />
Este <strong>ano</strong>, a Campanha<br />
para a Evangelização tem<br />
como tema: “Ele se fez po-<br />
bre para nos enriquecer”. <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, será realizada<br />
Oração<br />
Este tema foi escolhido a coleta da Campanha para a<br />
para dar unida<strong>de</strong> ao <strong>ano</strong> litúr- Evangelização, objetivando Senhor Jesus Cristo, que<br />
gico <strong>de</strong> 2010, que abordará a angariar recursos para a for- vos fizestes pobre para nos<br />
questão da economia tanto na mação <strong>de</strong> padres nos seminá- enriquecer, conce<strong>de</strong>i-nos que,<br />
Campanha para a Evangelizarios, a preparação <strong>de</strong> agentes a Vosso exemplo, possamos<br />
ção, que acontece no tempo do <strong>de</strong> pastoral, <strong>de</strong> missionários e, contribuir na nossa pobreza<br />
advento, como na Campanha o custeio do trabalho pastoral para que as riquezas do Vos-<br />
da Fraternida<strong>de</strong>, que acontece <strong>de</strong> paróquias e comunida<strong>de</strong>s. so Evangelho possam chegar<br />
no tempo da quaresma, e na Não <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> contribuir, a todas as pessoas. Vós que<br />
Campanha Missionária, que pois todos <strong>de</strong>vemos fazer sois Deus com o Pai na unida-<br />
acontece em outubro, durante nossa parte para que a Igreja <strong>de</strong> do Espírito Santo. Amém.<br />
o tempo comum. No tercei- possa ter os recursos necessáro<br />
domingo do Advento, nas rios para o trabalho evangeli-<br />
celebrações dos dias 12 e 13 zador e pastoral.<br />
Fonte: cnbb.org.br<br />
O VERBO
O VERBO<br />
Voz <strong>de</strong> Roma<br />
O Advento é o tempo da presença e da espera do eterno<br />
Divulgamos, a seguir, a íntegra da homilia do Santo Padre, o Papa Bento XVI, proferida durante a celebração<br />
das Primeiras Vésperas do I Domingo do Advento, no dia 28 <strong>de</strong> novembro, na Basílica Vaticana.<br />
Caros irmãos e irmãs,<br />
Com esta celebração<br />
vespertina entramos<br />
no tempo litúrgico do<br />
Advento. Na leitura bíblica<br />
que acabamos <strong>de</strong> ouvir, extraída<br />
da 1ª Carta aos Tessalonicenses,<br />
o Apóstolo Paulo nos<br />
convida a preparar a “vinda<br />
<strong>de</strong> Nosso Senhor Jesus Cristo”<br />
(5,23) guardando-nos irrepreensíveis,<br />
com a graça <strong>de</strong><br />
Deus. Paulo usa exatamente<br />
a palavra “vinda”, em latim<br />
adventus, da qual provém o<br />
termo Advento.<br />
Reflitamos brevemente<br />
sobre o significado <strong>de</strong>sta palavra,<br />
que po<strong>de</strong> ser traduzida<br />
como “presença”, “chegada”,<br />
“vinda”. Na linguagem do<br />
mundo antigo era um termo<br />
técnico, utilizado para indicar<br />
a chegada <strong>de</strong> um funcionário,<br />
a visita do rei ou do imperador<br />
em uma província. Mas,<br />
podia também indicar a vinda<br />
da divinda<strong>de</strong>, que sai <strong>de</strong> seu<br />
escondimento para se manifestar<br />
com po<strong>de</strong>r, ou que é<br />
celebrada por sua presença no<br />
culto. Os cristãos adotaram<br />
a palavra “advento” para expressar<br />
a sua relação com Jesus<br />
Cristo: Jesus é o Rei, que<br />
entra nesta pobre “província”<br />
<strong>de</strong>nominada terra para visitar<br />
a todos; na festa <strong>de</strong> seu<br />
advento faz participar todos<br />
os que n’Ele creem, todos os<br />
que creem em sua presença<br />
em meio à assembleia litúrgica.<br />
Com a palavra adventus,<br />
se pretendia substancialmente<br />
dizer: Deus está aqui, ele<br />
não se retirou do mundo, não<br />
nos <strong>de</strong>ixou a sós. Embora não<br />
possamos vê-lo nem tocá-lo<br />
como acontece com as realida<strong>de</strong>s<br />
sensíveis, Ele está aqui<br />
e vem visitar-nos em diversos<br />
modos.<br />
O significado da expressão<br />
“advento” compreen<strong>de</strong><br />
então também o <strong>de</strong> visitatio,<br />
que quer dizer simples e diretamente<br />
“visita”; neste caso,<br />
trata-se <strong>de</strong> uma visita divina:<br />
Ele entra em minha vida e<br />
quer se dirigir a mim. Todos<br />
experimentamos na existência<br />
cotidiana, o fato <strong>de</strong> termos<br />
pouco tempo para o Senhor e<br />
pouco tempo também para<br />
nós. Acabamos <strong>de</strong>ixando-nos<br />
absorver pelo “fazer”. Não<br />
seria talvez apropriado dizer<br />
que somos muitas vezes tomados<br />
pela ativida<strong>de</strong>, que a<br />
socieda<strong>de</strong> com seus múltiplos<br />
interesses monopoliza a nossa<br />
atenção? Não seria talvez<br />
apropriado afirmar que se <strong>de</strong>dica<br />
muito tempo à diversão<br />
e ao lazer <strong>de</strong> diferentes tipos?<br />
Às vezes as coisas nos “arrastam”.<br />
O Advento, este tempo<br />
litúrgico forte que estamos<br />
iniciando, nos convida a parar<br />
em silêncio para compreen<strong>de</strong>r<br />
uma presença. É um convite a<br />
enten<strong>de</strong>r que cada evento do<br />
dia são sinais que Deus dirige<br />
a nós, prova da atenção que<br />
Ele tem por cada um <strong>de</strong> nós.<br />
Quão frequentemente Deus<br />
nos faz perceber algo <strong>de</strong> seu<br />
amor! Manter, por assim dizer,<br />
um “diário interior” <strong>de</strong>ste<br />
amor seria uma bonita e salutar<br />
tarefa para a nossa vida!<br />
O Advento nos convida e nos<br />
impulsiona à contemplação<br />
do Senhor presente. A certeza<br />
<strong>de</strong> sua presença não <strong>de</strong>veria<br />
nos ajudar a ver o mundo com<br />
olhos diferentes? Não <strong>de</strong>veria<br />
nos ajudar a consi<strong>de</strong>rar toda a<br />
nossa existência como “visita”,<br />
como um modo no qual<br />
Ele po<strong>de</strong> vir a nós e nos tornar<br />
mais próximos, em cada<br />
situação?<br />
Outro elemento fundamental<br />
do Advento é a espera,<br />
espera que ao mesmo tempo<br />
esperança. O Advento nos impele<br />
a compreen<strong>de</strong>r o sentido<br />
do tempo e da história como<br />
“kairós”, como ocasião favorável<br />
à nossa salvação. Jesus<br />
mostrou esta realida<strong>de</strong> misteriosa<br />
em muitas parábolas: no<br />
relato dos servos convidados<br />
a esperar o retorno do patrão;<br />
na parábola das virgens que<br />
esperam o esposo; ou ainda<br />
nos relatos sobre a semeadura<br />
e colheita. O homem, em sua<br />
vida, está em constante espera:<br />
quando é criança, quer<br />
crescer; quando adulto busca<br />
a realização e o sucesso; com<br />
o passar dos <strong>ano</strong>s, aspira ao<br />
merecido repouso. Mas chega<br />
o tempo no qual ele <strong>de</strong>scobre<br />
que esperou pouco se,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da profissão ou<br />
do status social, não lhe resta<br />
mais nada para esperar. A<br />
esperança marca o caminho<br />
da humanida<strong>de</strong>, mas para os<br />
cristãos esta é animada por<br />
uma certeza: o Senhor está<br />
presente no correr da nossa<br />
vida, nos acompanha e um<br />
dia enxugará também as nossas<br />
lágrimas.<br />
Um dia, não distante, tudo<br />
encontrará seu cumprimento<br />
no Reino <strong>de</strong> Deus, Reino <strong>de</strong><br />
justiça e <strong>de</strong> paz.<br />
2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />
Mas existem maneiras<br />
muito diferentes <strong>de</strong> esperar.<br />
Se o tempo não é preenchido<br />
por um presente dotado <strong>de</strong><br />
sentido, a espera po<strong>de</strong> tornarse<br />
insuportável; se espera-se<br />
algo, mas no momento não há<br />
nada, se o presente permanece<br />
vazio, cada segundo que passa<br />
parece infinitamente longo,<br />
e a espera se transforma num<br />
fardo muito pesado, porque o<br />
futuro permanece totalmente<br />
incerto. Quando, porém, o<br />
tempo é dotado <strong>de</strong> sentido, e<br />
em cada instante percebemos<br />
algo <strong>de</strong> específico e <strong>de</strong> válido,<br />
então a alegria da espera torna<br />
o presente mais precioso.<br />
Caros irmãos e irmãs, vivamos<br />
intensamente o presente<br />
on<strong>de</strong> já nos alcançam<br />
os dons do Senhor, vivamo-lo<br />
com nosso olhar voltado para<br />
o futuro, um futuro cheio <strong>de</strong><br />
esperança. O Advento cristão<br />
se torna assim ocasião para<br />
reavivar em nós o verda<strong>de</strong>iro<br />
sentido da espera, retornando<br />
ao coração da nossa fé,<br />
que é o mistério <strong>de</strong> Cristo, o<br />
Messias esperado ao longo <strong>de</strong><br />
séculos e nascido na pobreza<br />
<strong>de</strong> Belém. Vindo em meio a<br />
nós, nos encontrou e continua<br />
a nos oferecer o dom <strong>de</strong><br />
seu amor e <strong>de</strong> sua salvação.<br />
Presente entre nós, nos fala<br />
em diversos modos: na Sagrada<br />
Escritura, no <strong>ano</strong> litúrgico,<br />
nos santos, nos eventos<br />
da vida cotidiana, em toda a<br />
criação, que muda <strong>de</strong> aspecto<br />
conforme a condição <strong>de</strong> que<br />
Ele lhe esteja por <strong>de</strong>trás ou<br />
que seja ofuscada pela névoa<br />
<strong>de</strong> uma origem incerta e <strong>de</strong><br />
futuro incerto. Por sua vez,<br />
nós po<strong>de</strong>mos falar com Ele,<br />
apresentar a ele os sofrimentos<br />
que nos afligem, a impaciência,<br />
as perguntas que brotam<br />
no coração. Acreditemos<br />
que Ele sempre nos ouve! E<br />
se Jesus está presente, não<br />
existe mais nenhum momento<br />
vazio e sem sentido.<br />
Se Ele está presente, po<strong>de</strong>mos<br />
prosseguir esperando<br />
também quando os outros não<br />
po<strong>de</strong>m nos assegurar ajuda;<br />
também quando o presente se<br />
torna cansativo.<br />
Caros amigos, o Advento<br />
é o tempo da presença e da<br />
espera do eterno. Exatamente<br />
por este motivo, em particular,<br />
é um tempo <strong>de</strong> alegria, <strong>de</strong><br />
alegria interiorizada, que nenhum<br />
sofrimento po<strong>de</strong> cancelar.<br />
A alegria pelo fato <strong>de</strong> que<br />
Deus se fez criança. Esta alegria,<br />
em modo invisível presente<br />
entre nós, nos encoraja<br />
a caminhar confiantes. Mo<strong>de</strong>lo<br />
e apoio <strong>de</strong>ste íntimo gáudio<br />
é a Virgem Maria, através da<br />
qual nos foi dado o Menino<br />
Jesus. Que Ela obtenha para<br />
nós, como fiel discípula <strong>de</strong><br />
seu Filho, a graça <strong>de</strong> viver<br />
este tempo litúrgico vigilantes<br />
e laboriosos na espera.<br />
Amém!<br />
Benedictus PP XVI<br />
Fonte: vatican.va<br />
5
Igreja na <strong>Diocese</strong><br />
“O Papa nos pediu mais empenho com os jovens”, conta padre Wladimir<br />
experiência<br />
enriquecedo-<br />
“Uma<br />
ra e inesquecível”.<br />
É <strong>de</strong>sta forma que<br />
padre Joaquim Wladimir<br />
Lopes Dias, administrador<br />
dioces<strong>ano</strong>, <strong>de</strong>fine o que foi<br />
a visita ad limina, realizada<br />
em Roma, no período <strong>de</strong> 6 a<br />
26 <strong>de</strong> novembro.<br />
“Faço um balanço muito<br />
positivo <strong>de</strong>ssa viagem. Alguns<br />
bispos, que já estiveram<br />
lá em outras ocasiões,<br />
comentaram que essa visita<br />
foi especialmente mais<br />
acolhedora”, disse ele, que<br />
já está <strong>de</strong> volta à <strong>Diocese</strong>.<br />
“Para mim, particularmente,<br />
foi uma experiência inédita.<br />
A convivência com diversos<br />
bispos foi muito boa, como<br />
se estivéssemos em um retiro<br />
espiritual. Tivemos vários<br />
momentos diários <strong>de</strong> orações,<br />
como a Liturgia das<br />
Horas e as missas, além dos<br />
encontros com o Papa”.<br />
Sobre a audiência particular<br />
com Bento XVI, realizada<br />
no dia 26 <strong>de</strong> novembro,<br />
padre Wladimir revela que o<br />
encontro durou aproximadamente<br />
20 minutos. “Primeiro<br />
fiz uma explanação<br />
da <strong>Diocese</strong> e apresentei toda<br />
a nossa caminhada. Localizei<br />
a região <strong>de</strong> Jundiaí no<br />
mapa, a fim <strong>de</strong> situar a proximida<strong>de</strong><br />
com a cida<strong>de</strong> São<br />
Paulo. Conforme eu ia lhe<br />
passando alguns dados, ele<br />
<strong>de</strong>monstrava satisfação e<br />
fazia algumas observações,<br />
sempre muito interessado<br />
e informado sobre a nossa<br />
<strong>Diocese</strong>”, conta ele. “Bento<br />
XVI ficou contente com a<br />
participação dos agentes <strong>de</strong><br />
pastorais, movimentos e fiéis<br />
nas missas. Expliquei que,<br />
do total <strong>de</strong> 1.150 milhões <strong>de</strong><br />
habitantes, cerca <strong>de</strong> 150 mil<br />
participam das celebrações<br />
aos domingos, o que signi-<br />
O Papa Bento XVI recebeu, em seu gabinete, padre Wladimir e os seminaristas da<br />
<strong>Diocese</strong> que estudam em Roma, Michael e Gabriel.<br />
Os bispos do Regional Sul1 da CNBB celebraram na Basílica <strong>de</strong> São Paulo Fora <strong>de</strong><br />
Muros. No <strong>de</strong>staque, padre Wladimir com dom Osvaldo Giuntini, bispo <strong>de</strong> Marília.<br />
fica quase 13%, que é acima<br />
da média (8%)”, comentou<br />
padre Wladimir, acrescentando<br />
ainda que a quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> padres na <strong>Diocese</strong><br />
também foi elogiada, assim<br />
como a <strong>de</strong> ministros, acólitos<br />
e pequenos acólitos.<br />
Especialmente preocupado<br />
com a juventu<strong>de</strong>, o Papa<br />
chegou a questionar o representante<br />
da nossa <strong>Diocese</strong><br />
quanto às faculda<strong>de</strong>s existentes<br />
na região. “Expliquei<br />
que temos muitos cursos uni-<br />
versitários espalhados nas<br />
cida<strong>de</strong>s que formam nossa<br />
<strong>Diocese</strong> e citei alguns <strong>de</strong>les.<br />
Ao final, ele pediu que tivéssemos<br />
um empenho maior<br />
com o setor da juventu<strong>de</strong> e<br />
a Pastoral Universitária”,<br />
revelou. “Ele tem um jeito<br />
muito acolhedor e foi extremamente<br />
cordial.”<br />
Internet, twitter<br />
e blog<br />
Quanto às visitas às con-<br />
6 2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />
Além dos encontros com o Santo Padre, visitas aos discatérios e momentos diários<br />
<strong>de</strong> orações, padre Wladimir conheceu as <strong>de</strong>pendências do Vatic<strong>ano</strong>.<br />
Durante visita à Pontifícia Comissão para a América Latina, padre Wladimir recebeu<br />
um exemplar do subsídio para formação sacerdotal nos Seminários da América Latina.<br />
gregações – foram um total<br />
<strong>de</strong> <strong>14</strong> – o administrador dioces<strong>ano</strong><br />
<strong>de</strong>staca a da Comunicação.<br />
“Eles ressaltaram<br />
que <strong>de</strong>vemos nos envolver<br />
com todos os meios <strong>de</strong> comunicação<br />
disponíveis para<br />
evangelizarmos, seja jornal,<br />
rádio, TV, internet, twitter,<br />
e que a <strong>Diocese</strong> precisa ter<br />
pessoas envolvidas com<br />
isso, a fim <strong>de</strong> passar a moral<br />
da Igreja e anunciar Jesus<br />
Cristo. Também orientaram<br />
os bispos eméritos a terem<br />
blogs, para facilitar a comunicação.<br />
Ou seja, afirmaram<br />
que a Igreja não po<strong>de</strong> ficar<br />
<strong>de</strong> fora dos meios <strong>de</strong> comunicação<br />
para levar a mensagem<br />
<strong>de</strong> Jesus”.<br />
Questionado sobre a nomeação<br />
do futuro bispo para<br />
a <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Jundiaí, padre<br />
Wladimir disse que o anúncio<br />
está próximo. “O processo<br />
está sendo avaliado e<br />
acredito que em breve teremos<br />
o novo bispo”, limitouse<br />
a dizer.<br />
O VERBO
O VERBO<br />
Igreja na <strong>Diocese</strong><br />
Símbolos do Natal ajudam a celebrar o tempo do advento<br />
No início do tempo do<br />
advento, o jornal O<br />
VERBO convida seus<br />
leitores a se prepararem para<br />
o Natal do Senhor. A liturgia<br />
<strong>de</strong>ste tempo é rica em sinais<br />
e nos convida a momentos<br />
<strong>de</strong> profunda reflexão, que<br />
buscam resgatar os valores<br />
<strong>de</strong> diversos símbolos, que se<br />
per<strong>de</strong>ram ao longo dos <strong>ano</strong>s.<br />
A seguir, você acompanha a<br />
origem da coroa do advento,<br />
da árvore <strong>de</strong> natal e do presépio,<br />
símbolos que nos ajudam<br />
a celebrar melhor o advento<br />
do Senhor.<br />
A Coroa do Advento<br />
Origem: Tem a sua origem<br />
em uma tradição pagã<br />
europeia. No inverno, se<br />
acendiam algumas velas que<br />
representavam o “fogo do<br />
<strong>de</strong>us sol” com a esperança<br />
<strong>de</strong> que a sua luz e o seu calor<br />
voltassem. Os primeiros missionários<br />
aproveitaram esta<br />
tradição para evangelizar as<br />
pessoas.<br />
A forma circular: O círculo<br />
não tem princípio, nem<br />
fim. É sinal do amor <strong>de</strong> Deus<br />
que é eterno, e também do<br />
nosso amor a Deus e ao próximo<br />
que nunca <strong>de</strong>ve terminar.<br />
Além disso, o círculo dá<br />
uma i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> “elo”, <strong>de</strong> união<br />
entre Deus e as pessoas.<br />
As ramas ver<strong>de</strong>s: Ver<strong>de</strong><br />
é a cor da esperança e da<br />
vida. Deus quer que esperemos<br />
a sua graça, o seu perdão<br />
misericordioso e a glória da<br />
Na Paróquia Santo Antônio,<br />
em Jundiaí, a missa das<br />
19h do dia 22 <strong>de</strong> novembro<br />
acolheu as famílias que montaram,<br />
em seus lares, a coroa<br />
do advento. Ao final da<br />
celebração, o administrador<br />
paroquial, padre Carlos José<br />
Virillo chamou os fiéis ao<br />
presbitério para abençoar os<br />
vida eterna.<br />
As quatro velas: As quatro<br />
velas da coroa simbolizam,<br />
cada uma <strong>de</strong>las, as semanas<br />
do advento. À medida que vai<br />
se aproximando o Natal, vamos<br />
acen<strong>de</strong>ndo uma a uma as<br />
quatro velas (da vigilância, da<br />
preparação, do testemunho e<br />
do serviço), que representam<br />
a chegada do Senhor Jesus,<br />
luz do mundo, que dissipa<br />
toda escuridão.<br />
Cores: Há diversas orientações,<br />
variando <strong>de</strong> acordo<br />
com cada liturgista. A que<br />
mais se encaixa <strong>de</strong>ntro da espiritualida<strong>de</strong><br />
do tempo são as<br />
cores roxa e rosa, seguindo as<br />
cores litúrgicas do tempo <strong>de</strong><br />
advento. Porém, quem mon-<br />
ta a coroa com velas coloridas<br />
(ver<strong>de</strong>, roxa, vermelha<br />
e branca) não está errado, já<br />
que por analogia, elas representam<br />
esperança, conversão,<br />
martírio e santida<strong>de</strong>/serviço,<br />
respectivamente.<br />
A Árvore <strong>de</strong> Natal<br />
Os antigos germânicos<br />
acreditavam que o mundo e<br />
todos os astros estavam sustentados,<br />
pen<strong>de</strong>ndo dos ramos<br />
<strong>de</strong> uma árvore gigantesca<br />
chamada o “divino Idrasil”<br />
ou o “<strong>de</strong>us Odim”, a quem<br />
rendiam culto no solstício <strong>de</strong><br />
inverno, quando se supunha<br />
que se renovava a vida. A celebração<br />
<strong>de</strong>sse dia consistia<br />
2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />
em adornar um pinheiro com<br />
tochas que representavam as<br />
estrelas, a lua e o sol.<br />
Contam que São Bonifácio,<br />
evangelizador da Alemanha,<br />
<strong>de</strong>rrubou a árvore que<br />
representava o <strong>de</strong>us Odim, e<br />
no mesmo lugar plantou outro<br />
pinheiro, símbolo do amor<br />
perene <strong>de</strong> Deus e o adornou<br />
com maçãs e velas, dandolhe<br />
um simbolismo cristão: as<br />
maçãs representavam as tentações<br />
e as velas, Cristo. Este<br />
costume se difundiu por toda<br />
a Europa na Ida<strong>de</strong> Média, até<br />
chegar à América.<br />
A tradição foi evoluindo:<br />
as maçãs foram trocadas por<br />
bolas e as velas por luzes, que<br />
representam a alegria e a luz<br />
Fiéis montam coroas e iluminam presépios<br />
símbolos. Mais <strong>de</strong> 80 coroas<br />
foram levadas pelas famílias.<br />
Já em Várzea Paulista, as<br />
nove comunida<strong>de</strong>s que pertencem<br />
à Paróquia São Francisco<br />
<strong>de</strong> Assis, iluminaram<br />
seus presépios. O pároco,<br />
padre Joaquim Gonçalves da<br />
Cruz quis enfatizar o sentido<br />
da luz que veio ao mundo para<br />
dissipar as trevas. Em todas<br />
celebrações vespertinas do<br />
1º Domingo do Advento, os<br />
presépios foram iluminados<br />
e abençoados. Após a bênção,<br />
a imagem do Menino<br />
Jesus foi retirada do presépio<br />
e, sairá em peregrinação<br />
por todos os grupos que realizarão<br />
a novena do Natal.<br />
que Jesus Cristo trouxe ao<br />
mundo. As bolas atualmente<br />
simbolizam as orações que<br />
fazemos durante o período do<br />
advento. As bolas azuis são<br />
orações <strong>de</strong> arrependimento,<br />
as prateadas <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento,<br />
as douradas <strong>de</strong> louvor e as<br />
vermelhas <strong>de</strong> preces.<br />
Costuma-se colocar uma<br />
estrela na ponta do pinheiro,<br />
que representa a fé que <strong>de</strong>ve<br />
guiar nossas vidas. Já os <strong>de</strong>mais<br />
adornos na árvore <strong>de</strong><br />
Natal representam as boas<br />
ações e sacrifícios, os “presentes”<br />
que daremos a Jesus<br />
no seu nascimento.<br />
O Presépio<br />
A tradição católica diz que<br />
o presépio surgiu no século<br />
XIII, quando São Francisco<br />
<strong>de</strong> Assis quis celebrar um<br />
Natal o mais realista possível<br />
e, com a permissão do<br />
Papa, montou um presépio<br />
<strong>de</strong> palha, com uma imagem<br />
do Menino Jesus, um boi e<br />
um jumento vivos perto <strong>de</strong>la.<br />
Nesse cenário foi celebrada,<br />
em 1223, a missa <strong>de</strong> Natal.<br />
O sucesso <strong>de</strong>ssa representação<br />
do presépio foi tanta que,<br />
rapidamente se esten<strong>de</strong>u por<br />
toda a Itália.<br />
Logo se introduziu nas<br />
casas nobres europeias e <strong>de</strong><br />
lá foi <strong>de</strong>scendo até as classes<br />
mais pobres.<br />
Colaboração: Padre Carlos José<br />
Virillo, coor<strong>de</strong>nador da<br />
Comissão Diocesana <strong>de</strong> Liturgia.<br />
7
Igreja na <strong>Diocese</strong><br />
Devotos fazem festa para Nossa Senhora das Graças<br />
Há mais 60 <strong>ano</strong>s, a<br />
<strong>de</strong>voção a Nossa Senhora<br />
das Graças se<br />
mantém na Paróquia São João<br />
Batista, em Jundiaí, que realiza<br />
missas no dia 27 <strong>de</strong> cada<br />
mês em louvor àquela que<br />
é popularmente conhecida<br />
como a Virgem da Medalha<br />
Milagrosa. Tudo começou em<br />
1947, quando padre Ângelo<br />
Cremonti, OMV trouxe da<br />
Itália essa <strong>de</strong>voção. Quando<br />
perguntado por monsenhor<br />
Arthur Ricci se aceitava ser o<br />
pároco, ele fielmente respon<strong>de</strong>u:<br />
“Sob o manto azul <strong>de</strong><br />
Nossa Senhora das Graças,<br />
eu aceito.”<br />
“Para nós, todo dia 27 é<br />
como um domingo. A paróquia<br />
fica lotada e recebemos<br />
pessoas <strong>de</strong> outras cida<strong>de</strong>s. A<br />
primeira missa é às 7h, <strong>de</strong>pois<br />
às 15h temos a recitação do<br />
terço com a bênção aos enfermos<br />
e às crianças, e às 16h45<br />
a missa solene com a bênção<br />
do Santíssimo Sacramento,<br />
que é transmitida pela Rádio<br />
Cida<strong>de</strong> 730 AM”, explica<br />
Maria Helena Rossler, que há<br />
40 <strong>ano</strong>s trabalha na paróquia.<br />
A gruta – projetada em<br />
1977 por um artista itali<strong>ano</strong><br />
e localizada ao lado da igreja<br />
– acolhe a mesma imagem<br />
<strong>de</strong> Nossa Senhora das Graças<br />
trazida por padre Ângelo. No<br />
dia 27 <strong>de</strong> novembro – data<br />
<strong>de</strong>dicada à Senhora das Graças<br />
– um verda<strong>de</strong>iro mar <strong>de</strong><br />
flores se forma aos pés da<br />
imagem. São formas que os<br />
fiéis encontram <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer<br />
as inúmeras graças alcança-<br />
das e manter a <strong>de</strong>voção que é<br />
transmitida <strong>de</strong> geração a geração.<br />
Novena<br />
Este <strong>ano</strong>, a comunida<strong>de</strong><br />
preparou uma novena especial<br />
em louvor a Nossa Senhora<br />
das Graças, também pela comemoração<br />
dos 70 <strong>ano</strong>s da<br />
paróquia, em 8 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro.<br />
De 18 a 26 <strong>de</strong> novembro, padres<br />
Oblatos <strong>de</strong> Maria Virgem<br />
presidiram as missas refletindo<br />
sobre o tema “Com Maria,<br />
a Mãe <strong>de</strong> Jesus, proclamar as<br />
Bem-Aventuranças”. No dia<br />
27, a missa festiva foi presidida<br />
por padre Cláudio Weronig,<br />
OMV, e concelebrada por<br />
diversos padres.<br />
Também houve festa para<br />
Padre Wladimir e padre Paulo André são<br />
homenageados pela Câmara <strong>de</strong> Jundiaí<br />
Padre Cláudio Weronig, OMV, presidiu a missa no dia <strong>de</strong> Nossa Senhora das Graças,<br />
na Paróquia São João Batista.<br />
Nossa Senhora das Graças no<br />
alto do Jardim Florestal, em<br />
Jundiaí. A comunida<strong>de</strong> que<br />
pertence à Paróquia Santa Teresinha<br />
do Menino Jesus realizou<br />
a missa festiva seguida<br />
<strong>de</strong> procissão no dia 27, às<br />
19h30, presidida pelo pároco,<br />
padre Geraldo da Cruz Bicudo<br />
<strong>de</strong> Almeida. No dia 28, às<br />
19h10, também houve missa<br />
em louvor à Virgem, e nos<br />
dois dias os <strong>de</strong>votos pu<strong>de</strong>ram<br />
se confraternizar na quermesse<br />
no salão <strong>de</strong> festas.<br />
Em Itu, houve festa para<br />
Nossa Senhora das Graças na<br />
Paróquia São José. No dia 27<br />
houve missa às 19h30, presidida<br />
pelo pároco, padre Luiz<br />
Marin, seguida da bênção das<br />
medalhinhas. No dia 28, a<br />
procissão saiu às 18h da igreja<br />
matriz e percorreu as ruas<br />
do bairro, seguida <strong>de</strong> missa<br />
festiva.<br />
Boa LeiTura<br />
Nascimento <strong>de</strong> Jesus<br />
A Câmara Municipal <strong>de</strong> trabalho que<br />
Jundiaí entregou, no dia 26 <strong>de</strong> ele tem <strong>de</strong>-<br />
novembro, em sessão solene senvolvido”,<br />
O livro faz parte da<br />
no Teatro Polytheama, vários comenta pa-<br />
Série Em Cena, <strong>de</strong>dicada<br />
títulos honoríficos que são dre Chrispim,<br />
ao teatro. Nesta obra, o<br />
concedidos às pessoas que l e m b r a n d o<br />
autor César Obeid utiliza<br />
<strong>de</strong>senvolvem algum trabalho ainda que,<br />
a cadência da poesia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> relevância na cida<strong>de</strong>. En- além <strong>de</strong> ser<br />
cor<strong>de</strong>l para recontar a cotre<br />
os homenageados que re- o administramovente<br />
história do nasciceberam<br />
o título <strong>de</strong> cidadão dordiocesamento <strong>de</strong> Jesus, dividida<br />
jundiaiense está o administrador<br />
dioces<strong>ano</strong>, padre Joaquim<br />
no, padre JoaquimWla-<br />
Na Cúria Diocesana, padre Chrispim entrega o título para padre<br />
Wladimir.<br />
em quatro atos ricamente<br />
ilustrados. Um livro para<br />
Wladimir Lopes Dias que, na dimir é reitor do Seminário ligioso. “Essa homenagem só ler, ouvir, encenar e, prin-<br />
ocasião estava em Roma para Dioces<strong>ano</strong> e pároco da Paró- me fez ter certeza <strong>de</strong> que estacipalmente, sentir a bele-<br />
a visita ad limina e foi reprequia São Roque.<br />
mos no caminho certo, atuanza <strong>de</strong> uma das histórias<br />
sentado na cerimônia pelo pa- Retomando as ativida<strong>de</strong>s, do graças a esta comunida<strong>de</strong> mais encantadoras <strong>de</strong> todre<br />
Luiz Chrispim, membro no dia 1º <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, pa- ativa e dinâmica.<br />
dos os tempos.<br />
do Colégio dos Consultores, dre Wladimir foi recepciona- E temos que fazer mais,<br />
ecônomo da Mitra Diocesana do pelos servidores da Cúria fazer pelos nossos irmãos Título: Nascimento <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Jundiaí e pároco da Paró- Diocesana. Na ocasião, padre mais carentes e pelo asilo, Jesus<br />
quia Santa Rosa <strong>de</strong> Lima, <strong>de</strong> Chrispim fez a entrega do tí- que está aqui ao nosso lado. Autor: César Obeid.<br />
Jundiaí.<br />
tulo ao administrador dioce- Agra<strong>de</strong>ço pela menção e, es- Editora: Salesiana.<br />
“Hoje, padre Joaquim s<strong>ano</strong>.pecialmente,<br />
por estar nesta Preço: R$ 25,00.<br />
Wladimir é uma pessoa com<br />
comunida<strong>de</strong>”, disse ele, du-<br />
uma função importante na Mérito Religioso rante a missa realizada na sua Participe! No dia 28<br />
nossa cida<strong>de</strong>, pois atua como<br />
paróquia, dois dias <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, o jornal<br />
o substituto do bispo na va- Padre Paulo André Céo receber o título.<br />
O VERBO sorteará o livro<br />
cância em que se encontra a Rosa, pároco da Paróquia Ao todo, 44 personalida- “Lectio Divina - Encontrar<br />
<strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Jundiaí. Receber Beato Fre<strong>de</strong>rico Ozanam, <strong>de</strong>s, empresas e entida<strong>de</strong>s fo- Deus na sua Palavra” (di-<br />
esse título é uma honra e tam- também foi homenageado e ram homenageadas pela Câvulgado na edição 302).<br />
bém o reconhecimento pelo recebeu o título <strong>de</strong> Mérito Re- mara Municipal <strong>de</strong> Jundiaí.<br />
8 2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />
Para participar acesse<br />
www.diocese<strong>de</strong>jundiai.<br />
org.br/sorteio e preencha<br />
o formulário. O contemplado<br />
será avisado e <strong>de</strong>verá<br />
retirar o prêmio na<br />
se<strong>de</strong> da Cúria Diocesana<br />
<strong>de</strong> Jundiaí. Boa Sorte!<br />
Leonardo Bertagni<br />
Vicente, <strong>de</strong> Cabreúva,<br />
venceu o sorteio do dia<br />
26 <strong>de</strong> novembro e ganhou<br />
o livro “Os Animais<br />
da Bíblia – Para as crianças”.<br />
Parabéns!<br />
O VERBO
A<br />
Epístola aos Colossenses<br />
se <strong>de</strong>ve graças<br />
às notícias <strong>de</strong> Epafras,<br />
fundador <strong>de</strong>ssa comunida<strong>de</strong>.<br />
Essa “epístola coloca<br />
dois problemas sérios e<br />
bastante discutidos: Quem<br />
a escreveu? Quem são os<br />
‘mestres <strong>de</strong> erros’? Quanto à<br />
primeira pergunta, há equilíbrio<br />
entre os que afirmam a<br />
autoria <strong>de</strong> Paulo e os que a<br />
negam. Quanto à segunda<br />
pergunta, os candidatos são<br />
os gnósticos, os <strong>de</strong>votos <strong>de</strong><br />
mistérios ou os sincretistas”<br />
(Kümmel).<br />
Colossas (ou Colossos)<br />
era uma pequena cida<strong>de</strong> da<br />
Ásia Menor, hoje em ruínas,<br />
<strong>de</strong>vido aos frequentes terremotos<br />
que a acometeram<br />
O Verbo<br />
A Palavra <strong>de</strong> Deus<br />
O Apóstolo Paulo e a Epístola aos Colossenses<br />
Padre Lucas<br />
Rosaura Garcia<br />
<strong>de</strong> Moraes<br />
Este foi o tema da palestra<br />
do frei Carlos Mesters na 3ª<br />
Semana Brasileira <strong>de</strong> Catequese.<br />
Ele chamou a atenção<br />
dos catequistas para o jeito <strong>de</strong><br />
Jesus catequizar, <strong>de</strong>stacando<br />
o diálogo e as parábolas: linguagem<br />
simples, exemplos do<br />
cotidi<strong>ano</strong>, metáforas precisas,<br />
conteúdo profundo. Para ele,<br />
o catequista <strong>de</strong>ve ser simpatia<br />
ambulante para os catequizandos.<br />
Antes <strong>de</strong> falar <strong>de</strong> Deus,<br />
<strong>de</strong>ve-se irradiar Deus. Jesus<br />
não impõe lei, mas irradia<br />
Deus.<br />
Quando falamos <strong>de</strong> Jesus,<br />
não costumamos ver nele o<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século I d.C. No tempo<br />
<strong>de</strong> Paulo, a população <strong>de</strong><br />
Colossas era formada, principalmente,<br />
por colonos gregos<br />
e por uma comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us.<br />
A economia <strong>de</strong>ssa cida<strong>de</strong><br />
se baseava no comércio que,<br />
<strong>de</strong>vido à sua localização, era<br />
muito próspero. A indústria<br />
<strong>de</strong> tecelagem era bem <strong>de</strong>senvolvida.<br />
A dominação romana<br />
da cida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ra por volta do<br />
<strong>ano</strong> 133 a.C. Enfim, tratava-se<br />
<strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> muito <strong>de</strong>senvolvida,<br />
mas não a mais importante<br />
da região. Quanto à<br />
religião, havia gran<strong>de</strong> mistura<br />
<strong>de</strong> religiões e <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias, o que<br />
gerava gran<strong>de</strong>s conflitos entre<br />
ju<strong>de</strong>us, pagãos e cristãos.<br />
A Igreja <strong>de</strong> Colossas se<br />
originou sem a participação<br />
direta <strong>de</strong> Paulo (2,1), mas <strong>de</strong><br />
Epafras, seu colaborador, a<br />
quem credita todo o mérito da<br />
evangelização nessa próspera<br />
cida<strong>de</strong> (1,7). Entretanto, a<br />
comunida<strong>de</strong> estava relacionada<br />
intimamente ao Apóstolo.<br />
Embora não <strong>de</strong>vessem faltar<br />
ju<strong>de</strong>us, que eram bastante numerosos<br />
na Frígia, a maioria<br />
dos fiéis em Colossas era <strong>de</strong><br />
origem pagã.<br />
A comunida<strong>de</strong> cristã dos<br />
colossenses, impulsionada<br />
pelo fervor primitivo da conversão,<br />
progredia cada vez<br />
mais em número e em harmonia.<br />
Contudo, eis que uns<br />
“mestres” dissi<strong>de</strong>ntes ingressaram<br />
no seio <strong>de</strong>ssa Igreja, e<br />
começaram a espalhar i<strong>de</strong>ias<br />
estranhas e aberrantes que<br />
ameaçavam <strong>de</strong>sencaminhar<br />
os incautos. Tratar-se-ia, possivelmente,<br />
<strong>de</strong> um sincretismo<br />
religioso, bastante comum na<br />
época, que misturava ao cristianismo<br />
elementos da fé judaica<br />
e i<strong>de</strong>ias pré-gnósticas.<br />
Sabemos que Gnose ou<br />
Gnosticismo foi uma corrente<br />
filosófica que incluía a filosofia<br />
grega, a mística oriental e<br />
Para você catequista<br />
as Sagradas Escrituras. Para<br />
os gnósticos, a salvação vem<br />
do conhecimento. Pregavam a<br />
existência <strong>de</strong> um Deus supremo,<br />
transcen<strong>de</strong>nte, responsável<br />
por esse mundo, pelos<br />
sofrimentos e doenças. Ele se<br />
comunicava com as criaturas<br />
por meio <strong>de</strong> seres intermediários:<br />
“Sabedoria”, “Tronos”,<br />
“Potências” e “Autorida<strong>de</strong>s”,<br />
que eram o caminho para se<br />
chegar ao Deus Supremo.<br />
Mas, somente o espírito do<br />
homem po<strong>de</strong>ria chegar ao conhecimento<br />
da Divinda<strong>de</strong>, e<br />
não o seu corpo. Só a alma é<br />
que po<strong>de</strong>ria se salvar. O corpo<br />
hum<strong>ano</strong> pertencia ao mundo<br />
mau.<br />
Os gnósticos transmitiam<br />
doutrinas tachadas, pelo autor<br />
da carta, <strong>de</strong> “tradição dos homens”.<br />
Parece que obrigavam<br />
a circuncisão. Incentivavam<br />
um temeroso culto latréutico<br />
aos anjos, que eram consi<strong>de</strong>rados<br />
intermediários na<br />
Jesus, formando e formador<br />
formando, mas só o formador.<br />
Na realida<strong>de</strong>, Jesus, igual a<br />
nós em tudo, menos no pecado<br />
(Hb 4,15), viveu o mesmo<br />
processo <strong>de</strong> aprendizagem,<br />
próprio <strong>de</strong> todo ser hum<strong>ano</strong>.<br />
Como todo mundo, crescia em<br />
sabedoria, tamanho e graça,<br />
diante <strong>de</strong> Deus e dos homens<br />
(Lc 2,52). Ao longo dos três<br />
<strong>ano</strong>s da sua vida como formador<br />
dos discípulos, Ele ia<br />
apren<strong>de</strong>ndo no contato com o<br />
povo, com os discípulos e com<br />
os fatos duros da vida.<br />
Falando <strong>de</strong> Jesus formando<br />
e formador, não se <strong>de</strong>ve pensar<br />
em dois períodos distintos,<br />
como se nos trinta <strong>ano</strong>s em<br />
Nazaré Jesus fosse só formando,<br />
e nos outros três <strong>ano</strong>s fosse<br />
só formador. Na realida<strong>de</strong>,<br />
o formando sempre é fator<br />
<strong>de</strong> formação para seu próprio<br />
formador. O formador se forma<br />
formando seus discípulos.<br />
Uma vez tendo formado o discípulo,<br />
o formador <strong>de</strong>saparece.<br />
O objetivo do seguimento<br />
<strong>de</strong> Jesus é estar com Ele, formar<br />
comunida<strong>de</strong> com Ele e ir<br />
em missão. Seguir Jesus, indica<br />
o relacionamento do discípulo<br />
com o mestre. A relação<br />
mestre-discípulo é diferente da<br />
do professor-aluno. Os alunos<br />
assistem às aulas do professor<br />
sobre uma <strong>de</strong>terminada matéria,<br />
mas não convivem com<br />
ele. Os discípulos seguem o<br />
mestre e se formam na convivência<br />
diária com ele, <strong>de</strong>ntro<br />
do mesmo estilo <strong>de</strong> vida.<br />
Jesus era o mo<strong>de</strong>lo a ser<br />
recriado na vida do discípulo<br />
(Jo 13,13-15). Nesta escola<br />
<strong>de</strong> Jesus só se ensinava uma<br />
única matéria: o Reino! E este<br />
Reino se reconhecia na vida e<br />
na prática do Mestre. Quem<br />
seguia Jesus <strong>de</strong>via comprometer-se<br />
com Ele, estar disposto<br />
a carregar a cruz e a morrer<br />
com Ele (Mc 8,34-35). Devemos<br />
refazer em nossas vidas<br />
a mesma caminhada <strong>de</strong> Jesus<br />
que tinha morrido em <strong>de</strong>fesa<br />
da vida e foi ressuscitado pelo<br />
po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus (Fl 3,10-11).<br />
Ao longo daqueles três<br />
<strong>ano</strong>s, Jesus acompanhava os<br />
discípulos. Ele era o amigo (Jo<br />
15,15) que convivia, comia,<br />
andava, se alegrava e sofria<br />
com eles. Muitos pequenos<br />
gestos refletem o testemunho<br />
<strong>de</strong> vida com que Jesus marcava<br />
presença na vida dos discípulos,<br />
o seu jeito <strong>de</strong> ser e <strong>de</strong><br />
conviver, <strong>de</strong> relacionar-se com<br />
as pessoas e <strong>de</strong> acolher o povo<br />
entrega da Lei e vingadores<br />
das <strong>de</strong>sobediências contra a<br />
mesma.<br />
De mais a mais, esses<br />
hereges arquitetavam suas<br />
elucubrações, <strong>de</strong>sbancando<br />
a Cristo. Dispensavam<br />
o auxílio da graça divina,<br />
pois prescreviam, também,<br />
uma severa mortificação do<br />
corpo, com o intuito <strong>de</strong> favorecer<br />
uma espantosa força<br />
moral, e uma temperança<br />
excepcional, na qual sobressaísse<br />
o esforço <strong>de</strong> marca<br />
exclusivamente humana.<br />
Cristo era, pois, integrado<br />
e nivelado aos elementosanjos<br />
e, por isso, inferior a<br />
Deus. Esperavam a salvação<br />
dos po<strong>de</strong>res elementares-angélicos,<br />
e não <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />
Enfim, parece ter sido<br />
essa corrente <strong>de</strong> pensamento<br />
que intranquilizava Colossas<br />
e que rebaixava a Cristo<br />
à condição <strong>de</strong> mera criatura.<br />
Continua.<br />
que vinha falar com Ele.<br />
Jesus envolve os discípulos<br />
na missão que Ele mesmo estava<br />
realizando em obediência<br />
ao Pai. A participação efetiva<br />
no anúncio do Reino faz parte<br />
do processo formador, pois a<br />
missão é a razão <strong>de</strong> ser da vida<br />
comunitária ao redor <strong>de</strong> Jesus<br />
(Lc 9,1-2; 10,1).<br />
Jesus tinha uma capacida<strong>de</strong><br />
muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> inventar<br />
parábolas ou pequenas histórias<br />
para comparar as coisas <strong>de</strong><br />
Deus, que não são tão evi<strong>de</strong>ntes,<br />
com as coisas da vida do<br />
povo que todos conheciam e<br />
experimentavam diariamente<br />
na sua luta pela sobrevivência.<br />
Isto supõe duas coisas: estar<br />
por <strong>de</strong>ntro das coisas da vida<br />
do povo, e estar por <strong>de</strong>ntro das<br />
coisas <strong>de</strong> Deus, do Reino <strong>de</strong><br />
Deus.<br />
O VERBO 2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />
9
Padre Norberto<br />
Savietto<br />
Neste <strong>ano</strong> sacerdotal,<br />
muitas reflexões<br />
têm sido feitas sobre<br />
o ministério presbiteral.<br />
O povo <strong>de</strong> Deus certamente<br />
tem se lembrado mais<br />
dos seus pastores em suas<br />
orações. Tem sido maior<br />
também a preocupação da<br />
Igreja com a vida do padre,<br />
principalmente daqueles que<br />
exigem maiores cuidados,<br />
seja por causa <strong>de</strong> trabalhos<br />
em lugares muito difíceis,<br />
seja por uma doença ou ainda<br />
por conta <strong>de</strong> algum <strong>de</strong>feito<br />
mais grave.<br />
Porém, a minha preocupação<br />
e a minha pergunta<br />
é a seguinte: o povo sabe<br />
como é a vida e quais são<br />
as maiores dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
Maria Cristina C.<br />
<strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />
A moça voltou à praça<br />
com sentimento novo. Trazia<br />
nas mãos as formas com bolo<br />
e pães caseiros. O valor seria<br />
repartido <strong>de</strong>ntre elas, mas,<br />
muito além disso, se encontrava<br />
a satisfação em observar<br />
os olhos com brilho <strong>de</strong> quem<br />
perscrutasse o sabor. A vitória<br />
<strong>de</strong>las se encontra, atualmente,<br />
no paladar dos outros. A<br />
quarta fase da moça na praça.<br />
Na primeira fase, vinha<br />
à Matriz juntamente com as<br />
meninas do educandário.Foi<br />
lá que estudou um pouco e<br />
apren<strong>de</strong>u a cantar e rezar.<br />
Achava bonito o cantado do<br />
Latim. Nas aulas <strong>de</strong> formação,<br />
um padre?<br />
Temo que a gran<strong>de</strong> maioria<br />
dos católicos e até mesmo<br />
dos praticantes, tem uma visão<br />
muito romântica e muito<br />
cheia <strong>de</strong> misticismo a respeito<br />
da figura do padre.<br />
Nesse caso a imagem do<br />
padre fica sempre aquela do<br />
altar, quando ele está fazendo<br />
a mediação entre o céu e<br />
a terra, ministrando os sacramentos.<br />
São esses momentos<br />
os mais fortes e até os mais<br />
lindos, mas a vida do padre<br />
não se resume a esses trabalhos,<br />
pelo contrário, são os<br />
mais fáceis e mais prazerosos.<br />
O dia-a-dia dos padres é que<br />
oferecem as maiores cruzes.<br />
É muito comum ouvir da<br />
boca do povo: “no domingo<br />
é que o padre trabalha mais”.<br />
Gran<strong>de</strong> eng<strong>ano</strong>. Se fosse assim,<br />
a vida <strong>de</strong> padre seria a<br />
das mais fáceis do planeta.<br />
Mas na realida<strong>de</strong> não é assim.<br />
O domingo é o coroamento e<br />
o aba<strong>de</strong> comentava sobre os<br />
horrores do inferno e procurava,<br />
assim, afastá-las das promiscuida<strong>de</strong>s<br />
sexuais. Atirava,<br />
com sua fala, flechas nas mulheres<br />
que estavam à venda.<br />
Ela experimentava um medo<br />
estranho e o pressentimento<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>sgraça. Apreciava ir à<br />
igreja enquanto havia o presépio<br />
montado. Se permitissem,<br />
colocaria o Menino junto ao<br />
peito, para que sentisse o seu<br />
coração batendo por Ele. Era<br />
tão bonito vê-Lo <strong>de</strong> braços<br />
abertos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />
<strong>de</strong> quem se aproximava!<br />
Assim que se sentiu crescida,<br />
com nove <strong>ano</strong>s, <strong>de</strong>ixou<br />
<strong>de</strong> frequentar o educandário.<br />
Sofria <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> do colo do<br />
pai que falecera no dia em que<br />
nasceu e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo dos ombros<br />
da mãe, que acompanhara o<br />
pai cinco <strong>ano</strong>s <strong>de</strong>pois da parti-<br />
O Verbo<br />
A Vida do padre<br />
a celebração do louvor a Deus<br />
por tudo o que foi feito na<br />
semana. Po<strong>de</strong> até cansar fisicamente,<br />
mas o espírito está<br />
alegre.<br />
Vamos refletir então sobre<br />
a semana do padre. Primeiramente<br />
todo padre logo cedo<br />
<strong>de</strong>ve entrar em oração; sem<br />
ela não dá para aguentar a labuta.<br />
Depois vêm as leituras,<br />
os planejamentos, os atendimentos,<br />
mediações <strong>de</strong> conflitos,<br />
as visitas a doentes ou as<br />
famílias em dificulda<strong>de</strong>s.Tem<br />
que pensar nas crianças, nos<br />
jovens, nos casais, nos idosos<br />
e principalmente nos pobres.<br />
Não po<strong>de</strong> esquecer <strong>de</strong> nenhuma<br />
das pastorais: liturgia,<br />
catequese, familiar, social e<br />
muitas outras. Nos problemas<br />
<strong>de</strong> estrutura dos bairros, o padre<br />
é também chamado a estar<br />
presente para ser um apoio da<br />
comunida<strong>de</strong> em suas reivindicações<br />
junto aos órgãos públicos.<br />
Falando em Exclusão<br />
A Praça com Natal<br />
da <strong>de</strong>le. Não conseguia libertar-se<br />
das angústias do cortiço<br />
on<strong>de</strong> morava com a irmã mais<br />
velha. A comida era insuficiente.<br />
A irmã-mãe se <strong>de</strong>scontrolava<br />
com a pobreza. A menina,<br />
egressa do educandário<br />
e sem escola, almejava ajudar<br />
<strong>de</strong> algum modo. Convidou as<br />
sobrinhas, <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> mais ou<br />
menos semelhante à sua, para<br />
andarem pelas ruas em busca<br />
<strong>de</strong> alimento. A irmã-mãe, trabalhando<br />
como lava<strong>de</strong>ira, não<br />
tinha condições <strong>de</strong> retê-las.<br />
Deixava que vagassem pelas<br />
calçadas centrais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />
ao <strong>ano</strong>itecer estivessem <strong>de</strong><br />
volta.<br />
Foi naquela época que, nas<br />
proximida<strong>de</strong>s da Matriz, alguns<br />
mocinhos mexeram com<br />
elas. Destruída a resistência<br />
pelos presentes propostos e<br />
por se consi<strong>de</strong>rarem travessas<br />
10 2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />
É também, por seu espírito<br />
profético, impelido a lutar contra<br />
as injustiças que são tantas<br />
nos dias <strong>de</strong> hoje. Quantas vezes<br />
vem o chamado urgente para<br />
visitar casas e hospitais para<br />
ungir os doentes. E em muitos<br />
casos, comparecer logo <strong>de</strong>pois<br />
ao velório para confortar as famílias<br />
anunciando a força da<br />
ressurreição.<br />
O padre, mesmo tendo<br />
muitos assessores também<br />
não po<strong>de</strong> ficar tão distante das<br />
questões estruturais: compra <strong>de</strong><br />
terrenos, construções, manutenções,<br />
pagamentos, reestruturação<br />
nos conselhos administrativos<br />
e pastorais, etc. Como<br />
em muitos casos, uma paróquia<br />
tem várias comunida<strong>de</strong>s, todos<br />
esses compromissos po<strong>de</strong>m ser<br />
multiplicados por três, por cinco,<br />
por <strong>de</strong>z ou mais.<br />
Com esta reflexão não estou<br />
querendo dizer que ninguém<br />
ajuda; pelo contrário, quanto<br />
mais forem os trabalhos, sem<br />
além do limite, ce<strong>de</strong>ram por<br />
barras <strong>de</strong> chocolate. Pela pobreza-abandono,<br />
apren<strong>de</strong>ram a<br />
prostituição. Sua segunda fase<br />
na praça.<br />
Extraviada e sem chance<br />
<strong>de</strong> céu, <strong>de</strong> acordo com as palavras<br />
do velho aba<strong>de</strong>, que a<br />
perseguiam e a amedrontavam,<br />
terminou <strong>de</strong> crescer nos bares<br />
ébrios e nas camas atordoadas.<br />
À caça, <strong>de</strong> longe observava<br />
a Matriz que se transformara<br />
em Catedral. Despertava-lhe a<br />
curiosida<strong>de</strong> saber se algo <strong>de</strong>ntro<br />
da igreja havia mudado.<br />
Preservara um espaço intocável,<br />
nela, no qual <strong>de</strong>pendurara,<br />
com doçura, a silhueta do Menino<br />
<strong>de</strong> braços abertos. Embora<br />
fossem tantas as <strong>de</strong>silusões,<br />
o seu coração ainda batia por<br />
Ele.<br />
Foi nessa terceira fase que<br />
ela se aproximou da Pasto-<br />
dúvida maior é o número<br />
dos colaboradores.<br />
Não temos nem palavras<br />
para agra<strong>de</strong>cer aos diáconos<br />
e a tantos fiéis que estão<br />
sempre perto <strong>de</strong> nós, mas<br />
é que em última instância,<br />
muitos casos chegam em<br />
nossas mãos para uma <strong>de</strong>cisão<br />
final.<br />
Enfim, são tantas outras<br />
coisas, que esse espaço é<br />
muito pequeno para caber<br />
as inúmeras preocupações<br />
que fazem parte da vida <strong>de</strong><br />
um padre. É preciso confessar<br />
também que muitas coisas<br />
que seriam importantes<br />
não dá para fazer. Que o<br />
povo nos perdoe.<br />
Reflitam um pouco sobre<br />
essas ativida<strong>de</strong>s todas<br />
que fazem parte da vida <strong>de</strong><br />
um padre e procurem estar<br />
um pouco mais perto sendo<br />
um agente <strong>de</strong> pastoral. E<br />
não <strong>de</strong>ixem jamais <strong>de</strong> rezar<br />
pelos seus padres!<br />
ral da Mulher/ Associação<br />
“Maria <strong>de</strong> Magdala”. Veio<br />
porque precisava, sem saber<br />
exatamente <strong>de</strong> que. Compreen<strong>de</strong>u<br />
que não era somente<br />
imagem, o Menino estava <strong>de</strong><br />
braços abertos para ela. Não<br />
existe <strong>de</strong>svio sem chance <strong>de</strong><br />
reencontro e salvação.<br />
Sete <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong><br />
2009. 9ª Feira da Solidarieda<strong>de</strong><br />
promovida pela Cáritas<br />
Diocesana. A mesma praça<br />
<strong>de</strong> seus <strong>de</strong>sencantos, agora<br />
colorida por ações com e em<br />
favor dos mais vulneráveis.<br />
E ela ali, vestida <strong>de</strong> dignida<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma das tendas,<br />
comercializando iguarias por<br />
ela e suas companheiras produzidas.<br />
Sentiu que era Natal<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>la e que o Menino,<br />
por quem se permitia ser<br />
abraçada, é o Senhor da superação.<br />
O VERBO
O VERBO<br />
Igreja na <strong>Diocese</strong><br />
Fiéis proclamam Jesus Cristo, o Rei do Universo<br />
A Igreja celebrou no último<br />
domingo do tempo Comum,<br />
22 <strong>de</strong> novembro, a solenida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Cristo Rei.<br />
Na <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Jundiaí, a<br />
festa <strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong> Nazaré, no<br />
Distrito do Jacaré, em Cabreúva,<br />
iniciou-se com tríduo<br />
preparatório, nos dias 19, 20 e<br />
21 <strong>de</strong> novembro. Nestes dias,<br />
sempre às 6h30, foi realizado<br />
o Ofício Divino das Comunida<strong>de</strong>s,<br />
organizado pelas irmãs<br />
Pias Discípulas do Divino<br />
Mestre em conjunto com os<br />
membros das oito comunida<strong>de</strong>s<br />
paroquiais. Diariamente,<br />
às 20h, foi celebrada missa:<br />
no primeiro dia, presidiu o<br />
padre Márcio Felipe <strong>de</strong> Souza<br />
Catequese para menores <strong>de</strong> 6 <strong>ano</strong>s<br />
na Paróquia Bom Pastor<br />
Na Paróquia Bom Pastor,<br />
em Santana <strong>de</strong> Parnaíba,<br />
crianças <strong>de</strong> 3 a 6 <strong>ano</strong>s contam<br />
com um grupo <strong>de</strong> catequese<br />
pensado especialmente para<br />
esta fase da infância. O nome<br />
coinci<strong>de</strong> com o mesmo da<br />
paróquia, mas na verda<strong>de</strong> a<br />
metodologia da catequese foi<br />
criada em Roma, há 50 <strong>ano</strong>s,<br />
pela biblista Sophia Cavalletti<br />
e a pedagoga montessoriana<br />
Giana Gobbi. No Brasil,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001, esta catequese é<br />
aplicada como apostolado do<br />
Movimento Regnum Christi,<br />
em São Paulo.<br />
A paroquiana Marcya Barletta<br />
fazia parte do movimento<br />
e, quando se mudou para<br />
Alphaville, entrou em contato<br />
com o pároco, padre Félix<br />
Xavier da Silveira, para falar<br />
sobre o assunto. “Ele logo nos<br />
pediu para trazer o método<br />
para cá”, conta ela. Este <strong>ano</strong>,<br />
a catequese Bom Pastor tornou-se<br />
realida<strong>de</strong> na paróquia<br />
com encontros semanais.<br />
O objetivo é promover o<br />
encontro pessoal da criança<br />
com Jesus, por meio do trabalho<br />
e da oração. “Não há<br />
ida<strong>de</strong> mais oportuna do que<br />
Alves, vigário das Paróquias<br />
Nova Jerusalém e São Roque,<br />
<strong>de</strong> Jundiaí; no segundo<br />
dia, presidiu o padre A<strong>de</strong>mir<br />
Zanarelli, pároco da Paróquia<br />
Nossa Senhora do Carmo, da<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Americana (SP);<br />
e no terceiro dia, presidiu o<br />
padre Alberto Simionato, vigário<br />
da Paróquia Nossa Senhora<br />
da Pieda<strong>de</strong>, também <strong>de</strong><br />
Cabreúva. As comunida<strong>de</strong>s<br />
paroquiais foram as responsáveis<br />
pela animação litúrgica.<br />
No dia 22, solenida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Cristo Rei, uma celebração<br />
em louvor ao titular da paróquia<br />
foi presidida pelo administrador<br />
paroquial, padre<br />
Carlos Rafael Casarin, la<strong>de</strong>-<br />
esta, quando<br />
a criança<br />
constrói a si<br />
própria, incorpora<br />
os<br />
ensinamentos<br />
para a<br />
vida inteira<br />
e é receptiva<br />
ao máximo.<br />
Apresentamos<br />
Jesus e<br />
m o s t r a m o s<br />
que ela não está sozinha e que<br />
Ele a ama incondicionalmente”,<br />
explica Marcya.<br />
O anúncio <strong>de</strong> Jesus Cristo<br />
é realizado com material lúdico,<br />
concreto e simples. Em<br />
uma das aulas, catequistas e<br />
crianças reproduzem uma maquete<br />
do altar, com miniaturas<br />
<strong>de</strong> tudo o que há nele durante<br />
a missa. Depois, as crianças<br />
são incentivadas a <strong>de</strong>senhar<br />
o que enten<strong>de</strong>ram. “Observamos,<br />
por exemplo, que ela<br />
se i<strong>de</strong>ntifica com as ovelhas,<br />
pois enten<strong>de</strong> que faz parte do<br />
rebanho <strong>de</strong> Jesus”, afirma a<br />
catequista Sylvia Scar<strong>ano</strong>.<br />
No <strong>de</strong>correr dos encontros,<br />
a criança exercita o silêncio,<br />
a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolha,<br />
ado pelos diáconos Luis Carlos<br />
Oquendo Cabrero e Leandro<br />
Megeto. Centenas <strong>de</strong> fiéis<br />
lotaram a igreja matriz e proclamaram<br />
que Jesus Cristo é<br />
o Rei do Universo e se dispuseram<br />
a recriar suas atitu<strong>de</strong>s e<br />
seus gestos, amando com um<br />
coração semelhante ao seu.<br />
Encerrando as festivida<strong>de</strong>s,<br />
após a celebração eucarística,<br />
foi realizado um almoço,<br />
no salão paroquial.<br />
Histórico<br />
A Festa <strong>de</strong> Cristo Rei é<br />
uma das festas mais importantes<br />
no calendário litúrgico,<br />
nela celebra-se o Cristo que é<br />
Com ajuda <strong>de</strong> material lúdico, crianças <strong>de</strong> 3 a 6 <strong>ano</strong>s são<br />
iniciadas na fé católica.<br />
o controle <strong>de</strong> movimentos e a<br />
disciplina, tudo com in<strong>de</strong>pendência<br />
e serenida<strong>de</strong> interior.<br />
Nesta catequese, apren<strong>de</strong>-se a<br />
conviver com Jesus e os pais<br />
<strong>de</strong>scobrem a alegria <strong>de</strong> uma<br />
nova fé, simples e natural,<br />
graças aos filhos.<br />
Colaboração: Even Sacchi<br />
Paróquia Bom Pastor<br />
2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />
A missa solene teve momentos <strong>de</strong> intenso significado e emoção.<br />
o Rei do universo. Esta festa<br />
foi estabelecida pelo Papa Pio<br />
XI em 11 <strong>de</strong> março 1925. O<br />
Papa quis motivar os católicos<br />
para reconhecer, em público,<br />
que o lí<strong>de</strong>r da Igreja é Cristo<br />
Des<strong>de</strong> o mês <strong>de</strong> outubro,<br />
o jornal O VERBO passou<br />
a disponibilizar no site da<br />
<strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Jundiaí a versão<br />
em PDF (“Portable Document<br />
Format” ou “Formato<br />
Rei. O <strong>ano</strong> litúrgico termina<br />
com esta festa que salienta a<br />
importância <strong>de</strong> Cristo como<br />
centro da história universal.<br />
Colaboração: Emerson Coletti<br />
<strong>de</strong> Documento Portátil”),<br />
a fim <strong>de</strong> oferecer ao leitor<br />
mais uma alternativa.<br />
Acesse o site: www.<br />
diocese<strong>de</strong>jundiai.org.br e<br />
confira a novida<strong>de</strong>.<br />
11
Igreja na <strong>Diocese</strong><br />
De volta da missão, padres assumem novas paróquias<br />
Os padres Luiz Carlos<br />
Dias Aranha e José<br />
Roberto <strong>de</strong> Oliveira<br />
retornaram <strong>de</strong> Marabá (PA),<br />
on<strong>de</strong> serviram como missionários<br />
nos últimos dois<br />
<strong>ano</strong>s, e assumiram novas<br />
responsabilida<strong>de</strong>s na <strong>Diocese</strong><br />
<strong>de</strong> Jundiaí.<br />
O padre Luiz Carlos Dias<br />
Aranha, <strong>de</strong> volta <strong>de</strong> Nova Ipixuna<br />
(PA), assumiu nova missão<br />
na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Várzea Paulista.<br />
No dia 25 <strong>de</strong> novembro,<br />
tomou posse como vigário<br />
paroquial da Paróquia Nossa<br />
Senhora da Pieda<strong>de</strong>. Dois<br />
dias <strong>de</strong>pois, em 27 <strong>de</strong> novembro,<br />
foi empossado também<br />
como vigário paroquial da<br />
Paróquia Santo Antônio, no<br />
Jardim Promeca, em celebração<br />
presidida pelo pároco, padre<br />
Jorge Demarchi.<br />
Representantes das comunida<strong>de</strong>s<br />
das paróquias participaram<br />
da missa, além <strong>de</strong> diáconos,<br />
ministros extraordinários<br />
da Comunhão, acólitos e<br />
amigos do presbítero.<br />
Já a comunida<strong>de</strong> da Paró-<br />
quia São José Operário, do<br />
bairro do Retiro, em Jundiaí,<br />
acolheu o padre José Roberto<br />
<strong>de</strong> Oliveira, vindo <strong>de</strong> Goianésia<br />
do Pará (PA), que tomou<br />
posse como administrador<br />
paroquial, no dia 29 <strong>de</strong> no-<br />
12 2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />
vembro, na igreja matriz.<br />
A missa, que <strong>de</strong>u posse ao<br />
novo administrador, foi presidida<br />
pelo administrador dioces<strong>ano</strong>,<br />
padre Joaquim Wladimir<br />
Lopes Dias e concelebrada<br />
por diversos padres.<br />
Dois ônibus com fiéis vindos<br />
da Paróquia Sagrada Família,<br />
da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itu, última<br />
paróquia on<strong>de</strong> o sacerdote<br />
atuou antes <strong>de</strong> partir para a<br />
Missão em Marabá, também<br />
participaram da celebração.<br />
Comunida<strong>de</strong>s paraenses acolhem presbíteros <strong>de</strong> Jundiaí<br />
Os padres Adri<strong>ano</strong> Ferreira<br />
Rodrigues e Raimundo<br />
César Freitas Paiva foram enviados,<br />
por meio da Dimensão<br />
Missionária do Projeto<br />
Dioces<strong>ano</strong> <strong>de</strong> Evangelização,<br />
para a <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Marabá<br />
(PA), na Região Amazônica.<br />
Os sacerdotes embarcaram<br />
no dia 4 <strong>de</strong> novembro, para<br />
atuar como missionários por<br />
dois <strong>ano</strong>s, on<strong>de</strong> servirão ao<br />
bispo local, dom José Foralosso.<br />
Ao <strong>de</strong>sembarcar em Marabá,<br />
foram recebidos pelos<br />
padres José Roberto <strong>de</strong> Oliveira<br />
e Luiz Carlos Dias Aranha,<br />
da <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Jundiaí,<br />
e pelo vigário geral, padre<br />
Luiz José Weber. Na sequência,<br />
foram para a residência<br />
episcopal on<strong>de</strong>, acolhidos<br />
pelo bispo dioces<strong>ano</strong>, dom<br />
José Foralosso, almoçaram e<br />
seguiram para suas respectivas<br />
paróquias.<br />
Os padres tomaram posse<br />
no dias 15 <strong>de</strong> novembro, na<br />
Padre José Roberto renova promessas sacerdotais, professa a fé e faz juramento <strong>de</strong><br />
fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> no momento <strong>de</strong> sua posse.<br />
Padre Adri<strong>ano</strong> e padre César num momento <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontração em Marabá: disposição<br />
para a nova missão.<br />
Paróquia São Francisco, em<br />
Nova Ipixuna (padre Adri<strong>ano</strong>)<br />
e 22 <strong>de</strong> novembro, na Paróquia<br />
Santa Maria, em Goianésia<br />
do Pará (padre César).<br />
Em Nova Ipixuna, a missa<br />
contou ainda com 22 jovens<br />
recebendo os sacramentos<br />
do Batismo, Confirmação e<br />
Eucaristia. “A pequena igreja<br />
estava repleta <strong>de</strong> fiéis que,<br />
além <strong>de</strong> ren<strong>de</strong>r graças a Deus<br />
pelo ministério <strong>de</strong> padre Luiz<br />
Aranha, acolheram o novo<br />
pároco”, nos contou padre<br />
Adri<strong>ano</strong>, via e-mail.<br />
Na Paróquia Santa Maria,<br />
padre José Roberto preparou<br />
Padre Luiz Carlos dirige saudações à comunida<strong>de</strong> paroquial <strong>de</strong> Nossa Senhora da Pieda<strong>de</strong>,<br />
no final da celebração.<br />
Padres Luiz Carlos, Adri<strong>ano</strong> e César, da <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Jundiaí, com Dom José Foralosso,<br />
bispo da <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> Marabá.<br />
uma bela celebração na recém-reformada<br />
igreja matriz,<br />
<strong>de</strong>dicada a São João Batista,<br />
padroeiro do município.<br />
Dom José, cercado <strong>de</strong><br />
crianças no presbitério <strong>de</strong>vido<br />
à lotação da igreja, recomendou<br />
ao novo pároco, padre<br />
César, que servisse com<br />
FOTO: CLÁUDIO CARRENHO<br />
amor o povo tão necessitado<br />
que vive na região norte do<br />
país, especialmente os do<br />
sul e su<strong>de</strong>ste do Pará, terra<br />
<strong>de</strong> conflitos, mas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
belezas e riquezas naturais. A<br />
principal <strong>de</strong>las, dizia o bispo,<br />
os filhos e filhas <strong>de</strong> Deus que<br />
aí habitam.<br />
O VERBO