Imunodeficiência Primária - Unirio
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IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS<br />
Profa. Rosa Maria Tavares Haido<br />
Profa. Associada – Disciplina de<br />
Imunologia
• A imunodeficiência primária é uma desordem no<br />
organismo, onde o sistema imune está incompleto ou não<br />
funcional, podendo ser causadas por defeito genético.<br />
• O defeito pode ser em um ou mais componentes do<br />
sistema imune<br />
• Os defeitos genéticos resultam em maior suscetibilidade<br />
às infecções<br />
• manifestam freqüentemente no período pós-natal pós natal e na<br />
infância, mas por vezes são detectadas clinicamente mais<br />
tarde, na vida do indivíduo.
Podem envolver:<br />
• Imunidade Inata: defeitos nos fagócitos ou no<br />
complemento.<br />
• Imunidade Adquirida: desenvolvimento , ativação<br />
ou funcionamento anormal de linfócitos
Aspectos gerais das imunodeficiências<br />
• A principal conseqüência da imunodeficiência é uma<br />
suscetibilidade aumentada às infecções.<br />
• Paciente com imunodeficiências também estão<br />
propensos a certos tipos de câncer.<br />
• <strong>Imunodeficiência</strong>s podem ser: defeitos na maturação ou<br />
ativação de linfócitos ou de defeitos no mecanismo<br />
efetor da imunidade inata ou adaptativa.<br />
• Sintomas estão associados ao grau e ao sistema imune<br />
afetado.
Manifestações clínicas gerais sugestivas de<br />
ID:<br />
• Infecções crônicas frequentes<br />
• Infecções recorrentes<br />
• Infecções por agentes de baixa virulência (oportunistas)<br />
• Não recuperação total entre episódios de infecção
+<br />
Neoplasias<br />
(vírus<br />
oncogênicos)<br />
Denças autoimunes
CLASSIFICAÇÃO<br />
● ID congênitas ou primárias ⇒<br />
anormalidades nas etapas de maturação ou<br />
funcionamento anormal das células de defesa.<br />
Maioria é congênita e hereditária. Os primeiros<br />
sintomas manifestam-se logo na infância
• ID adquiridas ou secundárias ⇒ ocorrem<br />
em consequência ou associadas a outras<br />
patologias, tais como:<br />
desnutrição<br />
leucemias ou linfomas<br />
infecções (rubéola, sarampo, tuberculose, AIDS, etc.)<br />
diabetes<br />
queimaduras<br />
estados de perdas proteicas acentuadas<br />
uso de drogas imunossupressoras
<strong>Imunodeficiência</strong>s causadas por defeitos no<br />
amadurecimento de células T e B.<br />
Deficiência de BtK (agamaglobulinemia ligada a X)<br />
Célula-tronco<br />
Deficiência de ADA/PNP Deficiência de RAGs<br />
Y Y Y<br />
Pró- B Pré- B B imatura B madura<br />
♥ ♥ ♥ ♥<br />
Pró- T Pré- T T duplo-positivo T SP<br />
T SP<br />
Imatura madura<br />
Deficiência γ c<br />
ligada ao X<br />
Ausência de timo<br />
(síndrome de Digeorge)<br />
Deficiência de MHC de classe II, TAP-1 ou TAP-2
<strong>Imunodeficiência</strong>s causadas por defeitos na ativação<br />
dos linfócitos T e B
As deficiências primárias de células B :<br />
Imunidade Humoral<br />
• As alterações da imunidade humoral afetam a diferenciação das células B<br />
e a produção de anticorpos. Essas anomalias somam 50% das<br />
imunodeficiências primárias.<br />
• Pacientes com imunodeficiência primária humoral tem um sistema imune<br />
celular intacto<br />
• Clinicamente, estas desordens se caracterizam por infecções recorrentes<br />
recorrentes<br />
com microorganismos capsulados piogênicos. piogênicos<br />
Ex: pneumococos, H. influenzae, influenzae,<br />
S. β-hemoliticus<br />
hemoliticus Grupo A, etc.<br />
• Nas diferentes deficiências de anticorpos, a anormalidade primária primária<br />
pode<br />
situar-se situar se em diferentes estágios da maturação de linfócitos B ou nas<br />
respostas dos linfócitos B maduros à estimulação antigênica.
Manifestações clínicas<br />
• Assintomáticos até os 5 ou 6 meses de idade, pois neste<br />
período ainda há a proteção proporcionada pelos<br />
anticorpos maternos.<br />
• Os sintomas iniciais consistem em otite media bacteriana<br />
recorrente, bronquite, pneumonia, meningite, dermatite<br />
e, em certas ocasiões e artrites.<br />
• Os microrganismos mais comuns responsáveis por estas<br />
infecções são Streptococcus Streptococcus pyogenes, pyogenes,<br />
S. S. pneumoniae pneumoniae e e<br />
Haemophilus Haemophilus influenzae. influenzae.
Doenças da imunodeficiência humoral
Deficiência seletiva de IgA<br />
• É uma severa deficiência ou total ausência da<br />
subclasse IgA .<br />
• Os anticorpos de IgA têm papel de proteção das<br />
superfícies mucosas.<br />
• Este tipo de deficiência faz com que os pacientes não<br />
produzam IgA, mas produzam normalmente os<br />
outros tipos de Igs. Igs.<br />
É o tipo mais comum de<br />
imunodeficiência primária.
Tratamento<br />
• Ideal : transplante de medula óssea<br />
possibilidade de rejeição por imunidade celular<br />
• Gamaglobulinas séricas (imunização passiva)<br />
comercial 90% IgG<br />
ID por IgA não deve ser tratada ⇒ Ac anti-IgA
Deficiências primárias de célula T<br />
• São imunodeficiências raras<br />
• Maioria está associada também a anormalidades da<br />
imunidade por célula B<br />
• Reflete a necessidade de cooperação entre T e B para<br />
a formação de Acs
Dados Clínicos<br />
• Maior suscetibilidade à infecções por agentes virais, fungos,<br />
bactérias intracelulares e protozoários (se apresentam como<br />
doenças crônicas de pele ou mucosas ou outros orgãos) orgãos<br />
• A erradicação destes microorganismos depende da imunidade<br />
do linfócito T.<br />
• Suscetibilidade à malignidades induzidas por vírus, como no<br />
caso da AIDS.<br />
• São diagnosticadas por uma redução das suas quantidades e<br />
por respostas proliferativas anormalmente baixas aos ativadores<br />
policlonais de células T.<br />
• Doença sistêmica após vacinação com vírus atenuados ou BCG<br />
• Complicações graves após infecções por vírus benigno tais como<br />
rubéola, varicela, etc.<br />
• Candidíase mucocutânea ou oral persistente
Principais ID primárias de célula T
1. Síndrome de DiGeorge – Hipoplasia Tímica<br />
• Desenvolvimento anormal das células e dos tecidos<br />
das terceira e quarta bolsas faríngeas durante o<br />
crescimento e diferenciação do feto.<br />
• Os pacientes possuem uma pequena supressão em<br />
uma parte específica do cromossomo de numero 22<br />
na posição 22q11.2 .<br />
• A região do embrião afetada controla o<br />
desenvolvimento facial, parte do cérebro, o timo, as<br />
glândulas paratireóides, o coração e a aorta.<br />
• Os pacientes com esta deformidade apresentam<br />
defeitos nas funções do linfócito T, pois o timo<br />
controla o desenvolvimento e maturação destes.<br />
• Maior suscetibilidade à doenças causadas por vírus,<br />
bactérias intracelulares e fungos.
Manifestação clinica<br />
• Hipocalcemia resistente ao<br />
tratamento padronizado.<br />
• Aspecto facial<br />
característico.<br />
• Anormalidades na<br />
glândula paratireóide.<br />
• Defeitos no coração.<br />
• Anormalidades no timo.<br />
• Anormalidades renais.
Síndrome<br />
do Linfócito<br />
Nu
Terapia<br />
• Transplante de medula óssea, tratamento de escolha<br />
• Adenosina-desaminase<br />
Adenosina desaminase polietileno glicol, glicol,<br />
especifico para a deficiência de<br />
adenosina-desaminase<br />
adenosina desaminase.<br />
• Terapia gênica, utilizada com êxito na deficiência de adenosina-<br />
desaminase.<br />
desaminase<br />
• Citocinas, Citocinas,<br />
utiliza-se utiliza se PEG-IL2 PEG IL2 para deficiência de ADA.<br />
• Gamaglobulina administrada na ausência de resposta humoral. humoral.<br />
Não<br />
indicada para uso intramuscular na síndrome de Wiskott-Aldrich<br />
Wiskott Aldrich.<br />
• Gamaglobulina hiperimune, hiperimune,<br />
utilizada na exposição específica de<br />
antígenos.<br />
• Infusão de eritrócitos, benéfica em certas deficiências enzimáticas<br />
enzimáticas<br />
como a adenosina-desaminase<br />
adenosina desaminase (ADA) e a purina-nucleosídeo<br />
purina nucleosídeo fosforilase<br />
(PNP). Deve-se Deve se irradiar a infusão para evitar GVH (rejeiçao ( rejeiçao enxerto X<br />
hospedeiro), substituída em grande parte por reposição enzimática. enzimática.
<strong>Imunodeficiência</strong>s combinadas severas<br />
(SCID)<br />
• Desenvolvimento defeituoso dos linfócitos B e T.<br />
• Linfopenia profunda.<br />
• Imunidade humoral mediada por células deficientes.<br />
• Transmissão recessiva autossômica ou ligada ao<br />
cromossomo X.
Manifestações clinicas:<br />
• Elevado número de infecções incomuns com risco de<br />
vida nos primeiros meses como pneumonia e<br />
meningite.<br />
Deficiência de adenosina desaminase (ADA)<br />
• Mutações em um gene do cromossomo 20 que codifica<br />
uma enzima chamada adenosina desaminase (ADA)<br />
essencial para a função metabólica, especialmente para<br />
linfócitos T.<br />
• A deficiência de ADA constitui aproximadamente a 15%<br />
dos casos de SCID.<br />
• Bebês com este tipo de SCID têm a menor contagem<br />
linfocitária, linfocitária,<br />
com células T, B e NK em quantidades<br />
muito baixas.
Terapia<br />
• Transplante de medula óssea, com retorno da função imunológica.<br />
• Tratamento com ADSA bovina conjugada com polietilenoglicol (PEG- (PEG<br />
AGA) -reduz reduz os níveis metabólicos tóxicos e melhora as funções das<br />
células B e T.<br />
• Terapia gênica para deficiência de ADA.
Deficiência em CD3 ou ZAP-70
Dados clínicos:<br />
<strong>Imunodeficiência</strong> dos fagócitos<br />
Podem ser devido a fatores:<br />
Extrínsecos ⇒ deficiências de opsoninas( Acs ou Complemento)<br />
⇒ quimiotaxia anormal (Complemento)<br />
Intrínsecos ⇒ relacionados a deficiências dos fagócitos(enzimas, adesão,<br />
etc...<br />
• Defeitos genéticos nos fagócitos ocasionam uma suscetibilidade de de<br />
infecções severas e fatais.<br />
• Defeitos nos fagócitos inibem a sua habilidade de eliminar<br />
patógenos ou inibir a sua capacidade de migração para os locais de<br />
infecção. infecção.
Fatores Intrínsecos<br />
Doença Granulomatosa Crônica<br />
• Dois terços dos casos exibem um padrão recessivo<br />
de herança ligada ao cromossomo X e o restante dos<br />
pacientes são recessivos autossômicos.<br />
• DGG se deve a um defeito da produção do ânion<br />
superóxido, superóxido,<br />
que constitui um mecanismo microbicida<br />
importante dos fagócitos.<br />
• Dois outros componentes do sistema NADPH-oxidase<br />
NADPH oxidase<br />
são afetados na forma recessiva autossômica.
Testes<br />
• Nitroblue tetrazolium (NBT), utilizado para diagnóstico e<br />
triagem da doença granulomatosa crônica.<br />
Nitroblue_tetrazolium test. (1) Monócitos e polimorfos normais. A produção de<br />
intermediária do oxigênio pelos fagócitos ativados, reduz o NBT que é convertido a<br />
azul-roxeado. (2) Pacientes com CGD não formam ROIs e o NBT permanece amarelo.<br />
[Image credit © Mosby's Immunology]
Manifestações clínicas<br />
• Crianças saudáveis ao nascer.<br />
• Desenvolvimento de infecções recorrentes e de difícil<br />
tratamento logo nos primeiros meses de vida.<br />
• Infecções principalmente nos pulmões (pneumonia).
Deficiência da adesão leucocitária<br />
Tipo Tipo I: I:<br />
• Desordem recessiva autossômica rara.<br />
• Infecções bacterianas e fúngicas recorrentes e dificuldades<br />
na cicatrização de feridas.<br />
• Deficiência da quimiotaxia dos leucócitos e função<br />
citotóxica.<br />
• Deficiência na expressão das proteínas de aderência dos<br />
leucócitos CD11a/CD18 (LFA-1), (LFA 1), CD11b/CD18 (CR3, Mac-1) Mac 1)<br />
e CD11c/CD18 (pl 50,95).<br />
• Em todos os pacientes estudados o defeito foi mapeado na<br />
cadeia β (CD18). O gene codificador desta cadeia sofreu<br />
mutação, produzindo um transcripto aberrante ou sua<br />
transcrição pode ser reduzida.<br />
• O paciente com deficiência da adesão leucocitária é um<br />
candidato à transplantação de medula óssea e a terapia<br />
genética específica.
Tipo Tipo II: II:<br />
• Ausência de receptor dos neutrófilos para selectina E.<br />
• Ausência da capacidade de rolamento dos neutrófilos.<br />
• Defeitos quimiotáticos.<br />
• Os Pacientes apresentam neutrofilia, periodontite,<br />
infecções bacterianas recorrente.<br />
• A expressão de CD11/ CD18 nos leucócitos está<br />
normal.
Síndrome de Chédiak-Higashi<br />
Chédiak Higashi<br />
• Desordem recessiva autossômica.<br />
• Caracterizada por infecções recorrentes por bactérias piogênicas. piogênicas.<br />
• O defeito se deve a uma fluidez anormal das membranas, o que provoca provoca<br />
uma fusão descontrolada dos grânulos e também defeitos na motilidade motilidade<br />
celular e funcionamento dos microtúbulos.<br />
microtúbulos<br />
• Leucopenia moderada.<br />
• As células são defeituosas em termos da quimiotaxia e fagocitose, fagocitose,<br />
contribuindo ainda mais para sua atividade microbicida deficiente. deficiente.<br />
• Redução das atividades das células NK.<br />
• Com transplante de medula óssea foi obtida a cura definitiva.
Fatores extrínsecos que afetam fagocitose<br />
Opsonização inadequada<br />
• Defeito causado pela diminuição da produção de C3b.<br />
• Deficiências nos componentes das Vias clássicas, alternativas, ou ou<br />
de MBL, ou os defeitos causados pela própria deficiência do<br />
componente de C3b no organismo.<br />
• Deficiência nas proteínas C1-C4 C1 C4 conduz a uma resposta humoral<br />
inadequada através da via clássica. Mas a via alternativa e da MBL MBL<br />
parecem compensar este defeito porque a opsonina C3b não é<br />
completamente ausente.<br />
• Deficiências da via alternativa, como a deficiência do fator B, do<br />
fator D ou da properdina que resultam em uma quantidade<br />
reduzida de C3b.
Terapia:<br />
• Tratamento com antibióticos.<br />
• Tratamento com injeções regulares de IFN-γ, IFN γ, para<br />
pacientes com doença granulomatosa crônica.<br />
• Tratamento com G-CSF, G CSF, para neutropenia.<br />
neutropenia<br />
.
Doenças primárias do complemento<br />
• As deficiências na cascata do complemento podem conduzir à<br />
infecção e a sepsia.<br />
• As deficiências no complemento predispõem pacientes à<br />
infecção através de 2 mecanismos: (1) opsonização ineficaz e<br />
(2) na lise da célula (defeitos no MAC).<br />
• As deficiências específicas do complemento são associadas a um<br />
aumento do risco de pacientes desenvolverem doenças auto-<br />
imune, tal como SLE.<br />
• A deficiência em qualquer das proteínas reguladoras resultam<br />
em um estado de super ativação do sistema do complemento,<br />
com perda dos efeitos inflamatórios.<br />
• Os três principais defeitos das deficiências do complemento são:<br />
(1) os defeitos que resultam na opsonização inadequada, (2)<br />
defeitos na lise celular, e (3) na associação de deficiências do<br />
complemento com doenças do complexo imune.
• Deficiência na via das Lectinas, Lectinas,<br />
deficiências de MBL<br />
aumentam o risco de infecção com leveduras<br />
Saccharomyces<br />
accharomyces cerevisiae cerevisiae e com bactérias encapsuladas<br />
como Neisseria Neisseria meningitides meningitides e S S pneumoniae.<br />
pneumoniae<br />
• Deficiências próprias do C3 causam disfunção severa na<br />
opsonização, deficiência na quimiotaxia dos leucócitos e<br />
diminuição na formação do MAC.<br />
• Os pacientes apresentam infecções com bactérias<br />
encapsuladas e podem desenvolver doença vascular.<br />
• As deficiências nas proteínas inibitórias das vias clássicas e<br />
alternativas resultam em na deficiência do C3 funcional<br />
através de consumo descontrolado do C3.<br />
• As deficiências no Fator H e no Fator I resultam em uma<br />
super ativação do C3 e na sua depleção subseqüente .
Defeitos na lise celular:<br />
• Má formação do MAC pelas proteínas do complemento<br />
C5-C9. C5 C9. O defeito em uma dessas pode impedir a lise das<br />
células infecciosas, tais como N N meningitidis.<br />
meningitidis.<br />
• Ao contrário dos pacientes com uma deficiência na via<br />
clássica, a imunidade humoral é intacta, mas a lises dos<br />
organismos patogênicos é danificada.
Deficiências do complemento e a associação<br />
com doenças do complexo imune:<br />
• As deficiências da via clássica do complemento foram<br />
associadas com o aumento da freqüência de doenças<br />
autoimunes, autoimunes,<br />
tais como SLE.<br />
Causa<br />
• Defeitos genéticos em sua maioria.
Testes Laboratoriais:<br />
• CH50, testa a deficiência na via clássica, medindo a<br />
habilidade do soro dos pacientes na lise de eritrócitos<br />
revestidos com anticorpo de carneiro.<br />
• AP50 analisa a atividade da via alternativa, e a contagem<br />
direta de proteínas individuais do complemento no soro,<br />
tais como o C3 e o C4, sendo útil na determinação do<br />
diagnóstico.
Tratamento<br />
• Introdução direta de proteína .<br />
• Terapia gênica.<br />
• Erradicação da infecção em particular, especialmente<br />
dos microorganismos encapsulados tais como N N<br />
meningitidis<br />
meningitidis<br />
• Administração da vacina meningocócica multivalente<br />
recomendada para deficiências nas proteínas do<br />
MAC.<br />
• Administrações da vacina pneumocócica e da vacina<br />
dos Haemophilus Haemophilus influenzae influenzae também podem fornecer<br />
a proteção contra estes organismos encapsulados.
Edema angioneurótico hereditário (HAE):<br />
• Deficiência do inibidor de C1.<br />
• Herdada de forma dominante autossômica.<br />
• O inibidor de C1 paralisa a via clássica do complemento,<br />
plasmina e sistemas coaguladores.<br />
• Dois peptídeos mediam o edema. Um é derivado da<br />
ativação do C2, e outro é derivado da ativação do<br />
sistema do contato. Estes peptídeos promovem a<br />
contração das células endoteliais, formando lacunas que<br />
permitem o escoamento do plasma.
• Existem dois tipos de HAE:<br />
– Tipo I, I o inibidor genético C1 é defeituoso e os<br />
trancrito não estão sendo formados.<br />
– Tipo II<br />
Tipo II, há uma mutação em um ponto do gene do<br />
inibidor C1, que faz com que seja sintetizada uma<br />
molécula defeituosa