IGEC INFORMAÇÃO - Inspecção Geral da Educação
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<strong>IGEC</strong> <strong>INFORMAÇÃO</strong><br />
BOLETIM INFORMATIVO DA INSPEÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA<br />
Editorial<br />
A assinatura <strong>da</strong> nova <strong>IGEC</strong><br />
Ain<strong>da</strong> no decurso do processo formal de fusão <strong>da</strong>s ex-IGE e ex-IGMCTES, importa começar a<br />
construir a nova <strong>IGEC</strong>.<br />
Herdeira de um património invejável, onde pontificam os seus recursos humanos e a imagem pública<br />
<strong>da</strong>s suas antecessoras, a nova <strong>IGEC</strong> começa, paulatinamente, a definir-se e a assumir o seu lugar<br />
no sistema educativo e, consequentemente, no panorama nacional.<br />
Este lugar não lhe chega por herança. Depende, essencialmente, do modo como pensarmos, agora,<br />
a <strong>IGEC</strong> e projetarmos a sua intervenção.<br />
Sem dúvi<strong>da</strong>, teremos que ser uma organização madura, flexível e ágil.<br />
Madura no conhecimento e na ponderação <strong>da</strong>s nossas respostas; flexível nas diferentes soluções<br />
organizacionais que formos encontrando para responder às solicitações, privilegiando uma perspetiva<br />
preventiva; ágil na organização do trabalho inspetivo e na modulari<strong>da</strong>de dos instrumentos colocados<br />
à disposição dos nossos profissionais, bem como na disponibili<strong>da</strong>de e comprometimento permanente<br />
com o trabalho em sede de ação inspetiva.<br />
Para a prossecução destes objetivos, foram já toma<strong>da</strong>s algumas decisões, a saber:<br />
Criação de equipas multidisciplinares de carácter territorial e de carácter temático, instituindo<br />
uma rede organizacional segura no conhecimento e promotora de respostas inspetivas contextualiza<strong>da</strong>s<br />
e <strong>da</strong><strong>da</strong>s em equipas com maior dimensão crítica;<br />
Distribuição, de forma provisória (visto não ter sido proferido, ain<strong>da</strong>, o despacho final de<br />
fusão), dos recursos humanos <strong>da</strong>s ex-IGE e ex-IGMCTES, às várias equipas/serviços. Seguiram<br />
-se critérios de âmbito operacional (a que não são alheios os domicílios profissionais e o respeito<br />
pela eficácia, eficiência e economia), atendendo às propostas dos diversos dirigentes<br />
com base nas necessi<strong>da</strong>des/disponibili<strong>da</strong>des de ca<strong>da</strong> área territorial/serviço central e no<br />
conhecimento e histórico <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de desenvolvi<strong>da</strong> por ca<strong>da</strong> um. Para além desta distribuição<br />
inicial (provisória), existirão outras, num futuro próximo, na sequência <strong>da</strong> aferição <strong>da</strong> eficácia e<br />
eficiência <strong>da</strong>s decisões agora toma<strong>da</strong>s e de alterações de efetivos mercê, por exemplo, de<br />
aposentações.<br />
Organização de um serviço de provedoria único na Sede promotor de uma reflexão, a nível<br />
nacional, de boas práticas;<br />
Instituição de uma forte estrutura de apoio ao nível jurídico e de administração geral com<br />
áreas especializa<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> documentação, tecnologias de informação e área financeira;<br />
Reflexão sobre um conjunto de iniciativas tendentes a retirar, <strong>da</strong>s equipas multidisciplinares<br />
territoriais, funções não inspetivas, centralizando-as na Sede, por forma a libertar recursos<br />
para o apoio direto à ação inspetiva;<br />
Aprovação de um novo logótipo (e materiais de comunicação associados), bem como do novo<br />
modelo de cartão de identificação dos colaboradores <strong>da</strong> <strong>IGEC</strong> (a produzir somente em sede de<br />
execução do Orçamento de 2013, atenta a cativação <strong>da</strong> rubrica respetiva em 2012);<br />
Constituição de grupos de trabalho para a elaboração de propostas de Regulamento de Horário<br />
de Trabalho, Regulamento de Procedimentos de Inspeção e de Transporte e Aju<strong>da</strong>s de<br />
Custo com definição de critérios para domicílio profissional necessário.<br />
Partindo destas primeiras iniciativas (sujeitas a futura avaliação), a <strong>IGEC</strong> está já a trilhar o seu caminho<br />
em que só poderá honrar as suas antecessoras, no presente contexto social marca<strong>da</strong>mente<br />
adverso, se puder contar com trabalho árduo e de alta quali<strong>da</strong>de dos seus colaboradores, tornandose,<br />
assim, uma organização cuja imagem de marca seja, muito para além do seu logótipo, o respeito<br />
pela sua assinatura.<br />
Todos nós estamos, assim, convocados para, através dos nossos trabalhos diários, firmar, com convicção<br />
e profissionalismo, a assinatura <strong>da</strong> nova <strong>IGEC</strong>.<br />
Luís Capela<br />
Inspetor-<strong>Geral</strong><br />
7-10<br />
2012<br />
Provedoria, Ação Disciplinar e<br />
Contencioso Administrativo—<br />
balanço <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de jurídica<br />
no primeiro semestre de 2012<br />
<strong>IGEC</strong> inicia ativi<strong>da</strong>de<br />
«Organização do Ano Letivo<br />
2012-2013»<br />
<strong>IGEC</strong> presente na Conferência<br />
<strong>da</strong> SICI «Raising stan<strong>da</strong>rds<br />
through innovative Inspection»<br />
Seminário «Inspeções<br />
inovadoras para valorizar<br />
escolas inovadoras» (2012)<br />
Tem a palavra a Inspetora…<br />
Maria Paula Carrusca<br />
Área Territorial de Inspeção do<br />
Alentejo e Algarve<br />
Entra<strong>da</strong>s e Saí<strong>da</strong>s
<strong>IGEC</strong><strong>INFORMAÇÃO</strong><br />
2<br />
Provedoria, Ação<br />
Disciplinar e<br />
Contencioso<br />
Administrativo –<br />
balanço <strong>da</strong><br />
ativi<strong>da</strong>de jurídica no<br />
primeiro semestre<br />
de 2012<br />
No decurso do primeiro semestre<br />
de 2012 a ativi<strong>da</strong>de de Provedoria<br />
registou 1216 processos, os quais<br />
deram origem a:<br />
14 processos disciplinares;<br />
25 processos de inquérito;<br />
2 processos de contra ordenação;<br />
e 1 processo de auditoria administrativa-financeira.<br />
Foram igualmente desenvolvi<strong>da</strong>s 93<br />
intervenções inspetivas para averiguação<br />
célere e exploratória dos factos<br />
denunciados, visando a toma<strong>da</strong> de<br />
decisão.<br />
Por sua vez, no mesmo período, verificou-se<br />
uma diminuição dos processos<br />
de Ação Disciplinar instruídos pela<br />
<strong>IGEC</strong>. Não obstante, manteve-se um<br />
papel ativo quer no apoio às exdelegações<br />
regionais, quer no esclarecimento<br />
de dúvi<strong>da</strong>s aos agrupamentos<br />
de escolas e às direções regionais de<br />
educação. Continuou-se a monitorizar<br />
as pendências dos processos disciplinares<br />
em curso, constatando-se uma<br />
maior celeri<strong>da</strong>de na tramitação do<br />
procedimento, facto a que não é a<br />
alheia a existência de prazos mais<br />
apertados previstos no Estatuto Disciplinar<br />
dos Trabalhadores que Exercem<br />
Funções Públicas. Importa ain<strong>da</strong><br />
salientar na área disciplinar o plano de<br />
formação dirigido aos agrupamentos<br />
de escolas, coordenado pelo subinspetor-geral,<br />
Agostinho Santa.<br />
Ain<strong>da</strong> na área disciplinar, e no que diz<br />
respeito à aplicação do art.º 19.º, n.º 2,<br />
do Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores<br />
que Exercem Funções Públicas,<br />
respeitante à pena acessória de cessação<br />
<strong>da</strong> comissão de serviço a diretores<br />
de escolas, procedeu-se à elaboração<br />
<strong>da</strong> Informação I/03892/SC/12, visando<br />
uniformizar os procedimentos de<br />
atuação <strong>da</strong> <strong>IGEC</strong> nesta matéria.<br />
Outra alteração legal com interesse<br />
quer para a Ação Disciplinar quer para<br />
o Contencioso Administrativo, diz respeito<br />
à alteração ao Estatuto do Ensino<br />
Particular e Cooperativo, introduzi<strong>da</strong><br />
pela Lei n.º 33/2012, de 23 de<br />
agosto, que levou à elaboração <strong>da</strong><br />
Informação I/03654/SC/12, na qual<br />
se elencam e comentam as alterações<br />
mais marcantes com implicações na<br />
ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>IGEC</strong> introduzi<strong>da</strong>s por<br />
esta lei.<br />
Quanto ao Contencioso Administrativo,<br />
registou-se uma ligeira diminuição do<br />
número de ações entra<strong>da</strong>s, acompanha<strong>da</strong><br />
de um ligeiro aumento <strong>da</strong>s pendências,<br />
mantendo-se, porém, sensivelmente<br />
igual o número de processos<br />
movimentados nos tribunais superiores.<br />
Nos primeiros seis meses deste<br />
ano, entraram em juízo, nos tribunais<br />
administrativos e fiscais, 15 ações<br />
patrocina<strong>da</strong>s pela <strong>IGEC</strong>, a que se juntam<br />
69 ações pendentes no início<br />
deste ano e ain<strong>da</strong> não decidi<strong>da</strong>s,<br />
assim como 18 recursos jurisdicionais<br />
nos tribunais superiores.<br />
E, em face <strong>da</strong> alteração ao Regulamento<br />
<strong>da</strong>s Custas Processuais, introduzi<strong>da</strong><br />
pela Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro,<br />
que se aplica a todos os processos<br />
judiciais entrados ou pendentes no<br />
momento <strong>da</strong> sua entra<strong>da</strong> em vigor,<br />
procedeu-se à elaboração <strong>da</strong> Informação<br />
I/03615/SC/12, que condensa e<br />
sintetiza esse novo figurino legal e as<br />
suas implicações na ativi<strong>da</strong>de contenciosa<br />
<strong>da</strong> <strong>IGEC</strong>.<br />
<strong>IGEC</strong> inicia a<br />
ativi<strong>da</strong>de<br />
«Organização do<br />
Ano Letivo 2012-<br />
2013»<br />
A ativi<strong>da</strong>de de Controlo Organização<br />
do Ano Letivo, inseri<strong>da</strong> no Plano<br />
de Ativi<strong>da</strong>des de 2012 <strong>da</strong> Inspeção-<br />
<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> e Ciência (<strong>IGEC</strong>),<br />
tem como objetivo geral contribuir para<br />
a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> equi<strong>da</strong>de<br />
na prestação do serviço público de<br />
Ação de formação «Organização do Ano Letivo» (Lisboa, setembro de 2012)<br />
educação nos agrupamentos de escolas<br />
e escolas não agrupa<strong>da</strong>s. E como<br />
objetivos específicos, verificar a conformi<strong>da</strong>de<br />
normativa na organização e<br />
na gestão do sistema escolar, analisar<br />
as condições de aprendizagem dos<br />
alunos, bem como garantir a racionali<strong>da</strong>de<br />
e a eficácia na organização e na<br />
gestão dos recursos humanos disponíveis.<br />
Em consequência de alterações muito<br />
significativas nos normativos legais<br />
relativos à organização curricular, à<br />
distribuição do serviço docente e à<br />
constituição de turmas, este ano foram<br />
reformulados metodologias, procedimentos<br />
e instrumentos de trabalho.<br />
Em articulação com a Direção-<strong>Geral</strong> de<br />
Estatísticas <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> e Ciência/<br />
Gabinete Coordenador do Sistema de<br />
Informação do Ministério <strong>da</strong> <strong>Educação</strong><br />
e Ciência (DGEEC/MISI), e tendo em<br />
conta as especifici<strong>da</strong>des desta ativi<strong>da</strong>de,<br />
foram organizados novos relatórios<br />
sobre a constituição de turmas e a<br />
distribuição do serviço docente, disponibilizados<br />
na plataforma eletrónica <strong>da</strong><br />
DGEEC/MISI.<br />
Antes de iniciarem a intervenção no<br />
terreno, as equipas inspetivas têm<br />
conhecimento <strong>da</strong> dimensão <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de<br />
orgânica, designa<strong>da</strong>mente do<br />
número de crianças/alunos e de<br />
docentes, bem como <strong>da</strong> respetiva<br />
distribuição de serviço e do crédito<br />
horário atribuído, o que permitirá realizar<br />
um trabalho mais contextualizado<br />
de preparação e análise <strong>da</strong> situação<br />
escolar nos aspetos supramencionados.<br />
É de salientar que, para além <strong>da</strong> Ficha<br />
<strong>da</strong> Ativi<strong>da</strong>de, nas situações de incumprimento<br />
considera<strong>da</strong>s graves, tanto<br />
no que diz respeito às cargas curriculares<br />
como aos custos para o erário<br />
público, as equipas elaborarão uma<br />
informação autónoma na qual especificam<br />
a situação, enquadrando-a nor-
Ação de formação «Organização do Ano Letivo» (Beja, setembro de 2012)<br />
mativamente com vista à sua análise<br />
e atuação posterior.<br />
As ações de formação realiza<strong>da</strong>s pela<br />
equipa de coordenação nacional <strong>da</strong><br />
ativi<strong>da</strong>de, destina<strong>da</strong> a inspetores e<br />
técnicos superiores, decorreram entre<br />
6 e 21 de setembro, em Beja, Porto,<br />
Lisboa e Coimbra. E a intervenção nas<br />
253 organizações escolares analisa<strong>da</strong>s<br />
teve início no dia 1 de outubro e<br />
prolonga-se até meados de novembro<br />
de 2012.<br />
<strong>IGEC</strong> presente<br />
na Conferência<br />
<strong>da</strong> SICI «Raising<br />
stan<strong>da</strong>rds through<br />
innovative<br />
Inspection»<br />
Realizou-se em Greenwich<br />
(Londres), nos dias 7 e 8 de junho de<br />
2012, a Conferência Raising stan<strong>da</strong>rds<br />
through innovative Inspection<br />
(Elevar os padrões através de uma<br />
Inspeção inovadora), promovi<strong>da</strong> pela<br />
SICI — Conferência Permanente <strong>da</strong>s<br />
Inspeções Regionais e Gerais de <strong>Educação</strong>.<br />
A <strong>IGEC</strong> esteve representa<strong>da</strong> pelo inspetor<br />
Helder Guerreiro, que apresentou<br />
a comunicação Notes on the formative<br />
role of Inspections (Notas<br />
sobre o papel formativo <strong>da</strong>s Inspeções).<br />
A comunicação abordou o papel<br />
sumativo e o papel formativo <strong>da</strong> inspeção<br />
escolar, compreendendo o primeiro<br />
a prestação de contas e a consciencialização<br />
<strong>da</strong> escola sobre o seu papel<br />
e o segundo a sua capacitação e<br />
melhoria.<br />
A avaliação centra<strong>da</strong> na utilização foi<br />
outra <strong>da</strong>s questões abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s. As<br />
avaliações devem ser julga<strong>da</strong>s sobre-<br />
tudo pela sua utilização concreta e<br />
pela sua utili<strong>da</strong>de. A avaliação centra<strong>da</strong><br />
na utilização é concebi<strong>da</strong> tendo em<br />
conta as necessi<strong>da</strong>des de quem a vai<br />
utilizar e é participativa, ou seja, envolve<br />
os utilizadores em ca<strong>da</strong> etapa do<br />
processo de conceção e implementação<br />
e permite capacitá-los para a<br />
melhoria.<br />
Com base na experiência <strong>da</strong> Avaliação<br />
Externa <strong>da</strong>s Escolas desenvolvi<strong>da</strong> em<br />
Portugal pela <strong>IGEC</strong>, são coloca<strong>da</strong>s três<br />
questões:<br />
1. Como enfatizar o papel formativo<br />
<strong>da</strong>s inspeções? Sendo referi<strong>da</strong>s<br />
algumas estratégias para o fazer,<br />
como sejam: a alteração do estigma<br />
cultural associado às inspeções;<br />
a importância de acolher o<br />
olhar externo; a necessi<strong>da</strong>de de<br />
estabelecer interações, através<br />
do diálogo, do questionamento e<br />
do feedback; a importância dos<br />
relatórios, pelas constatações<br />
efetua<strong>da</strong>s, pelas recomen<strong>da</strong>ções<br />
e pelas pistas que conduzem à<br />
melhoria; a divulgação <strong>da</strong>s conclusões<br />
<strong>da</strong> avaliação e as consequências<br />
desta, que levam à<br />
conceção de planos e programas<br />
de melhoria <strong>da</strong> escola;<br />
2. Como avaliar se as nossas inspeções<br />
são formativas? Sendo apresentados<br />
alguns gráficos que<br />
demonstram a importância <strong>da</strong><br />
autoavaliação no programa de<br />
Avaliação Externa e em que medi<strong>da</strong><br />
esta é vista pelas escolas<br />
como importante para a sua<br />
melhoria;<br />
3. Como perceber quando as nossas<br />
inspeções podem não ser<br />
formativas? Houve casos em que<br />
as escolas adotaram o Common<br />
Assessment Framework (CAF), a<br />
Estrutura Comum de Avaliação,<br />
na sequência de uma avaliação<br />
externa, sem que a equipa de<br />
autoavaliação estivesse familiariza<strong>da</strong><br />
com o modelo. A adoção do<br />
CAF visou simplesmente superar<br />
uma <strong>da</strong>s fragili<strong>da</strong>des deteta<strong>da</strong>s,<br />
sem que, porém, a escola tivesse<br />
capaci<strong>da</strong>de para trabalhar o<br />
modelo ou exista a perceção de<br />
que os resultados tenham informado<br />
qualquer decisão ou se<br />
tenham traduzido em planos ou<br />
ações de melhoria.<br />
Por último foi abor<strong>da</strong>do o papel formativo<br />
<strong>da</strong>s inspeções na construção <strong>da</strong>s<br />
escolas como organizaçõesaprendentes<br />
e potenciadoras <strong>da</strong> aprendizagem,<br />
o que é alcançado quando os<br />
resultados estão alinhados com as<br />
metas traça<strong>da</strong>s ou quando, sendo<br />
diferentes do esperado, são corrigidos<br />
os erros que ocorreram. Alerta-se ain<strong>da</strong><br />
para os inibidores <strong>da</strong> aprendizagem,<br />
designa<strong>da</strong>mente as resistências à<br />
mu<strong>da</strong>nça, as rotinas e o adiamento <strong>da</strong><br />
resolução de problemas.<br />
Apresentação <strong>da</strong> comunicação portuguesa «Notes on the Formative Role of Inspections» («Notas<br />
sobre o Papel Formativo <strong>da</strong>s Inspeções»), a cargo do inspetor Helder Guerreiro<br />
<strong>IGEC</strong><br />
<strong>INFORMAÇÃO</strong> 3
<strong>IGEC</strong><strong>INFORMAÇÃO</strong><br />
4<br />
Seminário<br />
«Inspeções<br />
inovadoras para<br />
valorizar escolas<br />
inovadoras» (2012)<br />
A <strong>IGEC</strong> organizou no Porto, nos dias<br />
13 e 14 de setembro, o workshop Inspeções<br />
inovadoras para valorizar escolas<br />
inovadoras (Innovating inspections<br />
to value innovative schools). Este seminário,<br />
realizado no âmbito <strong>da</strong> SICI —<br />
Conferência Permanente <strong>da</strong>s Inspeções<br />
Regionais e Gerais de <strong>Educação</strong>,<br />
é o último de três nos quais se abordou<br />
o tema <strong>da</strong> inovação a partir de diferentes<br />
perspetivas. O primeiro - How is the<br />
progress of schools supported by external<br />
and internal evaluation? — realizouse<br />
em março, em Tallin (Estónia), e o<br />
segundo — Raising stan<strong>da</strong>rds through<br />
innovative Inspection — ocorreu em<br />
junho, em Londres.<br />
Abriram os trabalhos o subinspetorgeral<br />
<strong>da</strong> <strong>Educação</strong> e Ciência, Agostinho<br />
Santa, e o presidente <strong>da</strong> SICI, Graham<br />
Donaldson. A primeira intervenção<br />
ficou a cargo de António Dias de Figueiredo,<br />
professor jubilado <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de<br />
de Coimbra, que se referiu ao sistema<br />
educativo como um ecossistema,<br />
onde qualquer mu<strong>da</strong>nça tem implicações<br />
no seu equilíbrio. Segundo ele, a<br />
Inspeção pode contribuir para a inovação<br />
<strong>da</strong>s escolas, seja tolerando, incentivando<br />
ou até mesmo criando matrizes<br />
para a sua inovação. A inovação poderá<br />
ser incremental — construindo-se a<br />
partir de uma estrutura já pensa<strong>da</strong> e<br />
que, por essa razão, pode não se consubstanciar<br />
numa real mu<strong>da</strong>nça — ou<br />
disruptiva — tendo a sua origem numa<br />
necessi<strong>da</strong>de que ain<strong>da</strong> não foi supri<strong>da</strong><br />
por inexistência de soluções. A rutura<br />
com a tradição tem sempre um impacto<br />
acrescido, uma vez que implica o<br />
repensar dos objetivos e paradigmas<br />
<strong>da</strong> escola.<br />
Por sua vez, no primeiro painel do dia<br />
13, Abor<strong>da</strong>gens à inovação por parte<br />
<strong>da</strong>s Inspeções Escolares, Ingrid Ocket e<br />
Frans De Bie, <strong>da</strong> Inspeção <strong>da</strong> Comuni<strong>da</strong>de<br />
Flamenga <strong>da</strong> Bélgica, sublinharam<br />
a estreita ligação entre a quali<strong>da</strong>de<br />
do ensino e a responsabilização <strong>da</strong>s<br />
escolas, descrevendo o processo de<br />
avaliação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de através do<br />
modelo CIPO (Context, Input, Process<br />
and Output). Este processo — que não<br />
recorre ao sistema de rankings para<br />
classificação <strong>da</strong>s escolas — desenrolase<br />
em 3 fases:<br />
o inquérito preliminar abrangente<br />
para aferir <strong>da</strong> situação atual <strong>da</strong><br />
escola;<br />
a auditoria — estudo de caso profundo<br />
e diferenciado utilizando o diálogo<br />
com os atores escolares, a obser-<br />
Sessão de abertura do workshop «Inspeções inovadoras para valorizar escolas inovadoras» (Porto,<br />
setembro de 2012)<br />
Participantes do workshop «Inspeções inovadoras para valorizar escolas inovadoras» (Porto, setembro<br />
de 2012)<br />
vação <strong>da</strong> escola e a análise documental;<br />
e o relatório <strong>da</strong> inspeção — incidindo<br />
nas condições de quali<strong>da</strong>de, nos<br />
resultados dos inquéritos e nos<br />
pontos fortes e fracos <strong>da</strong> escola, e<br />
que culmina na publicação do mesmo<br />
num site público.<br />
Em segui<strong>da</strong>, Jurgita Maslauskaite referiu-se<br />
aos objetivos e funções <strong>da</strong> Agência<br />
Nacional de Avaliação Escolar <strong>da</strong><br />
Lituânia, realçando a importância <strong>da</strong><br />
partilha de boas práticas divulga<strong>da</strong>s<br />
nos relatórios de avaliação externa.<br />
Além de entender esta partilha como<br />
um contributo central para o aumento<br />
do sucesso <strong>da</strong>s escolas, sublinhou a<br />
importância <strong>da</strong> harmonia entre a avaliação<br />
interna e externa <strong>da</strong>s escolas. A<br />
promoção dessa harmonia traduz-se<br />
num sistema unificado de indicadores,<br />
bem como na inclusão <strong>da</strong> avaliação<br />
externa nos relatórios <strong>da</strong> avaliação<br />
interna.<br />
Ain<strong>da</strong> no mesmo painel, Franck Livin<br />
descreveu o processo de avaliação <strong>da</strong>s<br />
escolas levado a cabo pela Inspeção de<br />
<strong>Educação</strong> <strong>da</strong> Região de Valónia<br />
(Comuni<strong>da</strong>de Francófona) e traçou as<br />
linhas gerais <strong>da</strong> missão <strong>da</strong> Inspeção,<br />
<strong>da</strong> metodologia utiliza<strong>da</strong> no processo<br />
de avaliação, e do método de elaboração<br />
do relatório <strong>da</strong> inspeção - assente<br />
nas seguintes condições-chave:<br />
o respeito pelo currículo;<br />
a adequação entre as ativi<strong>da</strong>des de<br />
aprendizagem e as competências;<br />
a avaliação <strong>da</strong>s competências;<br />
e, por último, a avaliação <strong>da</strong>s consequências<br />
e o seu impacto nas escolas<br />
aprecia<strong>da</strong>s.<br />
Encerrou o painel Ivan Panayotov, inspetor-chefe<br />
<strong>da</strong> Inspeção Regional de<br />
<strong>Educação</strong> de Haskovo, <strong>da</strong> Bulgária, que<br />
aproveitou a sua comunicação para
Visita ao Agrupamento de Escolas de Nogueira (Braga) que decorreu no âmbito do workshop<br />
«Inspeções inovadoras para valorizar escolas inovadoras» (Porto, setembro de 2012)<br />
transmitir as priori<strong>da</strong>des do Ministério<br />
<strong>da</strong> <strong>Educação</strong> e Ciência do seu país. Em<br />
segui<strong>da</strong>, identificou as funções <strong>da</strong>s<br />
inspeções regionais de educação e<br />
apresentou o projeto do Instituto Nacional<br />
para a <strong>Educação</strong> e Qualificação,<br />
que promove abor<strong>da</strong>gens e práticas<br />
inovadoras de gestão. Foram também<br />
realçados dois projetos inovadores<br />
resultantes de participações conjuntas<br />
de inspeções regionais e de escolas<br />
em projetos educacionais europeus: o<br />
primeiro, desenvolvido em parceria<br />
com a Roménia, procura desenvolver o<br />
intercâmbio de boas práticas, visando<br />
oferecer uma educação de quali<strong>da</strong>de<br />
aos alunos <strong>da</strong>s escolas primárias; o<br />
segundo, em parceria com a Finlândia,<br />
procura aumentar a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> educação<br />
cívica dos participantes através<br />
do uso de novas abor<strong>da</strong>gens no ensino<br />
desta temática e <strong>da</strong> partilha de boas<br />
práticas.<br />
No segundo painel do dia, Michel<br />
Pérez, Inspetor-<strong>Geral</strong> de <strong>Educação</strong> de<br />
França, defendeu o uso eficaz <strong>da</strong>s<br />
novas tecnologias <strong>da</strong> informação (TIC)<br />
em contexto de ensino-aprendizagem,<br />
apresentando um método de avaliação<br />
<strong>da</strong>s TIC utilizado por inspeções de<br />
vários países. Esse método procura<br />
aferir o uso adequado dos equipamentos<br />
que suportam as TIC, bem como<br />
apoiar a ativi<strong>da</strong>de dos professores<br />
inovadores, de modo a promover a<br />
otimização dos dispositivos digitais na<br />
ativi<strong>da</strong>de docente e melhorar o processo<br />
de aprendizagem dos alunos.<br />
Por sua vez, Stephen McShane, do<br />
Ofsted, descreveu as recentes mu<strong>da</strong>nças<br />
ocorri<strong>da</strong>s no sistema inspetivo<br />
inglês que deram origem, em outubro<br />
de 2011, à constituição do grupo de<br />
trabalho Challenge and Analysis Team.<br />
Esta nova equipa:<br />
avalia as estruturas <strong>da</strong> inspeção e o<br />
modo como é conduzido o processo<br />
inspetivo;<br />
informa o inspetor-geral sobre as<br />
políticas educativas em curso nas<br />
escolas, identificando os casos de<br />
boas práticas;<br />
realiza estudos de caso, utilizando<br />
novas técnicas de investigação<br />
através do contacto direto com as<br />
escolas;<br />
gere o quadro de avaliações <strong>da</strong><br />
inspeção;<br />
e analisa o trabalho internacional do<br />
Ofsted.<br />
Por último, Aileen Monaghan traçou o<br />
retrato institucional <strong>da</strong> Education Scotland<br />
— herdeira <strong>da</strong>s funções desempenha<strong>da</strong>s<br />
pela Her Majesty's Inspectorate<br />
of Education (HMIE) e pela Learning<br />
and Teaching Scotland (LTS) — apresentando<br />
a missão, os objetivos estratégicos<br />
e as principais áreas de trabalho,<br />
e abor<strong>da</strong>ndo um conjunto de questões<br />
relativas à cultura de criativi<strong>da</strong>de<br />
assente na colaboração entre as escolas<br />
e a Inspeção.<br />
No segundo dia decorreram duas visitas<br />
de trabalho que permitiram conhecer<br />
projetos inovadores de integração e<br />
promoção do sucesso escolar. A primeira<br />
ao Agrupamento de Escolas Campo<br />
Aberto - Beiriz, na Póvoa de Varzim, e a<br />
segun<strong>da</strong> ao Agrupamento de Escolas<br />
de Nogueira, em Braga. Na primeira foi<br />
apresentado o Projeto Fénix — Mais<br />
Sucesso Escolar, que procura combater<br />
o abandono escolar na região, e<br />
que assenta nos princípios do sucesso<br />
plural, <strong>da</strong> homogenei<strong>da</strong>de relativa e <strong>da</strong><br />
flexibili<strong>da</strong>de. Através dele os alunos<br />
são agregados por grupos de aprendizagem,<br />
reorganizando as turmas em<br />
grupos de trabalho temporários e flexíveis<br />
de acordo com o nível de conhecimentos<br />
adquiridos. Na segun<strong>da</strong> visita<br />
foi apresentado um projeto de integração<br />
de minorias étnicas, designa<strong>da</strong>mente<br />
de etnia cigana, visando combater<br />
o abandono e promover o sucesso<br />
escolar, no âmbito do qual se estabeleceram<br />
protocolos com várias enti<strong>da</strong>des<br />
de intervenção social e educacional <strong>da</strong><br />
zona.<br />
A sessão de encerramento esteve a<br />
cargo de Álvaro Almei<strong>da</strong> dos Santos,<br />
diretor de escola e ex-presidente do<br />
Conselho Nacional de Escolas, que<br />
abordou os estudos do PISA<br />
(Programme for International Student<br />
Assessment) <strong>da</strong> OCDE que demonstraram<br />
uma melhoria considerável nos<br />
resultados dos alunos portugueses<br />
entre 2000 e 2009, questionando<br />
quanta dessa melhoria pode ser atribuí<strong>da</strong><br />
à introdução e ao desenvolvimento<br />
<strong>da</strong> avaliação externa <strong>da</strong>s escolas.<br />
O ex-presidente do Conselho Nacional<br />
de Escolas sublinhou ain<strong>da</strong> a<br />
importância de encarar a Inspeção<br />
como um parceiro <strong>da</strong>s escolas no caminho<br />
<strong>da</strong> melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />
aprendizagens, estabelecendo as priori<strong>da</strong>des<br />
que definirão o sucesso do<br />
futuro <strong>da</strong> educação em Portugal.<br />
Sessão de trabalho do workshop «Inspeções inovadoras para valorizar escolas inovadoras» (Porto,<br />
setembro de 2012)<br />
<strong>IGEC</strong><br />
<strong>INFORMAÇÃO</strong> 5
<strong>IGEC</strong><strong>INFORMAÇÃO</strong><br />
6<br />
Tem a palavra a<br />
Inspetora...<br />
Maria Paula Carrusca<br />
Área Territorial de Inspeção do<br />
Alentejo e do Algarve<br />
Posto o desiderato de participar neste<br />
espaço de reflexão, surgiram a dúvi<strong>da</strong> e a<br />
ansie<strong>da</strong>de quanto à temática a abor<strong>da</strong>r.<br />
Dissertar sobre a <strong>IGEC</strong> – historial, ativi<strong>da</strong>des,<br />
procedimentos, competências e/ou<br />
atribuições?! Talvez uma hipótese possível.<br />
To<strong>da</strong>via, já tanto se escreveu sobre isto e<br />
outros mais ilustres ou mais ilustrados<br />
melhor opinarão. Assim, partindo do princípio<br />
de que este se trata de um espaço<br />
aberto, que se pretende representativo<br />
<strong>da</strong>s ideias e dos ideais dos inspetores,<br />
optei por cogitar sobre a «mu<strong>da</strong>nça». Seguramente,<br />
apenas alguns irão apreender os<br />
motivos inerentes a tal escolha, passando<br />
esses, decidi<strong>da</strong>mente, a identificar-se e<br />
apropriar-se destas palavras.<br />
E porquê «mu<strong>da</strong>nça»? Porque as mu<strong>da</strong>nças<br />
acontecem quando menos se esperam;<br />
porque as mu<strong>da</strong>nças ocorrem de<br />
forma diferente do expectável; porque as<br />
mu<strong>da</strong>nças têm lugar quando não se<br />
anseiam; porque existe a antiga máxima<br />
de que «a vi<strong>da</strong> é feita de mu<strong>da</strong>nças»; porque<br />
se conhece a locução popular que<br />
afirma que «quem está mal, mu<strong>da</strong>-se»;<br />
porque nos encontramos envolvidos num<br />
processo de mu<strong>da</strong>nça.<br />
No decurso <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, justifica<strong>da</strong>mente ou<br />
não, mu<strong>da</strong>-se de estado civil, de relação,<br />
de profissão, de visual, de residência, de<br />
partido político, de amigos; alteram-se os<br />
gostos, os valores, os anseios e os receios.<br />
Em determinados momentos, mais ou<br />
menos prolongados, mu<strong>da</strong>m-se os sistemas,<br />
as políticas, os princípios, as orgânicas<br />
e as ações com consequências mais<br />
ou menos conjetura<strong>da</strong>s, benéficas ou não.<br />
Como tal, necessárias ou não, mais ou<br />
menos justifica<strong>da</strong>s, previstas ou imprevistas,<br />
as mu<strong>da</strong>nças acontecem e, se para<br />
alguns são fonte de motivação, incentivo,<br />
progresso, melhoria e sucesso, para outros<br />
aportam o desgaste, a inércia, a oposição,<br />
a desconfiança e a depressão. No entanto,<br />
se aquelas resultam de um ato participado,<br />
objetivo e claro ou se são origina<strong>da</strong>s<br />
pela vontade e iniciativas próprias, encontra-se<br />
facilitado o processo de interiorização<br />
e de aceitação por parte de quem a<br />
elas se encontra sujeito. A resistência<br />
surge quando os motivos que as suscitam<br />
parecem vagos e obscuros e as razões <strong>da</strong><br />
sua ocorrência apenas são conheci<strong>da</strong>s por<br />
alguns. Nestas circunstâncias, só o decurso<br />
do tempo permitirá acatar e assimilar o<br />
que há de novo e auxiliará a entender os<br />
factos ou, simplesmente, deixar-nos-á<br />
acomo<strong>da</strong>rmo-nos para, posteriormente,<br />
renascermos na esperança de que novas<br />
© Inspeção-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> e Ciência (<strong>IGEC</strong>)<br />
Av. 24 de Julho, 136<br />
1350–346 LISBOA<br />
Tel.: 213 924 800 / 213 924 801<br />
Fax: 213 924 950 / 213 924 960<br />
e-mail: igec@igec.mec.pt<br />
URL: http://www.ige.min-edu.pt<br />
mu<strong>da</strong>nças ocorrerão e que até essas<br />
podem ser mais favoráveis.<br />
Em jeito de conclusão, fica um poema de<br />
um poeta que perdurará.<br />
Temo, Lídia, o destino. Na<strong>da</strong> é certo.<br />
Em qualquer hora pode suceder-nos<br />
O que nos tudo mude.<br />
Fora do conhecido e estranho o passo<br />
Que próprio <strong>da</strong>mos. Graves numes guar<strong>da</strong>m<br />
As lin<strong>da</strong>s do que é uso.<br />
Não somos deuses; cegos, receemos,<br />
E a parca <strong>da</strong><strong>da</strong> vi<strong>da</strong> anteponhamos<br />
À novi<strong>da</strong>de, abismo.<br />
Ricardo Reis, in Odes<br />
Entra<strong>da</strong>s e Saí<strong>da</strong>s<br />
Entre 1 de junho e 30 de setembro de<br />
2012<br />
Nomeações<br />
LUÍS ALBERTO SANTOS NUNES CAPELA<br />
(Inspetor-<strong>Geral</strong>, 11 jul.)<br />
AGOSTINHO GONÇALVES ALVES DA SANTA<br />
(Subinspetor-<strong>Geral</strong>, 1 jul.)<br />
JOÃO CARLOS RIBEIRO RAMALHO<br />
(Subinspetor-<strong>Geral</strong>, 11 jul.)<br />
MARIA LEONOR VENÂNCIO DUARTE<br />
(Subinspetora-<strong>Geral</strong>, 1 ago.)<br />
ALEXANDRE AUGUSTO VEIGA COELHO DA<br />
SILVA ESTEVES PEREIRA (Diretor de Serviços<br />
Jurídicos, 1 ago.)<br />
SÍLVIA CRISTINA NEVES RABAÇA DE MATOS<br />
ALVES (Diretora de Serviços de Administração<br />
<strong>Geral</strong>, 1 ago.)<br />
ANA MARIA MATOS GONÇALVES FLOR<br />
(Chefe <strong>da</strong> Equipa Multidisciplinar do<br />
Alentejo e Algarve, 1 ago.)<br />
ANTÓNIO MANUEL QUINTAS NEVES (Chefe<br />
<strong>da</strong> Equipa Multidisciplinar de Auditoria<br />
e Controlo Financeiro, 1 ago.)<br />
JOSÉ FERNANDO PINHO SILVA (Chefe <strong>da</strong><br />
Equipa Multidisciplinar do Norte, 1<br />
ago.)<br />
MARCIAL RODRIGUES MOTA (Chefe <strong>da</strong><br />
Equipa Multidisciplinar do Centro, 1<br />
ago.)<br />
MARIA DE LURDES GONÇALVES DOS SANTOS<br />
(Chefe <strong>da</strong> Equipa Multidisciplinar do<br />
Ensino Superior e Ciência, 1 ago.)<br />
PEDRO LUÍS TEIXEIRA PINTO (Chefe <strong>da</strong><br />
Equipa Multidisciplinar de Lisboa e<br />
Vale do Tejo, 1 ago.)<br />
DIGNER FERREIRA DA COSTA (Chefe <strong>da</strong><br />
Equipa Multidisciplinar do Ensino<br />
Superior e Ciência — Norte e Centro, 1<br />
ago.)<br />
JOÃO MANUEL PIRES MARTINS NUNES<br />
(Chefe <strong>da</strong> Equipa Multidisciplinar <strong>da</strong><br />
<strong>Educação</strong> Pré-Escolar e dos Ensinos<br />
Básico e Secundário, 1 ago.)<br />
CÁSSIA PAULA DA COSTA SILVA (Chefe <strong>da</strong><br />
Divisão de Sistemas de Informação, 1<br />
ago.)<br />
MARIA FERNANDA MATIAS LOPES Chefe <strong>da</strong><br />
Divisão de Contabili<strong>da</strong>de, Aprovisionamento<br />
e Património, 1 ago.)<br />
PAULO JORGE DOS SANTOS BARATA (Chefe<br />
<strong>da</strong> Divisão de Comunicação e Documentação,<br />
1 ago.)<br />
Cessação de funções<br />
JOAQUIM ANTÓNIO GAGO PACHECO<br />
(Delegado Regional do Algarve, 31<br />
jul.)<br />
ANTÓNIO PRETO TORRÃO (Diretor do<br />
Serviço de Apoio Técnico-Inspetivo <strong>da</strong><br />
Delegação Regional do Norte, 31<br />
mai.)<br />
ANTÓNIO RUI DIAS BARATA (Diretor do<br />
Serviço de Apoio Técnico Inspetivo <strong>da</strong><br />
Delegação Regional de Lisboa e Vale<br />
do Tejo, 31 jul.)<br />
ROSA MARIA MENEZES FERREIRA (Diretora<br />
do Serviço de Apoio Técnico Inspetivo<br />
<strong>da</strong> Delegação Regional do Centro, 31<br />
jul.)<br />
RUI MANUEL LEONARDO SILVA (Chefe <strong>da</strong><br />
Equipa Multidisciplinar de Auditoria e<br />
Controlo, 31 jul.)<br />
MARIA PAULA TEIXEIRA CARRUSCA (Chefe<br />
<strong>da</strong> Divisão de Apoio Técnico-Inspetivo<br />
<strong>da</strong> Delegação Regional do Algarve, 31<br />
jul.)<br />
Transferências<br />
JOSÉ EDUARDO ALMEIDA MOREIRA<br />
(Inspetor, <strong>da</strong> Área Territorial de Inspeção<br />
de Lisboa e Vale do Tejo para a<br />
Área Territorial de Inspeção do Norte,<br />
1 jun.)<br />
LUÍS CARLOS FERREIRA CAMPOS LOBO<br />
(Inspetor, <strong>da</strong> Área Territorial de Inspeção<br />
de Lisboa e Vale do Tejo para a<br />
Área Territorial de Inspeção do Norte,<br />
1 jun.)<br />
Entra<strong>da</strong>s<br />
ANA PAULA COELHO SEVERO GRAVITO<br />
(Técnica Superior, regresso após<br />
mobili<strong>da</strong>de à Equipa Multidisciplinar<br />
<strong>da</strong> <strong>Educação</strong> Pré-Escolar e dos Ensinos<br />
Básico e Secundário, 1 set.)<br />
CRISTIANA SILVA GOMES (Técnica Superior,<br />
para a Área Territorial de Inspeção<br />
de Lisboa e Vale do Tejo, 1 jul.)<br />
MARTA SUSANA OLIVEIRA FERREIRA<br />
(Técnica Superior, para a Área Territorial<br />
de Inspeção do Norte, 1 jul.)<br />
Saí<strong>da</strong>s<br />
ANA PAULA SILVA (Técnica Superior, <strong>da</strong><br />
Divisão de Apoio <strong>Geral</strong>, através de<br />
licença sem vencimento, 31 jul.)<br />
ANTÓNIO DE ALMEIDA MONTEIRO (Técnica<br />
Superior, <strong>da</strong> Equipa de Auditoria e<br />
Controlo para a Direção-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong><br />
<strong>Educação</strong>, por mobili<strong>da</strong>de interna, 1<br />
jul.)<br />
Coordenação: <strong>IGEC</strong> — Divisão de Comunicação e Documentação (DCD)<br />
Colaboração: Alexandre Pereira, Eliandro Silva, Helder Guerreiro, João Ferreira,<br />
Luís Capela, Lurdes Navarro, Paulo J. S. Barata, Paulo Vala<strong>da</strong>, Rosa Melo e Silva,<br />
Rui Hermi<strong>da</strong>, Sara Saraiva e Tânia Oliveira.<br />
Depósito Legal: 74 840/94<br />
ISSN: 0872-3192