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19 - Câmara dos Deputados

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Pinga-Fogo<br />

Urna eletrônica<br />

B e t i n h o R o s a d o<br />

(DEM-RN) apresentou o<br />

Pl 5231/09, que determina<br />

a inclusão de mensagem<br />

sonora na urna eleitoral<br />

eletrônica, indicando cada<br />

cargo a ser votado pelo<br />

eleitor. “o projeto inclui uma<br />

mensagem sonora antes do<br />

voto: Vote para vereador, e<br />

a pessoa digitará o voto de<br />

vereador; vote para prefeito,<br />

e a pessoa digitará o voto<br />

de prefeito”, explicou. o<br />

objetivo, segundo Rosado,<br />

é permitir aos eleitores que<br />

têm dificuldades em lidar<br />

com a urna eletrônica maior<br />

esclarecimento. “A eleição<br />

de 2008 comprovou que,<br />

muitas vezes, em vez de votar<br />

primeiramente no cargo<br />

proporcional, o eleitor acaba<br />

dando um voto de legenda<br />

ao partido ou coligação<br />

que indicou o candidato a<br />

prefeito”, destacou.<br />

Despesas<br />

A comentar levantamento<br />

sobre os gastos da<br />

<strong>Câmara</strong>, estima<strong>dos</strong> em R$<br />

3 bilhões, em 2009, <strong>dos</strong><br />

quais R$ 665 milhões representam<br />

os custos com<br />

os gabinetes <strong>dos</strong> deputa<strong>dos</strong>,<br />

Alfredo Kaefer (PSDB-PR)<br />

reconheceu que a Casa<br />

precisa reduzir gastos e<br />

aprimorar a prestação de<br />

contas à sociedade, mas<br />

argumentou que os parlamentares<br />

não consomem<br />

tantos recursos como vem<br />

sendo alardeado pela mídia.<br />

A expectativa de Kaefer<br />

é que a reforma tributária<br />

reduza os impostos e estabeleça<br />

o corte de gastos<br />

nas três esferas de Poder,<br />

racionalizando os gastos<br />

públicos.<br />

Copa do Mundo<br />

L u p é r c i o R a m o s<br />

(PMDB-AM) disse estar<br />

confiante de que Manaus<br />

será uma das cidades escolhidas<br />

pela Fifa para sediar<br />

os jogos da Copa do Mundo<br />

de 2014. o anúncio deve ser<br />

feito em 31 de maio. Para o<br />

deputado, não faz sentido<br />

realizar a Copa do Mundo<br />

no Brasil, sem mostrar a<br />

Amazônia. “O coração da<br />

floresta está em Manaus”,<br />

destacou. Segundo o parlamentar,<br />

o evento vai coroar<br />

o período de progresso<br />

e desenvolvimento pelo<br />

qual passou a capital do<br />

Amazonas.<br />

www.camara.gov.br<br />

8<br />

REPRESEnTAÇão BRASIlEIRA<br />

Brasília, <strong>19</strong> de maio de 2009<br />

Listas fechadas poderão ser testadas<br />

nas eleições ao Parlamento do Mercosul<br />

O sistema de listas fechadas, incluído<br />

em diversas versões da ainda não votada<br />

reforma política, poderá ser testado inicialmente<br />

na escolha <strong>dos</strong> integrantes brasileiros<br />

do Parlamento do Mercosul (Parlasul).<br />

O mecanismo está previsto em anteprojeto<br />

de lei elaborado pelo senador Eduardo<br />

Azeredo (PSDB-MG) e que servirá de base<br />

ao debate sobre o tema, segundo proposta<br />

apresentada ontem à Representação<br />

Brasileira do Parlasul pelo vice-presidente<br />

brasileiro do parlamento, deputado Dr.<br />

Rosinha (PT-PR).<br />

Segundo o anteprojeto, os candidatos<br />

ao Parlamento do Mercosul serão escolhi<strong>dos</strong><br />

por cada partido em convenção<br />

nacional e registra<strong>dos</strong> em listas fechadas<br />

preordenadas. Ou seja, os eleitores<br />

votarão nos parti<strong>dos</strong>. A quantidade de<br />

parlamentares a serem eleitos por partido<br />

estará condicionada ao número de votos<br />

obti<strong>dos</strong> pela legenda na eleição.<br />

O senador julga, contudo, ser necessária<br />

a realização de uma campanha de<br />

esclarecimento a respeito do parlamento<br />

do Mercosul, pois ainda é grande o desconhecimento<br />

da população sobre a nova<br />

instituição regional.<br />

Segundo acordo político firmado na<br />

última sessão do parlamento, 37 vagas<br />

estarão em disputa. Nas eleições seguintes,<br />

em 2014, deverão ser escolhi<strong>dos</strong> 75<br />

luIz alves<br />

Mauro Benevides<br />

pede fim do impasse<br />

em torno da<br />

reforma política<br />

o deputado Mauro Benevides<br />

(PMDB-CE) defendeu o fim do impasse<br />

em torno da reforma política para que<br />

seja votado um texto que espelhe “o<br />

sentimento e o anseio nacional”. Ele<br />

lembrou que o prazo para aprovação<br />

o vice-presidente do Parlasul, dr. Rosinha (2º à dir.), propôs a discussão das listas preordenadas<br />

parlamentares brasileiros.<br />

Existem duas outras alternativas ao<br />

sistema de lista fechada. A primeira seria<br />

a de reservar pelo menos uma vaga a cada<br />

unidade da Federação, enquanto as demais<br />

vagas poderiam ser preenchidas por listas<br />

partidárias. A outra seria a adoção de distritos<br />

eleitorais por cada região brasileira.<br />

Para se determinar a quantas vagas<br />

cada partido terá direito, será necessário<br />

estabelecer um quociente eleitoral, dividindo-se<br />

o número de votos váli<strong>dos</strong> apura<strong>dos</strong><br />

pelo número de lugares a preencher.<br />

O quociente partidário será obtido por<br />

meio da divisão do quociente eleitoral pelo<br />

PlEnÁRIo<br />

da matéria é limitado: a reforma deverá ser<br />

aprovada até 30 de setembro. Isso, explicou,<br />

em virtude do princípio da anterioridade,<br />

segundo o qual as alterações nas normas<br />

eleitorais devem ser aprovadas no mínimo<br />

um ano antes do pleito.<br />

“Esperamos, até 30 de setembro, ter<br />

condições de cumprir essa missão e fazêlo<br />

com absoluta sabedoria, oferecendo à<br />

nação brasileira algo que corresponda às<br />

expectativas de um eleitorado de mais de<br />

cem milhões de votos”, afirmou.<br />

De acordo com o parlamentar, financiamento<br />

público de campanha e lista preordenada<br />

transformaram-se em tendência<br />

prevalecente e têm a vantagem de exigirem<br />

apenas maioria simples, facilitando o trâmite<br />

nas duas Casas do Parlamento.<br />

Benevides citou trechos do comentarista<br />

Merval Pereira, publica<strong>dos</strong> no jornal<br />

O Globo, que esclarece a polêmica sobre<br />

o assunto. “A proposta de reforma política<br />

que estará em discussão na <strong>Câmara</strong> tem<br />

sua gênese nos escândalos permanentes<br />

das campanhas eleitorais e na decisão do<br />

TSE [Tribunal Superior Eleitoral] de que o<br />

mandato legislativo pertence aos parti<strong>dos</strong><br />

políticos, e não aos eleitos, o que mudou<br />

completamente a lógica do sistema até então<br />

em vigor”, diz o jornalista. Ele esclarece ainda<br />

que o objetivo da lista é exatamente dar mais<br />

JfReIta aG senado<br />

número de votos váli<strong>dos</strong> obti<strong>dos</strong> pela legenda<br />

ou coligação de legendas. Estarão<br />

eleitos tantos candidatos quantos forem<br />

defini<strong>dos</strong> pelo quociente partidário.<br />

Para que as eleições de parlamentares<br />

do Mercosul possam se realizar em<br />

2010 será necessária a aprovação de uma<br />

lei que as regulamente até o final de setembro<br />

deste ano. Por isso, Dr. Rosinha<br />

propôs que o tema seja debatido já na<br />

próxima reunião da representação em<br />

Brasília. “Este é um debate urgente. Se<br />

a representação como um todo chegar<br />

a um entendimento, podemos propor o<br />

anteprojeto aos parti<strong>dos</strong> políticos”.<br />

peso aos parti<strong>dos</strong> políticos na escolha<br />

<strong>dos</strong> candidatos, levando o eleitor a se<br />

preocupar mais com a legenda do que<br />

com o candidato individualmente.<br />

o projeto encontra reação em diversos<br />

setores da sociedade - disse<br />

Benevides, ainda citando o comentarista<br />

- mas tem também defensores de peso,<br />

como a cientista política da Fundação<br />

Getulio Vargas Maria Celina D’Araujo.<br />

Para ela, “é um equívoco” dizer que, com<br />

o financiamento público de campanha,<br />

o eleitor vai pagar para votar.<br />

Segundo Celina, o povo já paga “e<br />

muito”, pelo Fundo Partidário e pelo horário<br />

de propaganda gratuita na televisão.<br />

“O que se quer é ter o financiamento<br />

público exclusivo. Depois do mensalão,<br />

ficou claro que é preciso mexer nesse<br />

modelo de financiamento de campanhas<br />

eleitorais”, diz ela.<br />

“Sabemos que o eleitor, inquirido a respeito<br />

de em que deputado federal votou na<br />

última eleição, responde com dúvida, não<br />

sabe mais quem escolheu para representálo<br />

no Parlamento. Isso cria uma base de<br />

sustentação para aqueles que pregam a<br />

lista pré-ordenada como forma de fortalecer<br />

os parti<strong>dos</strong> e de dar ao eleitor a consciência<br />

da formação partidária, que praticamente<br />

inexiste no País”, avaliou Benevides.<br />

Disque - <strong>Câmara</strong> 0800 6<strong>19</strong> 6<strong>19</strong>

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