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as relações de poder no pentecostalismo brasileiro - Ceeduc

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Azusa – Revista <strong>de</strong> Estudos Pentecostais<br />

<strong>pentecostalismo</strong> tenha se <strong>de</strong>senvolvido qualitativa e quantitativamente,<br />

numa relação <strong>de</strong> troca com a história e cultura br<strong>as</strong>ileira6 , os valores<br />

exarados por ele <strong>de</strong>vem conduzir a uma adoração que resulte, além do<br />

âmbito contemplativo e pessoal, também na esfera prática e comunitária<br />

que tenham repercussões na socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualquer cultura. Como afirma<br />

Campos: “A práxis pentecostal é, portanto, uma ativida<strong>de</strong> social e religiosa,<br />

ativa e lógica”. 7<br />

1 COMO SE ESTABELECEM AS RELAÇÕES DE PODER NO<br />

PENTECOSTALISMO BRASILEIRO<br />

Embora o <strong>pentecostalismo</strong> <strong>no</strong> Br<strong>as</strong>il seja consi<strong>de</strong>rado como fruto dos<br />

movimentos <strong>de</strong> santida<strong>de</strong> do século XIX proveniente dos Estados Unidos,<br />

alguns estudiosos afirmam não ser plausível i<strong>de</strong>ntificá-lo simplesmente<br />

como um movimento pentecostal <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>. Algum<strong>as</strong> razões que<br />

justificam esta <strong>as</strong>sertiva são: o comportamento da experiência pentecostal<br />

entre os br<strong>as</strong>ileiros <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu começo, sua organização ao longo do tempo,<br />

bem como, <strong>as</strong> variantes do <strong>pentecostalismo</strong> br<strong>as</strong>ileiro. 8 Ou seja, a<br />

capacida<strong>de</strong> do <strong>pentecostalismo</strong> se reorganizar sempre que não aten<strong>de</strong> mais<br />

às <strong>de</strong>mand<strong>as</strong> sociais.<br />

É importante ressaltar que o <strong>pentecostalismo</strong>, quando chegou ao Br<strong>as</strong>il,<br />

ainda estava em sua infância, fator prepon<strong>de</strong>rante para a sua autoctonia. 9<br />

6 PASSOS, João Décio. Pentecostais: origem e começo. São Paulo: Paulin<strong>as</strong>, 2005.<br />

(coleção tem<strong>as</strong> do ensi<strong>no</strong> religioso) p. 59-60.<br />

7 CAMPOS, Bernardo. Da reforma protestante à pentecostalida<strong>de</strong> da igreja: <strong>de</strong>bates<br />

sobre o <strong>pentecostalismo</strong> na América latina. São Leopoldo: Si<strong>no</strong>dal: Quito: CLAI,<br />

2002. p. 88.<br />

8 ROLIM, Francisco Cartaxo. Pentecostais <strong>no</strong> Br<strong>as</strong>il: uma interpretação sócio-religiosa.<br />

Petrópolis: Vozes, 1985. p. 61-63.<br />

9 FRESTON, Paul. Breve história do <strong>pentecostalismo</strong> br<strong>as</strong>ileiro. In: ANTONIAZZI,<br />

Alberto et al. Nem anjos nem <strong>de</strong>mônios: interpretações sociológic<strong>as</strong> do <strong>pentecostalismo</strong>.<br />

Petrópolis: Vozes, 1994. p. 72-75.<br />

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