Vamos ubuntar? Um convite para cultivar a paz; Coleção abrindo ...
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Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural da UNESCO.<br />
Projeto de Ética Mundial, Hans Küng, Edições Pualinas, São Paulo, 1993.<br />
Casa da Reconciliação: .<br />
Instituto de Estudos da Religião (ISER): .<br />
Pós-graduação em Ciências da Religião: .<br />
URI: <br />
COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA<br />
<strong>Um</strong> <strong>convite</strong> <strong>para</strong> <strong>cultivar</strong> a <strong>paz</strong><br />
Antecedentes: A Comunicação Não-Violenta (CNV) foi desenvolvida por Marshall B. Rosenberg,<br />
doutor em psicologia clínica, mediador internacional e fundador do Centro Internacional de Comunicação<br />
Não-Violenta. Ele partiu da observação de que embora desejemos a harmonia e a cooperação,<br />
no confronto com colegas, familiares e pessoas com opiniões ou culturas diferentes, somos<br />
levados a iniciar e perpetuar ciclos de emoções dolorosas em função do modo como aprendemos a<br />
nos comunicar: usando a lógica da raiva, punição, vergonha e culpa.<br />
Conceito: As ações humanas são motivadas pela tentativa de preencher determinadas<br />
necessidades legítimas. Ao tentar satisfazer tais necessidades, aquele que se comunica sem violência<br />
procura evitar utilizar/manipular sentimentos de medo, vergonha, coerção, culpa ou ameaça.<br />
A comunicação não-violenta é um “método” de comunicação em que procuramos satisfazer nossas<br />
necessidades enquanto também buscamos atender às necessidades dos outros. Ao nos comunicar<br />
de modo não-violento, evitamos utilizar julgamentos de bom/ruim, certo/errado, procurando expressar<br />
de modo verdadeiro e honesto nossos sentimentos e necessidades – e <strong>para</strong> isso não são necessários<br />
críticas e julgamentos. O método revela a mensagem por trás das palavras e ações, independentemente<br />
de como são comunicadas. Assim, as críticas pessoais, rótulos e julgamentos, os<br />
atos de violência física, verbal ou social, são revelados como expressões trágicas de necessidades não<br />
atendidas. Aquele que escuta de modo não-violento escuta as necessidades legítimas não atendidas<br />
do seu interlocutor e procura acolhê-las.<br />
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