Cenários \\Metas eM construção Revista do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal Presidente Elson Ribeiro e Póvoa 1º Vice-presidente Júlio Cesar Peres Vice-presidentes Amir Miguel de Souza, Dario de Souza Clementino, Dionyzio Antônio Martins Klavdianos, Fernando Márcio Mozzato Queiroz, Frederico Guelber Corrêa, Hélio Fausto de Souza Júnior, João Mathias de Souza Filho, Jorge Luiz Salomão, José Edmilson Barros de Oliveira Neto, Laércio Duarte de Azevedo, Luiz Afonso Delgado Assad, Paulo Roberto de Morais Muniz e Marcus Peçanha Nogueira Vice-presidente Administrativo-Financeiro Luiz Carlos Botelho Ferreira Comissão de Comunicação Social Luiz Afonso Delgado Assad Conselho Editorial Elson Ribeiro e Póvoa, Luiz Carlos Botelho Ferreira, Luiz Afonso Delgado Assad, Adalberto Cléber Valadão, Cássio Aurélio Branco Gonçalves e Leonel da Mata Jornalistas Lígia Reis (ligia.reis@sinduscondf.org.br) Kelly Oliveira (kelly@sinduscondf.org.br) Lais Guimarães (lais.guimaraes@sinduscondf.org.br) Fotografia Erivelton Viana Projeto Gráfico Comissão de Comunicação Social e Blossom Comunicação Edição de arte Christiane de Carvalho Publicidade Romene Almeida (ascom@sinduscondf.org.br) www.sinduscondf.org.br Os textos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista. É autorizada a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte. Tiragem desta edição 10 mil exemplares <strong>Sinduscon</strong>-<strong>DF</strong> SIA trecho 02 - lote 1125 - 2º andar (61) 3234-8310 SinduScon-dF O SOl VAI VOlTAR AmAnhã Outubro de 2008 entrará para a história como o mês em que o tsunami financeiro arrasou as bolsas de valores de todo o mundo. O epicentro do desastre: a crise norte-americana, que levou à falência instituições até então consideradas tradicionais e sólidas. Dentre os grupos que foram à bancarrota, a quebra do Lehman Brothers tirou o fôlego de todos, incluindo os especuladores mais ousados, que rapidinho partiram com suas reservas para outros cantos mais confiáveis – petróleo e ouro. Uma nuvem negra pairou sobre Nova Iorque e fechou o tempo a tal ponto que muitos compararam esse período com aquela histórica semana negra de 1929. O clima era – e ainda é – de suspeição. E se há um veneno mor tal contra o crescimento, ei-lo: desconfiança. Pois é preciso lembrar que o desenvolvimento se faz com sonhos, que viram planos, que se tornam programas, que se traduzem em ações políticas, que se consolidam em realizações. Por trás de tudo isso, a credibilidade é o botão que aciona o motor do crédito, algo que arrefeceu (até quando?) nestes dias em que todos colocaram as barbas de molho. Até o nosso setor, tradicionalmente movido a expectativas – de crescimento, melhoria da infra-estrutura, acesso à casa própria – adiou lançamentos imobiliários, como quem pára alguns segundos para não ter que tatear no escuro. Por aqui, o governo garante que não faltará dinheiro, mas muitos não sabem a quem ouvir tampouco por onde seguir. Aliás, em meio da fumaça baforada das bocas pessimistas, o Executivo tenta demonstrar autonomia, não se deixando influenciar pelo que ouve. Coisa do tipo “o governo deve cor tar gastos”, “o crescimento será pífio em 2009” e tantas outras opiniões-avaliações. “Eles estão errados”, disse o ministro Guido Mantega, para quem os analistas econômicos são negativistas demais. Há nisso também algo de complexo de terceiro mundo: agem como se o desenvolvimento fosse para todos menos para nós! Contudo, a questão agora será de opor tunidade – o que parecia desvantagem no passado poderá ser vantajosa de hoje em diante. Mais preparado está o mais for te, não o (aparentemente) mais rico. Esperamos que a próxima edição trate dos novos contornos factuais e cenários mais promissores. Boa leitura! Elson Ribeiro e Póvoa Presidente do <strong>Sinduscon</strong>-<strong>DF</strong>